Medo, ansiedade, raiva, estresse, preocupação, incertezas, angústia, tristeza, insegurança, perda de liberdade. Essa é apenas uma pequena lista das emoções, sentimentos e sensações, que acometem o mundo nesse momento de pandemia.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Linkedin ainda em abril, 62% das pessoas que passaram a trabalhar em casa por causa do isolamento social já se sentiam mais estressadas, muito por causa da solidão e da insegurança por não ter a real noção do que se passa no mundo do lado de fora do lar. Além disso, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou uma pesquisa em maio que mostrava o aumento de até 25% do número de consultas com psiquiatras no Brasil e o crescimento na procura por remédios para tratar transtornos. Para esses tempos, é uma tendência comum sentir o impacto na nossa saúde física e mental, e as buscas por soluções são constantes. Reconhecer que existem problemas é importante, e saber como superá-los é fundamental.
Existem formas simples que podem ajudar. Se aprendermos a viver segundo conceitos da filosofia oriental, que nos diz que tudo é mutável e impermanente, conseguiremos passar por tudo isso de forma mais fácil. Precisamos ser desprendidos e ter uma postura de desapego tanto para coisas boas (como sorte e a riqueza), quanto para as coisas ruins (como os ressentimentos e a tristeza).
Pensar na transitoriedade das coisas faz com que tudo seja mais ameno nesse período de crise e grandes mudanças. Aceitar o que não podemos mudar, viver o presente como o único tempo que existe, ser grato pela vida e oportunidades concedidas, são ensinamentos que necessitamos colocar em prática. Praticar ioga, meditação, técnicas de respiração ou mindfullness autohipnose são de grande ajuda para esse momento. Se conectar com pessoas positivas, boas notícias, leituras edificantes e estar em prece são recomendações essenciais.
Muito do que citei acima pode ser facilmente incorporado na rotina, como, por exemplo, parar em alguns momentos do dia para fazer uma respiração mais consciente. É comum num estado de ansiedade e estresse mantermos uma respiração curta pelo nariz e incompleta, usando pequena parte dos pulmões. Nossas células necessitam de oxigênio 24h por dia e para um bom funcionamento do organismo esse fluxo deve ser o mais eficiente possível. Parar por dois minutos que seja, inspirar profundamente pelo nariz e expirar pela boca, procurando retirar o máximo de ar do corpo, já é de grande valia para trazer de imediato uma sensação de calma e bem estar.
A meditação é outra prática extremamente eficaz para diminuir a ansiedade e o estresse. Ela pode ser realizada diariamente por pelo menos 15 minutos diários. Então, vale a pena organizar uma rotina para meditar por um tempo e programar pausas ao longo do dia para respirar. Os primeiros passos para cuidar de você mesmo é fechar os olhos, olhar para dentro e tentar entender um pouco desse movimento interno, o que está sentindo e perceber quais são seus tipos de pensamentos.
Tenho certeza de que você pode ficar mais leve!
Grupo no Telegram
Recentemente, criei um grupo chamado MEP (Movimento Essencial Proativo), no aplicativo Telegram, no qual forneço gratuitamente conhecimento e técnicas para aliviar todo esse tormento pelo qual estamos passando e ajudar na caminhada até nos tornarmos seres humanos melhores e mais conscientes. Aguardo vocês! Sejam bem-vindos!
Thomaz Barcellos é hipnoterapeuta formado pelo maior instituto de hipnose do mundo (OMNI) e pós-graduando em medicina chinesa e acupuntura pela ABACO. Graduado em Nutrição e mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Há 17 anos atua em nutrição esportiva e clínica, com ênfase em alta performance, saúde, bem-estar e emagrecimento. Ao longo dos últimos anos, estuda áreas diversas que se conectam entre si, como programação neurolinguística, hipnose, psicologia, coaching e medicina chinesa.
Segundo a polícia, Ideia do rapaz era transplantar todos os seus órgãos para trazer senhora de volta à vida
Foto: Reprodução/Semulsp
As imediações do cemitério Morro da Liberdade, na zona sul de Manaus, Amazonas, foram palco do que parecia um filme de apocalipse zumbi na madrugada desta quinta-feira (2). Isto porque um rapaz de 32 anos desenterrou a avó, falecida em 2018, carregou o corpo e só foi parado por populares e familiares a cerca de um quilômetro de distância do cemitério, no Beco dos Pretos, centro da capital amazonense. Durante a caminhada, ele foi visto dançando pelas ruas com o cadáver já mumificado e por isso a polícia foi chamada.
Muito transtornado, o homem teve que ser amarrado até que os policiais chegassem para controlar a situação, enquanto o corpo ficou no chão até a chegada da guarnição. De acordo com a família, o rapaz, que não foi identificado, tem um laudo que comprova problemas psicológicos e já teria tentando desenterrar a avó, de quem sente muita falta, em outras oportunidades, além de sempre visitar o cemitério e conversar com outros parentes já falecidos.
Depois da prisão, o rapaz precisou ser levado a um pronto-socorro para se acalmar. Ele deve prestar depoimento sobre o caso nos próximos dias, e caso a insanidade seja comprovada, não deverá ser responsabilizado pelo crime.
“Ele estava completamente transtornado e dizia o tempo todo que queria fazer na avó um transplante para trazê-la de volta à vida porque sentia muita saudade. Ele disse que iria doar todos os seus órgãos a ela”, afirmou o tenente Paulo Araújo, da 2ª Cicom ao portal “G1”.
“Familiares informaram que ele tem um laudo médico informando ter transtornos mentais e que ele tinha interesse em resgatar, além da avó, outros familiares”, completou o tenente.
Ainda de acordo com as informações dos policiais obtidas com a família, o homem já havia tentado retirar o cadáver da avó do cemitério em outras ocasiões.
“Ele não é passível de responsabilidade penal porque um dos requisitos para isso é a culpabilidade. O indivíduo em questão não tem essa condição de receber uma sanção penal. Talvez receba uma medida de segurança”, disse o delegado de plantão para onde a ocorrência foi encaminhada, sem querer se identificar.
Ainda segundo o delegado, o homem não possui passagem ou antecedentes criminais. A polícia informou que o corpo mumificado da idosa foi devolvido à sepultura.
Relacionamentos podem ser difíceis, e términos ainda mais. Dependendo do tempo que estiveram juntos ou do grau de sentimento que um ou os dois sentiram antes do término, superar pode ser extremamente complicado.
“Não ter mais a pessoa em sua vida após se acostumar com a presença, a rotina e o lugar que ela ocupou pode se comparar à perda em luto, por exemplo. Mesmo que você tenha deixado de amar seu parceiro, lembranças ainda ficam, assim como os hábitos”, explica Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.
No término de relacionamento, as pessoas também passam por fases até aceitar completamente e superar o que aconteceu. Porém, se não consegue, é preciso pedir ajuda.
“O ideal é não menosprezar seus sentimentos e reconhecer quando precisa de ajuda. Uma das opções mais eficazes é a hipnose, que trabalha com o emocional e subconsciente”, afirma Madalena.
A Hipnoterapia para fim de relacionamento foca em curar feridas que não conseguem se fechar sozinhas e encerrar o ciclo vivido para que se possa começar um novo.
Depois de uma ou duas sessões, o cliente pode ver a situação de forma mais madura e com sabedoria, além de encarar o futuro com esperança, em vez de decepção.
É preciso aprender como se libertar desse sentimento
Aqueles que tem falta de confiança em si mesmos e não conseguem se valorizar costumam sofrer com feridas emocionais, principalmente a rejeição. Desde as primeiras fases da vida, onde esse pensamento se origina de algum momento marcante ou traumático, continua a se perpetuar até a vida adulta.
“Por mais que sintam, a maioria tenta esconder isso, seja rejeitando outras pessoas ou sendo diferente da sua própria personalidade, para buscar aceitação”, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.
Quem se sente rejeitado pode passar a vida toda buscando sentir-se aceito e amado, tentando ser perfeito para obter aprovação dos que estão a sua volta, mas, se não resolver essa ferida, nunca será o bastante.
O sentimento de rejeição como ferida emocional só pode ser acessado através do subconsciente, afinal, é difícil se lembrar como isso começou ou porquê. Muitas pessoas sequer percebem que estão passando por isso.
“O primeiro passo é buscar ajuda. A hipnoterapia vem mostrado grandes resultados em pessoas que sofrem com a rejeição por infligirem esse padrão de pensamento a si mesmas, mesmo quando não estão, de fato, sendo rejeitadas”, conta.
Para acabar com a rejeição interna com a ajuda da hipnose é preciso: reforçar a autoestima, aceitar lembranças do passado como apenas lembranças, perdoar a si mesmo e praticar o amor próprio.
