• Início
  • Perfil
  • Classificados
  • Contato
  • Empregos e Serviços
Blog Anselmo Santana

COVID-19

As carnes podem ser transmissoras da Covid-19? Entenda se há relação entre os frigoríficos e o vírus

17 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Professor especialista explica as condições ideais higiênico-tecnológicas e sanitárias dos frigoríficos e qual a relação do ambiente com as infecções pelo coronavírus

 A contaminação de carnes é uma preocupação constante para quem consome o alimento, porém as condições higiênicas e tecnológicas dos frigoríficos não são do conhecimento de todos. Por isso, o Professor Dr. Raimundo N. Rabelo, do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Franca – UNIFRAN, instituição que integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, explica em detalhes quais são as regras e processos para um consumo seguro das proteínas animais.

Segundo o professor, a indústria de alimentos enfrenta, no contexto atual, um grande desafio de manter a qualidade de produtos, especialmente diante de uma pandemia que se estende por muitos meses, o que tem levado a diminuição das horas trabalhadas e até mesmo a suspensão das atividades pela infecção dos colaboradores (funcionários). Além desse problema, a contaminação de produtos dentro dos frigoríficos está intimamente ligada as condições de higiene adotadas pelos estabelecimentos, tanto aquelas rotineiras nas linhas de trabalho, quanto os hábitos higiênicos dos próprios colaboradores, por isso a necessidade constante de monitoramento e treinamento das equipes, associadas às medidas sanitárias previstas para prevenção ao coronavírus.

Uma preocupação que vem aumentando nos últimos meses de pandemia no mundo é justamente qual a possível relação da contaminação nos frigoríficos. Neste sentido, o professor esclarece que os casos de Covid-19, uma doença nova e ainda pouco conhecida, que foram relatados nas indústrias frigoríficas e que afetaram de alguma forma, a produção dos alimentos, não pode ser considerado como situação que expõe as industriais. Isto porque a doença em si guarda relação com transmissão humana, e que pode ser minimizada frente a adoção de medidas sanitárias preventivas e tratamento dos infectados, caso seja necessário.

“A China acusou o Brasil de enviar carne de frango contaminada com o coronavírus, mas até hoje a afirmação não foi comprovada. Desta forma, o governo brasileiro se respalda em seguir a posição científica da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que alimentos e embalagens de alimentos não são vetores ou transmissores da doença”, explica o professor doutor Rabelo.

Já em relação à ampla criação de carne para o consumo humano e a “contaminação” da cadeia, Raimundo Rabelo comenta que não se pode incriminar a produção intensiva de animais destinados a alimentação humana pela disseminação de patógenos nas indústrias de alimentos, uma vez que a cadeia produtiva é ampla e envolve seguimentos como a criação dos animais, transporte, produção segura e distribuição do produto acabado e em qualquer dos pontos pode ocorrer a contaminação do produto final. Mesmo assim, uma alternativa viável é a capacitação e treinamento de todos os envolvidos em boas práticas de manejo, bem-estar animal e de higiene.

“Os desafios da indústria alimentícia estão pautados nos Programas de Autocontrole – PAC, que surgiram devido à necessidade do sistema de inspeção nacional – SIF (UNIÃO), SIE (ESTADOS) e SIM (MUNICÍPIOS) – com a intenção de verificar as garantias de qualidade dos produtos fabricados ou produzidos. Temos que deixar bem claro, para o público, que a criação intensiva de qualquer espécie para fins de alimento para consumo humano, são as mais exigidas pela legislação brasileira e internacional em termos de sanidade, bem-estar animal, boas práticas de produção e segurança alimentar, o que é pouco cobrado em pequenas produções e para consumo familiar, em que a família produz para sua subsistência, por exemplo”, finaliza o professor Rabelo.

###

Sobre a UNIFRAN – Com 50 anos de tradição em ensino superior no interior de São Paulo, a UNIFRAN recebe em seus 253 mil metros quadrados mais de 56 mil alunos, entre cursos de graduação, presenciais e a distância, especializações, mestrados e doutorados, que abrangem todas as áreas do conhecimento. A Universidade, considerada a melhor instituição particular do Brasil, segundo o Latin America University Rankings 2019, da revista inglesa Times Higher Education (THE), integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, como Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca – Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal – UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio – Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Centro Universitário Cesuca (Cachoeirinha/RS), Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG (Bento Gonçalves e Caxias do Sul/RS), Centro Universitário de João Pessoa – Unipê (João Pessoa/PB), Centro Universitário Braz Cubas (Mogi das Cruzes/SP) e Universidade Positivo (Curitiba, Londrina e Ponta Grossa /PR), além de colégios de educação básica e ensino técnico. Visite: www.unifran.edu.br e conheça o Nosso Jeito de Ensinar.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Fornecedor de teste de Covid-19 diz que nem todo teste é 100% eficaz e explica a diferença

16 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Créditos – Foto: Divulgação / MF Press Global

Para o importador Diego Arruda, a medida de ampliação dos prazos de validade dos milhões de testes não será eficaz se não mudar a logística de distribuição

A notícia de que cerca de 7 milhões de testes RT-PCR, para a Covid-19 no Brasil teriam os prazos de validade estendidos fez com que muitas pessoas começassem a questionar a eficácia dos exames após os vencimentos, previstos já para o mês de janeiro. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, seria uma alternativa para evitar o desperdício do material, e para ampliar a testagem na população.

Mas, vencendo ou não prazo de validade, a capacidade de detectar o vírus nos testes que o Governo Federal tem fornecido, nunca foram 100% eficazes. A afirmação é do importador e fornecedor de exames Diego Arruda, que aponta uma falha na logística.

“A questão não é sobre a qualidade dos testes, e sim, a maneira como são usados. Os testes RT-PCR do Ministério da Saúde precisam da máquina Lacen Fiocruz, para fazer a leitura do teste e emitir o resultado. Poucas cidades do Brasil possuem essas máquinas, que levam sete dias para analisar o material”, detalha. “Ou seja, considerando o prazo de envio, mais o da realização da análise, e o do retorno com o resultado dá mais de uma semana. A pessoa demora a saber se está com o vírus ativo ou não, e os médicos não sabem se orientam os pacientes a ficarem em isolamento ou se estão fora da fase de contaminação”, explica.

De acordo com o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, um relatório da Organização Panamericana de Saúde (Opas) atestou a possibilidade de extensão dos prazos. O ministro informou também que a pasta pediu autorização para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Logística de apuração
“Pode se aumentar o prazo de validade, mas, na minha opinião, vai acontecer o mesmo daqui a um tempo. As prefeituras não querem mais esses testes do Ministério da Saúde, o que precisa ser feito é uma mudança na forma de detecção”, finaliza.

De acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 7 milhões de testes parados no estoque:
2.814.500 têm data de validade que expira em dezembro
3.979.700 vencem em janeiro de 2021
212.900 expiram em fevereiro de 2021
70.800 vencem em março de 2021.

Fotos: Acervo.
Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Covid-19 aumenta risco de parto prematuro, confirma estudo

15 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Parto prematuro pode acarretar complicações oftalmológicas para o bebê

 No início de dezembro, a imprensa noticiou o nascimento prematuro da pequena Raika, filha do DJ Alok e de Romana Novais. O casal havia anunciado ter contraído o Covid-19 poucos dias antes do nascimento do bebê. Desde o início da pandemia, os médicos perceberam que uma parcela das gestantes com Covid-19 evoluiu para partos prematuros
Os estudos estão em andamento, mas segundo uma revisão de várias pesquisas, publicado recentemente na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, esses desfechos podem estar relacionados à vulnerabilidade das gestantes a infecções respiratórias graves. O estudo apontou que 41% dos partos ocorreram antes de 37 semanas e 15% antes de 34 semanas.

De acordo com os pesquisadores, uma das teorias é que devido às mudanças adaptativas fisiológicas durante a gravidez, como o aumento do consumo de oxigênio, edema da mucosa do trato respiratório e elevação do diafragma, as gestantes têm menos tolerância à hipóxia (falta de oxigênio). A boa notícia é que a transmissão vertical, ou seja, quando a mãe transmite o vírus para o bebê, é raríssima.

Infelizmente, a prematuridade pode trazer algumas complicações oftalmológicas para o bebê, como a retinopatia da prematuridade (ROP). Segundo Dra. Marcela Barreira, oftalmopediatra e especialista em estrabismo, a ROP é uma das principais causas de cegueira infantil que podem ser prevenidas e está relacionada à imaturidade orgânica do prematuro.

Idade gestacional e baixo peso
“A ROP é uma doença vasoproliferativa que surge como resultado de uma vascularização inadequada da retina dos bebês pré-termo. Quanto mais prematuramente o bebê nascer, maior o risco de ter a ROP”, diz.

De acordo com dados das Diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB), a ROP é uma das principais causas de cegueira prevenível na infância. A incidência da patologia em bebês com peso inferior a 1,2 Kg é de 68%. Os dois fatores de risco mais importantes são a idade gestacional, baixo peso e oxigenioterapia.

Cuidados Neonatais
A boa evolução de um bebê prematuro depende, sobretudo, da disponibilidade de recursos na maternidade em que nasceu. Nos últimos anos, a necessidade de um oftalmopediatra nas unidades neonatais foi reconhecida como de extrema importância.

