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Blog Anselmo Santana

Meio Ambiente

Pesquisa aponta alterações ambientais da transposição do rio São Francisco

4 de março de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estudo lista espécies envolvidas no projeto e reforça necessidade de proteção à fauna aquática nas bacias receptoras das águas do Velho Chico

Marcos Neves Jr – Agecom

Mudança do regime hidrológico do Rio São Francisco traz riscos a espécies nativas

Tão controversa quanto grandiosa, a transposição do rio São Francisco é um empreendimento com objetivo de levar água a alguns dos principais rios do semiárido brasileiro. É objeto de desejo de governantes desde a época do império, mas começou a sair do papel apenas no início deste século, em 2007, causando transformações socioeconômicas importantes na Caatinga.

Com isso, rios antes temporários, cujas águas secam durante os períodos de estiagem, devem passar a ser perenes, assim como o Velho Chico, de fluxo contínuo ao longo de todo o ano. O que parece excelente à primeira vista, pode ter outras implicações não tão positivas assim. Do ponto de vista do meio ambiente, o projeto acarreta impactos com potencial consideravelmente perigoso à fauna já adaptada às condições anteriores.

É o que aponta um artigo publicado no periódico científico Neotropical Ichthyology. Intitulado Freshwater fish richness baseline from the São Francisco Interbasin Water Transfer Project in the Brazilian Semiarid (Linha de base da riqueza de peixes de água doce do projeto de transposição de águas do São Francisco no Semiárido brasileiro, em tradução livre), o estudo coletou e compilou dados, atualizou a taxonomia e fez comparações entre a drenagem doadora (São Francisco) e as receptoras (rios Jaguaribe, Apodi-Mossoró, Piranhas-Açu e Paraíba-do-Norte) antes da conexão artificial entre elas.

De acordo com os resultados encontrados, as espécies de peixes são bastante diferentes quando se comparam o rio São Francisco e as bacias receptoras de suas águas, apresentando uma similaridade menor do que 25%. Os pesquisadores registraram um total de 121 espécies nas cinco bacias hidrográficas avaliadas, no entanto, somente 16 simultaneamente em todas elas.

Espécies de peixes de água doce das bacias do Projeto de transposição do São Francisco

Foram observadas ainda 36 espécies endêmicas, ou seja, ocorrem apenas e especificamente nestas regiões hidrográficas. Destas, ao menos cinco são ameaçadas de extinção. Duas delas só estão presentes nas bacias receptoras: um Cascudinho (Parotocinclus spilurus), na bacia do rio Jaguaribe, no Ceará, e o peixe Canivete (Apareiodon davisi), na bacia do rio Paraíba do Norte, na Paraíba.

Endêmica da bacia do rio Jaguaribe (CE), o Cascudinho é uma das espécies ameaçadas de extinção

“Tendo em vista a baixa similaridade faunística e que as espécies das bacias receptoras apresentam adaptações ao regime intermitente, a perenização dessas bacias com a transposição pode afetar as espécies nativas”, afirma o professor da Universidade Federal do Pará, Márcio Joaquim Silva, primeiro autor do artigo, que é parte de sua tese de doutorado desenvolvida e defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução da UFRN.

Um ponto fundamental de atenção é a alteração do regime hidrológico dos rios ao receberem as águas do São Francisco, passando da intermitência à regularidade de fluxo, tendendo à perenidade. Assim, os riscos a que se expõem as espécies nativas, naturalmente bem adaptadas aos períodos de estiagem e consequente seca, podem ser classificados como críticos.

Entre as famílias de peixes que podem ser afetadas está a Rivulidae. Peixes dessa família são parentes próximos dos Molinesia, aqueles que muitas pessoas cuidam em aquários como animais de estimação. Diversas espécies dessa família, conhecidas como peixes-das-nuvens, são consideradas sazonais, uma vez que vivem em poças que secam inteiramente em algumas épocas do ano. Os ovos desses peixes permanecem enterrados no solo até a chegada da temporada de chuvas, quando iniciam novamente seus ciclos de vida.

“Essa característica foi selecionada ao longo de milhares de anos de evolução e possibilita a sobrevivência dessas espécies nesses ambientes naturalmente peculiares. Imagine, por exemplo, que essas poças nunca mais sequem. O que aconteceria aos peixes-das-nuvens que dependem dos eventos de seca? Eu respondo. Eles não saberão mais qual o momento certo que devem desovar e, possivelmente, serão extintos”, alerta Márcio.

Espécies invasoras: como evitar?

Outro aspecto a ser detalhado diz respeito à invasão de espécies. As mudanças ocasionadas pelo projeto tendem a ser mais prejudiciais à população aquática dos rios receptores, podendo, inclusive, levar ao desaparecimento de certas espécies. Segundo Márcio, há exemplos que dão base a essa preocupação em experiências de transposição ocorridas no continente africano, nas quais a introdução de espécies, possibilitada pelas construções,  reduziu a níveis alarmantes populações de peixes já ameaçados de extinção.

Ao menos 11 espécies invasoras podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência 

Em um dos capítulos de sua tese, que deve ser publicado como artigo científico em breve, Márcio fez uma modelagem de risco de invasão de peixes pelos canais da transposição. Foram analisadas informações de 42 espécies que ocorrem apenas na bacia doadora. Os resultados indicaram que pelo menos 11 destas podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência, caso cheguem às bacias receptoras, podendo se estabelecer e se tornar invasoras.

“Esse é um dado preocupante, principalmente, porque essas espécies podem competir por alimento e abrigo com peixes nativos das bacias receptoras. Além disso, algumas das que podem se tornar invasoras não contam com predadores naturais nesses locais, o que poderia reduzir o impacto ambiental causado por elas”, alerta o pesquisador.

Para o licenciamento da obra, uma das condicionantes à operação do empreendimento previu a instalação de mecanismos físicos e comportamentais de contenção e redirecionamento da fauna aquática para o seu local de origem. No entanto, há relatos de presença de espécies que antes não ocorriam em determinadas localidades, o que pode indicar o mau funcionamento ou a ineficácia das atuais medidas de proteção. Diante desses cenários, Márcio Silva aponta possíveis soluções para a minimizar os efeitos dessas mudanças ocasionadas pela transposição das águas.

“Sabendo que algumas espécies já passaram pelas barreiras de proteção e do risco de invasão de peixes através dos canais, recomendo que tais mecanismos sejam reavaliados e, se possível, ajustados para maior eficiência de proteção e que, na impossibilidade de ajustes, outras medidas adicionais, como a implantação de mais camadas de proteção e instalação de barreiras antes de todas as estações de bombeamento, sejam tomadas. Por fim, que sejam intensificadas as ações de monitoramento da entrada de peixes pelos canais dos Eixos Leste e Norte”, avalia Márcio.

Compensação ambiental

Financiado com recursos do mecanismo da compensação ambiental da transposição do São Francisco por meio de um edital de pesquisa na Caatinga, o estudo exigiu um esforço tão grandioso como o empreendimento. Para o levantamento de dados, 230 localidades dos chamados eixos Leste e Norte da obra serviram como pontos de coleta de peixes. Ainda foram somadas informações de mais 76 localidades disponíveis em repositórios online.

Eixos da transposição do Rio São Francisco serviram como pontos de coleta de peixes 

“São poucos os casos que temos bons levantamentos antes de grandes empreendimentos, como o canal do Panamá ou outras transposições no mundo. Nosso estudo será um retrato dos ambientes aquáticos mais naturais para as gerações futuras. Esse será um estudo de longo prazo, com marco inicial nos nossos dados e que servirá para avaliar e aprimorar projetos desse tipo”, afirma o professor do Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução, Sergio Maia Queiroz Lima, orientador da tese de doutorado e coautor do artigo.

Tal trabalho só foi possível, na opinião de Márcio Silva, graças ao envolvimento de diversos pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de sete universidades públicas nacionais. Com as informações reunidas, os cientistas realizaram uma série de tarefas e deixaram um importante banco de dados para ações futuras.