Lidar com feridas emocionais é algo delicado e difícil para quem as sofre, porém, têm solução. Procure o profissional certo para você e liberte-se.
Durante a pandemia do novo coronavírus, muitos de nós ficamos mais ansiosos com medo do futuro e com a sensação de que todos os dias parecem iguais. Além disso, tem-se notado outra consequência dessa ansiedade: as pessoas têm falado que estão sentindo mais fome. Mas será que se trata realmente de fome? Você sabe qual a diferença entre a fome física e a emocional?
Na fome física é algo biológico. Acontece de forma gradativa e normalmente aparece a cada três horas após a última refeição. Além disso, sentimos o estômago vazio e alguns têm a sensação de fraqueza e tonturas. Já na fome emocional, a vontade de se alimentar aparece de forma impulsiva, alguns minutos após cada refeição e a procura normalmente é por alimentos doces e com gordura. As escolhas costumam não ser saudáveis, como, por exemplo, a busca por chocolates, biscoitos e salgados.
É importante reforçar que a fome emocional não é uma necessidade real. As pessoas muitas vezes têm dificuldades de interpretar corretamente as emoções que sentem e acabam descontando na comida. Estamos vivendo em tempos de fortes emoções devido à pandemia. Em nossa atual situação, é normal ficarmos ansiosos, com medo do presente e futuro, rodeados de incertezas, entre outras emoções.
Por esse motivo, é essencial identificar o que causa a fome emocional. Pode estar relacionada ao excesso de tarefas, pressões do dia a dia e falta de dinheiro. É importante observar também se ela antecede algum evento ou situação que cause medo, ansiedade ou estresse. Quando é identificada a verdadeira causa e a emoção disso, é possível conseguir controlar esse comportamento.
Algumas consequências podem ser dificuldade de emagrecimento, aumento de peso repentino, estados depressivos pela frustração por não conseguir cumprir metas e dietas.
O tratamento com o psicólogo é baseado em entender as emoções, o momento de vida do indivíduo, ajudando-o a organizar seus pensamentos para ter habilidade emocional para lidar com a demanda do dia a dia. Portanto, busca ajuda profissional. Hoje, a tecnologia tem sido uma grande aliada. Não tenha preconceito com os atendimentos online. Eles podem ter a mesma eficácia do presencial. O importante é você conseguir se cuidar sem demora.
*Alessandra Augusto é Formada em Psicologia, Palestrante, Pós-Graduada em Terapia Sistêmica e Pós-Graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental e em Neuropsicopedagogia. É a autora do capítulo “Como um familiar ou amigo pode ajudar?” do livro “É possível sonhar. O Câncer não é maior que você”.
Paramos para pensar em tudo durante essa quarentena, então nada mais justo que avaliar como podemos ajudar o mundo a ficar cada vez mais sustentável também. E o que não faltam são dicas de como fazer isso.
As sugestões a seguir são da Rafaela Oliveira, especialista em organização e criadora do canal Organize Sem Frescuras (1,4 M inscritos), que mostra como é possível mudar o astral, a logística e decoração da sua casa. Além de ensinar como ganhar aquele dinheirinho extra em tempos de recessão. Vamos juntos mudar o mundo!
1- Latas:
– 1 lata e 1 papel contact. Pronto! Você já tem um organizador de talheres, canetas e coisas miúdas.
– 1 lata e 1 tinta spray e você tem um lindo organizador de produtos culinários (café, arroz, feijão). Ainda dá para dar aquele acabamento com um quadradinho de papel contact preto fosco e escrever o nome do alimento.
– Lata de atum! Sim! Elas são perfeitas para organizar os miúdos dentro das gavetas (clipes, alfinetes, elásticos). É só lavá-las bem e utilizar. Caso queira também dá para pintá-las com spray.
– Lembram daquelas latas de bolacha? Aquelas bem antigas! São perfeitas para passar um papel contact ou pintar com spray, fazer separadores de papelão e utilizar como porta chá, ou mesmo porta joias.
2- Caixas de Ovos
– Aquelas caixas de ovos transparentes, depois de higienizadas podem virar um ótimo organizador de gavetas. Podem ser pintadas com spray e ficarão lindas para guardar miudezas na parte dos ovos e as coisas maiorzinhas na tampa.
3- Potes de Sorvete
– Por si só é um ótimo organizador para o quarto de despejo, de costura, lavanderia, e todos os outros ambientes. E dá para brincar bastante com a decoração deles, pintar e colar.
– Na geladeira, você pode utilizar os potes sem tampa e organizar os legumes, frutas e verduras.
– Na gaveta de roupas, dá para separar meias, até por cores se você for essa pessoa!
4- Potes de Vidro
– No banheiro que não tem muito espaço para bancada e nem muitas gavetas, dá para fixar uma chapa de madeira bem bonita e pregar os potes com garrotes de ferro. Depois é pura diversão para separar os pinceis, produtos, algodão, e muito mais.
5- Caixas de Papelão
– Guardar os cachecóis, os papeis, os bonés, uma infinidade de coisas. Para decorar pode ser retalhos, papel e colagens.
Para visualizar todas essas dicas clique aqui e deixe a casa organizada, charmosa e o mundo sustentável.
Sobre a Rafaela: Rafaela Oliveira é personal Organizer, formada em Design de Produto e pós-graduada em Design de Interiores. Apaixonada pela profissão, criou o blog (2012) e o canal Organize Sem Frescuras para contar um pouco de suas experiências com a organização e ajudar a todos que queiram deixar a casa linda, organizada e o principal: a vida mais prática! Para compartilhar mais dicas sobre o assunto, escreveu o Livro Organize sem Frescuras – Com menos tempo e menos dinheiro (Editora Astral Cultural, 2017), a venda em todas as livrarias do Brasil.
Nos últimos dias tem sido frequente ouvirmos afirmações do tipo: “ A pandemia me tirou da zona de conforto”; “ Estou produzindo mais e me reinventando no isolamento social”. Refletindo sobre essas questões e sobre o que chamamos de Zona de Conforto, vamos voltar o olhar para todas as mudanças que estamos vivendo e buscar entender qual o real sentido da reviravolta, interna e externa, que está sacudindo e alterando nosso dia-a-dia.
A angústia causada pelo “novo” movimenta nossas emoções e atiça sentimentos diversos. Mas foi preciso uma situação de desconforto geral para fazer com que alguns de nós se atrevesse a encarar as mudanças da vida. Mas é bem verdade que muitos ainda estão estacionados, esperando a roda girar, receosos de encarar os desafios e os seus conflitos internos. Utilizando suas próprias limitações e sofrimentos psicológicos como álibis para utilizar o mal-estar na justificativa da sua falta de vontade, falta de coragem e de êxito para buscar e desenvolver novos projetos de vida. E, em muitos casos, utilizando o próprio discurso para não se envolver com a sua essência.
O que chamamos de Zona de Conforto é também descrito pela ótica psicanalítica como “Zona de Desconforto”, já que nela podemos nos sentir tão habituados às situações desfavoráveis que nos trazem dor e limitações, criando uma certa intimidade com as sensações que causam medo do “novo”, medo de se reinventar. Cega nossos olhos para as novas possibilidades. Incorporamos esse sentimento psicológico e promovemos a perfeita sintonia com nosso ego, gerando a falsa sensação de que, apesar do barulho causado, os prejuízos são aceitáveis. Dentro dessa concepção, nasce também o desejo fantasioso de que um dia alguém virá nos salvar, ou seja, depositamos no outro a responsabilidade por nossas escolhas e nossas possíveis mudanças de atitudes e pensamentos, atrasando benefícios por conta de uma proteção imaginária.
E de que forma podemos mudar esse vício de ação punitiva? Se o futuro eu não controlo, como posso diminuir a angústia causada pelo “novo” que bate a minha porta? Simples, através do entendimento de que qualquer mudança ou inovação, por mais difícil que seja, precisa acontecer. Do contrário, poderá ser fatal para qualquer campo de sua vida. É necessário encontrar o equilíbrio nas escolhas e no fortalecimento das suas estratégias. Permanecer na “Zona de Desconforto” só alimenta a ação de sabotagem inconsciente. O incômodo e o medo são o que chamamos de “maus necessários”, pois podem promover a tomada de atitudes e dar sentido aos processos e as suas mudanças. Nunca é demais pensar que devemos ser os protagonistas de nossas escolhas – elas são livres, mas as consequências, não.
