Grana abandonada: 5 dicas para poupar o dinheiro esquecido e investir a longo prazo

BC libera consulta de valores a receber de instituições financeiras; especialista em finanças mostra como poupar e definir prioridades

Cerca de R$ 6 bilhões para aproximadamente 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões para pessoas jurídicas estão parados em bancos e instituições financeiras de todo o país, esperando serem sacados. Esse dinheiro pertence a clientes, mas muitas pessoas ou empresas nem sequer sabem que possuem esses recursos. E já pode ser consultado no Banco Central para qualquer cidadão verificar possíveis valores a receber de instituições financeiras. O serviço é disponibilizado por um site exclusivo para as consultas ao Sistema Valores a Receber.

Segundo Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, é necessário que os brasileiros mudem os seus hábitos de consumo e aproveitem esse dinheiro para poupar ou investimentos essenciais. “É um momento de se reorganizar e definir as prioridades, gastando o menos possível, ou seja, usar o dinheiro apenas para as necessidades reais, e poupar o que sobrar para investir com segurança. O mais importante é se atentar para não entrar no vermelho. Pensando nisso, a executiva elencou algumas dicas de como poupar dinheiro e começar a investir.

Defina um objetivo ou tenha um bom motivo

É preciso estabelecer o motivo pelo qual está poupando o dinheiro, e, entender que poupar, como a própria palavra diz, é abrir mão de certos “luxos”, para poder guardar um dinheiro a mais que sobra na conta no final do mês, como possível garantia de conforto para um futuro breve. Seu objetivo pode ser comprar um carro, uma casa, fazer uma viagem ou simplesmente guardar pensando em uma garantia no futuro caso perca um emprego, etc.

Ter conhecimento do quanto gasta fixo todo mês

Ao dar início no mês, já coloque na ponta do lápis quais são os gastos cruciais mensais, já calcule também o quanto pode usar em 4 semanas para “luxo” e saídas, e, já tire da conta o que sobrar para poupar e não ter risco de usar. Além disso, com essas contas, é possível também analisar se consegue cortar alguns desses gastos ou adiá-los.

Defina um valor mensal para poupar

Depois de fazer as contas fixas, é possível estabelecer um valor mensal para retirar e, se possível, investir. Não importa se for apenas 50 reais, o importante é se educar para poupar impreterivelmente todo mês. E claro, se for possível colocar em determinado mês além do estabelecido, melhor ainda. O que não pode deixar acontecer, é não colocar ou colocar menos do “combinado”.

Faça um investimento

Guardar dinheiro na gaveta ou na poupança não é um ato recomendável, pois o rendimento é muito pequeno. Porém, já é melhor do que não guardar nada. O recomendado é fazer um investimento no mercado, mas, para isso, vale avaliar qual seu perfil de investidor com um profissional da área, que irá te instruir sobre investimentos seguros e acessíveis. A ideia é já tirar o dinheiro da conta assim que receber o salário ou a renda mensal e colocar nesses canais.

Não crie novas dívidas e evite cartões de crédito

É importante se policiar para não precisar incluir um novo gasto mensal desnecessário que coloque em risco o dinheiro do investimento estabelecido, ou, ainda pior, fazer com que se torne uma dúvida. Além disso, não ter em mãos o cartão de crédito como opção, assim não se perde o controle daqueles gastos mensais. A ideia é já no início do mês separar o dinheiro para cada data, conta ou “evento” e manter esse compromisso com você mesmo.

Sobre a Simplic

Lançado em 2014 no Brasil, a Simplic é a primeira plataforma de crédito pessoal 100% online do País. Inovadora, a ferramenta utiliza inteligência artificial, machine learning e big data para analisar dados dos usuários advindos de mais de 200 variáveis e é capaz de gerar uma resposta em menos de 3 segundos. Oferece empréstimos entre R$500 e R$3.500, que podem ser pagos em 3, 6, 9 ou 12 vezes, tudo de forma prática, rápida, segura e digital. Hoje, analisa mais de 10 mil propostas por dia e já originou meio bilhão de reais desde o início das operações.

Conheça 3 curiosidades sobre o processo de produção dos salgadinhos de milho

Um mix de farinhas selecionadas, máquinas potentes, técnicas adequadas e alguns segredinhos fazem parte do processo de produção dos salgadinhos da Yoki

Já parou para pensar em como são feitos os salgadinhos de pacote encontrados em larga escala no comércio e que são uma ótima pedida para matar a fome, seja nos intervalos das aulas, no descanso entre as atividades do trabalho, na volta para a casa, ou mesmo em casa para receber os amigos? Os aperitivos como salgadinhos de milho cumprem muito bem a função de ser um alimento prático, versátil, acessível e com diversas opções de sabores para agradar os diferentes tipos de paladar.