“A pesquisa gerou dados históricos importantíssimos de um momento pré-transposição que podem servir para avaliar possíveis futuros impactos da obra. Eles foram usados na atualização das espécies de peixes que ocorrem na Caatinga, na identificação de áreas prioritárias para conservação nesse bioma, levantamento de espécies em unidades de conservação da Caatinga e descrição de espécies novas, como Hypostomus sertanejo, na bacia do rio Jaguaribe, e Parotocinclus seridoensis, na bacia do rio Piranhas-Açu”, enumera.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente, Pesquisa

Plataforma digital colaborativa impulsiona negócios positivos ao longo de trilhas ecológicas

4 de março de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Aplicativo eTrilhas é uma ferramenta que une visitantes, guias e gestores a favor do desenvolvimento sustentável do turismo em áreas naturais

Foto: trilha na Reserva Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR):
Os negócios de impacto positivo, que garantem a preservação da natureza ao mesmo tempo que permitem o desenvolvimento socioeconômico, são essenciais para o desenvolvimento do turismo em áreas naturais. Esta é a proposta do eTrilhas, um aplicativo colaborativo que já oferece informações detalhadas em tempo real sobre cerca de 50 trilhas ecológicas de diversas regiões do Brasil, organizadas por nível de dificuldade, características do terreno, distância total e avaliação de usuários.

“No início, queríamos compartilhar o prazer de fazer trilhas com mais pessoas na cidade do Rio de Janeiro. Depois, além da divulgação, percebemos que poderíamos criar uma ferramenta colaborativa para prestar serviços para os gestores das trilhas, contribuindo para a manutenção, preservação e a divulgação de serviços do entorno”, explica a sócia-fundadora do eTrilhas, Paula Rascão.

A plataforma conecta turistas, unidades de conservação, guias turísticos e outros prestadores de serviço com o objetivo de impulsionar a visitação em áreas naturais. A segurança é um dos pontos fortes da ferramenta digital, pois os guias são profissionais cadastrados e selecionados. “Cada trilha mostra em destaque os guias mais bem avaliados pelos próprios usuários da plataforma”, explica Paula.

Outro aspecto importante é o engajamento dos visitantes para a preservação da natureza. “Trilhas ecológicas são organismos vivos. Interrupções por quedas de árvores, falhas na sinalização, incêndios e outras intercorrências podem acontecer. Com a ajuda dos usuários, muitos problemas podem ser evitados e, se ocorrerem, solucionados mais rapidamente”, explica Paula.

O serviço, que pode ser acessado por aplicativo ou site (www.etrilhas.com.br), também traz dicas para os visitantes que ainda não estão acostumados a fazer passeios em áreas naturais, sempre pensando na saúde e segurança dos usuários e na conservação dos ecossistemas.

Impulso ao ecoturismo

O eTrilhas é um dos projetos participantes da teia de soluções, iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza que oferece mentoria e apoio financeiro a ideias e soluções inovadoras que promovam a conservação da natureza aliada à geração de emprego e renda. “Com o apoio da Fundação estamos expandindo a área de atuação da plataforma para todo o Brasil. Por meio de novas parcerias, buscamos inserir cada vez mais opções de trilhas no aplicativo”, salienta Paula.

Lançada em 2020 com dois processos seletivos, a teia de soluções estimulou o desenvolvimento de projetos voltados a desafios relacionados ao turismo em áreas naturais e à Grande Reserva Mata Atlântica – o maior remanescente do bioma no Brasil. Ao todo, seis projetos foram selecionados para receberem apoio financeiro e serem impulsionados. “Entre os selecionados estão ações escalonáveis e com capacidade de serem replicadas em todo o país. São voltadas ao desenvolvimento do turismo em áreas naturais e ao fortalecimento das populações locais”, explica o gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Emerson Oliveira.

Os projetos selecionados foram desenvolvidos ou aprimorados com acompanhamento de consultores voluntários e especialistas da Fundação para que se tornem economicamente viáveis. “O turismo é uma atividade catalisadora de desenvolvimento socioeconômico e que, ao mesmo tempo, é capaz de estimular a proteção de nossos ambientes naturais. É uma das áreas mais afetadas pelo contexto da pandemia do coronavírus e que precisa de apoio, especialmente o ramo conduzido em áreas naturais – uma tendência para o momento pós-Covid e que contribui com a geração e distribuição de renda em localidades mais distantes”, explica a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

Projeto cria plano nacional para erradicar contaminações por mercúrio

24 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Diretrizes incluem progressiva redução do uso, controle mais rigoroso sobre a extração e criação de centros de referência para diagnóstico e tratamento de contaminados.

Leia na íntegra 

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

Reservas particulares podem gerar modelos de negócio aliados à conservação da natureza  

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

As 1.666 RPPNs brasileiras já somam área equivalente ao território de todas as capitais do país juntas

As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) demonstram o compromisso da iniciativa privada com a criação, implementação e gestão das unidades de conservação no Brasil. Parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), essas áreas desempenham papel importante para a proteção da biodiversidade e prestam serviços ecossistêmicos fundamentais. São áreas que também geram inúmeros benefícios socioeconômicos por meio de atividades compatíveis à conservação, como o turismo responsável, hospedagem e gastronomia.

De acordo com dados da Confederação Nacional de RPPNs, existem 1.666 reservas dessa categoria no país, totalizando 806 mil hectares – área equivalente à soma territorial de todas as capitais brasileiras (803 mil hectares) ou oito São Paulo (SP), 25 Belo Horizonte (BH), 19 Curitiba (PR) e 31 Salvador (BA).

As RPPNs são unidades de conservação instituídas por iniciativa voluntária dos proprietários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, que decidem se engajar efetivamente nos esforços de conservação da natureza no Brasil. Entre os benefícios para o meio ambiente estão a conservação da biodiversidade, a expansão das áreas protegidas no país e a criação de corredores naturais para a circulação da fauna silvestre.

Sem colocar em risco a conservação desses espaços, as reservas particulares têm potencial para incorporar modelos de negócio capazes de gerar emprego e renda para a comunidade local. Para a professora titular da Universidade Federal do Paraná e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) Marcia Marques, é perfeitamente possível utilizar RPPNs para atividades com finalidade econômica ligada à educação ambiental e ao ecoturismo, desde que sejam previstas e aprovadas no plano de manejo. “Essa visão de negócios pode trazer muitos benefícios, pois além de gerar empregos, pode ampliar a percepção dos moradores do entorno sobre a importância de proteger a natureza, pois os benefícios econômicos podem ser compartilhados com a comunidade”, avalia.

A consolidação de negócios sustentáveis pode, inclusive, incentivar a criação de novas RPPNs. “O planejamento e a implementação de infraestrutura básica para receber visitantes nas reservas com atrativos naturais facilitaria a inclusão das RPPNs em roteiros turísticos, gerando trabalho para guias e renda para moradores do entorno, além de oferecer outros serviços associados, como pousadas e restaurantes”, frisa a também integrante da RECN e gerente de Conservação da Natureza da Fundação Grupo Boticário, Leide Takahashi.

“Em áreas urbanas, reservas particulares contribuem – e muito – para a manutenção da qualidade de vida de seus habitantes, servindo como áreas de contenção de enchentes, melhorando a qualidade do ar e proporcionando espaços de convivência harmônica entre os moradores e a natureza. Para isso, no entanto, seria importante criar políticas públicas de incentivo”, explica Leide. “Incentivar o acesso ao crédito para projetos de ecoturismo nas RPPNs seria uma boa iniciativa do poder público”, completa Márcia.

A Fundação Grupo Boticário mantém duas RPPNs no país: a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado goiano, e a Reserva Natural Salto Morato, no município paranaense de Guaraqueçaba, no coração da Grande Reserva Mata Atlântica. Juntas, elas preservam mais de 11 mil hectares de vegetação nativa. “A partir do momento que uma RPPN é criada, aquela área sempre será uma unidade de conservação, mesmo que a propriedade seja vendida. Esse é um legado para as gerações futuras e que contribui diretamente para a proteção da biodiversidade do país e com o desenvolvimento de uma economia sustentável”, afirma Leide.


Terras particulares

Ao criar uma RPPN, o proprietário obtém isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) para a área declarada; tem prioridade na análise dos projetos pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA); e preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola para projetos a serem implementados em propriedades que contiverem RPPN em seu perímetro.

