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Blog Anselmo Santana

Doenças

Acolhimento emocional familiar no tratamento do câncer infantojuvenil

24 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Lady Kelly Farias da Silva

Terapeuta Ocupacional – Casa Durval Paiva

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Sabemos que, ao descobrir uma doença grave, a pessoa não sofre apenas fisicamente, mas existe toda uma alteração na vida, em termos de rotina e relacionamento, que podem provocar mais sofrimento que o próprio tratamento a que será submetido. Sem contar que, estas modificações, têm interferência significativa, também, no contexto familiar.

Trazendo para o viés do câncer infantojuvenil, ele surge num momento em que a criança ou adolescente está procurando autoafirmação e independência, contudo, a doença impossibilita a vivência desta fase, em que estão começando a experimentar novas possibilidades.

Assim, o paciente passa a viver uma realidade completamente diferente, já que terá de lidar com questões relacionadas à sua autoimagem, bem como, relacionamentos familiares e de amizade, que ficam comprometidos, visto precisar se ausentar da vida que tinha, para realizar o tratamento. A partir do momento do diagnóstico, ele vai passar a maior parte da intervenção num novo ambiente, permanecendo mais tempo no hospital e na casa de apoio.

            Essa realidade também muda para a família e, por muitas vezes, os pais se veem sozinhos, fragilizados e sentem-se impotentes. Muitos se apegam à equipe médica, que assiste ao seu filho, ou na equipe da casa de apoio, que acompanha todo o processo de tratamento e as consequências de cada intervenção realizada, dando todo o suporte que eles precisam.

Um ambiente familiar estruturado é fundamental para o êxito do tratamento, assim, a equipe precisa ter sensibilidade em interpretar cada comportamento, cada silêncio e cada lágrima, em um contexto completamente desconhecido. Nesse momento, os filhos também manifestam suas carências afetivas, o que exige ainda mais equilíbrio e confiança dos pais, para que atendam tal necessidade, uma vez que estes também estão frágeis. Pois, junto com a doença, surgem sentimentos nunca vivenciados pela família, que altera todo o seu funcionamento.

            Para estes pais, perceber que existem pessoas que os escutam, que se importam com suas queixas e que estão dispostos a ajudá-los a enfrentar essa fase da vida, os estimulam a dar continuidade ao processo de tratamento, proporcionando conforto e ânimo. A Casa de Apoio Durval Paiva conta com esta rede de apoio, proporcionando o acolhimento de que precisam, em um momento tão delicado e de tanta incerteza, pois o sofrimento inicia na busca de um diagnóstico, antes mesmo das famílias conhecerem a doença.

Como exemplo, os pais do paciente P.R.B, que citaram em um dos encontros, realizados na Casa, que esse apoio oferecido pela instituição, aos pacientes e aos pais, consequentemente, contribui para o restabelecimento do bem-estar, compreensão do momento atual e do equilíbrio familiar. Através dele, sentem-se seguros, encontrando a humanização que tanto procuravam e, por mais que seja um lugar que remete a extensão do tratamento do filho, através dos terapeutas, sentem-se à vontade, como se fosse uma extensão da sua casa.

O apoio social exerce efeitos diretos sobre o tratamento, fortalecendo relações, proporcionando aumento na capacidade dos pacientes e de seus familiares em contornar situações estressantes. Um simples gesto, um toque, um olhar, um conselho ou um sorriso são expressões que demonstram interesse pelo outro.

A família e o paciente não necessitam, apenas, de doações materiais e de profissionais especializados, também, precisam ser acolhidos, num espaço que enxergue além e proporcione um cuidado individual, que se torne um referencial de cuidado e amor para cada família.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Pais devem estar atentos ao câncer infantil

24 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil visa chamar atenção para prevenção da doença Shutterstock

Sintomas são parecidos com de várias outras enfermidades. Famílias com grande incidência de câncer ou doenças hereditárias podem fazer o aconselhamento genético pré-natal

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que para 2021 sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis (4.310 em garotos e 4.150 em garotas). Esses valores correspondem a um risco estimado de 137,87 casos novos por milhão no sexo masculino e de 139,04 por milhão para o sexo feminino. O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

 

Para chamar a atenção ao assunto, em 2002 foi criado o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, pela organização Childhood Cancer International e simboliza uma campanha global para conscientizar sobre o tema e expressar apoio às crianças e adolescentes e suas famílias. Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Porém, em torno de 80% deles podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados, por isso a importância de que a família esteja atenta e busque tratamento adequado já no início.

 

Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças e jovens o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).

Sintomas que os pais devem se atentar nas crianças e que podem ser de algum câncer infantil
Divulgação Inca

Sintomas
Segundo o Inca, os sinais do câncer pediátrico, muitas vezes, são parecidos com os de doenças comuns entre crianças e adolescentes, então caso persistam, precisam ser investigados por profissionais de saúde o mais breve possível. Alguns sintomas são: palidez, manchas roxas, sangramento, dor na perna, caroços e inchaços indolores, perda de peso inexplicável, aumento da barriga, alterações nos olhos, dor de cabeça, fadiga, tontura, sonolência, vômitos pela manhã com piora ao longo do dia, tosse persistente, sudorese noturna e falta de ar.

 

Por isso, é importante o acompanhamento constante com um pediatra. Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais. Compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e radioterapia), sendo aplicado de forma racional e individualizada para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença.

A hematologista Maria Amorelli revela que é possível fazer o aconselhamento genético pré-natal para saber riscos de bebê desenvolver câncer Arquivo Pessoal

Prevenção
A hematologista e hemoterapeuta pelo Inca, Maria Cunha Ribeiro Amorelli (CRM 13.399), que atende na clínica AngioGyn, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, explica que em núcleos familiares nos quais se percebe um aumento no número de casos de câncer ou tumores graves, raros ou consanguinidade entre os pais, isto é, sejam parentes, é possível fazer o aconselhamento genético pré-natal. “Nas famílias onde já se detectou uma síndrome de hereditariedade do câncer, doenças genéticas herdadas ou raras está indicado o aconselhamento pré-natal para que a família entenda e calcule os riscos de surgimento da doença no seu filho.”

 

Ela, que também é especialista em hereditariedade do câncer pelo Hospital Albert Einstein, salienta que já existe a possibilidade de seleção do embrião para as famílias submetidas a reprodução assistida. “A técnica é um sequenciamento de nova geração feito nos genes do embrião que permite selecionar embriões que não possuam a mutação hereditária”, revela Maria Amorelli.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Verão sem dengue: saiba como se prevenir na época mais crítica da epidemia

23 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Dengue, zika and chikungunya fever mosquito (aedes aegypti) bitting human skin – drinking blood – Aedes aegypti, vetor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela
Tacio Philip

Com altas temperaturas e incidência de chuvas em todo o país o risco de contrair as doenças é maior nesta estação do ano. Cuidados em casa e uso de repelentes são aliados no combate.

O Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela se reproduz o ano todo, mas é durante o verão que os mosquitos encontram condições ideais e se proliferam ainda mais por causa das constantes chuvas e do calor.

Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde foram contabilizados mais de 979 mil casos suspeitos de dengue no Brasil ao longo de 2020. Outras doenças infecciosas transmitidas por picadas de mosquitos também tiveram números relevantes: foram registradas 80 mil notificações de Chikungunya, cerca de 7 mil de Zika vírus e 19 de Febre Amarela (única com vacina já disponível).

Estes números podem crescer ainda mais em 2021, já que o medo do coronavírus fez com que aumentasse a recusa de visitas dos agentes de zoonoses que fazem o combate em casas ao mosquito Aedes aegypti.

Outro dado alarmante é que, também devido à pandemia da covid-19, muitos municípios brasileiros não fizeram o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), o que pode atrapalhar as políticas de enfrentamento do mosquito proliferador de várias doenças virais. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e foram divulgados em janeiro de 2021.

O combate às chamadas arboviroses (doenças transmitidas pelo Aedes) também é responsabilidade da população e todos devem fazer sua parte.

