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Blog Anselmo Santana

Comportamento

Tem gente que precisa chocar e magoar para chamar a atenção!

17 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Créditos – Foto: Divulgação / MF Press Global
Atitudes negativas de uma pessoa podem ser uma forma dela querer chamar a atenção. Neurocientista Fabiano de Abreu mostra que, antes de julgar o outro, é importante compreender e refletir sobre as razões que levaram a pessoa a tomar aquela atitude. Afinal, ela pode estar precisando de sua atenção e não soube chamar isso da maneira correta.
Quem nunca se deparou com uma situação em que uma pessoa, seja um familiar, um mero conhecido, ou um colega de trabalho fez uma atitude negativa? Ainda mais quando não concordamos com aquilo que está acontecendo bem diante de nossos olhos. Antes de repreender o outra pela forma infeliz de ter feito tal ação, é importante parar por um instante e entender as razões que levaram aquele indivíduo a agir daquela forma.
Segundo o neurocientista, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu, tal conduta pode ser, na verdade, uma forma daquela pessoa chamar a atenção: “Há detalhes escondidos que nos escapam e, nos dias de hoje, vivemos tão absorvidos em nossos problemas individuais, que nos falta disponibilidade e vontade para doar o nosso tempo e a nossa atenção ao outro”. Além disso, é preciso compreender também que “quando alguém reage negativamente no intuito de chamar nossa atenção, precisamos analisar mais fundo a situação com discernimento e compreensão”.
Diante disso, Abreu é preciso avaliar a situação em toda a situação. Ele pondera que, “se não somos capazes de discernir e entender qual é, necessariamente, a necessidade do outro, ao agir de tal maneira, acabamos realizando um mau julgamento, e pioramos o cenário que já é desgastante por si só.”
O que fazer então?
O conselho do especialista é bem direto: “A chave para lidar com pessoas que, continuamente, tentam se promover com atitudes negativas é não revidar, não reagir, não levar para o pessoal. Devemos compreender a raiz do problema e tratar a partir daí.” É preciso lembrar que, Fabiano detalha, “essas pessoas agem por impulso e não possuem domínio emocional, muito menos autoconhecimento para entenderem a si mesmos, e nem se quer sabem, na verdade, quais são as suas reais necessidades, por isso, tentam chamar a nossa atenção de uma forma negativa, para que nós tentemos ajudá-los a descobrir o que, de fato, necessitam.
Ou seja, eles estão gritando por ajuda.”, completa.
Quando se encontra uma pessoa nesta situação, Fabiano de Abreu ressalta que “inconscientemente, elas estão dizendo: ‘Por favor, me ajudem! Me salvem de mim mesmo! Eu não sei o que preciso e por isso me irrito tanto!'” Mas tal suporte não é tão fácil assim de ser alcançado. “A maioria das pessoas são orgulhosas e não vão aceitar opiniões vazias, ou meros achismos, essas opiniões podem soar como julgamentos e deixá-los até mais nervosos.”
O jeito é esperar pacientemente que se acalme.
Passada a situação negativa, use a sabedoria para lidar com essa situação. Para o neurocientista, “é inteligente se afastar por algumas horas, e esperar o melhor momento para conversar, um momento onde estarão mais descontraídos e calmos, para voltar ao assunto de uma forma amigável, sem que eles entendam que estão sendo repreendidos, pelo contrário.”
Assim, “para obter bons resultados com pessoas impulsivas, eles precisarão sentir que estão sendo acolhidos, e que naquele momento, a sua atenção está totalmente voltada para eles”, destaca.
Situações como essa são muito comuns. Podem acontecer com um filho, um marido, uma esposa, uma mãe ou um pai, afinal, podem acontecer com qualquer pessoa. Por isso, antes de recriminar o outro, uma boa dose de paciência é fundamental: “atitudes negativas podem não ser um retrato de uma personalidade malvada, pode ser apenas a única forma que conhecem de chamar a sua atenção.”
Como ajudar?
Fabiano reforça que as pessoas que tentam chamar a atenção negativamente precisam de ajuda para descobrirem quem são de verdade. E não é um caminho fácil, pois dependendo do contexto em que a pessoa se encontra, o tipo de suporte deve ser feito por um profissional que auxilie no caminho do autoconhecimento: “Ao invés de apontar o dedo e julgá-los, indique caminhos para que eles possam descobrir quais são as suas reais necessidades, porque na maioria das vezes, eles não sabem quais são”, conclui.
Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Fazer o bem faz bem: isso é o que a ciência comprova

16 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nesta época de fim de ano, especialista compartilha três dicas para quem deseja ser mais bondoso

 Quando vemos alguém sendo gentil e generoso, isso nos traz uma sensação de felicidade. Mas sabia que, além disso, presenciar gestos admiráveis também nos inspira a querer fazer o bem? Isso é o que revelou uma análise feita com resultados de 88 estudos, publicada pela Associação Americana de Psicologia.

“Os pesquisadores descobriram o seguinte: o nosso próprio altruísmo aumenta após testemunhar alguém agindo “pró-socialmente”. Por exemplo: consolar uma pessoa que está chorando, doar para instituições de caridade ou agir cooperativamente. Ou seja, esses comportamentos são bastante contagiosos”, explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

E, segundo a especialista, não importa como as pessoas testemunharam um ato gentil. Os voluntários poderiam ter lido sobre isso, assistido a um programa de TV em que os personagens agiram de forma bondosa ou realmente estiveram presentes quando alguém ajudou outra pessoa. O efeito foi o mesmo: eles próprios agiriam com mais generosidade depois. “Isso significa que muitas coisas que observamos podem estar influenciando sutilmente nosso comportamento, como aquilo que vemos nas redes sociais, por exemplo”, diz Flora.

Já de acordo com outro levantamento publicado na revista científica The Gerontologist, toda ajuda que estamos dando e recebendo pode estar servindo para iluminar nossos dias e manter nossos relacionamentos fortes durante a pandemia.

“Os pesquisadores descobriram que os participantes que ajudaram outras pessoas com mais frequência – seja por meio do voluntariado formal ou fornecendo tipos mais informais de ajuda – relataram emoções positivas mais altas, emoções negativas mais baixas e mais satisfação com seus relacionamentos”, conta.

Outra observação é que o bem-estar das pessoas flutua ao longo do tempo: nos dias em que os participantes ajudavam os outros, eles sentiam emoções positivas e ficavam mais felizes com seus relacionamentos, em comparação com os dias em que não ajudavam ninguém.

Além disso, segundo a publicação, fornecer apoio emocional (ou seja, ouvir em vez de tentar consertar o problema de alguém) teve um benefício único: nos dias em que os participantes ofereciam esse apoio, eles relataram emoções negativas mais baixas.

Flora Victoria, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, compartilha 3 dicas para quem deseja ser mais generoso:

Procure oportunidades de se conectar com outras pessoas: seja por meio de organizações voluntárias ou simplesmente entrando em contato com um amigo com quem você não fala há algum tempo para saber se está tudo bem ou se ele precisa de algo.

Outra forma é ajudar pessoas com os recursos digitais: que tal auxiliar alguém a configurar aplicativos de chamada como o Zoom? Embora cada vez mais idosos estejam conectados à internet, nem todos estão. Ajudá-los nessa tarefa aumentará tanto o seu senso de conexão quanto o deles.

O que você faz agora pode ter consequências de longo alcance: as boas ações que construímos durante o distanciamento social são aprendizados que podemos levar adiante, mesmo após a pandemia. É possível que, ao ajudar outras pessoas, você descubra interesses que podem durar para a vida inteira!

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Entenda melhor o comportamento de um psicopata

15 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O transtorno da personalidade antissocial é caracterizado pela falta de consideração e violação dos direitos dos outros, partindo somente do seu próprio desejo. Esse comportamento inicia na infância, é mais evidenciado no começo da adolescência e continua na idade adulta.

Existem outros nomes relacionados a psicopatia, como personalidade amoral ou sociopata, ambos caracterizados por atos antissociais, que podem estar relacionados a atitudes criminais, mas não como sinônimo de criminalidade, pois pode se tratar de incapacidade de aceitar as normas sociais.

Para receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos e ter tido uma história de algum desvio de conduta antes dos 15; crianças que tem o prazer de maltratar animais, seus colegas, não respeitar normas e regras estabelecidas, ter um perfil de mentir sobre sua conduta, são exemplos.

Esses indivíduos com Transtorno de Personalidade Antissocial, quando adultos, têm mais facilidade de se envolver na delinquência, destruir a propriedade alheia; sentem indiferença insensível pelos sentimentos alheios; atitude flagrante e persistente de irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais. Esse transtorno pode ser identificado pela incapacidade de manter relacionamentos, baixa tolerância à frustração e um baixo limiar para descarga de agressão, incluindo violência, incapacidade de experimentar culpa e arrependimento. Tem dificuldade de aprender com a experiência, particularmente punição, sendo propenso a cometer novamente os atos delinquentes e propensão marcante para culpar os outros ou para oferecer racionalizações plausíveis para o comportamento antissocial diante da sociedade.

Psicopatas não apresentam emoções ou compaixão, e por não serem afetados por ansiedades, conseguem usar sua inteligência de uma forma bem mais eficiente. Pesquisas apontam que os “circuitos” do cérebro de um psicopata são diferentes dos de uma pessoa normal, e que eles ativam menos, certas partes do cérebro relacionadas a julgamentos morais, e têm menos conexões entre o córtex pré-frontal que é responsável pelo sentimento de empatia e culpa, o que justifica a frieza deles.

