Chega ao Brasil as vacinas para prevenção de bronquiolite e VSR em bebês e idosos
Chega ao Brasil a vacina Abrysvo, imunizante desenvolvido pela Pfizer para prevenção de infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). A vacina, que já está disponível em clínicas e centros de vacinação particulares, é indicada para dois dos grupos mais vulneráveis às infecções respiratórias: bebês e idosos. O VSR é um dos principais responsáveis pela bronquiolite, uma inflamação que afeta os brônquios, especialmente em crianças pequenas.
A vacina Abrysvo é recomendada para gestantes, com o objetivo de proteger os bebês desde o nascimento até os seis meses de idade. Ao ser administrada durante a gestação, o imunizante oferece uma proteção eficaz contra formas graves da bronquiolite e outras doenças respiratórias causadas pelo VSR. Além disso, a vacina também pode ser aplicada em pessoas com 60 anos ou mais, outro grupo de risco que apresenta maior vulnerabilidade às complicações respiratórias.
Dados do boletim InfoGripe, da Fiocruz, indicam que o VSR é responsável por 75% dos casos de bronquiolite, sendo a principal causa de internação e óbito em crianças de 2 a 14 anos. Para bebês menores de dois anos, a mortalidade relacionada à infecção é ainda maior, reforçando a importância da imunização.
“O VSR continua sendo um grande desafio de saúde, principalmente para os mais vulneráveis. Trazer essa vacina ao Brasil é um passo importante para ampliarmos a proteção tanto de bebês quanto de idosos, que são os mais afetados por esse vírus”, afirma Thaís Farias, CMO da Amo Vacinas.
Em estudos clínicos, a vacina Abrysvo demonstrou eficácia de 82% na prevenção de formas graves de doenças respiratórias causadas pelo VSR em crianças de até três meses de idade e 69% até os seis meses. Em idosos, a eficácia foi de 85,7% contra quadros graves.
“Estamos comprometidos em oferecer soluções inovadoras para a saúde de nossos clientes. A chegada da Abrysvo reforça o compromisso de garantir acesso a vacinas de última geração para proteger quem mais precisa”, ressalta Juliana Farias, CEO da Amo Vacinas.