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Blog Anselmo Santana

UFRN

Cientistas buscam patentear tecnologia que permite monitorar sinais vitais de maneira aperfeiçoada

8 de novembro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Uma dupla de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu um novo amplificador de sinais com características diferenciais que permite ajuste de ganho durante sua utilização. O circuito é uma alternativa no condicionamento de sinais para equipamentos de exames médicos, como o eletrocardiograma (ECG), o eletroneurograma (ENG), o eletromiograma (EMG) e o eletroencefalograma (EEG).

O invento teve seu depósito de pedido de patente realizado pela UFRN e pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) em setembro, e tem como autores os pesquisadores Michel Santana de Deus e Sebastian Yuri Cavalcanti Catunda. Intitulada Amplificador integrador programável por pulso e sua implementação para sistemas em chip, a nova tecnologia é decorrência da tese de Michel de Deus, na época vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação da UFRN.

Tecnicamente, ele apresenta a invenção como um amplificador de ganho programável. “O circuito projetado apresenta baixa dissipação de energia e pequeno tamanho, com a vantagem adicional de que a quantidade de ganhos possíveis não é dependente da área ocupada pelo circuito ou da energia dissipada, como ocorre nas arquiteturas convencionais. Isso é importante, visto que há uma tendência de que diversos sensores sejam usados para monitorar continuamente nossos sinais vitais. Esses sensores podem ser acoplados a roupas, por exemplo, e é importante que os circuitos tenham dimensões e dissipação de energia reduzidas”, coloca Michel de Deus.

O procedimento para um inventor submeter sua descoberta para patentear tem início no próprio Sigaa, na aba “Pesquisa”, com a notificação de invenção. Após executar esse procedimento, os pesquisadores enviam os dados dos inventores e o texto da patente para o e-mail da Agência de Inovação (Agir). A partir daí, a equipe da Agir dá suporte, seja no encaminhamento para ajustes no texto ou solicitando que acréscimos sejam realizados em casos específicos, como no caso de o laudo de busca apontar anterioridades. Após esses pontos, a Agência elabora o Termo de Cessão (TC) e o envia aos inventores por e-mail para que sejam colhidas as assinaturas dos depositantes.

Sobre a invenção, Sebastian Yuri Cavalcanti Catunda, professor do Departamento de Engenharia de Computação e Automação, ressalta que, ao longo do projeto, foram fabricadas placas de circuito impresso com o objetivo de realizar medições e verificar se existem fenômenos não previstos no projeto. Segundo ele, o grupo acredita que há espaço para o aperfeiçoamento da nova tecnologia, dado o potencial dela. “Por isso as pesquisas continuam, podendo agregar outros pesquisadores e alunos. A arquitetura do estudo vem sendo ajustada e caracterizada ao longo de quase dez anos de pesquisa”, destaca.

Após o depósito junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), alguns prazos legais precisam ser obedecidos. A partir daí, começa a correr um processo administrativo, em que o Instituto pode pedir explicações sobre como o produto ou processo é inovador, ou, eventualmente, desenhos técnicos e outras exigências formais. Cumpridos diversos prazos de requerimentos e manifestações, há o pedido de exame técnico, em que o interessado considera que já demonstrou devidamente que preenche os requisitos para receber uma patente e pede que o órgão decida se a concederá ou não. Todos esses pormenores são acompanhados pela equipe da UFRN, bem como os pagamentos de taxas, que são realizados pela Universidade.

Para ambos os cientistas, o processo de patenteamento desempenha um importante papel na pesquisa acadêmica, pois provê a proteção dos direitos de propriedade intelectual, além de incentivar a inovação e ajudar na divulgação de conhecimento. A UFRN mantém uma vitrine tecnológica com todos os pedidos de patentes e as concessões já realizadas e, também, com os programas de computador que receberam registro do Inpi. A lista contém mais de 600 ativos e está disponível para acesso e consulta no site da Agir (www.agir.ufrn.br), no qual os interessados obtêm informações a respeito do processo de licenciamento. Dentro da Universidade, a Agência de Inovação é a unidade responsável pela proteção e a gestão dos ativos de propriedade intelectual, como patentes e programas de computador.

A Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/96) prevê que um invento será protegido por patente se atender aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial – podem ser patenteados processos, produtos ou ambos. Em contrapartida ao depósito e consequente concessão, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente, o que contribuirá para o desenvolvimento tecnológico mundial, tornando a patente um importante instrumento na divulgação de informação tecnológica e estimulando novos desenvolvimentos científicos.

Sugestão de legenda: Michel manuseia protótipo em laboratório – Foto: Cícero Oliveira – UFRN

Postado em: Notas Marcação: eletroencefalograma, eletromiograma, eletroneurograma, Michel Santana de Deus, Sebastian Yuri Cavalcanti Catunda, UFRN

Funpec completa 45 anos de dedicação à ciência

22 de outubro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Antônio Netto – Funpec
Foto: Antônio Netto

Quando o servidor da UFRN Raimundo de Souza Rêgo se tornou o primeiro diretor da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura, em 19 de outubro de 1978, jamais imaginaria onde a Instituição poderia chegar. A Funpec, que completa 45 anos nesta quinta-feira, 19, tornou-se umas das cinco maiores fundações do país, além de ser referência de credibilidade e excelência. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Funpec, UFRN

Professora realiza sonho e conclui Pedagogia

18 de outubro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Bruno Cássio – Sedis/UFRN 

