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Blog Anselmo Santana

Comportamento

A grandeza está nos detalhes!

8 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Funilaria em Curitiba possui seu próprio código de cultura e valoriza a humanização do trabalho

Um grande sonho começa com pequenos detalhes. Você já deve ter ouvido essa frase, mas já parou para pensar no seu significado?

Muitas vezes, temos nossa humanidade deixada de lado, tanto como clientes quanto como funcionários. Diante de inúmeras vivências frustrantes no mercado empreendedor, surgiu a funilaria curitibana Lion Queen’s Garage, com o objetivo de criar algo autêntico, que trouxesse o ser humano de volta ao protagonismo. A identidade visual da marca da Lion Queen’s é a junção do rosto de um leão e do rosto de um ser humano. O leão representa o poder. Ele não é o maior, o mais forte ou o mais rápido, mas é o Rei da Selva e sua presença é marcante – onde ele chega, todos sabem que chegou. O rosto humano simboliza que todos nós somos leões ou leoas por dentro, ou seja, também somos reis e rainhas.

A escrita apresenta uma coroa pixada, que representa a luta. O trono não foi herdado, foi conquistado. Traz uma lembrança do gueto, para lembrar que quem é do gueto também chega à realeza. A fonte da marca foram idealizadas pensando também na realidade do gueto, indicando que os que saíram de lá também podem chegar no topo. As cores também foram muito bem pensadas: o bordô representa a força e vitalidade, o dourado, riqueza e excelência, e o preto, estabilidade e confiança.

A Lion Queen’s tem como principal objetivo cuidar das pessoas, não apenas dos carros. Seus colaboradores transmitem cuidado e dedicação para cada cliente e segurança nos serviços prestados. A funilaria também visa incentivar também o dentro do ramo automotivo o fortalecimento da cultura feminina e quebrar os paradigmas do mercado, tornando-se uma oficina de mulher conhecida e presente em todo o mundo.

Os pilares da Lion são:

  1. Foco no cliente – se preocupar mais com o cliente do que com o seu dinheiro.
  2. Trabalho – uma sabedoria passada através de gerações que deve ser valorizada.
  3. Família – a Lion é uma família e age como tal, com muita dedicação e carinho.
  4. Diversão – valoriza a felicidade no trabalho

A Lion também preza pelos seus colaboradores, tratando-os de forma dedicada e humana, através do respeito e da empatia e oferecendo feedbacks reais, para o crescimento pessoal e profissional do colaborador e consequentemente da empresa.

Serviço: Guerda Tiziane Adão

Palestrante, consultora

CEO da Lion Queen’s Garage e do Brazilian Cult Hostel

Atualmente uma das únicas mulheres a frente de uma funilaria e pintura no Paraná. 

website: https://www.lionqueensgarage.com.br/
http://www.brazilianculthostel.com.br/

(41) 3408 – 6999 | (41) 9 9923 – 9828

Redes sociais: Instagram: @guerda.tiziane | @lionqueensoficina | @hostelbraziliancult

Facebook: @guerda.tiziane

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

BBB22: Efeito Jade Picon reforça a importância do alinhamento de posturas entre os participantes e suas equipes

11 de março de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Créditos de: Divulgação / MF Press Global

Jennifer de Paula, especialista em marketing, comenta as constantes polêmicas envolvendo a participante Jade Picon e sua equipe de administradores

Mesmo com uma edição frequentemente criticada em relação às outras, em 2022, o Big Brother Brasil ainda é um dos assuntos mais comentados no país. Em especial, as atitudes envolvendo a participante Jade Picon, tanto pelo seu comportamento dentro da casa, quanto pelo da equipe de administradores fora dela. Para a especialista em marketing, Jennifer de Paula, houve uma série de erros que podem ser destacados com o desenrolar dos fatos até aqui. “Costumo dizer que o assessor deve sempre estar aliado ao assessorado, repassando a postura, os padrões de comportamento que devem ser seguidos tanto nas redes sociais, quanto na vida real”, explica.

Para ela, Jade Picon e Sarah Andrade, da última edição, têm bastante em comum. Enquanto Sarah perdeu apoio do público após manifestar suas opiniões políticas dentro do jogo, Jade ficou presa em atitudes que foram interpretadas como uma perseguição ao participante Arthur Aguiar. “É importante evitar se envolver em temas que te posicionem de forma muito positiva para um público e muito negativa para outros. Isso fará com que você divida seus seguidores”, opina a especialista.

Além disso, na última edição do programa ao vivo, a falta de concordância entre Jade e sua equipe de administradores ficou em destaque. Enquanto a participante pediu que os fãs votassem em Arthur Aguiar, a equipe fez campanha para a eliminação de Jessilane, a terceira opção do paredão da semana. “Ao construir um planejamento de imagem pessoal/digital,deve-se condizer com interesses e índole, evitando conflitar informações entre o que você realmente é com o que está publicando na rede”, afirma.

Com um alcance incalculável, Jade era uma das participantes cotadas a campeã da edição e, por vezes, o posicionamento virtual da equipe de ‘adm’s’ pode ter prejudicado a participante, como quando adotaram o apelido “Piton”, disseminando a ideia de que a participante era uma ‘cobra’, erro parecido com os cometidos pela equipe de participantes como Karol Conká e Nego Di, que posteriormente levaram ao abandono das mídias. “É comum as pessoas agirem com mais afeto quando estão envolvidas emocionalmente, levando para o lado pessoal e, por mais que tenham o intuito de defender a pessoa, acabam elevando os pontos negativos e contribuindo para o temido cancelamento”, pontua Jennifer.

Por isso, é essencial que os erros sejam usados como ganchos para acertos e reconquista de público. “Estratégias de marketing digital vão muito além de impulsionar uma rede. Precisamos entender a fundo o cliente, sua vida pessoal, seus traumas, medos e intolerâncias. Desta forma conseguimos uma análise interna para planejar a melhor forma de passar isso ao público”.

Sobre Jennifer de Paula

Jennifer de Paula é graduada em BBA e Marketing, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Love bombing: Fique atento a declarações de amor exageradas

23 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

* Psicóloga Alessandra Augusto

Love Bombing significa “bombardeio de amor” e tem como principal característica declarações exageradas e apaixonadas principalmente em relacionamentos muito recentes. Infelizmente, precisamos estar atentos a esse tipo de demonstração, pois pode indicar que a pessoa com quem estamos pode ser um manipulador ou até mesmo um golpista.

A principal característica é o exibicionismo. A pessoa que pratica tem demonstrações entusiasmadas e exuberantes de afeto e romantismo, uma necessidade e disposição desse afeto ou da pessoa a quem é direcionado o afeto.

Há indivíduos que usam esse comportamento para a conquista e por uma necessidade de retorno rápido, pois investe muito em pouco tempo. Ela acelera, aumenta e potencializa as demonstrações, pois espera por esse retorno. É um clássico manipulador que investe demais nesse afeto, pois precisa que a pessoa caia naquela conversa e baixe a guarda.

Quem se envolve com esse manipulador acredita que é muito amado e que o outro vai fazer de tudo por esse relacionamento. E com isso fica subjugado por entender que amor maior não vai existir. Geralmente eles buscam pessoas fragilizadas emocionalmente para se envolver, pois são alvos fáceis de indivíduos com esse tipo de comportamento.

Atitudes românticas fora de um contexto, grandiosas e sem saber do gosto do outro deve ser entendida como exagerada. Ao perceber atitudes que não são românticas e, sim, exibicionistas no momento inicial de um relacionamento, é um sinal de alerta. Não é normal com poucos dias ganhar um carro, um anel de brilhantes, ser pedida em casamento. Isso é uma atitude discrepante.

Por isso, procure saber a real intenção do que está acontecendo. Deve-se conversar e deixar claro que os dois são indivíduos singulares, cada um com sua cultura e experiências e que pode ser que você não consiga contemplar a expectativa do outro e como irá lidar com isso. Por exemplo, o parceiro vai te dar um carro, mas ele está preparado para não receber um carro de presente? Geralmente quem tem esse comportamento espera receber na mesma proporção em que investe.

Outra situação, quando a pessoa conhece alguém e, no segundo dia, já quer alterar o status nas redes sociais como “relacionamento sério”. Muda a imagem de perfil já com a foto junto da outra pessoa. A outra talvez não esteja pronta para esse tipo de exposição e pode se sentir seduzida ou até forçada a fazer o mesmo. Há quem use essa situação até como uma “barganha” para tentar “provar” para a outra o quanto ela a ama. Essa é uma forma de manipular, deixando fragilizado e vulnerável a esse tipo de indução de comportamento.

Portanto, quem está interessado, tem que estar perceptivo a isso e avaliar se está disposto a dar o que é investido. Se não, é melhor recusar. Nesse momento entra a responsabilidade afetiva com o outro e com você. Ao perceber que não vai retribuir no mesmo nível o investimento do outro, seja responsável de falar que não é o momento e não leve o relacionamento à frente.

(*) Alessandra Augusto é formada em Psicologia, Palestrante, Pós-Graduada em Terapia Sistêmica e Pós-Graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental e em Neuropsicopedagogia. É a autora do capítulo “Como um familiar ou amigo pode ajudar?” do livro “É possível sonhar. O Câncer não é maior que você.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento, Psicologia

A sua criança tem TOD ou é apenas birra?

16 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Por Helen Mavichian*

A maioria de nós acha que entende o comportamento humano, até que o filho entra nas nossas vidas. Ter a experiência única de acompanhar cada reação e cada passo do desenvolvimento do ser faz com que algumas de nossas certezas sejam questionadas ou até desconstruídas. E é normal, já que nosso conhecimento foi construído a partir da teoria. E, sim, a teoria na prática é outra.

Uma das dúvidas mais recorrentes em consultório gira em torno da birra — esse comportamento que pai e mãe nenhum escapam de vivenciar com o filho. É difícil e, para muitos adultos, desafiador, lidar com uma criança que grita, se joga no chão, se recusa a comer, a deitar, a obedecer. “O que estou fazendo de errado?”, “O que devo fazer nesses casos?”. São diversas as perguntas e, uma delas, em especial, angustia muito os pais. “Isso é uma birra passageira ou é TOD (Transtorno Opositor Desafiador)?”.

