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Blog Anselmo Santana

UFRN

UFRN solicita reserva de R$ 11 milhões à Bancada Federal do RN

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário


Foto: Elisa Elsie – Cedida

A bancada federal do Rio Grande do Norte reuniu entidades e governantes estaduais nesta sexta-feira, 19, no Centro de Convenções de Natal, onde foi discutida a destinação de emendas para 2021. O evento contou com a participação do reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, que apresentou as principais demandas para investimentos na instituição. O gestor solicitou a reserva de R$ 11 milhões, que serão destinados à conclusão de obras e aquisição de equipamentos, além da manutenção dos 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) direcionados ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Saúde, UFRN

Nova tecnologia da UFRN potencializa uso do maracujá na área farmacêutica

31 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Fonte de vitamina C e capaz de fornecer 1,1 g de fibra, 28 mg de magnésio, 51 mg de fósforo e 338 mg de potássio em uma porção de 100 gramas do alimento, são características que gabaritam o maracujá como fonte de alimento e suplemento dietético, haja vista sua concentração de vitaminas, carboidratos e minerais. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cientistas desenvolveram mais uma aplicação a partir das sementes da fruta, desta vez para além da questão alimentar.

Já com pedido de patente depositado, a invenção trata da composição e métodos de obtenção de um sistema carreador, em formato líquido (microemulsão), para a veiculação do óleo de sementes de passiflora, planta que tem como fruto o maracujá. Um dos inventores envolvidos, Daniel Torres Pereira destacou que a nova tecnologia é propícia para uso farmacêutico, veterinário, cosmético e alimentício. Para isso, ele destacou as propriedades terapêuticas própria das sementes, tais como antioxidante, cicatrizante, anti-inflamatória, antibacteriana, antitumoral, cardioprotetora; propriedades cosméticas, também associadas ao potencial antioxidante; e propriedades nutricionais, por ser fonte de ácidos graxos essências, vitaminas e minerais.

“O uso do óleo de passiflora já é bem estabelecido. No entanto, seu uso in natura traz características físicas e organolépticas desagradáveis, como odor, espalhabilidade e viscosidade inadequada quando aplicado na pele, por exemplo. Por isso, sistemas para sua veiculação são empregados. Esses sistemas, como a microemulsão deste invento, melhoram essas características, além de proteger o óleo de degradação, promover sua liberação controlada, aumentar sua permeação cutânea, dentre outras vantagens”, listou o mestrando no programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFRN.

Com algumas espécies tipicamente brasileiras, como o maracujá pérola (Passiflora setacea De candolle), o Brasil possui mais de 150 espécies silvestres de maracujá. Ao todo na região tropical das Américas, existem cerca de 600 espécies de maracujás. Em comum, os óleos de Passiflora apresentam composição rica em bioativos, a qual confere as propriedades terapêuticas, cosméticas e nutricionais.

“As microemulsões são sistemas amplamente versáteis, devido às características de suas fases que possibilitam a utilização de substâncias farmacêuticas com diferentes afinidades. Seu tamanho de gotícula diminuto, na escala nanométrica, aumenta a área de superfície, melhorando a absorção e biodisponibilidade. Desta forma, reduz-se a dose necessária para alcançar o efeito pretendido e diminuem-se os efeitos colaterais associados. Complementarmente, associa-se a esses sistemas uma menor ocorrência de reações imunes e embolismo gorduroso. Portanto, microemulsões podem ser administradas por diferentes vias, sendo as principais a oral, a tópica e a parenteral”, complementou Daniel Pereira.

Ele acrescenta que, partindo do pressuposto do conhecimento a respeito das diversas aplicabilidades dos óleos de Passifloras silvestres, muitas ainda pouco exploradas, justifica-se o uso de sistemas microemulsionados para a veiculação destes óleos no âmbito farmacêutico, cosmético, veterinário e alimentício. Completa o grupo de cientistas do pedido de patente os pesquisadores Eryvaldo Sócrates Tabosa do Egito, Douglas Dourado Oliveira, Éverton do Nascimento Alencar, Danielle Teixeira Freire, Myla Lôbo de Souza e Ana Maria Costa.

Atuando também como colaboradores na Rede Passitec da EMBRAPA, empresa pública pioneira no cultivo e desenvolvimento tecnológico das espécies de maracujá silvestre, o que contribuiu sobremaneira para o desenvolvimento da tecnologia. O grupo de cientistas pondera que a patente é uma ferramenta de proteção intelectual, sendo um dos instrumentos pelos quais o desenvolvimento do conhecimento obtido nas universidades fica protegido. Para eles, o processo de transferência da propriedade intelectual aproxima a relação universidade-indústria, o que é o caso da nossa invenção.

O que é um pedido de patente?

Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores, autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Assim, o depósito de pedido de patente é o primeiro passo para garantir direitos de comercialização exclusiva, por um determinado período, de uma nova invenção com aplicação industrial.

Nesse primeiro momento, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) “guarda” o documento por 18 meses em sigilo. Em seguida, o estudo é publicado e fica o mesmo período aberto a contestações. Após os três anos, o Instituto parte para a análise em si e, se não encontrar nada parecido, faz a concessão. Por causa disso, a concessão costumeiramente acontece após cinco anos do depósito.

Dentro da Universidade, a Agência de Inovação (AGIR) é a unidade responsável pela avaliação dos requisitos de patenteabilidade, tais quais a novidade, capacidade inventiva, aplicação industrial e suficiência descritiva. Embora pontue que é importante que os pesquisadores saibam reconhecer as características de um invento patenteável, o diretor da AGIR, Daniel de Lima Pontes, frisou que a Agência de Inovação propicia esse suporte aos cientistas. “Não obstante o período de pandemia, as demandas dentro da Agência de Inovação continuam sendo recebidas pela equipe através do e-mail patente@agir.ufrn.br”, frisou o gestor.

Sugestão de legenda: Com protótipos promissores, o passo seguinte do desenvolvimento é atestar a segurança do sistema e comprovar sua atoxidade em testes – Foto: Cícero Oliveira.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Parceria possibilita vacinação de idosos contra a covid-19 em condomínios

25 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Está aberto o período de cadastramento dos condomínios residenciais para a vacinação de idosos com 75 anos ou mais. O objetivo é imunizar os idosos contra a covid-19 sem sair de casa. A ação acontece dentro de uma parceria do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e da Secretaria Municipal de Saúde de Natal. A ação conjunta visa a amenizar os riscos dessa população à exposição de aglomerações em espaços coletivos. O link para acesso ao cadastro é https://vacinaidosos.lais.ufrn.br/. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Colegiado Superior cria curso de Engenharia de Produção no Seridó

16 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN aprovou, na manhã desta terça-feira, 15 de dezembro, a proposta de criação do curso superior de bacharelado em Engenharia de Produção, na modalidade presencial, da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (Felcs), no campus Currais Novos. A criação da graduação em Engenharia de Produção da Felcs tem o intuito de consolidar a interiorização do ensino superior no RN, atendendo às demandas do Seridó Potiguar e formando profissionais comprometidos com o desenvolvimento regional, além de fortalecer a identidade do campus Currais Novos voltada para a área de Engenharia, Ciências e Tecnologia. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

UFRN recebe patenteamento de nova formulação para produto cosmético

25 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 O uso de produtos cosméticos com o extrato da kalanchoe brasiliensis pela indústria cosmética pode trazer benefícios socioeconômicos para a população que cultiva a espécie

Um novo produto hidratante, criado a partir de uma formulação cosmética inovadora e que contém como parte de sua elaboração o extrato de folhas de uma planta amplamente presente na Caatinga, foi patenteado por um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O registro de propriedade intelectual foi concedido na última terça-feira, 17, pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) sob o nome “Composições cosméticas contendo Kalanchoe brasiliensis e seu uso como produto hidratante”.

