A partir de hoje (29) o Blog Anselmo Santana abordará, uma vez por semana, dicas sobre saúde e alimentação com a nutricionista caicoense Melânia Queiroz. Neste espaço o leitor poderá tirar suas dúvidas sobre o assunto deixando um comentário abaixo das matérias ou nos enviando através do e-mail contato@anselmosantana.com.br ou ainda via WhatsApp (84) 99134-1534.
Na coluna “Dicas de nutrição e saúde com a nutricionista Melânia Queiroz” você ficará por dentro de tudo sobre o tema.
Melânia Queiroz
A Melânia Queiroz é nutricionista formada em Nutrição Clínica e Esportiva pela Faculdades Integradas de Patos (CRN 23363/P) e sua vontade pela nutrição se iniciou quando ainda era adolescente.
Atende na clínica Dra Stéphany Larissa, Centro de Caicó-RN / Pedro Velho nº 744. Contatos: (84)99903-6860 ou 994138267
Com a abertura da Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza para todos os públicos na última segunda-feira (22), mais de 1300 pessoas já foram imunizadas no município de Campo Redondo. A maior busca pela vacinação aconteceu no Centro de Saúde, seguido pela UBS do Conjunto Margarida Procópio e UBS do Conjunto Lauro Maia. Durante a Campanha, que segue até 31 de maio, ainda está sendo feita a atualização da Caderneta de Vacinação.
Fazem parte do público alvo da campanha: crianças de seis meses até cinco anos, 11 meses e 29 dias; gestantes; puérperas; idosos a partir dos 60 anos; trabalhadores da saúde; professores de escolas públicas e privadas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; e funcionários do sistema prisional.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias.
Levantamento da GESTO ainda aponta que mais de 50% das pessoas com pressão alta tem outra condição crônica associada
O calendário brasileiro da saúde marca o dia 26 de abril como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, doença que atinge cerca de 30 milhões de pessoas no País segundo o Ministério da Saúde. Um dado bastante preocupante sobre essa parcela da população é a elevada probabilidade de internação: enquanto as das pessoas em geral ficam em torno de 12,65%, as dos hipertensos superam os 40%, muito em função de problemas cardiovasculares e gastroenterologicos. Além disso, outro dado clínico relevante é que 52% deles possuem mais de uma condição crônica associada, como diabetes e cardiopatia.
Como consequência, os custos médicos de alguém nessas condições são quatro vezes maiores do que de um cidadão sem pressão alta. Eles são o reflexo da necessidade de visitas mais constantes ao médico e de terapias para o cuidado com a saúde e controle da pressão alta, já que a tendência é que um paciente crônico nessas condições vá duas vezes mais a consultas de rotinas do que a média populacional, além de realizar o triplo de exames para receber o diagnóstico e realizar o acompanhamento dos níveis da hipertensão.
As informações são da GESTO, health tech com foco em corretagem de plano de saúde baseada em ciência de dados para cuidar de vidas e gerenciar de maneira inteligente todo o ciclo de saúde empresarial proporcionando equilíbrio entre o cuidado com as pessoas e a sustentabilidade financeira da empresa. Ela administra um banco de cerca de 6 milhões de vidas formado por titulares e dependentes da assistência prestada por empresas de diferentes portes que atuam em território nacional. Para o levantamento foi considerada uma amostra de 720 mil vidas no ano de 2018, maior do que a população de mais de 99% dos municípios brasileiros, por exemplo.
Dentre a população avaliada, os hipertensos somam 50 mil vidas, ou seja, são 7% do total e representaram um custo 28% maior no gasto do acumulado do ano passado, o que significam R$514 milhões no período. A internação de alguém com hipertensão também pode chegar a custar 40% a mais quando comparada com a média geral. A faixa etária que tem maior quantidade de pessoas com pressão alta está nos indivíduos com mais de 59 anos e essa proporção aumenta gradativamente conforme o envelhecimento da população.
“Os dados são bastante claros em nos apontar que a hipertensão a cada dia se torna um fator que não apenas deixa a nossa população menos saudável, como também contribui para encarecer os custos da saúde. Se levarmos em conta que a pressão alta tem tratamento antes desse estágio crônico e que 25% dos brasileiros são assistidos pela saúde suplementar, principalmente financiada pelas empresas, precisamos com urgência somar a eficiência da tecnologia na gestão da saúde para atuar de maneira preditiva na identificação de casos que possam se apresentar no futuro e também orientar e incentivar com práticas personalizadas esse beneficiário para que seja tirado o máximo do proveito do recurso que ele tem nas mãos”, explica a CEO da Gesto, Fabiana Salles.
Ou seja, os benefícios ao usuário de um plano de saúde empresarial podem ser maximizados com a utilização da tecnologia. Já que, ao identificar uma inclinação para um fator de risco, seja crônico ou não, pode ser acionada toda uma rede de acompanhamento multidisciplinar a fim de prover mais suporte a essa pessoa. Dessa maneira, pode ser evitado que ela não chegue a ficar doente ou trate corretamente o diagnóstico recebido, evitando assim gastos extras para empresas e beneficiários.
A deficiência visual afeta a função física e cognitiva na velhice. Estratégias intervencionistas para adiar a deficiência visual podem contribuir para a manutenção da função física e cognitiva
Quase 65% dos adultos com 50 anos ou mais têm problemas de visão. Embora saibamos que a visão deficiente pode diminuir a capacidade funcional de um idoso, até agora não sabíamos muito sobre como essa alteração na visão poderia afetar as habilidades físicas e cognitivas (saúde mental) na terceira idade.
Em um estudo publicado no Journal of American Geriatrics Society, pesquisadores de universidades e faculdades de medicina alemãs estudaram 2.394 adultos, com idades entre 77 e 101 anos, para aprender como os problemas de visão afetavam suas habilidades físicas e cognitivas.
Os pesquisadores entrevistaram os participantes a cada 18 meses entre 2003 e 2012. Eles perguntaram aos participantes com que frequência eles se mantinham fisicamente ativos e quais atividades eles realizavam, incluindo ciclismo, longas caminhadas, natação, ginástica, trabalho no jardim ou cuidar das pessoas. Os pesquisadores também perguntaram com que frequência os participantes liam, escreviam, tocavam músicas, faziam palavras cruzadas, treinavam a memória, jogavam cartas, jogos de tabuleiro ou xadrez, e com que frequência se envolviam em atividades sociais.
Os participantes foram solicitados a classificar sua deficiência visual em uma escala que incluísse “sem comprometimento”, “comprometimento leve” ou “comprometimento grave ou profundo”. Os pesquisadores também perguntaram se os participantes tinham doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão arterial, e quão severas eram essas condições.
Durante uma segunda etapa do estudo, 36 meses após o início do estudo, a maioria dos participantes era de mulheres com idade média de 82 anos. Neste grupo, a maioria dos participantes era de solteiros, viúvos ou divorciados e viviam sozinhos. Quase 80% dos participantes relataram não ter deficiência visual.
Mas depois da segunda etapa do estudo, as deficiências visuais aumentaram com o tempo, e a frequência das atividades físicas e mentais dos participantes diminuiu – especialmente atividades como ciclismo, longas caminhadas, ginástica e jardinagem. A capacidade de resolver palavras cruzadas e de ler também diminuiu à medida que os problemas de visão pioravam.
“Os pesquisadores concluíram que, quando a visão dos idosos diminui drasticamente, sua participação em atividades físicas e mentais também diminui. A equipe sugeriu que, uma vez que a maior parte da perda de visão é evitável, estratégias para postergar a perda de visão também podem ajudar a retardar o declínio físico e mental entre os idosos”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Para ampliar a conscientização de todos, alguns temas devem estar sempre em pauta. Um deles é o autismo, que atinge mais de dois milhões de brasileiros e representa 70 milhões de pessoas no mundo, cerca de 1% da população mundial, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
O diagnóstico precoce pode fazer enorme diferença no desenvolvimento do indivíduo. Este, ainda que seja portador de limitação física ou psíquica, possui a extraordinária capacidade para se adaptar e alcançar importantes objetivos de vida. O mundo está repleto de exemplos. O que falta, às vezes, é o devido investimento no Capital de Deus, ou seja, na própria criatura humana.
