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Blog Anselmo Santana

Coronavírus

COVID-19: PRIMEIRAS PESSOAS SÃO VACINADAS EM SÃO JOSÉ DO SERIDÓ

22 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Aconteceu nesta quinta-feira (21), no Palácio da Sabedoria, as primeiras vacinações contra a COVID-19, no município de São José do Seridó. A ação obedeceu a instruções contidas na nota técnica nº01/2021 da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) e aos protocolos do Plano Nacional de Vacinação (PNI). A ação contou com a presença do prefeito Jackson Dantas, do vice Ricardo Medeiros, da titular da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesad), Nara Regina, além de outros profissionais da saúde e de outros membros da gestão municipal.

Neste primeiro momento o município de São José do Seridó recebeu 74 doses da CoronaVac. Deste montante, 10 são pra uso exclusivo de idosos institucionalizados, residentes no Palácio da Sabedoria e 64 para profissionais de saúde da linha de frente do combate ao coronavírus. A vacina CoronaVac foi desenvolvida pela Sinovac, uma empresa biofarmacêutica com sede em Pequim, na China, em parceria com o Butantan, principal Instituto produtor de imunobiológicos do Brasil, sediado no município de São Paulo/SP.

A primeira vacinada no município de São José do Seridó foi dona Geralda Dias de Araújo, 84 anos, idosa institucionalizada que está no Palácio da Sabedoria há 20 anos, desde sua fundação. Já o primeiro profissional de saúde foi o médico João Batista de Brito, 69 anos, que atua há quase 32 anos no município.

Durante o ato de vacinação, o prefeito Jackson Dantas ressaltou sua alegria por ver as primeiras vacinas chegando ao município e destacou a importância desse momento. “Hoje é um dia histórico para São José do Seridó. Só sabe realmente desse mal [a COVD-19] quem o teve com gravidade como eu o tive. Fico feliz por ver dona Geralda, doutor João e os idosos do Palácio da Sabedoria receberem estas primeiras doses. Se Deus quiser esse mal vai acabar com esta vacina”, destacou.

 

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Jardim do Seridó, Saúde, Vacinação

Coronavírus: complicações em crianças e adolescentes surgem até oito semanas após a infecção

15 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O novo aumento de casos de contaminação pelo coronavírus acende mais uma vez o alerta sobre os rumos da pandemia no Brasil e no mundo. Além do crescimento dos números de infectados, a preocupação se deve também às complicações posteriores causadas pela doença em crianças e adolescentes, ou seja, os indivíduos com até 19 anos, segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A cardiologista infantil e médica do exercício e esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, explica que este grupo, de forma geral, apresenta uma resposta ao vírus diferente da verificada entre os adultos, com menor frequência de quadros mais graves da doença durante a infecção, mas em alguns casos o paciente pode ficar suscetível a complicações posteriores. “Nesta parcela da população, em alguns pacientes, o sistema imunológico tende a responder e apresentar complicações no período de 4 a 8 semanas após a infecção e não na fase aguda da doença”, esclarece.Neste intervalo, as manifestações podem ter diferentes graus e afetar ao mesmo tempo diferentes áreas do organismo, sendo, por isso, classificadas como multissistêmicas, por isso recebe o nome de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pós-COVID 19 “A covid-19 pode ocasionar, mesmo que posteriormente, problemas em diversos órgãos e sistemas, como lesões na pele, no coração e no sistema nervoso”, cita. “Mesmo que a criança ou adolescente não apresente sintomas da covid-19 na fase de infecção, o risco destas condições clínicas existe e por isso é preciso atenção e cuidado”, reforça.

Entre as condições clínicas que podem ser desenvolvidas está a miocardite, uma inflamação do tecido muscular do coração por ação do vírus que tende a enfraquecer o órgão. Segundo a especialista, o volume de casos relatados da doença se ampliou de forma considerável durante a pandemia e é motivo de atenção. “O coração pode ser acometido de forma grave, perdendo a função com arritmias importantes. Em casos extremos, isso abre a necessidade de transplante do órgão”, alerta.

Para evitar a evolução dos efeitos negativos da covid-19, Silvana Vertematti chama atenção para dois pontos: a necessidade de manter as medidas de prevenção e a atenção para qualquer alteração de saúde das crianças e adolescentes. “Os cuidados devem ser seguidos à risca. É preciso manter o distanciamento, usar máscara de modo correto, higienizar as mãos sempre e, se possível, ficar mais em casa”, lembra. “Caso a criança ou adolescente venha a ser diagnosticado com covid-19, ou mesmo seja percebida alguma alteração no organismo, não retarde a ida ao médico”, conclui.

HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atende em mais de 50 especialidades. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e estar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2020 e em primeiro lugar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por quatro anos consecutivos.
Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
Site: www.hpev.com.br
Facebook: www.facebook.com/HospitalEdmundoVasconcelos/
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Instagram: www.instagram.com/hospitaledmundovasconcelos/
Postado em: Notas Marcação: Coronavírus

Veja quais são os impactos do novo coronavírus na previdência privada

18 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 De acordo com especialistas, os juros baixos e a imprevisibilidade do mercado tornam esse o melhor momento para reavaliar o seu plano de previdência! Confira dicas do que fazer!

O ano de 2020 tem colocado à prova o talento dos investidores de todos os perfis do mercado, em todo o mundo, principalmente no Brasil. Com a taxa básica de juros do Brasil em seu menor nível histórico e a grande instabilidade da Bolsa de Valores, em meio à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, todos os tipos de investimento foram afetados.

E isso inclui também quem já investe ou quer saber mais sobre como funciona a previdência privada. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) informou que a variação negativa aparece em oito dos 27 tipos de previdência privada, sendo que dois deles estão com perdas no acumulado dos últimos 12 meses.

Ou seja, não há o retorno esperado e é necessário analisar bem todos os seus investimentos. Todavia, não há porque querer sacar os seus recursos todos de uma vez e nem é preciso ter pressa para tomar essa ação. Aliás, estudar e planejar as melhores ações é o indicado para esse momento.

Especialistas afirmam que este tipo de investimento tem perspectiva de resgate. No entanto, é preciso uma reavaliação de sua carteira de previdência privada. Você tem dúvidas sobre como fazer isso? Então, continue neste artigo que vamos explicar mais sobre o assunto!

O que considerar para avaliar o desempenho do fundo?

Alguns indicadores podem ser usados como referência:

 

  • Inflação – a queda da taxa básica de juros levou o CDI para baixo. Se a aplicação render menos que inflação, não há ganho e o risco do investimento é alto.
  • Ibovespa – os fundos que aplicam em ações devem ter um retorno compatível com o desempenho médio do índice, que é o principal da Bolsa Brasileira.
  • CDI – principal referência, deve ser superado pelos fundos no longo prazo;

Pandemia provoca mudanças nos investimentos

Ainda que ocorra um rendimento alto em sua carteira, até acima da inflação, profissionais do mercado recomendam checar se ela foi atualizada. Isso porque houve contratos fechados quando a taxa básica de juros era maior que 10%, os quais merecem atenção e podem ser revisados.

Com a taxa de juros a 2% ao ano, os produtos da renda fixa não garantem a aposentadoria. Por isso, é muito importante você ter diversas opções de carteiras.

Fique atento às taxas

Mais do que observar o desempenho da sua carteira de aposentadoria privada, reveja os custos das aplicações, porque não basta o rendimento ser maior que inflação se as taxas incluem os ganhos.

“Uma taxa de administração de 2% quando o CDI era de 14% tinha um peso bem menor que hoje, quando o CDI é de 2% ao ano”, comentou Carlos Castro, planejador financeiro da Planejar, ao UOL.

Por isso preste atenção nessas taxas. Faça uma pesquisa nas instituições e caso elas estejam elevadas, uma alternativa é solicitar a mudança do plano para uma operadora com tarifas melhores.

E o mais importante de tudo é analisar os gastos e fazer um planejamento detalhado. Assim, você identifica quanto dinheiro você tem e onde gasta. E isso ajudará a decidir qual investimento é melhor para a sua realidade financeira.

O que mudar na minha aposentadoria privada?

Se você analisou a sua carteira não ficou satisfeito com os rendimentos, existem duas opções principais:

Alterações no próprio plano

Você pode mudar quais os fundos participantes dentro do seu plano de previdência privada sem custo algum.

Converse com o seu gestor e escolha o melhor produto para você, comparando históricos de rendimento e taxas administrativas.

Transferência para outro plano

Também é possível você transferir para outro plano os seus investimentos. Mas esta decisão deve ser criteriosa, e você deve realizar uma análise de mercado, com a comparação de desempenho do seu produto com outros.

Neste caso, vale lembrar também que alguns aspectos, como: a tabela tributária regressiva e a taxa de rendimento podem confundir investidores menos experientes, por isso é sempre indicado procurar ajuda de um especialista, antes de tomar qualquer decisão.

Já para aqueles que têm previdência privada em conjunto com a empresa empregadora, é aconselhado pensar muito bem antes de mudar de plano, caso a empresa também faça contribuições mensais.

Oportunidade para o setor

Para Luís Ricardo Martins, diretor-presidente Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, a Abrapp, se o cenário atual exige cuidado do investidor, ele também pode ser um bom momento para o setor.