O que muitas pessoas não imaginam é que o conteúdo encontrado nos pacotes passa por um rigoroso processo de produção, que começa desde a escolha dos ingredientes, que farão parte de cada receita, até chegar no centro de distribuição para abastecer o comércio e alcançar o consumidor final. Conheça, abaixo, três curiosidades sobre o processo de produção desses produtos:

1.Grão de milho é o principal ingrediente

A Yoki, principal marca da General Mills na América Latina e líder de mercado em diversas categorias, traz em sua linha de salgadinhos de milho “Yokitos” variação de sabores, como queijo, presunto, cebola e requeijão em diferentes formatos. Mas o que essa variedade tem em comum? O grão de milho é o principal ingrediente da receita e é por ele que é extraída uma farinha fina – conhecida como fubá – e o “gritz”, que é uma versão do grão de milho moído em grânulos pequenos.

2.Ingredientes passam por um “choque térmico” para se expandir no formato desejado

Com esse mix de matérias-primas, os ingredientes são alocados em maquinários adequados e, junto com a água, misturam-se até formar uma massa homogênea que será aquecida e comprimida, passando por aberturas especiais que ditam o formato dos salgadinhos. A máquina extrusora é a responsável pelo processo em que a massa passa por um choque térmico para se expandir.

3.Não é frito!

Após a fase de expansão, os salgadinhos vão para o forno e são assados por cinco segundos. Esse processo permite a retirada da umidade e resulta na crocância e forma aerada do alimento. Na sequência, é a vez de promover o tempero e aroma do salgadinho no tambor aromatizador. Depois de esfriar, os floquinhos são pesados até caírem dentro da embalagem, são envazados, organizados em pallets e seguem viagem para o seu destino final até chegarem às gôndolas do comércio para venda ao consumidor.

Sobre Yoki

Uma das marcas mais queridas do Brasil, a Yoki conecta pessoas por meio de alimentos saborosos e práticos que facilitam o dia a dia. Produzidos com ingredientes naturais vindos diretamente do campo, a marca está presente na vida dos brasileiros em todos os momentos, de celebrações importantes até as refeições diárias. São mais de 300 produtos em seu portfólio, distribuídos em 20 categorias. A Yoki tem o orgulho de ser pioneira, e vencedora do Top of Mind 2020 e 2021, nos segmentos de pipoca de micro-ondas e de farofa pronta, dois grandes hits da marca. Importante referência no portfólio da General Mills, uma das maiores indústrias de alimentos do mundo, a Yoki é a principal marca da multinacional norte-americana na América Latina e líder de mercado em diversas categorias.

Sobre a General Mills

A General Mills é uma empresa líder global em alimentos e trabalha “fazendo os alimentos que o mundo ama”. Suas marcas globais incluem Cheerios, Annie’s, Yoplait, Nature Valley, Häagen-Dazs, Betty Crocker, Pillsbury, Old El Paso, Wanchai Ferry, Yoki, Blue e muitas outras. Com sede em Minneapolis, Minnesota, EUA, a companhia chegou ao Brasil em 1997, quando iniciou as vendas do sorvete premium Häagen-Dazs. Em 2012, adquiriu o Grupo Yoki Alimentos, conquistando um novo modelo de negócios e tornando-se proprietária das marcas Yoki, Kitano e Mais Vita, reconhecidas pelos brasileiros há décadas.

Livro infantojuvenil traz história de bullying narrada pelo agressor

Capa do livro; Foto da escritora Giusi Parisi; Ilustrações do livro

Lançado no Brasil pela FTD Educação, Eu,valentão foi escrito pela professora italiana Giusi Parisi com base em experiências em sala de aula

A história de Alessandro, um jovem italiano da região da Sicília, poderia muito bem ter ocorrido numa escola brasileira. Ele é um rapaz valentão que perturba os colegas sem perceber que está praticando bullying, além de importunar os professores e funcionários da escola como se fosse o dono do mundo. Até que, um dia, um incidente dramático muda a vida de todos, sobretudo a dele.