Como identificar um psicopata em seu convívio?

Você pode identificar um psicopata pela falta de emoção ou por não ter empatia. Para um diagnóstico é preciso que o indivíduo apresente pelo menos mais três outras características, como:

  • Desprezo pelas leis, praticando atos que inclusive são passíveis de detenção.
  • Ser enganador, mentiroso e ludibriador, visando obtenção de vantagens, benefícios e ganhos pessoais.
  • Agem impulsivamente, sem planejamento de seus atos.
  • São imprudentes e não se preocupam com a segurança de outras pessoas.
  • Ficam facilmente irritados e agressivos, se envolvem em brigas físicas ou discussões constantemente.
  • Agem de forma irresponsável, como por exemplo, deixar o emprego sem garantia ou planos de outro, não pagar contas.
  • Não sentem remorso, são indiferentes às situações que envolvem tristeza, ou maus tratos que causam aos outros.

Os sociopatas podem estar convivendo normalmente em nosso dia-a-dia, sem percebermos, é necessário uma observação e análise atenta de suas palavras e comportamentos.

Assim, devemos tomar sempre o cuidado com aquelas pessoas que inventam histórias e mentiras, seja para persuadir alguém, enganar, ou contar vantagens sobre si mesmos. São egocêntricos, mentem sobre qualidades com o objetivo de se supervalorizar.

Autora: Genoveva Ribas Claro é mestre em Educação, psicóloga e professora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Inversão de papéis: quando os pais viram os filhos

2 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Especialista em gerontologia lista os sinais que mostram quando os idosos não podem mais continuar sozinhos

Com a idade avançada, é essencial que a família – ou quem for responsável – tenha um olhar mais atento aos idosos. A partir daí, levanta-se o questionamento: até quando eles podem viver sozinhos? Apesar da resposta dessa pergunta não ser exata, toda atenção é pouca, mesmo que a distância.

“É normal achar que está tudo certo porque o idoso está lúcido, toma os remédios diariamente e passa por consultas”, explica Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior, especializada em gerontologia. “A inaptidão física é mais simples de ser percebida e aceita do que a diminuição da cognição. Por isso, alguns sinais podem ajudar as famílias a ter esse acompanhamento”, ressalta.

Os pontos abaixo mostram a importância de buscar uma orientação médica a fim de obter um tratamento adequado:

1- Acidentes recentes: ao envelhecer, o risco de quedas aumenta e é crucial dar atenção a isso, mesmo que o idoso diga que não foi nada. “Eles costumam ter um preconceito com o uso de bengala, mas é um apoio necessário para evitar quedas”, explica Santos.

2- Dificuldade durante as atividades cotidianas: a especialista ressalta que se o idoso começa a agir de forma diferente do que antes era habitual, o alarme vermelho pode estar tocando. “Dificuldade no autocuidado, alimentação inadequada, isolamento e apatia, dificuldade com as finanças, são sinais que apontam algum problema”, alerta.

3- Objetos quebrados e coisas queimadas: sinais que indicam esquecimento e falta de atenção devem ser bem observados, como por exemplo, bocas do fogão escuras, fundos de panela queimados, itens quebrados e acúmulo de papéis. A especialista explica que as demências são doenças neurodegenerativas que geram uma decadência nas funções cognitivas, afetando o comportamento, personalidade e memória.

4- Ganho ou perda de peso: para manter o controle do peso do idoso, verifique os alimentos presentes na geladeira. Confira se não há nada vencido ou estragado, se os produtos são saudáveis para a alimentação ou se não há uma quantidade exacerbada de um determinado mantimento.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Para bem viver, precisamos nos reinventar!

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

*Andreza Carício

 

Não há nada melhor que a arte de recomeçar. Aquela sensação de que aquilo que passou já não lhe cabe mais e que você está de volta para reprogramar a sua vida. E arrisco a dizer que todos no mundo, irão começar em breve essa nova fase. Com ou sem o novo normal, as pessoas vão se reinventar, recomeçar e focar em outros caminhos.

A Pandemia pode não ter mudado a todos, mas uma boa parte da sociedade repensou, e o abraço ficou mais valoroso, o afeto fez falta e a presença dos amigos em uma roda de conversa ficou mais importante, porque ficamos sem por um longo tempo.

Mas como partir do zero? Se na verdade nem sabemos mais como podemos continuar o que estávamos fazendo. Diante de tudo que passamos e quando vejo tudo que aprendi com minhas especializações e experiências de vida, o que eu posso dizer é que não podemos continuar, precisamos nos reinventar.

 

5 passos para se reinventar:

1º passo: se especialize! Você pode fazer tudo que fazia antes, mas precisa se preparar. Quanto mais conhecimento tiver, mais fácil vai superar uma crise como esta que estamos vivendo e terá um plano B.

2º passo: não pare! Se ainda está em casa, pense de que forma pode ser produtivo e tudo que pode preparar para quando as coisas amenizarem. Muitas pessoas acharam novos caminhos durante essa jornada e todos nós podemos conhecer outras forças de trabalho que nem imaginávamos ter.

3º passo: tenha hábitos mais benéficos! Aproveite esse tempo para melhorar a alimentação, começar a se alongar ao sair da cama e a fazer exercícios para a mente. Você pode não mudar, mas precisa se transformar.

4º passo: sinta seu coração! No frenético mundo antes da pandemia, apenas a razão reinava e esquecíamos de ouvir nossa intuição. Agora, com calma, devemos pensar para onde nosso coração aponta e descobrir qual a nossa real felicidade.

5º passo: bem viver! Corpo, mente e alma são os três pilares da vida. Precisamos nos cuidar! Entenda bem, os exercícios são para os três. Veja vídeos de como se exercitar em casa, claro com muita moderação. Procure fazer meditação ou auto hipnose. E, por fim, cuide da sua espiritualidade, e entenda bem, não precisa de uma religião para isso, pois ninguém precisa de um templo para orar, é só acreditar, fechar os olhos e ter fé ao conversar com o seu Deus.

 

Andreza Carício: Palestrante, tabeliã e CEO da marca Todo Santo Dia. Especializou-se em autoconhecimento com diversos cursos consistentes como Tony Robbins – Business MASTERY (Las Vegas e Amsterdã); Brendon Burchard – Curso de autoconfiança; ativismo quântico com o cientista indiano Dr. Amit Goswami, astro do filme “Quem somos nós”; PNL e MASTER PNL no Instituto INEXH; e Napoleon Hill – Master Mind. Ainda, tem formações importantes para quem quer estender os conhecimentos nessa área como formação Internacional-Constelação Sistêmica Familiar e Pensamento Sistêmico com Cornelia Bonenkamp; formação de treinadora de alto impacto com Massaru Ogata; e formação internacional em coaching na SLAC professional e self coaching/ business e executive coaching.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Mudança: um desafio contínuo e necessário

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Para muitas pessoas, aceitar mudanças repentinas pode causar mal-estar e uma incômoda sensação de falta de controle da situação. Estes sentimentos são ainda mais comuns em pessoas sistemáticas, acostumadas a rotinas repetitivas e que seguem padrões formais. Devemos estar preparados para mudanças organizacionais, sociais, políticas e até pessoais, pois a vida é um contínuo movimento e as mudanças são inevitáveis. Frequentemente nos deparamos com situações que discordamos ou novas diretrizes que mudam o rumo da caminhada. Muitas destas mudanças podem ser traumáticas e causar sofrimento e/ou resistência.

O que fazer para “sofrer menos”?

Siga os três passos da aceitação:

1. Procure manter a calma e entender os motivos para tal mudança;

2. Quebre a resistência e o pessimismo, sentimentos comuns às pessoas sistemáticas;

3. Acredite que haverá uma adaptação, uma acomodação e uma ressignificação dos afazeres.

Nada é eterno ou imutável. O ser humano é um exemplo de crescimento, aprendizado e mudança. Basta observarmos como um bebê evolui rápida e constantemente no seu desenvolvimento cognitivo, motor e relacional. Mesmo depois de “crescidos”, podemos e devemos estar abertos a novos aprendizados e crescimento pessoal. Tudo depende de como aceitamos o novo.

Quando finalmente o novo passa a ser considerado como presente, vem a compreensão de que o melhor a fazer é aceitar e buscar na mudança, novos aprendizados e desafios. Entender que se trata apenas de um recomeço e que, muitas vezes, o recomeço é o melhor caminho a seguir.

Cabe a cada um de nós decidir como irá enfrentar e conduzir os desafios que a vida nos impõe, seja no âmbito profissional, pessoal ou social. Respeitar o seu passado, viver intensamente o seu presente e aguardar o que futuro lhe reserva. Talvez essa seja a melhor forma de entender o processo de mudança constante que é a vida.

E você? Já refletiu que a resistência pode deixar o processo mais lento e doloroso? Eduque-se a aceitar, enfrentar e aprender com as novas ferramentas, metodologias e diretrizes que as mudanças lhe proporcionam.

Lembre-se que as grandes conquistas e descobertas aconteceram pela insistência dos cientistas, filósofos, empreendedores e visionários que ousaram em discutir e mudar processos já estabelecidos.