Sintomas e cuidados
Alguns autistas apresentam determinadas habilidades que superam as da média da população. “Eles têm bastante facilidade para números, decorar, resolver expressões matemáticas e para várias questões diferenciadas da vida. Mas não conseguem dar funcionalidade a isso”, explica a assistente social Simone Bruschi.
Um ponto que prejudica o acompanhamento especializado do autista é, num primeiro momento, a negação do problema, situação frequente no seio familiar. Simone, integrante da Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social (Abads), em entrevista ao programa Sociedade Solidária, da Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e Net Brasil/Claro TV — Canais 196 e 696), comenta: “Quando falamos do autismo, abordamos algo que não se pode identificar por exame de sangue, eletroencefalograma, tomografia. E o diagnóstico é muito difícil de ser aceito pela família. Existe a avaliação clínica — que é muito rica —, porém, os familiares sempre questionam: ‘Ah, não. Acho que pode ser algo diferente'”.
Nesses casos, de acordo com Simone, devem-se buscar outros profissionais, inclusive para que também eles se envolvam na vida dessa família, dessa criança ou desse adolescente.
É fundamental procurar um especialista ao perceber na criança qualquer indício constante de preferir ficar sozinha, de apatia diante dos brinquedos, de não reclamar por ser deixada no berço, em vez do colo dos pais.“Existem famílias que só começam a levar para o tratamento na idade escolar, quando o professor sinaliza: ‘Olha, o seu filho precisa de auxílio’. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as possibilidades de tratamento.”
Simone ressalta que “algumas pessoas com autismo podem apresentar uma deficiência intelectual, mas não é necessariamente uma regra”.
E aí entra um desafio, o de inserir no mercado de trabalho portadores de deficiência intelectual. “É mais fácil — não sei se posso usar essa expressão — contratar um jovem com deficiência física, por conta das acessibilidades existentes, do que alguém com deficiência intelectual, para o que não temos ainda a tecnologia assistiva. Por isso, é um desafio para o consultor de emprego apoiado. Ele tem de ir à empresa e provar que a pessoa com transtorno é capaz. É necessário um trabalho de sensibilização tanto com os empregados e colaboradores quanto com os empregadores e a família”.
É preciso ampliar as condições para a inclusão social dos portadores de qualquer deficiência, seja física, seja intelectual.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
Em 2018, o Brasil registrou mais de mil casos de doença meningocócica3
Pedro Pimenta, sobrevivente da meningococcemia, dá voz à conscientização
Na próxima quarta-feira, dia 24 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Meningite. Neste grupo de doenças, destacam-se no Brasil as meningites bacterianas e, dentre elas, a doença meningocócica, que leva cerca de 20% dos pacientes a óbito, geralmente, dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.4,12
“A prevenção contra a meningite meningocócica é possível e importante. É preciso explicar que existem diferentes tipos de doença meningocócica e que a imunização é uma das melhores formas de proteção”, conta Dr. Jessé Alves (CRM-SP 71991), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.
Para conscientizar sobre a meningite, Pedro Pimenta, um jovem sobrevivente da doença meningocócica, se tornou embaixador e, junto com a GSK, levará informação sobre a doença.
Sobre Pedro Pimenta – sobrevivente da doença meningocócica
Pedro era esportista e tinha uma rotina de alimentação saudável. No ano que contraiu a doença meningocócica, estava fazendo cursinho pré-vestibular, ia para a academia, para as baladas nos fins de semana, ou seja, tinha uma vida social movimentada de um jovem de 18 anos. Estava dormindo muito pouco e, de acordo com Pedro Pimenta, isso baixou sua imunidade. Naquele ano, ele teve duas infecções na garganta que foram tratadas com antibióticos e uma mononucleose. E, no dia 11 de setembro, acabou contraindo a meningococcemia.
A doença evoluiu muito rápido e com gravidade extrema. Quando deu entrada no hospital, segundo Pedro, ele tinha menos de 1% de chance de sobreviver. A bactéria se espalhou rapidamente pela corrente sanguínea, levando a necrose de seus membros superiores e inferiores, e a necessidade da amputação dos dois braços acima dos cotovelos e das duas pernas acima dos joelhos. Pedro ficou quase seis meses internado. Superando todos esses desafios, Pedro, hoje com 28 anos, é 100% independente, mora sozinho nos EUA, dirige seu carro e viaja o mundo fazendo palestras.
“Jovem, aos 18 anos, a gente se acha invencível. Eu era o mais saudável da turma e aconteceu isso. É uma coisa que a gente não espera e que pode acometer qualquer pessoa. Essa doença evolui muito rápido, é gravíssima e altamente letal. Ou seja, é um milagre estar vivo. Mas ninguém precisa passar pelo o que eu passei. É muito importante que as pessoas se conscientizem, se vacinem e se protejam”, conta Pedro.
Doença Meningocócica
A Doença Meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que possui 13 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).2,4,5 Uma das formas de manifestação da doença é a meningite meningocócica, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave é quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, chamada de meningococcemia.2,4,5 Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.4
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2018, foram registradas 1.060 ocorrências no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (566 casos) e Sul (210 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados.3 Considerada uma doença endêmica no Brasil, com casos esperados ao longo de todo o ano1, a meningite meningocócica é uma infecção bacteriana grave, que pode causar sequelas e até mesmo levar a óbito.2,4 A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença.1,2
Transmissão
O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas ou secreções respiratórias, através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.4 Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem ter a bactéria na orofaringe (“garganta”) e podem transmiti-la mesmo sem adoecer – são chamados de portadores assintomáticos.11,15
Sintomas
Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito6 — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.5,6
Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.5,6Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.5,6
Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar a óbito em menos de 24 a 48 horas.5 Por isso, é tão importante a prevenção da doença.1,2
Prevenção
A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença.1,2 Outras formas que podem ajudar na prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.1
Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos 5 sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y.1,3,7,8 A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens e adultos (dependendo da situação epidemiológica).7,8,14 As vacinas para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B têm indicações de idade diferentes, porém abrangendo a faixa etária dos 2 meses aos 50 anos de idade, também recomendada pelas sociedades médicas.7,8,9,13
Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.7,10
Importante ressaltar que a meningite meningocócica não é uma doença só de criança e até 23% dos adolescentes e adultos são portadores da bactéria, podendo transmití-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.4,5,11,15
É importante lembrar que a vacinação é um recurso importante para a prevenção, não só da meningite meningocócica, mas de outras doenças infecciosas também em crianças, adolescentes e adultos.1,10,14
Sobre a GSK
Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade de vida humana permitindo que as pessoas façam mais, sintam-se melhor e vivam mais. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.
Referências:
PORTAL DA SAÚDE. Meningite: o que é, tem cura, pode matar, sorogrupos, causas, sintomas, transmissão, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2019. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em: 28 de mar. 2019.
Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO” para Linha, “SOROGRUPO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018” para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 28 mar. 2019.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal meningitis. Disponível em: <www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis>. Acesso em: 28 mar. 2019.
CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em: 28 mar. 2019.
THOMPSON, MJ. et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet, 367:397-403, 2006.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2018/2019 [atualizado até 26/08/2018]. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2018. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273g-DocCient-Calendario_Vacinacao_2018-set.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Vacina meningocócica B. Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis?start=20>. Acesso em: 18 abr. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: calendário nacional de vacinação. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao>. Acesso em: 28 mar. 2019.