Veja como eliminar os focos dos mosquitos para evitar o nascimento de novos transmissores:

  • Evite deixar água parada em pneus velhos, calhas, garrafas, brinquedos que ficam no quintal ou varanda;
  • Coloque areia nos pratinhos de vasos de plantas para evitar que o lugar vire criadouro do mosquito;
  • Troque com frequência a água e lave com uma escovinha o recipiente dos animais de estimação;
  • Faça uma vistoria dentro de casa, onde pode haver depósitos de água parada que passam despercebidos, como o reservatório que fica atrás da geladeira, sanitários e ralos pouco utilizados;
  • Reserve dez minutos por semana para fazer esta vistoria na sua casa.
  • O controle do Aedes aegypti e consequentemente da dengue depende de cada indivíduo e pode salvar vidas na sua família, dos seus vizinhos e na sua comunidade;

Além disso, é preciso contar com repelentes eficazes contra o mosquito Aedes Aegypti e muitos outros, como é o caso do Fly Biorepelente® da Aya Tech, start-up que desenvolveu o produto com nanotecnologia 100% brasileira.

 

 

“Este é o primeiro repelente do mercado seguro e eficaz para bebês a partir de 24 meses. Toda família pode usar, sem medo: as crianças, os adultos, as gestantes e idosos também” explica Fernanda Checchinato, CEO da Aya Tech, que desenvolve saneantes e biocosméticos usando nanotecnologia para formular produtos que não agridam o meio ambiente e sejam seguros para a população.

A fórmula do Fly Biorepelente® é exclusiva, atóxica, segura e eficiente. Além disso, é dermatologicamente testado, hipoalergênico e repele mosquitos Aedes Aegypti por até nove horas e demais insetos como pernilongos, borrachudos (Culex quinquefasciatus, Anopheles aquasalis), entre outros, por até oito horas.

Disponível na versão spray de 100 ml, o Fly Biorepelente® de insetos tem IR3535®, substância segura que realmente repele os mosquitos e têm eficácia aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para os adultos, a aplicação deve ser feita uniformemente sobre as partes expostas do corpo e a reaplicação do produto após o contato com água ou transpiração excessiva. Lavar as mãos com água e sabão após o uso. Para aplicar no rosto, colocar primeiramente o produto nas mãos e a seguir levar ao rosto, evitando olhos boca e narinas.

A aplicação desse produto em bebês e crianças deve ser supervisionada por um adulto, que deve colocar o produto em suas mãos em seguida aplicar na criança para evitar que ela leve as mãos nos olhos e boca com o produto.

Sobre o Fly Biorepelente®

Fly Biorepelente® de insetos com IR3535®, repele mosquitos Aedes Aegypti por até nove horas e demais insetos como pernilongos, borrachudos (Culex quinquefasciatus, Anopheles aquasalis), entre outros, por até oito horas.

O repelente é seguro, atóxico e mais: dermatologicamente testado, hipoalergênico, sem perfume, fácil de aplicar, aprovado pela Anvisa e pode ser usado por toda a família e até em bebês acima de 24 meses.

Sobre a Aya Tech:

A startup Aya Tech é uma empresa 100% brasileira focada no conforto, qualidade e bem-estar da sociedade, não medindo esforços para o desenvolvimento sustentável de produtos de alta tecnologia, que não agridam o meio ambiente.

A equipe da Aya Tech busca inovação científica e o emprego de nanotecnologia, em soluções que atendam aos segmentos de Agronegócio, Construção, Cosmética e Fragrância, Energia, Higiene, Hospitalar, Hotelaria e Têxtil.

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Mês de prevenção e combate à Leucemia – Entenda a doença e saiba a importância da doação de medula óssea

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O mês de fevereiro, embora seja, normalmente, de muita praia, também é de alerta, prevenção e combate à leucemia com o Fevereiro Laranja. Segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer, em 2018, no Brasil, foram 7.218 mortes por leucemia, sendo 3.902 homens e 3.316 mulheres.  A Leucemia é uma doença maligna que atinge os glóbulos brancos (leucócitos) – células de defesa do organismo.

O hematologista, Dr. Cláudio Macêdo, da Clínica de Oncologia e Mastologia de Natal, explica que as leucemias são doenças causadas por uma série de fatores que, isoladamente, não parecem ser responsáveis pelo aparecimento da doença, porém, quando associadas em um único indivíduo fazem surgir a enfermidade. “A exposição a substâncias como o Benzeno, presentes em tintas e solventes, é um exemplo ocupacional, e sua prevenção é feita a partir da redução do contato com esses materiais”. Além do químico, o tabagismo também é outra causa importante e a quimioterapia prévia, utilizada para tratamento de algum outro tipo de câncer, também. “De forma geral, a prevenção de uma doença como a Leucemia é feita através de hábitos saudáveis, como uma boa alimentação, exercícios físicos e sono adequado”, resume o hematologista.

As leucemias podem ser agrupadas baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam: linfóide ou mielóide e existem mais de 12 tipos, sendo quatro mais comuns.  Leucemia Mielóide Aguda (LMA): avança rapidamente e ocorre tanto em adultos quanto em crianças; Leucemia Linfocítica Aguda (LLA): agrava-se de maneira rápida e é o tipo mais comum em crianças pequenas, podendo acometer adultos também; Leucemia Mielóide Crônica (LMC): no início, se desenvolve vagarosamente e acomete principalmente adulto; e Leucemia Linfocítica Crônica (LLC): se desenvolve de forma lenta, e é mais comum em adultos.

O diagnóstico para identificar a doença se dá através de exames de sangue, como o hemograma e acompanhado da avaliação de um hematologista para demais análises. A confirmação é feita com exame da medula óssea (mielograma) e há casos em que a biópsia é necessária. Já o tratamento vai depender do tipo de leucemia, podendo ir da quimioterapia ao transplante de medula óssea. Somente o médico pode determinar o tratamento ideal, avaliando os aspectos clínicos do paciente, como idade, presença de outras doenças, capacidade de suportar quimioterapia etc.

“Alguns tipos de Leucemia são extremamente indolentes, ou seja, possuem um ritmo de crescimento tão lento que não exige tratamento, contudo, é necessário acompanhamento do hematologista e exames periódicos. Assim, como em todos os tipos de câncer, o tratamento é instituído de acordo com a gravidade. As mais graves possuem um índice de cura que gira em torno de 80% a 90% em crianças e de 40% a 50% em adultos. E o transplante de medula óssea é indicado para as modalidades mais agressivas”, esclarece Dr. Cláudio e acrescenta “A cura de qualquer câncer só é considerada após cinco anos de acompanhamento sem qualquer terapia empregada para o controle da doença. No caso do transplante da Medula Óssea não é diferente. Para que a cura seja atingida, é necessário que haja compatibilidade entre a medula do doador e a do paciente, e a substituição dessa medula antiga pela nova”. 

Diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce possibilita melhores respostas ao tratamento. Ficar atento ao corpo e manter exames de rotina são importantes, já que nem sempre a Leucemia aponta sinais e sintomas no estágio inicial. Palidez, cansaço, febre, aumento de gânglios, infecções persistentes ou recorrentes, hematomas, petéquias (manchas marrom-arroxeadas), sangramentos inexplicáveis, aumento do baço e fígado estão entre os indícios.

Transplante de Medula Óssea (TMO)

A medula óssea, conhecida como tutano, é um líquido-gelatinoso localizado dentro dos ossos, responsável por fabricar todos os elementos do sangue. É nela que nascem as células-tronco e daí, também, a importância de mantê-la sempre saudável e funcionando. As doenças do sangue são decorrentes exatamente de uma falha nesse mecanismo. Quando sofrem uma mutação, perdem a função e atrapalham o sistema.

O transplante de medula óssea é um procedimento seguro para o doador e, para o transplantado, um suspiro de alívio e esperança, proporcionando grandes chances de cura. O paciente, depois de se submeter a um tratamento para destruir a sua própria medula, recebe as células da medula sadia de um doador.

As chances de achar doador compatível de medula óssea é de 1 em cada 100 mil. Seja a esperança de alguém, doe medula óssea!

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Atrite reumatoide: quando o corpo não se reconhece. Avanços e perspectivas

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Dra Mariana Ortega Perez

*Mariana Ortega Perez

A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune que acomete principalmente mulheres entre 30-50 anos, ocasionando dor e inflamação nas articulações das mãos, punhos, joelhos e tornozelos. Se não diagnosticada e tratada adequadamente, leva à incapacidade e comprometimento da qualidade de vida.

