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Blog Anselmo Santana

Pesquisa

Pesquisa aponta alterações ambientais da transposição do rio São Francisco

4 de março de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estudo lista espécies envolvidas no projeto e reforça necessidade de proteção à fauna aquática nas bacias receptoras das águas do Velho Chico

Marcos Neves Jr – Agecom

Mudança do regime hidrológico do Rio São Francisco traz riscos a espécies nativas

Tão controversa quanto grandiosa, a transposição do rio São Francisco é um empreendimento com objetivo de levar água a alguns dos principais rios do semiárido brasileiro. É objeto de desejo de governantes desde a época do império, mas começou a sair do papel apenas no início deste século, em 2007, causando transformações socioeconômicas importantes na Caatinga.

Com isso, rios antes temporários, cujas águas secam durante os períodos de estiagem, devem passar a ser perenes, assim como o Velho Chico, de fluxo contínuo ao longo de todo o ano. O que parece excelente à primeira vista, pode ter outras implicações não tão positivas assim. Do ponto de vista do meio ambiente, o projeto acarreta impactos com potencial consideravelmente perigoso à fauna já adaptada às condições anteriores.

É o que aponta um artigo publicado no periódico científico Neotropical Ichthyology. Intitulado Freshwater fish richness baseline from the São Francisco Interbasin Water Transfer Project in the Brazilian Semiarid (Linha de base da riqueza de peixes de água doce do projeto de transposição de águas do São Francisco no Semiárido brasileiro, em tradução livre), o estudo coletou e compilou dados, atualizou a taxonomia e fez comparações entre a drenagem doadora (São Francisco) e as receptoras (rios Jaguaribe, Apodi-Mossoró, Piranhas-Açu e Paraíba-do-Norte) antes da conexão artificial entre elas.

De acordo com os resultados encontrados, as espécies de peixes são bastante diferentes quando se comparam o rio São Francisco e as bacias receptoras de suas águas, apresentando uma similaridade menor do que 25%. Os pesquisadores registraram um total de 121 espécies nas cinco bacias hidrográficas avaliadas, no entanto, somente 16 simultaneamente em todas elas.

Espécies de peixes de água doce das bacias do Projeto de transposição do São Francisco

Foram observadas ainda 36 espécies endêmicas, ou seja, ocorrem apenas e especificamente nestas regiões hidrográficas. Destas, ao menos cinco são ameaçadas de extinção. Duas delas só estão presentes nas bacias receptoras: um Cascudinho (Parotocinclus spilurus), na bacia do rio Jaguaribe, no Ceará, e o peixe Canivete (Apareiodon davisi), na bacia do rio Paraíba do Norte, na Paraíba.

Endêmica da bacia do rio Jaguaribe (CE), o Cascudinho é uma das espécies ameaçadas de extinção

“Tendo em vista a baixa similaridade faunística e que as espécies das bacias receptoras apresentam adaptações ao regime intermitente, a perenização dessas bacias com a transposição pode afetar as espécies nativas”, afirma o professor da Universidade Federal do Pará, Márcio Joaquim Silva, primeiro autor do artigo, que é parte de sua tese de doutorado desenvolvida e defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução da UFRN.

Um ponto fundamental de atenção é a alteração do regime hidrológico dos rios ao receberem as águas do São Francisco, passando da intermitência à regularidade de fluxo, tendendo à perenidade. Assim, os riscos a que se expõem as espécies nativas, naturalmente bem adaptadas aos períodos de estiagem e consequente seca, podem ser classificados como críticos.

Entre as famílias de peixes que podem ser afetadas está a Rivulidae. Peixes dessa família são parentes próximos dos Molinesia, aqueles que muitas pessoas cuidam em aquários como animais de estimação. Diversas espécies dessa família, conhecidas como peixes-das-nuvens, são consideradas sazonais, uma vez que vivem em poças que secam inteiramente em algumas épocas do ano. Os ovos desses peixes permanecem enterrados no solo até a chegada da temporada de chuvas, quando iniciam novamente seus ciclos de vida.

“Essa característica foi selecionada ao longo de milhares de anos de evolução e possibilita a sobrevivência dessas espécies nesses ambientes naturalmente peculiares. Imagine, por exemplo, que essas poças nunca mais sequem. O que aconteceria aos peixes-das-nuvens que dependem dos eventos de seca? Eu respondo. Eles não saberão mais qual o momento certo que devem desovar e, possivelmente, serão extintos”, alerta Márcio.

Espécies invasoras: como evitar?

Outro aspecto a ser detalhado diz respeito à invasão de espécies. As mudanças ocasionadas pelo projeto tendem a ser mais prejudiciais à população aquática dos rios receptores, podendo, inclusive, levar ao desaparecimento de certas espécies. Segundo Márcio, há exemplos que dão base a essa preocupação em experiências de transposição ocorridas no continente africano, nas quais a introdução de espécies, possibilitada pelas construções,  reduziu a níveis alarmantes populações de peixes já ameaçados de extinção.

Ao menos 11 espécies invasoras podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência 

Em um dos capítulos de sua tese, que deve ser publicado como artigo científico em breve, Márcio fez uma modelagem de risco de invasão de peixes pelos canais da transposição. Foram analisadas informações de 42 espécies que ocorrem apenas na bacia doadora. Os resultados indicaram que pelo menos 11 destas podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência, caso cheguem às bacias receptoras, podendo se estabelecer e se tornar invasoras.

“Esse é um dado preocupante, principalmente, porque essas espécies podem competir por alimento e abrigo com peixes nativos das bacias receptoras. Além disso, algumas das que podem se tornar invasoras não contam com predadores naturais nesses locais, o que poderia reduzir o impacto ambiental causado por elas”, alerta o pesquisador.

Para o licenciamento da obra, uma das condicionantes à operação do empreendimento previu a instalação de mecanismos físicos e comportamentais de contenção e redirecionamento da fauna aquática para o seu local de origem. No entanto, há relatos de presença de espécies que antes não ocorriam em determinadas localidades, o que pode indicar o mau funcionamento ou a ineficácia das atuais medidas de proteção. Diante desses cenários, Márcio Silva aponta possíveis soluções para a minimizar os efeitos dessas mudanças ocasionadas pela transposição das águas.

“Sabendo que algumas espécies já passaram pelas barreiras de proteção e do risco de invasão de peixes através dos canais, recomendo que tais mecanismos sejam reavaliados e, se possível, ajustados para maior eficiência de proteção e que, na impossibilidade de ajustes, outras medidas adicionais, como a implantação de mais camadas de proteção e instalação de barreiras antes de todas as estações de bombeamento, sejam tomadas. Por fim, que sejam intensificadas as ações de monitoramento da entrada de peixes pelos canais dos Eixos Leste e Norte”, avalia Márcio.

Compensação ambiental

Financiado com recursos do mecanismo da compensação ambiental da transposição do São Francisco por meio de um edital de pesquisa na Caatinga, o estudo exigiu um esforço tão grandioso como o empreendimento. Para o levantamento de dados, 230 localidades dos chamados eixos Leste e Norte da obra serviram como pontos de coleta de peixes. Ainda foram somadas informações de mais 76 localidades disponíveis em repositórios online.

Eixos da transposição do Rio São Francisco serviram como pontos de coleta de peixes 

“São poucos os casos que temos bons levantamentos antes de grandes empreendimentos, como o canal do Panamá ou outras transposições no mundo. Nosso estudo será um retrato dos ambientes aquáticos mais naturais para as gerações futuras. Esse será um estudo de longo prazo, com marco inicial nos nossos dados e que servirá para avaliar e aprimorar projetos desse tipo”, afirma o professor do Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução, Sergio Maia Queiroz Lima, orientador da tese de doutorado e coautor do artigo.

Tal trabalho só foi possível, na opinião de Márcio Silva, graças ao envolvimento de diversos pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de sete universidades públicas nacionais. Com as informações reunidas, os cientistas realizaram uma série de tarefas e deixaram um importante banco de dados para ações futuras.

“A pesquisa gerou dados históricos importantíssimos de um momento pré-transposição que podem servir para avaliar possíveis futuros impactos da obra. Eles foram usados na atualização das espécies de peixes que ocorrem na Caatinga, na identificação de áreas prioritárias para conservação nesse bioma, levantamento de espécies em unidades de conservação da Caatinga e descrição de espécies novas, como Hypostomus sertanejo, na bacia do rio Jaguaribe, e Parotocinclus seridoensis, na bacia do rio Piranhas-Açu”, enumera.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente, Pesquisa

93% dos homens não consomem as vitaminas necessárias para fertilidade, aponta estudo

26 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Metade dos problemas de infertilidade são masculinos, muitos deles passam despercebidos também porque os homens não querem reconhecer.

