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Blog Anselmo Santana

Telemedicina

Coronavírus foi responsável pela consolidação dos atendimentos de telemedicina

2 de setembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Fundadora da startup de telessaúde Telehybrida, Dra. Ana Vicenzi explica como as consultas remotas serão ainda mais importantes para o setor no futuro

A pandemia do novo coronavírus foi transformadora e impactou principalmente a área da saúde e seus profissionais, que foram impulsionados para uma nova realidade. A maioria deles atuou na linha de frente, enquanto outros tiveram de se adequar a esse novo cenário, mais complexo para atender pacientes em consultórios e, agora, através da telemedicina.

Esse é o caso da Dra. Ana Vicenzi, médica e fundadora da Telehybrida, startup de inteligência na construção de serviços em telessaúde, relata como a Covid-19 segue afetando os infectados e, por isso, o acompanhamento médico é fundamental. “Muitos estudos apontam que a doença vem causando sequelas. Segundo o National Institute of Health and Care Excellence – NICE, a Síndrome do Covid Longo consiste em sintomas que persistem ou se iniciam após o fim da infecção aguda pelo coronavírus e não podem ser explicados por outras causas”, ressalta.

Os sintomas incluem fadiga, falta de ar, alterações cardiológicas e cognitivas, distúrbios no sono, sintomas de estresse pós-traumático, dores musculares, problemas de contração e dores de cabeça. Segundo a médica, todos os pacientes que contraíram o vírus podem desenvolver sequelas, incluindo os que tiveram quadros leves, mas para os pacientes que foram hospitalizados elas costumam ser mais intensas.

Para a Dra. Ana, a pandemia que se iniciou em 2020 deve impactar também as próximas gerações. “Acredito que uma doença que infectou mais de 200 milhões de pessoas, com um alto grau de mutação e um número imensurável de sequelas vai transformar de modo expressivo a nossa maneira de entregar saúde. Não sabemos os efeitos da infecção pelo coronavírus no corpo humano e no ecossistema terrestre em médio e longo prazo”, relata.

A Telehybrida foi contratada pela produtora de aço Gerdau para rastrear essas sequelas e gerar ações de reabilitação para pacientes com a finalidade de acolher, encaminhar para especialistas e acompanhar o tratamento. A médica explica que a startup trabalha uma rede de assistência multidisciplinar com foco na entrega de cuidados completos para os pacientes de forma híbrida, sendo que a telemedicina faz parte integral do processo como parte ativa e dinâmica ao atendimento presencial.

Nesse momento, esse tipo de acesso se tornou fundamental, mas nem sempre foi assim. Até antes da pandemia, a normativa vigente sobre telemedicina era a Resolução CFM 1643/2002 que não autorizava teleconsultas diretas. Apenas em 2020 ocorreu a liberação emergencial e provisória prevista pela Lei 13.989, que respalda a prática de todas as modalidades de Telemedicina no Brasil. Com esse feito, posteriormente hoje temos o Projeto de Lei 1998/2020 , que visa e definir a prática da telemedicina em todo território nacional.

A médica ressalta que o maior benefício da telemedicina foi melhorar a entrega de cuidado e saúde para os pacientes. “Um dos maiores legados da pandemia foi a aceleração da transformação digital na saúde. Antes mesmo do início da quarentena essa ferramenta não era autorizada para interações entre médicos e pacientes e somente nesse momento a regra foi revogada”, ela conta.

Sobre a Dra. Ana Caroline Vicenzi

Dra. Ana Vicenzi é médica, facilitadora para telemedicina na comunidade médica, CEO e fundadora da Telehybrida. Recentemente, a Dra. Ana esteve no Vale do Silício, na Califórnia – EUA, para se aprofundar no processo de inovação em saúde e na incorporação de novas tecnologias. Com atuação na área de Gestão em Saúde, Inovação e Empreendedorismo, Design Thinking e Inovação, fruto da sua experiência no Vale do Silício, a médica também atua como mentora de telemedicina, além de professora e palestrante.

Sobre a Telehybrida

A Telehybrida, startup de inteligência na construção de serviços em telessaúde, conecta equipes de saúde capacitadas para atendimentos remotos com fluxos individualizados para os seus pacientes. A empresa entende o atendimento remoto como parte complementar de uma jornada híbrida do paciente no sistema de saúde, em especial, por gerar acesso de qualidade em um país de dimensões continentais, como o Brasil. A Telehybrida nasceu com a percepção de que saúde se faz localmente e há necessidade de conectar pacientes com profissionais de saúde alinhados com as demandas específicas da população atendida. Para mais informações, acesse https://telehybrida.com.br/.

