• Início
  • Perfil
  • Classificados
  • Contato
  • Empregos e Serviços
Blog Anselmo Santana

Doenças

Doenças vasculares – Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular acontece em Natal nesta sexta e sábado

12 de maio de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Doenças localizadas no sistema venoso, sejam elas nas veias, artérias ou linfáticos são tratados pela especialidade de cirurgia vascular, angiologia e endovascular. A mais comum, e bastante conhecida pela população, é a insuficiência venosa crônica, com manifestações variadas, desde vasinhos e varizes a sintomas mais graves, como inchaço e dor nas pernas, alterações da pele, úlcera venosas, dentre outras. São algumas dessas doenças que serão abordadas no Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular – RN & PB que acontece nos dias 13 e 14 de maio (sexta e sábado), no Serhs Natal Grand Hotel, promovido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular- Regional Rio Grande do Norte (SBACV/RN) e Paraíba (SBACV/PB).

Reunindo médicos renomados da especialidade, o Encontro traz, na programação, palestras que proporcionam troca de conhecimento e atualização de técnicas para melhor diagnosticar e tratar o paciente.

Temas como: Laser transdérmico – quando utilizar isolado ou associado; Anatomia cirúrgica do pé diabético: quais os pontos importantes a serem preservados; Propriedades e características dos diferentes materiais utilizados nas úlceras venosas; Cirurgia carotídea aberta: quando indico e quais os atuais resultados; Ultrassom Doppler no diagnóstico e acompanhamento pós-tratamento das varizes pélvicas; Inteligência artificial: fatores preditivos para amputações maiores e morte na DAOP; Oxigenioterapia: indicações e resultados nas doenças vasculares; Síndrome pós-trombótica: como tratamos; dentre outros, estão entre os assuntos do evento.

A SBACV-RN lembra à população da importância de manter os exames em dia e realizar check-up vascular, necessário para detectar fatores de risco e alterações iniciais que podem aumentar as chances de desenvolver doenças vasculares. Varizes, pé diabético, trombose, úlcera venosa, insuficiência venosa crônica, obstrução das artérias carótidas (risco de AVC), dilatação anormal das artérias (aneurisma), estão entre as principais doenças a serem observadas por meio do check-up vascular.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

O uso exagerado de cigarros eletrônicos pode causar doença pulmonar e câncer

30 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O uso exagerado de cigarros eletrônicos pode causar doença pulmonar e câncer

Com a proposta de substituir os cigarros convencionais, os cigarros eletrônicos ou vaporizadores têm cada vez mais se tornado febre entre o público mais jovem. No entanto, o consumo em larga escala pode causar uma série de riscos para a saúde, como é o caso da cantora baiana Solange Almeida, que revelou recentemente como o uso do dispositivo afetou a sua saúde e voz. Para esclarecer sobre o assunto, o médico otorrinolaringologista do Sistema Hapvida, Dr. Diego Guzman, faz um alerta sobre os riscos da utilização do cigarro eletrônico e a ingestão de substâncias liberadas na fumaça.

Guzman afirma que o uso do cigarro eletrônico não é seguro, inclusive a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização, devido ao fato de substâncias liberadas no dispositivo estarem associadas ao desenvolvimento de doenças respiratórias. A absorção das substâncias liberadas pelo cigarro eletrônico pode provocar irritação da garganta, sinusite, faringite e desencadear processos alérgicos como asma e rinite. Além disso, pode causar tosse crônica ou outros quadros que envolvem irritação das vias aéreas, o que torna a utilização dos vaporizadores quase tão nocivos quanto de um cigarro comum.

De acordo com o especialista, o consumo exagerado, assim como o cigarro convencional, também pode acarretar lesões na garganta e no pulmão. “O manuseio contínuo desses dispositivos eletrônicos injetam dentro do organismo diversas substâncias prejudiciais que se relacionam com o surgimento de doenças malignas. A exposição a esses elementos leva a um risco maior de desenvolvimento dessas patologias graves como câncer de garganta ou até mesmo de pulmão”, alerta.

Primeiros sinais de alerta
O médico chama a atenção para os primeiros sinais que podem indicar o aparecimento de problemas respiratórios, desencadeados pelo uso do dispositivo eletrônico. Entre os principais sintomas, estão: tosse persistente, dor de garganta que não melhora com analgésicos, sensação de “bolo” na garganta ou de que algo está preso, pigarro, falta de ar, tosse com presença de secreção sanguinolenta, indisposição e perda de peso. Segundo Guzman, quando a pessoa abusa desses dispositivos, o aparecimento desses  sintomas deve ser um ponto de atenção, pois podem ser sinais de doenças mais sérias.

Cigarro tradicional x cigarro eletrônico

O especialista afirma que as duas modalidades de cigarro são prejudiciais e seu consumo não deve ser estimulado. No caso do cigarro convencional, Guzman alerta que além da fumaça tóxica e das diversas substâncias químicas que também estão presentes nos cigarros eletrônicos, existe a inalação de uma fumaça aquecida. No entanto, apesar da presença da fumaça aquecida nas vias aéreas potencializar o desenvolvimento de doenças, não significa que o cigarro eletrônico seja mais seguro.

Para o médico, a melhor prática para reduzir os danos causados pela utilização de cigarros é abandonar o uso, tanto dos eletrônicos quanto dos convencionais. Ele ainda afirma que, a princípio, não há nenhuma estratégia de manipulação que torne esse consumo mais seguro ou menos deletério. “Aqui fica o meu alerta que se estende ao manuseio do cigarro convencional: parar de usar essas substâncias é o que vai ter impacto positivo na saúde em longo prazo. O melhor jeito de cuidar da saúde é parar de usar esses dispositivos”, finaliza.

Postado em: Notas Marcação: Doenças, Saúde

Estudo aponta comprometimento cognitivo em idosos após chikungunya

20 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Marcos Neves Jr. – Agecom/UFRN
Foto: iStock
Embora tenha ficado um pouco fora dos noticiários nos últimos anos devido à pandemia da covid-19, o vírus chikungunya continua a ser foco de preocupação. Para além dos 32% de aumento no número de infecções em 2021, revelado pelo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, a atenção a possíveis consequências de longo prazo também movimenta a comunidade científica.

Entre esses efeitos, o comprometimento cognitivo em idosos foi especialmente investigado por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia (Psicobio/UFRN). Os resultados demonstraram, pela primeira vez, um declínio significativo dos processos cognitivos nesse público e foram publicados na revista Frontiers in Psychiatry, no artigo intitulado Disfunção cognitiva da infecção pelo vírus Chikungunya em adultos mais velhos.

“Já tínhamos a impressão advinda dos relatos subjetivos dos próprios pacientes de que havia algum impacto cognitivo. Precisávamos avaliar se essa percepção estava correta. Para nossa surpresa, foi não só confirmado como demonstrado que envolvia não apenas a memória, mas outros processos cognitivos fundamentais como as funções executivas”, conta a professora e pesquisadora do Psicobio Katie Almondes, uma das autoras do artigo.

A partir de queixas de pacientes, a equipe de pesquisadores recrutou, entre outubro e dezembro de 2019, idosos voluntários que haviam sido acometidos pela doença chikungunya em Natal, na faixa etária entre 60 e 90 anos e com mais de quatro anos de educação formal. Contando ainda com um grupo controle, no qual ninguém foi infectado pelo vírus, os cientistas promoveram um estudo transversal, por meio de avaliações clínicas, neuropsicológicas e geriátricas.

Procedimento técnico-científico padrão ouro, a avaliação neuropsicológica é utilizada para elucidar diagnóstico de quadros demenciais e/ou de declínio cognitivo e definir prognóstico. Conforme explica Katie Almondes, “as medidas neuropsicológicas são indicadores úteis de disfunção cerebral para muitas condições neurológicas e neuropsiquiátricas, tais como doenças neurodegenerativas, doenças cerebrovasculares, tumores cerebrais, entre outras enfermidades”.

Uma dessas avaliações foi o teste cognitivo Montreal, conhecido pela sigla em inglês MoCA. Ao longo do período de pesquisa, enquanto a idade foi mantida constante, a infecção pelo vírus chikungunya foi associada a um aumento de 607,29% na chance de ter o desempenho no MoCA considerado prejudicado ou em declínio quando comparado ao grupo com os controles saudáveis.

“A significância estatística de tal associação foi confirmada pela robusta quantidade de evidências fornecidas pela amostra. Além disso, os dados mostraram que o risco de desempenho prejudicado no teste MoCA aumentou à medida que tínhamos participantes mais velhos. Ou seja, cada incremento de um ano na idade dos participantes foi associado ao aumento de 7,242% na chance de apresentar desempenho deficiente no teste MoCA”, explica Katie.

Chikungunya

Causada pelo vírus chikungunya (CHIKV), a febre chikungunya é uma doença articular incapacitante. Sua transmissão acontece pela picada da fêmea dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, mesmos vetores da dengue, da Zika e da febre amarela, bem como da gestante para o bebê, ou seja, de maneira vertical. Identificado pela primeira vez na década de 1950, na Tanzânia, o vírus desencadeou, no ano de 2014, uma epidemia em países da Europa, da Ásia, da África e da América, incluindo o Brasil.

Alguns dos principais sintomas na fase aguda da infecção por chikungunya são artrite grave, febre, calafrios, mialgia, dor de cabeça e exantema maculopapular — pequenas lesões na pele. Em geral, a doença é autolimitada e a extinção dos sintomas varia de 5 a 14 dias, porém, em alguns casos, pacientes podem evoluir para um estágio crônico, no qual as dores articulares persistentes e incapacitantes levam meses ou até anos para passar.

