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Blog Anselmo Santana

Volta às aulas

6 dicas para preparar as crianças para a volta às aulas presenciais

26 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista afirma que o momento pede uma atenção especial às crianças da Educação Infantil

Com o retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais programado para 1º de março, os alunos experimentarão uma mudança drástica de rotina após quase um ano restritos apenas às aulas online. Mas para que essa retomada seja feita de forma segura, é preciso que pais e responsáveis deem início a um trabalho de conscientização com seus filhos, para que eles mantenham o hábito de utilizar a máscara, lavar as mãos e usar o álcool em gel também nas escolas.

Neste momento, o principal desafio será com as crianças da Educação Infantil. É isso que conta Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em Gestão Escolar e Educação Especial. “Mesmo em carteiras separadas, é comum que as crianças pequenas dividam materiais de forma espontânea, pegando o lápis ou o brinquedo do colega emprestados. Mas isso não poderá acontecer”, aponta. Segundo ela, é nesta fase que os alunos mais precisam dessa interação com seus pares da mesma faixa-etária, por isso será necessária uma atenção redobrada por parte dos pais, responsáveis e professores.

“Tentar manter o distanciamento social é importante. É preciso lembrar os filhos de que não pode abraçar e beijar os colegas, mesmo nos intervalos das aulas”, diz. Para minimizar que as crianças mantenham o toque, a psicopedagoga sugere ensiná-las o cumprimento com os cotovelos. Outra dica importante é pedir para que os pequenos façam seus lanches sentados, sem correr ou conversar muito próximos dos seus colegas, para evitar que gotículas se espalhem.

Foto: Priscilla Fiedler

A especialista aponta ainda que o melhor caminho para garantir a segurança de todos é manter as crianças em casa, no ensino online. “Ficar em casa é o ideal, mas sabemos que essa não é a realidade de grande parte das famílias brasileiras. Para estes casos, é essencial o direcionamento prévio sobre os cuidados básicos contra doença”, complementa Ana Regina Caminha Braga.

Confira 6 dicas da especialista para preparar as crianças para a volta às aulas presenciais:

1. Acostumar a criança a permanecer de máscara por tempo prolongado já dentro de casa para que ela consiga fazer o mesmo durante o período na escola;

2. Lembrar que o lanche, brinquedos e materiais escolares são individuais e não devem ser compartilhados;

3. Alertar diariamente sobre a importância do distanciamento social, para que evitem abraços, beijos e conversas próximas;

4. Ensinar o cumprimento com o cotovelo, para minimizar o toque;

5. Criar o hábito de lavar as mãos e passar álcool em gel periodicamente;

6. Se for necessário, buscar ferramentas lúdicas na internet para auxiliar no preparo das crianças, como materiais do Mauricio de Souza ou do Ziraldo.

Postado em: Notas Marcação: Educação, Volta às aulas

Rastreamento de casos é essencial na volta às aulas presenciais

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

O retorno das aulas presenciais no País, além de dividir opiniões entre profissionais, autoridades e pais, já conta com datas e protocolos definidos em alguns estados. Com esta perspectiva, é preciso reforçar a atenção aos cuidados que este processo demanda, não somente no ambiente escolar, mas também com a necessidade de um rastreamento eficaz para impedir uma propagação maior da Covid-19.

Segundo a cardiologista infantil e médica do exercício e esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, nesse novo passo deve-se levar em consideração episódios já vivenciados em outros países para maior segurança. “Dados recentes publicados na Inglaterra, a partir do relatório do sistema público de saúde, apontam que 26% dos grupos investigados e com infecções estavam ligados a transmissões em creches, escolas primárias e secundárias, sugerindo que as escolas que permaneceram abertas durante o lockdown de novembro podem ter influenciado na crescente taxa de infecção no país”, explica.

A fim de evitar essa cena no Brasil, a médica alerta para a importância de seguir na prática os protocolos definidos para evitar a contaminação. “É preciso de medidas efetivas no dia a dia, que envolvem distanciamento social, higienização, materiais de proteção individual e higiene para alunos e funcionários, redução do número de alunos em sala, e claro, o rastreamento – processo que quando bem definido e executado pode ajudar na investigação de casos domiciliares”, enfatiza.

Dentre as medidas do rastreamento está a suspenção da presença de alunos ou colaboradores que apresentem qualquer sintoma gripal ou tenham tido contato com alguém com suspeita de estar com covid-19, mesmo sem o exame positivo. “Essa é uma importante ação para evitar a disseminação do vírus no ambiente escolar. O indicado é que nestas situações seja feito o afastamento de no mínimo 10 dias”, explica Silvana Vertematti.

É importante lembrar que os cuidados não se restringem à escola: é preciso seguir com a prevenção também em casa. É indispensável, por exemplo, retirar a roupa imediatamente após chegar e colocá-la para lavar. Assim como é essencial fazer a higienização dos calçados e do material escolar ou de trabalho, no caso dos professores. A médica ainda adiciona outro cuidado a essa lista: o banho e a lavagem do rosto com sabonetes não irritativos aos olhos e a lavagem dos cabelos.

A médica esclarece a importância das escolas no enfrentamento ao estresse tóxico causado pelas restrições da pandemia as crianças e adolescentes, mas reforça o alerta sobre a responsabilidade e prudência na retomada. “Apesar de estudos relacionados à baixa transmissibilidade e pouco número de casos graves nesta população, há de se ter certeza que as normas de segurança serão aplicadas assertivamente e que a abertura nas escolas realmente não terá impacto em um número maior de infecções”, concluí.


HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atende em mais de 50 especialidades. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e estar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2020 e em primeiro lugar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por quatro anos consecutivos.

Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

Tel. (11) 5080-4000

Site: www.hpev.com.br

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Informações para a imprensa:

TREE COMUNICAÇÃO

(13) 99174-6996

Rhayssa Nascimento – rhayssa.nascimento@tree.inf.br

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às Aulas para a Geração Sanduíche

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Vida profissional, cuidados com os filhos e com os pais idosos. Como encontrar o equilíbrio no meio de tantas funções?

A volta às aulas presenciais, em tempos de covid, é desafiadora. “Comprar material escolar, etiquetar e encadernar livros e, atualmente, separar 3 máscaras de proteção, em cores diferentes, para serem trocadas pelos meus filhos a cada 3 horas, tornou-se parte da minha jornada diária”, conta a empresária, Marcia Sena. Estojo já não é apenas o de lápis de cor, caneta e lapiseira. Também é preciso um outro, como porta-máscara usada e limpa.

“Dispenser de álcool gel abastecido, agora é só esperar a volta das crianças para higienizar tudo e repetir o processo. Enquanto isso, checo os e-mails, faço as aprovações e autorizações do dia, reuniões (remotas) com a equipe de trabalho e, hoje por exemplo, já está na hora de acompanhar meu pai idoso para sua consulta com o geriatra. Ser geração sanduíche é isso. Conciliar atividades entre gerações”, explica Marcia, criadora da Senior Concierge.

Alguém mais se identifica?

A sociedade moderna está envelhecendo e o número de idosos nas grandes cidades é cada vez maior. No Brasil, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada em 2019, há 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando 13% do total da população brasileira. Segundo a pesquisa do IBGE, em 2043 um quarto da população do Brasil deverá ter mais de 60 anos.

Enquanto as projeções mostram um crescimento de idosos, outros números apontam que os jovens estão cada vez mais demorando para adquirir a sua independência e sair da casa dos pais. Pesquisa do IBGE mostra que uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Em 2004 a proporção era menor: uma a cada cinco.