“As composições cosméticas hidratantes patenteadas foram desenvolvidas tendo como ativo o extrato vegetal da Kalanchoe brasiliensis, manipuladas a temperatura ambiente o que representa facilidades de obtenção das formulações e redução no tempo do processo, fatos que impactam na redução de custo no processo, tornando-as mais viáveis comercialmente. Destaque também deve ser dado ao processo extrativo, que é facilmente escalonável e atende as expectativas não só do mercado consumidor de produtos cosméticos mas também a preservação ambiental, pois pode ser considerado um processo eco-friendly, ou seja, responsável com o meio ambiente”, afirmou Márcio Ferrari.

As formulações contendo o extrato de Kalanchoe brasiliensis podem ser utilizadas com ação hidratante, retendo água na pele e minimizando a perda de água para o ambiente, o que contribui para o processo de hidratação cutânea. Ademais, colabora na manutenção da proteção da barreira cutânea, um mecanismo envolvido no processo de hidratação capaz de reter, por exemplo, substâncias nocivas que estamos diariamente expostos. À conjunção destes fatores leva a uma consequente melhoria do aspecto da pele.

Márcio Ferrari pontua ainda que o produto patenteado, para além de sua comprovação quanto à eficácia clínica hidratante, foi avaliado quanto a segurança para uso em produtos cosméticos e essas avaliações foram realizadas no Laboratório de Segurança e Eficácia de Produtos Cosméticos da UFRN. “Pode-se considerar que está no estágio de protótipo, no entanto, ainda em escala laboratorial, no entanto, estamos prospectando empresas de insumos e de produtos cosméticos para materializar essa invenção no mercado”.

O novo produto comprova cientificamente a viabilidade do uso de extrato vegetal da Kalanchoe brasiliensis, espécie conhecida como saião, coirama ou folha da fortuna e amplamente presente em regiões do Rio Grande do Norte. Mas não só aqui. “Ela não é endêmica do nosso bioma, ou seja, também está presente em outras regiões geográficas do país. Junto a essa característica, posso acrescentar o seu pequeno porte, fácil cultivo, crescimento rápido e fácil manejo. Com três meses já temos mudas com 30 a 50 centímetros e folhas suculentas, o que demonstra uma facilidade na obtenção da matéria-prima.

Inclusive, há atualmente um plantio desta espécie na Escola Agrícola de Jundiaí, unidade da UFRN na cidade de Macaíba”, explicou Silvana Maria Zucolotto Langssner, pesquisadora envolvida no estudo.

Antes da pesquisa que deu origem à concessão da patente do produto, o grupo de pesquisa de Silvana já havia trabalhado com a planta em outras aplicações. A experiência facilitou a sua contribuição, sobretudo nos parâmetros tecnológicos para obtenção do extrato. Também integrante do grupo de inventores, Julia Morais Fernandes complementou que a planta é cultivada por propagação vegetativa, ou seja, espontâneas, a partir de pequenos brotos.

O extrato foi obtido com material vegetal fresco, sem a necessidade de passar por processos de secagem das folhas. “Além disso, o processo extrativo utiliza apenas etanol e água como líquido extrator, o que valoriza o extrato pelo uso de solventes não tóxicos. E o método de extração por turboextração é um processo rápido e bastante eficiente, o que é muito interessante em termos econômicos”, acrescentou Rayllan de Oliveira Rodrigues, que atualmente é farmacêutico em uma rede de farmácias. Na época mestrando, Rayllan realizou a execução do projeto e obteve os resultados para subsidiar a patente, foi orientado pelo Márcio e coorientado por Silvana.

Além dos três, a patente tem como inventores Elissa Arantes Ostrosky,  que contribuiu no desenvolvimento da formulação, além de Gabriel Azevedo de Brito Damasceno e Stella Maria Andrade Gomes Barreto, os dois últimos, na época do depósito do pedido, eram pós-graduandos do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, com participação nas avaliações da segurança do extrato e nos testes clínicos que comprovaram a ação hidratante.

Patentes na UFRN

Chegando agora a 25 cartas-patente concedidas, a UFRN se consolida como instituição protagonista em números da propriedade intelectual no Norte-Nordeste. Para o diretor da Agência de Inovação (AGIR), Daniel de Lima Pontes, esta concessão da patente é um exemplo de criação de produtos e processos que ajudam no desenvolvimento econômico do país e regional. Segundo ele, a UFRN possui, além das patentes concedidas, mais de 250 pedidos de patente em sua vitrine tecnológica, “aptas para parcerias público-privadas, por exemplo, na qual os investidores podem ter vários benefícios ao associar-se à universidade, como o know-how e a expertise que nós detemos em vários âmbitos”.

A AGIR é a unidade da UFRN responsável pelas orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção. Embora não esteja ocorrendo atendimento presencial, o suporte aos inventores é feito através do e-mail patente@agir.ufrn.br. “Temos percebido nos últimos anos que os professores estão com maior cuidado em proteger suas invenções através do patenteamento. Aqui na Universidade, eles contam com um cenário amplamente favorável, haja vista o suporte que a UFRN propicia neste processo”, afirmou o diretor. Sobre o patenteamento, Márcio Ferrari considera que, por concretizar uma carta patente, o processo possa incentivar os docentes e outros pós-graduandos a pensarem na proteção intelectual de suas pesquisas.

“É bastante importante pensarmos nessa perspectiva, pois vislumbra outras possibilidades além do artigo científico, como conhecimento sobre os processos de inovação acerca do projeto desenvolvido, potencial transferência e extensão tecnológica, introduzindo os produtos desenvolvidos nos laboratórios da UFRN para empresas e, consequentemente, o mercado, destacando o estímulo ao empreendedorismo”. Márcio Ferrari enumera benefícios como a relevância da experiência do desenvolvimento de uma patente para a formação do pós-graduando, fato que envolve outros elementos diferentes, tal qual a escrita de artigos científicos, “além do aprendizado ao responder as exigências realizadas pelos analistas do INPI”, finaliza.

Proposta de legenda: Esta é a primeira patente do Departamento de Farmácia, bem como do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, com o projeto desenvolvido no Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Cosméticos

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Doutrinador do Direito Civil brasileiro participa de projeto da UFRN

20 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nelson Rosenvald, Procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), participa na segunda-feira (23), do Projeto de Extensão “I Ciclo de Carreiras Jurídicas: O Direito é plural”, às 19h30, através do YouTube. As inscrições podem ser feitas pelo site www.ccsa.ufrn.br/meconvida ou via Sigaa, o evento é gratuito e aberto ao público.

Referência na produção acadêmica em Direito Civil, Rosenvald vai conversar sobre suas produções e sua carreira jurídica. Será um momento para responder às dúvidas dos presentes, dividir os desafios pessoais e de conversa sobre os momentos que considera marcantes em suas vivências enquanto jurista.

O Procurador Nelson Rosenvald é também professor de Direito Civil e coordenador de pós-graduação de civil e societário no Complexo Damásio de Jesus (SP/SAT), Membro Fundador do Instituto de Direito Privado (IDP) e Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). É ainda autor de coleção completa de Direito Civil, 7 volumes (2017), além de obras relativas ao mestrado – Dignidade Humana e boa-fé no Código Civil (2005). Doutorado – Cláusula Penal (2009) e no Pós-Doutorado – As Funções da Responsabilidade Civil (2014). Em 2015, lançou o Novo Tratado de Responsabilidade Civil. Em 2017, publicou o livro O Direito Civil em Movimento, com 95 artigos sobre todos os ramos do direito privado.

O evento é coordenado pela professora Dr.ª Michele Elali, do Departamento de Direito Privado (Dipri), do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), da UFRN e a  programação é formada por 13 encontros com a participação, além de Nelson Rosenvald, do Ex-presidente Michel Temer, do Reitor prof. Dr. Daniel Diniz Melo, Raquel Dodge, André Santa Cruz, Joaquim Morais, Gabriel Faria Oliveira, Alexandre Morais da Rosa, Wagner Rosário, Flávia Piovesan, Patricia Ferraz, Newton De Lucca e Ana Paula Martinez.