Tempos após o surto ocorrido em 2014 e com a chegada de outras doenças, pode parecer natural um certo relaxamento quanto ao tema. No entanto, além de não negligenciar a infecção com o vírus chikungunya e prezar pela sua prevenção, é necessário à sociedade estar atenta a quaisquer sinais relacionados a sequelas. Em relação aos dados apresentados pelo estudo, perda de memórias, desatenção, impulsividade e velocidade de processamento lentificada são algumas manifestações possíveis de perda cognitiva.

“Esses dados, até onde sabemos, são inéditos e trazem a reflexão de que precisamos difundir a informação para alertar a população a se precaver do vírus e, ao ser positivado, procurar ajuda para prevenir infortúnios maiores com estimulação cognitiva ou até mesmo com a reabilitação neuropsicológica. Nossa preocupação é intervir precocemente para evitar uma conversão para quadros demenciais”, afirma a cientista.

Envelhecimento da população e aumento de demências

Com expectativa de vida de 76,8 anos, o Brasil tem cada vez mais idosos. Atualmente gira em torno de 28 milhões o número de brasileiros nessa faixa etária, fato que exige o investimento no cuidado dessa parcela da população, em especial quanto a questões de saúde. Ainda mais especificamente, doenças mentais têm experimentado um crescimento importante.

Segundo Katie Almondes, 8,5% — ou 2.380.000 idosos — já tinham diagnóstico de demência em 2018, com a previsão de que em 2028 serão 3.272.500, o que significa um alarmante aumento de 1 milhão de pessoas nessa condição em apenas 10 anos. Por isso, na avaliação da pesquisadora, são urgentes o debate e o planejamento estratégico para a melhor utilização das informações obtidas pelo estudo.

“Envolve, sem hesitações, discutirmos esses dados com os gestores em saúde em todos os níveis de atuação: município, estado e governo federal, para planejarmos ações e políticas públicas em formato de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, pois a população brasileira está envelhecendo e os dados de pesquisas epidemiológicas nacionais e internacionais visualizam uma prevalência global elevadíssima de demências”, alerta a pesquisadora.

Além de Katie Almondes, participaram do desenvolvimento do estudo o infectologista e pesquisador Kleber Luz, do Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN), a doutoranda do Psicobio e médica geriatra Vanessa Giffoni Peixoto, primeira autora do artigo, e Juliana Azevedo, do Departamento de Psicologia (Depsi/UFRN). Leia no Portal UFRN.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Doença de Chagas: informação é a melhor forma de erradicação  

14 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

* Por Sandra Gomes de Barros 

 

14 de abril é o Dia Mundial da Doença de Chagas. Uma doença tão antiga, descoberta ainda no início de 1900, que continua a afetar e a matar milhares de pessoas em todo o mundo. Considerada endêmica, por estar presente em mais de 20 países do continente americano, estima-se hoje que mais de 90% dos infectados com a doença de chagas desconheçam sua situação por falta de oportunidade de diagnóstico. E numa era pandêmica, em que todos os holofotes permanecem voltados à Covid-19, esta é uma entre muitas doenças que vêm sendo negligenciadas há mais de dois anos. 

No mundo, hoje são cerca de 8 milhões de pessoas portadoras da Doença de Chagas, cuja letalidade atinge mais de 12.500 óbitos ao ano. No Brasil, estima-se que existam de 1,9 e 4,6 milhões de pessoas infectadas. Porém, a maioria dessas pessoas permanecem fora das estatísticas oficiais por falta de diagnóstico e do tratamento necessário. 

Assim, pode-se dizer que, em mais de século, um dos mais importantes trunfos para erradicação da Doença de Chagas ainda é a informação. 

Transmissão 

Diferentemente do que muitos acreditam, a doença de Chagas não é transmitida ao homem pela picada do inseto. A transmissão ocorre quando a pessoa que foi picada coça o local e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo local da picada. As fezes do barbeiro contêm o protozoário chamado Trypanosoma cruzi, é ele que gera a doença. 

A transmissão pode também ocorrer por transfusão de sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho. 

Sintomas 

Ao ser infectada pela doença, a pessoa pode apresentar sintomas como febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos, aumento do fígado e do baço. Porém, como a febre, muitas vezes, tende a desaparecer rapidamente, muitas pessoas não dão a atenção necessária para o problema. Em alguns casos, os sintomas não são percebidos e a pessoa portadora descobre a doença 20 ou 30 anos depois de ter sido infectada. 

Evolução   

Assim que cai na circulação sanguínea, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Em seguida, atinge coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição da musculatura desses órgãos, e a flacidez provoca seu crescimento, causando problemas como aumento do coração, aumento do cólon e megaesôfago. Essas lesões são definitivas e irreversíveis. 

A doença de Chagas pode não provocar lesões importantes em pessoas que apresentem resposta imunológica adequada, mas pode ser fatal para outras. 

Diagnóstico   

O período de incubação dura de cinco a 14 dias após a infecção pelo protozoário e o diagnóstico é feito através de exame de sangue, que deve ser prescrito, principalmente, quando o paciente vem de zonas endêmicas e apresenta os sintomas acima relacionados. 

Tratamento 

As medicações que combatem a doença de Chagas – nifurtimox e o benznidazol – devem ser ministradas em hospitais devido aos efeitos colaterais que elas podem causar. O tratamento costuma ser satisfatório na fase aguda da doença, que ocorre enquanto o protozoário ainda está circulando no sangue.  

Na fase crônica, essas medicações não têm a mesma eficácia, então o tratamento passa a ser direcionado às manifestações da doença, a fim de controlar os sintomas e evitar complicações. 

Por fim, como infelizmente não existe vacina para a doença de Chagas, só há um caminho para rompermos o ciclo desta doença: a educação da população. As pessoas precisam conhecer os fatores de risco de infecção, ter acesso a protocolos de manejo clínico atualizados, contar com profissionais de saúde treinados e a disponibilidade – pelo Serviço Público – de insumos para a oferta de diagnóstico e tratamento. Esta é uma questão de saúde pública que afeta milhares de pessoas e representa um grande impacto socioeconômico para todo o mundo.  

* Sandra Gomes de Barros é infectologista e professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa 

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Mastologista ressalta importância de mudanças de hábitos para prevenção ao câncer de mama

13 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O mastologista do Sistema Hapvida, Alírio Virgolino Nóbrega, recomenda a mudança de hábitos como fator importante para a prevenção do câncer de mama na mulher e no homem. Ele ainda orienta para a necessidade do autoexame, bem como a mamografia e outros exames para detectar os nódulos.
 
“Quando falamos de prevenção do câncer, estamos tratando de estratégias para reduzir que a doença venha se desenvolver. De forma geral, sempre vamos tentar atuar nos fatores de riscos para a doença que são possíveis de causar sua modificação. Essas mudanças incluem evitar o consumo de álcool e cigarro, praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável e evitar fatores de riscos ambientais. Estamos falando de métodos de prevenção de risco que venham a desenvolver ”, explica o mastologista.  
 
Todavia, Alírio Virgolino sustenta que isso não é suficiente. Muitas vezes precisa lançar mão de métodos detectáveis de câncer de mama. “O principal detector de câncer de mama é a mamografia. O exame que consegue detectar o câncer em estágio bem primordial. Ele deve ser realizado por todas as mulheres após os 40 anos e de forma anual”, ressalta o médico, destacando o tripé da mastologia: o autoexame, os exames detectáveis como a mamografia ou outros recursos como ultrassom e ressonância, e a consulta regular com o mastologista.
 
Câncer de mama em homens
 
Por fim, Alírio Virgolino alerta que o câncer de mama no homem, apesar de ser incomum, pois ocupa 1% nas estatísticas, precisa ser falado. “O homem tem que fazer o autoexame, tem que procurar um mastologista, principalmente, quando ele notar algo estranho nas mamas”, justifica.

Postado em: Notas Marcação: Doenças, Saúde

Câncer, dificuldades e percalços na procura do Diagnóstico

12 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário


Rilvana Campos Câmara – Coordenadora Diagnóstico Precoce – Casa Durval Paiva

O que pensar quando se tem um diagnóstico de câncer? A primeira batalha está em encontrar, ou melhor, fechar um diagnóstico. Uma vez que, a família não consegue de primeira.

Vários fatores dificultam esse “fechamento do diagnóstico”, entre eles, a falta de comprometimento da sociedade, o não conhecimento da gravidade do câncer, a falta de informação sobre o tema abordado, falta de profissionais com especialização, condições socioeconômicas e o medo.

Existem alguns relatos de familiares, acolhidos na Casa Durval Paiva, que procuraram por uma ajuda profissional mais de cinco vezes, que não recebem orientação correta, tomam medicamentos, voltam para casa e não conseguem realizar os exames necessários para o diagnóstico correto.

A demora na autorização do exame é muito grande e isso dificulta o diagnóstico, como também, o início do tratamento. Na rede de regulação, é preciso que os profissionais estejam capacitados sobre o tema, para que regule essa criança para o profissional correto. Na Casa Durval Paiva, há diversos relatos e diagnósticos tardios, por conta da demora na realização dos exames, no início do tratamento e na continuidade do serviço.

Os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil são muito confundidos com as doenças da infância, então, essas crianças acabam indo mais de 3 vezes ao hospital ou ao posto de saúde, em busca de uma solução. Com isso, foi vista a necessidade de realizar sensibilizações e capacitações com os profissionais que se encontram na linha de frente, para que eles conheçam os sinais de alerta e possam encaminhar esse paciente para o hospital de referência, com todos os exames necessários ou realizados, para que inicie, o mais rápido possível, o tratamento. Pois, segundo dados do INCA, o câncer infantojuvenil tem até 80% de chance de cura, se for diagnosticado precocemente.