Não se sabe ao certo porque a AR ocorre. Habitualmente, o sistema imune tem a capacidade de distinguir o próprio do não-próprio, ou seja, de tolerar os antígenos do hospedeiro (tolerância ao próprio) e responder a antígenos estranhos. No entanto, na AR, há perda da tolerância ao próprio, de forma que o sistema imune começa a reconhecer estruturas do organismo como estranhas e passa a atacar a si mesmo, levando a um processo de inflamação das articulações. Acredita-se que fatores ambientais possam ser  gatilhos para o desenvolvimento da doença em pessoas predispostas geneticamente.

Pacientes com AR apresentam vários estágios da doença, desde a fase pré-clínica (em que é detectada apenas a presença de auto-anticorpos no sangue, sem nenhum sintoma), fase precoce (sintomas iniciais e inespecíficos) até a doença já estabelecida. O primeiro ano da doença é considerado decisivo, por ser a janela de oportunidade terapêutica, ou seja, o momento ideal em que a intervenção farmacológica pode frear a cascata de inflamação, evitando dano às articulações e, consequentemente, dores crônicas, sequelas e incapacidade.

A partir do conhecimento de várias interleucinas e citocinas (substâncias produzidas pelas nossas células de defesa) envolvidas no processo inflamatório da artrite reumatoide e, do avanço de tecnologias aplicadas à medicina, foi possível desenvolver medicamentos alvo específicos, os imunobiológicos. Os imunobiológicos são capazes de frear, com bons resultados, a progressão da artrite reumatoide, incluindo os casos em que não houve resposta com o tratamento convencional.

Recentemente, AR ganhou destaque, quando alguns dos seus medicamentos foram estudados em pacientes com COVID-19. Na infecção por coronavírus SARS-CoV-2, pode ocorrer uma reação inflamatória sistêmica (em todo o organismo) e na membrana do alveolo pulmonar, com a presença de moléculas que também participam da inflamação das articulações na AR. Partindo desse conhecimento, alguns imunobiológicos utilizados na AR, como o tocilizumabe, foram incluidos nos estudos de pacientes com COVID-19.

O diagnóstico precoce ainda é um grande desafio na AR, por vários motivos, entre eles o acesso ao reumatologista. Infelizmente, muitos pacientes chegam aos consultórios com anos de doença e perdendo a tal janela de oportunidade já comentada acima.

De todo modo, as pesquisas avançam a cada dia e, no futuro, há a expectativa de que seja possível bloquear o desenvolvimento da doença ainda na fase pré-clínica, isto é, evitar a perda da tolerância imunológica e a produção de auto-anticorpos, na tentativa de reiniciar o sistema imune e reprogramá-lo. Para isso, necessitaremos de inovações nas áreas de genômica e terapia gênica, exames cada vez mais acurados e, é claro, o principal, ampliação do conhecimento, com treinamento de reumatologistas qualificados.

Sobre a doutora: Mariana Ortega Perez faz parte do corpo médico e especialista da Reumatologia Cobra. Formada em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), Mariana Ortega Perez tem residência em Clínica Médica (PUCSP) e em Reumatologia (Hospital das Clínicas, FMUSP). Atuou como preceptora e professora na PUCSP e tem ampla experiência no tratamento de pacientes com doenças reumáticas, assim como na área de ensino e pesquisa. Atualmente, desenvolve seu doutorado na Faculdade de Medicina da USP, com foco em artrite reumatoide, osteoporose e metabolismo ósseo.

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Câncer: Do diagnóstico ao acolhimento

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Rilvana Campos Câmara

Coordenadora Diagnóstico Precoce

Casa Durval Paiva

Câncer. Uma palavra que soa tão ruim e amedronta. Para muitos autores e em várias literaturas, é o crescimento desordenado das células, que podem invadir tecidos ou órgãos. O câncer surge através de uma mutação genética, em linhas gerais, uma modificação no seu DNA. Porém, nosso organismo é muito inteligente, as células saudáveis se multiplicam, quando necessário, e morrem, quando o organismo não precisa mais delas.

Então, quando a doença aparece, é porque essas células falharam e não desempenharam sua função corretamente. Dessa forma, surgem os tumores: grandes, pequenos, agressivos, incontroláveis, más formações ou deformações, que modificam um corpo, que mudam aparência e que se espalham pelo organismo, através dos gânglios linfáticos, correntes sanguíneas ou invadindo outros órgãos.

Há vários tipos de câncer, que podem ser chamados de carcinomas, melanomas, sarcomas ou linfomas. O carcinoma é o tipo de câncer mais comum e se desenvolve em células epiteliais; o melanoma é um câncer de pele, mais agressivo e tende a se espalhar rapidamente; o sarcoma atinge os ossos e as chamadas “partes moles” (músculo, gorduras, cartilagens, tendões); já os linfomas são os cânceres do sistema linfático.

Quando ele invade o vizinho? Quer sejam os órgãos, os tecidos ou as células, ficam famosos, conhecidos como metástase. Esse tipo de câncer é o pior? É o primário? O secundário? É aquele que toma conta de todo o corpo e não dá uma alternativa de melhora, pois ele já tomou conta do organismo. São diversas informações e dúvidas, que permeiam a mente, ao receber esse diagnóstico.

Como entender o câncer e atribuir uma forma leve de encarar esse momento? Como aliviar o coração, após receber um diagnóstico que, muitas vezes, tem informações vagas e as palavras que passam pela mente são morte, mutilação, sofrimento, dor, angústia e o medo do desconhecido? Enquanto busca assimilar a primeira onda de informações, surgem os sinais e sintomas, que enfraquecem, fragilizam e, ao mesmo tempo, podem dar forças, para seguir numa luta diária e árdua.

Nesse momento, o paciente pode procurar apoio em organizações sociais, como a Casa Durval Paiva, que conta com uma equipe multidisciplinar, que acolhe e orienta esse paciente e seu familiar, com o propósito de tirar dúvidas e mostrar que o câncer pode ser curado, se for tratado por uma equipe especializada. Além disso, se ele for diagnosticado precocemente, as chances de cura se tornam ainda maiores.

Com isso, a Casa Durval Paiva buscou, durante o ano de 2020, intensificar as ações sobre o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Iniciando pela própria casa, onde incluiu a divulgação de informações, sobre sinais, sintomas e formas de tratamento, além de capacitações com todos os colaboradores, sobre os principais tipos de câncer.

Através de campanhas, expandiu essas informações externamente, para que todos sejam multiplicadores e ajudem a conscientizar mais pessoas sobre essa doença, que não pede licença, nem escolhe raça, cor, religião ou classe social. O câncer apenas chega sem ser convidado e se instala.

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Brasil tem uma média de 400 mil casos de trombose por ano

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Doença acomete, principalmente, pessoas que passam muitas horas sem se movimentar

A trombose é uma doença vascular que consiste na formação de trombos – também conhecidos como coágulos – no interior dos vasos sanguíneos, que dificultam ou bloqueiam a circulação local e o retorno do sangue para o coração. Apesar da possibilidade de ocorrer em todas as partes do corpo, acontece majoritariamente nos membros inferiores. Quanto mais alta a região da obstrução, mais grave é a doença.

Os sintomas incluem dor no local, inchaço, vermelhidão, rigidez na musculatura e aumento das veias mais superficiais e aparentes. O principal fator que leva à formação de coágulos sanguíneos é a falta de movimentação do corpo por muitas horas. Entretanto, tratamentos hormonais, como o uso de anticoncepcionais, bem como o tabagismo, histórico de câncer, período pós-operatório, os meses finais de uma gestação, assim como os primeiros dias após o parto, podem ser condições muito propícias para o desenvolvimento dessa enfermidade.

De acordo com o cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Bruno Naves, no Brasil estima-se que haja uma média de 400 mil casos por ano. O especialista coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos sobre a doença.

A SBACV 

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades.

A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil.

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Câncer de Mama 

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Paiva Netto 

O Dia Mundial Contra o Câncer e o Dia Nacional da Mamografia (respectivamente em 4 e 5 de fevereiro) chamam-nos a atenção sobre um mal que acomete cada vez mais pessoas.