Postado em: Notas Marcação: Telemedicina

Mitos e verdades sobre a telemedicina

26 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Divulgação
Dra. Renata Zobaran Diretora de Saúde da TopMed

A pandemia do coronavírus escancarou uma série de dificuldades do Brasil, ao mesmo tempo, as condições impostas pela doença aceleraram alguns serviços e trouxeram novas possibilidades. Foi o que aconteceu com a telemedicina – termo que você já deve ter ouvido falar com frequência nos últimos meses. A tele consulta, modelo de atendimento digital, até então motivo de muita discussão na área médica, ganhou grande força e importância com o isolamento social. A tendência é que as consultas à distância façam parte da rotina dos brasileiros no novo normal. Pensando nisso, a médica e diretora de saúde da TopMed, Renata Zobaran, analisa os mitos e verdades que envolvem o termo. Confira:

1- O atendimento médico à distância substitui a consulta presencial 

MITO 

De acordo com Zobaran, o atendimento médico à distância é um método de atendimento que proporciona mais conforto e facilidade de acesso aos pacientes, com segurança. Porém ele não substitui a consulta presencial em todos os casos, principalmente quando falamos de pacientes com doenças crônicas em acompanhamento periódico.

2- Telemedicina é um conceito utilizado apenas para consultas médicas 

MITO

“Telemedicina é o termo amplo cujo conceito significa o uso da tecnologia no atendimento médico não presencial. Telemedicina e teleconsulta não são sinônimos, pois a teleconsulta é apenas um dos métodos existes de exercer a telemedicina. Outros exemplos de uso da telemedicina são laudos médicos avaliados e emitidos de forma remota, cirurgia robótica, entre outros. Quando esse formato de atendimento remoto não tem médico em uma das pontas, mas envolve outros profissionais de saúde, não podemos denominar telemedicina”, explica Dra. Renata.

3- Outros profissionais da saúde também podem usar o atendimento à distância para trabalhar

VERDADE

Temos visto o uso do termo ‘’telemedicina’’ de maneira equivocada quando falamos de serviços em atendimento à distância. Veja: telemedicina é o atendimento a distância realizado exclusivamente por médicos. Mas, isso não significa que apenas eles possam usufruir desse método. Psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos, por exemplo também podem atender à distância. Nestes casos, o termo correto é “telessaúde”. E o ideal é nos familiarizarmos com termos como tele enfermagem, tele psicologia, e assim por diante, pois torna mais específico o serviço remoto ao qual estamos nos referindo.

4- Atendimentos online são possíveis apenas via planos de saúde

MITO 

Cada vez mais, o serviço de atendimento à distância têm sido compreendido como facilitador na manutenção da vida. E, desde a chegada da pandemia, essa visão foi acelerada por diversos órgãos e empresas. A Prefeitura de Florianópolis, por exemplo, passou a oferecer um serviço de atendimento pré-clínico, para informação e orientação em saúde por telefone, videochamada ou chat gratuito aos residentes da capital que possuírem cadastro no SUS. Inclusive com direcionamento para suas equipes de saúde da família, sempre que necessário, de forma ágil e segura. Fora isso, empresas também estão contratando os serviços de cuidados em saúde à distância com objetivo de proporcionar mais conforto e segurança para funcionários e seus familiares. “A telessaúde veio para ficar e o número de canais que oferecem esse serviço continuará crescendo”, explica Dra. Renata.

5- Atendimentos médicos online foram regulamentados no Brasil apenas com a chegada da pandemia 

MITO

A telemedicina é regulamentada no Brasil desde 2002, pela Resolução do CFM nº 1.643, e a mesma não traz impedimentos a realização de orientações e/ou consultas médicas a distância, mas é omissa em detalhar essa atividade.  Porém, com a declaração da pandemia do covid-19 em março deste ano, a necessidade de uma nova regulamentação para orientar sobre obrigações mínimas para a realização de tele consulta médica tornou-se fundamental. Pois dessa forma conseguiríamos manter em segurança, dentro de suas casas uma grande parcela da população brasileira. Assim, o presidente da república assinou a lei nº. 13.989, em 15/04/2020, autorizando o uso da telemedicina enquanto durar a crise ocasionada pelo coronavírus. Além disso, conselhos regionais de medicina (CRM) de alguns estados pronunciaram-se com resoluções regionais autorizando a realização de consulta, orientação e acompanhamento médico utilizando a Telemedicina, desde que garantindo o sigilo e nos termos da Portaria do Ministério da Saúde nº. 467/20. Apesar de a Lei federal e as resoluções estaduais de alguns CRMs permitirem o uso da telemedicina apenas enquanto durar a pandemia no país, é praticamente certo que o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicará uma nova resolução sobre o tema ainda em 2020.