Portanto, não espere outras tragédias, dores ou pandemias para entender que a mágica que você precisa para transformar sua vida não está no externo – está e sempre esteve disponível dentro de cada um de nós. É a mágica da ressignificação, transformando os problemas em forma de oportunidades de alinhamento. Criar as novas estratégias de trabalho, inovar seu segmento de negócio, se reinventar na forma de se relacionar com o outro ou desenvolver novas adaptações no convívio com os amigos ou com a própria família sem dúvida são os novos desafios que se apresentam nos últimos tempos. Estamos sendo obrigados a nos adaptar e a viver novos hábitos em todos os sentidos. E é muito natural, quando alguma nova experiência não nos parece muito positiva, que racionalmente tendemos a evita-la. Optamos por seguir numa mesma rotina, sem muitas alterações, limitado ao conhecido. Mas algumas situações têm nos exigido esforços para romper essas barreiras. Se por um lado é bom e seguro trilhar os mesmos caminhos, por outro nos deparamos com um mundo novo cheio de possibilidades atrás dos muros das nossas rotinas.
Enfim, chegou a hora de olhar para nossas escolhas, trazendo o desafio de fazer diferente e ser diferente. Descobrindo em si mesmo forças para aceitar mudanças e se inovar, se desprendendo de modelos gastos e até mesmo percebendo habilidades e gostos antes nunca experimentados. A ousadia está em abandonar os medos, a rigidez e desbravar caminhos novos. Fugir do ciclo do auto boicote que mascara nossos sentimentos e não permite que possamos perceber oportunidades reveladoras no meio do caos, das últimas adversidades que, independente de nossa vontade, surgiram para nos colocar em ação, nos tirando da “ Zona do Desconforto” e nos arremetendo para a “zona do nosso confronto”. Eliminando a fragilidade que nos impede de ver oportunidades de fortalecimento, de autoconfiança, da autoestima e do nosso próprio crescimento pessoal. Importante aprendermos a fugir do papel de vítima das adversidades inerentes ao ser humano e sermos protagonistas de nossas soluções, acreditando em nosso potencial com força e coragem. Sempre aliando saúde mental com equilíbrio emocional. Afinal, ostra feliz e acomodada não produz pérolas.
Dra. Andréa Ladislau
Psicanalista
* Doutora em Psicanálise
* Membro da Academia Fluminense de Letras – cadeira de numero 15 de
Ciências Sociais
* Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde
* Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social
* Professora na Graduação em Psicanálise
* Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US
Ambassador In Niterói
* Membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento
Profissional do Instituto Miesperanza
* Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em
Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo.
* Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint
Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.
O isolamento social protege nossa saúde física, mas claramente dificulta e muito a manutenção de nossa saúde mental. Para nos ajudar a mantê-la, a Programação Neurolinguística (PNL) tem algumas pressuposições que nos levam a utilizar a linguagem do cérebro e assim atingir melhores resultados.
Por isso, neste momento de isolamento social, separei os principais pressupostos que têm alguma ligação com a situação em que estamos vivendo atualmente.
Confira mais sobre cada um:
O Mapa não é território. Cada um responde ao seu mapa da realidade e não com a realidade em si. É fácil perceber que há diferença entre a realidade, o território, e a percepção da realidade, o mapa. Em um momento como da pandemia temos, por exemplo, empresários do mesmo setor com mapas completamente distintos e consequentemente resultados diferentes. E o território é exatamente o mesmo. Nesse caso, vale a pena ampliar escolhas e possibilidades e não ficar restrito a realidade percebida, porque ela sempre será uma representação da realidade vista por um ponto de vista.
O significado da comunicação é a resposta que se obtém independente da intenção do comunicador. Como cada um recebe o que dizemos, por meio dos seus mapas mentais de mundo, precisamos ajustar a nossa comunicação de forma que seja ainda mais compreensível.
É impossível não se comunicar. Não se iluda, estamos sempre nos comunicando – verbal ou não verbalmente, seja por meio de um suspiro, sorriso, olhar, tom de voz e movimentos corporais. E, claro, cada gesto gera uma resposta, portanto estamos sempre nos comunicando.
Não existem fracassos, apenas resultados. Muitas vezes, alcançamos resultados indesejados e é importante analisá-los como oportunidades de aprendizado. Esses casos podem ser utilizados como guia do que é necessário fazer de forma diferente.
Se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo sempre o mesmo resultado. Se quer alcançar resultados diferentes terá que mudar alguns processos ou a metodologia. Do contrário, pode ser que tenha sempre a mesma situação para enfrentar.
O valor de uma pessoa é constante, embora o seu comportamento possa mudar. Somos muito mais do que nossos comportamentos. Quando alguém faz algo que não concordamos, precisamos saber separar a pessoa da ação e especialmente agora, analisar o contexto das situações, que podem vir de um momento que requer essa atitude.
As pessoas sempre fazem a melhor escolha disponível para elas. O seu companheiro, seus filhos, seus amigos e vizinhos embora possam fazer diferente. por algum motivo. escolheram fazer como fizeram. Ou seja, naquele momento foi a melhor escolha disponível para eles.
Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem fazer o mesmo. Aqui entra a ideia de automentoria – se alguém pode fazer algo, você também pode. Analise e aprenda o mapa mental de quem admira e depois replique no seu dia a dia. Muitas vezes, colocamos empecilhos em coisas que queremos para nossa vida, mas superar faz parte e é algo que pode ser introduzido gradativamente até que se alcance o objetivo.
As pessoas já possuem todos os recursos de que necessitam. Sensações, sentimentos, imagens mentais e vozes interiores são os blocos de construção de nossos recursos e, com eles, podemos construir qualquer pensamento, sentimento ou habilidade que desejarmos.
Todo comportamento tem uma intenção positiva para quem o executa. Tudo o que cada um de nós faz, em primeiro lugar, é em função de nós mesmos – e realmente na PNL acreditamos que a primeira intenção jamais é prejudicar qualquer pessoa.
11 – Todo comportamento é útil em algum contexto. Qualquer ação, comportamento e experiência são úteis em algum contexto. Então, é importante agir em todas as situações. Qualquer decisão e ação é melhor que a não decisão e a imobilidade.
Se considerarmos estes 11 pressupostos nas nossas relações, podemos ter muito mais qualidade de vida. Afinal, é importante lembrar que cada pessoa tem um mapa mental distinto, valores constantes independentemente do comportamento, e que todo comportamento tem uma intenção positiva.
Com isso em mente, há mais empatia nas relações. Está em nossas mãos termos dias melhores a partir das informações que possuímos e da comunicação interpessoal.
Sobre Bia Nóbrega
É coach, mentora, palestrante, conselheira e executiva há mais de 22 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores. Graduada em Psicologia pela USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV-SP, pós-MBA em Conselho pela Saint Paul Escola de Negócios e ESMT – European School of Management and Technology, possui diversos cursos de formação, certificação e atualização. É afiliada à International Coach Federation (ICF), Associação Brasileira de Coaches (ABRACOACHES), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Women Corporate Directors (WCD), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD). É autora do livro “Autocoaching: 29 dias para dar um upgrade na sua vida” – DVS Editora e é coautora do livro “Mapa da Vida” – Editora Ser Mais. Possui mais de 800 horas de atendimento em coaching executivo, carreira e vida e desde 2015 propaga o Autocoaching como A Melhor Ferramenta de Autodesenvolvimento e um Estilo de Vida.
As crianças podem aproveitar o período de isolamento, provocado pela pandemia da Covid-19, para desenvolver a autonomia e a independência. Geralmente, os pais buscam fazer as coisas pelos filhos. Porém, com a nova rotina, alguns ficam sem tempo, porque precisam trabalhar redobrado de casa. Com isso, as crianças acabam tendo que se virar. No entanto, isso é bom para o desenvolvimento delas.
Vale ressaltar que as crianças gostam de se sentir úteis. É bom que elas ajudem nas tarefas domésticas e, assim, ocupem o tempo. Os pais podem destinar atividades como, por exemplo, arrumar a cama, terem a responsabilidade de colocar água para o bichinho de estimação, recolher os brinquedos após brincar e auxiliar em arrumar a mesa na hora das refeições. No fim de semana, pode-se incentivar a autonomia com os pais deixando os filhos escolherem o filme que a família vai assistir.
Outra dica é reforçar a higienização de maneira lúdica e mais leve com músicas que incentivem esse hábito. O personagem do ratinho do Castelo-Rá-Tim-Bum usa a canção “Banho é bom” para reforçar a importância do banho e de lavar o corpo todo. Aproveite e cante com as crianças a música durante o banho ou no momento de lavar as mãos.
Sobre os estudos, muitas escolas estão disponibilizando vídeos e aulas online. Crianças, por volta de 9 anos, conseguem acompanhar sozinhas. Nas menores, os pais podem conversar com a escola sobre conteúdos para que elas aprendam brincando ou cantando. Assim, fica um pouco mais fácil delas se manterem atentas e interessadas. Tente também entender as dificuldades dos filhos e incentive-os a não desistir. Entenda que cada um tem seu tempo.
* Luciana Brites CEO do Instituto NeuroSaber(www.neurosaber.com.br), é autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie e coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.