Autora: Fabiana Kadota Pereira é especialista em Recreação e Lazer, e professora da Área de Linguagens Cultural e Corporal do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

PM contra PM: o jogo arbitrado pelo governador João Doria

5 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

(Associação dos Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar – DEFENDA PM)

Policial militar aponta arma para outro agente durante discussão na Rua Santa Ifigênia, no Centro de São Paulo
Reprodução/Redes sociais

Numa cena lamentável a céu aberto, em pleno centro comercial da maior capital do país, à luz do dia, dois policiais militares foram flagrados discutindo, estando um deles com a arma apontada para o rosto do outro!

As imagens de dezenas de celulares correram o mundo. A Polícia Militar do Estado de São Paulo, com quase 200 anos de história brilhante, tem sua imagem arranhada por um episódio inclassificável.

Boquiabertos, milhares de policiais militares perguntam-se: “Como chegamos a uma situação dessas?”.

A resposta é uma só: a panela de pressão explodiu!

E explodiu por conta dos mais de 20 anos de descaso, omissão e desvalorização crescente da Força Pública de São Paulo pelos caciques do PSDB, mais conhecido entre os policiais militares como o “Pior Salário Do Brasil”.

A receita nefasta é simples: primeiro, deixe de fornecer proventos dignos a um pai de família. Depois, ofereça a ele a única salvação possível: vender suas folgas para que possa alimentar os que dependem dele para viver.

Os dois policiais que protagonizaram a lamentável cena de hoje usavam colete refletivo, o típico adereço obrigatório dos policiais que fazem DEJEM e Atividade Delegada. Assim uniformizados, eles trabalham para o Estado e para os municípios em suas folgas.

Para compensar o salário de fome com que os contemplam os sucessivos governos do PSDB, milhares de policiais militares têm de recorrer ao “bico oficial”. Em vez de descansar, recompor as energias, conviver com a família saem para patrulhar as ruas e confrontar-se com marginais para melhorar a “ração” em casa.

O governo do PSDB tornou-se expert nisso, na exploração dos policiais militares ao extremo, extraindo deles suas vidas, sua sanidade, sua saúde, sua família.

A DEFENDA PM já criticou várias vezes este padrão, apresentou sugestões e nunca obteve respostas.

E agora, diante de um quadro como esse, pergunta: qual será sua atitude, excelentíssimo senhor General João Campos? Qual será sua atitude, governador João Doria?

Não varram para debaixo do tapete mais este episódio, como tantos outros que mostramos e pedimos a intervenção de vossas excelências!

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Em tempos de pandemia, qual a importância de “ser tocado”, para o ser humano?

22 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Embora pareça ser um assunto sem importância, há diversos estudos que tratam deste tema. Por que o “tocar” é objeto de pesquisas? Primeiramente, vejamos o que significa o termo tocar: colocar-se em contato com alguém; encontrar; “minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram”. Portanto, tocar é, na realidade, um encontro. Consequentemente, o encontro geralmente se concretiza quando há um toque.

Quero retratar aqui o encontro de pessoas na forma presencial, ou seja, da importância do toque para uma pessoa, tanto em dar como em receber.  O antropólogo e humanista inglês Ashley Montagu ao escrever o livro Tocar – o significado humano da pele, descreve a pele como o primeiro órgão de comunicação humana, sendo uma porção exposta do sistema nervoso.

Lamentavelmente, com o passar do tempo, a cultura humana em algumas situações, ensina que tocar nem sempre é bom, ou seja, é feio, inapropriado e mal-educado. O controle social “antitoque“ vence, e por aparências e convenções sociais deixamos de ir ao encontro do outro com o toque do abraço.

O toque considerado mais natural e aceito socialmente é o da mãe para com seus filhos. A figura do pai (masculino) já não deve tocar, não fica bem. Ainda mais homem para com outro homem. Bom, as opiniões são muitas e diversas.

Mas precisamos refletir, o toque realmente é importante em nossas vidas?

Sim, fundamental!

Observe por exemplo, quando se perdoa alguém sobre algo, o que é importante para selar o perdão? Um abraço. Como é importante este abraço a quem recebe, e a quem o oferece nesta ocasião. Não pode haver um reencontro somente com uma frase, com um símbolo, é preciso um aperto de mão (toque), um abraço (toque), um beijo (toque).

Nessa reflexão, compreendemos que é necessário o tocar para o ser humano. Ajuda até em adquirir resistência contra doenças, criamos anticorpos. O afago, o carinho, a expressão de amor traduzida no toque afável, traz bem-estar a quem recebe e a quem oferta.

Neste momento que estamos passando, a pandemia causada pela covid-19, exigiu distanciamento social, mas trouxe a proximidade inesperada de quem já estava perto, e distante ao mesmo tempo.

Por outro lado, quantas situações foram reveladas? Infelizmente, apareceu até a violência, por ter de suportar a presença do outro que antes estava rotineiramente longe, cumprindo suas obrigações profissionais. Agora tão perto, a um toque apenas.

Outros ainda insistem que o toque na tela de um celular é suficiente para aproximar centenas de contatos. Será mesmo aproximação? Ou será que as mantêm a uma distância segura, longe de um toque humano?

Autor: Daniela Belter Ferreira Ceni é especialista em Tecnologias Aplicadas à Educação, Gestão Comercial e Marketing Digital. Professora da área de Inovação, Regulamentação, Formação e Qualidade do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento, Pandemia

Começou, termine: filosofia de vida em qualquer tempo

16 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

“Termine”. Esse foi o melhor conselho que já recebi na vida. Palavras de meu pai ditas em momentos em que me sentia desmotivada ou extremamente cansada, com vontade de jogar tudo para o alto. Essa palavra ainda ecoa em minha mente. Quantas oportunidades perdemos ao longo dos anos, simplesmente por não conseguir terminar o que começamos?

Em várias circunstâncias e momentos, somos desafiados a continuar mesmo enfrentando situações adversas. Muitos buscam a felicidade plena e constante em suas vidas. Isso é utopia. A graça está em se conquistar momentos plenos, dia após dia, quando conquistamos pequenos sucessos, que, ao final, poderão se tornar grandes. Alguém já citou que o sucesso é justamente a soma de pequenos esforços diários.

Termine, lute contra seu eu, contra a procrastinação, contra o cansaço, as aflições da vida e os obstáculos. Termine. E faça bem feito, não de qualquer jeito, apenas por fazer. Não simplesmente para agradar os outros. Faça bem, faça o melhor, de forma que olhe para trás e sinta orgulho de si mesmo, ainda que ninguém veja ou observe. Ciclos precisam ser fechados. Tarefas precisam ser terminadas para que novas coisas possam acontecer. Seja o que for, termine o que está fazendo. Não desista.

Uma das formas disso se efetivar, o que descobri com o passar dos anos, é justamente dividir aquilo que parece grande em pequenas partes. Tive um grande desafio há alguns anos e fiquei apavorada com o tamanho da proposta do projeto em relação ao tempo de efetivação. Pensei comigo mesma – não vai ser possível, não há tempo para fazer tudo que é necessário para entregar o que me foi solicitado. Mas era uma oportunidade incrível. Não podia perdê-la. Lembrei-me então de um ditado indiano – Como é que se faz para comer um elefante? – Divida-o em pedacinhos. Divida o projeto em várias tarefas menores, com metas alcançáveis dia após dia. E sinta-se feliz por essas metas estarem sendo atingidas. Coloque num quadro à vista de seus olhos e festeje cada item riscado. Ao alcançar uma meta maior, comemore com algo significativo.

Aceitei o desafio. Executei o projeto e foi muito bom ver o resultado final. Mesmo que todo o esforço, a dedicação, o tempo, tenham ficado no obscurantismo, mas eu sei o que fiz e isso me dá orgulho de mim mesma. Eu venci, consegui, terminei. Houve desanimo ao longo da caminhada? Sim. Vontade de parar? Com certeza. Mas as palavras de meu pai ecoavam dentro de mim: termine.

Não se entregue à procrastinação. Não se acostume com derrotas e perdas, não largue as coisas no meio do caminho, pois para que coisas maiores e melhores possam acontecer, os desafios diários precisam ser vencidos, precisam ser terminados. Busque aprimoramentos, melhorar a cada dia, aprender algo novo. E sobretudo, termine o que você começou.

Autora: Sandra Morais Ribeiro dos Santos é professora da Área de Humanidades da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Desacelera!

16 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Durante muito tempo, a sociedade viveu condicionada a uma relação frenética com o tempo. Bem verdade que estamos embalados nessa adoração a velocidade, a rapidez e a instantaneidade, basta olhar para os avanços das ferramentas tecnológicas e das nossas relações nas redes sociais.

Estamos sempre com pressa, justificamos nossas ausências pela falta de tempo, assim como submetemos nosso presente ou nosso futuro a esta intensa e frágil relação. Não é difícil ouvir ou repetir frases como: quando eu tiver tempo vou desfrutar de uma viagem, vou visitar aquela amiga, ler aquele livro, aprender um novo saber. Vamos fazer alguma coisa quando tiver tempo, no sábado, no fim de semana, nas férias, no fim do ano, no ano que vem… a verdade é que nossa condição humana não se relaciona muito bem com o tempo, convenhamos, especialmente o tempo “presente” – entramos numa esfera cultural repleta de estigmas, dilemas que percorrem uma lógica perversa, da qual não estamos apropriados a dominar, não é mesmo?