Com a terra transformada em RPPN, o proprietário se compromete a geri-la de maneira segura e adequada, demarcando seus limites e instalando sinalizações. Além disso, cabe a ele a elaboração de um plano de manejo, que deve ser aprovado pelos órgãos ambientais, definindo as atividades permitidas dentro da reserva.

“As RPPNs são importantíssimas para estimular os proprietários que tenham remanescentes de vegetação nativa e áreas relevantes do ponto de vista da biodiversidade a protegê-los em perpetuidade. Assim, ele consegue fazer com que sua propriedade – ou parte dela – integre o patrimônio natural do país”, explica Márcia.

O bioma com mais unidades classificadas como RPPN é a Mata Atlântica, seguido pelo Cerrado e a Caatinga. “São áreas particulares protegidas que ajudam o SNUC a atingir os objetivos de preservar e conservar amostras de nossos ecossistemas naturais”, realça Maria Tereza Jorge Pádua, membro da RECN e da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (UICN).


Sobre a Rede de Especialistas

A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br


Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

Mudança climática ameaça Patrimônio Mundial Natural

13 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estudos apontam que, até o ano de 2050, o planeta aquecerá cerca de 2°C a mais do que hoje

Um levantamento da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês) constatou que um terço dos Sítios de Patrimônio Mundial Natural estão sob ameaça por causa da mudança climática. O estudo destaca que áreas como a Grande Barreira de Coral australiana, o maior recife de corais do mundo, já estão sendo afetadas e foram classificadas como conservação “crítica”.

Entre os 83 Sítios do Patrimônio Mundial Natural que estão sofrendo com a mudança climática também estão as Áreas Protegidas da Região Floral do Cabo, na África do Sul, onde a alteração exacerbou a disseminação de espécies invasoras; Área de Conservação do Pantanal no Brasil, que foi severamente danificada por incêndios florestais;  o Lago Kluane, localizado em um sítio do Patrimônio Mundial no Canadá e nos Estados Unidos, que está sofrendo com o rápido degelo da geleira Kaskawulsh, fato que acabou mudando o fluxo do rio, esgotando as populações de peixes.

Rodrigo Silva, coordenador do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que estes locais “são áreas excepcionais com grande valor cultural e natural devido à sua grande diversidade biológica (ou biodiversidade). Além disso, são regiões reconhecidas pela UNESCO e que tem como principal função a preservação dessa diversidade e de populações tradicionais que ali vivem”, afirma.

Segundo o professor, as mudanças climáticas são o principal problema ambiental que será vivenciado nas próximas décadas. “Estudos apontam que, até o ano de 2050, o planeta aquecerá cerca de 2°C a mais do que hoje. Isso significa dizer que teremos mais enchentes e alagamentos, alteração do regime de chuvas com períodos de seca e estiagem mais severos, aumento dos níveis dos mares e oceanos bem como aumento no seu processo de acidificação, desertificação de ambientes e perda de biodiversidade. Obviamente, tudo isso está estreitamente relacionado a enormes perdas econômicas, sociais e ambientais”, comenta.

Sítios do Patrimônio Mundial Natural
O material, que usou como base dados de 2014 e 2017, foi desenvolvido a fim de diagnosticar se a conservação dos 252 sítios do Patrimônio Mundial Natural é suficiente para protegê-los a longo prazo. De acordo com o relatório, a mudança climática ultrapassou as espécies invasoras como a principal ameaça ao Patrimônio Mundial natural.

Silva acredita que mecanismos de preservação e conservação da nossa biodiversidade indicam que a humanidade está no caminho certo. No entanto, é preciso que essas políticas sejam implementadas de maneira permanente e que, além disso, a população também seja orientada a como diminuir a sua própria pegada ecológica.

“Por serem locais de altíssima biodiversidade (natural e cultural), esses sítios são primordiais para a conservação desse tesouro. No entanto, é preciso que haja políticas públicas eficazes que fomentem positivamente o processo de gestão dessas áreas. Além disso, temos que realizar um trabalho voltado à educação ambiental dos cidadãos”, afirma Silva.

Uma alternativa apresentada pelo professor é a utilização destas áreas para o desenvolvimento do turismo ecológico e, consequentemente, geração de emprego e renda para as populações locais. “O uso dessas áreas com responsabilidade e gestão pode ser uma excelente ferramenta de promoção de conscientização e sensibilização dos cidadãos brasileiros”.

Atualmente, o Brasil tem sete locais considerados como Sítios do Patrimônio Mundial Natural. São eles: Parque Nacional de Iguaçu (Foz do Iguaçu/PR e Argentina), As Reservas de Mata Atlântica do Sudeste (Paraná e São Paulo), Costa do Descobrimento (Reservas da Mata Atlântica, Bahia e Espírito Santo), Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central, Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas (Goiás), Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.

Sobre o Grupo Uninter
O Grupo Uninter está entre os maiores players do segmento educacional, e é a única instituição de ensino a distância do Brasil recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, o centro universitário conquistou o conceito 4 no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo MEC. O resultado aliado à nota máxima de seu programa de educação a distância (EAD), consolida a Uninter como a melhor instituição EAD no Brasil, à frente dos outros cinco maiores grupos educacionais que atuam na modalidade. Já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 300 mil alunos ativos nos mais de 400 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Possui polos de apoio presencial estrategicamente localizados em todo o território brasileiro. Para saber mais acesse uninter.com

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

3 aplicativos sustentáveis que podem auxiliar o meio ambiente

5 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A sustentabilidade é um tema cada vez mais debatido na sociedade. Afinal de contas, estamos falando de um conceito que não visa apenas a preservação do meio ambiente e dos recursos que o mesmo oferece, como também a redução de custos da população.

Nesse sentido, a sustentabilidade pode contribuir – e muito! – com a diminuição do valor da conta de energia elétrica, água, e por aí vai. No entanto, para aplicá-la, é necessário mudar alguns hábitos e adotar atitudes que zelem positivamente o meio ambiente.

A boa notícia é que isso pode ser feito por meio de aplicativos sustentáveis. Atualmente, o mercado tecnológico apresenta uma série de ferramentas para quem busca auxiliar o planeta e adotar uma rotina melhor, com uma melhor qualidade de vida.

Pensando nisso, preparamos uma lista com 3 aplicativos sustentáveis que podem auxiliar você a contribuir com o meio ambiente. Quer ficar por dentro do assunto? Continue lendo e confira!

1. Casa Virtual

Você sabia que desperdiçar energia elétrica é sinônimo de desperdiçar recursos naturais? O consumo excessivo de energia é um dos maiores vilões ao meio ambiente. Por isso, é fundamental desenvolver um consumo mais consciente.

Para te ajudar a economizar energia e melhorar a maneira que você consome os recursos naturais, o aplicativo Casa Virtual é a melhor solução. Ele faz as contas em tempo real do quanto você gasta de energia com eletrodomésticos.

No entanto, por se tratar de um app que avalia apenas o consumo de energia de eletrodomésticos, não é possível analisar quanto consome uma pistola pulverizadora de pintura, por exemplo.

Além disso, o aplicativo apresenta dicas diárias para que você possa mudar seus hábitos e economizar.

2. VeigMan

O número de pessoas que vem reduzindo ou até mesmo eliminando o consumo de alimentos com proteína animal é cada vez maior. Afinal, adotar uma vida vegana também contribui para a preservação do meio ambiente.

E se você também está em busca de adotar um estilo de vida mais saudável e evitar alimentações com base em produtos animais, vale apostar no VeigaMan. Ele informa quais são os restaurantes veganos (ou vegetarianos) na região em que você se encontra.

Vamos imaginar que você trabalhe com ilhós para lona e precisou fazer uma viagem de emergência para resolver questões na outra filial. Assim, o app pode oferecer dicas de restaurantes em inúmeras cidades do mundo.

3. Sai desse banho

Por último, e não menos importante, o chuveiro elétrico também é um dos grandes vilões do alto consumo de energia elétrica. E se você faz parte do grupo de pessoas que demora muito no banho, o app ‘’sai desse banho’’ é para você!

Suponhamos que você trabalha com eletroduto flexível corrugado e chegou de um dia cansativo. Assim, você consegue programar o app por 12, 8 ou 4 minutos e, ao passar esse tempo, ele dispara um alarme para você sair do banho e desligar.

