O psicólogo e empreendedor Teuler Reis relata sua experiência em Lapinha da Serra, interior de Minas Gerais e como o contato com a natureza pode ajudar a amenizar o vício em internet
Para muitos pode ser difícil resistir a dar aquela olhada no Facebook ou no Instagram na metade do expediente. A vontade de compartilhar fotos, notícias, músicas, memes engraçados ou até mesmo um textão de protesto pode surgir a qualquer momento. Afinal, a Rede social é para isso, certo? Porém, mais do que locais para trocar informações, as redes sociais permitem ver e ser visto, mas também podem ser viciantes e comprometer a vida no mundo real pelo excesso.
A chamada nomofobia (abreviatura de no mobile, sem celular em inglês), embora seja comportamental, é uma condição que, para algumas pessoas, causa a mesma sensação de necessidade, fissura e abstinência que a dependência química.
Linha tênue
O psicólogo e empreendedor Teuler Reis acredita que é preciso estabelecer limites para o uso da tecnologia: “Não tem como ficar imune ao encantamento provocado pelas mídias sociais. A transformação dos meios de comunicação é sem dúvida uma das maiores conquistas da humanidade. Porém a linha que divide o saudável e o doentio ficou tênue quando o assunto é o uso indiscriminado das redes sociais. Até mesmo para os especialistas fica difícil estabelecer o que é saudável. Fato é que uma pequena observação já é suficiente para ver que algo não vai bem. Não há controle”.
Nomofobia
Teuler aponta que certos gestos e hábitos do cotidiano mostram claramente a que ponto muitos chegaram nesta dependência: “É comum ver pessoas almoçando, caminhando pelas ruas, até mesmo quando se reúnem com amigos com o telefone na mão, ficam conectadas 24 horas por dia. Para alguns a simples ideia de ficarem desconectados já é motivo de pânico. Vejo isso com certa frequência no meu trabalho com a pousada. Muitas vezes é a primeira pergunta que fazem é se tem internet”.
Conecte-se com a Natureza
O psicólogo acredita que para minimizar a dependência das redes sociais é preciso se conectar mais com a natureza e menos com a internet. Há alguns anos, Teuler deixou Belo Horizonte para viver na Lapinha da Serra, no interior de Minas Gerais, e abriu a Casa do Teuler, que é uma pousada que busca proporcionar aos hóspedes paz interior e contato com as maravilhas naturais da região. O local atrai centenas de pessoas todos os anos e até famosos como Lulu Santos e Samuel Rosa da banda Skank: “Em Lapinha da Serra não tem nenhum sinal de operadora de telefonia. O que temos é apenas uma internet via rádio. Logo, aqui as pessoas são quase obrigadas a desconectarem-se, ainda que isso cause em um primeiro momento um certo desespero. Mas, por sua vez essa ‘imposição’ de desconectar aqui é uma possibilidade de se conectar com a natureza, conectar consigo mesmo e com o outro”.
Como amenizar a dependência das redes sociais
Teuler acredita que devemos priorizar a conexão com a vida fora da internet para encontrar um equilíbrio e uma solução para o vício em internet e celular: “me pergunto se não deveria ser o contrário, se estar conectado não seria, na verdade, estar desligado de todas redes sociais. O momento em que nos permitimos uma interação silenciosa com nosso interior e a natureza. Assim estaríamos desconectados quando mergulhamos nas redes sociais, onde o pano de fundo é, ao meu ver, a solidão.
O psicólogo apela para o que todo ser humano tem dentro de si, que é a voz interior do bom senso, como meio de se chegar a um equilíbrio: “É preciso chamar o senso crítico interno e repensar a relação com as mídias sociais, com essa conexão que mais nos desconecta. Não vou me estender nas possíveis implicações advindas do excesso, do mal uso das redes sociais. Que fique como uma provocação a reflexão, dilatar um pouco mais esse incômodo que paira sobre essa questão”.
A quinta edição da “Ação Infância e Vida” teve início nesta quarta-feira (28) com a mobilização de funcionários, clientes do Banco do Brasil e a sociedade em geral para apoiar as instituições que lutam pela visibilidade e cura do câncer infantojuvenil em todo o País. A ação é resultado da parceria entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc), da qual a Casa Durval Paiva é afiliada. A iniciativa teve início em 2015 já tendo arrecadado cerca de R$ 2,4 milhões de reais nos últimos anos.
A campanha é considerada uma das mais importantes do Brasil para a divulgação de informações sobre o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil e a realização do diagnóstico precoce da doença. O objetivo da mobilização é arrecadar doações para fortalecer o sistema de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer.
Na última edição, em 2018, a campanha arrecadou mais de R$ 617 mil reais, distribuídos entre a Coniacc e as 50 filiadas em todo o país para projetos voltados à melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes assistidos pelas Casas de Apoio.
A Ação Infância e Vida 2019 se estende até o dia 30 de setembro, mas as doações podem ser feitas mesmo após esse período. Durante todo o mês de setembro serão divulgadas iniciativas de estímulo à participação na campanha.
Para mais detalhes da Ação Infância e Vida consulte o endereço bb.com.br/infanciaevida
Busca pela cura
O eixo Educação da Ação Infância e Vida contempla a divulgação de material informativo sobre possíveis sinais do câncer infantojuvenil, com o objetivo de diagnosticar a doença em seu estágio inicial e, consequentemente, promover a cura. Pequenas iniciativas que podem fazer a diferença na vida de milhares de crianças e adolescentes, já que o diagnóstico precoce do câncer é fator determinante para o resultado positivo do tratamento. Quanto menor o tempo entre o aparecimento de sinais da doença e a confirmação do diagnóstico, maiores as chances de cura.
Ação Infância e Vida 2019
Para transferir qualquer valor, utilize a conta da Coniacc no BB:
Depressed fat man sitting on bed at home, worried about -overweight, insecurities Bariatrica divulgação
O Dr. Rafael Caue Katayama, gastroenterologista e cirurgião geral do Hospital Albert Sabin, explica esse perigoso distúrbio e como combatê-lo.
O termo metabolismo, que vem do grego e significa mudança, é usado para descrever as reações químicas existentes no organismo que garantem as necessidades estruturais e energéticas de um ser vivo. A síndrome metabólica caracteriza-se por um conjunto de fatores relacionados aos erros metabólicos e associados à resistência da ação da insulina, promovendo obesidade, dislipidemias, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.
O Dr. Rafael Caue Katayama, gastroenterologista e cirurgião geral do Hospital Albert Sabin (HAS), explica que quando ocorre o desequilíbrio dessas reações químicas, o corpo, consequentemente, tende a adoecer. “Diversos são os fatores de risco, entre eles estão a obesidade, o sedentarismo e a alimentação desregrada. Causas genéticas hereditárias também estão entre eles”, esclarece o Dr.
A maior incidência da síndrome metabólica é a partir da quarta década de vida, porém, dependendo de inúmeras razões, essa idade pode variar. O diagnóstico deve ser realizado por um profissional especializado e são levados em consideração a história clínica do paciente e os exames físicos e laboratoriais.
Entre os tratamentos indicados está a cirurgia bariátrica. “Isso porque tal procedimento visa limitar a ingestão de alimentos, além de promover alterações hormonais que propicie saciedade precoce e controle de doenças metabólicas associadas à obesidade”, diz o Dr. Rafael.
A cirurgia bariátrica é indicada a pacientes com índice de massa corporal (IMC), peso dividido pela altura ao quadrado, maior que 40 (obesidade mórbida). Contudo, em pacientes com histórico de doença metabólica e que já tentaram tratamento clínico sem sucesso, a indicação passa ser quando esse índice atinge 35. A cirurgia bariátrica também é uma forte aliada na cura ou controle eficaz do diabetes. Vale lembrar que esse procedimento só é indicado a indivíduos em boas condições clínicas, ou seja, sem doenças graves que impeçam a realização da cirurgia.
“Manter-se no peso ideal e praticar atividade físicas são as melhores formas de prevenir a síndrome metabólica. Detectar o problema precocemente pode reduzir o aparecimento de futuras doenças e, em caso da indicação cirúrgica, avaliações multiprofissionais com endocrinologista, nutricionista, psicólogo e cirurgião são indispensáveis na preparação para tal procedimento”, recomenda o Dr. Katayama.
Hospital se torna referência na zona oeste de São Paulo.
Com 40 anos de experiência, Hospital Albert Sabin passa por revitalização completa e se posiciona como principal polo de saúde da Lapa e região.
O Hospital Albert Sabin foi totalmente reformulado, e conta agora com uma infraestrutura completa, com a maior comodidade possível, fator que ajuda amenizar as patologias, pois o bem-estar dos pacientes é fundamental para o sucesso de cada tratamento.