Numa iniciativa contestatória desta relação suprimida com o tempo e com o acelerar, surge o movimento de lentidão, o slow. O slow food é o eixo principal que parte do reconhecimento do alimento como questão crucial para promover padrões alternativos de produção e consumo. O movimento é considerado como um multiplicador de práticas que prezam pela colaboração e pela desaceleração em larga escala. O início foi em Roma, durante uma manifestação liderada pelo jornalista Carlo Petrini, que na década de 80 ‘lutava’ contra a instalação de uma rede norte-americana de fast food. Em alguns anos, o movimento passou a ser organizado sob a forma de associação internacional e foi naturalmente ganhando força e adeptos mundo a fora. Ações espontâneas para valorizar o desacelerar foram surgindo com o passar dos anos.

No Japão, país reconhecido pelo ritmo acelerado, desde 2003 busca-se desenvolver como estratégia governamental a aproximação com a sustentabilidade a partir do bem-estar de seus moradores. O trabalho foi iniciado pela prefeitura de uma pequena cidade, chamada Iwate, que despertou a elaboração e adoção de uma conduta coletiva de lentidão. Isso mesmo, a política governamental de uma cidade inteira busca desacelerar: no trânsito, nas compras, na moradia, na alimentação, na indústria e até na educação. A cidade e seus moradores caminham em busca de um objetivo comum, a Slow Life que é uma conduta de vida mais respeitosa, equilibrada e sustentável. Não se trata de realizar as atividades devagar, mas sim em fazer uso consciente do tempo para os afazeres cotidianos e assim valorizar a qualidade de vida e o equilíbrio entre a satisfação pessoal e profissional. Além desta iniciativa, existem outras espalhadas pelo mundo, denotando que a lentidão incorpora uma ampla filosofia que segue conquistando a vida de muita gente. Entre as ações de destaque estão: o Clube da Preguiça, no Japão; a Fundação Longo Agora, dos Estados Unidos e a Sociedade Europeia para a Desaceleração do Tempo.

Todas estas iniciativas estão de alguma forma em consonância com a construção da realidade que estamos enfrentando hoje. Certamente já ouviu e se irritou com a expressão “novo normal”. Mas a realidade é que fomos pressionados a construir em poucos meses uma nova forma de pensar e agir. Estamos em busca do equilíbrio para viver neste momento e talvez a resposta seja desacelerar. Desacelerar para conseguir valorizar a riqueza do contato com a natureza, do cheiro das flores na chegada da Primavera, do barulho do mar, ou do vento assoviando as folhas. Desacelerar para enxergar mecanismos de valorização do pequeno comerciante, dos esforços do agricultor, do manuseio lento de uma mão artesã. Desacelerar para perceber o que existe na nossa essência, o que é a -qualidade de vida e de bem-estar para nós mesmos.

É neste cenário de reflexão e de repensar, que quero te convidar a olhar para o turismo. No contexto atual, o turismo é sinônimo de geração de renda e de benefícios econômicos, sendo uma ferramenta de alavancagem econômica de cidades e até países inteiros. Mas, apesar desta força econômica, o turismo é um processo de produção social com interferência em outros campos. Seu principal recurso são as relações humanas e sociais, e é a partir destas relações que fica fácil perceber a sua importância. “Vontade de viajar, né, minha filha?”

Pensar no fenômeno do turismo é pensar numa prática social. No turismo existe uma constante organização/desorganização capaz de romper com padrões, ele é um instrumento de novas interpretações que pode estar associado com ver e interpretar o “novo normal”, mesmo que sob condições tão singulares.

O turismo é um convite constante para repensar e desacelerar. Os princípios do movimento slow food, também foram disseminados para o turismo no denominado Slow Tourism ou Turismo Lento. Essa prática prevê a viagem a partir do respeito ao meio ambiente, a valorização do espaço natural, ao resgate das práticas sociais – do saber fazer, da simplicidade e da desconexão e entrega ao destino visitado, num propiciar imersivo de uma experiência de viagem real e repleta de significados.

Praticar um “novo” olhar para o fenômeno turístico é caminhar no acolhimento da compreensão desta “nova” realidade. Assim, o turismo é para todos um convite sempre aberto a acolher as suas relações. É uma forma de desacelerar e de valorizar e vivenciar o tempo.

Autora: Profª Grazielle Ueno Maccoppi é mestre em Turismo e coordenadora do curso de Gestão de Turismo do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

É possível se casar com alguém com ideologia política diferente da sua?

9 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Créditos de: Divulgação / MF Press Global

“Os opostos se atraem” é uma frase muito citada e conhecida por todos nós, mas será que ela se encaixa quando falamos de ideologias políticas opostas em um relacionamento? O celebrante de casamentos Marco Aurélio Nogueira mostra como os casais podem caminhar juntos, mesmo com opiniões divergentes sobre este assunto.

Os últimos tempos não estão fáceis. A sociedade vive um momento de tensão mundial, onde os valores da humanidade estão sendo colocados em xeque. Atualmente, nenhum ser humano se vê capaz de fugir de um posicionamento ideológico diante dos conflitos nos campos de batalha, nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp. Amigos de longa data já não se falam mais, almoços em família têm um sabor amargo e até quem não partilha do mesmo fervor sente receio em dar uma opinião neutra e ser taxado de não partidário.

Diante de tantas desavenças, vale a pena refletir: é possível se casar com alguém com ideologia política diferente da sua? O celebrante de casamentos Marco Aurélio Nogueira explica que, primeiramente, “a filosofia política de fato importa e, consequentemente, a política em si é algo que afeta a vida de todos.  No entanto, a briga partidária pelo controle temporário do aparato estatal é menos importante do que as contendas eleitorais nos fazem crer”, reforça.

            O celebrante ressalta que “você pode estar sendo facilmente manipulado por políticos, ideólogos e intelectuais. Mas uma história de amor é preciosa demais para ser descartadas por razões temporárias”. Por isso, ele lamenta que “a política cause divisões permanentes, e de uma maneira tão desnecessária acabando com relacionamento que penduram há anos.

Marco Aurélio Nogueira lembra que “a política é um sistema que busca dividir as pessoas para mais facilmente dominá-las. Permitir que ela fundamentalmente influencie algo tão importante quanto um namoro, noivado ou casamento significa conceder a vitória efetiva a ignorância”.

            “Vejo como uma atitude sem sentido expulsar alguém da sua vida só por causa de diferenças ideológicas”. Para o celebrante de casamentos, as razões para isso são: “Ao se isolar e negar a si mesmo acesso a diferentes pontos de vista, você corre o risco de se isolar de um crítico que pode ensinar a você algo que você ainda não sabe. Pode ser sobre qualquer coisa da vida, mas talvez até mesmo sobre este assunto. Fechar a porta para eventuais informações importantes não é uma atitude sensata”, salienta. Segundo, “conversar com pessoas com opiniões opostas é uma boa maneira de você treinar a manter a calma, a raciocinar rápido, a falar com fluência e segurança, e a conversar de maneira civil e educada, sempre se direcionando ao interlocutor de uma maneira que possa fazê-lo pensar”.

Outro atitude reprovada pelo celebrante é quando a pessoa “segue as ideias de um político, ou mesmo de um partido até o ponto de afetar seu relacionamento com pessoas que você ama”. Uma das grandes tragédias da política, ele lamenta, ” é que ela é capaz de transformar pessoas que, na vida real, seriam pacíficas, leais e grandes amigas em inimigas amargas e rancorosas”.

Isso é algo que realmente deveria ser mais refletido, argumenta o celebrante de casamentos: “Cada um de nós é um ser humano com sentimentos, esperanças, sonhos e desejos de viver uma vida bem vivida, cada indivíduo, independentemente de sua raça, religião, identidade de gênero, opção sexual ou ideologia quer isso. E a política não deveria interferir em nada disso, muito menos em um relacionamento de um casal”, completa.

Aconselhando os novos casais, o celebrante acredita que “se o desejo é por um mundo mais pacífico e de mais compreensão, uma maneira de ajudar a criá-lo é viver como se tal mundo já existisse. Acima de tudo, isso significa jamais deixar a questão ideológica interferir nas relações humanas. As relações humanas, e não a política, são o nosso verdadeiro tesouro. O respeito impera, pois o amor está acima de qualquer posição partidária”, finaliza.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento, Relacionamento

Por que quando a diversidade racial entra em prática incomoda tanto?

7 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Dr. Cássio Faeddo Divulgação

Por Cássio Faeddo

Recentemente, a empresa Magazine Luiza abriu processo de seleção para o programa de trainees para negros, para o ano de 2021. A medida causou polêmica fundamentada em sofisma, intitulando a iniciativa como “racismo reverso”.

Na sequência, houve a efetivação de denúncia anônima ao Ministério do Trabalho da 2ª Região, que foi indeferida pelo Procurador do Trabalho, o que nos faz refletir que a própria forma de denúncia anônima, ainda que legal, demonstra certamente a pouca disposição de enfrentar e defender as razões que sustentariam a indicada e vexatória aventura.

Ainda que tenha tomado tempo do Procurador do Trabalho, que poderia estar direcionando sua atenção em denúncias relevantes como trabalho escravo ou infantil, por exemplo, foi uma ótima oportunidade para aplicar a pedagogia jurídica necessária ao caso.

A fundamentação para o indeferimento ensinou a noção necessária de ações afirmativas fundamentadas nos artigos 4º e 39 da Lei nº 12.288/10, Estatuto da Igualdade Racial, com alicerce na Constituição da República no artigo 5º, caput, na aristotélica lição de igualdade reiterada por Montesquieu.

