Economia: análise do cenário atual e perspectivas para o futuro
A economia global é um organismo vivo, constantemente influenciado por forças complexas que moldam seu comportamento presente e futuro. [Ler mais…]
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Em tempos de incertezas econômicas, a busca por maneiras de economizar dinheiro se torna cada vez mais relevante. No entanto, muitas pessoas acreditam erroneamente que economizar significa abrir mão do conforto e viver de forma restrita.
Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes para poupar dinheiro sem comprometer o seu bem-estar. Descubra como é possível adotar hábitos inteligentes e fazer escolhas conscientes para alcançar uma vida financeira mais equilibrada.
A primeira etapa para economizar dinheiro sem sacrificar o conforto é elaborar um planejamento financeiro sólido.
Analise suas despesas mensais e crie uma planilha detalhada com todos os gastos, incluindo itens essenciais como a compra de uma placa de alumínio para avisos antes de entrar no elevador ou supérfluos como comprar algo que você ja tenha. Estabeleça metas realistas e defina prioridades para identificar onde é possível reduzir custos.
Uma dica valiosa é separar uma quantia para poupança logo no início do mês. Assim, você se acostumará a viver com o restante do dinheiro disponível, evitando gastar tudo e deixando apenas o que sobrar para economizar. Essa abordagem disciplinada pode ajudá-lo a construir um fundo de emergência e a planejar melhor seus gastos.
Depois de estabelecer um orçamento, é essencial analisar minuciosamente seus gastos. Identifique as áreas onde você pode cortar despesas sem prejudicar sua qualidade de vida. Por exemplo, avalie seus serviços de TV a cabo ou streaming. Você realmente utiliza todos os canais ou assinaturas que possui? Considere cancelar aqueles que não são essenciais e optar por alternativas mais econômicas.
Da mesma forma, examine seus gastos com alimentação fora de casa. Cozinhar em casa é uma excelente maneira de economizar dinheiro, além de permitir uma alimentação mais saudável. Prepare refeições em grande quantidade e congele porções individuais para facilitar o dia a dia.
Ao fazer compras, evite ser impulsivo e opte por uma abordagem mais consciente. Antes de adquirir um produto como motovibrador, por exemplo, pergunte-se se você realmente precisa dele. Pesquise preços em diferentes lojas e compare antes de tomar uma decisão. Aproveite também as promoções e descontos oferecidos por aplicativos de compras online.
Outra estratégia interessante é fazer uma lista de compras e segui-la rigorosamente. Dessa forma, você evitará a compra por impulso e se concentrará apenas nos itens necessários. Além disso, ao realizar compras em supermercados, prefira marcas mais baratas ou produtos genéricos que, muitas vezes, têm qualidade equivalente às marcas renomadas.
Muitas vezes, gastamos dinheiro com coisas que não trazem um benefício real para nossas vidas. Avalie os serviços que você utiliza e considere se alguns deles podem ser eliminados ou substituídos por alternativas mais econômicas.
Por exemplo, você realmente precisa de uma academia com mensalidade alta se pode fazer exercícios ao ar livre ou em casa? Avalie também assinaturas de revistas ou jornais que você não lê com frequência. Essas pequenas economias somadas ao longo do tempo farão uma diferença significativa no seu orçamento.
Além disso, esteja atento aos gastos com lazer e entretenimento. Busque alternativas mais econômicas para se divertir, como organizar um jantar em casa com amigos ao invés de sair para um restaurante caro.
Explore opções gratuitas ou de baixo custo, como parques, exposições culturais gratuitas ou eventos comunitários. Você verá que é possível se divertir e desfrutar do conforto sem gastar uma fortuna.
Outra maneira eficaz de economizar dinheiro é revisar suas despesas fixas, fique atento aos parcelamentos como de um carrinho plataforma, verifique quanto tempo ainda resta para que você se planejar. Analise os contratos de serviços essenciais, como internet, telefone e energia elétrica, e veja se é possível obter melhores condições ou fazer a troca para planos mais econômicos.
Muitas vezes, as empresas oferecem promoções exclusivas para novos clientes, então não hesite em negociar com seu provedor atual. Outro aspecto importante é a conta de energia elétrica.
Adote práticas que ajudem a reduzir o consumo, como apagar as luzes ao sair dos cômodos, utilizar lâmpadas de LED mais eficientes e desligar aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiverem sendo utilizados. Essas pequenas ações podem resultar em uma economia significativa ao longo do ano.
Por fim, uma ótima maneira de economizar dinheiro sem abrir mão do conforto é aproveitar os programas de fidelidade e descontos oferecidos por estabelecimentos e marcas ou até mesmo mudar os cabos elétricos da sua casa para cabos solares, além de sustentável será mais barato.
Muitas vezes, ao se tornar membro de um programa de fidelidade, você recebe benefícios exclusivos, como descontos em compras, acúmulo de pontos para trocar por produtos ou serviços gratuitos, além de acesso a promoções especiais.
Esteja atento também aos cupons de desconto e ofertas especiais. Antes de realizar uma compra, faça uma busca rápida na internet por códigos promocionais ou cupons que possam ser aplicados. Existem diversos sites e aplicativos que reúnem essas ofertas, permitindo que você economize dinheiro em suas compras sem abrir mão do conforto.
Economizar dinheiro não significa abrir mão do conforto, mas sim adotar hábitos inteligentes e fazer escolhas conscientes em relação aos gastos. Planejar o orçamento, analisar minuciosamente os gastos, fazer compras conscientes, eliminar gastos desnecessários, revisar despesas fixas e aproveitar programas de fidelidade são estratégias eficazes para economizar sem comprometer o seu bem-estar.
Lembre-se de que pequenas economias feitas de forma consistente ao longo do tempo podem gerar um impacto significativo na sua vida financeira. Portanto, comece a implementar essas dicas hoje mesmo e veja como é possível alcançar uma vida mais equilibrada, em que você pode desfrutar do conforto sem se preocupar com as finanças.
Entre os destaques, o crédito imobiliário registrou R$ 85,4 bilhões em contratações no semestre, beneficiando 1,3 milhão de pessoas e contribuindo para a geração de 581,1 mil empregos
A CAIXA, o maior banco brasileiro em número de clientes, crédito, contas digitais e depósitos em poupança, anuncia o seu resultado consolidado do segundo trimestre (2T23).
DESTAQUES DO PERÍODO:
RESULTADOS E INDICADORES DO 2T23
O lucro líquido da CAIXA foi de R$ 2,6 bilhões no 2T23, aumento de 40,9% em relação ao apresentado no 2T22. No acumulado do semestre, o lucro alcançou R$ 4,5 bilhões, 3,2% maior do que o alcançado no 1S22.
A margem financeira alcançou R$ 28,8 bilhões no 1S23, aumento de 22,9% em relação ao 1S22. Destaque para as receitas da carteira de crédito, que aumentaram em 34,6% em relação ao 1S22. O resultado com operações de Títulos e Valores Mobiliários (TVM) e derivativos aumentou 18,1% em relação ao 1S22.
No 1S23, as receitas provenientes da carteira de crédito totalizaram R$ 60,0 bilhões. Destaca-se, na comparação dos últimos 12 meses, o crescimento das receitas em crédito para pessoa jurídica (43,5%); crédito para pessoa física (35,2%); crédito imobiliário (26,2%); saneamento e infraestrutura (17,1%), além de crédito ao agronegócio (183,7%).
As despesas de captação alcançaram R$ 64,1 bilhões no 1S23, um crescimento de 39,2% na comparação com o 1S22, tendo sido impactadas pelo aumento da taxa de juros. As despesas administrativas (despesas de pessoal e outras despesas administrativas) totalizaram R$ 19,8 bilhões, aumento de 10,5% em relação ao 1S22.
As Receitas de Prestação de Serviços (RPS) alcançaram o valor de R$ 12,5 bilhões no 1S23, alta de 3,0% em relação ao 1S22. Destaque para o aumento de 29,1% em produtos de seguridade, além do crescimento de 6,5% em cartões de débito e crédito e 5,4% nos serviços de governo.
CARTEIRA DE CRÉDITO TOTALIZA SALDO DE R$ 1,062 TRILHÃO E CRESCE 14,4%
A carteira de crédito encerrou o 1S23 com um saldo de R$ 1,062 trilhão, crescimento de 14,4% em relação a junho de 2022. Destaque para o aumento nos últimos 12 meses dos saldos das carteiras referentes ao setor imobiliário com recursos SBPE[1] (20,1%); consignado (13,5%) e agronegócio para pessoa física (95,2%).
No 2T23, foram concedidos R$ 132,5 bilhões em crédito, crescimento de 1,9% em 12 meses. No 1S23, foram concedidos R$ 259,1 bilhões, aumento de 8,5% em comparação com o 1S22.
A CAIXA é o banco que apoia o brasileiro no sonho da conquista da casa própria, mantendo-se líder de mercado no segmento imobiliário, apresentando 67,5% de market share em financiamentos imobiliários totais e protagonista no Programa MCMV, com 99,0% de share.
Também se destaca a qualidade da carteira imobiliária, com 95,7% dos contratos com rating entre AA-C, além do índice de inadimplência da carteira em 2,1%.
