Aprendizagem Interativa: rendimento dos estudos
A aprendizagem interativa é um processo educacional onde os alunos participam ativamente do processo de conhecimento e aprendizado. [Ler mais…]
A aprendizagem interativa é um processo educacional onde os alunos participam ativamente do processo de conhecimento e aprendizado. [Ler mais…]
A educação na era digital é intrinsecamente ligada à internet, um pilar fundamental no ecossistema contemporâneo de ensino e aprendizado. A rede mundial não apenas facilita o acesso a uma gama diversificada de informações, mas também serve como uma ferramenta crucial para a disseminação eficiente e democrática do conhecimento.
Nesse cenário, plataformas baseadas em Search AI surgem como valiosos recursos. Essa tecnologia emprega algoritmos avançados para filtrar, organizar e apresentar dados relevantes para os usuários, otimizando o processo educativo.
Além disso, a presença marcante da internet na educação é vista como uma resposta adaptativa às demandas da sociedade do século XXI, que anseia por métodos de instrução mais flexíveis, inclusivos e personalizados.
Este artigo explora a importância inegável da internet no contexto educacional moderno, evidenciando como as ferramentas digitais podem enriquecer as experiências de ensino e aprendizado.
O advento da internet facilitou o acesso inigualável à informação, democratizando o conhecimento em escala global. O ensino não fica restrito a salas de aula, permitindo que indivíduos em qualquer local participem ativamente de processos educativos. Os Recursos Educacionais Abertos, por exemplo, são materiais de ensino, aprendizagem e pesquisa em domínio público ou licenciados de maneira livre, proporcionando a educadores e alunos acesso gratuito a conteúdos educativos de qualidade.
A tecnologia possibilita um ensino mais personalizado e adaptado às necessidades individuais dos estudantes. Sistemas Adaptativos de Aprendizagem utilizam algoritmos inteligentes para ajustar o conteúdo conforme o progresso e estilo de aprendizagem do aluno. Além disso, ferramentas baseadas em Inteligência Artificial auxiliam educadores no desenvolvimento de estratégias pedagógicas eficazes, melhorando a experiência de ensino e aprendizagem.
Na sociedade atual, dominada pela tecnologia, as habilidades digitais são essenciais. A educação online contribui significativamente para a alfabetização digital, familiarizando os alunos com ferramentas e plataformas tecnológicas diversas. Além disso, promove o desenvolvimento de competências cruciais para o século XXI, como pensamento crítico, colaboração, criatividade e resolução de problemas, preparando os estudantes para os desafios da era digital.
A educação digital, apesar de promissora, enfrenta desafios, como a desigualdade no acesso à internet e dispositivos tecnológicos. Para superar essas barreiras, são necessárias políticas inclusivas e investimentos em infraestrutura digital. Além disso, questões de segurança e privacidade online são cruciais. É imperativo adotar medidas rigorosas para proteger os dados dos alunos e garantir um ambiente de aprendizagem virtual seguro e confiável.
A educação na era digital está em constante evolução, com tendências emergentes moldando continuamente o cenário. A gamificação, aprendizagem baseada em projeto e realidade virtual são algumas inovações que prometem transformar o ensino. Preparar educadores e alunos para essas mudanças é vital. A formação continuada e o desenvolvimento profissional para professores, além do fomento de uma mentalidade de aprendizagem ao longo da vida entre os estudantes, são estratégias chave para o sucesso na educação futura.
À medida que a sociedade avança inexoravelmente em direção a uma realidade cada vez mais digital e interconectada, a educação não pode permanecer estática. A era digital trouxe consigo desafios e oportunidades sem precedentes para o ensino e a aprendizagem. Neste contexto, a internet não é apenas uma ferramenta, mas um ambiente vibrante e dinâmico onde a educação pode florescer de maneiras novas e excitantes.
Ferramentas de “Search AI”, plataformas educativas inovadoras, e recursos didáticos digitais são elementos cruciais que oferecem suporte a um aprendizado mais acessível, personalizado e engajador. No entanto, para colher plenamente seus benefícios, é fundamental abordar desafios persistentes relacionados ao acesso, segurança e privacidade.
Em última análise, a educação na era digital demanda um comprometimento coletivo com a inclusão, a inovação e a excelência, visando não apenas preparar os alunos para o futuro, mas também empoderá-los para criar o futuro que desejam e merecem.
O professor também é um aprendiz, que precisa utilizar suas ações para um melhor desenvolvimento de suas estratégias pedagógicas, afirma o Diretor da Teia Multicultural, escola humanista e inovadora, e da Asas Educação, Lucas Briquez
Neste Domingo (15), é comemorado o dia do professor, uma data destinada ao reconhecimento e homenagem aos educadores que desempenham um papel fundamental na formação de indivíduos e na construção da sociedade.
Ser professor é a profissão mais importante do mundo, mas também é a que mais exige adaptações ao longo do tempo, fazendo com que os profissionais da educação precisem se adequar a novos contextos para obter melhores resultados.
Professor 5.0: Uma fuga da estabilidade
De acordo com o Diretor da Teia Multicultural, escola humanista e inovadora, e da Asas Educação, Lucas Briquez, o professor precisa estar em processo de constante adaptação.
“O professor 5.0, que atua nesse contexto contemporâneo precisa estar em um processo de constante questionamento, colocando-se em uma posição de vulnerabilidade, admitindo que suas estratégias são sempre testes que precisam estar constantemente em aprimoramento através do aprendizado para se tornar cada vez melhor, fugindo da estabilidade, ela é perigosa porque pode gerar estagnação“.
“Além disso, é preciso manter o autocuidado, ter uma vida física e emocionalmente saudável, como você pretende trabalhar uma questão emocional para os seus alunos se você está emocionalmente desequilibrado? Por isso, ser professor exige cuidados tanto no campo pessoal quanto profissional“, afirma Lucas Briquez.
Sobre Lucas Briquez
Lucas Briquez é diretor executivo do Asas Educação e Diretor Administrativo e sócio da Teia Multicultural, escola inovadora reconhecida pelo MEC como instituição de referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil, e pela seleção mundial de escolas inovadoras Education Cities no desafio Edumission, onde recebeu título honorário de “Inovação em Interdisciplinaridade”. Lucas tem MBA em Marketing e Negócios Digitais pela Be.Academy, é professor de empreendedorismo, design thinker, designer instrucional e copywriter. Hoje, seu maior objetivo é levar a metodologia da Teia Multicultural para crianças e adolescentes de todo país, através da Edutech Asas Educação.
Materiais para atividades e escolha de temas deve partir dos interesses das próprias crianças
Foi-se a era dos materiais prontos para as atividades na educação infantil. A opinião é da pedagoga Marianna Canova, mestre em Educação e pesquisadora da primeira infância. Ela explica que a prática de inúmeras escolas em diversos países tem mostrado resultados muito positivos quando os próprios alunos participam das descobertas e recebem autonomia para resolver alguns problemas. “A ideia é mostrar à criança a potência que ela tem, e não superproteger, não minimizar suas capacidades”, diz a pedagoga.
Por meio da pedagogia da escuta, o Peixinho Dourado Berçário e Educação Infantil, onde Marianna é diretora, gerações de crianças estão saindo rumo ao Ensino Fundamental mais preparadas para o protagonismo exigido em nossos tempos. Na prática, isso é feito com escolha de temas pelas próprias crianças, elaboração de materiais artesanais em conjunto com elas, ateliês para soltar a criatividade e muita manipulação de diferentes texturas e elementos da natureza.
“É o protagonismo que faz a criança descobrir e aprender. É dessa forma que ela cria conexões entre temas, e assim estimulamos até mesmo o desenvolvimento neurocognitivo”, detalha. E nada disso acontece se a escola não for centrada na criança. Por isso, ela desaconselha o uso de materiais pré-fabricados, que limitam a imaginação e as descobertas próprias dos pequenos. Entre as áreas cognitivas estimuladas pela descoberta estão a memória, atenção, linguagem e até a orientação no tempo e no espaço.
Em meio aos muitos resultados do estímulo à curiosidade, Marianna elenca a maior autonomia (a criança deseja fazer coisas sozinha, até mesmo em casa), o pensamento crítico, o vínculo positivo com a aprendizagem, o estímulo às habilidades socioemocionais e a capacidade de investigar. Pode parecer exagero, mas tudo isso reflete em menos birras na escola e em casa!
A própria mestre Emmi Pikler, pediatra húngara que revolucionou as teorias da Pedagogia, escreveu compêndios em que critica as soluções prontas. Com esse estímulo, é possível amadurecer a compreensão dos próprios sentimentos, abrir-se às sensações diferentes sem medo e, mais tarde, estar abertos às oportunidades da vida, lidando melhor com os relacionamentos e o aprendizado futuro.
“Trata-se de um momento em que não interessa tanto utilizar atividades fotocopiadas idênticas entre todos a serem meramente preenchidas. Antes, é preciso ensinar a dividir, brincar e experimentar sensações, saber o que fazer com todo o universo sensorial e relacionar-se abertamente de forma igualitária”, sugere a pedagoga.
Isso pode ser alcançado com o uso de espaços que estimulam a brincadeira contextualizada, ou pesquisas conjuntas que surgem de um interesse específico da criança, ou pelo seguimento de projetos em que ela é protagonista. Outras ferramentas pedagógicas, como a psicomotricidade relacional, são capazes de usar a brincadeira na construção das relações de forma muito satisfatória.
Sobre a escola: O Peixinho Dourado acredita na educação infantil como um lugar de descobertas e foi a primeira escola de muitas gerações desde 1980. Com uma abordagem criativa, com foco nas investigações, experiências e no desenvolvimento de autonomia e relações, a escola e o berçário são referência nacional nas abordagens Reggio Emília e Pikler, respectivamente. Com sede no Alto da XV em Curitiba, recebe e acolhe crianças de 4 meses a 6 anos em um ambiente tão estimulante quanto seguro, com ateliês e espaços que incentivam o pertencimento e as descobertas. Por meio do cuidado atencioso, alimentação saudável e liberdade de transitar entre assuntos que despertam a curiosidade típica das crianças, o dia a dia no Peixinho é repleto de crescimento para todas as idades.