A preparação do casal para a gravidez, é tão importante quanto a própria gestação. Ter uma alimentação adequada, hábitos saudáveis e consumir suplementos vitamínicos diariamente é essencial. Vitaminas como zinco, o selênio, o magnésio, e o ácido fólico, são substâncias que atuam no organismo do homem, produzindo espermatozoides de melhor qualidade.

Porém, conforme apontou um estudo recente feito pela Famivita, 57% dos homens que estão tentando engravidar suas parceiras, não sabem que vitaminas e minerais influenciam a qualidade dos espermatozoides. O Distrito Federal é o estado em que os homens têm  mais conhecimento desse fato, com 52% dos participantes. Já no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, o percentual cai para 38%. Enquanto o Alagoas é o estado com o menor conhecimento sobre o assunto, com 26% da população.

Além disso, metade dos problemas de infertilidade são masculinos, muitos deles passam despercebidos também porque os homens não querem reconhecer. Uma das diferenças entre esperma fértil e infértil é o nível de radicais livres. Quando ele for alto, as chances de conseguir o positivo são menores. As vitaminas C e E são conhecidas como antioxidantes que reduzem o nível dos radicais livres, e estão presentes no ViriFerti, que contém essas e muitas outras vitaminas e minerais que influenciam a fertilidade masculina.

Ademais, o estudo também constatou que somente 40% dos homens possuem uma alimentação saudável e 93% não tomam suplementos vitamínicos nas tentativas. E conforme foi comprovado pelos pesquisadores da Harvard T.H. A Chan School of Public Health em um estudo sobre fertilidade, ter uma dieta saudável é importante para o casal, e para o homem, ajuda na qualidade do sêmen. Para os homens que não conseguem seguir com uma dieta ou uma vida mais saudável, as vitaminas para fertilidade masculina podem ajudar ainda mais.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

1 em cada 4 redações pré-Enem apresentam erros de crase

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

A Letrus analisou mais de 240 mil redações que seguiram a mesma grade do Enem e criou um material inédito e gratuito para apoiar professores na preparação dos alunos

São Paulo, 21 de outubro de 2020 – Faltando menos de três meses para o Enem, principal porta de entrada para o ensino superior no país, estudantes correm contra o tempo para vencer barreiras estruturais e se preparar para a redação do segundo maior exame de admissão universitário do mundo. Para apoiar professores e alunos nessa empreitada, a Letrus, primeira empresa brasileira a ganhar prêmio global da Unesco como a melhor iniciativa do mundo a unir inteligência artificial e educação, fez uma análise exclusiva com mais de 240 mil redações feitas no Programa Letrus e que seguiram a mesma grade de correção do Enem, para mapear oportunidades de desenvolvimento na produção textual do exame.

O Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, é o principal meio de entrada para o ensino superior do país, e o segundo maior exame para acesso ao ensino superior no mundo, apenas atrás do Gaokao na China. Com 180 questões de múltipla escolha e uma redação, a nota do exame tem impacto direto na vida acadêmica no aluno. Entretanto, o que muitos não sabem é que a redação tem um grande papel nessa história. Em diversos cursos, a redação tem peso máximo, equivalente a 5, na nota. Além disso, é o primeiro critério de desempate nos processos que usam a nota do exame para classificação e seleção de estudantes e quem zera na redação tem desclassificação imediata e automática de todos os processos realizados pelo governo, como Sisu, ProUni e FIES.

Pensando nisso, a Letrus lançou o ebook “Dados Letrus – Redação do Enem”, material gratuito com as principais descobertas da organização sobre desvios na redação do Enem. No material, alunos entendem quais são desvios que eles devem ficar atentos na hora de produzir a redação no exame e professores recebem sugestões de atividades para aplicar com os alunos.

“Como ex-professor de língua portuguesa, acredito que basear nossos ensinamentos e planos de aula em dados concretos é um grande passo para cocriamos aprendizados mais efetivos com nossos alunos. Professores precisam ocupar posições cada vez mais estratégicas e aproveitar os benefícios da tecnologia para o processo de ensino e aprendizagem”, comenta Luis Junqueira, cofundador e Chief Educacional Officer da Letrus.

Seguem algumas informações da pesquisa:

  • 1 em cada 4 redações apresentam erros de crase;
  • Cerca de 8% de todas as redações analisadas apresentam erros de acentuação;
  • O uso incorreto de “por que” no lugar de “porque” é a principal confusão na hora de aplicar a regra do porquê;
  • “Assim” é a conjunção mais utilizada em redações nota 1000, enquanto nas demais notas é “Pois”.
  • “Sociedade” é o principal agente social utilizado nas redações, independente da faixa de nota;
  • Redações com notas mais altas apresentam maior número de pontos finais e vírgulas por texto;
  • O uso de parênteses aparece com mais frequência em notas a partir de 701 pontos;
  • Pontos de exclamação e interrogação são raras em redações nota 1000, enquanto seu uso aparece de forma mais frequente em redações de 0-200 pontos.
  • A Competência 5 da reação do Enem é a competência que estudantes apresentam maior dificuldade, uma pontuação próxima ao que o Inep considera insuficiente

Para ter acesso ao material completo é só fazer um cadastro simples em: https://materiais.letrus.com.br/ebook-dados

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

63% dos brasileiros têm medo de se infectar com novo coronavírus, diz estudo

16 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O medo é ainda maior entre as pessoas que perderam algum parente ou amigo próximo.

Nas últimas semanas, o número de mortes por coronavírus tem diminuído em relação ao pico atingido no final de julho, quando eram registrados mais de mil óbitos por dia. Mesmo assim, o medo da população continua, conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo; 63% dos brasileiros ainda têm medo de se infectar com a Covid-19. Esse medo é ainda maior para as pessoas que perderam alguém próximo, com 74% dos participantes; e também entre as mulheres, com 63%, contra 51% para os homens.

Ainda, o estado em que mais pessoas têm medo de se infectar é o Piauí, com 75% dos participantes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, 66% e 63% têm medo, respectivamente. Logo no final da lista está o Acre, com 56% dos participantes com medo de contrair o vírus. Já o estado em que as pessoas têm menos medo de serem infectadas é Santa Catarina, com 53%.

O estudo também constatou que, até o momento, pelo menos 25% dos participantes perderam algum amigo ou parente próximo para o coronavírus. No Amapá, pelo menos 44% dos entrevistados perderam algum parente ou amigo. No Rio de Janeiro, 30% passaram pela dor da perda durante a pandemia. Já em São Paulo, 23% da população perdeu um amigo ou parente próximo. Os estados com os menores percentuais são Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, com 17%, 16% e 14% respectivamente.

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Pesquisa, Saúde

Falta de cerveja nas prateleiras dos supermercados é mais alta em dois anos

15 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Estudo Neogrid demostra crescimento da ruptura da cerveja durante a quarentena, chegando em 15,7% no mês de agosto

  • Levantamento também aponta uma queda na ruptura como um todo nos últimos quatro meses, mas índice ainda é alto e chega a 12,08% em agosto

Outubro de 2020 – Ruptura volta a cair após maior alta do ano em maio. Em estudo desenvolvido pela Neogrid (www.neogrid.com.br), empresa especializada na sincronização automática da cadeia de suprimentos, o índice de ruptura, que mede a falta de produtos nos supermercados brasileiros, encerrou agosto com 12,08%. Em março, no início da quarentena, o índice era 11,41% e chegou a 12,57% em maio e desde então só vem caindo.

“A tendência é que isso vá se normalizando, mas os números ainda apontam que os índices são altos”. Explica Robson Munhoz, vice-presidente Latina America, da Neogrid. “É importante que a indústria e o varejo estejam compartilhando informações para que os desafios não sejam ainda maiores na cadeia de abastecimento. Senão ninguém ganha o jogo”, afirma.

Ruptura em 2020 divulgação

O estudo também chama atenção para um dos itens mais apreciados pelos brasileiros, a cerveja. A ausência de algumas marcas nas prateleiras já foi notada pelos consumidores. O índice de ruptura que em 2019 era de cerca de 10%, neste ano chegou a 16%, segundo o monitoramento da Neogrid.

Ruptura da cerveja divulgação

De acordo com Robson Munhoz, a explicação para a alta ruptura da cerveja está na cadeia produtiva, mais especificamente, no fornecimento de vidro e lata para a confecção das embalagens. “Não estamos falando em desabastecimento. Há falta de algumas marcas. Se falta embalagem não tem como produzir e vender cerveja no mercado. “, comenta.