Aos 64 anos de idade, sendo 44 dedicados à educação, a professora Izabel Maria de Araújo Medeiros é responsável por uma das turmas do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Luiz Gonzaga Diniz Filho, que fica no bairro Pajuçara, Zona Norte de Natal/RN. A vovó Izabel, como é carinhosamente chamada por seus alunos, esbanja disposição e ainda vive o clima de euforia por conta de uma conquista recente: a formatura no curso de Pedagogia a distância pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ocorrida em setembro deste ano. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Pedagogia, UFRN

Seminário do Ceres celebra 50 anos da unidade

18 de outubro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Marina Gadelha – Ascom-Reitoria 

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realiza, até 19 de outubro, o XI Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão do Ceres (SEPE), que neste ano comemora os 50 anos do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres). A cerimônia de abertura do evento aconteceu na segunda-feira, 16, em Caicó, e contou com a apresentação da logomarca comemorativa e do novo vídeo institucional do Ceres, produzido em homenagem ao cinquentenário. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Ceres, Ceres/UFRN, Seminário, UFRN

Novos antibióticos: patente concedida à UFRN usa mutação para obter novas substâncias do veneno do escorpião

7 de outubro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Um problema global, responsável direta e indiretamente por seis milhões de mortes no ano de 2019, mais do que a Aids e a Malária. O dado do relatório Global burden of bacterial antimicrobial resistance in 2019: a systematic analysis, publicado no The Lancet, diz respeito a infecções causadas por bactérias resistentes a antibióticos e leva em consideração o fato de as pessoas estarem morrendo de infecções comuns, anteriormente tratáveis. Com a pandemia que se seguiu e com as pessoas se submetendo a toda espécie de tratamento, o cenário negativo foi intensificado.

Uma alternativa para esse problema é o desenvolvimento de novos agentes antibióticos. Foi o que fez um grupo de quatro pesquisadores do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Eles usaram um peptídeo nativo do escorpião, a Stigmurina, e realizaram mutações pontuais em regiões específicas. Essas transformações geraram 31 peptídeos diferentes, chamados de análogos, com carga e polaridade que favorecem a ligação mais potente deles a membranas bacterianas de importância médica. As características permitem potencializar as atividades antimicrobiana e anti câncer da substância, presente na glândula de peçonha do escorpião Tityus stigmurus (escorpião amarelo), amplamente encontrado no Nordeste brasileiro.

Matheus de Freitas Fernandes Pedrosa, pesquisador responsável pela coordenação e supervisão dos estudos, explica que essas “sequências peptídicas” foram promovidas por meio de estudos de bioinformática, com amplo uso. “A aplicabilidade dessa descoberta científica se dá tanto na medicina humana quanto na veterinária. Esses novos peptídeos são, tecnicamente, moléculas obtidas a partir de ferramentas computacionais que apresentaram, por análise in silico e posteriormente in vitro, ação antibiótica e antiproliferativa superior à molécula nativa do escorpião”, relata.

O cientista defende que essa concessão de patente tem um impacto também educacional, além de científico. Para ele, temos o estigma de que animais peçonhentos são totalmente nocivos aos seres humanos e a outros animais. A situação faz com que a sociedade não olhe para eles com a perspectiva de explorá-los por meio de seu veneno. “Essa substância possui moléculas que podem salvar vidas e curar doenças”, enfatiza. Em vídeo, Matheus Pedrosa, responsável pela coordenação e supervisão dos estudos, explica a pesquisa.

A nova tecnologia foi objeto de pedido de patente no ano de 2015 e recebeu, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a concessão definitiva de patenteamento no último dia 12, sob a denominação Peptídeos análogos da Stigmurina com atividade antibiótica e anti proliferativa e sua aplicação em formulações farmacêuticas. Alessandra Daniele da Silva, uma das cientistas envolvidas na pesquisa, identifica que, até mais do que 2015, o cenário atual requer mais novos peptídeos nessa perspectiva – um exemplo é a ampla incidência do crescimento anormal do número de células (situação que ocasiona casos de cânceres) em todo o mundo.

“Essas moléculas multifuncionais surgem como uma fonte promissora para a obtenção de novas alternativas terapêuticas por mostrarem elevada ação contra diferentes linhagens de células cancerígenas em cultura celular, com ação superior ao peptídeo nativo. Estudos experimentais realizados por nosso laboratório, com parte das moléculas depositadas nessa patente, têm de fato mostrado elevada ação antibacteriana contra diferentes”, descreve a pesquisadora.

Além de Matheus e de Alessandra, o grupo de inventores é formado, ainda, por Andréia Bergamo Estrela e Adriana Marina e Silva Parente. O processo do desenvolvimento das novas moléculas foi realizado justamente durante o mestrado de Alessandra Daniele e Adriana Parente, ambas, na época, alunas do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas e do programa de Pós-graduação em Bioquímica e Biologia Molecular, respectivamente. Para Adriana, a importância acadêmica do processo de patenteamento se distribui em inúmeros pontos, entre eles a formação de recursos humanos qualificados de alunos de mestrado, iniciação científica e doutores, além da possibilidade de conferir aos inventores a exclusividade sobre a criação e a restrição do seu uso por terceiros sem o seu consentimento.

 

A concessão da patente é um ato administrativo declarativo, ao se reconhecer o direito do titular, sendo necessário o requerimento da patente e o seu trâmite junto à administração pública. Também chamada de carta patente, é um documento concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) após análise sobre, entre outros aspectos, os requisitos de novidade, a atividade inventiva e a aplicação industrial. A carta confere a seu titular a exclusividade de uso, comercialização, produção e importação de determinada tecnologia no Brasil. A UFRN garante aos seus cientistas suporte no processo de pedido, auxiliando desde a escrita propriamente até em questões burocráticas, como a responsabilidade pelo pagamento de taxas.

