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Blog Anselmo Santana

Pesquisa

Jovens têm menos interesse em registrar título de eleitor, diz pesquisa

24 de março de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Karen Sousa – Agecom/UFRN
Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

Entre os dias 14 e 18 de março, na Semana do Jovem Eleitor, aconteceu a campanha #RolêDasEleições com a finalidade de incentivar pessoas com 16 e 17 anos a registrar o título de eleitor. Até o dia 4 de maio é preciso que os eleitores regularizem a situação no cartório eleitoral. No caso dos jovens, é necessário tirar o título antes, mas o engajamento das pessoas dessa faixa etária foi o mais baixo da história. Segundo análise do Observatório do Nordeste para Análise Sociodemográfica (ONAS), do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA) da UFRN, foram percebidas modificações na estrutura etária no Brasil, incluindo o Rio Grande do Norte, revelando a diminuição na quantidade de jovens no país. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

DENGUE: 31% dos brasileiros acreditam que a doença deixou de existir durante a pandemia, mas Ministério da Saúde aponta aumento do número de casos em 2022

24 de março de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Levantamento aponta que 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia. Apesar de 53% avaliarem que há risco de contágio, 22%   deles afirmam que o risco diminuiu. Entre as razões, 28% dizem não ter ouvido mais falar em dengue. As informações são de uma pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), a pedido da biofarmacêutica Takeda, com coordenação científica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Entretanto, o Ministério da Saúde aponta um aumento no número de casos de dengue em 2022. De acordo com o último Boletim Epidemiológico da pasta, até a semana epidemiológica 10, ocorreram 161.605 casos prováveis de dengue, um aumento de 43,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com a infectologista da SBI Melissa Falcão, “o grande impacto das medidas de isolamento social e o medo gerado na população pela divulgação massiva do número diário de casos e mortes pela Covid-19 fizeram com que outras doenças perdessem a importância para a população. Fato que ocorreu não apenas para as arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, mas também para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes”.

A epidemiologista do InfoDengue, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Sara de Souza Oliveira afirma que os brasileiros convivem há muito tempo com a dengue, o que pode diminuir sua preocupação.

“As pessoas tendem a diminuir a preocupação que têm, justamente por observarem outras doenças surgindo, mais desconhecidas até então, e se sentirem mais ameaçadas por elas. Então, isso pode explicar a despreocupação do brasileiro neste momento atual com a dengue. Ele vive há muito tempo com ela e acha que o pior já passou.”

Melissa Falcão afirma que o aumento do número de casos de dengue em 2022 se deve a uma conjunção de fatores, entre eles a própria redução dos casos de Covid-19.

“Os fatores que podem também ter influenciado esse aumento das notificações  foram a amenização da pandemia e a redução dos atendimentos nas unidades de saúde que fez com que os profissionais voltassem a dar mais atenção ao diagnóstico diferencial entre as doenças febris agudas, voltando a atenção para o diagnóstico de outros agravos à saúde.”

Outra razão para o aumento de casos, segundo a infectologista, é a despreocupação da população em relação à proteção contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

Dengue: sintomas, diagnóstico e tratamento

Novo inseticida traz esperança para controle da dengue

Informação sobre a dengue

A pesquisa também apontou dados preocupantes sobre a falta de conhecimentos básicos da população sobre a dengue: 8% desconhecem ou não lembram a forma exata de contágio e 4% mencionaram contato de pessoa para pessoa, o que é incorreto. Já picada de mosquito (76%) e água parada (24%) aparecem como as formas de contágio mais citadas entre os participantes do levantamento.

A infectologista da SBI Melissa Falcão explica como se dá o contágio.

“A transmissão da dengue ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti ou Aedes Albopictus. A fêmea do mosquito se contamina ao picar pessoas infectadas na fase virêmica, ou seja, fase na qual o vírus circula no sangue, e a partir daí transmite o vírus ao picar outras pessoas. Após ser infectado, o mosquito fêmea será capaz de transmitir o vírus aos seus sucessores, o que faz com que a transmissão do vírus seja mantida por meio desses mosquitos.”

Melissa deixa claro que não há o contágio de pessoa para pessoa. “Pode acontecer [o contágio] em pessoas da mesma família, porque a presença de mosquitos infectados expõe a todos que vivem no mesmo ambiente ao risco de adquirirem dengue por meio da picada”.

Outro dado revelado pela pesquisa mostra que seis em cada dez brasileiros não sabem quantas vezes uma pessoa pode contrair a doença, enquanto 16% acreditam que podem contrair um número ilimitado de vezes.

Rafael Felipe Martins, líder de logística em Brasília, comenta que não sabe quantas vezes é possível contrair dengue.

“Meu avô contraiu dengue em 2016 pela primeira vez. Nós ficamos bastante preocupados, porque ele ficou bem debilitado, mas depois se recuperou. Hoje ele toma mais cuidado com água parada, porque não sabemos quantas vezes ele pode pegar dengue de novo.”

Melissa Falcão explica que é possível contrair a dengue até quatro vezes.

“Existem quatro sorotipos de dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e cada um deles pode infectar as pessoas apenas uma vez, gerando imunidade permanente para aquele sorotipo. Sendo assim, cada pessoa pode adquirir dengue até quatro vezes, com maior risco de evoluir para uma dengue grave nas infecções subsequentes.”

Tratamento e Prevenção

A epidemiologista da Fiocruz Sara de Souza Oliveira explica como é feito o tratamento da dengue. “Atualmente o tratamento da dengue é feito por meio de manutenção dos sintomas e hidratação. Como a dengue é uma doença viral, não existe atualmente uma medicação para tratar. Nós temos que fornecer para o corpo condições para ele mesmo combater a doença.”

Segundo Sara, é preciso ficar atento aos sinais de dengue grave: “dores abdominais; dores fortes; sangramentos de qualquer natureza, por exemplo, sangramento nasal, sangramento auricular; mal-estar geral. [Se houver] esses sintomas, é necessário que a pessoa volte ao serviço de saúde para verificar se ela está desenvolvendo um quadro de dengue grave.”

No momento, não existe nenhuma vacina contra a dengue aprovada para a população. Portanto, segundo o Ministério da Saúde (MS), a melhor forma de prevenção é o controle do mosquito Aedes aegypti. A pasta recomenda reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água parada totalmente cobertos com tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito.

Além disso, o MS orienta a tomar medidas de proteção individual para evitar picadas do mosquito, especialmente em áreas de maior transmissão, como uso de repelentes, calças e camisas de manga comprida, mosquiteiro sobre a cama, tela em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.

Para outras informações sobre a prevenção e controle da dengue, acesse o Guia de Vigilância em Saúde.

https://www.anselmosantana.com.br/wp-content/uploads/2022/03/BRAS226709A.mp3

Fonte: Brasil 61

Postado em: Notas Marcação: Doenças, Pesquisa

Consumo das classes C e D cresceu 31% em dezembro, segundo pesquisa da Superdigital

14 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário


O consumo das classes C e D no Brasil cresceu 31% em dezembro ante novembro, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander, focada em inclusão econômica. O resultado foi o melhor do ano de 2021, apesar de ainda ter representado uma queda de 13% em relação a dezembro de 2020.
Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, afirma que o consumo foi impactado positivamente pelo 13° salário e festas de Natal e Ano Novo. “Foi um ano de recuperação para o varejo, que ainda sofreu muito por conta da pandemia, mas dezembro trouxe um alívio e ficou acima das expectativas”, diz.
Na pesquisa, todas as regiões do Brasil mostraram alta no consumo dessas classes sociais, com destaque para o Sudeste, que impulsionou o resultado, com alta mensal de 33%. Nas demais regiões, o Nordeste fechou com alta de 32%, seguida do Sul (26%), Norte (22%) e Centro-Oeste (22%).
Os setores que mostraram recuperação mais significativa no consumo foram Lojas de Roupas, com alta de 32%, Supermercado, com 24%, Lojas de Artigos Diversos (15%), Transporte (15%) e Restaurantes (13%). Já os setores que apresentaram quedas no consumo foram Rede Online (-9%), Companhias Aéreas (-7%) e Diversão e Entretenimento (-3%).
O levantamento mostrou também que o principal gasto no orçamento foi no segmento Supermercado (36%), seguido de Restaurantes (11%), Lojas de Artigos Diversos (11%) e Transportes (8%).
Outro dado da pesquisa mostrou que 87% dos gastos totais foram feitos presencialmente, o que representa dois pontos percentuais a mais se comparado a novembro.
Em relação ao ticket médio, houve aumento significativo nos setores de Transporte (9%), Hotéis e Motéis (8%), Supermercado (8%) e Lojas de Roupas (7%). Entretanto, caíram os valores médios em cada compra com Rede Online (8%), Companhias Aéreas (5%) e Serviços (3%).