Hoje, totalmente humanizada, a UTI conta com 18 leitos, sendo 2 de isolamento (1 com pressão positiva e outro com pressão negativa), capaz de atender qualquer tipo de patologia com segurança. Além da UTI, o HAS está finalizando a revitalização da fachada, que será totalmente acessível a deficientes físicos e visuais, incluindo piso tátil e rampas para o acesso a cadeirantes.
Com excelência de atendimento e Certificado Nacional de qualidade, o HAS oferece também total segurança em seu Centro Cirúrgico, que dispõe de avançados recursos tecnológicos, com instalações completas. Realiza exames laboratoriais de imagens e cardiológicos, conta com equipe de nutricionistas, atendimento 24 horas em diversas especialidades médicas, incluso suporte fisioterapêutico.
Entre os serviços de diagnose e terapia, o hospital – novamente com o que há de mais moderno em equipamentos e com extrema qualidade profissional – oferece Exames Laboratoriais, Anatomia Patológica, Broncoscopia, Colonoscopia, Doppler Transcraniano, Ecocardiograma, Ecodoppler, Eletrocardiograma, Endoscopia Digestiva Alta, Hemodinâmica, Prova de Função Pulmonar, Quimioterapia, Radiologia em Geral, Ressonância Magnética/Angiorressonância, Tomografia Computadorizada/Angiotomografia e Ultrassonografia.
Concluindo sua estrutura, o Hospital Albert Sabin ainda dispõe de amplo Pronto Atendimento clínico e ortopédico, Internações eletivas e de urgência, e cirurgias nas mais diversas especialidades. Tudo com a busca incessante da satisfação total de todos os usuários, sejam pacientes, médicos ou visitantes.
Serviço
Endereço
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
“Armadilhas” como temperatura, luminosidade e barulho, podem prejudicar suas noites
Dormir bem é essencial não apenas para recuperar as energias gastas no dia anterior, mas para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. É durante o sono que o organismo realiza funções extremamente importantes, como a regeneração celular, a produção de alguns hormônios, o fortalecimento do sistema imunológico e a consolidação da memória e do aprendizado.
Por isso, quando não há qualidade no sono, o corpo logo sente as consequências. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim ou insatisfatório. “Os problemas vão desde a dificuldade para adormecer, até acordar diversas vezes durante a noite. A longo prazo, essas noites de sono irregulares podem causar malefícios, como obesidade, hipertensão e diabetes”, segundo a consultora do sono da Duoflex, Renata Federighi.
Alguns distúrbios, como apneia e síndrome das pernas inquietas, podem contribuir para que o indivíduo tenha mais dificuldade de adormecer ou manter um sono regular durante toda a noite. Mas alguns descuidos no quarto na hora de dormir também podem prejudicar a qualidade do repouso. “É importante tomar alguns cuidados antes de deitar para que a noite seja revigorante e o organismo desempenhe com sucesso todas as funções necessárias para nossa saúde”, alerta Renata.
A especialista ainda dá algumas dicas para dormir melhor. Confira:
Travesseiro
Escolha o travesseiro que se adapta melhor às suas necessidades. O item deve preencher completamente o espaço entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. Se dormir de lado, posição mais recomentada por especialistas, é indicado que utilize outro travesseiro entre os joelhos, de forma a mantê-los semiflexionados e afastados. Essa posição alinha a coluna com o tronco, facilitando a circulação sanguínea e evitando dores musculares e microdespertares noturnos, mesmo que involuntários.
Colchão
Acordar constantemente com dores do corpo pode ser sinal de que há algo errado com o colchão. É importante que o modelo apresente uma camada de conforto composta com espumas de qualidade e que se adaptam aos contornos do corpo, respeitando a curvatura natural da coluna em qualquer posição. Colchões de molas são conhecidos por proporcionar mais conforto, sustentação, resistência e durabilidade. O mais indicado é os modelos de molas ensacadas individualmente, pois não provocam ruídos e garante maior estabilidade e a mínima transferência de movimentos de um lado para outro do colchão. Deste modo, se uma pessoa se mexer de um lado da cama, o sono da outra pessoa não será interrompido.
Luminosidade
A melatonina é produzida naturalmente em resposta à escuridão, sendo a responsável por avisar nosso organismo que está na hora de dormir. Se o quarto está claro, seja pela luz do cômodo ou aparelhos eletrônicos, nosso relógio biológico fica desregulado. Isso interfere na produção do hormônio regulador do sono, fazendo com que o corpo entre em estado de alerta e altere a qualidade do descanso. Por isso, é fundamental manter o quarto o mais escuro possível e evitar o uso de aparelhos eletrônicos pouco antes de dormir.
Barulho
Os sons emitidos pelos aparelhos eletrônicos, sejam da TV, celular, tablete ou qualquer outro, também atrapalham o descanso. Eles deixam o organismo em estado de alerta e não permitem que ele entre na fase de sono mais profunda, que é o estágio em que o corpo recupera as energias.
Temperatura e qualidade do ar
Manter uma temperatura amena e se atentar a qualidade do ar também são fatores cruciais para um sono de qualidade. Temperaturas muito baixas podem causar tremores e contrações musculares, o que dificulta que o indivíduo entre na fase profunda do sono, enquanto um quarto quente eleva a pressão sanguínea e acelera o metabolismo, deixando o organismo em estado de alerta.
Em dias quentes, o uso do ar condicionado alivia o calor, mas o ar seco liberado pode causar males, como irritação da garganta, tosse, espirros e coceira do nariz. Além disso, também contribui para o ressecamento das vias aéreas, o que pode agravar alergias e facilitar o contágio por doenças infecciosas, causadas por vírus, bactérias e fungos. A dica é manter o quarto sempre arejado e ventilado, o ar condicionado sempre limpo e, junto com ele, utilizar um umidificador ou deixar um recipiente com água próximo. Esses cuidados contribuem para a qualidade do ar e evitam o aumento de alérgenos e poluentes.
Animal de estimação
Dois motivos são os mais apontados para evitar dormir com o animal de estimação. Caso o dono tenha alergia ao pelo, ele pode apresentar alguns sintomas como espirros, obstrução nasal, coriza, lacrimejamento ou coceira no nariz e na garganta, e isso pode prejudicar o sono. Também é melhor evitar dormir junto caso a pessoa tenha um sono leve, pois o pet pode se mexer muito ou emitir ruídos que atrapalham o descanso regular.
Entenda quais são os principais perfis e como costumam agir
Já ouviu falar de Análise Comportamental? O tempo todo, uma análise é feita, seja com colegas de trabalho, amigos, familiares ou até aqueles que aparecem na tela de nosso celular e televisão. Quando o contato é direto, você também é analisado pelo outro.
Para uma análise sobre si mesmo, com um especialista comportamental, é possível fazer o teste para fins pessoais e profissionais, pois, pode ajudá-lo a descobrir seus pontos fortes, suas habilidades, suas competências.
Entre os perfis, é possível separar quatro: comunicador, planejador, executor e analista. “Cada pessoa possui um perfil dominante, que não necessariamente exclui os outros, eles estão presentes em menor escala”, conta Carolina Farina, Analista Comportamental e especialista em liderança feminina.
A especialista conta um pouco mais sobre cada perfil:
Comunicador: Comunicativo e de boa lábia, entusiasma-se com novidades e tem grande habilidade em se relacionar.
Planejador: Geralmente paciente, mantém um ritmo estável, seja na vida pessoal ou trabalho. Preferem se manter em sua zona de conforto.
Executor: Possui autoconfiança e prefere posições dominantes. Também se dá bem em desafios e seu senso de competitividade o impulsiona para frente.
Analista: É detalhista e procura o resultado perfeito. Também tem tendência a ser organizado, responsável e cumprir prazos.
“Cada combinação destes perfis é única, e promove à pessoa reações específicas em cada situação e uma visão de mundo diferente”, comenta Carolina.
Saber no que você é bom, suas aptidões, e qual a melhor forma para desenvolver outras capacidades e competências em diversas áreas são as maiores vantagens da Análise Comportamental.
Serviço: Carolina Farina
Especialista em Liderança Empreendedora Feminina, Coach Pessoal e de Negócios, Palestrante, Analista Comportamental, Thetahealer e Hipnóloga.
Com cuidados simples é possível evitar complicações e problemas na recuperação do pós-cirúrgico
Sabe aquela história do paciente que fez uma cirurgia e os pontos abriram? A abertura dos pontos não é algo tão raro e muitas vezes acontece devido aos cuidados que o paciente tem no pós-operatório. A abertura espontânea dos pontos é chamada de deiscência, que é a ruptura dos pontos cirúrgicos ou da linha onde ocorreu a incisão.