“Existe um período, uma janela de oportunidade, para tratar a retinopatia da prematuridade. Recomenda-se que bebê prematuro seja avaliado por um oftalmopediatra entre a 31ª e 33ª semana de idade gestacional ou entre a 4ª e 6ª semana de vida”, comenta Dra. Marcela.

“Vale lembrar ainda que os prematuros têm 46% de chance de apresentarem outras condições oftalmológicas, como estrabismo, nistagmo e erros refrativos. Portanto, o acompanhamento com um oftalmopediatra independe de o bebê apresentar ou não a retinopatia da prematuridade”, ressalta a médica.

Desenvolvimento Visual
“O bebê prematuro precisará de consultas com o oftalmopediatra de forma rotineira, até que a visão esteja completa, por volta dos sete ou oito anos, mesmo que não apresente nenhum problema na maternidade”, finaliza Dra. Marcela.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Covid-19 e a sua relação com os hábitos de consumo

12 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O ano de 2020 marcou nossas vidas de modo significativo. Diversos dos nossos hábitos foram modificados e adaptados a uma nova realidade. Assim, deixamos ou ao menos diminuímos nossas idas às festas, confraternizações. Para muitos, a moradia passou a ser também local de trabalho (home office), aumentaram as compras pela internet, além do uso obrigatório de máscaras e utensílios de higiene, dentre outros. Esse ano, será então um daqueles períodos, narrados, em páginas de internet e livros de história, como o epicentro de grandes modificações estruturais na sociedade global.

De repente, diante de uma pandemia, a economia mundial viu suas relações serem modificadas, o que impactou e têm impactado no PIB (Produto Interno Bruto) dos países, no desemprego, no consumo, nas novas relações de trabalho, de tal modo que, cada país vêm adotando medidas para, ao menos, diminuir os impactos negativos. Impactos estes que já são sentidos no Brasil, por exemplo, com alto número de pessoas infectadas e mortas, aumento considerável do desemprego e queda do crescimento econômico, fazendo inclusive, agências de grande renome, projetarem que o Brasil, sairá do ranking das dez maiores economias mundiais. Soma-se a isso o aumento do preço de produtos essenciais, a desvalorização do câmbio e o estresse gerado pelas incertezas do cenário econômico e o isolamento social.

Assim, as famílias brasileiras se veem diante de um contexto de insegurança o que necessariamente impacta nos seus hábitos de consumo. Mas por que impacta? Diante de uma possível retomada da economia, viu-se o aumento do desemprego. Com mais pessoas desempregadas, haverá menos consumo e também menor renda para fazer frente às despesas essenciais. O que acaba gerando maior retração da economia e também um aumento do endividamento da população, que viu sua renda diminuir e ao mesmo tempo, os gastos aumentar com o aumento do preço de produtos essenciais.

A esse respeito, segundo pesquisa realizada pelo IBGE, 24,2% da população brasileira, teve rendimento menor que o normalmente recebido, sendo então que, grande parte recorreu a empréstimos para fazer frente às dívidas e necessidades diárias, além de adquirirem novos hábitos financeiros para tentar driblar ou diminuir os impactos da crise. Assim, de acordo com pesquisa realizada pela Opinion Box, 65% da população entrevistada deixou de comprar itens não essenciais, 31% postergou o pagamento de uma conta ou dívida, para fazer frente às necessidades primárias, 27% da população renegociou contratos de telefonia e aluguéis. E o que se espera para o futuro em relação ao consumo e situação econômica do país? Espera-se que o governo tome medidas que de fato impactem positivamente na geração de postos de trabalho (dos setores em geral), que sinalize medidas para conter o aumento dos preços de produtos essenciais, decorrente, dentre outros, do aumento das exportações frente ao câmbio desvalorizado. Assim, medidas para manter a empregabilidade da economia brasileira, e consequente, consumo da população, juntamente com os novos hábitos financeiros adquiridos por parte da população, podem corroborar para uma melhora dos nossos indicadores econômicos e sociais.

Autora: Pollyanna Rodrigues Gondin é economista e tutora do curso superior de Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Estudo e pandemia: expectativas e realidade

11 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A rotina de todos nós mudou repentinamente com a chegada da covid-19. Em todos os setores da vida houve mudanças e adaptações para que de alguma maneira pudéssemos seguir. Assim estamos desde meados de março, com muitas pessoas, senão a maioria, trabalhando em casa ou perderam seus empregos, o que traz ainda mais insegurança. Estamos distantes de uma vida normal, além da pandemia, a situação econômica do país está caótica e muitas famílias sofrendo com o desemprego, que aumentou consideravelmente.

Na área da Educação não foi diferente, adaptações foram feitas e de repente os estudantes da Educação Básica, que nunca pensaram em estudar de forma remota, agora estudam por meio de canal de televisão e plataformas digitais com a utilização da internet. Os professores também tiveram que se adequar a esta nova metodologia, utilizar as câmeras para dar aulas, tarefa difícil para muitos que não tiveram em sua formação inicial e continuada, esta prática para o ensino. O trabalho realizado nos sistemas também é tarefa difícil para os professores, fazer chamada, alimentar o sistema com conteúdo, avaliar, corrigir provas e trabalhos agitou a rotina dos professores.

Diante deste cenário, muito se tem discutido sobre o acesso a internet de qualidade, tanto a rede como em equipamentos para assistir as aulas. Esta situação não se aplica apenas para os alunos ou rede pública de ensino, mas as necessidades se igualaram, considerando que na rede privada os alunos até podem ter acesso a internet e computadores, mas, e os professores, será que eles também possuem equipamentos que suprem as necessidades para o trabalho?

Vimos em muitas pesquisas que não, os professores sofrem tanto quanto os alunos, quando se trata de utilização da tecnologia em casa. A questão é que como estão todos em casa, muitas vezes a família possui um computador para utilização de todos, o que antes tinha a finalidade de lazer agora é para trabalho e estudo de todos.

Esta é uma realidade triste perante o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes, sobretudo dos que estão se preparando para prestar vestibular. O Ministério da Educação divulgou algumas diretrizes para o retorno as aulas, porém ainda sem previsão para que aconteça.

Entre diretrizes divulgadas pelo MEC, estão:

  • Uso de máscara obrigatório
  • Medição de temperatura no acesso às áreas comuns
  • Disponibilização de álcool em gel
  • Volta ao trabalho de forma escalonada
  • Ventilação do ambiente
  • Possibilidade de trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco
  • Reuniões e eventos à distância
  • Distanciamento de pelo menos 1,5 m
  • Orientação para manter cabelo preso e evitar usar acessórios pessoais, como brincos, anéis e relógios
  • Não compartilhamento de objetos – incluindo livros e afins
  • Elaboração quinzenal de relatórios para monitorar e avaliar o retorno das atividades

Assim, a pergunta que fica é se a pandemia vai contribuir para uma melhor formação do professor, se estratégias de aprendizagens serão pensadas para situações como esta que estamos vivendo.

Autora: Ana Paula Soares é mestre em Educação e Novas Tecnologias, professora do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Pesquisa aponta perfil mais jovem de infectados

29 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Com a chegada das festas do fim de um ano marcado pela pandemia de covid-19, reunir familiares para as tradicionais ceias natalinas e de réveillon, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pode ser uma atividade perigosa. A avaliação se dá, sobretudo, pelo novo perfil de infectados identificado, que hoje é quatro anos mais jovem do que o apresentado em julho de 2020. Veja o relatório. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

9 erros de higienização que as pessoas ainda cometem no combate à Covid-19

24 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Housewife spraying disinfecting spray on table surface and wiping it with soft cloth

A pandemia de Covid-19 alterou uma série de comportamentos em todo o mundo. Familiares, amigos, colegas de trabalho e de escola foram separados pela necessidade do distanciamento social. O uso de máscara se tornou indispensável para conter o avanço do vírus e, até mesmo dentro de casa, as pessoas precisaram rever procedimentos de higiene pessoal e de higienização dos ambientes.

Mas, embora o novo coronavírus já não seja assim tão novo, muita gente ainda se confunde na hora de estabelecer protocolos de desinfecção de superfícies e objetos. Com o vírus circulando, não basta que os espaços estejam limpos, é preciso que eles estejam devidamente higienizados. “Muitas pessoas imaginam que estejam seguras porque estão constantemente utilizando álcool e lavando as mãos, mas é preciso ter ainda mais cuidados para garantir a própria saúde e a dos outros. Não adianta passar um paninho com álcool por cima das compras, por exemplo, porque o coronavírus pode estar presente nas reentrâncias das embalagens”, explica o coordenador dos cursos de limpeza profissional da Fundação de Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities (FACOP) Mário Guedes, doutor em Ciências Biológicas. Ele enumera nove erros que as pessoas ainda cometem, mesmo depois de tanto tempo de convivência com a pandemia.

  1. Uso do celular com máscara

Não é só por causa da Covid-19 que o celular se tornou um objeto com altas taxas de contaminação. De acordo com um estudo feito na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, um aparelho celular pode ter dez vezes mais bactérias que o assento sanitário. Com o coronavírus à solta e o indispensável uso de máscaras, o problema se tornou ainda maior. “O indicado é não falar ao telefone de máscara porque a parte externa da máscara é onde existe a contaminação. Se você encosta o celular nela e, mais tarde, no seu rosto, pode estar se contaminando”, detalha Guedes.

