Os músculos são responsáveis por grande parcela da queima de gordura em repouso
Portrait of beautiful young woman wearing big jeans over white background.
(Crédito: Divulgação)
Quando o objetivo é abaixar os números da balança, seja para reduzir problemas como colesterol alto e diabetes, causados pela gordura, ou para realizar desejos pessoais relacionados à estética, entrar naquela caça antiga ou se sentir confortável com roupas que mostram mais o corpo, os exercícios aeróbicos, que utilizam o oxigênio no processo de geração de energia dos músculos, trabalhando uma grande quantidade de grupos musculares de forma rítmica, são os primeiros que vêm a mente.
Antes de tudo, é necessário compreender que nosso peso é dividido em massa gorda e massa magra. A primeira é a gordura, essencial para o funcionamento organismo, já que é uma importante fonte de energia, mas que, quando em excesso pode trazer diversos malefícios; a segunda é formada por todos os outros tecidos do corpo, como ossos, órgãos e músculos.
Caminhar, correr, nadar, pedalar, dentre outros exercícios provocam sim grande gasto calórico, porém a musculação é uma aliada para a perda de gordura. Aumentar a massa muscular, porcentagem da massa magra corporal, com musculação, além de ajudar a realizar as atividades citadas anteriormente com melhor rendimento, também é um fator decisivo na perda saudável de peso.
A grande contribuição vem de que os músculos são potentes gastadores de energia. Eles continuam queimando calorias mesmo em repouso, muito diferente do tecido adiposo. A longo prazo, os exercícios com peso elevam a taxa metabólica, assim para cada 1kg a mais de músculo no corpo, gasta-se cerca de 100 kcal a mais por dia, mesmo com o corpo parado.
Porém, se engana quem pensa que ganhar músculos significa perder peso. O tecido muscular pesa significativamente mais do que a gordura, então é necessário observar muito mais do que a balança quando está querendo emagrecer. Os músculos são pesados, por isso a diminuição dos quilos pode ficar mais lenta, já que eles estão tomando o lugar do tecido adiposo, porém a diferença no espelho será nítida.
Além disso, a musculatura fortalecida funciona como uma armadura para o esqueleto, protegendo os ossos e ligamentos de lesões. A perda de massa magra é um processo natural, a partir dos 30 anos todos passam a perder músculos, podendo chegar a uma redução de 30%. A reposição da massa muscular a partir de exercícios com peso pode retardar esses efeitos do envelhecimento.
Para auxiliar nesse processo é necessário beber água. Nosso corpo é constituído 70% por ela, e isso inclui os músculos. As proteínas, principalmente de origem animal, como clara de ovo, frango, peru, peixe, feijões, legumes, fibras, carne vermelha magra, também facilitam esse ganho; assim como o consumo de produtos como whey protein, suplemento protéico em pó originário do leite, e albumina, forma genérica a qualquer proteína que é solúvel em água.
O uso do drogômetro de forma educativa, pode trazer mais segurança ao ambiente de trabalho e ajudar no combate ao consumo de substâncias ilícitas durante o labor
No mês em que se chama a atenção da sociedade para a saúde no ambiente profissional, práticas focadas na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais ganham força. As mais comuns são campanhas internas e palestras que tratam de questões como: o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs); alimentação balanceada; consumo de álcool, cigarro e outras drogas; atividade física; assédio sexual e moral, depressão e outros. Além disso, durante o Abril Verde, aparelhos como drogômetros e bafômetros podem ser utilizados, de forma educativa, para conscientizar sobre os impactos do uso das drogas ilícitas e do álcool no trabalho.
Dados de um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que 20% a 25% dos acidentes do trabalho no mundo em 2009 envolveram pessoas que estavam sob o efeito de álcool ou outras drogas. Além disso, um Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, produzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2012, mostrou que 7,4 milhões de pessoas sinalizaram que o uso do álcool gerou efeito prejudicial no seu trabalho e 4,6 milhões confirmaram já terem perdido o emprego por consumir bebida alcóolica.
“A prevenção de doenças e acidentes deve fazer parte do dia a dia das empresas, ela contribui para o bem-estar de todos e ainda evita problemas para os profissionais e empresas. Questões como o consumo de álcool e drogas, por exemplo, podem causar implicações sérias no ambiente de trabalho, inclusive acidentes, principalmente quando envolve máquinas pesadas e serviços manuais”, comenta Rodrigo Silveira, diretor da Orbitae, empresa de diagnósticos humanos e forenses.
Diante disso, segundo o executivo é essencial trabalhar a conscientização das pessoas dentro das empresas e, em conformidade com a legislação trabalhista. No caso do uso de drogômetros e/ou bafômetros, de maneira educativa, por exemplo, ele comenta, que a tecnologia disponível hoje permite a realização de testes de uso de álcool e substâncias ilícitas de forma rápida, discreta e menos invasiva, o que torna essa medida uma boa opção instrutiva.
“O Intelligent Fingerprinting, por exemplo, é um drogômetro capaz de identificar a presença no organismo, de THC, cocaína, derivados de ambos, anfetaminas, mentanfetaminas e opiáceos. A verificação ocorre por meio do suor presente nas digitais e o resultado sai em menos de dez minutos”, explica. Outra vantagem é que pelo fato do teste usar apenas o suor, o descarte pode ser feito em lixo comum, pois tem não tem risco biológico.
Além disso, o executivo destaca o Alcoscan, um bafômetro passivo com tecnologia que possibilita a detecção do consumo de bebida alcoólica à distância, ou seja, sem a necessidade de contato físico ou uso de bocal descartável. “Esse equipamento já foi utilizado em diversas blitz educativas da Lei Seca, realizadas no país, como forma de orientar os motoristas sobre o consumo de álcool”, afirma.
Portal funciona como canal de denúncias e é acessível a toda a população potiguar
Com o intuito de contribuir para o combate ao Covid-19, pesquisadores do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN), em parceria com a Sesap e Sesed, desenvolveram um sistema para auxiliar o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) na prevenção à formação de aglomerações de pessoas no estado potiguar.
Intitulada Tô de Olho, a tecnologia, acessível por meio deste link, já está em uso e permite que os usuários possam fazer denúncias online caso saibam da ocorrência de aglomerações – situação que colabora com a propagação do novo Coronavírus.
“Agora, ao invés da pessoa ligar para o ‘190’ e denunciar alguma situação de aglomeração, é possível entrar no sistema e fazer, lá mesmo, a queixa”, explica o professor Nélio Cacho, articulador da iniciativa junto ao IMD e vice coordenador do Smart Metropolis, Projeto especializado na criação de tecnologias para Cidades Inteligentes.
Graças a uma parceria com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), todas as cidades do estado foram cadastrados no Tô de Olho e qualquer potiguar tem acesso ao canal de denúncia e, consequentemente, pode contribuir com a prevenção da propagação do Covid-19.
Alerta
Além de canal oficial de denúncias, o Tô de Olho também vai contribuir para reduzir a propagação do Coronavírus por meio de um algoritmo de rastreamento de contato.
“O algoritmo vai detectar, através do histórico de localização, quem teve algum contato com uma pessoa infectada no período de contágio, sem identificar a pessoa, obviamente. As pessoas que tiveram contato são notificadas para reforçar o isolamento”, afirma Nélio Cacho.
Para isso, a equipe conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), que disponibiliza à ferramenta dados de laudos médicos registrados em todo o estado, de modo que qualquer um que tenha sido diagnosticado com o novo vírus seja mapeado pelo aplicativo, sem que haja, no entanto, nenhum tipo de identificação pessoal.
Outro requisito para o bom funcionamento da tecnologia é a doação do histórico de localização – informação que deverá ser disponibilizada no sistema pelo próprio cidadão usuário de contas do Google.
Assim, será possível ao Tô de Olho criar o vínculo epidemiológico entre os usuários da solução. Segundo a equipe, isso ajudará a diminuir a propagação da doença em ambientes domésticos e profissionais.
De acordo com Nélio Cacho, a ferramenta também estará em breve disponível para ser utilizada por meio de aplicativos.