ERVATI, M.M. et al. Fatores de risco para a doença meningocócica. Revista Científica da FMC, 3(2): 19-23, 2008.
Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “ANO 1° SINTOMA” para Linha, “EVOLUÇÃO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018″ para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 28 mar. 2019.
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2018/2019: do nascimento à terceira idade (atualizado em 19/09/2018). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2019.
CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.
Enfrentar o câncer é passar por um momento muito marcante, com significados tão peculiares que interferem em todos os contextos do paciente, mas, quando se é possível passar pelo tratamento e alcançar a cura, esta passa a ter maior atenção. E pode ser que tenhamos a percepção de que nesta nova fase o paciente não necessite de cuidados, porém, mesmo após o câncer, os cuidados ainda são necessários, já que durante o tratamento existem envolvimentos de vários aspectos, que vão desde os físicos, mentais, até desajustes emocionais e sociais. Neste caso, não tem importância o tipo de câncer, já que as interferências são comuns a todos, o corpo fica debilitado e exige um acompanhamento mais cauteloso, as emoções ficam em evidência e a vida social comprometida, devido às inúmeras mudanças que ocorrem durante o processo de intervenção do tratamento oncológico.
Pelo fato dos pacientes passarem por grandes transformações, até mesmo o retorno à vida se torna complicado, pois existem muitos traumas que os cercam e um destes medos é o receio do retorno da doença, medo comum que acaba atrapalhando a retomada das atividades do cotidiano e causa sofrimento mesmo quando a notícia é de alta, pois, este momento traz novas mudanças, desde a adaptação do ambiente, às novas necessidades, como os cuidados com a rotina de medicamentos, que implicam em aprendizado.
Sendo assim, em se tratando de crianças e adolescentes, que é o público assistido pela Casa Durval Paiva, o terapeuta ocupacional busca estimular a independência. Através de orientações à família, para tornar esse processo mais simples, possibilita aos pacientes a minimização de sentimentos de incertezas e insegurança.
Neste caso, tanto no hospital, quanto na instituição, enfatiza-se o retorno às atividades envolvendo a vida social que mantinham antes do tratamento, como o regresso à escola, ao contexto familiar, de amigos, oportunizando o refazer de sua história.
Prescrevemos uma rotina, juntamente com o paciente e seus familiares, no intuito de envolvê-lo em atividades que sejam significativas para ele, com sugestões de práticas prazerosas, que os façam sair do foco de qualquer pensamento negativo, fortalecidos para uma reinserção social mais segura e confiantes sobre si mesmos, atingindo suas capacidades funcionais e ocupacionais, visando a autonomia e à independência nas atividades diárias, com organização dos seus sentimentos e valores, buscando opções no sentido de favorecer suas adaptações diante de novas situações, além de uma autoestima que os mantenha muito mais confortáveis em relação a serem protagonistas de suas próprias vidas.
Caracterizada por um aumento anormal e por longo período da pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo, a hipertensão arterial é uma doença que atinge mais de 900 milhões de pessoas ao redor do globo. Indivíduos considerados hipertensos têm a pressão maior ou igual a 13 por 8 milímetros de mercúrio (mmHg) a maior parte do tempo. O ideal é que fique em torno de 8mmHg e não passe dos 12mmHg, o famoso 12 por 8.
Os riscos de uma pressão descontrolada são muitos, pois afeta diretamente um dos mais importantes órgãos do nosso corpo: o coração. A circulação é prejudicada pelo enrijecimento das artérias coronárias, o que faz com que ele não receba sangue e oxigenação suficientes, aumentando o risco de infarto. Além disso, a pressão alta provoca, com o tempo, diversas obstruções e pequenas hemorragias no cérebro destruindo gradualmente os neurônios – o que pode causar perda de memória e demência vascular. O organismo fica também mais suscetível ao acidente vascular cerebral (AVC), pois as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e se um vaso ficar obstruído pode se romper. Por fim, os rins também ficam mais frágeis com a pressão alta. Com o bloqueio das veias, eles deixam de filtrar o sangue de maneira correta, o que pode causar insuficiência renal.
Para complicar ainda mais, a hipertensão arterial é uma doença silenciosa e não aparenta muitos sintomas. Os principais deles são bastante genéricos, como dores de cabeça, falta de ar, visão borrada, zumbido no ouvido, tontura e dores no peito. O provável, porém, é que ao sentir um dos sinais acima, a doença já esteja em fase mais avançada. Por isso, é importante estar sempre em dia com seu médico e checar a pressão pelo menos uma vez ao ano. Além disso, há fatores que aumentam o risco da doença, como a obesidade, o estresse, a poluição, a idade (a partir dos 60 anos, as artérias perdem a flexibilidade), o histórico familiar (filhos de pais hipertensos têm um risco 30% maior de pressão alta) e até etnia, pois a doença é mais prevalente na população negra e asiática.
Os cuidados para evitar a hipertensão são bem conhecidos: leve uma vida ativa, principalmente com atividades aeróbicas, e cuidado com a alimentação. O excesso do sal é um dos principais fatores de risco para a hipertensão: o recomendável é ingerir no máximo cinco gramas do tempero por dia. Além disso, vale saber que existe uma dieta específica para quem sofre de hipertensão arterial, baseada em grandes doses de vegetais, frutas, legumes e grãos integrais, pois estes são alimentos cheios de nutrientes como cálcio, magnésio e potássio, todos importantes na contração dos vasos sanguíneos e do coração. O Dia de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial pode ser comemorado anualmente no 26 de abril, mas todo dia é dia para cuidar de seu corpo e de suas artérias.
*O Dr. Pedro Rubens Pereira Junior é cardiologista do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo.
A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos; vacinação está disponível na rede pública e deve ser realizada já na primeira infância
O Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado nesta quarta-feira 24 de abril, serve de alerta para os riscos, sintomas e formas de contágio. A doença é uma inflamação das meninges, revestimento do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e, se não tratada adequadamente, pode levar a morte. De acordo com Boletim Epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde, a prevalência de Meningites é maior em crianças de até quatro anos de idade, seguido de idosos.
A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como vírus, bactérias ou até mesmo fungos. Os casos mais graves geralmente são de bactérias, meningococo e pneumococo, especificamente, em que há alta taxa de mortalidade.
A tríade básica de sintomas mais marcantes é ter febre, dor de cabeça e vômito. “O principal sinal que permite ao médico detectar a doença ao realizar o exame físico é a rigidez de nuca, pois a infecção causa a impossibilidade do paciente encostar o queixo no peito”, explica a Infectologista Mariana Quiroga, do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar por meio de um contrato de gestão com a Secretaria de Saúde Pública do Pará. A confirmação do diagnóstico é realizada por exames laboratoriais, como acoleta de líquido cefalorraquidiano, também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, e de sangue.
A boa notícia é que há vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo elas a Meningocócica C, Pneumococica 10 valente conjugada e Haemophilus influenzae B. Com a imunização, a prevenção ocorre de forma altamente efetiva, evitando que ocorra a doença e as graves sequelas. A vacinação no Brasil é recomendada na primeira infância. “Os pais precisam se conscientizar sobre a importância de manter a vacinação das crianças em dia, a meningite é uma doença grave, mas que pode ser evitada”, ressalta Mariana.
A vacina Meningocócica C protege contra a Meningite causada pela bactéria meningococo, o tipo mais agressivo e frequente na população brasileira. A primeira dose é dada aos 3 meses de idade, depois aos cinco meses, aos 12 meses de idade ocorre o primeiro reforço e o segundo vem entre os 11 a 14 anos.
Já a Pneumococica 10 valente conjugada, imuniza contra 10 sorotipos da bactéria pneumococo, responsável pela meningite, pneumonia e otite aguda. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade e a segunda dose aos 4 meses de idade. O reforço é feito aos 12 meses de idade.