O conselho do especialista é de só falar ao telefone sem a máscara. Sempre que precisar usar o aparelho, higienize as mãos, tire a máscara, higienize as mãos de novo e use o telefone. Depois, higienize as mãos mais uma vez, coloque a máscara e, por fim, higienize as mãos e o celular. “É preciso lembrar que suas mãos e sua máscara podem estar contaminadas. Além disso, o celular não pode ficar largado por aí ou mesmo carregar em qualquer lugar, porque as superfícies possivelmente estão contaminadas e você estará contaminando seu telefone”, diz o professor. Por isso, sempre que apoiar o celular em algum lugar, lembre-se de higienizá-lo. É importante retirar a capinha para isso, porque a umidade que fica nos espaços entre o aparelho e a capinha costuma ser favorável para que o vírus sobreviva por mais tempo.

  1. Desinfecção das compras

Sabe aquela máquina de luz ultravioleta que alguns supermercados disponibilizam para higienizar suas compras? Não há comprovação de que elas funcionem em qualquer situação, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O ideal é realizar as compras e, passando ou não por essa luz, higienizar tudo antes de guardar e consumir. Latas e pacotes impermeáveis podem ser lavados com água e sabão ou deixados de molho em solução de hipoclorito de sódio (conhecido popularmente como água sanitária). Deixe um espaço separado no seu veículo para acondicionar apenas as compras, de preferência o porta-malas”, afirma Guedes.

  1. Ao entrar nas residências

Teoricamente sua casa está livre do vírus, a menos que você a contamine. Por isso, o cuidado deve ser para que ele não passe da porta. Mas como fazer isso? Segundo o biólogo, “todas as superfícies de alto toque, como maçanetas, corrimãos, teclados de computador, entre outras, têm que ser higienizadas depois de serem tocadas – e é importante que as mãos sejam higienizadas antes de encostar nessas superfícies.  Também é importante arrumar um espaço para separar uma ‘área suja’, onde devem ser deixados calçados, compras e roupas que chegam da rua”.

Animais de estimação também precisam ter suas patinhas higienizadas antes de entrar em casa. Para isso, é indicado usar detergente neutro. Um erro comum é estar com pressa e esquecer esses cuidados ou pular etapas, bem como abrir exceções. O especialista lembra que bolsas e mochilas, por exemplo, costumam ser levadas para espaços como a cabeceira da cama. Esse tipo de comportamento contamina ambientes da casa que, em teoria, deveriam estar sem o vírus.

  1. Sapatos em casa

Diferentemente do que muitos acreditam, os sapatos não são grandes transmissores de coronavírus, de acordo com a Anvisa. No entanto, o professor alerta que tapetes higiênicos não funcionam porque, geralmente, o líquido utilizado neles é desativado pela sujeira. “O desinfetante desses tapetes não vai agir da maneira correta porque não tem o tempo necessário de contato com os sapatos e dificilmente estará com a diluição adequada”, explica Guedes. O ideal, então, é retirar os sapatos quando se chega em casa e lavá-los com água e sabão antes de guardá-los.

  1. Cuidados com o espaço de trabalho

O problema dos espaços de trabalho é o volume de pessoas que os frequentam. Todos precisam ter cuidado com tudo o que entra nesses ambientes, assim como acontece em casa. “Não adianta tirar a mochila, colocar no chão do carro – onde você pisou ou colocou as compras – e, depois, levar a mochila para o espaço de trabalho. Tudo o que entra nesse espaço pode ser contaminante: chave de carro, mochilas, bolsas, sacolas, entre outros”, alerta Guedes.

Para ele, um dos erros é confiar em um protocolo de limpeza colaborativo, em que há um profissional de limpeza uma ou duas vezes por semana, mas, ao longo dos dias, os próprios trabalhadores higienizam suas áreas de trabalho. “Temos as mais variadas opiniões políticas e, muitas vezes, por não acreditar na Covid-19, as pessoas não higienizam o ambiente. Isso expõe não apenas elas mesmas, mas também quem compartilha a bancada com elas, por exemplo”, destaca. Então, é fundamental fazer uma higienização rigorosa com produto desinfetante e, de preferência, com panos e papéis descartáveis, porque assim eles não se tornam mais uma fonte de contaminação.

Outro alerta é para quem costuma comer no espaço de trabalho, o que não é recomendável. Se possível, sempre que chegar e antes de sair deve-se trocar a máscara, bem como higienizar objetos, como fones de ouvido e óculos, com solução desinfetante adequada. Os óculos, aliás, precisam ser higienizados sempre que trocar a máscara ou conversar com outra pessoa. Telefones e outras ferramentas que possam ser compartilhadas precisam ser higienizados antes e após o uso.

  1. Manuseio de dinheiro e cartão

Dinheiro, cartões e outras formas físicas de pagamento são grandes fontes de contaminação. Por esse motivo, é preciso higienizar as mãos antes e depois de pegar nas cédulas ou cartões. “O papel retém o coronavírus por um longo período de tempo. Há pesquisas que falam em 48 horas, 72 horas ou até mais tempo, como uma semana. O melhor é não utilizar o cartão e, se utilizar, higienizá-lo antes de colocar de volta na carteira. No entanto, cuidado com o produto a ser utilizado para isso, porque produtos corrosivos, como o cloro, comprometem o chip. O melhor é usar desinfetante de uso geral e, em seguida, após o tempo de ação indicado pelo fabricante do produto, secar o objeto. Ou então usar um lenço umedecido desinfetante”, ensina Guedes.

  1. Uso e lavagem de máscaras

Embora as máscaras já façam parte do cotidiano da maioria das pessoas, muita gente ainda não sabe a forma correta de usá-la e, principalmente, de fazer a higienização dessas peças. Em primeiro lugar, o professor lembra que o tecido escolhido precisa ser o correto. “Mesmo com o verão chegando, tecidos muito finos ou máscaras sem camada dupla não garantem proteção alguma contra o coronavírus”, ressalta.

“Não existe máscara com íons de prata que matam o coronavírus na superfície. Não há nada comprovado sobre isso. Aquelas máscaras que têm um filtro e você troca apenas o filtro, sem higienizar a máscara, também podem não funcionar. É preciso lavar as máscaras com detergente neutro, deixar de molho por dez minutos, passar por desinfetante de uso geral, deixar de molho por dez minutos, enxaguar e secar”, pontua o especialista.

  1. Nos meios de transporte

Da mesma forma que a residência, o carro está livre do coronavírus até que alguém o contamine. Se abrir a porta e tocar no volante, no câmbio, no rádio, entre outros lugares, sem higienizar as mãos, a pessoa está espalhando contaminação nessas superfícies. As maçanetas do carro e do porta-malas, bem como a chave do veículo, têm que ser higienizadas antes de entrar no carro. “O segredo é higienizar as mãos a cada passo. Antes de pegar na chave, depois de abrir a porta, antes de sair do carro e depois de fechar a porta”, diz o coordenador dos cursos da FACOP. Uma dica importante é ter sempre à mão álcool em gel 70% e lenços umedecidos desinfetantes.

Por sua vez, carros utilizados por várias pessoas, como os veículos corporativos, precisam ser higienizados entre um turno e outro, sem esquecer de botões de abertura e fechamento de vidros, trincos das portas, rádio, botão de ligar e desligar seta e tudo aquilo em que os usuários encostam. Ao andar de ônibus e outros meios de transporte coletivos também é fundamental tomar alguns cuidados. O primeiro deles é nunca encostar no rosto e, se possível, não usar o celular, fones de ouvido, óculos, no interior do veículo. Sempre que for tocar o rosto, é preciso higienizar as mãos. E não retirar a máscara por motivo algum. “Mantenha as janelas sempre abertas, mesmo com chuva, e não apoie a bolsa em lugar algum”, orienta.

  1. Em espaços coletivos

Os espaços pelos quais passam muitas pessoas todos os dias oferecem muitos riscos de contaminação pelo coronavírus. Nesses lugares, não se pode abrir mão do distanciamento social e da máscara. “Em restaurantes só se deve retirá-la na hora de comer, mas atenção: não a coloque sobre a mesa. A forma correta de fazer isso é colocá-la em um pacotinho. Ao final da refeição, higienize as mãos e coloque uma máscara limpa”, indica.

Já em recepções de prédios e ambientes semelhantes, a orientação é respeitar sempre as marcações de distância no piso e as faixas de delimitação, não abaixar a máscara e não se aproximar demais das pessoas. “Geralmente você precisa encostar em catracas ou no leitor de senhas, então, é importante higienizar as mãos antes e depois de fazer isso. O mesmo vale para elevadores e corrimãos. Tente não usar as mãos, mas os cotovelos e, no caso das catracas, a cintura”, finaliza Guedes.