Para acessar os dados completos da pesquisa, acesso o link
https://superdigital.com.br/blog/images/Indice_Dez21_estados_pdf.pdf

Postado em: Notas Marcação: Economia, Pesquisa

Estudo indica número de espécies de árvores no planeta

8 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Marcos Neves Jr – Agecom/UFRN
Foto: Bernardo Flores

Quantas espécies habitam o planeta? Das questões mais fundamentais da Ecologia, essa pergunta agora conta com uma resposta — pelo menos em relação às árvores. Em estudo global publicado esta semana na revista estadunidense Proceedings of the National Academy of Sciences — PNAS, cientistas calculam, com base em dados de mais de 90 países, que haja aproximadamente 73 mil espécies distribuídas nos principais biomas do mundo. Também de acordo com o artigo O Número de Espécies de Árvores na Terra, pelo menos 9 mil espécies ainda estão por ser descobertas. Boa parte destas, cerca de 40%, segundo o estudo, encontra-se na América do Sul, onde se destacam a Amazônia e a Mata Atlântica, reconhecidas como os biomas com maior riqueza e diversidade no planeta e localizadas majoritariamente no Brasil Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa, UFRN

Levantamento aponta aumento de 1.800% em eventos presenciais após vacinação 

16 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Número de eventos online também cresceu ao longo de todo ano. Especialista no setor comenta estudo e expectativas para o mercado em 2022

Com o avanço da vacinação no país e grande parte da população imunizada com ao menos duas doses desde agosto, diversos setores começaram a retomar as atividades presenciais. Um novo levantamento realizado pela Even3, startup que simplifica a organização de eventos, apontou que seminários, congressos, shows e demais cerimônias presenciais, formato mais afetado pelas restrições sanitárias contra a Covid-19, tiveram um crescimento de aproximadamente 1.800% no comparativo entre janeiro e novembro, por exemplo. “Os eventos presenciais, que chegaram a ficar completamente proibidos, logicamente tiveram o salto mais expressivo. Em maio, o crescimento em relação a janeiro já era de cerca de 370%. Em novembro, ainda no comparativo com janeiro, atingiu os 1.822%, com mais de cinco mil eventos presenciais realizados no mês”, comenta Leandro Reinaux, CEO da Even3.

Já os eventos online continuarão sendo tendência, registrando crescimento ao longo de todo o ano. Entre o mês de janeiro e de novembro, o aumento no número de eventos online realizados foi de quase 350%. Nos meses de março a novembro, foram de 4 a 6 mil eventos online realizados por mês.

O setor de eventos, que movimenta 13% do PIB brasileiro, deixou de faturar ao menos R$90 bilhões durante a pandemia. Segundo a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), a paralisação das atividades também gerou perda de arrecadação de R$4,6 bilhões em impostos federais e mais de 450 mil profissionais ficaram desempregados.  A recuperação se deu com a alta dos eventos online, mercado que teve um crescimento de 400% em 2020, segundo a Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta).

Leandro acredita que quem apostou em serviços de transmissão ao vivo ou gravada ajudou a estimular o mercado e deve permanecer utilizando esse modelo mesmo com a flexibilização e com a volta gradual das atividades presenciais, uma vez que os eventos online demandam menos tempo de organização e baixo investimento. Quem voltar para o presencial, por sua vez, deverá respeitar as medidas sanitárias e repensar as dinâmicas do contato físico.

“Uma outra opção que muitas empresas devem adotar é o formato híbrido para realizar palestras, cursos, seminários e congressos. O formato tem ótimo custo-benefício e deixa os participantes à vontade para escolhas baseadas em locomoção, segurança e outros fatores”, avalia o executivo.

Sobre a Even3 

Fundada em 2015, em Recife, pelos sócios Leandro Reinaux, Cláusio Barbosa e Renato Cruz, a Even3 é uma plataforma de eventos que conecta pessoas e conhecimentos científicos e acadêmicos. A startup começou sua operação trazendo alternativas para organização de eventos presenciais, mas com a pandemia sentiu a necessidade de promover a transformação para uma atuação online. Atualmente, permite a realização de videoconferências, sessões ao vivo ou gravadas e acompanhamento da programação dentro da plataforma. Além disso, a empresa oferece serviços de publicação de conteúdos acadêmicos e tecnologia para que empresas e instituições de ensino possam realizar seus eventos em um ambiente seguro e personalizável com as características das marcas.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Calculadora on-line desenvolvida por machine learning aponta pacientes que possuem maior risco de morte após alta hospitalar por Covid-19

10 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pesquisa da CAPESESP foi realizada de março de 2020 a maio de 2021

Janeiro de 2021 – Um estudo realizado pelos médicos João Paulo dos Reis Neto, diretor-presidente da CAPESESP, e Juliana Martinho Busch, diretora de Previdência e Assistência da entidade, demonstrou que o risco de morte após alta hospitalar devido à infecção por Covid-19 é maior em idosos acima dos 60 anos, pessoas com comorbidades preexistentes, que tenham permanecido na UTI durante a internação hospitalar e ou com tempo de internação superior a 14 dias.

Os dirigentes realizaram uma análise retrospectiva do banco de dados administrativos de mais de 37 mil beneficiários vinculados ao plano de saúde, no período de março de 2020 a maio de 2021, com acompanhamento mensal de 810 pacientes internados com Covid-19. Desse total, 125 faleceram depois de receberem alta, em média, nove meses depois.

O desempenho do modelo foi avaliado por meio da métrica Índice de Concordância (Índice C). O objetivo do estudo é auxiliar na triagem de pessoas que precisam de cuidados especializados após a hospitalização. A análise de sobrevivência utilizou o sistema Cox Ridge Penalized Regression (CRPR), Gradient Boost Survival (GBS) and Random Survival Forest (RFS) da biblioteca Python scikit-survival, com separação em conjuntos de treinamento e de base de teste, e proporções de 75% e 25%, respectivamente. As variáveis foram idade, sexo, presença de comorbidade anterior à internação, histórico positivo para neoplasia, hospitalização por mais de 14 dias ou permanência na unidade de terapia intensiva (UTI).

“A calculadora de risco que desenvolvemos é única e adequada para prever os beneficiários que apresentam maior risco de morte após a alta hospitalar por Covid-19 e, também, para identificar indivíduos que devem prioritariamente receber cuidados especiais durante a fase de convalescença”, explica João Paulo.

Segundo Juliana Busch, “os modelos utilizando machine learning são tão bons quanto mais volume de dados possa ser avaliado, por isso, a calculadora deve ser continuamente ajustada e calibrada na medida que aumentarmos a quantidade de dados coletados”, finaliza.

Sobre a CAPESESP

A CAPESESP (Caixa de Previdência e Assistência aos Servidores da Fundação Nacional de Saúde) foi fundada em 1958 e está entre as 60 operadoras no ranking de maior movimentação financeira assistencial no mercado de Saúde Suplementar.