“A pandemia é grave, a população está com medo, querendo proteção. As pessoas nunca refletiram tanto sobre doença, morte, estilo de vida e comportamento quanto agora. Some-se a isso o Estado cada vez mais distante daquela condição tradicional de grande provedor das previdências públicas, e temos uma nova janela de oportunidade. As pessoas estão poupando mais, por medo. Precisamos transformar isso em uma poupança por esperança”, afirmou Martins, em entrevista recente ao Valor Investe.

De acordo ele, a pandemia trouxe novidades para o setor de previdência privada.

“Temos um sistema que se reinventou em um processo de modernização, à luz do esgotamento da relação tradicional entre empregador e empregado, e passou a empunhar novas bandeiras, como a do plano-família e a previdência complementar do servidor público, talvez a discussão mais importante do país hoje”, finalizou Martins.

 

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Previdência privada

63% dos brasileiros têm medo de se infectar com novo coronavírus, diz estudo

16 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O medo é ainda maior entre as pessoas que perderam algum parente ou amigo próximo.

Nas últimas semanas, o número de mortes por coronavírus tem diminuído em relação ao pico atingido no final de julho, quando eram registrados mais de mil óbitos por dia. Mesmo assim, o medo da população continua, conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo; 63% dos brasileiros ainda têm medo de se infectar com a Covid-19. Esse medo é ainda maior para as pessoas que perderam alguém próximo, com 74% dos participantes; e também entre as mulheres, com 63%, contra 51% para os homens.

Ainda, o estado em que mais pessoas têm medo de se infectar é o Piauí, com 75% dos participantes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, 66% e 63% têm medo, respectivamente. Logo no final da lista está o Acre, com 56% dos participantes com medo de contrair o vírus. Já o estado em que as pessoas têm menos medo de serem infectadas é Santa Catarina, com 53%.

O estudo também constatou que, até o momento, pelo menos 25% dos participantes perderam algum amigo ou parente próximo para o coronavírus. No Amapá, pelo menos 44% dos entrevistados perderam algum parente ou amigo. No Rio de Janeiro, 30% passaram pela dor da perda durante a pandemia. Já em São Paulo, 23% da população perdeu um amigo ou parente próximo. Os estados com os menores percentuais são Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, com 17%, 16% e 14% respectivamente.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Pesquisa, Saúde

Os cuidados na escolha e no uso do álcool 70% para a prevenção do novo coronavírus

18 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Lavar as mãos com água e sabão é um hábito comprovadamente efetivo para evitar a transmissão não só do novo coronavírus, mas também de diversas doenças. Outro aliado em tempos de pandemia é o álcool 70%, um item indispensável quando é necessário sair do distanciamento social para a compra de mantimentos, por exemplo.

Mesmo com a comprovada efetividade em lavar as mãos, o álcool traz a praticidade de permitir a higienização mesmo quando não há água e sabão por perto. O álcool etílico, nas concentrações iguais ou superiores a 70%, age principalmente na estrutura lipoproteica (uma camada composta de gordura e proteína) que envolve o vírus, causando a inativação e o bloqueio na capacidade de infectar os organismos.

Nesse contexto, o aumento no consumo de álcool 70% no mundo todo foi inevitável, além disso, ocorreu também a diversificação nas formas disponíveis da substância, já que é possível encontrá-lo na forma líquida e em gel, podendo ou não conter outros aditivos como essências e hidratantes. É preciso, entretanto, tomar alguns cuidados para garantir a proteção contra doenças e ao mesmo tempo não correr riscos.

A primeira questão a ser considerada é o potencial inflamável do álcool etílico na concentração de 70%, portanto jamais fazer o uso próximo a chamas e fontes de calor, especialmente se estiver utilizando a formulação líquida. A versão líquida foi responsável por causar muitos acidentes e, portanto, teve a comercialização proibida desde 2002 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Para aumentar a proteção durante a pandemia, o álcool 70% líquido retornou ao mercado, após autorização especial e temporária da ANVISA. Considerando o potencial risco dessa formulação líquida, especialmente quando está ao alcance de crianças, é preferível o uso da versão em gel, pois garante a mesma proteção contra o novo coronavírus e apresenta menor potencial inflamável.

Outro aspecto importante é a concentração do álcool que deve ser igual ou superior a 70% para a efetividade. Por isso é essencial ficar atento ao rótulo do produto, pois há diversas concentrações disponíveis para a comercialização. Usar uma concentração abaixo de 70% apresenta elevado risco, já que não é suficiente para inativar o vírus e ao mesmo tempo dá ao usuário a sensação de que está protegido, quando na verdade tem as mesmas chances de contrair a doença de antes do uso.

O armazenamento é também um fator importante e deve ser realizado distante de fontes de calor, em locais limpos e que não recebam diretamente luz solar. Sempre que não estiver em uso, o frasco deve permanecer fechado e não conter danos que permitam a exposição do produto. Esses cuidados garantem a manutenção da concentração e, portanto, a efetividade nas futuras higienizações.

Por fim, é importante avaliar a procedência, pois problemas na fabricação e processos clandestinos também comprometem a qualidade e a eficiência. Se estiver em dúvida quanto à procedência, é possível verificar no site da ANVISA se o produto é aprovado, o que garante maior confiabilidade.

Não deixe de se proteger, mas escolha com cuidado o álcool 70% e garanta um bom armazenamento. Seguindo as orientações recomendadas é possível se proteger do novo coronavírus com riscos mínimos de acidentes.

Autores:

Augusto Lima da Silveira é coordenador dos cursos Saneamento Ambiental e Gestão em Vigilância em Saúde na modalidade a distância do Centro Universitário Internacional Uninter. Possui licenciatura em Química e atualmente é Doutorando em Ecologia e Conservação.

Ivana Maria Saes Busato é coordenadora dos cursos Gestão Hospitalar e Gestão de Saúde Pública na modalidade a distância do Centro Universitário Internacional Uninter. Possui experiência em saúde pública e atualmente é Doutora em Odontologia.

Postado em: Notas Marcação: Álcool, Coronavírus

Estudo inédito indica como a pandemia do novo coronavírus chegou e se disseminou pelo Brasil

18 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A pesquisa conduzida pela USP, em parceria com a Universidade de Oxford, acaba de ser publicado na revista Science

Um estudo do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade de Oxford, ao lado de profissionais de diversas unidades e instituições, ajudou a rastrear e entender a chegada e disseminação da Covid-19 no país. Hoje, o Brasil contabiliza quase 100 mil óbitos e 3 milhões de casos confirmados. Os pesquisadores buscaram compreender como se deu a disseminação da doença dentro do território nacional. O artigo científico, que acaba de ser publicado, foi intitulado “Evolution and epidemic spread of SARS-CoV-2 in Brazil” (em tradução livre: “Evolução e disseminação epidêmica da SARS-CoV-2 no Brasil”).

De acordo com a análise, a transmissão do coronavírus se deu por meio de três cepas diferentes do SARS-CoV-2, que foram oriundas da Europa. Para tal, o estudo analisou o sequenciamento de 427 novos genomas dentro de um conjunto de dados geograficamente representativos, coletados entre março e abril. O estudo indica que “a transmissão orientada pela comunidade já estava estabelecida no Brasil no início de março, sugerindo que as restrições internacionais de viagens iniciadas após esse período teriam um impacto limitado”, diz o estudo, publicado na revista Science. Os países com origem dos casos mais importados foram a Itália (26%) e os Estados Unidos (28%).

Entre as três cepas diferentes encontradas no país, o chamado “Clado 1” circulou predominantemente no estado de São Paulo. O “Clado 2” foi difundido em 16 estados do país, enquanto o “Clado 3” se concentrou no Ceará, dentro de um conjunto global com características típicas da Europa. O termo clado significa que as três linhagens tiveram um ancestral comum, o coronavírus original. “A mobilidade afeta a transmissão global e local do SARS-CoV-2 e demonstra como a combinação de dados genômicos e de mobilidade pode complementar as abordagens tradicionais de vigilância adotadas pelos órgãos responsáveis”, explica Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular, um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa.

Intervenções não farmacêuticas

Após chegar ao Brasil, o vírus passou a circular entre a população, mesmo com a adoção de medidas como o isolamento social, chamadas pelo estudo de intervenções não farmacêuticas (INFs). “Descobrimos que o número estimado de importações internacionais diminuiu concomitantemente com o declínio no número de passageiros internacionais viajando para o Brasil. Por outro lado, apesar da queda no número de passageiros que viajam em voos nacionais, detectamos aumento nos eventos de movimentação de linhagens de vírus entre as regiões brasileiras pelo menos até o início de abril de 2020”, explica a pesquisa.

Os dados obtidos pelo estudo sugerem que as INFs reduziram a disseminação do vírus entre os estados. No entanto, a mobilidade dentro e entre estados continuou acontecendo. Por exemplo, o comprimento médio da rota percorrida pelos passageiros do transporte aéreo aumentou 25%, mesmo com a redução no volume de voos disponíveis no país. A pesquisa identificou que os voos com distâncias inferiores a 1 mil kms tiveram redução de 8,8 vezes, enquanto as viagens com mais de 2 mil diminuíram apenas 4 vezes. “Essas descobertas enfatizam os papéis da mobilidade dentro e entre estados como um fator-chave da disseminação local e inter-regional do vírus”, explica Gaburo, destacando que as conurbações urbanas altamente povoadas e bem conectadas na região sudeste se tornaram a principal fonte de exportação do vírus dentro do país.

