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Blog Anselmo Santana

COVID-19

Inovação de biotecnologia para teste de COVID-19 é aprovado pela Anvisa em corrida por maior eficiência nos diagnósticos

10 de março de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Doctor talking about covid infection with senior patient during treatment consultation in clinic. Modern private hospital Practitioner physician appointment. Variante Ômicron, mais transmissível que a variante Delta, fez com que a demanda por exames aumentasse próxima aos níveis do início da epidemia
Divulgação

Reagente de alta eficácia para testes de PCR em tempo real elimina etapas de extração; Ferramenta de testagem capaz de diferenciar uma série de patógenos simultaneamente também vem ganhando espaço

O crescimento na curva de novos casos da COVID-19 desde o início de 2022 vem causando uma corrida dos laboratórios e hospitais por métodos de testagem mais eficazes, tanto na sensibilidade dos resultados, quanto na velocidade necessária para processá-los. A variante Ômicron, mais transmissível que a variante Delta, fez com que a demanda por exames aumentasse próxima aos níveis do início da epidemia, causando a escassez de reagentes e lotando os pontos de atendimento à população.

Neste cenário, a QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para testes moleculares, conseguiu recentemente a aprovação junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de um novo reagente para teste Real-Time PCR (qPCR), que permite a obtenção do material genético do vírus por um processo exclusivo, eliminando etapas anteriores de extração, possibilitando que seja realizado direto da amostra.

O artus® SARS-CoV-2 Prep&Amp™ UM Kit, identifica a presença ou ausência de COVID-19 em amostras de swab nasofaríngeo e saliva, por meio da detecção do material genético viral, gerando economia de tempo, materiais e custos. A extração direta em meio líquido é um método exclusivo da QIAGEN e em processo de patente, e a liberação pela ANVISA permitirá que laboratórios com o produto possam processar um maior número de amostras por dia, de uma forma mais eficaz.

“Com o aumento de casos da COVID-19, impulsionado pela Ômicron, de transmissão mais rápida que outras variantes, o uso de soluções como os reagentes de PCR em tempo real ajuda a fechar os diagnósticos com mais agilidade, isolar os pacientes infectados e conter a propagação do vírus. Uma estratégia interessante para hospitais e laboratórios que recebem, diariamente, milhares de testes a serem avaliados e precisam desta eficácia no processamento das amostras”, destaca Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na América Latina.

O reagente foi validado para ser utilizado com o selo IVD (in Vitro Diagnostic) nos principais equipamentos de real-time PCR disponíveis no mercado clínico.

Exame diferencia até 22 patógenos

Além da aprovação do reagente junto à Anvisa, outra tecnologia que vem auxiliando a ‘linha de frente’ de hospitais e laboratórios é a testagem sindrômica. Por conta dos sintomas parecidos como dores de cabeça, garganta, tosse, espirros, coriza e febre, muitas doenças respiratórias podem dificultar o diagnóstico e tratamento mais adequado para cada caso em específico.

A tecnologia do painel QIAstat-Dx tem sido capaz de identificar e diferenciar uma série de patógenos simultaneamente, e indicar, inclusive, se o paciente está contaminado por mais de um agente infeccioso ao mesmo tempo, como foi o caso dos recentes quadros de “flurona”, a infecção conjunta de gripe e COVID-19.

“Ao eliminar as incertezas do diagnóstico, essas ferramentas são capazes de fornecer as diretrizes para a conduta médica mais adequada, com o uso dos medicamentos corretos e uma abordagem mais responsável em termos de administração e resistência aos antibióticos. Permitem ainda identificar os pacientes que precisam de isolamento e diminuem a janela de tempo no hospital”, completa Gropp.

Outro benefício do painel QIAstat-Dx é o diagnóstico de algumas infecções que geralmente não são detectadas devido à falta de suspeita clínica ou de testes de rotina disponíveis. A tecnologia consegue auxiliar para ‘desafogar’ o sistema de saúde e já está presente em diversos hospitais de referência e redes de apoio laboratoriais.

Sobre a QIAGEN

A QIAGEN é uma multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares. Com mais de 5.200 colaboradores distribuídos em 25 países, a empresa oferece um portfólio de mais de 500 produtos entre kits consumíveis, instrumentos e bioinformática, que atendem às diversas necessidades globais, desde pesquisas acadêmicas a aplicações de saúde de rotina. Para mais informações, acesse: https://www.qiagen.com/us/

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Saúde

Casos positivos de Covid-19 caem em fevereiro

1 de março de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

De acordo com o laboratório DB Molecular, único exclusivamente de apoio do país, a evolução de positividade de covid-19 entre os dias 13 de fevereiro e 19 de fevereiro, mostrou um cenário de queda. O número de crianças, entre 0 e 12 anos, positivadas com covid-19 foi de 39%, apresentando uma diminuição em relação ao mês de janeiro, quando foi registado uma média 43% de casos positivos. O número de crianças positivadas segue alto, se compararmos com dezembro de 2021, quando foi de 7%.

Entre os adolescentes e adultos, o número médio de casos positivos de covid-19, na terceira semana do mês de fevereiro foi de 41%, apresentando uma queda, quando comparado com mês de janeiro, que registrou 48% de casos positivos. Entretanto, o número continua em patamar alto, quando confrontado com dezembro de 2021, que também apresentou uma média de 7%.

Segundo o laboratório, entre os dias 18 e 19 de fevereiro, a taxa de positividade para covid-19, em crianças de 0 a 12 anos, ficou abaixo da média apresentada, registrando 33% e 31%, respectivamente. Entre os adultos, a taxa ficou na casa dos 35% nos dois dias e 39% no dia 17 de fevereiro.

Sobre o DB Molecular

O DB Molecular trabalha com o desenvolvimento de soluções completas para a saúde por meio da realização de exames de biologia molecular, genética e citogenética. Localizado na cidade de São Paulo, atende a todo o território nacional e apresenta uma infraestrutura cuidadosamente planejada, com salas específicas para diferentes exames ou etapas do processo, atendendo com rigor todas as exigências, conforme preconiza a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais órgãos certificadores. Mantendo a premissa do DB Diagnósticos, que é atuar 100% no mercado de apoio laboratorial, o DB Molecular já se tornou uma referência nacional nesse segmento.

Sobre o Diagnósticos do Brasil

Fundado em 2011, o DB Diagnósticos é o único laboratório exclusivamente de apoio no mercado brasileiro. O DB conta com três unidades especializadas (DB Toxicológico, o DB Molecular e o DB Patologia) e três unidades de análises clínicas descentralizadas (São José dos Pinhais, Recife e Sorocaba), além das unidades regionais de apoio (URAs) distribuídas por todo o Brasil. Ao longo dos 10 anos de atuação, se tornou líder no mercado de apoio laboratorial, levando exames de alta complexidade para regiões mais distantes e democratizando o acesso à saúde.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Covid e a queda de cabelo: extensões capilares se tornam alternativa para aumento da autoestima

14 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Alina Carmezim, especialista em mega hair, conta sobre as vantagens do procedimento

A pandemia da Covid-19 foi inegavelmente um cenário inesperado por todos. Nos encontramos em uma situação cheia de incertezas e dúvidas sobre a nova doença que a cada dia contaminava mais pessoas ao redor do mundo causando sintomas comuns ou desconhecidos, o que gerava ainda mais apreensão. Entre eles, a queda de cabelo teve grande destaque.

Segundo pesquisas realizadas em outubro de 2021 por revistas científicas como a Academia Americana de Dermatologia, dos Estados Unidos, a queda de cabelo acentuada foi percebida como uma das consequências da Covid cerca de dois meses após a contração da doença. A Sociedade Brasileira de Dermatologia afirma que a febre alta pode ser uma das razões para isso acontecer, assim como a própria infecção, a perda de peso, o estresse pela doença ou a redução da oxigenação do folículo capilar.

A revista Dermatologic Research and Therapy aponta que, em um estudo de pesquisa multicêntrico (estudo clínico realizado em mais de um centro médico ou clínica) com 175 pacientes diagnosticados com Covid, 79% dos homens e 42% das mulheres demonstraram uma significante perda de cabelo. Ainda de acordo com a revista, o cabelo pode começar a voltar após alguns meses depois do início da queda, porém, também é possível que o volume capilar não volte ao normal, sendo necessário acompanhamento médico para investigar o que pode ser feito.

Com essa queda, a autoestima de muitas pessoas costuma ser bastante prejudicada e novos meios de recuperar o que foi perdido tendem a surgir, como a colocação de extensões capilares. Alina Carmezim, especialista em mega hair, conta que já atendeu clientes que sofreram com a queda de cabelo e pôde ver a autoconfiança retornar. “É um trabalho gratificante e que faz tudo valer a pena. Ver o sorriso voltar ao rosto das minhas clientes é um sentimento inexplicável”, conta.

Alina é criadora do método Impercept, que aplica as extensões de maneira imperceptível com fitas adesivas, e explica que é o caminho ideal para quem procura se recuperar da queda de cabelo. “A grande vantagem do Impercept é que, mesmo com pouco cabelo ou cabelo mais curto, as mechas não ficam aparentes e nem danificam o cabelo natural, possibilitando o crescimento saudável dos fios que caíram ao mesmo tempo que trazem volume e comprimento”, acrescenta.