“Preferimos, ao invés de esperar as validações da loja da Google e Apple, lançar o Tô de Olho no portal web e, em breve, na Play Store e Apple Store, para que a população tenha acesso às informações o mais rápido possível”, comenta o docente.
É comum a ocorrência de tumores malignos na cavidade oral, sendo a radioterapia o tratamento considerado de primeira escolha para o tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Esta pode ser utilizada exclusivamente, ou associada a outros métodos de tratamento.
As complicações bucais clínicas da radiação incluem: cárie de radiação, mucosite, xerostomia (boca seca), perda do paladar, osteorradionecrose e trismo (dificuldade para abrir a boca). Diante disso, o cirurgião dentista tem um papel fundamental no acompanhamento do paciente oncológico nas diferentes fases terapêuticas contra o câncer de cabeça e pescoço, antes, durante e após o tratamento, visando minimizar os efeitos causados pelo tratamento radioterápico.
As cáries de radiação são cáries decorrentes do emprego da radioterapia na região da cabeça e do pescoço, a qual exerce efeitos danosos diretamente nos dentes. Iniciam-se três a quatro meses após a radioterapia e podem apresentar total destruição dos dentes em dois anos. Esse tipo de cárie se caracteriza pela progressão rápida e pela forma mais agressiva com que atinge os dentes. Sem tratamento, a doença pode levar a destruição completa da coroa e a desmineralização dos dentes.
Além dos efeitos diretos sobre a dentição, a radiação atua indiretamente, aumentando o risco de cárie por meio de diminuição do fluxo salivar. Tal redução denominada xerostomia (boca seca), é consequência direta do tratamento radioterapêutico e propicia o surgimento das cáries de radiação. O paciente irradiado produz saliva de qualidade pobre e em pouca quantidade, incapaz de neutralizar os ácidos secretados e de remineralizar o esmalte do dente.
O tratamento mais eficaz nesses casos é a prevenção. O paciente deve ser orientado quanto à higiene bucal, restrição de açúcar na dieta, uso de saliva artificial, aplicação tópica de flúor ou bochechos com soluções remineralizadora, assim como, reforçar a escovação eficiente dos dentes.
Nesse contexto, orientamos os pacientes da Casa Durval Paiva que passam por sessões de radioterapia, que mesmo que não suspeitem da presença de cárie, compareçam periodicamente no consultório odontológico para avaliação e para realizar medidas preventivas como limpeza e aplicação de flúor.
Organização realiza treinamentos a profissionais de saúde e faz atendimentos a pessoas em vulnerabilidade social. Entre as atividades também estão ações de promoção de saúde.
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) iniciou as atividades de combate à COVID-19 no Brasil. O trabalho começou na cidade de São Paulo, focado em pessoas em situação de rua, migrantes e refugiados, usuários de drogas, idosos e pessoas privadas de liberdade. Esses grupos, que já se encontravam em estado de grande vulnerabilidade mesmo antes da chegada da pandemia, enfrentam agora uma situação ainda mais grave.
A perspectiva é de que o aumento excepcional da demanda geral sobre serviços de saúde intensifique ainda mais as dificuldades de acesso a cuidados de saúde por parte dessa parcela da população. As condições de vida precárias enfrentadas por essas pessoas também dificultam a adoção de medidas de distanciamento social, essenciais para conter o avanço da doença e diminuir sua mortalidade.
As atividades em São Paulo estão sendo realizadas em parceria com outras organizações e com as autoridades locais que já atuam com grupos em situação de vulnerabilidade, foco da ação de MSF. O trabalho contempla a realização de consultas médicas em pessoas em situação de rua para detecção de casos suspeitos de COVID-19 e triagem com encaminhamento dos doentes em estado grave para hospitais.
Nos primeiros dias de trabalho, iniciado na semana passada, foram atendidos 278 pacientes em atividades realizadas na rua, em abrigos e em um centro de atendimento de migrantes. Do total de atendimentos, 37 pacientes apresentaram sintomas suspeitos de COVID-19 e três destes casos, com sinais de gravidade, tiveram de ser encaminhados para hospitalização.
Também são oferecidas orientações de higiene e distanciamento social àqueles com sintomas, para tentar evitar a disseminação do novo coronavírus. As equipes também vão atuar em albergues e prestarão atendimento em locais da região central de São Paulo por onde circula a população mais vulnerável.
“Estamos trabalhando para oferecer assistência a essas populações, já que a pandemia tende a acentuar a marginalização e exclusão à qual elas já estavam submetidas”, explica a médica Ana Leticia Nery, coordenadora do projeto de MSF em São Paulo. “Precisamos garantir que os mais vulneráveis sobrevivam a esta crise de saúde sem precedentes”.
Além das ações na rua, em abrigos e asilos, profissionais de MSF estão capacitando trabalhadores da área de saúde sobre utilização de equipamentos de proteção, higiene e procedimentos de distanciamento social. Na semana passada, foi realizado um treinamento para cerca de 200 funcionários da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente).
Paralelamente à atuação em São Paulo, MSF está se preparando para iniciar atividades relacionadas à pandemia de COVID-19 no Rio de janeiro, também com foco na população mais vulnerável.
E em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, estamos adaptando as ações de nosso projeto para colaborar com os esforços de combate à doença. Estamos presentes na cidade desde o final de 2018 com ações de reforço ao sistema de saúde local em função do aumento da presença de migrantes e refugiados venezuelanos na cidade. Um dos focos da atuação de MSF deve ser a assistência à população de migrantes e refugiados que vive em abrigos informais, com condições de higiene precárias e em espaços que impossibilitam ações de isolamento em caso de contaminação pelo novo coronavírus.
Sobre Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional criada em 1971 na França por médicos e jornalistas para levar cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.
O número expressivo e crescente de casos de sífilis no Brasil aponta para a consolidação de uma epidemia da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, foram notificados 158.051 casos de sífilis adquirida (transmitida de uma pessoa para a outra durante a relação sexual), que representa um aumento de quase 30% quando comparado a 2017.
Neste cenário preocupante, é preciso atentar-se também às possíveis consequências que o problema acarreta ao organismo. Entre elas está a sífilis cardiovascular. Segundo o cardiologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Lucas Velloso Dutra, essa complicação é rara, mas quando acontece, pode afetar o coração, artérias coronária e Aorta.
“Habitualmente, a sífilis cardiovascular se desenvolve entre 10 e 30 anos após a infecção, e acomete principalmente a Aorta, ocasionando uma inflamação, classificada como aortite. Essa inflamação pode levar a uma dilatação e aneurisma do vaso, e consequentemente uma insuficiência da valva aórtica ou oclusão da artéria coronária”, explica.
O especialista esclarece que dificilmente o paciente desenvolve sintomas, a não ser em casos em que há comprometimento da parede da artéria (dissecção), que pode levar à dor intensa na região toracoabdominal e dorsal. Apesar de toda complexidade, o diagnóstico pode ser suspeitado a partir de um Raio X de tórax e confirmado por outros exames de imagem, como o ecocardiograma e tomografia computadorizada.
O tratamento do aneurisma de Aorta pode ser cirúrgico ou endovascular, dependendo da localização e de outros fatores analisados pela equipe médica. Velloso acrescenta, entretanto, que a complicação possuí diversos riscos de sequelas nos sistemas neurológicos e cardiovasculares.
HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.
Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
JP Galvão, co-fundador da da Vai.Car reforça que medidas simples de higiene ajudam na prevenção contra contágio
Em meio à pandemia do novo Coronavírus e a indicação de quarentena pela Organização Mundial da Saúde, muitos empresas liberaram seus colaboradores de trabalhar Home Office. Algumas profissões, porém, não conseguem utilizar a tecnologia a seu favor para performar de casa. Entre elas, os motoristas de aplicativos. Para que não precisem paralisar suas corridas, correndo o risco de diminuírem sua renda mensal ou ficarem muito suscetíveis ao vírus – já que esta tem sido uma modalidade bastante usada pelos brasileiros para evitarem transportes de grande aglomeração -, os motoristas precisam redobrar a atenção, pois trabalham por horas em um espaço fechado e lidam diretamente com um público rotativo que frequenta locais diversos como aeroportos e rodoviárias.
