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Blog Anselmo Santana

Volta às aulas

Volta às aulas: como se preparar para a retomada da rotina

19 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Para crianças e adolescentes o retorno às atividades escolares requer organização e promove o fortalecimento da autonomia

As aulas estão retornando em todo país. É hora dos familiares adequarem a rotina para incluir os novos horários, e organização para o retorno das atividades. Para crianças e adolescentes, o período das férias é fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais e motoras de forma lúdica. Já o retorno à rotina pede muito aprendizado no processo e diálogo entre as famílias.

Para a psicóloga Michele Morais, do Marista Escola Social Ir, Lourenço, que atende crianças e adolescentes gratuitamente na Zona Leste de São Paulo (SP), a infância é uma fase de organização do mundo interno, mais subjetivo, e do pensamento. “Se a família transmitir segurança, o mundo externo à realidade, é internalizada pela criança e adolescente. Isso possibilitará o fortalecimento de sua autonomia, já que eles normalmente absorvem tudo ao seu redor”, reforça.

A rotina exerce um papel fundamental no desenvolvimento e preparação para o retorno, e pode trazer muitos aprendizados para os alunos. “Eles aprendem a conviver e compreender a realidade de sua família, de sua escola, seu bairro e até sua cidade. A organização e a rotina podem contribuir para o entendimento dos limites e convivência com a frustração. Como nem tudo é permitido, algumas vezes eles podem se sentir frustados, mas esses limites ajudam a entender os próprios sentimentos e como agir em algumas situações”, revela.

A especialista dá algumas dicas de como retomar a rotina para o retorno das atividades.

  1. Incentivo ao encontro

A escola é ponto de encontro, e as crianças e adolescentes têm saudade do momento de interação e de troca com os colegas. Relembrar esses momentos é também promover e auxiliar os estudantes a se organizarem melhor para a retomada.

2.Prepara o momento do retorno

É importante adequar a rotina em casa (horários para se alimentar, dormir) aos poucos, antes das aulas retornarem, para ajudar os estudantes na adaptação.

3. Apoie o inicio e as dúvidas

Todo início de ano é cercado de novidades, novos colegas, salas, professores. Independente de qual idade a criança ou o adolescente tenha, o incentivo nesses primeiros momentos é importante. “Apoie na reorganização da nova rotina, sente para estudar junto, reveja os horários, calendários, material escolar, descubra os novos professores. Isso faz com que esse diálogo promova ainda mais segurança na retomada”

Marista Escolas Sociais

Marista Escolas Sociais atende gratuitamente 7700 crianças, adolescentes e jovens por meio de 20 Escolas Sociais, localizadas em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os alunos atendidos nas Escolas Sociais têm acesso a uma educação de qualidade e gratuita que vai desde a educação infantil até o ensino médio, além de projetos educacionais e pedagógicos que acontecem no período de contraturno escolar.

https://maristaescolassociais.org.br/

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às aulas: você sabia que as borrachas escolares podem ajudar o meio ambiente?

19 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Borrachas Mercur

A borracha tem um papel importante no processo de ensino e aprendizagem e pode ter outro significado: a preservação dos recursos naturais.

A volta às aulas movimenta muitas expectativas todos os anos. Desde o início da pandemia, em março de 2020, este é o ano em que estudantes, professores e comunidades escolares voltarão aos encontros presenciais diariamente, conforme orientações dos protocolos governamentais. Os educadores terão a tarefa de proporcionar espaços de trocas, fundamentais para o desenvolvimento e a sociabilidade dos estudantes, que passaram pelo ensino remoto e/ou híbrido recentemente. Nesse sentido, fomentar, questionar e instigar a curiosidade estudantil sobre as coisas pode motivar bons diálogos e, como resultado, um importante aprendizado.

A Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, entende que o aprender pode ser para a vida, em um processo contínuo de reflexões que vão além da sala de aula com suas fórmulas, técnicas e materiais escolares. A empresa acredita que toda escolha tem impacto no mundo, por isso, instiga, de forma lúdica, a refletir sobre temáticas, como por exemplo “aprender para a vida é saber de onde as coisas vêm” ou “Quantas tentativas tem um acerto?”. Questões como essas estão nas borrachas de apagar para provocar a reflexão das pessoas sobre temáticas relevantes para a vida. Mas além disso, as frases estampadas buscam expor escolhas socioambientais da indústria, que modificou a composição das borrachas naturais para reduzir os impactos negativos da fabricação e preservar a natureza.

 

Borrachas que fazem história

As borrachas de apagar compõem a linha de materiais escolares da empresa há quase nove décadas, sendo que uma das mais conhecidas ainda hoje é a Prima, borracha com duas cores, para apagar lápis de cor, tinta de caneta e lápis de escrever. Em 2018, a Borracha Record, produzida com látex natural, completou 80 anos.

A Mercur é uma empresa que tem se comprometido cada dia mais com a sustentabilidade e por isso tem feito mudanças significativas no seu modo de produzir. As borrachas naturais de apagar foram reformuladas e chegam a ter até 80% de materiais renováveis, tornando-se produtos mais sustentáveis com redução de impactos negativos ao meio ambiente. Essa postura se traduz também na borracha natural com capa de papel, composta de matéria-prima renovável com substituição da capa plástica por um papel espesso, que a torna facilmente reciclável.

Assim, a borracha, que tem um papel importante na educação, passa a ter outro significado: o incentivo à preservação dos recursos naturais. Ela está presente nos estojos escolares desde o início do aprendizado da escrita e possibilita que o processo e a reflexão seja leve na construção de conhecimento. Com uma borracha é possível  recomeçar e fazer de novo, quantas vezes for preciso. Isso porque o processo de aprendizagem acontece no exercício de tentativa e erro, na elaboração do pensamento, na compreensão das coisas e de um consumo consciente e responsável com o meio ambiente.

Quem desejar adquirir os produtos, pode encontrá-los nas papelarias e e-commerce de todo o país ou na própria loja online da Mercur. É possível conhecer mais da história da empresa, de seus produtos e outras práticas sustentáveis no site: Nossa História – Mercur.

Postado em: Notas Marcação: Meio Ambiente, Volta às aulas

Volta às aulas: Confira as dicas da Chicco para aprender na hora de brincar

16 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Caixa de Ferramenta CHICCO 2 em 1
Divulgação

Saiba como exercitar as habilidades lógicas das crianças através de incríveis experiências criativas

O início do ano letivo chegou e com ele muitas expectativas surgem não só na vida dos pequenos, mas dos papais e mamães também. Para auxiliar com aquele friozinho na barriga comum dos primeiros dias de aula, a Chicco separou algumas dicas de brinquedos inteligentes para ajudar a exercitar as habilidades lógicas das crianças e prepará-los para enfrentar o mundo com muita diversão.

Além de estimular a garotada por meio da música, das cores ou dos desenhos, os produtos da Chicco transformam as incríveis experiências criativas em conquistas cognitivas que fundamentam o desenvolvimento da criança, tornando mais leve os primeiros desafios de suas vidas. Vamos conferir?

  • Caixa de Ferramenta CHICCO 2 em 1

Composto por 13 peças diferentes que vão desde um martelo e parafusos até engrenagens e cavilhas, a Caixa de Ferramenta 2 em 1 é uma estação mecânica completa que ajuda as crianças a entenderem a dinâmica de causa e efeito enquanto brincam.

O objetivo é colocar as engrenagens na sequência certa para girá-las e dar asas à imaginação fingindo ser um mecânico de verdade. No fim do jogo, as crianças podem virar o brinquedo e usá-lo como uma verdadeira caixa de ferramentas para coletar todas as peças.

Esse passatempo é ideal para estimular a associação lógica e ajudar a desenvolver habilidades manuais da criançada. Construído sob a metodologia STEM (Science, Technology, Engeneering, Math) que estimula na criança o desenvolvimento de habilidades específicas – Engenharia.

  • Cubo Bate-Bate 2 em 1

Com um formato superinteligente que facilita a liberação de formas e bolas, o Cubo Bate-Bate 2 em 1 faz parte da linha Smart2Play, sendo projetado para estimular as habilidades cognitivas através de dois brinquedos em um só, graças ao entrelaçamento das formas e coordenação entre o olho e a mão, por meio da atividade com o martelo.

O primeiro game, chamado “Encastra”, consiste em classificar as formas geométricas em dois lados do cubo com quatro formas coloridas diferentes, enquanto o segundo no jogo, o “Batida”, é uma atividade divertida com o martelo nas duas esferas coloridas nos outros dois lados coloridos do cubo.

  • A Casa do Coelho

Desde os primeiros meses de vida dos filhos, alguns pais sentem a urgência de estimular as habilidades bilíngues das crianças. E a dica da Chicco é A Casa do Coelho, um jogo educativo que estimular a linguagem dos pequenos com a ajuda do lindo Coelhinho da Fazenda Falante.

A Casa do Coelho Chicco ensina em dois idiomas os nomes dos vegetais, as cores e o alfabeto completo.

Além disso, com muitas áreas de lazer distintas, esse passatempo ainda permite que a criança dê asas à imaginação, inventando uma aventura diferente a cada vez para seu amigo coelho: cada vez que as crianças posicionam o coelho no gramado, elas ouvem curiosidades e canções diferentes.

  • Roda Roda Educativa

Com atividades inspiradas no método Montessori, a Roda Roda Eduativa da Chicco é o brinquedo bilíngue eletrônico para apoiar a criança em suas primeiras abordagens com alfabeto através das suas letras em 3D.