Com sede no Rio de Janeiro, a Entidade oferece benefícios assistenciais, como o plano de saúde na modalidade de autogestão, sendo responsável por milhares de vidas em 600 municípios, e previdência complementar.

Além da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a CAPESESP também atende, via convênio, os servidores do Ministério da Saúde (MS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), além de seus mais de 300 funcionários.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

48% das brasileiras não conseguiram dar o presente que seu/sua filho(a) pediu de natal, diz estudo

27 de dezembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Principalmente as mulheres dos 40 aos 49 anos, com 65% das entrevistadas.

O natal aconteceu há poucos dias, mas assim que o mês de dezembro iniciou, as pessoas já começaram a pensar nos presentes de natal. E a prioridade das mamães são sempre os pequeninos, que em muitos lares brasileiros, aprendem sobre a existência do Papai Noel e acreditam em toda a fantasia que o natal traz, incluindo o presente que o bom velhinho deixa embaixo da árvore.

Porém, devido a grande divisão social do Brasil, não são todas as famílias que têm condições de presentear suas crianças no natal. E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 48% das brasileiras não tiveram condições de dar o presente que seu/sua filho(a) pediu neste natal. Principalmente as mulheres dos 40 aos 49 anos, com 65% das entrevistadas.

Os dados por estados demonstram que, Roraima é o estado em que mais mães tiveram condições de dar o presente que o filho pediu. No Distrito Federal e no Rio de Janeiro, 61% e 59% respectivamente, deram o presente desejado pelos pequenos. Em São Paulo o percentual é de 52%, e 51% no Espírito Santo. E por fim, Rondônia é o estado em que menos famílias puderam dar o presente desejado a seus pequenos, com 29% das entrevistadas.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Em 4 anos, terceirização cresce mais de 500% na administração direta dos municípios potiguares

12 de novembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Em 2020, os municípios potiguares possuíam 3.623 pessoas contratadas sob regime celetista na administração direta. Esse número representa um aumento de 508% em relação a 2017 (713 funcionários celetistas).

Estes dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC), divulgada nesta semana pelo IBGE. A MUNIC faz um levantamento da estrutura administrativa dos municípios brasileiros, registrando ainda informações sobre programas e ações implementadas pelas prefeituras em diferentes setores.

Ainda em relação ao pessoal ocupado, a pesquisa também indica  uma redução no quadro de funcionários da administração indireta municipal, saindo de 1.658 em 2017 para 785 em 2020. E isto ocorreu mesmo com o aumento do número de municípios que possuíam esse tipo de estrutura. Eram 22 prefeituras que contavam com administração indireta, passando a 28, de acordo com esse novo levantamento.

 

 

A cada ano a MUNIC investiga temas específicos relacionados à atuação dos governos municipais, reaplicando os questionários após quatro anos. Isto permite a identificação de mudanças nas estruturas das prefeituras, bem como nos programas e ações que elas executam.

Neste ano, além do questionário de Recursos Humanos (único que é aplicado em todos os anos), a MUNIC investigou os seguintes temas: agropecuária, meio ambiente, transporte, habitação, gestão de risco e COVID 19.

 

Apenas 20% das prefeituras do RN possuem secretarias exclusivas para tratar do meio ambiente

 

No RN, 161 municípios possuem alguma estrutura administrativa para lidar com as temáticas ambientais. Desses, 105 utilizam a mesma unidade administrativa para tratar do meio ambiente e de outros temas. Apesar disso, apenas 30 municípios dispunham de recursos financeiros específicos para execução por parte da pasta ambiental.

Em apenas 34 municípios do estado existem secretarias municipais com exclusividade de atuação ambiental, o que equivale a 20,3% das prefeituras. Este é o segundo menor percentual do Nordeste, ficando à frente apenas de Pernambuco, onde 19% (32) de seus municípios dispõem de uma pasta exclusiva para o meio ambiente.

Dentre os estados nordestinos, destacam-se Maranhão (63,5%) e Piauí (50,2%), que possuem os maiores percentuais de municípios com secretaria exclusiva para tratar da temática ambiental.

Ainda sobre meio ambiente, 74 municípios potiguares declararam ter um Conselho Municipal para o setor. No entanto, apenas 23 deles haviam realizado reunião nos últimos 12 meses, e somente 5 cidades realizaram uma etapa municipal da Conferência Nacional de Meio Ambiente.

A pesquisa apontou ainda que 56 municípios do RN não dispõem de legislação ou instrumento de gestão para o meio ambiente.

COVID 19: 163 prefeituras do RN adotaram alguma medida de isolamento social em seus territórios

A MUNIC também investigou ações e medidas tomadas para contenção e combate à PANDEMIA. Em território potiguar, 163 gestões locais implementaram medidas sobre o tema, como decretos de isolamento social, orientação à população para que permanecessem em isolamento e/ou uso de algum sistema para monitorar a eficácia do isolamento.

A grande maioria dos municípios do estado (156) instalou barreiras sanitárias na entrada da cidade, com casos em que só permitiam a entrada de pessoas residentes ou de pessoas que trabalhassem em área essencial (41 municípios). 109 municípios também regulamentaram sanções para quem não cumprisse as normas de isolamento social.

A MUNIC considerou como isolamento social o “Ato de separar um indivíduo ou um grupo de indivíduos do convívio com o restante da sociedade, voluntariamente ou não.”

A pesquisa também levantou informações sobre inúmeras ações que poderiam ter sido implementadas pelos municípios de modo a assegurar a proteção social de famílias vulneráveis. Dentre elas, está o cadastramento de pessoas para recebimento de auxílio emergencial concedido pelo município, que no RN ocorreu em 19 localidades.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Professores do RN são os mais mal pagos entre os Estados brasileiros segundo pesquisa

16 de outubro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Em levantamento realizado pela Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, revela que o Rio Grande do Norte tem os professores com os mais baixos salários dos país. (ver ranking), com uma média de R$1.798,51. O Distrito Federal é o estado com maior média salarial, seguido do Pará e Maranhão, respectivamente.

Em todo País, é possível notar ofertas que variam entre R$1.700,00, caso do RN, até R$5.000,00 (Brasília). Os estados que oferecem a maior média salarial atualmente são: Distrito Federal (R$5.167,64), Pará (R$4.341,34) e Maranhão (R$4.223,44).

Confira o ranking completo:

Distrito Federal R$ 5.167,64
Pará R$ 4.341,34
Maranhão R$ 4.223,44
Santa Catarina R$ 4.219,02
Mato Grosso R$ 4.187,99
Mato Grosso do Sul R$ 4.071,85
Espírito Santo R$ 3.924,32
Goiás R$ 3.873,49
Rondônia R$ 3.811,61
Roraima R$ 3.660,94
Minas gerais R$ 3.631,20
Tocantins R$ 3.496,85
São Paulo R$ 3.464,68
Pernambuco R$ 3.435,84
Rio de Janeiro R$ 3.399,90
Acre R$ 3.386,51
Paraíba R$ 3.329,40
Bahia R$ 3.267,77
Piauí R$ 3.110,70
Paraná R$ 3.049,56
Amazonas R$ 2.960,57
Rio Grande do Sul R$ 2.944,78
Sergipe R$ 2.797,33
Alagoas R$ 2.550,29
Ceará R$ 2.496,07
Amapá R$ 2.078,36
Rio Grande do Norte R$ 1.798,51

Quando o assunto é especialidade, os professores de ensino superior são os que encontram propostas de remuneração acima da média. Cargos para lecionar administração e direito  estão entre as maiores ofertas: R$8.761,33 e R$7.130,89, respectivamente. Os educadores do ensino médio vem logo depois com ofertas de salários de R$3.861,64 para práticas pedagógicas e de R$3.749,40 para o ensino de línguas estrangeiras. Já para atuar com o ensino fundamental, as médias salariais são de R$3.035,21 e R$2.941,3 para ensinar educação física e matérias regulares, respectivamente.