A profissional finaliza dizendo que o mega hair engloba todos os tipos de cabelos, seja pintado, loiro, escuro, liso, ondulado ou crespo. Dessa maneira, todas que sofreram com a queda e procuram uma maneira de amenizar os danos, podem recorrer as extensões. “Realizamos todo o processo de escolha e aplicação de acordo com o cabelo de cada cliente para um resultado extremamente natural”, finaliza.

Sobre Alina Carmezim

Especialista em mega hair, professora e mentora. Largou a carreira jurídica para se dedicar a aumentar a autoestima das mulheres. A empresária é criadora do método Impercept, técnica de mega hair já usada no muito inteiro e comanda o curso Excelência em Mega Hair.

Mais informações: www.alinacarmezim.com

Instagram: @alinacarmezimacademy

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Queda de cabelos

Caicó tem 215 casos confirmados de Covid-19

7 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nesta segunda-feira (07/02/2022), a Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta comunicar que, no dia de hoje, tivemos 215 casos confirmados de Covid-19, sendo 94 homens e 121 mulheres. Destes, 05 são crianças.
Os casos residem:
02- Adjunto Dias;
07- Alto da Boa Vista;
07-Acampamento;
17-Boa Passagem;
08-Barra Nova;
33- Centro;
16-Castelo Branco;
04- Canutos e Filhos;
07- Darcy Fonseca;
02-Itans;
01- IPÊ;
04-João XXIII;
04- João Paulo II
05-Maynard;
03-Nova Caicó;
01-Nova Descoberta;
18- Paraíba;
02- Penedo;
17- Paulo VI;
09-Recreio;
04-Soledade;
04- Samanau;
04- Serrote Branco;
04- Samanau;
02- Salviano Santos;
02- Santa Costa;
15-Vila do Príncipe;
04-Vila Altiva;
09-Walfredo Gurgel;
04-Zona Rural.
Destes, 200 foram confirmados através de Swab rápido e 15 por RT-PCR.

Informamos a recuperação de 382 pessoas da comunidade!

REFORÇAMOS a importância das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e uso de máscaras quando precisar sair de casa.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Covid em crianças: quais os cuidados a serem tomados?

6 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Por Patrícia Consorte

Enquanto ainda caminhamos no processo de imunização, os cuidados com os pequenos devem ser constantes, mesmo nos sintomas mais inocentes perceptíveis.

Em uma análise de todos os casos registrados da doença nos jovens, os sintomas podem variar conforme cada faixa etária. Até os cinco anos, sintomas respiratórios como coriza, tosse e febre baixa são os mais comuns. Para crianças acima de dez anos, que se enquadram dentre as que mais apresentam casos graves, podemos notar frequentemente dores abdominais, cefaleia e prostração, principalmente. Mesmo sem sequelas vistas na grande maioria, a falta de atenção e cuidado pode levar a consequências sérias.

Segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe, compilados pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil é o segundo país com mais mortes de crianças por Covid-19 até os nove anos – atrás apenas do Peru. Por mais que grande parte dos casos registrados tenham apresentado sintomas leves, o isolamento para os pequenos também se torna uma das melhores medidas contra a doença, junto com o tratamento adequado, recomendado pelo pediatra. Mas para tranquilidade dos pais, a mortalidade pela Covid-19 ainda é baixa na faixa etária abaixo de 18 anos, quando comparada às outras – mesmo com a variante Delta. Até a metade desse ano, inclusive, o número de mortes caiu em relação à 2020.

O uso de máscaras também é recomendado, mas apenas para os maiores de dois anos. Crianças menores a essa faixa etária se encontram em uma intensa fase oral, com salivação constante, o que pode prejudicar tal eficácia. Ainda, existe o risco de asfixia pela anatomia da via aérea própria da idade. A partir dos dois anos, vale ir apresentando de forma lúdica, pois nessa fase eles costumam ainda levar muito a mão ao rosto, perdendo a eficácia da proteção.  Já a partir dos cinco anos, a máscara deve ser utilizada, escolhendo uma que fique confortável no rosto. É importante apresentá-la de forma lúdica para uma melhor adaptação, especialmente a partir dos cinco anos, quando já conseguem ter um melhor entendimento sobre sua importância.

No ambiente escolar, seu uso é ainda mais importante. Por mais que muitos pais ainda estejam inseguros em permitir que seus filhos retornem às aulas presenciais, a grande maioria das instituições está preparada para recebê-los com a infraestrutura adequada para garantir sua máxima proteção e, com uma equipe adequadamente treinada para utilização de máscara e medidas de higiene. O impacto da ausência da escola na vida das crianças foi grande, e isso terá que ser bem acompanhado ao longo dos próximos anos.

Se tem algo que aprendemos com essa pandemia é que um corpo saudável apresenta um melhor desfecho. Então, mais uma vez, temos que olhar a qualidade da alimentação dos nosso pequenos, dando preferência sempre aos alimentos in natura e evitando os ultraprocessados. Vários estudos estão sendo publicados, relacionando uma alimentação mais saudável com uma melhor evolução frente à infecção pela Covid-19. Mantenha as rotinas dos seus filhos com o pediatra e os exames deles em dia.

Ainda temos muito o que descobrir sobre a Covid-19 e seus danos à saúde, tanto nas crianças quanto nos adultos. Por isso, os pais devem ficar constantemente alertas a qualquer sintoma diferente que a criança tenha e, não apenas aos mais característicos e comuns da doença. O melhor tratamento ainda é a prevenção: evite aglomerações, use máscaras e priorize a vacinação dos grupos adequados, a fim de proteger também os que não podem ser vacinados. Em qualquer suspeita, entre em contato com seu pediatra para que ele oriente a conduta e acompanhe o desenvolvimento dos sintomas.

Dra. Patrícia Consorte é pediatra e especialista em nutrição materno-infantil.

https://www.drapatriciaconsorte.com.br/

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Pandemia da Covid: Infectologista explica sobre tempo de isolamento

31 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Uma dúvida frequente nas pessoas é em relação ao tempo de isolamento após contrair a covid-19. Infectologista do Sistema Hapvida, Fernando Chagas, explica que o período de isolamento está diretamente relacionado à apresentação de sintomas da doença.

“Se o indivíduo positivou, o isolamento deve ser por sete dias, contanto que não tenha apresentado sintomas nas últimas 24 horas. Caso tenha sintomas ainda, o isolamento passa para 10 dias”, esclarece.

O médico ressalta que esse tempo foi reduzido em decorrência da observação de que nas pessoas vacinadas ocorre um menor tempo de transmissão.

Diante disso, no sétimo dia, a pessoa vacinada pode sair do isolamento, caso esteja sem sintomas. Já no caso de pessoas que positivaram, mas que estão assintomáticas, o isolamento pode ser de cinco dias, mas para que isto ocorra com segurança, o ideal é fazer um novo teste.

“Mas ainda assim, para o vacinado assintomático positivo, oriento isolamento de sete dias. Para os não vacinados, o ideal seria isolamento de 10 a 14 dias”, sugere.

Fernando Chagas destaca que se uma pessoa positivou, cumpriu o período que é orientado para isolamento, mas ainda assim apresenta sintomas, o melhor caminho é a testagem.

“O primeiro passo é observar os sintomas. Se for tosse, ela é exceção à regra porque pode ser configurada como uma sequela e não um sintoma persistente. Mas se chega ao décimo dia apresentando febre, indisposição, dor no corpo e coriza, a melhor saída é fazer um novo teste para saber se ainda está positivada ou estender o isolamento até o 14º dia, que é o ideal e o que costumo recomendar”, orienta.

Repetindo o teste – Para saber qual o teste mais recomendado para deixar o isolamento de modo tranquilo e seguro, o infectologista do Sistema Hapvida afirma que uma pessoa que chega ao sétimo ou décimo dia sem sintomas, não precisa fazer o teste para sair do isolamento. Porém, caso os sintomas persistam até o décimo dia e a pessoa está vacinada a recomendação é fazer o teste rápido de antígeno por swab.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Saúde

O efeito covid-19

18 de dezembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estudos trazem panorama da expansão do novo coronavírus no Brasil

Liciane Viana e José de Paiva Rebouças – Agecom/UFRN

Artigos publicados na Plos One descrevem detalhes dos primeiros momentos da pandemia da covid-19 por meio de dados – Foto: Karolina Grabowska – Pexels

Desde a descoberta do novo coronavírus, o mundo enfrenta uma crise sanitária sem precedentes. A doença com alta letalidade impôs o isolamento da sociedade, desafiando a ciência e os métodos de enfrentamento dela, como o sistema de saúde e as políticas públicas. Atento ao cenário da pandemia, o Grupo de Estudo e Pesquisa na Atenção Primária à Saúde (GEAPS/UFRN) realizou uma pesquisa que rendeu a publicação de uma coletânea de artigos científicos que apresentam o panorama da covid-19 na Atenção Primária à Saúde (APS) e o seu impacto na cobertura epidemiológica de cidades nordestinas.