Wide angle look inside in the car of actually driving young male with hands in foreground. Discussões e brigas em locais públicos estão se tornando cada vez mais comuns iStock
Conflitos por assuntos relacionados à pandemia têm se tornado comuns em locais públicos
As notícias sobre discussões – e até mesmo brigas com violência física – no transporte coletivo, nos supermercados e no trânsito têm se tornado cada vez mais frequentes. Os motivos são variados: política, o uso incorreto ou a falta do uso de máscaras, o desrespeito às regras de distanciamento, a realização de festas e churrascos durante a quarentena, entre outros. Segundo a psicóloga credenciada da Paraná Clínicas, Priscila Ribas, nesses casos, “o medo da atual situação imposta pela pandemia pode ser sim um dos fatores desencadeantes do comportamento agressivo devido ao elevado nível de estresse”.
O isolamento social por si só já tem mexido bastante com os níveis de estresse e o equilíbrio psicológico e emocional dos brasileiros. Quando somamos a essa equação o desencontro de informações sobre a pandemia do novo coronavírus, as incertezas econômicas e o medo da doença, o impacto na saúde mental é ainda maior. “A mudança na rotina da população pode ser traumatizante, podendo gerar um adoecimento psicológico com quadros de transtorno de estresse pós-traumático, depressão, além de problemas emocionais como humor rebaixado, insônia, raiva, exaustão emocional e irritabilidade”, aponta a psicóloga.
Tratamento
Antes de iniciar qualquer intervenção médica ou terapêutica, é preciso verificar o tipo e a origem da agressividade. “Às vezes, ela é transitória, geralmente com o intuito de ‘resolver’ algum conflito interpessoal”, como no caso das discussões que têm ocorrido em locais públicos, como os supermercados e ônibus. Para que isso não acabe resultando em consequências maiores, a recomendação é tentar evitar situações que possam gerar ansiedade ou se transformar em gatilho para conflitos.
Por outro lado, os episódios de violência, quando recorrentes, podem indicar a existência de uma doença e devem ser avaliados por um profissional. “O psiquiatra ou o psicólogo precisa investigar o histórico de vida do paciente, se conviveu em um ambiente agressivo na primeira infância, se existiu um comportamento delinquente na adolescência ou vida adulta, ou até mesmo se existe um Transtorno Opositor Desafiador (TOD)”, completa a psicóloga da Paraná Clínicas.
Sobre a Paraná Clínicas
Com 50 anos de atuação no mercado, a Paraná Clínicas é referência em planos empresariais. Tem a missão de cuidar da saúde, atendendo com excelência empresas e pessoas, oferecendo como diferencial os programas de saúde preventiva. Com uma infraestrutura moderna e planejada em uma rede interligada, a Paraná Clínicas conta com sete unidades próprias, chamadas de Centro Integrado de Medicina: CIM Água Verde; CIM Araucária; CIM CIC -24h; CIM Fazenda Rio Grande; CIM Rio Branco do Sul; CIM São José dos Pinhais; CIM Unidade Infantil – 24h (ao lado do Hospital Santa Cruz) e Hospital Dia (anexo ao CIM Água Verde), projetado para oferecer o que existe de mais moderno em procedimentos eletivos, permitindo que os pacientes tenham alta no mesmo dia. Mais informações em www.paranaclinicas.com.br.
Estudo realizado pela Toluna aponta que pessoas pretendem continuar higienizando alimentos, cozinhar mais e fazer cursos online
Um estudo inédito da Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, identificou as principais mudanças nos hábitos e comportamentos dos brasileiros após a chegada do novo coronavírus ao país e, a partir disso, quais serão as tendências na vida dessas pessoas quando o pico da pandemia tiver sido superado no país.
Durante a quarentena novos hábitos foram adotados por boa parte da população, e alguns deles serão mantidos, de acordo com a pesquisa realizada pela Toluna entre 8 e 10 de maio com 1.052 pessoas de todas as regiões do país. Os entrevistados afirmaram que pretendem manter hábitos como higienizar todas as coisas que entram em casa (59,5%), cozinhar (49,6%), fazer cursos online (43%) e ir ao mercado ou farmácia somente quando for extremamente necessário (40,6%).
Quando questionadas sobre tendências pós-pandemia, 63,6% das pessoas acreditam que o trabalho remoto irá se manter, a educação a distância (58%), busca por novos conhecimentos continua (57%), novos modelos de negócios para restaurantes (54,3%) e revisão de crenças e valores (49,6%).
“Desde fevereiro, antes do Brasil confirmar seus primeiros casos de Covid-19, a Toluna têm dedicado atenção e esforços para ouvir e entender todas os sentimentos, necessidades e opiniões da população brasileira durante essa crise gravíssima. Pensando nisso, criamos algumas pesquisas para identificar os principais pontos de atenção. Nesse novo estudo inédito, nosso principal propósito foi identificar os hábitos e comportamentos dos brasileiros durante a quarentena e o que será tendência daqui pra frente”, explica Luca Bon, diretor-geral da Toluna para América Latina.
Em relação ao trabalho, 26% dos entrevistados afirmaram estar trabalhando de casa normalmente, alguns já estavam desempregados antes da pandemia (12,2%) e há quem esteja trabalhando no modelo home office com jornada reduzida (12%). Outros são autônomos e estão sem receber remuneração (10,6%), pois os serviços estão suspensos.
O estudo mostrou o aumento no consumo de alguns alimentos específicos como o arroz (82%) e feijão (73%), frutas (82,6%), ovos (77,6%) e alimentos congelados (68%). Também houve um aumento em alguns medicamentos como a vitamina C (74%) e antigripais (64%).
95% das pessoas pesquisadas afirmaram ter comprado algum item específico para se proteger contra contaminação. Entre elas, os produtos mais citados foram desinfetante para as mãos/álcool em gel (94,4%), máscara de tecido reutilizável (90%), sabonete (70%) e desinfetante para ambientes (67,4%).
Em um cenário em que tudo voltasse a funcionar normalmente mas ainda sem vacina e sem cura para a Covid-19, a maioria das pessoas afirma que não frequentaria shows (62,3%), cinema e teatros (62%), academias (57,5%), eventos esportivos (56%) e clubes (55,2%).
No estudo realizado pela Toluna, a maioria das pessoas (87%) se considera muito ou extremamente preocupada com o surto do novo coronavírus. Quando questionadas, 62% das pessoas se mostrou igualmente preocupada com os impactos da pandemia na saúde pública e na economia.
Mais de 97% das pessoas afirmam praticar algum tipo de isolamento social, divididas entre isolamento total (55%) e parcial (42%). O isolamento parcial é justificado por pessoas que precisam sair para trabalhar (44%) e outras que precisam resolver coisas pontuais (54%), como ir ao supermercado.
Essa pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 10 de 2020, com 1.052 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.
Sobre a Toluna
A Toluna é uma empresa de tecnologia que conecta marcas e consumidores para pesquisas qualitativas e quantitativas digitais. Fornecemos insights sob demanda por meio de um espectro completo de soluções completas que mapeiam as jornadas dos clientes, desenvolvem novos produtos e muito mais. A Toluna é alimentada por uma plataforma inovadora, as melhores metodologias da categoria e um painel da comunidade com mais de 30 milhões de membros. Uma empresa da ITWP, emprega 1.400 pessoas em 24 escritórios nos seis continentes. Para mais informações, visite tolunacorporate.com.
Aos 35 anos, a ponteira do time de vôlei feminino Sesi Bauru comenta os dramas vividos e fala abertamente do processo de transição de gênero no novo episódio do podcast “Qualé, Moré?”
No episódio do “Qualé, Moré?” desta semana, o jornalista Ivan Moré recebe Tiffany Abreu, a primeira atleta transsexual a disputar uma partida da Superliga de Vôlei Feminino no Brasil. A oposto e ponteira do SESI Bauru compartilhou com o jornalista os desafios e preconceitos aos quais estão sujeitas as pessoas trans nas ruas e quadras brasileiras, além de passagens marcantes de sua trajetória no esporte. O “Qualé, Moré?” é produzido pela Pod360, o primeiro e maior hub brasileiro dedicado exclusivamente à criação de podcasts profissionais.
Durante a entrevista, Tiffany relembrou as dificuldades em se reconhecer em seu corpo durante a infância e a adolescência, as crises que passou com sua família por aceitação e a entrada no esporte como forma de crescimento pessoal e de ajudar financeiramente sua família. Expôs ainda as dificuldades encontradas no ambiente profissional e os problemas pessoais que enfrenta por ser a primeira mulher transexual brasileira a se tornar uma atleta profissional de alto rendimento.