SOBRE A NEOGRID (www.neogrid.com)

Especialista na gestão automática da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management – SCM), a Neogrid desenvolve soluções com inteligência artificial para sincronizar manufaturas, varejos, distribuidores e instituições financeiras à demanda do consumidor. Com dados de mais de 40 mil varejos, 30 mil indústrias, 5 mil distribuidores e cerca de 2 milhões de produtos ativos em sua base, traz como vantagem competitiva o aumento da disponibilidade de produtos e, ao mesmo tempo, a redução de excessos de estoque. Há 20 anos no mercado, integra e padroniza sistemas de informação, fornece a visibilidade diária de estoque e vendas nos PDVs e alinha as operações, a distribuição e a reposição de estoques – sempre no ritmo do consumo.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Pesquisa revela quem esconde melhor uma traição homem ou mulher

7 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

E quem percebe mais rápido os sinais de uma “pulada de cerca”?

A habilidade de esconder melhor uma traição e a percepção de que um relacionamento extraconjugal ocorreu na vida do parceiro é das mulheres. Seja pelo sexto sentido ou pela sensibilidade mais desenvolvia e apurada, elas são capazes de detectar uma pulada de cerca apenas com o olhar, dizem as pesquisas. A Universidade da Austrália Ocidental – University of Western Austrália – foi investigar. Os seus estudos revelaram que os homens têm dificuldade em julgar e constatar a infidelidade no rosto de uma mulher. Elas, ao contrário, são certeiras na avaliação.

A infidelidade é um comportamento complexo e, apesar de a traição estar relacionada a fatores sociais, culturais e de personalidade, os homens têm uma tendência maior a cometer uma traição, principalmente após o sétimo ano de relacionamento, quando a fase da paixão já passou e os sentimentos estão assentados na convivência diária. Eles agem mais impulsivamente, decidem rapidamente se querem ou não trair, enquanto elas refletem e ponderam até tomar uma decisão. O poder da atração e do desejo sempre tem um peso elevado, mas 25% deles garantem que há sentimento envolvido. E a infidelidade não acomete somente casais infelizes, muitos que estão em um relacionamento considerado satisfatório também podem cometer uma traição. Os motivos são diversos: o desejo pela aventura e por novas emoções, comprovar se realmente está com a pessoa certa, ceder e concretizar uma atração sexual, acreditar que a infidelidade não significa falta de amor pelo companheiro oficial, tédio no relacionamento, oportunidade e achar que a traição é parte natural e aceitável de qualquer relação.

A falta de intimidade emocional e de comunicação também pode facilitar a ocorrência de uma traição, ou seja, é um fator de risco que merece atenção. Os “traidores” parecem não estar dispostos a investir tempo e energia nos seus relacionamentos. Fica mais fácil partir em busca de novas paixões e “ir levando” a relação atual paralelamente Em tempos de confinamento social, com mais tempo em casa e ao lado do parceiro, o esgotamento emocional é inevitável se não for tratado com o merecido cuidado. A plataforma MeuPatrocínio, a pioneira em relacionamento sugar no Brasil, registrou um crescimento de 10% com relação ao mesmo período de 2019 no número de sugar daddies classificados como “casados, mas procurando”. Ao atingir a marca de mais de 20 mil usuários com esse perfil, o site atribui o comportamento, tal como as pesquisas já comprovaram, ao tédio e à procura por novas emoções, evidenciadas como um dos reflexos da pandemia.

Sobre o MeuPatrocínio: primeiro e maior site de relacionamento Sugar do Brasil, o MeuPatrocínio é a rede social mais exclusiva e elitizada do país. O estilo de vida Sugar reúne homens poderosos a mulheres jovens e atraentes para relacionamentos verdadeiros, transparentes, com acordos preestabelecidos e expectativas alinhadas. Hoje, em sua base de dados, a plataforma conta com três milhões de usuários. Todos submetem seus perfis e fotos à aprovação individual. Somente são aceitos maiores de 18 anos que devem aderir às condições e termos de segurança do site.

www.meupatrocinio.com

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa, Relacionamento, Traição

88% dos brasileiros tomariam vacina contra Covid-19 caso estivesse disponível, aponta Ipsos

4 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

No Brasil, 51% acredita que vacina será disponibilizada para população ainda em 2020

Cerca de nove em cada dez brasileiros (88%) se vacinariam contra a Covid-19 caso a vacina fosse disponível para a população. É o que mostra a pesquisa “Global Attitudes on a COVID-19 Vaccine”, realizada pela Ipsos com 27 países para o Fórum Econômico Mundial. No ranking do estudo, o Brasil aparece empatado com a Austrália (também com 88%) na segunda posição, atrás apenas da China, onde quase a totalidade (97%) dos entrevistados afirma que tomaria a vacina contra o coronavírus. No terceiro posto, está a Índia, com 87%. A média global é de 74%.

Entre os entrevistados brasileiros que responderam que não se vacinariam, 63% justificam que se preocupam com os efeitos colaterais, 21% não acreditam que a imunização seria eficaz, 10% acham que não estão correndo risco de se contaminar com a doença, 7% são contra vacinas em geral, 2% declaram não ter tempo e 18% alegam outras razões. A questão possibilitava responder múltiplas alternativas.

Além disso, também são os chineses aqueles que mais acreditam que haverá vacina contra Covid-19 disponível até o final de 2020: 87% do total de respondentes do país. Juntam-se à China no pódio dos mais otimistas a Arábia Saudita (75%) e a Índia (74%). Já no Brasil, pouco mais da metade dos ouvidos (51%) acredita que a sociedade terá uma vacina ainda neste ano. Considerando todas as nações, a média é de 41%.

A pesquisa “Global Attitudes on a COVID-19 Vaccine” foi realizada com aproximadamente 20 mil entrevistados, com idade entre 16 a 74 anos, de 27 países. O estudo foi conduzido pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial entre 24 de julho e 07 de agosto de 2020, e a margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..

Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Saúde e pesquisa como área estratégica de defesa do país

25 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A pandemia da Covid-19 evidenciou alguns fatos importantes em nosso país, como o baixo investimento em saúde e ciência. Atualmente, a renda per capita em saúde anual é de apenas R$ 555,00, o que mostra uma queda do montante aplicado em outros anos. Isso tem resultado catastrófico, pois, como apresenta o próprio governo, é um prejuízo de mais de 400 milhões ao longo de 20 anos de congelamento. Tal situação tem se mostrado na quantidade de mortes causada pelo coronavírus, números que passam de 100 mil desde março deste ano.

Não é alarde sensacionalista, mas é certo e a comunidade científica sabe que em breve teremos outra pandemia. Quando? Não sabemos. Sabemos apenas que existem outros patógenos (vírus, bactérias e fungos) que podem começar a infectar humanos. Quando isso ocorrerá? Não sabemos.

Sendo esta uma verdade, nosso país deve enxergar o setor de saúde e ciência como parte estratégica para o desenvolvimento, e a partir de hoje fazer parte dos planos de defesa do país. O Coronavírus SARS-CoV-2, além das mortes que causou, provocou um abalo econômico no mundo. Os países independentes cientificamente são os que menos sofreram com o impacto. Países como o Brasil que dependem de outros para ter equipamentos, reagentes laboratoriais e material para proteção dos profissionais, teve seu problema potencializado pela inexistência de recursos próprios, mesmo possuindo excelentes profissionais em todas as áreas.

Torna-se obvio que os recursos empregados na área são insuficientes perante os processos pandêmicos, que valores como os que são fornecidos por pessoa são irrisórios de acordo com a necessidade. É um grave problema de saúde pública, pois deixa-se de pensar em prevenção e passa-se a pensar em remediação do problema. A medicina preventiva sempre foi e sempre será a medida mais econômica para os sistemas de saúde, pois é fato comprovado pela própria história que temos a capacidade de erradicar doenças do nosso meio, reduzir comorbidades e gerar prognósticos melhores para a saúde da população.

Da mesma forma que temos a saúde desprovida de recursos, não podemos deixar de analisar a ciência, tecnologia e inovação em nosso país. Estas, tanto quanto, a área de saúde vem ano após ano sofrendo com a decadência de investimento. Atualmente no Brasil, a aplicação de recursos gira em torno de 1,8% do PIB segundo o Ipea (Institude de Pesquisa Econômica Aplicada), enquanto países como EUA, Inglaterra e Alemanha investem 4%, 11% e 12%, respectivamente, em ciência e tecnologia.