E a Haemophilus influenzae B protege contra a bactéria influenza do tipo B. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade, a segunda dose aos 4 meses e a terceira aos 6 meses. Na rede privada, há ainda a disponibilidade de outras duas vacinas, a Meningo B e a Meningo ACWY.
A doença é transmitida de pessoa a pessoa de diversas formas. “Pode ocorrer a transmissão por meio de gotículas de saliva ou secreção expelidas por pessoas infectadas ao falar, tossir, espirrar ou beijar”, conta Patrícia Bianchini, pediatra do Hospital São Luiz, em Cáceres (MT), também gerenciado pela Pró-Saúde.
O diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para controlar a evolução da doença e varia de acordo com o agente causador. Para a Meningite viral, caso menos grave, o tratamento é sintomático e geralmente consiste em repouso, hidratação e medicamentos para alivio da dor, ou até mesmo antiviral. Já para a Meningite bacteriana, o tratamento deve ser realizado imediatamente, com o uso de antibióticos, que varia de acordo com a bactéria causadora da doença. Quando a Meningite é fúngica (causada por fungos), o tratamento é feito por fungicidas, porém, este tipo de medicamento pode apresentar efeitos colaterais, por isso, são receitados apenas após a comprovação de que se trata deste tipo da doença.
“É uma doença grave que pode levar a sequelas neurológicas irreversíveis quando não adequadamente tratada, desde alteração auditiva, paralisia cerebral, crises convulsivas e até mesmo óbito”, alerta Patrícia. “Diante de qualquer suspeita, os pais devem levar a criança ao pediatra para consulta. Quanto antes identificada e tratada, menores os riscos para o paciente”, completa.
Sobre a Pró-Saúde
A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 23 cidades de onze Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativo, política de integridade e valores cristãos.
A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.
Considerada a doença do século, o sedentarismo se dá pela falta ou ausência de atividades físicas ou esportivas. Segundo um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano passado, o Brasil é o país em toda América Latina com o maior índice de sedentarismo na população. Cerca de 47% das pessoas no país não praticam atividade física suficiente para se manter saudável.
O sedentarismo pode acarretar em uma série de doenças como aumento do colesterol, hipertensão arterial, diabetes, infarto do miocárdio, doenças respiratórias crônicas, obesidade, acidente vascular cerebral (AVC) e lombalgia, além de estar relacionado direto ou indiretamente com a morte súbita, causar perda de flexibilidade articular gerando a hipotrofia muscular, ou seja, perda da força ou do volume muscular do corpo.
E não pense você que uma pessoa magra que não se exercita, está livre dos problemas relacionados ao sedentarismo, pelo contrário, ela pode ter as mesmas enfermidades que uma pessoa acima do peso. No geral, pessoas que não praticam exercícios físicos, fumam, bebem, mantém uma dieta rica em carboidratos e gordura, estão mais suscetíveis a ter problemas de saúde, seja gordo ou magro.
Um estudo produzido pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e pelo Ministério da Saúde apontou que cerca de 53,7% dos brasileiros está acima do peso. E é mais que comprovado que a atividade física regular é o melhor meio para se tratar do sedentarismo. Mais do que um desafio para a saúde, a inatividade física também traz impactos financeiros. Globalmente, estima-se que a falta de atividade física custe US$ 54 bilhões em assistência médica direta, dos quais 57% são incorridos pelo setor público.
O corpo do ser humano naturalmente precisa de movimentos para se manter saudável e, a partir do momento que o indivíduo para de se movimentar, absorve mais calorias do que perde. Com isso, o organismo pode entrar em colapso com o passar dos anos. O indicado é realizar por dia, no mínimo, 30 minutos de exercícios físicos para não ser considerado uma pessoa sedentária. Para quem quer começar a se mexer, consultar um nutricionista e um treinador pessoal é fundamental. No caso de pessoas com algum problema de saúde ou acima dos 45 anos, é aconselhado solicitar previamente a avaliação de um médico.
Além disso, trocar alguns hábitos como subir as escadas ao invés de elevadores, caminhar, andar de bicicleta, lavar o carro, levar o bicho de estimação para passear, descer num ponto de ônibus antes do que normalmente se desce para poder caminhar, entre outros, podem contribuir bastante. Cuide da sua saúde. Movimente-se!
* Dra. Aline Maynart Godoi é médica Fisiatra do Transmontano Saúde.
Especialista da Duoflex dá dicas para equilibrar as atividades profissionais noturnas com um estilo de vida mais saudável
Uma alta demanda de serviços e diversos cargos exigem horários diferenciados na jornada de trabalho. Segundo dados do Ministério do Trabalho, cerca de 15 milhões de brasileiros atuam no turno da noite. Um dos principais atrativos é o adicional noturno, que representa um acréscimo de 20% sobre o valor da hora normal de trabalho.
Porém, segundo a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, o sono da noite é melhor que o sono da manhã, que está mais suscetível a interferências externas. “Biologicamente, somos programados para dormir à noite. Existem fatores que predispõem o corpo a descansar neste período, como a ausência da luz, a queda da temperatura do corpo e a produção da melatonina – hormônio capaz de contribuir na indução do sono”, alerta.
A especialista explica que o corpo é regulado pelo ciclo circadiano, uma espécie de relógio interno, que identifica a duração dos períodos luminosos e não luminosos (dia e noite) e é responsável por ajustar as funções fisiológicas no período de 24 horas, aproximadamente. “Além disso, é durante o sono que o organismo realiza o processo de regeneração celular e recupera as energias essenciais para o equilíbrio do corpo e da mente”, completa Renata.
Seja a trabalho ou a lazer, trocar o dia pela noite pode comprometer a saúde ao longo do tempo, já que as pessoas ficam muito mais propensas a desenvolver doenças e distúrbios do sono. “Problemas na visão, fadiga crônica, alteração no comportamento, doenças cardiovasculares, distúrbios hormonais, digestivos e neuropsicológicos, são alguns males que podem surgir”, conta Renata.
A especialista explica que a inversão no horário do sono pode ser prejudicial à saúde, sobretudo, quando o indivíduo não possui uma rotina. “Se a mudança dos horários é necessária para fins profissionais, a recomendação é manter a disciplina e dormir sempre no mesmo horário, mesmo nos dias de folga”, explica Renata.
Para amenizar os prejuízos à saúde causados pela vida profissional noturna, Renata dá algumas dicas. “Uma medida importante é escolher travesseiros e colchões adequados para manter a disciplina postural e que ajudem a controlar a transpiração, já que as temperaturas tendem a ser mais altas durante o dia. Além disso, seguir uma alimentação equilibrada, evitar o consumo de bebidas energéticas algumas horas antes de dormir, manter um ambiente escuro, arejado e silencioso são medidas que podem ajudar a ter um sono relaxante”, orienta a consultora da Duoflex.
Sobre a Duoflex
Empresa 100% nacional e referência mundial em tecnologia do sono, a Duoflex está presente há mais 25 anos no mercado, totalmente focada na produção de travesseiros de espumas especiais de alta qualidade e performance, voltados para a saúde e o bem-estar de seus usuários. Lançou, com exclusividade no Brasil, a espuma especial viscoelástica NASA, além de ter sido a primeira empresa da América do Sul a fabricar travesseiros de látex natural, extraído da seringueira. Dentre os diversos modelos, desenvolveu e patenteou o mais avançado sistema de molas em travesseiros, o Spring Case, que garante conforto e sustentação ideais para o sono. Criou também o inovador travesseiro ALTURA REGULÁVEL, o original e refrescante GELFLEX NASA e o modelo BEAUTY FACE, que ameniza a formação de rugas durante o sono, reforçando assim sua imagem como empresa inovadora. Recentemente, lançou o DUOHYBRID, colchão premium embalado à vácuo. Ao reunir espumas especiais de altíssima qualidade ao mais eficiente e moderno sistema de molas, o DuoHybrid oferece o equilíbrio perfeito entre conforto, suporte, controle de temperatura e durabilidade, atendendo aos mais variados perfis, posições e preferências para o sono. Site: www.duoflex.com.br
Médico explica causas e tratamentos da doença que afeta a coluna
A escoliose é uma doença caracterizada pela curvatura lateral da coluna de forma acentuada, com a rotação das vertebras, formando um S ou C nas costas da pessoa. Dependendo da gravidade do problema e do diagnóstico tardio, a escoliose pode afetar outras estruturas do corpo e até incapacitar o indivíduo.