Sem poupar tabus, a atleta conta como o esporte viabilizou a sua cirurgia de transição de gênero, em 2012, quando ainda atuava na Liga Masculina Belga, onde era considerada um dos melhores atacantes da temporada. Enfrentando forte depressão e sentindo que aquele era o momento certo para realizar a mudança, largou o esporte e se dedicou ao longo processo de transição.
Ao conseguir o aval de um psicólogo, iniciou o tratamento hormonal, primeiro passo na jornada. Sofreu muito com os efeitos colaterais. “É nessa fase delicada que há um grande número de suicídios. Você presencia sensações que não são verdadeiras, os hormônios mexem com sua cabeça”, afirma.
Após a comprovação do sucesso do tratamento hormonal, Tiffany realizou a cirurgia e garante que não sente saudades, sentindo-se completamente mulher. Desconhecendo as regras do COI para atuação de atletas transsexuais (que garante o direito de jogo de todxs com comprovada transição de gênero), e antecipando as dificuldades que encontraria para fazer carreira nas quadras, decidiu abandonar definitivamente o esporte. Foi só em 2017, ao conseguir a autorização para jogar na Superliga, que decidiu voltar à profissão. Sobre essa nova fase, ela fala sobre a receptividade da torcida, a relação com os dirigentes e a polêmica envolvendo o técnico Bernardinho.
Atenta às dificuldades e preconceitos enfrentados pelas pessoas transsexuais no Brasil, país com maior índice de assassinato de pessoas LGBTQIA+ no mundo, Tiffany reflete ainda sobre essa condição de marginalidade social, que provoca no grupo o alto índice de suicídios e de vulnerabilidade social, onde muitas vezes a prostituição é a única saída para a subsistência.
Exemplo de superação e da pluralidade que esperamos ver na sociedade e no esporte, Tiffany quebra paradigmas e abre espaço para que novas gerações possam trilhar o mesmo caminho.
O “Qualé, Moré?” está disponível em todas as plataformas de streaming de áudio, com novos episódios toda quarta-feira.
SOBRE O PODCAST
O “Qualé, Moré?” é um podcast produzido pela Pod360, o primeiro e maior hub brasileiro dedicado exclusivamente à criação de podcasts profissionais. Uma empresa de inteligência estratégica para conteúdo em áudio especializada em produção e gestão de podcasts. Formada por um time de colaboradores que tem dedicação total aos podcasts, a empresa tem como missão transformar esse formato em uma parte importante no cenário de conteúdo e mídia para corporações e pessoas. Para a Pod360, vozes unidas são a mais poderosa forma de comunicação.
Em tempos de endurecimento do direito penal, com propostas como a redução da maioridade penal ao mínimo possível, o “abate” de pessoas armadas em vias públicas, a flexibilização de critérios para a posse e o porte de armas, eis que surge em meio ao Poder Judiciário (e se estende para a sociedade) um movimento de resistência, não apenas a tais tendências, mas ao discurso de que apenas o Estado é capaz de tornar a sociedade mais pacífica. Trata-se da utilização dos meios “alternativos” de resolução de conflitos.
A mediação, a conciliação, a arbitragem e a justiça restaurativa são apenas alguns exemplos de mecanismos que vêm ganhando espaço no Poder Judiciário, nas escolas, nas empresas e em várias áreas da sociedade na busca pela solução de conflitos – conflitos que vão desde a briga entre vizinhos até a aplicação de pena para a prática de crimes. Mas qual é a novidade e qual a diferença?
A novidade é que tais mecanismos (com exceção da arbitragem) buscam alcançar a solução do conflito a partir das próprias partes envolvidas, diferente da sentença judicial, que impõe a decisão do Estado-juiz para as partes. Nesses mecanismos de solução de conflitos, o mediador, facilitador ou conciliador não impõe nada, senão encaminham as partes para que encontrem a solução mais adequada para aqueles mais interessados na solução do conflito, ou seja, as próprias partes envolvidas.
Quanto à diferença, reside na compreensão de que o conflito não é, em si, algo de todo ruim. É natural que haja na sociedade conflitos de interesses, sejam eles de que natureza for, mas nem sempre esses conflitos são negativos em todos os aspectos: é possível que do conflito surja algo positivo, nem que seja apenas o autoconhecimento e a autocrítica, o que pode ser considerado um avanço para o convívio em sociedade.
Importante ressaltar que o Poder Judiciário, abarrotado que está com mais de 80 milhões de processos em tramitação em todo o território nacional, tem se aberto a tais mecanismos. Com alguma resistência aqui e acolá, é possível dizer que há no Judiciário um campo propício para a implementação da solução de conflitos por mecanismos não tradicionais. Não é difícil encontrar nomes no Judiciário que são vanguardistas nestas áreas. A sociedade civil, aos poucos, vai também compreendendo que nem só de processo judicial se faz uma resolução de conflito, especialmente em campos mais sensíveis, nos quais a força estatal tem que ser dosada, porque, dentre outras hipóteses, a convivência entre as partes se mantém para além do conflito, como escolas, condomínios e relações familiares. Infelizmente, mesmo nesses meios ainda há muito pouca compreensão da eficácia e da importância dos mecanismos não tradicionais de resolução de conflito.
Por fim, é importante dizer que, além de proporcionar uma opção ao já ocupado Judiciário, os meios “alternativos” de resolução de conflitos promovem pacificação social, visto que parte dos envolvidos a melhor solução do conflito. Mais do que isso, a solução das controvérsias está pautada também em uma conduta ética, pois sem o reconhecimento da parte que cabe a cada um na controvérsia, fica difícil passar do conflito para a solução. Não é de hoje que se diz que quanto mais Estado menos ética, quanto mais ética, menos Estado e, provavelmente, mais paz.
*Flávio Pierobon é mestre em Direito, advogado e professor do curso de Direito da Faculdade Positivo Londrina. Marcelo Hille, mestre em Direito, advogado e professor do curso de Direito da Faculdade Positivo Londrina.
Com a chega do COVID-19 no Brasil, podemos notar que o comportamento das pessoas mudou. Surgiu não apenas a epidemia do vírus, mas também a do medo. Somos um povo muito caloroso e receptivo, gostamos de estar junto dos amigos, de participar de comemorações ou do famoso churrasco do fim de semana. No entanto, a doença forçou todo mundo a se isolar e sem poder mais mostrar nosso carinho nem estar presentes no dia a dia, como antes.
O isolamento pode ser, sim, um gatilho que propicia o surgimento de alguns problemas psicológicos. Para que sejam evitados esses quadros, devemos tentar minimamente manter a rotina. Devemos também tentar conversar e manter contato, mesmo que através das tecnologias, com amigos e conhecidos.
Não devemos deixar os idosos sozinhos, porque eles estão no grupo de risco e podem estar com um medo e ansiedade muito maior. Eles podem entender essa ausência de contato como uma espécie de abandono. Temos que estar a todo o momento explicando e informando a eles o porquê do nosso distanciamento, que nesse caso é para protegê-los. Tantos os mais jovens como os idosos devem buscar atividades que os mantenham ocupados e que lhes dão prazer. Procure hobbies, assista filmes, leia livros ou assista aulas na internet.
É muito importante que, nesse momento, as pessoas não entrem na epidemia do pânico para não começarem a sentir sintomas que são do COVID-19, como por exemplo, a falta de ar. Existe um pânico como um transtorno mental individual, que afeta o físico. Existe o medo constante da morte como ainda o “pânico cultural”, que é o medo de pensar no que vai ou pode acontecer no futuro.
A falta de ar do pânico surge quando existe o medo de morrer e não se tem controle da situação. Não tem uma causa específica e vem associado a outros sintomas como boca seca, taquicardia, sudorese entre outros. Já a falta de ar do COVID-19 é diferente, pois manifesta sintomas dessa condição junto aos da gripe, congestão nasal, tosse e febre.
Mas o que fazer para não entrar em pânico ou ter crises de ansiedade? Busque somente informações confiáveis sobre o coronavírus e delimite um tempo por dia para ver essas notícias. Caso perceba que está muitas horas em função das notícias, isso pode aumentar a ansiedade e fazer com que fique em estado de alerta, além de mal-estar mental e físico associados.
Precisamos estar atentos às informações corretas, à prevenção e a como podemos fazer para não sermos contaminados. O ideal é que busquemos dados que nos tranquilizem e não que nos deixem mais amedrontados. O importante nesse momento é pensar em tudo que a gente tem controle e no coletivo! O que não temos controle, devemos aceitar e continuar fazendo a nossa parte.
Uma alternativa é atendimento online com psicólogos. Caso você já se consulte com um profissional, pode manter aquele mesmo horário ou o profissional também pode atender pessoas que estejam sofrendo agora em virtudes dessas mudanças na rotina. Os atendimentos são feitos através de canais como Skype, ou até mesmo através de chamadas de vídeo no Whatsapp. Assim como você faz com amigos, você pode fazer uma consulta psicológica online no conforto de sua casa e recebendo um atendimento que, com certeza, vai te fazer muito bem.