Com o diferencial de ter sido aprovado em dois editais importantes no CNPq nos últimos anos, para a continuidade com os estudos dos peptídeos análogos antimicrobianos, Matheus Pedrosa pontua que, tanto o depósito como a concessão demonstram a expertise e alta qualidade da pesquisa realizada na UFRN, o que acaba sendo um braço da contribuição da Instituição para o desenvolvimento científico-tecnológico do país. Não bastasse, representam uma produção técnica importante para os programas de pós-graduação do Brasil. “Além disso, essa linha de pesquisa e inovação do grupo tem contribuído, nos últimos anos, com a publicação de artigos em periódicos internacionais com elevado fator de impacto, sendo importantes para os programas de pós-graduação em que os alunos desenvolvem suas dissertações e teses”, ressalta.

O Laboratório de Tecnologia e Biotecnologia farmacêutica (Tecbiofar) e o grupo de pesquisa possuem mais de 15 anos de experiência na investigação de moléculas com potencial terapêutico, desde a sua identificação a partir de produtos naturais (plantas e escorpiões), avaliação das atividades antiinflamatória, antibacteriana, cicatrizante, anti venenos de escorpiões e serpentes, além de antiproliferativa em estudos in silico e in vitro, até o desenvolvimento de uma formulação farmacêutica e aplicação in vivo.

O grupo de pesquisa é composto por 16 alunos, entre iniciação científica, mestrandos, doutorandos e pós-doutourando. Ao todo, as pesquisas geraram sete depósitos, dos quais três já tiveram a concessão realizada. Duas delas já foram objeto de reportagens anteriores da Agência de Inovação: Adversário das sequelas, que diz respeito à concessão Processo de obtenção de extratos, frações, compostos isolados e composições farmacêuticas de plantas Jatropha gossypiifolia, Jatropha mollissima e Jatropha curcas e sua aplicação no tratamento de envenenamentos por animais peçonhentos; e UFRN desenvolve antibióticos, referente ao depósito denominado Sequência, obtenção e aplicação de análogos do peptídeo TsAP-2 ou fragmentos ativos em formulações farmacêuticas com atividade antimicrobiana e antiproliferativa.

Atualmente no Tecbiofar, laboratório que envolve os professores do Departamento de Farmácia Matheus Pedrosa e Arnobio Antonio da Silva Junior, há a continuação da pesquisa desses peptídeos análogos na terapia antibacteriana, com o testes contínuos, e a continuação da pesquisa desses peptídeos análogos na terapia antibacteriana, com o teste contra microrganismos multirresistentes no Brasil, como parasitas e vírus, apresentando resultados positivos. Não bastasse, também ocorre o desenvolvimento de uma formulação farmacêutica associada aos peptídeos análogos. As ações ocorrem por meio de cooperações científicas com instituições francesas e brasileiras.

“Um estudo, publicado anteriormente em nosso laboratório, tem mostrado o efeito benéfico da Stigmurina no tratamento de feridas de pele infectada com bactéria em camundongos. Outra vertente importante que estamos desenvolvendo nos últimos anos é a resolução estrutural dos peptídeos análogos pela técnica de ressonância magnética nuclear, em que os peptídeos são analisados num equipamento de alta resolução na UFRJ; a estrutura terciária é resolvida em definitivo em parceria com o professor colaborador Jarbas Resende, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e com a professora colaboradora Renata Mendonça, do Instituto de Química da UFRN. A determinação da estrutura de uma molécula é uma etapa essencial para que ela se torne um novo medicamento ou auxiliar de medicamentos pré-existentes”, relata Matheus Pedrosa.

Sugestão de legenda para imagem: Autorizado pelo Ibama, o grupo de pesquisa mantém “criadouro” de escorpiões.

Postado em: Notas Marcação: antibióticos:, UFRN

UFRN oferta serviços pelo gov.br

29 de setembro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pedro Henrique Brandão – Agecom/UFRN
Foto: Luan Nascimento

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) passou a ofertar nove serviços para a população no portal de serviços único do Governo Federal, o gov.br. Além da UFRN, outras 15 instituições foram parceiras no desenvolvimento do projeto e também passaram a disponibilizar algumas dessas atividades.  Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: gov.br, Governo Federal, UFRN

Dissertação do Ceres recebe menção honrosa 

15 de setembro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Ana Paula Nóbrega – Agecom/UFRN 

Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Geografia (Geoceres), vinculado ao Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN), é premiada pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege). A aluna egressa Isa Gabriela Delgado de Araújo vai receber a menção honrosa do prêmio Aziz Nacib Ab’Saber, que contempla os melhores trabalhos do país na área de Geografia Física. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Museu do Seridó oferece curso de Introdução à fotografia e vídeo

8 de setembro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Rayra Araújo – MDS/UFRN

O Museu do Seridó (MDS), vinculado ao Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN), localizado em Caicó/RN, oferece o curso de Introdução à fotografia e vídeo com câmeras e dispositivos móveis. A formação tem como objetivo proporcionar conhecimentos para a produção de conteúdos institucionais destinados, principalmente, às postagens nos sites e nos perfis de redes sociais. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Caicó, Museu, UFRN

Jogo de tabuleiro ajuda a refletir sobre suicídio 

8 de setembro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Hellen Almeida – Agecom/UFRN 