Diante deste cenário, JP Galvão, co-fundador da Vai.Car, principal plataforma de compartilhamento de carros no Brasil, listou algumas dicas de como os motoristas de app podem se prevenir durante a corrida. Confira:
1- Disponibilize álcool em gel nos carros: Devido a grande rotatividade de passageiro, JP Galvão recomenda que os motoristas disponibilizem álcool em gel nos carros tanto para uso pessoal, quanto para os usuários do transporte. Não tenha vergonha de sugerir ao passageiro que utilize o álcool;
2- Lave as mãos: É importante lavar as mãos com água e sabão durante diferentes períodos do dia, o que diminui as chances do vírus prosperar após o contato com uma superfície contaminada ou com um paciente infectado;
3- Use luvas para dirigir: Além do álcool e da higienização constante da mão, usar luvas é uma ótima dica, já que a mão estão sempre nos volantes, maçanetas câmbio, entre outros. Muitas vezes a correria do dia a dia pode fazer com que esqueça uma vez de usar o álcool, portanto a luva vai proteger de uma possível distração;
4-Cuidados ao tossir e espirrar: Sempre cubra a boca e nariz com o braço ao tossir e espirrar. Nunca com as mãos, que são um dos principais vetores ao contágio. Lenços descartáveis podem ser oferecidos a quem está no banco de trás, desde que sejam devidamente descartados posteriormente;
5- Deixem as janelas do carro abertas: Ambientes fechados são mais propícios para a circulação de agentes infecciosos como os vírus. É recomendável, portanto, manter a ventilação com os vidros abertos ou mesmo com o ar-condicionado (o modo de recirculação, ativado no botão com uma setinha giratória, não é recomendado neste caso).
Vale ressaltar que é importante manter a manutenção do ar-condicionado: os filtros acumulam sujeira e, se não forem devidamente higienizados periodicamente, são locais favoráveis para o desenvolvimento de vírus, fungos e bactérias;
6- Evite contato físico: Durante a corrida, evite manter contato próximo com o passageiro aos inícios e términos das viagens;
7- Higienize partes dos veículos: Ao finalizar seu dia de corridas, faça a higienização dentro do veículo, como o volante, câmbio, maçanetas e bancos;
8– Uso de máscara no carro: Especialistas em saúde pública afirmam que adquirir uma máscara só é recomendável a quem está infectado com o vírus ou que se mantém um contato próximo com o paciente, mas se estiver resfriado ou com tosse, utilize a máscara para evitar propagação e confusão de sintomas. Todo cuidado é importante neste momento;;
Para finalizar, JP ainda recomenda: “Se, mesmo tomando essas precauções, o motorista parceiro ou passageiro apresentarem sintomas parecidos com o de uma gripe, como febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo ou dor de garganta, procure a unidade de saúde mais perto.”
Sobre a Vai.Car
Criada em Miami, aVai.Car, principal plataforma de compartilhamento de carros no Brasil, foi fundada em 2016 pelos brasileiros JP Galvão, Fernando Fiuza e pelo canadense Apoorv Gupta. No Brasil, a empresa foi lançada em 30 de novembro de 2017, sob o comando de Helio Netto, executivo com 30 anos de experiência no segmento de locação de carros.
Dentre as principais vantagens do serviço da Vai.Car estão o cadastro simplificado 100% pelo aplicativo, carro entregue na porta da casa, sem taxas escondidas, sem limite de quilometragem e ainda com facilidades na forma de pagamento. Além de cartão de crédito, a empresa aceita boleto bancário ou dinheiro. Para alugar um veículo na Vai.Car é preciso fechar um aluguel mensal com opção de pagamento semanal.
Vai.Car – Acessehttp://www.vai.car ou baixe o aplicativo para iOS na Apple Store e Android na Google Store
Especialistas alertam para a ingestão de água no dia a dia e maior atenção com idosos
Sistema imunológico depende diretamente da hidratação corpórea. Foto: Daria Shevtsova / Pexels
A água é um recurso natural presente em todos os seres vivos. Ela é um recurso utilizado nas milhões de reações químicas realizadas pelo corpo humano e, por isso, afeta todas as atividades do dia a dia. “Ela é um componente fundamental de todos os tecidos corpóreos, é um importante solvente para minerais, vitaminas, aminoácidos, glicose e auxilia no transporte dessas e de outras substâncias”, explica a fisiologista do exercício e assessora de Educação Física do Sistema Positivo de Ensino, Juliana Landolfi Maia.
Além disso, o sistema imunológico também depende diretamente da hidratação corpórea. “A água também é essencial para processos fisiológicos de absorção, excreção, digestão, circulação e na manutenção da temperatura corpórea”, complementa a especialista, reforçando que a atenção com condições climáticas – tanto frio, quanto calor – precisa ser redobrada: “altas temperaturas favorecem a desidratação e, no frio, ocorre redução no consumo, mas a demanda por água é a mesma”, explica.
Para evitar problemas, Juliana alerta que não é suficiente apenas tomar um litro de água por dia. “Como o organismo não armazena água por muito tempo, é necessária sua reposição ao longo do dia. Diante disso, em condições normais, a proporção recomendada de ingestão de água é de 35 ml por quilo do peso corporal – porém, esse valor pode variar para indivíduos que praticam exercício em diferentes intensidades, condições climáticas, entre outros fatores”, explica.
Maior atenção com idosos
Quem mais sofre com altas temperaturas e transmissões de doenças por baixa imunidade são os idosos. “A ingestão de água pelos idosos é semelhante a de jovens adultos. No entanto, as diferentes mudanças fisiológicas em decorrência do processo de envelhecimento podem afetar o princípio hídrico nesta população, colocando os idosos em risco de desidratação”, alerta Juliana, lembrando que, em função disso, aumentam também o risco de várias condições, como infecções urinárias, entre outras patologias.
A mestre em ecologia e editora de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Ana Amorim, indica que diversos aplicativos para celular podem ajudar no desenvolvimento do hábito de beber líquidos. “Quando começamos a beber água com certa frequência ao longo do dia, depois de algum tempo o corpo já entende que é necessário e você sente sede, como se fosse um aviso”. Ela expõe que a ingestão de outros líquidos como chás, sucos e alimentos com grande quantidade de água também auxiliam na hidratação, mas enfatiza: “o ideal, por questões nutricionais, é que a hidratação do corpo seja realizada com água filtrada”.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.
As incertezas sobre as formas de transmissão da Covid-19 ainda são grandes, mas sabe-se que sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado sem manutenção, além de Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) inadequado podem contribuir para a propagação de vírus e bactérias em ambientes fechados, incluindo o Coronavírus (SARS-CoV-2).
Prova disso, é que recentemente o governo chinês decidiu regulamentar o uso de sistemas de ventilação e ar-condicionado em locais públicos como escritórios, por exemplo, determinando que a operação dos equipamentos de climatização deve ser paralisada assim que for identificado um caso suspeito ou confirmado de pneumonia causada pelo micro-organismo (Covid-19).
“A sazonalidade, sobre tudo o verão, pode potencializar a proliferação do vírus aqui no Brasil. Isso porque no verão, o ar condicionado é utilizado com maior frequência e falta de cuidados com a higienização dos equipamentos, associado as temperaturas abaixo dos 23º, pode ser um fator de risco, diz Abraão Barbosa. “Já sabemos que o coronavirus está associados a um quadro de infecção respiratório, e ambientes climatizados, são ambientes fechados, na maiorias das vezes sem renovação de ar externo, o que torna o que por si só, já potencializa o desencadeamento de uma série de problemas respiratórios, como: renite, sinusite, asma, resfriados, pneumonia entre outros, afirma o empresário.
“O empresário reforça, que se o ar condicionado não recebeu os devidos cuidados preventivos nos últimos 6 meses, não adianta só limpar os filtros, é preciso acessar o interior do equipamento para que seja feito uma higienização microbiológica, fungos e bactérias podem estar alojados em locais que só com a desmontagem do equipamento é possível acessar”, completa o empresário.