Muito interessante e motivo de cumprimentos, a utilização na fundamentação da Convenção Internacional da ONU contra a Discriminação Racial, que expressamente não considera no seu art. 1º, §4º, como discriminatórias ações que tenham como objetivo de assegurar o progresso de grupos raciais e étnicos específicos. Tudo isso sem deixar de mencionar a Convenção nº 111 da Organização Internacional do Trabalho, sobre discriminação em emprego e trabalho.

Vale ressaltar que normas de direitos humanos de caráter internacional estão inseridas em nosso ordenamento jurídico como normas de direito constitucional, conforme inteligência do artigo 5º, §2º, da Constituição Brasileira.

Ainda, somando-se a fundamentação, somos da opinião que já tarda inserir em nossa sociedade o conceito de garantias de aplicação da eficácia horizontal dos direitos fundamentais.

Nesse sentido, não é possível cobrar respeito aos direitos fundamentais e princípios da república apenas do Estado, mas também dos particulares e sociedade. Por exemplo, um estatuto de associação deveria respeitar a alternância de poder sem a eternização do mesmo quadro dirigente, como costumeiro no Brasil.

Da mesma forma, programas que visam a reparação da desigualdade racial, consequência do desembarque de quase 5 milhões de africanos no Brasil no período da escravidão, devem ser elogiados, pois estão em harmonia com os princípios constitucionais que, entre outros nortes, nos orientam à promoção de uma sociedade justa e solidária.

 

Sobre o Doutor Cássio Faeddo:

Sócio Diretor da Faeddo Sociedade de Advogados. Graduado em Direito pela Universidade Paulista (1994). Mestre em Direitos Fundamentais pelo UNIFIEO.  Professor de Direito tendo lecionado no Centro Universitário SENAC, Anhembi Morumbi e UNIBERO. MBA em Relações Internacionais/FGV-SP

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Você consegue ver o lado bom da vida?

7 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Segundo especialista, mesmo em meio a eventos adversos é possível ter um olhar otimista para certas singelezas que acontecem no seu dia a dia Indiscutivelmente, o novo coronavírus (covid-19) desencadeou uma série de problemas. Nessa triste conta, estão milhares de vidas perdidas, o aumento do desemprego e os sintomas do isolamento social, como, por exemplo, a ansiedade.

Todos nós temos a tendência de refletir sobre o que está dando errado em nossas vidas. Isso acontece de forma natural. Desde adversidades tão grandes como a pandemia até pequenas falhas que cometemos no trabalho. Porém, diversas vezes, pensamos nas coisas ruins com tanta frequência que o dia parece cheio de contratempos e decepções. Concentrar-se somente nesses aspectos, entretanto, pode ser extremamente maléfico.

“Mesmo quando as coisas não estão muito certas, exercitar a esperança é um componente-chave do otimismo. Há estudos que relacionam o pensamento positivo a menores taxas de depressão, uma melhor capacidade de lidar com o estresse e mais satisfação nos relacionamentos, entre outros benefícios”, afirma Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Ainda de acordo com a especialista, olhar o lado bom da vida em geral, ou de uma situação ruim em particular, pode elevar a felicidade e o seu senso de autoestima. E isso o motiva a ir atrás de seus objetivos e aumenta a sua alegria de viver.

Mas, afinal, como se tornar mais otimista? “É preciso adquirir o hábito de reconhecer o que é positivo nas situações desafiadoras, em vez de se fixar apenas nas desvantagens. Com essa prática, é possível atingir um equilíbrio, mesmo quando você se deparar com dificuldades”, explica.

O que fazer?

Flora Victoria, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, compartilha um exercício bastante simples de ser colocado em prática.

“Essa técnica ajuda as pessoas a mudar a visão sobre um evento negativo e, consequentemente, começar a desfrutar de menos estresse. Para realizá-la, basta apenas 10 minutos por dia durante três semanas”, diz ela.

Acompanhe as etapas abaixo:

Passo 1 – Para começar, liste cinco coisas que fazem você sentir que a sua vida é agradável, enriquecedora ou vale a pena neste momento. Essas coisas podem ser tão gerais como “estar com boa saúde” ou tão específicas como “beber uma deliciosa xícara de café esta manhã”. O objetivo desta primeira etapa é ajudá-lo a mudar para um estado de espírito positivo em relação à sua vida como um todo.

Passo 2 – Em seguida, pense na última vez em que algo não saiu do jeito que você gostaria ou quando se sentiu frustrado, irritado ou chateado.

Passo 3 – Em algumas frases, descreva resumidamente a situação por escrito.

Passo 4 – Depois, relacione três coisas que contribuem para ver o lado bom dessa situação. Por exemplo, talvez você tenha chegado atrasado no emprego porque o ônibus quebrou e você teve de fazer o restante do percurso a pé. Três maneiras de enxergar o lado bom desta situação podem ser:

  • Embora tenha se atrasado, você realizou um bom exercício físico quando estava andando em direção ao trabalho.
  • Você tem a sorte e a felicidade de ter saúde e disposição para fazer essa caminhada e chegar em segurança.
  • Daqui a dez anos, você provavelmente não se lembrará do que aconteceu esta manhã.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

E se o final desejado não fosse apenas sobre morrer? 

5 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Psicanalista Sandra Araujo Hott*

 

Setembro de 2020. Tempo de campanhas salutares sobre o risco de suicídio que vivemos ao longo de todo o ano. Essa possibilidade pode ocorrer em qualquer um dos tipos humanos, e a impossibilidade de atribuição de causalidades absolutas dificulta as ações profiláticas. O desmonte gradativo em nosso país do aparelho de saúde mental estatal torna a busca de socorro sofrível para algo que, muitas vezes, não dá uma segunda chance a quem passa por aquela estrada. 

A palavra tabu, refere-se a um conteúdo constrangedor que precisa ser evitado nos discursos como algo proibido. Neste sentido, o silenciamento afeta as falas como se ao pronunciar tal palavra conjurássemos algum tipo de maldição sobre os participantes da roda de conversa. O susto provocado evoca o horror da morte ou Das Unheimliche, o assombro, como nos diria Freud em seu maravilhoso texto de 1919. A morte é algo que nunca pode ser dito, mas contornado apenas, e, do mesmo modo, o ato suicida nos aponta para uma angústia sem fim localizada para além dos véus de fantasia que nos protegem. 

Quando a morte nos chega – aliás, ela certamente virá! – toma-nos de surpresa, elucidando que precisamos contar uma história que engendre algum sentido. Saber que somos vulneráveis à morte pode mesmo justificar nossa existência e nossas escolhas. Mas o que se poderia dizer quando alguém se sente invadido por pensamentos recorrentes e intrusivos de interromper deliberadamente a própria vida?

A psicanálise busca sempre a particularidade – um a um – com cada história e desejos únicos. E então, não se pode produzir alguma etiologia comum e razoável, pois a razão nunca dá conta de entendimento a respeito do tema. Entretanto, podemos pensar algumas coisas em torno das decisões mortíferas. Simplificadamente, podemos pensar que viver é escolher, dentro do possível, onde queremos sofrer e perder. Não é possível vencer sempre, mas é certo que decisões têm consequências agradáveis ou desastrosas. Escolher qualquer coisa é simultaneamente “des-escolher“ milhares de outras possibilidades. O ato suicida pode ser uma escolha desesperada, onde o sujeito deseja parar de sentir uma dor e em troca, perde todas as outras milhares de escolhas que se encontram ao redor. Mas há olhos para ver? A dor captura de tal modo a atenção e a libido fica presa à dor, girando em torno dela e tudo o mais segue se apagando. 

Na luta para eliminar esse mal-estar não dito, o sujeito pode ser capturado pela ideia de fazer parar o sofrimento repetido de algum modo. Porém, o preço e a condição daquela escolha é não sentir mais nada, incluindo as coisas prazerosas da vida. Nunca se trata de simples covardia, mas de uma ação feita num momento de desespero. Pode-se perceber que há ali um desejo de insistir, de sobrepor-se ao sofrer avassalador. E aqui fazemos uma aposta pelo bem-dizer, dizer bem, falar, contar, pois sabemos que recontar arruma as coisas. É comum esse sujeito ter deixado transparecer, muitas vezes de modo tênue, o desejo de que fosse diferente sem saber que cabe unicamente a cada um produzir essa diferença existencial que tanto almeja.

Escute! Coisa mais difícil em nossos dias individualistas-lacradores-fila-andantes! Mas, insisto: escute o outro humano e escute-se! Intimidade é algo tão precioso, e expor nossa vulnerabilidade diante da vida a alguém pode ser uma aprendizagem incrível. Ouvindo de perto, podemos muitas vezes colher esses sussurros e pedidos de ajuda onde as ruas se encontram travadas. O acolhimento pode gerar algum primeiro sentido de oportunidade, uma vontade de tentar criar uma vida possível. Talvez, com esse primeiro abraço, o sujeito possa escolher dar mais uma chance para mudar o rumo da proza, buscando ajuda especializada a um profissional de saúde mental, que possa oferecer amparo nesse percurso desafiador. 