Um jogo de tabuleiro que ajuda a refletir sobre algo bastante sério – o suicídio. Essa é a proposta de mais uma ação da campanha Setembro Amarelo, promovida pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp/UFRN), por meio da Diretoria de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança do Trabalho (DAS), do Programa Viver em Harmonia. O jogo Ligados na Vida vai acontecer em dois momentos diferentes no mês de setembro, nos dias 15 e 29. As inscrições podem ser realizadas por meio do SIGRH. Para a atividade do dia 15, elas vão até as 12h do dia 14, e para o jogo do dia 29, até as 12h do dia 28. Terceirizados e bolsistas também podem participar, basta enviar e-mail com identificação e escolha da turma que pretende ingressar para o contato do Viver em Harmonia. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Saúde Mental, UFRN

Ameaça no litoral

6 de setembro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pesquisa indica risco de degradação na região da Costa Branca

Ana Paula Nóbrega – Agecom/UFRN

Praia de Ponta do Mel, em Areia Branca, RN – Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

Pesquisa da UFRN traz um alerta para os riscos de deterioração em geossítios localizados na costa semiárida brasileira. O estudo, publicado na revista Water, é fruto do trabalho de Thiara Rabelo, realizado durante seu estágio pós-doutoral no programa de Pós-graduação em Geografia (Geoceres) do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN), sob orientação de Marco Túlio Diniz, professor do Geoceres.

O trabalho contou, ainda, com a colaboração das pesquisadoras Isa Gabriela Delgado, Maria Luiza de Oliveira, e Larissa Silva de Queiroz, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA/UFRN); de Paulo Victor do Nascimento, pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), além da contribuição de Paulo Pereira, professor da Universidade do Minho, localizada em Portugal.

O trabalho realizado pelas usinas eólicas localizadas próximo às Dunas do Rosado contribuem para a degradação na Costa Branca – Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

Os resultados mostraram que as intervenções humanas associadas às mudanças climáticas contribuem para um cenário de risco de desastres na região da Costa Branca,  extensão litorânea que se estende por grande parte da costa norte potiguar, atingindo alguns municípios do leste cearense. Todas as Unidades de Conservação analisadas no trabalho apresentam sinais claros de impactos antrópicos no geopatrimônio, principalmente por conta de atividades como geração de energia eólica, turismo, exploração salina e uso da área para construção de residências e prédios comerciais.

O estudo alerta a população acerca da necessidade de repensar a gestão de um geopatrimônio em Unidades de Conservação (UC), nomenclatura referente às áreas protegidas no Brasil. O trabalho busca contribuir com maneiras de amenizar problemas que, no futuro, podem se tornar possíveis ameaças em conjunto com a mudança climática global.

A atividade salineira próxima ao geossítio Ponta do Mel é considerada também um fator contribuinte para o desgaste do geopatrimônio – Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

Também conhecido como patrimônio da geodiversidade, um geopatrimônio é composto por um conjunto de geossítios, espaços que se destacam por valores científicos, didáticos, culturais e turísticos. A história geológica registrada nessas áreas contribui para a ciência, a educação e a cultura do ser humano. Conforme o estudo, um geopatrimônio é a parte da geodiversidade que apresenta alto valor científico cuja conservação é desejável para as gerações presentes e futuras.

Durante a pesquisa, foram analisados 12 geossítios que compõem a Costa Branca. O território abrange áreas protegidas nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, tendo o turismo como uma atividade de destaque. No RN, foram analisados os seguintes geossítios: Estuarino Ponta do Tubarão; Falésias do Rosado; Dunas do Rosado; e Falésias da Ponta do Mel. Já no estado cearense, foram observados os geossítios: Sítio Retirinho; Praia de Ponta Grossa; Praia da Redonda; Praia de Picos; Praia de Vila Nova; Mirante Serra do Mar; Mirante do Icapuí; e Praia de Manibu.

O grupo de pesquisa esteve in loco nos geossítios para avaliar os impactos e os riscos de degradação – Foto: Larissa Queiroz

Para Thiara Rabelo, a formação da equipe foi essencial para a obtenção de resultados relevantes em relação à situação do geopatrimonial da costa semiárida. “A minha contribuição no estudo aconteceu de maneira mais direta e intensa para a discussão dos resultados, visto que minha área de atuação nos últimos anos é relacionada ao risco de degradação do geopatrimônio em áreas costeiras”, salienta. A pesquisadora ainda pontua que, durante a pesquisa, contribuiu nas correlações entre os dados obtidos e a degradação dos geossítios estudados, bem como no que diz respeito aos usos humanos e a relação com os efeitos das mudanças climáticas na área.

A análise do risco de degradação geopatrimonial foi avaliada por um método quantitativo, com o uso de tabelas, associado a um mapeamento do perigo de inundação por marés, tendo como base os cenários de mudanças climáticas. Os pesquisadores realizaram trabalhos de campo, além de desenvolverem inventários das regiões como forma de aprimorar as análises dos 12 geossítios.