Os episódios do I Ciclo de Carreiras Jurídicas também fazem parte da disciplina Carreiras Jurídicas, ministrada pela professora Michele, e terão duração de uma hora, com exposição e interação através das redes sociais. Os encontros do #MEconvida são independentes e qualquer pessoa pode se inscrever nas atividades, que foram cadastradas como episódios individuais, e receberão certificados por cada evento como participante, após inscrito.

Todos os encontros anteriores estão disponíveis online no canal do evento. Outras informações podem ser consultadas no e-mail: odireitoeplural@gmail.com

Confira os próximos encontros

30/11/2020

Patricia Ferraz

Registradora de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica

Diretora de Registro de Imóveis da CNR (Confederação de Notários e Registradores)

Diretora de Relações Institucionais do Registro de Imóveis do Brasil

Mestre em Direito (PUC/SP)

Link:https://sigaa.ufrn.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/91815937 

7/12/2020

Newton De Lucca

Presidente do Tribunal Regional Federal de São Paulo (2012-2014)

Desembargador Federal do TRF da 3ª Região

Professor Titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

Doutor em Direito (USP)

Link:https://sigaa.ufrn.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/91815938  

14/12/2020

Ana Paula Martinez

Advogada no Brasil e nos Estados Unidos da América (Nova Iorque)

Diretora do Dep. de Proteção e Defesa Econômica e Sec. Adj. da SDE/MJ (Sec. de Direito Econômico/Min. da Justiça) (2007-2010)

Doutora e Mestre em Direito (USP)

Mestre em Direito (Universidade de Harvard)

Link:https://sigaa.ufrn.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/91815939   

Postado em: Notas Marcação: Eventos, UFRN

Abertas as inscrições para II Olimpíada Brasileira de Educação Financeira

14 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Departamento de Ciências Contábeis (DCC), do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), da UFRN, em parceria com a  Universidade Federal da Paraíba (UFPB), está com inscrições abertas até o próximo dia 30 de outubro, para a segunda edição da Olimpíada Brasileira de Educação Financeira (OBEF). O evento é voltado para escolas públicas e privadas de todos os estados do país.

As inscrições são gratuitas, e as escolas e seus respectivos alunos devem se se inscrever através deste link. Podem participar crianças e adolescentes regularmente matriculados em instituições de ensino público ou particular, do 2º ano do ensino fundamental I ao 3º ano do ensino médio.

Em função da Pandemia de Coronavírus (Covid-19), a II OBEF será realizada de forma remota, entre os dias 23 e 27 de novembro, em uma única fase, com a aplicação de uma prova com questões objetivas para todos os alunos participantes. Os alunos participarão da competição divididos em cinco grupos a partir do 2º ano do Ensino Fundamental I até o 3º ano do Ensino Médio.

A olimpíada visa estimular o interesse de crianças e adolescentes no aprendizado da educação financeira com objetivo deste conhecimento possa tanto auxiliar sua vida pessoal como despertar o interesse para a área da ciências econômicas e melhorar o conhecimento do tema  em cada estado da federação brasileira.

Todas as normas da olimpíada estão disponíveis neste link. Outras informações podem ser consultadas no site ccsa.ufrn.br/obef ou através dos e-mails obef.ufrn@gmail.com e obefrn@ufersa.edu.br.

No Rio Grande do Norte, além da UFRN, a OBEF também recebe o apoio da Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) que se mobilizam para estimular e incentivar alunos do ensino fundamental e médio a participarem da iniciativa na região oeste do estado.

Na 1ª edição da OBEF, em 2019, 38.087 alunos, em todo o Brasil, participaram da olimpíada, dividida em 3 fases: a primeira fase composta apenas por questões objetivas; a segunda e a terceira fases compostas por questões objetivas e subjetivas.

Abaixo um cronograma resumido do evento:

Inscrições: 28 de setembro a 30 de outubro de 2020;

Aplicação das Provas: 23 e 27 de novembro:

23/11 Prova Nível 1

24/11 Prova Nível 2

25/11 Prova Nível 3

26/11 Prova Nível 4

27/11 Prova Nível 5

Divulgação do resultado Final: 16 de dezembro de 2020;

Emissão dos Certificados: 21 de dezembro de 2020.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Nova tecnologia criada na UFRN permite obtenção de nanopartículas

14 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Wilson Galvão – Agência de Inovação da Reitoria/UFRN

As nanopartículas magnéticas, substâncias minúsculas com tamanho da ordem de um metro dividido por um bilhão, têm recebido crescente interesse devido às inúmeras aplicações em variados campos, como Engenharia e Biomedicina. São exemplos de seu uso a entrega inteligente de fármacos, situação na qual o medicamento é conduzido dentro do corpo e liberado no local da enfermidade, ou ainda sua utilização na destruição de células cancerígenas.

Pois um processo de síntese para a obtenção de nanopartículas magnéticas acaba de ser objeto de um depósito de pedido de patente por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com pesquisadores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Denominado Processo químico de síntese de nanopartículas monofásicas e com estrutura núcleo@casca, o processo possibilita a obtenção de nanopartículas magnéticas monofásicas e multifásicas (núcleo@casca) com alto controle de pureza, tamanho e reduzida dispersão associada ao tamanho de grãos.

“Essa última parte quer dizer que as partículas obtidas tendem a terem tamanhos parecidos umas com as outras, pois há vários métodos onde isso não ocorre, havendo assim partículas com tamanhos extremamente variados. Como nanopartículas magnéticas possuem propriedades fortemente dependentes do tamanho, quando uma única amostra possui tamanhos de partículas muito variados, vira uma ‘bagunça’”, colocou José Jayson Xavier de Sousa. Atualmente doutorando do Programa de Pós-Graduação em Física da UFRN, ele tem como orientador o professor Felipe Bohn.

O docente explica que esses materiais têm propriedades magnéticas fortemente dependentes do tamanho. Ele citou o exemplo de um fenômeno denominado superparamagnetismo como uma das evidências mais clássicas desta influência. A existência do fenômeno está vinculada ao tamanho das partículas, pois atinge apenas partículas com diâmetro menor que 30 nanômetros.

Professor do Departamento de Física Teórica e Experimental, Bohn pontuou que “com os avanços nos métodos de sínteses, abriram-se inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de nanopartículas magnéticas mais avançadas, compreendendo dois ou mais materiais, que podem combinar as diferentes funcionalidades de seus constituintes, trazendo propriedades novas e aprimoradas que podem resultar em aplicações inovadoras. Em particular, nanopartículas possuem propriedades magnéticas que variam com as dimensões. Neste sentido, há grande interesse em obter esses materiais com tamanho específico, de forma a, assim, controlar suas propriedades magnéticas ainda no processo de produção, como através do processo de síntese desta patente”.

Além de doutorando e orientador, o pedido de patente tem como autores também os seguintes pesquisadores: Ernani Dias, Michelle Queiroz, Rodolfo Bezerra, Carlos Iglesias, João Carlos R. de Araújo, Cristiani C. Plá Cid, João M. Soares, Suzana N. de Medeiros, José Luís C. Fonseca e Marcio A. Correa. O grupo frisou que, em relação ao desenvolvimento da tecnologia, o processo de síntese já se mostrou eficiente para a obtenção dos materiais almejados e que, inclusive, estão patenteando a rota de produção de amostras específicas, as quais podem ser otimizadas a fim de obterem propriedades específicas para aplicações particulares.