Para esclarecer dúvidas sobre a doença, o Dr.º José Thiago Portella Kruppa, ortopedista da SOU, rede de clínicas médicas paulistana especializada em ortopedia, responde abaixo cinco perguntas sobre sintomas, causas e tratamentos da escoliose:
Quais são os diferentes tipos da doença?
Entre as variações da escoliose as mais comuns são: idiopática, quando a causa é desconhecida; congênita, causada por má formações da coluna vertebral durante o desenvolvimento do feto; e neuromuscular, causada por problemas neuromusculares como paralisia cerebral, mielomenigocele e distrofias musculares.
Quais são as formas de tratamento?
“Os procedimentos para tratar a escoliose variam de acordo com a gravidade de cada caso. Porém, em todos o médico pode recomendar a fisioterapia, treinamentos musculares ou exercícios regulares para ajudar na recuperação muscular e no alívio da dor”, pontua. Em pacientes que ainda estão em fase de desenvolvimento como infância ou adolescência, o uso de colete pode evitar a piora do problema. A cirurgia só é aconselhada em escolioses em estágio avançado.
Pessoas com escoliose podem praticar atividade física?
Depende da gravidade de cada caso, por isso a importância de consultar um médico e sempre avisar o professor da modalidade praticada sobre todo e qualquer problema de saúde. O especialista completa que a prática esportiva geralmente é benéfica para quem tem escoliose, desde que seja realizada com moderação e com a supervisão de um profissional.
A escoliose é causada por má postura?
As escolioses graves ou progressivas não são causadas por má postura. Nas escolioses posturais a coluna é estruturalmente normal, mas parece curvada por causa de outra disfunção, como diferença no comprimento das pernas, ou desequilíbrios musculares. A curva é geralmente leve e muda ou desaparece quando a pessoa se inclina para os lados ou para a frente.
Gestantes com escoliose podem apresentar complicações?
Mulheres com escoliose grave podem ter mais dores durante a gestação. O profissional conclui que em alguns casos são recomendados partos cesarianos porque a escoliose pode comprometer os músculos da gestante, dificultando o trabalho de parto normal.
Sobre a SOU:
Fundada em 2008 pelo Dr. Pedro Baches Jorge, mestre e doutorando em Ortopedia pela Santa Casa de São Paulo e Diretor científico da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma do Esporte (SBRATE), a SOU é uma clínica médica especializada em ortopedia e medicina do esporte, com equipe médica composta por profissionais altamente capacitados para diagnosticar e tratar desde esportistas amadores à atletas de alto rendimento. Possui três unidades na capital paulista, respectivamente nos bairros Bela Vista, Vila Mariana e Ipiranga. Para saber mais, acesse: www.clinicasou.com.br.
Na Páscoa, o consumo de chocolate aumenta. Disponível em diversos formatos de ovos e bombons, em diferentes apresentações para seduzir os consumidores — branco, ao leite, amargo, com mais cacau —, o chocolate, final, faz bem ou mal para a saúde? Como consumir de forma saudável para manter a saúde (e o peso) nesta época com tantas tentações?
A nutricionista Waléria Ainett, do Hospital Público Estadual Galileu, em Belém (PA), unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, ajuda a entender mais sobre o assunto: “O chocolate contém flavonoides, substâncias antioxidantes, que retardam o envelhecimento e contribuem para a redução das doenças cardiovasculares. Essa substância é encontrada em maior quantidade naqueles com teor de 70% ou mais de cacau. Outro benefício do cacau é o potencial probiótico, que aumenta as bifidobactérias e lactobacilos, que diminuem as doenças intestinais”.
Além disso, o chocolate contém serotonina, hormônio que atua no bem estar, levando sensação de prazer e relaxamento. “Mas o consumo por dia deve ser de no máximo 30g de chocolate para que os malefícios não ultrapassem os benefícios”, alerta a especialista. “Gostaria de deixar claro que o chocolate pode ser um grande aliado da saúde tanto física quanto mental, desde que não seja consumido de maneira exagerada”, acrescenta.
Pessoas que estão em processo de emagrecimento também podem consumir o chocolate, desde que seja a versão amarga, que contém teobromina, substância com ação semelhante a cafeína, que auxilia no emagrecimento já que atua no aceleramento do organismo. É sempre importante consultar um profissional nutricionista para que possa haver o consumo consciente e adequado de chocolate respeitando a individualidade de cada pessoa e organismo.
Abaixo, algumas dicas para consumir chocolate de forma consciente e saudável:
— Dê preferência para chocolate preto meio amargo e amargo, pois estes apresentam maior quantidade de massa de cacau e portanto, mais benefícios;
— Evite o consumo de chocolate branco, que é rico em manteiga de cacau e baixa quantidade de massa de cacau, desta forma apresentando maior teor de gordura;
— Não consuma chocolate em exagero. Isto pode acarretar diversos malefícios, entre eles, o aumento da oleosidade da pele, azia, e ganho de peso;
— O chocolate apresenta uma boa combinação com frutas e oleaginosas como castanhas, pois estas apresentam gorduras saudáveis que trazem benefícios a saúde;
— Evite as opções com recheios de cremes e massas, que tendem a aumentar muito o ganho calórico;
— Procure um nutricionista para adequar a quantidade ideal de chocolate para você.
Sobre a Pró-Saúde
A Pró-Saúde é uma das maiores entidades de gestão de serviços de saúde e administração hospitalar do País. Tem sob sua responsabilidade mais de 2.068 leitos e o trabalho de cerca de 16 mil profissionais, sendo 2,9 mil médicos, contribuindo para a humanização do atendimento hospitalar, em especial do SUS.
Com excelência técnica e credibilidade nacional, é uma Organização Social de Saúde (OSS) que oferece uma gama de serviços em benefício da vida. A atuação na área de administração hospitalar tornou a entidade amplamente reconhecida no setor e permite que a Pró-Saúde ofereça a mesma qualidade em assessoria e consultoria, planejamento estratégico, capacitação profissional, diagnósticos hospitalares e de saúde pública, gestão de serviços de ensino e muitos outros.
A atuação da Pró-Saúde, entidade sem fins lucrativos, se alinha aos esforços da sociedade para o aperfeiçoamento dos serviços públicos de saúde. Como organização alicerçada na ética cristã e na vasta experiência católica de trabalho social, voltada aos mais diversos públicos, nas mais distintas realidades, a Pró-Saúde prima pela valorização da vida e pela defesa das condições essenciais para o desenvolvimento das pessoas.
A Páscoa é uma das datas mais celebradas pelos brasileiros e o motivo não é segredo. A troca de ovos de Páscoa, repletos de chocolates e cada dia mais recheados de guloseimas que vão desde doces até o chantili, é alegria garantida. A data, porém, é uma boa deixa para falar de um dos principais males que assombram a nação: a diabetes.
Segundo informações da International Diabetes Federation (IDF), o Brasil é o quarto país com mais diabéticos no mundo. Cerca de 7%, ou 12,5 milhões de cidadãos nacionais, sofrem de algum tipo da doença. Estamos atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos, diz a federação. Já o Ministério da Saúde informa: o número de brasileiros com diabetes cresceu 61,8% nos últimos dez anos. São dados deveras desanimadores.