Antes de antecipar qualquer diagnóstico é fundamental entender o que é essa sigla que andam falando por aí. E, principalmente, conferir se temos bem claro o significado de birra, que ouvimos falar desde os tempos de nossas avós.

O que é birra?

Começando pela famigerada birra, antes de suspirar, é bom saber que ela é esperada e, por que não, bem-vinda. Se coloque no lugar da criança, por exemplo, com um sentimento incômodo e, ao mesmo tempo, sem encontrar uma forma de expressá-lo. Você não domina bem a linguagem oral; então, faz uso do recurso que dispõe para simplesmente dizer: “Olhe pra mim. Não estou bem, não estou satisfeito, me sinto incomodado”.

Em outras palavras, o que chamamos de birra nada mais é do que a criança aprendendo a se posicionar diante das negações dos adultos. É a forma que ela encontra de expressar uma frustração. Não existe desenvolvimento saudável sem birra. Faz parte do eu da criança.

Observe que algumas situações podem desencadear a birra, como por exemplo, fome, cansaço, sono, falta de vontade para realizar determinadas tarefas, alimentar-se, tomar banho no lugar de assistir uma animação.

Como cada criança é diferente da outra, pode ter um período mais birrento ou menos birrento. Uma pesquisa realizada com cientistas portugueses identificou que entre dois e três anos, aproximadamente 20% das crianças apresentam birras pelo menos uma vez por dia; e 50% a 80% das crianças têm birras pelo menos uma vez por semana.

Outro dado interessante é que as crianças que têm birras frequentes aos dois anos continuam a ter birras aos três anos, em 60% dos casos; e destas, 60% persistem aos quatro anos. Ou seja, quanto mais birrenta for a criança aos dois anos, há mais chances de prosseguir até os quatro anos. A boa notícia é que o temperamento explosivo mantém-se ao longo da infância em apenas 5% das crianças.

Podemos concluir que birra é um comportamento passageiro. A solução vai depender muito mais da escuta dos pais e do equilíbrio que vão oferecer entre as vontades e os limites necessários.

O que é TOD?

Vamos falar, agora, sobre o TOD, o Transtorno Opositor Desafiador. Este é um transtorno neuropsiquiátrico, do grupo de Transtornos Comportamentais Destrutivos da infância. Apesar de ser mais comum na pré-adolescência e na adolescência, pode surgir antes dessas fases.

A causa exata ainda é desconhecida, de acordo com a American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Adolescente). Mas, acredita-se que a base dos relacionamentos familiares pode ser um fator importante para o desenvolvimento do distúrbio. Violência doméstica, abuso sexual, abuso físico, negligência, abuso de álcool e drogas pelos pais, bem como conflitos familiares, podem desencadear o Transtorno na criança.

O TOD é caracterizado pela provocação extrema contra autoridades. Os sintomas incluem raiva, comportamento argumentativo, provocação e desobediência, fácil irritação, temperamento forte, colocação indevida de culpa nos outros e comportamento vingativo.

Birra não é TOD

Você pode até argumentar que esse comportamento é normal para qualquer criança, já que todas passam por fases difíceis. E, muitas vezes, poderiam ser descritas como “de oposição”, especialmente quando se está cansado, com fome, estressado ou chateado.

Claro que há momentos no desenvolvimento normal que o comportamento de oposição é esperado — entre dois e três anos de idade, ou até mesmo na pré-adolescência. Entretanto, ao contrário da birra, que é um comportamento imaturo e transitório da criança, o comportamento hostil deve se tornar uma preocupação quando é frequente e consistente.

Ele se destaca, quando comparado com outras crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento, e afeta a família, o convívio social e a escola. O padrão de comportamento do TOD pode incluir:

● Frequentes acessos de raiva e ressentimento;

● discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras;

● desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos;

● deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas;

● culpar os outros por seus erros e mau comportamento;

● muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros;

● agressividade contra colegas;

● dificuldade em manter amizades;

● problemas no aproveitamento escolar.

 

O diagnóstico deve ser feito por um profissional que possa executar uma avaliação. A melhor maneira de tratar uma criança com TOD inclui psicoterapia infantil, que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente. Para fechar um diagnóstico correto é necessário ter no mínimo seis meses de causa e apresentar, pelo menos, quatro dos sintomas.

Partindo dessas informações, entendemos que a birra e o TOD não estão relacionados. O que acontece é que algumas crianças fazem muita birra e agem de forma desobediente em determinado momento. Mas, sempre depois de algum tempo ou outro estímulo, retomam a normalidade. Não é algo que vai durar muito.

Por outro lado, o caso de uma criança com TOD é diferente. As crises tendem a ser frequentes e até mais sérias, necessitando de um acompanhamento profissional especializado que possa oferecer subsídios para uma intervenção eficaz.

Se o seu filho tem TOD, aí vão algumas dicas de ouro:

● Tenha cuidado ao discutir perto da criança;

● nunca use de agressividade e violência;

● reforce a autoestima da criança, intensifique as boas ações;

● utilize o diálogo. Apesar de ser difícil no momento de tensão, quanto mais você brigar ou discutir, mais desafiada a criança vai se sentir;

● trabalho em equipe com práticas de esportes e atividades em grupo geram disciplina, assim como cooperação e dinamismo;

● corrigir e disciplinar sempre, porém, com calma e sabedoria.

E o principal, tenha paciência! É o mais difícil, porém o principal para lidar com essa situação e ajudar a sua criança, assim como toda a família, a superar esse sofrimento

* Helen Mavichian é psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita.
Postado em: Notas Marcação: Comportamento, Criança

Como superar a Cultura do Imediatismo tão presente em nossa vida!

22 de dezembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

*Edna Vasselo Goldoni

Se existe uma coisa que sobra na agenda de uma mulher são as tarefas do dia a dia. Conciliar os compromissos do trabalho, a rotina da casa e o cuidado com os filhos é um desafio contínuo.

Nem precisamos dizer que carregamos esse excesso de responsabilidades por conta dos anos em que fomos consideradas as únicas responsáveis pelo zelo com a família.

Mesmo depois de avançarmos para o mercado de trabalho, continuamos acumulando tarefas. Hoje o cenário já é melhor, uma nova geração de homens e mulheres já se entendem na divisão das rotinas da casa. Mesmo assim, ainda temos muitos lares em que isso não acontece.

Além disso, o mundo acelerou demais, a tecnologia deu saltos e somos cada vez mais cobrados para entregar tudo muito mais rápido.

Diante deste contexto e para tentar dar conta, uma tarefa sempre impossível, corremos o risco de cair na “cultura do imediatismo”.

O que é a cultura do imediatismo?

Esse termo foi criado pelo professor Douglas Rushkoff, da New School University de Manhattan. Ele popularizou o conceito quando o apresentou em seu livro “Choque do presente: quando tudo acontece agora”, lançado em 2013.

A cultura do imediatismo é um comportamento progressivamente ansioso e desconectado das pessoas. Uma pessoa imediatista ignora o passado e vê o futuro como incerto. O problema principal é se fechar para as lições do passado e não planejar o futuro.

Com o avanço da tecnologia e das redes sociais, temos a impressão de que tudo é para agora. Nada pode esperar. O simples fato de ficarmos minutos sem sinal de internet ou de esperar um pouco mais pelo download de um arquivo, nos tira do eixo.

E isso nos torna pessoas demasiadamente ansiosas, porque além das demandas crescentes, ainda temos que dar conta de fazê-las num prazo irreal.

Quem se torna uma pessoa com esse tipo de comportamento terá dificuldades de se relacionar com os outros, podendo desencadear ansiedade e depressão ao longo do tempo.

Quais as características de uma pessoa imediatista?

  • Apego aos conteúdos das redes sociais, não suportando ficar longe do seu smartphone, por exemplo.
  • Pautam suas vidas pelo que veem as outras pessoas postando.

 

  • Dificuldade para lidar com frustrações.
  • Transfere a satisfação instantânea das redes para a vida pessoal, relacionamentos, saúde, bem-estar e outros assuntos que muitas vezes demoram mais tempo para serem resolvidos.
  • Baixa capacidade de refletir sobre os problemas e desafios.
  • Como não tem tempo para pensar, as decisões sempre são tomadas com base em análises superficiais.

E esse comportamento pode prejudicar significativamente a nossa vida e saúde mental.

Mas como mudar esse comportamento?

É preciso pedir ajuda e nesse caso o ideal é se consultar com um psicólogo para iniciar um tratamento, pois a mudança não acontece rapidamente, é um processo e para isso, é preciso ter paciência. Baita desafio para quem é imediatista.

A meditação pode ajudar muito, já que é uma prática que possibilita o aumento da atenção e da memória, e a diminuição do estresse e da ansiedade.

O autoconhecimento também é fator decisivo nessa jornada, pois nos conhecendo melhor, mais tolerantes seremos com nossos problemas e com os outros.

A partir dessas práticas será possível desenvolver relacionamentos mais saudáveis e reduzir o sofrimento imposto pelo imediatismo.

Como o imediatismo afeta a sociedade

Para o sociólogo Zygmunt Bauman, que criou o conceito de “Modernidade Líquida”, imediatismo e educação não combinam.

Onde predomina o imediatismo, perde espaço a educação. O estudar e se aprofundar em qualquer tema, perde para as informações fragmentadas que estão disponíveis num clique. E gera acomodação e satisfação momentânea com o superficial, tornando tudo o que demanda mais tempo, atenção, estudo, mais difícil.

Esse comportamento pode prejudicar uma sociedade que não vê mais a educação como alavanca de crescimento e o prejuízo será perceptível no longo prazo.

Muitas vezes até parece bom ser imediatista

O imediatismo é uma realidade na sociedade atual e nos exige ser cada vez mais produtivos e ágeis, o que pode facilmente nos vender a falsa ideia de que se não for assim, estamos fadados ao fracasso, mas é o contrário.

Podemos ter sérios problemas de relacionamento no trabalho e estagnação da sua carreira. Sem contar os problemas com nossa saúde mental, como já falei aqui.

Por isso, meu conselho é equilíbrio sempre! Muitas vezes temos de ser rápidos, mas podemos dosar a nossa rotina com pausas, com a leitura de bons livros, com intervalos programados para desacelerar, enfim, cada um sabe o que melhor lhe cabe.