É comum observarmos uma associação entre suicídio e depressão, que, por sua vez, é muito mais do que uma tristeza profunda. Tristeza é sentimento e não há psicofármacos para sentimentos, mas apenas um processo analítico pode socorrer nesses casos. Muitas vezes vemos o ato chegando aos pensamentos de quem exibia sorrisos e felicidade. Novamente, intimidade e proximidade parecem sempre falar. Aproximação afetiva exige tempo e interesse verdadeiros no outro, coisa démodé demais atualmente. Talvez nos caiba pensar um pouco sobre o tipo de humanos que nos tornamos e se isso é efetivamente a escolha mais feliz para a humanidade. Se a vida do outro não me importa, a quem minha breve existência poderia importar? Estamos nos referindo aos laços de afeto.

A decisão pela vida passa pelo desejo de ficar, de insistir na vida, mas há sempre muita luta antes do momento crítico se instalar. Força há, e muita! O que o sujeito suicida mais fez foi lutar. E agora, é preciso enfrentar mais um pouco de guerra para manter seu desejo de insistir vivendo. O sujeito com ideias suicidas – já dissemos, qualquer humano vivo – está exausto e pensa em desistir dos laços de afeto com o seu mundo. O sujeito sente-se absorvido na dor e não consegue mais seguir sonhado. 

A psicanálise aposta na construção de novos laços com novos sonhos, buscando novos objetos de amor e para isso o desejo desperto é fundamental. Que possamos nessa existência seguir fazendo laços, e tentando sobrepor à dor da miséria afetiva, alguma felicidade possível para que uma vida mais interessante possa se construir. Essa é uma aposta que o caminho da psicanálise propõe. Então, conte-me mais sobre isso que em ti insiste!

(*) Com formação e mestrado em psicologia pela UFRJ, Sandra Araujo Hott é psicanalista, professora e supervisora clínica. Sandra tem 25 anos de experiência clínica e mais de 20 anos como professora e supervisora. 

Postado em: Notas Marcação: Artigos, Comportamento

Como lidar com os clientes que se recusam a usar máscaras?

5 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Stella Kochen Susskind

Por Stella Kochen Susskind

As imagens de consumidores que entram nos estabelecimentos comerciais sem máscaras e, ao serem advertidos, provocam situações de selvageria têm me chocado. Nas últimas semanas, tenho acompanhado pela imprensa cenas inacreditáveis. Em um supermercado do interior de São Paulo, por exemplo, a confusão foi tamanha que sobraram socos e pontapés para clientes e funcionários; uma colaboradora grávida, inclusive, teve que ser socorrida porque passou muito mal com o estresse provocado pela briga. De todas as histórias, o que mais me chamou a atenção foi a inabilidade dos gestores – gerentes e supervisores, em especial – para lidar com a situação. Claro que vivemos um contexto tão singular que a impressão que temos é que nenhum treinamento recebido ou treinamento adquirido é capaz de dar conta desse cenário distópico. Entretanto, passados meses da pandemia da Covid-19 e diante da incerteza de quanto teremos a vacina para todos, temos que investir tempo e disponibilidade emocional para nos capacitar; precisamos aprender a lidar com questões típicas desse momento.

Aprender a aprender é um valor que devemos cultivar, sobretudo nesse contexto de pandemia. Tenho lido sobre o lifelong learning, que trata dessa aprendizagem contínua, que vai além dos diplomas e cursos formais; é uma educação continuada que dialoga muito com esse momento que vivemos, pois responde à velocidade das mudanças no mercado de trabalho. Nessa perspectiva mais livre do aprendizado, lembrei do quanto aprendi com pessoas generosas que passaram pela minha vida. Uma delas – dr. Aloysio de Andrade Faria, banqueiro e empreendedor inspirador, que nos deixou recentemente, aos 99 anos – tenho especial carinho. Quando eu era uma jovem empreendedora de 26 anos, e já atuava com pesquisa com clientes secretos, recebi uma ligação do Conglomerado Alfa, avisando que ele gostaria de falar comigo sobre os projetos que estávamos desenvolvendo nas lojas C&C e nos Hotéis Transamérica.

Dr. Aloysio quer falar comigo?! Senti um gelo subindo pela coluna! Na segunda-feira, no primeiro horário, estava diante da figura de um empreendedor que admirava muito. A orientação do staff era que eu não me sentasse em determinada cadeira nem desse as mãos a ele. No entanto, seguindo a orientação dele, não apenas sentei-me na cadeira proibida, como dei a mão. Ele foi logo ao assunto: “Stella, eu estava no avião, com minha esposa, e abri uma revista. Nela, eu me deparei com um artigo muito interessante sobre a importância do trabalho realizado pelo cliente oculto. Gostaria de compartilhar esse texto com você”. Dr. Aloysio me estendeu três páginas de xerox com diversas partes da reportagem grifadas. Com uma gentileza única, completou: “isso é para você; tenho certeza que apreciará”. Levantou-se, deu as mãos e me agradeceu pela atenção de ter ido até o escritório. Foram 15 minutos inesquecíveis para mim. Além de aprender com o artigo, ele me mostrou que a riqueza está na generosidade de alma. Desde então, tento compartilhar o meu conhecimento o máximo que posso; tento estar sempre aberta a aprender mais e mais.

E, para compartilhar o que tenho aprendido sobre o atendimento ao cliente nesses tempos de pandemia, enumero três dicas de como os gestores de estabelecimentos comerciais podem lidar com consumidores que se recusam a colocar a máscara.

#1 | Tenha máscaras para oferecer.

Dar o benefício da dúvida. Ou seja, se uma pessoa entra sem máscara no estabelecimento, pode ser que ela tenha esquecido de levar o item. Ou seja, nem sempre envolve a escolha de não usar. Por esse motivo, em vez de ser rude e apontar que todos devem usar a proteção facial, faça uma abordagem oferecendo a máscara. É mais educado e pode evitar discussões desnecessárias na abordagem.

#2 | Prepare seus funcionários.

Converse com os profissionais sobre quais são os protocolos adotados pelo estabelecimento e como lidar com diversas situações hipotéticas. Quando sabemos quais os comportamentos adequados para cada possível problema, temos tranquilidade para lidar com os desafios. Deve ser criado um protocolo, inclusive, para chamar a polícia, quando necessário. É uma medida extrema, mas garante a preservação física dos funcionários e clientes. O Walmart, nos Estados Unidos, criou a figura do “Embaixador da Saúde” – funcionário responsável pela disseminação dessas boas práticas de atendimento à luz da pandemia.

 #3 | Crie uma comunicação eficiente.

Nas redes sociais, no estabelecimento e no discurso dos funcionários – as informações devem ser claras e baseadas em dados concretos. Ou seja, o cliente deve saber que todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a saúde desse consumidor. E que a parte que cabe a ele é usar máscara. Volto, novamente, ao exemplo do Walmart. O “Embaixador da Saúde” é a pessoa responsável por disseminar essas informações. E, quando um cliente se recusa a usar a máscara, a orientação que ele tem é “sair da frente” e manter a calma. Nunca interagir com o cliente fisicamente. Compartilho o link do vídeo produzido pelo Walmart com as dicas: https://streamable.com/yqqh9d

Por último, gostaria de sugerir que os comerciantes de bairros ou pequenas cidades, usem algum instrumento ou organização do setor (sindicatos, conselhos) para trocar melhores práticas. Temos que estar mais unidos do que nunca para nos apoiar. Juntos vamos superar esse enorme desafio!

Sobre Stella Kochen Susskind | Pioneira na América Latina na metodologia de pesquisa mystery shopping(cliente secreto), Stella é considerada uma das mais importantes experts da temática no mundo. Autora do livro Cliente Secreto, a metodologia que revolucionou o atendimento ao consumidor (Primavera Editorial), a especialista é palestrante internacional, tendo ministrado palestras em Barcelona, Estocolmo, Amsterdã, Londres, Atenas, San Diego, Chicago, Las Vegas, Malta, Belgrado, Algarve, Split e Buenos Aires. Empreendedora desde a década de 1980, fundou em 2019 a SKS CX Customer Experience Consultancy; a consultoria é focada em experiência e satisfação do consumidor, parceria da Checker Software – uma startup israelense de tecnologia da informação que integra metodologias de pesquisa em tempo real. A empresa – premiada em 2020 com o MSPA Elite Member, que a coloca entre as 12 melhores do mundo no segmento – representa uma revolução nas pesquisas de satisfação e experiência do consumidor brasileiro. https://skscx.com.br

Sobre a SKS CX Customer | Fundada em 2019 pela empreendedora serial Stella Kochen Susskind – pioneira na América Latina em pesquisas com a metodologia mystery shopping (cliente secreto), implementada em 1988 no Brasil –, a SKS CX Customer é parceira da startup israelense de tecnologia da informação, Checker Software (integra metodologias de pesquisa em tempo real). A empresa tem revolucionado o mercado das pesquisas de satisfação e experiência do consumidor e dos usuários (User Experience), tanto em lojas físicas, quando em e-commerce e demais canais de venda dos consumidores omnichanel. A empresa brasileira conta com escritórios de São Paulo, Assunção (Paraguai) e Hadera (Israel); possui uma carteira de 30 clientes nos segmentos de finanças, varejo, indústria e serviços. Entre os clientes da SKS CX e da Checker Global: GfK, CiteUp , World Shopper, BVA, L’Oreal, Duty Free Shop, Giorgio Armani, Hugo Boss, Asics, Jack Vartanian, BR Properties e T&A Associados. A SKS CX foi premiada, em 2020, com o MSPA Elite Member, que coloca a empresa entre as 12 melhores do mundo no segmento.