Além de possuir 100 frases, palavras e perguntas nos idiomas inglês e português, o brinquedo possui 3 modos de jogo para oferecer diferentes níveis de aprendizado e ajudar seu filho nas atividades de leitura:

O modo alfabeto, feito para que os pequenos aprendem como as letras são pronunciadas, desenvolvendo suas habilidades linguísticas, o modo animal, em que a criança aprende nome dos animais começando com cada letra escolhida e o modo quiz, onde são feitas perguntas aleatórias para encontrar a letra ou animal correto.

As 26 letras 3D podem ser destacadas do brinquedo para experimentar com toque e inserir no espaço correto.

  • Teddy, o Ursinho das Emoções

Melhor amigo da garotada, Teddy é um urso interativo que ajuda a guiar a criança a descobrir e expressar as emoções. Feito em tecido macio e de alta qualidade, a pelúcia das emoções foi desenvolvida para se tornar um companheiro para todas as horas!

Além de ser um brinquedo educativo bilíngue, ele também ajuda a desenvolver as habilidades cognitivas a partir dos seis meses de idade e aos dois anos, orienta as crianças na descoberta das cinco principais emoções: alegria, medo, raiva, nojo e tristeza, graças ao seu coração que muda de cor.

Dentre suas habilidades, o Ursinho das Emoções vem equipado com mais de 36 músicas, melodias e frases, cinco histórias sobre cinco emoções principais em dois idiomas e ainda ensina as primeiras letras e números de 1 a 10.

  • Mesa de atividades Crescer e Aprender

Que tal ensinar seu filho sobre hobbies comuns como cozinhar, jardinar, praticar arte e ouvir música com muita diversão? Com a Mesa de atividades Crescer e Aprender, as crianças aprendem as primeiras palavras e se divertem com sons com diversos objetos removíveis, para estimular uma brincadeira criativa.

A única mesa bilíngue com atividades eletrônicas é equipada com mais de 60 palavras, frases, canções, sons divertidos e objetos divertidos que são removíveis, dando liberdade para que os pequenos possam brincar ativamente e imitar os pais.

Além de toda a estrutura ser planejada para que a criança explore toda a sua criatividade, as pernas podem ser removidas, para a garotada brincar com todo o conforto mesmo sentada.

  • Boliche de Macaquinhos

 Você sabia que 63% das crianças caminham menos de meia hora por dia? Foi pensando nisso que a Chicco desenvolveu o primeiro conjunto de boliche com seis pinos empilháveis em forma de macacos coloridos.

O Boliche de Macaquinhos estimula o jogo ativo, a criatividade, precisão e coordenação manual dos pequenos através de pinos com diferentes cores e números que ajudam as crianças de 18 meses aos 5 anos a aprenderem brincando.

Com dois modos de brincar, a criança pode optar pelo jogo de boliche, arrumando os pinos para acertar a bola fazendo com que todos caiam juntos, ou o jogo de empilhamento, onde os pinos podem ser divididos ao meio e empilhados um sobre o outro para construir torres intercambiáveis e pirâmides com 12 peças.

Última dica da Chicco, o Boliche de Macaquinhos possui orelhas de plástico macio para ajudar a segurar os macacos, além disso, a bola que acompanha o pino também foi desenvolvida para ser usada convenientemente dentro de casa.

Sobre a Chicco

A Chicco, marca que pertence ao Grupo Artsana, é dedicada ao mundo da parentalidade, palavra que significa cuidar de quem se ama, começando pelos pais mas também envolvendo avós e tios, professores e babysitters e todas as pessoas que se dedicam às crianças. Há mais de 60 anos, está perto das famílias para ouvi-las e apoiá-las com soluções simples e eficazes, estudadas e desenvolvidas através do Chicco Research Center, do diálogo com os pais, da observação das crianças e da colaboração contínua com especialistas e o mundo médico. Hoje, a Chicco é uma das 10 maiores marcas italianas de bens de consumo do mundo, presente em mais de 120 países com 360 lojas monomarca, 111 das quais na Itália.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Retorno das aulas presenciais na Educação Básica: com ou sem passaporte vacinal?

13 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Freepik

Dinamara Pereira Machado e Deisily de Quadros (*)

Quando as políticas governamentais escolhem o caminho do meio, a população fica à deriva nas suas escolhas. O caminho do “não sei para onde ir” ou a perspectiva de atender quem usa melhores argumentos, são escolhas que podem conduzir o caminhar da população para o abismo. Estamos vendo isso agora com relação ao retorno das aulas presenciais na Educação Básica.

O Ministério da Educação (MEC) esclareceu via meios de comunicação que é inconstitucional a exigência de cartão de vacinação como pré-requisito para o retorno presencial às atividades escolares do ano letivo de 2022. Mas, ao mesmo tempo, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – art. 14, parágrafo 1 –, uma criança deve estar com todas as vacinas em dia, sendo ‘’obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”. Eis, então, o caminho do meio (ou de estabelecimento de discursos contrários).

Se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) já autorizou a vacinação das crianças, por que o MEC delegou determinada decisão para os pais? Teria a família conhecimento suficiente para decidir se uma criança deve ou não tomar determinada vacina? E quando falamos em conhecimento aqui, trata-se de conhecimento científico.

Quando temos políticas e determinações que desconstroem o caminho habitual, abre-se uma lacuna que, neste caso, é o questionamento do próprio Plano Nacional de Imunizações. Será que nossas crianças realmente precisam da vacina BGC (contra a tuberculose e aplicada ainda na maternidade), ou da tríplice viral, ou da tetravalente, ou da vacina contra a paralisia infantil, entre outras? Seria a marca da vacina BCG uma aberração para diferenciar os humanos dos demais seres intergalácticos? Será que essa ou aquela vacina mudou nossa formação genética?

Perguntas semelhantes começam a surgir em todos os espaços digitais, fomentadas por discursos que questionam as vacinas sem estarem pautados na ciência. E, então, temos a peleja entre os grupos contrários à vacinação e grupos favoráveis, bem como uma série de crendices e informações incorretas e sem fundamento que continuam sendo perpetuadas.

Realmente esse é um assunto complexo e ele extrapola o conhecimento de quem é professor da Educação Básica. Afinal, seus estudos são aprofundados e voltados muito mais à educação do que à saúde dos pequenos. O que importa para os professores é ter crianças e adolescentes saudáveis em salas de aula, prontos para aprender e viver. O ponto de vista dos educadores – que têm na sua formação acesso e produção de conhecimento científico – é apoiado em fatos da ciência que dizem muito.

O último caso de paralisia infantil no Brasil, por exemplo, foi registrado em 1989 e o motivo é simples: a confiança das famílias na vacina. O que preocupa é que, ano após ano, os pais estão deixando de vacinar seus filhos por não acreditarem na doença e em suas mazelas, muitas vezes fatais, por crenças infundadas e por não terem vivenciado surtos, não terem visto de perto. Não é simplesmente o desacreditar na vacina, mas acreditar que podemos avançar sem o (re)conhecimento da ciência.

Dessa forma, discutir o início do ano letivo com ou sem passaporte vacinal representa apenas uma visão superficial do momento vivido. Reflete também o fenômeno contemporâneo em que muitos acham que sabem tudo e que podem discutir e tomar decisões sobre todos os assuntos.

Vamos refletir juntos: será que realmente estamos discutindo passaporte vacinal ou, tão somente, estamos teimosamente descontruindo uma cultura de saber estabelecida pela ciência e por profissionais que debruçam anos de estudo sobre o tema? As únicas certezas que temos são que nossos estudantes merecem ser respeitados e que desejamos um retorno às aulas seguro para os alunos e toda a comunidade escolar.

(*) Dinamara Pereira Machado é doutora em Letras. Diretora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter

(*) Deisily de Quadros é doutora em Estudos Literários. Coordenadora da área de Linguagem e Sociedade do Centro Universitário Internacional Uninter

Postado em: Notas Marcação: Vacinação, Volta às aulas

Médicos recomendam cuidados com a saúde das crianças no período de volta às aulas

13 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Unsplash

Segundo o médico coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Marcelo Otsuka, manter uma rotina de proteção contra vírus e bactérias ajuda a evitar quadros infecciosos e arboviroses

Em muitas escolas de todo o Brasil, as aulas já retornaram ou estão prestes a recomeçar neste mês. Para ajudar pais e responsáveis a manterem uma rotina de proteção de seus filhos contra vírus e bactérias, é importante que eles, além de seguirem as recomendações sanitárias locais, como o uso de máscara pelos pequenos, adotem precauções adicionais.

“Por exemplo, desinfetar objetos e materiais em geral ajuda a reduzir as chances de transmissão de vírus presentes nas superfícies. É o caso do Influenza, que tem grande chance de ser transmitido dessa forma, assim como bactérias prejudiciais ao nosso organismo que podem ser levadas à boca por meio das mãos”, afirma o médico Marcelo Otsuka, da SBI.

Enquanto a higienização dos ambientes e objetos de uso comum pode ser responsabilidade da escola, pais e responsáveis precisam se atentar aos objetos de uso individual da criança. “Por isso, os pais podem considerar como uma opção o uso de desinfetantes portáteis, como mini aerossóis e lenços desinfetantes, para a higienização dos objetos da criança, como aquele brinquedo que ela levou para o pátio e dividiu com muitos coleguinhas ou largou e arrastou pelo chão. Até mesmo no caso das crianças maiores, que levam bolas de basquete ou futebol para jogar partidas na hora do recreio”, orienta o médico que explica que a desinfecção deve ser feita pelos pais ou responsável antes e após o retorno do colégio.