O estudo sugere que, embora as INFs tenham, inicialmente, reduzido a disseminação do coronavírus, a continuidade dos casos indica a necessidade de impedir a transmissão futura, com triagem diagnóstica, rastreamento de contatos, quarentena de novos casos e coordenação social e física do distanciamento em todo o país. “Com o recente relaxamento das INFs no Brasil e em outros lugares, é necessária uma vigilância molecular, imunológica e genômica contínua para decisões baseadas em dados em tempo real”, completa Gaburo.

Para conferir a pesquisa completa, acesse o site https://www.dbmolecular.com.br/artigo/evolucao-e-disseminacao-epidemica-da-sars-cov-2-no-brasil.

Postado em: Notas Marcação: Brasil, Coronavírus, Estudo, Pesquisa

O esgoto pode ser um aliado no diagnóstico do novo coronavírus?

4 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Falar sobre esgoto nos remete principalmente a situações de vulnerabilidade social e às condições precárias para a destinação de dejetos. Esse cenário é especialmente visível em países emergentes como o Brasil. Entretanto, uma abordagem recente para a temática pode modificar a forma como visualizamos essa questão.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, diversos cientistas no mundo todo buscam metodologias para o diagnóstico, o entendimento dos mecanismos de ação do vírus, possíveis medicamentos para tratamento, desenvolvimento de vacinas, etc. Nesse contexto, surge a possibilidade de traçar um panorama a respeito da transmissão da doença, a partir da análise do esgoto, é o que afirma uma das maiores revistas científicas do mundo, a Nature.

Essa abordagem diagnóstica, em teste na Holanda, Estados Unidos e Suécia, se baseia na comprovação científica de que o novo coronavírus pode ser detectado nas fezes de pessoas com a doença. Assim, os traços genéticos do vírus chegam em estações de tratamento de esgoto. Dessa forma, é possível perceber as perspectivas para a detecção da doença em grandes regiões, considerando que as estações de tratamento de esgoto podem receber os efluentes de mais de 1 milhão de pessoas. Utilizar o esgoto nas ações de estimativa da doença podem complementar as informações da vigilância em saúde, fornecendo um maior embasamento para medidas de controle como o isolamento social ou a flexibilização das medidas restritivas, por exemplo.

Considerando que o número de infectados cresce de forma intensa e, por outro lado, a disponibilidade de testes para a doença não consegue acompanhar a curva de contágio, utilizar as análises de traços genéticos do novo coronavírus no esgoto, poderia ser uma alternativa para orientar as medidas de vigilância em saúde nos municípios.

É necessário destacar, entretanto, que as pesquisas ainda estão em desenvolvimento o que pode dificultar a ampla utilização do método. As próximas etapas do estudo envolvem a determinação da carga viral eliminada por pacientes com a doença, sendo possível estimar com mais precisão o número de contaminados.

De fato, ainda há um caminho a ser percorrido para que o método seja implementado. Entretanto, já é possível compreender o quanto pode ser promissor considerando que ao analisar o coronavírus no esgoto se estima inclusive os pacientes assintomáticos. Além disso, a abordagem pode ser uma ferramenta importante para medir o quanto as medidas de distanciamento social são efetivas em uma determinada cidade, embasando e orientando as medidas a serem tomadas pela vigilância em saúde.

 

Augusto Lima da Silveira é coordenador do Curso Superior Tecnologia em Saneamento Ambiental na modalidade a distância do Centro Universitário Internacional Uninter e Doutorando em Ecologia e Conservação

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Esgoto

Coronavírus pode ficar ativo por 4 dias na superfície dos carros

1 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Recentes dados divulgado pela FioCruz apontam o “tempo de contaminação” do vírus em diferentes superfícies. Higienização de automóveis devem ser feitas com frequência.

Recentes dados divulgados pela FioCruz, fundação vinculada ao Ministério da Saúde que promove o desenvolvimento social e sanitário, aponta o tempo em que o vírus COVID-19 pode ficar ativo, ou seja, transmissível, em diferentes tipos de superfície.

Os dados foram extraídos de uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine e revelam que, após as partículas serem liberada pela saliva, em um espirro por exemplo, o vírus podem ficar “soltos no ar” entre 40 minutos e duas horas e meia.

Ao entrar em contato com alguns tipos de superfícies, os vírus podem continuar viáveis até por dias. Em superfícies feitas de aço inoxidável, como pias e balcões, ou plásticos, comuns em mesas e cadeiras, a sobrevida é de 72 horas. Em papelão, esse tempo cai para 24 horas e enquanto que no cobre esse tempo se reduz para 4 horas.

É claro que, com o passar do tempo, a “quantidade” de vírus ativos vai diminuindo, porém é de extrema importância a higienização constante de superfícies, com álcool, desinfetantes e sabão, principalmente aquelas que ficam expostas ao maior contato de pessoas.

Um exemplo pouco tratado mas que devem ter uma atenção redobrada são os automovéis. Muitas vezes nos preocupamos apenas em higienizar ambientes internos e manter mão e bocas protegidas, e esquecemos que nosso automóvel pode sim ter sua superfície infectada.

Segundo Felipe Henrique Feltrin Boell, CEO da WOW Carro Limpo em 3 Minutos, franqueadora de car wash de Curitiba, “a pandemia nos mostra é que a limpeza do carro não é apenas uma questão estética. Manter o carro limpo e higienizado é uma das formas mais eficazes de se impedir a proliferação do vírus”.

Na área externa, uma boa opção de higienização são contar com o processo automatizado, que evita aglomerações e o contato entre as pessoas, seja com o motorista e o operador, ou mesmo entre os motoristas que estão na fila de espera, já que estes permanecem dentro dos seus veículos. “Na WOW, é possível realizar uma limpeza completa do veículo em apenas 3 minutos, sem que haja a necessidade do motorista sair do veículo”, exemplifica Boell.

Também é importante que medidas de higienização interna do automóvel sejam adotadas. Felipe Boel ressalta a importância de se esterilizar volantes e câmbio com álcool 70% e sempre passar um pano úmido com detergente painel, que pode ser higienizado com álcool. O cintos de segurança também devem ser limpos com um papel toalha, sempre que utilizados.

“Um carro que tenha sido contaminado pode ficar com o vírus viável por até dias, levando esses vírus de uma lado para o outro. Todos esses cuidados são vitais na contenção da pandemia”, esclarece Felipe Boell.

LAVAGENS DE GRAÇA 

Operando na Rede de Postos Petrosol, em Curitiba, a WOW Carro Limpo em 3 Minutos entrou forte na luta contra o coronavírus. A empresa oferece desde o início da pandemia lavagens gratuitas para veículos da Secretaria Municipal de Saúde de Almirante Tamandaré, como oficiais e ambulâncias. Em julho iniciou a lavagem de graça de veículos próprios ou de trabalho de médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde que estão na linha de frente nos pronto-atendimentos e hospitais de Curitiba e Região Metropolitana.

De acordo com o CEO da WOW, esta é a forma que a empresa encontrou para auxiliar no combate à pandemia, que já dura quatro meses. Aos profissionais, basta apresentar um documento que comprove a atividade na saúde e contar com os serviços quantas vezes precisarem.

A oferta gratuita das lavagens será realizada de segunda a sexta-feira, das 07 às 22 horas, respeitando a orientação da Secretaria Estadual de Saúde de restringir a circulação de pessoas em locais públicos nos finais de semana.

“Apesar de continuarmos abertos nos finais de semana, a gratuidade nestes casos será oferecida durante os dias úteis para evitar aglomerações desnecessárias nos fins de de semana. A lavagem de carros é um serviço essencial para a população, principalmente em época de pandemia e informamos que estamos tomando todos os cuidados para atender a população”, explica Felipe. Ele acrescenta que o mecanismo de lavagem da WOW é totalmente ecológico e utiliza pouca água.

A ação acontece nas quatro unidades da WOW, localizadas nos postos da Rede Petrosol: Minérios (Rua José Bajerski, 44, Abranches), Trabalhador (BR 277, 4.100), Rodovia da Uva (n. 881, Colombo) e Botânico (Rua Urbano Lopes, 483).

Mais sobre a WOW em suas redes sociais:

  • Facebook: https://www.facebook.com/wowlavacar/
  • Instagram: https://www.instagram.com/wowlavacar/

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus

Concursos e coronavírus: bancas avaliam como será a aplicação de provas

25 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Instituições responsáveis pelos exames já pensam em como serão as aplicações

Negative test result by using rapid test device for COVID-19, novel coronavirus 2019 found in Wuhan, China

(Crédito: Divulgação)

Por Rodolfo Milone

Com a pandemia do novo coronavírus, muita coisa mudou. A recomendação principal de isolamento social como medida de segurança para conter a propagação da doença resultou no cancelamento ou adiamento de atividades com aglomeração de pessoas, como eventos públicos, festas, shows e até mesmo provas, já que manter vários candidatos confinados em uma mesma sala durante horas poderia apresentar um risco para a saúde.

 

As provas de concurso público foram um aspecto bem afetado por conta da doença, fazendo com que os candidatos ficassem receosos em relação à data e ao modelo de realização das provas. De acordo com levantamento realizado pelo Gran Cursos Online, até o dia 23 de julho, 40 provas tiveram a data remarcada e várias outras sofreram com suspensão e até cancelamento.