Núcleo@casca

“Para uma analogia, seria como se cada nanopartícula fosse um abacate, o núcleo composto pelo material “A” é o caroço e a casca composta pelo material “B” é o restante do abacate. Outra possibilidade é um ovo, em que a gema é o núcleo e a clara é a casca que o reveste, onde os dois materiais diferentes se organizam formando essa estrutura”. As palavras de Jayson Xavier procuram traduzir um dos diferenciais do estudo: nanopartículas com estrutura núcleo@casca, quando cada nanopartícula possui dois materiais diferentes, um deles formando o núcleo e o outro recobrindo o primeiro, compondo assim a casca.

O método consiste em dissolver os reagentes juntamente com a quitosana – derivado da quitina, extraído da carapaça de crustáceos, como camarão e caranguejo – em uma solução ácida. A quitosana age como agente quelante, ‘capturando’ os íons metálicos contidos na solução. Passo seguinte, a primeira solução é adicionada gota a gota em uma solução básica e, após, acontece a precipitação dos íons metálicos que estão presos pela quitosana. O material precipitado é filtrado, recebe tratamento térmico e pronto: o produto final é uma amostra de nanopartículas monofásicas. Para a produção de estruturas núcleo@casca, repete-se o procedimento anterior com a inclusão do material que irá compor o núcleo.

“Quando uma impureza contamina a substância desejada assim que ocorre a precipitação, denomina-se como pós-precipitação. A pós-precipitação é uma questão importante na análise química, geralmente indesejável. Mas no nosso caso, isso foi a grande ‘sacada’, pois usamos a pós-precipitação a nosso favor. Assim, no momento do gotejamento, o material que compõe o núcleo precipita e é ‘contaminado’ pelo material que compõe a casca, que se fixa em sua superfície, produzindo assim nanopartículas com estrutura núcleo@casca”, esclarece Jayson.

UFRN é destaque em ranking de pedidos de patente

O pedido de patente das nanopartículas integra o portfólio da vitrine tecnológica da UFRN. Recentemente, no mês de setembro, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) figurou em destaque no ranking dos maiores depositantes residentes 2020, publicação realizada pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) que colocou a Universidade entre as 15 instituições com mais pedidos de patente no Brasil. Os dados são relativos à 2019 e mostram que a UFRN subiu 13 posições quando comparados os dados de pedidos aos registrados em 2018, passando de 25ª para 12ª, empatada com a UFPR e a Robert Bosch. Ao todo, foram 30 depósitos de patente em 2019.

Disponível no endereço www.inpi.org.br, o ranking atesta a força das universidades públicas: dos 20 maiores depositantes residentes, 17 são universidades públicas, além de Petrobras (5° lugar), CNH Industrial Brasil (7°) e Robert Bosch (12°). Daniel Pontes, diretor da Agência de Inovação (Agir) da UFRN, unidade responsável pelas orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção, frisou que o atendimento aos pedidos de registro intelectual, como marcas, programas de computador e patentes, estão sendo realizados via e-mail da Agir, contato@agir.ufrn.br.

Sugestão de legenda: Pesquisador durante uma das etapas, a de gotejamento, para a formulação das nanopartículas.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Ceres participa de Setembro Amarelo com ações de prevenção

25 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A direção do Centro de Ensino Superior do Seridó  (Ceres) realiza nesta sexta-feira, 25, e no sábado, 26, programação alusiva ao Setembro Amarelo, campanha anual da Associação Brasileira de Psiquiatria, realizada desde 2014, voltada à prevenção do suicídio. Nesses dois dias o Ceres transmitirá lives com abordagens sobre saúde mental na página oficial da unidade no facebook. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

UFRN abre edital para vagas residuais dos cursos de graduação

21 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário


Foto: Anastácia Vaz – Agecom

O Processo Seletivo para Reocupação de Vagas Residuais para ingresso nos cursos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está com inscrições abertas de 23 de setembro a 14 de outubro. Realizada pelo Núcleo Permanente de Concursos (Comperve) da UFRN, a seleção disponibiliza 270 vagas do período letivo 2020.2 para os campi de Natal, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

UFRN desenvolve nova tecnologia para drones

14 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou o pedido de patenteamento de um veículo aéreo não-tripulado (VANT), uma espécie de avião, controlado à distância por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão de humanos, que ganhou popularmente a denominação drone. O registro de propriedade intelectual é intitulado “veículo aéreo não tripulado duplamente híbrido para pouso e decolagem vertical” e, no caso, trata de um objeto capaz de gerar sustentação através do multirotor, pela asa e, além disso, utiliza motorização elétrica e à combustão, que confere a caraterística de duplamente híbrido.

“A principal vantagem do objeto do pedido está na capacidade de decolar e pousar verticalmente através do multirotor com apenas 2 conjuntos motopropulsores elétricos, ao invés de 4 como normalmente se encontra no mercado, podendo ser usado em locais de difícil acesso, onde não tenhamos pista de decolagem e pouso. Além disso, após a decolagem, há a possibilidade de executar o voo em modo avião, utilizando o motor de combustão interna, retornando ao ponto de partida executando o pouso verticalmente. Com isso é possível cobrir grandes áreas com esse VANT híbrido, explicou Alysson Nascimento de Lucena, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação da UFRN e um dos cientistas envolvidos no desenvolvimento da nova tecnologia.

Alysson acrescentou ainda que os Veículos Aéreos não Tripulados são divididos em duas grandes categorias, os de asa fixa, onde o avião é o mais popular, e os de asa giratória, onde os multirotores são os mais conhecidos. Para ele, cada categoria tem suas vantagens e desvantagens. “Os de asa fixa tem maior autonomia de tempo de voo, por serem capazes de gerar sustentação através da asa utilizando apenas um conjunto motopropulsor, porém, necessitam estar em constante movimento para estabelecer o voo e a maioria dos modelos necessita de pista de pouso e decolagem, enquanto que os multirotores, tem capacidade de pouso e decolagem vertical, executam voo lentos ou pairados, contudo, sua autonomia de tempo de voo é limitada pelo alto consumo dos motores elétricos. Uma terceira grande categoria está em formação, a dos VANTs híbridos, que procuram conciliar as principais vantagens de cada categoria, e a patente em questão compreende justamente essa conciliação”, delimitou.

Integrante de um projeto denominado Aeronave de Defesa Social (AEDES) vinculado ao Smart Metrópolis, do Instituto Metrópole Digital (IMD), e com o apoio da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC), o depósito de pedido de patente tem, além de Dino e Alysson, os cientistas Julio Francisco Dantas de Rezende, Julio Cesar Paulino de Melo, Diego da Silva Pereira, Luiz Marcos Garcia Gonçalves, Raimundo Carlos Silvério Freire Júnior, Pablo Javier Alsina e Lucas Pereira Wanderley de Oliveira como autores, com cotitularidade da UFRN com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte.

Um deles, Dino Lincoln Figueirôa Santos, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeroespacial, pontuou que, no invento, há a junção de conhecimento vindo da engenharia aeronáutica e design, além de um esforço de engenharia de software para que o veículo voe de forma autônoma, com o mínimo de interferência humana. O também docente do Departamento de Design acrescentou ainda que já foram concluídas duas etapas do projeto. A primeira, com os cálculos e simulações, e a segunda com os voos do primeiro protótipo, se mostraram bastante eficientes.

“Atualmente estamos na terceira etapa que consiste em um VANT otimizado onde serão refinados sistemas de gerenciamento eletrônico, transmissão de dados com imagens, controle avançado de navegação, estrutura em materiais compósitos, dentre outros. Apesar de existirem outros VANTs similares ao nosso, todos apresentam rendimento inferior, o que diminui a autonomia de tempo de voo”. No documento utilizado no pedido de patente, o grupo de cientistas infere que, além das qualidades apresentadas, a arquitetura de uma asa voadora, com apenas dois conjuntos motopropulsores na parte frontal, beneficia a aerodinâmica da aeronave.