Gostou do nosso post sobre 3 aplicativos sustentáveis que podem auxiliar o meio ambiente? Então compartilhe com os colegas e deixe o seu comentário!

Esse‌ ‌artigo‌ ‌foi‌ ‌escrito‌ ‌por‌ ‌Beatriz‌ ‌Barros,‌ ‌Criadora‌ ‌de‌ ‌Conteúdo‌ ‌do‌ ‌‌Soluções‌ ‌Industriais‌

Postado em: Notas Marcação: Aplicativos, Meio Ambiente

Meio ambiente: como aplicar a sustentabilidade no dia a dia?

27 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A sustentabilidade está cada vez mais presente na vida da população. Afinal, trata-se de um termo que visa não só a redução dos impactos ambientais, mas também a preservação de recursos para as próximas gerações e a melhora da qualidade de vida.

Embora muita gente acredite que a sustentabilidade exige um estilo de vida mais caro, é totalmente o oposto. Quando aplicada de forma correta, ela pode contribuir para a redução de custos fixos e mensais, como contas de energia elétrica e água.

Para isso, é importante observar os seus hábitos de consumo e avaliar o que precisa – e pode! – ser alterado para auxiliar o meio ambiente. Já podemos adiantar que a sustentabilidade requer uma transformação de dentro para fora.

Pensando nisso, preparamos uma lista com 4 práticas sustentáveis para que você possa aplicar de maneira simples no seu dia a dia. Quer ficar por dentro do assunto? Continue lendo e confira!

1. Economize água

Você deve saber que existe escassez de água em boa parte do mundo, certo? Por essa razão, podemos utilizar a situação atual do planeta como um indicador de que precisamos avaliar a forma em que consumimos os recursos hídricos.

Sendo assim, use água com responsabilidade e de forma consciente. Reduza o tempo no banho, feche a torneira ao escovar os dentes, ensaboar toda a louça antes de enxaguá-la, use a água da chuva para limpar o quintal e a calçada e diminua o consumo de carne.

Vamos imaginar que você trabalhe com bucha de nylon. Vale, inclusive, levar a conscientização para o ambiente de trabalho e estimular os colegas de equipe a adotar medidas sustentáveis.

2. Faça a separação correta do lixo

Oferecer um destino correto ao lixo que você produz é a garantia de que os resíduos não vão parar no meio ambiente, poluindo rios, mares, lagos e oceanos. Por isso, a separação correta do lixo é um dos pontos mais abordados pela sustentabilidade.

A dica aqui é separar os recicláveis dos não recicláveis e, sempre que possível, utilizar o lixo orgânico para fazer compostagem. Em casos de materiais mais específicos, como disco de desbaste, procura um ponto de coleta de eletrônicos.

3. Reduza o consumo de energia elétrica

Assim como a água, desperdiçar energia elétrica é desperdiçar recursos naturais. Preste atenção nas luzes acesas sem necessidade, diminua o tempo no chuveiro elétrico e, sempre que possível, não use o ar-condicionado.

Caso você tenha equipamentos que precisam ficar ligados a todo momento, como um sistema de combate a incêndio, avalie o consumo dos itens e veja como substituir o item por outro que consuma menos energia.

Além de ser uma forma de reduzir os impactos ambientais, você consegue economizar com a sua conta de luz!

4. Fique atento a matéria-prima dos produtos que você consome

Por fim, vale mencionar que é comum comprar produtos sem saber a origem e a matéria-prima utilizada. Portanto, se informe sobre os processos de produção e estude a responsabilidade ambiental do fornecedor.

Gostou do nosso post sobre como aplicar a sustentabilidade no dia a dia? Então compartilhe com os colegas e deixe o seu comentário!

Esse‌ ‌artigo‌ ‌foi‌ ‌escrito‌ ‌por‌ ‌Beatriz‌ ‌Barros,‌ ‌Criadora‌ ‌de‌ ‌Conteúdo‌ ‌do‌ ‌‌Soluções‌ ‌Industriais‌.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente, Sustentabilidade

Moradores cobram serviços da Prefeitura de Caicó e CAERN

20 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nesse vídeo mostraremos mais uma vez imagens do problema do lixo e de esgoto a céu aberto nas ruas São Luís, Maria Medeiros de Lucena e a Avenida por trás do supermercado Queiroz em Caicó-RN

 

Postado em: Notas Marcação: Caicó, Lixo, Meio Ambiente, Vídeo

Prefeito de Serra Negra do Norte é eleito presidente do Consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó

12 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A nova diretoria do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Seridó foi eleita nesta segunda-feira (11). A reunião virtual aclamou de forma unânime a chapa única encabeçada pelo prefeito da cidade de Serra Negra do Norte, Sérgio Fernandes, para o biênio 2021-2022.

Abrangendo 25 municípios (24 da região do Seridó além de Santana do Matos), o consórcio em 2021 deverá debater pautas importantes, com foco na proteção do meio-ambiente. Além de Serginho como presidente, a nova composição tem como vice-presidente o prefeito de Lagoa Nova, Luciano Santos, que já esteve à frente do órgão; o prefeito de Timbaúba dos Batistas, Ivanildinho, como tesoureiro. Já no conselho fiscal os prefeitos Odon de Currais Novos, Amazan de Jardim do Seridó e Gilson de Carnaúba dos Dantas.

O Consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó foi formalizado em 2009 e a grande luta dos gestores é quanto à viabilidade de contar com um aterro regional para destinação adequada dos rejeitos. Para Serginho um grande desafio que abraça e tentará lutar por toda região. “Com o sentimento de unidade e amor ao nosso Seridó, aceitei o desafio, que não será fácil. Mas, com a ajuda de todos os prefeitos, vamos tirar do papel o sonho de construção do aterro sanitário da região do Seridó”.

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VÍDEO: Lixo e esgoto a céu aberto há mais de 15 dias na Zona Norte de Caicó-RN tiram o sono de moradores

9 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Os moradores da Rua São Luiz e Maria Medeiros de Lucena, ambas por trás do Supermercado Queiroz, Bairro de Boa Passagem, Zona Norte de Caicó-RN, sofrem com lixo e fedentina de esgoto a céu aberto há mais de 15 dias. Confira no vídeo

Postado em: Notas Marcação: Caicó, Meio Ambiente, Vídeo

Ilha Zero: o que é? Nosso Blog conversou com a Ana Clara Clemente que fala como ele surgiu, sua finalidade e muito mais.

4 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Infelizmente ao andarmos pela nossa cidade nos deparamos com uma grande quantidade de lixo espalhada pelas ruas , praças, escolas, enfim, diversos locais. Mas, também temos pessoas que buscam minimizar essa problemática com algumas ações. Um grupo de amigos criaram o projeto Ilha Zero. O nosso blog entrevistou na tarde hoje (04) a Ana Clara Clemente, idealizadora do projeto e ela conta u como tudo começou e qual o objetivo do grupo. Vamos conhecer?

Blog – Como surgiu o projeto “Ilha Zero” e de quem foi a ideia?

Ana Clara – A ideia do Ilha Zero surgiu enquanto eu caminhava na Ilha de Santana e observava o lixo jogado “fora”. Daí comecei a me questionar o que poderia fazer para mudar. Um projeto voluntário veio como solução.

Blog – Qual a finalidade do Projeto Ilha Zero?

Ana Claro – O propósito do Ilha Zero é plantar nas pessoas uma semente de conscientização, através do nosso exemplo, para reconstruir o (nosso) mundo. De dentro para fora. Zero de crenças, ilusões, separações.

Blog – Quantas pessoas fazem parte desse grupo? Como se dão as ações do Ilha Zero? Essas ações são voltadas apenas para a Ilha de Sant’Ana?

Ana Clara – O primeiro passo foi dado com 4 pessoas, hoje somos 22. São ações de conscientização ambiental, até então realizamos #trashtagchallenge = desafio do lixo, que consiste em limpezas de áreas específicas da Ilha, sendo o material recolhido destinado para reciclagem: separamos plásticos e latas para a Eco Patinhas @ecopatinhas (projeto também voluntário e nossa parceira) e os demais para a Ascamarca.   A princípio, o foco de atuação é a Ilha de Santana. De lá, vamos expandindo.