Atualmente a Catho conta com mais de 2.000 vagas para professores abertas. Para se candidatar basta acessar o link: https://www.catho.com.br/vagas/?pais_id=31&q=professor.

Sobre a Catho

Com tecnologia de ponta, a Catho, empresa com mais de 700 colaboradores no Brasil, tem como missão mudar a vida das pessoas por meio do trabalho e carreira. Na empresa, diversidade e inclusão também são estimuladas e vivenciadas de verdade. Por isso, com o propósito de incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, desde 2016, a Catho concede gratuidade no acesso a todas as vagas do site para profissionais com deficiência, com laudo, e reabilitados pelo INSS, abrangidos pela lei de cotas. A Catho faz parte do grupo Seek, líder mundial em recrutamento online e considerada a companhia mais inovadora da Austrália. 

Postado em: Notas Marcação: Educação, Pesquisa

Caicó: Gestão do Dr. Tadeu é bem avaliada por 68,9% da população, aponta o instituto Agorasei e Blog do BG

6 de setembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Instituto Agorasei! e o Blog do BG divulgaram nesta segunda-feira (06), pesquisa com a avaliação da administração das principais cidades do estado e, em Caicó, 68,9% da população aprova a gestão do prefeito Dr. Judas Tadeu.

Outros 31,1% afirmaram desaprovar. Não houve indecisos.

Sobre a pesquisa:

O instituto AgoraSei! entrevistou 1800 pessoas de todas as regiões do estado entre os dias 28 e 31 de agosto. Os resultados foram calculados com intervalo de confiança de 95% e com margem de erro de 2,3% para mais ou para menos.

Essa não é a primeira vez que a gestão do Dr. Tadeu é bem avaliada. No final do mês de maio, o Instituto TS2/Soluções e o Blog do Barreto, divulgaram pesquisa que apontou aprovação de quase 60% da população.

Postado em: Notas Marcação: Caicó, Pesquisa

Pesquisa investiga benefícios do delivery para os consumidores

27 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

Desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Turismo (PPGTur) do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA/UFRN), a pesquisa Satisfação e intenção de recompra: um estudo com consumidores de delivery de produtos alimentícios em tempos de pandemia procura entender como as entregas em domicílio podem continuar a serem realizadas, mesmo após a crise causada pela covid-19. Orientado pela professora do Departamento de Turismo da UFRN (Detur), Lissa Valéria, o estudo está sendo desenvolvido pelo aluno de mestrado da PPGTur, William Queiroz, com consumidores de várias cidades, que podem participar da pesquisa preenchendo o formulário. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Pesquisa com as favelas do G10 mostra índices de vacinação e os impactos da pandemia no consumo de medicamentos

8 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A Covid-19 fez com que metade dos entrevistados passassem a consumir vitaminas para fortalecer o sistema imunológico

Pesquisa inédita realizada pelo Outdoor Social Inteligência®, Instituto de Pesquisas especializado na classe C, traz dados sobre a saúde nas favelas com maior potencial econômico do país. Entre os destaques, índices de vacinação, adesão dos postos de atendimento público e o que mudou em relação ao consumo de medicamentos com a chegada da pandemia.

Vacinação

Segundo a pesquisa, 59% das pessoas entrevistadas não foram vacinadas. Entre os que foram, 15,5% possuem as duas doses e 25,5%, apenas a primeira. No recorte de faixa etária, a pesquisa dá indícios de que a cobertura vacinal dessas comunidades está seguindo o planejamento por idade. Entre os idosos com 65 anos ou mais, 87,1% dos entrevistados afirmam estarem imunizados com as duas doses. 6,5% estão parcialmente imunizados, com apenas uma dose e, 6,5% alegam que ainda não tomaram a vacina.

Entre 55 e 64 anos, 22,0% tomaram as duas doses, 70,7% estão parcialmente imunizados e apenas 7,3% não tomaram a vacina. De 45 a 54 anos, 24,6% estão com as duas vacinas, 40,4% apenas a primeira, e 35,1% nenhuma. De 35 a 44 anos, 10,4% completaram as doses, 27,8% tomaram só a primeira e, 61,7% não foram vacinados.

Os índices entre os jovens são baixos, assim como em todo o país. A maioria da população entre 25 e 34 anos, o que corresponde a 79,9%, não tomou a vacina, assim como 84,8% dos entrevistados entre 18 e 24 anos.

Em recorte geográfico, as comunidades localizadas na região Sul possuem o maior índice de vacinação, de acordo com os entrevistados. Na região, 18,4% tomaram as duas doses, 36,7% apenas a primeira e 44,9% não foram imunizados. No Sudeste, 16,8% tomaram as duas doses, 22,7% apenas a primeira, e, mais da metade, o que corresponde a 60,5%, não teve acesso a vacina. No Nordeste, 13,4% alegaram que já foram totalmente imunizados, 34,8% tomaram apenas a primeira dose, e 51,8% nenhuma. No Centro e Norte do país, a cobertura vacinal nas comunidades do G10 está mais lenta, 78,3% dos entrevistados ainda não tomaram a vacina, 10% estão parcialmente imunizados e 11,7% tomaram as duas doses.

Em todo o Brasil, 12,09% da população brasileira receberam a segunda dose da vacina e 33,7% tomaram a primeira dose, segundo dados do Consórcio de Veículos de Imprensa (a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde).

“A população brasileira anseia pela imunização. Nosso povo precisa ter segurança de sair de casa para trabalhar ou estudar, sem o medo de uma contaminação ou possíveis complicações”, explica Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favelas e morador de uma das principais favelas do país, Paraisópolis.

Consumo de medicamentos

A Covid-19 mudou o hábito de compras de medicamentos para 60% dos entrevistados e fez com que metade da população (51%) das comunidades do G10 passassem a consumir vitaminas como forma de suplementação para fortalecer o sistema imunológico. Entre outros destaques, 13,3% passaram a fazer estoque de remédios em casa e 6,1% afirmam ter comprado kit contra a Covid-19 (não comprovados cientificamente). Apenas 39,4% dos entrevistados afirmam que não mudaram em nada seus hábitos de consumo de medicamentos.

Para Emilia Rabello, fundadora do Outdoor Social Inteligência®, a pesquisa revela o perfil dos moradores do bloco das principais favelas do país. “Existem dados que mostram que a população, de diversas condições socioeconômicas, investiu na compra de vitaminas no último ano em busca de melhorias para a saúde. A nossa pesquisa mostra que a população do G10 também seguiu essa tendência. Saber que mais da metade dos entrevistados estão consumindo complemento vitamínico mostra o quanto a saúde também é priorizada pelas pessoas da comunidade”.

Em recortes regionais, as populações do Centro e Norte foram as que mais passaram a investir em vitaminas durante o período. Mais da metade dos entrevistados, 64,1% adquiram este hábito. No Sudeste, metade dos entrevistados (50,6%), seguido de 38,5% dos consultados na região Sul e 35% da região nordeste.

Em contrapartida, 57,7% dos sulistas entrevistados afirmam que não mudaram suas rotinas em relação a compra de medicamentos durante a pandemia. Assim como 38,6% das pessoas do Sudeste, seguido de 26,6% em ambas as regiões: Nordeste e Centro/Norte.

Adesão ao posto de saúde

Segundo a pesquisa, o posto de saúde público é o mais procurado pelas pessoas que vivem nas comunidades do G10. Em casos de problemas de saúdes, 70% dos entrevistados afirmam que recorrem ao posto, enquanto 8,4% vão ao médico do plano de saúde e 17% buscam o atendimento das farmácias para solucionar o problema.

No recorte geográfico, as pessoas que moram na região Central e Norte do país, são as que mais dependem do atendimento do posto de saúde: 69,6% dos entrevistados. Na região Sudeste, o índice é de 65%, seguido de 55,3% do Nordeste e 53,4% do Sul. Em relação as diferenças regionais, outro ponto de destaque é o maior índice de pessoas com plano de saúde no Nordeste: 16,3% dos entrevistados. Enquanto o Sudeste, apenas 3,1%. Na região Central e Norte, 5,8% e Sul, 10,3%.