“Conhecer as infinitas possibilidades do atendimento remoto é o primeiro passo para a população aderir e se aculturar, cada vez mais, aos novos modelos de atendimento. Por isso, compartilhar informações relevantes sobre o tema é fundamental para o acesso a uma saúde mais coesa e inclusiva”, conclui Dra. Renata.

Sobre Dra. Renata Zobaran: 

Médica formada pela UFCMPA em 1993, fez residência em gastroenterologia e mestrado em hepatologia. Até 2007 atuou na área de gestão em saúde, em Operadoras de planos de saúde. Tem pós graduação em Gestão empresarial pela FGV. E, desde outubro de 2008 é Diretora de Saúde na TopMed construindo e consolidando os diferentes produtos de tele atendimento que a empresa oferece. Recentemente concluiu a pós graduação em Telemedicina pela USP.

Sobre TopMed:

Com mais de 4 milhões de vidas assistidas apenas no primeiro semestre de 2020, a TopMed oferece soluções na área de saúde especializada em atendimento à distância há mais de 10 anos. Com modelo de negócios focado no mercado B2B, a TopMed oferece serviços de telemedicina e outras vertentes dentro do setor de telessaúde e teletriagem, contando com profissionais de diversas áreas como psicólogos, nutricionistas, educadores físicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, dentre outros.

A empresa eleita como a solução mais inovadora no HIS 2019, e também eleita pelo International Business School das Américas (IBS Américas), como uma das três empresas mais inovadoras no mundo na categoria “Digital Transformation Case Study”, contabiliza mais de 80 clientes atendidos dos mais variados segmentos. Dentre eles estão: Porto Seguro, Previsul, PASA – Autogestão da Vale do Rio Doce, Localiza, Algar Telecom, Lojas RENNER, Nestlé e Prefeitura de Florianópolis.

Postado em: Notas Marcação: Telemedicina

O futuro da telemedicina pós-covid-19

9 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Por Gustavo Marui, Arquiteto de Soluções em saúde da Logicalis

Atualmente, tem se falado muito sobre telemedicina em decorrência da pandemia de Covid-19. A maioria das pessoas acredita que se trata de uma tecnologia ou nova modalidade da medicina, mas devemos esclarecer que se trata de um método no qual o profissional do setor continua seguindo com sua responsabilidade, cuidado e ética no atendimento.

Seu surgimento se deu oficialmente no fim dos anos 1960, nos Estados Unidos, quando o Hospital Geral de Massachusetts foi conectado ao aeroporto da cidade de Boston, com o objetivo de atender a qualquer emergência que ocorresse por lá. O hospital, assim, receberia informações básicas de um indivíduo que tivesse com um problema grave no aeroporto e precisasse ser levado de ambulância. Esse foi um marco importante na história da telemedicina, tendo desencadeado tantos outros no futuro.

Mesmo antes desse período, durante a Segunda Guerra Mundial, o rádio foi utilizado para conectar médicos que se localizavam nas estações costeiras aos que estavam nos hospitais de retaguarda para buscar apoio. Via-se, então, as primeiras manifestações desse tipo de serviço. Com o passar dos anos, a assistência aos astronautas que estavam em órbita também foi feita pela telemedicina, com base em informações como sinais e ritmo respiratórios, pressão arterial, eletrocardiogramas e temperatura.

No Brasil, a novidade desembarcou em 1985, como uma disciplina do curso de informática médica, da Faculdade de Medicina da USP. Entretanto, foi só em 1990 que uma empresa privada passou a fazer diagnósticos de eletrocardiograma por fax. Esse se tornou o marco da telemedicina no País, que mostrou ser viável a realização de laudos à distância. Em 2002, foi criado o Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, trazendo ainda mais força e credibilidade ao setor.