 

Com a chegada do segundo semestre e o início do processo de reabertura em algumas cidades, algumas das avaliações estão com previsão para acontecer nos próximos meses. Entretanto, os candidatos devem ficar atentos a possíveis mudanças no calendário.

 

Entre as diferentes instituições responsáveis pela organização e execução de concursos públicos e processos seletivos de várias áreas, como Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE), Instituto AOCP e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é possível ter acesso às informações divulgadas acerca dos próximos passos.

 

A Cebraspe, por exemplo, publicou um edital específico para os candidatos, com procedimentos de segurança que devem ser adotados durante a realização das provas, além de adaptação da estrutura e aplicação das avaliações, disponibilizado álcool 70%, sabão líquido nos banheiros, lenços para higiene nasal e sacos plásticos individuais para descarte dos itens.

 

Outras bancas também fizeram declarações acerca do cumprimento dos protocolos de saúde e estratégias para a diminuição de aglomerações para, possivelmente, aplicar as provas até o final do ano.

 

É importante lembrar que cada município está em um estágio diferente em relação à doença. Portanto, muitas bancas ainda não conseguem definir como será a estratégia de aplicação das provas em nível nacional, já que é preciso levar em consideração as cidades e os estados do país de maneira individual.

 

De qualquer forma, é importante que os candidatos mantenham o foco nos estudos da maneira que for possível, lembrando sempre de cuidar da saúde física e mental, que pode ficar fragilizada durante a pandemia. Como o cenário ainda é incerto, existem chances de que as provas sejam remarcadas, e o nível de preparo do candidato será um fator decisivo para um bom resultado na avaliação.

Postado em: Notas Marcação: Concurso, Coronavírus

Coronavírus ou Ansiedade? Incerteza e sensação de desamparo podem causar sintomas físicos e confundir a população

24 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Clusters de contaminação também chamam atenção na plataforma covid.tummi.org

Depois de mais de três meses em casa, como você está se sentido? Quem já não perdeu o sono, teve medo ou angústia diante desse cenário tão incerto? As dúvidas são muitas e afetam a saúde física e emocional.

O que você mesmo pode ter constatado, tem sido visto na prática pelos voluntários da plataforma covid.tummi.org. Como o atendimento funciona? As pessoas que estiverem com tosse, febre, falta de ar e outros desconfortos respondem um questionário elaborado por pneumologistas e são encaminhadas para atendimento on-line com um dos médicos. O site também oferece um questionário para avaliar estresse, ansiedade e depressão dos pacientes. Se ele indicar a necessidade de atendimento, a pessoa é encaminhada para consulta on-line com uma equipe de psicólogos e psiquiatras voluntária.

Até agora o Tummi já fez quase 1.500 atendimentos. 891 para sintomas de Covid 19 (63%) e 519 para problemas psicológicos (37%). Aqui entra uma situação que tem chamado atenção da equipe. Muitos pacientes entram em contato com a equipe médica descrevendo ou referindo  falta dar, sintoma do Coronavírus, mas que em alguns casos podem ser provocada pela ansiedade.

Medo de morrer, respiração curta, falta de ar, suor nas mãos são sintomas físicos da ansiedade ou até mesmo de crise de pânico. Em tempos de pandemia, as pessoas podem confundir com a sintomatologia clínica causada pelo vírus. A psiquiatra e psicanalista BetinaTeruchkin, uma das voluntárias do Tummi, alerta que buscar ajuda por especialista qualificado é fundamental. Ela diz que pacientes com histórico de doenças cardíacas ou respiratórias devem procurar seus médicos  clínicos para descartar seus problemas físicos de base. A contaminação pelo Covid 19 também precisa ser avaliada, podendo ser feita com a consulta no próprio Tummi.  Quando os sintomas são realmente de ansiedade, a especialista recomenda a busca por avaliação e tratamento especializado, sendo a psicoterapia uma das principais modalidades indicadas, podendo ou não ser acompanhada de medicação. A equipe nota que os pacientes também se beneficiam de práticas auxiliares como a prática de ioga, exercícios físicos e relaxamento.

A plataforma tem sido procurada por pacientes de todo o Brasil. Os estados com mais atendimentos são:

São Paulo 29%
Rio Grande do Sul 19%
Rio de Janeiro 11%
Minas Gerais 6%

Clusters – Outro aspecto que vem sendo observado é a contaminação nas famílias. Segundo a Dra. Alessandra Morelle, uma das criadoras do Tummi, os médicos tem percebido que as pessoas estão se infectando em casa. “Um familiar sai para trabalhar ou fazer compras, contrai o vírus e acaba passando para os outros membros”, diz a oncologista. 

O trabalho do Tummi ganhou no último mês o apoio da indústria farmacêutica Roche, que está divulgado o trabalho dos voluntários junto aos médicos de todo país. Eles podem se inscrever diretamente no site para participar do projeto também.

Postado em: Notas Marcação: Ansiedade, Coronavírus

Pesquisadores da Unicamp atestam que a água ozonizada com hidroxila é 100% eficaz para destruir o coronavírus em diversos ambientes

22 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Água pode ser usada para assepsias em geral das mãos, EPI’s, espaços e vários outros pontos. O potencial virucida dura 24 horas após de sair da máquina

Estudo foi feito pela Unicamp avaliou a água gerada por um aparelho que possui uma tecnologia que leva a ozonização da água e a geração de radicais hidroxila na mesma. Altamente reativos, assim como o ozônio, essas duas moléculas conseguiram destruir o covid 19 e o H1N1 em 99,99% em apenas 15 segundos de contato. Vale ressaltar, que além da destruição de vírus tão importantes e comentados atualmente, essa água não traz toxicidade às células do corpo humano e pode ser usada para banhos, lavagem de mãos, assepsia de espaços e vários outros pontos de extrema necessidade nos dias atuais.

Conclui-se então que a infecção para os dois vírus (Coronavírus e Vírus da Influenza/H1N1) foi inibida para o produto água ozonizada e hidroxila gerada pelo aparelho Deep Clean quando aplicado na forma pura e por 15 segundos de contato, com potencial virucida de 24 horas após sair da máquina.

Sobre os ensaios em laboratório

Os ensaios foram realizados em laboratório NB-2 (Biosafety Level 2) seguindo as Recomendações da ANVISA Art. 1 e Art. 3 da IN 04/13 e IN 12/16 (obedecendo as Boas Práticas de Laboratório-BPL), metodologias descritas nas normas (EN14476:2015, ASTM E1053 – 11 e do Instituto Robert Koch – RKI).

Os testes foram realizados em quadruplicata (quatro repetições) biológica. A mistura dos vírus e água ozonizada e hidroxila foi submetida a diferentes diluições e tempos (15 segundo, 1 minuto e 02 horas) e 24 horas. As placas com água ozonizada e hidroxila justamente com os sistemas celulares foram inoculadas a 37 graus C em estufa com 5% de CO2 durante 48 horas por 05 dias e o título dos vírus foi expresso como log10TCID50/ml a partir do método Reed-Muench.

Artigo completo da Dra Jynani Pichara: https://drajynanipichara.com/destruicao-completa-de-covid-19-com-ozonio-como-fazer/

Sobre a O3 Line

A O3 Line nasceu do ideal de facilitar o acesso ao ozônio para todos. Desde 2011 produzimos no Brasil o que há de melhor em aparelhos geradores de ozônio com a robustez e tecnologia que o mercado necessita. Certificados pela Anvisa, a empresa é referência na produção de geradores de excelente qualidade a custo diferenciado em relação aos aparelhos importados e outros produzidos no país.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Saúde

Coronavírus: Prefeitura de Caicó abre Unidade de Referência de Sintomáticos Respiratórios

7 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Na segunda-feira (06), o município de Caicó inaugurou uma Unidade de Referência de Sintomáticos Respiratórios no Centro da cidade. A unidade conta com médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem, um profissional de apoio e um ASG com atendimentos de segunda a sexta das 7h às 17h e já está funcionando no prédio que já funcionou a UNIMED, na Rua Otávio Lamartine.

Nessa unidade serão realizados Testes rápidos, Atendimentos a pacientes sintomáticos respiratórios, Notificações de casos e orientações sobre Covid-19.

De acordo a Técnica da secretaria municipal de Saúde, Redianne Medeiros, o Centro de Referência para o Enfrentamento da Covid-19 é mais um serviço que vem se somar as unidades básicas de Saúde e ao Hospital Regional do Seridó para o atendimento de pacientes com sintomas respiratórios suspeitos de Covid-19.

O Centro de Referência é do tipo 1, segundo a portaria do Ministério da Saúde e vai funcionar de segunda a sábado, no município de Caicó, sendo que de segunda a sexta, o horário será das 7 às 19 horas, com intervalo entre meio-dia e 14 horas e no sábado, o funcionamento será das 7 às 19 horas.

O intuito do Centro de Referência de Covid-19 é dar uma retaguarda e reforçar o atendimento com pacientes de sintomas respiratórios leves que já são atendidos nas UBS. A estrutura conta com uma sala de acolhimento, um consultório médico, um consultório de enfermagem, uma sala de coleta de SWAB (serão 60 testes por semana para quem se enquadra no protocolo de teste de SWAB), sala de isolamento com três poltronas para oxigênio e terapia e monitoramento do paciente e uma sala para realização de testagem rápida.