Blog – Vocês tem parcerias? Ou seja, ajuda de alguém ou alguma instituição?

Ana Clara – Não temos ajuda fixa, mas sempre que precisamos encontramos pessoas que sensibilizam com o propósito e colaboram.

Blog – Fale-nos qual o próximo passo a ser dado?

Ana Clara – O próximo passo será a instalação de 10 lixeiras ecológicas, que serão construídas por @alaniorussel e terão apoio de microempresas locais.

Blog – Para finalizar, quem tiver interesse em participar do programa, o que deve fazer?

Ana Clara – Interessados no projeto só falar com a gente via direct no Instagram @ilhazero. Não há critérios. Apenas estar disposta a amar a nossa casa/o nosso planeta

Blog – Ana Clara, nosso blog deixa você a vontade para suas considerações finais e te desejo boa sorte nessa luta que deveria ser de todo mundo. Deixamos também o nosso blog e redes sociais a disposição de vocês. Nosso muito obrigado pela entrevista.

Ana Clara – No mais: o caminho se faz caminhando. Estamos abertos para acolher a voz do coração e novas ideias. Um passo por vez, vamos em frente. Juntos chegaremos mais longe

Deixamos no final da matéria essa linda frase da Ana Clara Clemente: Somos todos ilhas em um oceano e oceanos em uma ilha. O mundo é UNO. Nada está “fora”.

Postado em: Notas Marcação: Caicó, Lixo, Meio Ambiente, Projeto Social

A falta de preservação ambiental e suas consequências

4 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares, bióloga e mestre em Direito Ambiental
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Por Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares*

Belo Guedes, músico e compositor, já apresentava sua preocupação com o planeta, a nossa casa comum nos idos dos anos 1970 e 1980. Passados cerca de 50 anos, o mundo ainda continua vivendo a mesma situação – o planeta sendo destruído, as espécies sendo ameaçadas e o ser humano se colocando como se fosse diferente de tudo e todos, alheio à realidade e achando-se o imortal. Há a visão de que não faz parte do todo que é o meio ambiente e que precisa dele para sobreviver.

A preocupação ambiental começou na década de 1970, na qual houve maior consciência para a integração do homem com o meio ambiente, com vistas ao conhecimento, aprendizado e sua proteção. O ser humano viveu um dualismo entre o direito de continuar a explorar o meio ambiente e o dever de sua manutenção, ao perceber que o ele também pertencia ao ambiente e que poderia sofrer com a degradação desse. E, com a exploração contínua da natureza, o próprio ser humano sofria com as suas consequências.

Foram inúmeros os desafios para a sociedade entre a preservação ambiental e continuar na sua exploração. Ocorreram os movimentos hippies de amor e paz, além do ambientalismo. A Conferência de Estocolmo, de 1972, foi uma das reações a essa mudança de comportamento. O evento foi considerado um marco na história ambiental mundial, ao trazer para a agenda internacional as discussões em torno do meio ambiente, causadas pela degradação ambiental do ser humano, cujas consequências ultrapassam as fronteiras dos países.

Após o ano de 1972, foi criado o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Essa foi a primeira agência ambiental pensada para coordenar e fazer a proteção jurídica das questões relacionadas ao meio ambiente.

Cerca de 20 anos depois, em 1992, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92. Nela, 117 chefes de Estados estiveram presentes, com o objetivo de debater os problemas ambientais mundiais. A intenção, nesse encontro, foi introduzir a ideia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico.

Consequências da atualidade

A sustentabilidade seria a interação equilibrada entre o econômico, o social e o ambiental, cuja balança no sistema capitalista é de difícil calibração devido à natureza do peso do vetor econômico, baseado na sociedade de consumo, cada vez mais intensa. Dessa forma, desenvolver ações para a redução da insustentabilidade pode se apresentar como a estratégia mais adequada para a humanidade.

Hoje, apenas a sustentabilidade ambiental é conhecida. Entretanto, conceito deveria ser aplicado em outras áreas da espécie humana, como na qualidade de vida ou no conhecimento transmitido pelas gerações mais antigas. A sabedoria dos mais antigos é contra as forças da mudança, contra as ambições tecnológicas e as experimentações incertas e potencialmente perigosas. A era nuclear trouxe a primeira degradação global ao meio ambiente, junto a ela, veio a destruição do ser humano.

Conforme a teoria da evolução de Charles Darwin proposta na segunda metade do século XIX, as espécies animais “têm uma trajetória de nascimento, desenvolvimento e morte.” . Umas nascem e outras se estinguem, então, por que não o homem também não estaria na lista de extinção? Seria ele por se achar mais inteligente? Seria aquele que não precisaria nem de nada, nem de ninguém?

O meio ambiente encontra-se na seguinte situação: as reservas de água doce, os estoques de peixes e florestas estão diminuindo. As terras férteis estão sendo destruídas. Várias espécies de animais e plantas estão extintas, e outros encontram-se no mesmo caminho.

Agora, nos idos de 2020, o ano especial, período que deveria ser como um sinal vimos a destruição pelo fogo de inúmeras espécies de flora e fauna. O incêndio criminoso ocorrido no pantanal só nos mostra que ainda continua destruindo a terra por dinheiro, e que as espécies não importam.

Vale dizer que a pandemia do coronavírus nos deixou o alerta que quando a natureza quer, ela dá o troco, ela paralisa o mundo. O nosso planeta já não comporta tanto desperdício, tantos itens descartados. Precisamos mudar a nossa consciência. Já percebemos que quando alguma coisa acontece do outro lado do mundo, ela também nos atinge.

O meio ambiente como bem de todos e devendo ser usados por todos, para as gerações atuais e as futuras, deve ser resguardado. Não é mais possível conviver com a alta poluição do ar atmosférico, com o desmatamento de áreas enormes, dizimando não somente a flora, como a fauna. O aquecimento global, o uso excessivo de combustíveis fósseis para a energia, a contaminação dos recursos hídricos tanto doces como os de água salgada, prejudica várias espécies de animais, dentre eles, os seres humanos.

Sobre

**Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares é graduada em Direito e Biologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Pós-Graduada em Gestão Pública pela Universidade Federal de Ouro Preto- MG. Especialista em Direito Ambiental pela Universidade de Alicante/Espanha. Mestre em Direito Ambiental pela Escola Superior Dom Helder Câmara.

Foi assessora jurídica da Administração Centro-Sul da Prefeitura de Belo Horizonte, assessora jurídica da Secretaria de Minas e Energia- SEME do Estado de Minas Gerais, consultora jurídica do Instituto Mineiro de Gestão das Águas- IGAM, assessora do TJMG e professora de Direito Administrativo da Universidade de Itaúna/MG. Atualmente é presidente da Comissão de Direito de Energia da OAB/MG.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

Legislação Ambiental X Proteção ao Meio Ambiente

5 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Brasil tem diversas leis, decretos e resoluções que definem e limitam o uso dos recursos ambientais. Elas têm como principal intenção a proteção dos recursos naturais disponíveis no país. O primeiro registro de legislação criada para proteger o meio ambiente é encontrado no Código Criminal de 1830. A lei definia como crime o corte ilegal de madeira. Na época, porém, isso não era necessariamente uma preocupação com o meio ambiente, mas sim uma forma de perseguir grandes proprietários de terras ou comerciantes que de alguma forma prejudicassem a coroa.

Os registros que se relacionam de fato com a preocupação com o meio ambiente datam do início da década de 60, tanto no Brasil como no mundo. Por aqui podemos destacar o Estatuto da Terra de 1967, o Código Florestal de 1965, a Lei de Proteção da Fauna de 1967 e a criação do Conselho Nacional de Controle da Poluição Ambiental, também de 1967.

No âmbito mundial, a conferência de Estocolmo de 1972 é tida como um marco no que diz respeito a preservação da natureza. O desenvolvimento sustentável fora sua principal pauta e, depois da sua realização, outros encontros, conferências e discussões surgiram, sempre com o gradativo aumento da preocupação com o meio ambiente e com o desenvolvimento ecologicamente sustentável. Por conta da grande repercussão gerada por esses eventos, o destaque para o tema começou a ser maior tanto em reportagens jornalísticas como no meio escolar, e até mesmo na comunidade em geral.