Itens como mochilas, canetinhas e lápis de cor também podem ser desinfetados.  A recomendação é que o produto evapore totalmente antes que a criança tenha contato com a superfície novamente.

Além disso, segundo Otsuka, lavar com água e sabão diariamente e desinfetar uma vez por semana as lancheiras usadas na escola é essencial.  “Como estamos falando de um recipiente que é usado para armazenar e transportar alimentos quase que diariamente, os pais e responsáveis precisam estar atentos a essas orientações. Isso ajuda a combater mais de 99% de germes e bactérias¹ que podem acumular no local.”Otsuka lembra que as instruções contidas no rótulo do produto devem ser seguidas para que ocorra a devida desinfecção de forma eficaz.

Em diferentes mercados e farmácias consumidores encontram opções de desinfetante prático e fácil de usar, como a marca Lysoform, disponível em formatos como líquido, lenços spray e aerossol (com 55 ml e 360 ml). De acordo com o site da marca, que pertence ao portfólio da SC Johnson, os produtos são ideais para limpar e desinfetar diversas superfícies.

“Devido ao momento atual que estamos vivendo, tanto tem se falado sobre esse tema, mas o simples ato de lavar as mãos com sabão é uma medida simples e que sempre foi recomendada por todo corpo médico”, comenta Otsuka. “Orientar a criança sobre a importância desse ato é um ensinamento muito importante”, completa. A ação é importante principalmente antes dos intervalos, quando os alunos costumam fazer um lanche, e após a aula de educação física, pois as mãos entram em contato com bolas e outros instrumentos compartilhados e que perpassam muitas superfícies.

Por fim, existem outras medidas que ajudam a evitar outros tipos de vírus que causam doenças transmitidas através da picada de mosquitos, como dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. “Uma escola localizada em área de maior vegetação ou com bastante área externa onde os alunos costumam participar de atividades pode significar mais exposição aos insetos, já que o calor do corpo vai atrair os mosquitos. Assim, passar repelente nas crianças antes de irem para a escola é uma atitude simples e altamente recomendada”, alerta o médico da SBI.

A prevenção contra arboviroses é essencial, mesmo se a escola não estiver em uma região de muita arborização. “Como a criança ficará muito tempo fora de casa, é interessante considerar produtos à base de Icaridina, que tem longa duração, até 10h, dependendo do produto”, recomenda Otsuka. “O ideal é sempre seguir as instruções dos rótulos e que o responsável aplique o repelente na criança antes de ela ir para a escola”, orienta o médico. A longa duração oferecida pela Icaridina é importante, já que garante a proteção da criança por todo o período escolar, ainda que as aulas sejam em horário integral.

Dentre as marcas recomendadas por médicos, Exposis conta com diferentes formatos que oferecem proteção de até 10h, com exceção de Exposis Infantil Lenço Umedecido e Exposis Aerosol que protegem por 9h, e Exposis Bebê que protege por até 6h. A marca é dermatologicamente testada e, quando usado corretamente na pele, o produto protege crianças e adultos contra picadas do Aedes aegypti, pernilongos e mosquitos.

¹ Vírus, bactérias e fungos testados: SARS-CoV-2, H1N1, Staphylococcus aureus, Salmonella choleraesuis, Ogawa-like Vibrio cholerae e Trichophyton mentagrophytes.

Postado em: Notas Marcação: Saúde, Volta às aulas

Na volta às aulas, nutricionista dá a dica do que incluir na lancheira das crianças

9 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Foto – Divulgação

Com o retorno das aulas presenciais, a tendência é que pais e responsáveis voltem a pensar em alternativas saudáveis para suprir as necessidades alimentares de crianças e adolescentes fora de casa. A nutricionista e CEO da Flormel, Alexandra Casoni promoveu um bate-papo no seu instagram (@alexandracasoni) em parceria com a especialista em nutrição para crianças e adolescentes, Fernanda Monteiro, com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas sobre a montagem das lancheiras.

Durante o bate-papo a principal dica foi priorizar alimentos de três grupos alimentares: energéticos, construtores e reguladores. “Os energéticos são os carboidratos como pães, bolos e tapiocas que são responsáveis por fornecer energia ao organismo. Os construtores são as proteínas que ajudam na formação e manutenção dos tecidos do organismo, sendo de extrema importância no cardápio diário. Já os reguladores são alimentos ricos em vitaminas e minerais que são responsáveis pela regulação das funções do nosso organismo, a exemplo das frutas e hortaliças”, explica a nutricionista infantil, Fernanda Monteiro.

A especialista pontua que priorizar os grupos alimentares facilita a montagem dos lanches e evita que a criança consuma apenas um grupo como, por exemplo, lanches com alto teor de açúcar. “O açúcar é um estimulante que pode deixar a criança inquieta e com baixa concentração, por isso a necessidade de pensar e planejar as refeições para não enviar alimentos que podem prejudicar nesse período do dia”, diz Fernanda.

Complementando as dicas, Alexandra e Fernanda compartilharam cinco opções para montagem da lancheira durante a semana. Confira abaixo:

Segunda- feira: Paçoquinha Flormel + iogurte natural com uma porção de cranberry + uva sem semente.

Terça-feira: Creme de avelã Flormel + biscoito de arroz + morangos picadinhos + leite com cacau.

Quarta-feira: Bolinho integral Flormel + melancia picadinha + suco natural ou integral

Quinta-feira: Bananada cremosa Flormel + uma porção de castanha de caju sem sal + lanchinho natural com cenoura ralada e ricota.

Sexta-feira: Yow de quinoa Flormel + bisnaguinha integral com requeijão + bananada picadinha + água de coco.

Sobre a Flormel: 

Fundada em 1987, na cidade de Franca em São Paulo, a Flormel traz a proposta de uma alimentação mais prazerosa e consciente. Comercializada em todo o Brasil, o propósito da marca é reconectar as pessoas com a vida natural, sendo natural uma vida real e sem filtros, com menos artificialismos. É um modo de viver simples, leve e com prazer.

A Flormel leva sabor com saúde em forma de chocolates, sobremesas e snacks da forma mais natural possível e tudo sem adição de açúcares para atender às mais diferentes necessidades alimentares e estilos de vida. É só coisa boa!

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Retomada das aulas exige educação socioemocional e acolhimento nas escolas

3 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Silvina Moreno, diretora de ensino do Colégio Master, explica a importância de buscar projeto educacional completo que leve em conta a formação cidadã e humana dos estudantes, para além dos aspectos técnicos e cognitivos

Após as férias de verão, matérias como português, matemática e geografia ganham evidência nas grades curriculares dos colégios como as disciplinas que acompanharão os estudantes durante o ano. Para além disso, no entanto, após períodos de incertezas e oscilações emocionais, o ensino de competências socioemocionais ganha ainda mais relevância nas escolas. Com o objetivo de formar o lado humano dos alunos, o desenvolvimento de competências e habilidades é fundamental para a retomada das aulas, que exige cada vez mais o acolhimento e a colaboração entre docentes, famílias e estudantes.

“Competências socioemocionais dizem respeito a nossa capacidade de lidar com sentimentos e emoções, sejam nossos ou daqueles que convivemos”, explica Silvina Moreno, diretora de ensino do Colégio Master, de Fortaleza. “Ter esse desenvolvimento durantes os anos de formação se torna essencial para que saibamos gerenciar as situações da vida que envolvem o sentir, e é aí que entra a escola”.

No Colégio Master, por exemplo, um programa de educação socioemocional foi criado a partir de 12 Leis da Afetividade determinadas pela escola, que devem guiar tanto o trabalho com os estudantes quanto as relações desenvolvidas entre eles. São elas:


Já no cotidiano do colégio, esse desenvolvimento se faz bastante presente e centra-se no convívio, na colaboração e no protagonismo. “Na Educação Infantil temos o projeto Baú dos Sentimentos em que, mensalmente, as crianças “abrem os seus baús” por meio de atividades e falam sobre experiências e sentimentos. Enquanto isso, do fundamental 1 ao Ensino Médio, a disciplina Programa de Formação Socioemocional faz parte da grade horária semanal e, através de histórias e vídeos, proporciona rodas de conversa e dinâmicas mediadas pelos professores”, conta Silvina.

O impacto no estudante

Lidar com emoções, colaborar em situações de grupo, mediar conflitos, solucionar problemas em momentos de tensão, direcionar o foco e a percepção. Essas são algumas das habilidades que devem ser trabalhadas e que beneficiarão o aluno. A diretora de ensino reforça que, além de levar a uma maior qualidade de vida, esse trabalho com o jovem leva à construção de uma geração mais empática, algo fundamental após um período desafiador.

Mas por que na escola? “O ambiente educacional é o local de convívio da criança e do jovem com os seus pares e o espaço em que eles irão exercitar suas formas de lidar com o meio social. Esse aprofundamento do socioemocional, dado a sua importância, deve ser intencional e planejado. Aparece, assim, a necessidade da estruturação de espaços, projetos e momentos para esse ensino, que se beneficia do ambiente da escola e do conhecimento pedagógico”.

No meio profissional

“Ser bom de forma técnica, nas competências específicas das áreas de conhecimento, não é suficiente na formação de profissionais bem-sucedidos. De forma isolada, não garante o bom desempenho ou relacionamento com as pessoas”, enfatiza Moreno. Mesmo com sua relevância na construção da carreira, os conhecimentos técnicos e cognitivos, para alcançarem maior efeito, pedem por uma pessoa com essa formação de caráter mais completo e equilibrado.