O compilado de três artigos, publicados na Plos One, revista científica de acesso livre muito respeitada internacionalmente, descreve detalhes dos primeiros momentos da pandemia da covid-19 por meio de dados que norteiam as conclusões necessárias para se mitigar o momento que o mundo atravessa. Os resultados encontrados nas pesquisas destacam as dificuldades do acesso ao sistema de saúde, além da importância do isolamento nos momentos iniciais da disseminação do vírus que, primeiramente, propagou-se entre pessoas de maior nível social e com maior poder de deslocamento, seja ele local ou internacionalmente.

No artigo, intitulado Disseminação da COVID-19 em cidades do interior do Nordeste brasileiro, foi possível observar que as grandes cidades foram afetadas primeiro pela disseminação do vírus. O estudo teve como objetivo avaliar a evolução dos casos de covid-19 na população do interior da região Nordeste do Brasil, condicionada por fatores socioeconômicos e ambientais que geram vulnerabilidade.

O estudo mostrou que, nas 20 maiores cidades do interior do Nordeste, foram diagnosticados 6.117 casos de covid-19, uma média diária que varia de 32 a 1.126 casos, referentes à 21ª semana epidemiológica de 2020. As tendências de casos mostraram que a covid-19 se espalha de forma desigual nas cidades investigadas.

Estudo analisou dados das principais cidades do Nordeste – Foto: Adriano Abreu – TN

Os dados coletados consideraram o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o coeficiente de Gini (que mede o grau de concentração de renda de um determinado grupo) e a taxa de pobreza. Outras variáveis ​​independentes foram coletadas no banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e serviram como indicador para conclusão dos resultados.

Nos resultados obtidos, as tendências de casos mostraram que o covid-19 se espalha de forma desigual nas cidades investigadas. Essa distinção pode ser percebida de acordo com o IDH e a desigualdade social, demonstrando que cidades com maior IDH apresentaram disseminação mais rápida da covid-19 do que aquelas com IDH menor. Porém, os municípios com alto IDH, mas com menor desigualdade social, tiveram taxas mais baixas de casos confirmados de covid-19, é o caso, por exemplo, de Caruaru, em Pernambuco, e Barreiras, na Bahia. Ou seja, os indicadores avaliados apontam não só a disseminação, mas também o diagnóstico mais rápido entre os municípios mais desenvolvidos.

Os pesquisadores observaram que, como as cidades de maior IDH apresentam maior Produto Interno Bruto (PIB) e maior renda per capita, o que confere maior poder aquisitivo, estas geram maior mobilidade para viagens e dinamismo de bens e serviços. Por outro lado, essas cidades podem ter mais acesso a testes rápidos e exames confirmatórios da covid-19 devido ao aumento da arrecadação de impostos.

O artigo ainda relata que o serviço de saúde de municípios de médio a grandes portes com maiores indicadores socioeconômicos tende a se sobrecarregar mais rapidamente com a disseminação do vírus. No entanto, a desigualdade e a elevada pobreza são condições ideais para o colapso dos serviços de saúde. Por isso, os pesquisadores indicam que o cuidado do indivíduo com a covid-19 na região Nordeste deve ser considerado tomando como base os pontos de vista econômico, social e ambiental.

A pesquisa que gerou os três artigos foi coordenada pelo professor Marcello Guedes, coordenador do GEAPS e atual chefe do Departamento de Fisioterapia (DFST/UFRN), em parceria com os pesquisadores Geronimo Bouzas e Thais Guedes, da Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA/UFRN), Johnnatas Lopes, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF/BA), Diego Araújo, da Faculdade de Ciências da Saúde (UNIFACISA/PB), Sanderson Assis (UNINASSAU/RN) e  ngelo Roncali, do Departamento de Odontologia da UFRN.

Phd em saúde coletiva, Marcello destaca a importância das pesquisas para o contexto urgente de mudanças no sistema de saúde do País. “Essa coletânea de artigos traz informações relevantes para que gestores públicos, o governo e iniciativa privada possam elaborar políticas públicas e ações mais eficazes no combate a esta pandemia e a outras epidemias que possam eventualmente surgir”, reforça.

Pobres foram mais afetados

Estudo observou que pobreza aumenta vulnerabilidade da doença – Foto: Agência Brasil

No artigo intitulado Covid-19 em cidades brasileiras: impacto dos determinantes sociais, cobertura e qualidade da atenção primária à saúde, os pesquisadores concluíram que o maior número de mortes ocorreram entre os mais pobres, proporcionalmente aos mais ricos, ainda que os mais ricos tenham sido afetados primeiro. Segundo os resultados, os serviços de Atenção Primária à Saúde de qualidade repercutiram positivamente na redução de casos da covid-19.

Nesse estudo, foram usados como parâmetros os casos de covid-19 confirmados por exames laboratoriais, clínico, clínico-epidemiológico e imagem clínico por 100 mil habitantes em todas as capitais brasileiras até a 26ª semana epidemiológica. Os dados de desfecho foram extraídos do banco de dados Painel Covid-19, alimentado pela Vigilância Sanitária e disponibilizado pelo Departamento de Informática do sistema único de saúde (SUS).

Foram avaliados indicadores de cobertura e qualidade da APS e Estratégia Saúde da Família (ESF), indicadores demográficos e socioeconômicos. As coberturas da APS e da ESF foram coletadas no DATASUS. As condições socioeconômicas foram medidas por meio do produto interno bruto (PIB), do IDH e do Gini.

Os achados do artigo apontaram que, ao estratificar a cobertura da ESF, os municípios com maior cobertura tiveram sua população menos acometida pelos casos da covid-19, principalmente aqueles que foram melhor avaliados no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Ou seja, a hipótese de que as ações de prevenção desenvolvidas em áreas melhor atendidas pelos serviços de APS é uma estratégia de extrema relevância para minimizar o impacto desta pandemia, podendo assim atender aos demais níveis e serviços de atenção à saúde.

Vale destacar os resultados acerca dos dados coletados sobre a Restrição à Proteção Social (RSP), indicador que retrata a ausência do Estado para proteger os cidadãos que não estão inseridos nos meios de produção, o que aumenta sua vulnerabilidade. Assim, municípios com maior proporção desses indivíduos apresentaram mais casos de covid-19. No entanto, esses efeitos são minimizados quando a cobertura da APS é expandida.

Outra questão relevante detalhada no artigo relacionada às desigualdades sociais é que a prevalência de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade, bem como a dificuldade de seu manejo é maior nas populações mais pobres da sociedade brasileira. Essas condições cardiovasculares são um dos principais fatores de risco para piores desfechos e mortalidade devido a covid-19.

Isolamento social

Adesão ao isolamento social da população foi considerada baixa – Foto: Two Dreamers – Pexels

No artigo Atenção primária à saúde e isolamento social contra COVID-19 no Nordeste do Brasil: estudo ecológico de série temporal, foi possível concluir que houve impacto positivo no momento agudo da pandemia. Usando a localização dos celulares, os pesquisadores perceberam que as cidades onde as pessoas ficaram mais tempo em casa tiveram menos casos e óbitos por covid-19 no início da pandemia. O índice de isolamento social foi extraído de um sistema de monitoramento que calcula o percentual da população dos municípios que seguem recomendações de isolamento.

O público-alvo da pesquisa foi a população residente nas principais cidades nordestinas, tendo em vista a maior concentração de casos nessas cidades e por serem, geralmente, referência em economia e serviços de saúde para outros municípios do estado. A análise aponta que a extensão da cobertura da APS nessas cidades, em conjunto com as ações sociais de distanciamentos, estão associadas a menos casos e óbitos até a 20ª semana epidemiológica.

A pesquisa concluiu também que a adesão ao isolamento social na população estudada foi considerada baixa. Mesmo assim, houve uma correlação inversa e significativa entre o isolamento social, os casos diagnosticados e óbitos pelo covid-19. Consequentemente, uma maior adesão da população ao isolamento social levaria a efeitos mais fortes na redução do contágio. Os pesquisadores chegaram ao resultado de que as medidas de restrição social, apesar de parecerem mais eficazes nos epicentros da doença, também surtem efeitos em cidades com menos casos, minimizando a propagação da epidemia.

Outro ponto analisado foi o desafio de preservar o distanciamento social em uma área de maior concentração de pessoas para não sobrecarregar o sistema de saúde. Como a covid-19 é transmitida principalmente pelas vias aéreas ou por contato com gotículas respiratórias, uma alta concentração populacional no mesmo local facilitaria a transmissão. As cidades com maior densidade demográfica demonstradas no estudo, Fortaleza (CE) e Recife (PE), apresentaram maior número de casos e óbitos, além de estarem em situação crítica para a gestão do sistema de saúde devido à maior disseminação da doença e elevado número de óbitos.