A diabetes é uma síndrome metabólica decorrente da falta de insulina ou da incapacidade dela de exercer suas tarefas de maneira adequada, o que causa um aumento da glicose no sangue. Isso acontece quando o pâncreas não é capaz de produzir a insulina em quantidade suficiente para o organismo. A diabetes pode vir de diversas formas, sendo que o tipo 1, por exemplo, ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em razão de um defeito do sistema imunológico. Já o tipo 2, mais comum, é uma combinação de dois fatores: a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação. Este segundo é tratável com medicamentos orais ou injetáveis, diferentemente do primeiro. Há, ainda, a diabetes gestacional, que é o aumento da resistência à ação da insulina durante o período de gestação, o que leva aos aumentos nos níveis de glicose no sangue. Infelizmente, a condição pode, sim, persistir após o parto.
A diabetes pode causar diversas complicações, como a arteriosclerose, a retinopatia diabética e o infarto do miocárdio, então deve ser levada a sério. Hoje em dia, já sabemos que uma das causas da diabetes é justamente o ganho de peso, por isso, é necessário o cuidado com o chocolate. Há, porém, outros fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença, entre eles o histórico familiar.
Ou seja, não tenha medo: a grande maioria da população pode comer seu ovo de Páscoa, sim. Porém, para os diabéticos, a recomendação é maneirar. O mais importante é conhecer seu histórico familiar e estar em dia com suas visitas ao médico. Além disso, uma vida saudável, repleta de refeições balanceadas e uma rotina ativa são essenciais. Então, acabe-se nos chocolates, sem culpa, mas com responsabilidade.
*Dr. Ulisses dos Santos é gestor médico do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo
A cada dia, temos mais e mais distrações, que nos tiram do eixo e interferem diretamente na nossa mente, nas nossas emoções e na nossa saúde. A solução? Buscar uma vida mais integral! Confira 3 passos básicos para começar a ter uma saúde mais ampla e em todos os âmbitos da sua vida.
Dia-a-dia corrido, prazos apertados, trânsito, conflitos familiares, relações mal resolvidas, somos bombardeados todos os dias pelas mais diversas formas de estresse que envolvem a nossa própria vida. Além disso, ainda temos a tevê, a internet, aplicativos, celulares de última geração, estamos bagunçados por dentro e seguimos olhando para fora, para as distrações, como se isso fosse ajudar. E não ajuda! Segundo a fisioterapeuta Frésia Sa, que atende na Biointegral Saúde, em São Paulo, a solução é buscar uma vida mais integral, com mais saúde ampla, e essa mudança pode ser mais simples do que você imagina.
Frésia trabalha com Saúde Integrativa, que reúne diversas ferramentas e tratamentos para trazer equilíbrio entre corpo e mente e tratar dores e doenças crônicas. Ela revela, aqui, 3 passos básicos que podem ajudar a ter uma vida, e consequentemente, uma saúde integral:
Comece a cuidar mais da sua alimentação
Observar o que se come vai muito além de questões com peso, taxa glicêmica etc. Nossas escolhas moldam quem somos e são tão físicas quanto energéticas. Escolher alimentos mais naturais, orgânicos, dedicar um tempo da sua vida a preparar suas próprias refeições, colocar afeto nesse hábito, pode ser tão bom física quanto emocionalmente. Uma quantidade muito grande açúcar, por exemplo, pode mascarar faltas emocionais, comer demais pode ser sinal de ansiedade, isso sem falar de alergias, intolerâncias, que acabamos desenvolvendo como defesa do próprio corpo. E lembre-se: a dor e o incômodo são sempre sinais de que algo precisa ser revisto!
Escolha uma atividade física
Praticar uma atividade física está muito mais conectado ao autocuidado e à manutenção do nosso corpo do que a modismos e questões físicas. Exercitar-se melhora o equilíbrio hormonal, na liberação de enzimas responsáveis pelo bom funcionamento do organismo e na nossa saúde emocional, já que liberam endorfinas e outras substâncias responsáveis pelo nosso bem-estar e pela nossa alegria. Se estiver precisando de contato, busque algo que possa fazer com mais pessoas. Se precisar de um pouco de silêncio mental, pode encontrar uma atividade que te tire da rotina e que possa fazer sozinho. Há sempre uma solução, basta querer!
Trabalhe para eliminar os conflitos mentais
Nós deixamos esse passo por último porque, apesar de não ser algo difícil, pode ser que você não consiga sozinho, que precise de ajuda. Seja de um terapeuta, de um psicólogo, de um profissional de Saúde Integrativa. Mas ele está aqui, nessa listinha básica, por duas razões:
Primeira: cuidar da saúde emocional é fundamental, e parte disso está no equilíbrio da nossa mente, que dialoga conosco o tempo todo, a grande maioria das vezes focada em coisas e fatos que não nos fazem bem. No fundo, somos muito apegados à falta, à mágoa e ao medo, sabe? E cuidar dessa vozinha da mente é o primeiro passo para encontrarmos saúde emocional.
Segunda: você pode até precisar de ajuda para empreender uma mudança, mas a decisão é somente sua! Ninguém vai conseguir fazer isso por você, nós só mudamos, só saímos de um lugar de dor emocional quando tomamos uma decisão de mudar! Então, repense o que lhe faz mal e opte por uma saída, uma forma de trabalhar o seu emocional.
Segundo Frésia, esses três passos podem, sim, ser incorporados aos poucos na sua rotina: “comece com uma pequena decisão, mude o lugar onde faz suas compras, vá conhecer a academia do bairro, comece a fazer exercícios de respiração, para perceber onde estão suas dores. Muitas vezes, é só desse empurrãozinho, seu mesmo, que você precisa para ter uma vida mais integral”, finaliza.
Sobre a Biointegral Saúde
A Biointegral Saúde é uma clínica especializada no tratamento de memórias traumáticas e crenças limitantes, com foco na saúde integrativa e em tratamentos personalizados, que visem eliminar as causas primárias de dores e doenças crônicas. Utilizando técnicas como a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e as Barras de Access, entre outros, os fisioterapeutas Frésia Sa e Sergio Bastos Jr buscam a integridade dos potenciais de seus pacientes. Entre aqueles que procuram por mais qualidade de vida e por um dia a dia mais pleno e saudável estão esportistas, influenciadores digitais, celebridades e outras pessoas que são atingidas diariamente por estresse, auto cobrança e síndromes e que retornam ao controle da própria vida e atingem estágios mais amplos da sua saúde física e emocional com o trabalho da Biointegral Saúde.
Portrait of female doctor choosing mammary prosthesis with her patient over white background. – Portrait of female doctor choosing mammary prosthesis with her patient over white background. – Próteses de silicone
Após a polêmica envolvendo a nutricionista Bella Falconi, que teve que passar por cirurgia para a retirada das próteses de silicone por problemas de saúde, algumas dúvidas acabam surgindo em torno da mamoplastia de aumento, uma das cirurgias mais procuradas nos consultórios de cirurgia plástica.
Doutor Pedro Lozano, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que essa cirurgia é a segunda mais realizada no Brasil, ficando atrás apenas da lipoaspiração.
O especialista conta o que é preciso saber antes de colocar a prótese de silicone:
Estar em perfeitas condições de saúde é fundamental para realizar o procedimento. Por isso, antes da cirurgia é realizado um estudo pré-operatório que pode incluir avaliação de outras especialidades, inclusive exames de imagem das mamas.
O tamanho e o formato da prótese serão discutidos com o médico após a paciente expor o objetivo que deseja alcançar. A escolha do volume e modelo do silicone levam em conta as medidas do corpo da paciente como largura do tórax e dos ombros, distância entre os seios e espessura do tecido mamário, tipo de pele entre outros.