Quando a deiscência acontece é essencial manter a região limpa e protegida para evitar infecções e o aumento da ferida, o que pode tornar a cicatrização mais lenta e complexa. Solange Faccin passou pela deiscência após uma cirurgia de reparação dos seios mesmo tomando todas as medidas recomendadas pelo médico no pós-operatório.
No 25º dia após a cirurgia, Solange detectou uma pequena abertura no corte e que foi aumentando durante a semana. “Passei a ir ao consultório frequentemente. A cicatrização deveria ocorrer entre 30 e 35 dias tomando todos os cuidados, mas a cada troca de curativo sentia que estava atrasando o processo e lesionando mais a ferida”, conta.
Em uma conversa com o médico, Solange descobriu um tratamento inovador a base de membrana de celulose: o curativo Membracel, que auxilia na regeneração da pele e até no alívio da dor. Com tecnologia 100% nacional, o Membracel tem auxiliado pacientes que passam por caso de deiscência ou sofrem com feridas de difícil cicatrização, como queimaduras, úlceras vasculares e epidermólise bolhosa.
“No momento que apliquei o curativo, o alívio foi imediato, pois a sensação é que ele realmente substitui a pele”, afirma Solange. Segundo ela, bastaram três dias de uso para ela retornar ao trabalho sem a preocupação com eventuais sangramentos ou com as dores que estava sentindo antes. “Fiz a troca do curativo uma semana depois de aplicá-lo no consultório e o médico ficou muito satisfeito com o resultado. Mais 5 dias se passaram e pude retirar a membrana, pois a cicatriz estava totalmente fechada”, recorda.
Desenvolvido no Paraná pela Vuelo Pharma, o Membracel é considerado pelos profissionais de saúde como o tratamento do futuro. O enfermeiro estomaterapeuta Antônio Rangel esclarece que, além de facilitar a limpeza diária, esse tipo de curativo favorece a drenagem das secreções da ferida e permite trocas gasosas, o que acelera a regeneração tecidual.
Para evitar a deiscência e suas complicações e contribuir para a cicatrização celular, Rangel chama atenção para a importância de se ter uma alimentação equilibrada, aumentar a ingestão de líquidos para uma melhor hidratação, consumir frutas que tenham vitamina C, evitar esforço físico, manter a ferida cirúrgica seca e limpa, não fumar e, se necessário e indicado pelo médico cirurgião, manter uso de faixas elásticas. “A abertura de um ou dois pontos para permitir drenagem em cirurgias maiores é comum e não preocupante, mas deve ser acompanhada pelo médico cirurgião”, revela.
Os motivos da deiscência de sutura podem estar relacionados a uma infinidade de fatores. Da infecção no sítio cirúrgico a feridas já previamente contaminadas antes da cirurgia, esforço físico, idade avançada, obesidade, tabagismo, pontos muito apertados, deficiência nutricional, entre outros. “Acompanhamento, limpeza e uso de curativos apropriados são os aliados desse processo”, conclui.
A especialista em moda e fundadora do portal As Tagarelas, Domenique Heidy analisa os impactos da crescente preocupação com a sustentabilidade causam na indústria da moda
A preocupação com o meio ambiente nunca foi tão urgente, e não atinge apenas a esfera governamental. Responsável por uma parcela significativa de emissão de poluentes, a indústria têxtil constantemente tem sido exigida quando o assunto é sustentabilidade. Prova disso é Fashion Pact, acordo assinado por grandes marcas da indústria da moda durante a última reunião do G7.
A especialista em moda Domenique Heidy analisa que ações como essa reforçam uma mudança de consumo já presente nas grandes marcas. “A nova geração de consumidores tomou uma consciência de consumo que literalmente vem obrigando grandes marca a repensar sua forma de produção”, pontua.
O grande problema causado por essa indústria é o incentivo ao consumo rápido — chamado Fast fashion —, que incentiva os preços baixos e uma produção de custo mínimo, que tende a potencializar a caraterística poluente. “O ciclo de vida das peças é cada vez mais curto e muitas delas vão parar em aterros e lixões. Isso é potencialmente preocupante, principalmente se observamos que um dos principais tecidos utilizados na indústria têxtil é o poliéster, que demora quase 200 para se decompor, sem contar nos outros”, observa Domenique.
Para a especialista, admitir os impactos é o primeiro passo para criar formas para reverter e minimizá-los. “O maior desafio dessa indústria é transparecer justamente seus processos de produção aos compradores. As pessoas estão interessadas em saber do que a roupa que veste é feita e quais impactos causou no processo. A indústria da moda precisa repensar a maneira como produz peças e as comercializa”.
Domenique aponta que o processo de consciência adquirida pelos consumidores dificilmente vai decrescer. “O próprio boom dos brechós refletem essa preocupação, existe um cuidado em reutilizar. O consumo em si já mudou. Esse pacto é um marco na história dessa indústria que há muito tempo precisa de uma reformulação do tipo e espera-se que seja capaz de suprir e cumprir o propósito”.
Como consumir moda de forma consciente
Enquanto a sustentabilidade não é uma realidade convicta no mundo da moda, Domenique separou cinco dicas para quem quer estar bem vestido, mas sem impactar as futuras gerações.
Compre menos e melhor: Você realmente precisa comprar essa peça? Se permita pensar e entender quais roupas já possui e se a próxima aquisição, de fato, condiz como seu estilo e biotipo.
Desapegar e Reutilizar: Outra boa medida é analisar com regularidade se as roupas que possui satisfazem sua necessidade. Se não, existe a possibilidade de disponibilizar a peça para brechós, família e sites de desapego. Assim como, consumir produtos de brechós também são uma ótima forma de reutilizar;
Esteja atento ao material: Muitas marcas já utilizam matérias primas sustentáveis em sua produções. Fibras naturais, algodão ecológico e tecidos alternativos são opções de materiais de qualidade e que respeitam o meio ambiente.
Repita o look: Todo evento te pede uma roupa nova? A mudança pode partir de pequenas mudanças, como repetir looks… e quem sabe, até influenciar quem convive ao redor a fazer disso um hábito.
*Reformar e customizar: *Nem toda peça inutilizada é uma peça perdida, as vezes ela só precisa de uma cara nova. Experimente customizar peças que não usa mais, utilize patches, encurte barras de calças, as possibilidades são inúmeras.
Sobre o Fashion Pact
Iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron, o acordo já reúne 32 grandes marcas dentre elas Adidas, Chanel, Karl Lagerfeld e Giorgio Armani que se comprometeram a produzirem de forma sustentável. Dentre os projetos firmados estão a eliminação de plástico de uso único, reciclagem de tecidos e promoção de agricultura regenerativa.
Os clientes que possuem débitos atrasados de água e esgoto só têm até a próxima sexta-feira (30) para aproveitar as condições especiais de negociação de dívidas praticadas este mês pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).
Até a semana passada, dia 23, haviam sido feitos 4.937 parcelamentos, representando um volume de R$ 4,493 milhões em dívidas negociadas. Em relação a julho, esse montante já equivale a um crescimento de 88,37%, visto que no mês passado foram negociadas dívidas no valor de R$ 2,385 milhões. Em julho, foram feitos 3.184 parcelamentos.
Desde o início de agosto, a Caern tem recebido em seus escritórios e nas Centrais do Cidadão consumidores atraídos pela campanha de incentivo à regularização de contas em atraso, com alternativas mais atraentes de pagamento, em todo o Estado. Também foram realizadas ações em pontos estratégicos.
Uma das principais vantagens nessa etapa promocional é a alternativa que o usuário passa a ter de negociar o débito com entrada mínima de 10% do valor total. Outra alteração é sobre o desconto oferecido para juros e multa, que via de regra só é concedido para pagamentos à vista. Durante o mês de agosto, esse desconto vai valer para todos os acordos, mesmo nos casos de parcelamento com a entrada de 10%.
O desconto de juros e multa só é aplicado sobre os débitos anteriores a março deste ano, e pode chegar a 70%, no caso em que o cliente der a entrada de 50% do valor total da dívida. O cliente que der 10% de entrada terá 30% de desconto nos juros e multa. O prazo máximo para parcelamentos também foi ampliado. Esse limite de prazo, que normalmente é de 36 meses, passa para 48 meses.
Também será possível ao usuário com dívida atrasada fazer outro parcelamento, mesmo que já esteja pagando parcelas de uma negociação anterior. “Nesse caso”, diz Giordano, “o valor da dívida a ser negociada é somada ao saldo devedor restante do parcelamento anterior e total é parcelado em até 48 meses, com entrada de 20%”.
Para fazer o acordo, o cliente pode procurar o escritório mais próximo de sua casa. As negociações não poderão ser feitas pela internet. Em todos os parcelamentos feitos, a parcela a ser paga não pode ser inferior a 50% do valor da fatura média do cliente.