Evento abordará temáticas atuais de desenvolvimento, educação e aprendizagem da criança
“Intervenção precoce: Um olhar para o amanhã”, é com esse tema que acontece em Natal-RN, o primeiro Congresso Internacional de Desenvolvimento Infantil – CINDI, de 09 a 11 de outubro, no Centro de Convenções. Proporcionar ferramentas e estratégias para melhor estimular, desde cedo, o potencial das crianças, aprimorar as oportunidades de aprendizagem, e também fortalecer a competência dos cuidadores, além de promover capacitação para compreender sobre o desenvolvimento infantil, gerando recursos às famílias e comunidades estão entre os motes principais do evento.
Durante três dias, com um cenário convidativo ao universo infantil, profissionais da saúde e da educação, estudantes, pais, expects por experiência/vivência, familiares ou interessados na temática estarão imersos em um mundo de aprendizado e desenvolvimento, em trocas riquíssimas com profissionais de renome tanto no âmbito nacional quanto internacional.
Além de palestras, mesas redondas, apresentações de trabalhos científicos, feiras de stands, e Arena do Conhecimento (palco onde acontecerá palestras com temáticas específicas de atuação no desenvolvimento infantil), o evento também oferece Minicursos. Dentre os assuntos, estão “Treinamento e orientação parental”; “Vigilância em desenvolvimento infantil: avaliação em bebês e diagnóstico precoce de alterações”; “Mapa de avaliação TEA”; e “Descomplicando as habilidades sociais (Oficinas de Ideias)”. O congressista pode se inscrever em apenas um minicurso por dia devido serem ministrados em horários simultâneos.
“Falar sobre desenvolvimento infantil consiste em ter um olhar global para a criança que todo dia se transforma e adquire novas habilidades para a vida. É um processo de aprendizado que elas passam para adquirir e aprimorar diversas capacidades de âmbito cognitivo, motor, emocional e social, ou seja, um conjunto de conhecimento que, pouco a pouco, vai tornando-as cada vez mais independentes e autônomas. E o CINDI vai trazer isso, o entendimento das transformações e como lidar com as adversidades. O Congresso é, também, um convite para o adulto adentrar ao universo da criança, para que criem conexões. Teremos espaços coloridos e divertidos”, comenta a psicóloga e idealizadora do evento, Bruna Andria, do Instituto Behave, responsável pela organização do CINDI.
Confira palestrantes e temas confirmados para o I CINDI:
Janet Harder – Fonoaudióloga (Canadá), palestra: Orientação parental na prática clínica;
Michaela Jelen – Trainee em Educação Especial e Estudos da Deficiência (Canadá), palestra: Comunicação alternativa, possibilidades complementares à vocalização;
Edinizis Belusi – Fonoaudióloga (São Paulo), palestra: Dupla excepcionalidade e os critérios diagnósticos;
Hansel Soto – Psicólogo (Cuba), palestra: A importância do monitoramento neuropsicológico do bebê: do diagnóstico à intervenção precoce;
Brasilda Rocha – Psicóloga Clínica (São Paulo), palestra: O brinkar como intervenção;
Daniel Carmo – Profissional de Educação Física (Rio de Janeiro), palestra: Educação Física em casa, na clínica, na escola e pra vida;
Thaís Araújo – Nutricionista (Rio Grande do Norte), palestra: Fronteiras entre a seletividade e transtornos alimentares na infância;
Fernanda Guinter – Terapeuta Ocupacional (Rio Grande do Sul),palestra: Dispraxias do desenvolvimento;
Dra. Graciela Pignatari – Bióloga (São Paulo), palestra: A Contribuição dos Exames Genéticos no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA);
Daniele Wanderley – Psicóloga (Bahia), palestra: Psicoterapia na primeira infância;
Paula Kopruszinski – Psicóloga Infantil (Paraná), palestra: O DIR-floortime como base para intervenção em habilidades sociais;
Simone Nique – Fisioterapeuta (Rio Grande do Sul), palestra: A fisioterapia neurofuncional pediátrica na intervenção precoce de crianças com risco para o desenvolvimento;
Juliana Moraes – Mestre em análise aplicada ao comportamento (Brasil/EUA), palestra: Abordagens naturalistas do desenvolvimento (NDBIs) na prática clínica;
Darda Azevedo – Musicoterapeuta (Paraná), palestra: Musicoterapia para crescer: potencializando o desenvolvimento infantil;
Luciane Baratelli – Neuropediatra (Rio de Janeiro), palestra: Meu filho não dorme! Como melhorar o sono da criança atípica.
Você no CINDI – Espaço de Feira
O público externo também pode participar e contribuir com o maior congresso de desenvolvimento infantil do Brasil. Quer saber como? O evento disponibilizará de um Espaço de Feira e, esse, será aberto ao público. Para entrar, basta o interessado levar uma doação de brinquedos, lápis, caderno, e/ou materiais que possibilitem equipar as salas de atendimento das crianças no setor público. Uma oportunidade de se atualizar e ainda fazer a diferença no crescimento delas!
O CINDI tem organização do Instituto Behave, e estão com o Congresso as empresas: Instituto Santos Dumont – Ensino e Pesquisa; Hogrefe; Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte – CRP/RN; Dra. Bruna Ituassu; Casulo – Desenvolvimento Infantil; G7 Comunicação; Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte; Instituto de Neuropsicologia e Psicologia Infantil – INPI; CRIAR – Instituto de Desenvolvimento Infantil; Setium – Negócios Digitais; PediaTherapies; Fono com Amor; Capacite – Instituto de Intervenção Precoce; Instituto LeBlue; Luna Edições; Grupo ATenção; CLIAP Natal e Pirilampo.
Serviço:
I CINDI – Congresso Internacional de Desenvolvimento Infantil
Quando: 09 a 11 de Outubro (Segunda a Quarta)
Onde: Centro de Convenções de Natal-RN
Inscrições e programação completa: https://congressocindi.com.br
Fique por dentro do que vai rolar, siga: @congressocindi
De acordo com o Diretor da Teia Multicultural, escola voltada para uma educação humanista e inovadora, Lucas Briquez, a prova tradicional não é o suficiente para avaliar o desempenho escolar dos alunos
As provas tradicionais são as ferramentas mais utilizadas para avaliar o desempenho escolar e o aprendizado dos alunos para lhes atribuir uma nota, no entanto, cada vez mais outros métodos têm sido utilizados para aprimorar a avaliação escolar, isso é feito por meio da avaliação continuada.
O que é avaliação continuada?
A avaliação continuada é uma abordagem educacional que vai além das provas escolares tradicionais. Ela se baseia na coleta regular de informações sobre o desempenho dos alunos ao longo de um período de tempo, permitindo aos educadores acompanhar o progresso individual e coletivo.
Esse processo envolve observações em sala de aula, trabalhos em grupo, projetos, discussões e outros métodos, visando identificar as necessidades dos alunos, adaptar o ensino, oferecer feedback construtivo e promover a aprendizagem contínua.
Benefícios da avaliação continuada
De acordo com o Diretor da Teia Multicultural, escola humanista e inovadora, e da Asas Educação, Lucas Briquez, esse modelo de avaliação permite entender melhor a evolução do aluno.
“Quando se realiza uma prova como única ferramenta de avaliação, além do uso do medo para buscar um estímulo ao estudo, é utilizada uma amostra muito pequena, determinada questão, horário, dia da semana, muitas coisas podem influenciar o desempenho do aluno naquele momento específico“.
“Já com uma abordagem mais ampla, que acompanha a evolução do aluno ao longo do tempo e utiliza outros critérios para entendê-lo, é possível realizar uma análise mais profunda, permitindo resultados mais precisos e direcionados“, explica Lucas Briquez.
Provas tradicionais. As grandes vilãs?
“Não se deve afastar totalmente as provas tradicionais como uma importante ferramentas de avaliação, mas ela não deve ser utilizada como único recurso, muito menos usada como forma de ameaça ou uso do medo, o que não torna o aprendizado algo divertido e sim uma obrigação“,afirma.
Sobre Lucas Briquez
Lucas Briquez é diretor executivo do Asas Educação e Diretor Administrativo e sócio da Teia Multicultural, escola inovadora reconhecida pelo MEC como instituição de referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil, e pela seleção mundial de escolas inovadoras Education Cities no desafio Edumission, onde recebeu título honorário de “Inovação em Interdisciplinaridade”. Lucas tem MBA em Marketing e Negócios Digitais pela Be.Academy, é professor de empreendedorismo, design thinker, designer instrucional e copywriter. Hoje, seu maior objetivo é levar a metodologia da Teia Multicultural para crianças e adolescentes de todo país, através da Edutech Asas Educação.
São Paulo, 12 de setembro de 2023 – O Prêmio Melhores Escolas do Mundo (World’s Best School Prizes), criado pela T4 Education e apoiado pela Fundação Lemann, selecionou três escolas finalistas em cada uma de suas categorias: Colaboração Comunitária, Ação Ambiental, Inovação, Superação de Adversidades e Apoiando Vidas Saudáveis, e entre as finalistas estão duas escolas brasileiras. A Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte (MG), concorre na categoria “Colaboração Comunitária”, e a EEMTI Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal (CE), na categoria “Apoiando Vidas Saudáveis”.
O prêmio celebra escolas de todo o mundo pelo papel fundamental que exercem no desenvolvimento de uma nova geração de estudantes e pela enorme contribuição para o progresso da sociedade, especialmente em meio à pandemia de Covid-19. Os Prêmios foram criados para partilhar as melhores práticas das escolas que estão transformando a vida dos seus estudantes e realizando uma verdadeira diferença em suas comunidades.