Residência no município de Icapuí, no Ceará, sob risco de degradação, traz um alerta para os centros urbanos situados próximos aos geossítios – Foto: Isa Delgado

Marco Túlio Diniz explica que essas Unidades de Conservação analisadas são de uso sustentável. Segundo o docente, muitas dessas áreas estão localizadas próximas a centros urbanos, o que faz com que grande parte dos imóveis e ruas estejam sob risco de inundação por conta das mudanças climáticas. “É importante que a população fique em alerta, pois é o que pode ocorrer nas próximas décadas. Pretendemos procurar, no futuro, as prefeituras desses municípios a fim de apresentar esses dados e contribuir de alguma forma”, ressalta. LEIA NO PORTAL UFRN

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Livro discute segurança na aviação e oferece guia de prevenção

1 de setembro de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Diêgo Sales – CCET/UFRN
Foto: Cícero Oliveira

Visando explorar a segurança da aviação numa abordagem mais abrangente e interdisciplinar, o livro Human Behavior: A Challenge for Aviation oferece um guia prático para a prevenção de acidentes de aviação. A obra é parte do trabalho do professor David Mendes, do Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas (DCAC/UFRN), com a coautoria de Mônica Damião Mendes, pesquisadora que colaborou em projetos da UFRN nos departamentos de Geologia, Ciências Atmosféricas e Climáticas, e na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN).

O livro explora o conceito de acidentes organizacionais na aviação, analisando como elementos humanos e operacionais interagem em situações críticas, reconhecendo que a prevenção de acidentes de aviação vai além de uma mera análise de erros individuais. Além disso, o trabalho apresenta modelos de envolvimento da gestão e cinco características-chave para relatórios eficazes de segurança da aviação, enfatizando a importância da colaboração contínua e da comunicação.

De acordo com David Mendes, a pouca quantidade de trabalhos relacionados a fatores de acidentes aéreos foi o que suscitou o seu interesse em pesquisar sobre o tema. “A gente começou a ler relatórios de acidentes, entender um pouco como é feito o relatório, como é a dinâmica que o relatório traz, ou seja, tentar identificar a causa de um acidente, mas sem culpar exatamente, sem mostrar aonde foi a culpa ou de quem é a culpa”, diz o autor.

O autor iniciou a sua pesquisa com a pretensão de compreender as causas dos acidentes aéreos com relação direta a incidentes meteorológicos. Posteriormente, novos fatores foram adicionados como, por exemplo, os cognitivos e da percepção humana. Após reunir e escrever matérias acerca do tema, David Mendes, em conjunto com cinco estudantes da UFRN, formaram um grupo de pesquisa em 2005, com colaboração contínua da pesquisadora Mônica Damião Mendes, coautora do livro e esposa do autor.

Em 2022, o professor David e os coautores José Augusto Neto e Mônica Damião Mendes publicaram uma enciclopédia dos principais acidentes aéreos no mundo com causas meteorológicas. Segundo o autor, o novo livro explora a relação homem-máquina, abordando conceitos, definições e exemplos de casos. Leia no Portal da UFRN.

Postado em: Notas Marcação: Aviação, UFRN

Projeto desenvolve ações para recuperandos do sistema prisional

30 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Jerusa Vieira – Extensão.com-Agecom/UFRN
Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

Os sujeitos privados de liberdade não são pessoas sem direitos. Ao serem levados para o cárcere, fica na responsabilidade do Estado garantir a dignidade prevista por lei. A realidade vivida por detentos e seus familiares muitas vezes foge dessa regra, sobrando violações e negligências. Para auxiliar esses vulneráveis, o Núcleo Penitenciário do Motyrum, projeto de extensão do Instituto de Políticas Públicas da UFRN, realiza educação popular com oficinas, assistência jurídica e atividades com apenados e famílias, no intuito de tornar conhecidos esses direitos e pensar na execução do que se encontra na legislação.

Desde 2005, o projeto atua com assistência jurídica, por meio do acompanhamento de processos. Geralmente, os defensores públicos se encontram sobrecarregados, principalmente por haver alta demanda de pessoas no regime provisório aguardando receber a sentença. Para auxiliá-los, os extensionistas acompanham esses casos no sistema. “Se você quer pensar minimamente sobre reintegração social, você tem que tratá-los com o mínimo de dignidade”, destaca Cláudio Roberto, coordenador do Motyrum. Por isso, a equipe tem como base a pedagogia Freiriana, trabalhando com o tema dos direitos humanos. Os discentes preparam oficinas para dialogar com os apenados de forma lúdica, por meio de poesia, cordel, música e outras ferramentas de aprendizagem.

Porém, com o massacre de Alcaçuz, em 2017, o projeto não pôde mais realizar atividades presenciais com os detentos e mudou as ações. A equipe fez arrecadação de livros e os doou aos presídios potiguares para serem usados na remição de pena pela leitura, viabilizada a partir da Portaria nº 008/2020, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Essa lei permite que os apenados façam a leitura de obras e escrevam resenhas para serem avaliadas.  O Motyrum recebe esses textos e faz a validação do conteúdo. “A ideia é verificar se ele leu, de fato, a obra, se consegue contextualizar, falar de personagens, então fazemos um relatório para eles, indicando quem está apto para a remição de pena e quem não está”, explica Thayane Silva, coordenadora adjunta.

Atualmente, o projeto atua na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) do município de Macau com a remição de pena. Em 2021, foi criado o clube de leitura em parceria com o IFRN de lá, inicialmente no formato remoto, devido à pandemia da covid-19. Os recuperandos leem e discutem obras de cordel, poesia e pequenos livros como O pequeno príncipe, sempre em voz alta para ser acompanhado pelos não-alfabetizados. No local, também foram realizadas oficinas de direitos humanos e aulas de espanhol.  “No último ano de atividade remota, o Motyrum e o projeto de espanhol fizeram uma espécie de formatura, então eles chamaram os familiares, fizemos chamada de vídeo, compramos salgado, bolo, e fizemos a entrega desses certificados (de remição de pena) como se fosse uma formatura. Foi um cenário muito bonito de ver”, lembra Thayane.