Uma equipe da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) trabalha no conserto de um booster do sistema de abastecimento de água de Angicos, que apresentou problemas. Os setores afetados são Alto da Cerâmica, Alto da esperança e Parque de Vaquejada dos lapiões. A previsão de conclusão é nesta quinta-feira (29) até o final do dia e, após, o sistema será religado, com normalização em até 48 horas.
Medo de liderar e tomar decisões pode ser fruto da falta de liderança
Um dos maiores problemas do homem é não confiar em si mesmo. A autoconfiança é uma forma de motivação genuína, que pode acarretar diversas complicações quando está em falta.
Se você sente que não consegue liderar ou tomar decisões importantes, é falta de confiança no seu discernimento ou habilidades. “Correr riscos faz parte da vida, e a vitória se torna ainda mais louvável quando você os vence”, comenta Jairo Ferreira Filho, CEO da Master Mind Curitiba e Campos Gerais.
Principalmente no ramo profissional, a autoconfiança pode ser a chave para alavancar sua carreira. Mesmo que tenha errado, faça melhor! “Se especialize ainda mais e finalize com excelência, caso seja necessário, não deixe que as críticas o levem para baixo e abalem a confiança que tem no seu trabalho”, aconselha Jairo.
Como diz a terceira lei do triunfo, escrita por Napoleon Hill em seu best-seller “A Lei do Triunfo”: pessoas prósperas tomam decisões firmemente, mesmo que seja preciso algum tempo para pensar. Para isso, é preciso confiar em seu taco!
Para ser líder, primeiro, é necessário ter uma equipe, e acredite, a confiança é contagiosa. Enquanto você estiver confiante, irá atrair colaboradores que pensam como você e melhorará o rendimento de todos.
“O medo é inimigo da autoconfiança, característica que pode ajudá-lo a superar e triunfar”, comenta. Antes de procurar o julgamento dos outros, dê feedback a si mesmo, assim, você saberá quais pontos melhorar e perderá o medo de seguir em frente.
A Master Mind é a única empresa brasileira certificada pela The Napoleon Hill World Foundation – Purdue University Calumet – Hamont, Indiana/USA e um de seus fundamentos é preparar líderes responsáveis, comunicativos e inteligentes emocionalmente, sem medo de triunfar.
No Brasil, já foram treinadas mais de 4.300 turmas, com índice de aprovação de 98,7% entre os participantes.
Profissões são interligadas, mas possuem diferenças nas atividades desenvolvidas
(Crédito: divulgação)
Muitos estudantes, ao decidir por atuar na área da saúde, podem ficar em dúvida entre fazer um curso de enfermagem ou medicina. Essas duas áreas se complementam e não são concorrentes, mas se diferenciam no tipo de trabalho a ser realizado, bem como na formação ofertada pelas universidades, sejam elas públicas ou privadas. Enquanto os enfermeiros lidam diretamente com o paciente, os médicos possuem um foco mais na saúde e no diagnóstico, com um maior leque de recursos. Ambos são importantes e realizam um trabalho essencial para a saúde da população.
O curso de medicina têm duração de seis anos e é integral. Em princípio formam médicos generalistas, mas depois dos seis anos ainda é necessário fazer uma residência para se aprofundar em alguma área de atuação. O ritmo de estudos costuma ser intenso, o que faz com que nem todos os estudantes que iniciam a graduação consigam acompanhá-la até o final. Os dois primeiros anos as disciplinas são mais básicas e algumas instituições já incluem atividades práticas no começo.
Somente a partir da metade do curso, os estudantes têm contato com os pacientes. Em seguida os aspirantes a médicos precisam fazer o internato, nome dado ao estágio de medicina, no qual o aluno passa por diferentes áreas em unidades básicas de saúde e hospitais. Quando formados, realizam diagnósticos, atuam na prevenção de doenças, fazem cirurgias e monitoram a saúde dos pacientes.
De acordo com o estudo Demografia Médica no Brasil (2018), do Conselho Federal de Medicina, em pouco menos de 50 anos, o número de médicos cresceu três vezes mais do que o número de brasileiros. O grande problema continua sendo o acesso a locais remotos e interioranos. Os profissionais continuam atuando, em sua maioria, em centros urbanos desenvolvidos, em áreas litorâneas e nas capitais.
O curso de enfermagem, por sua vez, dura cerca de quatro anos e tem um foco muito grande em ciências biológicas, principalmente na anatomia do corpo humano. Os estudantes também possuem noções administrativas, de psicologia e sociologia. Assim como no curso de medicina, o contato prático com os pacientes normalmente acontece a partir da segunda metade da graduação. Para se formar, é necessário fazer um trabalho de conclusão de curso e também estágio.
Os enfermeiros possuem um papel fundamental no contato direto com os pacientes. Auxiliam médicos, psicólogos e outros profissionais da saúde ao administrar remédios, estabelecer alimentação e realizar curativos e suturas, podendo atuar em diversos locais, como hospitais, clínicas e atendimento a domicílio, principalmente no cuidado com idosos. As áreas de atuação mais comum são enfermagem geral, geriátrica, saúde pública, obstétrica, psiquiátrica, sem contar na possibilidade em lecionar em sala de aula.
É uma profissão muito presente no Sistema Único de Saúde (SUS) e essencial para a manutenção da saúde dos pacientes. Os enfermeiros também podem trabalhar em empresas privadas, no atendimento a funcionários e programas de saúde empresariais, inclusive na coleta e administração de dados de seguradoras e planos de saúde.
Faça uma imersão na cultura, nas tradições e na história da capital pernambucana
(Crédito: divulgação)
Que o nordeste brasileiro tem praias de tirar o fôlego, isso ninguém discorda. Mas, além de ser um lugar naturalmente exuberante, o Recife também é repleto de pontos históricos e turísticos. Para quem deseja fugir de multidões, é imprescindível se programar e reservar as passagens para Recife em meses alternativos e fora da alta temporada, como setembro e novembro, por exemplo. Abaixo, confira cinco locais para conhecer os costumes, a história e a cultura pernambucana:
Marco Zero
Esse é o ponto de partida de uma viagem a Recife. Trata-se de uma praça ampla cercada por prédios históricos do final do século XVII. De lá é possível chegar a vários outros pontos turísticos da cidade. O que chama a atenção tanto de moradores como de visitantes é o ambiente, rodeado por rios, bares, restaurantes, arquitetura da época colonial e, é claro, de muita arte. O local é perfeito para ser apreciado no final da tarde ou até de manhã, para aproveitar os pontos de interesse ao redor.
Paço do Frevo
Este museu localizado no Recife Antigo é próximo ao Marco Zero. Nele há salas com exposições de letras, composições, trajes dos passistas e discos de frevo no centro de documentação. Há também Escola de Música, de frevo e uma exposição fixa com a história de todas as agremiações recifenses. Dependendo do dia da visita, é possível ter o privilégio de presenciar uma aula aberta ou apresentações culturais. Para quem gosta de música boa, este passeio é imperdível.
Rio Capibaribe
Se o objetivo é fazer um passeio de barco, o lugar certo é o Rio Capibaribe. Algumas empresas privadas oferecem navegações que passam por importantes pontos turísticos da cidade, como Teatro Santa Isabel, Rua da Aurora, Parque das Esculturas, Assembleia Legislativa, e outros. É um passeio para apreciar belas paisagens. Aos domingos, também, é possível fazer uma navegação específica com as crianças.
Rua Bom Jesus
A Rua Bom Jesus é uma das mais antigas de Recife e também uma das mais preservadas. É da época na qual os holandeses ocuparam a região, entre 1630 e 1654. O local conta com prédios icônicos, com um colorido digno de boas fotos. Aos domingos, a dica é acompanhar a feirinha artesanal que se instala na região. Durante todo o dia, a rua se transforma em um verdadeiro centro cultural, com muitas música, gastronomia e a visita dos próprios moradores locais.
Museu Cais do Sertão
Toda história dos sertanejos, incluindo roupas típicas, música e tradições está neste local. O Museu Cais do Sertão faz uma linda homenagem a esse povo, revelando a história de ocupação de Recife, a migração, o trabalho, as crenças e os costumes. A exposição inclui peças, fotos, textos e música, além de um curta-metragem. Vale o passeio para conhecer um pouco mais da história dos sertanejos pernambucanos.
A cada ano aumentam os índices de obesidade infantil em todo o mundo, fato corroborado em estudo recente divulgado pela Federação Mundial de Obesidade que estima que 268 milhões de crianças e adolescentes devam fazer parte deste índice até o ano de 2025. São dados alarmantes que configuram em uma série de efeitos em cascata na saúde das futuras gerações, como doenças cardiovasculares e renais que precisam ser tratadas ainda na base. É o que alerta a nefrologista pediátrica pela UNIFESP e diretora da MBA Pediatria, Dra. Maria Cristina Andrade.