[1] Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
DESTAQUES CRÉDITO IMOBILIÁRIO
O saldo da carteira imobiliária finalizou o semestre com o valor de R$ 682,8 bilhões[2], crescimento de 15,0% em relação ao 1S22. No 1S23, foram R$ 85,4 bilhões em contratações considerando recursos SBPE[3] e FGTS[4], 14,0% maior em relação ao 1S22. Somente no 2T23, foram R$ 44,1 bilhões em contratações, aumento de 10,5% em relação ao 2T22.
O crédito imobiliário beneficiou 1,3 milhão de pessoas com a casa própria no 1S23, contribuindo para a geração de 581,1 mil empregos.
A CAIXA começou a receber propostas de empresas e entes públicos para a Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), analisando os projetos e acompanhando o cronograma das obras. O fator disponibilidade de infraestrutura, proximidade aos equipamentos sociais e acesso a comércio e serviços será considerado, com priorização dos terrenos melhor localizados.
Foram recebidas 2,1 mil propostas para a Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, com previsão de 330 mil unidades habitacionais.
[2] Inclui subsídios e Construcard
[3] Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
[4] Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
DESTAQUES CRÉDITO SEGMENTO PESSOA FÍSICA
O segmento de crédito comercial PF encerrou o 1S23 com R$ 126,0 bilhões de saldo em carteira. O destaque permanece sendo o crédito consignado, participando com R$ 102,4 bilhões de saldo [5] (81,3% de toda a carteira PF). Com relação às contratações no semestre, houve crescimento de 21,0% em cartões de crédito, 11,8% no penhor e 8,3% no crédito rotativo. Ao total, as contratações de crédito comercial PF alcançaram o valor de R$ 51,0 bilhões no semestre.
[5] Inclui carteira adquirida
DESTAQUES CRÉDITO SEGMENTO PESSOA JURÍDICA
Em relação ao crédito comercial PJ, o saldo da carteira encerrou o 1S23 com R$ 89,0 bilhões, tendo como destaque as linhas de capital de giro, com saldo de R$ 77,0 bilhões ao final do semestre. Referente às contratações do 1S23, houve crescimento de 41,6% nas linhas de capital de giro, 66,9% em cartão de crédito e 28,0% no crédito rotativo. No total, as contratações de crédito comercial PJ alcançaram R$ 35,6 bilhões no semestre.
Mantendo o foco nas micro e pequenas empresas, a CAIXA operacionalizou a linha de crédito referente ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE), com R$ 5,2 bilhões em recursos contratados no 1S23. Tendo em vista que as contratações do exercício de 2022 iniciaram em julho, não houve empréstimo no 1S22 para esta modalidade de financiamento. Salienta-se que a CAIXA possui 32,1% do market share em volume concedido para o PRONAMPE.
CRÉDITO PARA INFRAESTRUTURA ALCANÇA R$ 98,5 BILHÕES DE SALDO
As operações de infraestrutura alcançaram saldo de R$ 98,5 bilhões ao final do 1S23, crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Pela grande relevância e protagonismo que possuem, e por estarem intrinsecamente ligadas ao desenvolvimento econômico nacional, essas operações estão inseridas no escopo de atuação estratégica da CAIXA.
CARTEIRA AGRONEGÓCIO ALCANÇA R$ 49,4 BILHÕES DE SALDO
No agronegócio, o saldo da carteira atingiu R$ 49,4 bilhões ao final do 1S23, aumento de 60,5% em comparação com 1S22. No segmento pessoa física (PF), o crescimento, em 12 meses, foi de 95,2%, totalizando R$ 38,2 bilhões.
O 2T23 apresentou contratações agro no valor de R$ 8,0 bilhões. Desse total, foram destinados R$ 4,1 bilhões para custeio, R$ 1,8 bilhões para investimento, R$ 843,9 milhões para industrialização e R$ 1,4 bilhão para comercialização. No acumulado semestral, as contratações alcançaram R$ 16,2 bilhões.
QUALIDADE DA CARTEIRA DE CRÉDITO CAIXA
A inadimplência da carteira de crédito total fechou o 1S23 em 2,79%, ante 1,89% no 1S22. A cobertura da provisão finalizou o trimestre em 169,9%. O rating da carteira total possui 92,6% das operações classificadas em níveis de riscos entre AA e C, demonstrando qualidade e solidez.
A carteira de crédito total da CAIXA possui 92% de seu saldo com garantias reais, com grande concentração em operações de longo prazo, principalmente por conta da carteira imobiliária, que corresponde a 64,3% da carteira total.
Assim, o banco apresenta R$ 1,6 trilhão em garantias, frente ao saldo da carteira de R$ 1,062 trilhão, representando uma relação de 153,2% do valor da garantia sobre o saldo devedor.
PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPP) E CONCESSÕES
A carteira de PPPs e concessões possui 65 projetos distribuídos em setores como saneamento, habitação, iluminação pública, educação e resíduos sólidos. Desse total, 44 estão em fase de estruturação e 21 já foram leiloados.
Os projetos em carteira possuem perspectiva de investimentos privados na ordem de R$ 27,4 bilhões, impactando mais de 22,9 milhões de habitantes em 286 munícipios brasileiros.
ATIVOS E PASSIVOS
Os ativos da CAIXA totalizaram R$ 1,7 trilhão, aumento de 15,5% em relação a junho de 2022, influenciado pelo aumento de 14,4% na carteira de crédito.
Ao final do 1S23, a participação da carteira de crédito no total de ativos passou a representar 61,5%, redução de 0,6 p.p. em relação ao final do 1S22. A carteira do agronegócio apresentou a maior evolução no período, passando de 2,1% do ativo em junho de 2022 para 2,9% em junho de 2023.
As captações encerraram o semestre com um saldo de R$ 1,273 trilhão, crescimento de 15,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, dos quais a poupança representa R$ 353,4 bilhões, um recuo de 3,6% em relação ao 1S22. A CAIXA se mantém líder no segmento, aumentando sua participação de mercado de 36,2% no 1S22 para 36,4% no 1S23.
No 1S23, as letras da CAIXA alcançaram saldo de R$ 123,1 bilhões, crescimento de 251,3% sobre o 1S22, impulsionadas pelo cenário mais favorável à rentabilidade em produtos de renda fixa. Especificamente para as letras imobiliárias, houve crescimento de 258,4% na comparação em relação ao 1S22, finalizando o 1S23 com um saldo de R$ 109,3 bilhões.
LOTERIAS ARRECADAM R$ 10,3 BILHÕES
No 1S23, as Loterias CAIXA arrecadaram R$ 10,3 bilhões, valor 0,3% menor que o apurado no mesmo período do ano anterior. O total de premiação líquida entregue aos apostadores no semestre foi de R$3,2 bilhão.
As Loterias CAIXA constituem uma importante fonte de recursos para fomentar o desenvolvimento social do Brasil. No 1S23, foram destinados R$ 4,0 bilhões, o equivalente a 39,2% do total, aos programas sociais do Governo Federal nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde. Esse valor é 1,4% superior ao destinado no 1S22, além do retorno à sociedade via pagamentos de imposto de renda.
PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS SOCIAIS
Como principal agente operador dos programas sociais do Governo Federal, a CAIXA contribui ativamente para a erradicação da pobreza e para a melhoria da distribuição de renda da população brasileira.
Por meio dos canais de atendimento físicos e digitais e da rede parceira, no 1S23, a CAIXA realizou o pagamento de benefícios no montante de R$ 190,8 bilhões, distribuídos em 215,2 milhões de parcelas de programas sociais, benefícios ao trabalhador e benefícios do INSS em todos os municípios brasileiros.
Destaque para o pagamento total de R$ 78,2 bilhões do Bolsa Família no 1S23, distribuídos em 123,6 milhões de parcelas para 22,5 milhões de famílias.
PACOTE DE VANTAGENS A APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS
Com foco nos aposentados e pensionistas do INSS, a CAIXA realizou parceria com o Ministério da Previdência Social. A iniciativa contempla a oferta de pacote de produtos e serviços exclusivos, com descontos de até 75% em farmácias, preços mais acessíveis em consultas, exames, orientação nutricional, assistência residencial, entre outros.
As vantagens contemplam o cartão de crédito CAIXA Sim Elo, o Seguro de Vida Sênior, Seguro Residencial Fácil, cartão de débito Elo e conta corrente, além de benefícios no Programa Dotz, de acumulação de pontos que podem ser trocados por dinheiro, produtos e descontos.
Foi realizado ainda o lançamento do primeiro portal da CAIXA direcionado a aposentados, que apresenta com mais detalhes os benefícios e produtos disponíveis.
Adicionalmente, com o corte da taxa Selic no dia 02 de agosto pelo Comitê de Política Monetária (Copom) de 13,75% para 13,25%, a partir do dia 03 de agosto a CAIXA anunciou redução nas taxas de juros do crédito consignado para beneficiários e pensionistas do INSS, que passa de 1,74% para a partir de 1,70% a.m.
Desta maneira, a CAIXA reforça sua atenção ao público aposentado, ao mesmo tempo em que apoia e complementa as iniciativas do Governo Federal, visando fornecer um atendimento financeiro qualificado a esse segmento da população.