“Pilotar com os pés no chão”

Responsável pelo projeto, construção e pilotagem, Alysson Nascimento de Lucena é ‘um patenteador de mão cheia’. Com o doutorado ainda a terminar, ele já tem outros três pedidos de patente depositados, todos vinculados a alguma nova tecnologia aeroespacial. “Gosto muito de aviação, mais prefiro voar com os pés no chão. Em virtude dessa identificação, as pesquisas que desenvolvi tem alguma relação. Essa patente agora é um exemplo, pois é uma evolução do meu mestrado, que também foi um VANT híbrido, o produto do meu doutorado será um microvant de baixíssimo risco a pessoas e instalações. A quarta patente é de um foguete híbrido, com drone para grandes altitudes”, listou Alysson.

Estes pedidos de registro de propriedade intelectual integram o portfólio de patentes da UFRN, composto atualmente por 263 depósitos de pedidos de patente, dos quais 22 já foram concedidos. Este último número, inclusive, garante à Universidade a liderança nas regiões Norte e Nordeste em termos de instituições de ensino. Dentro da Universidade, a Agência de Inovação (AGIR) é a unidade responsável pela avaliação dos requisitos de patenteabilidade, tais quais a novidade, capacidade inventiva, aplicação industrial e suficiência descritiva. Não obstante o período de pandemia, as demandas dentro da Agência de Inovação continuam sendo recebidas pela equipe através do e-mail patente@agir.ufrn.br.

Sugestão de legenda: Alysson, com outros projetos de pesquisa na área aeroespacial.

Postado em: Notas Marcação: Ciência e Tecnologia, UFRN

Apoio na retomada das aulas

8 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

UFRN oferece diversas ações aos alunos que podem ser conferidas no site de cada departamento ou nas redes sociais dos cursos de graduação e de pós-graduação

Texto: Hellen Almeida e Vilma Torres – Agecom
Fotos: Anastácia Vaz – Agecom / Artes: Jaime Azevedo – CPI

O isolamento social mudou a vida de todos e impôs uma enorme mudança no nosso dia a dia. No ambiente acadêmico da UFRN não foi diferente: as aulas presenciais precisaram ser suspensas no início do semestre 2020.1, o que causou sentimentos de insegurança e expectativa nos alunos. Alguns aguardavam a formatura, enquanto outros estavam ansiosos pelo início da vida acadêmica.

Nesta terça-feira, 8 de setembro, as aulas na instituição serão reiniciadas, desta vez por meio remoto. Contudo, essa retomada está sendo realizada de forma cuidadosa pela instituição para que não haja prejuízos acadêmicos para o corpo estudantil, com garantia da formação de qualidade. Para isso, são oferecidas diversas ações de apoio aos alunos da UFRN, que podem ser conferidas no site de cada departamento ou nas redes sociais dos cursos de graduação e de pós-graduação.

Um exemplo de ação está no Núcleo Interdisciplinar de Suporte ao Estudante do Centro de Tecnologia, o NISE, onde o pedagogo Thiago Matias faz parte de uma rede de apoio aos alunos. No Núcleo é oferecido um serviço de orientação de carreira, mediação de conflitos, assessoria para acessibilidade do estudante com deficiência, além de apoio para organização de rotina e horário de estudos, que busca otimizar a qualidade do tempo dedicado ao estudo e ao bem-estar dos alunos.

Thiago Matias, assim como outros colaboradores, também precisou se adaptar às novas demandas de trabalho e necessidades dos estudantes. O atendimento, antes presencial, nos últimos meses foi adaptado ao novo momento, por intermédio de mensagens e ligações. “As condições de estudo na casa de cada um são diferentes e essa realidade é novidade para todo mundo. Contudo, o momento é de se cuidar”, pondera o pedagogo.

Thiago diz que as coisas podem não acontecer no mesmo ritmo de antes da covid-19, mas que os sentimentos gerados por essa vivência não pode nos imobilizar. “A pandemia mexeu muito com o emocional das pessoas. É até um sinal de que estamos realmente vivos, que sentimos o que se passa ao nosso redor, seja em razão da mudança de rotina, da impossibilidade de realizar atividades que gostamos, do luto ou da empatia”, afirma.

Assim, apesar do momento delicado, podemos adotar algumas pequenas estratégias que colaboram com o nosso desenvolvimento, sobretudo agora. A primeira delas é tentar estabelecer algumas metas concretas, ou mini-metas, para cumprir ao longo do dia. Por exemplo: ler um capítulo de um livro, revisar o material do sigaa ou assistir uma videoaula. Um passo de cada vez. “Para quem se sentir confortável com metas maiores, mas ainda concretas, é possível estabelecer metas semanais ou semestrais, como ler um livro inteiro, fazer listas de exercício ou tirar 8,5 em uma disciplina, por exemplo”, ensina o pedagogo.

Estabelecidas a metas, é hora de criar uma rotina: Escreva em um papel, ou utilize algum App que ajude na organização da rotina; os seus momentos para estudo, para lazer, para cuidar da casa, inclusive com pequenos prêmios para si mesmo, por cumprir a rotina e as metas. Coisa simples como comer um chocolate que gosta, ter alguns minutos de folga nas redes sociais, poder assistir um episódio daquela série, algo compatível com o tamanho do esforço.

O NISE recebe demandas através do canal de atendimento via e-mail nise@ct.ufrn.br e pelo instagram @ct.ufrn, onde os estudantes podem acessar o conteúdo Dicas do NISE. O Núcleo também promove eventos abertos, através do curso de Extensão Arquitetando e Engenhando Meu Futuro, no canal do CT no Youtube, o /ctufrn.

Acompanhamento de estudos

Outro exemplo de serviço de apoio a estudantes é o desenvolvido pela Divisão de Atenção à Saúde do Estudante (Dase) da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) da UFRN. Para a retomada do período letivo 2020.1, de forma remota, a Dase, por meio do Programa Hábitos de Estudo (PHE), está com acompanhamento de estudos online para todos os alunos da graduação da UFRN, no Campi de Natal e no interior, que frequentavam os cursos presenciais ou EaD.

Os atendimentos acontecem de segunda à sexta-feira, nos turnos da manhã e tarde. “Montamos pequenos grupos de alunos para poder oferecer esse suporte. O atendimento acontece em seis sessões, por meio do Google Meet, em horários a serem agendados com os estudantes assistidos”, explicou a coordenadora do PHE, Poliana Gonzalez.

Com inscrições de fluxo contínuo, para participar, basta preencher o formulário de inscrição disponível na bio da página @pheufrn no Instagram e a equipe do projeto entrará em contato por e-mail para efetuar o agendamento. Em caso de dúvidas, o contato pode ser feito pelo e-mail pheufrn@gmail.com.

Além do acompanhamento de estudos online, o PHE dará seguimento a elaboração de materiais educativos (e-book), lives e podcasts que começaram a ser divulgados durante a suspensão das aulas presenciais em decorrência da pandemia da covid-19. As ações são divulgadas quinzenalmente, nas redes sociais do PHE e da Dase (@pheufrn e @daseufrn). Nos episódios, participaram convidados que apresentaram estratégias de como enfrentar a pandemia, sempre refletindo sobre a saúde física e mental, trabalhando a solidão, ansiedade, relações familiares, sono, alimentação, entre outras temáticas.

Agora, com a retomada das aulas, foram elaboradas estratégias para essa nova fase, dando enfoque aos desafios impostos no aprendizado remoto. “Nossa atenção será direcionada para a adaptação dos alunos a essa nova realidade, por meio de acompanhamento dos estudos, lives, rodas de conversas e podcasts”, informou Poliana Gonzalez. Segundo ela, os conteúdos para as mídias sociais do PHE serão educacionais e também voltados para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

 

PHE vai trabalhar os desafios impostos pelo aprendizado remoto – Foto: Canvas

Ela acredita que alguns dos desafios dos alunos para o estudo remoto serão relacionados a compromisso, disciplina, planejamento e organização nos estudos. “Vamos buscar fortalecer o processo de autonomia nessa aprendizagem, procurando estimular competências não somente tecnológicas, educacionais, mas também emocionais”, destaca.