As consequências também são antecipadas pela mesma pesquisa, pontuando que a partir do aumento da obesidade infantil já é possível prever cerca de 28 milhões de futuros hipertensos, 39 milhões de portadores de gordura no fígado e 4 milhões de portadores de diabete tipo 2. “E para além das consequências citadas pela pesquisa e que poucos sabem, existe o fato de pessoas obesas desenvolverem uma hiperfiltração compensatória para equilibrar seu metabolismo, gerando esforço dos rins com possibilidade de comprometimento crônico, por lesão ou perda da função”, contextualiza a doutora Maria Cristina.
As DRC’s, como são chamadas as Doenças Renais Crônicas, explica a nefropediatra, não são curáveis e seus portadores podem precisar de cuidados para o resto de suas vidas. “Além disso, a doença pode evoluir para a insuficiência renal, requerendo diálise ou transplante de rins no futuro. Atualmente já existem mais de 120 mil indivíduos com a doença no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia”
Renata Lopes, nutricionista da MBA Pediatria, explica que a obesidade vem se dando cada vez mais cedo, ainda em bebês, e muito em função de ainda existir o mito de que criança gordinha e cheia de dobras é saudável, quando na verdade não o é.
“Os parâmetros saudáveis são aqueles que estabelecem um equilíbrio entre peso e altura e que são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde, devendo ser analisados em consultas de rotina com o pediatra”, relata a nutricionista.
A especialista alerta para os casos de bebês macrossômicos, nascidos com mais de 4 quilos, fruto de obesidade ou diabetes gestacional da mãe, doenças cada vez mais presente nos dias atuais e que precisam de atenção prévia sobre o seu desenvolvimento nutricional após o aleitamento materno.
“É importante tratar a obesidade infantil como uma epidemia mundial, tendo a ciência de que ela pode ser prevenida e combatida”, afirma a nutricionista, orientando que as futuras mães façam um pré-natal de nutrição equilibrada para evitar o excesso de peso para elas e seus filhos.
E para as crianças que já estão com o quadro de obesidade configurado, doutora Maria Cristina destaca a importância de uma atenção multidisciplinar para que elas possam reestruturar hábitos, como alimentação saudável e atividades físicas regulares, considerando que quanto mais cedo elas iniciarem, mais fácil será a adesão e manutenção destes. “É a fase em que elas oferecem menos resistência ao novo e mais abertura para seguirem com a rotina proposta”.
Fontes para Entrevistas:
Dra. Maria Cristina Andrade
Autora do livro “Nefrologia para Pediatras”, mestre e doutora em pediatria, professora adjunta de pediatria, chefe do setor de Nefrologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, com área de atuação em Nefrologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e Sociedade Brasileira de Pediatria. Atua também como médica nefrologista no Hospital Infantil Sabará e nas UTIs neonatal das maternidades Pró-Matre e Santa Joana.
Renata Lopes
Formada em Nutrição e Gastronomia pela Faculdade de Nutrição da Universidade Católica de Santos, mestre em Nutrição em Nefrologia Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo, cursando atualmente doutorado nesta mesma universidade.
Documento pede estabelecimento de mandato para o Diretor-Geral
Carta de Salvador
Delegados federais redigem documento durante Simpósio Nacional de Combate à Corrupção
“Os Delegados de Polícia Federal reunidos na cidade de Salvador, Bahia, por ocasião do IV Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, reafirmam suas convicções acerca dos valores, missão, significado e importância da Polícia Federal para o Estado Brasileiro.
Nos últimos dias, veículos de imprensa de todo o Brasil destacaram comentários do Presidente da República sobre a nomeação para cargos diretivos da Polícia Federal. A lei atribui ao chefe do Poder Executivo a prerrogativa de nomear e exonerar o Ministro da Justiça e o Diretor-Geral da Polícia Federal. Respeitamos a autoridade conferida nas urnas ao Presidente da República. Somos uma carreira hierárquica e disciplinada, reconhecida pela qualificação técnica e admirada por toda a população brasileira.
Contudo, a Polícia Federal não deve ficar sujeita a declarações polêmicas em meio a demonstrações de força que possam suscitar instabilidades em um órgão de imensa relevância, cujos integrantes são técnicos, sérios, responsáveis, e conhecedores de sua missão institucional. Em várias oportunidades em governos passados a instituição sofreu pressões e tentativas de intervenção. Diante do que parece ser mais uma delas, é necessário e urgente que a Polícia Federal conquiste garantias constitucionais e legais para se tornar, de fato e de direito, uma polícia de estado e não de governo.
Neste sentido, medidas legislativas são fundamentais para impedir qualquer tentativa de interferência na Polícia Federal. O primeiro passo é a aprovação da proposta de emenda constitucional que confere autonomia administrativa e financeira, em tramitação há mais de dez anos na Câmara dos Deputados.
Outro movimento importante é estabelecer o mandato ao Diretor-Geral, com escolha baseada em critérios técnicos, republicanos e com limites impostos pela lei. O dirigente máximo da Policia Federal deve ter o poder de formar a sua própria equipe, sem pressões de cunho político, partidário ou sob o risco de ser exonerado. Tal medida traria estabilidade para o órgão, conferindo previsibilidade administrativa. Nos últimos dois anos, a instituição teve quatro diretores diferentes. Não é produtivo que pessoas se perpetuem no comando, nem que sejam breves ao ponto de sequer poderem implementar os projetos.
A Polícia Federal enfrenta nos últimos anos dificuldades operacionais, estruturais e financeiras por conta de seguidos contingenciamentos sem o direito de encaminhar sua própria proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional. É praticamente impossível planejar a reposição de mais de quatro mil cargos policiais vagos. Além do mais, é necessário promover concursos complexos para atrair os melhores profissionais do mercado e dispor de meios para treinar e capacitar todo esse contingente.
Não se confunde autonomia com independência ou ausência de controle. Defendemos uma autonomia, com regras claras, limites e com os critérios definidos pelo Congresso Nacional. Essa mudança não vai implicar em aumento de custos aos cofres públicos. A Polícia Federal deve ser vista como um investimento. Por intermédio de suas investigações, devolve ao Estado um valor muito acima do seu orçamento. Chamar a Polícia Federal de gasto significa ignorar todo o benefício que ela traz para sociedade, principalmente evitando e combatendo a corrupção.
A Polícia Federal já demonstrou à sociedade brasileira que merece toda sua confiança, respeito e apoio. Por isso, a ADPF, entidade representativa nacional dos Delegados Federais, espera que o Congresso Nacional, renovado, cuja base de campanha foi exatamente a valorização das instituições de segurança e o combate à corrupção, possa contribuir na aprovação de um sistema de proteção contra qualquer possibilidade de interferência na Polícia Federal, a fim de garantir a continuidade no combate à corrupção e ao crime organizado.
A Polícia Federal tem 75 anos de história. Como diz o trecho do hino que aprendemos ainda na academia: “Somos fortes na linha avançada!”. Com base neste princípio, a ADPF permanecerá atenta na defesa incondicional da instituição e no aprimoramento de sua atuação.
52 organizações da sociedade civil entregam carta ao Planalto na qual afirmam que atribuir a ONGs autoria de incêndios causa indignação
Um grupo de 52 organizações da sociedade civil enviou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro reagindo às declarações dele de que ONGs podem estar por trás de queimadas da Amazônia. Na carta aberta, que foi entregue ao Palácio do Planalto, as organizações que fazem parte do Pacto Pela Democracia afirmam receber com indignação as falas do presidente. E ressaltam que atribuir a terceiros a autoria de eventos pelos quais se é responsável é uma prática tão comum quanto nefasta.
O texto, que é assinado por entidades como 342 Amazônia, Atados, Bancada Ativista, Fundação Tide Setubal. Instituto Alana, Idec e Instituto Ethos, afirma também que o presidente tem como dever constitucional proteger o ambiente. De acordo com o texto, a declaração dificulta a atuação das organizações e coloca em risco a vida de ativistas: “Infelizmente, ela parece seguir a trilha de quem também declarou o desejo de varrer do Brasil todos os ativismos”.
O coordenador-executivo do Pacto pela Democracia, Ricardo Borges Martins, avalia que as declarações de Bolsonaro estão equivocadas ao colocar as organizações como inimigas do interesse público. “Infelizmente, isso tem sido frequente, o que revela um entendimento do presidente de que a sociedade civil não tem muito a contribuir, atuaria apenas para minar o seu governo, o que é um entendimento torpe. A sociedade civil está para ajudar governos a trabalhar políticas para o bem público.”