DESENROLA BRASIL
Em junho de 2023, o Governo Federal publicou a Medida Provisória nº 1.176, que institui o programa “Desenrola Brasil”, com o objetivo de incentivar a renegociação de dívidas de natureza privada de pessoas físicas inscritas em cadastros de inadimplentes para reduzir seu endividamento e facilitar a retomada do acesso ao mercado de crédito.
Mais de 13 milhões de clientes da CAIXA têm dívidas que podem ser negociadas. Assim, o programa contribui para a reestruturação financeira desse público, além de potencializar as outras iniciativas de renegociação do banco, representando uma oportunidade de regularizar seus débitos.
Por meio do site Desenrola, o cliente pode consultar seus contratos em atraso, mesmo não estando elegível, e conhecer as condições especiais para pagamento:
Em ação voltada para o público do programa, no dia 21 de julho a CAIXA abriu todas as agências com uma hora de antecedência, gerando atendimento mais qualificado e direcionado para operacionalização do programa.
A CAIXA, por meio do Desenrola Brasil, alcançou mais de R$ 1,5 bilhão em dívidas negociadas para mais de 70 mil clientes, viabilizando a regularização de 89 mil contratos[6].
As condições oferecidas pelo banco foram iniciadas em 17 de julho e seguem válidas até 31 de dezembro, conforme regras do programa.
[6] Informações considerando a data-base 15 de agosto de 2023
ACORDO COM ELO E MICROSOFT PARA O PILOTO DO REAL DIGITAL
O Banco Central selecionou o consórcio liderado pela CAIXA, em parceria com a Microsoft e a Elo, como um dos participantes do projeto piloto do Real Digital. A escolha reflete a força e a experiência combinada das três empresas, que juntas trazem uma série de benefícios para a iniciativa.
Diante deste resultado, a CAIXA celebrou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre as três empresas para o piloto do Real Digital em julho de 2023. A iniciativa é um movimento estratégico do Banco Central, que começa pelo Sistema de Pagamentos Brasileiro, utilizando a reserva bancária, e sinaliza um futuro em que as transações financeiras podem ser mais eficientes, seguras e acessíveis.
O acordo estabelece um roteiro para a execução conjunta e o intercâmbio de tecnologias, conhecimentos e informações, além de destacar o compromisso com a confidencialidade e a segurança dos dados.
O consórcio formado pela CAIXA, Microsoft e Elo reúne experiências distintas e complementares. A CAIXA, com sua expertise em inclusão financeira e desenvolvimento econômico do país, a Microsoft, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, e a Elo, referência de agilidade e segurança na tokenização de ativos.
A participação da CAIXA no piloto fortalece a posição do banco na digitalização financeira do país, adquirindo experiência que enriquecerá a capacidade técnica do banco e beneficiará os clientes com a oferta de serviços ainda mais eficientes e modernos.
Assim, destaca-se a contribuição do banco com o avanço do Sistema Financeiro Nacional e sua relevância na inclusão financeira e democratização dos serviços digitais. A adoção dessas medidas apresenta aderência ao planejamento estratégico da CAIXA, com investimentos em tecnologia para melhor atendimento aos clientes e a sociedade.
CAIXA REALIZA AVANÇO NA IMPLANTAÇÃO DO REAL DIGITAL
A CAIXA atingiu, em 15 de agosto de 2023, um marco importante ao concluir com sucesso a instalação do nó na rede DLT do Real Digital. Esse passo coloca a instituição em posição de destaque na jornada em direção à moeda digital soberana. Agora, a CAIXA está pronta para dar início aos testes de tokenização da moeda brasileira, marcando uma etapa crucial na evolução financeira do país.
O prazo estabelecido para a conclusão da instalação dos nós é setembro, conforme estipulado pelo cronograma de implementação do Real Digital. Este calendário confirma o comprometimento das instituições participantes em conduzir o projeto de maneira eficiente, visando a realização das metas dentro do prazo estipulado.
A jornada em direção ao Real Digital está repleta de desafios e oportunidades. A instalação bem-sucedida do nó do consórcio é um testemunho do compromisso contínuo em moldar o futuro das transações financeiras no Brasil. À medida em que as instituições trabalham em conjunto para avaliar a viabilidade técnica e operacional da Tokenização, o país se aproxima de um novo horizonte financeiro.
Enquanto setembro se aproxima, todos os olhos estão voltados para a próxima fase deste empreendimento inovador. A conclusão bem-sucedida da instalação dos nós marcará um passo crucial na história da transformação digital do setor financeiro brasileiro, solidificando o papel pioneiro da CAIXA nesse desenvolvimento.
NOVAS UNIDADES DE ATENDIMENTO E MODERNIZAÇÃO DOS CANAIS DIGITAIS
Com o compromisso de consolidar a CAIXA como instituição financeira pública que fomenta a inclusão e o desenvolvimento sustentável, o primeiro semestre foi marcado pela abertura de 24 agências, uma unidade móvel automatizada (Contêiner), 34 unidades lotéricas e credenciamento de 507 novos correspondentes CAIXA Aqui.
O processo de modernização dos canais digitais considera o feedback dos clientes e envolve a implementação de serviços no aplicativo que antes eram de realização exclusiva nas agências físicas.
Adicionalmente, a página inicial do website da CAIXA, internet banking e app foram modernizados com novo visual e nova experiência de navegação, proporcionando jornadas simplificadas para o usuário.
Foram 13 bilhões de transações nos canais digitais no 1S23, crescimento de 78,3% em relação ao 1S22.
FITCH REAFIRMA SCORE SOCIAL NO ÂMBITO ESG EM 4[+] SENDO A MELHOR AVALIAÇÃO DO BRASIL
A Fitch reafirmou o score Social no âmbito ESG em 4[+] para ‘Relações com a Comunidade, Acesso Social e Capacidade de Pagamento’.
A agência de rating detalha que o controle da CAIXA pelo Governo Federal sustenta sua capacidade de atrair depósitos de varejo de baixo custo, enquanto seu papel de banco público garante posição dominante no mercado de crédito imobiliário para a baixa renda. Para a Fitch, esses fatores impulsionam consideravelmente a marca da CAIXA, fortalecem seu perfil de crédito e têm impacto moderadamente positivo em seus ratings, em conjunto com outros fatores.
A Fitch destaca que a CAIXA tem missão pública importante e de longo prazo e considera o banco como agente-chave na implementação das diretrizes econômicas do governo.
Sai ano, entra ano, voltamos a falar sobre confiança pois, para nós, é um dos termômetros mais importantes da economia de um país. A confiança e as expectativas dos empresários e da população medem o nível de otimismo ou de pessimismo e apontam tendências de consumo e de investimentos – que são dois dos principais motores da atividade econômica e do mercado de trabalho. Quando estão otimistas, os empresários tendem a fazer investimentos e os consumidores ficam mais propensos a comprar. Os aumentos dos investimentos e do consumo alimentam o crescimento econômico e a criação de empregos. Em tempos de pessimismo, os investimentos e o consumo diminuem, desacelerando a atividade econômica. O contrário também é verdadeiro. Mas em que pé estamos atualmente quando o assunto é confiança?
Não que estejamos em um cenário com céu de brigadeiro, pois ainda há muitas questões a serem endereçadas no Brasil (reformas, reformas, reformas). Mas o fato é que os indicadores de confiança divulgados recentemente mostraram alguma recuperação, tanto quando analisados pela ótica dos empresários, quanto pelas lentes do consumidor. O que não deixa de ser uma boa notícia. A recente desaceleração da inflação teve papel fundamental para a percepção de melhora por parte dos consumidores; já do lado do empresariado, a queda da inflação também ajuda, mas o avanço – ainda que a passos acanhados – de algumas reformas estruturais, como a tributária, contribuiu para a evolução desses indicadores. Veja no gráfico abaixo a recuperação recente da confiança do consumidor e do empresário, mas ainda abaixo do nível antes da pandemia. Ou seja, há ainda espaço para melhora.
Vale destacar que, de acordo com a empresa Ipsos – que acompanha mensalmente a atitude dos consumidores em 29 países – o Brasil é o segundo país onde o nível de confiança do consumidor esteve mais elevado no mês de julho (ver gráfico abaixo), ficando atrás da Indonésia e acima da média dos 29 países considerados nesta pesquisa. A pesquisa tem abrangência significativa, já que conta com a participação de mais de 21 mil pessoas, de 29 mercados (países). Ela é realizada na plataforma de pesquisa on-line Global Advisor, da Ipsos, e divulgada mensalmente pela Refinitiv como o Índice de Sentimento do Consumidor Primário (PCSI).
Adicionalmente, para se ter uma ideia, os indicadores de confiança da Zona do Euro e dos EUA continuam em níveis abaixo daqueles observados antes da pandemia (veja nos gráficos abaixo). São países que ainda estão sofrendo com a pressão inflacionária e alta dos juros. Não que nós não estejamos, mas o Brasil está de fato um passo à frente desses países nesse quesito. Como o Brasil iniciou o ciclo de aumento da Selic muito antes do que os EUA e os países da Zona do Euro é normal esperar que o efeito sobre a inflação e consequentemente sobre os indicadores de confiança sejam sentidos antes também.