(*) Marina Franco é psicóloga formada pela Universidade Federal de Sergipe; Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CTC VEDA em São Paulo; Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP; realiza atendimento presencial e online. Tem experiência no atendimento com adolescentes e adultos.
Em qualquer momento de nossas vidas, a inteligência emocional é uma competência que faz a diferença em nossa vida. Agora, na quarentena, essa habilidade se tornou ainda mais importante.
Comportamentos como autossabotagem, aborrecimento, culpar outras pessoas, ansiedade e a dificuldade em interpretar as emoções são alguns dos mais comuns que revelam, não necessariamente a falta de inteligência emocional, mas principalmente, maus hábitos que desenvolvemos e carregamos vida afora.
E agora, mais do que nunca, é hora de eliminar maus hábitos e aprender com quem está lidando bem com a pandemia:
Pare de se preocupar com o futuro
Preocupar-se com o futuro significa negar a natureza incerta da vida. Almejamos ordem e certeza, mas há uma grande diferença entre tomar medidas para reduzir a incerteza e ficar tão aterrorizado com isso, como muitos agora estão, que nos iludimos ao ponto de acreditar que podemos eliminá-la. Pré-ocupar-se pensando ou executando inúmeros cenários hipotéticos não significa que você esteja melhor preparado para o futuro. Pessoas emocionalmente inteligentes entendem que a vida é inerentemente incerta e entendem que é melhor encarar essa realidade. Quando você para de se preocupar com o futuro, sobra tempo e energia para viver o hoje, o aqui e agora, em sua plenitude.
Pare de reviver o passado
Ruminar o passado, com seus erros – e também acertos – é uma tentativa equivocada de controle, outra necessidade humana. Todavia, a análise recorrente de seus erros passados não mudará o que aconteceu. Pessoas emocionalmente inteligentes não apenas entendem, mas aceitam, esta triste realidade. Se você deseja seguir em frente com sua vida, em vez de ficar preso no passado, deve aceitar o passado pelo que é – incluindo se sentir impotente. Em caso de dúvida, aja no presente, faça algo útil agora, por menor que seja, e resista à tentação de reproduzir mais uma vez comportamentos do seu passado.
Pare de criticar o “mundo”
Criticar os outros geralmente é um mecanismo de defesa inconsciente que visa aliviar nossas próprias inseguranças. Pensar com cuidado e crítica sobre o mundo ao nosso redor é uma necessidade, pois nos ajuda a navegar pelo mundo e nossos relacionamentos de maneira mais objetiva. Todavia, o hábito de criticar os outros, a empresa, o Governo, o “mundo”, pode levar ao oposto da objetividade: nos tornar tacanhos e cegos.
Uma das razões pelas quais é tão fácil passar a criticar os outros habitualmente é que isso nos faz sentir bem: quando você diz que alguém é ignorante, no fundo o que está dizendo é que você é inteligente, ou quando você ri da roupa que alguém está vestindo, no fundo o que está pensando é que você se veste bem e quando você critica o presidente da empresa onde trabalha ou os governantes, no fundo o que está querendo acreditar é que no lugar deles, com certeza, faria melhor.
Críticas úteis são sobre melhorar o mundo. Críticas inúteis são sobre como se sentir melhor. Embora ser crítico possa temporariamente fazer você se sentir bem consigo mesmo, geralmente faz com que você se sinta pior a longo prazo. Pessoas emocionalmente inteligentes entendem que criticar os outros é apenas um mecanismo de defesa primitivo, e que existem maneiras muito melhores e mais produtivas de lidar com nossas ansiedades e inseguranças. Criticar os outros é um desperdício de tempo e energia, que poderiam ser investidos na melhoria de si e do mundo ao seu redor.
Pare de esperar demais
Sempre digo que “satisfação é igual realidade menos expectativa” e que “só há um jeito para ser feliz, controlar a expectativa, já que há diversas outras variáveis que não controlamos”. Expectativas irrealistas são uma tentativa equivocada de controlar pessoas e situações. Manter uma expectativa irrealista significa que você passa um tempo criando histórias em sua mente sobre o que as outras pessoas devem fazer e/ou como as situações devem ocorrer. E quando não ocorre como imaginado, inevitavelmente, você se sente frustrado(a) e decepcionado(a). Como você responde a essa frustração e decepção? Criando expectativas ainda mais elaboradas, porque isso faz você se sentir bem e no controle.
A solução é controlar sim, mas somente suas expectativas. Pare de criar histórias e apenas esteja presente para a pessoa que é. Se entregue para suas lutas atuais ao invés de sonhar acordado com seus sucessos futuros, estabeleça limites possíveis de comportamento ao invés de desejar a perfeição, aceite as pessoas onde e como elas estão, em vez de onde e como você quer que elas estejam.
Sobre Bia Nóbrega
É coach, mentora, palestrante, conselheira e executiva há mais de 22 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores. Graduada em Psicologia pela USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV-SP, pós-MBA em Conselho pela Saint Paul Escola de Negócios e ESMT – European School of Management and Technology, possui diversos cursos de formação, certificação e atualização. É afiliada à International Coach Federation (ICF), Associação Brasileira de Coaches (ABRACOACHES), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Women Corporate Directors (WCD), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD). É autora do livro “Autocoaching: 29 dias para dar um upgrade na sua vida” – DVS Editora e é coautora do livro “Mapa da Vida” – Editora Ser Mais. Possui mais de 800 horas de atendimento em coaching executivo, carreira e vida e desde 2015 propaga o Autocoaching como A Melhor Ferramenta de Autodesenvolvimento e um Estilo de Vida.
Assumir uma postura responsável e encarar a mudança de frente desde já é a chave para sobreviver e evoluir durante a crise, segundo o filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu
Mais do que nunca estamos a depender de nós mesmos e de nosso poder de reinvenção para sobreviver à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O mundo inteiro está enfrentando um momento onde muito precisará ser revisto em um curto espaço de tempo, provocando a necessidade de adaptação nos âmbitos profissional, pessoal e social.
Neste contexto, o filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu aponta que, mais do que nunca, o hoje é o momento ideal para assumir uma postura confiável e responsável: “Assumir a responsabilidade que lhe cabe não é só nobre, mas é uma forma inteligente de compensação. Se assumo uma responsabilidade eu não só mostro a minha competência como também crio uma atmosfera de confiança em meu entorno. Se sou responsável na minha profissão, ganho todo o necessário para que eu possa ser valorizado nela. O momento exige de nós mais do que responsabilidade, exige que nos coloquemos em ação criativa, que nos coloquemos cada um no seu lugar, que assumamos os postos que nos cabem, ou seja, que temos competência e habilidades para assumir.”
O valor do indivíduo e suas características contra o ostracismo
Abreu ressalta que cada um carrega dentro de si conhecimentos únicos e aponta a necessidade de utilizá-los em benefício próprio, mas também em benefício da humanidade: “Se não assumimos a nossa parcela de responsabilidade e acreditamos que nada podemos fazer diante dos fatos, a confiança nos abandona, e sem confiança não há motivação para ação, e sem motivação, nos entregamos a uma inação depressiva, que nos limita, e nos leva a desacreditar da nossa própria força e capacidade de reagir, ou até de mudar qualquer quadro negativo que se apresente em nossas vidas. Nos dias de hoje, ou assumimos a responsabilidade que nos cabe e decidimos agir para a melhoria não só da nossa situação financeira e de saúde, mas também, na medida de nossas capacidades, contribuir para que todos se beneficiem, ou permanecemos no silêncio e cairemos no ostracismo.”
Crises são oportunidades para o renascimento
O filósofo pontua que com a pandemia do covid-19, é chegada a hora de buscar novas competências, dentro das novas necessidades da sociedade: “temos que analisar o que o mundo precisa para tornamo-nos melhores, sermos o tipo de profissional que será essencial nos próximos anos. Isto é, se preparar, voltar a estudar se achar necessário. E é necessário.”
Abreu acredita que as dificuldades criam oportunidades: “São nos momentos mais difíceis, nas situações mais extremas que esperamos que todos sejam molas propulsoras, capazes de realizar, fontes de ideias criativas e possam assumir a responsabilidade para si, no intuito de ajudar a humanidade a evoluir.”
Outro ponto abordado pelo filósofo é a necessidade de estarmos abertos e sermos ensináveis diante deste novo cenário: “É preciso se abrir para a necessidade de mudar. Se deseja preservar sua saúde mental e psicológica, está na hora de se colocar em ação, se colocar a disposição de todos para que seu conhecimento, de qualquer natureza, seja utilizado para o bem e não resistir ao novo, permitir-se moldar e ser moldado.”