____________________________________________________________

Sobre a Facop

A Fundação do Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities (FACOP) é o resultado da união dos sindicatos patronal (SEAC-PR) e laboral (Siemaco) do setor do asseio e conservação. Ela funciona com três unidades de negócio – Centro de Educação Profissional Nahyr Kalckmann de Arruda (CEPNKA), Central de Empregos, e SESMT Coletivo – de modo a prestar apoio ao setor na capacitação, encaminhamento para vagas de emprego e medicina e segurança do trabalho. A Facop trabalha com a educação e a profissionalização como ferramenta para a emancipação social e a melhoria constante dos serviços oferecidos pelas empresas. Desde sua fundação, em 2002, já são mais de 70 mil certificados emitidos pela instituição. Em breve, a Facop vai lançar o primeiro Museu da Limpeza Profissional em todo o mundo, que conta a história do setor.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Limpeza

No RN, número de pessoas rigorosamente isoladas cai 62% entre julho e novembro

23 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O número de potiguares rigorosamente isolados chegou a 405 mil em novembro. Em julho, quando a pesquisa iniciou essa investigação, eram cerca de 1.078.000 de pessoas. Em cinco meses, houve uma queda de 62,4% na adesão deste tipo de isolamento.

Esse é um dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) COVID19 para novembro de 2020, o último deste levantamento. No período analisado, em todos os meses houve reduções seguidas no número de cidadãos rigorosamente isolados.

Por outro lado, o número de pessoas que “reduziram contato pessoal, mas continuam saindo de casa e/ou recebendo visitas” cresceu 80% entre julho e novembro. Em julho, eram 915 mil. Em novembro, cerca de 1.655.000 de potiguares adotaram esse comportamento. As “saídas” de casa incluem trabalho ou atividades não essenciais.

A quantidade de pessoas do grupo que “não fez restrições” de contatos pessoais e os que “ficaram em casa e só saíram por necessidade básica” permaneceu estável na comparação com o outubro. A tendência é semelhante no Brasil.

Média de auxílios emergenciais no RN cai 18% em novembro

A média de auxílios emergenciais relacionados ao novo coronavírus caiu 18,7% em novembro no Rio Grande do Norte. Em outubro, a média de rendimento recebida pelos domicílios era de R$ 602. Em novembro, caiu para R$ 491. Essa é a segunda queda seguida, um movimento que ocorre em todo Brasil.

Com isso, o Rio Grande do Norte fica com a terceira menor média do Brasil, em novembro, ao lado de Pernambuco (R$ 491) e Bahia (R$ 491). Apenas Mato Grosso (R$ 488) e Paraíba (R$ 487) apresentam resultados inferiores no mês.

A PNAD COVID19 capta o rendimento de todos auxílios emergenciais governamentais relacionados ao coronavírus. Um exemplo é o Auxílio Emergencial do governo Federal, pago por meio da Caixa Econômica Federal, mas também o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda pago a trabalhadores com contratos suspensos, jornada reduzida ou com contratos intermitentes. Auxílios pagos por municípios e estados também entram nessa conta.

Trabalho

Os principais indicadores de trabalho permaneceram estáveis em comparação a outubro. A taxa de desocupação foi de 16,8% em novembro, o que representa 243 mil pessoas em busca de um trabalho formal ou informal. A taxa de informalidade está 38,2% no mês. Os subutilizados (desocupados e pessoas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar) são 566 mil no Rio Grande do Norte.

RN tem a terceira maior testagem do Nordeste

No Rio Grande do Norte, 13,3% da população realizou algum teste para saber se estava infectada por covid-19 desde o início da pandemia. Isso representa 471 mil pessoas. Em outubro, eram 419 mil, o que equivalia a 11,8% dos norte-rio-grandenses.

Com esse resultado, o estado potiguar tem o terceiro maior percentual do Nordeste ao lado da Bahia (13,3%) e Paraíba (13,4%). Somente Piauí (20,6%) e Sergipe (14,7%) possuem percentual de testagem mais altos na região.

No Brasil, a média de testagem da população é de 13,5%. A pesquisa conta com testagens de qualquer origem, seja ela em rede pública, instituição privada ou de iniciativa individual.

Encerramento

Com a divulgação dos resultados de novembro de 2020, o IBGE encerra as atividades da PNAD COVID19. Criada especialmente para o período da pandemia, a previsão inicial de duração da pesquisa seria de cerca de quatro meses, mas foi estendida por sete.

O levantamento foi desenhado com um painel fixo de domicílios. Isso significa que todos os meses, pessoas dos mesmos domicílios respondiam o questionário via ligação telefônica, o que gerou cansaço dos informantes. Além disso, a força de trabalho utilizada na pesquisa está redirecionado para os preparativos do Censo Demográfico 2021.

Integrante das Estatísticas Experimentais, a PNAD COVID19 possibilitou “acompanhar a evolução dos efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho e a saúde da população de forma rápida. Isso foi algo que o IBGE nunca tinha feito com uma pesquisa domiciliar”,disse Maria Lúcia Vieira, coordenadora nacional da pesquisa.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua permanece como pesquisa oficial sobre mercado de trabalho brasileiro e com divulgação trimestral de resultados para os estados.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Rio Grande do Norte

Caicó registra hoje (17) 110 (CENTO e DEZ) novos casos de COVID-19

17 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Boletim COVID-19: Caicó

Nesta quinta-feira (17), a Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta divulgar o registro de 110 (CENTO e DEZ) novos casos de COVID-19 no município, sendo TODOS comunitários.

Com relação aos casos de hoje, foram 49 homens e 61 mulheres.

Os casos residem:

15- Centro;
10- Paraíba;
07- Paulo VI;
04-Penedo;
03- João XXIII;
09-Boa Passagem;
07-Barra Nova;
02- Nova Descoberta;
02- Adjuto Dias;
02- Soledade;
04- Canutos e Filhos;
06- Walfredo Gurgel;
05-Castelo Branco;
01- Alto da Boa vista;
05- Zona Rural;
01- João Paulo II;
04- Samanaú;
03- Nova Caicó;
05- Maynard;
01- Frei Damião;
02- Itans;
03- Vila Altiva;
03- Acampamento;
02- Serrote Branco;
02- Santa Costa;
01- Jardim do Alah;
01- Recreio.

Destes 15 foram confirmados por TR e 95 por RT-PCR.

INFORMAMOS a recuperação de 52 pessoas na comunidade.

Reforçamos a importância das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e uso de máscara quando precisar sair de casa.

#covid19 #pandemia #Caicó #smscaico #perfilepidemiologico #SUS #fiqueemcasa #todoscontraocoronavirus #apandemianaoacabou

Postado em: Notas Marcação: Caicó, COVID-19

Professor vê 2ª onda da covid-19 no NE

16 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Agecom

O professor José Dias do Nascimento, astrofísico do Departamento de Física Teórica e Experimental (DFTE), disse que está se formando uma segunda onda da covid-19 em pelo menos cinco estados do Nordeste: Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Sergipe e Bahia. Segundo ele, o tempo característico entre a primeira e a segunda onda nesses estados está de acordo com o lapso temporal já observado em outras populações pelo mundo. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

URGENTE! Caicó registra 143 novos casos de Covid-19 em 24h e mais uma morte

11 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Boletim COVID-19: Caicó

Nesta sexta-feira (11), a Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta divulgar o registro de 143 (CENTO E QUARENTA E TRÊS) novos casos de COVID-19 no município, TODOS comunitários.

Sendo 89 homens e 54 mulheres.Deste 5 são crianças.
Os casos residem:

16- Centro;
23- Paraíba;
02- Paulo VI;
08- Penedo;
04- Alto da Boa Vista
10- Barra Nova;
09-Recreio;
04- João XXIII;
09-Boa Passagem;
06- Walfredo Gurgel;
03-Acampamento;
12-Vila Altiva;
02- Adjuto Dias;
07- Nova Descoberta;
01- Soledade;
06- Castelo Branco;
02- Itans;
01- Canutos e Filhos;
01- Maynard;
05- João Paulo II;
03- Nova Caicó;
03- Samanaú;
04- Serrote Branco;
02- Vila do Príncipe.

Destes, 01 foi confirmado por TR, 03 por sorologia e 139 foram confirmados por RT-PCR

Informamos a RECUPERAÇÃO de 02 pessoas da comunidade.

Comunicamos o QUADRAGÉSIMO NONO ÓBITO do município de Caicó ocorrido hoje, 11 de Dezembro de 2020, no Hospital Regional do Serido. Trata-se de um homem de 47 anos com comorbidades, residente no bairro Boa Passagem.

Reforçamos a importância das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e uso de máscara quando precisar sair de casa.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Segunda Onda? Qual o impacto dos novos casos de COVID-19 na economia

11 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A segunda onda de casos de COVID-19 começou nos países europeus e agora está chegando ao Brasil. Especialistas apontam para esta possibilidade com a nova escalada de casos em diversos estados do país em novembro. E com a nova virada da pandemia de coronavírus, há dúvidas no mercado sobre a velocidade da retomada econômica.

A volta das medidas de isolamento social tende a manter investidores receosos. Isso deve causar a retirada de investimentos do mercado de ações, fundos de investimentos e fundos de previdência privada.

Retorno ao isolamento social

Há uma expectativa de que com um aumento consistente do número de casos e da ocupação dos leitos de enfermaria e UTI em diferentes estados, as autoridades possam voltar a adotar medidas de restrição mais rígidas para conter o avanço da segunda onda no país.