Os vencedores dos cinco Prêmios serão escolhidos por uma Academia de Juízes especializados com base em critérios rigorosos. Além disso, o T4 Education lançou este ano um novo Prêmio Escolha da Comunidade – aberto às 15 escolas que constituem os 3 primeiros finalistas dos cinco Prêmios Melhores Escolas do Mundo – atribuído à escola que inspirar mais apoio numa votação pública, que teve início em 12 de setembro. O vencedor do Prêmio Escolha da Comunidade receberá adesão ao novo programa “Melhor Escola para Trabalhar” da T4 Education, um programa independente e com mecanismo de escolha baseado em evidências para certificar escolas quanto à sua cultura e ajudá-las a transformar seu ambiente de trabalho para atrair e reter os melhores professores.
“Estou muito orgulhoso que duas excelentes escolas brasileiras tenham sido nomeadas hoje entre as três finalistas do Prêmio Melhores Escolas do Mundo. Parabéns à Escola Municipal Professor Edson Pisani e à EEMTI Joaquim Bastos Gonçalves por esta tremenda honra”, afirma Deniz Mizne, CEO da Fundação Lemann. “As instituições brasileiras dão o exemplo por meio das vidas que transformam. Escolas de todo o mundo poderão olhar para essas conquistas como um modelo do que pode ser alcançado”.
“Parabéns à Escola Municipal Professor Edson Pisani e à EEMTI Joaquim Bastos Gonçalves por terem sido nomeados entre as três finalistas do Prêmio Melhores Escolas do Mundo 2023. Vocês, e seus colegas finalistas, me inspiraram com a liderança, visão e cultura que promoveram e pelo excepcional ambiente de ensino e aprendizagem que construíram”, afirma Vikas Pota, fundador da T4 Education e do Prêmio Melhores Escolas do Mundo (World’s Best School Prizes). “No momento em que o mundo procura enfrentar uma crise educacional cada vez mais profunda, essas escolas brasileiras excepcionais iluminam o caminho para um futuro melhor. Chegou a hora de os governos de todo o mundo ouvirem as suas vozes e aprenderem com a sua experiência.”
A premiação foi criada pela T4 Education, com apoio da Fundação Lemann, Accenture, American Express, Yayasan Hasanah e Templeton World Charity Foundation, para compartilhar as melhores práticas de escolas que estão transformando as vidas de seus estudantes e causando impacto em suas comunidades.
Sobre as escolas
A Escola Municipal Professor Edson Pisani, uma escola pública de educação infantil, ensino fundamental e alfabetização de adultos em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, tem sido há muito tempo um motor de transformação e defesa dos direitos de seus alunos e do Aglomerado da Serra, uma das maiores e mais antigas favelas do Brasil. Com a sua capacidade de mobilizar alunos, famílias e vizinhos, e de se coordenar com o governo e com os líderes locais inúmeras vezes para educar, discutir e propor ações de melhoria na área, a escola é uma voz comprovada para a mudança, promovendo práticas de vida sustentáveis, reduzindo o lixo e melhorando a qualidade de vida da comunidade.
Por mais de 100 anos, a favela do Aglomerado da Serra viveu sem a garantia de direitos básicos, como água tratada, saneamento básico e transporte. No início dos anos 2000, a favela recebeu diversas obras públicas estruturantes do programa Vila Viva, que incluiu uma nova via dividindo o Aglomerado da Serra. Em 2013, o programa propôs uma segunda fase, que incluía o alargamento da rua onde a escola está localizada e o deslocamento de muitas famílias.
Para que os arquitetos e engenheiros do projeto participassem das reuniões comunitárias e, assim, tivessem acesso às informações do projeto, a Escola Municipal Professor Edson Pisani rapidamente organizou a comunidade, reuniu assinaturas e, em seguida, fez uma parceria com as Faculdades de Arquitetura e Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Com isso, muitas famílias não foram removidas, como proposto inicialmente.
Entretanto, o programa Vila Viva havia deixado entulhos por toda a comunidade, criando áreas perigosas e provocando o aumento de lixo, pragas e doenças. Também criou um problema em torno das fontes de água da comunidade. Mais uma vez, a escola, em parceria com a Escola de Arquitetura da UFMG, criou o Projeto Água na Cidade, que estudou os problemas hídricos e mapeou os pontos de água.
As obras abriram uma avenida de duas faixas, que permitiria finalmente a entrada de um ônibus na favela. Mais preocupado com os carros dos bairros ricos, o município recusou-se a criar a linha de ônibus. A escola, então, em parceria com o movimento Tarifa Zero, mobilizou a comunidade, organizou reuniões, coletou mais de 4.000 assinaturas e realizou inúmeras outras ações para pressionar a prefeitura. Após dois anos de luta, foi criada a linha de ônibus que liga a favela ao metrô, gerando mais acesso à saúde, educação e emprego, garantindo o direito de ir e vir da população favelada.
Se a Escola Municipal Professor Edson Pisani ganhar o “Prêmio de Melhor Escola do Mundo” na categoria “Colaboração Comunitária”, pretende melhorar ainda mais a qualidade de vida da comunidade, implementando mais iniciativas sustentáveis, proporcionando melhor acesso à educação e criando mais oportunidades para os alunos se envolverem em serviços comunitários.
A EEMTI Joaquim Bastos Gonçalves, uma escola secundária pública em Carnaubal, Ceará, Brasil, tem proporcionado uma “tábua de salvação” aos alunos que lutam para se reintegrar na sociedade desde a pandemia da COVID-19, mas também criou uma cultura de apoio e empatia em toda a comunidade escolar. Com uma queda de 67% em apenas 18 meses no número de alunos que necessitam de apoio social e emocional, o projeto “Adote um Aluno” da escola não só melhorou a vida dos alunos, como também aumentou a sensibilização para a importância da saúde mental na comunidade escolar e além dela.
Numa comunidade em que a violência e outros comportamentos emocionais se tornaram comuns entre os alunos, a escola tomou conhecimento de novas ansiedades que afetavam as crianças da comunidade logo quando a sociedade começou a abrir-se novamente após o fim do confinamento pandêmico. Na própria escola, cerca de 6% da população estudantil foi diagnosticada com problemas emocionais graves, incluindo automutilação.
Consequentemente, a escola desenvolveu o projeto “Adote um aluno” para identificar os alunos vulneráveis, prestar-lhes assistência de um psicólogo profissional, ajudar os alunos a trabalharem mais eficazmente suas competências socioemocionais nas salas de aula e educar a comunidade escolar sobre a importância da saúde mental.
A escola começou por apresentar o projeto aos pais e ao conselho diretivo local para ajudar a explicar os seus objetivos e aumentar o seu alcance. Em seguida, os alunos dirigem-se ao programa ou são encaminhados pelos pais ou professores. A partir daí, a escola inscreve-os no projeto. Devido à existência de um estigma associado à saúde mental na comunidade, alguns alunos resistem a entrar no programa, pelo que só podem, portanto, ser encorajados.
Do número inicial até o lançamento do projeto em setembro de 2021, menos de 10 alunos continuam a ser assistidos. Aqueles que receberam apoio relataram melhorias na sua autoestima e bem-estar geral, resultando num melhor desempenho acadêmico e num renovado sentido de esperança. O projeto também registrou um aumento do apoio e do envolvimento da comunidade.
Se a EEMTI Joaquim Bastos Gonçalves ganhar o Prêmio de Melhor Escola do Mundo na categoria “Apoiando Vidas Saudáveis”, a escola pretende utilizar o prêmio para expandir o seu projeto “Adote um Aluno” e prestar mais apoio aos alunos que lutam com problemas de saúde mental. A escola também planeja colaborar com outras escolas da região para promover uma cultura de saúde mental e bem-estar.
Os prêmios
Os ganhadores dos cinco Prêmios Melhores Escolas do Mundo (World’s Best School Prizes) foram escolhidos por uma Academia Julgadora composta por líderes ilustres em todo o mundo, incluindo acadêmicos, educadores, ONGs, empreendedores sociais, governo, sociedade civil e setor privado, receberá os resultados da votação da assessoria pública e irá avaliar os finalistas com base em critérios rigorosos. O prêmio total de US$ 250 mil será dividido igualmente entre as vencedoras.
O vencedor do novo Prêmio Escolha da Comunidade – escolhido por votação pública – será anunciado ao mesmo tempo. O Prémio Escolha da Comunidade pode ser atribuído a qualquer um dos três finalistas que receba o maior número de votos do público, independentemente de ganhar um dos cinco Prêmios de Melhores Escolas do Mundo. Todos os três finalistas compartilharão as suas melhores práticas através de “Kits de transformação escolar” e eventos no aplicativo T4 Communities.
Sobre a T4 Education
Acreditamos que todas as crianças de todos os lugares merecem uma boa educação. Estamos construindo a maior comunidade de professores e escolas do mundo para o conseguir. Juntos. A nossa plataforma de meios digitais oferece oportunidades aos educadores para trabalharem em rede, colaborarem, partilharem boas práticas e apoiarem os esforços uns dos outros para melhorar a aprendizagem e a cultura escolar. Trabalhamos para amplificar as vozes dos professores porque o mundo que queremos ver só será construído ouvindo aqueles que estão no centro da educação.
A nossa comunidade global de mais de 200.000 professores e a nossa plataforma de meios de comunicação digitais proporcionam às organizações um motor para a atribuição de prémios de educação que se destacam tanto nos meios de comunicação internacionais como na consciência pública.
Sobre a Fundação Lemann
A Fundação Lemann acredita que um Brasil feito por todos e para todos é um Brasil que acredita no seu maior potencial: gente. Isso só acontece com educação de qualidade e com o apoio a pessoas que querem resolver os grandes desafios sociais do país. Nós realizamos projetos ao lado de professores, gestores escolares, secretarias de educação e governos por uma aprendizagem de qualidade. Também apoiamos centenas de talentos, lideranças e organizações que trabalham pela transformação social. Tudo para ajudar a construir um país mais justo, inclusivo e avançado.