“É preciso ver esse estudante como um todo, um futuro cidadão que, de maneira conjunta, estará presente em diversos espaços e situações da vida em sociedade. Por isso, essa pessoa deve ser formada tanto no sentido acadêmico e técnico, o que nós conhecemos como a performance educacional, quanto na sua construção de si e na sua esfera emocional”.

O período de volta às aulas ressalta a importância do acolhimento dos alunos e da preocupação com uma formação social, que veja o aluno de forma completa. Silvina Moreno acrescenta que, “nesse retorno, é importante que as famílias observem se existe um espaço e projetos pensados para o ensino dessas competências socioemocionais. O projeto pedagógico deve ter uma formação baseada no diálogo, no desenvolvimento da empatia e no exercício de ouvir nós mesmos e aqueles com quem convivemos”.

Sobre o Colégio Master (https://www.colmaster.com.br/) – Com sede localizada em Fortaleza, no Ceará, o Colégio Master conta com três unidades de ensino, sendo duas na capital cearense e uma na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Desde 2000, a instituição trabalha para garantir a formação integral dos alunos, preparando-os não somente para o ingresso ao Ensino Superior, mas, também, para a vida. A escola desenvolve práticas pedagógicas que intensificam a aprendizagem dos estudantes, oferecendo uma sólida formação humana atrelada ao ensino de qualidade. O resultado dessa entrega e eficiência é notável principalmente no desempenho dos estudantes em exames e vestibulares de todos os níveis, inclusive os de alta performance. Equilibrada entre os dois pilares, humanização e performance, o Master visa dar ao mundo pessoas capazes de transformá-lo para o bem.

Postado em: Notas Marcação: Educação, Volta às aulas

Volta às aulas: Dicas de prevenção ao coronavírus em escolas

27 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Desinfecção escolas
Dux Grupo banco de imagens

Especialista orienta como agir com eficácia na prevenção do coronavírus em áreas comuns do ambiente escolar

Os casos de infecção e reinfecção do coronavírus nos primeiros dias de 2022 têm disparado no mundo todo. Segundo levantamento da plataforma Our World in Data (OWD), só no último dia 10, surgiram novas infecções por Covid-19, batendo um novo recorde desde o início da pandemia. No Brasil, 33.921 novos casos foram registrados no mesmo período, de acordo com dados da Universidade John Hopkins.

Por outro lado, uma nova onda restritiva de isolamento está descartada. Dessa forma, diversos setores da economia continuam operando normalmente e devem manter os cuidados de desinfecção e prevenção do vírus. Como é o caso das escolas, que desde o fim de 2021, abriram as portas para receberem os alunos nas aulas presenciais.

Prezando pela segurança e saúde de todos, Bruno Arias, Diretor Operacional e Engenheiro Químico da Dux Grupo, separou algumas dicas de desinfecção, higienização e cuidados de prevenção ao coronavírus no ambiente escolar, e que podem ser eficazes      na diminuição da contaminação.

“Todo cuidado é importante para a diminuição do contágio e circulação do vírus, por isso, as escolas devem ficar atentas e seguir à risca os protocolos de segurança, principalmente se tratando de desinfeção e higienização das áreas comuns”, comenta.

Segundo o especialista, alguns cuidados de prevenção ao coronavírus em escolas são:

– Amplie o número de dispensers e totens com antissépticos nas áreas comuns;

– Verifique se todos os totens de higienização estão devidamente abastecidos e verifique periodicamente a quantidade de antissépticos nos recipientes. É importante manter o seu abastecimento enquanto houver circulação de pessoas no ambiente;

– Além dos totens, verifique se há antissépticos em frascos disponíveis nas mesas, balcões e salas comuns. Certifique-se de que eles também estão abastecidos e dentro da validade, pois se o antisséptico usado for álcool 70%, ele pode perder a eficácia se ficar em locais muito quentes, comprometendo sua função de higienização     ;

– Alguns antissépticos são extremamente inflamáveis, como o álcool em gel por exemplo. É importante verificar se os totens estão próximos a locais de possível combustão e orientar a todos sobre os riscos. Existem      soluções não inflamáveis no mercado, como o cloreto de benzalcônio, que também é eficaz contra o vírus, e evitam acidentes      em ambientes com maior risco;

– Aumente a periodização da higienização e desinfecção das áreas comuns. Durante a limpeza, utilize produtos eficazes autorizados pela Anvisa e órgãos municipais, como desinfetantes, nebulizadores e antissépticos;

– Aumente o uso de descartáveis nas áreas comuns, como copo de água e café. Porém, fiscalize o uso e, se possível, troque e abasteça periodicamente;

– Banheiros, copas e cozinhas devem estar devidamente limpos o tempo todo;

– Mantenha um estoque de máscaras descartáveis disponível, caso haja alguma urgência, ou até mesmo para fornecer a algum aluno;

– Instale comunicados por toda a área comum orientando o uso de máscaras, higienização das mãos e também a distância de 1 metro e meio, evitando aglomerações;

– Certifique-se que os aparelhos de medição de temperatura são higienizados após o uso de cada pessoa.

“O intuito é conter o avanço do vírus da Covid-19 e garantir a segurança sanitária dos locais em que os alunos são recebidos. Este é um trabalho que, com certeza, é feito desde o início da pandemia e necessita ser intensificado para conter um novo avanço”, finaliza.

Sobre a DuxGrupo

A Dux Grupo é uma empresa de inovação em saúde humana que há mais de 10 anos investe no desenvolvimento de soluções únicas e tecnológicas voltadas para a segurança e bem-estar das pessoas. Com uma equipe de mais de 30 especialistas nas áreas química e médica, a Dux Grupo atua na neutralização de odores industriais, higienização da pele humana e superfícies, e também como única no mundo todo a oferecer 100% de eficácia na neutralização de amônia. Todas as soluções da Dux Grupo são seguras, atóxicas e biodegradáveis. www.duxgrupo.com.br.

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Volta às aulas: Pais planejam mandar filhos para a escola em 2022

5 de outubro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Um em cada dez também pretende trocar filhos de escola

 Uma em cada dez famílias pensa em trocar filhos de escola no ano que vem por causa de dificuldades financeiras.

O dado está no levantamento feito pelo Escolas Exponenciais, instituto que faz pesquisa de mercado em escolas no Brasil. O estudo aponta ainda que 94% dos pais querem que os filhos retomem o ensino presencial.

Uma pesquisa exclusiva do Escolas Exponenciais mostrou o que os pais vão fazer em relação aos seus filhos em 2022.

Já se falou muito sobre as dificuldades que os pais tiveram durante a pandemia. Por exemplo: conciliar o home office com a família, incentivar os filhos nos estudos online, mães que abdicaram de seus empregos para se dedicarem aos seus filhos.

Então essa pesquisa mostra que, mesmo que as escolas mantivessem o modelo híbrido no ano de 2022, 94% dos pais optariam por mandar seus filhos à escola e apenas 6% os manteriam em casa.

Vale lembrar que essas escolas tiveram problemas em 2020. Como a saída dos alunos e também o salário dos professores.

Então, 53% dessas escolas acreditam que seria positivo manter o ensino híbrido enquanto que 47% não vê o ensino híbrido como uma oportunidade.

E como a gente sabe, não foram somente as escolas que tiveram problemas e dificuldades durante essa pandemia. As famílias também tiveram. E manter os alunos, nesse período, em escolas particulares foi um grande desafio.

Então, 41% dos pais pretendem mudar seus filhos para escolas mais baratas em 2022.

A pesquisa revela outros fatos curiosos tais como:

– Se os pais estão decididos ou não a mudar seu filho de escola.

– Problemas financeiros podem levar a troca de escola

– Quais são os principais motivos apontados pelos pais para continuarem na escola

– Qual seria a postura dos pais se, em 2022, fosse permitido manter o modelo de ensino híbrido?

– Mesmo com os desafios da pandemia do ponto de vista financeiro e pedagógico, qual a porcentagem de escolas que ganharam alunos?

– Qual a porcentagem de escolas que têm enfrentado problemas para manter salários em dia?

– Para quantas escolas a inadimplência é um problema significativo?

Empreendedor está revelando o retrato da educação no Brasil

Vahid Sherafat, CEO do Escolas Exponenciais e Coordenador da pesquisa para o ranking 2021, pode falar sobre a importância de uma pesquisa como essa num momento como esse, dado todas as transformações que o setor da educação tem passado.

Uma pesquisa trazendo uma percepção das famílias sobre a qualidade do ensino e a satisfação delas em relação a educação de seus filhos, é uma informação essencial para entendermos o futuro da educação.

“Acredito que as percepções descobertas nessa pesquisa vêm num momento em que todas as atenções estão voltadas para a área da educação, tentando entender de que forma ela está atendendo a sociedade e de que forma ela tem que mudar para se adaptar as atuais necessidades. Nós estamos vivendo um momento único na história. Se espera da área da educação uma atenção à sua transformação de mesma magnitude.

Essa pesquisa nos dá informação atual e precisa para dar base a novas iniciativas, projetos e investimentos. Sem dúvida, a área da educação foi profundamente afetada nos últimos meses. Essa pesquisa é essencial para entendermos onde estamos e para onde devemos seguir a partir de agora”, afirma Vahid Sherafat.