Em São Gonçalo, uma das maiores cidades do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, isso já ocorreu. Com todos os leitos de UTI ocupados, a prefeitura da cidade proibiu a realização de eventos que envolvam aglomeração e o comércio terá medidas mais rígidas para o funcionamento, com hora de marcada para atendimento e retirada de produtos.

Já na capital do Rio de Janeiro, o governador em exercício Cláudio Castro disse que deve reforçar a fiscalização contra aglomerações, mas descartou a possibilidade de um novo lockdown. A dúvida dos economistas é se com a escalada de casos em vários países brasileiros, até quando os governantes vão aguentar.

Um novo lockdown nesse momento pode afetar, inclusive, os resultados do comércio no fim de ano. Isso afetaria não só a movimentação econômica como dificultaria uma retomada de empregos formais.

Freio na retomada econômica

De acordo com a Oxford Economics, os indícios de recuperação econômica são evidências, mas com o ritmo cada vez mais lento. Isso é sinal de que muitos países têm freado a retomada econômica, limitando as medidas de flexibilização da quarentena.

Ainda pouco falada no Brasil, a segunda onda de coronavírus pode enfraquecer a rápida retomada da economia que aconteceu em alguns estados, causando um movimento inverso de retorno as medidas de isolamento social.

Para os economistas, há uma dúvida se a recuperação econômica após a primeira onda de COVID-19 seria em “V” ou em “U”, que caracterizam recuperação econômica entre as ondas e uma recessão mais rápida ou demorada, de acordo com a situação de cada país.

Porém, existem economistas que apontam para uma recuperação em “W”, que caracteriza uma recuperação econômica, pouco linear com o mercado oscilando bastante por um longo período. O ex-presidente do Banco Central e atual presidente do Credit Suisse no Brasil, Ilan Goldfajn, disse que é o “V” já existe no país, a dúvida é até onde pode ir este crescimento.

Segundo o executivo, a escalada de casos se mostra controlada em muitos estados, o que diminui o risco de um lockdown horizontal, mas é possível que medidas localizadas sejam tomadas em certas regiões e possam acertar alguns segmentos importantes como alimentação e turismo.

Dívida pública tende a fragilizar a economia brasileira

Analistas apontam que uma segunda onda deixaria a economia brasileira bastante fragilizada por conta do alto índice de endividamento do setor público. De acordo com dados do Ministério da Economia, o governo deve fechar o ano com um déficit primário recorde de R$ 858,2 bilhões com uma dívida bruta de 94,5% do PIB, o que deve aumentar para 95,7% em 2021.

Em agosto, a dívida bruta já estava em nível recorde, atingindo 88,8% do PIB. Economistas admitem que o maior problema econômico do país no enfrentamento a pandemia é a dívida do governo. Gastos como auxílio emergencial são fundamentais para ajudar muitas famílias, mas pioram a situação da dívida pública.

Fuga dos investidores do país

Com dificuldade para controlar a dívida pública e para rolar o endividamento atual, muitos investidores estrangeiros estão mais receosos e isso vem resultando numa queda no nível de investimentos no país.

De acordo com os dados econômicos, divulgados pelo SBT, o investimento estrangeiro caiu 44,6% entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Para se ter uma ideia, em 2019, o ingresso de investimentos direto no país foi de US$ 57,6 bilhões e em 2020 foi de apenas US$ 31,9 bilhões.

Até setembro, o rombo das contas externas já era de US$ 6,5 bilhões, num período de 12 meses, saldo das transações correntes foi negativo em US$ 20,7 bilhões, o que representa cerca de 1,4% do PIB.

De acordo com economistas, o receio de novos gastos e a expectativa do “furo” do teto de gastos em 2020 e 2021 pode fazer com que os gastos do governo continuem sem controle no próximo ano. E a manutenção desse descontrole deve dificultar ainda mais o ingresso de capital estrangeiro no Brasil.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Caicó registra mais dois mortos pela Covid-19

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Caicó registra mais dois mortos pela Covid-19. Agora já são 48 óbitos do município de Caicó ambos no Hospital Regional do Seridó.

O quadragésimo sétimo ocorreu ontem, (09) e trata-se de um homem de 65 anos com comorbidades, residente no bairro Walfredo Gurgel.

Já o quadragésimo oitavo ocorreu hoje, (10) e trata-se de um homem de 44 anos sem comorbidades, residente também no bairro Walfredo Gurgel.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Caicó registra 72 novos casos de Covid-19 somente hoje (10)

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Boletim COVID-19: Caicó

Nesta quinta-feira (10), a Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta divulgar o registro de 72 (SETENTA E DOIS) novos casos de COVID-19 no município, TODOS comunitários.

Sendo 30 homens e 42 mulheres. Os casos residem:
11- Centro;
09- Paraíba;
04- Paulo VI;
05- Penedo;
03- Alto da Boa Vista
02- Barra Nova;
02-Recreio;
01- Darcy Fonseca;
03- João XXIII;
04-Boa Passagem ;
07- Walfredo Gurgel;
02-Acampamento ;
03-Vila Altiva;
03- Adjuto Dias;
01- Nova Descoberta;
01- Soledade;
02- Castelo Branco;
01- Itans;
04- Zona Rural;
03- Canutos e Filhos;
01- Santa Costa.

Destes, 15 foram confirmados por TR e 57 foram confirmado por RT-PCR

Informamos a RECUPERAÇÃO de 44 pessoas da comunidade.

Reforçamos a importância das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e uso de máscara quando precisar sair de casa.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Mitos e realidades do ozônio contra a Covid-19

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nos últimos meses, provavelmente a maioria das pessoas já ouviu falar do uso do ozônio contra o novo coronavirus. Seja para desinfecção de superfícies, para caixa d’água da residência, piscinas ou ambientes fechados, os geradores de ozônio são utilizados como aliados no combate à pandemia e oferecimento de melhores condições para a população.

O ozônio (O3) é um gás formado a partir do oxigênio (O2) presente na atmosfera. Quando as moléculas de oxigênio recebem uma descarga elétrica, como de um raio em uma tempestade, elas se recombinam formando o ozônio. Como é muito instável, a substância tenta voltar à forma de oxigênio, oxidando o que encontra pela frente. Dessa forma, pode matar todo tipo de microrganismo, como vírus, bactérias, fungos dentre outros. Nesse quesito, o ozônio apresenta uma enorme vantagem sobre os antibióticos convencionais, pois as bactérias não criam resistência a ele. Ou seja, até mesmo as temidas superbactérias presentes em hospitais são eliminadas quando em contato com o ozônio.

O uso do ozônio como um desinfetante, seja na indústria ou nas residências, veio para ficar. Mas, sempre que aparecem coisas novas, é natural que surjam também os vendedores de soluções milagrosas. O ozônio é realmente um desinfetante poderosíssimo. Como referência, ele age em média 3.000 vezes mais rápido que o cloro para matar um microrganismo, mas não funciona em toda e qualquer situação. Por exemplo, você não pode utilizar materiais oxidáveis, como o ferro, pois ele pode estragá-los.

Logo no início da pandemia, a Panozon Ambiental, empresa brasileira que produz geradores de ozônio há quase 20 anos, desenvolveu uma máquina para desinfectar máscaras cirúrgicas e materiais hospitalares com ozônio. Com um laudo emitido no Laboratório de Biologia da Unicamp, foi a primeira empresa no mundo que comprovou que uma aplicação de ozônio poderia matar o coronavírus. Em seguida, diversos outros fabricantes produziram também laudos de variadas formas de aplicações mostrando a eficiência do ozônio e a grande mídia deu visibilidade para este poderoso desinfetante.

Como o ozônio entrou em evidência, surgiram nesses últimos meses inúmeras empresas que se dizem “experientes” em ozônio, mas na realidade não possuem a menor ideia dos quesitos técnicos. Em geral, essas empresas compram células geradoras de ozônio de baixo custo (normalmente importadas da Ásia) e montam máquinas sem ter estudos aprofundados, com baixa durabilidade e eficácia. Assim, é possível que o consumidor invista em um equipamento ou produto que não trará os benefícios esperados.

Além disso, como são feitas com materiais muito baratos e de baixa qualidade, normalmente essas células estragam em poucos meses de uso ou até semanas. Como o nariz humano percebe o cheiro de ozônio em baixíssimas concentrações, até 20 microgramas por litro de ar, quando a pessoa sente um “cheirinho” já acha que está funcionando direito. Mas essa característica não necessariamente representa a verdade. A máquina pode estar produzindo 50%, 70% ou até 90% menos do que deveria ou do que é anunciado pelo fabricante.

Como mencionei acima, o ozônio é uma ótima opção para você usar em diversas situações. Então, se você está pensando em adquirir um gerador, pesquise bastante antes, compare, questione e use seu senso crítico para não comprar gato por lebre.

*Carlos Heise é CEO da Panozon Ambiental S/A, empresa brasileira com 20 anos de experiência na produção de geradores de ozônio e membro da IOA (International Ozone Association).