Outra questão que devemos estar atentos é o fato de que uma melhora na confiança de um país pode refletir em muitas outras variáveis, como risco-país, por exemplo, e até mesmo na taxa de câmbio (e vice-versa!) – que é nosso assunto preferido. Observando o gráfico abaixo, é possível notar que confiança e risco-país são praticamente como imãs com as polaridades trocadas – quando a confiaça está baixa o risco-país sobe e o contrário também é verdadeiro. Lembrando que o risco-país é o indicador que reflete justamente o grau de confiança que o mercado tem na economia e na capacidade de pagamento de uma nação. Com o nível de confiança dos empresários e do consumidor melhorando, nosso risco-país tende a baixar e, assim, o efeito pode ser positivo para nossa taxa de câmbio – vimos isso recentemente, certo? Desde meados do ano passado, o risco-país caiu cerca de 130 pontos, hoje está no nível de 200 pontos e o câmbio valorizou mais de 7%. Será que essa é a tendência para os próximos meses?
Lembrando que a taxa de câmbio é um fator importante que pode afetar a confiança na economia brasileira. Uma taxa de câmbio favorável, com a moeda local valorizada, pode contribuir para uma melhora da inflação, estimular importações e atrair investimentos. Por outro lado, uma taxa de câmbio desfavorável, com a moeda local desvalorizada, pode pressionar a inflação, prejudicar importações e aumentar o endividamento externo. A estabilidade e a previsibilidade da taxa de câmbio são fundamentais para criar confiança entre investidores, consumidores e empresários no Brasil.
Em resumo, os indicadores de confiança desempenham papel vital na análise da economia brasileira. Eles podem dar sinais sobre a perspectiva dos consumidores e empresários em relação ao ambiente econômico, influenciando direta ou indiretamente o comportamento das pessoas, das empresas e até da taxa de câmbio. No Brasil, a busca contínua pela estabilidade macroeconômica e o desenvolvimento de políticas públicas responsáveis são fatores essenciais para sustentar níveis mais elevados de confiança e fomentar um ambiente favorável ao crescimento econômico sustentável.
Ainda é cedo para dizer, afinal, como diz o ditado popular “a sobeja confiança faz desfalecer nas obras”. Ou seja, confiança é bom, mas confiança demais também pode atrapalhar e, no caso da economia, pode levar os agentes a tomarem decisões precipitadas. Então, muita calma nessa hora. Por enquanto, estamos passando por um momento de otimismo, com queda da nossa taxa de juros e desaceleração da inflação. Tivemos inclusive revisão de nota de duas agências de risco importantes (S&P e Fitch), estamos observando entrada de fluxo de capital para Brasil (reflexo também da melhora nos índices de confiança) e tudo isso tende a contribuir para um bom comportamento da nossa taxa de câmbio. O que irá acontecer daqui em diante vai depender muito da condução da política monetária/econômica do País e de como isso será recebido pela população e por empresários – que irão reavaliar se ainda estão confiantes ou não.
Brasília – Combustíveis têm primeira variação de preço em 2018 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Um dia após consumidores sentirem o aumento dos preços dos combustíveis, a Petrobras anunciou que reduzirá o preço médio de venda para as distribuidoras do gás de cozinha e da gasolina — a partir de amanhã (1º).
A empresa destaca, porém, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no ponto de venda é afetado por outros fatores — como impostos e margens de lucro da distribuição e da revenda.
Destaca também que a redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia. A empresa busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, preservando um ambiente saudável para os consumidores.
Para o GLP, gás liquefeito de petróleo ou gás de cozinha, a empresa reduzirá R$0,10 por kg, equivalente a uma redução do preço de aproximadamente 4,0%.
Para a gasolina, a redução será de R$0,14 por litro, ou equivalente a -5,3% do preço médio.
Reforça-se que os repasses aos consumidores finais dependem dos postos de combustíveis.
As informações foram divulgadas pela própria companhia nesta sexta-feira (30).
Fonte: Brasil 61
Brasília – O Banco do Brasil vai fechar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria incentivada e propor redução de jornada de trabalho para parte dos funcionários (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foi publicada nesta semana Portaria que regulamenta o Programa Desenrola, que promete reduzir a alta taxa de inadimplência de famílias brasileiras.
Atualmente, o endividamento de famílias permaneceu em 48,5% em abril, segundo dados do Banco Central.
Oito bancos já aderiram ao programa de renegociação de dívidas. São eles: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, C6, Inter, Itaú, Pan e Santander.
Segundo o governo, o público alvo do Programa se destina a devedores pessoas físicas com renda bruta mensal de até 2 salários-mínimos ou que estejam inscritos no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais.
“Na Faixa 1” do programa, as dívidas renegociadas serão aquelas que não ultrapassem o valor de R$5.000 por devedor. Porém, não poderão ser negociadas todas as dívidas. Dívidas relacionadas a crédito rural, por exemplo, não serão renegociadas.
Já na “Faixa 2”, o governo revelou poucos detalhes sobre o programa. Porém, neste setor, o programa contemplará pessoas com dívidas financeiras e renda de até R$20.000
O cadastro para entrada no programa é feito diretamente via portal eletrônico do Governo Federal.
A promessa é que os bancos, antes de operar no programa, devem retirar o nome da lista de devedores pessoas com dívidas de até R$100. O programa visa melhorar um dos principais problemas financeiros da classe média brasileira, relativo à inadimplência.
Fonte: Brasil 61
Brasília (DF) 25/04/2023 Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. (CAE) Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (21), manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. A taxa de juros está neste mesmo patamar desde agosto de 2022. Esta foi a quarta vez consecutiva em que o Copom se reuniu em 2023.
As decisões do Banco Central de manter a Selic em 13,75% têm sido alvo de críticas públicas, por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros do seu governo. Setores do mercado também reclamam, argumentando que os juros – considerados altos – diminuem o consumo e, consequentemente, a circulação do capital.
Segundo o Copom, a política de manter a taxa em 13,75% vem conseguindo o objetivo de segurar a inflação: “O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária”, afirma o “comunicado” divulgado pelo Comitê.
Fonte: Brasil 61
§ Em dezembro, o abate de vacas alcançará cerca de 700 mil cabeças/mês elevando a oferta da proteína bovina no mercado
NOTA À IMPRENSA – Estudo realizado pelo Santander revela uma safra recorde para diversas commodities agrícolas este ano. Isso impactará diretamente o preço dos alimentos no país. Um dos pontos mapeados pelo Banco foi o atual ciclo do gado, que influenciará diretamente no preço da carne nos próximos meses. A previsão é uma queda de 4% destes preços dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador oficial de inflação do país.
Segundo o levantamento, o aumento na quantidade de abates mensais elevará fortemente a oferta de carne no mercado, ajudando a reduzir seus preços. Esse fator poderá levar a arroba chegar a um preço de R$ 245 no final do ano em termos nominais, menor valor desde junho de 2019.
“Nossa aposta tem como base o atual momento favorável do ciclo do gado no Brasil, quando a oferta é ampla. Acreditamos que esse fator de oferta supere os outros fatores econômicos e prevemos uma deflação de 4% no preço da carne bovina”, afirmam os economistas Felipe Kotinda, Daniel Karp e Gabriel Couto, do Santander Brasil.
No Brasil, o ciclo do gado é de em média de cinco a seis anos, um processo no qual o tamanho do rebanho bovino aumenta e diminui ao longo do tempo. É influenciado por vários fatores: preço do gado, custo dos insumos, período de gestação, tempo necessário para a criação dos bezerros ao peso de mercado, condições climáticas, entre outros.
Na análise apresentada pelo Santander, em dezembro, o abate de vacas alcançará cerca de 700 mil cabeças por mês, a maior quantidade desde junho de 2020.
Anunciado no último dia 25 de maio pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), o pacote de medidas que visava reaquecer as vendas de carros novos foi esmiuçado na primeira semana de junho, apontando redução de impostos (PIS/Cofins) como gatilho para diminuir entre R$ 2.000 e R$ 8.000 os preços finais dos carros 1.0 zero km.
Algumas montadoras divulgaram as novas listas de preços e, em uma condição aguerrida de concorrência, ampliaram os descontos por conta própria, como Fiat e Volkswagen. As medidas perdurarão por quatro meses, inicialmente.
Diante do questionamento de qual o impacto essa redução nos preços dos carros novos teria nos valores de mercado dos seminovos, a Mobiauto apressou-se em buscar em sua base de dados uma resposta para o consumidor. E ela aponta queda média de 5,13% nos preços dos carros populares seminovos no último mês – anos/modelos 2022, 2021 e 2020.
“Apuramos as cotações de dezenas de milhares de anúncios em nossa plataforma, inicialmente na primeira semana de maio, quando não havia essa medida do governo. E repetimos a pesquisa na primeira semana de junho, período que já traria o impacto da redução nos novos. Em um mês, portanto, a queda média foi de 5,13%”, atesta Sant Clair de Castro Jr., consultor automotivo e CEO da Mobiauto.