A avaliação de escolas e da qualidade do ensino e a percepção das famílias sobre esse processo é essencial para a evolução das instituições de ensino básicas.

A importância de fazer essa pesquisa, de metrificar análises sobre a qualidade do trabalho das instituições de ensino, de se fazer isso já que algumas escolas têm essa visão de que “não se deve fazer”. Como evoluir algo que não esteja se fazendo um esforço de metrificar, avaliar que não tenha um indicador?

“Uma regra de ouro na gestão é que “o que não se mede não se gere”. Não há gestão sobre o que não é medido.

E uma das transformações pela qual a área da educação tem que passar é superar esse receio de medir coisas pelo desafio que é medi-las.

Se toda a área de gestão de pessoas não fizesse um esforço de medir o desempenho, a eficiência, a evolução da gestão de pessoas, não existisse um esforço puramente pela natureza subjetiva que é a gestão de pessoas, a gente não teria toda essa evolução na gestão que tivemos nos últimos anos.

O fato de ela ser subjetiva e com vários ângulos para um determinado assunto, não tira o valor. Ao nos esforçarmos para criar indicadores, acabamos evoluindo porque a gente abre o debate sobre os ângulos que a gente pode olhar. Quais são as falhas desses ângulos? Quais são as outras opções?                           E esse processo de criar cada vez mais indicadores melhores de desempenho em si é parte do processo de evolução de uma área”, finaliza Vahid Sherafat.

Postado em: Notas Marcação: Educação, Volta às aulas

Aulas presenciais: retomada da rotina deve ser feita com cuidados mentais, revela neuropsicopedagoga

5 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Sair da rotina e retomar ao “velho normal” não será uma atividade fácil para as escolas. Neuropsicopedagoga Georgya Correa explica como todos juntos podem superar essas adversidades.

Cada vez mais pessoas estão sendo vacinadas contra a Covid-19 no Brasil. Porém, crianças e adolescentes ainda não receberam a imunização, além de muitos professores não terem recebido a segunda dose. Outros educadores, que são do grupo de risco, também seguem afastados do trabalho “presencial”. Tudo isso tem levado a um grau de preocupação expressivo, e ainda há o surgimento da variante Delta do coronavírus.

Diante deste cenário ainda incerto, algumas escolas retomaram as aulas presenciais com algumas medidas sanitárias para manter o distanciamento físico entre todos os envolvidos nas atividades acadêmicas. Porém, conforme explica a neuropsicopedagoga Georgya Correa, esta retomada não pode ser imediata, e sim algo gradativo, pois ainda há lacunas para serem preenchidas: “É algo novo, daí é comum que exista muitas dúvidas ainda pela frente. É preciso considerar que os estudantes acabaram acostumando a essa rotina de ficar em casa durante todo este tempo e agora é preciso trazer algo novo para superar essa barreira. Nós temos a tendência de se acostumar com o que vivemos e sair daquela rotina não é algo fácil, daí é comum vir uma carga de sentimentos negativos junto com tudo isso. Mas, os professores e os alunos podem descobrir uma nova maneira de entreter, divertir e retomar o prazer da aula. Mesmo que tudo seja novo para todo mundo e seja um caminho repleto de descobertas para todos os envolvidos”.

Sair do lugar comum não é uma tarefa das mais fáceis. Após pouco mais de um ano em casa, é preciso que a escola esteja pronta para este recomeço, onde a criança e o adolescente deixará de lado os hábitos que teve durante este período e terá que se readaptar para este recomeço. “Não vai ser algo rápido e fácil, daí a importância de um acompanhamento terapêutico para reconstruir essa ponte entre a instituição de ensino e o aluno novamente”. Outro detalhe essencial que deve ser considerado é a retomada da rotina na vida da criança e do adolescente: “É preciso mudar os hábitos, e fazer com que ele tenha novamente a disciplina de obedecer aos horários como antes. Durante este período todo, certamente o horário de sono e alimentação foram todos mudados, então reorganizar isso é essencial”.

Vale lembrar que o diálogo dentro de casa será primordial antes de voltar ao normal, ressalta a neuropsicopedagoga: “A criança se acostumou com uma outra rotina, agora os pais devem explicar a importância da retomada das atividades, explicar que aquilo que ela viveu foi uma fase que agora deve passar por esse processo de transição”.

Não vai ser fácil, mas ainda assim será necessário um dia retomar à rotina, detalha Georgya: “Os professores também estão num processo de reaprendizagem. Eles precisam descobrir como lidar com essas metodologias ativas, o ensino híbrido, esse uso mais forte da tecnologia, além de encontrar maneiras novas de dar suas aulas, estudar métodos novos para despertar a atenção do aluno novamente, além de cuidar de si e deles em relação aos cuidados sanitários. Vai ser um período de muito questionamento e dúvidas por partes dos estudantes sobre o que virá por aí. Além disso, não se pode deixar o aluno disperso por conta dos protocolos que dificultam a interação, como o distanciamento durante a aula. Não haverá ainda os contatos físicos como antes, então tudo isso precisa ficar claro antes de retomar como era antigamente. É um processo de readaptação que será necessário, mas que aos poucos voltará a ser o ideal para todos. Todos em parceria devem trabalhar juntos para que todas essas dificuldades sejam devidamente superadas”, completa.

Créditos de: Divulgação / MF Press Global

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Os desafios dos pais e educadores na retomada das aulas presenciais

3 de agosto de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Com a pandemia os hábitos mudaram e surge um novo desafio na tentativa de retomada das aulas presenciais

Além de todas as dificuldades que enfrentamos ao longo de todo o período de quarentena, permanecer em casa gerou em muitas crianças hábitos ruins como a falta de disciplina com horários, estudos e inclusive a alimentação.

Se a criança já apresentava sinais de recusa e seletividade alimentar, após esse período de “férias”, em muitos lares, isso se agravou, levando a um quadro preocupante no âmbito nutricional e social.

Neste cenário, principalmente em crianças do maternal até o início do ensino fundamental e alfabetização, a alimentação dentro da escola já era um desafio, agora, torna-se  ainda maior. É como voltar à estaca zero. Os cardápios e exigências das escolas nos lanchinhos das crianças pode ser um desafio na retomada.

Sugestão de fonte: A dra. Carla Deliberato é dedicada ao estudo e tratamento de crianças com seletividade e recusa alimentar e sugere um trabalho em conjunto das escolas e dos pais, para que a fase pela qual passaram, não desenvolva problemas relacionados a alimentação.

A profissional pode abordar técnicas eficientes para pais e sugerir algumas soluções para que as escolas apliquem durante as refeições.

 

Para conhecer o trabalho da Dra. Carla Deliberato (CRFa 2-13919 ) acesse:

https://fonocarladeliberato.com/

https://www.facebook.com/fonocarladeliberato/

https://www.instagram.com/fono_carladeliberato/

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Volta às aulas na rede pública: mandar ou não os estudantes para a escola?

23 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista em gestão escolar dá dicas aos pais para garantir segurança e manter o aprendizado no retorno às aulas presenciais da rede pública

Depois de mais de um ano com aulas via internet, o pequeno Pedro Hoffmann dos Santos, de nove anos, não via a hora de reencontrar os amigos e professores. Estudante do 4º ano da rede municipal de Pato Branco, no Paraná, ele passou os últimos dias contando as horas para voltar à Escola Municipal Pequeno Príncipe. Nesta semana, o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu a retomada das aulas presenciais na rede pública de todo o país. Seguindo essa tendência, a maioria dos estados deve abrir novamente as escolas públicas já em agosto.

No Paraná, o governo autorizou o retorno de 100% dos estudantes das escolas estaduais às salas de aula a partir de 21 de julho. No entanto, com a vacinação ainda não autorizada para menores de 18 anos, muitos pais ainda estão em dúvida sobre como devem agir para evitar o contágio pela covid-19. Para Poliana Hoffmann, mãe de Pedro, a retomada traz fôlego ao aprendizado do filho. “A pandemia foi um momento delicado para as crianças, que se viram longe dos amigos e professores e precisaram aprender sozinhas. Estudar em casa não é o mesmo que estar em sala de aula, debatendo os conteúdos, e muitos pais não estavam preparados para ensinar seus filhos”, opina.

Por isso, assim que os portões da escola reabriram, ela decidiu levar o filho de volta. A decisão, no entanto, não foi fácil, principalmente devido à insegurança e ao medo causados pela covid-19, já que nem todos os professores estão vacinados e os alunos ainda não começaram a receber a primeira dose dos imunizantes. “A pandemia nos assusta, nos dá medo e nos deixa inseguros, mas sem Educação, nossos filhos não são nada. Nós não conseguimos nos isolar completamente, para ter certeza de que eles ficarão 100% seguros, então por que não mandá-los para o lugar em que a aprendizagem e a socialização acontecem? Vamos seguir todas as medidas de segurança, mas eu não podia mais deixar que meu filho perdesse o conteúdo e a oportunidade de aprender”, explica a mãe.

Como os pais devem agir?