Segundo Borges, as falas de Bolsonaro criam na sociedade um sentimento e uma opinião contrária as organizações, prejudicando suas atividades. “As falas do presidente têm repercussão. Ele não pode fazer acusações sem fundamento.”
Leia abaixo a íntegra da carta.
Carta aberta ao Presidente Jair Messias Bolsonaro
Excelentíssimo Presidente da República,
Atribuir a terceiros a autoria de eventos pelos quais se é responsável é uma prática tão comum quanto nefasta. É com profunda indignação que as organizações abaixo assinadas recebem a falaciosa e gravíssima declaração proferida por vossa excelência na manhã desta quarta-feira (21/8) em que insinua sem quaisquer provas que organizações não governamentais poderiam ser responsáveis pelas queimadas em curso na Amazônia como forma de denunciar o governo em âmbito internacional.
Vossa Excelência ocupa o cargo de Presidente da República e, portanto, está entre suas responsabilidades defender e preservar um meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme explicita nossa Constituição Federal.
A recente acusação por si só já nos desperta imenso repúdio, e se torna ainda mais grave por não se tratar de um episódio isolado. A sugestão de que a atuação das ONGs no Brasil é marcada por práticas espúrias vem sendo enunciada de forma recorrente e absolutamente infundada por vossa excelência. Infelizmente, ela parece seguir a trilha de quem também declarou o desejo de varrer do Brasil todos os ativismos.
O sentimento é de ultraje quando entidades que se dedicam de forma plena e abnegada à defesa e à produção do bem público são frontalmente atacadas e acusadas injustamente de serem responsáveis pelos malefícios que tanto trabalham para combater. Lamentavelmente no Brasil, realizar este corajoso trabalho em numerosos casos significa também a exposição e o risco às vidas daqueles que de devotam a zelar pela construção de um país mais justo, íntegro, humano e respeitoso de seus recursos, do meio ambiente e das liberdades.
As ONGs deveriam ser consideradas aliadas do governo em inúmeras agendas fundamentais para a construção de uma sociedade próspera, digna e desenvolvida. Reiteramos, portanto, que se há aspiração genuína e ações concretas com vistas à defesa do interesse público e ao enfrentamento de ações ilegais, o governo precisa respeitar, valorizar e buscar colaborar com a sociedade civil organizada. Estamos aptos e dispostos a somar esforços pelo Brasil.
Assinam esta carta:
342 Amazônia
342 Artes
Advocacy Hub
Agenda Pública
Atados
Bancada Ativista
BrCidades
Casa Fluminense
CEDAPS
Cidade Escola Aprendiz
Delibera Brasil
Engajamundo
Frente Favela Brasil
Fundação Tide Setubal
Gestos-Soropositividade, Comunicação e Gênero
Gregaria (Argentina)
Habitat para a Humanidade Brasil
Hivos – Organização Humanista para Mudança Social
Imargem
Instituto Alana
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec
Instituto Cidade Democrática
Instituto Construção
Instituto de Defesa do Direito de Defesa – IDDD
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano
Instituto de Governo Aberto
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Instituto Luísa Mell de Proteção aos Animais e Meio Ambiente
Instituto Physis – Cultura & Ambiente
Instituto Socioambiental – ISA
Instituto Update
Instituto Vladimir Herzog
Mapa Educação
Move Social
Movimento Acredito
Movimento Boa Praça
Open Knowledge Brasil
Oxfam Brasil
Pacto Organizações Regenerativas
Política Viva
ponteAponte
Programa Cidades Sustentáveis
Rede Conhecimento Social
Rede Justiça Criminal
Rubens Naves Santos Jr Advogados
SOS Mata Atlântica
Szazi Bechara Storto Rosa Figueiredo Lopes Advogados
Degradação do solo representa perda econômica correspondente a cerca de 10% do produto interno bruto global de um ano
Locais com terra fértil em condições de plantio devem se tornar mais escassos. Esse é um dos cenários apontados no relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado recentemente. Segundo o estudo, a erosão provocada pelo manejo incorreto do solo foi responsável por uma perda de 23% na produtividade da superfície terrestre em todo o mundo. Os impactos também são observados na economia: a degradação por meio das atividades humanas representa perda de cerca de 10% do produto interno bruto global anual.
Atualmente, cerca de 33% do solo e 75% da água doce do planeta são destinados à produção agrícola ou à pecuária. A tendência é de que essa área seja ainda maior nos próximos anos, considerando o aumento da produção de alimentos em 300% desde 1970. Para reduzir a erosão e assegurar o fornecimento de comida para os próximos anos, o relatório aponta como principal solução as estratégias de manejo sustentável da terra.
O estudo da ONU defende que, em média, os benefícios financeiros da conservação do solo são 10 vezes superiores aos custos para a restauração da área. “Os ganhos em curto prazo decorrentes do manejo insustentável da terra muitas vezes se transformam em perdas a longo prazo, fazendo com que o manejo para evitar a degradação do solo seja uma estratégia benéfica e econômica”, relata o gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Ferretti.
Plantio Direto
Um exemplo de alternativa para o manejo sustentável do solo é o plantio direto. Essa técnica é realizada sem o preparo convencional da aração e da gradagem, deixando o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais, com a finalidade de proteger a terra do impacto direto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídricas e eólica. Na modalidade, o semeio e a adubação devem ocorrer em uma única operação.
Manejo integrado de pragas
Outra opção é o manejo integrado de pragas. Essa técnica tem o objetivo de reduzir a população de pragas, com mínima interferência no meio ambiente. O procedimento é feito preferencialmente sem o uso de pesticidas químicos, permitindo que predadores naturais permaneçam na plantação, agindo no combate das pragas de forma natural e favorecendo o equilíbrio do ecossistema. Outra alternativa é a introdução de barreiras físicas, que dificultem a locomoção de insetos na plantação.
Calagem
A acidificação do solo é um processo que pode ocorrer devido ao excesso de irrigação, uso contínuo de fertilizantes ou ainda pela erosão superficial, afetando a produtividade do solo. A aplicação de calcário nas terras agricultáveis é uma forma de viabilizar seu uso, por corrigir a acidez, fertilizar o solo, além de aumentar o estoque de matéria orgânica. A técnica é aliada à sustentabilidade por promover a reutilização de terras, tornando desnecessário o desmatamento de novas áreas para atender a demanda crescente de alimentos.
Sobre a Fundação Grupo Boticário
A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. A instituição defende que o patrimônio natural bem conservado é a base para o desenvolvimento econômico e bem-estar social. Também promove ações de engajamento e sensibilização, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.
Carta aberta ao Presidente da República, assinada por dezenas de organizações, manifesta profunda indignação com a falaciosa e gravíssima declaração proferida na manhã da última quarta-feira (21), em que o chefe do Executivo Federal insinua sem quaisquer provas que organizações não governamentais poderiam ser responsáveis pelas queimadas em curso na Amazônia como forma de denunciar o governo em âmbito internacional. Vale também conferir a nota pública produzida pela Abong sobre o mesmo tema.
SAO PAULO, SP – 07 AGOSTO: Professores e alunos do Santo Ivo realizam atividades usando a plataforma Geekie, na Bela Alianca, Sao Paulo, em 07 de agosto de 2018. (Foto: Renato Stockler)
Conhecer o passado para compreender o presente e idealizar o futuro. A frase, creditada a Heródoto, encaixa-se perfeitamente em uma elaboração mais crítica dos alicerces da educação no país. O embrião do ensino no Brasil data de 1549 e tinha por foco a catequização conduzida pelos primeiros jesuítas que desembarcaram na Bahia. Com uma estreita relação com o governo português e estruturada pela Igreja Católica, as primeiras escolas eram improvisadas: para os alunos indígenas, as aulas eram ministradas nas missões; para os filhos dos colonos, em colégios. Sem formação específica e com objetivo doutrinário, os sacerdotes-professores adotavam o teatro e a poesia como estratégia pedagógica e instrumento de transmissão da doutrina católica – valores morais, cultura europeia e disseminação da Língua Portuguesa. Em 1759, quando os padres foram expulsos do país e de Portugal pelo Marquês de Pombal, houve o início de uma reforma na educação com o objetivo de modernizar o reino de Dom José I. Em substituição aos religiosos, professores públicos (régios): laicos que foram contemplados com títulos de nobreza. Nessa origem, está o nosso modelo de ensino.
Pouco mais de dois séculos depois, a tecnologia começou a dar as caras na educação brasileira. Assim como nos Estados Unidos, no Brasil foi o ensino superior quem primeiro contou com os benefícios dos então potentes processadores de dados. O debate sobre uso de computadores no processo de ensino-aprendizagem foi protagonizado pela Universidade Federal de São Carlos (SP) que discutia, em 1971, como usar a nova tecnologia para o ensino de Física. Disseminando-se em outras faculdades, logo a questão chegou até a educação básica por meio de políticas públicas. Em 1989, o governo federal criou o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe), predecessor do famoso Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Prinfo), de 1997.