Em virtude das dificuldades encontradas e a vontade de mudar esse cenário, a CDP vem trabalhando, junto do setor de diagnóstico precoce, com a disseminação dos sinais e sintomas, desmistificando a palavra câncer, para que ela se torne mais branda e, assim, traga o paciente, o mais rápido possível, para junto do tratamento.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

A artrose é genética? Entenda! 

12 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Créditos – Foto: Divulgação / MF Press Global

Cirurgião ortopedista Dr. David Gusmão explica quais fatores genéticos podem desencadear a doença

A artrose do quadril é uma doença que ocorre principalmente devido ao processo natural de envelhecimento, que provoca o desgaste da articulação do quadril. Entretanto, é possível ver casos onde a patologia é diagnosticada em mais de um membro da mesma família, situação que gera a dúvida de se a artrose possui alguma relação direta com os genes herdados dos pais.

Embora a ciência ainda careça de estudos sobre todos os fatores genéticos e a incidência de artrose, existem condições congênitas que podem desencadear (ou agravar) o surgimento da doença, explica o cirurgião ortopedista Dr. David Gusmão:

“Existem características de formato do quadril que possuem herança genética. Uma das principais condições dessas é a displasia do desenvolvimento do quadril (também conhecida como luxação congênita do quadril). Trata-se de um quadril que não tem o formato ideal para funcionar sem desgaste, por isso, tende a sofrer de desgaste precoce”, exemplifica o médico Dr. David Gusmão.

A luxação congênita do quadril atinge principalmente as mulheres, embora também possa ser vista em pacientes do sexo masculino.

O surgimento de doenças articulares como a artrose também pode estar relacionado a outras patologias: “outro caso são algumas doenças sanguíneas que podem causar osteonecrose, que consiste na morte de um segmento ósseo causada pela perda de suprimento de sangue”, explica o Dr. David Gusmão. “Também existem algumas doenças do colágeno e doenças reumatológicas que são transmitidas geneticamente e podem gerar artrose”, pontua. 

 
Sobre David Gusmão
Dr. David Gusmão (CREMERS 24792) é Médico Ortopedista, especialista em Quadril e Cartilagem. Formado em Medicina pela PUC do Rio Grande do Sul e com diversas especializações nos Estados Unidos e Europa. A sua missão é preservar a função do quadril com as melhores e mais modernas técnicas da medicina.  
Postado em: Notas Marcação: Doenças

DIABETES: Como evitar complicações

12 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Muitas pessoas portadoras de diabetes, não seguem o tratamento de forma adequada, muitas das vezes por não apresentarem nenhum sintoma da doença. O problema é que com o passar do tempo, as complicações vão surgindo e com isso elas vão ficando cada vez mais difíceis de serem resolvidas

 

O diabetes mellitus é uma doença que possui como característica o risco de aparecimento a longo prazo de complicações em diversos órgãos do sistema humano. Essas complicações acometem de maneira significativa a qualidade de vida desses pacientes, mas podem ser evitadas pelo tratamento adequado da doença.

Principais complicações e como evitá-las:

  • Retinopatia diabética: O risco de aparecimento da retinopatia tem relação direta com o tempo de duração do diabetes, sendo maior após 20 anos do início da doença. Todo paciente com diabetes deve fazer o exame de fundo de olho anualmente.
  • Nefropatia diabética: o controle deve ser feito com o exame de microalbuminúria na urina.  A nefropatia também está associada à: mau controle da glicemia, Hipertensão, Colesterol alto e Tabagismo.
  • Neuropatia Diabética: sintomas como queimação e formigamento nos pés e mãos, com perda de sensibilidade, que pode levar a surgimento de úlceras nos pés, que devem ser tratadas adequadamente para não levar a complicações maiores como amputação
  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares
  • Disfunção erétil
  • Impotência sexual

Essas complicações podem ser evitadas pelo controle adequado do diabetes, por isso a importância de você se tratar mesmo sem sintomas.

Veja mais:

OBESIDADE: 26% dos brasileiros poderão estar acima do peso em 2030
DENGUE: 31% dos brasileiros acreditam que a doença deixou de existir durante a pandemia, mas Ministério da Saúde aponta aumento do número de casos em 2022

https://www.anselmosantana.com.br/wp-content/uploads/2022/04/BLOG220219A.mp3

Fonte: Brasil 61

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Trombose: conheça mais sobre e previna-se dessa doença que mata uma em quatro pessoas no mundo

9 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A trombose, comumente conhecida como coágulos de sangue, pode ser responsável pelo desencadeamento de uma série de condições médicas potencialmente fatais, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e tromboembolismo venoso (TEV). “O TEV ocorre quando um ou mais coágulos se formam em uma veia profunda, mais frequentemente na perna, e viajam pela circulação, podendo se alojar nos pulmões – condição conhecida como embolia pulmonar”, explica a Dra. Joyce Annichino, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp.

“Apesar do fato de uma em cada quatro pessoas em todo o mundo morrer de doenças causadas por coágulos sanguíneos, eles são uma condição muitas vezes esquecida e, por isso, uma campanha como o Dia Mundial da Trombose pode ser responsável por salvar milhares de vidas todos os dias”, explica a Profª. Beverley Hunt.

Com base nesse cenário, a Dra. Joyce Annichino aponta e explica abaixo quais são os principais cernes da campanha do Dia Mundial da Trombose em 2021.

Trombose relacionada à COVID-19

Recentes pesquisas mostram que a COVID-19 torna o sangue mais “pegajoso”, o que pode aumentar o risco de coagulação. Além disso, os pacientes hospitalizados com COVID-19 enfrentam riscos adicionais de coágulos sanguíneos. “Estima-se que 5% a 10% dos pacientes internados em enfermaria com coronavírus tenham apresentado algum evento trombótico durante o tratamento, podendo chegar a 30% para pacientes internados em UTI – taxas muito altas se comparadas ao período pré-pandemia”, alerta Joyce.

Esse ano, a COVID-19 fez com que a trombose ganhasse grandes holofotes nos principais jornais do mundo. Isso porque, além de contribuir para o desenvolvimento de trombose, coágulos de sangue foram apontados como um efeito colateral muito raro para certas vacinas COVID-19. “Após um ano turbulento causado pela pandemia da COVID-19, infelizmente vimos um aumento nos casos de trombose relacionados à pandemia”, comenta a Profª Bervely Hunt. “São quadros que podem ser evitados se o público em geral e a comunidade médica estiverem vigilantes sobre como reconhecer e tratar os sinais e sintomas de coágulos sanguíneos.”

Trombose associada ao hospital

Pacientes hospitalizados apresentam um risco aumentado de coágulos sanguíneos devido à imobilidade e/ou cirurgia. Cerca de 60% de todos os casos de tromboembolismo venoso ocorrem durante ou dentro de 90 dias de hospitalização, tornando-se a principal causa de morte hospitalar evitável. “Um dos fatores que contribuem para a formação de coágulos é a estase – a estagnação do sangue. Esse quadro é muito comum em pessoas hospitalizadas, acamadas ou com pouca mobilidade”, afirma a médica.

Trombose relacionada ao câncer

Pacientes com câncer têm quatro vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo grave em comparação com a população em geral. Este risco aumentado é impulsionado por fatores como cirurgia, hospitalização, infecção e distúrbios de coagulação genética por fatores específicos desse tipo de doença, incluindo tipo, histologia, estágio da malignidade, tratamentos e certos biomarcadores.

Trombose específica de gênero

Pílulas anticoncepcionais orais à base de estrogênio, terapia de reposição hormonal e gravidez são fatores de risco de coágulo sanguíneo para as mulheres. Elas têm cinco vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo durante a gravidez e cerca de uma em cada 1.000 mulheres grávidas desenvolverá uma trombose. “O uso de alguns anticoncepcionais podem fazer com que a paciente tenha o aumento de alguns fatores de coagulação e a diminuição de anticoagulantes naturais. Tudo isso pode favorecer a trombose”, explica a médica.

Como se prevenir

Aproximadamente 10 milhões de casos de trombose ocorrem anualmente em todo o mundo, mas a condição pode frequentemente ser evitada com detecção e tratamento precoces. A campanha do Dia Mundial da Trombose convida os profissionais de saúde a fornecer avaliações obrigatórias de risco da doença a todos os pacientes hospitalizados. Além disso, a campanha incentiva o público, incluindo os pacientes, a defender uma avaliação de risco para a doença.

O Dia Mundial da Trombose compartilha estas dicas importantes para ajudar a prevenir coágulos sanguíneos:

Fique ativo e hidratado. Defina um alarme de hora em hora e use esse tempo para se levantar, caminhar e se espreguiçar. Ficar estagnado por longos períodos pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos. Beba bastante água para prevenir a desidratação, que pode fazer com que o sangue engrosse, resultando em coágulos sanguíneos.

Conheça os sinais e sintomas de um coágulo sanguíneo. Os sinais de alerta a serem observados são dor e sensibilidade nas pernas, vermelhidão e inchaço, falta de ar, respiração rápida, dor no peito e tosse com sangue.

Solicite uma avaliação de risco de trombose. Todos os indivíduos, especialmente aqueles que estão hospitalizados, devem pedir ao seu profissional de saúde uma avaliação de risco de TEV, um questionário que reúne informações médicas para discernir os fatores de risco potenciais de um paciente para o desenvolvimento de coágulos sanguíneos.

Para saber mais sobre coágulos sanguíneos, visite www.worldthrombosisday.org.