Um dos artigos relata ainda que, apesar das cidades serem bastante povoadas, outras ações profiláticas para a covid-19 são necessárias para reduzir a crise do sistema de saúde, como reforço da APS e aumento do número de leitos hospitalares, postos de higiene pública, distribuição de equipamentos de proteção individual, entre outros.  Os autores enfatizaram nesse artigo que a APS e o acesso a ela são essenciais para a evolução das condições de saúde de uma população, incluindo as doenças transmissíveis. Isso porque, a infecção pela covid-19 é uma condição sensível à APS por amenizar a pressão sobre os serviços hospitalares, limitada principalmente em regiões de vulnerabilidade socioeconômica.

LEIA NO PORTAL UFRN

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Covid em crianças: quais os cuidados a serem tomados?

23 de setembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Por Patrícia Consorte

A vacinação contra a Covid-19 já está em fase avançada em diversos países, dentre grande parte das faixas etárias. As crianças, contudo, ainda não se enquadram entre as que podem receber qualquer uma das doses disponíveis em diversas regiões, uma vez que o tema que vem sendo amplamente discutido ao redor do mundo. Enquanto ainda caminhamos nesse processo de imunização, os cuidados com os pequenos devem ser constantes, mesmo nos sintomas mais inocentes perceptíveis.

Em uma análise de todos os casos registrados da doença nos jovens, os sintomas podem variar conforme cada faixa etária. Até os cinco anos, sintomas respiratórios como coriza, tosse e febre baixa são os mais comuns. Para crianças acima de dez anos, que se enquadram dentre as que mais apresentam casos graves, podemos notar frequentemente dores abdominais, cefaleia e prostração, principalmente. Mesmo sem sequelas vistas na grande maioria, a falta de atenção e cuidado pode levar a consequências sérias.

Segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe, compilados pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil é o segundo país com mais mortes de crianças por Covid-19 até os nove anos – atrás apenas do Peru. Por mais que grande parte dos casos registrados tenham apresentado sintomas leves, o isolamento para os pequenos também se torna uma das melhores medidas contra a doença, junto com o tratamento adequado, recomendado pelo pediatra. Mas para tranquilidade dos pais, a mortalidade pela Covid-19 ainda é baixa na faixa etária abaixo de 18 anos, quando comparada às outras – mesmo com a variante Delta. Até a metade desse ano, inclusive, o número de mortes caiu em relação à 2020.

O uso de máscaras também é recomendado, mas apenas para os maiores de dois anos. Crianças menores a essa faixa etária se encontram em uma intensa fase oral, com salivação constante, o que pode prejudicar tal eficácia. Ainda, existe o risco de asfixia pela anatomia da via aérea própria da idade. A partir dos dois anos, vale ir apresentando de forma lúdica, pois nessa fase eles costumam ainda levar muito a mão ao rosto, perdendo a eficácia da proteção.  Já a partir dos cinco anos, a máscara deve ser utilizada, escolhendo uma que fique confortável no rosto. É importante apresentá-la de forma lúdica para uma melhor adaptação, especialmente a partir dos cinco anos, quando já conseguem ter um melhor entendimento sobre sua importância.

No ambiente escolar, seu uso é ainda mais importante. Por mais que muitos pais ainda estejam inseguros em permitir que seus filhos retornem às aulas presenciais, a grande maioria das instituições está preparada para recebê-los com a infraestrutura adequada para garantir sua máxima proteção e, com uma equipe adequadamente treinada para utilização de máscara e medidas de higiene. O impacto da ausência da escola na vida das crianças foi grande, e isso terá que ser bem acompanhado ao longo dos próximos anos.

Se tem algo que aprendemos com essa pandemia é que um corpo saudável apresenta um melhor desfecho. Então, mais uma vez, temos que olhar a qualidade da alimentação dos nosso pequenos, dando preferência sempre aos alimentos in natura e evitando os ultraprocessados. Vários estudos estão sendo publicados, relacionando uma alimentação mais saudável com uma melhor evolução frente à infecção pela Covid-19. Mantenha as rotinas dos seus filhos com o pediatra e os exames deles em dia.

Ainda temos muito o que descobrir sobre a Covid-19 e seus danos à saúde, tanto nas crianças quanto nos adultos. Por isso, os pais devem ficar constantemente alertas a qualquer sintoma diferente que a criança tenha e, não apenas aos mais característicos e comuns da doença. O melhor tratamento ainda é a prevenção: evite aglomerações, use máscaras e priorize a vacinação dos grupos adequados, a fim de proteger também os que não podem ser vacinados. Em qualquer suspeita, entre em contato com seu pediatra para que ele oriente a conduta e acompanhe o desenvolvimento dos sintomas.

 

Dra. Patrícia Consorte é pediatra e especialista em nutrição materno-infantil.

https://www.drapatriciaconsorte.com.br/

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

QUEDA DE CABELO PÓS-COVID: COMO TRATAR?

19 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 Mais de 19 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus da Covid-19 no Brasil, desde o início da pandemia, em março de 2020. Com o avanço da doença em todo o mundo, cientistas e especialistas passaram a estudar o comportamento do vírus, suas variantes, manifestações no organismo e principais sequelas, buscando entender como a doença se comporta nas pessoas de diferentes idades, com ou sem comorbidades e doenças crônicas. Uma das sequelas que mais tem chamado a atenção dos pacientes já curados, principalmente mulheres, é a queda capilar. Carolina Marçon, coordenadora de dermatologia da Care Plus Clinic, pertencente ao grupo Care Plus, esclarece algumas motivações para a sequela e possíveis tratamentos, visando a saúde dos fios a longo prazo.

A Covid-19 tem causado diversas consequências para a população, principalmente no âmbito da saúde mental, devido aos aspectos emocionais decorrentes de todo o cenário pandêmico. “A queda de cabelo pode ser ocasionada por muitos fatores. Diferentes tipos de estresse orgânico, dentre eles, estresse emocional, deficiências nutricionais, alterações hormonais, infecções (incluindo a COVID-19), medicamentos, insônia e mudanças no estilo de vida. O folículo capilar é sensível a essas mudanças no funcionamento do organismo e, com isso, cicla abruptamente da fase de aderência ao bulbo e crescimento, para a fase de queda, o que chamamos de eflúvio telógeno. A COVID-19 tem causado basicamente todos os tipos de estresse citados, assim, estamos vivendo, paralelamente, uma pandemia de queda de cabelo.”, explica Carolina.

Segundo a coordenadora de dermatologia, as vitaminas sintéticas, loções e procedimentos com laser e microagulhamento, realizados em clínicas dermatológicas, podem auxiliar no tratamento da queda. Entretanto, é fundamental que a causa base seja reparada, ou seja, uma boa alimentação, sono regular e reparador, prática de atividades físicas, correção das deficiências e desequilíbrios hormonais, são fundamentais para o sucesso terapêutico. “A alimentação está ligada ao bem-estar de todo organismo, incluindo o emocional. Uma dieta balanceada ajuda a lidar com traumas e demais tipos de estresse, pois o organismo estará munido das vitaminas e nutrientes necessários para seu pleno funcionamento e recuperação. Meditação, ioga, leitura, organização dos períodos de sono e descanso, além da prática de exercícios físicos, também podem ajudar a minimizar os efeitos, fazendo com o que o corpo fique relaxado e menos estressado.”, enfatiza a profissional.

Componentes como ferro, cobre, zinco, entre outras vitaminas, como a B12 e a vitamina D, auxiliam no crescimento saudável do fio e podem atenuar a queda, favorecendo o funcionamento enzimático e hormonal. “A ingestão de água também deve ser prioridade, mantendo o corpo hidratado principalmente nos dias frios, que é quando as pessoas tendem a ingerir menos líquidos. Manter esses hábitos resultam na saúde e fortalecimento dos fios, além dos benefícios para todo o organismo. A consulta com um profissional dermatologista também é imprescindível, pois ele conseguirá analisar as causas e motivos da queda, e realizar o tratamento de forma direcionada e efetiva”, finaliza Marçon.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

QUEDA DE CABELO PÓS-COVID: COMO TRATAR?

18 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Agosto, 2021. Mais de 19 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus da Covid-19 no Brasil, desde o início da pandemia, em março de 2020. Com o avanço da doença em todo o mundo, cientistas e especialistas passaram a estudar o comportamento do vírus, suas variantes, manifestações no organismo e principais sequelas, buscando entender como a doença se comporta nas pessoas de diferentes idades, com ou sem comorbidades e doenças crônicas. Uma das sequelas que mais tem chamado a atenção dos pacientes já curados, principalmente mulheres, é a queda capilar. Carolina Marçon, coordenadora de dermatologia da Care Plus Clinic, pertencente ao grupo Care Plus, esclarece algumas motivações para a sequela e possíveis tratamentos, visando a saúde dos fios a longo prazo.

A Covid-19 tem causado diversas consequências para a população, principalmente no âmbito da saúde mental, devido aos aspectos emocionais decorrentes de todo o cenário pandêmico. “A queda de cabelo pode ser ocasionada por muitos fatores. Diferentes tipos de estresse orgânico, dentre eles, estresse emocional, deficiências nutricionais, alterações hormonais, infecções (incluindo a COVID-19), medicamentos, insônia e mudanças no estilo de vida. O folículo capilar é sensível a essas mudanças no funcionamento do organismo e, com isso, cicla abruptamente da fase de aderência ao bulbo e crescimento, para a fase de queda, o que chamamos de eflúvio telógeno. A COVID-19 tem causado basicamente todos os tipos de estresse citados, assim, estamos vivendo, paralelamente, uma pandemia de queda de cabelo.”, explica Carolina.