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Recursos para o transporte escolar ainda são insuficientes: Foto: André Amendoeira/Secretaria de Educação/GDF
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou na última terça-feira (6) o reajuste de 16% nos recursos do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). O ministro disse que o governo pretende investir R$ 900 milhões ainda em 2023, neste programa que é o responsável por repassar dinheiro do MEC para que estados, municípios e o Distrito Federal apliquem no transporte de alunos que estudam em áreas rurais. “Aproximadamente 4,6 milhões de crianças serão atendidas, beneficiando 4.985 municípios do país”, afirmou Santana.
Para o consultor de Orçamentos César Lima, o reajuste do Pnate vai ajudar as prefeituras, porque a maioria delas gasta muito ao transportar estudantes para escolas muitas vezes distantes de onde residem as famílias dos alunos, mas não é possível afirmar que o aumento vai atender inteiramente às necessidades do setor, nos municípios.
O especialista entende que, mesmo com a atualização dos valores repassados, ao se analisar a quantidade de dinheiro que será enviada e os atendimentos que serão realizados, o aumento anunciado pelo ministro não vai atender à demanda: “Ainda temos, aí, menos de um real por dia por aluno — um valor bem baixo”, raciocinou César Lima.
“Ao colocar na ponta do lápis o consumo de combustível, motorista e manutenção da frota, isso tudo realmente não vai ser coberto por esses valores, mas com certeza ajudará bastante, uma vez que o recurso é distribuído por número de matrículas nas escolas rurais. Então ele é per capita, por aluno”, observou o consultor.
Já o professor de Políticas Públicas do Ibmec Brasília Eduardo Galvão lembra que a educação básica é medida em duas variáveis: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. “O aumento na disponibilidade de transporte escolar, principalmente em regiões rurais, permite o maior acesso e retenção dos alunos. Contudo, a melhoria na educação também tem o aspecto qualitativo do aprendizado, que se desenvolve pela melhor gestão escolar e capacitação dos professores”, declarou.
“Com mais ônibus, as escolas reterão mais alunos, alterando o fator fluxo”, examinou Eduardo Galvão. Por outro lado, ele observou que “se as escolas aprovarem alunos sem qualidade, o resultado das avaliações indicará a necessidade de melhoria do sistema”.
De acordo com o professor, há a necessidade de se manter uma avaliação adequada e o monitoramento das políticas “mirando o objetivo principal, que é ter mais alunos e um ensino de melhor qualidade”. O especialista acrescenta que, “com indicadores corretos e uma boa gestão, é possível construir melhorias nas duas dimensões e garantir o melhor uso do dinheiro público”.
Durante sua participação no programa radiofônico, Camilo Santana ressaltou que o MEC pretende construir novas creches, escolas, institutos federais, universidades e adquirir novos ônibus escolares. O ministro disse que estão previstos, inicialmente, a compra de 3 mil ônibus — mas há a possibilidade de o número aumentar. Segundo ele, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) está concluindo uma ata para a compra de 16 mil ônibus.
O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) tem, entre outros objetivos, oferecer transporte escolar aos alunos da educação básica pública residentes em área rural. Foi criado em 2004, numa parceria do Ministério da Educação com estados, municípios e o Distrito Federal.
O programa se baseia na transferência automática de recursos para financiar gastos com meios de transporte escolar, no que se refere a manutenções, seguros, licenciamentos, impostas, taxas, serviços de mecânica, elétrica e funilaria, além de reposição de equipamentos como pneus, câmaras, assentos, combustível e lubrificantes dos veículos utilizados no transporte dos alunos.
Fonte: Brasil 61
Construção de prédios residenciais e comerciais no Setor Noroeste em Brasília
Faltam poucos dias para encerrar a adesão dos estados e municípios ao Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica. O prazo para formalizar o interesse termina no domingo, 10 de setembro. A professora e pesquisadora da Coventry University e do programa de pós-graduação em engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco, Viviane Falcão, diz que existe uma relação direta entre infraestrutura e educação.
“A educação necessita da infraestrutura para que ela consiga dar o mínimo de conforto para os estudantes, para os professores, para todos aqueles que trabalham no âmbito educacional”. A especialista acredita que uma obra parada dificulta ainda mais na boa educação que depende também de bons ambientes de estudo.
“Estudar não é um ato simples. Você imagina aqueles alunos que não têm nenhuma sala de aula, que não têm um teto, que não têm uma cadeira confortável, o professor que não tem uma lousa para poder escrever, hoje em dia até mesmo um computador, entre outras infraestruturas necessárias também. E a gente está falando só de sala de aula, mas se a gente pensar naqueles alunos que ficam o dia inteiro na escola, na universidade, aí o negócio aumenta ainda mais, com a necessidade de espaços de lazer, de restauração, além de bibliotecas, entre outros”, observa.
Para o advogado especialista em direito educacional Henrique de Mello Franco deveria existir uma previsão legal para o setor educacional manter estruturas adequadas de ensino. “Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação é dito que não se pode constituir como despesas educacionais determinadas despesas, dentre as quais obras de infraestrutura ainda que realizadas em favor da rede escolar. Então realmente no âmbito federal há pouca legislação no que trata de infraestrutura física para o ensino”, avalia.
O advogado especialista em direito administrativo Rafael Moreira Mota, com atuação no setor de infraestrutura, explica que existem investimentos para serem aplicados na área de educação. “Em relação à educação, há os investimentos diretos, como as obras de infraestrutura contemplam, por exemplo, construção de creches, escola de tempo integral, a modernização e expansão de institutos de universidades federais”, cita.
A professora e pesquisadora da Coventry University e do programa de pós-graduação em engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco, Viviane Falcão, ressalta: “É necessário ter um mínimo para que o estudante consiga assimilar o máximo possível de conteúdo”, acredita.
Até o momento, 69% das obras já foram registradas no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Os estados com o maior número de obras que podem ser retomadas são: Maranhão (609 obras); Pará (492 obras); Bahia (381 obras); Ceará (248 obras); e Minas Gerais (204 obras). A conclusão de todas as obras listadas poderá criar cerca de 450 mil vagas nas redes públicas de ensino no país, com um investimento previsto de quase R$ 4 bilhões, entre 2023 e 2026.
Para que o governo consiga dar continuidade às obras, os estados e municípios precisam manifestar interesse e realizar os procedimentos descritos na Portaria Conjunta MEC/MGI/CGU Nº 82, de 10 de julho de 2023, que detalha os critérios de priorização. Lá constam todas as etapas para a retomada e conclusão das obras e projetos de engenharia da educação básica. Em caso de dúvidas, os gestores podem agendar atendimento individualizado pelo Balcão Virtual do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O saldo das obras será atualizado seguindo o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC).
Fonte: Brasil 61
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Pedagoga explica como trabalhar com o digital na rotina dos alunos sem afetar o ensino
Recentemente, a decisão feita pelo governo de São Paulo de disponibilizar livros digitais nas escolas estaduais pegou a comunidade educativa de surpresa. Nas últimas semanas, porém, o governador Tarcísio de Freitas recuou na decisão e disse que o estado vai disponibilizar o material didático de forma impressa e digital, ficando a critério do aluno escolher.
Em paralelo, um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostra as preocupações sobre o uso excessivo de smartphones nas escolas. De acordo com a explicação da organização para ‘Educação, Ciência e Cultura Unesco’, o uso excessivo de celulares impacta o aprendizado. No “Relatório de monitoramento global da educação, resumo, 2023: a tecnologia na educação: uma ferramenta a serviço de quem?”, a Unesco aponta a necessidade de uma “visão centrada no ser humano”.
Para Marizane Piergentile, pedagoga e diretora de educação do Colégio Adventista da região do ABCDM e Litoral, os livros físicos possuem uma longa história como fonte de conhecimento, oferecendo uma experiência imersiva que a tecnologia, sozinha, ainda não conseguiu replicar totalmente. “Além dos livros físicos serem um direito constitucional dos educandos, acredito que este seja o momento perfeito para pensar e trabalhar a coexistência do material didático e tecnologia, onde juntos eles possam proporcionar uma abordagem educacional mais rica e equilibrada”, afirma a diretora.
Atualmente, os alunos do Fundamental II e do Ensino Médio das unidades do ABCDM e do Litoral do Colégio Adventista trabalham com um material digital que complementa os livros. “Os alunos têm acesso ao material complementar do material didático e a uma biblioteca virtual onde diversos títulos ficam disponíveis”, explica a diretora. “Desde a pandemia, esta foi uma das várias maneiras que encontramos de inserir a tecnologia na rotina dos educandos e dos professores sem substituir o padrão de aulas”.
Até o momento, os professores observaram que a estratégia adotada em unir o físico e o digital, não apenas enriqueceu o processo de aprendizagem e ajudou na adaptação das diferentes necessidades e estilos de aprendizado dos alunos, mas também facilitou a prática de interpretação.
“Os materiais de aprendizagem digital têm certas vantagens quando são usados corretamente, como por exemplo a leitura de imagem, texto e som na hora de interpretar”, destaca Marizane. “É impossível retirar a tecnologia da rotina das pessoas e não seria diferente nas escolas. Muitas vezes ela pode ser um auxílio e para isso, a comunidade escolar deve trabalhar junta para que o resultado seja satisfatório para todos”, finaliza.
Cristiane da Fonseca, especialista em Gestão para o Desenvolvimento Social; Coordenadora de Implantação de Projetos Sociais do Instituto Positivo
Crédito: divulgação
Cristiane da Fonseca*
Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Compromisso Criança Alfabetizada, que apresenta dois grandes objetivos: garantir que 100% dos(as) estudantes brasileiros(as) estejam alfabetizados(as) ao final do 2.o ano do ensino fundamental e também a recomposição das aprendizagens para as crianças matriculadas no 3.º, 4.º e 5.º ano do ensino fundamental.