Sobre o Dia Mundial da Trombose

Lançado em 2014 e realizado anualmente em 13 de outubro, o Dia Mundial da Trombose visa aumentar a conscientização do público, de profissionais de saúde e dos sistemas de saúde sobre a trombose e, em última instância, reduzir as mortes e incapacidades desnecessárias por doenças tromboembólicas por meio de uma maior conscientização sobre suas causas, fatores de risco, sinais, sintomas, prevenção e tratamento com base em evidências. O Dia Mundial da Trombose apoia a meta global da Assembleia Mundial da Saúde de reduzir as mortes prematuras por doenças não transmissíveis em 25% até 2025, bem como o Décimo Terceiro Programa Geral de Trabalho da Organização Mundial da Saúde 2019-2023, o Roteiro de Montevidéu 2018-2030 sobre as Doenças Não-Transmissíveis (DNTs) e a Declaração Política da Terceira Reunião de Alto Nível da UNGA sobre as DNTs.

As organizações participantes do ISTH e do WTD agradecem o suporte dos apoiadores corporativos, incluindo os pioneiros: Bayer; Bristol Myers Squibb; Pfizer; e Johnson & Johnson, os campeões: Daiichi-Sankyo; Sanofi; e Viatris, os colaboradores: Inari Medical; e Leo, e os parceiros de impacto: Aspen; Cardinal Health; Roche; Stago; Sysmex; e Total CME. Agradecimentos especiais a John Wiley & Sons, Inc. pelo apoio financeiro do Dia Mundial da Trombose. Agradecimentos adicionais vão para Sobi por patrocinar o ISTH Congress Annual Charity 5K e beneficiar o Dia Mundial da Trombose de 2017-2021.

Visite www.worldthrombosisday.org para mais informações e para se envolver.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Endometriose superficial acomete até 15% das mulheres em idade fértil com dificuldade para engravidar

9 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Observar sintomas e consultar especialista são os primeiros passos para tratar a doença, indica ginecologista da clínica Origen

A endometriose é uma das condições mais associadas à infertilidade feminina, chegando a ser diagnosticada em mais de 30% das pacientes que não conseguem engravidar e buscam avaliação médica. Grande parte dos casos está relacionada à endometriose superficial, considerada um dos tipos mais comuns, e que acomete cerca de 10% a 15% da população feminina que não tem sucesso na gravidez.

O endométrio, tecido que reveste o útero internamente, se torna mais espesso a cada mês, quando o corpo feminino se prepara para a fecundação que é a junção do óvulo com o espermatozoide, formando o embrião. Quando a gravidez não ocorre, o tecido endometrial é eliminado na menstruação. A endometriose – doença benigna que se manifesta, principalmente, por dor pélvica e dificuldade de engravidar – ocorre quando o tecido do endométrio, por uma disfunção ainda muito clara para os médicos, se reproduz em locais fora do útero, como ovários, tubas, peritônio, bexiga, intestino, entre outros.

Algumas pesquisas indicam que fatores genéticos e/ou imunológicos estão ligados à origem da endometriose. “Uma das primeiras explicações para a causa da endometriose foi a teoria do “fluxo retrógrado da menstruação” – quando o tecido do endométrio que deveria ser eliminado com o fluxo sanguíneo pelo colo do útero vai no sentido contrário, ou seja, do útero para as trompas e para o interior da cavidade pélvica e abdominal, mas não é suficiente para explicar todos os casos ”, explica o médico ginecologista Marcos Sampaio, diretor da clínica Origen.

Segundo o médico, há dois tipos de endometriose: a superficial e a profunda. A superficial como o nome já diz e é a mais comum, pode atingir a superfície dos ovários, tubas, bexigas e do útero, até 5mm, e uma simples cauterização é o suficiente para eliminá-la. “Já a endometriose profunda é um agravamento da superficial. Ela vem acompanhada de dor intensa no período menstrual, durante e após a relação sexual; dificuldade em urinar; ciclos menstruais desregulados; sangramento anal em período menstrual e infertilidade. Nesses casos, o foco invade o tecido por mais de 5mm, provocando lesões mais profundas. Pode comprometer o apêndice, útero, intestino, reto, vagina, bexiga e ureteres”, acrescenta. Existe uma categoria muito emblemática que é a endometriose ovariana que afeta diretamente a reserva de óvulos e mais resistente aos tratamentos mais comuns devendo sempre pensarmos em preservação da fertilidade

Sintomas mais comuns – É fundamental que a mulher observe seu corpo.  As cólicas menstruais são comuns, mas acabou o ciclo, elas somem. Quando persistirem, é hora de procurar seu/sua ginecologista. É importante salientar que algumas mulheres não apresentam sintomas – cerca de 25%. A dor pélvica, entretanto, é um sintoma muito comum e suas características podem variar. Elas podem não estar relacionadas ao ciclo menstrual e ocorrer durante o ato sexual e ao evacuar ou urinar.

A suspeita de endometriose pode surgir durante a consulta médica, a partir dos sintomas da paciente, e após o exame clínico ginecológico. A ultrassonografia pélvica e transvaginal e a ressonância magnética são os principais métodos por imagem para detecção e avaliação do estágio da endometriose e devem ser realizados por profissionais com experiência nesse diagnóstico.

A primeira recomendação é a de sempre conversar com seu/sua médico (a). Há várias opções de tratamento: por meio do uso de anti-inflamatórios e de analgésicos para alívio da dor, de hormônios que ajudam a regular o fluxo e a frequência menstrual ou, ainda, cauterização e cirurgia. “Lembrando que, indiferentemente do tratamento escolhido, o objetivo maior é aliviar a dor e os desconfortos, retomar a fertilidade e prevenir as recorrências. Portanto, é fundamental o acompanhamento médico”, esclarece dr. Marcos Sampaio.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Dor crônica na região lombar pode ser sinal da osteofitose

9 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Condição é mais conhecida como “bico de papagaio” e é consequência da osteoartrose que afeta a coluna

Certamente, você já ouviu falar do “bico de papagaio”, termo popular para a osteofitose. Trata-se de uma doença musculoesquelética ligada ao processo de degeneração e desgaste da coluna, a osteoartrose.

Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Pilates e RPG, com o desgaste dos discos da coluna vertebral, típico do processo natural do envelhecimento, ocorre uma instabilidade nos segmentos da coluna.

“Com isso, os movimentos se alteram. “O corpo, em uma tentativa de estabilizar e fundir o segmento da coluna atingido por essa condição, faz crescer um osso, chamado de osteófito”.

“A partir desse processo, ocorrem formações ósseas nas bordas das articulações, na frente ou para o lado do disco intervertebral. Quando o paciente é submetido a um exame de imagem, essas formações lembram um bico de papagaio, por isso é conhecido por esse termo”, comenta Walkíria.

Lombar é mais afetada

A região lombar costuma ser a mais afetada pela osteofitose, embora possa ocorrer em qualquer outro segmento da coluna. Normalmente, há rigidez da coluna e pressão dos nervos e dos músculos que fazem parte da região afetada. Por essas razões, a dor é o principal sintoma da osteofitose.

Má postura ao longo da vida aumento risco

“Embora o envelhecimento tenha um papel importante no desenvolvimento da osteofitose, a adoção de posturas incorretas ao longo da vida é a principal causa da doença. Outros aspectos podem influenciar, como hereditariedade, má postura, excesso de peso, sedentarismo, fraturas e doenças reumáticas”, explica Walkíria.

“Todas essas condições promovem o desgaste das articulações cuja consequência é a calcificação vertebral. Infelizmente, é um processo irreversível e progressivo. Ou seja, é uma condição crônica e tende a piorar ao longo do tempo”, adiciona.

Fisioterapia é essencial
Quando a doença já está instalada, a fisioterapia é essencial para melhorar a dor e para recuperar a estabilidade da coluna.

“O osteófito não pode ser removido. O tratamento fisioterápico tem como foco o fortalecimento da região da coluna, a melhora da amplitude de movimento e da flexibilidade e, acima de tudo, a correção das posturas”, reforça a especialista.

“Nesse sentido, a Reeducação Postural Global (RPG) é excelente para ajudar o paciente a corrigir a postura. Já o Pilates também pode contribuir em diversos aspectos, com a vantagem de poder ser adotado como uma atividade física permanente”, diz Walkíria.

Mudança de hábitos pode prevenir

A maioria da população não tem consciência da má postura. “Infelizmente, passamos a vida toda adotando posturas incorretas. Muitas vezes, nem percebemos. Contudo, esses maus hábitos refletem lá na frente, quando começamos a envelhecer”, reforça a fisioterapeuta.

O que você pode fazer para prevenir a osteofitose:

  • Adotar posturas adequadas para cada movimento do dia a dia
  • Perder peso
  • Realizar uma atividade física regularmente (5 ou mais dias da semana)
  • Praticar Pilates

“Outra maneira de prevenir a osteofitose é procurar um fisioterapeuta para uma avaliação da postura. Podemos agir para não desenvolver a condição. Várias técnicas da fisioterapia podem ajudar o paciente a melhorar e a corrigir as posturas”, finalizada Walkíria.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Fibromialgia: um paciente que pede por socorro.

7 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Fibromialgia ainda é uma condição reumatológica bastante desconhecida e incompreendida que causa quadros de dor e perda de independência. Pacientes com a doença frequentemente demoram a conseguir um diagnóstico claro, já que acabam passando por diversos especialistas antes de chegar ao reumatologista.

Apesar da doença ser parte do mesmo grupo de outros problemas reumatológicos, como artrose e lúpus, ela não causa problemas tão pronunciados. A artista Lady Gaga, por exemplo, surpreendeu fãs quando cancelou shows durante uma edição do Rock In Rio por sofrer com sintomas fibromiálgicos, por exemplo.