Para o supervisor pedagógico da Área Pública da Editora Aprende Brasil, que atende a rede municipal de ensino de mais de 200 cidades brasileiras, Pedro Lino, neste primeiro momento é esperado que as famílias hesitem em mandar os estudantes para a escola. “É mais que natural que as famílias estejam preocupadas e se perguntem se é o momento adequado para isso. Quem deve orientar esse retorno é a autoridade sanitária da cidade em que a pessoa reside. O mais importante é seguir as orientações do seu município, observando as regras e protocolos exigidos para que tudo seja feito da forma mais segura possível”, aconselha. Lino acrescenta que os riscos existem, mas não são mais tão elevados quanto eram há alguns meses, quando os professores ainda não haviam começado a receber as doses da vacina.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cerca de 80% dos profissionais de Educação brasileiros já receberam pelo menos a primeira dose de algum dos imunizantes disponíveis no país. Embora isso não garanta imunização completa, a chance de contrair o vírus e desenvolver formas graves da doença diminuem significativamente depois da primeira dose. Pesar os prós e contras da volta à sala de aula é, porém, uma decisão que precisa ser tomada em cada família.

“Depois de tantos meses mantendo a criança apenas no convívio familiar, o momento de levá-la de volta à escola passa a ser fonte de preocupação. O importante é que a família tenha clareza de que, a partir do momento em que a criança vai à escola, estará recebendo cuidados especiais. Essa família precisa conhecer e respeitar todos os protocolos da escola”, afirma Lino. Segundo o especialista, voltar a frequentar as aulas presenciais vai contribuir para que os estudantes comecem a recuperar os conhecimentos que podem ter ficado pelo caminho ao longo do último ano. “O Conselho Nacional de Educação traz, desde o ano passado, uma orientação para a construção de um currículo contínuo, que trabalhe tanto as habilidades previstas para o ano anterior quanto para este ano. Intercalar as atividades é uma forma de resgatar as aprendizagens que as crianças não conseguiram absorver”, detalha. Esse resgate deve se estender não apenas por 2021, mas também pelos próximos anos letivos. Ele lembra que, ainda que os impactos deixados pela pandemia sejam inevitáveis, no que depender dos professores e equipes pedagógicas, eles serão reduzidos tanto quanto possível.

 

Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Atualmente, o Aprende Brasil atende 290 mil alunos em mais de 210 municípios brasileiros. Saiba mais emhttp://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Postado em: Notas Marcação: Aulas, Volta às aulas

Volta às aulas: pais não podem ser obrigados a mandar os filhos para a escola em meio à pandemia

21 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Rede pública de diversos estados anuncia retorno das aulas presenciais; advogada orienta pais que não se sentem seguros quanto aos protocolos de segurança prometidos pelas escolas

Com o início da aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 aos profissionais da Educação, os estados têm planejado retomar e ampliar as aulas presenciais das escolas públicas em 3 de agosto. A vacinação para a faixa etária abaixo dos 18, no entanto, ainda parece distante. Por isso, a decisão encontra resistências. No DF, por exemplo, grupos de pais se organizaram em petição contra o retorno, por medo de que os protocolos de segurança prometidos pelas escolas sejam inviáveis – ou que simplesmente não sejam aplicados adequadamente por estas instituições.

Neste cenário, uma pergunta não quer calar: os pais podem ser obrigados – ainda que temendo por sua segurança – a mandar os seus filhos às aulas presenciais? A advogada Mérces da Silva Nunes acredita que não. “O ensino no país é legalmente realizado na modalidade presencial, mas ainda é muito precoce qualquer decisão das autoridades no sentido de tornar obrigatório o comparecimento dos alunos”, diz a especialista – acrescentando que, ainda que “o retorno às aulas presenciais se dê em regime híbrido [semana presencial e semana online], o receio das famílias é pertinente, porque não é possível garantir que os protocolos de segurança sejam implementados e rigorosamente cumpridos”.

A advogada explica que, se os pais decidirem não enviar os filhos, podem “ingressar com ação no Judiciário e obter uma ordem liminar para afastar a obrigatoriedade do ensino presencial”. Além disso, “se algum membro da família ou a própria criança integrarem um grupo de risco, devem evitar a modalidade presencial, para não agravar a situação ou o estado de saúde do familiar ou da criança”.

Vale lembrar que as escolas públicas são obrigadas a prover condições usuais e especiais neste cenário de pandemia: manter as medidas normais de higiene; promover o uso obrigatório de máscara; garantir o distanciamento social; definir o número máximo de pessoas na sala de aula e o distanciamento entre as carteiras dos alunos. Os estudantes devem ser lembrados, todos os dias, a não compartilhar objetos de uso pessoal nem materiais pedagógicos – e a frequentemente higienizar as mãos com água, sabão e álcool 70%, por exemplo.

A situação da volta às aulas presenciais em meio à pandemia é agravada por um fato conhecido: mesmo sem a crise sanitária, falta infraestrutura às escolas da rede pública brasileira. “Acredito que a deficiência das escolas públicas em relação à falta de insumos básicos deverá permanecer, mas ela poderá servir de argumento das famílias para obter uma ordem judicial e evitar o ensino presencial enquanto a sociedade não estiver em segurança”, orienta a advogada Mérces.

Fonte:
Mérces da Silva Nunes, graduada em Direito na Instituição Toledo de Ensino – Faculdade de Direito de Araçatuba, Mestre e Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sócia-titular da Silva Nunes Advogados Associados. Autora de obras e artigos sobre Direito Médico.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Decisão define dia 19 de julho para retorno das aulas presenciais na rede pública estadual

12 de julho de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Além da definição da data para a retomada do ensino presencial na rede estadual, a decisão diminuiu ainda o prazo para avanço nas etapas do plano que agora deverão ser feitas a cada 14 dias.

A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) e o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) conquistaram decisão judicial definindo a data de retorno das aulas presenciais na rede pública estadual de ensino do Rio Grande do Norte. A decisão foi proferida neste domingo (11) e definiu que a retomada deve acontecer no dia 19 de julho de 2021 de forma híbrida e gradual.

A decisão tomada nos autos da Ação Civil Pública Nº 0800487-05.2021.8.20.5001 atende pedido de cumprimento de sentença decorrente do não cumprimento de um acordo homologado em juízo entre a DPE/RN, o MPRN e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte. No curso do processo, a Secretaria Estadual de Educação apresentou o plano de retomada das atividades escolares presenciais com protocolo sanitário e pedagógico de retorno às aulas presenciais. No entanto, o documento apresentava algumas condições diversas das definidas durante audiência de conciliação realizada entre as partes.

Além da definição da data para a retomada do ensino presencial na rede estadual, a decisão diminuiu ainda o prazo para avanço nas etapas do plano que agora deverão ser feitas a cada 14 dias. O pedido de redução foi acatado tendo em vista o avanço da vacinação, redução nas taxas de ocupação de leitos e uma Nota Informativa expedida pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap/RN).

“Sobre o rodízio, deve considerar que o percentual a ser estabelecido seja em média de 30% dos estudantes, garantindo-se, igualmente, o quantitativo de funcionários terceirizados e pessoal de apoio adequado e seguro para o funcionamento da Unidade Escolar, no que se refere às normas de higienização e serviço de merenda. E, escalonar o retorno às atividades presenciais, para maior controle da situação e como forma de dar tempo às equipes das unidades para se familiarizarem com a nova organização do trabalho, sugerindo-se o intervalo mínimo de 14 dias entre os grupamentos, conforme os protocolos de segurança”, registra a orientação da Sesap/RN.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

6 dicas para preparar as crianças para a volta às aulas presenciais

26 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista afirma que o momento pede uma atenção especial às crianças da Educação Infantil

Com o retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais programado para 1º de março, os alunos experimentarão uma mudança drástica de rotina após quase um ano restritos apenas às aulas online. Mas para que essa retomada seja feita de forma segura, é preciso que pais e responsáveis deem início a um trabalho de conscientização com seus filhos, para que eles mantenham o hábito de utilizar a máscara, lavar as mãos e usar o álcool em gel também nas escolas.

Neste momento, o principal desafio será com as crianças da Educação Infantil. É isso que conta Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em Gestão Escolar e Educação Especial. “Mesmo em carteiras separadas, é comum que as crianças pequenas dividam materiais de forma espontânea, pegando o lápis ou o brinquedo do colega emprestados. Mas isso não poderá acontecer”, aponta. Segundo ela, é nesta fase que os alunos mais precisam dessa interação com seus pares da mesma faixa-etária, por isso será necessária uma atenção redobrada por parte dos pais, responsáveis e professores.

“Tentar manter o distanciamento social é importante. É preciso lembrar os filhos de que não pode abraçar e beijar os colegas, mesmo nos intervalos das aulas”, diz. Para minimizar que as crianças mantenham o toque, a psicopedagoga sugere ensiná-las o cumprimento com os cotovelos. Outra dica importante é pedir para que os pequenos façam seus lanches sentados, sem correr ou conversar muito próximos dos seus colegas, para evitar que gotículas se espalhem.

Foto: Priscilla Fiedler

A especialista aponta ainda que o melhor caminho para garantir a segurança de todos é manter as crianças em casa, no ensino online. “Ficar em casa é o ideal, mas sabemos que essa não é a realidade de grande parte das famílias brasileiras. Para estes casos, é essencial o direcionamento prévio sobre os cuidados básicos contra doença”, complementa Ana Regina Caminha Braga.

Confira 6 dicas da especialista para preparar as crianças para a volta às aulas presenciais:

1. Acostumar a criança a permanecer de máscara por tempo prolongado já dentro de casa para que ela consiga fazer o mesmo durante o período na escola;

2. Lembrar que o lanche, brinquedos e materiais escolares são individuais e não devem ser compartilhados;

3. Alertar diariamente sobre a importância do distanciamento social, para que evitem abraços, beijos e conversas próximas;

4. Ensinar o cumprimento com o cotovelo, para minimizar o toque;

5. Criar o hábito de lavar as mãos e passar álcool em gel periodicamente;

6. Se for necessário, buscar ferramentas lúdicas na internet para auxiliar no preparo das crianças, como materiais do Mauricio de Souza ou do Ziraldo.