É aí que surge a geração sanduíche: são pessoas com 40 anos ou mais que têm a responsabilidade de criar seus filhos, cuidar dos seus pais e pode ainda ter que ajudar na criação dos netos. Como conciliar a rotina de trabalho com uma vida pessoal tão cheia de responsabilidade? Como equilibrar tudo isso?

Uma das soluções é dar aos pais a assistência para serem independentes em suas próprias casas. Com o avanço da medicina e da conscientização de um estilo de vida saudável, que envolve uma boa alimentação aliada a uma rotina de exercícios físicos, os idosos estão envelhecendo com saúde. Isso reforça a ideia de ajudá-los a envelhecer com qualidade de vida em seus próprios lares. Esse é um conceito surgido nos EUA chamado Aging in Place que vem ganhando força no Brasil. Modelo reforçado pela empresa de cuidados com idosos, Senior Concierge, criada por Marcia, que abriu este texto.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Retorno às aulas presenciais, e agora?

18 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Além de todas as incertezas, mudanças, insegurança e medo que o momento atual gerou em grande parte da população mundial, os pais de alunos com idade escolar enfrentam outro dilema nesse início de ano – aula presencial: sim ou não? Decisão difícil a ser tomada imbuída de presenciar o cansaço dos pequenos em estarem em casa e a longa espera para voltarem à escola.

Da mesma forma encontram-se as escolas que novamente se adaptam aos impactos que a sociedade impõe. Marcar os espaços para distância segura recomendada pelo órgão de saúde, calcular quantos alunos podem permanecer em sala de aula, organizar o rodízio de presença na escola, aferir temperatura, clamar pelo uso de álcool em gel e lavagem constante das mãos, vigiar para que não haja contato físico entre as crianças, estes entre tantos outros cuidados passaram a fazer parte da nova rotina.

As escolas neste início de ano tiveram que dar espaço, em suas semanas pedagógicas, para a discussão acerca da prevenção à saúde de toda a comunidade escolar. Além de planejarem as atividades anuais, semestrais, semanais e diárias minuciosamente, pois todo planejamento teve que ter previsões para o que ocorre presencialmente na escola e presencialmente nos lares dos alunos. O ensino híbrido, discutido a tanto tempo nos ambientes de educação, passou a ser realidade em todas as escolas e famílias, gerando ainda mais a certeza de que o aprender se faz em todos os espaços.

Não há dúvidas de que o espaço escolar não é apenas o local para formalizar o conhecimento, é também o local em que se aprende com a interação com as outras crianças e toda a equipe de educadores, mas será que as crianças saberão se portar diante do novo “normal”? Para que possam frequentar a escola presencialmente precisam saber que além de cuidar do lápis e borracha novos, precisam cuidar das máscaras. Sim, agora temos um outro artigo que faz parte do vestuário diário obrigatório, mas este, diferentemente dos demais, requer muita atenção e cuidado. Logo, as famílias e escola agora também ensinam como colocar e tirar a máscara, onde armazenar a que já foi usada e onde encontram-se as limpas.

Enquanto isso os professores se desdobram em cuidados e preocupações. Cuidado com a saúde e aprendizagem dos seus alunos, porém diante de duas realidades: os que estão presencialmente em sala de aula e os que acompanham tudo por meio digital de suas casas. Cabe, então nos perguntar, como está a saúde física e emocional do professor? Quem tem olhado por ele? Indagações para as quais não temos respostas, mas nos cabe a reflexão acerca da sobrecarga emocional e psicológica dos profissionais de educação com a certeza de que merecem todo respeito e apoio ao seu fazer pedagógico.

A única certeza que temos é de que, por enquanto, a escola do abraço dos amigos e dos professores, da troca de lanche na hora do recreio, das brincadeiras em que os corpos ficam próximos, da apresentação no auditório com todos os alunos presentes, entre tantos outros momentos afetivos que ela nos promove, ficarão na memória e permanecem na esperança de que isso tudo possa fazer parte novamente do cotidiano escolar.

Autora: Viviane Schueda Stacheski é professora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às aulas presenciais reforça a importância do Dia Internacional da Síndrome de Asperger e os cuidados com o espectro autisma

18 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Síndrome de Asperger Freepik

Segundo dados do Center of Diseases Control and Prevention (CDC), um dos maiores Departamentos de Saúde dos EUA, cerca de 1% da população mundial tem Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Descrita pela primeira vez, em 1944, pelo pediatra austríaco Hans Asperger, a Síndrome de Asperger (SA) foi denominada de “psicopatia autística” e marcada pelo isolamento social. Apesar de apresentarem comunicação verbal preservada e não ser identificado déficit cognitivo, as crianças atendidas pelo pediatra apresentavam empobrecimento nítido na comunicação não-verbal, empatia e uma linguagem extremamente formal. A SA foi reconhecida apenas em 1989, com sua classificação inclusa na CID 10 e DSM-IV.

Após a reformulação do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição (DSM-5), a diferenciação entre Autismo e Síndrome de Asperger caiu em desuso. Com isso, o TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que abrange diferentes condições marcadas por três principais características: dificuldade de socialização, padrão de comportamento restritivo e repetitivo e dificuldade na comunicação verbal e não-verbal. As diferenças estão no grau de apoio que o indivíduo necessita do meio, variando entre leve, moderado e grave.

De acordo com Tathyana Salgado Morais Dias, psicóloga do Centro Médico Trasmontano, “os indivíduos considerados leves ou autistas de auto funcionamento podem ser muito bons em guardar lugares e direções, memorizar fatos e cores, porém, têm um prejuízo enorme em seus relacionamentos sociais. E é justamente este prejuízo que leva ao isolamento da criança ou portador”. Por isso, um ponto muito importante é que, aos primeiros sinais de isolamento e dificuldade de relacionamento social, a criança ou portador seja encaminhado para uma consulta com um profissional adequado, geralmente, psicólogos ou neuropsicólogos. Dessa forma, será possível identificar um tratamento adequado.

Atualmente, não existe uma “cura” específica. “Cada paciente demanda um tipo de tratamento, por isso, quanto mais cedo possível, é muito importante a procura por uma ajuda psicológica adequada. Os dados científicos indicam que a intervenção precoce e intensiva baseada em evidências quando iniciada antes dos três anos de idade diminuem em 70% o diagnóstico de TEA.”, afirma a especialista. No caso dos adultos com o transtorno, eles têm preferência por um assunto específico e possuem dificuldades em perceber e entender o que o outro está sentindo no mesmo ambiente, por exemplo.

O retorno às aulas escolares

Depois de quase um ano do início da pandemia de Covid-19, os Estados brasileiros têm autorizado gradativamente o retorno às aulas escolares para crianças e adolescentes do ensino municipal, estadual e particular. Isso é um ponto que requer atenção, principalmente, para os portadores deste transtorno do neurodesenvolvimento.

Desta maneira, algumas recomendações podem ajudar: Descobrir um método ideal de comunicação com o indivíduo que tem TEA – isso poderá facilitar o entendimento de seus sentimentos, dificuldades e questões em torno da vivência social. Manter uma agenda de atividades constante e organizada, pois alguns indivíduos com TEA têm dificuldades de lidar com mudanças pequenas ou grandes, constantes ou repentinas. Uma rotina organizada pode proporcionar uma qualidade de vida melhor. Procurar sempre um tratamento médico individualizado e adequado – isso poderá ajudar no desenvolvimento psicossocial do portador, melhorando – no que for possível – suas condições de vivência social e autonomia, possibilitando qualidade de vida para si próprio e para a comunidade.