A tecnologia concentra, em uma única plataforma, os resultados de diferentes metodologias de pesquisa, mostrando uma jornada de compra completa de forma online (via aplicativos, SMS, código de barras, telefone ou visita presenciais). A união de resultados permite saber, em tempo real, todos os aspectos que envolvem o atendimento ao consumidor. A pesquisa de cliente oculto passa a concentrar as seguintes avaliações: NPS Net Promoter Score (mede a satisfação do cliente a partir de uma escala de 0 a 10 de indicação a empresa, serviço ou produto pelo consumidor; o escore é estabelecido diante do cálculo do percentual de promotores e detratores da marca); UX User Experience (satisfação de uso); CX Customer o Experience (satisfação de clientes); VOE Voice of Employes (voz dos funcionários e colaboradores); VOC Voice of Customer (voz do consumidor, integrando resultados de todos os canais); e Brand Tracking (análise para identificar a visibilidade e o prestígio da marca). Acesse o vídeo e conheça as modalidades de pesquisas adotadas pela empresa. https://skscx.com.br

Postado em: Notas Marcação: Cliente, Comportamento

O medo do nome

20 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Divulgação/Saíra Editorial

* Francisco Arid

Durante anos, veículos da imprensa relutaram em empregar o termo “ditadura” para se referir à ditadura militar brasileira. Relutaram, também, em classificar Jair Bolsonaro como alguém de “extrema direita”. Percebe-se na sociedade certo receio no uso de conceitos considerados muito pesados, ainda que eles sejam pertinentes. Dois termos que, apesar de descreverem corretamente a realidade brasileira atual, ainda são vistos por muitos como exagerados são “fascismo” e “genocídio”.

Originalmente, a palavra “fascismo” era o nome do movimento político liderado por Benito Mussolini, e “genocídio” surgiu para descrever os horrores do holocausto nazista. É inevitável que, ao empregarmos tais conceitos, observemos e analisemos o presente a partir desses fenômenos históricos. No entanto, a definição desses termos segue critérios claros e não se pauta pela “régua” da Segunda Guerra Mundial. É possível, sim, dizer que o bolsonarismo é um movimento fascista, mesmo que ainda não estejamos vivendo em uma ditadura totalitária. O genocídio das populações negra e indígena no Brasil é um fato, mesmo que o número de mortos seja menor que os milhões de pessoas assassinadas pelo nazismo.

Isso não significa sair por aí chamando todo assassino de genocida, ou todo governo autoritário de fascista: é necessário rigor científico e histórico. Precisamos ter muito cuidado para não cairmos em argumentações simplistas ou na banalização dos horrores da Segunda Guerra. Mas não é só esse medo do exagero que nos impede de chamar as coisas pelo nome que elas têm. Há também uma questão de interesse político dos grupos dominantes, já que o uso de termos tão fortes implicaria uma responsabilização que se prefere evitar: um político que se define como fascista está cometendo suicídio eleitoral; um Estado que se assume genocida corre o risco de sofrer consequências jurídicas.

Entretanto, fechar os olhos não muda a realidade. Se queremos enfrentar nossos problemas, precisamos chamar as coisas pelo nome – só assim, conhecendo o “inimigo”, poderemos traçar estratégias eficientes para combatê-lo.

 

Francisco Arid é estudante de Ciência Política na Universidade de Marburg, na Alemanha, e articulista da Saíra Editorial.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Startup focada em comunicação inovadora e experiências urbanas lança movimento que tem como objetivo reaproximar as pessoas

15 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Proposta pela startup MCities, o movimento “O Que Conecta Você às Pessoas” tem a disposição de cuidar da saúde emocional das pessoas e prepará-las para a retomada da vida social no ambiente urbano

 As incertezas e inseguranças em decorrência do distanciamento social por conta da pandemia do novo coronavírus faz com que o ano de 2020 tenha um caráter extremamente complexo e diferente de tudo. O tempo em casa trouxe à tona diversas mudanças de rotina e psicológicas, afinal, em pouco tempo as pessoas deixaram de sair de suas residências, readaptando quase todos os seus afazeres para dentro do ambiente doméstico. Com isso, famílias inteiras se veem convivendo diariamente, 24 horas por dia, e isso fez com que novas questões fossem discutidas e em alguns casos, até o distanciamento dessas pessoas, por excesso de contato.

Ansiedade, depressão, divórcios, casos de violência doméstica, excesso de trabalho e muitas outros problemas como esses, aumentaram drasticamente nesse período. Segundo dados do Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF), os divórcios consensuais aumentaram em 54% entre maio e junho de 2020, ápice da pandemia no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a pandemia está causando uma crise de saúde mental nas Américas e ela atinge pessoas de todas as idades, desde crianças à idosos. Para Paulo Hansted, CEO da startup MCities, especializada em comunicação inovadora e experiências urbanas, a Covid-19 alterou o status da relação entre pessoas e cidades. Neste momento, surgiu a ideia do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas”. A iniciativa inédita no país tem a disposição de cuidar da saúde emocional das pessoas e prepará-las para a retomada da vida social no ambiente urbano. “Curiosamente, o maior desafio para o momento, diz respeito a reaproximar as pessoas dentro de suas próprias casas”, explica Hansted.

O movimento, que será lançado oficialmente na segunda quinzena de outubro, terá ações nos próximos seis meses, priorizando intervenções urbanas para fazer as pessoas redescobrirem a cidade de forma segura, reconectando elas com os ambientes e também com as pessoas que estão ao seu redor. Em paralelo, a startup vai trabalhar a saúde mental das pessoas com dicas e propostas em suas redes sociais e, também, com uma solução de tecnologia 3D que possibilitará que as pessoas visitem os espaços importantes das cidades, entre eles parques e museus, interagindo com o mundo real mesmo à distância. “O primeiro espaço trabalhado com a tecnologia 3D será o Parque Gomm, em Curitiba. As pessoas terão o controle absoluto da navegação, podendo caminhar e interagir com as atrações que existem no mundo real e também interagir com experiências que só existem no mundo virtual”, explica o CEO da startup.

O movimento pretende mostrar como a tecnologia e a inovação podem transformar adversidade em oportunidade para todos saírem mais fortes desse momento. “Não estamos falando apenas de confinamento, medo, insegurança, incertezas, mas de uma revisão na relação de pessoas e cidades. MCities e seus parceiros querem estimular uma revisão de valores, princípios, civilidade, coisas de nos fazem mais felizes, nos tornam mais humanos”, reforça Hansted.

Para Jeisan Santos, gerente de marketing da Farmácias e Drogarias Nissei, parceira do movimento, essa iniciativa tem como objetivo tirar as pessoas da rotina. “Quando se estimula atividades inusitadas, levando experiências da cidade para dentro das casas, é possível aproximar as pessoas em práticas que interferem na saúde, harmonia e bons momentos cercados de humor e diversão”, completa Santos.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Um lugar chamado “Fazer o Certo” e a pandemia

13 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

André Chehadi*

Existe um lugar chamado “Fazer o Certo”. Nele mora um povo especial. Gente que tem empatia, integridade, ética e patriotismo. Povo que cuida da saúde, cuida do próximo, cuida de quem tem problemas e pendências. Fiel da balança entre trabalho e vida pessoal. Um lugar onde a sociedade se comporta, retroalimenta o sistema de integridade, encoraja os inseguros e dá sensatez para os incautos. Seu grande desafio é fazer o correto e sonhar com o abstrato, educar e, ao mesmo tempo, punir, plural e singular, exercer o ofício com sensibilidade e razão, abraçar sem colocar as mãos.

Completamos seis meses de pandemia e, neste período, vivemos uma nova realidade. São meses em que experimentamos esse “novo normal”, meses que vivemos algo real, algo intenso, algo vivo em nossas vidas. Com certeza, você já viveu experiências marcantes nesses seis meses.

Se alguém me perguntar o que tenho aprendido com essa pandemia na minha vida profissional, eu diria que aprendi a olhar e ouvir meus colegas e minha equipe de forma mais humanista. Quando estou em uma chamada e, do outro lado, escuto ou vejo uma criança falando com sua mãe, alguém trazendo uma xícara de café para seu marido ou esposa que está em call, um cachorro latindo, um gato andando no laptop na frente da câmera ou alguém limpando a casa, eu simplesmente sorrio. E eu faço isso porque me faz sentir mais perto deles. Me faz sentir que somos humanos, que somos maridos, esposas, filhos, netos, tutores de animais de estimação. Que temos algo em comum.

No escritório, estávamos centrados e focados em ser o estereótipo do profissional perfeito, evitando atender chamadas de casa, mostrando que nossa vida pessoal e profissional não se misturam. Trabalhar em casa desmontou todo esse estereótipo. Foi a melhor lição apreendida.

Muito se tem falado também sobre corrupção na pandemia, fraudes, golpistas têm criado estratégias novas para fazer com que a população caia em golpes, principalmente na internet, onde o consumo foi acelerado pelo isolamento social. A capacidade de adaptação do brasileiro é proporcional à experiência adquirida. E nós temos dois séculos de experiência em crises. E aprendemos uma coisa importante: conforme a situação, ficamos tremendamente eufóricos ou profundamente deprimidos.