Segundo a coordenadora de dermatologia, as vitaminas sintéticas, loções e procedimentos com laser e microagulhamento, realizados em clínicas dermatológicas, podem auxiliar no tratamento da queda. Entretanto, é fundamental que a causa base seja reparada, ou seja, uma boa alimentação, sono regular e reparador, prática de atividades físicas, correção das deficiências e desequilíbrios hormonais, são fundamentais para o sucesso terapêutico. “A alimentação está ligada ao bem-estar de todo organismo, incluindo o emocional. Uma dieta balanceada ajuda a lidar com traumas e demais tipos de estresse, pois o organismo estará munido das vitaminas e nutrientes necessários para seu pleno funcionamento e recuperação. Meditação, ioga, leitura, organização dos períodos de sono e descanso, além da prática de exercícios físicos, também podem ajudar a minimizar os efeitos, fazendo com o que o corpo fique relaxado e menos estressado.”, enfatiza a profissional.

Componentes como ferro, cobre, zinco, entre outras vitaminas, como a B12 e a vitamina D, auxiliam no crescimento saudável do fio e podem atenuar a queda, favorecendo o funcionamento enzimático e hormonal. “A ingestão de água também deve ser prioridade, mantendo o corpo hidratado principalmente nos dias frios, que é quando as pessoas tendem a ingerir menos líquidos. Manter esses hábitos resultam na saúde e fortalecimento dos fios, além dos benefícios para todo o organismo. A consulta com um profissional dermatologista também é imprescindível, pois ele conseguirá analisar as causas e motivos da queda, e realizar o tratamento de forma direcionada e efetiva”, finaliza Marçon.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Mães com Covid-19 podem amamentar seus filhos

4 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Neste Agosto Dourado, Stephânia Laudares salienta que bebês com Covid-19 também podem ser amamentados
Getty Images

Neste Agosto Dourado, pediatra explica que a amamentação só será interrompida em casos específicos. Aleitamento materno é sempre prioridade

“O questionamento que mais recebo atualmente no consultório é se quando a mãe está com suspeita ou foi diagnosticada com Covid-19, ela pode amamentar”, conta a pediatra Stephânia Laudares (CRM 18708). A dúvida comum em seu consultório vai ao encontro da discussão proposta pelo Agosto Dourado, mês em que intensificam as campanhas para o aleitamento materno. E a resposta da médica é sempre “sim”. A mãe pode amamentar até o momento que se sentir confortável, mas é preciso tomar cuidados com a manipulação do bebê, higienização das mãos e seios além, de claro, uso de máscara.

A especialista, que atende no Espaço Médico Ana Márcia Guimarães, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, orienta também uma consulta ao pediatra que poderá levantar as opções, como por exemplo a ordenha do leite materno. “A mãe deve lavar bem as mãos antes de qualquer procedimento com o bebê, usar a máscara em todo momento com o filho e, sempre que possível, ficar com o distanciamento de dois metros”, detalha. De acordo com ela, “estudos já foram feitos e concluíram que não há transmissão do coronavírus pelo leite materno. Assim, a amamentação deve ser estimulada sempre”.

O tema divide muitas opiniões, principalmente entre os leigos. Recentemente, Pamella Holanda, entrevistada no programa Encontro com Fátima, disse que uma das vezes em que foi agredida pelo marido, o músico DJ Ivis, foi porque ela estava com Covid-19 e ele não queria que ela amamentasse a bebê de menos de um mês. “Todos os médicos me aconselhavam a amamentar. Ele não queria”, contou na época.

Em progresso
Menos da metade das crianças brasileiras menores de seis meses de vida (45,7%) foram amamentadas exclusivamente com leite materno. Os dados são do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), realizado pelo Ministério da Saúde, entre fevereiro de 2019 e março de 2020.Apesar do baixo índice, o Brasil registrou aumento no número de crianças de até seis meses que receberam amamentação exclusiva, já que, em 2006, esse percentual era de 37%. Após avaliação de 14.505 crianças, foi constatado que mais da metade (53%) delas continua sendo amamentada no primeiro ano. Já entre os bebês menores de quatro meses a amamentação é de 60%.

Segundo a pesquisa, na comparação com os últimos 34 anos, houve aumento de quase 13 vezes no índice de amamentação exclusiva em crianças menores de quatro meses e de cerca de 16 vezes entre crianças menores de seis meses. O levantamento é percebido na prática. “A taxa de desmame precoce era maior antes, mas vem melhorando. Em Goiânia vejo muito a retomada da conscientização do aleitamento materno e pedido de orientação das mães sobre como amamentar por mais tempo, já que a recomendação da Organização Mundial de Saúde, que é nos primeiros meses a alimentação seja exclusiva com o leite materno e até dois anos ela seja acompanhada da introdução de outros alimentos”, diz a pediatra.

Situação inversa
Com as novas cepas, o coronavírus tem infectado mais pessoas jovens, inclusive crianças de diversas idades e bebês. Stephânia Laudares explica que se a situação for inversa e a criança se contaminar, a amamentação também não pode parar. “Elas devem ser amamentadas e os cuidados com uma criança com Covid-19 são os mesmos de outras infecções por vírus. É preciso verificar a febre e, se for o caso, fazer uso de antitérmico, manter a hidratação e realizar lavagem nasal abundante com soro fisiológico, além do acompanhamento com pediatra”, salienta a pediatra.

Outro ponto que reforça a importância da amamentação é a possibilidade de transmissão de anticorpos das mães vacinadas para os filhos. Uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo com lactantes que tomaram a Coronavac indicou a presença de anticorpos para Covid-19 no leite materno até quatro meses depois da vacinação. Já nos Estados Unidos, estudo com gestantes e lactantes que receberam as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech ou da Moderna apontou a presença de anticorpos no sangue do cordão umbilical e no leite materno das participantes.

“Existem várias pesquisas apontando que as mães que tomaram determinadas vacinas transmitem anticorpos contra o coronavírus para os bebês, bem como alguns estudos com mães que tiveram a Covid-19 e também passaram os anticorpos aos filhos. Sendo assim, a amamentação deve ser mantida sempre, ela só será suspensa se a mãe ou a criança que estiver infectada não possuir condições clínicas para realizar o aleitamento materno”, destaca a pediatra do Órion Complex, Stephânia Laudares.

Postado em: Notas Marcação: Amamentação, COVID-19

Pediatra Ana Escobar esclarece como diferenciar gripe e Covid-19 nas crianças

14 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Início do inverno e retomada das aulas presenciais exigem manter os cuidados na prevenção e no tratamento de ambas as doenças

São Paulo, 14 de julho de 2021 – Com a chegada do inverno e o retorno gradual às aulas presenciais pelo país, as crianças ficam mais suscetíveis às doenças respiratórias, especialmente a gripe. Mas como diferenciá-la de Covid-19 em plena pandemia?
“As doenças respiratórias causadas por vírus geralmente apresentam um quadro clínico inicial muito semelhante: febre, que pode ser alta ou baixa no início, dores pelo corpo, dor na cabeça, na garganta, falta de apetite e às vezes diarreia e náusea. As crianças ficam mais irritadas, ou mais molinhas, principalmente quando vem a febre. Portanto, por estes indícios, pode ser tanto gripe quanto Covid-19”, explica a pediatra Ana Escobar, professora livre docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Neste caso, a recomendação da especialista é fazer o teste para detectar se há a presença do novo coronavírus no organismo. Isso porque a Covid-19 pode apresentar sintomas bem característicos em adultos, como tosse mais seca e a perda do olfato e do paladar, mas, em crianças, são mais difíceis de identificar.

“O teste deve ser feito a partir do terceiro dia de sintomas. Neste período e até sair o resultado, é importante que a criança, assim como qualquer pessoa com suspeita de Covid-19, mantenha o isolamento, inclusive dos familiares”, afirma a médica.

Como tratar os pequenos?

A Dra. Ana Escobar faz as seguintes recomendações nos casos de Covid-19 e de gripe em crianças:

• Consulte o pediatra e siga as instruções médicas;
• Permaneça em isolamento social. O ideal é que a criança tenha contato apenas com quem está cuidando dela, que também deve se prevenir com o uso de máscara e higiene das mãos;
• Mantenha os ambientes ventilados para diminuir a quantidade de vírus no ar;
• Não mande os filhos para a escola até que tenham recebido alta médica;
• Mesmo após a cura da criança, a família toda deve continuar seguindo as medidas sanitárias enquanto durar a pandemia, com o uso correto de máscaras, higiene das mãos, ambientes arejados e distanciamento social, evitando aglomerações para prevenir novas contaminações.

Neste cenário, também é fundamental cuidar do equilíbrio emocional dos filhos. “As crianças devem manter uma rotina que envolve escola, tarefas domésticas e momentos de lazer. Mais importante: reservem um momento da família como, por exemplo, a hora do jantar, para conversar; sem telas, sem celulares, onde todas possam se colocar e falar abertamente”, conclui a especialista.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Crianças, Gripe

ESPECIALISTA RESPONDE: O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE AS VARIANTES DA COVID-19?