Esse compromisso está fundamentado nas diretrizes da pesquisa Alfabetiza Brasil, a qual apontou que 56,4% dos(as) estudantes brasileiros(as) que estavam no 2.o ano em 2021 não estavam alfabetizados(as). Esse número é extremamente alarmante, uma vez que crianças não alfabetizadas têm maior predisposição à reprovação, à distorção idade-série e à evasão escolar.
Diante deste cenário, observamos um grande movimento nacional para a construção de um Regime de Colaboração entre o governo federal, os estados e municípios Esse regime entrará em prática por meio dos eixos do novo compromisso estabelecido. Afinal, resultados bem-sucedidos de iniciativas na área da Educação, orientadas pela colaboração, estão se tornando cada vez mais evidentes no cenário nacional.
Nos últimos anos, algumas ações de sucesso, que visavam fortalecer o ciclo de alfabetização, ocorreram por meio de Regimes de Colaboração entre os próprios municípios e também entre municípios, estados e União. Isso ocorreu, por exemplo, no caso da experiência do Ceará com o Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic) e, entre outros exemplos, do Arranjo de Desenvolvimento da Educação da Granfpolis, um território com 22 municípios em Santa Catarina. Esse arranjo implementou de forma colaborativa um projeto que inclui a formação de gestores escolares e coordenadores pedagógicos, a iniciação de ciclos de diálogo entre os profissionais e o monitoramento contínuo dos resultados dos alunos em sala de aula.
Sabemos que, hoje, mais do que nunca, os regimes movidos pela colaboração, independentemente do mecanismo eleito, são extremamente potentes em seus propósitos. Falando no âmbito intermunicipal, temos conhecimento de que é possível criar espaços formais de diálogo entre secretários municipais de Educação e coordenadores pedagógicos de um mesmo território, visando encontrar soluções comuns. Esses espaços permitem a criação de um mapeamento dos indicadores territoriais e, na sequência, a elaboração de soluções práticas e estruturantes que buscam uma educação de qualidade para todos.
De acordo com os educadores José Bernardo Toro e Nisia Maria Werneck, a participação é uma forma de aprendizado. É por meio da participação que os grupos fortalecem a confiança, especialmente em sua própria capacidade de gerar soluções para os problemas. Essa relação de confiança é um dos principais elementos que sustentam a união do grupo.
Mas como estabelecer essa relação de confiança? Dentro de um espaço comum, psicologicamente seguro e colaborativo, os representantes dos municípios estabelecem vínculos, percebem que suas vulnerabilidades podem ser as mesmas que as do município vizinho e superam o isolamento. Além disso, eles ampliam seus conhecimentos por meio de formações coletivas, mobilizam parceiros técnicos, conquistam mais visibilidade no cenário nacional e compartilham experiências. Isso também permite estabelecer parcerias suprapartidárias, que podem ter continuidade após transições políticas estaduais e municipais, uma vez que foram construídos laços, dinâmicas formais de troca, resultados de projetos mensurados e o engajamento da comunidade escolar.
Como cita o educador Fábio Brotto, “neste momento histórico, é necessário acessar todo o conhecimento adquirido e acumulado pela humanidade, para redescobrirmos a cultura da cooperação que esquecemos ao longo dos anos”.
Neste contexto, é um fato que o ciclo de alfabetização das crianças brasileiras merece o estabelecimento dessa cultura de atuação coletiva para promover seu avanço. A discrepância dos números apresentados convida toda a sociedade a buscar melhorias nos indicadores de Educação e no desenvolvimento social das crianças, lembrando que isso pode, por consequência, impactar diretamente o desenvolvimento social do país. E, com certeza, a colaboração é um dos caminhos a serem trilhados para intervir de maneira decisiva nesse processo.
*Cristiane da Fonseca, especialista em Gestão para o Desenvolvimento Social; profissional máster em Metodologias Ágeis para Projetos Sociais e Coordenadora de Implantação de Projetos Sociais do Instituto Positivo.
BELO HORIZONTE / MINAS GERAIS / BRASIL (27.01.2020) – Banco de Imagens – Ong Humbiumbi – Professor Paulo Emilio de Castro Andrade. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7
Itinerários Amazônicos levam para a sala de aula discussões aprofundadas sobre questões ambientais, sociais, culturais e econômicas da Amazônia Legal
No momento em que o mundo se volta para as discussões sobre desenvolvimento sustentável do território amazônico na recém realizada Cúpula da Amazônia, o Instituto iungo, Instituto Reúna e Uma Concertação pela Amazônia lançam o programa Itinerários Amazônicos. O lançamento será no dia 17 de agosto, em Manaus, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, e poderá ser acompanhado ao vivo pela internet, com transmissão feita pelo Centro de Mídias da Educação do Amazonas (CEMEAM), no canal do YouTube do programa.
O programa Itinerários Amazônicos visa garantir a Amazônia nos currículos do Ensino Médio, em toda sua complexidade, e promover conhecimento e consciência sobre essa região tão fundamental para o Brasil e o planeta.
O encontro de lançamento vai reunir autoridades políticas, lideranças amazônicas, estudantes e educadores da região, além dos representantes das instituições parceiras. Já confirmaram presença o Secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho de Sousa, a Secretária de Estado da Educação do Amazonas, Kuka Chaves, o Secretário adjunto de Estado de Educação do Pará, Júlio Meireles e o Diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação do Ministério da Educação, Lourival José Martins Filho. Os secretários de Educação Alan Resende Porto, de Mato Grosso, Fábio Pereira Vaz, de Tocantins, Felipe Costa Camarão, do Maranhão, Raimundo Nonato Mesquita, de Roraima e Sandra Maria Martins, do Amapá, participarão por vídeo.
Eles vão falar sobre a elaboração, a implementação e a importância do programa, que já está presente em 8 dos 9 estados da Amazônia Legal. Juntos, esses estados têm mais de 54 mil professores, 1 milhão de estudantes e 3 mil escolas de Ensino Médio.
“A cada evento internacional, como a Cúpula da Amazônia e a COP, que também será sediada em Belém, a Amazônia é colocada no centro do debate mundial sobre desenvolvimento sustentável e há uma mobilização pela sua conservação. Mas precisamos colocar a Amazônia nas nossas conversas diárias, pois precisamos conhecê-la para aprender a cuidar dela, a respeitá-la, a protegê-la, a promover o desenvolvimento com ela e a conservá-la. O programa Itinerários Amazônicos tem esse objetivo, levar a Amazônia para a sala de aula, em uma abordagem complexa, trabalhando com os jovens as dimensões ambiental, histórica, cultural, social e econômica”, afirma Paulo Emílio de Castro Andrade, presidente do Instituto iungo.
O que são os Itinerários Amazônicos?
O Itinerários Amazônicos é um programa gratuito que disponibiliza materiais pedagógicos sobre temas amazônicos e realiza formação continuada com educadores das redes de ensino para implementação nas escolas. Ele visa levar para as salas de aula aprofundamento sobre temas que tocam a região, como mudanças climáticas, questões sociais e econômicas da Amazônia, de maneira articulada com a Base Nacional Comum Curricular e os currículos estaduais de Ensino Médio.
O programa tem duas frentes:
1- Conteúdo: materiais organizados em unidades curriculares e módulos voltados para os itinerários formativos do Ensino Médio, com propostas de atividades e materiais de referência para os professores. Qualquer educador do Brasil pode acessar e utilizar os materiais em suas aulas gratuitamente!
2- Formação continuada: para professores, gestores escolares e técnicos de educação de redes de ensino parceiras da Amazônia Legal. Todos os educadores brasileiros podem acessar os conteúdos formativos disponíveis no canal do Youtube do programa.
O programa é uma realização conjunta do Instituto iungo, do Instituto Reúna e da iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, com parceria e investimentos do BNDES, Fundo de Sustentabilidade Hydro, Instituto Arapyaú, Movimento Bem Maior e patrocínio da Vale.
ACOMPANHE O LANÇAMENTO ITINERÁRIOS AMAZÔNICOS
17/08/2023
8h30 – horário de Rio Branco
9h30 – horário de Manaus
10h30 – horário de Brasília
Link da Transmissão: http://bit.ly/lançamentoIAM
Sobre o Instituto iungo
Idealizado pelo Instituto MRV, o Instituto iungo foi criado com uma visão de educação: uma escola em que os estudantes se desenvolvem integralmente e podem construir seus projetos de vida. Para o iungo, o professor é a base da educação e o principal agente dessa transformação da escola. Por isso, o instituto oferece formação continuada para educadores em diferentes formatos, produz material pedagógico para apoiá-los no dia a dia e realiza pesquisas para ouvir os professores do Brasil. Para trazer um impacto relevante para a educação do país, o Instituto trabalha em parceria com secretarias da educação, universidades e outras organizações do terceiro setor. Em três anos de atuação, o iungo firmou parcerias com 16 redes estaduais de ensino e impactou diretamente mais de 270 mil educadores com ações de formação. Seus mantenedores são o Instituto MRV e o Movimento Bem Maior.
Sobre o Instituto Reúna
Criado em 2019 como uma iniciativa da Fundação Lemann e do Imaginable Futures para impulsionar a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). É uma organização sem fins lucrativos que trabalha pela educação de qualidade e com equidade no Brasil. Desenvolve recursos e referências técnico-pedagógicas de excelência para uso gratuito pelas redes públicas de ensino, a fim de contribuir com a promoção da coerência pedagógica sistêmica e com a implementação da BNCC no país.
Sobre a Uma Concertação pela Amazônia
É uma rede com mais de 600 líderes criada em 2020 como um espaço democrático de debate para que diversas iniciativas que atuam em prol da região pudessem se encontrar, dialogar e ampliar o impacto de suas ações. Apartidária e plural, a iniciativa reúne representantes dos setores público e privado, academia, sociedade civil e imprensa, que se juntaram para buscar propostas e projetos para a floresta e as pessoas que vivem na região. Para a Concertação, a Amazônia é uma trajetória de desenvolvimento para o país e tem papel determinante no enfrentamento da emergência climática e no futuro do planeta.