Podemos comentar posteriormente mais sobre temas como: sustentabilidade, reciclagem, reaproveitamento, proteção ambiental, entre outros, que ficavam restritos apenas ao mundo acadêmico e que passaram a ser debatidos na sociedade como uma preocupação que deve ser de todos.

Voltando ao Brasil, a legislação vigente que trata do meio ambiente data de 1988, com a promulgação da Constituição que utilizamos atualmente. Nela, o Artigo 225 se refere à questão ambiental e sua inclusão na Carta Magna foi um marco na preocupação com as questões ambientais. Atualmente podemos dizer que temos uma legislação complexa sobre o assunto, com destaque para os princípios ambientais e a Política Nacional de Recursos Hídricos. Esta última é de importante relevância, já que trata de todos os recursos hídricos disponíveis em território nacional.

Mas mesmo com uma legislação robusta, temos o cuidado ideal com todos os recursos naturais dos quais nosso país possui?

No atual debate público existem defensores de ambas as teses, mas adianto que sim, existe uma vasta lista de recursos naturais que ainda estão precisando de socorro. Vamos listar alguns bons exemplos em que a legislação ambiental auxiliou o cuidado com o meio ambiente e outros exemplos, nos quais o Brasil aparenta ser um país sem lei, totalmente incapaz de cuidar de seu vasto portfólio de recursos naturais.

Os pontos positivos da nossa legislação, em geral, se referem a sua utilização a favor de todos: comunidade e meio ambiente. Acredito que nem todos saibam, mas a cidade mais poluída do mundo já esteve aqui no Brasil, no estado de São Paulo. Era o município de Cubatão, que teve o desagradável título por vários anos, mas que graças a nossa legislação ambiental, conseguiu melhorar muito os índices de poluição e se livrar da infeliz posição.

Mesmo que ainda haja um longo caminho para a perfeição, um segundo exemplo de boa utilização da legislação ambiental no país é o da obrigatoriedade das mineradoras de recuperarem as áreas degradadas pela extração de minério. São diversas regiões afetadas pela ação humana que devem passar obrigatoriamente por um processo de engenharia de recuperação. Desta forma, é possível afirmar que existem pontos positivos na legislação atualmente vigente no país. Podemos descrever e pesquisar vários outros, mesmo que alguns ainda isolados, mas, em linhas gerais, a melhora no cenário ambiental pós 1988 é indiscutível.

Com relação aos pontos negativos, para ser mais objetivo, podemos citar casos recentes de “desastres ambientais”. São os casos de Mariana e Brumadinho ou mesmo do derramamento de petróleo na costa do nordeste brasileiro. São exemplos negativos, pois, primeiramente, sabemos que se referiam a situações que poderiam ter sido evitadas e pelo fato de não chegar aos culpados por esses desastres. A aplicabilidade de multas também é falha, com algumas delas sendo até mesmo perdoadas. Falta aplicabilidade da legislação vigente no país, e podemos perceber esta falha em quase todos os exemplos negativos.

Deixo um questionamento final, será que falta mais legislação sobre o assunto ou apenas a aplicabilidade da legislação vigente para todos no território brasileiro?

Precisamos, na verdade, de menos discursos e mais atitude com relação à proteção do meio ambiente. O leitor talvez termine este artigo se indagando que não é somente com relação ao meio ambiente que as leis não são aplicadas a todos em nosso país. De fato, temos que melhorar esta situação em todas as esferas da sociedade, passando também pela preservação dos recursos naturais.

Errado é errado, mesmo que um conhecido meu tenha cometido o ato. Já por outro lado, o certo continua sendo certo, mesmo que não se esteja recebendo nada em troca de uma ação correta. Precisamos evoluir para que nosso país possa se desenvolver, melhorando a qualidade de vida de toda a sociedade.

Autora: Vera Cristina Scheller dos Santos Rocha é especialista em Gerenciamento de Recursos Ambientais. Atua na área de Geociências, professora nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Geografia e Ciências Biológicas do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Legislação, Meio Ambiente

4 aplicativos sustentáveis para contribuir com o meio ambiente

26 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Muito se tem falado acerca da sustentabilidade nos dias atuais. Afinal, os impactos ambientais causados pelas ações humanas podem influenciar na qualidade de vida, afetar o futuro das próximas gerações e aumentar a escassez de recursos naturais.

Por isso, as práticas sustentáveis é uma urgência e cada um pode fazer a sua parte. Basta apenas uma boa mudança de hábitos e melhorar a forma em que enxergamos o meio ambiente. A boa notícia é que os aplicativos podem contribuir – e muito! – nesse aspecto.

Embora o mercado apresente uma série de ferramentas e medidas para aplicar a sustentabilidade, muita gente acredita que levar uma vida eco-friendly é um grande desafio. Mas chegou a hora de desmistificar essa ideia!

Pensando nisso, preparamos uma lista com 4 aplicativos sustentáveis para que você possa contribuir o meio ambiente e minimizar os impactos ambientais. Neste post, você verá que auxiliar o planeta e promover uma melhor qualidade de vida não é um sacrifício. Confira!

1. Casa Virtual

Quem é ligado em sustentabilidade muito provavelmente já ouviu sobre o Casa Virtual. O app é caracterizado pela análise do consumo de energia elétrica que, por sinal, é um dos vilões do meio ambiente.

Em resumo, o aplicativo calcula em tempo real quanto você está gastando de energia com eletrodomésticos e luz. Em resumo, ele faz o estudo da quantidade de energia que o seu sensor de temperatura e umidade consome, por exemplo.

Além disso, a ferramenta oferece dicas diárias para que você possa mudar seus hábitos em relação ao meio ambiente. Ele está disponível para iOS e Android.

2. VeigMan

A alimentação vegana se tornou uma das principais tendências atuais. Hoje, é possível observar uma série de pessoas adotando uma alimentação livre de proteína animal. Afinal, essa também é uma forma de preservar o meio ambiente.

E se você está buscando por uma alimentação livre de produtos de origem animal, o aplicativo WegMann é ideal. Ele informa quais são os restaurantes veganos (ou apenas vegetarianos) em diversas partes do mundo. Ele é gratuito e está disponível para iOS.

Vamos imaginar que você tenha viajado para alugar gerador de energia. No entanto, não conhece muito bem a região. Assim, o app pode lhe oferecer dicas diárias para que você faça suas refeições.

3. Sai Desse Banho

Quando falamos de sustentabilidade, o Sai Desse Banho logo aparece como uma das alternativas para contribuir com o meio ambiente. Como o próprio nome supõe, ele te ajuda a reduzir o tempo gasto no banho.

Em geral, o app funciona da seguinte maneira: você o programa para 12, 8 ou 4 minutos e, ao passar o tempo, ele dispara um alarme bem irritante até você sair e desligar. Você ainda é informado sobre a quantidade de água que utilizou.

Dessa forma, você consegue economizar com a conta de água e energia elétrica, podendo reverter esse dinheiro em itens que você gosta, como quiosque de madeira.

Gostou do nosso post sobre 4 aplicativos sustentáveis que podem contribuir com o meio ambiente? Então, compartilhe com os colegas e deixe o seu comentário!

Esse‌ ‌artigo‌ ‌foi‌ ‌escrito‌ ‌por‌ ‌Beatriz‌ ‌Barros,‌ ‌Criadora‌ ‌de‌ ‌Conteúdo‌ ‌do‌ ‌‌Soluções‌ ‌Industriais‌.

Postado em: Notas Marcação: Aplicativos, Meio Ambiente

Sustentabilidade: como descartar roupas íntimas adequadamente

17 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pexels

Fonte: Pexels

As peças íntimas são, como o próprio nome sugere, de uso individual. De fato, compartilhar calcinha ou até mesmo sutiã pode intensificar a troca de bactérias, mas, e quando esses artigos não servem mais? Isto é, quando estão limpos, mas inutilizados no armário?

Poucas pessoas pensam em doar uma calcinha, por exemplo, acreditando que isso seria algo pouco higiênico. Essa noção pode ser uma das justificativas por trás de dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), que afirmam que o SEBRAE estimou que o setor têxtil em todo o Brasil gera 170 mil toneladas de resíduos têxteis (inclui qualquer tipo de aparas e retalhos de qualquer manufatura). E, ainda de acordo com a instituição, nem metade dessa quantidade é, de fato, reciclada.