A primeira live acontece nesta quarta-feira, 9, com o tema Aulas remotas e Ansiedade: como lidar?, às 19h, com a participação da professora Maria Gadelha, do Departamento de Psicologia da Facisa.

Os projetos acontecem nas redes sociais do PHE, com a divulgação de podcasts e lives, grupos de orientação online (Conexão PHE), sempre nas redes sociais do Programa e da Dase (@pheufrn e @daseufrn). O Programa Hábitos de Estudo (PHE) atua com ações preventivas de apoio aos estudantes no desenvolvimento de suas competências socioemocionais, buscando favorecer a aquisição de atitudes, estratégias e formação de hábitos adequados de estudo mediante às exigências atuais acadêmicas e de preparação profissional.

Guia para estudantes

Para auxiliar os alunos da UFRN na retomada das aulas por meio remoto, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) lançou o Guia para estudantes. O material está dividido em tópicos com as principais dúvidas dos estudantes relativas a volta das aulas do período 2020.1 (2020.6) com ensino remoto.

Guia traz diversas informações sobre a retomada do 2020.1.

O Guia tem o objetivo de “contribuir para que os estudantes tenham um acesso mais direto, por meio de perguntas e respostas, às diversas informações contidas em resolução e portarias sobre a retomada do 2020.1, em formato remoto”, explicou a pró-reitora de Graduação, Maria das Vitórias de Sá.

Com linguagem acessível, a publicação mostra todos os procedimentos que devem ser realizados pelos alunos em diversas situações, como trancamento de matrículas, regime de exercícios domiciliares e assistências estudantis. O Guia foi construído tendo como base as perguntas mais frequentes encaminhadas pelos alunos para a Coordenadoria de Atendimento da Prograd. Também foram ouvidas sugestões de servidores da Pró-Reitoria e de outros setores da UFRN, por meio de questionamentos feitos nos meios de comunicação da Prograd.

Na semana passada, o Guia ganhou uma versão em Libras. O material digital foi produzido pela Prograd, em parceria com a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade (SIA) da UFRN, e traz todas as informações da versão inicial do Guia, desta vez em vídeo, com todas as partes traduzidas para linguagem de sinais.

A pró-reitora de Graduação, Maria das Vitórias Sá, destacou que a SIA tem conversado com a Prograd sobre a importância de tornar os documentos institucionais acessíveis, para possibilitar uma maior inclusão na comunidade acadêmica da UFRN. “O Guia ajudará muito aos estudantes nesse reinício das aulas em novo formato, por isso é importante que ele seja disponibilizado também em Libras”, afirmou.

Para o secretário de Inclusão e Acessibilidade, Ricardo Lins, é fundamental o empenho da UFRN para assegurar a disponibilização dos serviços de interpretação para a língua de sinais conforme a legislação vigente, garantindo às pessoas surdas o seu direito linguístico e cultural.

A retomada do período 2020.1 está sendo guiada por algumas premissas na UFRN, como a atenção à segurança à saúde, formação de qualidade, flexibilização com responsabilidade, capacitação de professores e a inclusão digital dos alunos, com acesso a equipamentos e Internet. “O que motivou o retorno é de saber que o nosso estudante precisa continuar as suas atividades acadêmicas. Nós não decidimos pelo ensino remoto, mas o que é possível para esse momento”, coloca Maria das Vitórias de Sá.

Postado em: Notas Marcação: UFRN, Volta às aulas

Aplicativo auxilia no combate à covid-19

15 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A UFRN deu início ao Epidemiológica Laboratorial com Inteligência Artificial na Saúde (ELIAS), uma alternativa para ajudar na decisão do usuário em buscar unidades de saúde ou não, visto que o Sistema Único de Saúde (SUS) poderia não suportar a grande quantidade de pessoas ao mesmo tempo. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Aplicativos, COVID-19, Saúde, UFRN

Proae e Facisa analisam propostas de apoio à alimentação estudantil

15 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Foto: Anastácia Vaz – Agecom

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) da UFRN se reuniu na manhã desta quinta-feira, 13 de agosto, com os representantes e os estudantes da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), para construir propostas de apoio à alimentação dos alunos. A discussão ocorre em virtude da suspensão, por inviabilidade jurídica, da parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que permitia o uso do Restaurante do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) pelos estudantes da Facisa.

Conforme já foi esclarecido em reuniões anteriores com os alunos, o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Edmilson Lopes, lembrou que as Procuradorias da UFRN e da Ebserh apontaram insustentabilidades jurídicas para a continuidade da parceria – a universidade custeava parte da força de trabalho e o Restaurante do HUAB fornecia 200 refeições diárias aos estudantes da Facisa. As principais questões que causam insegurança jurídica são que as atividades da instituição de ensino foram suspensas devido à pandemia, prejudicando a justificativa legal de pagamento de contratação de pessoal, e por haver impeditivos de transferência de verba entre os órgãos, impossibilitando a fiscalização exigida pelos órgãos de controle.

Os estudantes entenderam os esclarecimentos jurídicos e as consequências negativas que a parceria podem causar à universidade, mas citaram algumas preocupações, como a dificuldade de preparação de alimentos nas residências ou a falta de tempo para cozinhar. O diretor adjunto da Facisa, Klayton Galante, reforçou a importância de discutir propostas de curto, médio e longo prazo, enquanto não há uma solução jurídica que permita o retorno da parceria entre a UFRN e a Ebserh.

Dessa forma, para os próximos dias, haverá o agendamento de uma nova reunião técnica com os gestores da Facisa e da Proae, os setores de Assistência Social e as representações estudantis, com o intuito de construir soluções para a comunidade discente da unidade acadêmica.

Postado em: Notas Marcação: Alimentação, UFRN

Aplicativo desenvolvido na UFRN acompanha sintomas da covid-19

30 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Foto: Anastácia Vaz

O aplicativo ELIAS, ou Epidemiologia Laboratorial com Inteligência Artificial na Saúde, já está disponível para download na Google Play Store. A ferramenta tem como principal objetivo sistematizar informações – como sinais vitais, patologias e condições de saúde – buscando auxiliar o usuário na hora da tomada de decisões, com o intuito de diminuir o número de pessoas que procuram hospitais e, consequentemente, a chance destas serem contaminadas pelo novo coronavírus.

A ferramenta contou com colaboração internacional e foi desenvolvida por pesquisadores de diversos departamentos da UFRN, sendo a maior parte deles da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT).

Após o cadastro no aplicativo, o usuário deve fornecer as informações pessoais solicitadas. Em seguida, deverá realizar as seguintes medições: temperatura, sinais vitais – frequência respiratória e pulsação – e registrar os valores no sistema. Deve-se, ainda, informar patologias e/ou enfermidades existentes como, por exemplo, diabetes e asma.

O participante pode acompanhar seu histórico a qualquer momento, para saber sua situação de risco. O ELIAS não realiza diagnóstico clínico, mas sim, orienta o usuário para compreensão de seus sintomas.

Para utilizar o aplicativo o usuário deve ser maior de 18 anos e aceitar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE/TALE) do aplicativo. A pesquisa pode ser abandonada a qualquer momento. Com o objetivo de zelar pela privacidade, caso o participante deixe de adicionar novas informações de medição, todos os dados serão deletados dos servidores.