Mas mesmo com a regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM) o cenário era incerto. A situação passou a mudar a partir da resolução 1.643 de 2002, que definiu as boas práticas da telemedicina, como deveria ser a conduta do profissional e quais recursos poderiam ser usados. Ao longo dos anos, o texto sofreu diversas alterações, como a inclusão de consultas à distância. Em fevereiro de 2019, a medida foi revogada por conta da pressão de conselhos de médicos.

Com o avanço da pandemia, entretanto, o cenário mudou. Em 19 de março deste ano, o CFM liberou, a partir da Portaria nº 467 do Ministério da Saúde, o uso de tecnologia para realização de teleconsulta, telemonitoramento e teleorientação, já que a necessidade era a de distanciamento social. Foi então que a telemedicina teve um crescimento exponencial.

Ter a possibilidade de atender aos pacientes de forma remota, sem o perigo de expô-los à contaminação em uma sala de espera de consultório ou hospital, ou prestar serviço aos moradores de locais distantes e sem acesso aos melhores recursos da medicina, ajudou a popularizar a prática entre os médicos. Isso permitiu que os atendimentos de casos de suspeita mais graves de COVID-19 fossem priorizados no presencial, e os atendimentos por outras causas e de menor complexidade e emergência fossem realizados e solucionados de forma remota, efetiva e mais rápida.

Uma das principais vantagens da telemedicina é a ampliação da área de atendimento, permitindo que pacientes de regiões onde a disponibilidade de especialistas é limitada sejam beneficiados com o atendimento remoto. Outra mudança está no relacionamento entre médico e paciente. Com o uso da tecnologia o contato passou a ser facilitado, e é esperado um aumento na adesão do paciente ao tratamento prescrito, já que ele se sente mais seguro e acompanhado.

Além disso, a telemedicina tem ajudado na triagem inicial dos sintomas, o que afeta diretamente o número de visitas a clínicas e hospitais, que acabam diminuindo. Se o caso não for grave e não exigir a ida do paciente ao hospital, o médico poderá fazer a indicação do tratamento e a prescrição da medicação necessária de forma remota e segura.

A troca de experiências entre os profissionais médicos, chamada 2ª opinião, também tem sido facilitada com o auxílio da telemedicina. Ao dividir experiências, os médicos melhoram o prognóstico, aumentando o grau de recuperação de seus pacientes.

Mas nem tudo são flores. Um dos pontos críticos para a democratização da telemedicina está nas restrições tecnológicas. Para que seu uso seja bem-sucedido é necessário um dispositivo móvel, ou celular, com requisitos mínimos e uma boa conexão com a internet. No entanto, nem todo mundo tem à disposição uma conexão de banda larga de qualidade. Ainda, digitalizar um consultório é tarefa que demanda certo empenho, pois além de adotar tecnologia, é preciso treinar a equipe e estruturar novos processos. Esse passo tem sido um pouco mais desafiador, mas temos que acreditar na evolução e que a tecnologia, desde que de fácil uso, tanto para os profissionais de saúde quanto pacientes, permita um atendimento de conduta segura e responsável.

Com os avanços da tecnologia e a necessidade de se ter um melhor atendimento, principalmente em regiões menos favorecidas, acredito que a telemedicina veio para ficar. Ela será responsável por uma revolução silenciosa na área da saúde, levando um serviço de qualidade a quem realmente precisa. Em especial no pós-pandemia, a expectativa é que esse formato apresente aos pacientes outras ferramentas para modernizar as consultas – a exemplo da oximetria, da medição do pulso, da frequência cardíaca e até da temperatura, que podem ser aferidos de forma remota e, com o auxílio de análises de dados baseados em evidências e históricos correlacionados, vão trazer o apoio à decisão clínica e sugestões de melhor coordenação do cuidado do paciente. Será questão de tempo para que as primeiras manifestações cheguem ao nosso conhecimento e impactem nossa relação com os profissionais da saúde.

Desde a 2ª guerra mundial, são 74 anos que a telemedicina vem se modernizando e se revelando necessária a cada década de nossa história, e hoje, mais do que nunca, tornou-se uma aliada indispensável para ajudar nessa guerra contra o novo Coronavírus, minimizando os impactos da importância do isolamento e melhorando a experiência e a qualidade dos atendimentos médicos no Brasil e no mundo.