Quer entender como o problema funciona, seus sintomas, diagnóstico e tratamento? Continue lendo.

O que é fibromialgia?

Fibromialgia é o nome de uma doença reumatológica que causa dores generalizadas pelo corpo, entre outros sintomas. Especialistas da área acreditam que pacientes sofrem com aumento da sensibilidade à dor ao passar por alterações na percepção do corpo sobre as sensações.

As mulheres são mais afetadas pela doença do que os homens, mas ainda não existem motivos claros para isso. Além disso, pacientes passam por períodos de remissão ou de sintomas mais leves, o que dificulta o diagnóstico. Alguns deles levam meses antes de decidir procurar um especialista.

A doença é comum e atinge cerca de 2,5% da população mundial, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia. Frequentemente os sintomas surgem após um gatilho específico, como um trauma físico ou psicológico. Por tratar-se de uma doença crônica, o acompanhamento médico é essencial para garantir qualidade de vida aos pacientes.

Principais sintomas

Pacientes com fibromialgia relatam, entre os principais sintomas, sentir dor generalizada em diversas partes do corpo. A sensação dolorosa chega a durar meses e deve ocorrer em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura. Apesar da dor, a pessoa com a condição crônica não consegue encontrar uma causa definida para ela.

A fadiga também é parte importante do problema. É comum que o paciente acorde cansado, como se não tivesse dormido à noite, a doença costuma ser acompanhada de distúrbios do sono, como:

  • Apneia do sono;
  • Síndrome das pernas inquietas.

Outro problema que é constantemente identificado nesses pacientes são dificuldades mentais que prejudicam o raciocínio, atenção e concentração. Pacientes fibromiálgicos têm maiores chances de desenvolverem depressão e ansiedade, o que prejudica ainda mais o quadro.

Perceba que a condição afeta todo o corpo e vida do indivíduo.

O estigma social sobre a fibromialgia

A dor causada pela fibromialgia não gera sinais físicos, como vermelhidão, inchaço ou qualquer sinal de inflamação. Ela não possui uma causa física aparente, portanto muitas pessoas que convivem com a doença consideram que ela não existe ou que está só “na cabeça” do indivíduo. O que não é verdade.

Para deixar o preconceito ainda pior, a doença é bastante desconhecida. Estudos mostram que 1 a cada 3 americanos nunca ouviram falar a respeito dela. No Brasil é provável que esse desconhecimento seja ainda maior.

Graças a esse estigma e falta de conhecimento sobre a doença. É comum que pessoas com o problema visitem de 2 a 3 médicos e passem até 3 anos sofrendo com sintomas até que um especialista perceba o motivo.

Como ocorre o diagnóstico com reumatologista

O reumatologista é o especialista responsável por realizar o diagnóstico da condição. O principal fator para identificar a doença é o histórico de saúde do paciente e análise dos sintomas clínicos. Não existem exames de imagem ou laboratoriais que possam identificar o problema. Por isso é tão importante procurar um especialista o mais rápido possível.

Os exames recomendados ajudam a descartar a possibilidade de outras doenças e lesões. Portanto, não estranhe caso seu médico solicite alguns procedimentos antes de determinar o diagnóstico.

Tratamento multidisciplinar de fibromialgia

O tratamento tem como objetivo proporcionar alívio da dor e desconforto do paciente com fibromialgia. Por trazer consequências generalizadas para o paciente, incluindo pioras significativas de qualidade de vida e altos níveis de estresse psicológico, uma equipe multidisciplinar deve realizar o acompanhamento.

Alguns dos profissionais que trabalham com o tratamento são:

  • Reumatologista;
  • Psicológico;
  • Nutricionista;
  • Fisioterapeuta;
  • Profissional da educação física.

O paciente pode receber indicação de analgésicos para alívio imediato da dor. No entanto, é importante saber que eles não são um tratamento em si, já que não eliminam a causa da dor. Recomendamos ficar atento às orientações médicas e evitar a automedicação, que pode levar a efeitos colaterais graves.

Os antidepressivos também fazem parte do tratamento, assim como os anticonvulsivantes. O médico responsável deve acompanhar os resultados e alterar medicamentos até encontrar a opção com melhor custo benefício para cada paciente.

Dicas para conviver com fibromialgia

Além do tratamento medicamentoso, pacientes com fibromialgia precisam aprender a conviver com a condição. Para ter melhorias reais no quadro será necessário realizar algumas adaptações na rotina para evitar gatilhos que iniciam a dor.

1. Visitas constantes ao reumatologista

Inicialmente o tratamento talvez pareça trazer pouco resultado e o paciente tenha vontade de deixar de comparecer às visitas médicas. No entanto, esse período inicial de adaptação aos medicamentos e ao novo estilo de vida é normal. Só o especialista realmente pode ajudar a medir o sucesso no tratamento e recomendar novas medicações para combater os sintomas.

O mesmo é válido para os outros especialistas envolvidos no processo. Deixar de comparecer às visitas só faz com que os resultados demorem ainda mais para aparecer.

2. Atenção a outras doenças, como artrite e artrose

Não é incomum diagnosticar outras condições reumáticas em pacientes fibromiálgicos. Portanto, quando a dor surge acompanhada de sinais inflamatórios o paciente deve buscar o diagnóstico para tais condições, como artrite e artrose.

Novamente, o papel de diagnosticar e iniciar um novo tratamento é do reumatologista responsável pelo caso.

3. Controle do estresse

O estado psicológico de um paciente fibromiálgico está bastante relacionado ao sucesso do tratamento. Situações estressantes agravam os sintomas, causando mais fadiga, dor e também piora com sintomas ainda mais intensos.

O psicólogo deve orientar o paciente para controlar ou evitar momentos de estresse. Realizar atividades, como meditação e terapia, também ajuda a manter um estado psicológico adequado ao tratamento.

4. Prática de atividades físicas

Os momentos de dor constantes fazem com que esses indivíduos tenham maior tendência ao sedentarismo. No entanto, ficar parado por longos períodos aumenta as dores, causando contraturas musculares e desvios posturais. As atividades físicas, em especial as aeróbicas, proporcionam melhora na mobilidade e estímulo à produção de hormônios que trazem bem-estar.

É essencial que o paciente respeite seus limites quando falamos de atividades físicas. Mesmo 15 minutos de caminhada é o suficiente para trazer uma melhora inicial. Exagerar na quantidade e intensidade pode gerar o efeito inverso e trazer piora nas dores.

Postado em: Notas Marcação: Doenças, Fibromialgia

Labirintite: quando ir ao pronto socorro?

7 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A tontura pode ser definida como a percepção errada da orientação espacial, ilusão de movimento apesar de estar em repouso ou perturbação do equilíbrio corporal.

A labirintite é apenas uma das doenças que afeta o labirinto e que tem como um dos seus sintomas a tontura. É uma doença causada por vírus ou bactérias que acometem todas as estruturas do equilíbrio e audição que ficam dentro do labirinto humano.

Você deve suspeitar que está com labirintite quando tiver: tontura principalmente giratória que é a vertigem, náusea, zumbido no ouvido e perda de audição no ouvido afetado. O diagnóstico de labirintite é feito pelo médico especialista pelo quadro clínico e exames complementares como tomografia de crânio, audiometria, eletroencefalograma dentre outros

Principais causas da labirintite

  • Vertigem Posicional Paroxística Benigna: problema no labirinto e que tem como principal característica o quadro de uma vertigem rápida que dura segundos e acontece depois de um determinado movimento que você faz com a cabeça. Quando você faz um certo movimento, por exemplo virar a cabeça para o lado D você percebe que tudo fica girando ao seu redor. Se movimentar a cabeça para outras direções nada acontece.
  • Ménière: Nesse caso a tontura também se manifesta com Vertigem, mas é mais demorada. Pode durar o dia inteiro e junto com ela pode ter náuseas, vômitos, perda de audição e zumbido.

Fatores de risco:

  • Idade: Quanto maior a idade maior o risco de ter tontura, 1 em cada 3 idosos tem essa queixa
  • Diabetes/Doenças metabólicas
  • Enxaqueca
  • Estresse/ Ansiedade: Pessoas muito ansiosas ou com nível de stress muito alto também tem mais risco de desenvolver tontura.

Se além da tontura notar:

  • Dores de cabeças intensas ou agudas associadas ou não a febres.
  • Desequilíbrio muito intenso a ponto de não conseguir ficar em pé com náusea e vômitos frequentes
  • Alterações da visão aguda (visão turva ou alterações da capacidade de enxergar).
  • Alterações da movimentação de alguma parte do corpo (da face, membros) ou formigamentos/dormências não explicadas.
  • Desmaios, convulsões, voz embaralhada ou mudanças agudas de comportamentos.

Você deve procurar o Pronto Socorro. Esses sinais são sinais de gravidade que na medicina chamamos de sinais de alerta e podem indicar doenças mais graves incluindo problemas neurológicos.

Labirintite – Gravidade :

https://www.anselmosantana.com.br/wp-content/uploads/2022/04/BLOG220217C.mp3

Labirintite :

https://www.anselmosantana.com.br/wp-content/uploads/2022/04/BLOG220217B.mp3

Labirintite tontura

https://www.anselmosantana.com.br/wp-content/uploads/2022/04/BLOG220217A.mp3

Fonte: Brasil 61

Postado em: Notas Marcação: Doenças, Labirintite

Doença com impacto social e econômico1,2, a Esclerose Múltipla, pode ganhar mais opções de tratamento pelo SUS

6 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Consulta pública da Conitec decidirá sobre a expansão de opções de tratamento para a doença, que é uma das principais causas de incapacidade em jovens adultos3

Com intuito de subsidiar o processo de tomada de decisão sobre a incorporação de mais tratamentos para Esclerose Múltipla (EM) no Sistema Único de Saúde (SUS), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec abriu, em 4 de abril, uma consulta pública para ouvir a opinião da sociedade civil sobre a inclusão de terapia para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla. A participação de especialistas, pacientes e da população em geral até o dia 25/04/2022 contribuirá para a decisão do órgão.

