Passar longas horas na frente de computadores e aparelhos eletrônicos é uma realidade que se torna mais frequente no dia a dia de quem trabalha. Essa longa exposição pode ser prejudicial para a saúde ocular.
De acordo com o médico oftalmologista Giuliano Veras, algumas dicas podem ser aliadas para quem sente aquela conhecida “vista cansada”.
A primeira delas é mais simples: faça pausas regulares. Olhar para a tela do computador ou celular por horas a fio pode causar fadiga ocular. A segunda é sobre a iluminação. Deixar a iluminação do local e do aparelho inadequada pode causar tensão nos olhos. O ideal é deixá-las proporcionais ao seu uso.
Além dessas dicas, o médico explica que deixar o computador na distância correta dos seus olhos é fundamental. “O ideal é deixar o computador a uma distância de 50 a 60 centímetros do rosto. Distâncias menores que isso, podem causar desconforto”, afirma Veras.
Problemas comuns que a exposição pode causar
Entre os principais problemas que uma longa exposição pode causar estão perda de foco gradativo, olhos secos e vermelhos, irritação, visão dupla e até a perda gradativa da visão. “Procurar um médico oftalmologista deve ser fundamental para tratamento e identificação desses problemas”, finaliza o médico.
A cirurgia é indicada para pacientes que possuem doenças que afetam o tecido
A córnea é um tecido cristalino que fica na superfície do olho, cujas funções são proteger a visão de agentes externos e servir como lente, captando luz e focando as imagens que enxergamos. Algumas situações podem afetar a córnea e exigir um transplante, como ruptura, mudança em seu formato, cicatrizes ou turvação.
“A opção pelo procedimento também é indicada quando o paciente não tem outra alternativa, com implante de lente, lente de contato ou óculos, e se contata o problema na córnea”, afirma Dr. Giuliano Veras, médico oftalmologista e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). O transplante é capaz de retomar a visão saudável do paciente. Entre os tipos de transplante estão o total, em que se troca toda a córnea, e o parcial, que substitui apenas algumas camadas do tecido que apresentam dano.
Dados apontam que desde 2020, no Ceará, a fila de transplante de córnea está zerada. A meta é estabelecida pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). No estado, funcionam atualmente o Banco de Olhos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Banco de Olhos do Ceará, em Fortaleza, e o Banco de Olhos da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, além do núcleo de captação de córneas na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
Para saber sobre quem pode doar córnea, quem pode ser doador e se existe uma córnea específica para cada paciente, entre outras dúvidas, sugerimos conversa com o médico oftalmologista Giuliano Veras.
Problemas de visão são comuns hoje em dia e parte de seus sintomas pode ser sentido devido ao início de tais doenças, por isso é importante conhecer os sintomas, entre eles dores eu não cabeça são um exemplo do que você pode sentir.
Obviamente a cabeça é uma parte fundamental quando se fala da visão, nós só conseguimos ver devido ao fato dos olhos passarem informações para a parte do cérebro responsável pela visão, que interpreta esses dados e nos permite ver.
Dessa forma não há como não envolver sua própria cabeça no assunto, por isso dores de cabeça são comuns para quem tem certos problemas de saúde relacionados à visão, afinal se você não pode sequer enxergar sem seu cérebro.
Por isso dores de cabeça são ocorrências úteis para saber como vai sua visão, vamos entender então porque isso ocorre e que tipos de doenças podem causar essas dores de cabeça
Funcionamento da sua visão
Como já dito anteriormente, os olhos captam informações, e transmitem essas informações para a parte do cérebro responsável por interpretar e formar as imagens da nossa visão, por isso doenças de visão estão relacionadas a dores de cabeça.
Devido a essa íntima ligação que qualquer problemas de visão envolve dores de cabeça, a salvo pelas exceções a essa regra, pois boa parte dos problemas de visão são acompanhados por isso, se há algum que não esteja não é de meu conhecimento.
Por isso se atente aos sintomas e verifique sempre com seu médico, pois caso sinta dores de cabeça e incômodo nos seus olhos talvez deva se consultar sobre a possibilidade de possuir alguma doença na sua visão que o afete.
Glaucomas: um exemplo de doença
Para quem não sabe, glaucoma é um conjunto de doenças da visão que podem ocasionar a cegueira, essa cegueira não é repentina (menos em um tipo específico de glaucoma), mas dores de cabeça são sintomas comuns na maioria dos glaucomas.
Por exemplo, se você tiver um glaucoma agudo um dos primeiros sintomas serão claramente dores nos olhos e na cabeça, um claro sinal da relação entre essas duas partes, obviamente me referindo a cabeça como o correspondente ao cérebro.
Por isso se atente a esses sinais, glaucomas são um dos exemplos de doenças que causam dores de cabeça e estão relacionados a outros problemas de visão também, não só esse, preste atenção em outros tipos de sintomas também se achar útil.
Miopia também causa dores de cabeça
Miopia é um caso de doença mais comum e que também é acompanhada de dores de cabeça, mesmo não sendo algo tão grave como o já citado glaucoma, mas mesmo assim é necessário o tratamento adequado, por isso se atente aos sinais.