Postado em: Notas Marcação: Telemedicina

A telemedicina é mais uma aliada ao combate à pandemia da Covid-19

6 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Atualmente, todas as atenções estão voltadas à Covid-19, doença que fez com que nossa sociedade entrasse em isolamento social e consequentemente mudasse seus hábitos, inclusive o de visitar o médico de maneira periódica. Mesmo com o prolongamento desse isolamento em muitas cidades, as pessoas precisam manter as rotinas de cuidados médicos. Então de que maneira pode-se fazer isso sem correr risco de contrair o Novo Coronavírus? Sem dúvida a maneira mais eficaz é a Telemedicina.  Mas o que é isso? É o que você vai ficar sabendo nesse post.

A Telemedicina é um termo que engloba a utilização de ferramentas tecnológicas para facilitar o acesso e atendimento à saúde para a população.

Após mais de dois anos em debate, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso da Telemedicina no Brasil, por meio da Resolução 2.227/2018.

Com toda essa tecnologia e com a aprovação e publicação da a Lei 13.989/20, que autorizou o uso da telemedicina durante a crise causada pelo novo coronavírus, o atendimento médico à distância se tornou mais um aliado ao combate à pandemia

Essas tecnologias que possibilitam que o atendimento médico seja feito remotamente têm sido muito procuradas. Esse é o caso da Conexa Saúde, plataforma de telemedicina, integrada a uma clínica de atenção primária no Rio de Janeiro, que utiliza desse método para tornar os processos médicos mais ágeis e aumentar a resolutividade dos atendimentos, evitando assim visitas desnecessárias à emergência.

A Conexa Saúde tem como objetivo atuar na prevenção e, com o auxílio da tecnologia, levar a solução de telemedicina para todo o país, rompendo distâncias, promovendo o networking médico e democratizando o acesso à saúde

Entre as vantagens da telemedicina estão o atendimento de pacientes com sintomas leves de Covid-19; consultas em tempo real com especialistas em diversas áreas da saúde; atendimentos via telefone, e-mail ou vídeo; prescrição e monitoramento de medicações, gerenciamento de tratamentos a longo prazo; tecnologia de transferência de dados e imagens de radiografia; consultas especiais realizadas por videoconferência e transmitidas com segurança por imagens em alta resolução, entre outras vantagens que a telemedicina pode trazer para o paciente.

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Postado em: Notas Marcação: Saúde, Telemedicina

Atendimento por telemedicina cresceu cerca de 100% nas duas últimas semanas no Rio Grande do Norte

27 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

SAS Brasil intensificou teleconsultas em comunidades carentes em Natal e região metropolitana e, em seis semanas, atingiu 1,5 mil pessoas; iniciativa está sendo viabilizada pela ALE Combustíveis

A associação sem fins lucrativos SAS Brasil tem intensificado os atendimentos, por telemedicina, em comunidades carentes de Natal e região metropolitana. Em apenas duas semanas, a instituição dobrou o número de teleconsultas realizadas, atingindo um total de 1,5 mil pessoas em seis semanas de atuação no Rio Grande do Norte. O resultado da iniciativa foi conquistado graças à parceria com a distribuidora de combustíveis ALE, que doou R$ 390 mil para viabilizar o projeto com a implantação da primeira base do SAS Brasil na região para a realização das teleconsultas.

Em Natal, grande parte do atendimento está concentrado na região Norte, na comunidade Mãe Luiza e no bairro Cidade Nova, local onde fica a sede da ALE. Segundo Sávio Mourão, diretor do SAS Brasil, além dos 1,5 mil teleatendimentos, a instituição estima um impacto social positivo em cerca de 2.580 pessoas. “O número de atendimentos significa a quantidade de pessoas que estavam em frente à tela do celular para a realização da teleconsulta e receberam as orientações de um médico profissional. Já o impacto é mensurado em relação a todas as pessoas que moram na mesma casa. Isso porque elas são diretamente impactadas, pois o familiar doente não terá que se expor e ir a um pronto socorro, por exemplo. As famílias também aprendem bastante com os médicos do SAS Brasil, que passam recomendações para todos na casa”, explica.

Na avaliação do presidente do Conselho de Administração da ALE, Marcelo Alecrim, os resultados do SAS Brasil demonstram a importância da iniciativa para desafogar as unidades básicas de saúde do estado, que vêm sofrendo com as altas taxas de ocupação. “Temos a convicção de que o recurso que doamos foi direcionado para uma instituição que está desempenhando um importantíssimo trabalho, principalmente em função da pandemia, aliviando o sistema público de saúde que entrou em colapso. Esperamos que mais pessoas possam ter a experiência da teleconsulta, que pode salvar milhares de vidas”, afirma.