* Psicopedagoga Luciana Brites, CEO do Instituto Neurosaber
A capacidade de se concentrar é importante para o desenvolvimento e desempenho escolar da criança. Além de ser essencial para a aprendizagem, ela é necessária para que um aluno consiga permanecer atento durante a aula. Também para que consiga realizar uma prova longa, para ler um texto grande ou resolver uma equação complexa.
A capacidade de concentração está relacionada não só com a idade, mas também aos hábitos. Desse modo, ela é uma habilidade que pode ser exercitada e melhorada. Para isso é necessário exercitar o foco.
É importante ter em mente que estimular a concentração não precisa ser apenas nos momentos de tarefas escolares, mas também em diversos episódios da vida. Por exemplo, ao manter o foco ao realizar refeições, ao brincar, ao ouvir uma história, ao jogar xadrez e ao conversar sobre um assunto mais difícil. Lembre-se que a criança deve fazer uma coisa de cada vez. Ou seja, se concentrando somente naquilo que está fazendo.
Diminuir o uso de telas também ajuda na concentração. As crianças parecem concentradas enquanto usam telas, como TV, celular ou tablet, mas elas ficam em uma posição passiva. Isso significa que as crianças estão apenas vendo, sem precisar pensar ou imaginar coisas. Por isso, promova atividades, que demandem do raciocínio e do funcionamento cognitivo da criança. Tarefas mais difíceis precisam de maior concentração.
É preciso que você seja o exemplo. Ou seja, não basta orientá-lo, é indispensável que você também faça o que diz. Os pequenos aprendem imitando suas referências. Não basta falar para seu filho se afastar das telas e ler um livro se você passa muito tempo em frente à televisão ou ao celular. Além disso, estabeleça uma rotina com horários certos para assistir TV, brincar, estudar, jantar, etc. A manutenção da rotina faz com que ele se sinta mais seguro e melhore sua concentração em seus afazeres.
A criança não ter nenhuma atividade ou brincadeira para fazer nem sempre é algo ruim. Pois ela também precisa ter momentos ociosos para pensar, se concentrar e criar possibilidades. O tédio também deve fazer parte da rotina.
Outras práticas que podem melhorar a concentração das crianças é dormir bem. Concentrar-se em uma atividade enquanto está com sono é difícil até para os adultos, imagine para as crianças. Uma boa noite de sono é essencial para manter a concentração nas atividades diárias.
Além disso, a prática regular de atividades físicas ajuda na concentração. Ela estimula o funcionamento cognitivo como um todo. Mantenha também uma dieta saudável. Esses dois fatores são essenciais para a saúde do sistema nervoso e como consequência para o funcionamento da concentração.
(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber (https://institutoneurosaber.com.br/), autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, pedagoga, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.
A captação de alunos é um desafio constante para as instituições educacionais. Garantir um fluxo contínuo de novos estudantes não apenas impulsiona o crescimento, mas também promove o alcance dos objetivos educacionais.
Nesse cenário, estratégias eficazes de captação de alunos se tornam cruciais para o sucesso, como iluminação adequada, equipamentos modernos, bebedouro industrial para hidratação, entre outros.
Ao mesmo tempo, é vital reconhecer que captar alunos vai além da simples atração; é um processo que envolve compreender profundamente o público-alvo e explorar abordagens diversificadas para atingir os objetivos desejados.
Captar alunos transcende a simples busca por números de matrículas e se estende a uma intrincada teia de estratégias. Trata-se de estabelecer uma ligação autêntica com potenciais estudantes, envolvendo-os numa jornada de exploração e aprendizado que culmina na decisão de se tornarem participantes ativos.
Essa abordagem estratégica visa transmitir os valores e benefícios da instituição, simultaneamente compreendendo e atendendo às aspirações individuais dos alunos.
Captar alunos é o ponto inicial do crescimento institucional, porém deve ser encarada como parte integrante de um processo mais amplo.
Captar alunos envolve a combinação habilidosa de diversas ações e estratégias, entrelaçando-se para criar uma experiência abrangente. Desde o primeiro contato até a decisão final, cada etapa demanda um planejamento e execução meticulosos.
O cerne desse processo reside na habilidade de estabelecer um ambiente que ressoe com os valores e metas dos possíveis alunos.
Isso vai além da oferta de cursos; trata-se de proporcionar uma experiência educacional que os alunos percebam como transformadora e alinhada às suas trajetórias pessoais e profissionais.
A qualidade dessa experiência é o alicerce da captação de alunos bem-sucedida, já que atrair grande quantidade de estudantes sem proporcionar uma educação de excelência pode resultar em desdobramentos desfavoráveis.
Através de um ensino exemplar e um ambiente de aprendizado enriquecedor, as instituições educacionais constroem uma reputação sólida, com alunos satisfeitos que se tornam defensores fervorosos da instituição.
O poder do boca a boca é um componente vital para a captação contínua de alunos, à medida que as experiências positivas são compartilhadas nas redes sociais, expandindo o alcance da instituição.
Portanto, a captação de alunos é mais do que um simples processo numérico; é uma jornada para estabelecer relacionamentos duradouros e significativos.
A essência desse processo é criar valor e proporcionar uma experiência excecional, desde o primeiro contato até o momento em que os alunos se envolvem com a educação.
Quando abordada com seriedade, a captação dcaptar alunos resulta em um crescimento sustentável e no contínuo desenvolvimento educacional da instituição.
Para alcançar êxito na captação de alunos, é imperativo compreender quem são os potenciais estudantes e quais são suas necessidades e aspirações. A pesquisa detalhada sobre o público-alvo é essencial.
Isso não apenas informa a criação de estratégias, mas também ajuda a personalizar a abordagem para atender às expectativas específicas.
Uma estratégia eficaz de captação de alunos requer a combinação de várias abordagens. O uso de canais diversificados, como marketing digital, eventos presenciais e parcerias, amplia o alcance e maximiza as oportunidades de engajamento.
A abordagem multicanal permite que as instituições educacionais alcancem um público mais amplo, adaptando suas mensagens para diferentes plataformas.
No cenário digital de hoje, a presença online é essencial para o sucesso da captação de alunos. Estratégias como marketing de conteúdo, presença em mídias sociais, otimização de mecanismos de busca (SEO) e anúncios pagos são cruciais para atrair a atenção dos estudantes em potencial. Através dessas táticas, as instituições educacionais podem destacar sua proposta de valor e se tornar uma fonte confiável de informações.
Um site institucional bem projetado e informativo é uma ferramenta valiosa para captar alunos. Ele serve como um ponto central para os estudantes obterem informações sobre cursos, eventos, infraestrutura e outros aspectos relevantes. Um site intuitivo e otimizado para dispositivos móveis facilita a navegação, enquanto o conteúdo relevante e atraente mantêm os visitantes engajados.
Além do mundo digital, a interação direta é igualmente importante. A realização de eventos presenciais, como palestras inspiradoras, workshops interativos e dias de portas abertas, proporciona oportunidades para os estudantes em potencial conhecerem a instituição e sua equipe acadêmica. Esses eventos não apenas informam, mas também criam um senso de comunidade e pertencimento.
O marketing de conteúdo desempenha um papel crucial para captar alunos, permitindo que as instituições educacionais demonstrem sua experiência e conhecimento. Blogs educativos, vídeos informativos e ebooks relevantes não apenas educam o público, mas também estabelecem a instituição como uma autoridade no setor educacional.
Parcerias estratégicas com outras instituições, empresas e organizações podem ampliar a visibilidade e o alcance captar alunos. Colaborações podem envolver a realização conjunta de eventos, compartilhamento de recursos ou até mesmo oportunidades de aprendizado exclusivas. Essas parcerias aumentam a credibilidade da instituição e atraem novos estudantes.
Uma estratégia de captação de alunos não é estática; ela requer monitoramento e adaptação constantes. A análise de métricas, como taxas de conversão, engajamento online e participação em eventos, fornece insights valiosos sobre a eficácia das abordagens utilizadas. Com base nos resultados, ajustes podem ser feitos para otimizar a estratégia ao longo do tempo.
A captação de alunos é um empreendimento complexo e dinâmico que desempenha um papel fundamental no crescimento e sucesso das instituições educacionais.
É uma jornada que vai além da simples busca por números de matrículas, envolvendo a criação de conexões genuínas, o alinhamento de valores e a entrega de uma experiência excepcional.
Nesta era digital, onde as opções educacionais são vastas, destacar-se exige estratégias eficazes e abordagens diversificadas.
Ao compreender que a captação de alunos é mais do que um processo de atração, mas sim uma jornada de construção de relacionamentos, as instituições educacionais podem fortalecer sua reputação e construir uma base de alunos entusiasmados.
A análise detalhada do público-alvo, o desenvolvimento de estratégias multicanais e o uso inteligente do marketing digital são componentes cruciais dessa jornada.
Oferecer uma presença online envolvente e participar de eventos presenciais para interagir diretamente com os alunos em potencial são abordagens complementares que garantem uma abordagem holística.
Através de estratégias de conteúdo relevantes e parcerias estratégicas bem alinhadas, as instituições educacionais podem estabelecer sua autoridade e aumentar sua visibilidade.
A monitorização constante, avaliação de métricas e ajustes graduais garantem a adaptabilidade da estratégia de captação, permitindo às instituições educacionais permanecerem ágeis no cenário educacional em constante evolução.
Portanto, ao abordar a captação de alunos com seriedade e dedicação, as instituições podem colher os frutos de um crescimento sustentável, com alunos entusiasmados e comprometidos em construir um futuro educacional próspero.