A pesquisa ouviu 435 pessoas em comunidades dos municípios dos municípios de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís e Belém.

Pesquisa de opinião pública: comportamento relacionado a educação

Realização: Outdoor Social®

Metodologia: Pesquisa telefônica, realizada em junho de 2021, quantitativa por amostragem. Foram ouvidas 435 pessoas.

Sobre o Outdoor Social®

Criado em 2012, o Outdoor Social® é um negócio de impacto que atua no mercado brasileiro de publicidade como uma mídia OOH para a comunicação com a periferia e no desenvolvimento de pesquisas de opinião e consumo com este público. Presente em 6.200 comunidades em todo o país, a empresa conta com 150 agentes comunitários, responsáveis pela análise do local, cadastramento e contato junto a moradores de comunidades que cedem seus muros para a colação de painéis publicitários, grafites ou promoções, de forma remunerada. Com uma economia circular e gerando renda dentro das favelas, o sistema já beneficiou mais de 30 mil famílias. Para mais informações: www.outdoorsocial.com.br ou pelo Instagram @outdoorsocial.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Com crescimento de 1,8% em abril, setor de serviços do RN tem uma das maiores altas do Nordeste

14 de junho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Com crescimento de 1,8% em abril, setor de serviços do RN tem uma das maiores altas do Nordeste

O volume de serviços do Rio Grande do Norte cresceu 1,8% em abril na comparação com março. No Nordeste, apenas o estado potiguar e o Piauí (1%) conseguiram resultados positivos no mês. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados hoje (11) pelo IBGE.

Com o crescimento de 1,8%, o volume de serviços norte-rio-grandense também superou a média nacional (0,7%). No total, 13 unidades da federação cresceram em abril frente a março.

Apesar do desempenho na variação mensal, os serviços do Rio Grande do Norte acumulam perdas de 14,3% nos últimos 12 meses, uma das mais acentuadas entre as unidades da federação ao lado de Sergipe (- 14%) e Alagoas (- 13,3%).

Abril de 2021 X Abril de 2020

O setor de serviços do RN cresceu 16,9% na comparação entre abril de 2021 e abril de 2020, primeiro mês completo sob os efeitos da pandemia de covid-19. O número potiguar está abaixo da média do Brasil (19,8%). No Nordeste, o RN só superou o Piauí (13,3%) e Sergipe (8,2%) nesta comparação.

Todas as unidades da federação tiveram um abril de 2021 melhor do que o mesmo mês no ano passado. O Acre (35,1%) teve a alta mais forte, enquanto o Distrito Federal (3,6%), a mais leve.

Por ser o primeiro mês completo sob os efeitos da pandemia de covid-19, abril de 2020 registrou a pior queda para o setor de serviços brasileiros desde o início da PMS em 2011: 12,2%. No RN, a queda naquele mês foi de 19,2%.

Comércio varejista: abril de 2021 supera em 19,2% abril de 2020 no RN

O volume de vendas do comércio varejista potiguar em abril cresceu 19,2% diante de abril do ano passado, primeiro mês completo de pandemia. O número está abaixo da média do Brasil (23,8%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

No Nordeste, o Rio Grande do Norte está entre os menores crescimentos ao lado da Paraíba (20,3%) e Sergipe (18,7%). Nessa comparação de abril de 2021 com abril de 2020, todas as unidades da federação registraram crescimento. O varejo do Amapá (86%) apresentou a maior expansão.

Em relação a março de 2021, o comércio varejista potiguar cresceu 4% em abril, acima da média brasileira (1,8%) para o período.

Varejo ampliado

O volume de vendas do varejo ampliado potiguar cresceu 33% em abril de 2021 frente a abril de 2020. Embora o resultado seja recorde na série histórica do Rio Grande do Norte nesta comparação (mês atual frente ao mesmo mês do ano passado), o número está abaixo da média nacional (41%) para o período. Também foi a menor alta entre os estados do Nordeste.

Quando se compara abril a março de 2021, o estado potiguar teve um crescimento de 3,7%, mesmo patamar da alta do varejo ampliado brasileiro (3,8%). O varejo ampliado compreende o comércio varejista acrescido da venda de material de construção e de “veículos, motocicletas, partes e peças”.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Estudos revelam que casados são mais saudáveis e vivem mais

5 de maio de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Crédito: divulgação

Pesquisadores indicam ainda que maiores níveis de estresse, ansiedade e depressão durante a pandemia são identificados em solteiros

De acordo com a 46º edição das Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o tempo médio de duração dos casamentos no Brasil reduziu de 17,5 anos para 13,8 anos, ou seja, cerca de quatro anos a menos, em dez anos (2009-2019). Quase metade dos casamentos que foram desfeitos em 2019 duraram menos de 10 anos. Na contramão desses números, porém, um estudo publicado no Journal of Marriage and Family (JMF) sugere que pessoas em relacionamentos conjugais parecem ser mais saudáveis, tendem a procurar menos um serviço médico e, nos casos de internamento hospitalar, o tempo de permanência no hospital é menor.

A publicação americana mostra que pessoas divorciadas e separadas têm o pior estado de saúde. Pessoas viúvas estão em segundo lugar, seguidas pelas solteiras. Esse também é o tema de um estudo da psicóloga Janete Knapik, professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo. “Relacionamentos de casal têm demonstrado benefícios como a melhora na saúde mental, na qualidade de vida, na saúde emocional e física”, afirma. Segundo ela, esses resultados podem ser explicados pelos papéis conjugais assumidos e pelo estilo de vida dos casais.

Uma das hipóteses é de que existe uma seletividade na escolha do parceiro que leva a comportamentos mais saudáveis – isto é, indivíduos casados podem ser autosselecionados com base em características relacionadas à saúde, atitudes em relação à saúde ou fatores comportamentais – e outra hipótese é a de que casais passam adotar comportamentos mais regrados de atenção à saúde, ou seja, ao menor sinal de mal-estar ou adoecimento, as medidas de cuidado são tomadas antes de maiores agravamentos. “Existe uma forte relação social entre o casal que pode resultar em melhor saúde, pois os cônjuges – principalmente as mulheres – atuam como cuidadores, fornecendo suporte físico e emocional”, revela.

A professora lista quatro fatores que podem justificar que pessoas em um relacionamento conjugal tendem a ser mais saudáveis: o aumento dos recursos materiais, que são somados; menores níveis de estresse; maior adesão a comportamentos seguros e saudáveis e não exposição a riscos; e maior apoio social. “Os cônjuges podem atuar como zeladores domésticos, evitando assim a necessidade de assistência médica formal. Dessa forma, eles podem auxiliar na adesão à medicação, preparando e incentivando o consumo de refeições saudáveis ou garantindo o comparecimento às consultas médicas”, exemplifica.

Além disso, a professora explica que a união de casais pode suscitar uma “capacidade sobressalente”, que é a habilidade de dedicação de tempo, esforço e recursos de saúde disponíveis para melhorar a saúde, como resultado da divisão do trabalho e responsabilidades dentro de casa. “Aumenta o envolvimento no compartilhamento de recursos e investimentos mútuos. Existem efeitos psicológicos e físicos para a saúde da coabitação conjugal”, ressalta. A professora observa, no entanto, que os benefícios do relacionamento conjugal não são percebidos em relações abusivas, já que nesses casos existe uma relação de poder e não de partilha de cuidado.