Os modelos mais anunciados e procurados pelos clientes apontaram um percentual menor de diminuição nos preços, exatamente pelo aquecimento de demanda. Mas, à medida que os novos preços de zero km “emplacarem” no dia a dia do mercado, a tendência é que esse percentual suba ainda mais. “Tivemos modelos de altíssima procura, como o Hyundai HB20S, modelo 2020, que caiu menos de 1%. Já um Chevrolet Joy, que está fora de linha e possui menor atratividade para a revenda, já despencou em mais de 10% em um único mês”, exemplifica Sant Clair de Castro Jr.
De qualquer modo, de acordo com o executivo, a variação negativa nos preços dos populares pelos próximos meses é fato consumado. Todos irão cair, principalmente nessa primeira fase do programa do governo, que incentiva as vendas com desoneração tributária em favor de compradores pessoa física. “Não há milagres: se você está vendendo um carro 1.0 com dois ou três anos de uso e chega em uma loja, ele será avaliado na compra a um preço 5% ou 10% abaixo do que seria um mês atrás. O lojista precisa pagar mais barato, pois sabe que o preço final diminuiu”, diz.
“As variações de preços dos seminovos costumam espelhar o que acontece no zero km. Como a redução em alguns modelos novos pode passar de 10%, eu diria que os 5,13% que apuramos tendem a ampliar mais alguns pontos percentuais. Essa queda vai se acentuar na próxima semana. Claro que há variações em razão de estoques regionais. Em uma cidade em que a rede autorizada possui 10 unidades em estoque de um certo carro seminovo, a queda nos preços será menor do que em outra região em que o estoque seja de 50 unidades”, conclui Castro Jr.
A MOBIAUTO – Em menos de quatro anos de operação, a empresa já se posiciona como um dos maiores marketplaces do mercado de automóveis do Brasil, tendo alcançado mais de 9 milhões de acessos mensais. Recentemente a empresa alterou sua composição acionária e passou a contar com o Banco PAN, alavancando um futuro breve repleto de produtos destinados ao crédito na compra de veículos.
Caminhão-tanque abastece posto de combustivel no Plano Piloto, região central da capital
A Medida Provisória publicada pelo governo federal, na última terça-feira (6), sobre o programa de incentivo à indústria automotiva e descontos nos veículos novos, é um paliativo que só terá efeito no curto prazo – porque vai encarecer o frete, gerando também inflação no preço dos alimentos. A observação é do professor Renan Silva, economista do Ibmec Brasília.
O especialista entende que não é recomendável esse tipo de decisão por parte do governo, porque só beneficia um setor da economia e quem vai terminar pagando “a conta” são as pessoas que dependem do preço do óleo diesel. De acordo com o Ministério da Fazenda, o programa de descontos no preço dos veículos será “bancado” pelo aumento no preço do diesel em R$ 0,11 por litro, que vai acontecer a partir do próximo mês de setembro.
“É uma medida paliativa, que acaba privilegiando apenas um setor”, opinou Renan Silva. “Economicamente, não é muito recomendável justamente porque você tem que criar descompensações que atingem a população mais pobre, ao antecipar a oneração dos combustíveis – uma vez que o frete fica mais caro e acaba atingindo o preço dos alimentos”, explicou o especialista.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o diesel voltará a ser onerado, de maneira gradual, a partir de setembro deste ano, como forma de repor o incentivo de R$ 1,5 bilhão que serão destinados ao programa de desconto no preço de veículos novos, anunciado pelo governo.
Dos R$ 0,35 em impostos federais que o combustível ficou isento durante o período de pandemia, R$ 0,11 serão recompostos em setembro e o restante será cobrado a partir de janeiro de 2024 (pela decisão anterior do presidente Lula, esses impostos só voltariam ao preço do diesel no ano que vem).
Com isso, a equipe econômica do governo calcula que, até o final de 2023, consiga arrecadar de volta, através do imposto sobre o diesel, os R$ 1,5 bilhão utilizados para financiar o programa de incentivo fiscal que visa baratear o preço de carros, ônibus e caminhões.
Haddad argumentou que a antecipação para setembro seria uma boa forma de levantar o dinheiro necessário para bancar o novo programa. “A recomposição gradual dos impostos é também uma forma de controlar o impacto do aumento no preço do diesel sobre a inflação e deve ajudar o Banco Central na tarefa de baixar os juros”, afiançou.
“A reoneração dos R$ 0,35 por litro do diesel estava prevista para janeiro [de 2024]. Vamos trazer R$ 0,11 para daqui a 90 dias [setembro]”, disse Haddad, durante coletiva de Imprensa concedida esta semana, ao lado de Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento e Indústria.
De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a indústria brasileira vende hoje 2,1 milhões de veículos novos por ano, número bem inferior aos 3,8 milhões de 2013.
O programa lançado pelo governo almeja conseguir descontos de até R$ 8.000 para carros, ônibus e caminhões que cumprirem requisitos ambientais. O menor valor de um carro zero quilômetro vendido atualmente no mercado esta semana é de R$ 68.990,00.
Segundo esclareceu o comerciante Jeovane Fernandes, que lida com revenda de veículos, indiretamente a ação do governo para baixar o preço dos veículos novos deve influenciar também no preço de carros usados de todas as marcas: “O consumidor precisa ficar alerta na hora de trocar seu veículo usado num novo, porque naturalmente as concessionárias vão jogar o preço do seminovo para baixo”, observou.
Fonte: Brasil 61
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
A Petrobras anunciou em maio de 2023 redução de 21,3% no preço do gás liquefeito de petróleo, GLP, o gás de cozinha. A redução seria válida para o botijão de 13 quilos vendido às distribuidoras.
Entretanto, mais de um mês depois, a queda no preço não é sentida pelos consumidores.
Por esta razão, na última semana, a Secretaria Nacional do Consumidor, Senacon, notificou distribuidoras por não repassarem queda de preços do gás aos consumidores.
Segundo o secretário nacional do Consumidor, para a população mais pobre, o preço alto do gás de cozinha é muito prejudicial. A população mais pobre, não raro, precisa recorrer ao uso de lenha, como uma alternativa à utilização do gás de cozinha, diz o secretário.
A Senacon diz que os dados serão analisados para verificar se há distorções significativas entre os diferentes elos da cadeia de fornecimento e para identificar a existência de irregularidades no processo de precificação.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo deve prestar esclarecimentos sobre a ausência da redução do preço do gás de cozinha.
Fonte: Brasil 61
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
O preço médio do gás liquefeito de petróleo, GLP (ou, simplesmente gás de cozinha), é de R$ 104,37 no Brasil, na primeira semana de junho. Este valor corresponde a uma queda de 1,38% em relação à semana anterior, quando a média nacional estava em R$ 105,84.
O estado brasileiro com menor preço do gás de cozinha é Pernambuco, em R$ 92,94. Lajedo, município de Pernambuco, registra o menor preço nacional, em R$ 75. O recorde é seguido pelo município de Rio Bonito, no Rio de Janeiro, em R$ 80,61.
O Estado com o preço mais caro é Roraima, em R$ 127,7. Pimenta Bueno, Rondônia, comercializa o GLP a R$ 134,40. Tefé, no Amazonas, é a cidade com preço mais alto de GLP, em R$ 147,20.
Recife, em Pernambuco, é a capital com menor preço do gás de cozinha, em R$ 91,57. Por sua vez, Boa Vista, em Roraima, a mais cara: R$ 127,70.
Fonte: Brasil 61
*Odivan Carlos Cargnin
O ano de 2023 recém iniciou e não faltam notícias que assustam os empresários, em especial os pequenos. Juros a 13,75% ao ano que, somado ao spreed (margem de lucro do banco) facilmente supera os 20% ao ano, custos aumentando, crise nas empresas do varejo, bancos quebrando lá fora, demanda caindo. Dá um frio na barriga. Imagino quantos empresários estão perdendo noites de sono, preocupados com o futuro da sua empresa.
O cenário que estamos metidos de fato não é para amadores. Além das condições macroeconômicas adversas, ainda temos o crescente aumento de concorrentes. É para testar a inteligência emocional de qualquer um.
Mas essa é a vida do empresário brasileiro. Não tem trégua. É assim que o Brasil funciona e já sabemos que reclamar não vai resolver nada. A saída é esfriar a cabeça e pensar em estratégias para superar essa tempestade. Também sabemos que momentos ruins não duram para sempre, assim como os momentos bons. É preciso chegar na praia vivo para poder aproveitar o próximo ciclo de prosperidade.
Neste sentido é que algumas ações já testadas em crises anteriores podem ser novamente implementadas, a fim de garantir a navegação em segurança, enquanto a tempestade passa. Aqui vão algumas lições, que todo empresário deveria estar atento.