Como funciona a teleconsulta do SAS Brasil

O pedido para a teleconsulta é feito por um número de WhatsApp, divulgado na comunidade. A pessoa que necessita de atendimento médico envia uma mensagem, solicita a consulta e a equipe da instituição realiza uma triagem com o paciente, que responde um questionário para confirmar as condições de saúde e dados de cadastro. O projeto é voltado para a população carente, com renda familiar de até três salários mínimos.

No dia e horário da consulta agendada, é enviado um link para a videoconferência com o médico, que avalia o quadro clínico e emite receitas pelo sistema eletrônico, se necessário. Em alguns casos, sob orientação médica, uma equipe de campo leva equipamento para medir os sinais vitais do paciente. Caso seja constatado que ele precisa ser monitorado, a instituição empresta oxímetros para que o paciente possa medir o nível de oxigenação do sangue. Para pessoas que não têm acesso à internet ou que não estão familiarizadas com a tecnologia, a equipe do SAS Brasil vai até a casa da pessoa e leva equipamento próprio para viabilizar a videoconferência com o médico.

Postado em: Notas Marcação: Rio Grande do Norte, Telemedicina

ALE Combustíveis prioriza ações sociais no RN e viabiliza atendimento inédito por telemedicina a pessoas carentes na região metropolitana de Natal

2 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Empresa está investindo cerca de R$ 3 milhões em iniciativas assistenciais no Brasil, sendo aproximadamente R$ 1 milhão no Rio Grande do Norte; doações à ONG Ação da Cidadania, criada pelo sociólogo Betinho de Souza, foram ampliadas para beneficiar comunidades no estado

Para auxiliar a população do Rio Grande do Norte, seriamente impactada pelo aumento de casos de Covid-19, a ALE Combustíveis, sediada em Natal (RN), está empenhada na promoção de iniciativas solidárias, inclusive para aliviar o sistema público de saúde que entrou em colapso. As doações da companhia, que já somam aproximadamente R$ 3 milhões –sendo cerca de R$ 1 milhão para o Rio Grande do Norte–, estão focadas na ampliação do atendimento por telemedicina a comunidades carentes e na distribuição de cestas básicas a famílias em vulnerabilidade social.

Neste mês, a companhia fez doações para o SAS Brasil levar o atendimento, por telemedicina, à população carente em Natal. Até então, esse tipo de consulta médica não estava disponível no Nordeste. O objetivo da instituição é contribuir para que as pessoas possam ir ao hospital somente se realmente houver a necessidade. A doação da ALE vai viabilizar a implantação da primeira base do SAS Brasil no Nordeste e possibilitar a realização de 9 mil teleconsultas, durante três meses, em Natal e região metropolitana. O SAS Brasil possui, atualmente, uma rede com cerca de 200 pessoas, entre médicos, psicólogos e profissionais voluntários.

Para a solicitação da teleconsulta, é divulgado um número de telefone de WhatsApp por meio de panfletagem e faixas nas regiões atendidas. A pessoa que necessita de atendimento médico solicita a marcação de consulta e a equipe da instituição realiza uma triagem com o paciente. Posteriormente, é enviando um link para a videoconferência com o médico, que avalia o quadro clínico e emite receitas pelo sistema eletrônico, se necessário. Em alguns casos, sob orientação médica, a equipe de campo leva equipamento para medir os sinais vitais do paciente. Caso seja constatado que ele precisa ser monitorado, a instituição empresta oxímetros, para que o paciente possa medir o nível de oxigenação do sangue. Para pessoas que não têm acesso à internet ou que não estão familiarizadas com a tecnologia, a equipe do SAS Brasil vai até o paciente e leva equipamento próprio para viabilizar a videoconferência com o médico. A marcação de consultas terá início na próxima quarta-feira, 24 de junho.

Segundo Sávio Mourão, diretor do SAS Brasil, 96% das teleconsultas possuem resolutividade pela videoconferência, não sendo necessário o encaminhamento do paciente ao sistema público de saúde. “Temos observado que, nos locais onde atuamos, os postos de saúde têm ficados vazios, muito em função da alta taxa de resolução pelo teleatendimento. Além disso, em função da pandemia de Covid-19, muitas pessoas estão receosas de ir ao posto de saúde e acabam vivenciando as dores em casa. Quando o paciente vai para o hospital, em alguns casos, já está em condição debilitada. Nosso sistema proporciona o atendimento na hora certa e desafoga o sistema público de saúde, que já tem sofrido com as altas taxas de ocupação em função do atendimento à Covid-19”, declara.