O apoio do Motyrum vai para além das unidades. Por meio da parceria com o Núcleo de Assistência aos Custodiados, a equipe recebe os familiares, que muitas vezes não sabem quem procurar ou o que precisam fazer, e os encaminha de acordo com as suas necessidades. Além disso, oferece assistência, com coisas simples, mas cruciais, àqueles levados para uma audiência e em seguida liberados. “Às vezes, a pessoa é liberada e está só de short, não tem dinheiro para voltar, então fica pela Ribeira perambulando perto do terminal de ônibus e volta a ser presa. Quando falamos de assistência, é de coisas bem simples como uma camisa, um chinelo, uma passagem para voltar, até mesmo esses encaminhamentos e quem deve procurar”, reforça Cláudio.

Para trazer o debate e as discussões a respeito do sistema penal para a Universidade, são realizados eventos como o Diálogos Carcerários e o (In)Justiça Penal, este último realizado semestralmente. Os discentes do projeto são protagonistas na execução dessas atividades. No evento, convidados dialogam a respeito de temas urgentes como encarceramento em massa, familiares falam sobre a experiência da dor, jovens da periferia discutem juventude e as formas de expressões culturais no ambiente periférico, entre outras temáticas. “A ideia é fazer ‘extensão às avessas’. Esse termo surge, pois às vezes falamos ‘ah, vai visitar a comunidade, a sociedade’ como se a Universidade fosse fora da sociedade, como se ela não fosse, também, parte dessa comunidade. O Motyrum também procura fazer esse intercâmbio”, explica Cláudio. Leia no Portal da UFRN.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

MEJC e Huab promovem ações voltadas a mulheres vítimas de violência

27 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

João Pedrosa – Ebserh
Foto: Canva.com

A cada quatro horas, uma brasileira é vítima de violência no Brasil. A campanha Agosto Lilás trata desse tema, sendo agosto o mês dedicado ao enfrentamento dos mais diversos tipos de violência contra a mulher. Para garantir o direito à assistência e ao acolhimento humanizado, hospitais universitários federais vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) oferecem atendimento e apoio a mulheres vítimas de violência sexual, de forma gratuita, via Sistema Único de Saúde (SUS). A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e o Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab) são exemplos dessas unidades hospitalares da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculadas à Rede Ebserh, que apoiam e oferecem esse tipo de atendimento. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN, Violência Doméstica

Facisa orienta pacientes de fibromialgia

23 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Ana Paula Nóbrega – Agecom/UFRN 

Cerca de 3% da população brasileira sofre com dores físicas intensas em decorrência da fibromialgia, é o que apontam os dados publicados em 2022 pela Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED). Por afetar também as questões alimentares dos pacientes, a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) oferece acompanhamento nutricional a pessoas acometidas pela fibromialgia e que são residentes do município de Santa Cruz. As consultas são realizadas por estudantes e docentes do curso de Nutrição da Instituição. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Saúde, UFRN

Estudo discute rede social e hábitos alimentares 

23 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Amanda Macêdo – Sala de Ciência/Agecom 

Uma pesquisa pioneira, liderada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), trouxe à tona uma nova compreensão sobre a influência das redes sociais, padrões alimentares e atividade física na prevalência de sobrepeso e obesidade entre adolescentes de uma escola da área rural no Brasil. O estudo, publicado na Nutrients, lançou luz sobre a complexa interação entre os fatores sociais e comportamentais que contribuem para a saúde dos jovens. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Projeto de extensão promove assistência vocal para pessoas transgênero

23 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Jerusa Vieira – Extensão.com-Agecom/UFRN
Foto: Cícero Oliveira

A terapia hormonal oferecida para transgêneros, especialmente no caso de mulheres trans ou travestis, não traz efeitos de modificação das características vocais, o que faz com que essas pessoas não se identifiquem com sua voz. Para auxiliá-los nesse processo, surge o projeto de extensão Assistência vocal e comunicativa em indivíduos transgêneros, realizado no Laboratório de Funções Laríngeas e Voz (LaVoz), localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS). A equipe oferece atendimento fonoaudiológico humanizado voltado para a necessidade pessoal de cada assistido.

Semanalmente, discentes de graduação em fonoaudiologia guiam os atendimentos no laboratório. O tratamento com os participantes é um processo terapêutico, com exercícios específicos, adaptados de acordo com as queixas pessoais e com os resultados da avaliação inicial realizada no LaVoz. As sessões são supervisionadas pela coordenadora do projeto, Juliana Godoy, também professora adjunta do departamento de Fonoaudiologia.

Akira Lima é uma das graduandas integrantes do projeto e, também, é trans não-binária. A aluna realiza atendimentos e recebe feedbacks positivos dos assistidos ao perceberem mudança na voz e na comunicação. “A voz pode ser um indicativo de transgeneridade, que é quando a voz pode dar a entender que aquela é uma pessoa trans ou travesti. Existe problema de as pessoas saberem? Não. Mas o que acontece é situações de preconceito, além de causar disforia, depressão e ansiedade nesses indivíduos”, explica Akira. De acordo com a jovem, dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) mostram que a média de vida de transgêneros no Brasil é de 35 anos, devido aos episódios de transfobia sofridos por eles.

Os frutos do projeto emocionam Akira. Uma das atendidas pela discente reconhece mudanças consideradas positivas na voz, notadas, inclusive, por pessoas externas quando elogiam a diferença. “Segundo ela, esses elogios a deixaram mais à vontade para conversar. Então vemos que o nosso trabalho rende frutos e está, de fato, ajudando. O que eu, Akira, faço pode ser pequeno, mas isso significa muito para outras pessoas”, destaca a universitária.