 

Sobre o Trasmontano Saúde

Com mais de 88 anos de atuação no setor da saúde, o grupo é formado pela operadora de saúde com cerca de 100 mil vidas na capital e no litoral paulista, o Hospital IGESP, que hoje é referência em medicina de alta complexidade em São Paulo e pela faculdade FASIG, uma instituição que tem em sua essência a responsabilidade com a qualidade da saúde no país por meio da formação qualificada dos novos profissionais que integrarão a saúde brasileira. Para mais informações acesse: https://www.trasmontano.com.br/.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Acolher alunos e professores no período de volta às aulas pós pandemia é essencial

2 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Não se deve apenas pensar no conteúdo a ser aplicado aos alunos, ou carga horária, é necessário avaliar os aspectos emocionais do retorno, principalmente a insegurança de todos os envolvidos

Algumas cidades brasileiras estão liberando o retorno às aulas presenciais, outras apenas o ensino extracurricular, enquanto alguns municípios já sinalizaram o retorno somente em 2021. Especialistas da área de saúde afirmam que a volta às aulas presenciais – mesmo de maneira híbrida – só deverá ser realizado com tendência de diminuição da curva de mortes e de casos da COVID 19, algo que ainda não é realidade em muitos municípios brasileiros.

Quando se fala em volta às aulas, pensa-se no aprendizado das crianças, no conteúdo e na evasão escolar. Pouco se fala sobre os aspectos emocionais dos alunos e professores, bem como as inseguranças a respeito do retorno às atividades presenciais.

Para a psicóloga Luciana Deutscher, que trabalha na linha da Psicologia Positiva, esse é um momento que deve ser visto como uma chance de reflexão. “Além de todas as normas de segurança que estão sendo amplamente divulgadas, as escolas precisam trabalhar o aspecto emocional que é necessário para a preparação e apoio especializado aos professores para um retorno, seja nesse ano ou no próximo”, avalia.

O retorno, segundo Luciana, deve priorizar a convivência social, o estar com seus pares e deve ser baseado em atividades que propiciem a troca de experiências de como foi esse tempo de distanciamento, que explorem e foquem no lado lúdico do ambiente escolar. “Conteúdo se recupera facilmente com revisões, retomadas, aulas de assistência. Porém, os impactos causados pelo isolamento social na esfera emocional só se dissolverão com uma convivência leve, alegre, segura e que vise o lúdico, o debate ,o brincar orientado, a prática de esportes e atividades recreativas com a segurança das medidas sanitárias necessárias para esse momento atual” reforça Luciana.

Na escola curitibana Interpares Educação Infantil, a preocupação com o acolhimento e o cuidado emocional foi ponto de pauta desde o início da pandemia. “Nós já passamos por várias etapas desse processo. No início da pandemia a preocupação era, antes de tudo, auxiliar as famílias em suas novas rotinas com as crianças em casa, por isso nunca tornamos as nossas vivências obrigatórias”, diz a diretora, Dayse Campos.

Ela conta que a escola se preocupou em fazer enquetes rotineiras e reuniões online para auxiliar os pais. “Após três meses de pandemia, percebemos que nossa abordagem online estava alcançando apenas 25% dos alunos. Os relatos eram de frustração e culpa por parte dos familiares, que se sentiam responsáveis pela não realização das atividades. E tudo que não queremos é ser um ‘peso a mais’ nesse momento tão difícil”, afirma Dayse.

A escola então modificou totalmente sua forma de se conectar com as crianças, promovendo interações em tempo real entre as diversas idades e com os professores. Incluiu diferentes opções de horário, adaptando as necessidades dos pais e mães, e levantou temas de interesse das crianças para guiarem as vivências. “A adesão saltou de 25% para 95%. Foi uma alegria enorme para todos os funcionários, pais e alunos, porque sabemos que ninguém aprende quando está em situação de estresse”, comenta Dayse.

Em seguida, a Interpares deu início a reuniões de avaliação e estudo sobre o momento atual. “Revimos nossas estratégias de condução de aula e conversamos muito sobre o comportamento das crianças, desde aquelas muito eufóricas e agitadas até as que ainda oferecem resistência à nova dinâmica pedagógica. A partir disso, e em alinhamento total com os pais, vamos incluindo um a um a esse novo momento”, relata a diretora.

No sentido de que tudo será novo, a nova realidade com a necessidade das mudanças para preservar a saúde de todos já será por si só um grande aprendizado e desafio por parte de todos os envolvidos e envolverá muitas regras a serem cumpridas e atenção da parte de todos os envolvidos , isso por si só já consiste em um grande aprendizado e resulta numa enorme cobrança para ambos os lados. “Independentemente dos níveis escolares, tanto os alunos como os professores, precisam conviver socialmente, retornar para o ambiente escolar fisicamente, RE-conhecê-lo ,RE- aprendê-lo”, enaltece Luciana.

A escola Interpares também tem acompanhado sua equipe de perto. “Todo o tempo apostamos na transparência e, sempre que possível, deixamos os professores tranquilos em relação aos seus contratos de trabalho – uma preocupação vivida por profissionais de todos os setores da economia – e priorização da sua saúde”, afirma a diretora.

Segundo Dayse, é preciso lembrar que professores também estão com seus filhos em casa, também enfrentam barreiras tecnológicas, alguns são grupo de risco. “Todas as famílias, seja de aluno ou de professor, estão sofrendo pressões similares. Então tentamos ao máximo respeitar todas essas situações e organizar nossa retomada de forma tranquila e responsável” pontua.

Como Luciana lembra, os conteúdos durante todo esse período de isolamento foram repassados ao aluno, as atividades foram realizadas. “Se foram apreendidos ou não é uma questão que deve ser verificada em segundo momento”, conclui. Afinal, alunos e professores se desdobraram durante todo esse período para se adaptarem a essa nova forma de ensino – aprendizagem e ainda por muito tempo continuarão a se adaptar, uma vez que o modelo híbrido será a realidade daqui para frente, pelo menos enquanto não formos todos vacinados, ou seja, em meados de 2021.

“Independentemente, desse retorno ocorrer agora, ainda em 2020 ou somente em 2021, acredito que a forma deverá seguir esse mesmo modelo: o de acolhimento de todos os envolvidos , algo como o que encontramos nas primeiras semanas de aula no jardim da infância e depois anos mais tarde na faculdade : as semanas da Adaptação e a semana dos Calouros”, finaliza Luciana.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às aulas antes da vacina: sim ou não?

23 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Desde que teve início a pandemia originada pelo novo coronavírus, o isolamento social como forma de contenção da propagação da covid19 tem se mostrado estratégia eficaz e segura. Enquanto não se desenvolvem medicamentos ou uma vacina contra o vírus, ficar em casa, com o mínimo contato social possível tem sido o novo normal.

Nesse contexto, e dada a duração da pandemia, pais, responsáveis, alunos, professores, dirigentes educacionais, sindicatos, têm buscado alternativas para que o calendário escolar tenha continuidade e que a aprendizagem não sofra prejuízos. Assim, configurou-se o ensino remoto que vem possibilitando, ainda que de forma controversa, o seguimento do ano letivo.

Porém, basta um pequeno indicativo sobre uma possível estabilização da pandemia, mesmo que temporária, para que o debate da volta às aulas seja posto e reposto. Então, vamos a alguns dados para problematizar essa discussão.

No início de agosto, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos afirmou, que a volta às aulas pode potencializar a transmissão do novo coronavírus, uma vez que crianças e adolescentes parecem ser portadores assintomáticos e, por consequência, grandes transmissores da doença. O estudo se baseou no caso de Israel, que no começo da pandemia, em abril, fez um isolamento social intenso o que bloqueou significativamente a circulação do vírus. Na medida em que o isolamento foi perdendo força, mas sobretudo após a volta às aulas, em maio, o índice de contaminação aumentou exponencialmente, tanto que tiveram que antecipar as férias de verão. O país que parecia livre do vírus viu milhares de alunos, professores, funcionários de escola e seus familiares contaminados.