Segundo a Abrava – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ter o PMOC em dia ajuda a manter os níveis de concentração de poluentes e um ambiente mais saudável, além de ser lei desde 1998. Portanto, além de ser prejudicial à saúde, não estar em dia com a regulamentação pode gerar multas que variam de R$ 2.000,00 (dois mil reais) até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).
Empresas especializadas em limpeza e manutenção costumam ter planos anuais acessíveis, que garantem a qualidade do ar, sem danos à saúde ou ao bolso. “Vale muito mais a pena investir na prevenção do que na cura”, finaliza Abraão Barbosa.
Muitas doenças podem ser evitadas se for feita a ingestão de alimentos e nutrientes que fazem o organismo ficar mais forte
O coronavírus é um dos temas mais comentados do momento e tem causado diversas dúvidas de como combatê-lo de forma eficiente. A nutricionista Nayara Massunaga, mestre e doutoranda pela Unifesp, traz algumas dicas para aumentar a imunidade.
“Em se tratando de alimentação, é muito difícil afirmar que existe algum alimento, dieta, nutriente ou fitoterápico que seja específico para combater um vírus, portanto, é preciso muito cuidado com as FakeNews. Mas é possível melhorar o nosso sistema imunológico para reduzir o risco desta e de outras tantas doenças relacionadas ao sistema imunológico”, comenta Nayara.
Imunidade é o nome que se dá à capacidade do organismo de se defender de invasores, no caso vírus, bactérias ou fungos. Quando ela está baixa, as pessoas ficam muito mais propensas a ter pequenas e grandes infecções e quadros como gripes.
“Se você percebeu que sua imunidade anda baixa, uma ótima pedida é ajustar a alimentação. Isso porque os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico”, aponta Nayara
Outro ponto, segundo a nutricionista, é que ao atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais, as pessoas garantem uma defesa melhor para o seu organismo. “O consumo deve ser de cinco porções por dia, sendo três de frutas e duas de vegetais”.
Confira os melhores alimentos para aumentar a imunidade:
– Vitamina D: excelente aliado do sistema imunológico, exposição solar, óleos e peixes. Auxilia também na redução do risco de problemas respiratórios;
– Frutas cítricas: laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo;
– Vegetais verdes escuros: brócolis, couve, espinafre são ricos em ácido fólico e auxilia na defesa do organismo, e também pode ser encontrado no feijão, cogumelos (como o shimeji e o shiitake) e a carne de fígado;
– Alimentos ricos em zinco: carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico) são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico;
– Oleaginosas: além de zinco, as nozes, castanhas, amêndoas são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade;
– Alimentos fonte de ômega-3: estão presentes no azeite, no salmão e outros peixes;
– Fontes de antioxidantes: castanha-do-Pará e cogumelos (como o champignon) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo;
– Gengibre: rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, ajuda a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo;
– Frutas Vermelhas: possuem um composto chamado antocianina que é um importante composto bioativo;
– Alho: além de trazer um sabor delicioso para os mais diversos pratos é rico em vitamina A, C e E, alho é forte aliado ao sistema imunológico;
– Abacate: fonte de ômega 9, que também é um forte aliado ao sistema imunológico, além de ser uma opção de consumo de gordura boa.
“Estes são apenas alguns exemplos de nutrientes que ajudam a melhorar o sistema imunológico. Ainda, há alguns fitoterápicos que podem acrescentar efeitos benéficos mas é importante, claro, um acompanhamento profissional apropriado”, finaliza Nayara.
Sobre Nayara Massunaga Okazaki
Nayara Massunaga Okazaki é nutricionista, Mestre e Doutoranda em doenças cardiovasculares pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), atuando há mais de dez anos em pesquisa e atendimentos clínicos. Já ministrou mais de mil horas aulas em pós-graduação de nutrição funcional, esportiva e fitoterapia; palestrou nos maiores eventos do segmento, como Arnold Conference, Congresso Internacional de Nutrição Funcional da VP, Congresso da Sociedade Paulista de Cardiologia (SOCESP), entre outros. Seu objetivo é proporcionar aos pacientes saúde, qualidade de vida e autonomia nas escolhas alimentares, inclusive com dicas financeiras para se alimentar corretamente e gastar menos.
Doença atinge seis milhões de brasileiras e, em alguns casos, pode causar infertilidade
A Endometriose é a maior causa de infertilidade feminina em todo o mundo. Só no Brasil, a doença, considerada silenciosa, atinge seis milhões de pessoas (cerca de 15% das mulheres em idade reprodutiva). Enquanto isso, outro dado preocupante acompanha a estatística: 50% das brasileiras desconhecem a patologia.
As informações são da Associação Brasileira de Endometriose (SBE) voltada mundialmente para a conscientização da Endometriose. A doença surge quando o tecido que reveste o interior do útero (o endométrio) cresce para fora do órgão reprodutor feminino. Ali, as células se multiplicam e podem acabar obstruindo as tubas uterinas, o que dificulta a fecundação do óvulo e espermatozoide.
Ainda segundo a SBE, o diagnóstico da Endometriose demora, em média, oito anos, e os sintomas, como a cólica menstrual intensa, por exemplo, não acendem rapidamente o sinal vermelho. Ao longo dos anos, as dores podem até reduzir a qualidade de vida da mulher.
Alguns fatores de risco favorecem o surgimento da doença, como um sistema imunológico deficiente, histórico familiar, entre outros. Para a mulher que quer engravidar, mas esbarra na infertilidade, existem tratamentos complementares como a massagem, que aumentam as chances de sucesso na realização desse sonho.
Massagem como aliada da tentante
O ginecologista e obstetra dr. José Bento foi pioneiro em se aprofundar em pesquisas que atestam a prática da massagem como fator que contribui de forma positiva para o processo de fertilização. “Os benefícios da massagem voltada para mulheres que estão grávidas são reconhecidos, mas poucos sabem quanto essa terapia é importante para aquelas que desejam engravidar ou para as que estão vivenciando um tratamento de fertilidade”, afirma.
Dr. José Bento Divulgação
Dessa forma, dr. José Bento aliou seus estudos à expertise da massoterapeuta Renata França, criadora de técnicas de massagem consideradas revolucionárias, e juntos, desenvolveram a Babymoon, protocolo que conta com mais de 90 manobras. No caso da Endometriose, especificamente, o protocolo ajuda no fortalecimento do sistema imunológico da tentante, melhorando o quadro da doença.
Segundo o obstetra, o “objetivo era que Renata desenvolvesse um protocolo voltado especialmente para as mulheres que sonham em ser mães, e que pudesse contribuir também para a diminuição do estresse inerente a esse período”. Renata garante que cada manobra foi desenvolvida para trazer benefícios reais ao corpo da futura mãe. “Mesclei manobras de drenagem linfática e de relaxamento profundo. Todas elas têm influência positiva em várias outras funções do organismo dessa mulher”, finaliza.
Otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono Divulgação Anunciattho Comunicação
De acordo com dados da Associação Brasileira do Sono (ABS), colhidos durante a Semana do Sono de 2018 e 2019, a população brasileira está dormindo menos durante os dias da semana – de 6,6 horas em 2018 para 6,4 horas em 2019. Entre as pessoas que relataram problemas com o sono, o número aumentou de 56,7% para 60,4% no último ano. Dentre as principais reclamações, estão: acordar durante a noite, acordar sentindo-se cansado, ter pesadelos e apneia do sono.
Em relação as atividades realizadas na hora que antecede ao início do sono (higiene do sono), a utilização de aparelho eletrônico segue em primeiro lugar entre os adolescentes, com 94%, e assistir televisão entre os idosos, com 68,7%. Criada pela Associação Brasileira do Sono, a Semana do Sono deste ano aborda o tema “Sono e sonhos melhores para um mundo melhor”, e será realizada em mais de 60 cidades brasileiras entre os dias 13 e 19 de março, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância do sono para a saúde física e mental.