Sendo assim, desejo que o recesso entre Natal e Ano Novo seja de muito descanso, e que seu planejamento para o próximo ano contemple também ações de reflexão profunda e bem-estar.

E que com isso, você conquiste todos os seus objetivos.

Fontes: FIA – Cultura do Imediatismo, Revista Exame, Zygmunt Bauman – Modernidade Líquida e IBC – Instituto Brasileiro de Coaching.

 *Edna Vasselo Goldoni é fundadora e presidente do Instituto Vasselo Goldoni, CEO da Vasselo Goldoni Desenvolvimento, HR Influencer 2021 – 1º lugar no Brasil; membro honorário e vitalício da All Ladies League Global Network (Soul Sister), única mulher indicada ao Prêmio TOP OF MIND Profissional de Vendas, sendo finalista em três Edições; representou o Brasil no Congresso Mundial da ONU Mulheres em 2016.

Sobre Instituto Vasselo Goldoni

O IVG é um Instituto que promove Programas de Ação Social sem fins lucrativos, fundado em 7 de novembro de 2017 e tem como missão incentivar e difundir a equidade de gênero, a sororidade, a reintegração e o respeito à diversidade, cultivando e desenvolvendo em suas ações, os valores da autoconfiança, da resiliência e da superação para motivar mulheres e homens a serem protagonistas de histórias inspiradas nos mais nobres e elevados ideais e, juntos, construírem uma sociedade em que prevaleçam a justiça, a paz e o progresso para todos. Para mais informaçoes, acesse  IVG – Instituto Vasselo Goldoni (institutoivg.com.br)

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Importância da reponsabilidade afetiva nas relações humanas

22 de novembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O que vem a ser exatamente “Ter responsabilidade afetivo com o outro”? A responsabilidade afetiva diz respeito à honestidade e transparência em uma relação. Significa se responsabilizar pelo que se provoca no outro, não pela idealização e expectativa que o outro cria, mas pela forma como você está transmitindo o que deseja, sem manipular, sem enganação e com muita reciprocidade e empatia.

A pessoa responsável afetivamente deve ser ética, agir de acordo com a sua real intenção, sem manobras de poder deliberadas. Assim, responsabilidade afetiva nada mais é do que ter consideração tanto com seus próprios sentimentos e intenções quanto com os da outra pessoa, além de desenvolver a capacidade de agir com clareza conforme esses sentimentos e intenções emergem.

Segundo a psicanalista, a responsabilidade afetiva é muito importante em qualquer tipo de relação (amizade, trabalho, relações íntimas, familiares) pois denota relações mais maduras, consistentes e respeitosas, onde cada parceiro é consciente de seu papel, além de compreender e respeitar seus limites e os limites do outro.

E como reconhecer a falta de responsabilidade afetiva no outro? Além disso, muitos se perguntam se, ao detectar a ausência de cuidado e responsabilidade dentro de uma relação, a melhor maneira seria colocar um ponto final no relacionamento ou na amizade a fim de não se machucar ainda mais?

Neste caso, devemos levar em conta que essa falta de responsabilidade afetiva se caracteriza quando a pessoa não respeita o espaço do outro. Não leva em consideração os sentimentos alheios. Age com individualidade considerando apenas seus desejos, vontades e crenças em determinadas situações. Faz promessas em vão. Não usa de sinceridade e apimenta situações com manipulação e mentiras.

Não reconhece suas falhas e transborda no outro, suas fragilidades. Floresce o egoísmo e permite que reine a sua infantilidade emocional. Esse indivíduo isento de responsabilidade afetiva tem total carência de maturidade emocional e não sabe lidar com o outro seguindo aspectos voltados para a empatia, responsabilidade e autoanálise, estando sempre na defensiva. Visto isso, quando não existe responsabilidade afetiva entre as pessoas que se relacionam, certamente, teremos uma relação pesada e engessada. Uma verdadeira disputa de egos.

Todo esse processo segundo Andréa dá trabalho e exige muito das pessoas envolvidas. Porém, quem conquista essa maturidade torna todas as suas relações mais sadias, evolui e torna as experiências com o outro uma oportunidade de evolução e crescimento mental e emocional, não importa para onde siga aquela relação.

Mas o mais importante é cada parceiro verificar o que quer da relação. Ninguém merece sofre ou viver infeliz e se no fim de tudo, os processos não se encaixarem e a relação gerar dor, sem perspectivas de melhoria, a melhor saída é cada seguir seu caminho para não jorrar no outro as frustrações e decepções individuais.

Tenha responsabilidade afetiva com você. Se conheça a ponto de abrir mão daquilo que tira sua paz, seu equilíbrio, seu amor-próprio. Se preserve daquilo que te dá alguns minutos de satisfação e muitas noites encharcando de lágrimas o travesseiro. Descubra o que você pode ou não suportar em nome de um grande amor e se proteja daquilo que te fere.

No entanto, muitos relacionamentos terminam de formas tão difíceis por diversos motivos que podem ser observados, questionados muito antes de chegar ao rompimento. Pois, relacionamento afetivo não é só estar junto, vai mais além, precisa de elementos para se estabelecer e de muitos outros para se manter.

Entender esse conceito e a importância de ser transparente com os próprios sentimentos e com os dos outros é um bom caminho para ter relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios. Muitas vezes, os casais são formados por uma pessoa que entende a relação como algo sério e duradouro, enquanto a outra imagina se tratar apenas de algo passageiro e sem importância.

Portanto, responsabilidade afetiva é assumir o seu papel quanto às expectativas criadas em uma relação. Afinal de contas, não é certo estimular um relacionamento, dizer que ama outra pessoa e planejar um futuro com ela para, do dia para a noite, decidir que quer terminar, por exemplo. É natural que alguém repense a relação e decida terminá-la. Esse é um risco que todos correm — por mais que, no calor do momento, possa se dizer que o desejo é de manter a pessoa por perto “para sempre”. Mas ainda assim, ninguém é obrigado a retribuir os sentimentos de outra pessoa caso não sinta o mesmo.

No entanto, isso deve ser deixado claro desde o começo, é um erro e uma irresponsabilidade levar a pessoa a acreditar que é amada e desejada quando, na verdade, não é.

Então, em primeiro lugar, é preciso ter consciência do que você quer dessa relação. Lembrando que o amor próprio deve estar no ranking de suas ações. Em segundo lugar também é importante ter responsabilidade afetiva consigo mesmo.

Evite se submeter de forma oprimida ao desejo do outro, tornando-se refém de um amor nada saudável, condicionando sua alegria ou tristeza à aproximação ou afastamento desse alguém. Se o relacionamento te afasta do seu bem-estar e te torna uma pessoa pior do que você realmente é, o melhor caminho é seguir em frente e se fortalecer, buscar ser feliz.

Nada vale um aprisionamento. Não perca seu equilíbrio tentando entender o incompreensível. Não se faça em pedaços para manter o outro inteiro. Afinal, viver relações amorosas (ou não) pouco saudáveis, pode gerar um adoecimento psíquico irreversível, se não for controlado a tempo.

E que todas as pessoas se conscientizem de que, só se pode amadurecer com sabedoria, insistindo naquilo que nos salva e recusando o que desagasta a alma. E se o outro for embora, certamente é porque não existe mais conexão e isso não pode ser forçado. Somos livres para fazer nossas escolhas.

E são muitas as situações que pedem responsabilidade afetiva, pois é um tipo de concessão obrigatória e primordial nas relações, pois nem todas as pessoas conseguem ter noção do estrago que uma simples palavra mal colocada, uma mensagem mal redigida ou esclarecida e, coisas do tipo, podem fazer na cabeça de uma pessoa.

Quando temos essa consciência fica mais fácil perceber que sou responsável pelo que falo e faço, mas não pelo que o outro entende ou por suas ações. Somos seres distintos e só por isso, já precisamos compreender que cada um vai reagir às situações de uma forma, por este motivo devemos respeitar e sempre colocar a empatia na frente. Eliminando também a tendência mais cruel do ser humano: os julgamentos.

Enfim, todo e qualquer tipo de relacionamento exige responsabilidade afetiva, seja amizade, trabalho, irmãos, familiar, pai e mãe, filhos, amoroso.

Afinal, nada mais é do que o cuidado que se deve ter com os sentimentos despertados em outra pessoa. Não apenas em uma relação íntima. Ser responsável afetivamente é ser honesto com seus sentimentos, intenções, expectativas. Transmitindo para o outro as suas escolhas e acolhendo as escolhas alheias, com cuidado, respeito e carinho.

Dra. Andréa Ladislau

Psicanalista

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Dignidade humana: de Pico della Mirandola até Round 6

19 de outubro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A obra de Giovanni Pico della Mirandola serviu como base para a Declaração dos Direitos Humanos da ONU

Giovanni Pico della Mirandola foi um filósofo neoplatônico, do Século XV, cuja “Oratio de Hominis Dignitate”, o Discurso sobre a dignidade humana, de 1487, é a primeira menção a dignidade da pessoa humana, princípio presente em diversas constituições liberais democratas, visto também em diplomas internacionais, como a Carta da ONU.

A obra de Giovanni Pico della Mirandola serviu como base para a Declaração dos Direitos Humanos da ONU, devido a seu caráter atemporal, de aguçado refinamento intelectual e de inspiração humanista.

Assim: Omnes homines dignitate et iure liberi et pares nascuntur, rationis et conscientiae participes sunt, quibus inter se concordiae studio est agendum: Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948: “ Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. ”

Antecede a Pico, a filosofia Cristã, Ecclesia Pares, sob a teorização de João e Paulo, que dá ênfase a doutrina da verdade da fé.

É de se ressaltar que sérios eventos conduziram às transformações históricas nas quais Giovanni Pico della Mirandola estava inserido. Possivelmente, a fome e a peste do início do Século XIV, especialmente entre 1315 e 1317, em conjunto com o fim da expansão medieval e a nova força do comércio, tenham alavancado a necessidade de mudança e de novas reflexões a respeito do papel humano e sua natureza.

O jovem renascentista afirma que no homem está presente a individualidade e o livre arbítrio. O homem, para Giovanni Pico, é o elo entre o microcosmo e o macrocosmo, o liame entre o mundo terreno e Deus.