Postado em: Notas Marcação: Educação, Volta às aulas

Rastreamento de casos é essencial na volta às aulas presenciais

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

O retorno das aulas presenciais no País, além de dividir opiniões entre profissionais, autoridades e pais, já conta com datas e protocolos definidos em alguns estados. Com esta perspectiva, é preciso reforçar a atenção aos cuidados que este processo demanda, não somente no ambiente escolar, mas também com a necessidade de um rastreamento eficaz para impedir uma propagação maior da Covid-19.

Segundo a cardiologista infantil e médica do exercício e esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, nesse novo passo deve-se levar em consideração episódios já vivenciados em outros países para maior segurança. “Dados recentes publicados na Inglaterra, a partir do relatório do sistema público de saúde, apontam que 26% dos grupos investigados e com infecções estavam ligados a transmissões em creches, escolas primárias e secundárias, sugerindo que as escolas que permaneceram abertas durante o lockdown de novembro podem ter influenciado na crescente taxa de infecção no país”, explica.

A fim de evitar essa cena no Brasil, a médica alerta para a importância de seguir na prática os protocolos definidos para evitar a contaminação. “É preciso de medidas efetivas no dia a dia, que envolvem distanciamento social, higienização, materiais de proteção individual e higiene para alunos e funcionários, redução do número de alunos em sala, e claro, o rastreamento – processo que quando bem definido e executado pode ajudar na investigação de casos domiciliares”, enfatiza.

Dentre as medidas do rastreamento está a suspenção da presença de alunos ou colaboradores que apresentem qualquer sintoma gripal ou tenham tido contato com alguém com suspeita de estar com covid-19, mesmo sem o exame positivo. “Essa é uma importante ação para evitar a disseminação do vírus no ambiente escolar. O indicado é que nestas situações seja feito o afastamento de no mínimo 10 dias”, explica Silvana Vertematti.

É importante lembrar que os cuidados não se restringem à escola: é preciso seguir com a prevenção também em casa. É indispensável, por exemplo, retirar a roupa imediatamente após chegar e colocá-la para lavar. Assim como é essencial fazer a higienização dos calçados e do material escolar ou de trabalho, no caso dos professores. A médica ainda adiciona outro cuidado a essa lista: o banho e a lavagem do rosto com sabonetes não irritativos aos olhos e a lavagem dos cabelos.

A médica esclarece a importância das escolas no enfrentamento ao estresse tóxico causado pelas restrições da pandemia as crianças e adolescentes, mas reforça o alerta sobre a responsabilidade e prudência na retomada. “Apesar de estudos relacionados à baixa transmissibilidade e pouco número de casos graves nesta população, há de se ter certeza que as normas de segurança serão aplicadas assertivamente e que a abertura nas escolas realmente não terá impacto em um número maior de infecções”, concluí.


HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atende em mais de 50 especialidades. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e estar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2020 e em primeiro lugar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por quatro anos consecutivos.

Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

Tel. (11) 5080-4000

Site: www.hpev.com.br

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Informações para a imprensa:

TREE COMUNICAÇÃO

(13) 99174-6996

Rhayssa Nascimento – rhayssa.nascimento@tree.inf.br

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Volta às Aulas para a Geração Sanduíche

20 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Vida profissional, cuidados com os filhos e com os pais idosos. Como encontrar o equilíbrio no meio de tantas funções?

A volta às aulas presenciais, em tempos de covid, é desafiadora. “Comprar material escolar, etiquetar e encadernar livros e, atualmente, separar 3 máscaras de proteção, em cores diferentes, para serem trocadas pelos meus filhos a cada 3 horas, tornou-se parte da minha jornada diária”, conta a empresária, Marcia Sena. Estojo já não é apenas o de lápis de cor, caneta e lapiseira. Também é preciso um outro, como porta-máscara usada e limpa.

“Dispenser de álcool gel abastecido, agora é só esperar a volta das crianças para higienizar tudo e repetir o processo. Enquanto isso, checo os e-mails, faço as aprovações e autorizações do dia, reuniões (remotas) com a equipe de trabalho e, hoje por exemplo, já está na hora de acompanhar meu pai idoso para sua consulta com o geriatra. Ser geração sanduíche é isso. Conciliar atividades entre gerações”, explica Marcia, criadora da Senior Concierge.

Alguém mais se identifica?

A sociedade moderna está envelhecendo e o número de idosos nas grandes cidades é cada vez maior. No Brasil, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada em 2019, há 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando 13% do total da população brasileira. Segundo a pesquisa do IBGE, em 2043 um quarto da população do Brasil deverá ter mais de 60 anos.

Enquanto as projeções mostram um crescimento de idosos, outros números apontam que os jovens estão cada vez mais demorando para adquirir a sua independência e sair da casa dos pais. Pesquisa do IBGE mostra que uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Em 2004 a proporção era menor: uma a cada cinco.

É aí que surge a geração sanduíche: são pessoas com 40 anos ou mais que têm a responsabilidade de criar seus filhos, cuidar dos seus pais e pode ainda ter que ajudar na criação dos netos. Como conciliar a rotina de trabalho com uma vida pessoal tão cheia de responsabilidade? Como equilibrar tudo isso?

Uma das soluções é dar aos pais a assistência para serem independentes em suas próprias casas. Com o avanço da medicina e da conscientização de um estilo de vida saudável, que envolve uma boa alimentação aliada a uma rotina de exercícios físicos, os idosos estão envelhecendo com saúde. Isso reforça a ideia de ajudá-los a envelhecer com qualidade de vida em seus próprios lares. Esse é um conceito surgido nos EUA chamado Aging in Place que vem ganhando força no Brasil. Modelo reforçado pela empresa de cuidados com idosos, Senior Concierge, criada por Marcia, que abriu este texto.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Retorno às aulas presenciais, e agora?

18 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Além de todas as incertezas, mudanças, insegurança e medo que o momento atual gerou em grande parte da população mundial, os pais de alunos com idade escolar enfrentam outro dilema nesse início de ano – aula presencial: sim ou não? Decisão difícil a ser tomada imbuída de presenciar o cansaço dos pequenos em estarem em casa e a longa espera para voltarem à escola.

Da mesma forma encontram-se as escolas que novamente se adaptam aos impactos que a sociedade impõe. Marcar os espaços para distância segura recomendada pelo órgão de saúde, calcular quantos alunos podem permanecer em sala de aula, organizar o rodízio de presença na escola, aferir temperatura, clamar pelo uso de álcool em gel e lavagem constante das mãos, vigiar para que não haja contato físico entre as crianças, estes entre tantos outros cuidados passaram a fazer parte da nova rotina.

As escolas neste início de ano tiveram que dar espaço, em suas semanas pedagógicas, para a discussão acerca da prevenção à saúde de toda a comunidade escolar. Além de planejarem as atividades anuais, semestrais, semanais e diárias minuciosamente, pois todo planejamento teve que ter previsões para o que ocorre presencialmente na escola e presencialmente nos lares dos alunos. O ensino híbrido, discutido a tanto tempo nos ambientes de educação, passou a ser realidade em todas as escolas e famílias, gerando ainda mais a certeza de que o aprender se faz em todos os espaços.

Não há dúvidas de que o espaço escolar não é apenas o local para formalizar o conhecimento, é também o local em que se aprende com a interação com as outras crianças e toda a equipe de educadores, mas será que as crianças saberão se portar diante do novo “normal”? Para que possam frequentar a escola presencialmente precisam saber que além de cuidar do lápis e borracha novos, precisam cuidar das máscaras. Sim, agora temos um outro artigo que faz parte do vestuário diário obrigatório, mas este, diferentemente dos demais, requer muita atenção e cuidado. Logo, as famílias e escola agora também ensinam como colocar e tirar a máscara, onde armazenar a que já foi usada e onde encontram-se as limpas.

Enquanto isso os professores se desdobram em cuidados e preocupações. Cuidado com a saúde e aprendizagem dos seus alunos, porém diante de duas realidades: os que estão presencialmente em sala de aula e os que acompanham tudo por meio digital de suas casas. Cabe, então nos perguntar, como está a saúde física e emocional do professor? Quem tem olhado por ele? Indagações para as quais não temos respostas, mas nos cabe a reflexão acerca da sobrecarga emocional e psicológica dos profissionais de educação com a certeza de que merecem todo respeito e apoio ao seu fazer pedagógico.

A única certeza que temos é de que, por enquanto, a escola do abraço dos amigos e dos professores, da troca de lanche na hora do recreio, das brincadeiras em que os corpos ficam próximos, da apresentação no auditório com todos os alunos presentes, entre tantos outros momentos afetivos que ela nos promove, ficarão na memória e permanecem na esperança de que isso tudo possa fazer parte novamente do cotidiano escolar.

Autora: Viviane Schueda Stacheski é professora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Volta às aulas presenciais reforça a importância do Dia Internacional da Síndrome de Asperger e os cuidados com o espectro autisma

18 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Síndrome de Asperger Freepik

Segundo dados do Center of Diseases Control and Prevention (CDC), um dos maiores Departamentos de Saúde dos EUA, cerca de 1% da população mundial tem Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Descrita pela primeira vez, em 1944, pelo pediatra austríaco Hans Asperger, a Síndrome de Asperger (SA) foi denominada de “psicopatia autística” e marcada pelo isolamento social. Apesar de apresentarem comunicação verbal preservada e não ser identificado déficit cognitivo, as crianças atendidas pelo pediatra apresentavam empobrecimento nítido na comunicação não-verbal, empatia e uma linguagem extremamente formal. A SA foi reconhecida apenas em 1989, com sua classificação inclusa na CID 10 e DSM-IV.