De acordo com Danilo Sguillar, otorrinolaringologista especialista em medicina do sono, responsável pelo departamento de medicina do sono do Hospital Estadual Mario
Covas/FMABC e disseminador da Semana do Sono, estamos passando por uma “epidemia de privação de sono”. “O ser humano nunca dormiu tão pouco. E quanto
menos sono, menos sono REM (fase na qual ocorrem os sonhos mais vívidos). Outras condições que diminuem o sono REM são: uso de álcool, antidepressivos e ansiolíticos,
além da apneia do sono”.
Ainda segundo Sguillar, respeitar as horas de sono, dormir no horário correto, evitar estimulantes luminosos próximos da hora de dormir, assim como refeições copiosas
são fundamentais para uma boa noite de sono. “Procure aprender a relaxar. Você pode buscar auxílio no mindfulness, no yoga, na meditação. É fato que uma pessoa
relaxada dorme melhor, aprofunda no sono e acorda descansada”, conclui.
A doença do coronavírus tem despertado temor e atenção da população em todo o mundo, assim como outras moléstias infecciosas, que têm surgido nos últimos tempos como a gripe H1N1. Na verdade, os pesquisadores calculam que surjam em média cinco novas doenças todos os anos e esse número está crescendo. Portanto, nas medidas preventivas para enfermidades infecciosas, em muitos casos, o uso de máscara de proteção pode ajudar tremendamente e por isso a indústria de máscaras para proteção respiratória nunca ficou tão evidente no cenário da saúde mundial.
Ao contrário dos países asiáticos, nos quais quando alguém contrai alguma doença respiratória infecciosa imediatamente usa sua própria máscara para não contaminar outras pessoas, seja em lugar público ou privado, no Brasil o hábito ainda não preocupou todos, mas há uma perspectiva de crescimento. É uma questão cultural, que ainda não foi assimilada integralmente pelos brasileiros, mas que pode ser estendida com o passar dos anos, especialmente nesses tempos em que exigem mais precaução ou cuidados preventivos com a saúde.
Para se ter um panorama do setor, em 1994, o Brasil importava 90% dos produtos para proteção respiratória, hoje esse número foi reduzido para 10%, porque o País dispõe de empresas cada vez mais capacitadas tecnicamente para a produção e desenvolvimento destes desta tecnologia e produtos. E conforme orientação do Governo Federal os brasileiros devem adquirir sempre produtos nacionais, por diversas razões, inclusive econômica para gerar empregos e conter importações.
A indústria de máscaras de proteção respiratória e de equipamentos de proteção individual (e de segurança no trabalho) preocupada com a qualidade de seus produtos tem se mostrado muito engajada na luta pelo avanço da qualidade do setor, inclusive buscando o aperfeiçoamento das leis e normas do segmento, além de se dedicar ao cumprimento da atual legislação em vigor no mundo.
O problema de doenças infectocontagiosas potencialmente pandêmicas, como a coronavírus, é também mais amplo do que se imagina. Economicamente, enfermidades como esta também são preocupantes e neste ano a epidemia puxou a estimativa do crescimento econômico chinês para um nível abaixo de 4%. Segundo o Center for Macroeconomics & Development, houve um dramático comprometimento da oferta e demanda naquele país em razão dessa endemia, como também uma queda expressiva dos principais indicadores econômicos no mundo. A situação do sistema produtivo dependerá muito do pico de contaminação e da quarentena nas áreas chinesas afetadas. Por outro lado, há chances de que seria também um evento raro momentâneo, inesperado e impactante, e que só será totalmente entendido daqui a algum tempo.
No Brasil, a doença do coronavírus pode significar ainda um aumento de produção e consumo de produtos de proteção respiratória para a população. Atualmente, há diversas linhas e modelos de máscaras no mercado brasileiro, que podem não atender as normas internacionais corretamente, porque precisam se apresentar dentro das normas internacionais. Pessoas com barbas ou cicatrizes profundas na face também podem apresentar dificuldades de adaptação no uso do equipamento. Deve-se ainda evitar aquelas máscaras que estão fora das normas. Especialistas recomendam produtos que cumpram a norma N95 e PFF2 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O selo do Inmetro também e necessário.
As máscaras respiratórias faciais filtrantes mais apropriadas, segundo pesquisas científicas, podem oferecer até 95% de eficácia na filtragem de partículas maiores, ou seja, acima de 0,3 mícron, lembrando que o mícron é a milésima parte do milímetro. Elas são muito indicadas para proteção contra diversas outras doenças por transmissão pelo ar, especialmente tuberculose, sarampo, varicela, SARS, além de outras. O produto é individual, descartável. Mas vale ressaltar que é preciso outros cuidados complementares de segurança para não contrair ou transmitir doenças infectocontagiosas.
*J.A. Pupilo é empresário e autor do livro ‘Impossível é o que não se tentou’
Alimentos como carne vermelha, peixes e ovos são fontes para a produção dessa proteína presente em todo o corpo.
Produzido pelo nosso próprio organismo e em diversos tipos, o colágeno é a proteína mais abundante e está presente em praticamente tudo no nosso corpo. Suas propriedades ajudam o corpo a funcionar bem por dentro, como também, manter a boa estética por fora. Ele é responsável pela constituição de fibras que sustentam os tecidos como, por exemplo, músculos, tendões e articulações. Existem mais de 20 tipos de colágeno e cada um é responsável por atuar em uma área específica.
Nos últimos anos, o colágeno se valorizou principalmente entre as mulheres, já que entre seus benefícios aparecem: elasticidade e resistência da pele, fortalecimento de unhas e cabelos, prevenção de aparecimento de rugas e celulites, além de ajudar no emagrecimento.
Onde pode ser encontrado?
O colágeno é produzido naturalmente pelo nosso corpo. Entretanto, pesquisas revelam que aos 30 anos essa proteína passa a ser produzida em escala reduzida e as consequências podem ser sentidas na pele, cabelos, unhas e articulações. Como forma de amenizar essa perda gradual, alguns alimentos podem ajudar e estimular a produção, são eles: Carnes vermelhas e brancas, ovos, folhas verde-escuras, frutas vermelhas e cítricas. Apesar da adoção de uma dieta balanceada, é importante ressaltar que o organismo será o responsável por transformar essas substâncias em colágeno. Caso o corpo necessite mais de outro tipo de proteína, os aminoácidos serão revertidos para ela.
Benefícios
Os benefícios do colágeno podem ser sentidos tanto dentro do corpo, como fora dele. Além de evitar e proteger as articulações, tendões, cartilagens e ossos de desgastes, ele é ideal para pessoas que sofrem com problemas relacionados à artrite, artrose e osteoporose. Na estética, as melhorias são sentidas no fortalecimento e aparência dos cabelos e unhas, tornando-os mais fortes e brilhosos, além de melhorar os aspectos da pele, deixando-a firme, hidratada e retardando o envelhecimento. Suas propriedades também auxiliam na perda de peso.
Colágeno hidrolisado
Além da produção natural do corpo e a manutenção de uma dieta equilibrada, empresas desenvolveram produtos que atuam como suplementos de colágeno e que agem no organismo. Esses tipos de colágeno podem ser encontrados em cápsulas, pó, sachês, balas, entre outros. Extraído do osso e das cartilagens do boi, o colágeno precisa passar pelo processo de hidrólise (quebra pela água das moléculas de proteína) para ser absorvido mais facilmente pelo organismo. É importante que o uso desse tipo de suplemento seja feito na dose certa para que os resultados possam ser melhores. Um estudo da Clínica Medcin Instituto da Pele, mostrou que o consumo de 5 gramas de colágeno por dia, durante seis meses, aumentou em 5,5% a firmeza e 10% a elasticidade da pele de pessoas entre 35 e 60 anos.
Considerado alimento pela Anvisa, esse tipo de produto pode ser adquirido sem perscrição médica e é produzido por marcas como Vida Quality, Naära, Sanavita e Bodyaction.
Os suplementos com colágeno tipo II são os mais comuns e procurados do mercado, já que ajudam na prevenção e controle de doenças como artrite, artrose e osteoartrite, bem como a cuidar das articulações e cartilagens ao incentivar a sua reposição. Alguns tipos de cápsulas como a Articula Pró Colágeno Tipo II da Vida Quality contém em suas fórmulas , além do colágeno, vitaminas C e E que auxiliam na melhora da qualidade da pele, cicatrização, sistema imunológico e aumentam a resistência física e muscular.