Temos conhecimento e mão de obra especializada para produzir todos os equipamentos necessários. Temos conhecimento também para produzir reagentes, insumos laboratoriais, vacinas e fármacos. No entanto, sofremos com o não conhecimento dos números reais de pessoas infectadas, só contabilizamos infelizmente os mortos, não fizemos desde o início a testagem da população do jeito que deveria ser porque não tínhamos testes suficientes. Ficamos em pânico com a ideia da superlotação dos hospitais pois não há equipamentos para tantas pessoas, tivemos que comprar de outros países. Máscaras? Importamos milhares.

De fato, a falta de incentivo, fomento e políticas eficientes para áreas de saúde, pesquisa e desenvolvimento, acaba limitando muito o desenvolvimento tecnológico e inovações na linha de frente do combate de pandemias. A capacidade das instituições de pesquisa em superar as dificuldades de investimento ficou evidenciada na atual situação, foram inúmeros esforços na produção de respiradores de baixo custo para suprir a necessidade das UTIs para melhorar a sobrevida de pacientes com a Covid-19.

O fato de empregarmos parcos recursos é preocupante, pois enquanto países como EUA aplicam US$ 6 bilhões de dólares na ampliação do desenvolvimento de pesquisa em saúde e despontando na frente da descoberta de medicamentos e vacinas, nós brasileiros, não participamos diretamente como desenvolvedores ou parceiros em esforço conjunto internacional para tal e assim ficamos cada vez mais para trás, o que nos coloca numa posição final quando estes recursos tornarem-se disponíveis.

Sabendo que iremos enfrentar isso no futuro, acreditamos que a área de saúde, ciência e tecnologia deve a partir deste ano, fazer parte do programa de defesa do país, caso contrário estaremos de joelhos na próxima grande pandemia. Se continuarmos com os pequenos recursos investidos em saúde, ciência, pesquisa e desenvolvimento enfrentaremos os mesmos problemas sempre. Será que 2020 não é suficiente para mostrar que isso deve mudar?

Autores:

Benisio Ferreira da Silva Filho é biomédico, doutor em Biotecnologia e coordenador do curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter.

Alessandro Castanha é biólogo, especialista em Microbiologia clínica e professor do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa, Saúde

Mulheres têm mais interesse em conteúdos sobre sustentabilidade, aponta dados do Recicla

25 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Dos mais de 224 mil acessos no período de quarentena, 67,1% representam o público feminino

Nesses seis meses de pandemia, o site do Recicla Sampa registrou mais de 224,1 mil acessos. Desse montante, cerca de 67,1% foram feitos por mulheres. O perfil desse público está entre 25 a 34 anos de idade, em primeiro lugar, e de 18 a 24 anos, na segunda posição. Já os homens representam 32,9% dos acessos.

Nesse período, os cinco conteúdos mais procurados foram: “pontos de coleta” (com mais de 16 mil visualizações), “você sabe as diferenças entre lixo orgânico e reciclável (com mais de 11,6 mil)”, “aprenda a fazer máscara de tecido com sua camiseta velha de algodão” (com mais de 11,2 mil visualizações), tudo que nunca te contaram sobre reciclagem de garrafa pet (vom mais de 10,3 mil visualizações) e reciclagem de latas: entenda sua importância e saiba como fazer (com mais de 10 mil visualizações).

As informações demonstram o crescimento do interesse em se informar, principalmente sobre como fazer a coleta seletiva dentro de casa.

Vale destacar que o destino dos resíduos recicláveis continua sendo as Centrais Mecanizadas de Triagem, que possuem capacidade operacional de 500 toneladas de resíduos por dia (250 cada). Para realizar o descarte correto, o recomendado por órgãos municipais é reforçar os sacos de lixo. Os resíduos devem ser ensacados duas vezes em sacos resistentes, descartáveis e com enchimento de até dois terços da sua capacidade. Essa medida visa evitar o contato dos coletores com possíveis resíduos contaminados.

Além disso, o Recicla Sampa separou algumas dicas simples para a prática da coleta seletiva:

1.     Tenha duas lixeiras em casa. Uma para lixo orgânico e outra para lixo reciclável. Se possível, coloque etiquetas indicando cada uma delas;

2.     Não molhe o material reciclável. Isso inviabiliza seu reaproveitamento;

3.     Retire os resíduos de embalagens de vidro, plástico, longa vida, garrafas pet e latas antes de reciclá-las;

4.     Na hora de descartar materiais cortantes – vidro, por exemplo – não esqueça de embrulhar em jornais ou papéis de espessura grossa e etiquetar. Isso evita que o coletor se machuque;

5.     Restos de alimento e cascas de frutas são lixo orgânico. Por isso não misture com o lixo reciclável;

6.     Não jogue luvas e máscaras de proteção no lixo reciclável.

Sobre o Recicla Sampa

 

O movimento tem como objetivo ampliar a coleta seletiva na capital baseado em uma plataforma online de amplo conteúdo. Há vídeos, webdocs, tutoriais, jogos, materiais para impressão, reportagens, notícias e entrevistas para orientar e informar os cidadãos da importância da separação dos resíduos para diminuir o volume dos resíduos enviados aos aterros sanitários da capital paulista.

A plataforma é resultado da parceria entre Loga e EcoUrbis, concessionárias de limpeza urbana de São Paulo, e conta com o apoio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), responsável pela regulação dos contratos de limpeza.

O Movimento atende a meta 24, do Plano de Metas da Prefeitura de São Paulo para 2020, que determina a redução, em quatro anos, de 500 mil toneladas de resíduos enviados aos aterros municipais.

www.reciclasampa.com.br

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

De 25 países, Brasil é o segundo menos favorável à legalização do aborto

6 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Divulgação/Ipsos

Somente 16% dos brasileiros acham que o aborto deve ser permitido sempre que uma mulher desejar; média global é de 44%

O Brasil está entre os menos favoráveis em relação à prática do aborto. É o que mostra a pesquisa Global Views on Abortion, realizada anualmente pela Ipsos com 25 países de todo o globo. Dentre 1.000 entrevistados brasileiros, apenas 16% acreditam que o aborto deveria ser permitido indiscriminadamente, ou seja, sempre que uma mulher assim o desejar. A média global é de 44%.

O posicionamento do Brasil coloca o país como o mais intolerante ao aborto no ocidente, juntamente com o Peru, e como um dos três mais intolerantes no mundo inteiro, se considerarmos as 25 nações analisadas. O Peru está empatado com o Brasil também com 16% de favorabilidade à escolha da mulher. O único país com índice ainda mais baixo que o dos dois países sul-americanos é a Malásia, com 10% favoráveis à interrupção da gravidez sempre que uma mulher optar por fazê-lo.

Na metodologia do estudo, os respondentes deveriam escolher a frase mais representativa de seu ponto de vista: o aborto DEVE ser permitido sempre que uma mulher assim o desejar; o aborto DEVE ser permitido em determinadas circunstâncias, por exemplo, no caso de uma mulher ter sido estuprada; o aborto NÃO deve ser permitido em hipótese alguma, exceto quando a vida da mãe estiver em risco; o aborto NUNCA deve ser permitido, não importando sob quais circunstâncias; e, finalmente, não sei/prefiro não responder.

Enquanto 16% dos brasileiros partilham de um ponto de vista totalmente favorável em relação ao aborto, 38% creem que deve ser permitido em casos específicos, como estupros. Entre os desfavoráveis, 21% acham que não deve ser permitido em momento algum, somente se a saúde da grávida estiver em risco, já 13% não apoiam a permissão do aborto em nenhuma circunstância. Por fim, 12% dos ouvidos no Brasil não souberam ou não quiseram opinar sobre o tema.

Divulgação/Ipsos

Histórico do apoio à causa: Brasil já foi mais tolerante

A pesquisa Global Views on Abortion é realizada pela Ipsos no Brasil desde o ano de 2014 e, ao analisarmos o histórico brasileiro, nota-se que a pauta do aborto já teve ondas de maior e menor apoio, mas em 2020 voltou à marca de seis anos atrás.

Em 2014, o percentual de entrevistados opinando que o aborto deveria ser permitido (medido pela soma das respostas “o aborto DEVE ser permitido sempre que uma mulher assim o desejar” e “o aborto DEVE ser permitido em determinadas circunstâncias, por exemplo, no caso de uma mulher ter sido estuprada”) era de 53%. Em 2015, foram 52%.