Segundo a professora, idosos divorciados e viúvos apresentam maior chance de demência e maior chance de prejuízo nos domínios cognitivos; idosos que nunca foram casados têm maior chance de prejuízo na memória e adultos com mais de 40 anos e solteiros, especialmente aqueles que não estão em um relacionamento, tendem a ser menos ativos fisicamente do que pessoas casadas. Outro dado interessante é que as mulheres solteiras experimentaram diminuição da qualidade de vida em relação à saúde e uma recuperação mais lenta no primeiro ano em casos de cirurgia cardíaca. “Além disso, diversas pesquisas em diferentes países do mundo que estão avaliando a saúde mental das pessoas na pandemia da Covid-19 têm evidenciado que indivíduos solteiros estão experimentando maiores níveis de estresse, ansiedade e principalmente depressão durante a pandemia”, revela Janete.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em ensino superior entre as IES do estado do Paraná e uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta, mais de 400 mil m² de área verde no câmpus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação, centenas de programas de especialização e MBA, sete programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam mais de 3.500m². Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em universidade.up.edu.br/ 

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa, Relacionamento

Ansiedade está presente em 8 a cada 10 brasileiros durante a pandemia

28 de março de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde nos meses de abril e maio de 2020 traz dados alarmantes. Fitoterápicos são uma alternativa para controlar sintomas sem causar dependência

 O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa com 17.491 brasileiros com idade média de 38,3 anos, variando entre 18 e 92 anos, durante os meses de abril e maio de 2020, quando as mortes pelo novo coronavírus aumentaram. O levantamento revelou que 8 entre 10 brasileiros estavam sofrendo de algum transtorno de ansiedade.

Frente ao cenário atípico, o sentimento de medo, a insônia e a ansiedade tornaram-se um relato comum. Em conjunto, os sintomas têm contribuído para aumento de um dado já alarmante em território nacional: o número de brasileiros acometidos por insônia e ansiedade.

Prejuízo profissional, seja pela perda do trabalho ou redução da carga horária, e o isolamento social são dois grandes fatores que geram o estresse pós-traumático, um dos desmembramentos da ansiedade. Segundo a pesquisa, havia a suspeita de acometimento do problema em mais de 1/3 dos participantes da pesquisa.

Em agosto e setembro de 2020, foi conduzida uma segunda etapa dessa mesma pesquisa, com os mesmos participantes, também pelo Ministério da Saúde. O número de pessoas ansiosas seguia alto, mas apresentava uma leve queda: passou de 86% para 74%. Ainda assim, de acordo com a OMS, o Brasil segue como país mais ansioso do mundo desde 2017. Neste ano, são 18,6 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de transtorno de ansiedade – o que corresponde a 9,3% dos brasileiros diagnosticados com algum tipo de transtorno ligado à ansiedade.

Outra constatação: aumentou, dentre os participantes da pesquisa, o consumo de ansiolíticos e antidepressivos:  15,79% de antidepressivos e 22,66% de ansiolíticos.

Entre os transtornos mentais, a ansiedade é a terceira principal causa de afastamento do trabalho no Brasil, de acordo com o INSS.

Mas há uma luz no fim do túnel. Com a qualidade de vida diretamente comprometida, há quem busque suporte para abrandar os quadros de ansiedade e prolongar o período de sono, fazendo uso de fitoterápicos, como a Passiflora incarnata associada a Crataegus rhipidophylla e Salix alba L.

Esta associação de 3 extratos faz com que haja uma eficácia   não somente no tratamento da insônia e ansiedade principalmente pela ação da Passiflora, mas também possibilitando o alívio das repercussões cardíacas da ansiedade, pela ação do Crataegus, como também o alívio das dores tensionais associadas aos quadros de ansiedade, pela ação do Salix.

Muitas vezes a ação dos medicamentos fitoterápicos se deve a um “conjunto de moléculas” presentes no extrato botânico em concentrações pequenas, denominado “fitocomplexo”, e que podem agir sinergicamente para propiciar seu efeito terapêutico, sendo eficaz e melhor tolerado do que medicamentos sintéticos que possuem sua ação causada por uma única substância química isolada. Está aí a grande vantagem da Fitoterapia, explica a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, geriatra e Fellowship no Geriatric Medicine Program na University of Pennsylvania, responsável pelo departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma.

A fitoterapia tem se apresentado como importante aliada para enfrentar o atual momento. Em nosso País temos uma legislação avançada que controla os fitoterápicos.  Os extratos botânicos que compõem estes produtos passam pelo mesmo Controle de Qualidade dos medicamentos compostos por substâncias sintéticas.

O momento em que vivemos ainda é sensível e delicado. E é claro que casos mais graves de ansiedade e insônia o requerem a avaliação de um médico especialista ou profissional da saúde para darem um encaminhamento. No entanto, é possível sair dessa fase complexa, evitando picos de ansiedade e insônia com o uso dos bons e tradicionais fitoterápicos para equilibrar a saúde física e mental.

Sobre a Marjan – Indústria 100% brasileira, a Marjan Farma atua há 59 anos com ciência farmacêutica, desenvolvendo soluções terapêuticas para o bem-estar e a longevidade dos brasileiros. Com um portfólio composto por grandes marcas, a Marjan conta com uma Força de Vendas atuante em todo o território brasileiro que realiza 98 mil visitas médicas e 21 mil visitas em farmácias e drogarias, mensalmente. Compromissada com o bem-estar social e o meio ambiente, a Marjan apoia campanhas como a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal) e Mulher Coração, juntamente com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica, além de ser mantenedora do Instituto Olinto Marques de Paulo, que promove projetos de formação de educadores e professores. Mais em www.marjanfarma.com.br

Para falar sobre o uso de fitoterápicos no tratamento de ansiedade e insônia, temos a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, geriatra e Fellowship no Geriatric Medicine Program na University of Pennsylvania, responsável pelo departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma, como fonte.

Postado em: Notas Marcação: Ansiedade, Pesquisa

Pesquisa aponta alterações ambientais da transposição do rio São Francisco

4 de março de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estudo lista espécies envolvidas no projeto e reforça necessidade de proteção à fauna aquática nas bacias receptoras das águas do Velho Chico

Marcos Neves Jr – Agecom

Mudança do regime hidrológico do Rio São Francisco traz riscos a espécies nativas

Tão controversa quanto grandiosa, a transposição do rio São Francisco é um empreendimento com objetivo de levar água a alguns dos principais rios do semiárido brasileiro. É objeto de desejo de governantes desde a época do império, mas começou a sair do papel apenas no início deste século, em 2007, causando transformações socioeconômicas importantes na Caatinga.

Com isso, rios antes temporários, cujas águas secam durante os períodos de estiagem, devem passar a ser perenes, assim como o Velho Chico, de fluxo contínuo ao longo de todo o ano. O que parece excelente à primeira vista, pode ter outras implicações não tão positivas assim. Do ponto de vista do meio ambiente, o projeto acarreta impactos com potencial consideravelmente perigoso à fauna já adaptada às condições anteriores.

É o que aponta um artigo publicado no periódico científico Neotropical Ichthyology. Intitulado Freshwater fish richness baseline from the São Francisco Interbasin Water Transfer Project in the Brazilian Semiarid (Linha de base da riqueza de peixes de água doce do projeto de transposição de águas do São Francisco no Semiárido brasileiro, em tradução livre), o estudo coletou e compilou dados, atualizou a taxonomia e fez comparações entre a drenagem doadora (São Francisco) e as receptoras (rios Jaguaribe, Apodi-Mossoró, Piranhas-Açu e Paraíba-do-Norte) antes da conexão artificial entre elas.

De acordo com os resultados encontrados, as espécies de peixes são bastante diferentes quando se comparam o rio São Francisco e as bacias receptoras de suas águas, apresentando uma similaridade menor do que 25%. Os pesquisadores registraram um total de 121 espécies nas cinco bacias hidrográficas avaliadas, no entanto, somente 16 simultaneamente em todas elas.