Além disso, a pandemia pode intensificar o problema. As reciclagens, de maneira geral, tiveram uma grande queda, já que muitos trabalhadores do setor tiveram que se manter em isolamento social. O presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa) afirma que a reciclagem desse tipo de lixo em específico chegou a cair mais da metade no período.

Soma-se a isso o aumento do consumo de lingerie. A quarentena não diminuiu a demanda por peças íntimas de qualidade e e-commerces do ramo por todo o país sentiram o impacto.

“Com a pandemia, as visitas no site triplicaram e as vendas aumentaram 300%”, afirma Rayane Rodrigues, representante da marca Vest Rio Lingerie.

Isso significa, portanto, que mais peças íntimas estão sendo compradas, em um país no qual a reciclagem perde sua força frente às medidas de isolamento social. É uma equação complexa e que precisa de mais atenção tanto de profissionais, quanto de cidadãos, de maneira geral.

“No fim da cadeia, a gente acaba fazendo o que consegue – que é minimizar o impacto tentando não jogar no lixo”, lamenta Cristal Muniz, designer de 27 anos, responsável pelo site Uma Vida Sem Lixo.

A lingerie na compostagem 

Peças presentes em um conjunto de lingerie não são as mais fáceis de serem recicladas.

Para serem reaproveitadas na natureza, elas precisam ser puras, ou seja, totalmente feitas com o mesmo material. Quando se trata de calcinhas e sutiãs, isso não é tão comum, já que diversas possuem, pelo menos, uma pequena porcentagem de elastano para tornar a peça mais flexível.

“Os tecidos puros de fibras naturais se decompõem mais rápido, mas normalmente possuem elásticos ou algum detalhe de outro material”, afirma Muniz.

O destino ideal para lingeries feitas 100% de algodão ou linho, sem adornos ou elásticos é a compostagem. Existe a opção de fazer isso em casa, enterrando a peça cortada em pequenos pedaços. Mas é preciso que ela seja natural, inclusive no que se refere ao tingimento do tecido.

Como reaproveitar lingeries 

“Como, na maioria das vezes, a gente não consegue contar com a reciclagem, o melhor é arranjar um uso dentro de casa. A dica é cortar as peças em pequenos pedacinhos e usar de enchimento de almofadas, bichinhos de pelúcia, algum outro tipo de objeto têxtil”, aconselha Muniz que, em julho, fez um vídeo em seu canal no Youtube com formas de descartar uma lingerie.

Se o tecido estiver mais encardido, uma saída é usar a calcinha ou sutiã – sem bojo ou com o enchimento retirado – como lenço para limpar as mãos ou pincéis de maquiagem, evitando, assim, manchar toalhas de banho.

Caso nenhuma dessas opções agrade, ainda é possível utilizar-se do material para montar sachês aromáticos. Basta preenchê-los com ervas e plantas cheirosas, fechá-los e guardá-los em armários, gavetas ou sapateiros.

VestRio

Fonte: VestRio

Doação de lingerie é opção estratégica

Se a calcinha ou sutiã estiverem sem furos e bem higienizados, a doação é a melhor opção.

Diversas campanhas trabalham especificamente com doações de peças íntimas para mulheres carentes pelo Brasil. E uma coisa há em comum: todas as organizadoras dos projetos batem na tecla de que calcinhas e sutiãs não precisam, necessariamente, ir para o lixo e que há uma grande demanda, de mulheres em situações de vulnerabilidade econômica, por essas peças.

Por todo o país, existem bazares, brechós e ONGs que contam com o recebimento de doações de lingerie. E, muitas vezes, os doadores podem entregar a peça lavada normalmente na máquina ou à mão – já que uma limpeza mais profunda é realizada pela maioria dessas instituições.

Portanto, sutiãs e calcinhas em bom estado podem – e devem – ir para doações.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

Vice-presidente Mourão sugere estender a capacitação tecnológica da agricultura para soluções no campo ambiental

17 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Depoimento na abertura da BW Expo, Summit e Digital 2020, que teve início nesta terça-feira, dia 17, enfatizou o Brasil como potência agroambiental e a importância da bioeconomia e do Conselho Nacional da Amazônia Legal

Depoimento vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, na abertura da BW Expo, Summit e Digital 2020
Crédito foto: Divulgação

Nesta terça-feira, dia 17, teve início o grande evento do movimento BW Expo, Summit e Digital 2020. Na abertura, o vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, afirmou que a disponibilidade exuberante de recursos naturais típicos do bioma amazônico oferece o incremento da bioeconomia, como fator de promoção social e da redução das carências locais. “A bioeconomia tem o potencial real para utilizar e aprimorar a multifuncionalidade da agricultura para a produção de alimentos, fibras, energia, prestação de serviços ambientais e ecossistêmicos, química verde e novos insumos”, endossou. As inscrições para participar do evento são gratuitas e podem ser realizadas diretamente neste link.

Nesse sentido, ele enfatizou que pelo Brasil ser uma potência agroambiental, é preciso estender a capacitação tecnológica que potencializou a agricultura para o setor ambiental, garantindo, desse modo, resultados mais efetivos, com maior agilidade, menor custo, esforço e risco. “Por esse caminho, visualiza-se que o país garantiria a proteção ambiental e a biodiversidade, atendendo as atuais exigências do comércio internacional de alimentos”, afirmou.

Em seu discurso, o vice-presidente da República comentou que um dos maiores desafios enfrentados pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal, no qual é o presidente, e que exige uma ação quase permanente e sistemática, é o combate ao desmatamento ilegal, as questões e os garimpos ilegais. Por isso, o governo lançou a Operação Verde Brasil II, que vem atuando desde o mês de maio contra as práticas desses delitos ambientais. “Tenho defendido a tese que se precisa encarar de frente essa questão”, acrescentou. De acordo com ele, o Conselho Nacional da Amazônia Legal é fórum adequado para atrair investidores interessados em expandir seus negócios em área altamente promissora de país.

Outro aspecto ressaltado pelo General Mourão foi que o combate às práticas ilegais no bioma amazônico tem resultado em multas, apreensão de minérios, madeiras e equipamentos, além de prisões. “Temos conversado com os mais variados segmentos sociais, representantes de nossa imprensa, embaixadores de países estrangeiros e formadores de opinião, a fim de construir uma narrativa real e para mostrar nosso compromisso com a legislação existente”.

Contudo, ele ponderou que não é uma tarefa fácil reorganizar e aperfeiçoar ação do estado brasileiro na Amazônia, em virtude da amplitude das dificuldades de uma região onde tudo é superlativo e falta articulação com o restante do território nacional. Isso é retratado pelo fato de que para se chegar na maioria das cidades, é preciso usar transporte marítimo ou aéreo.

Sobre a BW Expo, Summit e Digital 2020, Mourão afirmou que uma das mais relevantes contribuições que a BW pode dar aos agentes públicos e privados é apresentar-lhes as modernas ferramentas tecnológicas que permitam conciliar na exata medida desenvolvimento e sustentabilidade.

Para Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), idealizador do movimento BW, proteger, conservar e cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade de todos. “Por isso, decidimos atuar também nessa área, a fim de oferecer nossa contribuição para diminuir o impacto ambiental das atividades humanas. A verdade é que esse movimento cresceu de forma exponencial e compartilhamos conhecimento, tecnologias e iniciativas inspiradoras com mais de 13 mil internautas nos últimos oito meses, desde o primeiro encontro presencial em março”.

Totalmente virtual, com transmissão pelo site oficial, a BW conta com mais de 100 horas de conteúdo, atividades interativas, ações de relacionamento e de negócios e exposição de produtos, serviços e tecnologias. A programação tem palestras, webinars e debates relacionados ao nove Núcleos Temáticos: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Resíduos Sólidos, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.