No ano seguinte, houve um aumento no apoio à causa, elevando o índice para 57%, mas uma queda brusca fez com que a taxa de favorabilidade ao aborto chegasse aos 50%, em 2017. Em 2018, voltamos aos 57% e, no ano passado, o brasileiro atingiu o auge de endosso à legalização do aborto: 61%. Hoje, voltamos aos 53%. O movimento visto no Brasil no último ano reflete o declínio na curva percebido no mundo desde 2016, quando a média global era de 75%. Em 2017, o percentual caiu para 72% e, nos últimos três anos, estagnou nos 70%.

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América Latina como berço do conservadorismo

Quando regionalizamos as respostas dos participantes do estudo nos 25 países analisados, são significativas as disparidades no apoio à prática do aborto. O continente europeu encabeça o ranking dos mais permissivos: 58% acham que o aborto deve ser permitido sempre que uma mulher desejar e 22% são favoráveis à interrupção da gestação sob determinadas circunstâncias, totalizando 80%.

Na América do Norte, 47% são totalmente a favor e 24% em certos casos, somando 71%. No combo Ásia e Pacífico, os índices são de 43% e 28% de entrevistados, respectivamente, favoráveis ao aborto sempre e em determinadas situações, totalizando 71% também.

Os percentuais de apoio ao aborto diminuem consideravelmente na América Latina e no segmento Oriente Médio e África. No segundo, nesta região, 38% acreditam que deve ser permitido sempre que uma mulher desejar e 22% são favoráveis sob certas circunstâncias, somando 60%. Já na América Latina, a taxa de entrevistados com ponto de vista favorável ao aborto em qualquer caso cai para 26%, e em algumas situações, como um estupro, fica em 36%. O total é de 62%.

Quem são os favoráveis à legalização?

No Brasil, 55% dos homens acham que o aborto deve ser permitido, contra 52% das mulheres. Esse percentual soma as pessoas indiscriminadamente a favor e aquelas a favor sob determinadas circunstâncias. No entanto, se levarmos em conta apenas os resultados “deve ser permitido sempre que uma mulher assim o desejar”, o índice de favorabilidade é maior no sexo feminino (17%) do que no masculino (15%).

No que diz respeito à idade, os menores de 35 anos têm ponto de vista mais favorável à causa: 58% (22% acham que o aborto deve ser permitido sempre que uma mulher quiser e 36% apoiam a legalização em casos específicos, como estupro). Curiosamente, a faixa de idade mais velha – de 50 a 74 anos – partilha de uma opinião ligeiramente mais a favor do que aqueles entre 35 e 49 anos.

Enquanto 51% dos entrevistados com idade entre 50 e 74 anos acham que o aborto deve ser permitido (10% apoiam indiscriminadamente e 41% sob determinadas situações), 48% daqueles de 35 a 49 anos são favoráveis à opção de a mulher abortar (12% apoiam em todos os casos e 36% em circunstâncias específicas).

Para finalizar o perfil, demonstram maior apoio à legalização do aborto os brasileiros com alto grau de escolaridade. 21% creem que deve ser permitido sempre que uma mulher o desejar e 38% apoiam a prática em casos determinados, totalizando 59%.

Entre os que possuem um nível de educação médio, 54% demonstram apoiar a causa, sendo 16% a favor indiscriminadamente e 38% em algumas situações, como estupro. Os entrevistados com grau de escolaridade mais baixo são os que menos endossam a legalização do aborto. Apenas 5% acreditam que um aborto deve ser realizado sempre que uma mulher quiser e 34% acham que deve ser permitido em alguns casos, totalizando 39%.

Considerando uma visão global, o perfil do indivíduo favorável a tornar o aborto legal é de mulheres, com idade entre 50 a 74 anos e com alto grau de instrução. A pesquisa Global Views on Abortion foi realizada na plataforma on-line Global Advisor no período entre 22 de maio e 05 de junho de 2020 com aproximadamente 18 mil entrevistados em 25 países. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..

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Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br

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Pesquisa aponta as principais causas que desgastam um relacionamento

3 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estudos científicos já demonstraram que a paixão que une os casais tem prazo de validade: cerca de dois anos. Com o tempo, os relacionamentos parecem entrar naturalmente em uma fase de desgaste, como se estivessem em uma “zona morta”, bem longe das manifestações de carinho e companheirismo iniciais. Conhecer os fatores que contribuem negativamente para que a relação caminhe para o seu ponto final pode servir como sinal de alerta e, talvez, ainda haja tempo para evitar o desfecho não desejado.

O site de relacionamento sugar MeuPatrocínio realizou uma enquete com seus usuários para conhecer os motivos que corroem a relação que parecia ter tudo para dar certo.  Entre os 314 sugar daddies e sugar babies que responderam a pesquisa, 52,1% apontaram a falta de cumplicidade como o principal fator de distanciamento. A atração física e a existência de interesses comuns, essenciais para uma aproximação entre daddies e babies, não sobrevive à ausência de parceria, à falta de objetivos comuns e compartilhados. O casal acaba se afastando aos pouco até que a relação, inevitavelmente, deixe de existir.

Os problemas financeiros que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são responsáveis por 57% dos divórcios ocorridos no país na ultima década, aparecem na segunda colocação como causadores de uma separação. Apontada por 22,7% dos entrevistados, a falta de dinheiro prejudica uma relação a ponto de impedir a sua continuidade. Por esse motivo, as expectativas do casal devem estar alinhadas desde o início da relação, de forma clara e transparente, para evitar frustrações – uma das bases do relacionamento sugar.

Em seguida, surge a rotina, mencionada por 16,7% dos usuários. Evitar que a relação caia na “mesmice” é uma tarefa que requer muito cuidado, é um exercício diário para continuar surpreendendo o parceiro. Muita gente se acomoda, achando que o “jogo está ganho” e deixa de se esforçar para manter vivo o relacionamento. Erro fatal.

Por último, mas não menos importante, aparece a falta de tempo. Mencionada por 8,5% de daddies e babies, ela é uma justificativa para o término de uma relação. Sugar daddies são homens bem-sucedidos em suas carreiras e têm grande parte do seu tempo consumido por compromissos profissionais e viagens. Sugar babies são jovens, a maioria focada na formação universitária (73%) e início de carreira. Se não houver uma dedicação de tempo à relação, definida desde o início, ela não sobreviverá.

Manter vivo e em constante crescimento um relacionamento é desafiador, principalmente em função do cotidiano e das nossas próprias mudanças, ou seja, na forma como encaramos o parceiro e a nós mesmos. É necessário ter muita persistência e empenho para que a relação não seja desgastada por fatores indesejados.

Sobre o MeuPatrocínio: primeiro e maior site de relacionamento Sugar do Brasil, o MeuPatrocínio é a rede social mais exclusiva e elitizada do país. O estilo de vida Sugar reúne homens poderosos a mulheres jovens e atraentes para relacionamentos verdadeiros, transparentes, com acordos preestabelecidos e expectativas alinhadas. Hoje, em sua base de dados, a plataforma conta com três milhões de usuários. Todos submetem seus perfis e fotos à aprovação individual. Somente são aceitos maiores de 18 anos que devem aderir às condições e termos de segurança do site.

www.meupatrocinio.com

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Maioria dos brasileiros pretende quitar dívidas com o saque emergencial do Fundo de Garantia, revela pesquisa da Serasa

28 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Levantamento também aponta grande intenção de retirar o dinheiro entre os que entre os que ainda têm valores no FGTS

A Serasa, braço da Serasa Experian voltado à jornada financeira do consumidor, realizou uma pesquisa (em anexo) sobre a perspectiva do Brasileiro com relação ao saque emergencial do FGTS.

Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas, que poderão retirar até R$ 1.045,00, considerando os saldos de todas as contas de FGTS que tiver (Agência Brasil).

De acordo com a pesquisa da Serasa, 52% dos consumidores devem usar o benefício para o pagamento de dívidas, refletindo que ao menos metade da população do país está consciente da importância de manter o nome limpo frente às instituições financeiras, mesmo na pandemia.

Foram entrevistadas 1.290 pessoas entre homens e mulheres de todas as regiões do Brasil, entre 18 e 85 anos de idade. O estudo foi realizado no formato online, por meio de uma metodologia quantitativa que reflete o comportamento da população brasileira como um todo. Atualmente, segundo a Serasa, mais de 64 milhões de consumidores estão inadimplentes.

“O saque emergencial de até R$ 1.045,00 vai desempenhar um papel muito importante na organização do orçamento das famílias brasileiras, que já encontram dificuldade com as despesas básicas do dia a dia, complicando ainda mais a vida financeira se estiverem com dívidas”, analisa Jéssica Vicente, Especialista em Pesquisa e Comportamento do Consumidor da Serasa.