Outro estudo publicado, também, no início de agosto deste ano, pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, associada com a University College London (UCL), assegura que a volta às aulas, sem testagem em massa e com relaxamento do isolamento social pode gerar uma segunda onda da pandemia naquele país.

Em outros países como a Austrália, Suécia e Finlândia em que as escolas foram parcialmente fechadas durante a pandemia, pesquisas indicam que as infecções entre as crianças foram baixas, mas a contaminação de professores e funcionários foi bem mais significativa.

No Brasil, mais especificamente em São Paulo, pesquisadores do ensino superior e da rede estadual de ensino, o grupo REPU (Rede de Escolas Públicas e Universidade), desenvolveram um simulador para calcular o impacto nas contaminações e mortes por covid19 num suposto retorno as aulas. Os cálculos levam em conta a localização da escola, suas dimensões, espaços livres, tamanho das salas de aula etc.

Na média das escolas do estado de São Paulo, a simulação mostrou que o retorno às aulas nesse momento (final de agosto de 2020) levaria à contaminação de 46% dos alunos num prazo de dois meses. Considerando que crianças e adolescentes podem ser tanto assintomáticos quanto resistentes aos quadros graves da doença, mas são potenciais disseminadores, o percentual de contaminados e mortos pode vir a ser muito maior, uma vez que muitos desses estudantes moram com pessoas dos grupos de risco, vulneráveis.

Os detalhes de como esse simulador funciona mostram a inviabilidade da retomada das aulas de forma opcional a partir de 8 de setembro e compulsória a partir de 7 de outubro, como propõe o governo do estado de São Paulo. Os pesquisadores do REPU afirmam que a alternativa segura ainda é manter as escolas fechadas.

No Paraná, a Secretaria de Estado da Educação criou um comitê junto com a Secretaria de Planejamento e a Casa Civil no mês de junho, para discutir a volta às aulas. As especulações sobre uma possível data de retorno, inicialmente, apontavam o mês de agosto, depois o mês de setembro. Toda essa discussão vem ocorrendo num período em que o Estado ainda apresenta curva ascendente nas taxas de contaminação e morte.

Os protocolos de segurança para a volta às aulas no Paraná que vêm sendo discutidos apontam medidas já adotadas em outras instituições e bastante conhecidas de todos, como o uso do álcool gel, a alternância de lugares para os alunos ocuparem nas salas de aula, o revezamento dos alunos que assistiriam as aulas presenciais em dias alternados, entre outras medidas.

Diante dessas propostas do referido comitê, a pergunta que imediatamente nos ocorre é a seguinte: Essas pessoas conhecem a realidade da rotina de uma escola? Há quantos anos não visitam uma escola real, em período de aula, com sua dinâmica de atividades e intensidade de relacionamentos que caracterizam o ambiente escolar?

Só aqueles que desconhecem como crianças e adolescentes se comportam em grupo, quanto intensos são em suas demonstrações de afetividade, podem imaginar que será fácil e seguro manter o distanciamento social entre alunos. E quando se fala em adolescentes essa intensidade fica ainda maior. O espaço escolar ordenado e dividido com determinações rígidas de localização e possibilidades de deslocamento só existe no imaginário de quem não vive a escola e não compreende a sua dinâmica.

Então, que se respeite pelo menos as pesquisas e os estudos sérios já realizados, pois todos indicam a necessidade de controlar a pandemia, realizar testagem em massa, adotar medidas rígidas de monitoramento dos infectados como procedimentos iniciais para um paulatino e parcial retorno das atividades presenciais coletivas. Mas, volta plena às aulas e com segurança, só depois da vacina.

Autora: Me. Maria Eneida Fantin é professora do Curso de Geografia – Área de Geociências do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às aulas presenciais: Como se preparar enquanto o calendário não é definido?

2 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Crédito Patrícia Stavis

Gestores educacionais, coordenadores pedagógicos e professores planejam retomada com cautela para garantir equidade e aproveitamento do ano letivo de 2020. Conheça conteúdos de apoio

Enquanto o cenário em relação ao retorno das aulas presenciais na rede pública é de incertezas, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos e professores aguardam com cautela a decisão dos governos. Para apoiar neste momento, instituições da área oferecem subsídios para uma retomada que garanta o direito à educação com toda segurança que o momento exige.

O ensino híbrido, combinando atividades presenciais e remotas, é apontado como uma alternativa para uma retomada gradual, já adotada em outros países. Para isso, uma das principais recomendações, baseadas em experiências internacionais, é a formação dos profissionais da educação sobre o uso da tecnologia e de instrumentos de monitoramento das atividades realizadas.

“Cada estado e seus municípios deve considerar a situação da pandemia para a decisão de retomada das aulas. Porém, os profissionais de educação, dentro da sua realidade, precisam atuar para garantir que professores e estudantes sejam recebidos em um ambiente acolhedor e seguro, com um planejamento pedagógico que considere todos os alunos e as desigualdades ao acesso do ensino remoto”, explica a gerente de Implementação do Itaú Social, Tatiana Bello.

Cursos de apoio ao planejamento da retomada das aulas presenciais

  • Retomada às atividades presenciais com foco em equidade: a proposta é preparar as secretarias municipais e estaduais para pensarem e planejarem ações de aprendizado com o foco na equidade. Promove reflexões sobre os diversos tipos de desigualdades que foram acentuadas durante a pandemia e evidenciadas no período. A formação do Itaú Social está disponível para dirigentes municipais, estaduais e arranjos intermunicipais.
  • Reabertura das escolas e atividades pedagógicas não presenciais durante o isolamento: tem como foco apoiar um planejamento que vise o enfrentamento de questões essenciais para garantir o direito à educação com segurança, considerando todas as variáveis envolvidas no planejamento de um retorno às aulas. Esta formação também está disponível para dirigentes municipais, estaduais e arranjos intermunicipais.
  • Mapas de Foco da BNCC: O conteúdo ajuda a identificar as aprendizagens e habilidades prioritárias para o avanço dos estudantes, apoiando a flexibilização curricular e a construção de processos de combate à defasagem e de garantia das aprendizagens. O material foi criado em parceria com o Instituto Reúna e contempla o Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) nos componentes de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às aulas presenciais:

18 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Como se preparar enquanto o calendário não é definido?

Gestores educacionais, coordenadores pedagógicos e professores planejam retomada com cautela para garantir equidade e aproveitamento do ano letivo de 2020. Conheça conteúdos de apoio

Enquanto o cenário em relação ao retorno das aulas presenciais na rede pública é de incertezas, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos e professores aguardam com cautela a decisão dos governos. Para apoiar neste momento, instituições da área oferecem subsídios para uma retomada que garanta o direito à educação com toda segurança que o momento exige.

O ensino híbrido, combinando atividades presenciais e remotas, é apontado como uma alternativa para uma retomada gradual, já adotada em outros países. Para isso, uma das principais recomendações, baseadas em experiências internacionais, é a formação dos profissionais da educação sobre o uso da tecnologia e de instrumentos de monitoramento das atividades realizadas.

“Cada estado e seus municípios deve considerar a situação da pandemia para a decisão de retomada das aulas. Porém, os profissionais de educação, dentro da sua realidade, precisam atuar para garantir que professores e estudantes sejam recebidos em um ambiente acolhedor e seguro, com um planejamento pedagógico que considere todos os alunos e as desigualdades ao acesso do ensino remoto”, explica a gerente de Implementação do Itaú Social, Tatiana Bello.