José de Paiva Rebouças – Agecom
Foto: Anastácia Vaz
Com a pandemia da Covid-19 as pessoas estão fazendo de tudo para se proteger e isso gerou um sério desabastecimento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), principalmente as máscaras descartáveis. Buscando proteção, muitas pessoas estão produzindo esse material em casa ou em ambientes fabris improvisados que não atendem a critérios de segurança sanitária. No entanto, o professor Ivan Medeiros, do Departamento de Engenharia Têxil alerta que é necessário seguir uma série de cuidados para não tornar esse utensílio mais um contaminante na luta contra a Covid-19 e outros vírus e bactérias.
Preocupada com a angústia das pessoas de fabricar sua própria máscara de proteção utilizando tecidos comuns, a professora Iara Marques de Medeiros, do Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN), produziu uma série de recomendações que devem ser seguidas. Essas orientações asseguram o máximo de qualidade do produto fabricado, bem como diminui o risco de contaminação e exposição das pessoas que dele se utiliza. Leia mais.
O Governo do Estado, em articulação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, vai garantir a proteção da população potiguar fornecendo máscaras para reduzir a disseminação do vírus Covid-19. Em reunião realizada por meio de videoconferência nesta sexta-feira (3), o secretário Jaime Calado (Sedec) conversou com o diretor industrial da Guararapes, Jairo Amorim, com o diretor industrial da Hering, Marcelo Toledo, e representantes do setor produtivo do estado para viabilizar a produção e distribuição de 7 milhões de itens para uso exclusivo da população.
Para dar conta do volume de produção, serão acionadas as 78 oficinas de costura que fazem parte do programa Pró-sertão. Cada oficina poderá produzir 8.400 peças por dia. Diferente do modelo N95 de TNT, utilizadas por profissionais da saúde, as máscaras produzidas pelas oficinas serão feitas de malha, seguindo orientações do próprio Ministério da Saúde e serão destinadas à população em geral. O objetivo é dar maior agilidade na produção e o melhor aproveitamento de materiais disponíveis no mercado que podem ser destinados a pessoas que não trabalham no setor. Com isso, o Estado garante que as máscaras homologadas pela Anvisa (N95) , já em circulação, cheguem aos médicos e enfermeiros, expostos a uma carga viral bem maior, e ao mesmo tempo fornece uma opção viável para a população.
Segundo o secretário Jaime Calado, que também é médico sanitarista, “o importante é que a máscara cubra a região da boca e do nariz, sem deixar espaços nas laterais, e seja dupla, para impedir com eficiência a penetração do vírus”. O secretário ainda lembrou que as máscaras de tecido podem ser higienizadas e reaproveitadas pelos usuários.
A produção das peças terá ainda um efeito colateral benéfico na economia da região Seridó e municípios onde se localizam as oficinas de costura vinculadas ao Pró-sertão. Jairo Amorim, representante da Guararapes que é a empresa âncora do programa, disse que “é um projeto que une o útil ao agradável: primeiro pela questão da utilização deste parque fabril no interior que está parado e que deixa tão vulnerável milhares de famílias que dependem dessa operação; segundo que o produto que ora se propõe a fazer é um produto que responde a uma ação humanitária”. O secretário Jaime Calado pontuou que serão adotadas medidas de segurança e limpeza, e respeitadas as orientações de afastamento dos trabalhadores dentro das oficinas.
O diretor da Guararapes explicou ainda que algumas oficinas já trabalham na produção de 200 mil peças em TNT para doação. Estas sim, seguem as normas da ABNT para utilização médica. Mas o empresário encontra dificuldades para encontrar o material de fabricação. “A gente tem que trabalhar com nossos recursos”, declarou, enfatizando a importância da produção das máscaras de tecido para as demais parcelas da sociedade.
Os empresários decidiram de forma unânime produzir os itens de malha a preço de custo. Os itens serão adquiridos pelo Governo do Estado e disponibilizados gratuitamente à população. “Essa é mais uma parceria entre o Governo e o setor produtivo do estado e é de extrema importância para que nós possamos dar continuidade às ações no sentido de proteger a saúde da população do RN e ao mesmo tempo estamos garantindo o emprego de milhares de pessoas que trabalham nas oficinas de costura”, destacou a governadora Prof. Fátima Bezerra. “Essa reunião faz parte do comitê que criamos no Governo junto a empresários e trabalhadores para acompanhamento do Covid-19, tanto na questão sanitária quanto econômica, em um diálogo permanente com o setor produtivo”, explicou.
O comitê também é representado por entidades financeiras que buscam soluções junto aos empresários para manter as atividades produtivas em funcionamento. Sérgio Luiz, representante do Banco do Brasil, explicou que a instituição está ofertando linhas de crédito especiais para micro-empresários, disponíveis para as oficinas de costura. “Nós lançamos a Linha de Crédito Emergencial para a Covid-19, com taxas mais baixas do que a gente já tem no mercado, com carência de 60 até 90 dias e prazo de pagamento de 12 meses”.
Também participaram da reunião Silvio Torquato (Sedec), Fernando Bezerra (Sebrae), Sérgio Cirne (Sindicato do Comércio Atacadista do RN), e Zeca Araújo (Associação Seridoense de Confecções).
A Secretaria Municipal de Saúde iniciou neste sábado (04), às 7h30, o drive-thru, na Ilha de Sant’Ana, para a vacinação H1N1 somente para os idosos, a partir de 60 anos.
O prefeito de Caicó, Robson de Araújo (Batata), confirmou que houve uma ampliação dessa ação e um novo drive-thru será realizado neste sábado, a partir das 16 horas, na Ilha de Sant’Ana, onde serão disponibilizadas 400 doses da vacina,
O drive-thru é o sistema no qual as pessoas passam de carro e, sem descer do veículo, passam pela triagem e recebem a imunização).
O Dia Mundial da Saúde é celebrado anualmente em 07 de abril. Essa data coincide com o dia da criação da Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 1948. O objetivo dessa celebração é despertar uma consciência mundial sobre a importância de diversos aspectos da saúde.
Mas, neste ano, a data cai no pico de uma das maiores pandemias da história do mundo. O novo coronavírus Sars-CoV-2 já infectou mais de 1 milhão de pessoas e matou mais de 51 mil em poucos meses. Para comparação, a última pandemia mundial, da gripe A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, matou cerca de 18 mil em um período maior, entre 2009 e 2010, segundo a OMS.
“O cenário atual é de pavor, e até isso precisamos evitar”, afirma o cirurgião plástico Dr. Luís Felipe Maatz, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Maatz, que foi médico emergencista e cirurgião auxiliar na Força Aérea Brasileira, e, como tenente médico, atuou por um ano na Base Aérea de São José dos Campos; compreende o pânico generalizado, mas explica: “o medo intenso pode afetar o sistema imunológico, deixando a pessoa mais vulnerável ao vírus ou mesmo a outras doenças”.
Cirurgia plástica: quais os cuidados neste período
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, devem ser mantidos os atendimentos de urgência, bem como o acompanhamento de pacientes previamente operados. “Cabe ao especialista determinar quais atendimentos são realmente urgentes e necessários. Assim como em outros países, o cirurgião plástico tem sido realocado para outras áreas de atendimento, suprindo demandas cirúrgicas e clínicas”, diz Luís Felipe Maatz.
Procedimentos minimamente invasivos podem ser realizados desde que as regras da SBCP sejam seguidas:
– Passar por rigorosa avaliação pré-operatória: investigação sobre possível contato com pessoas em estado gripal ou oriundas de regiões endêmicas
– Criteriosa avaliação clínica e física, ponderando comorbidades e eventuais riscos potenciais (idade, diagnóstico, condição imunológica, entre outros)
– Ser informados sobre a pandemia do coronavírus, seus riscos e sua interação com a cirurgia pretendida
– Obedecer ao rigor na vigilância e informar ao médico qualquer alteração
Dr. Luís Felipe Maatz
O Dr. Luís Felipe Maatz reforça ainda a importância dos cuidados no pós-operatório. “Quem passou por uma intervenção cirúrgica recentemente precisa se resguardar para não contrair infecções. Neste período, o organismo passa por um processo chamado ‘resposta endócrino-metabólica ao trauma’. Neste processo, o sistema imunológico está comprometido com a cicatrização da cirurgia. Ou seja, os cuidados devem ser redobrados”, diz Maatz.