  Principais resultados da pesquisa:

 

·         59% – afirmam possuir valores disponíveis de FGTS para saque;

·         67% – ou seja, mais da metade presente realizar o saque;

·         55% – dos entrevistados optaram pelo crédito em conta poupança digital (utilizando o aplicativo Caixa Tem) para acessar o benefício, considerando a preocupação em manter-se isolada para o bem da própria saúde;

·         45% – deram preferência em acessar o benefício via saque ou por transferência;

·         46% – gostariam que o benefício fosse liberado ao mesmo tempo para todos; 2/3 das pessoas não irão receber o dinheiro de forma rápida justamente devido aos prazos do calendário de pagamento, que vão de julho até novembro.

Sobre a Serasa

Desde 2012, a Serasa é o braço da Serasa Experian e responsável por estreitar o relacionamento entre a empresa e o consumidor. Em 2017 passou por uma reformulação, se tornou startup e lançou diversos serviços digitais voltados para melhoria da saúde financeira do consumidor, como Serasa Score, Serasa eCred, Serasa Antifraude, Serasa Ensina e Novo Serasa Limpa Nome. A intenção de ter todos esses produtos é estar presente em toda a jornada financeira das pessoas, descomplicando o acesso ao conhecimento e democratizando o crédito para os brasileiros de uma forma rápida, prática e justa.

Postado em: Notas Marcação: Dívidas, Pesquisa

Água de ar-condicionado pode ser reutilizada, conclui pesquisa da UFPB

25 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Reúso é indicado para lavagem de piso, bacias sanitárias e rega de plantas

A água clara gerada por aparelhos de ar-condicionado é uma solução viável para usos não potáveis, como lavagem de piso, bacias sanitárias e rega de áreas verdes. A conclusão é de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) entre os anos de 2018 e 2020.

A pesquisa “Avaliação da viabilidade de uso e aceitação social da água clara gerada por aparelhos de ar-condicionado” foi realizada pela pesquisadora Jéssika de Oliveira, com suporte dos professores Williame Farias, Tarciso Cabral, Cristina Crispim e Gilson Barbosa. A análise se deu por meio de coletas em equipamentos de climatização instalados no campus I da UFPB, em João Pessoa.

“Buscando averiguar o volume gerado, coletou-se água de 38 aparelhos de potências variadas, entre 7.500 e 80.000 BTU/h, localizados em seis tipos de ambientes: auditório, bibliotecas, copiadoras, salas administrativas, salas de aulas e laboratórios. Mesmo sem tratamento especial, a água clara gerada apresentou-se como uma solução bastante viável”, conta Jéssika.

Economia

A pesquisadora da UFPB afirma que, de maneira sistêmica, planejada e bem projetada, é possível, com o aproveitamento do recurso saindo do ar-condicionado, além de atender questões ambientais, obter economia financeira na instituição.

“Boa parte da água utilizada na UFPB é oriunda da concessionária de abastecimento de água. Com a crescente escassez hídrica, fontes alternativas de água vêm surgindo ano após ano. Como um exemplo dessas fontes, tem-se o vapor d’água e as gotículas presentes no ar atmosférico, que são extraídas por máquinas através da condensação do ar”, explica.

Segundo Jéssika, os aparelhos de ar-condicionado usam processos bem similares ao das máquinas de condensação do ar, mas, comumente a água – nomeada pela NBR 16.783/2019 de água clara – é desprezada.

“Surgiu a ideia de averiguar o volume e a qualidade da água clara gerada por esses aparelhos de climatização, tão usuais ao nosso cotidiano. Através das 188 coletas na UFPB, foi observado que, quanto maior a potência dos aparelhos, maior tende de ser o volume gerado”, diz a pesquisadora.

Pesquisa

Na análise realizada pela pesquisa, foram coletadas, por exemplo, vazões entre 0,20 e 6,81 L/h (Litro por hora), dos aparelhos de 7.500 e 80.000 BTU/h, respectivamente. No entanto, os pesquisadores registraram vazões com valores discrepantes em um mesmo aparelho ou em aparelhos de potência idêntica.

“Logo, foi notado que, além da potência, a umidade relativa do ar, principalmente do ar interno, e a carga térmica (calor sensível e calor latente) do local também têm influência sobre o volume gerado”, destaca.

Jéssika de Oliveira argumenta que as discrepâncias no volume de água dos aparelhos idênticos podem acontecer diante de fatores como fluxo de pessoas, instalações mais próximas à entrada do local e funcionamento ininterrupto dos aparelhos.

Também por causa de possíveis pontos de infiltração de ar. Os equipamentos dispersadores de ar, releva a pesquisadora da UFPB, tendem a elevar ou diminuir a carga térmica e a umidade relativa do local e, consequentemente, o volume produzido. Já a marca dos aparelhos, segundo ela, aparentou nenhuma influência na mudança da quantidade produzida.


Na pesquisa, com intuito de auxiliar projetos que visem o uso dessa fonte alternativa, uma equação foi construída para estimar a vazão produzida de água clara através da umidade relativa do ar interno e da potência dos aparelhos.

Para verificar a qualidade da água clara, foram coletadas amostras em seis aparelhos, sendo feita a análise dos parâmetros em parceria com a Coordenadoria de Medições Ambientais, da Superintendência e Administração do Meio Ambiente (Sudema).

“Os parâmetros físicos e químicos analisados (cor, turbidez, pH, condutividade e sólidos totais dissolvidos) estão todos em conformidade com a NBR 16.783/2019, a norma pertinente às fontes alternativas de água, e com os padrões estabelecidos na legislação referente à potabilidade da água”, ressalta.

Quanto à análise microbiológica da água dos aparelhos de ar-condicionado, distingue Jéssika, houve a presença de “coliformes termotolerantes” em todas as amostras. Mas os valores se mostraram abaixo dos limites permitidos pela norma brasileira NBR 16.783/2019.

“Com um simples tratamento, filtração e cloração, passa a haver possibilidade de conformidade quanto à potabilidade da água”, acredita a pesquisadora da UFPB.

Recurso

No trabalho, foi analisada também a percepção ambiental da população sobre a água clara. Os pesquisadores constataram que o ar-condicionado é um item bastante comum no dia-a-dia de 137 participantes da pesquisa.

“99,3% dos participantes afirmaram ter contato com ambientes climatizados (automóveis também foram considerados) pelo menos uma vez por semana. Apesar disso, apenas 23% já usaram ou usam a água clara, sendo a rega de jardins e lavagem de áreas externas os usos mais comuns”, acentua Jéssika.

A pesquisadora da UFPB assevera que, quando questionados sobre o possível volume gerado por um aparelho de 12.000 BTU/h, 76% dos participantes da pesquisa responderam que seria menor que 1L/h.

“Na pesquisa realizada foram registradas vazões médias de 1,137 a 2,047 L/h. Logo, pode-se notar que, apesar de ser tão usual, o “subproduto” gerado pelo processo de climatização ainda é um recurso pouco observado e explorado”, contrasta Jéssika.

A partir de um inventário disponibilizado pela Gerência de Manutenção e Equipamentos (GME) da UFPB, os pesquisadores constataram uma quantidade de 3.258 aparelhos do modelo split na instituição. Os aparelhos com potências de 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h foram os mais presentes.

“Pela pesquisa realizada, esses aparelhos possuem vazões médias de água clara entre 1,37 e 2,41 L/h, sendo o volume produzido escoado para o sistema de esgoto. Ou ainda, de forma errônea, despejado nas calçadas, o que pode causar até danos às estruturas das edificações”, lamenta a pesquisadora da UFPB.

Fonte: Jornal da Paraíba.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Estudo inédito indica como a pandemia do novo coronavírus chegou e se disseminou pelo Brasil

18 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A pesquisa conduzida pela USP, em parceria com a Universidade de Oxford, acaba de ser publicado na revista Science

Um estudo do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade de Oxford, ao lado de profissionais de diversas unidades e instituições, ajudou a rastrear e entender a chegada e disseminação da Covid-19 no país. Hoje, o Brasil contabiliza quase 100 mil óbitos e 3 milhões de casos confirmados. Os pesquisadores buscaram compreender como se deu a disseminação da doença dentro do território nacional. O artigo científico, que acaba de ser publicado, foi intitulado “Evolution and epidemic spread of SARS-CoV-2 in Brazil” (em tradução livre: “Evolução e disseminação epidêmica da SARS-CoV-2 no Brasil”).