Espécies de peixes de água doce das bacias do Projeto de transposição do São Francisco

Foram observadas ainda 36 espécies endêmicas, ou seja, ocorrem apenas e especificamente nestas regiões hidrográficas. Destas, ao menos cinco são ameaçadas de extinção. Duas delas só estão presentes nas bacias receptoras: um Cascudinho (Parotocinclus spilurus), na bacia do rio Jaguaribe, no Ceará, e o peixe Canivete (Apareiodon davisi), na bacia do rio Paraíba do Norte, na Paraíba.

Endêmica da bacia do rio Jaguaribe (CE), o Cascudinho é uma das espécies ameaçadas de extinção

“Tendo em vista a baixa similaridade faunística e que as espécies das bacias receptoras apresentam adaptações ao regime intermitente, a perenização dessas bacias com a transposição pode afetar as espécies nativas”, afirma o professor da Universidade Federal do Pará, Márcio Joaquim Silva, primeiro autor do artigo, que é parte de sua tese de doutorado desenvolvida e defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução da UFRN.

Um ponto fundamental de atenção é a alteração do regime hidrológico dos rios ao receberem as águas do São Francisco, passando da intermitência à regularidade de fluxo, tendendo à perenidade. Assim, os riscos a que se expõem as espécies nativas, naturalmente bem adaptadas aos períodos de estiagem e consequente seca, podem ser classificados como críticos.

Entre as famílias de peixes que podem ser afetadas está a Rivulidae. Peixes dessa família são parentes próximos dos Molinesia, aqueles que muitas pessoas cuidam em aquários como animais de estimação. Diversas espécies dessa família, conhecidas como peixes-das-nuvens, são consideradas sazonais, uma vez que vivem em poças que secam inteiramente em algumas épocas do ano. Os ovos desses peixes permanecem enterrados no solo até a chegada da temporada de chuvas, quando iniciam novamente seus ciclos de vida.

“Essa característica foi selecionada ao longo de milhares de anos de evolução e possibilita a sobrevivência dessas espécies nesses ambientes naturalmente peculiares. Imagine, por exemplo, que essas poças nunca mais sequem. O que aconteceria aos peixes-das-nuvens que dependem dos eventos de seca? Eu respondo. Eles não saberão mais qual o momento certo que devem desovar e, possivelmente, serão extintos”, alerta Márcio.

Espécies invasoras: como evitar?

Outro aspecto a ser detalhado diz respeito à invasão de espécies. As mudanças ocasionadas pelo projeto tendem a ser mais prejudiciais à população aquática dos rios receptores, podendo, inclusive, levar ao desaparecimento de certas espécies. Segundo Márcio, há exemplos que dão base a essa preocupação em experiências de transposição ocorridas no continente africano, nas quais a introdução de espécies, possibilitada pelas construções,  reduziu a níveis alarmantes populações de peixes já ameaçados de extinção.

Ao menos 11 espécies invasoras podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência 

Em um dos capítulos de sua tese, que deve ser publicado como artigo científico em breve, Márcio fez uma modelagem de risco de invasão de peixes pelos canais da transposição. Foram analisadas informações de 42 espécies que ocorrem apenas na bacia doadora. Os resultados indicaram que pelo menos 11 destas podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência, caso cheguem às bacias receptoras, podendo se estabelecer e se tornar invasoras.

“Esse é um dado preocupante, principalmente, porque essas espécies podem competir por alimento e abrigo com peixes nativos das bacias receptoras. Além disso, algumas das que podem se tornar invasoras não contam com predadores naturais nesses locais, o que poderia reduzir o impacto ambiental causado por elas”, alerta o pesquisador.

Para o licenciamento da obra, uma das condicionantes à operação do empreendimento previu a instalação de mecanismos físicos e comportamentais de contenção e redirecionamento da fauna aquática para o seu local de origem. No entanto, há relatos de presença de espécies que antes não ocorriam em determinadas localidades, o que pode indicar o mau funcionamento ou a ineficácia das atuais medidas de proteção. Diante desses cenários, Márcio Silva aponta possíveis soluções para a minimizar os efeitos dessas mudanças ocasionadas pela transposição das águas.

“Sabendo que algumas espécies já passaram pelas barreiras de proteção e do risco de invasão de peixes através dos canais, recomendo que tais mecanismos sejam reavaliados e, se possível, ajustados para maior eficiência de proteção e que, na impossibilidade de ajustes, outras medidas adicionais, como a implantação de mais camadas de proteção e instalação de barreiras antes de todas as estações de bombeamento, sejam tomadas. Por fim, que sejam intensificadas as ações de monitoramento da entrada de peixes pelos canais dos Eixos Leste e Norte”, avalia Márcio.

Compensação ambiental

Financiado com recursos do mecanismo da compensação ambiental da transposição do São Francisco por meio de um edital de pesquisa na Caatinga, o estudo exigiu um esforço tão grandioso como o empreendimento. Para o levantamento de dados, 230 localidades dos chamados eixos Leste e Norte da obra serviram como pontos de coleta de peixes. Ainda foram somadas informações de mais 76 localidades disponíveis em repositórios online.

Eixos da transposição do Rio São Francisco serviram como pontos de coleta de peixes 

“São poucos os casos que temos bons levantamentos antes de grandes empreendimentos, como o canal do Panamá ou outras transposições no mundo. Nosso estudo será um retrato dos ambientes aquáticos mais naturais para as gerações futuras. Esse será um estudo de longo prazo, com marco inicial nos nossos dados e que servirá para avaliar e aprimorar projetos desse tipo”, afirma o professor do Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução, Sergio Maia Queiroz Lima, orientador da tese de doutorado e coautor do artigo.

Tal trabalho só foi possível, na opinião de Márcio Silva, graças ao envolvimento de diversos pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de sete universidades públicas nacionais. Com as informações reunidas, os cientistas realizaram uma série de tarefas e deixaram um importante banco de dados para ações futuras.

“A pesquisa gerou dados históricos importantíssimos de um momento pré-transposição que podem servir para avaliar possíveis futuros impactos da obra. Eles foram usados na atualização das espécies de peixes que ocorrem na Caatinga, na identificação de áreas prioritárias para conservação nesse bioma, levantamento de espécies em unidades de conservação da Caatinga e descrição de espécies novas, como Hypostomus sertanejo, na bacia do rio Jaguaribe, e Parotocinclus seridoensis, na bacia do rio Piranhas-Açu”, enumera.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente, Pesquisa

93% dos homens não consomem as vitaminas necessárias para fertilidade, aponta estudo

26 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Metade dos problemas de infertilidade são masculinos, muitos deles passam despercebidos também porque os homens não querem reconhecer.

A preparação do casal para a gravidez, é tão importante quanto a própria gestação. Ter uma alimentação adequada, hábitos saudáveis e consumir suplementos vitamínicos diariamente é essencial. Vitaminas como zinco, o selênio, o magnésio, e o ácido fólico, são substâncias que atuam no organismo do homem, produzindo espermatozoides de melhor qualidade.

Porém, conforme apontou um estudo recente feito pela Famivita, 57% dos homens que estão tentando engravidar suas parceiras, não sabem que vitaminas e minerais influenciam a qualidade dos espermatozoides. O Distrito Federal é o estado em que os homens têm  mais conhecimento desse fato, com 52% dos participantes. Já no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, o percentual cai para 38%. Enquanto o Alagoas é o estado com o menor conhecimento sobre o assunto, com 26% da população.

Além disso, metade dos problemas de infertilidade são masculinos, muitos deles passam despercebidos também porque os homens não querem reconhecer. Uma das diferenças entre esperma fértil e infértil é o nível de radicais livres. Quando ele for alto, as chances de conseguir o positivo são menores. As vitaminas C e E são conhecidas como antioxidantes que reduzem o nível dos radicais livres, e estão presentes no ViriFerti, que contém essas e muitas outras vitaminas e minerais que influenciam a fertilidade masculina.