Essa movimentação em favor da inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ambiente de aprendizagem foi coerente com o momento: na década de 1990 que houve a massificação dos computadores, que passaram a dominar o cotidiano. De lá para cá, a forma de ver, se comunicar e interagir com o mundo, virtual e físico, é outro. Se demorou menos de três décadas para que essa revolução acontecesse, como é possível prever o que mais vem por aí?
Diante da herança secular, da origem do sistema educacional brasileiro, das iniciativas de cinco décadas de debates sobre o uso das TICs na educação e da arraigada crença de que “somos o país do futuro”, como trazer a educação do futuro para o presente? Para responder à questão, cabe fazer outros questionamentos bastante críticos. A primeira pergunta que devemos responder – pais, educadores e toda a comunidade escolar – é qual formação queremos garantir para os jovens. Se queremos promover os desenvolvimentos necessários à realização pessoal, à cidadania ativa, à inclusão social e ao emprego, precisamos pensar nas demandas do futuro que já estão presentes. Peço desculpas pelo trocadilho.
A cada momento, nos deparamos com novas tecnologias e novas profissões; estamos falando de inteligência artificial, biotecnologia e realidade virtual…só para começar. Apesar das incertezas, a tendência é clara e teremos cada vez menos ocupações que exigem competências meramente técnicas. Hoje, o mercado de trabalho nos cobra competências que não estão sendo estimuladas no modelo passivo de aprendizagem – que envolve colaboração, pensamento crítico, comunicação e criatividade, entre outras habilidades.
Para trazer a educação do futuro para o presente, devemos trabalhar para educar uma nova geração de brasileiros autônomos, críticos, inovadores, capazes de se reinventarem diante das novas demandas e das rápidas transformações mundiais. E isso passa pelo uso da tecnologia dentro da sala de aula, mas dentro de um contexto de intencionalidade pedagógica. Não podemos correr o risco de ensinar conteúdos que ficarão obsoletos; buscamos ensinar o aluno a aprender cada vez mais. Óbvio que temos o desafio de contextualizar esse uso e auxiliar os jovens a lidar com os desafios e oportunidades apresentados pelo mundo digital. Mediar esse conhecimento digital é uma tarefa que a comunidade escolar deve assumir.
Na minha análise, para trazer a educação do futuro para o presente temos que desmistificar a noção de que a tecnologia desumaniza; ao contrário, ela possibilita que o professor foque no que realmente importa, porque traz tempo, dados e possibilidades de personalização. Além disso, pode habilitar aprendizagens ativas e significativas. O fato é que as escolas têm sentido o peso do tempo. O desafio educacional proposto pelo século XXI tem sido pautado pela urgência de formar cidadãos preparados para lidar com complexidades de um contexto no qual a tecnologia avança de maneira exponencial. Diante da impossibilidade de prevermos as profissões que surgirão na próxima década – 85% das profissões que teremos em 2030 não existem hoje, de acordo com a Dell Technologies–, educadores e pais vivenciam a demanda de formar indivíduos críticos e colaborativos, capazes de compreender o ambiente e criar formas paraimpactar positivamente a sociedade.
A tecnologia já revolucionou diversos setores. Do transporte urbano à medicina são muitos os exemplos no qual o suporte digital abre novas oportunidades, potencializando benefícios e otimizando rotinas. O setor educacional, entretanto, apresenta-se como um contraste à tendência. Justamente no segmento que lida com uma geração que já nasceu conectada, a tecnologia tende a ser deixada do lado de fora da sala de aula. Quando pensamos que os primeiros debates sobre uso de tecnologia no ensino são da década de 1970 – e as primeiras políticas públicas do final dos anos 1980 –, temos a dimensão do peso do tempo que as escolas carregam e há quanto estamos negligenciando o que para outros países já é um debate superado e colocado em prática. Em visita recente da equipe da Geekie a escolas da Nova Zelândia e Austrália – acompanhando educadores de 30 estabelecimentos de ensino integrantes da Rede de Escolas Associadas da UNESCO (Organizações das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) – vimos que a proposta de formar cidadãos para o século XXI com apoio da tecnologia já permeia o sistema educacional há alguns anos. Neste contraponto, se considerarmos também a herança secular de nossa educação, a dimensão da falta de preparo das nossas escolas para as demandas atuais fica ainda maior; está presa, inclusive, a um passado que precisa sair da essência da escola e se limitar às páginas dos conteúdos de história.
Despertar no aluno o gosto por aprender continuamente e desenvolver uma grande capacidade de adaptação são habilidades que estão no cerne de profissões que ainda nem existem. Levantamento da Fundação Instituto de Administração (FIA) – que aponta as 45 profissões do futuro – traz atividades como advogado especialista em proteção de dados; analista de Big Data; analista de comunicação com máquinas; analista de ética; atendente virtual de pacientes; cientista de dados; conselheiro de tecnologia na área da saúde; consultor (agricultura urbana, de entretenimento pessoal, espiritual, financeiro de criptomoeda); corretor de seguros de dados; curador de dados pessoais; designer instrucional; designer de realidade aumentada; detetive de dados; diretor de cloud computing; diretor de user experience (UX); engenheiro de energias renováveis; gestor de Edge Computing; e gestor de inteligência artificial para smartcities. Esses são apenas poucos exemplos de profissões que nossos jovens vão exercer. E para as quais devemos, pais e educadores, prepará-los. Sentiu o peso da responsabilidade?
Como mestre em Educação e com a experiência que adquiri em sete anos de atuação da Geekie – mais de 12 milhões de alunos –, entendo que a maneira de pensar e processar conhecimento é fundamentalmente diferente para crianças e jovens que nasceram expostos a um volume imenso e constante de informação. E isso interfere diretamente nas estratégias de aprendizagem que precisam ser desenhadas. Para estudantes no século XXI, a interação, a motivação e a linguagem possibilitada pelo digital – e o envolvimento ativo com o conteúdo – são muito importantes na construção do conhecimento. No Brasil, para trazer a educação do futuro para o presente, temos que ter coragem, sobretudo os pais, para reconhecer que enquanto a inovação tem sido tratada pelas corporações privadas como uma questão estratégica, permanece como uma agenda política marginal na maioria dos sistemas educacionais. Para mudar esse cenário é preciso transformar a escola e o mindsetde pais e educadores.
| Claudio Sassaki é mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, empresa referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo.
O envelhecimento ainda é um tema delicado para o ser humano. Não à toa, inúmeros procedimentos, pílulas e chás surgem com a promessa de desacelerar ou até mesmo reverter as transformações físicas que a velhice traz.
“Claro que a inteligência humana e suas incríveis descobertas podem (e devem) ser usadas para aumentar nossa qualidade de vida e nossa autoestima em qualquer momento da vida. A dermatologia clínica e estética, por exemplo, fez diversas contribuições. No entanto, o processo de envelhecimento é contínuo e inevitável, seja do ponto de vista anatômico, cardiovascular, alimentar, imunológico ou metabólico”, avalia a Dra. Luciana Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A pele, o maior órgão do corpo humano, também sofre mudanças com o passar dos anos. É o que chamamos de envelhecimento intrínseco: aquele que ocorre naturalmente com a passagem do tempo. Essas alterações vão muito além do que os olhos conseguem ver e atingem as três camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme.
Na primeira, a camada mais externa, surgem as manchas e alterações de cor (mais amarelada)e de textura, ficando mais áspera e com um aspecto translúcido. Essa transformação acontece porque a renovação celular diminui com a idade.
A camada intermediária (derme), que sustenta a pele, sofre uma atrofia pela destruição das fibras colágenas e fibras elásticas. É aí que surgem as rugas mais profundas. E, por fim, na camada interna (hipoderme), formada basicamente por células de gordura e cujas funções são unir a derme ao corpo e fazer a manutenção da temperatura corporal, a tendência é de diminuição da espessura.
Nova fase, novas rotinas
A pele do idoso apresenta uma menor atividade das glândulas produtoras de sebo e de suor, por isso tende a ser mais ressecada e desidratada. Além disso, com a menor atividade de células produtoras de colágeno e elastina, fibras que dão firmeza e sustentação, a pele fica mais fina, flácida e com sulcos, as chamadas linhas de expressão e rugas.
Outro fator comum nessa fase é a diminuição da atividade imunológica, que torna a pele mais suscetível a infecções como micoses, viroses e herpes (do tipo simples e a chamada zoster – causada por infecção viral e capaz de provocar bolhas). O câncer de pele também aparece como risco por conta da exposição exagerada ao sol. Por isso, é fundamental uma observação cuidadosa em caso de lesões persistentes, que não cicatrizam. Elas devem ser examinadas por um especialista para descartar ou confirmar esses diagnósticos.