Em entrevista à imprensa, a secretária municipal de Saúde, Débora Costa, falou sobre o projeto do Centro de Referência de Covid-19.

“Quando nós pensamos no Centro de Referência foi para tentar tirar um pouco a lotação das nossas unidades de saúde para que elas voltassem a ter os atendimentos normais que a população precisa. O prefeito Batata aceitou custear o projeto com recursos do Município de Caicó e para a nossa surpresa, o Ministério da Saúde passou a custear os centros de Covid-19. Colocamos o projeto no Ministério da Saúde e em menos de uma semana, o projeto foi credenciado e o Município vai receber 60 mil reais mensais para ajudar na viabilidade do Centro e a prefeitura dará sua contrapartida, pois as despesas ultrapassam o montante que será repassado pelo Ministério”, disse a secretária Débora Costa.

“Queremos agradecer a todos que estão engajados nesse projeto do Centro de Referência de Covid-19, sendo mais uma ação concreta da gestão no enfrentamento ao Coronavírus e que trará um atendimento de qualidade para a nossa população”, afirmou o prefeito de Caicó, Robson de Araújo (Batata).

Postado em: Notas Marcação: Caicó, Coronavírus, Saúde

Por que o Coronavírus é mais perigoso para os idosos?

6 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Entre as razões está a capacidade de resposta do sistema imunológico, que fica mais lenta e fraca à medida em que a pessoa envelhece

Com o avanço da pandemia de COVID-19 no país, foi possível observar que o número de pessoas infectadas com menos de 60 vem aumentando, sendo até superior ao dos idosos. No entanto, é ainda com a população da terceira idade que o risco de letalidade segue preocupante.

Segundo dados do Governo de São Paulo, mesmo não sendo a maioria dos casos confirmados da doença, o percentual de óbitos entre pessoas com 60 anos ou mais é de aproximadamente 78%.

Uma das razões apontadas pelos especialistas é de que, com a idade, são maiores os riscos de o paciente apresentar doenças preexistentes que podem agravar um quadro de COVID-19.

Doenças crônicas, como diabetes, asma, hipertensão ou doença cardíaca, são fatores de risco, pois fragilizam o organismo do idoso, tornando-o mais vulnerável à evolução do vírus.

Conforme explica a Dra. Aline Thomaz, geriatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, mesmo sem apresentar comorbidades, os idosos correm maior risco de complicações e sintomas mais graves do que os que acometem crianças, jovens e adultos.

“Até 39 anos, a taxa de mortalidade é de 0,2%. Sobe para 0,4% em pessoas acima de 40 anos. Chega a 1,3% na faixa de 50 e 69 anos e avança para 8% dos 70 aos 79 anos. No caso dos infectados com mais de 80 anos, a taxa dá um grande salto, chegando a 14,8%”, destaca.

A médica ressalta que o principal motivo é a capacidade de resposta do sistema imunológico mais lenta e fraca à medida em que a pessoa envelhece e isso prejudica a reação corporal aos patógenos e à infecção viral.

Dessa forma, os cuidados devem ser redobrados. Veja a seguir as dicas da especialista.

Como os idosos podem se proteger

“O maior cuidado, sem sombra de dúvida, é respeitar com rigor o isolamento social”, frisa a médica.

Ela esclarece que, enquanto perdurar a recomendação do Ministério da Saúde, o idoso só deve sair de casa em caso de extrema necessidade.

Também é importante vacinar-se contra a gripe, além de seguir as recomendações gerais de prevenção do contágio, como manter distância de 2 metros de outras pessoas, lavar constantemente as mãos e não tocar os olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.

Além disso, a especialista destaca que uma boa qualidade de vida é essencial para fortalecer o sistema imunológico.

“Ter uma noite de sono de qualidade, adotar a prática de exercícios físicos, uma alimentação equilibrada e atividades saudáveis, como leitura, trabalhos manuais e outras opções de lazer, são bons exemplos de como se manter saudável”, afirma a Dra. Aline, fazendo um alerta sobre a importância de cuidar também da saúde mental do idoso durante a quarentena.

Segundo ela, é necessário estar atento aos sinais para evitar o desenvolvimento de um quadro depressivo. “Ser isolado de amigos e familiares ou impedido de sair de casa e ter sua rotina alterada podem gerar sintomas como ansiedade, medo, tristeza e pensamentos negativos.”

A geriatra ressalta que os sintomas tendem a diminuir no decorrer do período de adaptação, mas, caso isso não ocorra, deve-se buscar suporte profissional. “Diversos profissionais da saúde mental atualmente realizam atendimento online periódico, focados no apoio durante a quarentena”, explica.

E para os idosos que são assistidos por cuidadores, vale destacar a importância de evitar o contato físico, como apertos de mão, abraços e beijos. O idoso e seu cuidador devem manter as mãos higienizadas e todas as superfícies e objetos de uso desinfetadas, como celulares, controle da TV, maçanetas, mesas etc.

“Outro ponto muito importante em relação aos prestadores de serviços, especialmente cuidadores, é que evitem ao máximo o contato com outras pessoas e lugares durante a sua jornada de cuidado ao idoso assistido”, reforça a especialista.

Retomada dos atendimentos eletivos

Com o objetivo de voltar a dar assistência às demais comorbidades que afetam a vida dos idosos e demais pacientes, sobretudo daqueles que dependem de uma melhora de suas condições para ter mais qualidade de vida, o Hospital São Camilo fez rigorosas adaptações, com atenção especial à segurança do paciente.

Foram estabelecidos novos fluxos, isolando os espaços de atendimento aos casos suspeitos e confirmados de COVID-19 das demais áreas, desde a entrada até a saída do Hospital.

Antes de entrar no prédio, todos os pacientes são triados no intuito de identificar sintomas ou histórico suspeito, com direcionamento ao serviço de urgência, quando necessário.

Além disso, as consultas do Centro Médico são realizadas a cada 30 minutos. Ao entrar no Hospital, os pacientes recebem máscaras descartáveis e são orientados, através de sinalizações, a manter distanciamento social nas áreas de espera e elevadores.

Já para os casos cirúrgicos, a decisão seguirá, em cada caso, de acordo com o alinhamento entre o médico e o paciente, priorizando sua saúde e segurança em todas as etapas do processo.

Rede de Hospitais São Camilo

A Rede de Hospitais São Camilo é composta por três hospitais modernos em São Paulo, que ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, além de realizar transplantes de medula óssea.

Hoje, a Rede presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece aproximadamente 800 leitos e um quadro clínico de mais de 7,4 mil médicos qualificados.

As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense.

A Rede faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma organização religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis há mais de 400 anos. No Brasil desde 1922, a Rede conta com expertise, tradição em saúde e gestão hospitalar.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus

Coronavírus e autismo: como preservar as crianças neste período pandêmico

6 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A psicopedagoga e especialista em educação especial, Ana Regina Caminha Braga, dá dicas para famílias que precisam manter as terapias realizadas com os autistas dentro de casa

A chegada do novo coronavírus ao Brasil lançou um desafio extra aos pais e responsáveis que precisam lidar com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Como agir e manter uma rotina de cuidados específicos dentro de casa? Devido à medida restritiva de isolamento social, grande parte das famílias se encontram sem alternativas para complementar a rotina dos pequenos, que antes tinham uma agenda cheia com atividades escolares e terapias presenciais.

Esta falta de rotina pode refletir em instabilidade emocional e agressividade cada vez com mais frequência em crianças autistas. Entretanto, apesar de parecer que estamos vivendo um momento de crise e instabilidade, é possível levar esse período de forma equilibrada e saudável. De acordo com Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial, saber usar a criatividade e se reinventar é essencial para que pais e responsáveis consigam manter o tratamento das crianças. Quando falamos sobre confinamento, o ideal é que as famílias tentem seguir a rotina do autista o máximo possível, criando atividades similares àquelas vivenciadas em situações normais.

“Faça um cronograma de todas as tarefas a serem desenvolvidas durante o dia, siga corretamente o calendário. Todo ser humano necessita de rotina para cultivar uma mente saudável, principalmente as crianças autistas”, explica a especialista. Isso serve, também, para terapias e acompanhamentos com profissionais. Sempre que possível, os pais e responsáveis devem manter os atendimentos de forma online, a fim de receber as devolutivas terapêuticas para prosseguir o tratamento em casa. “Se a criança faz uso de medicamento, é ainda mais importante que ela mantenha contato com o médico para verificar a dosagem e a evolução da criança”, aponta a psicopedagoga.

De acordo com a especialista, oferecer um ou dois brinquedos diferentes, para que a criança possa explorá-los de forma significativa, é muito importante para continuar o desenvolvimento psicológico do autista em casa. “Caso a criança desregule, é possível utilizar um pedaço de tecido para brincar com ela sem verbalizar e deixá-la à vontade. A criança senta no tecido e você pode segurar duas pontas do tecido e puxá-la com movimentos pelo ambiente em que esteja”, complementa Ana Regina. Apesar das dificuldades, o mais importante em um momento de isolamento social é manter a criança regulada e estável, a fim de preservar a saúde psicológica dela e da família. Como última orientação, a psicopedagoga aconselha os responsáveis a se atentar aos gestos e movimentos das crianças de forma consciente e sem culpabilidade. “É possível vermos autistas com dificuldade para se comunicar e se expressar da forma verbal. Por isso, é relevante que os pais tenham um olhar diferenciado, atento e ainda mais carinhoso com eles neste momento”, finaliza a especialista.