Não é fácil o acesso da comunidade a recursos que possam melhorar sua qualidade de vida, como serviços de saúde. Geralmente, os procedimentos médicos possuem valor pouco acessível, além de relatos transfóbicos durante os atendimentos. Por isso, a assistência universitária, por meio da extensão, acolhe esses indivíduos e realiza o tratamento gratuitamente. O projeto atende cerca de 15 pessoas por ano e, atualmente, conta com cinco participantes em processo de atendimento.

Para quem tem interesse, é possível participar entrando em contato pelo e-mail: lavozufrn@gmail.com. Leia no Portal da UFRN.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

UFRN recebe visita do senador Styvenson Valetim 

17 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Williane Silva – Ascom-Reitoria 

O Laboratório de Biologia Molecular e Genômica (LBMG) do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebeu, na manhã da segunda-feira, 14, a visita do senador Styvenson Valentim. Na ocasião, o parlamentar foi acompanhado pelo reitor José Daniel Diniz Melo e pela coordenadora do LBMG, Lucymara Fassarella Agnez-Lima, para conferir o funcionamento de dois equipamentos destinados à pesquisa na área da Genômica, que foram adquiridos com verba de emenda do senador. Leia mais.

Postado em: Livro Marcação: UFRN

Huol vai receber R$ 40 milhões do novo PAC

16 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Huol/UFRN 

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo Governo Federal na última sexta-feira, 11, trouxe uma importante novidade. Pela primeira vez, os hospitais universitários federais receberão um investimento para melhorar e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como aumentar sua capacidade de ensino, pesquisa e inovação. No Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), o valor liberado pelo PAC é de R$ 40 milhões. Leia mais.

Postado em: Caicó Marcação: UFRN

UFRN busca patentear formulação útil na produção de hidrogênio verde

11 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Uma nova formulação de material para aumentar a velocidade de reações do metano, gás incolor, inodoro, inflamável e explosivo em ambiente fechado usado em elevadas temperaturas de reação por um longo tempo, cuja aplicação é vasta na produção de insumos petroquímicos, combustíveis sintéticos, fertilizantes e geração energética. Este foi o resultado de um estudo desenvolvido por nove pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que redundou, no mês de julho, em um novo depósito de pedido de patente.

A nova tecnologia é fruto da dissertação de Yuri Kauã Rodrigues de Oliveira Silva, do Programa de Pós-graduação em Química (PPGQ). Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), ele realça que a invenção tem capacidade de influenciar na catálise de reações de reforma do metano. A catálise é um processo no qual, ao adicionarmos uma determinada substância, uma reação química ocorre de maneira mais rápida. No caso do metano, tal procedimento é amplamente utilizado industrialmente para produzir gás de síntese, uma mistura gasosa de hidrogênio (H2) e monóxido de carbono (CO).

Este gás de síntese pode ser usado em combustão direta ou pode ser usado como matéria-prima para produção de outros compostos, como biometanol ou biocombustíveis; estes dois últimos combustíveis, derivados do biogás, são extraídos a partir de um processo de purificação. Yuri Kauã pontua que graças à resistência à formação de carbono inorgânico e à resistência à sinterização, o catalisador é capaz de manter elevada a atividade química, mesmo em altas temperaturas de reação. “Essa situação propicia a redução de custos operacionais. Especificamente sobre o nosso produto, um aspecto relevante é o baixo custo de produção, com a fase ativa composta por metais não-nobres, mais baratos, e um promotor mais acessível que os amplamente utilizados metais terras-raras, como o cério e o lantânio, de difícil extração”, descreve.

A conjunção dessas características faz com que o catalisador bimetálico desenvolvido, usando níquel e cobalto, possua estabilidade superior em relação aos catalisadores padrões. O depósito de pedido da patente recebeu o nome, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), de “Catalisadores bimetálicos promovidos por trióxido de boro para a produção de gás de síntese via reforma do metano”. Participaram da criação os cientistas Dulce Maria de Araújo Melo, Rodolfo Luiz Bezerra de Araújo Medeiros, Renata Martins Braga, Ângelo Anderson Silva de Oliveira, Tomaz Rodrigues de Araújo, Jhonatan Ferreira Câmara, Joyce Cristine Araújo da Silva e Fernando Velcic Maziviero. Em vídeo, dois deles destacam alguns aspectos da patente e das potencialidades do Laboratório onde os testes ocorreram na área de produção de hidrogênio renovável. 

O grupo defende que o patenteamento de invenções nacionais, no âmbito da indústria do petróleo e da indústria petroquímica, fortalece o esforço tecnológico nacional para o desenvolvimento de materiais especiais para catálise, bem como fornece alternativas nacionais à indústria brasileira, diminuindo a necessidade de importação desses insumos. Números recentes posicionam a indústria química brasileira na sexta posição no mundo, alcançando faturamento superior a 100 bilhões de dólares em 2022, sendo o segmento que mais arrecada em tributos federais, em um valor que chegou a quase 30 bilhões – o que representa 13,1% do total da indústria.

O movimento de criar alternativas tecnológicas nacionais ecoa em números da indústria petroquímica. Em nota técnica, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) identificou um aumento na participação de importações no setor, “chegando ao elevado patamar de 45% em dezembro de 2019, ou seja, praticamente metade dos produtos químicos utilizados pelo país era importada”. O órgão identificou que uma das situações que levou a esse cenário foi a diminuição do apoio governamental ao desenvolvimento industrial no final da década passada.