Próteses grandes demais podem causar efeitos a longo prazo como alterações na postura, queda precoce das mamas e até mesmo compressão no tórax. Apesar de rara a compressão pode ocorrer em um percentual muito pequeno das pacientes com próteses atrás do músculo. Por isso é muito importante avaliar quantos ml são indicados para cada biotipo de paciente e discutir os prós e contras de cada técnica.
As mulheres que estão em processo de emagrecimento devem esperar alcançar a meta de peso ideal para depois realizar a colocação da prótese de silicone. Caso o procedimento seja feito antes disso, pode ser necessário uma nova cirurgia para correção.
Ao contrário do que muitos pensam, a prótese de silicone não prejudica a amamentação. Também não abre precedência para doenças como o câncer.
Se a mulher pretende engravidar em breve é aconselhável que a prótese de silicone seja colocada em média após um ano do parto ou no mínimo seis meses do término da amamentação.
A estação do ano não influencia nos resultados da cirurgia, mas pode ajudar no pós-operatório. Temperaturas mais amenas no outono e inverno fazem com que as pacientes sintam menos desconforto e inchaço, mais comuns no verão.
Os implantes de silicone não interferem nos exames das mamas, assim como não têm prazo de validade fixo. As próteses de primeira e segunda geração (lisas) tendiam a ficar duras ou romper com o passar do tempo, atualmente esse tipo de alteração ocorre em apenas 2% dos implantes modernos. Por esse motivo era recomendado a troca em média a cada dez anos, mas hoje isso não é obrigatório, pois essas alterações dependem de como o sistema imunológico de cada paciente reage. O acompanhamento médico e ultrassom anual continuam sendo recomendados, assim como uma ressonância magnética a cada 8 anos para uma melhor avaliação. Caso não exista alterações e a paciente esteja satisfeita com o resultado, não é preciso trocar as próteses.
A cirurgia de troca do silicone no seio é muito individualizada. Tudo vai depender se há ou não queda das mamas, flacidez, qualidade da pele, tipo e tamanho da prótese. As cirurgias podem variar desde a troca do tamanho ou formato do implante, assim como a troca do plano (local onde o silicone pode ser colocado, para frente ou para trás do músculo ou fáscia), além de retirada da pele, que pode ser ao redor da aréola, no sulco abaixo da mama, em “pirulito” ou em “T” invertido. Ou seja, é personalizada e depende de cada caso.
Se informe sobre a experiência do médico e estrutura do local onde será realizada a cirurgia. O procedimento nunca deve ser feito fora de ambiente hospitalar. Procure sempre um especialista habilitado e que seja integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Sobre o especialista
Pedro Lozano, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Universidade Estadual Paulista (UNESP),Residência (Especialização) em Cirurgia Geral: Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, Botucatu, Residência Médica (Especialização) em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Título de Especialista em Cirurgia Plástica: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP, é Professor de Habilidades Cirúrgicas da Universidade Cidade de São Paulo – (UNICID).
Diretor e responsável técnico da Clínica Vix – Medicina & Saúde, o cirurgião preza pelo bem estar e satisfação de seus pacientes, para isso utiliza as técnicas mais adequadas a cada caso – realizando assim, intervenções estéticas com segurança e precisão. Entre os hospitais de atuação estão o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital São Luiz e Hospital Santa Catarina – todos na cidade de São Paulo.
CRM-SP: 111.967 / RQE: 44244
A Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva há 24 anos acolhe crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas crônicas. Desde então, já recebeu 1537 pacientes do Rio Grande do Norte, bem como, de outros estados, carregando na bagagem muitas histórias de lutas, conquistas e superação.
Atualmente, a instituição atende a 549 pacientes ativos e em tratamento, destes, 211 casos são oncológicos e 338 hematológicos. São crianças e adolescentes que, geralmente, chegam à instituição sendo encaminhados pelos hospitais de referência.
As famílias chegam abaladas, ansiosas e tristes diante do diagnóstico, necessitando de suporte e apoio para o tratamento. Estas, possuem perfis diversificados, alguns com renda per capta de menos de um salário mínimo, que dependem do Sistema Único de Saúde – SUS para ter acesso ao tratamento, e outras com renda familiar superior, mas que também necessitam de suporte, pois, os casos de doença acometem as diversas classes sociais, e o poder aquisitivo não impede um diagnóstico de câncer ou doença hematológica.
Assim, evidenciamos que nosso público alvo não compreende apenas famílias em situação de vulnerabilidade social. Não existe distinção de renda, cor, gênero ou raça. Os pacientes e seus familiares são acolhidos e atendidos como sujeitos de direitos, em busca de um tratamento digno e a cura da doença. São famílias que sofrem as diversas transformações nesse processo, e que tem um objetivo em comum, a cura.
O serviço social é o setor que acolhe e realiza o cadastro de tais pacientes. No momento da entrevista social apreendemos as mais diversas demandas; acompanhamos todo o processo nos atendimentos sociais diários e nas visitas domiciliares conhecemos as condições de moradia, as famílias e rede de apoio, na busca pela garantia de direitos.
É necessário termos uma verdadeira articulação com a rede de serviços, pois, é fundamental garantir o acesso a políticas públicas e serviços de qualidade, dos quais destacamos: alimentação, habitação, educação, transporte, medicamentos, dentre outros. Atuando sempre na perspectiva de oferecer um atendimento digno aos pacientes e seus familiares.
Durante o tratamento de quimioterapia, as crianças passam a usar muitos medicamentos durante bastante tempo. Isso pode acarretar um desconforto no estômago, uma alteração gástrica, pela combinação de medicamentos que serão usados durante o tratamento. Os médicos costumam prescrever protetores gástricos no intuito de reduzir esse desconforto.
Esse tipo de medicamento é específico e precisa ser tomado antes das refeições, exclusivamente pela manhã. Na Casa Durval Paiva, a presença do farmacêutico se faz necessária durante todo o período de tratamento do paciente, para que este tenha a assistência plena com a dispensação das medicações prescritas e também as devidas orientações de acordo com a necessidade de cada caso. Os protetores gástricos mais prescritos são aqueles em forma de cápsulas.
Existem pacientes que têm dificuldade de engolir essas cápsulas então, muitas vezes, a prescrição já vem com a orientação médica de abertura do medicamento e diluição dos grânulos em água. Pelo fato da forma farmacêutica ter sido modificada, levará um tempo a mais para o protetor gástrico fazer efeito.
O farmacêutico orienta quanto a importância do horário a ser cumprido da medicação e a forma certa de tomar como já citado. Para que o protetor gástrico faça efeito, se faz necessário a ingestão do medicamento em jejum. Sempre que o medicamento for esquecido, deverá ser tomado assim que lembrado e nunca duas vezes, pois isso pode acarretar uma superdosagem. Quando a orientação do medicamento for a diluição é necessário que o medicamento após diluído seja ingerido imediatamente, para evitar oxidação ou contaminação do mesmo.
Segundo Rodrigo Polesso, idealizador do site Emagrecerdevez.com, evidências científicas apontam a inflamação das artérias, causada pela ingestão excessiva de carboidratos refinados e processados, bem como óleos vegetais, como a principal responsável por doenças cardiovasculares
A controvérsia em torno dos malefícios ou dos benefícios de se consumir ovos voltou à tona mais uma vez com força, a partir da publicação na semana passada de um estudo no periódico Journal of the American Medical Association. O levantamento, realizado por pesquisadores da Northwestern University, dos Estados Unidos, conclui uma associação entre o alto consumo de colesterol ou ovos na dieta alimentar e a elevação do risco de incidência de doenças cardiovasculares e a mortalidade por qualquer causa.
Foram avaliadas informações obtidas a partir de seis grupos de estudo norte-americanos, que acompanharam ao todo mais de 29,6 mil pessoas adultas durante uma média de 17 anos e meio. Neste período, verificou-se a incidência de 5,4 mil eventos cardiovasculares e um pouco mais de 6 mil mortes por diversas causas. Entre outras informações, a pesquisa constatou que o consumo diário de mais de 300 miligramas de colesterol está relacionado a um aumento de 3,2% e 4,4% do risco de desenvolver doenças do coração e de morrer de forma prematura, especificamente.