Cursos de apoio ao planejamento da retomada das aulas presenciais

Retomada às atividades presenciais com foco em equidade: a proposta é preparar as secretarias municipais e estaduais para pensarem e planejarem ações de aprendizado com o foco na equidade. Promove reflexões sobre os diversos tipos de desigualdades que foram acentuadas durante a pandemia e evidenciadas no período. A formação do Itaú Social está disponível para dirigentes municipais, estaduais e arranjos intermunicipais.
Reabertura das escolas e atividades pedagógicas não presenciais durante o isolamento: tem como foco apoiar um planejamento que vise o enfrentamento de questões essenciais para garantir o direito à educação com segurança, considerando todas as variáveis envolvidas no planejamento de um retorno às aulas. Esta formação também está disponível para dirigentes municipais, estaduais e arranjos intermunicipais.
Mapas de Foco da BNCC: O conteúdo ajuda a identificar as aprendizagens e habilidades prioritárias para o avanço dos estudantes, apoiando a flexibilização curricular e a construção de processos de combate à defasagem e de garantia das aprendizagens. O material foi criado em parceria com o Instituto Reúna e contempla o Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) nos componentes de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia.

Publicações de referência sobre o retorno das atividades pedagógicas nas escolas

Recomendações para a reabertura das escolas – Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)

Diretrizes para protocolo de retorno às aulas presenciais – Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED)

Educação e Coronavírus – Reabertura das Escolas Parte 1 e Parte 2 – Vozes da Educação

Subsídios para elaboração de protocolos de retorno às aulas presenciais na perspectiva das redes municipais de educação – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME)

Protocolo de biossegurança para retorno das atividades nas Instituições Federais de Ensino – Ministério da Educação

Guia COVID-19. Reabertura das Escolas – Campanha Nacional Pelo Direito à Educação.

Protocolos sobre Educação Inclusiva durante a Pandemia da COVID-19 – Instituto Rodrigo Mendes

Políticas Educacionais na Pandemia da Covid-19: O que o Brasil pode aprender com o resto do mundo? – Banco Mundial

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Apoio na retomada das aulas

8 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

UFRN oferece diversas ações aos alunos que podem ser conferidas no site de cada departamento ou nas redes sociais dos cursos de graduação e de pós-graduação

Texto: Hellen Almeida e Vilma Torres – Agecom
Fotos: Anastácia Vaz – Agecom / Artes: Jaime Azevedo – CPI

O isolamento social mudou a vida de todos e impôs uma enorme mudança no nosso dia a dia. No ambiente acadêmico da UFRN não foi diferente: as aulas presenciais precisaram ser suspensas no início do semestre 2020.1, o que causou sentimentos de insegurança e expectativa nos alunos. Alguns aguardavam a formatura, enquanto outros estavam ansiosos pelo início da vida acadêmica.

Nesta terça-feira, 8 de setembro, as aulas na instituição serão reiniciadas, desta vez por meio remoto. Contudo, essa retomada está sendo realizada de forma cuidadosa pela instituição para que não haja prejuízos acadêmicos para o corpo estudantil, com garantia da formação de qualidade. Para isso, são oferecidas diversas ações de apoio aos alunos da UFRN, que podem ser conferidas no site de cada departamento ou nas redes sociais dos cursos de graduação e de pós-graduação.

Um exemplo de ação está no Núcleo Interdisciplinar de Suporte ao Estudante do Centro de Tecnologia, o NISE, onde o pedagogo Thiago Matias faz parte de uma rede de apoio aos alunos. No Núcleo é oferecido um serviço de orientação de carreira, mediação de conflitos, assessoria para acessibilidade do estudante com deficiência, além de apoio para organização de rotina e horário de estudos, que busca otimizar a qualidade do tempo dedicado ao estudo e ao bem-estar dos alunos.

Thiago Matias, assim como outros colaboradores, também precisou se adaptar às novas demandas de trabalho e necessidades dos estudantes. O atendimento, antes presencial, nos últimos meses foi adaptado ao novo momento, por intermédio de mensagens e ligações. “As condições de estudo na casa de cada um são diferentes e essa realidade é novidade para todo mundo. Contudo, o momento é de se cuidar”, pondera o pedagogo.

Thiago diz que as coisas podem não acontecer no mesmo ritmo de antes da covid-19, mas que os sentimentos gerados por essa vivência não pode nos imobilizar. “A pandemia mexeu muito com o emocional das pessoas. É até um sinal de que estamos realmente vivos, que sentimos o que se passa ao nosso redor, seja em razão da mudança de rotina, da impossibilidade de realizar atividades que gostamos, do luto ou da empatia”, afirma.

Assim, apesar do momento delicado, podemos adotar algumas pequenas estratégias que colaboram com o nosso desenvolvimento, sobretudo agora. A primeira delas é tentar estabelecer algumas metas concretas, ou mini-metas, para cumprir ao longo do dia. Por exemplo: ler um capítulo de um livro, revisar o material do sigaa ou assistir uma videoaula. Um passo de cada vez. “Para quem se sentir confortável com metas maiores, mas ainda concretas, é possível estabelecer metas semanais ou semestrais, como ler um livro inteiro, fazer listas de exercício ou tirar 8,5 em uma disciplina, por exemplo”, ensina o pedagogo.

Estabelecidas a metas, é hora de criar uma rotina: Escreva em um papel, ou utilize algum App que ajude na organização da rotina; os seus momentos para estudo, para lazer, para cuidar da casa, inclusive com pequenos prêmios para si mesmo, por cumprir a rotina e as metas. Coisa simples como comer um chocolate que gosta, ter alguns minutos de folga nas redes sociais, poder assistir um episódio daquela série, algo compatível com o tamanho do esforço.

O NISE recebe demandas através do canal de atendimento via e-mail nise@ct.ufrn.br e pelo instagram @ct.ufrn, onde os estudantes podem acessar o conteúdo Dicas do NISE. O Núcleo também promove eventos abertos, através do curso de Extensão Arquitetando e Engenhando Meu Futuro, no canal do CT no Youtube, o /ctufrn.

Acompanhamento de estudos

Outro exemplo de serviço de apoio a estudantes é o desenvolvido pela Divisão de Atenção à Saúde do Estudante (Dase) da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) da UFRN. Para a retomada do período letivo 2020.1, de forma remota, a Dase, por meio do Programa Hábitos de Estudo (PHE), está com acompanhamento de estudos online para todos os alunos da graduação da UFRN, no Campi de Natal e no interior, que frequentavam os cursos presenciais ou EaD.

Os atendimentos acontecem de segunda à sexta-feira, nos turnos da manhã e tarde. “Montamos pequenos grupos de alunos para poder oferecer esse suporte. O atendimento acontece em seis sessões, por meio do Google Meet, em horários a serem agendados com os estudantes assistidos”, explicou a coordenadora do PHE, Poliana Gonzalez.

Com inscrições de fluxo contínuo, para participar, basta preencher o formulário de inscrição disponível na bio da página @pheufrn no Instagram e a equipe do projeto entrará em contato por e-mail para efetuar o agendamento. Em caso de dúvidas, o contato pode ser feito pelo e-mail pheufrn@gmail.com.

Além do acompanhamento de estudos online, o PHE dará seguimento a elaboração de materiais educativos (e-book), lives e podcasts que começaram a ser divulgados durante a suspensão das aulas presenciais em decorrência da pandemia da covid-19. As ações são divulgadas quinzenalmente, nas redes sociais do PHE e da Dase (@pheufrn e @daseufrn). Nos episódios, participaram convidados que apresentaram estratégias de como enfrentar a pandemia, sempre refletindo sobre a saúde física e mental, trabalhando a solidão, ansiedade, relações familiares, sono, alimentação, entre outras temáticas.