O Rio Grande do Norte está entre os estados com grande número de infectados pela Covid-19, sendo que Natal já registra colapso no sistema público de saúde. Para a diretora do SAS Brasil, a médica e coordenadora de Saúde Adriana Mallet, a doação da ALE é muito importante para a expansão da iniciativa. “Vamos atingir uma região que está precisando muito de apoio, com hospitais lotados em função do atendimento a pacientes com Covid-19. A telemedicina é uma alternativa que minimiza a ida das pessoas ao hospital, principalmente no sistema público de saúde, que está próximo do colapso em muitas cidades”, afirma.

Doação de cestas básicas no Rio Grande do Norte

Outra iniciativa importante da ALE é direcionada ao combate à fome. Nesta semana, a empresa ampliou as doações para a ONG Ação da Cidadania, criada pelo sociólogo Betinho de Souza. O recurso será destinado à aquisição de cestas básicas para comunidades com os maiores índices de pobreza no Rio Grande do Norte. Em maio, a companhia havia doado R$ 1 milhão, valor que foi convertido em cestas básicas para moradores de comunidades de baixa renda no Nordeste e em Minas Gerais.

“Com mais essa iniciativa robusta da ALE, vamos aumentar bastante nossa atuação no Rio Grande do Norte, estado que está passando por um momento dramático devido aos impactos da pandemia”, afirma o diretor-executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo “Kiko” Afonso. Segundo ele, as cestas básicas serão entregues, neste mês, a cerca de 5 mil famílias carentes na região metropolitana de Natal. “Ficamos muito felizes em sermos parceiros de uma empresa com tamanho envolvimento social com o Nordeste; são poucas que agem assim no Brasil”, ressalta.

Em abril, a ALE doou 40 mil litros de álcool líquido a 70 graus para o Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. A iniciativa, promovida em parceria com a indústria Ster Bom, beneficiou moradores de comunidades de baixa renda em Natal e outras cidades do estado.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da ALE, Marcelo Alecrim, o Rio Grande do Norte faz parte da história da companhia e apoiar essas comunidades é uma retribuição do acolhimento do povo potiguar. “O Rio Grande do Norte é a nossa casa, onde nós nascemos e nos desenvolvemos para ganhar a abrangência nacional. Estamos vivendo um grande desafio e temos visto de perto o sofrimento dessas famílias carentes, que tanto precisam do nosso apoio para prover a subsistência. Nossas doações são um agradecimento a esse estado, que tanto nos apoiou ao longo de nossa história”, declara.

Ele conta que as iniciativas da ALE também têm motivado colaboradores da empresa a participar de campanhas de doação de alimentos. Além disso, todas as cestas entregues pela Ação da Cidadania serão acompanhadas de cartas escritas por colaboradores da ALE.

Sobre a ALE

Fundada em 1996, a ALE é a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, com uma rede de cerca de 1,5 mil postos e 6,5 mil clientes ativos em 21 Estados e no Distrito Federal. A empresa gera cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos.

Para os revendedores, a companhia disponibiliza diferenciais, como o Clube ALE (relacionamento e fidelização), a parceria com a Moove para fornecimento de lubrificantes da marca Mobil, a Academia Corporativa ALE (treinamento e capacitação), o programa Ligados na Qualidade (certificação do combustível), as lojas de conveniência Entreposto (EP) e as unidades de Serviço Automotivo ALE Express.

Postado em: Notas Marcação: Telemedicina

Mais de 70% dos pacientes de serviço de telemedicina de hospital não precisaram ir ao pronto atendimento

2 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Serviço de telemedicina ganha ainda mais importância com crescimento dos casos de COVID-19
Crédito: divulgação Hospital Marcelino Champagnat

Atendimento gratuito é realizado por 50 médicos do corpo clínico de instituição em Curitiba e ganha ainda mais importância com crescimento dos casos de COVID-19

Há pouco mais de dois meses, o cirurgião geral Diogo Falcão reserva parte da sua agenda para orientar e tirar dúvidas gratuitamente de pessoas com sintomas respiratórios. O médico faz parte de um grupo que já soma 50 profissionais e que recebem, em média, seis solicitações por dia. As consultas são feitas remotamente, em um serviço de telemedicina oferecido pelo Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR). Os médicos do corpo clínico do Hospital atendem gratuitamente em regime de escala. A ação tem auxiliado na triagem de pacientes e permitido maior agilidade no repasse de cuidados a serem tomados em casos de sintomas respiratórios.