Após a reformulação do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição (DSM-5), a diferenciação entre Autismo e Síndrome de Asperger caiu em desuso. Com isso, o TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que abrange diferentes condições marcadas por três principais características: dificuldade de socialização, padrão de comportamento restritivo e repetitivo e dificuldade na comunicação verbal e não-verbal. As diferenças estão no grau de apoio que o indivíduo necessita do meio, variando entre leve, moderado e grave.

De acordo com Tathyana Salgado Morais Dias, psicóloga do Centro Médico Trasmontano, “os indivíduos considerados leves ou autistas de auto funcionamento podem ser muito bons em guardar lugares e direções, memorizar fatos e cores, porém, têm um prejuízo enorme em seus relacionamentos sociais. E é justamente este prejuízo que leva ao isolamento da criança ou portador”. Por isso, um ponto muito importante é que, aos primeiros sinais de isolamento e dificuldade de relacionamento social, a criança ou portador seja encaminhado para uma consulta com um profissional adequado, geralmente, psicólogos ou neuropsicólogos. Dessa forma, será possível identificar um tratamento adequado.

Atualmente, não existe uma “cura” específica. “Cada paciente demanda um tipo de tratamento, por isso, quanto mais cedo possível, é muito importante a procura por uma ajuda psicológica adequada. Os dados científicos indicam que a intervenção precoce e intensiva baseada em evidências quando iniciada antes dos três anos de idade diminuem em 70% o diagnóstico de TEA.”, afirma a especialista. No caso dos adultos com o transtorno, eles têm preferência por um assunto específico e possuem dificuldades em perceber e entender o que o outro está sentindo no mesmo ambiente, por exemplo.

O retorno às aulas escolares

Depois de quase um ano do início da pandemia de Covid-19, os Estados brasileiros têm autorizado gradativamente o retorno às aulas escolares para crianças e adolescentes do ensino municipal, estadual e particular. Isso é um ponto que requer atenção, principalmente, para os portadores deste transtorno do neurodesenvolvimento.

Desta maneira, algumas recomendações podem ajudar: Descobrir um método ideal de comunicação com o indivíduo que tem TEA – isso poderá facilitar o entendimento de seus sentimentos, dificuldades e questões em torno da vivência social. Manter uma agenda de atividades constante e organizada, pois alguns indivíduos com TEA têm dificuldades de lidar com mudanças pequenas ou grandes, constantes ou repentinas. Uma rotina organizada pode proporcionar uma qualidade de vida melhor. Procurar sempre um tratamento médico individualizado e adequado – isso poderá ajudar no desenvolvimento psicossocial do portador, melhorando – no que for possível – suas condições de vivência social e autonomia, possibilitando qualidade de vida para si próprio e para a comunidade.

 

Sobre o Trasmontano Saúde

Com mais de 88 anos de atuação no setor da saúde, o grupo é formado pela operadora de saúde com cerca de 100 mil vidas na capital e no litoral paulista, o Hospital IGESP, que hoje é referência em medicina de alta complexidade em São Paulo e pela faculdade FASIG, uma instituição que tem em sua essência a responsabilidade com a qualidade da saúde no país por meio da formação qualificada dos novos profissionais que integrarão a saúde brasileira. Para mais informações acesse: https://www.trasmontano.com.br/.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas

Acolher alunos e professores no período de volta às aulas pós pandemia é essencial

2 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Não se deve apenas pensar no conteúdo a ser aplicado aos alunos, ou carga horária, é necessário avaliar os aspectos emocionais do retorno, principalmente a insegurança de todos os envolvidos

Algumas cidades brasileiras estão liberando o retorno às aulas presenciais, outras apenas o ensino extracurricular, enquanto alguns municípios já sinalizaram o retorno somente em 2021. Especialistas da área de saúde afirmam que a volta às aulas presenciais – mesmo de maneira híbrida – só deverá ser realizado com tendência de diminuição da curva de mortes e de casos da COVID 19, algo que ainda não é realidade em muitos municípios brasileiros.

Quando se fala em volta às aulas, pensa-se no aprendizado das crianças, no conteúdo e na evasão escolar. Pouco se fala sobre os aspectos emocionais dos alunos e professores, bem como as inseguranças a respeito do retorno às atividades presenciais.

Para a psicóloga Luciana Deutscher, que trabalha na linha da Psicologia Positiva, esse é um momento que deve ser visto como uma chance de reflexão. “Além de todas as normas de segurança que estão sendo amplamente divulgadas, as escolas precisam trabalhar o aspecto emocional que é necessário para a preparação e apoio especializado aos professores para um retorno, seja nesse ano ou no próximo”, avalia.

O retorno, segundo Luciana, deve priorizar a convivência social, o estar com seus pares e deve ser baseado em atividades que propiciem a troca de experiências de como foi esse tempo de distanciamento, que explorem e foquem no lado lúdico do ambiente escolar. “Conteúdo se recupera facilmente com revisões, retomadas, aulas de assistência. Porém, os impactos causados pelo isolamento social na esfera emocional só se dissolverão com uma convivência leve, alegre, segura e que vise o lúdico, o debate ,o brincar orientado, a prática de esportes e atividades recreativas com a segurança das medidas sanitárias necessárias para esse momento atual” reforça Luciana.

Na escola curitibana Interpares Educação Infantil, a preocupação com o acolhimento e o cuidado emocional foi ponto de pauta desde o início da pandemia. “Nós já passamos por várias etapas desse processo. No início da pandemia a preocupação era, antes de tudo, auxiliar as famílias em suas novas rotinas com as crianças em casa, por isso nunca tornamos as nossas vivências obrigatórias”, diz a diretora, Dayse Campos.

Ela conta que a escola se preocupou em fazer enquetes rotineiras e reuniões online para auxiliar os pais. “Após três meses de pandemia, percebemos que nossa abordagem online estava alcançando apenas 25% dos alunos. Os relatos eram de frustração e culpa por parte dos familiares, que se sentiam responsáveis pela não realização das atividades. E tudo que não queremos é ser um ‘peso a mais’ nesse momento tão difícil”, afirma Dayse.

A escola então modificou totalmente sua forma de se conectar com as crianças, promovendo interações em tempo real entre as diversas idades e com os professores. Incluiu diferentes opções de horário, adaptando as necessidades dos pais e mães, e levantou temas de interesse das crianças para guiarem as vivências. “A adesão saltou de 25% para 95%. Foi uma alegria enorme para todos os funcionários, pais e alunos, porque sabemos que ninguém aprende quando está em situação de estresse”, comenta Dayse.

Em seguida, a Interpares deu início a reuniões de avaliação e estudo sobre o momento atual. “Revimos nossas estratégias de condução de aula e conversamos muito sobre o comportamento das crianças, desde aquelas muito eufóricas e agitadas até as que ainda oferecem resistência à nova dinâmica pedagógica. A partir disso, e em alinhamento total com os pais, vamos incluindo um a um a esse novo momento”, relata a diretora.

No sentido de que tudo será novo, a nova realidade com a necessidade das mudanças para preservar a saúde de todos já será por si só um grande aprendizado e desafio por parte de todos os envolvidos e envolverá muitas regras a serem cumpridas e atenção da parte de todos os envolvidos , isso por si só já consiste em um grande aprendizado e resulta numa enorme cobrança para ambos os lados. “Independentemente dos níveis escolares, tanto os alunos como os professores, precisam conviver socialmente, retornar para o ambiente escolar fisicamente, RE-conhecê-lo ,RE- aprendê-lo”, enaltece Luciana.

A escola Interpares também tem acompanhado sua equipe de perto. “Todo o tempo apostamos na transparência e, sempre que possível, deixamos os professores tranquilos em relação aos seus contratos de trabalho – uma preocupação vivida por profissionais de todos os setores da economia – e priorização da sua saúde”, afirma a diretora.

Segundo Dayse, é preciso lembrar que professores também estão com seus filhos em casa, também enfrentam barreiras tecnológicas, alguns são grupo de risco. “Todas as famílias, seja de aluno ou de professor, estão sofrendo pressões similares. Então tentamos ao máximo respeitar todas essas situações e organizar nossa retomada de forma tranquila e responsável” pontua.

Como Luciana lembra, os conteúdos durante todo esse período de isolamento foram repassados ao aluno, as atividades foram realizadas. “Se foram apreendidos ou não é uma questão que deve ser verificada em segundo momento”, conclui. Afinal, alunos e professores se desdobraram durante todo esse período para se adaptarem a essa nova forma de ensino – aprendizagem e ainda por muito tempo continuarão a se adaptar, uma vez que o modelo híbrido será a realidade daqui para frente, pelo menos enquanto não formos todos vacinados, ou seja, em meados de 2021.

“Independentemente, desse retorno ocorrer agora, ainda em 2020 ou somente em 2021, acredito que a forma deverá seguir esse mesmo modelo: o de acolhimento de todos os envolvidos , algo como o que encontramos nas primeiras semanas de aula no jardim da infância e depois anos mais tarde na faculdade : as semanas da Adaptação e a semana dos Calouros”, finaliza Luciana.

Postado em: Notas Marcação: Volta às aulas
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