Postado em: Notas Marcação: Autismo, Coronavírus

Inverno exige mais cuidados para evitar o coronavírus

2 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Baixa imunidade e ambientes fechados contribuem para a disseminação dos vírus respiratórios

 

Com a chegada do inverno no próximo dia 20 de junho, as temperaturas tendem a ficar mais baixas e os cuidados com a disseminação de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19, devem ser redobrados. Os ambientes ficam mais fechados, com menos circulação de ar, e facilitam a dispersão dos vírus que se propagam pelas gotículas.

Cristiano Caveião, doutor em enfermagem e coordenador da área da saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que manter os ambientes ventilados, intensificar as medidas de higienização das mãos e vestir-se adequadamente podem auxiliar neste momento. “É importante também manter uma boa hidratação corporal com a ingestão de líquidos, e uma alimentação balanceada, rica em vitaminas. E claro, além de tudo isso, seguir as medidas preventivas já estabelecidas para o coronavírus” completa.

Sistema imunológico

Caveião explica que o frio também interfere no sistema imunológico. “Quando estamos no período de inverno, o frio faz com que nosso metabolismo diminua em algumas áreas, e uma delas são as vias aéreas. Assim, o metabolismo de defesa dificulta ou atua lentamente nesse processo, o que pode pré-dispor as pessoas a infecções”, comenta.

Nesse período, é comum o aumento das doenças respiratórias, mas o professor ressalta que vivemos em um momento único. “Devido a pandemia, os serviços de saúde já estão no seu limite e sobrecarregados, o que poderá ocasionar a falta de vagas em terapia intensiva para as outras doenças respiratórias”, alerta.

Como diferenciar?

O Ministério da Saúde desenvolveu um material que pode auxiliar a população a identificar os sintomas de cada quadro clínico. Confira:

 

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Saúde

Governo do RN já abriu 385 leitos Covid e prevê abertura de mais vagas, devido à superlotação

20 de junho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Os dados atualizados pelo Governo do RN na manhã desta sexta-feira, 19, mostram que a administração estadual abriu até o momento 385 leitos para atendimento de casos de Covid 19. São 192 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 193 leitos clínicos em todo o Estado. Mesmo assim, continua a alta ocupação dos leitos devido ao crescimento do número de casos.

Nos próximos dias, o Hospital João Machado deve ser o maior hospital covid de Natal. Ontem à noite foram abertos no hospital, via Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), 5 leitos de Cuidados Intensivos (UCI) e estão previstos para a próxima semana mais 10 leitos de UTIs, por meio de empresa contratada pelo Governo. Além desses, a unidade já conta com 11 leitos (10 clínicos e 1 estabilização).

Os registros da Sesap confirmam hoje 769 pessoas internadas, sendo 357 em leitos críticos. A superlotação é confirmada pela taxa de ocupação de leitos – 100% em Pau dos Ferros (região Alto Oeste) e Guamaré (região do Mato Grande); 97,7% região Oeste; 98,9% Natal e Grande Natal; 74% no Seridó.

A fila de regulação – pessoas que aguardam internação em leitos exclusivos Covid – reforça a gravidade da situação. Hoje pela manhã, 82 pacientes estavam reguladas para leitos de UTI e semi-uti, sendo 8 com prioridade 1 e 74 com prioridade 2.

Os dados epidemiológicos atestam 16.039 casos confirmados, 24.601 suspeitos, 25.201 descartados, 693 óbitos (3 nas últimas 24 horas) e 109 óbitos em investigação.

Petrônio Spinelli, secretário adjunto da Sesap, reforçou a divulgação dos dados e ações do Governo para o enfrentamento da pandemia. “O momento continua sendo de ampliar parcerias, Governo, municípios, instituições privadas, setor produtivo e a população para reforçar o isolamento social e Pacto pela Vida”. Ele também voltou a argumentar: “O quadro da pandemia hoje tem relação direta com o comportamento social dos últimos 14 ou 15 dias. E o comportamento de hoje refletirá nos próximos 15 dias”, frisou.

LEITOS POR REGIONAIS DE SAÚDE

Para localizar onde estão os leitos disponíveis, acesse o Portal RegulaRN em: bit.ly/RegulaRN.

O portal apresenta todos os leitos do RN, não apenas os leitos estaduais, e é atualizado em tempo real, a cada 5 minutos, portanto os dados podem variar de acordo com a disponibilidade imediata.

Dados atualizados na manhã de 19/06/2020, disponíveis por Unidades Regionais de Saúde Pública (URSAPs):

1° Região – Agreste
Total aberto na pandemia = 11 leitos (7 clínicos e 4 de estabilização)

2° Região – Oeste
Total aberto na pandemia = 120 leitos (50 UTI adulto | 3 UTI ped | 62 clínicos | 5 estabilização)

3° Região – Mato Grande/Salineira
Total aberto na pandemia = 10 leitos (2 UTI | 6 clínicos | 2 estabilização)

4° Região – Seridó
Total aberto na pandemia = 41 (27 UTI | 14 clínicos)

5ª Região – Trairi/Potengi
Total aberto na pandemia = 6 leitos (4 clínicos | 2 estabilização)

6° Região – Alto Oeste
Total aberto na pandemia = 10 leitos (6 UTI | 4 clínicos)

7ª Região – Metropolitana de Natal
Total aberto na pandemia = 181 (104 UTI | 74 clínicos | 3 estabilização)

8ª Região – Vale do Açu
Total aberto na pandemia = 6 leitos (4 clínicos | 2 estabilização)

Total de leitos abertos pelo Governo do Estado: 385 (193 clínicos e estabilização | 192 UTIs)

Fotos: Demis Roussos.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, COVID-19, Rio Grande do Norte, Saúde

Pela primeira vez pesquisa detecta coronavírus em 100% das amostras de esgoto nas duas bacias pesquisadas

20 de junho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Estimativa de população infectada em Belo Horizonte subiu para mais de 50 mil pessoas entre os dias 8 e 12 de junho

 

O Boletim de Acompanhamento nº 06/2020 do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos, que traz resultado das amostras de esgoto coletadas nos sistemas de esgotamento sanitário das bacias do Arrudas e do Onça, em Belo Horizonte e Contagem (MG), aponta novo crescimento na detecção do COVID-19 no esgoto. Com resultados das amostras coletadas de 8 a 12 de junho, o boletim aponta que, pela primeira vez, 100% das amostras de esgoto da bacia do Arrudas testaram positivo para a presença do novo coronavírus.

Nessa bacia os percentuais de amostras positivas já haviam aumentado de 71% para 86% nas semanas anteriores do projeto, conduzido pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis/UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Na bacia do Onça, por três semanas consecutivas, 100% das amostras resultaram positivas para a presença do novo coronavírus, segundo o boletim.

A estimativa de população infectada também aumentou na mais recente semana de coletas, chegando a 11,7% da população atendida por uma das sub-bacias de esgotamento analisadas, em um dos pontos de coleta. Na semana anterior (de 1º a 5 de junho), dados do mesmo ponto de coleta permitiam estimar que 6,9% da população atendida estaria infectada pelo novo coronavírus, causador do COVID-19.

Esse aumento indica que mais de 50 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus, conforme carga viral identificada nas amostras coletadas entre 8 e 12 de junho. Esta população equivale a aproximadamente 2,5% de toda a população interligada aos sistemas de esgotamento e tratamento das bacias do Arrudas e do Onça. Na semana de coleta anterior, estimava-se em mais de 20 mil pessoas infectadas nas regiões pesquisadas.

“Os resultados e as estimativas com base no monitoramento do esgoto indicam tendência de aumento expressivo da população infectada pelo novo coronavírus em Belo Horizonte. Portanto, medidas de prevenção e controle para evitar a disseminação do vírus deveriam ser intensificadas” afirmam os pesquisadores, no boletim.

Sobre o projeto-piloto

O projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos tem o objetivo de monitorar a presença do novo coronavírus nas amostras de esgoto coletadas em diferentes pontos do sistema de esgotamento sanitário das cidades de Belo Horizonte e Contagem, inseridos nas bacias hidrográficas dos ribeirões Arrudas e do Onça. Assim é possível gerar dados para a sociedade e ajudar gestores na tomada de decisão.

O trabalho, que terá duração inicial de dez meses, é fruto de Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a ANA e o INCT ETE Sustentáveis/ UFMG. Com a continuidade dos estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus nas diferentes regiões analisadas para entender a prevalência e a dinâmica de circulação do vírus.

Os pesquisadores participantes no estudo reforçam que não há evidências da transmissão do vírus através das fezes (transmissão feco-oral) e que o objetivo da pesquisa é mapear os esgotos para indicar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos a partir do esgoto como uma ferramenta de aviso precoce para novos surtos, por exemplo.

Com os dados obtidos, será possível saber como está a ocorrência do novo coronavírus por região, o que pode direcionar a adoção ou não de medidas de relaxamento consciente do isolamento social. Também pode possibilitar avisos precoces dos riscos de aumento de incidência do COVID-19 de forma regionalizada, embasando a tomada de decisão pelos gestores públicos.

Futuramente os resultados preliminares da pesquisa serão divulgados na forma de mapas dinâmicos, que possibilitarão acompanhamento da evolução espacial e temporal da ocorrência do vírus.