Miopia é acompanhado de dores de cabeça e além disso tontura também está na lista, por isso caso não consiga identificar de primeira você pode saber que está com miopia suspeitando desses sinais, e procurar um oftalmologista para se consultar.
Mas graças a Deus que esse problema não é tão grave, normalmente a solução é apenas usar um óculos, lentes ou outro tratamento alternativo para a questão, sendo comum que não atrapalhe muito a vida de quem possui esse problema.
Astigmatismo também pode causar isso, apesar de ter características diferentes da miopia, o astigmatismo pode ocasionar também dores de cabeça, então em ambos os casos procure um oftalmologista para se tratar.
Cuide da sua visão
O uso de produtos como Visium Max pode lhe auxiliar no tratamento de problemas assim, então não se preocupe e procure seu oftalmologista pois seu problema tem solução.
O daltonismo é um distúrbio que acontece na visão em que a pessoa tem dificuldade ou a incapacidade de distinguir algumas das cores, principalmente o verde e o vermelho. Essa alteração acontece na maioria dos casos genéticos, no entanto também pode surgir como consequência de algumas lesões na estrutura dos olhos ou dos neurônios que são responsáveis pela visão.
O diagnóstico para o daltonismo, que também é conhecido como a discromatopsia ou discromopsia, é feito pelo oftalmologista através de alguns testes que permitem avaliar a sua capacidade em diferenciar as cores. Conheça o Visium Max.
Assim, o oftalmologista pode indicar para você o tratamento mais adequado que pode ser feito com o uso dos óculos para o daltonismo, por exemplo, ou com adaptações no estilo de vida para que se tenha uma vida mais próxima do normal e sem dificuldades.
Principais sintomas do daltonismo
Os principais sintomas do daltonismo são:
Dificuldade em distinguir cores, sendo bem mais comum com as cores verde e vermelho;
Dificuldade ou incapacidade de perceber as diferenças entre os tons de cores iguais;
Sensibilidade à luz;
Dificuldade em perceber os brilhos das cores;
Dor de cabeça ou dores nos olhos, ao olhar para essas cores em diferentes fundos, como a cor verde em um fundo vermelho, ou o vermelho em um fundo verde, por exemplo.
Em crianças, o daltonismo pode ser percebido pelos seus familiares ou professores na escola, através de alguns pequenos sinais, como a dificuldade, a falta de atenção ou o interesse ao ler páginas coloridas, ou desenhar ou colorir com as cores erradas, por exemplo.
Esses sintomas do daltonismo podem ser bem leves, muitas vezes passando despercebidos também pela pessoa, mas também podem ser bem graves, e levar ao surgimento dos movimentos incontrolados nos seus olhos de um lado para o outro lado, chamado de nistagmo.
Por isso, é bem importante consultar o oftalmologista para que o seu daltonismo seja diagnosticado e iniciado com o tratamento mais adequado, se for necessário.
Porque acontece?
O daltonismo acontece geralmente devido a uma grande alteração genética, no cromossomo X, o que leva a ter dificuldade ou a incapacidade na percepção das cores devido a alterações nas substâncias químicas das células sensíveis ao seu comprimento de onda, chamadas cones, localizadas na parte posterior dos seus olhos, e que são responsáveis por ativar as reações que enviam as informações sobre as cores para o cérebro.
Essa alteração genética é bem hereditária, o que significa que o daltonismo é bem mais comum de acontecer dentro da mesma família, já que essas mutações no cromossomo X podem ser passadas de pais para os filhos, sendo mais comum de ocorrer nos meninos, pois possuem apenas o cromossomo X.
Além disso, embora seja bem mais raro, o daltonismo também pode ocorrer por alguns problemas de saúde que podem causar as alterações visuais, como o glaucoma, a degeneração macular, a anemia falciforme, a esclerose múltipla ou a doença de Parkinson, ou ainda por uso de alguns medicamentos, como a fenitoína, o envelhecimento natural do corpo ou a exposição a produtos químicos, como o dissulfeto de carbono ou a tolueno.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico do daltonismo é feito pelo seu oftalmologista através da avaliação dos seus sintomas, o histórico de saúde, a história familiar de daltonismo e do teste das cores que consiste na identificação de números ou caminhos que estão presentes em suas imagens com os padrões de cores diferentes.
Os testes das cores, como o teste de Ishihara ou o teste de Farnsworth, permitem ao oftalmologista identificar o grau de alteração e o tipo do seu daltonismo.
Com mais de 14 milhões de casos confirmados e quase 400 mil mortes no Brasil, mesmo com mais de um ano de pandemia, continuam surgindo novas – e preocupantes – descobertas sobre os efeitos causados pela Covid-19. Uma pesquisa realizada por cientistas brasileiros, publicada na revista Ocular Immunology and Inflammation Journal, aponta que a doença pode causar sérias lesões vasculares nos olhos, comprometendo a retina de forma irreversível. O estudo estima que o problema pode afetar até 20% dos pacientes que contraíram a doença de forma mais severa.