Alvo da consulta, a Esclerose Múltipla é uma doença rara4, particularmente no Brasil, onde a variabilidade regional da prevalência é bastante significativa: na região Sul, estima-se 27 casos a cada 100.000 habitantes, enquanto na região Nordeste, 1 a cada 100.000.5, 6 A condição é inflamatória, neurológica e degenerativa7, sendo uma das principais causas de incapacidade em jovens adultos3, com sintomas como fadiga, depressão, dor articular, alteração nas emoções, no equilíbrio, na coordenação motora, na fala e deglutição, além de comprometer os movimentos, a visão e a cognição – o que pode prejudicar seriamente a qualidade de vida dos portadores da doença.8-10

Estudos científicos têm demonstrado que, quanto mais cedo a EM for diagnosticada e tratada, melhor o prognóstico e, consequentemente, melhor qualidade e perspectiva de vida para o portador da doença.11-16 Por isso, para os sistemas de saúde, uma maior gama de tratamentos pode minimizar o avanço da doença, impactando diretamente na utilização dos recursos de saúde17 que podem ser decorrentes do tratamento em si – com medicamentos, hospitalizações e consultas – ou até mesmo de necessidades, como, por exemplo, o absenteísmo e cuidados por terceiros.2, 18-20

Seguindo a história natural da doença, em 10 anos, um a cada dois pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR), caracterizada pelo aparecimento repentino de surtos, seguido pela remissão parcial ou total 23, 24-26, poderá progredir para esclerose múltipla secundariamente progressiva (EMSP), na qual os déficits neurológicos pioram ao longo do tempo independentemente ou mesmo na ausência, de surtos.21 Por isso, é importante que se faça um tratamento que vise reduzir o número de surtos da doença e minimizar o acúmulo da incapacidade, viabilizando uma melhor qualidade de vida ao paciente22.

O que é uma Consulta Pública?

A consulta pública é um mecanismo de participação social não presencial, idealizado para que órgãos públicos levem em consideração o ponto de vista da sociedade médica, pacientes, familiares e interessados no tema ao tomar determinadas decisões27. No âmbito da saúde, isso acontece no setor privado ou público, sendo este de responsabilidade da Conitec, o órgão responsável por auxiliar o Ministério da Saúde no processo de inclusão, exclusão ou modificação de tecnologias em saúde no SUS e também na elaboração ou revisão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).

Neste momento está aberta uma consulta pública sobre a inclusão de uma nova terapia para o tratamento da esclerose múltipla, no SUS. Se quiser participar e acompanhar, confira mais informações no site de consultas públicas da Conitec.


Como contribuir com uma consulta pública do Sistema Único de Saúde?

Para contribuir com as consultas públicas em vigência, é necessário estar logado no Gov.br, acessar o site da Conitec e procurar pela consulta pública pelo seu número ou nome da doença. Médicos, profissionais da saúde, pacientes e a população em geral podem se engajar nesse processo.

1) Primeiramente, faça login no cadastro do Gov.br (www.gov.br/participamaisbrasil/acesso).

2) Em uma nova aba, acesse o portal da Conitec (http://Conitec.gov.br/consultas-publicas) e confira as atuais consultas públicas. Cada uma delas acompanha um relatório técnico e um relatório para a sociedade.

3) Após decidir para qual(is) consulta(s) pública(s) deseja contribuir, acesse o formulário eletrônico* correspondente para dar a sua opinião.

*Cada consulta possui dois tipos de formulário, dentre eles:

Formulário de experiência ou opinião – geralmente utilizado pela população de forma geral e pacientes, visto que não é necessário conhecimento científico para realizar a contribuição.

Formulário técnico-científico – utilizado por profissionais da saúde e profissões correlatas. Este tipo de formulário requer embasamento científico para realizar a contribuição.

Após o fim da consulta pública, todas as participações são organizadas e inseridas em relatórios técnicos para análise da Conitec. A decisão final é do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE), que recebe todos os pareceres e os usa como base para decidir o que será incorporado ou não ao SUS. Para acompanhar o resultado, basta seguir acompanhando o site da Conitec.

Referências:

 1 Cassiano DP, Esteves DDC, Cavalcanti IC, Rossi M De, Sena MS, Souza RDO. Brazilian Journal of health Review. 2020;(june 2019):19850–61.

2 Id GK, Teich V, Cavalcanti M, Canzonieri AM. Burden and cost of multiple sclerosis in Brazil. 2019;1–12.

3 Who Gets MS? | National Multiple Sclerosis Society. Disponível em https://www.nationalmssociety.org/What-is-MS/Who-Gets-MS. Acesso em março de 2022.

4 O que é uma doença rara? AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose. Disponível em https://amigosmultiplos.org.br/noticia/o-que-e-uma-doenca-rara/. Acesso em março de 2022.

5 da Gama Pereira ABCN, Sampaio Lacativa MC, da Costa Pereira FFC, Papais Alvarenga RM. Prevalence of multiple sclerosis in Brazil: A systematic review. Mult Scler Relat Disord [Internet]. 2015 Nov;4(6):572–9. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S2211034815001212

6 Vasconcelos CCF, Thuler LCS, Rodrigues BC, Calmon AB, Alvarenga RMP. Multiple sclerosis in Brazil: A systematic review. Clin Neurol Neurosurg [Internet]. 2016 Dec;151:24–30. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0303846716302505

7 ESCLEROSE múltipla (EM). Einstein. Disponível em https://www.einstein.br/doencas-sintomas/esclerose-multipla. Acesso em março de 2022.

8 MS Symptoms | National Multiple Sclerosis Society. Disponível em https://www.nationalmssociety.org/Symptoms-Diagnosis/MS-Symptoms. Acesso em março de 2022.

9 Ziemssen T, Derfuss T, de Stefano N, et al. Optimizing treatment success in multiple sclerosis. J Neurol.2016;263(6):1053-1065.

10 Giovannoni G. Can we afford not to prevent MS-related disability? Mult Scler. 2017 Jul;23(8):1048-1049

11 Kavaliunas A, Manouchehrinia A, Stawiarz L, Ramanujam R, Agholme J, Hedström AK, et al. Importance of early treatment initiation in the clinical course of multiple sclerosis. Mult Scler J [Internet]. 2017 Aug 17;23(9):1233–40. Available from: http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1352458516675039

12 Stankiewicz JM, Weiner HL. An argument for broad use of high e ffi cacy treatments in early multiple sclerosis. 2020;0.

13 Ontaneda D, Tallantyre EC, Raza PC, Planchon SM, Nakamura K, Miller D, et al. Determining the effectiveness of early intensive versus escalation approaches for the treatment of relapsing-remitting multiple sclerosis: The DELIVER-MS study protocol. Contemp Clin Trials [Internet]. 2020 Aug;95:106009. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1551714420300872

14 Traditional versus Early Aggressive Therapy for Multiple Sclerosis (TREAT-MS) Trial [Internet]. [cited 2021 Jul 29]. Available from: https://www.hopkinsmedicine.org/neurology_neurosurgery/centers_clinics/project_restore/project-restore-newsletter/traditional-versus-early-aggressive-therapy-for-multiple-sclerosis-treat-ms-trial

15 Simpson A, Mowry EM, Newsome SD. Early Aggressive Treatment Approaches for Multiple Sclerosis. 2021;1–21.

16 Zwibel HL, Smrtka J. Improving Quality of Life in Multiple Sclerosis : An Unmet Need. 2011;139–45.

17 Nicholas J, Zhou H, Deshpande C. Annual Cost Burden by Level of Relapse Severity in Patients with Multiple Sclerosis. Adv Ther [Internet]. 2021;38(1):758–71. Available from: https://doi.org/10.1007/s12325-020-01570-0

18 Orlewska E, Mierzejewski P, Zaborski J, Kruszewska J, Wicha W, Fryze W. A prospective study of the financial costs of multiple sclerosis at different stages of the disease. 2005;31–9.

19 Karampampa K, Gustavsson A, Munster ETL Van, Hupperts RMM, Sanders EACM, Mostert J, et al. ( TRIBUNE ) in Multiple Sclerosis study : the costs and utilities of MS patients in The Netherlands Original article Treatment experience , burden , and unmet needs ( TRIBUNE ) in Multiple Sclerosis study : the costs and utilities of MS patients in The Ne. 2013;6998.

20 Patwardhan MB, Matchar DB, Samsa GP, McCrory DC, Williams RG, Li TT. Cost of multiple sclerosis by level of disability: a review of literature. Mult Scler J. 2005;11(2):232–9.

21 Types of MS | National Multiple Sclerosis Society. Disponível em https://www.nationalmssociety.org/What-is-MS/Types-of-MS. Acesso em março de 2022.

22 American Academy of Neurology. Evidence-based guideline: Assessment and management of psychiatric disorders in individuals with MS. 2013.