Outras ações de comunicação do andamento dos trabalhos também estão em curso. No dia 22 de maio foi realizado o webinar COVID-19: Monitoramento do Esgoto como Ferramenta de Vigilância Epidemiológica. O vídeo com as palestras e as apresentações está disponível no canal da ANA no YouTube.

Sobre os parceiros do projeto-piloto

 

ANA

Criada pela Lei nº 9.984/2000, a ANA é a agência reguladora dedicada a implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, a Lei das Águas, e coordenar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). Esse trabalho é feito por meio de ações de regulação, monitoramento, gestão e planejamento de recursos hídricos. Além disso, a Agência Nacional de Águas emite e fiscaliza o cumprimento de normas, em especial as outorgas em corpos d’água de domínio da União – interestaduais, transfronteiriços e reservatórios federais. Também é a responsável pela fiscalização da segurança de barragens de usos múltiplos das águas outorgadas pela instituição.

 

INCT ETEs Sustentáveis/UFMG

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis) estuda questões sobre o esgoto sanitário, notadamente para países em desenvolvimento, de forma a contribuir para a promoção de mudanças estruturais e estruturantes nos serviços de esgotamento sanitário, a partir da capacitação profissional, desenvolvimento de soluções tecnológicas apropriadas às diversas realidades nacionais, construção e transmissão de conhecimento para a sociedade, órgãos governamentais e empresariais.

 

IGAM

Criado em 1997, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) é vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Integra o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) na esfera federal. Na estadual, faz parte do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SISEMA). Entre as responsabilidades do IGAM estão a proteção, gestão e controle dos recursos hídricos; monitoramento da qualidade da água; autorização e acompanhamento de obras que interferem nos cursos d’água; emissão de alertas de tempestades; fiscalização, monitoramento e elaboração de relatórios técnicos.

 

COPASA

Criada pelo Estado de Minas Gerais, em 1963, com a denominação Companhia Mineira de Água e Esgoto (COMAG), em 1974, com a incorporação do Departamento Municipal de Águas e Esgoto (DEMAE), teve o nome social alterado para Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA).

Com sede em Belo Horizonte, a Companhia é uma sociedade de economia mista, de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, que tem como objetivo planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, administrar e explorar serviços públicos de abastecimento de água e de esgoto, podendo atuar no Brasil e no exterior.

Atualmente, a COPASA detém a concessão do sistema de abastecimento de água de 641 municípios, sendo que destes, também, detém a concessão do sistema de esgotamento sanitário de 311 municípios mineiros.

 

SES-MG

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é responsável pela gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado. Além disso, uma das metas da SES-MG é apoiar os municípios no processo de planejamento, fortalecimento e gestão do SUS para o desenvolvimento de políticas de saúde focadas no cidadão e em consonância com as especificidades regionais, com transparência e participação social. Para outras informações sobre saúde, acesse: www.saude.mg.gov.br.

 

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus

STF reconhece contaminação pelo coronavírus doença ocupacional

9 de junho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A decisão exigirá mais cautela dos empregadores que poderão ser responsabilizados caso o empregado seja contaminado.

Com a decretação do estado de calamidade pública no país, em razão da pandemia pelo coronavírus, as relações pessoais e trabalhistas foram diretamente impactadas, e assim passaram a ser editadas diversas medidas provisórias para tentar regular a situação.

Dentre as medidas editadas, destaca-se  a MP 927/2020 e 936/2020 que flexibilizaram as relações trabalhistas durante o período de pandemia. Ocorre que em decisão plenária o Supremo Tribunal Federal suspendeu a eficácia dos artigos 29 e 31 da Medida Provisória 927, que se referem aos critérios para definir a COVID-19 como doença ocupacional, que se equipara ao acidente de trabalho.

Tal entendimento acarreta uma série de desdobramentos tanto para os empregados como empregadores. A Dra. Sabrina Rui, advogada empresarial, explica “em razão da decisão caso os empregados, se contaminem, passam a ter acesso imediato a benefícios como auxílio-doença, e ficam amparados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)”.


No entanto, a Dra. chama a atenção para as consequências que tal decisão podem acarretar sobre os empregadores, “que devem mais do que nunca, adotar os procedimentos e medidas que visam preservar a saúde de seus colaboradores”, tais como identificação de riscos, histórico ocupacional, escalas de trabalho, orientação e fiscalização sobre adoção de medidas relacionadas à saúde e segurança, sobretudo a higienização, entrega de equipamentos de proteção individual (EPI’s), dentre outras medidas que se façam necessárias.

Ainda, reforça a Dra. Sabrina que a decisão recente do STF deve ser analisada em conjunto com as normas já existentes no país, atentando-se em especial com revogação da Medida Provisória 905/19 no final do ano passado, que extinguiu o acidente de percurso, ou seja, o acidente ocasionado na ida e volta do trabalhador para a empresa; “Neste caso, se o trabalhador entender que sofreu eventual contaminação pela Covid-19 neste trajeto, dentro do transporte público, por exemplo, tem a seu favor a presunção de nexo causal com as atividades laborais e assim, será considerada a doença como acidente do trabalho” apresenta.

A profissional finaliza, “assim torna-se imprescindível que as empresas adotem protocolos de saúde e informação para com seus colaboradores, afim de minimizar riscos futuros de eventuais demandas trabalhistas e indenizatórias”.

E sua empresa já criou os protocolos para essa nova fase laboral? Nós da SR Advogados Associados estamos preparados para auxiliá-los nestes protocolos.

Serviço: Dra. Sabrina Marcolli Rui

Advogada em direito tributário e imobiliário

www.sr.adv.br

SR Advogados Associados

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(41) 3077-6474

Rua Riachuelo, nº 102 – 20º andar – sala 202, centro – Curitiba.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus

A energia solar, o coronavírus e a recuperação econômica

29 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Por Alcione Belache, Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk*

A pandemia do novo coronavírus COVID-19 tem suscitado um grande debate entre os gestores públicos mundiais e os especialistas em saúde e em economia: como promover a adequada segurança sanitária e, ao mesmo tempo, reduzir ao máximo os efeitos negativos da crise econômica colateral nas nações ao redor do globo?

Dentro dessa discussão, há uma questão que paira sobre o setor produtivo mundial: como dinamizar as atividades econômicas com segurança, de modo a manter os negócios operando e as pessoas com emprego e renda, preservando, simultaneamente, a saúde da população?

Após o momento mais crítico da atual pandemia mundial, a fonte solar fotovoltaica será, certamente, uma ferramenta estratégica para o rápido reaquecimento das economias do mundo e, especialmente, do Brasil, país com um dos maiores potenciais solares do planeta. Trata-se da fonte renovável com o maior potencial de geração de empregos e renda no planeta. Para cada novo megawatt (MW) instalado, a solar gera de 25 a 30 novos postos de trabalho, a maioria deles localizados nas regiões em que os sistemas são instalados.

De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency – IRENA), a fonte solar já é responsável por mais de um terço dos mais de 11 milhões de empregos renováveis do mundo. Outro diferencial é que estes postos de trabalho são ocupados por profissionais qualificados, com formação técnica e superior, além dos rendimentos serem maiores do que a própria média salarial brasileira.

Por estes fatores, o setor solar fotovoltaico é reconhecido como uma potente mola propulsora do desenvolvimento, trazendo mais renda e poder de compra para as famílias brasileiras, além de gerar mais caixa para as empresas com a economia nos custos operacionais. A solar também aumenta a arrecadação dos governos, ajudando a recuperação dos cofres públicos, reduzidos pelas necessárias medidas de combate à COVID-19.

Para aliviar os efeitos da crise econômica decorrente do combate ao coronavírus COVID-19, a ABSOLAR apresentou ao Governo Federal e ao Congresso Nacional a proposta de criação de um programa emergencial para instalar sistemas solares fotovoltaicos em consumidores de baixa renda com tarifa social. Também propôs à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a permissão de doação dos créditos excedentes da geração distribuída às instituições de serviços essenciais que atuam no combate ao novo coronavírus, como hospitais e centros de saúde.

Não há como negar os impactos da pandemia para a economia brasileira e, consequentemente, ao setor fotovoltaico. Distribuidores de equipamentos solares relatam reduções entre 60% e até 90% no faturamento durante os primeiros 30 dias de isolamento, em comparação com janeiro ou fevereiro de 2020. Estes impactos variam conforme a região do País, pois o Brasil possui dimensões continentais e nem todos os lugares são afetados na mesma intensidade.

Por outro lado, também não se pode negar o papel propulsor da fonte solar fotovoltaica, inclusive na história recente do Brasil. Nas crises econômicas de 2015 e 2016, o produto interno bruto (PIB) do País foi de -3,5% ao ano, mas o setor solar fotovoltaico cresceu mais de 300% ao ano, no mesmo período. Agora, mesmo considerando o período de crise aguda na economia brasileira e mundial, o setor solar fotovoltaico deverá crescer, tanto em termos globais quanto no próprio Brasil, apesar de fazê-lo em patamares menores que os previstos inicialmente.

No total acumulado, a solar já trouxe mais de R$ 26,8 bilhões em novos investimentos privados ao País, tendo gerado cerca de 130 mil empregos desde 2012. A fonte acaba de ultrapassar a marca de 5 gigawatts (GW) de potência operacional no Brasil, somadas as usinas de grande porte e os pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos.