As lesões na retina podem sinalizar problemas mais graves, como trombose, por exemplo, que são típicos de doenças inflamatórias infecciosas e que podem ser causadas pelo coronavírus. Porém, ainda não se sabe exatamente como ocorre o desenvolvimento desses problemas, conforme explica o médico oftalmologista especialista em retina e professor de Oftalmologia no curso de Medicina da Universidade Positivo, Carlos Moreira Neto. “Não é possível sabermos se as lesões são causadas pelo coronavírus ou pela reação inflamatória que o vírus ocasiona, no entanto, o principal sintoma é a perda de visão, normalmente de forma súbita. Por isso, os sintomas devem ser avaliados com urgência, para que tenhamos o diagnóstico correto”, alerta.
O professor também chama atenção para outro problema ocular causado pela Covid-19, mas que não tem ligação com as lesões na retina. “É importante saber que o coronavírus pode causar conjuntivite e a lágrima torna-se um meio de transmissão, mas é preciso saber diferenciar esses dois problemas – a conjuntivite pode ser uma manifestação da doença, e as lesões na retina são consequências dela – e podem causar alterações visuais, inclusive a perda da visão, o que é muito mais complexo”, explica.
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo é referência em ensino superior entre as IES do estado do Paraná e uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta, mais de 400 mil m² de área verde no câmpus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação, centenas de programas de especialização e MBA, sete programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam mais de 3.500m². Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em universidade.up.edu.br/
Quem usa mais de três horas por dia já está em risco
A tecnologia nunca esteve tão presente como em tempos de pandemia. O mundo virtual ajuda a reduzir a distância física imposta pela quarentena.
Porém, o uso prolongado do computador (e outros dispositivos eletrônicos) pode aumentar o risco de desenvolver a Síndrome da Visão do Computador (CVS).
“Entre as queixas mais comuns estão visão embaçada, cansaço visual, ardência, vermelhidão, irritação e olho seco. Quem usa o computador mais de três horas por dia já tem um risco aumentado para desenvolver essa condição”, comenta Dra. Tatiana Nahas, oftalmologista e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo.
Lembre-se de piscar
Um dos principais fatores que podem levar ao desenvolvimento da síndrome da visão do computador é o olho seco.
“A saúde da superfície ocular depende do funcionamento adequado do filme lacrimal. Essa estrutura protege, lubrifica e promove um ambiente propício para a renovação de células epiteliais da córnea. Mas, o filme lacrimal é muito sensível a influências ambientais, endócrinas e hormonais”, explica Dra. Tatiana.
Quem usa muito o computador e demais dispositivos eletrônicos costuma piscar menos. Uma pessoa pisca, em média, 15 vezes por minuto. Contudo, estudos têm apontado que a taxa de intermitência no computador é significativamente menor do que a normal.
“Até o fato de o olhar ser mais horizontal no computador contribui para a condição, já que a superfície ocular fica mais exposta aos efeitos da evaporação. Isso prejudica, consideravelmente, a qualidade do filme lacrimal”, diz Dra. Tatiana.
Riscos diversos
Entre os demais fatores de risco podemos citar o envelhecimento natural, a menopausa, uso de algumas medicações e doenças sistêmicas como diabetes.
“Vale lembrar ainda que os usuários de lentes de contato são mais propensos a ter desconforto ocular, principalmente se a lente é usada por tempo prolongado”, ressalta a especialista.
Fatores físicos, como pouca luz ou excesso de brilho na tela do dispositivo, distância visual da tela e baixa umidade também podem prejudicar a saúde ocular.
Mudança de hábito é fundamental
A abordagem para o tratamento da CVS envolve, principalmente, mudança de hábitos e ergonomia.
“Cada paciente é avaliado individualmente. Alguns podem precisar de medicamentos anti-inflamatórios e colírios lubrificantes. Mas, nenhum medicamento vai resolver a questão sem a adoção de medidas que combatam a causa e não os sintomas da síndrome”, reforça Dra. Tatiana.
As recomendações abaixo podem ser adotadas por qualquer pessoa que trabalhe mais de três horas por dia em dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares.
A cada 30 minutos, desvie o olhar para o horizonte. Isso ajuda a treinar a visão de longe que não é usada quando a pessoa usa um dispositivo eletrônico
A tela deve ficar entre 30 cm a 70 cm distante dos olhos
O monitor deve ficar entre 12 cm a 15 cm abaixo da linha da visão horizontal. Ao olharmos reto para o computador, nossos olhos devem estar na altura da parte superior do aparelho
Certifique-se de reduzir o brilho da tela
Lembre-se de iluminar o ambiente
Cuidado com o ar-condicionado, pois o ar fica seco e resseca muito a superfície ocular
Procure dar um descanso de pelo menos 20 segundos da tela a cada 20 minutos
Peça ao seu oftalmologista para recomendar um lubrificante ocular
Caso seja usuário de lentes de contato, o uso do lubrificante é muito importante. Claro, mantenha suas lentes limpas e evite o uso prolongado (para dormir, por exemplo)