Gestação: enfrentando o desconhecido
No dia 04 de março, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) publicou um comunicado oficial intitulado “Infecção pelo Coronavírus SARS-CoV-2 em obstetrícia – Enfrentando o desconhecido”. De acordo com a Dra. Karina Tafner, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução assistida pela FEBRASGO; trata-se de um manual com orientações sobre o que fazer no caso de contágio em gestantes e também como se prevenir durante a gravidez.
Dra. Karina Tafner
“Nosso dever é orientar as gestantes de acordo com as evidências científicas disponíveis até este momento”, afirma Karina Tafner. São elas:
– Gestantes não parecem ter maior risco de adquirir a infecção que a população geral. O curso da infecção do novo coronavírus não tem se mostrado mais grave em gestantes. A grande maioria dos casos desta infecção evolui de forma leve (80 a 85%), devendo iniciar as medidas de suporte que consistem em repouso, hidratação via oral, medicação para alívio dos sintomas, conforme cada caso – e isolamento em domicílio
– Devem entrar em contato com seu obstetra de confiança (inicialmente por telefone) caso apresente sintomas como febre, tosse, dificuldade para respirar, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, dores musculares. O profissional irá orientar se há necessidade ou não de buscar o pronto atendimento hospitalar nesses casos. Se a gestante estiver gripada, não deve ir ao consultório sem ligar previamente para o profissional de saúde.
– Gestantes devem buscar atendimento hospitalar para investigação, diagnóstico, isolamento e tratamento apenas em caso de piora do quadro clínico ou sinais de alerta de complicações: febre persistente, queda do estado geral, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) ou sinais respiratórios como dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispneia (falta de ar)
“Caso a gestante se configure como caso suspeito ou provável de contaminação pelo coronavírus, seguindo as medidas determinadas pelo Ministério da Saúde, o médico deverá atestar sua condição (CID 10 – B34.2 Infecção por coronavírus de localização não especificada) e indicar seu isolamento domiciliar ou hospitalar por até 14 dias”, informa Karina Tafner.
Meditação: acalma a mente e ajuda a lidar com o momento atual
“Como prática contemplativa e de aquietamento da mente, a meditação oferece tempo para relaxamento e conscientização de nosso estado de maneira focada, oferecendo um maior recurso interno para lidar com o momento em que estamos vivendo, cujos sentidos são muitas vezes alterados e influenciados negativamente. Com a prática, a meditação tem o potencial não somente de proporcionar um alívio temporário do estresse, mas de transformar nossa maneira de interagir com o mundo”, pondera Vivian Wolff, coach de vida e carreira pelo Integrated Coaching Institute (ICI) e formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC.
Pesquisadores do mundo todo e experts em Inteligência Emocional, como Daniel Goleman, defendem a prática do mindfulness como um grande recurso para autogerenciamento, consciência das emoções, redução de estresse, desenvolvimento de empatia e aumento de foco. “O ideal é realizar em aulas, cursos presenciais, onde há troca de experiência, sensações e energia”, diz Vivian.
Mas a coach afirma que a meditação, nesse momento de quarentena, pode ser praticada em casa, inclusive com a ajuda de diversos aplicativos disponíveis atualmente. “O primeiro passo é introduzir minutos de meditação curtos ao longo do dia. Você precisará apenas de um relógio e instalar-se uma posição confortável para este exercício. A posição pode ser sentada em uma almofada com as pernas cruzadas, deitada ou até em pé. A recomendação é tentar meditar no mesmo horário todos os dias, para que comece a se tornar um hábito fácil de incorporar à vida diária”.
Vivian Wolff
Segundo Vivian Wolff, comece devagar, com 5 minutos diários, e vá aumentando gradativamente. “Durante esse tempo, sua tarefa é concentrar toda a sua atenção na sua respiração e nada mais. Repare o ar entrando e saindo. Se você perder o contato com a respiração e se perder no pensamento durante esse tempo, simplesmente perceba a distração e, gentilmente, traga a atenção de volta para a respiração. Repita quantas vezes precisar”, orienta a especialista.
Para finalizar, a orientação dos especialistas é unânime: mantenha a calma, a racionalidade e siga à risca as recomendações das autoridades de saúde. Essas ainda são as maneiras mais efetivas de evitar o contágio e a transmissão.
O Governo do RN, por meio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e do seu titular, Cipriano Maia, vem a público mais uma vez esclarecer sobre a contratação em caráter emergencial de uma Instituição Filantrópica ou Organização Social para gestão do Hospital de Campanha. O complexo deverá ser erguido no estádio Arena das Dunas e terá a oferta de 100 leitos (sendo 53 de UTI adulto, 45 leitos de retaguarda clínica e 2 de isolamento) a serem utilizados exclusivamente para fins de tratamento de pacientes contaminados com o novo coronavírus.O Hospital foi pensado inicialmente utilizando a área já coberta, interna do Arena das Dunas, tendo em vista que os custos e o tempo seriam otimizados. Dada a projeção dos casos e a oferta insuficiente de leitos na rede pública do Estado, a Secretaria de Estado optou por ampliar sua capacidade de atendimento hospitalar por meio de um Hospital de Campanha durante a pandemia. Ressalta-se que além do Hospital, também está em curso a ampliação de mais de 100 leitos de UTI nos Hospitais Regionais da Rede Pública, incluindo os leitos do Hospital Pedro Germano e os Hospitais Regionais. Para tanto, foram adquiridos equipamentos e a contratação (chamamento do concurso público e seleção temporária), reformas para adequação física dos hospitais, entretanto, essas medidas ainda são insuficientes dada a previsão inicial da necessidade estimada.
Essa estimativa de leito, foi realizado por profissionais da Sesap com expertise técnica na área e tomou como base aspectos relacionados ao:
Tempo de permanência do paciente no hospital, tempo de duração da crise; Taxa de infecção;
Capacidade instalada da rede própria, incluindo leitos de UTI existentes;
Taxa de complicação dos casos;
Medidas de controle domiciliar;
Equipamentos serão necessários para atendimento;
Número de pessoas que serão internadas;
Necessidade de recursos humanos;
Número de pessoas com complicações clínicas;
Hospitais aptos para receber os pacientes;
Itens serão necessários (materiais e medicamentos);
Número de leitos necessários;
Pacientes com planos de saúde (saúde suplementar);
Taxa de internação esperada;
Capacidade dos hospitais privados;
Fontes extras de recurso;
Medidas de bloqueio da transmissão (propagação);
Complicações esperadas;
Além disso, essa estimativa se deu com base na análise do cenário internacional dos países já cometidos pela pandemia.
Há que se considerar a escassez de profissionais no Estado e as dificuldades estruturantes existentes no Sistema Único de Saúde, as quais não acontecem apenas em nível do Estado do RN. É notória a dificuldade mundial em prestar assistência adequada a população devido a escassez de equipamentos, EPIs, insumos e profissionais de saúde para atuar nesse contexto extremo.
Importante ressaltar que foram realizadas várias ações no sentido de buscar soluções e parcerias para a ampliação dos serviços, tais como parceria com o Exército e Hospital Universitário, contudo todos sofrem com as mesmas dificuldades para o enfrentamento dos casos. Além, disso essas Instituições já estão sobrecarregadas com as demandas cotidianas existentes. Segundo as informações obtidas junto ao Comando da 7ª. Brigada, a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Militar se encontra em obras e o Hospital Universitário Onofre Lopes já está fazendo adequações, porém ainda não são suficientes para o número de casos esperados.
Vale ressaltar que esforços administrativos estão sendo feitos para se abrir leitos de UTI dentro dos hospitais da SESAP, entretanto, ainda levarão um razoável espaço de tempo (apesar do esforço conjunto entre as diversas Secretarias do Estado).