Como os dados demonstram, a solar poderá ajudar, e muito, a retomada da economia e dos empregos do País. A exemplo do que já fez pela sociedade brasileira no passado próximo, a energia solar fotovoltaica está preparada para alavancar a recuperação do Brasil, tanto em termos econômicos quanto sociais e ambientais.

*Alcione Belache é CEO da Renovigi

*Rodrigo Sauaia é CEO da ABSOLAR

*Ronaldo Koloszuk é presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Economia, Energia Solar

Coronavírus x home office: o impacto do ambiente no cérebro

29 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista orienta sobre o que evitar e como preparar um espaço que ajude na concentração e no bem-estar físico e psicológico

De acordo com uma pesquisa da consultoria Betania Tanure Associados (BTA), divulgada recentemente, 43% das empresas do Brasil estão com seus funcionários trabalhando em casa, pelo menos durante a fase da pandemia do Coronavírus. Das 359 empresas entrevistadas, 60% delas adotaram o home office. Uma das principais preocupações dos especialistas é a saúde mental das pessoas devido ao isolamento social. Este mês, a revista científica The Lancet, publicou uma revisão de artigos e estudos sobre os efeitos psicológicos da quarentena durante a epidemia da SARS (Síndrome Respiratória Aguda), em 2002. O levantamento apontou que 29% das pessoas apresentaram estresse pós-traumático (TEPT) e 31% tiveram depressão após o isolamento.

Uma outra pesquisa, também publicada na The Lancet, e realizada na Califórnia (Estados Unidos) com 398 adultos, analisou o comportamento psicossocial das crianças e pais diante de desastres de pandemia. Todos os entrevistados passaram por momento de reclusão e a pesquisa mostra que 30% das crianças apresentaram sintomas de estresse pós-traumático (TEPT) e 25% dos pais também passaram ela mesma situação, resultando no aumento de quadros de depressão. Dentre os principais sentimentos relatados estavam o medo (20%), o nervosismo (18%) e a tristeza (18%).

“Precisamos ter consciência de que somos impactados pelos ambientes que frequentamos, principalmente, por meio dos nossos sentidos. Consequentemente isso vai influenciar no nosso comportamento. Podemos, por exemplo, criar sensações agradáveis por meio da decoração, para que as pessoas da nossa casa sintam-se acolhidas nesses ambientes, bem como usar um aromatizador relacionado com a natureza, pisar na grama e ouvir músicas que te façam sentir mais calmo”, explica Priscilla Bencke, especialista em neurociência aplicada à arquitetura da Qualidade Corporativa.

De acordo com Priscilla, vale inclusive preparar ambientes e situações dentro de casa que proporcionem memórias positivas para a família, apesar de ser um cenário de muita dificuldade. “Há um tempo foi realizada uma pesquisa pelo Happiness Research Institute, da Dinamarca, no qual pediu-se às pessoas para descreverem uma memória feliz. E nas respostas identificou-se padrões em quase todas elas, como 62% terem ligação direta com aspectos multissensoriais e 56% emocionais. Essa fase da quarentena vai ficar marcada na memória das pessoas, mas a decisão sobre como isso vai ser lembrado depende da emoção que cada um de nós vai dar para esses momentos em família. Se conseguirmos oferecer espaços multissensoriais em casa, por exemplo, podemos trabalhar isso de forma estratégia e contribuir com a formação de memórias positivas”, explica.

Natureza e a iluminação natural

A necessidade de qualquer ser humano é a conexão com a natureza. Pesquisa da Human Spaces comprova que distribuir folhagens e plantas próximas ao espaço de trabalho aumenta em 15% a sensação de bem-estar, 15% a criatividade e 6% a produtividade. A vegetação pode ser criada virtualmente através de imagens, quadros, telas com projeções de imagens ou revestimentos que simulam madeira, pedras e plantas. Além de ser econômico é bem fácil de aplicar no ambiente”, evidencia a arquiteta.

Outro detalhe importante é sobre quem permanece muito tempo em ambientes fechados com ausência de luz natural. Segundo Priscilla Bencke, ficar por longos períodos nesses locais faz com que a pessoa não perceba o passar do dia, desconectando-se do seu relógio biológico. Como resultado pode haver uma dificuldade maior na hora de descansar ou dormir, ocorrendo a temida insônia e que impacta diretamente na produtividade e na saúde. Janelas com vista para a ‘natureza’ ajudam nesse ponto e contribuem, inclusive, para diminuir a frequência cardíaca e reduzir as questões de estresse.

Ergonomia

“Um dos problemas é não se atentar ainda aos limites físicos, como os de postura, e até mesmo psíquicos, transformando o excesso de trabalho em estresse, bem como muitas horas na mesma posição”, alerta a arquiteta. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 40% das dores lombares resultam em problemas mais sérios causando incapacidade funcional e diminuição da produtividade.

Apesar de ser um home office temporário – para muitos – é fundamental alguns cuidados. “O ideal para um ambiente de trabalho home office é escolher cadeiras que possuem pelo menos três funções básicas: regulagens de alturas do assento e do braço, além de encosto com o apoio para a lombar. Caso a pessoa não tenha esse tipo de cadeira em casa ela pode escolher um assento que permita encostar a lombar na cadeira e deixar a coluna reta. E, de preferência, que tenha apoio para os braços”, indica a arquiteta Priscilla Bencke.

Outra dica é para a maioria dos profissionais que trabalha em casa e utiliza o notebook. “Muitas horas de trabalho podem causar desconfortos físicos. Para evitar que esses problemas influenciem na qualidade de vida acrescente um suporte para notebook com mouse e teclado externo. Dessa forma, vai ser possível trabalhar numa postura adequada sem queixas e com mais produtividade. Quem não tem o suporte para notebook pode utilizar temporariamente livros para criar uma altura que deixe o notebook na direção dos olhos, permitindo uma postura correta”, aconselha Priscilla.

Home office x higienização das superfícies contra o Coronavírus

Segundo Caroline Berg, otorrinolaringologista, em decorrência do atual cenário do Coronavírus, alguns cuidados são fundamentais para manter a saúde no espaço de trabalho em casa. “Higienização das mãos, de preferência, com água e sabão. Nas superfícies, use pano embebido em álcool gel, pois ele não evapora tão rápido. Máscara só deve ser usada por quem está doente. E evite colocar a mão no rosto. O uso somente da luva, sem o cuidado das roupas, dos óculos, do cabelo, não adianta em nada”, destaca a médica.

Segundo estudo, publicado pela revista científica “The New England Journal of Medicine”, o novo coronavírus chega a permanecer por longos períodos em superfícies como plástico (até 72 horas); aço inoxidável (48 horas); papelão (24 horas); alumínio e o cobre, como as moedas (cerca de quatro horas); vidro (até quatro dias). A recomendação, portanto, é que de acordo com os estudos que estão sendo feitos, o coronavírus pode ser inativado em um minuto se for feita a higienização correta das superfícies, usando álcool em gel 70% ou 0,5% de água oxigenada, ou ainda água sanitária contendo 0,1% de hipoclorito de sódio. Todos são produtos de limpeza doméstica comuns e podem ser encontrados no supermercado.

Outra orientação do Ministério da Saúde é sobre o cuidado ao andar de elevador. É preciso atenção ao apertar botões, e deve-se entrar uma pessoa de cada vez. Ao fazer aquela saída rápida para ir à farmácia ou supermercado, não ligue o ar condicionado e ande com as janelas abertas. Esta dica vale, inclusive, para as janelas da casa, que devem permanecer abertas o maior tempo possível para ventilar a casa. O órgão do governo recomenda ainda que as pessoas mantenham distância de até um metro (cerca de 3 passos).

Para concluir, Priscilla compartilha maios algumas dicas. “Primeiro de tudo, procure um local reservado na casa que ajude a evitar distrações, inclusive em relação a celulares e redes sociais. Se for possível combine com a família de ser interrompido somente em casos de emergência. Vale até mesmo adotar um visual mais “formal”, como se você estivesse no trabalho, para que todos entendam que você está num momento que exige tranquilidade e concentração. Além disso, invista em espaços de descompressão, como a sala, a cozinha ou outros ambientes compartilhados da casa, para ir durante os intervalos e para que possa interagir com a família.

Priscilla Bencke é arquiteta certificada em Neuroscience for Architecture (EUA), especialista em projetos para Ambientes de Trabalho, consultora internacional de Qualidade em Escritórios pela instituição alemã Mensch&Büro die Akademie, pós-graduanda em Neurociências e comportamento pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS), pós-graduada em Arquitetura de Interiores pela UniRitter Laureate International Universities e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É responsável pela “Bencke Arquitetura” e “Qualidade Corporativa: Smart Workplaces”, sendo pioneira na aplicação do conceito em projetos de “escritórios inteligentes”. No Brasil, tem realizado cursos e formações de profissionais, sendo a única representante da Mensch&Büro die Akademie na América. Já esteve presente em conferências como Orgatec New Visions of Work, na Alemanha; Worktech, em São Paulo, e a ANFA Conference (Academy of Neuroscience for Architecture), nos EUA, onde recebeu a oportunidade de expor o trabalho realizado no Brasil sobre os grupos que organiza para debater a neuroarquitetura.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Home Office
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