Tanto é assim que a Constituição Brasileira, cita essa ligação do homem com a luz de Deus no Preâmbulo da Carta ao declarar: “ (…) promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ”

A seguir, dispõe sobre a dignidade humana ao dizer: “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III – a dignidade da pessoa humana (…). ”

São comandos cristalinos que deveriam iluminar os caminhos de conduta das instituições brasileiras, pois requer a proteção de Deus e logo a seguir estabelece vínculo com os direitos humanos.

Em nossos dias, o esgarçamento do ultraliberalismo, sistema este inaugurado em fins do Século XX, mais precisamente a partir de 1979, com a ascensão de Thatcher e Reagan e o fim da União Soviética, tenha mostrado seu total descolamento com a realidade da miséria humana escancarada pelo advento da Covid.

Um sistema também colocado em xeque pela tese de desconexão entre aumento de salário e desemprego nos estudos sobre as desigualdades no mercado de trabalho, conforme apontou o economista David Card, um dos vencedores do Nobel da Economia em 2021.

Sem nos esquecermos de toda a importância dos filósofos contemporâneos, encontramos hoje, de forma mais direta, a realidade da miséria e da distopia em obras comerciais como filmes, músicas e semelhantes.

Recentemente pudemos acompanhar no longa “Parasita”, a realidade dos porões sul coreanos, retratados por Bong Joon Ho, diretor do filme.

Agora em 2021, a série Round 6, exibida na Netflix, nos traz alegorias sobre a ruína dos excluídos da mesma Coreia do Sul, e o ser humano matável,  já tão bem descrito por Agambem.

Nos causou um certo estranhamento este quadro, pois a Coreia do Sul, após uma política educacional de longo prazo, colocou o país em um patamar de desenvolvimento muito superior ao Brasil. Por outro lado, demonstra que a Coreia não está livre da exclusão social.

Não há como não realizar um paralelo do jogo batatinha 1,2,3 da série Round 6, com o tratamento dado aos brasileiros mais pobres na pandemia: a demora e proposta de baixo auxilio em emergencial pelo governo, revertido pelo Congresso para R$600,00 mensais em algumas poucas parcelas; dos trabalhadores em transportes públicos lotados quando não havia sequer máscaras; da injustificável demora para compra de vacinas; pela demora em reativar o auxílio emergencial; pela desinformação veiculada em órgãos oficiais; por fazer idosos de cobaias, conforme nos mostrou a CPI, dentre outros exemplos.

E mais, o total descompasso com a dignidade humana veiculado nas notícias da venda de ossos, carcaças de frango e de pessoas se socorrendo de restos descartados para consumo de subsistência.

Talvez estejamos vivendo cenário semelhante ao ocorrido no Século XIV, com peste e miséria, e nos parece que uma ruptura com o sistema atual se faz mais do que necessária.

Porém, é desalentador vermos que de Giovanni Pico della Mirandolla até Round 6 tenhamos aprendido tão pouco.

 

Cássio Faeddo. Advogado. Mestre em Direito. MBA em Relações Internacionais – FGV/SP.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Você é o único responsável pelos seus resultados

23 de setembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

*Clemilda Thomé

Acredito que autorresponsabilidade é a aptidão racional e emotiva para trazer para si toda responsabilidade pelas ocorrências e resultados que acontecem em todas as áreas da sua vida. Por mais que você enxergue que está tudo fora de controle, é importante ter a consciência de que você é o único responsável pela vida que tem levado e o que tem conquistado ao longo dos anos.

Sabe o motivo disso? Explico, é necessário fazer uma autorreflexão de qual é a postura que você tem tido com os problemas que surgem. Isso significa que a forma como tem levado a sua vida é um mérito seu, seja pelas suas ações conscientes ou inconscientes, por seu comportamento e por suas palavras. O que eu estou dizendo pode parecer até um pouco duro e difícil de entender, mas tenha certeza de que quando você tomar consciência e colocar em prática, vai ser algo libertador. É preciso prestar atenção em suas crenças, pois elas são as principais condutoras da sua vida. Se você não estiver satisfeito com seus resultados, basta reconhecer que suas escolhas e seus caminhos não têm sido satisfatórios e então redirecioná-los de forma autorresponsável, objetiva e consciente para um caminho de vitórias.

A autorresponsabilidade transforma você em protagonista da sua vida, pois te empodera e capacita a mudar o que deve ser alterado para avançar na direção de seus objetivos para ter uma vida próspera e equilibrada. Pensar que nós somos vítimas ou prisioneiros de nossos destinos e que vamos apenas reagir ao mundo e aos acontecimentos é uma escolha equivocada.

Como se autorresponsabilizar

• Observe, analise e reflita antes de ficar apenas criticando;

• Procure dar sugestões ao invés de ficar somente reclamando;

• Busque por soluções sem procurar culpados;

• Não ignore seus erros, aprenda com eles;

• Julgue todas as suas atitudes e comportamentos sempre, mas não os de outras pessoas. Isso não te ajuda a focar em si e muito menos correr atrás de seus sonhos.

Acredito que nossas experiências, por palavras, comportamentos e pensamentos e que tudo o que comunicamos geram resultados palpáveis, sejam eles bons ou ruins. Pessoas de sucesso simplesmente assumem que estão onde deveriam estar e, com humildade e sabedoria, buscam aprender com seus erros para que da próxima vez, possam obter resultados melhores.

Não fique parado, estagnado, se movimente para buscar continuamente sua prosperidade e felicidade. Isso significa se atualizar sempre em relação aos estudos, ao mercado, buscar ter mais qualidade de vida, seja com a prática de exercícios, seja ao se alimentar de forma saudável. Em resumo, é estar equilibrado, física e mentalmente. E lembre-se: não busque culpados pelo que ocorre em sua vida, seja cada vez mais responsável pelos seus resultados e procure sempre entregar o melhor de si para cada propósito de sua vida.

Sobre Clemilda Thomé

Nascida em 1954, na Cidade de Sapopema, interior do Paraná, filha de pais agricultores, foi uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça. Hoje, é uma das mulheres de negócio mais influentes do país. Participa ativamente da gestão de suas empresas, no Conselho de Administração da DSS Holding, mas tem como seu maior legado, a promoção da educação, que ela acredita ser o maior agente das mudanças e desenvolvimento do país. Exatamente por esse foco, Clemilda, faz parte do Instituto Sou 1 Campeão que oferece cursos voltados para performance física, prosperidade financeira e equilíbrio emocional, ao lado do Treinador Comportamental e esposo Mamá Brito e do ídolo do MMA mundial Rogério Minotouro. Um dos únicos institutos capacitados para oferecer esse tripé do conhecimento como o caminho completo e necessário para ajudar pessoas a executarem planos de vida e de negócios.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Estamos mais intolerantes?

16 de setembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A psicóloga destaca que é preciso treinar habilidades para ser mais compreensivo, como se colocar no lugar no outro
Divulgação

No Dia da Compreensão Mundial, psicóloga destaca que característica pode ser adquirida desde a infância, porém compreensão e empatia podem ser desenvolvidas também. Redes sociais só reforçam o comportamento do indivíduo. Saiba quando é preciso buscar ajuda

Diferenças políticas, sociais, raciais e econômicas são as principais causas de um mundo cada vez mais dividido por conflitos e polarizações. É o que mostra uma pesquisa feita com 19.500 pessoas em 27 nações, inclusive no Brasil. A polarização é um fenômeno mundial, entre os entrevistados, 76% disseram que seus países estão divididos. Em primeiro lugar, aparece a Sérvia. Em seguida vêm Argentina, Chile e Peru. O Brasil está em sétimo lugar, empatado com Estados Unidos, Polônia e Espanha; 84% dos brasileiros veem um racha no país.

 

No geral, a percepção é que o mundo está mais dividido do que dez anos atrás; 62% dos brasileiros pensam assim do país. No Brasil, apenas 10% dos entrevistados disseram que confiam nos outros. Só 29% acham que os brasileiros são tolerantes com pessoas de culturas ou de pontos de vista diferentes. Apenas uma minoria disse que o convívio com pessoas diferentes gera compreensão e respeito. A pesquisa é de 2018, mas de lá para cá pouca coisa mudou, a tendência, inclusive, é que tenha piorado.

A psicóloga Eleuza Gonçalves Ferreira salienta que a compreensão é uma característica que pode ser adquirida pelas pessoas
Arquivo Pessoal

O Dia da Compreensão Mundial é comemorado em 17 de setembro e tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre uma das principais características que a humanidade deve ter para que haja o máximo de paz no planeta: a compreensão. A psicóloga Eleuza Gonçalves Ferreira (CRP 09/4503), que atende no centro clínico do Órion Complex, explica que essa habilidade pode ser tanto intrínseca da pessoa quanto adquirida. “Nossa personalidade é nosso repertório comportamental, como a gente age com o meio, como interagimos, aliado a nossa história de vida e familiar. Porém, compreender é uma habilidade que podemos aprender, adquirir desde a infância, como, por exemplo, quando entendemos que é preciso dividir as coisas com o irmão”, detalha.

 

A especialista detalha ainda que também na infância a intolerância pode aparecer. “Quando o que a criança está sentindo não é validado, como quando ela está triste e se diz que não pode ficar triste, ela pode entender que não pode ser frustrada, que tem de estar feliz o tempo todo e que está sempre certa. Isso vai tornando a pessoa intolerante, pois passa a não compreender o outro”, revela Eleuza. “A gente vai aprendendo a ser intolerante nas nossas relações. E temos também o reforço social, as pessoas com quem eu convivo normalmente pensam da mesma forma que eu e isso vai me dando força, a força do grupo, a identidade social e eu vou ficando mais intolerante às pessoas que pensam diferente de mim”, completa.

 

Porém, a psicóloga afirma que existe um ponto físico sobre ser intolerante. “As características que podem ser adquiridas também podem estar relacionadas às questões cerebrais. No cérebro temos as funções executivas, que determinam nossa capacidade de planejamento, organização, regulação emocional. Se eu tenho alguma dificuldade em relação a isso, eu vou ser uma pessoa com menos flexibilidade cognitiva, quando eu sou menos inflexível eu posso ser menos tolerante”, explica.