Agora, com a retomada das aulas, foram elaboradas estratégias para essa nova fase, dando enfoque aos desafios impostos no aprendizado remoto. “Nossa atenção será direcionada para a adaptação dos alunos a essa nova realidade, por meio de acompanhamento dos estudos, lives, rodas de conversas e podcasts”, informou Poliana Gonzalez. Segundo ela, os conteúdos para as mídias sociais do PHE serão educacionais e também voltados para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

 

PHE vai trabalhar os desafios impostos pelo aprendizado remoto – Foto: Canvas

Ela acredita que alguns dos desafios dos alunos para o estudo remoto serão relacionados a compromisso, disciplina, planejamento e organização nos estudos. “Vamos buscar fortalecer o processo de autonomia nessa aprendizagem, procurando estimular competências não somente tecnológicas, educacionais, mas também emocionais”, destaca.

A primeira live acontece nesta quarta-feira, 9, com o tema Aulas remotas e Ansiedade: como lidar?, às 19h, com a participação da professora Maria Gadelha, do Departamento de Psicologia da Facisa.

Os projetos acontecem nas redes sociais do PHE, com a divulgação de podcasts e lives, grupos de orientação online (Conexão PHE), sempre nas redes sociais do Programa e da Dase (@pheufrn e @daseufrn). O Programa Hábitos de Estudo (PHE) atua com ações preventivas de apoio aos estudantes no desenvolvimento de suas competências socioemocionais, buscando favorecer a aquisição de atitudes, estratégias e formação de hábitos adequados de estudo mediante às exigências atuais acadêmicas e de preparação profissional.

Guia para estudantes

Para auxiliar os alunos da UFRN na retomada das aulas por meio remoto, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) lançou o Guia para estudantes. O material está dividido em tópicos com as principais dúvidas dos estudantes relativas a volta das aulas do período 2020.1 (2020.6) com ensino remoto.

Guia traz diversas informações sobre a retomada do 2020.1.

O Guia tem o objetivo de “contribuir para que os estudantes tenham um acesso mais direto, por meio de perguntas e respostas, às diversas informações contidas em resolução e portarias sobre a retomada do 2020.1, em formato remoto”, explicou a pró-reitora de Graduação, Maria das Vitórias de Sá.

Com linguagem acessível, a publicação mostra todos os procedimentos que devem ser realizados pelos alunos em diversas situações, como trancamento de matrículas, regime de exercícios domiciliares e assistências estudantis. O Guia foi construído tendo como base as perguntas mais frequentes encaminhadas pelos alunos para a Coordenadoria de Atendimento da Prograd. Também foram ouvidas sugestões de servidores da Pró-Reitoria e de outros setores da UFRN, por meio de questionamentos feitos nos meios de comunicação da Prograd.

Na semana passada, o Guia ganhou uma versão em Libras. O material digital foi produzido pela Prograd, em parceria com a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade (SIA) da UFRN, e traz todas as informações da versão inicial do Guia, desta vez em vídeo, com todas as partes traduzidas para linguagem de sinais.

A pró-reitora de Graduação, Maria das Vitórias Sá, destacou que a SIA tem conversado com a Prograd sobre a importância de tornar os documentos institucionais acessíveis, para possibilitar uma maior inclusão na comunidade acadêmica da UFRN. “O Guia ajudará muito aos estudantes nesse reinício das aulas em novo formato, por isso é importante que ele seja disponibilizado também em Libras”, afirmou.

Para o secretário de Inclusão e Acessibilidade, Ricardo Lins, é fundamental o empenho da UFRN para assegurar a disponibilização dos serviços de interpretação para a língua de sinais conforme a legislação vigente, garantindo às pessoas surdas o seu direito linguístico e cultural.

A retomada do período 2020.1 está sendo guiada por algumas premissas na UFRN, como a atenção à segurança à saúde, formação de qualidade, flexibilização com responsabilidade, capacitação de professores e a inclusão digital dos alunos, com acesso a equipamentos e Internet. “O que motivou o retorno é de saber que o nosso estudante precisa continuar as suas atividades acadêmicas. Nós não decidimos pelo ensino remoto, mas o que é possível para esse momento”, coloca Maria das Vitórias de Sá.

Postado em: Notas Marcação: UFRN, Volta às aulas

Governadora Fátima Bezerra anuncia que aulas presenciais no Rio Grande do Norte só retornarão em 2021

8 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou que as aulas presenciais na rede estadual de ensino só retornarão em 2021. O anúncio foi feito hoje (08) durante O I Fórum Virtual da UNDIMERN.

Vale salientar que no ano de 2020 as escolas darão continuidade às atividades não-presenciais, intensificando aulas online por plataformas digitais

Já para as escolas privadas, desde que estas sigam as recomendações do comitê científico estadual para uma retomada segura, continua valendo o indicativo de retorno para o dia 5 de outubro, com o retorno das atividades de forma gradual, por meio de rodízio.

Por Anselmo Santana

Postado em: Notas Marcação: Educação, Volta às aulas

Volta às aulas: como deve ser a atividade física na escola para garantir segurança diante do Covid-19?

15 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

A discussão sobre a volta às aulas no País, mesmo sem uma vacina contra o Covid-19 aprovada, traz à tona o debate sobre medidas de segurança que reduzam o risco de contaminação pelo novo coronavírus. Entre as atividades que merecem atenção, segundo a cardiologista infantil e médica do exercício e esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, está a prática de exercícios, comumente realizada em grupos nas aulas de educação física ou no recreio.

A médica explica que as crianças têm protagonismo na transmissão de infecções virais, e mesmo que no caso específico do novo coronavírus ainda existam dúvidas sobre isso, é preciso muita atenção e supervisão para minimizar os riscos no ambiente escolar. “Considerando todos os fatores que envolvem o convívio social e transmissão viral entre crianças e adolescentes, é necessário cuidado, principalmente entre os menores que são um grupo de mais difícil controle de hábitos. Por isso, frisamos a importância da supervisão da escola, especialmente nestes momentos de maior liberdade e contato”, conta.

Uma das principais medidas a ser adotada nas atividades é o distanciamento social, desestimulando práticas em grupos, principalmente em ambientes fechados. Silvana lembra que é recomendado manter o afastamento de um a dois metros entre os alunos e, em casos de dinâmicas como caminhadas e corridas, ampliar a distância dados os efeitos aerodinâmicos.

As adaptações vão além e, assim como já implantado no cotidiano de quem tem que ir à rua, o uso da máscara deve ser reforçado durante a prática de atividade física nas escolas, assim como a lavagem frequente e correta das mãos e a desinfecção das superfícies dos materiais esportivos. “Essas recomendações estão alinhadas com as indicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É preciso reforçar os cuidados de higiene, pois são fatores essenciais no controle da infecção”, salienta a especialista.

Outro fator que deve ser lembrado na retomada às aulas é a intensidade dos exercícios sugeridos, por influenciar diretamente na saúde das crianças. “É sabido que atividades físicas de intensidade muito elevada podem desencadear imunossupressão, principalmente nas crianças que tiveram o condicionamento físico desfavorecido durante o isolamento social. Por isso, indicamos práticas moderadas que favorecem o organismo de uma forma geral sem estenuá-lo”, reforça.

 

HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.

Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

Tel. (11) 5080-4000

Site: www.hpev.com.br

Facebook: www.facebook.com/HospitalEdmundoVasconcelos/

Twitter: www.twitter.com/Hospital_EV

YouTube: www.youtube.com/user/HospitalEV

Linkedin:www.linkedin.com/company/19027549

Instagram:www.instagram.com/hospitaledmundovasconcelos/

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às aulas: como deve ser a atividade física na escola para garantir segurança diante do Covid-19?