Vença o medo para vencer a crise
Como resultado da observação deste período difícil que estamos atravessando mundialmente, o filósofo refere que é preciso vencer o medo para superar a crise: “Assumir responsabilidades exige coragem, e para que a coragem surja em nós, precisamos nos desvincular do medo, ou fazer com medo mesmo. Devemos, agora mais do que nunca, reconhecer os nossos dons e talentos e dia após dia, aumentar essa gama de ação para que, com os nossa bagagem de experiências, possamos ser úteis, e nos tornar agentes transformadores para o bem. Pare de temer a vida e a morte.”
Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e unidades no Brasil e na Holanda.
A hora é de cada um assumir a responsabilidade que lhe cabe!
Assumir a responsabilidade que lhe cabe não é só nobre, mas é uma forma inteligente de compensação.
Se assumo uma responsabilidade eu não só mostro a minha competência como também crio uma atmosfera de confiança em meu entorno.
A RESPONSABILIDADE RESULTA EM VERTENTES; SEJA DE CONFIANÇA, CREDIBILIDADE, COMPETÊNCIA, ACEITAÇÃO E REFERÊNCIA.
Se sou responsável na minha profissão, ganho todo o necessário para que eu possa ser valorizado nela.
O momento exige de nós mais do que responsabilidade, exige que nos coloquemos em ação criativa, que nos coloquemos cada um no seu lugar, que assumamos os postos que nos cabem, ou seja, que temos competência e habilidades para assumir.
Cada um carrega conhecimentos únicos dentro de si, e são capazes utilizá-los em benefício próprio, mas também, em benefício da humanidade.
Se não assumimos a nossa parcela de responsabilidade e acreditamos que nada podemos fazer diante dos fatos, a confiança nos abandona, e sem confiança não há motivação para ação, e sem motivação, nos entregamos a uma inação depressiva, que nos limita, e nos leva a desacreditar da nossa própria força e capacidade de reagir, ou até de mudar qualquer quadro negativo que se apresente em nossas vidas.
Nos dias de hoje, ou assumimos a responsabilidade que nos cabe e decidimos agir para a melhoria não só da nossa situação financeira e de saúde, mas também, na medida de nossas capacidades, contribuir para que todos se beneficiem, ou permanecemos no silêncio e cairemos no ostracismo.
É hora de buscar novas competências, analisar o que o mundo precisa para se tornar melhor, que tipo de profissional será essencial nos próximos anos, e se preparar, voltar a estudar se achar necessário. E é necessário!
São nos momentos mais difíceis, nas situações mais extremas que esperamos que todos sejam molas propulsoras, capazes de realizar, fontes de ideias criativas e possam assumir a responsabilidade para si, no intuito de ajudar a humanidade a evoluir.
Assumir responsabilidades exige coragem, e para que a coragem surja em nós, precisamos nos desvincular do medo, ou fazer com medo mesmo.
SE QUEREMOS O BEM ESTAR EM MEIO A ESTE COMBOIO SOCIAL DO QUAL DEPENDEMOS PARA SOBREVIVER, ENTÃO, TEMOS QUE ASSUMIR AS RESPONSABILIDADES QUE NOS CABEM.
Devemos, agora mais do que nunca, reconhecer os nossos dons e talentos, começar nos perguntando constantemente, “o que posso fazer hoje para ajudar pelo menos uma pessoa?”, e dia após dia, aumentar essa gama de ação para que, com os nossa bagagem de experiências, possamos ser úteis, e nos tornar agentes transformadores para o bem.
Devemos nos perguntar também, “o que aprendermos com os nossos erros passados”, silenciar para escutar as respostas. Quando aprendemos com os erros, nossa bagagem de experiências nos faz ainda mais competentes, pois sabemos o que não se deve fazer, o que não dará certo.
Se sabemos o que não dará certo, nos abrimos para possibilidades diferentes, e abraçamos a beleza da mudança. A mudança de paradigma, de rotina, de conduta, de hábitos, e do que mais precisar mudar, é uma libertação, não é motivo de queda, é uma onda que vem e lava tudo que não presta ou que não deveria mais ser como é.
Se abrir para a necessidade de mudar, para novas formas de viver, para outras maneiras de entender a vida, daqui para frente, será o que te livrará de uma forte doença emocional.
Se deseja preservar sua saúde mental e psicológica, está na hora de se colocar em ação, se colocar a disposição de todos para que seu conhecimento, de qualquer natureza, seja utilizado para o bem.
Assumir a sua responsabilidade é fazer melhorias no mundo, é ter humildade para entender que sozinhos não conseguiremos mudar o mundo. É ter consciência de que somos apenas uma gota do oceano, mas que juntos, somos o oceano, e se não contribuirmos com o todo, o todo se enfraquecerá.
CONTRIBUA COM O MUNDO COM O SEU CONHECIMENTO!
Pare de temer a vida e a morte!
Viva o agora e tome as devidas precauções sanitárias, mas não se anule, não deixe de agir, contribua com o que te cabe!
A principal causa dos males do mundo atual é a falta de fé, segundo o filósofo
Segundo a concepção do filósofo e psicanalista luso-brasileiro Fabiano de Abreu, a falta de fé, a perda da capacidade de acreditar pode ter consequências graves no equilíbrio do ser humano. Fabiano acredita que a fé pode ser comparada a um extinto básico, algo que nasce connosco e que desempenha um papel crucial ao longo da nossa vida.
Primeiramente Abreu alarga o seu foco de pesquisa para nos introduzir no seu pensamento, para criar uma base.
“A idade contemporânea Inicia no século XVIII e, na concepção de alguns a idade pós-contemporânea começa após os anos 90 do extinto século XX. É exatamente aí que iniciamos um processo de transição e transformação que ainda está ativo. Eu, pessoalmente, prefiro utilizar a designação de idade pré-tecnológica. Ou seja, concebo o seu início mas ainda há um caminho a percorrer até atingirmos integralmente a idade tecnológica.”, explica.
No entanto, Fabiano compreende que não tenha associado a fé em todo este raciocínio logo garante que temos que nos aprofundar na nossa própria história enquanto humanidade e que apenas dessa forma conseguimos entender o seu conceito sobre o motivo de convidar a fé uma das principais causas da tristeza, solidão e em última instância, da depressão.
Segundo as palavras do filósofo: “Carregamos em nós nosso código genético ao nascer. O esfenóide é o ponto de partida da formação de todos os ossos; esponjoso como o nosso cérebro, ele encerraria a nossa impressão genética, a memória primitiva. O elo de ligação entre os instintos e o inconsciente que se encontra na mente em nosso cérebro.”.
Fabiano tem noção e tenta transportar-nos para esse patamar em que a fé e o homem sempre estiveram em comunhão.
“Desde os primórdios que através das pinturas e da escrita, seja na Mesopotâmia, no Egito ou na Grécia, temos conhecimento que a fé estava presente. A fé, o ato de acreditar foi um motor de desenvolvimento, uma alavanca. Seja a fé num ou mais deuses ou a fé num ou noutro conceito mais ou menos abstrato, a fé em acreditar em algo concreto, a fé que serve se mote, de patamar seguro em que muitos se agarraram e continuam a agarrar para fazer a diferença e impulsionar o mundo até os dias de hoje.”, observa.
A fé não é uma só e pode estar presente em muitas coisas. A fé pode ser depositada em nós, no outro, em algo superior ou mesmo na natureza. No entanto, o homem e a fé por vezes seguiram caminhos divergentes. O filósofo esclarece:
“Fé religiosa, fé em si mesmo, fé no outro, fé nos outros ou na natureza. A fé move sim montanhas. Essa frase de forma abstrata trás uma verdade na interpretação dita pelo grande sábio Jesus Cristo e nos torna pensadores da causa que nos fez desenvolver como ser humano.
O mundo tecnológico abriu outros mundos ao mundo. Possibilidades quase infinitas de comunicação, diversão, informação mas, no entanto representa também um trauma real do corte evolutivo. O que quero dizer com isso? O ser humano possuí uma idade cronológica para uma mudança adaptável. O homem tem que dar tempo ao seu próprio ritmo. Um dos exemplos que gosto de usar é o do câncer. Como um corte na evolução dentro da idade cronológica pode ter sido um terreno fértil na propagação deste tipo de doenças. O câncer de pulmão por exemplo, é a não adaptação aos tempos de poluição e cigarro aos quais o nosso organismo não estava acostumado. Assim como o câncer de mama que é a resposta por não termos mais filhos em idades mais jovens como aconteceu em grande parte da nossa história ou o câncer de estômago, que entre outros fatores, está relacionado à nova alimentação que implantamos em nosso cotidiano. Isso é a prova que não respeitar a nossa evolução dentro de uma idade cronológica, que ao encurtarmos o tempo, sofreremos sérios danos.”.