 

Mundo virtual
No dia a dia é possível ver muitas discussões nas redes sociais, que se tornaram palco para muitos casos de intolerância. “A internet é uma ferramenta de comunicação, algumas pessoas se sentem mais à vontade de expor as suas opiniões nas redes sociais por não ter um contato direto com a outra pessoa. Então o mundo virtual pode atrapalhar um pouco o relacionamento entre as pessoas, mas a gente não pode ver as redes sociais somente como vilões, quem não consegue ser tolerante é que a usa de maneira equivocada”, salienta Eleuza Gonçalves.

 

“Eu posso ter todas as redes sociais possíveis e continuar sendo eu mesma, é a minha característica pessoal, meu repertório comportamental, minha história de vida que vai fazer com que eu seja ou não mais intolerante. Se eu estou em um ambiente em que isso favorece, é reforçado por outras pessoas daquele grupo, da minha rede social, eu me torno mais confiante para eu ser intolerante, porque isso é reforçado socialmente”, completa a psicóloga sobre a falta de compreensão de muitas pessoas no mundo virtual.

 

Para este Dia da Compreensão Mundial, a psicóloga destaca que é possível desenvolver a característica. “Estudar pontos de vista diferentes, ver situações nas quais existem outras pessoas fazendo diferente, um treino de habilidades sociais. Eu tenho direito de falar não, de expor minha opinião, de recusar pedidos, mas preciso entender que esses direitos não podem ultrapassar o direito do outro. E quando o outro vir falar comigo, entender que ele também tem os mesmos direitos que eu, então isso me torna um pouco mais compreensivo. Empatia é ter habilidade de se colocar no lugar do outro, como o outro vai sentir se eu me comportar dessa maneira? Como que eu me sentiria se outra pessoa fizesse comigo isso que eu estou fazendo? Então eu posso trabalhar para ser mais empático”, afirma.

 

Se esses pontos foram tentados e não se obteve sucesso é a hora de procurar ajuda especializada para ser menos intolerante. “Quando eu não consigo resolver sozinho, eu tentei ser mais simpático e não consegui, tentei me colocar no lugar do outro e não consegui, então nesse momento eu vou procurar ajuda. Pode ser um psiquiatra ou psicólogo, mas normalmente o trabalho é realizado em conjunto, porque potencializa”, orienta. Segundo a profissional, pessoas com dificuldade de flexibilização ou de compreender podem ter depressão. “Quando se está em estado de ansiedade muito elevado ou depressão, normalmente a gente fica com o estopim mais curto, mais vulnerável a situações, mais intolerante. Quando a gente está estressado, a gente se irrita mais com facilidade. Eu preciso procurar ajuda para lidar com essas questões emocionais, falta de autocontrole”, revela Eleuza Gonçalves.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Para os jovens brasileiros, em vez de alhos, bugalhos

6 de setembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário
  • Humberto Casagrande

No segundo trimestre de 2020, os efeitos do distanciamento social imposto pela pandemia agravavam o quadro econômico em muitos setores e apresentavam um cenário claudicante para pequenas e médias empresas. O desemprego – que segundo o IBGE registrava taxa 12,6% em abril de 2020 –  já assolava grande parte da população brasileira, sobretudo a faixa etária que compreende os mais jovens, e era latente a necessidade de encontrar alternativas que contemplassem a abertura de postos de trabalho, principalmente para quem, nos próximos anos, estaria iniciando a vida profissional.

Nesta reflexão, unir ensino e atividade laboral seria um requisito importante, uma vez que em um país com mais de 48 milhões de estudantes e marcado por desigualdades das mais diferentes naturezas, qualquer tipo de estímulo à iniciação no mundo do trabalho deve ser realizado no contraturno escolar, valorizando a qualificação oferecida nas instituições de ensino e apresentando valores profissionais determinantes para o pleno exercício da cidadania.

Uma das soluções encampadas pelo Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE se apresentava de maneira muito clara, e sugeria a abertura de 400 mil novas vagas para jovens aprendizes subsidiadas pelo Ministério da Economia, partindo da Lei da Aprendizagem e do pressuposto estabelecido na Consolidação das Leis Trabalhistas, que garante a todos os brasileiros direitos e deveres para o exercício profissional.

Pequenas e médias empresas seriam priorizadas para receber os jovens, que apoiariam a retomada econômica e a volta do crescimento dos negócios não somente nas grandes capitais, como também em metrópoles regionais e municípios menores. Os aprendizes seriam contratados pelo prazo máximo de dois anos, recebendo um salário mínimo proporcional às horas trabalhadas, o que resultaria no valor total de R$ 30 mil por aprendiz, somando os 24 meses de duração do contrato. A sugestão era que o governo federal dividisse esse custo com pequenas e médias empresas. A partir de um plano emergencial reunindo as entidades credenciadas como capacitadoras, seria possível reunir em até 30 dias a quantidade de 300 mil jovens, que realizariam os cursos obrigatórios de capacitação a distância, conforme estabelecido na Lei da Aprendizagem por 60 dias, com carga horária diária de seis horas.

Em seguida, todos esses jovens já estariam aptos a atuar diretamente nas empresas. Seriam muitos os efeitos positivos, como o incentivo ao consumo de bens e serviços pelas famílias dos aprendizes e redução da evasão escolar – uma vez que para participar do programa, o jovem precisa estar frequentando o ensino regular. De acordo com levantamento do CIEE, todo este plano teria custo máximo de R$ 187 milhões mensais, valor bem abaixo de outras iniciativas sugeridas para combater o desemprego desta parcela da população. A proposta, apresentada em encontros com técnicos do governo federal, acabou não prosperando.

Pouco mais de um ano depois de defendermos a importância de contemplar os jovens em políticas públicas para a retomada da economia e geração de empregos, nos deparamos com a Medida Provisória 1045/21, de relatoria do deputado Christino Áureo (PP-RJ), que nos capítulos III e IV apresenta o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore) e o  Regime Especial de Trabalho Incentivado, Qualificação e Inclusão Produtiva (Requip), medidas emergenciais propostas pelo governo para a entrada de jovens no mundo do trabalho, mas que não protegem os direitos trabalhistas dos jovens e os expõe à precarização, e à evasão escolar a pretexto de criar novas modalidades de trabalho associadas à qualificação profissional.

Da forma como está proposto no texto da Medida Provisória, esses programas não garantem a criação de novas oportunidades no mundo do trabalho e criam uma concorrência insustentável para programas de estágio e aprendizagem, rompendo a atual estrutura de geração de empregos e formação prevista na Lei da Aprendizagem e também pelo PL 6461/19, que estabelece o Estatuto do Aprendiz. Pelas devidas razões explicadas anteriormente, qualquer programa de ocupação dos jovens em nosso país, mesmo que em caráter emergencial, deve unir atividades laborais e ensino regular. No cenário de desigualdades sociais agravadas pela crise econômica e sanitária da pandemia do novo coronavírus, é de se esperar que um jovem, ao receber uma proposta de emprego, acabe não priorizando os estudos.

No entanto, a conta poderá chegar futuramente, com a necessidade cada vez maior de qualificação exigida para postos de trabalho melhor remunerados e, dessa forma, a possibilidade de haver um agravamento do abismo social existente em nosso país. Todos sabemos que para problemas complexos dificilmente há soluções simples. Depois da aprovação do texto da Medida Provisória na Câmara dos Deputados, a sociedade brasileira – sobretudo os mais jovens – esperam um debate qualificado no Senado, para que mais uma vez o futuro não seja negligenciado.

  • Humberto Casagrande é CEO do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).

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Quarta revolução da humanidade: é hora de colocar saúde mental e checagem de informações no currículo escolar?

4 de setembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Antonio Rios é Superintendente do Grupo Marista
Créditos: Divulgação

Antonio Rios*

Quando estudamos a história do mundo e da sociedade, entendemos que a evolução humana é dividida em ciclos. E, ao encerrar cada um desses ciclos, a humanidade avança para um novo nível, com novos aprendizados e, consequentemente, novos desafios. Durante nossa história, fomos divididos em três grandes revoluções, ou seja, momentos que marcaram cada mudança de ciclo. São elas: a cognitiva, a agrícola e a científica. Em teoria, a humanidade ainda vive na era científica. Mas será que já não estamos passando por uma quarta revolução?

Quando o homem passou a desenvolver a ciência e buscar novos conhecimentos, ele aprendeu a acumular alimentos e pôde utilizar o tempo, antes gasto com a sobrevivência, com o desenvolvimento de novas tecnologias, habilidades e estudos. Foi nesse momento que a sociedade viveu os maiores avanços de todos os tempos. Foram estudados desde os menores insetos até as maiores galáxias. Descobriu-se tudo e mais um pouco. A cada nova lição, o mundo parava novamente e via como era possível crescer e melhorar a partir do conhecimento. E, a cada nova descoberta, o ser humano percebia sua capacidade de controlar o mundo, a natureza, o tempo…

Na Idade Média, a peste negra se mostrou um grave problema pois, naquele tempo, não existiam remédios. A gripe espanhola também teve um impacto enorme pela falta de conhecimento e de tecnologias que pudessem combater a doença. Mas e agora? Com remédios, estudos, evolução e muito conhecimento, quem pode parar a covid-19 e controlar os males causados pelos transtornos mentais?

Nessa nova revolução da humanidade estamos aprendendo a lidar com toda essa informação. Ter mais acesso ao conteúdo foi um avanço, mas o excesso dele começa a trazer problemas como ansiedade, depressão, briga de egos e outros males. E não apenas para os adultos, experientes neste jogo chamado “viver em sociedade”, mas também para as crianças, que já nasceram inseridas em uma realidade na qual a informação está ao alcance de um clique.

O excesso de dados e regras pode impactar profundamente a saúde mental dos pequenos, que são ainda mais frágeis e suscetíveis a erros. Então, como prepará-los para filtrar o que “pipoca” freneticamente nas telas de computadores, smartphones e televisões, que já fazem parte da rotina da grande maioria das crianças?

O tema é debatido há vários anos pelo autor e professor israelense Yuval Harari. “Em um mundo inundado de informações, clareza é poder”, afirma o educador, que deixa clara a necessidade de aprendermos a controlar todo o conteúdo que é produzido nos tempos atuais. De nada adianta sabermos muito se raciocinamos pouco. E, claro, ao tomar a decisão de filtrar conhecimentos e apresentar uma abordagem mais concisa e direta, poderemos focar nossas atenções em novas descobertas, como nossos antepassados fizeram, sem deixar as pessoas perdidas em um “mar de inutilidade”.