1) Cash is king (o caixa é rei): a pior coisa que existe para um empresário é ficar sem liquidez, popularmente falando, ficar sem dinheiro. Neste momento não existe solução boa. Todas são ruins. Os bancos cobram caríssimo para renegociar dívidas e novas dívidas para capital de giro tem custo exorbitante. Uma empresa sem caixa entra em um ciclo vicioso de destruição rápida de riqueza. Portanto, proteja o caixa, a qualquer custo. E se você não tem um colchão de caixa para esses momentos (a reserva de emergência) lembre-se de fazer quando a tempestade passar. Em breve virá outra tempestade e você vai estar mais preparado. Mas agora, sente em cima do caixa e proteja cada centavo. Renegocie prazos, parcele compromissos existentes. Sempre com muita transparência e sinceridade. Os credores entendem e valorizam posturas éticas.
2) Controle dos custos e das despesas: aqui é super importante um olhar criterioso. Os custos e despesas que podem ser adiados devem ser deixados para depois. Revise os contratos, geralmente é possível reduzir o escopo e renegociar valores. Mas muito cuidado para não fazer aquela economia burra, que no final do dia não melhora o caixa de forma significativa e impacta fortemente o negócio. Especialmente quando falamos em custos relacionados a pessoas. Temos que economizar, mas precisamos dos times focados e motivados mais do que nunca. Então, cuidado para não dar um tiro no pé. As pessoas são parte da solução. Uma dica importante é buscar ganhos de eficiência dentro da empresa que você ainda não se atentou. Pode ser via revisão de processos internos ou da adoção de novas tecnologias. Hoje em dia existem muitas tecnologias disponíveis que ajudam as empresas a reduzir custos e ganhar eficiência. A contabilidade digital da Razonet, por exemplo, é muito mais barata e eficiente que a contabilidade tradicional. Possui planos de baixo custo e auxilia o pequeno empreendedor nessa jornada. Desafie as pessoas a buscar estas soluções. Como diz o ditado: “nunca desperdice uma crise”. Ela é útil para isso.
3) Investimentos: as empresas organizadas, que têm caixa, fazem investimentos justamente nesse momento mais conturbado. Elas conseguem acessar capital a custos melhores, pois os bancos ficam seletivos e direcionam os empréstimos para as melhores empresas. Também contratam fornecedores mais baratos, pois as empresas estão com menor demanda. Se esse não for seu caso, o recomendável é segurar todo investimento. A menos que o investimento tenha uma taxa de retorno (TIR) muito acima do custo do dinheiro – ou seja, deve ter uma TIR acima de 30% aa e com risco de execução muito baixo, não vá adiante. No caso do dinheiro da empresa estar curto, então nem pensar em investir, mesmo nos casos de TIR elevada. Essa TIR pode ir embora se a empresa for pega no contrapé e ficar sem dinheiro no meio do caminho.
4) Reestruturação financeira: importante ter um fluxo de caixa bem feito para um horizonte de, no mínimo, 5 anos. Esse fluxo deve conter a geração de caixa operacional e os compromissos financeiros. É possível que você identifique a necessidade de refinanciamento (ter que tomar dívida) neste ano ou no ano que vem. Quanto antes você souber disso, muito melhor para buscar as alternativas, com tempo. Se deixar para a hora da necessidade, vai ter que pagar muito mais caro. Importante verificar o custo das dívidas atuais e analisar se não existem alternativas mais baratas no mercado. O fluxo de caixa é a principal arma do empreendedor. Não deixe de usá-la ao máximo.
Como dito, lembre-se que a tempestade passa e logo o mar estará mais tranquilo para navegar. Mas lembre-se também que o mar brasileiro é sempre revolto. Então, é preciso estar permanentemente preparado para a crise, pois ela certamente virá. Lembre-se disso na próxima vez que o mar estiver calmo. E, nesse barulho todo, as oportunidades sempre aparecem. E é aí que o empreendedor faz a diferença. Bora virar o jogo e fazer negócios!
*Odivan Carlos Cargnin é sócio fundador da Razonet Contabilidade Digital
Especialista da fintech sergipana iCred elenca as vantagens e explica como fazer a organização de entrada e saída das finanças pessoais
No mais recente estudo do Serasa Experian, os dados indicaram que o Brasil alcançou o recorde de crescimento de pessoas em situação de inadimplência desde 2018, atingindo a marca de 70,1 milhões somente em janeiro de 2023. Na maioria das vezes, as entradas e saídas do dinheiro pessoal são vistas como algo corriqueiro, que não exige um planejamento contínuo. Porém, ter todas as movimentações documentadas pode influenciar na saúde financeira pessoal em diversos aspectos, tanto para entender os gastos quanto para não acabar caindo em dívidas.
Túlio Matos, sócio fundador da iCred, fintech sergipana que facilita o empréstimo pessoal e consignado, ressalta que o controle das despesas e receitas não demandam experiências em finanças, basta que a construção do planejamento do fluxo financeiro do caixa pessoal seja feito de acordo com a realidade de cada pessoa. “Todo mundo entende que a organização financeira é importante quando falamos de empresas, mas muitas pessoas não enxergam que a não supervisão do fluxo de dinheiro no âmbito pessoal também está rodeada de riscos. Além do mais, os registros tornam possível planejar e conquistar determinados objetivos mais rapidamente através da visualização das movimentações financeiras”, afirma Matos.
O especialista explica que existem dois tipos de fluxos de caixa mais utilizados pelas pessoas: o fluxo de caixa projetado, que basicamente analisa os ganhos e gastos futuros, no intuito de prevenir situações de risco; e o fluxo de caixa focado em investimentos, que analisa quais serão os gastos obrigatórios mensais e qual o valor será possível destinar para investimentos.
“O fluxo de caixa nada mais é do que uma análise dos dados financeiros que contribui para que a pessoa tenha uma visão ampla do presente e do futuro. O principal intuito é documentar o dinheiro que entra e sai. Porém, muitas pessoas confundem essa prática como algo exclusivamente empresarial e, a partir disso, têm a ideia equivocada de que é necessário uma grande renda e movimentação mensal para começar a investir no cuidado com a saúde financeira”, aponta Túlio Matos.
O especialista separou o passo a passo que mostra como é possível controlar esse “vai e vem” do dinheiro através do método da organização. Confira:
1 – Defina o método que será utilizado para os registros
Escolher qual será a ferramenta em que serão registradas as entradas e saídas do dinheiro pessoal é o primeiro passo. É importante ser um local de fácil acesso e visualização, como planilhas mensais, aplicativos de finanças pessoais, cadernos, entre outros. “O ideal é que seja uma plataforma que permita a anotação instantânea, no momento que os gastos e entradas de dinheiro foram realizadas, a fim de não deixar nenhum valor de fora do balanço mensal”, ressalta o especialista da fintech.
2 – Separe as categorias que fazem parte da sua rotina
A realidade de cada pessoa demanda gastos e rendas diferentes, portanto é importante categorizar quais serão os setores de movimentações financeiras durante o mês — mesmo que em alguma dessas categorias não aconteça nenhuma movimentação naquele período específico. Por exemplo, contas da casa, escola, pagamento do cartão de crédito, pagamento de dívidas, cuidados pessoais, transporte, alimentação etc.
3 – Calcule a média dos valores e comece a se planejar
A partir do momento que o fluxo de caixa pessoal se tornar visível, será possível avaliar uma média de valores gastos em cada uma das categorias. Com isso, chegou o momento de fazer uma média mensal de gastos e rendas, estipulando limites e objetivos. Observe as contas e reflita sobre possíveis despesas desnecessárias, que possam ser utilizadas para outros fins, como montar uma reserva de dinheiro para emergências ou investimentos.
Sobre a iCred
Fintech criada no começo de 2022 para facilitar o acesso ao crédito e empréstimo pessoal. Com pouco mais de um ano de operação, a empresa já antecipou R$500 milhões. A aprovação do cadastro de cada usuário é feita em até três minutos, com dinheiro rapidamente liberado via PIX. Oferece uma linha de crédito para antecipação do FGTS, iniciou a concessão do Consignado INSS em Janeiro/23, e pretende lançar o Cartão Consignado até o fim do ano.
Comércio eletrônico,Cartão de Crédito – Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A reforma tributária pode ajudar a resolver parte dos impactos negativos que o comércio varejista brasileiro sofre por causa da concorrência ilegal de plataformas de e-commerce internacionais. É o que avalia o advogado Leonardo Roesler, especialista em direito tributário e societário.
“Eu acredito que a reforma tributária tem que trazer uma esperança de maior competitividade para o cenário nacional frente ao internacional. Você só proteger o mercado interno e fechar o mercado externo também vai te trazer prejuízo. Não é só blindar. É trazer mais justiça tributária para dentro da cadeia, principalmente industrial e de prestação de serviços”, argumenta.
Coordenador da Frente Parlamentar da Indústria Têxtil, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE) conseguiu aprovar um pedido de audiência pública para debater a incidência de impostos e a digitalização dos tributos em produtos adquiridos pela internet no âmbito de um grupo de trabalho na Câmara.
O parlamentar acredita que a disputa envolvendo o varejo eletrônico nacional e internacional deve estar presente nas discussões da reforma tributária. “Nós temos que olhar para as compras on-line. Eu acho que passa por esse caminho da reforma tributária. Qual é o grande problema aí? É você tentar colocar essas operações na mesa e fazer elas cumprirem a regra, assim como operações de outros países.”