Aplicativos, pagamentos via digital e inúmeras outras vantagens impulsionam uma conexão mais rápida e eficiente entre escola, alunos e familiares
Estudos comprovam que estar presente na educação do filho é essencial para o relacionamento e o desenvolvimento pedagógico do aluno. Mas parte da população ainda resiste ao uso das soluções tecnológicas criadas para estreitar esse laço. Atualmente, o setor educacional oferece um leque de recursos que vão além das ferramentas usadas em sala de aula, passando pela gestão administrativa e, principalmente, da comunicação com a família. Além disso, a digitalização incorpora o departamento financeiro, o que amplia as modalidades de pagamentos das mensalidades. Dessa maneira, recados escritos a mão e boletos perdem espaço e dão lugar para aplicativos, pagamentos digitais, boletins online e muitas outras facilidades.
Mas é necessário saber aproveitar todos esses recursos. O primeiro passo é conhecer o que a escola oferece. Quem alerta é o especialista em Tecnologia da Informação e CEO da F10, Marcos Pegoraro. A empresa, uma edtech, desenvolve soluções para o setor educacional há 20 anos. “As escolas nos pedem, principalmente, aplicativos integrados com software, recursos que possibilitem alteração automática de status do aluno, ferramentas de envio de notificações, integração com PIX e cobrança recorrente via cartão de crédito”, cita.
O especialista destaca que a automatização de processo auxilia os familiares a terem mais contato com a vida educacional do aluno. Em muitas escolas, os recados manuscritos foram substituídos pelas notificações em aplicativos, proporcionando um diálogo imediato entre a instituição e os responsáveis. Outra vantagem é que as informações ficam disponíveis a qualquer momento e a escola tem o controle de recebimento e confirmação de leitura dos comunicados.
A participação da escola no processo de divulgação dos recursos oferecidos e das vantagens e otimização de tempo oportunizados por cada um deles pode ser o diferencial. “A escola precisa ser proativa na divulgação das ferramentas. E essa divulgação pode funcionar também como argumento na publicidade da instituição”, afirma o CEO. “São facilidades que estão diretamente vinculadas à instituição de ensino”, completa.
Pegoraro lembra que a resistência ao novo é uma característica do ser humano, mas se a escola deseja crescer e os pais almejam contribuir no processo pedagógico, então é hora de se abrir e se adaptar. “Começar por baixo é o recomendado. Teste algumas ferramentas e depois vá avançando para algo mais inovador e revolucionário do mercado”, sugere, lembrando que a dica vale para o gestor educacional e também para os pais.
Sobre a F10 Software
A F10 Software é uma edtech que desenvolve soluções para o setor educacional na área de Tecnologia da Informação. Fundada há 20 anos, tem como objetivo se tornar um centro de excelência em soluções inovadoras na gestão escolar, contribuindo para a transformação digital e para o ecossistema de inovação do setor. Com sede em Curitiba-PR, a empresa tem atuação nacional, atendendo escolas e grupos educacionais em todo o Brasil, por meio de seus softwares e aplicativos. https://www.f10.com.br
Poder de equipamentos eletrônicos sobre cérebro infantil pode ser combatido com criatividade e proposta de atividades que exijam movimento
Há algum tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições mundo afora vêm emitindo alertas a respeito do tempo gasto por crianças e adolescentes em frente às telas de aparelhos eletrônicos. É uma discussão já gasta, mas que parece cada dia mais distante de acabar, visto que o apelo dos meios digitais junto a esse público é especialmente difícil de ser combatido. Mas, com um pouco de criatividade, pais e responsáveis podem vencer essa batalha.
Uma das dicas é estimular a realização de atividades físicas, seja dentro de casa ou ao ar livre. De acordo com a gerente de Formação do Sistema Positivo de Ensino, Alessandra Samaan, manter os pequenos em movimento é indispensável para combater o sedentarismo e garantir um desenvolvimento adequado em todas as fases da vida. “Estudos recentes demonstram que o tempo gasto em frente às telas é prejudicial à saúde porque ocasiona um excesso de estímulos. Isso vale para os smartphones, a televisão, os tablets e os videogames”, explica. A recomendação da OMS é de que menores de dois anos de idade não tenham acesso a telas em momento algum do dia. Entre os dois e os cinco anos, o tempo máximo deve ser de uma hora por dia e, dos seis aos dez anos, de duas horas por dia.
Aliadas ao tempo reduzido de exposição aos eletrônicos devem estar, ainda, uma alimentação saudável e adequada à idade, bem como a manutenção de uma boa rotina de sono. “Quando falamos em qualidade do sono, as telas podem ser grandes vilãs, principalmente quando utilizadas à noite. A luz emitida pelos aparelhos atrapalha, nesse sentido, e atrapalha muito no desenvolvimento infantil”, afirma. Combater esse mal pode se tornar mais fácil seguindo algumas dicas que levam em conta as diferentes faixas etárias.
Entre dois e três anos de idade
A criatividade precisa ser o fio condutor de toda e qualquer atividade proposta às crianças e adolescentes. Isso porque o desafio é superar o interesse que eles têm nas telas extremamente atraentes dos smartphones e videogames. Uma boa ideia pode ser utilizar caixas de papelão de vários tamanhos para construir cenários de teatro ou circuitos que possam ser percorridos por crianças de dois a três anos de idade. Elas podem até mesmo ajudar na construção desses “brinquedos”, o que já se torna parte da brincadeira. Atividades antigas, como “estátua” e “morto-vivo” também são recomendadas, porque estimulam a movimentação corporal, ajudando a ganhar coordenação motora e equilíbrio.
Entre quatro e cinco anos de idade
Materiais recicláveis são uma excelente fonte de diversão, quando bem utilizados. Uma boa ideia é manter uma caixa com esses materiais disponíveis, além de tinta, massinhas e papéis de diferentes tamanhos e texturas. Assim, os pequenos podem soltar a imaginação e construir bonecos, robôs, carros, entre outros. Propor atividades que envolvam dança, corrida e outros movimentos corporais, como “esconde-esconde” e “pega-pega”, é uma maneira divertida de mantê-los ativos.
Entre seis e oito anos de idade
Nessa fase da vida, as crianças começam a ter uma compreensão mais complexa do mundo que as cerca. Por isso, uma boa alternativa pode ser a troca de experiências com os pais, irmãos mais velhos, tios e avós a respeito das brincadeiras que faziam sucesso em outros tempos. Depois do papo, toda a família pode se envolver na reprodução de algumas dessas brincadeiras, o que, além de contribuir para manter as crianças em movimento, ajuda a trazer um momento de diversão em família.
Entre nove e 12 anos de idade
Aqui as crianças entram em uma fase que pede ainda mais dedicação dos pais e responsáveis. Afinal, as telas são cada vez mais utilizadas pelos amigos da escola, por exemplo, e qualquer atividade que vá competir com elas precisa chamar a atenção. Treinar coreografias é um exemplo de atividade que coloca o corpo em movimento e pode ser atraente nessa faixa etária. Elástico, corda e jogos com bola, como a queimada ou bobinho, também podem ser incentivados.
Depois dos 12 anos de idade
Quanto mais velha a criança, mais difícil mantê-la afastada dos aparelhos eletrônicos, que estão ao alcance das mãos não apenas dentro de casa, mas também nas casas dos amigos e até mesmo na escola. Mas, na adolescência, o excesso de telas é especialmente perigoso e está associado ao desenvolvimento de transtornos de ansiedade. Para evitar esse problema, a saída pode ser estimular a descoberta de esportes que funcionem como hobbies, como o skate, a patinação e a bicicleta, entre outros. Participar de treinos de futebol e outros esportes coletivos também é uma forma de conviver com adolescentes da mesma idade e, assim, desenvolver boas habilidades de relacionamento.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.
Eldo Pena Couto*
Vamos abordar a saúde emocional dos profissionais da educação, que são importante referência para crianças e adolescentes cada vez mais estressados e/ou com problemas de aprendizado e comportamento. Falar disso é uma necessidade, diante dos efeitos do cenário pós-pandemia e em função do agravamento das divisões políticas e extremismos. Esses e outros fatores ligados às mudanças no papel do professor, aumento dos desafios nas interações com as famílias e das cobranças da nossa sociedade, tornam urgente discutir o tema.
Foi normatizado pelo sistema educacional que, além de transmitir conhecimento, o professor precisa participar da formação integral dos alunos, desenvolvendo as habilidades socioemocionais, além de atuar na mediação de conflitos e na educação inclusiva. Para isso, é preciso recorrer a estratégias e metodologias inovadoras. No entanto, muitas vezes ele não foi devidamente preparado, em sua formação, para tais demandas.
Em meio às novas exigências, também aumentaram os desafios na interação com as famílias. Muitos de nós, professores e pais dessa geração, estamos vivenciando a transição de uma sociedade que resolvia tudo num ritmo mais ameno para outra que experimenta um compasso mais acelerado em decorrência do avanço tecnológico. O livro “Sociedade do Cansaço”, do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, descreve isso. Evidência que a sociedade do século XX, caracterizada por um sistema disciplinador repressivo, está sendo substituída pela “violência neuronal”, relacionada à busca pelo alto desempenho.
Em suma, a correria desenfreada e a pressão para resultados extraordinários afetam direta e indiretamente crianças e jovens. Tudo isso reflete em doenças psicológicas das famílias e deságua no relacionamento com a escola que, por sua vez, é feita por pessoas que também passam pelas mesmas questões.
Outro fator relevante é que os pais dos alunos que estão na Educação Básica pertencem a uma geração que lutou pela liberdade de escolha e de expressão. Ao mesmo tempo que rompem com as amarras de dogmas e constroem sua própria visão de mundo, sentem o peso das responsabilidades por suas escolhas. Antigamente, as coisas ruins eram atribuídas ao divino ou eram culpa do patrão ou do destino. Porém, em uma sociedade mais flexível como a atual, a responsabilidade recai ainda mais sobre os pais, e assumir as consequências disso não é fácil.
Assim, os adultos que hoje são pais e mães precisam se preparar melhor para um mundo exigente e em constante transformação, além de preparar seus filhos para cenários ainda mais incertos. É normal que se sintam vulneráveis nessa realidade e em relação à educação que devem proporcionar aos filhos. Esses sentimentos acabam minando a confiança na escola, dificultando o processo educacional e a necessária sintonia entre pais e instituição de ensino.