Já em operação novos leitos em Caicó, Pau dos Ferros, Currais Novos e em fase de finalização as obras em Mossoró, hospital Tarcísio Maia e em Natal, anexo clínico do hospital João Machado e Macaíba, com 20 leitos os dois primeiros serviços. Mossoró já possui equipamentos e RH. João Machado e Macaíba ainda não.
Em reunião no mês anterior com o Hospital da Polícia Militar, a SESAP assumiu o compromisso de colocá-lo em funcionamento, habilitando inclusive essa unidade para receber repasses do governo federal. Nessa unidade, pelo plano de leitos COVID, serão abertos 10 leitos de UTI e 30 leitos de enfermaria. Os equipamentos serão locados para 8 leitos com equipe de enfermagem.
No Hospital Giselda Trigueiro, ainda em fase de abertura de 25 leitos de internação. Recentemente foram nomeados por meio do chamamento do concurso público vários profissionais de saúde, entretanto, a abertura de novos leitos uma quantidade significativa de profissionais.
Conforme o Plano Estadual de Contingência para o enfrentamento à COVID, também serão abertos novos leitos em vários hospitais da rede pública, onde serão também abertos serviços de UCI, que exigem menos pessoal e menor número de equipamentos em relação a uma UTI.
Por que a contratação escolhida foi o de Organização Social?
A opção do chamamento não se restringe ao modelo de Organização Social, visto que poderão concorrer também prestadores filantrópicos. Considerando o fato de que o contexto da pandemia exacerbou a demanda por serviços hospitalares entende-se que não é oportuna restringir a participação de outros modelos de gestão no certame, cujo objeto é de extrema relevância social e de caráter emergencial. Além disso, em contato com os outros Estados identificou-se que esse modelo já foi adota nos Estados do Ceará, Goiás, São Paulo, entre outros. É preciso considerar a dificuldade operacional (equipamentos, recursos humanos, insumos) do Estado em gerir uma estrutura desse porte, em curto espaço de tempo, dada a necessidade de resposta rápida que a situação exige, no sentido de preservar vidas.
Considerando o fato de que o contexto da pandemia exacerbou a demanda por serviços hospitalares entende-se que não é oportuna restringir a participação de outros modelos de gestão no certame, cujo objeto é de extrema relevância social e de caráter emergencial. Além disso, em contato com os outros Estados identificou-se que esse modelo já foi adota nos Estados do Ceará, Goiás, São Paulo, entre outros. É preciso considerar a dificuldade operacional (equipamentos, recursos humanos, insumos) do Estado em gerir uma estrutura desse porte, em curto espaço de tempo, dada a necessidade de resposta rápida que a situação exige, no sentido de preservar vidas. Nesse sentido, o Hospital deverá integrar, de forma provisória, como uma retaguarda a mais aos serviços já existentes.
Como foram estimados os preços?
Em relação aos valores os preços foram estimados com base na média dos preços praticados em outros estados, nas propostas de valores recebidos por alguns Hospitais privados aqui no Estado e na estimativa dos valores dos leitos privados já contratados pelo Estado. Foi estimado um valor médio da diária global para leitos de UTI de R$2.560,00 e de leitos de clínica e isolamento de R$ 1.500,00. Segue abaixo a memória de cálculo:
Estimativa Mensal
Valor Mensal Leito UTI: R$ 2.560,00 (diária) x 30 dias x 53 leitos
Valor Total Mensal dos Leitos de UTI: R$ 4.070.400,00 (quatro milhões e setenta mil e quatrocentos reais)
Valor Mensal Leitos Clínica+Isolamento = R$ 1.500,00 (diária) x 30dias x 47 leitos
Valor Total Mensal Leitos Clínica+Isolamento = R$ 2.115.000,00 (dois milhões cento e quinze mil reais)
Estimativa de Valores dos Leitos por 6 meses
Valor Leitos de UTI por 6 meses = R$ 4.070.400,00 (30 dias) x 6 meses=
R$ 24.422.400,00 (vinte e quatro milhões, quatrocentos e vinte e dois mil e quatrocentos reais)
Valor Leitos Clínica +Isolamento por 6 meses: R$ 2.115.000,00(30 dias) x 6 meses = R$12.690.000,00 (Doze milhões, seiscentos e noventa mil reais)
VALOR GLOBAL DE TODO CONTRATO POR 6 MESES
LEITOS DE UTI+CLÍNICA+ISOLAMENTO: R$ 37.112.400,00 (trinta e sete milhões, cento e doze mil e quatrocentos reais)
VALOR GLOBAL DE TODO CONTRATO MENSAL
LEITOS DE UTI+CLÍNICA+ISOLAMENTO: R$ 6.185.400,00 (seis milhões, cento e oitenta e cinco mil e quatrocentos reais)
A Sesap esclarece ainda que tem atuado em Natal, região metropolitana, Mossoró e demais cidades do interior para ampliar a assistência aos potiguares acometidos pela pandemia. Todos, absolutamente todos os leitos possíveis na rede própria serão reaproveitados, mas como explicado acima, são insuficientes para atender a demanda.
Por fim, o Governo do Estado reafirma o compromisso de seriedade, honestidade e transparência, marcas desta gestão, e reforça o convite aos órgãos de controle – Ministérios Públicos Estadual e Federal e Tribunal de Contas do Estado – por entender a importância dessas instituições participarem e acompanharem as ações que visam o atendimento à população em tempos de pandemia.
O protocolo reúne conceitos gerais sobre a doença, critérios de diagnósticos para inclusão e exclusão, tratamento, mecanismos de regulação, controle e avaliação de caso Divulgação/ Imagem Ilustrativa
Com o apoio do GEDIIB (Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil) e demais entidades ligadas ao tema, o Ministério da Saúde aprovou, no dia 26 de março, novo protocolo clínico de diretrizes terapêuticas para tratamento da Retocolite Ulcerativa. A medida leva em conta a necessidade de atualização de parâmetros nacionais para diagnóstico, tratamento e acompanhamento desses pacientes, além do esforço do consenso técnico-científico que são formulados dentro de rigoroso parâmetro de qualidade e precisão de indicação.
O protocolo reúne conceitos gerais sobre a doença, critérios de diagnósticos para inclusão e exclusão, tratamento, mecanismos de regulação, controle e avaliação de caso. O documento tem validade nacional e deve ser utilizado pelas secretarias de saúde dos Estados, Distrito Federal e municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes.
Principais pontos
Para o GEDIIB, embora tenha havido importante avanço, ponderações relevantes feitas em consulta pública ainda não foram atendidas, principalmente a não incorporação dos medicamentos Golimumabe, Adalibumabe, Ustequinumabe, Tofacitinibe.
“Trata-se, sim, de uma importantíssima publicação para a doença. É um marco no tratamento dos nossos pacientes que, com tanto anseio, aguardavam essa melhoria no acesso e maior equidade com a Doença de Crohn. Porém, temos muito a avançar considerando, acima de tudo, as evidências e o embasamento científico para o melhor tratamento”, ressalta o médico Dr. Rogério Saad-Hossne, presidente do GEDIIB.
Outros destaques do protocolo são:
• Foram mantidas as recomendações preliminares à consulta pública;
• Incorporação de infliximabe e vedolizumabe (limitado ao preço de infliximabe) na RCU moderada a a grave refratária;
• Possibilidade de uso da sufassalazina na dose de até 4g/dia e de mesalazina de até 4,8g/dia (recomendação do uso preferencial de sulfasalazina);
• Possibilidade de associação de salicilatos de forma oral e tópica e de associação com imunossupressores;
• Possibilidade de uso de ciclosporina ou infliximabe na RCU na forma colite aguda grave (recomendação do uso preferencial da ciclosporina).
Sobre o GEDIIB
O GEDIIB é uma entidade médica sem fins lucrativos, com o objetivo de buscar, aprimorar e gerar conhecimento relacionado ao tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII). Fundado há quase 16 anos, o grupo segue ampliando sua atuação, sempre com o intuito de levar uma melhor qualidade de vida aos pacientes portadores de DII.