Segundo informa o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 66 mil novos casos de câncer de mama deverão ser diagnosticados no país para cada ano do triênio 2020-2022. E ainda ressalta que esse “valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama feminino ocupa a primeira posição mais frequente em todas as regiões brasileiras, com um risco estimado de 81,06 por 100 mil na Região Sudeste; de 71,16 por 100 mil na Região Sul; de 45,24 por 100 mil na Região Centro-Oeste; de 44,29 por 100 mil na Região Nordeste; e de 21,34 por 100 mil na Região Norte”. 

Conforme ressalta o Inca, o “câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias”. E mais: “o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos”. 

Quando detectado nos estágios iniciais, as chances de cura são de aproximadamente 95%. Contudo, aponta Ricardo Caponero, presidente do Conselho Científico da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), “ainda falta conscientização das mulheres para a importância da realização periódica da mamografia. (…) Apenas 30% das mulheres fazem o exame”. Desde 2009, o procedimento tem cobertura gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), direito assegurado pela Lei no 11.664/2008. Em prol de sua saúde, as mulheres não podem abrir mão desse benefício.

 

Prevenção 

Para melhor conhecimento de todos sobre o assunto, vale consultar o site do Inca (www.inca.gov.br). Vejam, por exemplo, algumas dicas de prevenção: “Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como praticar atividade física; alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; amamentar; e evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal”.

Não prescindamos igualmente de recorrer ao Amparo Celeste, que tem em Jesus, o Divino Médico, o inesgotável manancial da saúde almejada por todos. Saúde espiritual e corpórea.

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor. 

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Vista embaçada pode ser sintoma da Síndrome da Visão do Computador

19 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Quem usa mais de três horas por dia já está em risco

A tecnologia nunca esteve tão presente como em tempos de pandemia. O mundo virtual ajuda a reduzir a distância física imposta pela quarentena.

Porém, o uso prolongado do computador (e outros dispositivos eletrônicos) pode aumentar o risco de desenvolver a Síndrome da Visão do Computador (CVS).

“Entre as queixas mais comuns estão visão embaçada, cansaço visual, ardência, vermelhidão, irritação e olho seco. Quem usa o computador mais de três horas por dia já tem um risco aumentado para desenvolver essa condição”, comenta Dra. Tatiana Nahas, oftalmologista e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo.

Lembre-se de piscar

Um dos principais fatores que podem levar ao desenvolvimento da síndrome da visão do computador é o olho seco.

“A saúde da superfície ocular depende do funcionamento adequado do filme lacrimal. Essa estrutura protege, lubrifica e promove um ambiente propício para a renovação de células epiteliais da córnea. Mas, o filme lacrimal é muito sensível a influências ambientais, endócrinas e hormonais”, explica Dra. Tatiana.

Quem usa muito o computador e demais dispositivos eletrônicos costuma piscar menos. Uma pessoa pisca, em média, 15 vezes por minuto. Contudo, estudos têm apontado que a taxa de intermitência no computador é significativamente menor do que a normal.

“Até o fato de o olhar ser mais horizontal no computador contribui para a condição, já que a superfície ocular fica mais exposta aos efeitos da evaporação. Isso prejudica, consideravelmente, a qualidade do filme lacrimal”, diz Dra. Tatiana.

Riscos diversos

Entre os demais fatores de risco podemos citar o envelhecimento natural, a menopausa, uso de algumas medicações e doenças sistêmicas como diabetes.

“Vale lembrar ainda que os usuários de lentes de contato são mais propensos a ter desconforto ocular, principalmente se a lente é usada por tempo prolongado”, ressalta a especialista.

Fatores físicos, como pouca luz ou excesso de brilho na tela do dispositivo, distância visual da tela e baixa umidade também podem prejudicar a saúde ocular.

Mudança de hábito é fundamental
A abordagem para o tratamento da CVS envolve, principalmente, mudança de hábitos e ergonomia.

“Cada paciente é avaliado individualmente. Alguns podem precisar de medicamentos anti-inflamatórios e colírios lubrificantes. Mas, nenhum medicamento vai resolver a questão sem a adoção de medidas que combatam a causa e não os sintomas da síndrome”, reforça Dra. Tatiana.

As recomendações abaixo podem ser adotadas por qualquer pessoa que trabalhe mais de três horas por dia em dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares.

  1. A cada 30 minutos, desvie o olhar para o horizonte. Isso ajuda a treinar a visão de longe que não é usada quando a pessoa usa um dispositivo eletrônico
  2. A tela deve ficar entre 30 cm a 70 cm distante dos olhos
  3. O monitor deve ficar entre 12 cm a 15 cm abaixo da linha da visão horizontal. Ao olharmos reto para o computador, nossos olhos devem estar na altura da parte superior do aparelho
  4. Certifique-se de reduzir o brilho da tela
  5. Lembre-se de iluminar o ambiente
  6. Cuidado com o ar-condicionado, pois o ar fica seco e resseca muito a superfície ocular
  7. Procure dar um descanso de pelo menos 20 segundos da tela a cada 20 minutos
  8. Peça ao seu oftalmologista para recomendar um lubrificante ocular
  9. Caso seja usuário de lentes de contato, o uso do lubrificante é muito importante. Claro, mantenha suas lentes limpas e evite o uso prolongado (para dormir, por exemplo)
  10.  Lembre-se de piscar!

Postado em: Notas Marcação: Doenças, Visão

Síndrome de Asperger: conheça mais sobre o autismo de alto funcionamento e a importância do diagnóstico precoce

18 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista explica características da patologia e as diferenças para o autismo

A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico, considerado um subtipo do Transtorno do Espectro Autista (TEA), que atinge uma a cada 59 crianças, de acordo com dados de 2018, divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, órgão americano de saúde.

Pensando em levar informação e conscientização sobre o tema, em 18 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Asperger. A data marca o aniversário do psiquiatra austríaco Hans Asperger, primeiro médico que descreveu o transtorno em 1944.

A causa exata da Síndrome de Asperger – ou autismo de alto funcionamento – é desconhecida. Contudo, estudos apontam que é possível existir a combinação de fatores genéticos e ambientais, que criam um cenário para que a condição se desenvolva.

Reconhecida como um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e nível 1 do espectro autista, ou seja, um quadro mais brando do autismo, os portadores apresentam dificuldades de socialização e de relação com os demais, além de mostrarem apego às rotinas.

Segundo o neurologista infantil, Dr. Clay Brites, médico convidado da Prati-Donaduzzi para esclarecer o assunto, a Síndrome de Asperger é considerada mais leve e discreta, apresenta fala comunicativa, diferente do quadro de intensidade do autismo, que possui dificuldades ao conversar.

“A linguagem, em geral, está bem preservada, os pacientes possuem o nível intelectual acima da média e com habilidades, muitas vezes, mais altas quando comparado à população geral”, explica. Brites diz ainda que são “pequenos cientistas” com perfis de verdadeiros “professores”.

O médico ressalta que o autismo e a Síndrome de Asperger são parecidas. A diferença está na sua capacidade funcional. Quem é portador da síndrome dispõe de maiores possibilidades de adaptação funcional. Além disso, é possível diferenciar no modo como eles se expressam ou se comunicam e pelo grau de dependência.

Sintomas

Os sintomas podem surgir já na primeira infância e persistem durante a vida adulta. Cada caso do quadro possui as suas individualidades, podendo variar a intensidade dos sintomas de uma criança para outra.

O neurologista destaca os sintomas mais comuns de espectro autistas, que podem ser fáceis de identificação, entre eles: sem emoções na fala, jeito robótico de se expressar, pouco contato visual, preferem ficar isolados no quarto com seus afazeres preferidos.

Além disso, costumam ter uma sinceridade sem filtro social e imaturidade, que está ligada a pouca habilidade para perceber intencionalidades ou sentimentos dos que estão a sua volta.

Para ajudá-los é essencial estabelecer uma rotina fixa, pois as mudanças podem não ser tão bem-vindas por eles – deixando tudo mais confuso. Nesse sentido, quem vive com alguém que nasce com a condição deve entender e respeitar o seu modo de pensar, agir, sentir e se manifestar socialmente.