Para navegar nesse universo infindável, Harari nos mostra que a pandemia foi um divisor de águas para que a sociedade separasse o “joio do trigo” no âmbito das informações. Para ele, a pandemia é mais do que um teste para o conhecimento científico. É uma prova de cidadania global. As decisões tomadas no combate à covid-19 estão moldando o mundo das próximas décadas. Caso as pessoas não acreditem nas informações que recebem e não confiem naquilo que é passado, poderão seguir vivendo nas chamadas “bolhas”, ou, até mesmo, serem obrigadas a viver em um regime de monitoramento. Assim, chegamos à quarta revolução da humanidade, quando aprendemos a controlar os monstros que criamos.

Mas tudo isso pode (e deve) ser evitado. E a escola tem papel fundamental nesse processo. A tal reforma nas salas de aula brasileiras, tão debatida por pais e professores, pode dar uma prévia de como vencer a batalha pela informação verdadeira e confiável. Quem sabe, difundir novas disciplinas e conhecimentos que abordem temas como checagem de dados, visão analítica e saúde mental, por exemplo?

A guerra da informação e os problemas sociais estão aí nos rondando, mas a educação é o único caminho para construirmos uma sociedade cada vez mais harmoniosa e alinhada às demandas do mundo moderno – sem deixar de lado a nossa essência, de amor e compaixão. Esses sim grandes diferenciais frente às inteligências artificiais das máquinas que insistem em nos controlar.

*Antonio Rios é Superintendente do Grupo Marista

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Push Pop It: brinquedo é “febre” entre as crianças e auxilia no desenvolvimento dos pequenos

28 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Com diversas cores, tamanhos e formas, os Push Pop It têm sido uma “febre” entre as crianças. O brinquedo, que é cheio de bolinhas e lembra a sensação prazerosa de apertar os famosos plásticos bolhas, proporciona muito mais do que diversão, eles trazem benefícios sensoriais e motores em crianças, segundo a psicopedagoga da MedPrev do Sistema Hapvida, Lucilene Almeida.

“O desenvolvimento infantil é um processo dinâmico, que consiste na construção, aquisição e interação de novas habilidades. Estas habilidades são advindas da remodelação cerebral, conhecida como plasticidade cerebral. Desse modo, o Push Pop It é uma excelente ferramenta sensorial para relaxar e proporcionar interação sensorial. Além disso, o brinquedo exercita o cérebro para conseguir manter equilíbrio e realizar atividades que requerem movimentos precisos e rápidos”, explica.

A especialista esclarece que a variação de cores, formas e tamanhos encontrados no mercado têm uma ligação direta com a área que se pretende desenvolver com a criança. Lucilene Almeida aponta que as cores exercem influência direta sobre os indivíduos e ajuda a entender melhor o comportamento do ser humano, sendo assim, algumas evidências científicas indicam que as cores podem afetar diretamente o centro das emoções.

“Cada um de nós responde às cores de uma forma diferente. As crianças tendem também a serem atraídas não só pelas cores, mas também pelas formas, o que influencia no processo de desenvolvimento cognitivo e imaginário mais íntimo, profundo e até inconsciente”, pondera.

Outras atividades – A psicopedagoga do Sistema Hapvida afirma que o Push Pop It é um brinquedo adequado para qualquer faixa-etária, mas sugere supervisão do manuseio para crianças menores de dois anos. Além disso, ela aponta que o brinquedo possui grande potencialidade no processo de aprendizagem com as crianças, estimulando a parte sensorial por meio do toque e da mudança de posição das bolinhas.

Lucilene Almeida destaca a importância lúdica do brinquedo. “O lúdico é um recurso metodológico de suma importância para auxiliar a aprendizagem das crianças na educação, sendo assim, o Push Pop It possibilita ainda as crianças aprender a contar e a categorizar, por exemplo”, assegura.

Controle de uso – O brinquedo, mesmo gerando inúmeros benefícios, como descarregar um pouco da tensão e desconectar do excesso de informações das telas, não pode ser usado em excesso.

“Fazendo um paralelo entre o celular ou um tablet, esse brinquedo tem muito menos estímulo, o que de alguma forma tem um efeito mais calmante, mas o uso em excesso não faz bem. Isso porque pode gerar na criança uma dependência”, esclarece Lucilene.

Liberando emoções – A especialista lembra ainda que há outras formas para as crianças liberarem as emoções, que vão além da utilização dos Push Pop It e que contam diretamente com a interação familiar.

Confira:

• Se conectem com seus filhos e diminua o uso de eletrônicos;

• O diálogo entre pais e filhos é muito importante. O brincar, ou seja, o lúdico, também pode ser uma importante ferramenta, dos pais ou responsáveis para exercitar esse hábito do diálogo;

• Procure ter um tempo de qualidade com as crianças. Façam passeios ao ar livre, juntos e lembrando de respeitar as medidas sanitárias;

• Seja positivo e faça elogios.  Quando elogiado, a criança ou o adolescente se sente importante e querido por você. Isso vai fazer com que sua relação fique mais próxima;

• Se necessário procure ajuda profissional ou psicológica, só eles terão as ferramentas necessárias para te auxiliar.

Fotos: Internet

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

O que aprendemos com Tóquio 2021: lições olímpicas para levar à escola

20 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Juliana Landolfi Maia

Em ano olímpico, trabalhar os esportes como conteúdos torna-se um elemento de motivação a mais para os nossos alunos, e 2021 veio cheio de novidades e bons contextos para serem utilizados pelos professores. Mas essa discussão começou muito antes dessa olimpíada, pois em um cenário de pandemia, foi preciso que atletas do mundo inteiro adequassem treinamentos e rotinas para minimizar o impacto que as restrições sanitárias impuseram a todos. No Brasil, várias ações foram necessárias e o Comitê Olímpico Brasileiro ajudou orientando nossos atletas.

Acompanhando todas as modificações impostas às escolas e aos professores, a disciplina de Educação Física precisou de uma nova configuração, e muitas foram as experiências trocadas ao longo dos últimos 18 meses, como aulas remotas e práticas com distanciamento social, exigindo muita criatividade para possibilitar as vivências esportivas, e dentro desse contexto, podemos trazer para a sala de aula algumas das lições aprendidas com a Olimpíada de Tóquio 2021.

Uma das temáticas abordadas nas aulas de Educação Física no Ensino Médio está relacionada às compreensões dos estereótipos de gênero por meio de construções sociais e suas possibilidades de superação nas práticas corporais. Essa olimpíada trouxe vários fatos interessantes que podem nos ajudar a embasar essa discussão. Temos, por exemplo, as ginastas alemãs que, em protesto contra a sexualização do esporte, se apresentaram com uniformes longos, deixando o tradicional collant de fora. Nessa mesma perspectiva, atletas norueguesas de handebol de praia se recusaram a vestir os biquínis típicos desse esporte, chegando, inclusive, a serem multadas, e, por esse motivo, mobilizaram personalidades do mundo todo em apoio à causa. Atrelada a essa mudança de comportamento, temos uma competição que trouxe possibilidades de equipes mistas no tênis de campo, natação e em outras modalidades.

Na outra ponta, está a atleta brasileira Rayssa Leal, primeira medalhista olímpica na modalidade skate com apenas 13 anos de idade. Em uma de suas falas após o pódio ela afirmou que “skate não é só para meninos”. Vale lembrar que a modalidade skate, pela primeira vez numa olimpíada, é uma proposta da unidade temática “Práticas corporais de aventura”, que consta na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como o surfe, modalidade na qual o Brasil também garantiu premiação.

Destaque também para a atleta Rebecca Andrade, que teve uma participação histórica na ginástica artística, com medalhas na modalidade salto e individual. Além de ser a primeira atleta brasileira a conquistar o pódio duas vezes na mesma competição, ainda se consagra como a primeira atleta negra a realizar esse feito, destacando a importância da representatividade no esporte e nessa modalidade.

No Ensino Médio, também abordamos comportamentos competitivos e cooperativos nas práticas corporais com discussões sobre a influência desses fatores não só nos esportes, mas em diversas ações. A situação vivida pela atleta norte-americana Simone Biles, que optou por não participar da final olímpica, alegando a necessidade de cuidar da sua saúde mental, levantou a discussão sobre a importância dessa temática. A atleta, maior medalhista olímpica da ginástica, apresentou diversos comportamentos cooperativos após desistir de sua participação, influenciando e motivando outros competidores a permanecerem nas disputas, inclusive, torcendo por outros países.

Podemos citar também os avanços tecnológicos nas pistas de atletismo como plataformas de saída, recursos de análise de vídeo, entre tantos outros aspectos que poderiam ser utilizados como pontos de partida para propostas interdisciplinares com outros componentes curriculares.

Enfim, muitas temáticas e acontecimentos interessantes e significativos de serem abordados, seja revisitando gravações da olimpíada ou proporcionando debates em sala de aula. O importante é aproveitar esse momento histórico para trazer a realidade para a sala de aula, quadra ou campo e aproveitar o protagonismo dos alunos para embasar ainda mais temáticas tão relevantes.

Juliana Landolfi Maia é doutoranda em Educação Física pela UNICAMP-SP e faz parte do time de formação de professores do Sistema Positivo de Ensino.

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A mente: um órgão que determina toda a nossa vida

20 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Um sujeito que controla a sua mente, controla a sua vida

Vivemos em uma sociedade caótica na qual o imediatismo e a ansiedade reinam. Tudo é para ontem, tudo é perder tempo, a informação chega a todos de maneira quase instantânea e é preciso responder rapidamente a essa demanda, sendo, do cidadão, cada vez mais exigido com essa velocidade. Muitos acabam, em decorrência disso, em uma tentativa de acompanhar o ritmo da sociedade contemporânea, sucumbindo à depressão ou a vícios.

A resposta para esses problemas é mais simples do que possamos imaginar: a mente. Por mais que represente apenas 2% da massa do corpo, o cérebro é capaz de fazer mudanças e construir uma nova realidade. Isto é o que explica o terapeuta transpessoal e pesquisador, João Gonsalves: “quem estuda um pouco de neurociência sabe que o nosso cérebro é formado por conexões neurais e essa estrutura é que possibilita a ação. Fisicamente, o corpo é coordenado pelos comandos mentais”.