De acordo com a análise, a transmissão do coronavírus se deu por meio de três cepas diferentes do SARS-CoV-2, que foram oriundas da Europa. Para tal, o estudo analisou o sequenciamento de 427 novos genomas dentro de um conjunto de dados geograficamente representativos, coletados entre março e abril. O estudo indica que “a transmissão orientada pela comunidade já estava estabelecida no Brasil no início de março, sugerindo que as restrições internacionais de viagens iniciadas após esse período teriam um impacto limitado”, diz o estudo, publicado na revista Science. Os países com origem dos casos mais importados foram a Itália (26%) e os Estados Unidos (28%).

Entre as três cepas diferentes encontradas no país, o chamado “Clado 1” circulou predominantemente no estado de São Paulo. O “Clado 2” foi difundido em 16 estados do país, enquanto o “Clado 3” se concentrou no Ceará, dentro de um conjunto global com características típicas da Europa. O termo clado significa que as três linhagens tiveram um ancestral comum, o coronavírus original. “A mobilidade afeta a transmissão global e local do SARS-CoV-2 e demonstra como a combinação de dados genômicos e de mobilidade pode complementar as abordagens tradicionais de vigilância adotadas pelos órgãos responsáveis”, explica Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular, um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa.

Intervenções não farmacêuticas

Após chegar ao Brasil, o vírus passou a circular entre a população, mesmo com a adoção de medidas como o isolamento social, chamadas pelo estudo de intervenções não farmacêuticas (INFs). “Descobrimos que o número estimado de importações internacionais diminuiu concomitantemente com o declínio no número de passageiros internacionais viajando para o Brasil. Por outro lado, apesar da queda no número de passageiros que viajam em voos nacionais, detectamos aumento nos eventos de movimentação de linhagens de vírus entre as regiões brasileiras pelo menos até o início de abril de 2020”, explica a pesquisa.

Os dados obtidos pelo estudo sugerem que as INFs reduziram a disseminação do vírus entre os estados. No entanto, a mobilidade dentro e entre estados continuou acontecendo. Por exemplo, o comprimento médio da rota percorrida pelos passageiros do transporte aéreo aumentou 25%, mesmo com a redução no volume de voos disponíveis no país. A pesquisa identificou que os voos com distâncias inferiores a 1 mil kms tiveram redução de 8,8 vezes, enquanto as viagens com mais de 2 mil diminuíram apenas 4 vezes. “Essas descobertas enfatizam os papéis da mobilidade dentro e entre estados como um fator-chave da disseminação local e inter-regional do vírus”, explica Gaburo, destacando que as conurbações urbanas altamente povoadas e bem conectadas na região sudeste se tornaram a principal fonte de exportação do vírus dentro do país.

O estudo sugere que, embora as INFs tenham, inicialmente, reduzido a disseminação do coronavírus, a continuidade dos casos indica a necessidade de impedir a transmissão futura, com triagem diagnóstica, rastreamento de contatos, quarentena de novos casos e coordenação social e física do distanciamento em todo o país. “Com o recente relaxamento das INFs no Brasil e em outros lugares, é necessária uma vigilância molecular, imunológica e genômica contínua para decisões baseadas em dados em tempo real”, completa Gaburo.

Para conferir a pesquisa completa, acesse o site https://www.dbmolecular.com.br/artigo/evolucao-e-disseminacao-epidemica-da-sars-cov-2-no-brasil.

Postado em: Notas Marcação: Brasil, Coronavírus, Estudo, Pesquisa

No Brasil, três em cada quatro apoiam restringir número de dias que crianças vão à escola por semana

17 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Divulgação/IpsosMaioria dos entrevistados prefere esperar pelo menos quatro meses antes de mandar os filhos de volta às aulas

Na opinião dos brasileiros, no momento atual, as crianças e adolescentes deveriam comparecer ao colégio presencialmente com menos frequência do que o período tradicional semanal, de segunda à sexta-feira. Este é o resultado mais recente do estudo Ipsos Essentials, conduzido com entrevistados de 16 países. Dos 1000 respondentes no Brasil, 74% apoiam a medida de restringir o número de dias que os estudantes devem ir às aulas.

Coreia do Sul (83%), Índia (81%) e México (80%) são as nações que mais endossam a ideia. Por outro lado, nos europeus França (42%), Itália (44%) e Alemanha (46%) menos da metade concorda com a restrição da frequência em sala de aula.

O levantamento apontou também a expectativa do tempo que as populações julgam adequado esperar para que suas crianças voltem aos estudos em segurança. No Brasil, 24% dizem que se sentiriam confortáveis em mandar os filhos de volta à escola apenas daqui 4 a 6 meses. Em segundo lugar, com 20%, está um período ainda mais longo: de 7 a 12 meses. Com 17%, o prazo entre 1 e 3 meses ficou no terceiro posto. 13% só estariam confortáveis após um ano e, por último, somente 4% mandariam suas crianças ao colégio já no próximo mês.

Um em cada cinco brasileiros (18%) não soube responder à pergunta; e 1% disse que os filhos já estão frequentando a escola presencialmente. Considerando os 16 países avaliados, o único onde mais da metade disse que suas crianças já voltaram às aulas é o Japão, com 60%. Em seguida vêm a França (47%) e a Alemanha (45%).

A pesquisa on-line Ipsos Essentials foi realizada entre os dias 17 e 20 de julho com cerca de 14.500 adultos, de 16 a 74 anos, em 16 países. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..

Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Coronavírus: 57% das mães receberam o auxílio emergencial do governo, diz estudo

10 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

No geral, somente 46% da população recebeu o auxílio.

Através do Auxílio Emergencial o governo brasileiro tentou e tenta ajudar as pessoas que de alguma forma perderam seus empregos e renda durante a pandemia. E a Famivita, em seu mais recente estudo constatou que 57% das mães com filhos pequenos receberam ou recebem a ajuda. Porém, no geral, somente 46% da população recebeu ou recebe o auxílio emergencial. Ou seja, ele não foi disponibilizado para pelo menos metade das participantes.

O Acre foi o estado em que mais pessoas receberam o auxílio, com 62% da população. No Espírito Santo e na Bahia, pelo menos metade dos participantes estão usufruindo deste benefício. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, 47% e 44% receberam o auxílio respectivamente. Já em São Paulo, estado com mais mortes, 44% das participantes receberam ou recebem o auxílio emergencial do governo. O estado que menos recebeu o auxílio entre as participantes é Santa Catarina, com 39%.

Ademais, o estudo também constatou que 35% das brasileiras perderam seus empregos durante a pandemia, incluindo as trabalhadoras informais. Para referência, antes da pandemia, pelo menos 53% das entrevistadas tinham um trabalho.

O Amazonas é o estado mais afetado com a perda de emprego, com 61% das participantes. No Distrito Federal e no Rio de Janeiro, pelo menos 35% das entrevistadas perderam seus empregos. Já em São Paulo, foram 33%. E o estado menos afetado até então é Santa Catarina, com perda de empregos para somente 28% das brasileiras.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

3 em cada 5 brasileiros conhecem alguém que já teve ou tem Covid-19, diz estudo

10 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O percentual de pessoas que conhecem alguém infectado subiu de 49% para 60% em 1 mês.

O Brasil continua como o segundo país do mundo com o maior número de mortes por coronavírus. E com o crescente aumento de casos dos últimos meses, a população está cada vez mais preocupada. O Trocando Fraldas, em seu mais recente estudo constatou, que 60% dos brasileiros conhecem alguém que já teve ou tem coronavírus. No estudo anterior, feito no mês de junho, 49% dos participantes conheciam alguém que já havia sido acometido.

O estudo constatou também que, no Rio de Janeiro, 62% dos participantes conhecem alguém que já teve Covid-19; Esse percentual era de 59% no estudo anterior. Já em São Paulo pelo menos metade da população conhece alguém já infectado. Ademais, no Rio Grande do Sul, no estudo anterior somente 23% da população conhecia alguém que já pegou o vírus; agora, esse percentual aumentou para 46%. Já em Roraima, 85% dos entrevistados conhecem alguém que tem ou já teve coronavírus. Sendo que no estudo anterior, o percentual era de 81%.

Além disso, o estudo também verificou que 57% dos brasileiros acham inadequados os comportamentos adotados por terceiros. A falta de cuidado coloca em risco as pessoas mais frágeis e propensas a se infectar.

Mesmo São Paulo sendo o estado com o maior número de mortes, 43% dos participantes concordam que as pessoas estão se comportando adequadamente durante a pandemia. Esse percentual subiu 1% em comparação ao estudo anterior. Já no Rio de Janeiro, no estudo anterior, 40% aprovavam o comportamento de terceiros em relação à prevenção. O novo estudo constatou que esse percentual subiu para 43%.  Por fim, o estado que menos concorda com o comportamento adotado por terceiros é o Amapá, com 66% dos participantes.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

35% das brasileiras perderam seus empregos durante a quarentena, diz estudo

7 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

As mães com filhos pequenos são as que mais sofrem com a perda de emprego e renda.