 

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico é feito por meio das características clínicas e comportamentais, aspectos do desenvolvimento infantil, uso de escalas específicas de investigação e screening, além de avaliação com instrumentos de avaliação diagnósticos.

O médico destaca a importância em entender o significado do resultado positivo para a condição. “A pessoa passa a entender melhor o porquê de ser diferente dos demais e aprende a lidar com suas limitações e desafios no cotidiano”, explica.

Para que a criança na vida adulta se desenvolva e consiga entrar no mercado de trabalho e começar a sua família, é fundamental a identificação precoce por um especialista, assim, suas habilidades, principalmente as sociais, podem ser desenvolvidas.

O diagnóstico cedo pode trazer benefícios, principalmente na questão da qualidade de vida. “Com esse resultado é possível reconhecer meios e estratégias de como se manifestar no ambiente social. Tratar as comorbidades que mais frequentemente se inserem a ele como a depressão, transtornos de ansiedade e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)”, explica.

 

Tratamento

Assim como outras condições do autismo, a Síndrome de Asperger não tem cura, mas é possível seguir com tratamentos multidisciplinares, que envolvam tanto estratégias comportamentais, quanto psicoeducacionais e medicamentosas.

*Este conteúdo é elaborado pela indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, com o objetivo de levar mais informação sobre saúde à população.

 

SOBRE A PRATI-DONADUZZI

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 12 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Atenção com as doenças da época em tempos de pandemia

18 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Chamadas de arboviroses doenças virais como dengue, zica e chicungunya continuam aparecendo e merecem atenção 

   De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ), até o início de fevereiro, foram notificados 109 casos de dengue, 36 de chinkungunya e 5 de zika. Felizmente, com nenhum óbito por esses problemas no estado. Ainda que a pandemia do novo coronavírus não tenha dado trégua, a atenção com as chamadas arboviroses deve ser redobrada, especialmente, nessa época do ano, tendo em vista que o Brasil é um país com histórico de epidemias virais.

Renata Beranger, infectologista e coordenadora do setor de controle de infecção hospitalar do Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro, alerta que os sintomas iniciais das arboviroses são muito parecidos com os da COVID-19. “Todas essas outras doenças se manifestam inicialmente pela febre, mal-estar e dor muscular e não há um diagnóstico preciso na identificação das patologias. Nos três dias iniciais dos sintomas, a recomendação é prevenir a desidratação, pois não há tratamento específico para nenhuma destas doenças”, explica a especialista.

A médica orienta que para se prevenir é necessário o uso constante dos repelentes, além de tomar cuidado com a água das chuvas ou paradas. “Manter os ambientes limpos, recolher objetos que possam acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes de plástico, garrafas, copos, entre outros. Além disso, as caixas e reservatórios d’água devem estar corretamente telados e vedados. É preciso ter consciência que não é só o coronavírus que preocupa. As arboviroses também podem gerar quadros de gravidade e causar a morte” alerta Beranger.

Em 2020, foram diagnosticados quase 1 milhão de casos só de dengue no Brasil, com 528 óbitos. chicungunya foram 80 mil no ano passado. “A atenção deve ser redobrada porque o pico da doença, também relacionado às altas temperaturas do verão, está coincidindo, neste momento, com a pandemia da COVID-19, tudo isso aliado à rapidez no desenvolvimento dos mosquitos, o que aumenta a propagação dessas doenças”, observa a médica.

Recomendação 

Renata Beranger reforça que para nenhum destes vírus existe um tratamento específico, apenas medicações que controlam os sintomas a exemplo dos antitérmicos e analgésicos. Para se ter um diagnóstico exato, é necessário que os anticorpos estejam formados no organismo – o que pode demorar de sete a quatorze dias. A recomendação da infectologista é que além de manter as medidas no combate à COVID-19, como a higienização das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social, é necessário reforçar os cuidados para esses outros problemas. “Caso perceba algum tipo de sintoma, principalmente a febre, um médico deverá ser consultado imediatamente. Além disso, é importante beber bastante água para manter-se hidratado”, finaliza.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Mês da conscientização sobre o Lúpus

18 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Atualmente, vemos que cada mês recebe uma cor buscando conscientizar a população sobre uma determinada doença, e em fevereiro, utilizamos a cor roxa para lembrar a população sobre as doenças incuráveis, dentre elas, o Lúpus Eritomatoso Sistêmico (LES).

O LES é uma doença autoimune multissistêmica, ou seja, que pode atingir qualquer parte do corpo, e sua gravidade e sintomas variam de acordo com a região afetada. O Lúpus é caracterizado por uma desregulação do sistema imune do indivíduo, a defesa contra agentes estranhos passa a produzir anticorpos contra células ou tecidos do próprio corpo, podendo assim apresentar-se sistêmica ou atingir somente um órgão. No Brasil, estima-se que aproximadamente 65 mil pessoas sejam portadoras do LES, a maioria são mulheres, sendo nove a 10 casos para cada homem. Mesmo ocorrendo em qualquer idade, é mais frequente por volta dos 30 anos, tendo incidência maior em pessoas de raça negra do que branca.

Existem inúmeros fatores que podem dar início à doença, como: hormonais femininos, radiação ultravioleta, predisposição genética, medicamentos e até mesmo infecções virais. Desta forma, observamos que cada paciente apresenta uma característica diferente com relação ao desenvolvimento.

As manifestações clínicas do LES são variadas, dependendo muito das regiões afetadas. As pessoas acometidas, podem apresentar lesões de pele e articulações, diminuição de células sanguíneas causando anemia, leucopenia e trombocitopenia, inflamações de sistema circulatório (pericardite e vasculite), nefrites que podem causar a perda da função renal, dentre outras tantas que podem ser desencadeadas.

Atualmente a Hidroxicloroquina, medicamento muito falado durante a pandemia de covid-19, é o mais indicado para o tratamento em todos os casos relacionados ao Lúpus. Corticosteroides são amplamente utilizados em casos agudos da doença na busca da remissão, entretanto, a indicação de imunossupressores também podem ser uma ótima alternativa nos casos mais graves.

Com o avanço da medicina e a criação de métodos mais individualizados, num futuro próximo acredita-se que os tratamentos tragam resultados mais eficientes contra doenças como essa. Como a informação é a melhor ferramenta no caso de tantas doenças existentes em nosso meio, divulgar é a mais perfeita forma de cuidar de quem você quer bem, por isso participar das campanhas desenvolvidas mensalmente que trazem conhecimento é um ato de amor ao próximo e a você mesmo.

Autor: Alessandro Castanha da Silva é biólogo, especialista em Microbiologia Clínica e professor dos cursos da Área de Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter.

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ARTROSE NO JOELHO- O Diagnóstico Precoce É Importante E Faz Toda A Diferença

13 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista Em Cirurgias Do Joelho E Traumas Do Esporte, Explica Que O Diagnóstico Precoce É Importante E Faz Toda A Diferença

A artrose é uma das principais causas de prejuízo na qualidade de vida das pessoas.

Quem já viveu crises de dor sabe o quanto ela pode limitar a vida e as atividades cotidianas e a artrose é uma das grandes vilãs nesses casos.

Perder a liberdade de ir e vir, de realizar suas atividades diárias, as alterações do humor, ganho de peso e problemas metabólicos causados pela falta de atividade física, são só alguns dos prejuízos causados em função das dores que a artrose impõe.

A boa notícia é que com a ajuda de um bom especialista, acompanhamento com a medicação adequada, cuidados e um  trabalho multidisciplinar, consegue-se  intervir e melhorar a qualidade de vida do paciente,  devolvendo-lhe  liberdade e habilidade para funções antes limitadas e até mesmo já extintas de seu dia a dia- É o que garante o Dr. Samuel Lopes, Médico Ortopedista, Especialista Em Cirurgia Do Joelho.

Mas Afinal, O Que É A Artrose?

Para começar, muita gente tem dúvidas sobre o que é a artrose e acaba confundindo com a artrite, pois elas são doenças muito comuns e que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

“Elas apresentam sintomas muito semelhantes e podem, em alguns casos fazer parte do quadro clínico do mesmo paciente. Entretanto, existem algumas características particulares de cada uma delas.”- explica o Dr. Samuel Lopes.