Compreende-se então que o cérebro ultrapassa suas funções básicas e biológicas. Ao longo da vida, são construídas malhas mentais, formadas por paradigmas individuais próprios. Até então essas malhas se mantiveram estáticas e seguíamos os mesmos padrões mentais. Entretanto, para João Gonsalves, essa estrutura pode mudar. “Depois de ter acesso à Autosofia, nós descobrimos um novo modelo mental que invalida muito da malha que havíamos construído anteriormente”, afirma. Esse fato acaba alterando o modo que o ser se constrói e desenvolve novas maneiras de autoconhecimento.

Cabe ressaltar que essa nova técnica não promete resultados imediatos e instantâneos. “A mente é um sistema complexo e reverter toda a malha é um processo lento. O trabalho é feito artesanalmente na construção de uma nova estrutura, enquanto a outra continua ativa e habitando em conjunto”, explica o assessor de autoconsciência. Depois disso, haverá uma consolidação da nova malha mental e a mudança da maneira de pensarmos. Para isto, será preciso sempre estar consciente e resiliente ao processo, uma vez que a antiga forma de pensar continuará ativa e influenciando a mente.

João Gonsalves explica que, “mesmo desejando um determinado objetivo, nossas antigas crenças nos levam a agir seguindo os velhos padrões mentais e, por consequência, a obtermos os mesmos antigos resultados. Temos que agir de maneira diferente, questionando os velhos padrões e reafirmando a nova malha mental; essa nova tomada de consciência nos encaminhará aos resultados que desejamos”. O autoconhecimento é capaz sim de alterar a nossa realidade física.

Serviço: João Gonsalves

Terapeuta e Assessor de Autoconhecimento

Fone: (11) 98203-1215

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

Site: www.joaogonsalves.com.br

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 – Cotia – São Paulo

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Como ser um bom pai e profissional?

18 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Como conciliar a liderança da casa e do trabalho

A liderança pode até ser uma característica nata para alguns, mas acredite, ela está muito mais associada à aprendizagem, dedicação e estudos de uma pessoa do que ao seu talento. E isso vale tanto para os chefes de família quanto para os profissionais.

Tanto os bons chefes de família quanto os profissionais desenvolvem algumas características em comum para obterem sucesso em suas empreitadas. De acordo com a gestora de carreiras e coach, Madalena Feliciano, “são vários os pontos que diferenciam um homem ‘comum’ de um bom líder. Começo destacando a vontade: para ser um bom chefe, é preciso querer, e isso vale tanto para o pessoal quanto para o profissional”. Mas não para por aí.

Algumas outras características fundamentais são a capacidade de controlar as finanças, de resolver conflitos com facilidade e de agir de acordo com o que fala. “Se você quer que os seus colaboradores e/ou filhos o respeitem, aja da forma que você quer que eles ajam”, afirma a especialista. Gosta de pontualidade? seja pontual. Quer que prestem atenção ao que você diz? Fique atento ao que os outros falam. A sua postura será refletida neles. Influenciar os outros por meio do próprio exemplo é a melhor forma de conquistar respeito e confiança deles.

Outro ponto importante é saber separar as prioridades do momento. Quando está em casa com sua família, aproveite esse momento e deixe de lado as preocupações do trabalho “e o mesmo vale para o horário do expediente”, alerta Madalena. Seja profissional quando exigido, e seja um bom pai/marido quando for preciso.

Outra característica importante para ambas as situações é ser claro, direto e objetivo. Ninguém gosta de pessoas repetitivas ou que ficam dando voltas e não chegam a lugar algum. Assim você perde tempo e os outros também. Para evitar esse desgaste, seja claro desde o começo e tire as possíveis dúvidas que possam vir a existir, de forma clara e direta.

Também é importante dar sempre um feedback tanto para os funcionários quanto para os filhos ou família em geral. Primeiramente destaque os pontos positivos dos últimos tempos, se aquilo que você havia pedido/comentado foi feito com qualidade, se admirou alguma atitude que foi tomada, etc. Depois comente sobre o que pode ser melhorado – dê sugestões do que pode ser feito e converse sobre o que agrada a você e a outra pessoa ao mesmo tempo, assim, ninguém sai em desvantagem.

Madalena Feliciano

Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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10 curiosidades sobre o crânio e o cérebro que irão te surpreender

17 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

brain4care: monitoramento não invasivo do cérebro

Ainda estamos longe de conhecer todo o mistério que envolve a interligação do cérebro com o nosso organismo como um todo, mas já temos importantes achados. Confira a lista abaixo elaborada pelo pesquisador e diretor científico da brain4care, Gustavo Frigieri:

  1. O nosso cérebro pesa mais ou menos 1,5kg. Cerca de 75% de sua massa total é composta por água. O seu peso representa de 2% a 3% da massa corporal e consome cerca de 20% do nosso oxigênio e de 15% a 20% da glicose.
  2. O cérebro tem cerca de 100 bilhões de células nervosas. Além disso, possui mais conexões do que o número de estrelas em nossa galáxia. Ele  pode arquivar o equivalente a 1 mil terabytes de informações. Somos ainda capazes de escanear e processar imagens complexas em até 13 milissegundos. Só para se ter uma ideia, as redes neurais artificiais (RNAs), modelos computacionais inspirados pelo sistema nervoso central, precisam de 40 minutos para processar o que o cérebro leva apenas um segundo.
  3. Nosso cérebro pulsa. Isso acontece quando o coração bate e envia o fluxo de sangue carregado de nutrientes para todo o organismo, inclusive o cérebro. Neste exato momento, o cérebro pulsa. E o mais importante: na presença de algumas doenças esse pulso se comporta de modo diferente, indicando que pode ser a hora de investigar mais sobre a saúde do paciente. A Covid-19, por exemplo, muda a forma de como o fluxo sanguíneo chega ao cérebro.
  4. A caixa craniana é expansível. Desde mais de 200 anos atrás, a medicina acreditava que o crânio era totalmente rígido e que o aumento no volume de um de seus componentes (cérebro, sangue e líquido cerebroespinhal) implicaria na diminuição do volume dos outros. Porém, descobertas recentes indicaram que o crânio é capaz de se expandir para acomodar mudanças nesse volume interno. Essa capacidade de ajuste é chamada de complacência intracraniana e seu comprometimento pode levar a um aumento da pressão intracraniana.
  5. Pressão arterial alta pode afetar o cérebro. Quando o coração bate e leva o sangue para o cérebro, se a pressão arterial estiver alta, a força dessa onda pode resultar em hipertensão intracraniana e causar dores de cabeça frequentes, às vezes acompanhadas de náuseas, visão turva e ruídos dentro da cabeça. A hipertensão intracraniana também pode provocar acidentes vasculares cerebrais (AVC), também conhecidos como “derrame”.
  6. A obesidade pode trazer complicações para o cérebro. Isso porque o excesso de gordura abdominal comprime as veias da região, prejudicando o retorno do sangue venoso do cérebro para as outras partes do organismo. Esse fato já era previsto, mas apenas com o monitoramento não invasivo foi possível observá-lo.
  7. Doenças como síndrome renal interferem na saúde do cérebro. Pesquisas recentes indicaram que pacientes com síndrome renal em estágios mais graves tinham a complacência intracraniana comprometida. Após o tratamento desses pacientes com hemodiálise, a complacência retornou a um estado normal. Isso é uma importante pista para entender como a o cérebro pode ser afetado pelas mais diversas doenças e como monitorá-lo é essencial para garantir que não surjam mais complicações para um paciente.
  8. Acordando um paciente em coma induzido. Com o monitoramento não invasivo do crânio, o médico pode saber com mais segurança se já está no momento de “acordar” esse paciente. Para isso, ele checa se a complacência intracraniana está normal. Antes, o médico contava apenas com a avaliação do estado clínico do paciente para tomar a decisão.
  9. Pulmão artificial é calibrado pelo cérebro. O ECMO (sigla em inglês para “Oxigenação por Membrana Extracorpórea), ou “pulmão artificial”, tornou-se mais conhecido no Brasil recentemente quando foi utilizado no tratamento do ator Paulo Gustavo, uma das vítimas da Covid-19. A técnica substitui as funções do pulmão quando necessário. Durante esse tratamento, o volume de sangue na máquina e no corpo precisa estar equilibrado. Para isso, a equipe de especialistas observa sinais do paciente, como temperatura, frequência cardíaca e pressão arterial. Com o monitoramento não invasivo do cérebro, os médicos passaram a acompanhar também a complacência intracraniana e a calibrar com mais segurança a máquina.
  10. É possível monitorar o crânio de forma não invasiva e confiável. Até pouco tempo atrás só era possível monitorar a pressão intracraniana (PIC) com métodos invasivos. Aliás, a monitorização invasiva intraventricular é considerada padrão ouro para essa checagem, mas ela está relacionada a inúmeras complicações. Mais recentemente, métodos não invasivos de monitorização da complacência intracraniana têm sido utilizados com sucesso para avaliar a saúde do cérebro, mostrando que a complacência intracraniana tem relação direta com a PIC e pode até ser um meio mais eficaz para esta avaliação.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

No home office ou no escritório, felicidade é ferramenta de retenção de talentos na pandemia

17 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Olhar com cuidado não apenas para colaborador, mas também para pessoas com quem ele se importa é forma de promover felicidade em meio às muitas perdas

É possível trabalhar com alegria mesmo durante uma pandemia trágica como tem se mostrado a de covid-19? Embora os níveis de felicidade registrados entre a população brasileira sejam os mais baixos dos últimos 15 anos, de acordo com a pesquisa Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia, divulgada pela FGV Social, há quem acredite – com provas concretas – que sim.

Desde março de 2020, quando os primeiros casos de covid-19 foram confirmados no Brasil, 53% das pessoas dizem ter notado declínio da saúde mental. É o que aponta um levantamento encomendado pelo Fórum Econômico Mundial e realizado pelo Instituto Ipsos. Mesmo assim, algumas empresas conseguiram desenvolver estratégias para mitigar o impacto emocional da doença. É o caso da Tecnobank, que acaba de conquistar o selo Great Place To Work (GPTW) pelo segundo ano consecutivo, com nada menos que 94% de satisfação dos colaboradores. Para a diretora de Gente & Gestão na Tecnobank, Michaela Vicare, o segredo para essa conquista é a humanização do trabalho. “Temos olhado e cuidado muito de perto das pessoas. Colocamos nossos colaboradores no centro de tudo. Eles têm autonomia e liberdade para sugerir iniciativas de todos os tipos dentro da companhia. Nós estamos construindo a empresa juntos”, afirma.