13 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Clínico geral e imunologista parceiro da Care Plus esclarece dúvidas sobre as diferentes formas e mutações do vírus Sars-CoV-2 

Após mais de um ano e quatro meses de pandemia da Covid-19, diversas variantes apareceram, oriundas das mutações do vírus no código genético. Conforme as variantes são detectadas em um país ou região, as atenções se voltam para tentar decifrá-las, entendendo como se comportam no corpo humano, quais são os principais sintomas e reações às vacinas já existentes.

Atualmente, quatro variantes distintas circulam na sociedade, algumas concentradas em determinada região, e outras não. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante Alfa foi identificada no Reino Unido, a Beta na África do Sul, a variante Gama no Brasil e a última descoberta, variante Delta, identificada na Índia.

Eduardo Finger, clínico geral e imunologista parceiro da Care Plus, explica um pouco mais sobre as quatro variantes descritas acima e a importância das vacinas para a prevenção do contágio.

Variante Alfa: segundo estudos, a Alfa tem transmissibilidade até 50% maior que a outras linhagens, mas isso não quer dizer que seja a mais perigosa. Segundo o dr. Eduardo, estudos sobre maior risco de hospitalização e mortalidade não estão confirmados, mas acendem um alerta para a importância da vacinação, diante da efetividade das vacinas oferecidas atualmente contra essa variante;

Variante Beta: descoberta na África do Sul, é uma variante que preocupa pela resposta imune, podendo ocorrer casos de reinfecções, além de taxa alta de transmissibilidade. “Estudos apontam que as vacinas da Pfizer e Janssen são eficazes contra a Beta, entretanto esse não deve ser um impeditivo para tomar alguma outra vacina disponível, já que essas análises estão em andamento e estudos de eficácia são constantes”, alerta o imunologista;

Variante Gama: também com altos índices de transmissibilidade, é a variante que assustou os brasileiros nos últimos meses, levando ao pico das internações em março e abril. Finger explica que a variante possui boa resposta às vacinas disponíveis no Brasil, por isso é imprescindível que as pessoas busquem a vacina no posto mais próximo e se atentem à data da segunda dose;

Variante Delta: os estudos estão voltados para a performance dessa variante no organismo, por ser a descoberta mais recente, mas já é de conhecimento científico que é altamente contagiosa. As vacinas Pfizer e AstraZeneca tem eficácia comprovada contra a mutação, e outros testes estão em andamento em relação às outras vacinas.

“Sendo a variante Alfa, Beta, Gama ou Delta, o vírus continua circulando e é mais que necessário manter os procedimentos sanitários e de segurança, independentemente se o indivíduo já tomou a vacina e, principalmente, quando outros membros da família ainda não tomaram. O uso da máscara precisa continuar sendo um hábito imprescindível, assim como a higiene das mãos e o distanciamento entre as pessoas, em lugares abertos e fechados. Somente dessa forma, a imunidade ao vírus será alcançada”, completa o profissional.

Sobre a Care Plus

A Care Plus faz parte da Bupa, que tem presença em mais de 190 países. Há mais de 29 anos, fornece soluções de saúde premium, por meio de uma ampla gama de produtos (medicina, odontologia, saúde ocupacional e medicina preventiva). É a principal operadora de saúde no Brasil em seu nicho de mercado, atendendo a mais de mil empresas e cerca de 112 mil beneficiários.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Variantes

DNA Consult lança teste de potencial de imunidade para Covid-19

12 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Laboratório, que já oferece diagnóstico para Covid-19 com autocoleta, acaba de lançar teste de anticorpos neutralizante para pessoas que já foram infectadas ou vacinadas; coleta da amostra de sangue poderá ser feita no laboratório ou pelo próprio paciente

Laboratório da DNA Consult, em São Carlos-SP

O laboratório de biotecnologia DNA Consult acaba de anunciar o lançamento de seu novo produto: o Covid Imuniza, um teste que consegue identificar anticorpos neutralizantes de Covid-19. O exame é destinado a pessoas que foram infectadas diretamente ou àquelas que já tomaram as duas doses da vacina contra o vírus. O novo teste poderá ser coletado pela amostra de sangue tanto no laboratório, como pelo próprio paciente em sua casa.

Diferentemente do exame de RT-PCR ou PCR em Tempo Real, que identificam o vírus ativo, o teste de anticorpos neutralizante consegue detectar a resposta imunológica do paciente que já teve contato com vírus, seja por infecção natural ou vacina. O Covid Imuniza também difere dos diagnósticos sorológicos que só reconhecem anticorpos, mas não conseguem identificar a capacidade destes anticorpos barrarem a entrada do vírus no corpo do paciente.

“O teste de RT-qPCR detecta infecção aguda. Os testes existentes atualmente (IgG e IgM) para detecção de anticorpos contra SARS-CoV-2 detectam a presença de anticorpos com ação indireta ao vírus, mas não são capazes de distinguir anticorpos com função direta no vírus. Já o teste COVID Imuniza identifica o anticorpo anti-spike, cuja função é impedir que o SARS-CoV-2 penetre na célula e causa a infecção”, explica o Prof. Dr. Euclides Matheucci, diretor científico e co-fundador da DNA Consult.

O exame de anticorpos neutralizante já é aprovado pela ANVISA e FDA (dos EUA) e vem como mais uma ferramenta de controle da disseminação do vírus. Ainda sim, é importante manter as normas de restrição e isolamento. “O teste de anticorpos neutralizantes, assim como outros testes para Covid-19, não deve ser interpretado como indicação de certeza de imunidade ao vírus, mas uma potencial imunidade”, assegura Matheucci.

“O distanciamento social não está associado à resposta imunológica do indivíduo, mas ao poder de transmissão da variante e estágio de evolução da infecção. O teste Covid Imuniza avalia quantitativamente a presença de anticorpos específicos, não a presença do vírus e estágio de infecção, não sendo possível correlacionarmos esse resultado com a taxa de transmissão do paciente. Independente do resultado do exame, um teste de diagnóstico deve ser realizado para identificar a presença do vírus e, em caso positivo, o distanciamento e afastamento devem ser respeitados”, completa o professor.

A coleta da amostra de sangue poderá ser realizada diretamente no laboratório em São Carlos-SP, ou em domicílio com profissional parceiro mediante agendamento prévio nas cidades de São Carlos e São Paulo. Para mais conforto e segurança, existe a possibilidade de autocoleta com agendamento de entrega do kit e envio da amostra ao laboratório com o serviço de delivery, também nas cidades de São Carlos e São Paulo. Depois que a amostra chega no laboratório, o prazo de entrega do resultado é de 6 dias.

O exame é oferecido a empresas e convênios parceiros do laboratório e será disponibilizado aos clientes finais a partir de 14 de junho. Para planos de saúde e grupos corporativos, os valores do exame poderão ser negociados e consultados diretamente com a DNA Consult.

Serviço:

Para adquirir o teste: atendimento@dnaconsult.com.br ou pelo WhatsApp; (11) 98195-4580 https://www.dnaconsult.com.br/

Sobre a DNA Consult

A DNA Consult é uma empresa de biotecnologia que trabalha com genética molecular, criada em 1998 na cidade de São Carlos-SP.

A partir de resultados das análises genéticas oferecidas, é possível identificar a condição clínica do paciente e oferecer tratamentos específicos, além de contribuir para a prevenção de doenças. Para atuar, a empresa possui todas as certificações e habilitações da ANVISA, Vigilância Sanitária e Instituto Adolfo Lutz.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Filtro anti-covid é instalado em ar-condicionado de ônibus na Bahia

8 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Projeto EMBRAPII com startup baiana já está sendo utilizado no transporte público de Salvador. Filtro anti-covid vai aumentar a proteção coletiva em ambientes fechados a baixo custo

Com a retomada gradual das atividades presenciais ao ambiente de trabalho, aumenta a preocupação em relação ao risco de contágio da Covid-19, principalmente em ambientes sem ventilação com maior risco de transmissão do vírus. Diante desta necessidade, a EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) investiu no projeto da startup Salvar para o desenvolvimento de um filtro para ar-condicionado capaz de eliminar 99,9% de carga viral em ambientes fechados. O equipamento já sendo utilizado em diversas empresas, escolas e instituições baianas e, agora, também em uma linha de ônibus de Salvador.

A iniciativa é uma parceria da empresa Loygus e a Unidade EMBRAPII – Senai Cimatec, que desenvolveu o protótipo de filtro reutilizável para ser instalado em aparelhos de ar-condicionado. A solução atua como barreira no fluxo de ar para reter nanopartículas que tenham tamanhos próximos aos de agentes virais. Com a retenção, é possível evitar que estas partículas se espalhem pelo o ambiente por meio da ventilação artificial.

Atualmente, os modelos de ar-condicionado disponíveis no mercado possuem diferentes tipos de filtros, cada um com seu nível de eficiência, mas apenas atuando como barreira mecânica a poeiras ou partículas maiores suspensas no ar.