“Entre os cuidados diários com a pele nesse momento da vida, as recomendações incluem banhos mornos (com sabonetes delicados e que não façam tanta espuma) e hidratação constante. É possível utilizar hidratantes à base de glicerina, uréia ou mesmo produtos que contenham as gorduras normalmente encontradas na pele humana. Isso ajuda a manter a hidratação e evita a coceira decorrente da espessura mais fina e da textura seca”, recomenda a dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A hidratação contribui ainda para aumentar a resistência da pele às infecções oportunistas. Uma pele hidratada sofre menos com traumas e microlesões.
Pele e menopausa
A menopausa, conjunto de transformações e reações comuns no processo de envelhecimento feminino, também implica em mudanças na pele. O período fisiológico se dá após a última menstruação espontânea, fase em que a secreção hormonal dos ovários é interrompida, em média por volta dos 45 e 50 anos. Com a queda gradativa dos hormônios estrogênio e progesterona, a pele fica mais ressecada e há a perda das fibras elásticas e de colágeno. Esse cenário provoca uma “baixa” na elasticidade e no tônus, levando à flacidez.
“A prevenção e o combate ao problema estão na fotoproteção, uma vez que a radiação é uma grande vilã no processo de envelhecimento da pele. O ideal é fazer uso diário do protetor com FPS 30, com reaplicações. Para evitar o ressecamento cutâneo, comum nesta fase, o hidratante também é indispensável. Uma dica é buscar informações sobre os dermocosméticos que tenham propriedades antioxidantes, que incentivam a produção de colágeno e garantem a nutrição da pele”, ressalta a Dra. Luciana Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A dermatologia estética entra como grande aliada para a melhoria do aspecto da pele. Procedimentos como o preenchimento com ácido hialurônico, tratamentos com laser de CO2 e luz pulsada, realização de peelings e aplicação de toxina botulínica estão entre os indicados, porém vale sempre consultar um médico dermatologista para saber qual o mais adequado para cada caso.
Sobre a Condor
Beleza, Limpeza, Higiene Bucal, Pintura Artística e Imobiliária são os segmentos de negócios da Condor, empresa genuinamente brasileira e com a maior fábrica de escovas da América Latina.
A empresa fundada pelo imigrante alemão Augusto Emílio Klimmek, em 1929, na cidade de São Bento do Sul, interior de Santa Catarina, está presente em mais de 100mil pontos de vendas do Brasil e exporta para mais de 30 países. Lidera o mercado de escovas dentais infantis, escovas para limpeza, escovas e pentes para cabelos e pincéis artísticos, seguindo firme no posicionamento de ser a maior referência brasileira no setor de utensílios e acessórios para cuidados pessoais e com o lar.
Nestes 90 anos de história, a Condor se tornou uma das marcas mais presentes nos lares brasileiros, e suas duas unidades fabris, que somam 53 mil metros quadrados de área construída, estão instaladas na cidade de São Bento do Sul. Seus 1.300 colaboradores se revezam em turnos na produção de mais de 1500 produtos.
Business coach, da SBCoaching, dá 5 dicas de como fazer o dinheiro render e ter fôlego nas finanças
São Paulo, 12 de agosto de 2019 – Com o objetivo de impulsionar a economia do País, o Governo Federal liberou os saques de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep. A previsão é injetar cerca de R$ 42 bilhões no mercado até 2020.
De acordo com calendário divulgado pela Caixa Econômica Federal (CEF), os saques do FGTS começam a partir de 13 de setembro para quem tem conta poupança na Caixa e, a partir de 18 de outubro, para quem não tem. Já os saques do PIS-Pasep começarão a ser liberados, pela CEF e o Banco do Brasil, a partir de 19 de agosto. O saque será de até R$ 500 por conta. Atualmente, há cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas no FGTS. Desse total, cerca de 211 milhões (80%) têm saldo de até R$ 500.
Além do saque de até R$ 500 por conta, o governo anunciou uma nova modalidade: o saque-aniversário, que estará disponível a partir de 2020. Ela permitirá a realização de saques anuais e os interessados na nova opção terão que comunicar a decisão à Caixa Econômica, a partir de outubro. Segundo o Ministério da Economia, a migração não é obrigatória. Mas, ao confirmar a mudança, o trabalhador deixará de efetuar o saque em caso de rescisão de contrato de trabalho. Ou seja, se aderir e for demitido, só poderá sacar o total do FGTS após dois anos.
De olho nessa renda extra que está para entrar na conta, muitas pessoas já pensam o que farão com esse dinheiro. Mas, antes de sair gastando tudo e comprometendo ainda mais o orçamento, a business coach da SBCoaching, Fernanda Souza, especialista em finanças, dá algumas dicas e orientações sobre como planejar e utilizar bem o recurso.
“Com essa medida, o Governo Federal tem um único objetivo: estimular o trabalhador a utilizar esse dinheiro e injetar ânimo na economia, seja por meio do pagamento de dívidas ou pelo estímulo ao consumo. Diante desse cenário, o trabalhador tem de fazer a seguinte pergunta: como utilizar racionalmente esse recurso?”, analisa Fernanda.
Para a utilização saudável dos recursos do FGTS, a pessoa deve, antes de tudo, analisar e organizar a sua vida financeira para saber onde o dinheiro pode e deve ser melhor empregado. “Entender sobre juros e saber qual a melhor opção de investimento para o dinheiro render mais, é essencial para ter uma saúde financeira sustentável em um país como o Brasil. Utilizar os juros a seu favor é regra imprescindível para quem busca por tranquilidade quando o assunto é dinheiro. E, quando necessário, quitar uma dívida ou pagar contas em atraso é a melhor forma de tirar proveito desses juros”, afirma a business coach.
Nesta linha, a especialista dá cinco dicas essenciais:
PAGUE SUAS DÍVIDAS
O primeiro ponto é eliminar dívidas com alta taxa de juros, dando mais ênfase nos empréstimos bancários, devido aos juros abusivos, e depois pensar nos demais financiamentos.
CONSUMA COM MODERAÇÃO
Utilizar o recurso do FGTS para consumo somente em última instância, principalmente se as famílias estão bem estruturadas e organizadas financeiramente.
INVISTA EM VOCÊ
Ao considerar a dinâmica do mercado de trabalho, a alta taxa de desemprego e a necessidade das empresas de manter seu quadro de funcionários enxuto, a procura por profissionais cada vez mais qualificados torna-se regra chave para as companhias.
Um investimento interessante nesse sentido é utilizar os recursos do FGTS para aprimorar conhecimentos, adquirir novas práticas e investir em cursos, para tornar-se mais competitivo dentro da nova e desafiadora realidade econômica das empresas que atuam no País.
Outra alternativa para investir esse dinheiro seria iniciar um pequeno negócio para complementar a renda, começando como microempreendedor para depois crescer gradativamente. Pode ser a produção de algum artesanato; a venda de bombons, trufas ou brigadeiros. O trabalhador precisa pensar racionalmente em algo que ele tenha prazer em fazer e que não demande grande investimento.
INVESTIMENTO CONSERVADOR
Outro ponto importante está na perpetuação do capital existente no fundo do FGTS. Como o brasileiro culturalmente não tem o hábito de investir em longo prazo, esse fundo acaba se tornando uma reserva que ele teria. Considerando a nova realidade de saque desse recurso, os trabalhadores (que não estão endividados) poderiam pensar em investir para que esse montante possa render mais, explorando os juros a seu favor.
Sobre a SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)
Fundada por Villela da Matta e Flora Victoria, precursores no atendimento de coaching no Brasil, a SBCoaching é hoje referência nacional e internacional na técnica. Com quase 20 anos de mercado, é integrante do LIDE e única empresa do segmento que oferece todo tipo de serviço e produto relacionado ao coaching. São 250 unidades, 300 funcionários, atendimentos e soluções corporativas realizados em cera de 3 mil empresas, formações, especializações, treinamentos e eventos internacionais com realização própria, projetos de empreendedorismo social e um recente programa de microfranquias. Com mais de 35 mil formados em coaching, gestão, empreendedorismo, vendas, liderança e psicologia positiva, a SBCoaching é líder no mercado de formações em coaching e possui uma sólida e ativa rede de profissionais em sua base de alumnis. Como mais um diferencial, investe milhões em pesquisa e desenvolvimento e mantém um núcleo composto por profissionais com ampla formação acadêmica, responsável pela fundamentação de suas práticas, cursos, comprovações científicas das metodologias aplicadas, pesquisas, parcerias com universidades, institutos e pesquisadores reconhecidos internacionalmente.
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