Tratar de temas como a felicidade e tudo aquilo que a envolve é fundamental para uma gestão de RH mais humanizada e próxima das pessoas. De acordo com o especialista em psicologia positiva e idealizador do Congresso de Felicidade, Gustavo Arns, a felicidade é uma ciência e pode ser conquistada por qualquer um. “Esse é um campo multidisciplinar que reúne estudos da psicologia positiva, ciências das emoções e neurociência e que nos auxilia a compreender o tema. Já temos duas décadas de estudos sobre isso e, hoje, alcançamos uma perspectiva mais ampla e profunda do que é a felicidade e como podemos ser mais felizes e lidar com a ansiedade e o estresse”, afirma.

E a felicidade não é apenas assunto de palestras e conversas dentro da Tecnobank, ela é uma política de recursos humanos. Michaela aponta que, quando questionados sobre o orgulho que sentem por pertencer à equipe da empresa, os colaboradores são unânimes: nota máxima para a empresa nesse quesito. “Muito mais que as ações, o que nos traz essa relação tão boa é acreditar que o valor humano sempre vem antes dos negócios. Buscamos olhar não apenas para quem trabalha conosco, mas também para as pessoas que essa pessoa ama. Focamos tanto no bem-estar do colaborador quanto no de seus familiares”, destaca a diretora.

Vamos falar sobre felicidade?

Uma das ações do programa de saúde e bem-estar da empresa é a live “Felicidade na prática: dicas para ser feliz aqui e agora”, que vai reunir Arns, o doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo, Daniel Medeiros, e o economista e membro da Academia Paranaense de Letras, José Pio Martins, no próximo dia 20. Cada um dos convidados aborda um aspecto da busca por ser feliz. Transmitido pela internet, o bate papo gratuito terá a participação de todos os colaboradores da Tecnobank e é parte integrante das estratégias de RH da companhia. “Nossa ideia é conversar sobre as pequenas felicidades que estão ao alcance das mãos de pessoas comuns, mesmo em meio a um momento tão triste como o da pandemia”, conclui Michaela. O debate pode ser acessado por meio do site felicidade.centralpress.com.br, mediante inscrição prévia e gratuita, a partir do dia 9 de agosto.

Serviço

Live “Felicidade na prática: dicas para ser feliz aqui e agora”

Quando: 20/08/21, às 19h

Onde: felicidade.centralpress.com.br

Inscrições gratuitas, a partir de 09/08, no site felicidade.centralpress.com.br

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

CASO MIGUEL: POR QUE AS MÃES MATAM?

11 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Reprodução: Record TV

De acordo com o psicólogo Alexander Bez, mãe e madrasta não têm problemas psiquiátricos e praticaram tortura psicológica intencionalmente. 

 

A morte do menino Miguel dos Santos Rodrigues, 7, que foi dopado pela mãe e teve o corpo jogado em um rio, chocou todo o Brasil nas últimas semanas. A mãe e a madrasta da criança foram indiciadas por homicídio duplamente qualificado, tortura e ocultação de cadáver e estão presas desde o início do mês de agosto. Diante de um crime bárbaro, muita gente pode se questionar: por que uma mãe faria isso com o próprio filho? De acordo com o psicólogo Alexander Bez, Yasmin, a mãe, apresenta uma identidade dominante psicológica depressiva, psicótica e integralmente má.

“A diferença entre uma prática sádica assassina e uma ação psicopática é muito grande. É visível que a genitora da criança e sua companheira não apresentam características psicopáticas, mas sim más, moldadas pela maldade pura, intencional-consciente.” – Isso porque, segundo o especialista a morte de Miguel foi uma morte lenta “Que se caracteriza primeiramente pela aplicação do terror psicológico, desestruturando todas as esferas mentais da criança, sendo acompanhada nesse percurso de maldade de Yasmin” – destaca.

Esse terror psicológico, como comenta o especialista, é justamente parte da maldade que tanto uma, quanto a outra (madrasta), têm o prazer de fazer. Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o menino dentro do cômodo em conversa com a companheira de sua mãe. “Eu vou te cuidar. Se a tua mãe chegar e tu te mijar, eu te desmonto a pau. Eu te desmonto, eu te desmonto, eu te desmonto, e tu vai sair todo quebrado. Se tu se mijar, eu pego o teu mijo e esfrego na tua cara”, diz Bruna Nathieli Porto da Rosa, 23.

O delegado do caso Antônio Carlos Ractz afirma que a criança vivia sob “intensa tortura”. “Era desnutrida, embora tivesse matriculada na escola, não tinha amigos, não frequentava lugar algum, era trancada em um cômodo da casa, posta de castigo, trancada e amarrada dentro de um roupeiro”, comenta Ractz. Dessa forma, Alexander Bez pontua que nesse caso há uma associação intima pautada pela maldade intencional, não fragmentada psiquiatricamente, consciente e proposital.

“Diferentemente da psicopatia, em que a pessoa não tem censo social, nem família – a maldade sádica tem o conhecimento da ação praticada, sendo essa a sua principal ideologia aplicada, ou seja, ambas sabiam exatamente o que estavam fazendo” – afirma.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Todas as meninas no OnlyFans, são garotas de programa? A Top 1 do canal responde

1 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Emanuelly Raquel, atriz de conteúdos adultos na internet explica como funciona a plataforma para quem cria materiais por lá

O OnlyFans é uma plataforma e aplicativo online onde pessoas podem pagar por conteúdos como fotos, vídeos e transmissões ao vivo e, mesmo que tenha vários nichos inseridos no site, os conteúdos sexuais e sensuais tem a maior porcentagem lá dentro.

Sendo assim, muitos questionam se as meninas que criam materiais adultos no canal são garotas de programa, mas a atriz Emanuelly Raquel diz que ela mesmo não faz e nunca fez esse tipo de serviço. “Não tenho interesse e muitas meninas na sua maioria não fazem, apenas postam o seu conteúdo no site”, fala a top 1 da plataforma.

Ela ainda complementa dizendo que a maioria não faz programa e, que, arrisca afirmar que das pessoas que conhece e estão por lá, apenas 20% fazem programa.

Mas Emanuelly explica que mesmo não realizando esse tipo de serviço ela recebe inúmeras propostas. “No OnlyFans eu recebo muitas propostas tanto de pessoas do Brasil quando do exterior, inclusive muitos gringos querem me pegar passagens, estádia e cachê para eu ir até o país deles”, explica a atriz.

De acordo com a top 1 do canal, o valor oferecido para convencer as mulheres do site a fazerem programa varia muito. “Já chegaram a me oferecer 20 mil dólares, mais passagem e estadia em hotel 5 estrelas, foi muito fofo da parte dele, mas eu realmente não tenho essa vontade”, finaliza Emanuelly.

Sobre Emanuelly Raquel 

Pioneira no Brasil no ramo do entretenimento adulto virtual, Emanuelly Raquel, é uma das principais atrizes, videomakers e youtubers do mundo. Seus vídeos, divulgados nas principais plataformas do segmento, já atingiram milhões de visualizações com usuários de diferentes países.

Fotos de Emanuelly Raquel / créditos: Arquivo Pessoal

Demais imagens / créditos: Divulgação

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

O poder das palavras

29 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O controle das palavras como aliado da autorrealização

Com o tempo, o olhar sobre a vida amadurece. A visão é ampliada. Isso porque, com as experiências que temos na vida, aprendemos com erros e acertos. Assim, aquele que tira, de seu crescimento pessoal, uma boa experiência, normalmente, obtém sucesso. Mas aqueles que não têm sabedoria em aprender com seus tropeços, desistem de sonhos e objetivos.

Para conseguir se superar e vencer desafios propostos pela vida e amadurecer em sabedoria, é preciso saber controlar uma das armas mais poderosas do mundo: a palavra. De acordo com o terapeuta João Gonsalves, criador da Autosofia, “para aqueles que acham que as palavras não têm poder, eu vou dizer uma coisa que li no livro “As cartas de Cristo” e reafirmo: as palavras são consciências. Quem quiser ignorar isso tem o direito, mas vai aprender pela própria experiência”.

Gonsalves ressalta a importância de manter-se sob controle, “estando consciente de que as palavras são expressões da sua energia, do seu poder criador, que elas se expressam e se materializam criando um ambiente no qual você está se expressando constantemente, você escolhe com cuidado as palavras que irá falar, a fim de obter resultados satisfatórios”.

Mas, em meio a isso, surge um questionamento: É possível mudar o sentimento de culpa e evitar a autopunição?

O terapeuta acredita que sim e, por isso, pode-se começar uma auto orientação – afirmando que “todos os seres buscam fazer o melhor que conseguem no momento da ação”. Essa afirmação, explica João, vai, aos poucos, mudando o sentimento de culpa, substituindo-o pela auto aceitação e a compreensão das ações dos outros como normal.

“Você precisa se treinar diferente do que a nossa sociedade normalmente faz e se educar para ser cuidadoso com as palavras que profere, inclusive quando está brincando. Escolha conscientemente se treinar para ser confiante, forte e acreditar em seu poder criador – com afirmações diárias sobre a sua autonomia, da sua capacidade e assumindo, para si, que a sua palavra tem poder”, orienta João Gonsalves, ainda dizendo que o poder não está na mente, mas em si mesmo: “Não é a mente que é forte, você que é o poder que utiliza a mente para criar. A mente é forte porque você é o usuário, o utilizador. Assim a mente é somente um instrumento, um meio de expressar e manifestar aquilo que você está vibrando e acreditando”.

Para o terapeuta, temer a si não se faz necessário: “Você pode, você é o criador. As suas palavras são energia consciente e criadora e você as utiliza com critério, consciência, tornado as coisas, à sua volta, melhores “, motiva por fim.

Serviço: João Gonsalves

Terapeuta e assessor de Autoconhecimento

Fone: (11) 98203-1215

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

Site: www.joaogonsalves.com.br

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 – Cotia – São Paulo

Postado em: Notas Marcação: Artigo, Comportamento
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