23 Lublin FD, Reingold SC, Cohen JA, Cutter GR, Sorensen PS, Thompson AJ, et al. Defining the clinical course of multiple sclerosis: The 2013 revisions. Neurology [Internet]. 2014 Jul 15;83(3):278–86. Available from: http://www.neurology.org/cgi/doi/10.1212/WNL.0000000000000560

24 Klineova S, Lublin FD. Clinical Course of Multiple Sclerosis. Cold Spring Harb Perspect Med [Internet]. 2018 Sep;8(9):a028928. Available from: http://perspectivesinmedicine.cshlp.org/lookup/doi/10.1101/cshperspect.a028928

25 Reich DS, Lucchinetti CF, Calabresi PA. Multiple Sclerosis. Longo DL, editor. N Engl J Med [Internet]. 2018 Jan 11;378(2):169–80. Available from: http://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMra1401483

26 Sá MJ. Physiopathology of symptoms and signs in multiple sclerosis. Arq Neuropsiquiatr [Internet]. 2012 Sep;70(9):733–40. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2012000900016&lng=en&tlng=en

27 Consultas públicas. CONITEC. Disponível em http://Conitec.gov.br/consultas-publicas. Acesso em março de 2022.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

UFRN integra projeto para desenvolver vacina contra doença de Chagas

6 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Marcone Maffezzolli – CCSA/UFRN
Foto: Arquivo/ Ministério da Saúde

Desenvolver protótipos de vacinas para a doença de Chagas. Esse é o objetivo do projeto de cooperação internacional denominado Chavax. A atividade é financiada pelo Conselho Superior de Investigação Científica (CSIC) do governo Espanhol e conta com a participação da UFRN. O projeto é importante porque a doença de Chagas é uma enfermidade tropical negligenciada, endêmica em vários países, inclusive no Brasil. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Doenças, Vacina

Câncer colorretal: saiba como evitar a doença que atinge 40 mil pessoas por ano no país

4 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista do hospital HSANP explica que hábitos saudáveis, o diagnóstico precoce e o tratamento correto podem evitar o desenvolvimento da neoplasia

São Paulo, abril de 2022 – Quase sempre desenvolvido a partir da presença de pólipos benignos no intestino grosso, o câncer colorretal é o terceiro tipo de neoplasia mais incidente em nosso país. Segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 40 mil novos casos são registrados todos os anos, sendo que 30% ocorrem devido a fatores comportamentais como má alimentação, tabagismo e inatividade física.
“O câncer colorretal é um tumor maligno que afeta as regiões do reto ou do cólon e ocorre quando as células presentes na porção interior do intestino grosso começam a se multiplicar de forma diferente uma das outras, dobrando de tamanho e se inflamando”, explica Ricardo Gomes Camacho, gastroenterologista do HSANP, hospital referência na Zona Norte da cidade de São Paulo (SP).

Prevenção

O especialista alerta que esse é um tipo de câncer que pode ser evitado com hábitos saudáveis, com uma alimentação balanceada rica em fibras, a ingestão de água e a prática regular de exercícios físicos. “É sempre bom evitar o uso de álcool e cigarro, que são duas das principais causas de câncer colorretal”, aponta ele.
Desde 2010, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia indica que pessoas com mais de 50 anos realizem, a cada dois anos, exame de toque retal e colonoscopia. Em caso de aparição de sintomas, é fundamental procurar um médico especializado, como gastroenterologista, cirurgião geral ou coloproctologista.
Sintomas

De acordo com Camacho, o câncer colorretal não apresenta sintomas em até 90% dos casos precoces, mas pode ser identificado por meio de exames de rotina, especialmente em pessoas com mais de 50 anos. “Como normalmente surge a partir de pólipos não cancerígenos, ele pode não deixar sinais claros no corpo. Por isso, o melhor caminho para prevenir o desenvolvimento dessa neoplasia é a apuração junto a um médico de antecedentes pessoais e familiares, seguido de exames físicos capazes de encontrar os primeiros sintomas”, pontua.
Os sintomas podem variar de acordo com o tamanho e a exata localização do tumor. No entanto, os mais comuns são: aparição de muco ou sangue nas fezes; alteração do hábito intestinal, com alternação entre diarreia e prisão de ventre; dor e desconforto abdominal; fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente; alteração na forma das fezes (muito finas e compridas); e tumoração abdominal.

“O passo seguinte para um diagnóstico mais preciso é a realização de exames complementares, como raio-X de abdômen, colonoscopia com biópsia de pólipo ou massa na luz do intestino e tomografia computadorizada de abdômen com contraste, que consegue mostrar a obstrução ou a redução da luz intestinal e edemas na parede do cólon”, aponta Camacho.

Tratamento 

Após o diagnóstico do câncer colorretal, o tratamento é iniciado com uma cirurgia para remoção do pólipo suspeito e, em casos avançados, por retossigmoidectomia (procedimento que retira uma parte do reto e do cólon para fazer a reconstrução primária do intestino).

“A quimioterapia é uma alternativa indicada para os casos em que o tumor já é invasivo e, nas situações mais graves, pode ser realizada até mesmo antes das cirurgias, em um tratamento conhecido como quimioterapia neoadjuvante”, afirma o especialista do HSANP. “Já a radioterapia localizada só é realizada em casos específicos, em que a doença orificial do intestino e do ânus”, complementa.

Sobre o HSANP

Hospital referência na Zona Norte da cidade de São Paulo, tem como missão ser assertivo com práticas humanizadas, promovendo a melhor experiência e resultados no cuidar de pessoas.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

No dia da mentira saiba o que ninguém te conta sobre miomas

1 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Créditos: MF Press Global
 
O ginecologista, Dr. Alexandre Silva e Silva, discorre sobre curiosidades sobre a doença que são desconhecidas pela maior parte das mulheres
Miomas são um tumor benigno que se forma no útero. É um quadro relativamente comum, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), cerca de 80% das mulheres em idade fértil apresentam a condição, sendo ela sintomática ou não.
Apesar de não ter uma causa ainda bem definida, miomas, mesmo quando assintomáticos, devem ser acompanhados e seguidos de perto através de exames de imagem anuais. Esse controle permite que o médico consiga perceber se a doença está evoluindo ou se está estável. Nos casos em que a doença evolui e os miomas crescem, um planejamento de tratamento deve ser realizado. Nos casos em que a doença se mantem estável, o seguimento através de exames de imagem anuais é a melhor opção.
O Dr. Alexandre Silva e Silva, ginecologista, defende que, mesmo sendo uma condição comum, as informações sobre os miomas ainda não são disseminadas de maneira massiva. “Existem diversos fatos que as pessoas não comentam sobre os miomas e ter esse conhecimento pode auxiliar mulheres a perceberem sintomas e buscarem tratamento adequado”, explica.
Entre as características não debatidas sobre os miomas, está, por exemplo, o fato de que é uma doença presente em mulheres com alta predominância estrogênica. “Ou seja, são mulheres com alta produção do hormônio estradiol, o principal hormônio sexual feminino”, pontua o especialista.
Uma outra questão que deve ser esclarecida é o fato de que a doença é mais predominante em mulheres afrodescendentes, por razões que ainda desconhecemos e portanto, essa população de mulheres deve estar mais atenta em realizar os seus exames anuais.
O diagnóstico precoce é fundamental e está diretamente relacionado com a complexidade do tratamento. “Quando a mulher descobre um mioma submucoso (que fica por dentro da cavidade uterina) que mede 2cm, por exemplo, uma histeroscopia cirúrgica é suficiente para o tratamento eficaz e preciso da doença, com uma internação de hospitalar de 6h de duração. Mas se esse mesmo mioma for descoberto já acima dos 4cm, a sua retirada deixa de ser tão simples e pode ser necessária a realização de dois procedimentos cirúrgicos para resolver o problema com eficácia.”
 “O mioma deve ser tratado e o tratamento varia conforme os sintomas, o tamanho, a localização, sua relação com a cavidade uterina e principalmente de acordo com os desejos e objetivos de cada mulher.”
Mulheres com desejo gestacional ou que não querem tirar o seu útero, por qualquer que seja o motivo, tem a opção de passar por um tratamento conservador, desde que passem por um planejamento terapêutico.
Miomas grandes dificultam mas não impossibilitam o tratamento conservador, mas o quanto menores forem, melhores serão os resultados das cirurgias conservadoras.
Sobre o Dr. Alexandre Silva e Silva
Dr. Alexandre Silva e Silva, se formou em 1995 na Faculdade de Ciências Médicas de Santos em medicina. Sua especialização é em ginecologia e obstetrícia com treinamento extensivo em Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica.
Além disso, possui certificação em cirurgia robótica em 2007 no Hospital Metodista de Houston e certificação em cirurgia robótica single site em 2016 em Atlanta, nos EUA. É mestre em ciências pela Universidade de São Paulo em 2019 e foi pioneiro em cirurgia minimamente invasiva a partir do ano de 1998, dando aulas de vídeo cirurgia desde então.  É referência em vídeo laparoscopia, vídeo histeroscopia e cirurgia robótica.
Postado em: Notas Marcação: Doenças, Saúde

Casa Durval Paiva apresenta sinais e sintomas dos Linfomas

1 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O linfoma é um tipo de câncer, que afeta os linfócitos (células responsáveis por proteger contra infecções e doenças), contaminando, assim, o sistema linfático. A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária, porém, é mais comum entre adolescentes e adultos jovens.

Sua principal característica é o desenvolvimento de linfonodos, conhecidos por ínguas ou landras, que se localizam na axila, virilha e pescoço, formando caroços. Febre, suor noturno, cansaço excessivo e perda de peso, sem causa aparente, são os sintomas mais comuns. Os principais tipos de linfoma são: Hodgkin e linfoma não Hodgkin. As duas formas da doença podem acometer tanto adultos, como crianças. Sua detecção se dá através de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença.