Leonardo Roesler diz que o comércio eletrônico irregular e a falta de robustez da fiscalização trazem impactos para a arrecadação do governo e, também, para as empresas nacionais.
“Reduz receitas do governo que poderiam ser usadas em investimentos em infraestrutura, saúde, educação. Deixa de proteger a indústria nacional por conta desse desequilíbrio. Deixa de fazer com que o mercado interno tenha preços mais competitivos, porque está vindo praticamente zerado de imposto. Gera injustiça, porque alguns consumidores pagam imposto e outros não; distorção do mercado e afeta negativamente o comércio exterior. Desestimula o investimento estrangeiro e prejudica a imagem do país”, enumera.
As plataformas de comércio eletrônico internacionais, como as asiáticas AliExpress, Shopee e Shein, ganharam espaço entre os consumidores brasileiros nos últimos anos, principalmente devido aos preços mais baixos. Mas, para representantes do setor produtivo nacional, parte dessa disputa não ocorreu “dentro das quatro linhas”.
A legislação garante que os consumidores brasileiros ficam isentos do imposto de importação – cujo percentual é de 60% – quando fizerem compras internacionais de até US$ 50 (aproximadamente R$ 250), desde que o remetente também seja pessoa física. Isso significa que estão sujeitas à taxação todas as encomendas que tenham como origem ou destino uma pessoa jurídica (empresa).
Segundo Roesler, parte das empresas que vendem nessas plataformas de e-commerce internacionais se passam por pessoas físicas para driblar a fiscalização e, assim, entregar produtos sem a cobrança do imposto de importação e, portanto, mais baratos aos consumidores.
“O governo argumenta que alguns marketplaces simulam a compra de uma empresa para o consumidor como uma operação entre duas pessoas, para que essas companhias não passassem os tributos a rolar.”
“Também se alega que algumas empresas de comércio eletrônico não pagam impostos porque os vendedores estão fornecendo informações falsas com finalidade de sonegação de impostos, declarando itens por valores bem inferiores ou mesmo casos em que se vende uma máquina fotográfica, mas se declara um brinquedo, por exemplo”, completa.
Como medida para resolver o impasse e, também, aumentar a arrecadação, o governo do presidente Lula chegou a anunciar o fim da isenção do imposto de importação para as compras de pessoas físicas, mas recuou diante da repercussão negativa. Parlamentares ligados ao setor produtivo também reforçaram a ofensiva para acabar com o que chamam de “contrabando digital”.
Para o deputado federal Eduardo Bismarck, é preciso encontrar um equilíbrio que garanta às pessoas importar produtos mais baratos, desde que dentro da legalidade, sem, com isso, permitir que o varejo nacional seja prejudicado pela concorrência desleal.
“Qual a finalidade dessa taxa? É só enriquecer o erário ou pegar e destinar isso para produção de novos empregos? Ou nós precisamos também estar desonerando quem está produzindo aqui no Brasil para poder aumentar a capacidade de reindustrializar o país? Não é uma solução fácil, mas precisamos encontrar uma solução de meio termo para que as pessoas continuem comprando barato, mas que aquela cidade do interior que tem uma fábrica de indústria têxtil não veja pai e mãe perdendo emprego porque está comprando lá na China”, diz.
Vendas no varejo tiveram alta de 3,8% em janeiro de 2023
Fonte: Brasil 61
O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPC-S), que mede semanalmente a variação do custo de vida para as famílias que possuem de 1 a 33 salários mínimos, mostrou que das sete capitais avaliadas, cinco estão em desaceleração da inflação. A maior alta ficou com o Rio de Janeiro (+0,68%), e a menor no Recife (-0,17%).
Confira a tabela:
IPC-S | 0,43% |
---|---|
Salvador | 0,24 |
Brasília | 0,09 |
Belo Horizonte | 0,49 |
Recife | -0,17 |
Rio de Janeiro | 0,68 |
Porto Alegre | 0,52 |
São Paulo | 0,56 |
O IPC-S da terceira quadrissemana de abril (15/04 a 25/04) ainda mostrou que houve uma variação de 0,43%, o que fez com que a variação em 12 meses chegasse a 3,37%. E isso colaborou com os resultados obtidos nas sete capitais pesquisadas. É o que destaca o economista Newton Ferreira.
“Das sete capitais que foram avaliadas, só Recife apresentou uma queda nessa variação quadrissemanal, o maior aumento foi do Rio de Janeiro: +0,68%. As desacelerações em relação a 15 de abril ocorreram em cinco das sete capitais. A maior desaceleração foi em Brasília, de 0,44% para 0,09%.
O economista Alexandre Arci explica que a economia brasileira está em processo de desaceleração, fazendo com que o mercado hesite na hora de investir, optando por aplicar no mercado financeiro.
“A nossa economia está em processo de desaceleração onde o custo do dinheiro se torne muito alto, não trazendo motivação para todo mercado investir dentro da própria economia. Isso é visível quando um empreendedor prefere colocar seu dinheiro dentro do mercado financeiro, do qual traz através da própria renda fixa uma remuneração extremamente interessante, fazendo com que o mercado todo vire um processo de desaquecimento”, explicou.
A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será no dia 03.05.2023.
Fonte: Brasil 61
Foto: Daniel Dan/Unsplash
Neste episódio, o especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica como funciona a definição do orçamento brasileiro. Você sabia que os gastos dependem de aprovação do Congresso Nacional? Pois é. Entenda melhor sobre como os políticos estão gastando o seu dinheiro. Este é um podcast Original Brasil 61.
Fonte: Brasil 61
Houve um tempo em que era simples e fácil atrair, conquistar e reter o cliente. Era uma época com poucas opções de marcas e canais, o que limitava o consumidor a comprar os produtos nas lojas que existiam. Hoje, diante de um ambiente globalizado, com mais acesso e mais produtos à disposição, tudo ficou mais complexo. Atenta a esse cenário, a ExpoApras 2023 reunirá supermercadistas de todo o Brasil e palestrantes de renome para debater sobre o futuro do varejo.
Segundo o presidente da Apras, Carlos Beal, o desafio dos varejistas é entender as necessidades do consumidor para definir as estratégias do negócio. “Hoje, o consumidor é multicanal e quer escolher como e onde comprar. Cabe aos supermercadistas se adaptarem ao novo perfil de compra e se anteciparem aos possíveis cenários do futuro.”
Um dos palestrantes principais do evento, Arthur Igreja, abordará o tema “Transformação digital, o novo consumidor”, no dia 20 de abril, às 13h30. Para ele, o varejo está cada vez mais integrado e já estamos passando pela fase em que, aparentemente, tudo seria dominado pelo digital. “Mesmo sendo absolutamente essencial, ele não é tudo. Essa visão holística do varejo é fundamental, a busca por integração dos canais, ou seja, a genuína ominicanalidade.”
Ele acrescenta que o consumidor do futuro vem numa trajetória de muita ansiedade, de necessidade e demanda por velocidade. Ele busca conexões mais profundas com as marcas, tenta entender a história daquela empresa, o que ela faz de diferente e se isso bate com os seus valores pessoais. Mas é um consumidor que tem uma quantidade de informação que é cada vez maior, o que o torna mais exigente. “Muitas empresas ainda não entenderam esse novo perfil, de um consumidor que consegue muito facilmente trocar a opção prioritária. Por isso, é essencial se ter um senso absoluto de excelência, pois, em um deslize, esse consumidor pode ser perdido. É um desafio muito maior para a fidelização”, destaca.
Com esse perfil mais exigente, o consumidor passou a ocupar o centro das tomadas de decisão dos varejistas. E, após um período de pandemia em que os empresários acabaram ficando na defensiva, 2022 foi o ano do varejo apostar na retomada, de investir em novas lojas, reformar as antigas e de buscar ferramentas para conhecer mais o seu cliente. Para Tiago Nascimento, diretor comercial da RP Info, uma das expositoras da ExpoApras, mais do que relatórios superficiais, os varejistas querem cruzar dados e olhar para o consumidor, por isso, o software virou o coração da evolução do varejo.
Porém, mesmo com toda a tecnologia disponível, nada substituirá o potencial humano. O especialista em varejo e CEO da Unitrier Assessoria em Varejo e Unexx Retail Tech, Lauro Bueno, afirma que a Inteligência Artificial tem sido uma verdadeira aliada dos supermercados para identificar e mapear o perfil do cliente. “Assim, os varejistas conseguem criar um histórico na base do CRM para tomar decisões mais assertivas e pensadas especialmente para o perfil do seu cliente. Mas vale destacar que apesar de as ferramentas realizarem um trabalho importante, é essencial a presença de um profissional com capacidade analítica para fazer a leitura dos dados e analisar as sugestões que a tecnologia oferece.”
ExpoApras tecnológica
A ExpoApras terá um supermercado tecnológico montado dentro do estande da RP Info. Denominado de HIPELAB, o espaço reunirá as principais soluções e novidades para o varejo, entre elas, o Carrinho Inteligente da Nextop, que identifica, soma e recebe o pagamento das compras, tudo feito pelo próprio cliente.