A artrose é a forma mais comum da artrite. É um processo de desgaste das articulações, em que ocorre uma degeneração progressiva da cartilagem que recobre as extremidades ósseas, podendo ser descrita também como osteoartrite ou osteoartrose. Daí vem um pouco das dúvidas sobre a correta denominação da doença pelos pacientes.

Como dito, a artrose se caracteriza pela degeneração progressiva da articulação e pode evoluir para deformidades e comprometimento da função. Ela é muito comum nos joelhos, mas também ocorre nas mãos, coluna e quadris.

Elderly woman suffering knee pain

O processo de degeneração é inerente ao envelhecimento e acima dos 65 espera-se encontrar sinais de artrose na maioria das pessoas, em especial as mulheres, que são mais acometidas pelos quadros degenerativos nas articulações. Naqueles acima de 75 anos, estima-se uma prevalência de mais de 80%.

Mas o que Causa a Artrose?

O Dr. Samuel Lopes explica: “Existem dois tipos principais: As Artroses Primárias ou idiopáticas, que são aquelas que não tem uma causa definida. Pode até existir alguns fatores que podem contribuir para a artrose, mas, no geral, não associamos a origem da artrose à algum problema específico. E existem as Artroses Secundárias, que estão associadas a alguma doença, seja a artrite reumatoide, a artrite psoriásica, ou um histórico de traumas e fraturas, que podem desencadear o processo de degeneração e o desgaste da articulação.”

O Dr. Samuel Lopes ressalta que na artrose, existe um caráter inflamatório na gênese da doença, mas fatores como o excesso de peso, hereditariedade e lesões prévias no joelho, também podem estar relacionadas ao seu aparecimento.

 A dor é o principal sintoma da artrose do joelho e em geral é o que leva o paciente a procurar o ortopedista. Além da dor pode-se observar deformidades do joelho, limitações do movimento e comprometimento da marcha e das atividades cotidianas.

O tratamento tem por objetivo aliviar a dor e restabelecer a função da articulação acometida, bem como a qualidade de vida.

Por isso, o paciente passa por avaliação especializada com o ortopedista, acompanhado de um fisioterapeuta, um educador físico e outros profissionais como o médico da dor, em casos específicos.

O tratamento inicia-se pela mudança de estilo de vida com a realização de atividade física regular e a busca pelo peso adequado. Também é necessário que o paciente receba orientações para realização de atividades diárias cotidianas, pois elas também são importantes e impactam no controle da dor.

O tratamento medicamentoso faz parte do arsenal utilizado. Medicamentos analgésicos são muitas vezes necessários e devem ser usadas sob orientação médica. O uso de anti-inflamatórios não-esteroidais deve ser evitado, em especial por período prolongado, uma vez que traz inúmeros malefícios e riscos à saúde do paciente.

Naqueles pacientes em que a artrose gera limitações e dor importantes e não há resposta ao tratamento clínico, opta-se por uma intervenção cirúrgica, a colocação de prótese no joelho.

Neste procedimento realiza-se a substituição da superfície articular do joelho, removendo a cartilagem desgastada por componentes metálicos. Para sua realização é fundamental uma avaliação ortopédica adequada por um cirurgião de joelho e deve haver uma boa interação médico-paciente.

O Dr Samuel Lopes ainda ressalta que é importante buscar o diagnóstico precoce. Isso possibilitará um tratamento melhor e controle da doença e seus sintomas desde cedo, o que fará muita diferença na vida do paciente. Por fim devemos nos lembrar dos cuidados preventivos que todos devemos ter sempre.

Créditos:

Dr. Samuel Lopes é Médico ortopedista, especialista em cirurgias do joelho e trauma do esporte. Membro efetivo da sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT), Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ) e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte.

Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Juiz de Fora – MG.

Reabilitação -Tratamento – Ortopedia – Medicina Esportiva – Saúde

Site: www.drsamuellopes.com.br

Instagram@ drsamuellopes

Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCjyIdBIYxiFKYzGsm8wdbEg

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Alzheimer: será que é possível prevenir?

13 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Alzheimer é uma doença progressiva que ocasiona a destruição da memória e de outras funções mentais importantes. Ocorre a degeneração e morte das células.

Trata-se de uma doença com evolução, apenas ocorre a perda de algumas funções de cerebrais que estão relacionadas com a memória, habilidades linguísticas e de pensamento. Até mesmo a capacidade do autocuidado. Comumente, sua progressão pode ocorrer entre oito a 12 anos.

É crônica e não possui cura, contudo podem ser utilizados medicamentos para tratar os sintomas, como a agressividade. Além disso, o Alzheimer pode evoluir para outra condição, como a demência. É mais comum na população idosa, contudo, as pessoas mais jovens também podem ter a doença, neste caso é chamado de Alzheimer precoce.
Os seus sintomas são separados em quatro fases, pois cada uma apresenta quadros clínicos diferentes.

A primeira fase, de forma geral, também é quando se apresenta os primeiros sintomas do Alzheimer. O paciente pode demonstrar comprometimento da memória; dificuldade de aprendizagem; perder-se em familiares familiares; dificuldade para a tomada de decisões; perda de interesse nas atividades que antes eram prazerosas; mudanças de humor; mudanças da personalidade e mudanças nas habilidades visuais e espaciais.

Já na segunda fase apresenta dificuldade na fala; não consegue mais morar sozinho; presença de alucinações; pode perder-se dentro de casa; repete com frequência as mesmas perguntas; pode tornar-se agressivo; problemas de coordenação motora, que geram dificuldade para realizar tarefas simples e constantes.
Na terceira fase pode apresentar incontinência urinária e fecal; dificuldade para alimentação e deglutição; comportamento impróprio em público; resistência para realização das atividades e deficiência motora.

Uma quarta fase chamada de fase terminal, pode apresentar mutismo; não reconhecer familiares, amigos ou objetos; restrição de leito pela dificuldade de movimento e presença de constantes.

O Alzheimer ainda não tem cura, contudo existem alguns tratamentos que são eficazes e podem prolongar a vida e o bem-estar do paciente. Existem estudos com resultados promissores que independente sucesso na reversão da doença em testes com animais.

Existem algumas atitudes que podemos seguir para ajudar a evitar o aparecimento da doença no futuro. É necessário melhorar os hábitos alimentares; praticar atividade física; estimular o cérebro com atividades; evitar exposição ao alumínio, tabaco, álcool, obesidade, diabetes, hipertensão, são fatores que podem ser controlados e consequentemente auxiliar no aparecimento ou o retardo do aparecimento da doença.

Autor: Cristiano Caveião é professor do curso de Tecnologia em Gerontologia – Cuidado ao Idoso do Centro Universitário Internacional Uninter.

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Dia Mundial do Combate ao Câncer: lesões em estágio inicial podem ser confundidas com aftas no Câncer de Boca

6 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Dia Mundial do Combate ao Câncer: lesões em estágio inicial podem ser confundidas com aftas no Câncer de Boca – No Brasil, estima-se que serão identificados 11.180 novos casos da doença em homens e 4.010 em mulheres por ano até 2022 Créditos: Divulgação

Com estimativa de mais de 15 mil novos casos por ano, doença tem maior incidência nas regiões Sul e Sudeste do país

Celebrado no dia 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Combate ao Câncer é uma iniciativa organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o objetivo de conscientizar e educar mundialmente sobre a doença. Um dos exemplos que merece atenção nessa data é o Câncer de Boca, pouco discutido, mas de alta prevalência no Brasil e que, com algumas atitudes preventivas e o autoexame, pode ser facilmente detectado e tratado.

Com características iniciais que podem ser parecidas com as de aftas, pequenas úlceras rasas que aparecem na cavidade oral, o Câncer de Boca pode ser negligenciado por pacientes que não conhecem a doença. “No consultório, preferimos sempre prezar pelo excesso e investigar cada sinal, especialmente quando se trata de um paciente de risco. O ideal é sempre acompanhar qualquer tipo de lesão por aproximadamente 15 dias e, caso não haja melhora, um profissional deve ser procurado”, conta o dentista e especialista em Saúde Coletiva na Neodent, João Piscinini.