Ou seja, quando o ser humano altera o seu ritmo biológico potencializa situações que não lhe são gratas.
“Assim como o mal do século que é a depressão sustentada na solidão e na tristeza. Uma potencializa a outra para chegar então em uma doença mental séria que pode encurtar o ciclo da vida.”, refere Fabiano.
O filósofo acrescenta ainda o entendimento sobre a fé e os próprios mecanismos da nossa mente. Ou seja, todo esse processo genético conjugado com os outros fatores externos.
“Nós nascemos condicionados a ter fé, está impresso no nosso código genético, no nosso inconsciente que é a região da mente que não podemos alcançar e da qual não temos a consciência. Por isso existem os psicólogos e psicanalistas que tentam alcançar o inconsciente e buscar a cura da doença mental do paciente.
Estamos novamente a encurtar o período necessário para o nosso organismo evoluir a uma nova realidade. A tecnologia não só está a desacelerar o desenvolvimento da inteligência nos limitando em informações incompletas em meio a tanta informação, mas também está tirando um dos nossos instintos que é a fé.”, esclarece o psicanalista.
Concluindo, Fabiano de Abreu enumera uma listagem do tipo de fé que o Homem carrega consigo e em si ao longo da sua vida e também, a forma como cada uma delas se manifesta ou o condiciona.
“Que tipos de fé podemos ter e como as podemos perder?
Fé na religião – As informações nos últimos séculos fizeram com que cognitivamente não acreditássemos em muitas coisas que são ditas na Bíblia. Assim como a religião católica com os estudos de teologia derrubaram os muitos deuses que existiam por parecer algo impossível para mentes tão desenvolvidas. Ou porque simplesmente encontraram algo que supria melhor os seus objetivos. Mais tarde os próprios preceitos dos católicos foram postos em causa. É como um ciclo. Mas em que vamos agora acreditar? Estamos condicionados a acreditar numa força maior. Se perdermos a fé em Deus, em quem acreditar? Nosso instinto manda ter uma referência. Qual referência teremos se os nossos ídolos em terra são falhos demais para nos apegarmos. A internet, a mídia social, criou uma falsa sensação de poder onde nos tornamos ídolos de nós mesmos. E agora? Se não temos ídolos a não ser nós mesmos, em quem acreditar? Esse buraco, essa falha no inconsciente, sem preenchimento, causa danos e um deles é a solidão. Acreditamos tanto em nós mesmos e ao mesmo tempo sentimos falta de alguém para acreditar pois temos tanto conhecimento de nossas falhas que caímos em decepção. Decepção em nós, nos outros, na falta de referência.
A perca da fé na religião implica numa fé antiga, na da vida após a morte. Pensar em morrer e não ter para aonde ir depois, falha na razão de estar vivo. Para que batalhei tanto na vida se ao morrer tudo acaba. Essa falha é uma das que mais causam tristeza.
Fé no outro – A perda da palavra. Antes ter palavra e honra eram o que formava o ser. Hoje não ter palavra e(ou) honra é normal, afinal, poucos tem palavra e mentir tornou-se uma grande brincadeira. É o fim da importância do indivíduo onde o caráter já não é medido como referência como antes. O egoísmo faz parte do nosso instinto mas, fizemo-lo ultrapassar as barreiras e tornar-se membro do nosso cotidiano. As pessoas estão mais egoístas pois a competição é maior assim como a necessidade de status. Muito culpa da midia social onde todos brigam por mais likes. A prova disso é que a pessoa publica e espera que vejam e dêem o like. Mas não quer dar likes à ninguém. Já há quem esteja até mesmo competindo com o próprio filho. Mas isso é um tema pro futuro próximo.
Fé em nós mesmos – Devia ser bom quando uma colheita ou uma caçada desse certo. Tínhamos uma meta, um objetivo e constantemente estávamos conquistando. E eram objetivos naturais de nosso instinto e não inventados. Nossa metas são dentro de uma realidade inventada por nós mesmos sem objetivos de satisfazer o instinto então, nossas conquistas são prazeirosas de forma relâmpago e não instintiva. Sem contar que nossas conquistas são pequenas pois os concorrentes logo conquistarão o mesmo e até mais. Perdemos a fé em nós mesmos pois nunca é o suficiente. Pois não estamos satisfazendo ao instinto, ao inconsciente e sim ao subconsciente e ao consciente.
Nas eras mais remotas as conquistas eram quase que uma rotina. Tínhamos conquistadores para admirar, ou nós éramos os conquistadores seja de regiões, das colheitas que deram certo ou de apenas se safar da morte.
Perdemos a fé em nós mesmos também pois não somos mais aplaudidos. Poucos comemoram o nosso sucesso e então, sempre achamos que não é o suficiente. Também perdemos a fé pois são muitas coisas a conquistar e isso cria a impressão de que nunca conquistamos por completo. Já sabemos que aquilo é só mais um de muitos e então nunca estamos satisfeitos.
Fé na natureza – Viemos da natureza, fazemos parte dela. Convivemos com ela na maior parte da nossa evolução como homo. Perdemos a fé na natureza pois não estamos mais em comunhão com ela. Estamos ou em cidades grandes de concreto ou em vilarejos em que a natureza são apenas campos de plantações. Se somos parte da natureza e não estamos com ela, então estamos desagradando nosso instinto e com isso, há uma falta no inconsciente.”, termina.
O homem por si só está condicionado à necessidade de acreditar, em si, no outro, em algo. Acreditar o faz avançar, batalhar, conquistar.
A fé move. A fé é um motor. A fé é algo tão interligado ao ser humano que ao perdê-la se sente incompleto, por vezes vazio.
Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e unidades no Brasil e em Holanda.
Programação neurolinguística ensina como uma atitude positiva pode potencializar resultados
É um fato incontestável que cada indivíduo reage de maneira diferente à determinadas situações. Ainda assim, surgem questionamentos de como algumas pessoas conseguem determinado grau de excelência em determinadas atividades, e o mais importante: Como assumir tal eficácia e explorar seu potencial cognitivo ao máximo? Mais conhecida através da sigla PNL, a Programação Neurolinguística tem com objetivo direcionar a percepção do cliente para um lado mais positivo, possibilitando que ele possa adotar uma nova atitude diante de desafios. Desenvolvida no início dos anos 70 pelo estudante de psicologia Richard Bandler, e pelo professor de Linguística John Grinder, a PNL consiste em uma série de exercícios e processos que ajudam o indivíduo em diversos aspectos.
Madalena Feliciano, gestora de carreira e hipnóloga, alerta que a empatia é uma das características mais importantes em uma pessoa. “Não é uma habilidade inata para grande parte da pessoas. Precisamos desenvolvê-la para interagirmos melhor”. Com mais de 20 anos no mercado, ela atualmente ministra um treinamento voltado especificamente para PNL.
A PNL é uma ferramenta poderosa para os profissionais de todas as áreas. É possível se beneficiar em sua vida pessoal e profissional: ajudando em sua carreira, uma nova recolocação, relacionamentos, na obtenção de uma nova perspectiva de vida, entre vários outros aspectos. Dentro desse modelo de pensamento, existem três pontos de vista: o “eu”, que se refere às crenças individuais; o “outro”, que diz respeito às pessoas ao redor e aos seus sentimentos; e, por último, a “observação sistêmica”, que engloba ambas as perspectivas. Dessa forma, é possível ampliar e até mesmo modificar a abordagem do indivíduo em um determinado tema.
A especialista também pontua a importância de o indivíduo estar interessado em aprender e realmente buscar uma mudança de ares. “A pessoa deixa de se limitar e passa a olhar além da crise. O indivíduo que está bem definido pessoal e profissionalmente apresenta muito mais chances de batalhar e estar bem mais fortalecido para lidar com as mais diversas realidades do mercado, sendo elas boas ou ruins”.
PROGRAMA VAI AO AR NESTA QUINTA-FEIRA (13/2), ÀS 18H45
O Papo de Mãe desta quinta-feira (13/2), às 18h45, fala sobre a experiência de se tornar pai e mãe de primeira viagem, os sustos com os recém-nascidos e como tudo nesta fase é novidade. Apresentado por Mariana Kotscho e Roberta Manreza, o programa é exibido na TV Cultura.
Para discutir mais sobre o tema, a edição conta com a presença da pediatra Keiko Teruya e da mãe Isabella Veiga, que relata a experiência com sua filha de três meses. A médica responde sobre diversas questões e diz o que deve ser preocupante e o que é normal, como não se desesperar e os maiores medos comuns nessa época.
A equipe do Papo de Mãe também acompanhou uma aula para futuros pais e mães. O curso para gestantes auxilia a evitar grandes sustos. Além disso, o programa destaca relatos de mães que passaram por apuros com seus bebês.