Com esse enredo, o livro Eu, valentão, escrito pela italiana Giusi Parisi e lançado no Brasil pela FTD Educação, aborda o tema bullying do ponto de vista de quem o pratica. O enfoque revelador ajuda a entender que tanto as vítimas de agressão quanto os agressores precisam de ajuda. E que uma solução para esse problema deve ser baseada na compreensão e no acolhimento.

Publicado originalmente em 2018, com o título Io, bullo: da una storia vera, a edição brasileira ganhou tradução de Federico Carotti, italiano radicado no Brasil desde criança, e ilustrações da designer paraibana Minna Miná.

A história foi inspirada na experiência de Parisi como professora de uma escola na periferia de Palermo, na região italiana da Sicília. Lá ela se impressionou com um estudante que zombava de todos. Essa cena e muitas outras serviram de inspiração para a criação do protagonista de seu livro Eu, valentão.

Alessandro é um adolescente que faz valer sua presença agindo com agressividade no bairro onde mora, comandado pela máfia. Ele manda e desmanda, inventa apelidos grosseiros, ameaça, agride os outros verbal e fisicamente. Vira valentão como resposta à vida dura — seu pai foi preso. O que Alessandro pratica é bullying, mas ele não sabe disso e não tem consciência de quanto sua atitude faz mal para todos.

Até que um dia seu colega Danilo somatiza uma agressão psicológica sofrida e vai parar no hospital, em coma. É quando brilha a luz da professora De Lisi, que conduz a situação com maestria, gerando um clima de acolhimento e compreensão na sala de aula. De Lisi é o alter ego da autora Giusi Parisi e da sua atuação como professora.

Para a edição brasileira, a autora escreveu uma saborosa apresentação contando como a sua experiência virou ficção e explicando o uso de dialeto siciliano em determinados pontos do texto.

“Para desmontar o bullying, devemos, antes de mais nada, conhecer o(a) agressor(a), iniciar com ele ou ela um diálogo sem preconceitos, acolhê-lo(a) e ajudá-lo(a) a se abrir para o mundo. Escutar a voz de Alessá, bem como a de tantos outros jovens reais em situações parecidas, é aproximar-se de suas histórias de vida e das desigualdades que os circundam”, comenta Parisi.

“A obra ajuda a perceber que a tomada de consciência pode ser um processo ou surgir de um evento drástico. Apresentando uma solução na ficção que também pode servir para a vida real, Eu,valentão é uma experiência literária que vai inspirar muitos jovens, pais e educadores”, conclui Bruno Rodrigues, editor de literatura da FTD Educação.

A AUTORA

Giusi Parisi nasceu em 1978 em Palermo, capital da região italiana da Sicília, onde mora e dá aulas em uma escola de Ensino Médio. Desde 2014, é autora de livros didáticos de História, Geo-história e Geografia. Ministra oficinas de escrita criativa para estudantes dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental. Leitora apaixonada de livros infantis e juvenis, considera-os instrumentos indispensáveis para o desenvolvimento da criatividade e do livre pensar. Depois de Eu, valentão (publicado originalmente em 2018, com o título Io, bullo: da una storia vera), ela lançou Bullismo: una storia per capire [Bullying: uma história para compreender] (2019) e Baghdad Rock (2021).

O TRADUTOR

Federico Carotti nasceu em 1960, em Bérgamo, Itália, e ainda pequeno radicou-se com sua família no Brasil. Iniciou suas atividades de tradução em 1988, concentrando-se nas áreas de Literatura, Filosofia, História e Ciências Humanas. Já traduziu para o português obras de Louisa May Alcott, Giulio Carlo Argan, Italo Calvino, Guido Crepax, Domenico de Masi, Chiara Frugoni, Carlo Ginzburg, Antonio Gramsci, Mauro Maldonato, Nicolau Maquiavel, Nanni Moretti, Roberto Saviano, Antonio Tabucchi, entre outros.

A ILUSTRADORA

Minna Miná nasceu em João Pessoa, capital da Paraíba. É designer e ilustradora freelancer, graduada no curso de Comunicação em Mídias Digitais (UFPB) e mestre em Design de Comunicação pela Escola Superior de Artes e Design, em Portugal. No mesmo país, fez intercâmbio acadêmico na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Escreveu e ilustrou o livro Onde as gaivotas fazem seus ninhos, lançado em 2018 por meio de financiamento coletivo. Realizou as seguintes exposições individuais de ilustração: As pequenas coisas d’Amélie Poulain (2013); À espera no campo de centeio (2014, 2016, 2017); Onde as gaivotas fazem seus ninhos (2018); Mulheres de letras (2021)