Serviço

BW Expo, Summit e Digital 2020

Data: 17 a 19 de novembro

Horário: a partir das 14h00

Informações, inscrições e programação: www.bwexpo.com.br

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente, Tecnologia e Saúde

ANA estuda alternativa financeira para assegurar recursos com foco no fim dos lixões no Brasil

9 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O acúmulo de lixo nas ruas e calçadas de cidades brasileiras resulta em problemas de saúde pública, desvalorização de imóveis, enchentes causadas pelo entupimento de bueiros e redução da qualidade de vida da população. Por outro lado, a falta de arrecadação para limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos leva à continuidade da existência de lixões, que propiciam a contaminação do solo, dos lençóis freáticos e das águas superficiais. Nesse sentido, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) está atuando em torno de uma norma de referência para que os municípios brasileiros tenham recursos a fim de acabar com os lixões. Saiba mais em https://link.ana.gov.br/eg1u3g

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

95% da população acredita ser possível alinhar progresso econômico com a conservação da Amazônia

6 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que a população brasileira é bastante ligada a questões ambientais, mas também aposta no desenvolvimento econômico. Embora 98% dos brasileiros se digam preocupados com o meio ambiente, 95% da população concorda que é possível alinhar progresso econômico com a conservação da Amazônia.

Os resultados do estudo, encomendado ao Instituto FSB de Pesquisa, mostraram que a maior parte da população tem consciência sobre a relevância da região para o país e para o mundo e acredita na união do desenvolvimento à conservação das riquezas naturais ali contidas.

Oito em cada 10 brasileiros acreditam que o país é capaz de explorar a floresta de forma inteligente, preservando seus recursos naturais. E 93% afirmam que preservar a Amazônia é fundamental para a economia brasileira.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou o potencial da região. “A Amazônia reúne todas as condições para transformar o Brasil em uma referência global no uso eficiente de recursos naturais e também da agenda de mudanças climáticas. Isso, entretanto, só será possível se as estratégias para a região tiverem como prioridades o uso sustentável da rica biodiversidade”, disse.

A pesquisa foi realizada no âmbito dos preparativos para o Fórum Mundial Amazônia+21, que acontece de entre os dias 4 e 6 de novembro e reúne dezenas de especialistas, empresários e gestores públicos para debater caminhos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Para o coordenador do Fórum e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, a preservação e conservação da Amazônia será possível quanto mais se avançar com a agenda de desenvolvimento econômico. Segundo ele, os empreendimentos com capacidade tecnológica e financeira para mitigar os efeitos e os impactos da implantação e da operação são fundamentais para garantir a conservação do bioma.

“Do contrário, as pessoas se organizam buscando formas alternativas de compor sua renda e por isso grande parte das atividades ilegais que ocorrem é pela falta de oportunidade de bons empregos e de empreendimentos que possam absorver a mão de obra da Amazônia”, afirmou.

A pesquisa quis saber também sobre os possíveis impactos socioeconômicos para a região a partir do fortalecimento das atividades econômicas e produtivas nos estados da Amazônia Legal. Os resultados mostram uma percepção positiva em relação ao desenvolvimento sustentável.

Para a grande maioria dos ouvidos, uma maior atividade produtiva na região resultará em benefícios como a redução do desemprego, maior preservação ambiental, mais qualidade de vida e redução das atividades ilegais na região.

Fórum discute desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal

Em painel que antecede Fórum Amazônia+21, participantes debatem papel das cidades no desenvolvimento sustentável da Amazônia

De maneira geral, os brasileiros creditam a diversos atores a responsabilidade pela preservação da Amazônia. Entre os que têm feito bem esse papel estão os indígenas, os ribeirinhos e os quilombolas com 58% das avaliações positivas; as ONGs ambientalistas (47%) e as universidades (39%).

Na outra ponta, os atores que menos contribuem para a preservação do bioma, na opinião dos entrevistados, são, respectivamente, fazendeiros e pecuaristas (42% de avaliação ruim/péssimo), Congresso Nacional (40%), governos estaduais (36%), governo federal (35%), países estrangeiros (35%) e empresas que atuam na região (35%).

Metodologia

Foram entrevistadas por telefone 2 mil pessoas com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação. A pesquisa foi realizada em duas amostras de mil entrevistas, cada uma representativa das populações de estados abrangidos pela Amazônia Legal e das demais 18 unidades da Federação.

Em cada uma das amostras, a margem de erro é de 3pp, com intervalo de confiança de 95%. Depois, foi gerado o resultado Brasil após ponderação da amostra desproporcional. Nos resultados da amostra de 2 mil, a margem de erro é de 3,4pp, com intervalo de confiança de 95%. Devido ao arredondamento dos dados, a soma dos percentuais pode variar entre 99% e 101%.

Fórum Mundial de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia

O Fórum Amazônia+21 é uma iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida dos mais de 20 milhões de cidadãos que vivem na Amazônia Legal, composta pelos sete estados da região Norte, mais Maranhão e Mato Grosso.

Programado para os dias 4, 5 e 6 de novembro, o fórum é promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Agência de Desenvolvimento de Porto Velho e Prefeitura de Porto Velho. A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e o governo do estado apoiam o programa. Por conta da pandemia da Covid-19, este ano o evento está ocorrendo de forma híbrida, virtual e presencial.
Fonte: Brasil 61

Postado em: Notas Marcação: Economia, Meio Ambiente

Estudo diz que há 14 milhões de toneladas de microplásticos no fundo do mar

7 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Já é bem conhecido e documentado o fato de que grandes quantidades de plástico entram nos oceanos todos os anos, poluindo as águas, espalhando lixo nas praias e ameaçando a vida selvagem.

Leia na íntegra →

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente

A emancipação do ser humano na construção de um planeta saudável

1 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Na literatura bíblica, o meio ambiente é o lugar onde se realiza a história. Assim, podemos dizer que história e natureza estão intimamente ligadas. Da mesma maneira que se constrói a história, é vista e tratada a natureza. Além disso, a natureza nos textos bíblicos não é apresentada como um elemento a mais na criação; ao contrário, ela é associada à história humana. Não se pode descrever o pensamento bíblico sobre o meio ambiente sem nenhuma referência à história. Afinal, a ação de Deus e seu encontro com a humanidade acontecem na história. A experiência divina com o povo está definida, necessariamente, no espaço e no tempo de cada ser humano.

Consequentemente, criação e humanidade participam do mesmo destino comum, ou seja, os problemas de que trata a ecologia não afetam apenas o meio ambiente. Afetam o ser mais complexo da natureza, que é o ser humano. E entre os seres humanos, os mais pobres são os que recebem com maior impacto os efeitos da degradação ambiental, com o agravante de não terem acesso a condições favoráveis de saneamento, alimentação, entre outros e não poderem se utilizar dos artifícios de que os mais ricos normalmente se valem para escapar do espaço urbano poluído.

É preciso superar urgentemente a visão que separa o ser humano de seu habitat natural: o universo. Já não é mais possível pensar tão somente na vida e sobrevivência das pessoas. Todavia, a compreensão errônea dessa relação humanidade-meio ambiente tem provocado graves assimetrias: a principal delas é a exploração do homem pelo homem, que gera a exploração da natureza. Pode-se dizer que quando não se tem mais respeito pelo seu semelhante, não se tem mais respeito por tudo aquilo que compõe o seu ambiente natural.

No processo de construção da história, a natureza não se apresenta como obstáculo. Muito menos como um elemento que deve ser sacrificado por uma causa maior. Talvez, diante da crise que se nos apresenta, devêssemos superar o conceito do teocentrismo (próprio da Idade Média), do antropocentrismo (próprio da Modernidade) e pensarmos no conceito do biocentrismo. Mas que fique claro: não é a negação do humano e muito menos do divino. Mas sim o encontro divino-humano ao redor e em defesa da vida.

Diante da necessidade da construção de um planeta saudável se faz necessário reler a questão ecológica a partir da questão da sobrevivência. Fora desta perspectiva é possível que surja um espaço para a fabricação de abusos e manipulações; haveria o início da construção da idolatria do desenvolvimento. Mas devemos nos lembrar que a tríade humanidade – planeta saudável – libertação se complementam, vivem simbioticamente e estabelecem um relacionamento construtivo e não destrutivo. Sensibilidade e conviviabilidade se tornam palavras de ordem e não de desordem. É a ordem que emerge em meio ao caos.

Autor: Luiz Alexandre Solano Rossi é doutor em Ciências da Religião e professor da graduação em Teologia Interconfessional do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente
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