Para Rodrigo Polesso, idealizador do site emagrecerdevez.com, especialista em emagrecimento e certificado em Nutrição Otimizada e Saúde e Bem-estar pela Universidade Estadual de San Diego, estudos epidemiológicos como o publicado recentemente no períodico norte-americano, baseados em questionários alimentares, devem ser relativizados pois são associativos ou prospectivos. “Estes levantamentos não estabelecem uma relação de causa e efeito e como no caso deste, mostra uma associação fraquíssima e que ignora outros diversos fatores relacionados a uma dieta, por exemplo, que podem ser responsáveis pela consequência verificada”, explica o especialista em emagrecimento.
Nesse sentido, conforme Polesso, os ensaios clínicos randomizados (participantes são escolhidos de forma aleatória) são bem mais eficazes e confiáveis, pois devido às suas características conseguem controlar fatores de confusão que possam influenciar os resultados. No que diz respeito a esse tipo de pesquisa, as conclusões chegadas sobre os efeitos de uma dieta alimentar que inclui ovos são bem diferentes.
“Por exemplo, no ensaio clínico randomizado publicado, em 2010, na renomada revista científica norte-americana The Journal of Nutrition, verificou-se que o consumo de ovos no café da manhã não foi de nenhuma forma nocivo à saúde das pessoas analisadas”, afirma Polesso. O especialista esclarece que, para chegar a esta conclusão, os pesquisadores dividiram 40 adultos com alto colesterol em dois grupos, dando a eles distintas dietas matinais. O primeiro grupo ingeriu três ovos inteiros e o segundo sanduíche de queijo e presunto, ou similar. A ingestão de ovos não ocasionou prejuízos à saúde das paredes arteriais e aos níveis de gordura no sangue em adultos com alto colesterol.
Outro estudo relevante publicado, em 2008, também no The Journal of Nutrition, mostra, por sua vez, o lado positivo do consumo de ovos. O levantamento constatou que a inclusão de ovos em uma dieta mais baixa em carboidratos resulta no aumento do colesterol bom e na diminuição dos fatores de risco associado à síndrome metabólica. “Podemos concluir, então, que os ovos, além de não trazerem nenhum risco à saúde humana, podem ser benéficos. E de acordo com o melhor nível de evidência científica de que se dispõe atualmente sobre o assunto”, destaca o especialista em emagrecimento.
Os ensaios clínicos randomizados apenas corroboram uma certa sabedoria intrínseca à natureza. De acordo com Polesso, o ovo concentra todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento de uma vida, pois é ele que origina um novo ser. “Será que a natureza seria tão estúpida a ponto de colocar um “veneno” dentro da única fonte de nutrição dessa nova vida”, questiona o especialista. Não à toa, conforme Polesso, até algumas aves tentam furtar ovos de outros animais.
Não apenas ovos, mas diversos outros alimentos que possuem alta concentração de colesterol também são ricos em nutrientes, tais como fígado de boi; óleo de peixe (tomado como suplemento nutricional por sua importância como fonte de Ômega 3), carnes de animais como frango, peru e porco; e o queijo. “E todos esses alimentos sempre fizeram parte da dieta humana ao longo de sua história evolutiva. São ‘alimentos de verdade’, como eu costumo falar, ou seja, são alimentos produzidos pela natureza, não sendo refinados ou processados industrialmente. Além do mais, colesterol é algo extremamente importante para o corpo.”, diz o especialista.
Polesso destaca que o colesterol se tornou vilão a partir de estudos desenvolvidos pelo fisiologista norte-americano, Dr. Ancel Keys. Em 1955, ele apresentou uma hipótese de que gorduras saturadas causam doenças cardiovasculares. Desde então, a dieta apresentando alimentos ricos em colesterol, como os ovos, passou a ser evitada, fazendo com que Estados Unidos e a maioria dos países aplicassem restrições ao colesterol em suas diretrizes alimentares. “Ironicamente, até mesmo o Dr. Ancel Keys assumiu publicamente que estava errado quanto a isso, porém, o estrago já estava feito.”, adiciona o especialista.
Pesquisas desenvolvidas há anos, no entanto, vêm mostrando que ovos e colesterol na dieta não somente não são responsáveis pelo aumento de risco de problemas no coração, como ajudam na melhora de insuficiências nutricionais e contribuem de forma importante para a saúde em geral. Assim, até mesmo os governos vêm retirando de suas diretrizes alimentares as restrições a alimentos com alto teor de colesterol.
Segundo o especialista em emagrecimento, as evidências científicas apontam a inflamação das artérias como a principal causadora de doenças cardiovasculares. E o que, por sua vez, acarreta essa inflamação é a ingestão excessiva de óleos vegetais refinados, carboidratos refinados e processados industrialmente, como açúcares, farináceos etc. “Estivemos olhando para o lado errado todo esse tempo”, afirma Polesso, incentivando, por fim, as pessoas a consumirem ovos sem culpa, de preferência orgânicos, que têm um perfil nutricional mais adequado à boa saúde.
Preocupação com a integridade dos medicamentos faz hospitais cobrarem manutenção da cadeia do frio no transporte
Cadeia fria é um sistema de conservação, manuseio e transporte de produtos com temperatura controlada em todas as etapas do processo, ou seja, a mercadoria em questão não sofrerá possíveis consequências com variações de temperatura. Dentro do universo da logística de medicamentos, esse modelo é fundamental para garantir a qualidade do remédio que o paciente irá receber.
É justamente a qualidade dos fármacos que preocupa a Organização das Nações Unidas (ONU), que, por meio da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que até 50% das vacinas produzidas em todo o mundo são entregues já deterioradas devido ao modelo de armazenamento. “A quebra da cadeia do frio é um ponto importantíssimo que deve ser tratado na logística hospitalar com muita atenção. Sem uma cadeia fria bem estruturada e moderna, não é possível ter eficiência na gestão de medicamentos de um hospital”, afirma Roberto Vilela, presidente da RV Ímola, empresa de logística hospitalar.
Precauções
O objetivo da cadeia fria é evitar que haja comprometimento no efeito do remédio causando a perda de suas propriedades físico-químicas, zelando pela saúde do paciente. Pensando nisso que, desde 1979, o Ministério da Saúde publica manuais da rede do frio para auxiliar empresas da saúde e organizações governamentais no melhor entendimento da cadeia do frio.
Preocupação obvia e recorrente na hora de terceirizar o armazenamento e distribuição de medicamentos dos hospitais, é importante pensar em parceiros logísticos que tenham expertise no segmento de armazenagem hospitalar e cadeia fria. Todas as regulamentações precisam ser atendidas para garantir total eficiência do medicamento e benefício total ao paciente.
Tecnologia
O transporte adequado de vacinas, biomedicamentos, hemoderivados e outros produtos necessitam de controle de temperatura para não perderem suas propriedades. “Contar com uma completa e moderna infraestrutura logística adequada ao controle de temperatura é essencial. Buscamos o que há de mais moderno no mercado e oferecemos um serviço que, dependendo do medicamento, chega a ser 100% feito em cadeia fria”, afirma Vilela.
Os dados da OMS deixam explicita a necessidade crescente de se aprimorar os procedimentos ligados à cadeia fria devido ao alto nível de descarte de substâncias por carência no cuidado com a temperatura.
Sobre a RV Ímola
A RV Ímola é uma empresa especializada em Logística Hospitalar, que conta com antecâmaras climatizadas e docas climatizadas para dar mais segurança na armazenagem e no transporte de seus medicamentos. Para saber mais sobre nossos serviços de armazenamento em cadeia fria, entre em contato.