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Boletim aponta alta no número de casos e óbitos por Covid-19

27 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

O novo Boletim Observatório Fiocruz Covid-19 mostra aumento no número de casos e de óbitos por Covid-19 em alguns estados e municípios, ao longo das semanas epidemiológicas 46 e 47. A taxa de incidência, que já se encontrava em níveis altos por todo o país, voltou a subir em vários estados e em suas capitais. Esse cenário refletiu na elevação da taxa de ocupação de leitos UTI para o tratamento da doença. No entanto, os pesquisadores do Observatório sugerem cautela quanto a afirmar que o Brasil vive uma “segunda onda” da pandemia, sendo que o cenário epidemiológico deve ser monitorado.

O Boletim é realizado por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da instituição, voltada para o estudo da Covid-19 em suas diferentes áreas. Divulgado quinzenalmente pela Fiocruz, o estudo apresenta um panorama geral do cenário epidemiológico da pandemia com indicadores-chave, tais como de taxa de ocupação e número de leitos de UTI para Covid-19, além de dados de hospitalização e óbitos por SRAG, que incluem casos severos de Covid-19. Traz ainda uma matéria especial abordando aspectos estratégicos para o enfrentamento da doença. Nesta edição o tema é Os muitos desafios da Covid-19 ao sistema de saúde.

Realizada logo após as semanas epidemiológicas 44 e 45, quando houve interrupção na inserção de registros no Sivep-Gripe e, consequentemente, defasagem dos registros nos sistemas de informação, a análise destaca que o número de casos deve ser tratado com bastante atenção, já que até momento o quadro de indicadores não reflete a realidade atual.

Taxas de ocupação 

Em relação às taxas de ocupação de leitos de UTI  para a Covid-19, a tendência é de piora do cenário geral, com Amazonas (86%) e Espírito Santo (85,1%) permanecendo na zona de alerta crítica, e Bahia (61,1%), Minas Gerais (64,5%), Rio de Janeiro (70%) e Santa Catarina (78,6%) retornando à zona crítica intermediária, após ter estado fora da zona de alerta.

As capitais que estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos superiores a 80% são Manaus (86%), Macapá (92,2%), Vitória (91,5%), Rio de Janeiro (87%), Curitiba (90%), Florianópolis (83%) e Porto Alegre (88,7%). Além dessas, também aparecem com taxas preocupantes, mas ainda abaixo da zona de alerta crítica, Fortaleza (78,7%), Belém (78,3%) e Campo Grande (76,1%).

Quanto ao número de leitos de UTI para Covid-19, segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), entre os dias 9 e 23 de novembro foi registrada uma pequena redução de leitos de UTI Covid-19 para adultos em Alagoas e uma redução mais expressiva no Amapá. Por outro lado, houve incremento de leitos no Mato Grosso e no Rio Grande do Sul.

Casos/incidência

Os dados nacionais apontam para um aumento no número de casos e de óbitos por Covid-19 nas semanas epidemiológicas 46 e 47, após um longo período de redução desses indicadores. As maiores taxas de incidência de Covid-19 foram observadas nos estados do Acre, Roraima, Amapá, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mantendo-se as tendências de semanas anteriores. As taxas de mortalidade por Covid-19 foram mais elevadas nos estados do Amapá, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal.

Nas últimas duas semanas foram observadas tendências de alta no número de casos no Amapá, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, enquanto o número de óbitos sofreu aumento expressivo em Roraima, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás. Devido ao agravamento de alguns quadros clínico, há uma defasagem de duas ou três semanas entre “picos” de casos e de óbitos

Somada à elevação dos indicadores de casos e óbitos, o Estado do Rio de Janeiro apresentou uma piora expressiva da taxa de letalidade (6,4%), dada pela proporção de casos que resultaram em óbitos por Covid-19. Esse valor é considerado alto em relação a outros estados (cerca de 2%) e aos padrões mundiais, à medida que se aperfeiçoam as capacidades de diagnóstico e de tratamento oportuno da doença, o que revela graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde.

As taxas de incidência de SRAG observadas nos estados do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal foram as mais altas no período, na faixa entre 7 a 10 casos por 100 mil habitantes. No Nordeste, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas apresentam crescimento de número de casos em um processo de reversão do observado em semanas anteriores. Há uma tendência de aumento também no Sudeste, em São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Esta tendência crescente também está presente em todos os estados do Sul e no Centro-Oeste, em Mato Grosso do Sul. Ao contrário, no Norte não se observa em geral aumento, mas uma estabilidade ou reversão para diminuição do número de casos, como em Roraima e Amapá.

O boletim Infogripe mais recente também apontou aumento de taxa de incidência em todas as capitais do Sudeste e em várias capitais de outras regiões no prazo das últimas seis semanas: Natal, São Luís, Salvador, Maceió, Curitiba, Palmas, Campo Grande e na região central do Distrito Federal. Capitais como Florianópolis podem ter revertido a tendência de aumento das últimas semanas.

Diante do atual cenário, os pesquisadores do Observatório Covid-19 ressaltam a importância de uma estratégia de enfrentamento da pandemia que articule a vigilância em saúde, com testes e identificação ativa de casos e contatos, isolamento dos casos, quarentena dos contatos. Tais medidas, destacam os pesquisadores, devem ser combinadas a outras, como distanciamento social e de redução da exposição da população a situações de risco de transmissão do Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

COVID-19 faz crescer busca por alternativas de combate à obesidade

17 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Sinal de alerta: de 70 a 80% dos obesos infectados pela COVID-19 evoluem para sintomas graves da doença
Crédito: Pixabay

Pesquisa Nacional de Saúde mostra que, entre 2003 e 2019, proporção de obesos acima dos 20 anos mais que dobrou no Brasil

A pandemia está trazendo uma herança incômoda para muita gente: o excesso de peso. Quem não engordou neste período, ao menos conhece alguém ou ouviu algum relato de quilos a mais ganhos nos últimos meses. Cenário delicado quando já se sabe que a obesidade é um fator de risco elevado para quem contrai a COVID-19.  De acordo com boletins epidemiológicos do coronavírus de várias secretarias de saúde pelo Brasil, cerca de 7% dos pacientes que morreram pela doença tinham a obesidade como fator de risco.

Os números da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgados em 21 de outubro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o universo de pessoas com esse fator de risco já era enorme antes da pandemia. De acordo com a pesquisa, entre 2003 e 2019, mais do que dobrou a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais no país – saltando de 12,2% para 26,8%. Os números do IBGE também mostram que um em cada quatro brasileiros de 18 anos ou mais estava obeso em 2019 – o que equivale a 41 milhões de pessoas.

Um estudo divulgado em julho, na página da Associação Brasileira Para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), mostrou que quanto maior o Índice de Massa Corporal (IMC) de uma pessoa, maior é a probabilidade do quadro de COVID-19 se complicar. Quem tem um IMC entre 30 e 35 kg/m2 apresenta um risco 1,4 vez maior que uma pessoa saudável, enquanto indivíduos com IMC entre 35 e 40 kg/m2 têm 1,8 vez mais risco. Já um paciente com IMC maior de 40 kg/m2, o risco se eleva para 2,6 vezes.

O cirurgião do aparelho digestivo Caetano Marchesini, especialista em cirurgia bariátrica do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba, explica o porquê dessa relação perigosa entre obesidade e coronavírus. “O excesso de gordura é uma inflamação crônica do corpo, que leva à imunossupressão, à redução da capacidade do sistema imunológico. Ou seja, com a imunidade afetada, o organismo do obeso tem mais dificuldade em combater o vírus”, diz. Marchesini conta que, na época do vírus H1N1, de 37 a 47% dos pacientes obesos infectados pelo vírus evoluíam a doença para quadros mais graves. Agora, com o coronavírus, a estatística quase dobrou. De 70 a 80% dos obesos infectados pela COVID-19 evoluem para sintomas graves da doença.

Bariátrica

Uma das alternativas médicas para o combate da obesidade, em pacientes com alto IMC, é a cirurgia bariátrica. Marchesini conta que muitos pacientes obesos lhe procuraram preocupados em emagrecer, por entenderem o risco que a obesidade lhes trazia frente ao coronavírus.

O chef de cozinha Vavo Krieck, 48 anos, passou pelo procedimento que seguiu todos os rigorosos protocolos de segurança sanitária adotados pelo hospital. O paciente tinha 134 quilos (oito dos quais ganhou na pandemia), mas já perdeu 20, após pouco mais de 45 dias da cirurgia. “A pandemia serviu como um grande espelho na vida de todo mundo. Coisas que antes a gente achava que conseguia controlar, o tempo em casa mostrou que não dava mais pra varrer a sujeira para baixo do tapete. Eu achava que a hora que eu quisesse, eu conseguiria emagrecer. Mas notei que não é bem assim”, diz Vavo.

Além dos aspectos psicológicos, o chef de cozinha ainda se deparou com outros problemas: hipertensão, pré-diabetes, apneia e a falta de fôlego para brincar com os filhos gêmeos de cinco anos, que agora estavam em tempo integral dentro de casa. Conversando com o cardiologista, Vavo constatou que, no seu caso, a cirurgia bariátrica era a opção mais indicada para emagrecer e melhorar a saúde. “Já estou praticando atividade física três vezes por semana, meu fôlego já está melhorando, minha pressão arterial voltou completamente ao normal. Não poderia ter tido decisão melhor. Todos os aspectos da vida começaram a melhorar”, analisa o paciente.

