A adesão à vacinação caiu drasticamente nos últimos dois anos, registrando o pior cenário desde 2010[1]. Especialistas cogitam alguns fatores associados à queda da cobertura vacinal. A realidade imposta pelo novo coronavírus, incluindo o distanciamento social, que alterou drasticamente a rotina de toda a sociedade, tem sido associada a um dos motivos. E outro acontecimento que se intensificou nesse mesmo período parece também ter exercido um papel fundamental no abando da imunização: o excesso de desinformação – as conhecidas fake news.
Em busca de respostas sobre o quanto esse cenário desafia a cobertura vacinal, o IBOPE Inteligência realizou um levantamento a partir de 1.000 entrevistas on-line com mães e pais de todas as regiões do País, como parte da campanha Mais Que Um Palpite. A ação é uma iniciativa da Pfizer e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para combater mitos sobre a saúde das crianças com informações de qualidade e para conscientizar sobre a importância da prevenção de doenças infectocontagiosas.
Por ocasião da Semana Mundial da Imunização, celebrada na última semana de abril pela Organização Mundial da Saúde, Mais Que Um Palpite apresenta alguns mitos e verdades sobre vacinação apurados durante a pesquisa. O pediatra infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, esclarece sobre essas informações.
Vacinas podem causar as doenças que deveriam prevenir.
Cerca de metade (44%), se somados os percentuais dos entrevistados que consideraram verdade ou disseram não saber, temos uma boa parcela desconhecendo que essa afirmação é um MITO! A vacina estimula o corpo a se defender contra os organismos (vírus e bactérias) que provocam doenças. Quando a pessoa é vacinada, seu corpo detecta a substância do imunizante e produz uma defesa, os anticorpos. Esses anticorpos permanecem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro. Isso se chama imunidade[2].
Vacinas só são necessárias quando existem surtos, epidemias ou pandemias.
É MITO! Mas 13% acreditam que a informação é verdadeira e 10% não souberam responder no levantamento. Quando a população está com o seu esquema de vacinação atualizado, o risco de acontecerem surtos, epidemias ou pandemias é drasticamente reduzido. Ou seja, a vacinação é uma importante ferramenta para prevenir que doenças se propagem.
Vacinas passam por diversos testes e são comprovadamente seguras.
VERDADE! Apesar da queda da cobertura vacinal, 85% dos entrevistados disseram que confiam na segurança das vacinas. Todos os imunizantes são submetidos a pesquisas rigorosas antes de serem aprovadas pelas autoridades regulatórias de cada país.
As vacinas oferecidas pelas redes pública e privada têm a mesma qualidade e capacidade de proteção.
No levantamento, 73% dos entrevistados marcaram a opção como verdadeira. Ambos os sistemas dispõem de imunizantes seguros e eficazes, contudo, existem algumas diferenças. Um exemplo disso é a vacina pneumocócica na faixa etária infantil. Na rede pública, a vacina aplicada é a que protege contra 10 tipos diferentes da bactéria pneumococo, enquanto na privada, há opções que protegem contra 13. No caso da meningite, o Sistema Único de Saúde (SUS) imuniza as crianças contra a meningite causada pela bactéria meningococo do sorogrupo C, enquanto que, nas clínicas particulares, são disponibilizadas vacinas contra os sorogrupos B e contra os tipos A, C, W, Y – só está no SUS para 11 e 12 anos de idade[3].
Existem vacinas para prevenir pneumonias bacterianas.
Nesse caso, mais da metade dos respondentes não souberam responder (47%) ou classificaram a afirmação como mito (11%), embora seja VERDADE! A prevenção contra pneumonias bacterianas está disponível tanto na rede particular, quanto no sistema público – vacina que protege contra 10 tipos diferentes da bactéria pneumococo para menores de 5 anos e contra 10 ou 13 subgrupos para pacientes com câncer, portadores do vírus HIV e indivíduos transplantados nos Centros de referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
No contexto da COVID-19, o desconhecimento é ainda maior.