Apesar do sentimento de esgotamento do distanciamento social é necessário que todos continuem seguindo os cuidados recomendados: uso de máscara nos espaços públicos, manter a higiene, respeitar o distanciamento, usar álcool em gel, evitar festas, evitar contato físico. São nesses pequenos detalhes que fazemos a diferença. Não é porque estamos esgotados que significa que a pandemia acabou ou que os riscos e mortes acabaram. Bem-vindo a um lugar chamado “Fazer o Certo”. Eu preciso, você precisa, nosso país precisa, todos precisamos.

 

* André Chehadi é Chief Compliance Officer (CCO) da Tecnobank.

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Precisamos fazer hoje o que queremos viver amanhã

9 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Joseph Razouk Junior*

Joseph Razouk Junior é diretor editorial do Sistema Positivo de Ensino Divulgação

Transitoriedade, finitude e imprevisibilidade. A pandemia trouxe impactos para a vida de todas as pessoas, em todo o mundo, e também explicitou para cada um de nós o quanto tudo é transitório, finito e imprevisível. Diante de uma realidade para a qual ninguém estava preparado, com rapidez, tivemos que entender e internalizar essa constatação. Em relação à transitoriedade, muito do que tínhamos ou fazíamos deixou de ter importância – e os modelos e formas de viver se transformaram ou sofreram adaptações. Sobre a finitude, com as notícias da morte de milhares de pessoas, nos lembrando diariamente que nossa vida tem um fim, não há também como não imaginar que tudo, inclusive as coisas, terminarão um dia. E de uma hora para outra, imprevisivelmente, fomos obrigados a dar um turning point, uma virada de 360 graus.

Para algumas pessoas, ou alguns setores, um ou outro aspecto citado acima pode impactar mais ou menos que outros. No caso da Educação, a imprevisibilidade foi o que atingiu em cheio escolas e profissionais dessa área. Nenhuma escola estava preparada para o que aconteceu. Nenhum planejamento realizado para o ano letivo de 2020, que mal havia começado, se encaixou na realidade repentina. E diante disso, muitas lições estão sendo aprendidas, não apenas no plano pessoal, mas também no profissional e educacional. A primeira delas é que o projeto pedagógico de uma escola é um instrumento vivo. Mais do que um documento que muitos imaginavam existir apenas para ser apresentado quando necessário, ele se mostrou realmente como um elemento vivo, que deve ser alterado e adaptado sempre que for preciso.

Se ele precisar sofrer mudanças todo ano, não há nenhum problema, porque a realidade também pode mudar de um ano para outro (ou em questão de poucos dias). Apenas dessa forma ele conseguirá ser uma ferramenta de apoio e ajuda aos professores, mostrando como atingir os objetivos, chegar às metas definidas e fazer com que os alunos aprendam. Manter um projeto pedagógico, sem fazer alterações, pela simples comodidade do fato de que ele já está pronto, é o que de pior uma escola pode fazer. Ele precisa representar não apenas a escola, mas um contexto, deve dialogar com a realidade e se adaptar a ela. Essa foi a primeira lição que as escolas aprenderam nessa pandemia.

Outra lição que foi preciso ser aprendida às pressas foi que o uso das mídias digitais não pode mais ser ignorado no processo de aprendizagem. Mais do que nunca, se alguém ainda duvidava do fato de que uma aula pode ser realizada sem ser presencial, acho que agora já está provado que isso é possível. E dessa constatação, abre-se a reflexão para um outro aprendizado: é um erro querer dar uma aula on-line aplicando a mesma metodologia e modus operandi que se aplicaria na modalidade presencial. A tendência de muitos professores de querer fazer igual se faz presencialmente foi o que fez muita gente patinar no início da pandemia. Uma aula de 50 minutos presencial, com 40 alunos numa sala é uma coisa. Querer aplicar a mesma aula, com a mesma prática, na modalidade on-line é diferente. Nem alunos, nem professor conseguirão cumprir seus papéis como fazem quando estão interagindo entre si num mesmo espaço. Então, está claro que não é a mesma coisa, mas não é impossível de se realizar e se obter resultados positivos. Basta adaptar a metodologia.

Por isso mesmo é que o ensino híbrido se apresentou como uma opção que veio para ficar. Um ensino híbrido integra o melhor das modalidades offline e on-line. E é muito importante que as escolas não esqueçam essa lição depois que tudo isso passar. Essa será uma herança positiva da pandemia para a Educação. Os alunos não serão os mesmos quando as aulas presenciais forem retomadas, após toda essa experiência de interação pedagógica com as mídias digitais. Então, não poderemos continuar oferecendo o mesmo que era oferecido antes da pandemia. A tecnologia a serviço dos processos de aprendizagem será uma realidade ainda maior.

E numa época em que se fala tanto em protagonismo do aluno, essa situação de ensino remoto elevou essa condição. O estudante teve que assumir a responsabilidade de estudar sozinho, fazer pesquisas, formular ideias sem aquela troca natural de experiências e impressões que é possível em sala de aula, com o professor e seus colegas. Mais do que nunca, o aluno se tornou o protagonista do seu processo de aprendizagem. É claro que não se pode deixá-lo sozinho nessa caminhada, largado à própria sorte e, por isso mesmo, escolas e professores precisam (e vão precisar sempre) oferecer a este aluno as melhores possibilidades de aprendizagem, dando orientações e fazendo intervenções.

Por fim, acho que a reflexão que devemos fazer para a Educação é que as escolas foram desafiadas a viver o hoje, o presente. Escolas sempre se apoiaram muito no passado, recorrendo a ele para avaliar quais as melhores experiências, o que deu certo e deve ser mantido (o que também é importante). E além disso, sempre se preocuparam muito com o futuro, com um planejamento para o que está por vir. E aí, chega uma pandemia e mostra que todos nós precisamos dar conta do presente. E isso é muito desafiador. Podemos prever, planejar muitas coisas, mas o que temos de real mesmo é o dia de hoje. Então devemos cuidar do hoje. Precisamos fazer hoje o que queremos viver amanhã.

* Joseph Razouk Junior é diretor editorial do Sistema Positivo de Ensino

Postado em: Notas Marcação: Comportamento

Escolher perdoar é se libertar.

6 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

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O processo de perdoar possui vários passos, e inclui a autoaceitação.

Perdoar não significa considerar correto o que nos fizeram, nem que simplesmente deixamos passar ou nos esquecemos do que aconteceu. Perdoar significa que nos libertamos do passado que nos amarrava, que deixamos de rejeitar esse sentimento e escolhemos a calma de corpo e espírito, dos momentos presentes. Perdoar é retirar a carga emocional de um acontecimento, e sem carga emocional a experiência se transforma em aprendizado.

Você deve levar em conta que perdoar alguém é só para você mesmo. Não é para ninguém mais. “Se tenho ressentimento por alguém e digo a mim mesmo que não posso perdoá-lo, nunca conseguirei a paz interior. E quanto mais esta situação se prolonga, maior é o sofrimento”, explica Mariana Sousa, Coach Holística e reprogramadora mental.

Provavelmente haverá quem pense: “é impossível perdoar tal pessoa”. Neste caso não se culpe nem pense “sou um desastre porque não posso perdoá-lo”. Você terá que compreender que te feriram e antes de começar a perdoar será necessário que você aceite  que o perdão é um processo.

É necessário aceitar a si mesmo. Primeiro perdoamos a nós mesmos. Isto em psicologia é conhecido como autoaceitação. “Primeiro aceitamos que nos feriram e depois nos perdoamos pelo que estamos sentindo. Deste modo conseguimos a autoaceitação e o alívio que nos possibilitará perdoar o próximo” apresenta a Coach.

Mariana Sousa
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Algumas crenças podem frear a aceitação e o perdão:

– Se eu perdoasse, eu sairia perdendo;

– A pessoa tem que pagar pelo que fez;

– A dor não desaparecerá a menos que eu me vingue;

– Para proteger-me não devo perdoá-lo.

– Perdoar me torna vulnerável

Por isso, Mariana apresenta alguns passos que podem ajudar nesse processo:

– Procure os motivos daquele ato

Escreva o que fez aquela pessoa que não te permite perdoá-la;

Imagine e escreva os motivos que levaram aquela pessoa a agir de tal maneira.

– Utilize a força das palavras

Coloque em mantra a seguinte declaração: “para minha própria felicidade, calma e liberdade, eu perdoo”.

– Escreva tudo o que você pode agradecer a essa pessoa.

Mesmo que você precise de muito tempo, tente se lembrar do máximo de detalhes possível. Um momento feliz, uma palavra amiga, um presente, tudo isso conta.

– Expresse seus sentimentos

Prepare várias folhas de papel e escreva seus sentimentos por aquela pessoa. Escreva os sentimentos que tinha naquele momento do trauma, expresse sua ira, sua dor, seu pesar. Escreva como quiser, o momento é seu.

Se você tem vontade de chorar, chore. “Chore tudo o que quiser porque depois você se sentirá melhor” comenta Mariana. Quando você achar que já escreveu tudo o que sente, rasgue o papel e jogue no lixo.

A reprogramadora mental finaliza, “Todos os problemas que surgem na vida ocorrem para fazer-nos perceber algo importante. Você tem a força necessária para resolver qualquer problema, o qual ocorre para que você perceba algo importante. Neste momento você tem o poder do perdão”.

Quando temos um problema na maioria das vezes não é algo para resolver e sim algo para entender.

Serviço: Mariana Sousa

Coach Holística e Reprogramadora Mental

www.marianasousa.com

Contato: + 34 645570118

E-mail: Info@marianasousa.com

Instagram: @marianasousa_coach

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