O professor que também está nessa geração, com tantas culpas e cobranças, precisa preparar o aluno para o amanhã que ele não consegue projetar, diferentemente dos mestres das gerações passadas. Soma-se a esse desafio a necessidade de preparar os alunos nos aspectos curriculares e na preparação para a vida. As incertezas e o medo de falhar tiram o sono e afetam a saúde emocional dos profissionais da educação.
É fundamental aos gestores escolares reconhecer a situação e, sempre que oportuno, esclarecer o contexto que muitas vezes fica despercebido. Devem acompanhar a relação família-escola e cuidar da saúde emocional da equipe. Cabe a eles deixar claro para os docentes que a escola é uma parceira, incentivando-os a arriscarem-se em novas metodologias e a se envolverem no trabalho socioemocional. A expectativa da escola é que os professores aceitem esse desafio, entendam seu novo papel e queiram acertar, mesmo que cometam erros nessa jornada inicial.
É essencial que gestores escolares, famílias e estudantes observem o cuidado emocional consigo mesmos e com os profissionais da educação. Um ambiente educacional saudável e acolhedor, que promova o desenvolvimento pleno dos estudantes, deve ser um compromisso coletivo.
*Eldo Pena Couto é especialista em psicopedagogia, mestre em administração com MBA em gestão empresarial e diretor dos Colégios Arnaldo
Na avaliação da Mensa Brasil, estabelecer políticas públicas de identificação dos chamados superinteligentes, tanto em escolas públicas quanto privadas, é estratégico para melhorar o desenvolvimento do potencial intelectual em prol da sociedade brasileira
As propostas apresentadas nesta semana pelo presidente Lula durante o lançamento do programa de escolas integrais no Brasil, que sinaliza ações voltadas para o acolhimento e desenvolvimento intelectual dos alunos, poderiam incluir um sistema nacional e estruturado de avaliação da inteligência das crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental. A recomendação é da Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto Quociente de Inteligência (QI) do mundo.
Na visão da entidade, esse modelo estruturado de avaliação deve servir de base para a identificação dos chamados superinteligentes já nos primeiros anos de vida escolar, seja em instituições públicas ou privadas e independente do período escolar vigente, no sentido de promover o direcionamento e o desenvolvimento dos potenciais intelectuais no Brasil, garantindo atendimento e educação apropriados desses indivíduos. Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil, a promoção de políticas públicas nesta área é estratégica para a evolução social, econômica e ambiental do País. “Além de melhorar os indicadores educacionais, tais medidas auxiliam na identificação de indivíduos com potencial cognitivo excepcionalmente elevado e que, com o adequado suporte socioeducacional, vão oferecer relevantes contribuições ao desenvolvimento da nação, em diversas áreas”, explica. “O Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada. Temos uma das maiores populações do planeta. E cerca de 2% dos habitantes no País podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média, mas ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos. Um um bom caminho seria começar pelas crianças e adolescentes a partir de políticas públicas estruturadas, em linha com as já utilizadas na China, Estados Unidos e diversos países europeus”, aponta Sauaia. Assim, para a Mensa Brasil, identificar as características da superinteligência em uma criança, adolescente ou até num adulto é extremamente importante. Isso ajuda no autoconhecimento e aceitação da pessoa, permite melhor ajustar as atividades escolares, pessoais e profissionais às suas habilidades e competências, contribui para o desenvolvimento de oportunidades adequadas ao seu perfil cognitivo, fortalece sua identidade, facilita na busca de relacionamento com pares que tenham interesses e perfis semelhantes, entre outros benefícios. Mais de 500 crianças superinteligentes já identificadas Atualmente, a Mensa Brasil, possui mais de 500 crianças e adolescentes superinteligentes já identificados no território nacional. A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Já em setembro de 2011, ingressou na associação um membro ainda mais novo, com 7 anos de idade. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 2 e 3 anos de idade. Para a entidade fazer a identificação de menores e integrar no quadro de associados, basta os pais ou responsáveis submeterem laudos de testes de inteligência, feitos de maneira particular com profissionais credenciados oficialmente para tal. Alguns sinais de alto QI em crianças:Mais características:
afiliada brasileira oficial da Mensa Internacional, a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto quociente de inteligência (QI) do mundo. Ela congrega pessoas com altas capacidades intelectuais, tendo como único requisito de ingresso possuir QI acima de 98% da população em geral, comprovado por teste referendado de inteligência. A entidade coordena, representa e mobiliza seus associados, com foco em três objetivos principais: (i) identificar e promover a inteligência humana em benefício da humanidade; (ii) estimular pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência; e (iii) prover um ambiente intelectual e socialmente estimulante para seus associados. Sobre a Mensa Internacional Fundada em 1946, no Reino Unido, a Mensa Internacional é a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto QI do mundo. Foi criada com o objetivo de promover a inteligência como ferramenta estratégica para o desenvolvimento e a evolução da humanidade. A palavra Mensa significa “mesa”, em Latim, em referência à natureza de mesa-redonda da organização, representando a união de iguais, independentemente de características como etnia, cor, credo, nacionalidade, idade, visão política, histórico educacional ou socioeconômico.
Sobre a Associação Mensa Brasil Fundada em 2002, a Associação Mensa Brasil é aA superintendente do Consórcio Intermunicipal de Saneamento da Serra de Santana (Conisa), Simone Guimarães, concedeu entrevista à Rádio Serrana FM, de Lagoa Nova nesta terça-feira (1º).
Na pauta, falou sobre os avanços do consórcio no abastecimento de clientes por toda a Serra de Santana e discutiu, de forma educativa, sobre a importância de combater o desperdício de água.
“Acreditamos que bons hábitos, sobretudo em locais como os nossos, com o convívio frequente com a escassez, tenhamos bons frutos e um sistema que funciona cada vez mais de forma assertiva, com o usuário aproveitando adequadamente a água que chega em sua residência, seja através de abastecimento ou de bombeamento, como é no caso dos nossos clientes”, conclui Simone, ao programa Clube do Raí.
O Conisa vem desempenhando uma série de ações nesse sentido, inclusive sendo pauta da última reunião do órgão, realizada em Lagoa Nova. Na ocasião, os municípios aprovaram o início de um programa nas escolas, para incentivar o consumo consciente já entre as crianças. “Acreditamos em situações assim. Nossas crianças podem contribuir para a mudança da forma como utilizamos água”, concluiu.
Repasse do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) beneficiou, no primeiro semestre, mais de 567 mil alunos que frequentam as 1.960 escolas municipais e as 588 estaduais
As 2,5 mil escolas do Rio Grande do Norte e seus 567,6 mil alunos contaram com o repasse de R$ 38,8 milhões para garantir melhorias na merenda escolar no primeiro semestre de 2023. O valor faz parte do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). São 588 escolas estaduais e 1.960 municipais beneficiadas.
Os três municípios com os maiores repasses são: Natal, com R$ 3,6 milhões, Mossoró, com R$ 1,8 milhão para 102 escolas e 20,3 mil alunos, e Parnamirim, com R$ 1,4 milhão repassado para as 67 escolas 25,2 mil alunos.
BRASIL — Nos seis primeiros meses do ano, o Ministério da Educação já repassou um total de R$ 2,5 bilhões para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Após seis anos sem reajuste, o Governo Federal aumentou, em março, o valor repassado aos estados e municípios pelo PNAE.
O Programa é administrado pelo FNDE, autarquia vinculada ao MEC. Ao longo de 2023, serão R$ 5,5 bilhões para melhorias da alimentação escolar de cerca de 40 milhões de estudantes da educação básica pública em, aproximadamente, 150 mil escolas do país.
Para os ensinos médio e fundamental, que representam mais de 70% dos alunos atendidos pelo programa, o reajuste foi de 39%. Para os estudantes da pré-escola e escolas indígenas e quilombolas, o aumento alcançou o patamar de 35%. Para as demais etapas e modalidades, a correção foi de 28%.
REGIÕES — Na divisão por regiões, a Sudeste concentra o maior número de escolas, alunos e recursos. São 14,9 milhões de estudantes, em 44,7 mil unidades de ensino, que receberam um repasse de R$ 941 milhões nos seis primeiros meses de 2023.
Na sequência aparece a Região Nordeste. Lá, 11,6 milhões de alunos foram contemplados com recursos do PNAE, em 50 mil escolas, a partir de um aporte de R$ 795 milhões. No Sul, há 5,4 milhões de estudantes beneficiados, em 21,2 mil unidades de ensino, com um repasse de R$ 326 milhões.
O Norte, por sua vez, contabiliza 4,4 milhões de estudantes, em 20,3 mil escolas, e um investimento de R$ 252 milhões. Por fim, são 3 milhões de alunos na região Centro-Oeste, em 8,2 mil escolas, entre estaduais e municipais, a partir de R$ 193 milhões em recursos.
OBRAS — Outra iniciativa do MEC nos primeiros seis meses foi a criação do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica, para concluir aproximadamente 3.600 obras de infraestrutura escolar paralisadas ou inacabadas em todo o país, segundo o cadastro atualizado pelo FNDE.
INTEGRAL — O Governo Federal também trabalha no Programa Educação em Tempo Integral. Com R$ 4 bilhões em recursos repassados a estados e municípios, o objetivo é ampliar em 1 milhão de matrículas, numa primeira etapa, a oferta em tempo integral nas escolas de educação básica de todo o Brasil. A meta é alcançar, até 2026, 3,2 milhões de matrículas.
ALFABETIZADA — Outra ação estratégica no campo da educação é o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que já conta com a adesão de todos os estados e de 83% dos municípios. O Governo Federal investirá cerca de R$ 3,5 bilhões no programa ao longo dos próximos anos e o objetivo é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao fim do segundo ano do ensino fundamental, além de recuperar o aprendizado dos alunos matriculados no terceiro, quarto e quinto anos, que tiveram o desempenho afetado pela pandemia.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República
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