Nutrição

Mas nem todas as pessoas acima do peso necessitam de cirurgia bariátrica. De acordo com a nutricionista Andressa Troles, da equipe de check up do Hospital Marcelino Champagnat, a cirurgia começa a ser indicada para pessoas com IMC maior que 35 para pacientes com comorbidades (diabetes, pressão alta) e 40 aos pacientes com obesidade mórbida. Ainda assim, cada caso é analisado individualmente. Abaixo desse patamar, o indicado é o controle nutricional. Desde o começo de setembro, ela vem recebendo muitos pacientes relatando que aumentaram o peso na pandemia. Até mesmo homens, que dificilmente procuravam ajuda com a alimentação, estão indo para o consultório da nutricionista em busca de qualidade de vida. E, segundo Andressa, eles costumam ser mais dedicados na dieta do que as mulheres em geral.

As alegações no consultório de Andressa para o ganho de peso são muitas: pacientes que tiveram que começar a fazer comida em casa, outros que não sabiam cozinhar e partiram para o fast food, alguns que comiam no restaurante da empresa, com cardápio balanceado e  passaram a improvisar em casa porque não dá tempo de cozinhar no intervalo de almoço do home office. Outras, ainda, passaram a dar mais “porcarias” para as crianças em casa e acompanharam a comilança. Sem contar a ansiedade, que muitos descontaram na comida.

A média de ganho de peso por pessoa no consultório da Andressa tem sido de 10 quilos na pandemia. É onde se encaixa a paciente Aline Bento, de 29 anos. Com filho recém-nascido, ela “emendou” a licença-maternidade na pandemia. Buscou acompanhamento nutricional e já sente os resultados. “Ao contrário do que imaginava, me sinto mais disposta e meu sono está melhor”, conta. Mas independente da quantidade ou do motivo, a nutricionista dá algumas dicas que podem ser seguidas por qualquer pessoa que queira emagrecer:

– Fazer trocas saudáveis – a bolacha pela fruta com granola, cookies integrais, iogurte natural, por exemplo

–  Aumentar o consumo de frutas e verduras ao dia, entre 3 e 5 porções

– Troque tudo o que tem farinha branca pela integral (pães, bolachas, macarrão, arroz)

– Acrescente ovos mexidos, frutas, aveia, granola no café da manhã e lanches intermediários

– Adicione oleaginosas (castanhas) e sementes na alimentação

– Não tem tempo pra cozinhar? Organize para ir à feira ou ao supermercado no fim de semana. Cozinhe marmitas para a semana toda (frango desfiado, carne moída, arroz integral, legumes diversos, sopas) e congele para ir consumindo na semana

– Não quer ter trabalho com o preparo? Ao invés de fast food, opte pelas marmitas fitness

Sobre o Hospital Marcelino Champagnat

O Hospital Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de Check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Educação, aprendizagem e pandemia: o que realmente é importante na vida?

9 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Acredito que a maior aprendizagem nestes últimos meses, tem sido, o repensar sobre a nossa vida. Gostaria de citar muitas referências teóricas, estudos aprendizagens técnicas. Mas o que mais me marca é o se reconstruir na própria vida. O estar constante com a família, a verificação de quem são os verdadeiros amigos, o repensar em viver melhor com menos (…) e ao mesmo tempo nos deparando com os excessos que cometemos para ficar dentro do padrão estabelecido pela sociedade globalizada, exponencial, líquida e de aparência que o capitalismo fez florescer na humanidade. O que queremos resgatar aqui é a importância que damos para os momentos que vivemos em nossas vidas.

Este momento de crise tem permitido passar por um processo de ressignificação de muitos valores. O exercício da compreensão em suas relações também nos faz repensar e reconstruir a nossa vida pessoal e profissional. Paulo Freire deu significativas contribuições neste sentido. Diz ele que “não há educação fora das sociedades humanas e não há homem no vazio”. É momento de olhar para nossa prática e perceber que ela não será como outrora.

A pergunta que fica é: como perceber o novo tempo com novas possibilidades e não buscar o encontro do que já não o é mais? Confuso? Sim, sem dúvida. Ainda em Paulo Freire temos uma pequena luz a utilizarmos o termo “andarilhagem”. Ao impregnarmos em nossa vida (pessoal e profissional) a andarilhagem, compreendemos que todos os momentos são de transição e aprendizagem para os momentos seguintes. Ou seja, a transitoriedade da vida se faz minuto a minuto.

Em que pese as dificuldades e os enormes desafios impostos à educação dada pela atual crise pandêmica, ressaltamos a necessidade da perseverança, do amor e da busca por novos conhecimentos para que possamos superar juntos no processo de desconstrução e construção de novos espaços integradores entre o indivíduo e as práticas educativas.

É preciso lembrar que resiliência é da natureza como um todo, o reinventar-se faz parte da evolução, aprender com a observação empírica ordena luz à sistematização científica.  Interessante que na história, os fatos se repetem em novas roupagens e endereços. Vivemos em um tempo de infinitas reminiscências. Entretanto requer ponderar que a formação é continua e  a evolução  se dá a partir da revolução, do caos a ordem, da ordem ao caos, e assim, nesta sequência combinada até que tenhamos uma mudança e que provavelmente virá da força motriz, da natureza, assim como  está acontecendo neste momento em nossas vidas, uma força invisível, nos faz reconfigurar tudo. Interessante é que este diálogo se estabelece por meio do movimento empírico.

No caso do trabalho docente, ser professor exige estudar sempre, cuidar mesmo que, de uma única flor, na esperança de que o jardim floresça. Reflexões importantes e necessárias sobre, entre outras coisas, formação inicial e continuada de professores e organização aprendente.

Sofremos uma significativa ruptura nos rumos da prática educativa, advindas da racionalidade técnica, que de certa forma está solicitando reflexão, na área afetiva e emocional. A educação promove uma contínua aprendizagem.

Estamos aprendendo muito e revisitando teorias basilares de convivência humana, da aprendizagem, da psicologia e buscamos de forma mágica fórmulas para virarmos a chave de nossas vidas de forma emergencial, sabemos que toda e qualquer mudança o tempo impera. Mas, não está sendo fácil! Também precisamos aprender a ser resilientes, a ter paciência e esperança em dias melhores. O termo resiliência nunca foi tão usado.

É um momento de renovação de hábitos, de fé, de esperança, na vida, nas relações e no trabalho. Que sejamos pessoas melhores. Aprender a buscar, a ouvir e compreender de fato o que realmente é importante na vida.

Baumann, o filósofo que tanto nos mostrou, mesmo antes de nossa percepção, o que seria esta modernidade líquida, talvez nunca tenha pensado em uma modernidade tão líquida com certeza. E como este momento faria a humanidade refletir acerca das suas fragilidades, que tivéssemos aumento substancial de suicídios, da discrepância exponencial da divisão de classe econômica (…) muitas são as mazelas que ficam transparentes e evidenciadas, assim, cabe reconhecermos o que realmente é importante na vida?


Autoras:

Dinamara P. Machado é diretora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

Gisele do Rocio Cordeiro é coordenadora da área de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Aprendizagem, COVID-19, Educação

Com mortes causadas pela COVID-19 passando 141 mil e alta de infecções no país, especialistas lançam guia para governantes locais promoverem o uso de máscara

8 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estados registram alta na média móvel de mortes; governantes devem reforçar as medidas de proteção para evitar uma nova onda de infecções

Com o número de casos de COVID-19 ultrapassando 4,7 milhões no Brasil, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a organização global de Saúde Vital Strategies, parceiras na campanha Cidades Contra COVID-19, disponibilizam um novo recurso (disponível aqui) para apoiar as cidades na divulgação do uso de máscara, uma medida comprovada para reduzir a propagação do coronavírus.

“Para controlar a COVID-19, pedimos que os governos nacional, estadual e municipal promovam o uso massivo de máscaras. Nosso estudo mostra que a obrigatoriedade do uso de máscaras, o envolvimento da comunidade e as campanhas na mídia podem funcionar em conjunto para promover a alta aderência do uso público de máscaras. Juntamente com a lavagem das mãos e o distanciamento físico, esse comportamento pessoal é algo que qualquer pessoa pode fazer para ajudar a impedir a propagação da pandemia”, afirma a Dra. Fátima Marinho, epidemiologista e especialista sênior da Vital Strategies.

O uso de máscaras faciais é uma das maneiras mais simples de reduzir a disseminação do vírus da COVID-19, segundo estudos como o da revista científica The Lancet.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), e outras diversas agências de saúde pública, recomendam o uso de máscara, principalmente nos lugares fechados e onde não é possível manter o distanciamento físico, como transporte público.

“As máscaras podem prevenir a propagação da COVID-19 de duas maneiras: evitando que uma pessoa saudável contraia a doença e evitando que uma pessoa infectada espalhe a doença. Neste último caso, a máscara atua como uma barreira para evitar que as gotículas respiratórias se espalhem para as pessoas próximas ou para superfícies onde o vírus possa sobreviver”, completa Fátima.

O pacote de medidas essenciais e eficazes para reduzir o risco de COVID-19 inclui praticar os 3 M’s: máscara no rosto, mãos higienizadas e manter a distância. Também é recomendado evitar os 3 L’s: lugares cheios, lugares de contato próximo e lugares fechados.