7 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

A discussão sobre a volta às aulas no País, mesmo sem uma vacina contra o Covid-19 aprovada, traz à tona o debate sobre medidas de segurança que reduzam o risco de contaminação pelo novo coronavírus. Entre as atividades que merecem atenção, segundo a cardiologista infantil e médica do exercício e esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, está a prática de exercícios, comumente realizada em grupos nas aulas de educação física ou no recreio.

A médica explica que as crianças têm protagonismo na transmissão de infecções virais, e mesmo que no caso específico do novo coronavírus ainda existam dúvidas sobre isso, é preciso muita atenção e supervisão para minimizar os riscos no ambiente escolar. “Considerando todos os fatores que envolvem o convívio social e transmissão viral entre crianças e adolescentes, é necessário cuidado, principalmente entre os menores que são um grupo de mais difícil controle de hábitos. Por isso, frisamos a importância da supervisão da escola, especialmente nestes momentos de maior liberdade e contato”, conta.

Uma das principais medidas a ser adotada nas atividades é o distanciamento social, desestimulando práticas em grupos, principalmente em ambientes fechados. Silvana lembra que é recomendado manter o afastamento de um a dois metros entre os alunos e, em casos de dinâmicas como caminhadas e corridas, ampliar a distância dados os efeitos aerodinâmicos.

As adaptações vão além e, assim como já implantado no cotidiano de quem tem que ir à rua, o uso da máscara deve ser reforçado durante a prática de atividade física nas escolas, assim como a lavagem frequente e correta das mãos e a desinfecção das superfícies dos materiais esportivos. “Essas recomendações estão alinhadas com as indicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É preciso reforçar os cuidados de higiene, pois são fatores essenciais no controle da infecção”, salienta a especialista.

Outro fator que deve ser lembrado na retomada às aulas é a intensidade dos exercícios sugeridos, por influenciar diretamente na saúde das crianças. “É sabido que atividades físicas de intensidade muito elevada podem desencadear imunossupressão, principalmente nas crianças que tiveram o condicionamento físico desfavorecido durante o isolamento social. Por isso, indicamos práticas moderadas que favorecem o organismo de uma forma geral sem estenuá-lo”, reforça.

 

HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.

Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

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Volta às Aulas: Como a família pode se preparar!

30 de janeiro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

*Milena Kendrick Fiuza é gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino
Divulgação

Milena Fiuza*

As escolas se transformam em um território desconhecido para as crianças no início do ano letivo, resultando em um misto de emoções. Muitas delas estão iniciando sua vida escolar; outras, trocando de escola; algumas,ainda, estão mudando de sala, período ou professor. Em todos esses momentos,é necessária a adaptação. Nesse período, há crianças ávidas para ver amigos, conhecer novas pessoas e retomar atividades. Já outras podem sentir ansiedade e preocupação.

Há algumas maneiras de ajudá-las a se sentirem mais confortáveis com o retorno à rotina escolar. Quando o assunto vem à tona, é importante evitar o tom preocupante ou de suspense evidenciado em frases do tipo: “Ih, as férias já estão acabando hein…”, ou “Vai acabar a moleza! Semana que vem tem aula”, ou, ainda, “Já, já vai começar tudo de novo”. Nesse momento, é preciso auxiliar as crianças a ver esse retorno como uma oportunidade de que tudo seja diferente e melhor, e não necessariamente dizer que ela terá “mais do mesmo”, acarretando uma rotina cansativa e desmotivadora.

Os alunos precisam se adaptar a novos horários, regras e professores. Tanta novidade pode tornar o novo ambiente um cenário assustador, capaz de causar até mesmo pânico. Nessa fase, a família desempenha um papel importante, amenizando o desconforto para que cada aluno enfrente com mais segurança essa etapa da vida.

As crianças pequenas têm menos recursos emocionais para mudanças, pois tudo que é diferente e acontece longe dos pais as deixam inseguras. Não é recomendável fazer mudanças sem preparar a criança; por isso busque acompanhá-la na visita ao espaço e conhecer as pessoas com quem ela vai se relacionar. Faça um tour pela escola, conheça os professores. São esses gestos que a ajudarão na preparação para a rotina, principalmente em uma escola nova. Aos que vão frequentar a mesma escola, é preciso voltar ao ritmo. Por isso, cerca de uma semana antes, retome o horário de dormir e de acordar para preparar o corpo da criança. Você pode organizar também os mesmos horários de refeição estabelecidos na escola. Além disso, arrume o espaço para as tarefas. Sente-se com o seu filho e, em conjunto, designe um horário e um local para que ele possa fazer as lições que estão por vir. O importante é que haja um espaço em que a criança se mantenha focada na atividade, pois tarefa de casa é extensão da escola. Certifique-se também de escolher um horário em que você esteja disponível, caso seu filho precise de ajuda.

Levar as crianças para a escola sem lágrimas e resistência também auxilia no bom começo. Quando o responsável deixa o filho na sala e sente medo ou considera que ficar ali é um sofrimento, toda essa energia é captada pela criança.

A segurança na escolha da escola é primordial para abrir seu coração a esse novo ambiente. Os pais são um espelho para os filhos, um exemplo a ser seguido. Por isso, se você se sentir seguro, seu filho assim também se sentirá. Uma ótima estratégia para a volta às aulas é incentivar o comportamento positivo. Uma das maneiras mais eficazes de aguçar esse tipo de sentimento é encorajá-lo. Quando a criança se comportar de maneira positiva, elogie-a e incentive-a a manter a boa postura. Se ajudou o professor em sala ou um amigo que estava com dificuldades, mostre que está orgulhoso e que ela mesma também deve se orgulhar do comportamento que teve. Se ficou na escola sem qualquer birra ou choro, fez um amigo, brincou, interessou-se por alguma atividade, igualmente se mostre orgulhoso de sua conduta. Assim, as crianças vão retomando a rotina habitual de vida escolar, que contempla competências científicas e habilidades socioemocionais.

*Milena Kendrick Fiuza é gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino

Postado em: Notas Marcação: Educação, Volta às aulas

Psicóloga explica importância de reajustar rotinas dias antes do início do ano letivo

30 de janeiro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Entre o fim de janeiro e início de fevereiro os uniformes e materiais escolares voltam para a rotina de alunos que retornam ao período letivo das escolas. Com isso, é preciso também retomar sua rotina de estudos. É importante, e saudável, que este retorno seja o mais tranquilo possível.

Para a psicóloga Maria Isabel Gut, responsável pelo Serviço de Orientação Educacional (SOE) do Colégio Divino Salvador de Jundiaí, ao menos 10 dez dias antes do início é necessária uma preparação para que o organismo volte a se adaptar a esta rotina, o sono se equilibre, bem como a alimentação nos horários coerentes. “Essas mudanças causam um desgaste emocional e físico bem significativo. No período de férias o dia-a-dia é alterado, afinal é um momento de relaxar e as obrigações estudantis ficam um pouco de lado. Há menos horários definidos, mais flexíveis”.

Para ela, a volta às aulas exige uma readaptação do corpo e da mente para os novos desafios, novos relacionamentos e novos aprendizados, independentemente de haver ou não mudança para uma nova escola. A psicóloga explica que há maior tranquilidade quando os filhos estão indo para uma escola em que os pais confiam e têm segurança no acolhimento, na estrutura física, na equipe, mas ainda assim a readaptação do organismo se faz necessária.

A dica da profissional é que, ao menos duas semanas antes do início das aulas, o aluno passe a seguir a rotina de horários que terá, principalmente, horário de dormir e de acordar, especialmente os alunos que mudarão para o período da manhã, que sentem mais sono nesta mudança.