O aumento de casos de coronavírus no Brasil afetou fortemente o mercado de trabalho e provocou o fechamento de diversas atividades econômicas no país. Além disso, dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), demonstram que 7.916.639 pessoas foram demitidas desde que a pandemia começou.

A Famivita, em seu mais recente estudo constatou que 35% das brasileiras perderam seus empregos durante a pandemia, incluindo as trabalhadoras informais. Para referência, antes da pandemia, pelo menos 53% das entrevistadas tinham um trabalho.

Foi identificado também que 47% das brasileiras também perderam renda, de forma direta ou indireta, desde que a quarentena começou. As mães com filhos pequenos são as que mais estão sentindo os impactos com a perda de seus empregos, sendo que 39% delas estão desempregadas e 52% perderam renda.

Da mesma forma, as grávidas estão sofrendo com a crise, e 34% delas perderam seus empregos, desde que a pandemia começou. Até mesmo mulheres que não trabalhavam antes, acabaram perdendo renda de forma indireta, com a perda por parte de membros da família. Outro ponto a ser considerado, é que até mesmo as participantes que ainda possuem emprego, acabaram perdendo renda, 47% delas.

O estudo ainda aponta que, embora em Santa Catarina, somente 28% das mulheres tenham perdido o emprego, metade delas perdeu renda. A mesma coisa acontece no Rio Grande do Sul, 31% das participantes perderam o emprego, e 51% sofrem com perda de renda. Já no Amazonas os números são balanceados e 61% das entrevistadas perderam o emprego, e 58% renda. E no Rio de Janeiro, 35% perderam seus empregos, sendo que 45% perderam renda.

Postado em: Notas Marcação: Desemprego, Pesquisa

Uma em cada três pessoas já foi às compras no comércio de rua ou retomou a rotina de visita a familiares

6 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Estudo da Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing aponta que a pandemia ainda desanima, mas não impede brasileiro de planejar o futuro

A Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing realizou em julho sua terceira edição da pesquisa Coronavírus e seu Impacto no Brasil. Esse levantamento foi realizado por meio de questionários online, entre os dias 16 e 21/07, e obteve 1.090 respostas, de todas as regiões do Brasil. Um dos focos da terceira onda foi abordar o sentimento geral da população em relação ao momento atual e à retomada das atividades de Lazer.

A retomada das atividades do comércio, serviços e lazer ainda encontra alguma insegurança por parte da população. Cerca de 1 em cada 3 pessoas já foi às compras no comércio de rua ou voltou a frequentar reuniões familiares, mas shoppings e restaurantes convenceram ao retorno apenas de 20% a 25% dos entrevistados. Bares e academias, por sua vez, contaram com menos de 10% de presença entre o público ouvido na pesquisa. E a maior parte das pessoas, cerca de 70%, diz que ainda não foi a lugares assim porque não teve vontade ou confiança, e não por alguma imposição restritiva em suas cidades.

A adoção de uma vasta e rigorosa gama de medidas sanitárias preventivas vai ser muito importante para os ambientes fechados de lazer voltarem a ter a confiança de seus frequentadores. Destaques para a intensificação de higiene em banheiros (mencionada como importante para 96% dos entrevistados), soluções de ventilação e circulação de ar (95% de menções) e organização ou sinalização de fluxo de pessoas para evitar filas (92%). “Cinemas, teatros e afins vão ter de lidar com públicos menores, lugares espaçados, extinção de filas para voltarem ao jogo”, projeta Ricardo Lopes, gerente de projetos da Demanda e coordenador do estudo.

Quase metade acredita que sua vida mudou para pior do início da pandemia até agora

O sentimento geral das pessoas com o momento da pandemia é de desânimo. Cerca de 3 em cada 4 (73%) se diz desanimado atualmente. Ao serem perguntados sobre o que mudou para pior ou para melhor do início da pandemia para cá, metade deles (49%) afirma que a vida mudou para pior no que diz respeito à vivência social e às oportunidades de lazer. Outros 37% sentiram piora no estado psicológico, em seu equilíbrio emocional. Em outro sentido, 41% observaram que melhorou seu engajamento em ações solidárias e 53% estão se relacionando melhor com suas famílias.

Muitos brasileiros fazem planos para quando a pandemia acabar e somam 70% os que pretendem viajar assim que possível. Outros planos muito presentes são rever familiares ou amigos (58% dos entrevistados) e retomar ou iniciar a prática de algum esporte (42%). Enquanto isso tudo não é possível, boa parte deles admite ter incorporado ou intensificado alguns maus hábitos. A ingestão de chocolates ou doces em geral brotou ou cresceu em nada menos do que 38% do público pesquisado. E o hábito de beber álcool agravou-se ou incorporou-se à rotina de 20% dos internautas brasileiros participantes da pesquisa.

Sobre a Demanda

A Demanda é uma boutique de pesquisa de mercado que desde sua fundação em 1967 já desenvolveu mais de 6.400 projetos de pesquisa de mercado e opinião pública para mais de 800 empresas e entidades governamentais do Brasil e do mundo. São mais de cinco décadas de experiência e aprendizado constantes, totalmente voltados à satisfação de nossos clientes. Temos orgulho de atender algumas das maiores e mais exigentes organizações de todo o mundo. Apoiamos o lançamento de centenas de produtos e serviços.

Como em uma boutique, aqui cada cliente é único. Todos os projetos, além de serem desenhados sob medida, de forma exclusiva, para nossos clientes, são acompanhados de perto em todas as suas etapas, desde o planejamento até a apresentação dos resultados. Nossos diretores e gerentes de projetos estão preparados para propor as metodologias mais adequadas, trabalhando sempre em conjunto com o cliente, valorizando a transparência e a boa comunicação.

Gabriela Prado, Diretora Executiva da Demanda, é pesquisadora com mestrado em Infraestrutura Sustentável pelo Royal Institute of Technology (Kungl Tekniska Högskolan), Stockholm, Suécia e doutorado em Política e Administração de Recursos Minerais pelo IG-UNICAMP. Tem 20 anos de experiência em pesquisa de mercado e atuado na empresa desde 2007. Liderada estudos qualitativos e quantitativos no Brasil e LatAm,

Silvio Pires de Paula fundou, em 1967, a empresa da qual hoje é Presidente.  Sob sua responsabilidade direta, a Demanda já desenvolveu mais de 6.400 projetos completos de pesquisa de mercado e opinião pública tanto no Brasil como em 20 outros países. Ele é Graduado e pós-graduado em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, e ocupou cargos de Presidente ou Vice-Presidente de instituições como ABIPEME, ABEP, CFA e, atualmente, é Vice-Presidente do CRA-SP.

www.demanda.com.br

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa

Pesquisa revela aumento de mais de 13% na busca por internet móvel no primeiro semestre de 2020

4 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Brasil alcançou, no início de julho, a marca de 100 mil antenas de telefonia e internet móvel em operação em todo o país, de acordo com estudo do SindiTelebrasil, sindicato que reúne as prestadoras de serviços de telecomunicações. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a busca por internet móvel cresceu mais de 13% no primeiro semestre de 2020 em relação ao semestre anterior, como mostra um levantamento do Portal de Planos (https://portaldeplanos.com.br/) – site que reúne todos os planos de internet, celular, TV e telefone para otimizar a jornada de compra dos clientes.

“A mudança de hábitos na rotina dos brasileiros também impactou a maneira de consumir internet. Se em um primeiro momento as pessoas passaram a ficar muito mais em casa do que de costume, utilizaram de forma mais intensa a internet fixa. Agora, com a liberação gradual do comércio e retomada da economia, volta à tona a necessidade de usufruir da internet móvel”, afirma Yuri Kaminski, especialista em marketing digital do Portal de Planos.

Nem todo mundo sabe, mas é possível conectar uma internet de graça pelo celular. “Ainda que não seja garantido usufruir de um pacote de dados sem pagar nada e ilimitado em qualquer lugar, existem algumas opções seguras de internet gratuita que podem ajudar em momentos de falha na conexão, por exemplo. Para quem se interessar, nossa plataforma disponibiliza um conteúdo que aborda as 7 formas de obter uma conexão segura e sem colocar a mão no bolso”, revela.

Postado em: Notas Marcação: Pesquisa
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