Outra inovação presente no estande é o Cupom Verde, uma solução digital que substitui o cupom em papel. Além de ser sustentável, a novidade também oferece praticidade e segurança ao consumidor, já que o arquivo eletrônico tem validade documental para trocas, devoluções e garantias.
O Espaço foi idealizado para apresentar o HIPELAB, um instituto de pesquisa, desenvolvimento e inovação do HIPE Innovation Center – o único ecossistema de inovação que fomenta e investe em todo o ciclo empreendedor para o varejo, localizado em Curitiba, no coração do Vale do Pinhão.
Entre as soluções que nasceram no HIPE e que também estará presente na ExpoApras, está a Delphos – uma startup de Business Inteligence revolucionária e com capacidade de análise de dados muito rápida, que roda exclusivamente no Flex da RP Info. A tecnologia extrai os dados do próprio sistema ERP de forma online e oferece a liberdade para o usuário criar relatórios customizados, mesmo sem conhecimentos em TI ou programação.
O sócio e diretor comercial da Delphos, Hernandes Machado, explica que quando o cliente escolhe um produto, na verdade, está escolhendo atributos, como a cor, o sabor e a fragrância. “O software capta esses atributos e a preferência do cliente. Assim, quando o cliente faz uma escolha, o software processa isso e informa o varejista sobre a preferência do consumidor. Com essa informação, cada negócio terá a possibilidade de sugerir compra de produtos específicos e adotar estratégias de acordo com o perfil do consumidor”, completa Machado.
Sobre a ExpoApras
A ExpoApras acontece de 18 a 20 de abril, no Expotrade Convention Center, em Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba). O evento é considerado um dos maiores e mais renomados do segmento supermercadista brasileiro e reúne mais de 300 marcas expositoras com os principais lançamentos, tecnologias, serviços e soluções para o varejo.
Dados do setor
O setor supermercadista paranaense recebe por dia 2,7 milhões de clientes em quase 5 mil lojas, gera aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos e registrou faturamento de R$ 60 bilhões em 2021 – 9,9% do faturamento do segmento no Brasil.
Brasília (DF) 28/02/2023 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva sobre reonaração de combustíveis – Foto: Agência Brasil
Se você acompanhou as notícias nas últimas semanas, viu que as novas regras fiscais propostas por Haddad estão dando o que falar. Se ainda assim, você não entendeu nada sobre isso, não se preocupe, pode deixar que eu te explico. Sou Cesar Lima, especialista em Orçamento Público e no episódio de hoje vou te falar sobre arcabouço fiscal e o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. Podcast Original Brasil 61.
Fonte: Brasil 61
Economia, Moeda Real,Dinheiro, Calculadora Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
As buscas pelo termo arcabouço fiscal cresceram repentinamente entre o final de fevereiro e o final do mês passado, de acordo com a ferramenta Google Trends. Mas, afinal, que diferença faz na vida do cidadão se o governo respeita ou não as chamadas regras fiscais?
O chamado arcabouço fiscal do Ministério da Fazenda tem três pontos principais. O primeiro deles é que os gastos do governo serão limitados a 70% do crescimento da receita obtida nos 12 meses anteriores. Isso significa que se aquilo que o governo arrecada com impostos, taxas e outras fontes de receita, aumentar R$ 10 bilhões, no ano seguinte ele se compromete a aumentar as despesas em, no máximo, R$ 7 bilhões.
A segunda regra que o Executivo propõe é que, independentemente do que arrecadar, ele poderá gastar entre 0,6% e 2,5% a mais do que no ano anterior. O teto de gastos limitava o crescimento das despesas a zero, na prática. Portanto, era mais rígido.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ideia de criar um piso mínimo e um teto máximo para as despesas públicas tem o objetivo de impedir que o Executivo tenha que cortar gastos quando a economia estiver mais fraca ou que ele gaste demais nos momentos de bonança.
O terceiro ponto do arcabouço fiscal é a criação de um intervalo ou, como o governo tem chamado, de bandas de variação para a meta de resultado primário. O resultado primário é a diferença entre o que o governo arrecada e gasta, tirando o pagamento dos juros da dívida.
É como o seu saldo bancário, ou seja, a diferença entre o seu salário e o que sobra depois de pagar todas as contas da casa. No caso do governo, se o saldo fica negativo no final do ano, ou seja, se ele fica no vermelho, chama-se isso de déficit primário. Agora, se ele fica no azul, daí se fala em superávit primário.
Ao elaborar o orçamento do ano seguinte, o Executivo tem o dever de estimar qual vai ser a meta de resultado primário. Ou seja, o governo traça uma expectativa de quanto vai arrecadar e prevê o quanto vai gastar, faz as contas e diz se no ano seguinte vai sobrar ou faltar dinheiro.
A proposta do governo Lula é criar bandas de variação para a meta do resultado primário. Funcionaria assim: o governo estima qual vai ser o resultado primário e uma margem de tolerância para cima e outra margem de tolerância para baixo.
Para este ano, por exemplo, o Executivo estima que as contas públicas vão registrar um déficit (prejuízo) em torno de R$ 50 bilhões. Mas com as margens de tolerância propostas, caso o arcabouço fiscal seja aprovado, ele será considerado cumpridor dessa meta de R$ 50 bilhões se o resultado final ficar entre um déficit de R$ 75 bi (margem de tolerância para cima) e R$ 25 bi (margem de tolerância para baixo), aproximadamente.
O governo propõe também que, se ele não ficar dentro desse intervalo de variação, no ano seguinte só poderá aumentar as despesas em 50% do crescimento das receitas e não mais em 70%, como diz a regra que vimos no início. Por outro lado, se ele superar as expectativas de resultado primário, o restante seria destinado para investimentos.
Quanto à importância de que o país tenha regras fiscais e as siga, o economista Benito Salomão, professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, explica que contas equilibradas trazem inúmeros benefícios para a população. “Parece que esses assuntos fiscais não atingem o dia a dia da população, mas indiretamente eles atingem, sim. É importante uma regra fiscal crível, porque uma política fiscal coordenada com a política monetária abre espaço para que a gente possa ter uma taxa de juros a médio prazo mais baixa, convivendo com uma inflação mais baixa”, afirma.
Segundo o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, o compromisso com as contas públicas tem impacto direto sobre a inflação. “A primeira incidência muito objetiva disso é de que você tendo o equilíbrio, você tem um instrumento eficaz de combate à inflação. Não temos dúvidas de que hoje no Brasil a causa que mais pressiona a inflação é o alto percentual da dívida pública que nós temos. Diminuir a dívida é fundamental porque isso alivia a pressão inflacionária. E o mecanismo para isso é exatamente ter o equilíbrio fiscal”.
O economista-chefe da Alphatree, Raone Costa, pontua que se um governo é irresponsável com as contas públicas, só há três caminhos a serem tomados: aumentar os impostos para arrecadar mais, o que penaliza a população e, principalmente, os mais pobres; tomar dinheiro emprestado, o que aumenta o endividamento público; ou dar calote nos credores, deixando de pagar a dívida.
“Quando o governo começa a lançar mão de tributo inflacionário para fazer frente ao orçamento público, a inflação fica maior e isso impacta a sociedade como um todo, especialmente os mais pobres, que têm menos condições de se proteger. Quem tem mais instrumentos financeiros consegue pegar o seu dinheiro e aplicar em taxas de juros, que normalmente vão estar altas nesse momento. Então, ele consegue proteger o seu patrimônio de maneira mais ou menos apropriada.”
Uma quarta alternativa seria cortar gastos, diminuindo a máquina pública, sendo mais eficiente com o dinheiro que entra e mais rígido com o dinheiro que é gasto. O economista diz que, se o governo começa a gastar mais do que ganha, quem empresta dinheiro para ele, sejam instituições financeiras ou mesmo pessoas físicas que compram títulos da dívida pública, como o Tesouro Direito, começam a desconfiar que o governo não vai ter dinheiro suficiente para pagá-las ou que correm o risco de levar calote.
A consequência direta dessa desconfiança é que os credores vão pedir uma recompensa maior, ou seja, juros mais altos para continuar emprestando dinheiro para a administração pública. E então fica mais caro para pessoas e empresas tomarem dinheiro emprestado ou fazerem financiamentos junto aos bancos. “No final das contas, isso tudo vira, de uma maneira ou de outra, dificuldade de compra, seja com inflação, aumento do preço, seja com dificuldade de tomar crédito, porque quem está tomando crédito nesse momento é o governo em detrimento da sociedade.”
A inflação alta deixa os itens nas prateleiras dos supermercados e das lojas mais caros. Os juros elevados encarecem o crédito e, assim, as empresas não conseguem dinheiro para investir no aumento da produtividade ou na contratação de mais pessoas, bem como os cidadãos deixam de financiar imóveis ou veículos.
E, se as pessoas estão consumindo menos e as empresas estão deixando de contratar, a economia cresce menos ou acaba encolhendo, o que diminui a arrecadação do governo com impostos. Se as contas públicas seguirem desajustadas, isso tudo pode levar a uma hiperinflação, situação que os brasileiros enfrentaram no passado recente e que os argentinos enfrentam atualmente.
Projeto vai mudar “relação de gato e rato” entre pagador de imposto e Receita
Fonte: Brasil 61