As informações obtidas serão apresentadas em trabalhos de universidades e revistas de pesquisas, mas sem identificação pessoal, ou seja, informações dos usuários não serão divulgadas.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, UFRN

UFRN participa de estudos sobre uso da hidroxicloroquina

30 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A hidroxicloroquina (HCQ) é um medicamento que consegue – em laboratório – inibir a multiplicação do novo coronavírus no interior das células e, por isso, tem sido usado no tratamento de casos da covid-19. Mas será que a HCQ é eficaz em reduzir os sintomas e diminuir a frequência das complicações decorrentes da covid-19 em seres humanos? Para responder essa pergunta, foi produzido o Estudo Coalizão I, que avalia os resultados do uso da HCQ em pacientes da covid-19. Esse trabalho mobilizou um grupo de pesquisadores brasileiros, atuando em 55 hospitais distribuídos nas cinco regiões do país. Dessa equipe fazem parte quatro professores do Departamento de Infectologia (DEINF) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Leia mais.

 

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Teleatendimento em tempos de pandemia da covid-19

30 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Foto: Cícero Oliveira

O distanciamento social é uma das medidas mais reforçadas pelos cientistas e pelos especialistas da saúde para evitar o contágio da covid-19. Nesse contexto da pandemia, em que a aglomeração de pessoas aumenta a chance de infecção pelo novo coronavírus, o teleatendimento se tornou uma ferramenta necessária para acompanhar pacientes suspeitos ou confirmados com covid-19, além de oferecer suporte para diversas áreas como a psicologia, a nutrição, a enfermagem, a fisioterapia e outros campos de atuação profissional.

Além dos atendimentos presenciais, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está oferecendo também serviços de teleatendimento para a comunidade interna e externa, em todo o estado. O intuito é contribuir para a assistência à saúde da população, ao evitar a exposição das pessoas em unidades de saúde, iniciando acompanhamentos ou dando continuidade ao atendimento que começou antes da pandemia. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Pandemia, UFRN

Não fique parado: UFRN desenvolve novo produto para obesidade

22 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Fotos do produto, na forma de pós, em diferentes proporções entre a alfa, beta-amirenona e ciclodextrinas.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) deu início ao processo de patenteamento de um novo produto farmacêutico, substância que se apresenta como uma nova alternativa para tratamentos antiobesidade, doença que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) teve um aumento de 67,8% no índice de obesos pelo mundo nos últimos treze anos, saindo de 11,8%, em 2006, para 19,8% em 2018. No Brasil, mais da metade da população encontra-se acima do peso, situação apontada atualmente como um dos agravantes nos casos de contágio por Coronavírus. Para além disso, a descoberta científica possui atividades farmacológicas importantes, como anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante e antiaterosclerótica. Coordenador do grupo envolvido no pedido de patente, o professor Ádley Antonini Neves de Lima, todas estas atividades são ainda mais pronunciadas com a inclusão das ciclodextrinas.

“O dispositivo patenteado é um complexo de inclusão com ciclodextrinas naturais e derivadas, com a mistura binária de alfa, beta-amirenona, uma substância natural, obtida a partir do Breu Branco, planta encontrada na região Amazônica. Durante o desenvolvimento, conseguimos a melhoria de vários aspectos desta nova substância natural, como por exemplo, sua solubilidade em água, que é fundamental para o desenvolvimento de novos medicamentos, e o aumento da sua atividade antiobesidade, inibindo a ação da enzima lipase e reduzindo o peso corporal em animais”, pontuou o docente do Departamento de Farmácia.

Ao lado dos cientistas Luana Carvalho de Oliveira, Valdir Florêncio da Veiga Junior e Emerson Silva Lima, Ádley depositou o pedido de patente denominado “Complexos do Triterpeno alfa, beta-amirenona com aumento da atividade antiobesidade”, em cotitularidade da UFRN com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM). No documento que embasa o pedido, o grupo indica a utilização do novo sistema para aplicação junto a formulações para uso na terapêutica, cosmética ou para utilização em suplementos alimentares.

Vinculado ao grupo de pesquisa Inovação em fármacos e medicamentos (INOFARM) e ao  Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF), onde Luana de Oliveira desenvolve seu mestrado, o produto nasceu sob a forma de pó, sendo testado em laboratório e obtendo uma inibição da enzima lipase em torno de 90%, índice superior às alternativas existente atualmente. “Este resultado aponta para um enorme potencial de redução de obesidade e de peso, onde a alfa, beta-amirenona já foi testada em camundongos e foi observada uma redução significativa no peso dos animais. Vamos testar agora nosso produto, comparando esta redução no peso dos animais com o objetivo de aumentar ainda mais esta ação antiobesidade, com redução mais significativa do peso corporal”, colocou o professor Ádley, que atualmente também coordena o INOVARM.

Embora saliente que a busca por novos fármacos é um processo complexo, ele fez questão de frisar ainda que, com o desenrolar do estudo, a intenção é colocar no mercado um novo medicamento que melhore a qualidade de vida das pessoas, principalmente as que têm sobrepeso e sofrem com algumas comorbidades associadas, como hipertensão e cardiopatias. Ele também acrescentou que o estudo conta com a participação do professor Euzébio Guimarães Barbosa, da UFRN, com estudos teóricos computacionais – in sílico -, além dos já citados docentes Emerson Silva Lima e Valdir Florêncio da Veiga Júnior, que contribuem na síntese e fornecimento da substância natural, bem como em ensaios biológicos e fitoquímicos.

A UFRN mantém atualmente um portfólio com mais de 250 pedidos de patentes, dos quais 22 já foram concedidos. Este último número, inclusive, garante à Universidade a liderança nas regiões Norte e Nordeste em termos de instituições de ensino. Dentro da Universidade, a Agência de Inovação (AGIR) é a unidade responsável pela avaliação dos requisitos de patenteabilidade, tais quais a novidade, capacidade inventiva, aplicação industrial e suficiência descritiva. Não obstante o período de pandemia, as demandas dentro da Agência de Inovação continuam sendo recebidas pela equipe através do e-mail patente@agir.ufrn.br. Embora pontue que é importante que os pesquisadores saibam reconhecer as características de um invento patenteável, Daniel Pontes frisou que a Agência de Inovação propicia esse suporte aos cientistas, bem como trabalha também na transferência dessa tecnologia, pois “a ideia é levar ao setor produtivo e à sociedade, o conhecimento que desenvolvemos na academia”.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

UFRN lança edital para pós-graduação a distância em Gestão Internacional em Tecnologia e Inovação

2 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O MBA é ofertado em rede por docentes de países da Europa e América Latina

A UFRN lançou o edital de seleção de uma pós-graduação internacional, que será feita à distância e mediante a parceria com diversas instituições de ensino da Europa e América Latina. Trata-se do MBA em Gestão Internacional em Tecnologia e Inovação. Estão sendo ofertadas 30 vagas para demanda pública e três adicionais para servidores da Universidade.

Fruto de uma cooperação internacional, a partir do Technology and Innovation Management Master (EULA-GTEC), e por meio de um projeto de pesquisa financiado pela União Europeia, o “H2020 Erasmus+”, o curso funcionará como um MBA ofertado em rede por docentes de universidades de diversos países.

O MBA tem seu prazo de inscrição aberto entre os dias 20 e 30 de julho e as aulas estão previstas para serem iniciadas em 17 de agosto. Todo o cadastramento será feito de modo online, por meio da página de oferta de pós-graduações do SIGAA, que pode ser acessada por meio deste endereço eletrônico, onde também está disponível o edital com as regras da seleção.

Docentes

O MBA vem sendo organizado, na UFRN, por docentes do Instituto Metrópole Digital (IMD), do Departamento de Informática e Matemática Aplicada (DIMAp), do Departamento de Ciências Administrativas (DEPAD) e do Departamento de Práticas Educacionais e Currículo (DPEC).

O curso incluirá instituições como a Universidad Autónoma de Barcelona, Università Di Bologna, Aix-Marseille Université e Instituto Universitário de Lisboa. Além destes, também tomarão parte, no âmbito da América Latina, a própria UFRN, USP, Universidad Nacional de Mar del Plata, Universidad Nacional de Luján, Pontificia Universidad Católica de Perú e Universidad Peruana Cayetano Heredia.