EU, VALENTÃO

Recomendado a partir dos 12 anos

autora Giusi Parisi

tradutor Federico Carotti

ilustradora Minna Miná

páginas 112

formato 16 cm × 23 cm

preço sugerido R$ 61

Crédito: Divulgação

Sobre a FTD Educação

ftd.com.br

Há mais de 120 anos, a FTD Educação tem como missão transformar o futuro por meio da Educação, pensando além e inspirando a descoberta, a escolha, a liberdade e a cidadania. Reconhecida como uma empresa inovadora, parceira, flexível e humana, é movida pelo slogan “Conectamos Histórias. Construímos Futuros”. Sua proposta é integrada para escolas, estudantes, professores e sociedade e conta com: materiais didáticos e de literatura; soluções educacionais (com suporte para escolas, consultoria educacional, formação de professores, entre outros); novas tecnologias (ferramentas que ampliam possibilidades de ensino dentro e fora da sala de aula); obras e serviços que envolvem a família na busca por uma Educação completa.

Deputados debatem reajuste do ICMS durante sessão plenária

Crédito da(s) Foto(s): Eduardo Maia
O horário dos líderes da sessão plenária desta quinta-feira (30), da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, contou com um embate entre os deputados estaduais José Dias (PSDB) e Francisco do PT, líder do governo na Casa. Em pauta, o reajuste do ICMS no Estado, que passará dos atuais 18% para 20% a partir do próximo sábado.“Aqui se destrói a palavra empenhada, o cumprimento da lei, a própria matemática”, iniciou o tucano. “Nós estamos tendo aumento de arrecadação. No primeiro bimestre tivemos aumento de arrecadação somando ICMS e fundo de participação”, completou o parlamentar fazendo um comparativo com a gestão passada, quando o país passou por uma recessão econômica entre 2015 e 2016 e os estados, consequentemente, tiveram queda de receita.Ainda de acordo com José Dias, a lei aprovada pela Assembleia com o reajuste do ICMS estabelecia que “se houver compensação do Governo Federal não será implantado. Isso vale ou não? Na quarta passada o secretário de Tributação [Carlos Eduardo Xavier] esteve na CDL e disse que se o acordo para um imposto uniforme nacional fosse assinado por todos os estados, não haveria implantação. Será que vão continuar até o fim dos tempos justificando seus erros crassos e graves contra o povo?”, questionou. José Dias revelou que vai acionar a Justiça para que a Lei seja cumprida conforme foi aprovada e acrescentou que apresentará um decreto legislativo reforçando o que foi aprovado pela Casa. “Ou era mentira? Dizendo que se houvesse compensação não haveria aumento?”, concluiu.O líder do Governo falou em seguida e rebateu o oposicionista relembrando que em 2015, no Governo Robinson Faria, três impostos foram reajustados após aprovação da Assembleia: ICMS, IPVA e ITCMD. “Os mesmos que aprovaram aumento de impostos em 2015, deveriam justificar porque são contra agora. Sabe quem fez a defesa do aumento do ICMS em 2015? O deputado José Dias”, reagiu o petista. “Todos nós queremos que governo não precise usar o reajuste, inclusive o Governo. O secretário disse que a compensação está acordada, mas ainda não oficializada. Estados terminaram de fazer negociação e apresentaram alíquota única de ICMS para todos os Estados a partir de 1 de julho, se for homologado no STF. Se tudo der certo, o governo está pronto para sentar-se novamente com os deputados, setor produtivo e rediscutir tudo novamente. Em nenhum momento o governo sinaliza que não possa rever. Mas para isso, o acordo da alíquota única do ICMS precisa ser homologado e a compensação formalizada. Isso feito, o Governo está à disposição para rever a questão do ICMS”, disse Francisco do PT.O deputado José Dias pediu novamente a palavra em aparte ao deputado coronel Azevedo e justificou que os reajustes aprovados durante o governo Robinson ocorreram justamente diante da crise econômica durante a presidência de Dilma Rousseff (PT). “Não estava aqui para concordar com ataques na Petrobras, com o que fizeram no país, com o que fizeram com os fundos de pensão, Correios, Caixa. Não estava aqui para emprestarem o dinheiro do povo brasileiro para países da América do Sul, todos deram calote. Contra técnicos do BNDES, emprestaram dinheiro a Cuba com garantias de charuto. Eu estava aqui pensando em fazer o correto e não compactuando com esse desastre”, rebateu Dias.