Integrando as atividades da Campanha do Diagnóstico Precoce 2022, a Casa Durval Paiva está realizando um trabalho intensivo de divulgação de sinais e sintomas dos cânceres que mais acometem crianças e adolescentes. Entre elas, lives, reuniões online, junto à equipe pedagógica das escolas, e divulgação nas redes da instituição.

É imprescindível estar atento aos sinais e sintomas, em caso de suspeita, procure um médico. As chances de cura do câncer infantojuvenil são de até 80%, se for diagnosticado precocemente.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

HPV: quais doenças está associado e como previnir

1 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

HPV é um vírus chamado Papiloma vírus humano responsável pela infecção sexualmente transmitida mais comum em todo o mundo. Grande parte da população tem HPV, alguns com sintomas e outros nem sabem que tem! Só para você ter uma ideia estima-se que, considerando população em geral, uma em cada 4 mulheres tem HPV. Nos homens é o dobro: Um em cada 2 tem o vírus. Se avaliarmos a população sexualmente ativa esse número chega a mais de 80%.

A maioria das infecções é transitória sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune que é o seu sistema de defesa. Nesses casos há regressão da infecção entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

O HPV pode se manifestar como lesões benignas como verrugas pequenas e imperceptíveis, crista de galo, figueira, couve-flor ou condilomas; sendo os locais mais comuns de aparecimento a vulva, vagina, colo de útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana.

O HPV tem relação com quase 100% dos casos de câncer de colo do útero; 85% dos casos de câncer de ânus; 35% de orofaringe; e 23% de boca. Que fique claro: a maioria das pessoas com HPV não terá Câncer! Dentre as pessoas que tem HPV e que evoluem com Câncer isso não acontece do dia para noite, essa evolução não é rápida, normalmente entre a infecção e o início da doença demora mais de 10 anos.

Existe várias maneiras de prevenção, a primeira e mais importante é vacinação. Existem diferentes tipos de vacina para o HPV que protegem contra 2 a 9 desses tipos sendo capaz de prevenir até 90% dos Cânceres de colo de útero. Essas vacinas são recomendadas para meninas a partir de 9 anos e meninos a partir dos 11 anos; idade com alta taxa de resposta em que meninos e meninas normalmente não tiveram atividade sexual e, portanto, não tiveram contato com o vírus. É recomendada também para pacientes com alguma imunodepressão como paciente oncológicos, transplantados ou que vivem com HIV/AIDS. A segunda forma de prevenção, é usar preservativo nas relações sexuais e a terceira é comportamental: evitar ter múltiplos parceiros.

Como saber se possui HPV?

Se você tem as doenças associadas ao HPV como verrugas ou os Cânceres que falei é muito provável que tenha HPV. Isso vale para as lesões pré-malignas identificadas no rastreamento do câncer de colo de útero. É possível também saber por meio de pesquisa de HPV no colo de útero usados em alguns casos como parte do rastreamento.

Qual o tratamento do HPV?

O que temos são tratamentos para tratar as doenças que o HPV pode causar. Você pode tratar as verrugas quando essas surgirem e deve ficar atento aos Canceres relacionados ao HPV para descobrir e tratar o mais precoce possível. Se você notou alguma lesão suspeita, está nos grupos indicados para vacina e rastreamento ou tem alguma dúvida sobre isso não deixe de procurar o médico que pode ser um Clínico Geral, Infectologista, Ginecologista ou urologista.

▶ Continue lendo e baixe o áudio

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Alopecia de esposa de Will Smith pode ter fundo emocional e afetar qualquer pessoa: saiba como identificar e tratar precocemente

28 de março de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Cientista explica a relação entre alterações emocionais e a perda dos fios


Após o mundo parar para comentar o episódio que aconteceu na noite de domingo (27), na premiação do Oscar, onde comediante Chris Rock fez no palco uma piada sobre a alopecia de Jada Smith, esposa do ator Will Smith, e levou um tapa dele por isso, a cientista expert em queda capilar e distúrbios do couro cabeludo, Jackeline Alecrim, explicou que qualquer pessoa pode estar sujeita a ter alopecia e como alterações emocionais, como stress e ansiedade, interferem na saúde do cabelo e no aumento da queda capilar.

“Existe uma relação já comprovada entre o stress, as alterações emocionais e o desencadeamento de alopecias em pacientes predispostos. Essas alterações podem alterar o ciclo capilar, comprometendo questões  fisiológicas e metabólicas envolvidas na manutenção da saúde do cabelo e do couro cabeludo”, disse.

A especialista também explicou que estudos apontam que os fatores emocionais podem estar relacionados a quadros de ativação de doenças autoimunes crônicas ou transitórias, como é o caso da alopecia Areata e de alguns tipos de alopecias definitivas, como as cicatriciais.

Jackeline afirmou que um outro ponto a ser considerado é que alterações emocionais podem levar a baixa qualidade de sono que afeta além da imunidade e a secreção hormonal, o estado físico dos indivíduos.

“O estresse além de poder causar a queda precoce dos fios, pode ainda, acelerar a perda definitiva do cabelo, através de alterações progressivas causadas nos folículos pilosos ao longo do tempo. Quando o nível de estresse aumenta, a produção da melatonina pode ser afetada e esse hormônio também tem relação com a saúde capilar”, pontuou a cientista.

Como identificar e tratar o problema precocemente?

A perda dos fios pode ter causas variadas e somente um diagnóstico clínico pode apontar com precisão a causa da queda de cabelo. A especialista explicou que, apesar da calvície ser mais comum em homens, outros tipos de alopecias são mais comuns em mulheres e isso se deve ao fato de passarmos por alterações hormonais e fisiológicas mais frequentemente.

“Além das variações hormonais, a queda acentuada dos fios pode estar relacionada a vários fatores, como por exemplo questões nutricionais, emocionais, condições inflamatórias e autoimunes que podem atingir o couro cabeludo”.

Essas alterações afetam o equilíbrio do ciclo de queda e crescimento do cabelo, fazendo com que o organismo ataque os folículos pilosos levando a perda de fios, que pode ser localizada ou total.

Mas, a cientista também explicou que a boa notícia é que apesar de assustar, algumas dessas condições podem ser transitórias e podem ser tratadas, como é o caso da Alopecia Areata.

Mesmo os pacientes que possuem condições crônicas podem contar com tratamentos que auxiliam no controle da queda e acelera a reposição de novos fios e podem ser usados para tratar precocemente o quadro, aumentando as chances de sucesso terapêutico.

“Além dos medicamentos de uso oral, a ciência evoluiu e hoje é possível encontrar  produtos de uso tópico, ou seja, que são massageados no couro cabeludo, que apresentam absorção local e demonstrando alta eficiência e segurança para o uso. Além de desacelerar a queda capilar, estes tratamentos favorecem a reposição de novos fios, aumentam o aporte de nutrientes e melhoram a atividade fisiológica dos folículos pilosos, por atuarem diretamente na área afetada,”, disse.

Além do tratamento tópico, é essencial alinhar as questões nutricionais, hormonais e demais causas secundárias que podem estar presentes e que demandam avaliação de um especialista.

Sobre Jackeline Alecrim

 

Jackeline Alecrim é pesquisadora e desenvolvedora de formulações científicas para queda capilar, distúrbios do couro cabeludo, alopecias e danos no fio; cientista e especialista em cosmetologia avançada; fundadora da empresa de cosméticos Magic Science Brasil, que é destaque nacional e internacional pela eficácia clínica de seus produtos. Jackeline também faz sucesso com dicas de saúde capilar nas redes sociais, contando com mais de 90 mil seguidores no instagram.

 Créditos Fotos: Fotos: Arquivo Pessoal | Reprodução Internet  | Banco de Imagens

Postado em: Notas Marcação: Doenças
1 2 … 13 Próximo »
Twitter Canal no You Tube Facebook Instagram
">


Parceiros

Jobsora Brasil
Jooble Brasil
Almir Macedo
Blog César Filho
Blog da Gláucia Lima
Eliana Kubitichek Personal
Blog Ensaio Fotográfico
O Mundo Mágico da Literatura
13 de Junho Futebol Clube
Cosems-RN
Blog F Silva
A Poesia Fala ao Coração
Blog da Suerda Medieros
Blog do 13 de Junho F.C.
Blog do Assis Baiano
Blog do Carneirinho Esportivo
Blog do Robson Pires
Blog do Seridó
Blog Eduardo Dantas
Blog Escola Irmã Assunta
Blog Heitor Gregório
Blog Hemocentro Caicó
Blog Jair Sampaio
Blog Marcos Dantas
Blog Niltinho Ferreira
Blog Paulo Junior
Blog Roberto Flávio
Blog Sidney Silva
Blog Sistema Caicó
Blog Suébster Neri
Portal No Minuto
Site Balada Fotos
Site Correio do Seridó
Site da Prefeitura de Caicó
Site Kurtição
Site Sem Opção
Blog da Wllana Dantas
Blog do Pádua Campos
Blog Estudo Direito

Arquivos

  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • fevereiro 2022
  • janeiro 2022
  • dezembro 2021
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • setembro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • junho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015

Tags

Alimentação Aniversariantes Artigo Artigos Assembleia Legislativa Assembleia Legislativa do RN Assú Beleza Brasil Caern Caicó Carnaval Cinema Comportamento Concurso COVID-19 Cultura Cursos Dica Doença Doenças Economia Educação Empreendedorismo Esporte Estética Evento Livros Meio Ambiente Mercado Música Natal Nota Pesquisa Política Publicidade Rio Grande do Norte Saúde Segurança Teatro Tecnologia Tribunal Regional do Trabalho Turismo TV UFRN

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org

Copyright © 2022 Blog Anselmo Santana.

Omega Tema desenvolvido porThemeHall