Assim, o aluno do MBA EULA-GTEC terá a oportunidade de cursar aulas ministradas por renomados professores das diferentes instituições que compõem o consórcio EULA-GTEC, bem como compartilhar o curso com alunos de diferentes países, sem a necessidade de sair de Natal. Docentes da UFRN ficarão responsáveis por ministrar duas das disciplinas, além de realizar, juntamente com professores do IFRN, a tutoria local dos estudantes.

Seleção

O processo de seleção acontecerá por meio de análise curricular e carta de intenção do candidato que evidencie a contribuição do MBA para o desempenho de suas atividades laborais ou aspirações profissionais. O valor da inscrição será de R$ 50. Para cursar o MBA, será necessário um investimento de 18 parcelas de R$ 450.

Coordenado pelos professores da UFRN Augusto Venâncio Neto (DIMAp) e Dennys Leite Maia (IMD), o MBA pretende atuar na formação avançada de gestores em Tecnologia e Inovação para cobrir lacuna existente nas empresas e demais instituições que pressupõem fatores sistêmicos com causas circulares.

Para formação do Gestor em Tecnologia e Inovação, o MBA foca na expertise adquirida de como identificar o gerenciamento de tecnologia no nível da empresa, particularmente as pequenas e médias, e também nos desafios relacionados aos novos relacionamentos inovadores, assim como a identificação de oportunidades de produtos emergentes não apenas de setores tradicionais, mas também de campos como Nanotecnologia, Biotecnologia e Tecnologia da Informação e Comunicações.

Matriz curricular

O MBA contempla uma matriz curricular inovadora para o seu contexto, por meio da oferta de 22 disciplinas ao todo, sendo 15 obrigatórias e 7 optativas, divididas em 4 ciclos. Serão ofertadas formações sobre tecnologias emergentes no contexto de Indústria 4.0, marketing de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), gestão da inovação, entre outras áreas.

A partir dessa matriz, o Gestor em Tecnologia e Inovação terá capacidade de lidar com gargalos no processo de desenvolvimento e abordá-los como competências e comportamentos, ao nível dos países envolvidos, em segmentos como: competências nulas ou imperfeitas no campo da inovação e desenho de projetos; gerenciamento de direitos de propriedade intelectual, avaliação de riscos tecnológicos e comerciais; gerenciamento de inovação; acordos de transferência de tecnologia; marketing de tecnologias, dentre outros.

Para abordar toda a temática, o curso contará com disciplinas como “Introdução aos Sistemas Tecnológicos Inovadores”, “Gerenciamento de Projetos, Riscos e Incertezas”, “Economia Circular e Inovação Sustentável”, “Gestão Empreendedora e Criatividade”, entre outras.

Diplomação

A diplomação é outro aspecto inovador, já que, apesar do aluno ser certificado pela UFRN como MBA em Gestão Internacional em Tecnologia e Inovação, sua abrangência abrirá possibilidade de revalidação em qualquer instituição do consórcio EULA-GTEC, com titulação local (de acordo com suas políticas locais e titulação ofertada).

O EULA-GTEC é um projeto de pesquisa coordenado pela Universidade Nacional de Luján (UnLu), na Argentina, financiado pelo framework H2020 da União Europeia e com realização no âmbito do programa da União Europeia de incentivo à educação (Erasmus+).

O consórcio é composto por instituições de Portugal, Espanha, Peru, França, Itália, Argentina e Brasil. O EULA-GETEC prevê a instalação, em todo o mundo, de pós-graduações voltadas à gestão em novas tecnologias, com realização simultânea em rede, e diplomação internacional. Mais informações estão disponíveis no site oficial.

Postado em: Notas Marcação: Pós-Graduação, UFRN

Covid-19 diminui expectativa de vida no Nordeste, sugere estudo da UFRN

23 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Além dos vários problemas de saúde e econômicos causados pelo novo coronavírus, estudo realizado pelo Observatório do Nordeste para Análise Sociodemográfica da Covid-19 (Onas-Covid-19) sugere que a expectativa de vida ao nascer das pessoas dessa região caiu em variações que vão de 23 dias a um ano e quatro meses, considerando as mortes causadas pelas Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), que inclui a Covid-19. A média no Nordeste é de 255 dias a menos, enquanto no Brasil a estimativa de vida foi reduzida em 217 dias.

O estudo analisou as mortes ocorridas desde o início de 2020 até o dia 10 de maio, tendo como base os dados preliminares de mortes obtidas pela Central de Informações do Registro Civil (CRC), atualizados diariamente no Portal da Transparência (Painel Covid Registral) e mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen). O trabalho é assinado pelos demógrafos Ricardo Ojima e José Vilton Costa, do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA/UFRN), e Victor Hugo Dias Diógenes, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN.

A expectativa de vida de uma população é um indicador demográfico que avalia a incidência da mortalidade de uma determinada região sobre o ciclo de vida da população que tem como expressão mais conhecida a “expectativa de vida ao nascer”. “Trata-se, grosso modo, da média de anos esperados de vida que uma criança nascida em determinada localidade terá caso as taxas de mortalidade presentes se mantenham as mesmas no futuro. Mas essa medida também é calculada para toda as idades da mesma população e temos, assim, que a expectativa de vida pode ser obtida para cada idade exata”, diz os pesquisadores.

Os estados que apresentaram os maiores ganhos na expectativa de vida ao nascer, excluindo-se as mortes por SRAG, foram Maranhão, Ceará e Pernambuco, com perdas de 534, 485 e 408 dias de vida, respectivamente. Isso quer dizer que se fossem excluídos os óbitos por SRAG em 2020 no Pernambuco, por exemplo, uma criança nascida nesses primeiros meses do ano nesse estado, poderia viver 485 dias a mais. No RN, o número de dias a mais para novos nascidos seria de 62.

Expectativa em todas as idades

A pesquisa do Onas-Covid-19 observou ainda a perda de expectativa de vida considerando também cada idade. “Ou seja, obtemos a expectativa de vida ao nascer, mas também aos 10 anos, 20 anos, 30 anos e assim por diante até o grupo de idade final aberto, nesse caso, 90 anos e mais”, explicam os pesquisadores.

Ao considerar o ganho relativo na expectativa de vida utilizando esse parâmetro, o estudo verificou que os maiores ganhos percentuais ocorrem nas idades mais avançadas. “Percebe-se, por exemplo, que seria de quase 7% o ganho na expectativa de sobrevida de um idoso de 90 anos ou mais no Ceará ou Pernambuco se excluídos os óbitos por SRAG. Ou seja, embora o ganho de tempo médio de vida seja menor conforme avançam as idades, esse ganho representa uma maior proporção na comparação entre a mortalidade total e a mortalidade excluindo-se as mortes por SRAG”, reforçam.

Embora a pesquisa seja um exercício teórico, permite avaliar o peso que tem as mortes por SRAG no conjunto da mortalidade total dessa região. Considerando que as hospitalizações e mortes por SRAG entre os primeiros meses de 2019 e 2020 apresentaram uma diferença expressiva, os pesquisadores dizem ser possível supor que a Covid-19 é um fenômeno que alterou significativamente as condições de saúde da população do Nordeste e seus estados.

Segundo os pesquisadores, mesmo que o número de mortes diárias pare de crescer, a tendência de queda deve ser mais lenta do que foi a curva de subida. “Ou seja, a pandemia da Covid-19 deverá causar uma perda significativa na expectativa de vida ao nascer e o ano de 2020 apresentará uma ruptura nas tendências crescentes que vimos experimentando ao longo dos últimos anos, principalmente em termos proporcionais entre os idosos”, completam.

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, UFRN
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