Labtam, uma nascente de patentes

Localizado no prédio do Núcleo de Processamento Primário e Reuso de Água (Nuprar), o Laboratório de Tecnologia Ambiental (LabTam) tem como característica substancial o uso de conhecimento na área química para o desenvolvimento de novas tecnologias. Não por acaso, do conhecimento gerado em suas pesquisas, mais de duas dezenas de pedidos de patente contam com a participação de integrantes do Laboratório. Não fechado em si, a contribuição em pesquisas se espalha por áreas além da química, como é o caso da engenharia de materiais e da construção civil.

Dulce Maria de Araújo Melo, coordenadora do LabTam, ressalta que a equipe tem focado na produção e no desenvolvimento de materiais avançados para a produção de hidrogênio, por meio da “modificação” de catalisadores, utilizando algumas ferramentas. Estas são, por exemplo, machine learning, engenharia de superfície e design of experiments (Doe), técnica usada para o estabelecimento das proporções ideais entre os componentes níquel, cobalto e trióxido de boro na formulação patenteada. “Sobre essa nossa recente invenção, testamos os materiais em microescala e estamos avaliando a produção dos catalisadores bimetálicos, em quantidade suficiente, para testes em um reator em escala piloto, visando o escalonamento da tecnologia”, relata.

Em vídeo anterior, a cientista já defendia a importância de proteger e, ao mesmo tempo, dar visibilidade às pesquisas básica e acadêmicas que se transformam em patentes, “em produtos que a sociedade possa usar e se beneficiar”.

A descoberta científica passa, agora, a integrar a vitrine tecnológica da UFRN, grupo de invenções formado por mais de 600 ativos de propriedade industrial, entre patenteamentos e registros de programas de computador. Com o pedido junto ao INPI, inicia-se o percurso de um lapso temporal de 18 meses, momento no qual ele é mantido em sigilo. Após esse período, o depósito é, efetivamente, tornado público, podendo sofrer pedidos de impugnação por terceiros. Até os 36 meses, o INPI realiza o exame técnico, quando acontece a verificação dos preceitos legais quanto à patenteabilidade. Concluído o exame, será proferida a decisão, deferindo ou indeferindo o pedido de patente, em um processo que costuma durar cerca de cinco anos.

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Pesquisadores da UFRN criam aplicativo de monitoramento de pesca

7 de agosto de 2023 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Rayssa Vitorino – Agecom/UFRN
Foto: Cícero Oliveira

Inovação, organização e monitoramento da atividade pesqueira sustentável. Essa é a promessa do aplicativo Shiny4SelfReport (SSR), criado pelos cientistas Eurico Mesquita Noleto-Filho, Adriana Rosa Carvalho e Ronaldo Angelini, da UFRN, e pelo pesquisador Jeroen Steenbeek, da Ecopath International Initiative. A nova tecnologia, disponível gratuitamente, é capaz de coletar e monitorar os dados de pesca, tais como quantidade, preço por quilo e quantos dias o pescador precisou ficar no mar. As informações são fornecidas pelos próprios usuários, sejam pescadores ou pesquisadores.

O aplicativo melhora a montagem de dados sobre a pesca artesanal, fornece envolvimento dos pescadores e pode aumentar o conhecimento dessa cultura em todo o mundo. Além de ser gratuita e de código aberto, a tecnologia é intuitiva, com fotos e descrição dos animais. Para criar essa novidade, os pesquisadores receberam o apoio do Triatlas, projeto financiado pela União Europeia e por mais de 40 instituições europeias, africanas e brasileiras, incluindo a UFRN.

Embora pensado para monitorar os dados da atividade pesqueira, o SSR permite que outras informações sejam estudadas. Em Cabo Verde, na África, os trabalhadores utilizam a aplicação para reportar suas capturas. Já no Brasil, no estado do Ceará, os pescadores relatam a invasão do peixe-leão. Usada em Baía Formosa, no RN, desde 2021, a tecnologia também chegou, no ano passado, a outras regiões.

Em artigo científico publicado em 2021 na Science Direct, os pesquisadores mostraram que a coleta e a organização de dados são necessárias em muitas áreas do conhecimento, assim como nas administrações públicas e privadas. Em relação ao meio ambiente e à pesca, o grupo entende ser crucial a existência dos dados de monitoramento de longo prazo para compreender se a captura de determinadas espécies é ou não sustentável.

Segundo Eurico Noleto-Filho, é possível ajustar a ferramenta para diversas atividades econômicas, como extrativas, aquáticas ou terrestres. No próprio aplicativo, há uma opção para personalizá-lo. “Nós colocamos uma função que permite ao usuário adaptar o app a todo tipo de coleta de informações sem necessidade de saber a linguagem de programação que foi usada, no caso, a linguagem R. Essa característica e o fato de ele ser grátis, com código aberto, são uma inovação, pois aplicativos similares de coleta de dados são geralmente pagos e com alto custo de manutenção”, explica.

Especificamente para a pesca, continua Eurico, a equipe pretende desenvolver o SSR com o uso de Inteligência Artificial (IA). “Assim, o pescador tira uma foto do pescado, e o aplicativo pode identificar a espécie e determinar o peso e o comprimento do peixe”, afirma.

As informações enviadas são guardadas na nuvem da própria conta do usuário. “Outra vantagem do aplicativo é que ele permite ao pesquisador e aos atores, monitorar em tempo real a entrada de dados, pois estes são enviados para a nuvem de acesso exclusivo dos interessados”, complementa Adriana Rosa Carvalho. Leia no Portal da UFRN.

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