Segundo a pesquisadora Bruna Machado, do Senai Cimatec, esta solução vai suprir uma demanda da indústria, já que os equipamentos comerciais não retêm nanopartículas com essas características. “Esse projeto terá um grande impacto para evitar a disseminação de diferentes partículas virais, incluindo o SARS-CoV-2, e dessa forma atuar como uma importante barreira para reduzir contaminações em diferentes ambientes e promover maior segurança para as pessoas”, afirma.

Outro ponto de destaque do projeto é a facilidade para ser implementado na linha de produção e escalável para os diversos modelos de aparelhos de ar-condicionado já existentes, quesitos fundamentais diante do cenário de pandemia.

Sobre a EMBRAPII

A EMBRAPII é uma organização social que tem contrato de gestão com o Ministério da da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Educação (MEC), e Saúde (MS). Em seis anos de operação, totaliza R$ 1,7 bilhão em investimentos em inovação com mais de 1.200 projetos. Em seu modelo operacional, os valores dos projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) são divididos entre a instituição, as Unidades EMBRAPII (centros de pesquisa credenciados) e a empresa demandante.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Covid-19 pode desenvolver perda de cabelo?

11 de junho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Queixa é comum de pacientes após infecção. Fátima Tubini, especialista em dermatologia, explica possíveis relações

É comum dúvidas sobre os cuidados que devem ter com os cabelos, se devem cortar ou deixá-los presos, em razão da pandemia. Para a população em geral, ainda não existem estudos que comprovem efeitos diretos do Coronavírus sobre os cabelos.

Diversas pessoas relatam a perda de cabelo após terem sido infectadas pelo Covid-19, mas o que muitos querem saber é se a doença desenvolve ou não a queda. Porém, até o momento, não existem estudos concluídos para responder à pergunta ou esclarecer os motivos desse fato.

Com a pandemia mais acelerada, a dermatologista Fátima notou um aumento de pacientes pós-covid na busca por tratamentos capilares. “Existia um número recorrente de pacientes que já tratavam perda capilar, tanto homens quanto mulheres, predominando as mulheres. Mas hoje, o número de pacientes que procuram tratamento por causa dessa perda com relação à doença causada pelo coronavírus, aumentou e vem se tornando frequente”, revela.

Devido a fata de resultados científicos, a perda de cabelo que acontece pós-covid ainda é um mistério. Estudos preliminares feitos por pesquisadores dos Estados Unidos, México e Suécia estima-se que essa condição aparece em 25% dos pacientes com covid longa.

Com à falta de informação, a dermatologista ressalta que diversas hipóteses também são motivo da queda de cabelo. Mas muitas dessas perdas correspondem com doenças que já são conhecidas, como:

 – Alopecia que abrange a repentina perda de cabelo do couro cabeludo e que pode ocorrer em homens e mulheres de todas as idades. “A doença faz com que o cabelo caia em grandes quantidades e em determinadas áreas, deixando visível o couro cabeludo. Inúmeros fatores estão envolvidos com o desenvolvimento dessa doença, como fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos que também podem desencadear ou agravar o quadro”, ressalta a especialista.

– Eflúvio telógeno: Uma condição que está associada a eventos que podem acontecer a três meses antes da queda, esse é o tempo para a doença se “preparar” e começar a desenvolver a queda. “Os eventos mais associados à queda são: pós-parto, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, gripe, entre outros”, revela Tubini.

“Nestes dois casos temos situações que podem remeter a pandemia e a própria infecção do Covid-19, que, atualmente estão sendo os casos que mais aparecem em meu com consultório”, explica a especialista.

Sobre Fátima Tubini

Referência em cuidados e tratamentos dermatológicos, a Dra. Fátima Tubini atua na área da dermatologista há quase 20 anos. Com ampla experiência, a especialista é graduada em Ciências Médicas e possui o título de Especialista em Dermatologia concedido pela AMB e Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Decreto com novas medidas para conter avanço da Covid-19 é publicado em Caicó e entra em vigor nesta quinta-feira para durar 14 dias

26 de maio de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Aguardado pela população, por já ter sido anunciado pelo prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, no início da semana, foi publicado nesta quarta-feira, 26, e entra em vigor nesta quinta-feira, 27, o Decreto Nº 874, DE 26 DE MAIO DE 2021, com o objetivo de conter o avanço da Covid-19 em Caicó, com duração de 14 dias.

“A necessidade de publicação de um novo decreto em Caicó, é decorrente do aumento de casos ativos, do aumento de ocupação nos leitos clínicos e de UTI no Hospital Regional Telecila Freitas Fontes e a baixa cobertura vacinal contra a Covid-19”, declarou o prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, que está cumprindo agenda administrativa em Brasília. O decreto, inclusive, é assinado pelo prefeito em exercício, Toinho Santiago. Outro ponto preocupante que surgiu esta semana, foi a falta de capacidade de geração de novos leitos, conforme informou o Comitê de Especialistas da Secretaria Estadual de Saúde, SESAP, para enfrentamento da pandemia.

Para a procuradora adjunta do município, Maria Alice Pereira, a população precisa entender que as atividades essenciais e não essenciais, que não serão fechadas com o decreto, terão que voltar a colocar em prática as medidas sanitárias, já publicadas em outros decretos: “os proprietários dos estabelecimentos terão que oferecer o álcool 70%, garantir o distanciamento, exigir o uso da máscara. Essas medidas haviam sido relaxadas e precisam ser novamente adotadas e, agora, quem não cumprir, corre o risco de pagar multa e até ter o estabelecimento fechado. E não é isso que queremos”, explica a procuradora.

“As atividades na Ilha de Santana, pelo novo decreto, continuam sendo permitidas, mas somente de máscara”, afirma Alice. Outro ponto que gera sempre muita polêmica é a abertura de bares: “os bares poderão ficar abertos até às 22 horas, estendendo até às 23 horas para organização do local”, pontua a procuradora do município.

Outra coisa que Alice lembra é que continua proibido, pelo decreto estadual, ingestão de bebida alcoólica em lugares públicos, entre 22h e 5h da manhã: “é o toque de recolher já preconizado pelo estado. Aquelas turmas que gostam de beber em praça pública ou calçada não é permitido, podendo somente dentro de suas casas ou nos horários permitidos de bares e restaurantes”, informa. As festas em casas de lazer estão suspensas.

Outra novidade que vem o decreto é quanto às quatro entradas de Caicó: “duas serão fechadas, a de Jucurutu e a de São José. As entradas de Jardim de Piranhas e de Jardim do Seridó ficarão abertas com barreiras sanitárias”, afirma a procuradora.

“Há uma alta incidência nas cidades circunvizinhas. Em Caicó a situação está mais ou menos controlada. Mas as cidades no entorno, há um grande aumento dos casos e, por isso, os transportes coletivos e individuais só poderão trazer pessoas que venham trabalhar, estudar ou ir para consulta médica. E isso terá que ser comprovado. Nos próximos 14 dias só poderá vir a Caicó quem tiver uma justa causa”, detalha Alice Maria.

Quanto à aplicação das penalidades para quem desobedecer o decreto, a procuradora é clara: “há mais de um ano as pessoas estão cientes das medidas a serem adotadas, então a Vigilância Sanitária estará lado a lado com as forças de segurança para aplicar multa e, se houver reincidência, interditar o estabelecimento. Com um detalhe: se houver desobediência e for aplicada uma segunda multa, esta será dobrada”, adverte e finaliza Alice Maria, procuradora adjunta do município de Caicó.

Clique aqui  e veja o Decreto na íntegra

Postado em: Notas Marcação: Caicó, COVID-19

Sintomas psiquiátricos da Covid-19 podem atingir entre 20 e 70% dos pacientes

26 de maio de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Upset woman in protective medical mask sits in hospital corridor. Increase in number of cases and deaths from coronavirus concept

De acordo com estudo norte-americano, mais da metade das pessoas infectadas relatam sintomas de depressão

Embora a ciência tenha respondido diversas questões, ainda restam muitas dúvidas sobre a Covid-19. De acordo com estudos médicos, entre 20% e 70% dos pacientes infectados apresentam sintomas neuropsiquiátricos – como ansiedade, alterações cognitivas, déficit de atenção, depressão, comportamento psicótico e ideação suicida – por vezes, de forma duradoura.

“Segundo um artigo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) em março deste ano, mais da metade das pessoas infectadas pelo coronavírus relataram depressão. Essa observação reforça a importância de compreender se este fenômeno é um efeito da covid-19 ou simplesmente o estresse em lidar com a pandemia, além de um quadro agudo da doença, ou ainda um somatório de ambos”, explica a psiquiatra, doutora em Medicina e coordenadora do Centro de Estudos da Holiste Psiquiatria, Fabiana Nery.

Para explicar os sintomas e consequências psiquiátricas e neurológicas da Covid-19, a psiquiatra receberá o neurologista e neurofisiologista, Victor Mascarenhas, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, para um debate online que será transmitido ao vivo no Instagram da Holiste Psiquiatria e em seu canal do Youtube, nesta quarta-feira (26), às 19h30.