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, estima-se que serão identificados 11.180 novos casos da doença em homens e 4.010 em mulheres por ano até 2022. “Os fatores de risco e que podem acarretar no aparecimento do Câncer de Boca são comuns na sociedade, como o tabagismo, o consumo de álcool em excesso, muita exposição ao sol e porte do vírus HPV”, explica Piscinini. Ainda de acordo com o Instituto, as regiões Sudeste e Sul apresentam as maiores taxas de incidência e de mortalidade da doença.

Para a prevenção, além de manter a atenção aos fatores de risco, é essencial fazer o autoexame, uma prática simples e indolor. “Com observações diárias na cavidade bucal, o paciente consegue identificar facilmente a aparição de pequenas úlceras ou manchas, que podem ser assintomáticas e são o principal indicativo do estágio inicial do Câncer de Boca. Além disso, o acompanhamento periódico com dentistas é essencial para a saúde bucal”, finaliza.

Sobre a Neodent®

Fundada há mais de 25 anos, a Neodent® é a empresa líder em implantes no Brasil, onde vende mais de um milhão e meio de implantes anualmente. A Neodent® está entre os três principais fornecedores de implantes do mundo e está disponível em mais de 70 países. O sucesso da marca se deve a suas soluções odontológicas diretas, progressivas e acessíveis, que trazem novos sorrisos para milhões de pessoas. Sediada em Curitiba, Brasil, a Neodent®️ é uma empresa do Grupo Straumann (SIX: STMN), líder global em substituição de dentes e soluções odontológicas que restauram sorrisos e confiança

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Fevereiro Roxo e a conscientização sobre a Fibromialgia

6 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A Fibromialgia comumente conhecida como uma patologia de dor generalizada, é conceituada pela Sociedade Brasileira de Reumatologia como “uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor”. Esse conceito demonstra a dificuldade de diagnóstico, visto que não existem, atualmente, marcadores laboratoriais que confirmem a doença.

Os diagnósticos são feitos a partir do conjunto de sinais e sintomas que caracterizam a síndrome, conforme critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR). Em torno de 2,5% da população mundial experimenta situações de dores inespecíficas que iniciam lentamente de forma localizada e vão se espalhando pelo corpo, perdurando por meses, classificando-se dessa forma como dor crônica.

A Fibromialgia no Brasil já representa um problema de saúde pública com custos econômicos elevados e impacto social tão grande quanto. Do ponto de vista biopsicossocial relacionam-se à esta síndrome, déficits tanto funcionais quanto emocionais gerando desgaste e comprometimento nas atividades de vida diária, lazer, convívio e trabalho desses pacientes.

Um diagnóstico preciso e um acompanhamento multidisciplinar da condição de saúde faz total diferença nos resultados que beneficiam os pacientes em todos os aspectos de suas vidas.

A Nutrição, Fisioterapia, Psicologia dentre outras profissões da saúde, fazem parte do atendimento especializado, a fim de ajustar as condições fisiológicas do organismo, lidando de maneira concomitante com as dificuldades apresentadas e também em relação aos anseios do portador da síndrome.

Tanto o aspecto nutricional quanto o aspecto físico, assim como o psicológico/emocional constituem os pilares de equilíbrio do corpo humano. Dessa forma, o tratamento da Fibromialgia atualmente, deve ser pensado como um trabalho em conjunto, visando o equilíbrio dinâmico entre o organismo e o ambiente que o cerca, considerando todas as atividades exercidas pelo paciente em sociedade e também a forma que este indivíduo encara esta realidade, a fim de atingir o objetivo principal que é melhorar o aspecto de saúde como um todo, considerando todas as fases do ciclo vital.

O tratamento não é simples, e só há de obter resultados partindo da colaboração entre paciente e profissionais envolvidos, mas também, o auxílio da família é muito importante, ao se obter entendimento da síndrome e aspectos a serem trabalhados, aspectos esses que pouco a pouco evidenciam melhoras cotidianas.

Muitos estudos sobre o tema têm surgido nos últimos anos e, por meio de pesquisas da comunidade científica já é possível perceber que é o conjunto de ações que proporciona os melhores resultados. Trabalhar com suplementação, atividades físicas, terapias manuais, analgesias, psicoterapia, métodos para alívio de estresse e melhora do sono é essencial para o sucesso no tratamento.

Ainda não podemos falar em cura, mas o prognóstico é bom e melhora a cada dia, ao surgimento das evidências de tratamento que, com comprometimento entre os pares, tem grande efetividade no controle dos sintomas.  Seguindo um tratamento adequado e bem conduzido por uma equipe multiprofissional, os sintomas tendem a melhorar, resgatando a capacidade funcional e o convívio social saudável.

O papel do Fisioterapeuta nesse sentido, é conduzir terapias físicas de suporte, como eletroterapia para analgesia, massoterapia e outras terapias manuais relaxantes e analgésicas, orientação e prescrição de exercícios e atividades físicas personalizadas além da orientação terapêutica no nível primário de atenção em saúde. Os objetivos traçados por este profissional devem ser realistas, comuns e complementares a outros objetivos da equipe multiprofissional e do seu paciente.

Outro recurso que vem sendo adicionado às terapias físicas é a hidroterapia, obtendo ótimos resultados pelos seus efeitos fisiológicos globais ao organismo.  Metodologias de exercícios como Pilates e Yoga têm evidenciado progressos.

Fibromialgia dói mais quando não está sendo administrada. Fibromialgia tem jeito sim!

Autoras:

Fernanda M. Cercal Eduardo é fisioterapeuta, mestre em Tecnologia em Saúde e coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Thayse Zerger G. Dias é fisioterapeuta, especialista em Terapia Intensiva e tutora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.

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Dor nas costas nem sempre é muscular: conheça outras causas

31 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista fala sobre os sintomas das principais patologias que afetam a coluna

Você, provavelmente, já deve ter sentido alguma dor nas costas. Isto porque, na maioria das vezes, esta dor está relacionada ao cansaço, má postura e esforços repetitivos. De origem muscular, essa dor costuma ser tratada com medidas simples, como alongamentos e até compressas.

Para o Dr. Cezar de Oliveira, neurocirurgião, especialista em coluna do Hospital Sírio-Libanês, o alerta é, justamente, caso essas medidas não funcionem e a dor nas costas permaneça por muitos dias. “Quando a dor é frequente e não tem origem muscular pode indicar alguma doença, por isso, uma investigação médica é necessária. O diagnóstico correto e precoce pode fazer toda a diferença no tratamento”, comenta o especialista.

Confira algumas das patologias que mais afetam a coluna:

Escoliose

A escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco. Quando um paciente é diagnosticado ainda no começo, ela demonstra poucos sintomas, como dores nas costas ou espasmos musculares. “Caso a escoliose não seja tratada, a tendência é a progressão do desvio da coluna, fazendo com que a assimetria do tronco diminua a função respiratória e o quadro de dores pode se intensificar. O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento”, alerta.

Hérnia de disco

Quando um dos discos intervertebrais sai de sua posição normal pode causar a compressão de uma das raízes nervosas da medula, provocando a dor. Além disso, quem sofre com a hérnia de disco apresenta outros sintomas, como dor irradiada para os membros superiores, no caso da hérnia cervical, e para os membros inferiores, nos casos da hérnia lombar.

“A dor irradiada também pode ser acompanhada por fraqueza muscular dos membros inferiores afetados, formigamento e até perda da sensibilidade”, explica o médico.

Obesidade

A coluna vertebral é responsável por transportar o peso do corpo e distribuí-lo de maneira adequada durante exercícios e repouso. Quando há muito peso, ela é forçada a assimilar a carga e, assim, pode ter sua estrutura comprometida, levando a lesões agudas ou degenerativas.

“A obesidade pode exigir muito da coluna e a região mais vulnerável a este problema é a parte inferior da lombar. Com o objetivo de compensar o peso extra, a coluna vertebral pode ficar inclinada. Este é parte do motivo dos exercícios físicos serem muito importantes para a saúde da coluna, já que – além da manutenção do peso – é fundamental para o fortalecimento dos músculos da região, evitando lesões”, finaliza o cirurgião.