De acordo com a epidemiologista, com raras exceções, todos devem usar máscara. Para que sejam eficientes na contenção da disseminação do coronavírus, elas devem ser feitas de um material eficaz e usadas corretamente – cobrindo o nariz e a boca. As informações abaixo, disponíveis no guia, descrevem as evidências atualmente disponíveis para garantir proteção e eficácia máximas:

Material

●        As máscaras de pano devem ser feitas de algodão de alta qualidade ou um material híbrido (como o algodão combinado com uma fibra sintética). Se esses materiais não estiverem disponíveis, um substituto, como a seda, linho ou poliéster, é melhor do que não usar máscara;

●        As máscaras de tecido devem ser feitas de várias camadas de material;

●        Plástico ou outro material não respirável não são eficazes. Materiais excessivamente respiráveis, como tecidos de malha, também são menos eficazes.

Estrutura

●        Máscaras com orifícios, como aquelas com válvulas unilaterais e bandanas dobradas que não são eficazes já que permitem que o ar exalado escape sem ser filtrado;

●        Máscaras que não permitem um ajuste confortável contra o rosto também são menos eficazes, pois permitem que o ar não filtrado escape. Isso inclui os protetores faciais de plástico se forem usados sem máscara por baixo.

Tamanho

●        A máscara deve ser grande o suficiente para cobrir completamente a extremidade do nariz, incluindo as narinas, e toda a boca, estendendo-se até as bochechas e abaixo do queixo;

●        A máscara deve ser ajustada o suficiente em torno das bordas para que o ar não escape sem ser filtrado. É mais apropriado se a máscara incluir faixas ao redor das orelhas para puxá-la e um clip nasal para segurar a máscara a fim de eliminar lacunas;

●        Deve ser possível respirar e falar facilmente ao usar a máscara.

Uso adequado

●        Lave bem as mãos com água e sabão ou use álcool em gel antes de colocar a máscara, e antes e depois de removê-lo;

●        A máscara deve ser trocada se ficar úmida, danificada, visivelmente suja ou tocada por mãos potencialmente contaminadas;

●        A máscara deve ser trocada regularmente, de preferência diariamente. Ela pode ser limpa se o material é lavável e não for danificada no processo; se a máscara não for lavável, deve ser descartada com cuidado junto o lixo doméstico;

Cidades Contra COVID-19

A plataforma Cidades Contra COVID-19 reúne materiais e informações para apoiar municípios no desenvolvimento de uma conversa clara e didática sobre a COVID-19 com a população, reforçando as principais medidas de saúde pública e sociais recomendadas pela OMS. A iniciativa faz parte da campanha nacional de coesão social desenvolvida pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) em parceria com a organização global de saúde Vital Strategies, por meio da iniciativa Resolve to Save Lives.

Sobre a Frente Nacional de Prefeitos

Fundada em 1989, a FNP é a única entidade municipalista nacional dirigida exclusivamente por prefeitas e prefeitos em exercício dos seus mandatos. Suprapartidária, tem como foco de atuação os 406 municípios com mais de 80 mil habitantes. Esse recorte abrange 100% das capitais, 61% dos habitantes e 75% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

 

Sobre a Vital Strategies

A Vital Strategies é uma organização global de saúde que acredita que todas as pessoas devem ser protegidas por um forte sistema de saúde pública. Trabalha com governos e a sociedade civil em 73 países, incluindo o Brasil, para projetar e implementar estratégias baseadas em evidências que abordam seus problemas de saúde pública mais prementes. O objetivo é ver os governos adotarem intervenções promissoras em escala o mais rápido possível. Para saber mais, visite www.vitalstrategies.org.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

COVID-19 pode ser fator de risco para doenças cardíacas      

29 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 Especialistas das unidades do Americas Serviços Médicos no Rio de Janeiro e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indicam a chamada cardiovigilância para quem enfrentou a doença 

Conforme as informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diversas pesquisas têm demonstrado que pacientes que se infectaram com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) podem sofrer com problemas cardíacos. Um estudo da Universidade de Salamanca, na Espanha, por exemplo, realizado com profissionais da saúde, indicou que inflamações no pericárdio e no músculo do coração (pericardite e miocardite, respectivamente) foram observadas em pessoas que tiveram a doença. No Brasil, a Universidade de Campinas (Unicamp), em um trabalho com 500 pacientes, concluiu que 70% desse total apresentou algum problema cardiovascular. Outra análise, feita por alemães, apontou o comprometimento do coração em 78% dos pacientes, mesmo após dois meses de recuperação. Para chamar a atenção da sociedade no mês marcado pelo Dia do Coração (29/9), especialistas indicam uma cardiovigilância, ou seja: um acompanhamento de perto da saúde do órgão, para as pessoas que enfrentaram a COVID-19.

 

Alexandre Siciliano, diretor médico do hospital Pró-Cardíaco, unidade do Americas Serviços Médicos no Rio de Janeiro, diz que embora sejam estudos recentes, já indicam impactos relevantes na saúde do coração e, alguns, demonstram associação de pessoas que nunca tiveram problemas cardíacos antes. “É importante estar atendo aos sinais que o corpo dá, como dor no peito, desmaios e falta ar, que podem ocorrer após a fase aguda da COVID-19.  Já há relatos na literatura médica de encapsulamento do coração – o que pode gerar problemas ainda mais graves, se não forem acompanhados de perto”, observa.

 

Evandro Tinoco, professor titular da Universidade Federal Fluminense (UFF), educador do Centro de Treinamento Edson Bueno e presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca e da Universidade do Coração da SBC, indica que durante a pandemia, instituições de saúde, relataram casos de internações de pacientes com dor precordial (no peito) e que alguns casos exigiram internação. “Foi possível observar situações menos graves, em que o acompanhamento ambulatorial foi indicado. No entanto, infelizmente, em alguns casos exigiu o tratamento com internação hospitalar, por representarem potencial de maior gravidade, como o infarto. Ou seja: acompanhar esses pacientes, de uma maneira estruturada e orientar que há necessidade de esclarecer esses sintomas, tendo em vista que a COVID-19 é muito recente e faz parte das instituições comprometidas em disseminar cuidados com a saúde”, alerta.

 

Celso Musa, coordenador do Serviço de Cardiologia dos hospitais Vitória e Samaritano Barra, também integrantes do grupo Americas Serviços Médicos (ASM), reforça que as doenças do coração estão cada vez mais presentes nesses tempos de pandemia, seja por acometimento direto do próprio vírus no músculo cardíaco ou por efeitos secundários na saúde mental dos indivíduos. ” O isolamento social, a ansiedade e o medo da doença tem elevado os níveis de quadros de stress e depressão, que podem representar gatilhos para o desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio.  É de suma importância a manutenção do acompanhamento médico e a realização dos exames periódicos, pois a tão esperada vacina ainda pode demorar muitos meses para um resultado eficaz e a busca por qualidade de vida precisa diária”, finaliza Musa.

 

Sobre o Americas Serviços Médicos: 

O Americas Serviços Médicos é um grupo médico-hospitalar composto por hospitais-referência e clínicas especializadas. Está presente em cinco estados brasileiros – Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte – e no Distrito Federal, totalizando mais de 2,6 mil leitos. O Americas Serviços Médicos faz parte do UnitedHealth Group Brasil. Para mais informações, acesse www.americasmed.com.br.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Doenças
1 2 … 11 Próximo »
Twitter Canal no You Tube Facebook Instagram



Parceiros

Jooble Brasil
Almir Macedo
Blog César Filho
Blog da Gláucia Lima
Eliana Kubitichek Personal
Blog Ensaio Fotográfico
O Mundo Mágico da Literatura
13 de Junho Futebol Clube
Cosems-RN
Blog F Silva
A Poesia Fala ao Coração
Blog da Suerda Medieros
Blog do 13 de Junho F.C.
Blog do Assis Baiano
Blog do Carneirinho Esportivo
Blog do Robson Pires
Blog do Seridó
Blog Eduardo Dantas
Blog Escola Irmã Assunta
Blog Heitor Gregório
Blog Hemocentro Caicó
Blog Jair Sampaio
Blog Marcos Dantas
Blog Niltinho Ferreira
Blog Paulo Junior
Blog Roberto Flávio
Blog Sidney Silva
Blog Sistema Caicó
Blog Suébster Neri
Portal No Minuto
Site Balada Fotos
Site Correio do Seridó
Site da Prefeitura de Caicó
Site Kurtição
Site Sem Opção
Blog da Wllana Dantas
Blog do Pádua Campos
Blog Estudo Direito

Arquivos

  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015

Tags

Alimentação Aniversariantes Artigo Artigos Assembleia Legislativa Assembleia Legislativa do RN Assú Beleza Brasil Caern Caicó Carnaval Cinema Comportamento Concurso COVID-19 Crise Hídrica Cultura Cursos Dica Doença Economia Educação Empreendedorismo Esporte Estética Evento Livros Meio Ambiente Mercado Música Natal Nota Pesquisa Política Publicidade Rio Grande do Norte Saúde Segurança Teatro Tecnologia Tribunal Regional do Trabalho Turismo TV UFRN

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org

Copyright © 2021 Blog Anselmo Santana.

Omega Tema desenvolvido porThemeHall