A vacinação contra gripe e doenças pneumocócicas contribuem com o diagnóstico da COVID-19, pois ajudam a descartar outras doenças
É VERDADE! Mas 29% não sabem e 31% dos entrevistados acreditam que a informação é falsa. Uma vez imunizadas, as pessoas reduzem a possibilidade de desenvolver a gripe e as doenças pneumocócicas. Por se tratarem de condições com sintomas respiratórios, a eliminação de hipóteses diagnósticas auxilia a avaliação clínica e a suspeita de possível confirmação de um quadro de COVID-19, que deverá ser confirmado em avaliação laboratorial, de acordo com a orientação do profissional de saúde.
O novo coronavírus pode causar pneumonia.
No levantamento, 32% responderam que não sabem se o novo coronavírus pode causar pneumonia. Outros 12% acreditam que a afirmação é falsa. Porém, é VERDADE a informação. Em pacientes com COVID-19, a pneumonia é uma consequência da lesão gerada pelo novo coronavírus nos pulmões ou da resposta exagerada do sistema imune do organismo ao vírus, podendo estar associada à síndrome respiratória aguda grave. A co-infecção com pneumonia bacteriana é um desafio na pandemia, porém estudos tem relatado taxas relativamente baixas, em torno de 7%[4].
Sobre a pesquisa
O levantamento Impacto da pandemia nos lares brasileiros: Como as famílias estão lidando com a nova realidade foi realizado em outubro de 2020, a partir de 1.000 entrevistas on-line com mães e pais de todas as regiões do País e faz parte da campanha da Pfizer, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, Mais Que Um Palpite. De forma leve e bem-humorada, a iniciativa combate as fake news sobre a saúde das crianças com informações de qualidade e conscientiza as famílias sobre a importância da prevenção de doenças infectocontagiosas durante a infância. Para saber mais sobre a ação, acesse o site www.maisqueumpalpite.com.br e siga-nos no Facebook facebook.com/maisqueumpalpite e no Instagram @maisqueumpalpite.
Grandes Avanços que Mudam as Vidas dos Pacientes
Na Pfizer, usamos conhecimento científico e recursos globais para trazer terapias que prolonguem e melhoram significativamente as vidas das pessoas. Buscamos estabelecer o padrão de qualidade, segurança e valor na descoberta, desenvolvimento e fabricação de produtos para a saúde, incluindo medicamentos e vacinas inovadores. Todos os dias, os colegas da Pfizer trabalham em mercados desenvolvidos e emergentes para o progresso do bem-estar, da prevenção e de tratamentos que desafiam as doenças mais temidas de nossos tempos. Somos uma das maiores empresas biofarmacêuticas de inovação do mundo e é nossa responsabilidade e principal função colaboramos com profissionais de saúde, governos e comunidades locais para promover e ampliar o acesso a cuidados confiáveis e acessíveis com a saúde em todo o mundo. Há mais de 150 anos atuamos para fazer a diferença para todos aqueles que confiam em nosso trabalho. Para saber mais, acesse nosso site: www.Pfizer.com ou www.pfizer.com.br, siga-nos no Twitter: @Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube e curta nossa página no Facebook: Facebook.com/Pfizer e Facebook.com/PfizerBrasil.
Referências:
[1] UNICEF. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/oms-e-unicef-alertam-para-um-declinio-na-vacinacao-durante-pandemia-de-covid-19. Acesso em 11 abril de 2022.
[2] Cartilha de Vacinas: Para quem quer mesmo saber das coisas. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cart_vac.pdf. Página 08. Acessado em 6 de abril de 2022.
[3] Sociedade Brasileira de Imunizações. Calendário Nacional de Vacinação SBIm 2021/2022 Do nascimento à terceira idade. Disponível em: https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao. Acessado em 8 de abril de 2022.
[4] Sociedade Brasileira de Análises Clínicas. Pneumonia bacteriana associada à COVID-19. Disponível em: https://www.sbac.org.br/blog/2021/08/05/pneumonia-bacteriana-associada-a-covid-19/. Acessado em 8 de abril de 2022.