Dr. Cezar Augusto Alves de Oliveira – Neurocirurgião – Especialista em Coluna. Dr. Cezar de Oliveira é o chefe das equipes da Neurocirurgia nos hospitais: Sírio-Libanês, AACD, Hcor, Rede São Luiz, Edmundo Vasconcelos e Santa Catarina. Possui especialização pela Harvard Medical School, com Prof. Chief Peter M. Black; fez residência médica, com especialização em cirurgia da coluna, no Centro Médico da Universidade de Nova Iorque, no Departamento de Neurocirurgia, com o Prof. Dr. Paul Cooper. É Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, graduado pela Faculdade de Medicina de Campos (RJ) e cursou o Internato Eletivo em Neurocirurgia, no Instituto de Neurocirurgia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Instagram: @drcezardeoliveira

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Goiás está entre os dez estados com mais casos de hanseníase no Brasil

31 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Janeiro roxo destaca a importância do tratamento precoce da doença. Especialistas falam sobre como identificar e necessidade de vencer estigmas ainda existentes

Entre 2010 e 2019 Goiás registrou 18.654 mil casos de hanseníase, o estado é o sétimo com mais casos da doença no Brasil. O dado é resultado de levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Ao longo dos últimos dez anos, o Brasil registrou 312 mil casos novos de hanseníase, o que coloca o País no segundo lugar do ranking mundial desta doença milenar, perdendo apenas para a Índia.

A dermatologista Camila de Paula Orlando destaca que hanseníase afeta primariamente a pele e os nervos
Arquivo Pessoal

A hanseníase é uma doença crônica e infectocontagiosa causada pela Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Para chamar atenção sobre a importância da doença, 31 de janeiro foi estabelecido como o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase e o mês se torna o Janeiro Roxo, para debater o assunto. A dermatologista Camila de Paula Orlando (CRM 17108), que atende no centro clínico do Órion Complex, destaca que a doença afeta primariamente a pele e os nervos e alerta sobre os sintomas.

 

“É possível suspeitar quando surgem manchas claras na pele, esbranquiçadas ou mais rosadas, principalmente se houver perda de sensibilidade no local. Porém, nem toda mancha branca é hanseníase, por isso é importante procurar um médico especialista para o correto diagnóstico”, salienta. Outros sintomas, segundo a SBD que devem deixar as pessoas atentas é a sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros, perda de pelos em algumas áreas, redução da transpiração e em casos mais tardios, caroços pelo corpo e inchaços nas mãos, pés e articulações.

 

No Brasil, em 1976 foi determinado o uso da palavra hanseníase para se referir a doença, pela mácula que a denominação lepra causava aos pacientes. Camila Orlando destaca que ainda existe muito estigma com a doença. “Principalmente pelo seu potencial de causar deformidades físicas e também pelo conceito equivocado de que só atinge pacientes com baixo poder aquisitivo, o que não é verdade, pode atingir qualquer pessoa. Não há motivos para ter preconceito, tem 100% de cura”, afirma a médica.

 

Ela reforça ainda a importância do diagnóstico precoce. “Quando tratada precocemente, evitamos possíveis sequelas, principalmente as neurais, como a mão em garra, oculares e a perda de sensibilidade nas manchas. Portanto é muito importante o exame da pele para observar possíveis alterações e fazer o diagnóstico precoce”, salienta a dermatologista.  O tratamento para hanseníase é realizado com antibióticos.

A dermatologista Lara Gonçalves alerta que o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase é a oportunidade de combater o estigma da doença
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Janeiro roxo
A dermatologista Lara Gonçalves (CRM 22.907), que atende na clínica Derma-Uro, também localizada no centro clínico do Órion Complex, destaca a relevância de falar sobre o tema. “A importância do Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase é a oportunidade de promoção de cuidados com os pacientes doentes e combater o estigma da doença. O Janeiro Roxo ressalta o tratamento precoce e o enfrentamento da doença”, afirma.

 

Ela destaca que o preconceito ainda é uma forte barreira para com a hanseníase. “O estigma social decorrente da falta de informação dificulta o combate à enfermidade”, conta.  Segundo Lara existem pessoas que podem ser mais suscetíveis à doença. “Homens, negros, pardos e jovens tem mais predisposição à doença. Fatores genéticos estão fortemente ligados à enfermidade e sua evolução”, afirma. A dermatologista revela ainda que quando uma pessoa é diagnosticada é importante examinar aqueles que moram ou têm uma convivência de forma prolongada com o doente.

 

Lara Gonçalves reforça que os diagnosticados podem se tratar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma totalmente gratuita. “O tratamento varia de seis meses a um ano, dependendo da forma da doença, podendo ser prorrogado ou feita a troca da medicação, em casos especiais. Após a primeira dose dos medicamentos, não há mais risco de transmissão da hanseníase e o paciente pode conviver com outras pessoas”, explica a dermatologista.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

Como é retirado o câncer de pele?

27 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 O câncer de pele é um tipo de tumor consideravelmente comum, que pode se manifestar nas mais diversas formas e graus de complexidade. Um dos seus tratamentos mais comuns é a remoção da parte cutânea lesada por meio de uma cirurgia plástica. Existem diferentes técnicas a serem empregadas pelo cirurgião, que deverá analisar tratamento mais adequado a ser empregado.

Além da cirurgia para remoção do câncer de pele, o cirurgião plástico responsável pelo tratamento deve realizar um procedimento de reconstrução estética que garanta a boa aparência da pele depois da intervenção sofrida.

Entenda mais sobre a cirurgia de câncer de pele

Existem alguns tipos de câncer de pele que são menores e de baixa complexidade. Para esses, como é o caso do carcinoma basocelular superficial, alguns cremes dermatológicos específicos podem solucionar o problema.

Contudo, as aparições mais delicadas do câncer de pele necessitam de uma cirurgia para sua remoção e posterior reconstrução. Nestes casos, além do cirurgião plástico, o paciente também pode optar pelo acompanhamento de um cirurgião oncológico para auxiliar o processo.

Uma vez confirmada a doença por meio de uma biópsia ou dermatoscopia, caberá ao médico escolher a melhor forma de tratar o cancro. A excisão é o tratamento terapêutico mais comum e eficaz no combate ao câncer de pele.

Esta é uma alternativa que consiste na remoção da lesão, bem como das margens laterais compostas por tecido sadio, para assegurar a retirada total das células cancerosas. A quantidade de tecido sadio removido depende diretamente do tamanho, da localização e da histologia da doença. Em casos muito profundos, também pode ser necessária a remoção de gânglios linfáticos da região do câncer.

A excisão é mais recomendada para cancros menores e descobertos em estágio inicial, apresentando uma alta taxa de cura. A excisão simples, para os menores tipos de câncer, é realizada em ambulatório com aplicação de anestesia local. Os procedimentos maiores podem precisar de anestesia geral e alguns exames pré-operatórios.

Cirurgia de Mohs: o que é?

Conhecida como cirurgia micrográfica de Mohs, esta técnica de combate ao câncer de pele é a mais eficaz e refinada para o tratamento da maior parte dos tumores cutâneos. O procedimento consiste na remoção das camadas da pele até que todo o tumor tenha sido eliminado, preservando o tecido sadio da região.

Esse tipo de técnica é indicado para:

  • Carcinomas basocelulares com risco aumentado;
  • Carcinomas de células escamosas;
  • Cancros de pele mais raros.

Após a obtenção da margem livre por meio de exame no microscópio, é iniciado o processo de reconstrução da área afetada. São conhecidos dois tipos principais de técnica, como os retalhos ou os enxertos, que fazem uso de tecido saudável de outras regiões do corpo.

Em síntese, o câncer de pele tem altas chances de cura quando descoberto em estágio inicial. Escolha sempre um cirurgião plástico de sua confiança e que tenha especialização na área para que a remoção das células cancerosas e consequente reconstrução tragam os melhores resultados possíveis para a sua saúde e estética.

Postado em: Notas Marcação: Doenças

“Sífilis Não” é apresentado em seminário

25 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O professor Juciano Lacerda, do Departamento de Comunicação (Decom), foi o representante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no Seminário Internacional Antropología, salud y comunicación audiovisual: Perspectivas interdisciplinares para el abordaje de la vulnerabilidad. Em seu relato, o professor abordou a sífilis do ponto de vista da comunicação no contexto da vulnerabilidade social. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Doenças
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