Os especialistas vão detalhar quais as consequências da Covid para a saúde mental e responder as questões trazidas pelo público. Para mais informações, acesse o site: https://holiste.com.br/

SERVIÇO
O que: Live da Holiste
Tema: Sintomas e consequências psiquiátricas e neurológicas da Covid-19
Quando: 26 de maio (quarta-feira), às 19h30
Onde: Instagram (@holistepsiquiatria) e Youtube (youtube.com/user/EspacoHolos)

Sobre a Holiste 

A Holiste é uma clínica de excelência em saúde mental, que atua há 20 anos no mercado baiano. Na sede principal, localizada em Salvador, funcionam os serviços ambulatorial e de internamento psiquiátrico. A estrutura da clínica conta, ainda, com o Hospital Dia (destinado à ressocialização do paciente) e com a Residência Terapêutica (moradia assistida para pacientes crônicos), ambas unidades localizadas no bairro da Pituba.

A instituição conta com mais de 200 profissionais, um corpo clínico composto por médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionista, gastrônoma, dentre outros. Para conhecer mais sobre os serviços da Holiste, acesse o site www.holiste.com.br.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19

Você sabia que o Covid-19 pode desenvolver trombose?

7 de maio de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Dr. Robert Guimarães – Médico vascular
Divulgação

Médico especialista em cirurgia vascular e endovascular, Robert Guimarães esclarece cinco fatos sobre a trombose pós-covid

A trombose é a formação de um coágulo no sangue que obstrui ou dificulta a circulação de um vaso sanguíneo e pode afetar diversos locai a depender do quadro clínico, sendo mais identificado nos membros inferiores.

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia (SBAVC), 39% dos médicos atenderam pacientes com trombose como sequela da infecção pelo coronavírus. Como principais sintomas, o paciente pode sentir dores, inchaços, sensações de queimação, limitações dos movimentos e entre outros.

Com os avanços na medicina a respeito do Covid-19, fica cada vez mais claro que a doença se inicia no sistema respiratório e depois desloca-se para outras partes do corpo.  O médico especialista em cirurgia vascular e endovascular Robert Guimarães, esclarece as principais dúvidas.

Porque o Covid-19 ajuda no desenvolvimento da trombose?

A infecção por Covid-19 aumentar o risco de trombose vascular, causando anormalidades na coagulação do sangue que desenvolve uma inflamação na parede dos vasos sanguíneos. Isso faz com que haja uma formação de coágulos de sangue e, consequentemente, a trombose.

Em alguns casos é possível ter sinais da doença?

Após o Covid-19 alguns pacientes apresentaram fadiga, dor muscular e níveis elevados de enzimas musculares, que podem estar relacionados à inflamação e danos musculares causados pelo vírus. Quando há suspeita de trombose pós infecção, o ultrassom Doppler é o exame mais indicado, por ser rápido e menos invasivo.

Como são os tratamentos da trombose pós-covid?

O procedimento realizado é o mesmo da trombose desenvolvida por outras causas, com uso de anticoagulantes ou, dependendo do estado do paciente,  procedimento cirúrgico para desobstruir a veia afetada.

É possível ter complicações depois do tratamento?

É chamado de síndrome pós-trombótica, uma complicação que pode ocorrer após o tratamento da trombose, que atinge em torno de 20 a 50% dos casos. Os sintomas podem variar entre os indivíduos desde um inchaço leve dos membros, dor, fadiga e até a formação de úlceras/ lesões na pele. Geralmente se manifestam dentro de 3 a 6 meses, mas podendo ocorrer em até 2 anos ou mais.

 É possível evitar a Trombose?

Há medidas não farmacológicas como, evitar imobilização prolongada realizando pequenas caminhadas, evitar o sedentarismo realizando atividades físicas, beber bastante água, parar de fumar, desenvolver uma alimentação equilibrada e uso de meias elásticas quando indicada pelo médico.

Em alguns casos, quando há um risco maior de trombose, faz-se tratamento com medicamentos anticoagulantes de forma profilática que vão ajudar na redução da viscosidade do sangue.

Sobre Robert Guimarães

Robert Guimarães é um cirurgião vascular e endovascular com ampla experiência no tratamento endovascular de aneurisma de aorta. Membro da Sociedade Europeia de Cirurgia Vascular (ESVS) e Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Atua em diversos hospitais como Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital Alemão Osvaldo Cruz, dentre outros.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Saúde

A fascinante relação entre intestino, imunidade e COVID

7 de maio de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

PIRO4D

*Dr. Pedro Schestatsky

Há muito tempo se sabe da influência que os alimentos exercem em nossa imunidade. De fato, as vitaminas e sais minerais encontradas nos mais variados tipos de alimentos são fundamentais para o equilíbrio e manutenção da saúde. Mas você sabe como fortalecer um dos órgãos mais importantes do corpo? O intestino é um dos principais órgãos do corpo humano, sendo responsável tanto pelo bom funcionamento do cérebro (por isso chamado de 2º cérebro), mas também pelas nossas defesas, também chamada de imunidade. Por causa desta última, a saúde intestinal vem se tornando prioridade no combate ao coronavírus. Mas como isso acontece?

Diversos tipos de bactérias vivem naturalmente no nosso organismo desde que nascemos. O saudável desenvolvimento do nosso sistema imunitário depende intimamente da diversidade da microbiota intestinal, antigamente conhecida por flora intestinal. Ou seja, se houver pouca diversidade bacteriana, haverá baixa imunidade e consequentemente mais chance contrairmos doenças em geral, incluindo COVID-19.

Segundo uma recente revisão publicada na Vírus Research, os probióticos (um concentrado de bactérias intestinais) agem diretamente no vírus ligado à infecção respiratória e inibe a ligação desse vírus ao receptor da célula hospedeira. Os lactobacilos, por exemplo, são capazes de bloquear a fixação de partículas virais às células humanas.  Na infecção por SARS-CoV-2, as células T auxiliares e os macrófagos (uma célula de defesa do organismo e que atua no sistema imunológico) iniciam a liberação descontrolada de citocinas. Essa tempestade de citocinas leva a uma forte síndrome do desconforto respiratório agudo associada à inflamação. Assim, a suplementação de probióticos se mostra útil promovem ações anti-inflamatórias para redução da carga viral pulmonar.

Um intestino em desequilíbrio, também chamado de “disbiótico” pode criar um ambiente inflamatório que o novo coronavírus pode adorar. A replicação viral no intestino determina um aumento exponencial da carga viral na mucosa digestiva, levando a uma perda da integridade da barreira intestinal e uma forte produção de citocinas pró-inflamatórias. A inflamação pode desencadear uma reação imunológica descontrolada. A ação dos probióticos é tão ampla, que foram usadas cepas de lactobacilos nasais com efeitos imunoestimulante como adjuvantes para a vacinação intranasal contra SARS-CoV-2.

Se o microbioma está por trás da prevenção e do combate de incontáveis doenças, seria imprescindível que os médicos soubessem e orientassem seus pacientes a produzirem seus próprios probióticos caseiros também chamados de fermentados.

Na prática, a produção e consumo de alimentos probióticos são mais simples e baratos do que imaginamos. Vale destacar que qualquer alimento pode ser fermentado, nome que se dá ao processo bioquímico da privação de oxigênio por determinado tempo.

Por isso, ensino o passo a passo de como fazer o probiótico fácil, barato seguro e eficaz na sua própria casa. Trata-se de um potente anti-inflamatório que pode salvar vidas não só evitando o Covid, mas também criando saúde em geral. Aqui, pode-se usar cebolas, repolho, rabanete, cenoura ou o vegetal que preferir.

Passo a passo:

  1. Use um pote de vidro com tampa que vede bem;
  2. Limpar bem o pote com água quente;
  3. Escolher um vegetal cru e limpá-lo bem com água corrente;
  4. Picar de forma que caiba no pote de vidro;
  5. Acomodar bem o vegetal dentro do pote para que caiba mais;
  6. Adicionar água com sal MARINHO neste pote até o topo (de forma que o vegetal fique totalmente submerso e não tenha ar). Basta que a água esteja levemente salgada, não precisa colocar muito sal;
  7. Deixar o pote vedado por 2 semanas em ambiente fresco e sem sol, como na pia da cozinha. Dica: abrir e fechar o pote rapidamente todos os dias ou a cada 2 dias para evitar que o pote exploda. É recomendável abrir dentro da pia e mantê-lo em uma bandeja, pois, às vezes, pode respingar pela pressão gerada pelo processo de fermentação.

Depois de aberto, o probiótico ou fermentado (são sinônimos) dura 6 meses dentro da geladeira. O difícil é não acabar antes disso, de tão gosto que fica, seja misturado na salada ou mesmo puro. Fermentação é probiótico, e o nome já diz: pró-vida!

Pedro Schestatsky é médico e autor do Best-seller Medicina do Amanhã

Referência

Dhar D, Mohanty A. Gut microbiota and Covid-19- possible link and implications. Virus Res. 2020 Aug;285:198018.

Postado em: Notas Marcação: Alimentação, COVID-19, Imunidade
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