 

– Pais conversem com seus filhos: tenham tranquilidade em tratar o assunto “escola”! Por exemplo, se for a primeira escola ou a nova escola do filho, faça o trajeto com antecedência, principalmente se o filho dá sinais de muita ansiedade ou timidez. O percurso percorrido antes dá uma noção do tempo que leva, de casa até o colégio, e isso ajuda a acalmá-lo.

– Encomende o uniforme com antecedência: embora a escola dê prazo para o aluno ir uniformizado, quem está sem uniforme costuma não se sentir integrante do grupo, via de regra, não se sente bem!

– Materiais escolares: conforme a idade do filho, os pais precisam ajudar a estabelecer uma organização, com a arrumação desses materiais na mochila, não levando coisas desnecessárias, ou deixando para trás algo importante. É saudável que essa mochila seja organizada com antecedência, se possível na véspera.

– Confiança: reforçar sempre ao filho que a escola escolhida é muito confiável e que o filho receberá o melhor em termos de acolhimento e aprendizado.

– Canto de Estudo: em casa, também é importante o filho ter o seu “canto de estudo”, o espaço para organizar seu material, um quadro a sua vista, onde possa ter os lembretes e organizar seus horários.

Sobre o Colégio Divino Salvador

Há mais de 65 anos o Colégio Divino Salvador ensina crianças e jovens da educação infantil ao ensino médio, sustentado pelos valores cristãos e pelo carisma salvatoriano.

Com uma proposta pedagógica que visa formar pessoas conscientes de seus direitos e deveres pessoais, políticos e culturais, compromissadas eticamente com o bem comum e com a sustentabilidade do meio ambiente, que saibam intervir na sociedade para torná-la melhor e que respeitem as diversidades humanas e culturais.

O ambiente escolar tem o objetivo de envolver pais e responsáveis nas ações e convivência dos alunos e, acima de tudo, incentivar o aprendizado e a produção do conhecimento.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Academia Matematicamente promove Oficina de Problemas para Olimpíada Brasileira de Matemática

6 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Crédito Fotográfico: Oseias Barbosa

 

No próximo sábado, dia 9 de novembro, a Academia Matematicamente, situada na Barra da Tijuca (RJ), realizará uma oficina gratuita de resolução de problemas da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), dirigida aos alunos classificados para participarem da competição, que ocorrerá nos dias 11 e 12 de novembro.

Na ocasião, serão resolvidos exercícios de edições anteriores da OBM, aproveitando para reforçar métodos e temas tradicionalmente úteis nas quatro áreas principais: Álgebra, Geometria, Combinatória e Teoria dos Números. Ao todo, há um limite de 16 vagas para cada um dos níveis 1, 2 e 3 da OBM.

O evento também será transmitido ao vivo e a gravação ficará disponível para atender aos alunos que não puderem participar presencialmente. A oficina ocorrerá na sala de aula interativa da Academia Matematicamente, sob a direção do Professor Luciano Monteiro de Castro, que tem quase 30 anos de experiência preparando alunos para competições de Matemática nacionais e internacionais.

As inscrições estarão abertas até o dia 6 de novembro de 2019, por meio do site www.matematicamente.xyz/oficinaobm. Os alunos podem obter outras informações ainda através do e-mail: contato@matematicamente.xyz ou WhatsApp: 99603-9043.

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Volta às aulas: Cantinhos de estudo

5 de fevereiro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Ter um espaço bem organizado e funcional é fundamental para um bom desempenho e aprendizado

Fim das férias chegando e as preocupações com o rendimento para o ano letivo começam a surgir. Um ponto importante na preparação para a volta às aulas é a renovação ou criação de um cantinho de estudos em casa. Ter um espaço planejado que inspire a criatividade e que auxilie na concentração e aprendizado é essencial para quem busca um bom resultado.

Boa iluminação, móveis ergonômicos e organização são itens indispensáveis para que a experiência seja proveitosa e confortável. Mas vale lembrar que um ambiente que favoreça o aprendizado não precisa ser frio e sem personalidade. Da pré-escola à universidade é possível deixar o cantinho de estudos cheio de estilo e autenticidade.

A escolha das cores, revestimentos, mobiliário e itens decorativos é importante e varia de acordo com a idade e as necessidades de cada estudante. Para crianças menores, por exemplo, a criação de um ambiente lúdico e que instigue a criatividade facilita o desenvolvimento do aprendizado. Na hora de escolher os revestimentos, o ideal é optar por materiais que sejam laváveis e de maior durabilidade.

Já para os mais velhos, apostar em itens decorativos que tenham traços da personalidade do estudante pode ser uma boa alternativa para tornar a tarefa mais atrativa. Cores, formas geométricas, nichos, estantes, tudo vale na hora de decorar o cantinho.

Básico e funcional

Ambientes com uma pegada mais clean são uma ótima opção para quem se distrai com facilidade. Nesse projeto a escolha de cores neutras instiga tranquilidade e as prateleiras auxiliam na organização.

Projeto: Griff Arquitetura

Fotos: Marcelo Stammer

Para soltar a criatividade

Estudos indicam que cores e desenhos facilitam o aprendizado. Por isso, apostar em ambientes lúdicos para os pequenos pode ser uma boa alternativa na hora de decorar.

 

Projeto: BE. Studio Arquitetura e Design, para Kids Concept

 

Fotos: Marcelo Stammer

Para todas as fases

Nesse projeto a colocação da escrivaninha atrás da cama possibilita separar o espaço do quarto da área de estudos. Destaque para o projeto luminotécnico que visa oferecer maior luminosidade ao espaço. Além disso, a escolha de cores e móveis em tons neutros permite que o espaço seja atemporal.

Projeto: Andréa Benthien Arquitetura

 

Fotos: Rodrigo Ramirez

Detalhes encantadores

Inspiração é o que não falta nesse projeto desenvolvido pela Miró e Carvalho Arquitetura. A pequena biblioteca torna o ambiente único e super especial, tornando o cantinho em um espaço tanto de estudos, quanto de lazer.

 

Projeto: Miró e Carvalho

 

Fotos: Marcelo Stammer

Espaço exclusivo

A aposta em um cômodo reservado para os estudos é uma alternativa para evitar distrações. O conforto fica por conta da escolha das cadeiras Eames DAX, que também dão um toque especial ao décor espaço.

 

Projeto: Machado, Weiss e Moraes

Fotos: Nenad Radovanovic

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Lojas registram maior procura de material escolar no Natal Shopping

30 de janeiro de 2016 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A época de volta às aulas leva as famílias às compras de materiais escolares, entre eles livros didáticos, cadernos, canetas, mochilas e tênis. A maior procura por esses itens movimenta as lojas do Natal Shopping, onde é possível encontrar tudo com a comodidade e o conforto oferecidos pelo empreendimento que ainda está na temporada de liquidações. Na livraria Leitura, vários livros infantis estão com 50% de desconto, enquanto a World Tennis oferece a linha de tênis escolares pela metade do preço.

Na Le Postiche, a mochila da animação Frozen é o sucesso de vendas e, assim como toda a linha escolar, está com desconto de 20%. Já as Lojas Americanas registram maior procura nos cadernos da linha Basic, e a livraria Saraiva tem os livros didáticos como carro chefe em vendas. Na Centauro, mochilas e tênis de diversas marcas são os produtos mais procurados, alguns deles oferecidos a preços promocionais.

 Com todas essas opções, vale a pena conferir as ofertas disponíveis no Natal Shopping, que também recebe até o dia 29 de fevereiro a feira de livros infantis “Book Lovers Kids”. O evento funciona na Praça de Eventos do mall e oferece cerca de 30 mil unidades a preços acessíveis, para incentivar o hábito da leitura entre as crianças e despertar desde cedo a paixão pelos livros.

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