Ademais, o estudo também constatou que somente 40% dos homens possuem uma alimentação saudável e 93% não tomam suplementos vitamínicos nas tentativas. E conforme foi comprovado pelos pesquisadores da Harvard T.H. A Chan School of Public Health em um estudo sobre fertilidade, ter uma dieta saudável é importante para o casal, e para o homem, ajuda na qualidade do sêmen. Para os homens que não conseguem seguir com uma dieta ou uma vida mais saudável, as vitaminas para fertilidade masculina podem ajudar ainda mais.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

1 em cada 4 redações pré-Enem apresentam erros de crase

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

A Letrus analisou mais de 240 mil redações que seguiram a mesma grade do Enem e criou um material inédito e gratuito para apoiar professores na preparação dos alunos

São Paulo, 21 de outubro de 2020 – Faltando menos de três meses para o Enem, principal porta de entrada para o ensino superior no país, estudantes correm contra o tempo para vencer barreiras estruturais e se preparar para a redação do segundo maior exame de admissão universitário do mundo. Para apoiar professores e alunos nessa empreitada, a Letrus, primeira empresa brasileira a ganhar prêmio global da Unesco como a melhor iniciativa do mundo a unir inteligência artificial e educação, fez uma análise exclusiva com mais de 240 mil redações feitas no Programa Letrus e que seguiram a mesma grade de correção do Enem, para mapear oportunidades de desenvolvimento na produção textual do exame.

O Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, é o principal meio de entrada para o ensino superior do país, e o segundo maior exame para acesso ao ensino superior no mundo, apenas atrás do Gaokao na China. Com 180 questões de múltipla escolha e uma redação, a nota do exame tem impacto direto na vida acadêmica no aluno. Entretanto, o que muitos não sabem é que a redação tem um grande papel nessa história. Em diversos cursos, a redação tem peso máximo, equivalente a 5, na nota. Além disso, é o primeiro critério de desempate nos processos que usam a nota do exame para classificação e seleção de estudantes e quem zera na redação tem desclassificação imediata e automática de todos os processos realizados pelo governo, como Sisu, ProUni e FIES.

Pensando nisso, a Letrus lançou o ebook “Dados Letrus – Redação do Enem”, material gratuito com as principais descobertas da organização sobre desvios na redação do Enem. No material, alunos entendem quais são desvios que eles devem ficar atentos na hora de produzir a redação no exame e professores recebem sugestões de atividades para aplicar com os alunos.

“Como ex-professor de língua portuguesa, acredito que basear nossos ensinamentos e planos de aula em dados concretos é um grande passo para cocriamos aprendizados mais efetivos com nossos alunos. Professores precisam ocupar posições cada vez mais estratégicas e aproveitar os benefícios da tecnologia para o processo de ensino e aprendizagem”, comenta Luis Junqueira, cofundador e Chief Educacional Officer da Letrus.

Seguem algumas informações da pesquisa:

  • 1 em cada 4 redações apresentam erros de crase;
  • Cerca de 8% de todas as redações analisadas apresentam erros de acentuação;
  • O uso incorreto de “por que” no lugar de “porque” é a principal confusão na hora de aplicar a regra do porquê;
  • “Assim” é a conjunção mais utilizada em redações nota 1000, enquanto nas demais notas é “Pois”.
  • “Sociedade” é o principal agente social utilizado nas redações, independente da faixa de nota;
  • Redações com notas mais altas apresentam maior número de pontos finais e vírgulas por texto;
  • O uso de parênteses aparece com mais frequência em notas a partir de 701 pontos;
  • Pontos de exclamação e interrogação são raras em redações nota 1000, enquanto seu uso aparece de forma mais frequente em redações de 0-200 pontos.
  • A Competência 5 da reação do Enem é a competência que estudantes apresentam maior dificuldade, uma pontuação próxima ao que o Inep considera insuficiente

Para ter acesso ao material completo é só fazer um cadastro simples em: https://materiais.letrus.com.br/ebook-dados

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

63% dos brasileiros têm medo de se infectar com novo coronavírus, diz estudo

16 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O medo é ainda maior entre as pessoas que perderam algum parente ou amigo próximo.

Nas últimas semanas, o número de mortes por coronavírus tem diminuído em relação ao pico atingido no final de julho, quando eram registrados mais de mil óbitos por dia. Mesmo assim, o medo da população continua, conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo; 63% dos brasileiros ainda têm medo de se infectar com a Covid-19. Esse medo é ainda maior para as pessoas que perderam alguém próximo, com 74% dos participantes; e também entre as mulheres, com 63%, contra 51% para os homens.

Ainda, o estado em que mais pessoas têm medo de se infectar é o Piauí, com 75% dos participantes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, 66% e 63% têm medo, respectivamente. Logo no final da lista está o Acre, com 56% dos participantes com medo de contrair o vírus. Já o estado em que as pessoas têm menos medo de serem infectadas é Santa Catarina, com 53%.

O estudo também constatou que, até o momento, pelo menos 25% dos participantes perderam algum amigo ou parente próximo para o coronavírus. No Amapá, pelo menos 44% dos entrevistados perderam algum parente ou amigo. No Rio de Janeiro, 30% passaram pela dor da perda durante a pandemia. Já em São Paulo, 23% da população perdeu um amigo ou parente próximo. Os estados com os menores percentuais são Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, com 17%, 16% e 14% respectivamente.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Pesquisa, Saúde

Falta de cerveja nas prateleiras dos supermercados é mais alta em dois anos

15 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Estudo Neogrid demostra crescimento da ruptura da cerveja durante a quarentena, chegando em 15,7% no mês de agosto

  • Levantamento também aponta uma queda na ruptura como um todo nos últimos quatro meses, mas índice ainda é alto e chega a 12,08% em agosto

Outubro de 2020 – Ruptura volta a cair após maior alta do ano em maio. Em estudo desenvolvido pela Neogrid (www.neogrid.com.br), empresa especializada na sincronização automática da cadeia de suprimentos, o índice de ruptura, que mede a falta de produtos nos supermercados brasileiros, encerrou agosto com 12,08%. Em março, no início da quarentena, o índice era 11,41% e chegou a 12,57% em maio e desde então só vem caindo.

“A tendência é que isso vá se normalizando, mas os números ainda apontam que os índices são altos”. Explica Robson Munhoz, vice-presidente Latina America, da Neogrid. “É importante que a indústria e o varejo estejam compartilhando informações para que os desafios não sejam ainda maiores na cadeia de abastecimento. Senão ninguém ganha o jogo”, afirma.

Ruptura em 2020 divulgação

O estudo também chama atenção para um dos itens mais apreciados pelos brasileiros, a cerveja. A ausência de algumas marcas nas prateleiras já foi notada pelos consumidores. O índice de ruptura que em 2019 era de cerca de 10%, neste ano chegou a 16%, segundo o monitoramento da Neogrid.

Ruptura da cerveja divulgação

De acordo com Robson Munhoz, a explicação para a alta ruptura da cerveja está na cadeia produtiva, mais especificamente, no fornecimento de vidro e lata para a confecção das embalagens. “Não estamos falando em desabastecimento. Há falta de algumas marcas. Se falta embalagem não tem como produzir e vender cerveja no mercado. “, comenta.

SOBRE A NEOGRID (www.neogrid.com)

Especialista na gestão automática da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management – SCM), a Neogrid desenvolve soluções com inteligência artificial para sincronizar manufaturas, varejos, distribuidores e instituições financeiras à demanda do consumidor. Com dados de mais de 40 mil varejos, 30 mil indústrias, 5 mil distribuidores e cerca de 2 milhões de produtos ativos em sua base, traz como vantagem competitiva o aumento da disponibilidade de produtos e, ao mesmo tempo, a redução de excessos de estoque. Há 20 anos no mercado, integra e padroniza sistemas de informação, fornece a visibilidade diária de estoque e vendas nos PDVs e alinha as operações, a distribuição e a reposição de estoques – sempre no ritmo do consumo.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa
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