Atualmente, a busca pelo serviço é feita principalmente por pessoas na faixa entre 25 e 40 anos e cerca de 74% do total de atendidos no período não precisou de consulta médica presencial. “Esse serviço agiliza o atendimento à população, que recebe orientações conforme a gravidade dos sintomas e vem ao pronto atendimento somente quando é realmente necessário”, explica a coordenadora do serviço e do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Hospital Marcelino Champagnat e Hospital Universitário Cajuru, Cristina Baena. Neste período de crescimento no número de casos da COVID-19, o serviço se torna ainda mais essencial. “Ainda temos capacidade para atender um volume maior de pacientes pelo teleatendimento. É importante que a população utilize esse serviço gratuito e orientativo”, completa.

Segundo Diogo Falcão, o fato de a COVID-19 apresentar sintomas respiratórios comuns a outras doenças gera muitas dúvidas na população. “A vantagem é que, com as orientações online, o paciente se sente mais seguro. Inclusive, muitos deles aproveitam para relatar casos e esclarecer dúvidas sobre sintomas de parentes próximos”, revela.

Nem todos os casos orientados a buscar o pronto atendimento do hospital necessitam de internação. É o caso da consultora comercial, Julia Ingrid Ribeiro da Silva, de 30 anos: no final de abril ela teve sintomas gripais e usou o serviço de telemedicina do hospital. “O atendimento superou minhas expectativas. Fui orientada a passar por consulta no pronto atendimento e, quando cheguei, a equipe médica tinha em mãos todas as informações coletadas na consulta por telemedicina, agilizando o processo de diagnóstico”, relata. “Felizmente, não precisei de internação e já indiquei o serviço para várias pessoas. A atenção e orientações dos médicos me tranquilizaram em todos os momentos”, finaliza.

Como utilizar

O acesso ao serviço é feito pelo site ou aplicativos do Hospital Marcelino Champagnat. Inicialmente, o paciente informa a faixa etária e marca os sintomas que está apresentando. Conforme as respostas sobre sintomas e doenças pré-existentes, o sistema classifica se o paciente apenas receberá orientações ou deverá dar sequência no atendimento, preenchendo um formulário e passando por consulta online com um médico. O horário de funcionamento do serviço é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados.

 

Sobre o Hospital Marcelino Champagnat

O Hospital Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de Check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, o Hospital Marcelino Champagnat é a única instituição paranaense acreditada duas vezes pela Joint Commission International (JCI).

Postado em: Notas Marcação: Telemedicina

Orientação médica à distância requer cautela nos procedimentos 

29 de junho de 2020 por Anselmo Santana 1 comentário
Por Marcos André Sonagli* 
A telemedicina é um modo de exercer a medicina em que o contato acontece por meios digitais, via voz e vídeo. É usada para orientar pacientes remotamente (teleorientação), para trocar informações entre médicos (teleinterconsulta) e, em alguns casos, para ajudar no diagnóstico (telediagnóstico).
Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina logo no início da pandemia no Brasil, a telemedicina representa um avanço na superação de barreiras geográficas ao atendimento médico, pois facilita o contato com pacientes que se encontram a uma grande distância ou até mesmo em outros países.
Assim como no atendimento médico presencial, a prática da telemedicina deve garantir o sigilo médico. Para isso, dados, vídeos, áudios e informações de prontuário digital precisam ser armazenados seguindo padrões certificados de segurança e através de plataformas de conexão seguras.
Além disso, é importante que os médicos esclareçam aos pacientes que, por não incluir o exame físico, a teleorientação pode limitar o raciocínio médico, dificultando conclusões precisas. Soma-se a isso o fato de que, caso o médico identifique sintomas críticos ou situação de urgência, o paciente deverá ser encaminhado ao atendimento presencial.
Da parte do paciente, para ter um melhor aproveitamento da teleconsulta, vale elaborar uma linha de tempo ou histórico dos sintomas a ser relatado a médico, incluindo eventos prévios como cirurgias e quaisquer sinais observados no corpo.
O Brasil tem dimensões continentais e apresenta uma distribuição assimétrica de médicos, com boa parte dos especialistas concentrados nos grandes centros urbanos. Neste contexto, a expansão do uso da telemedicina é fundamental para que moradores de cidades pequenas e de áreas remotas possam ser teleorientados por especialistas.
* Dr. Marcos André Sonagli é diretor médico e founder da Amplimed, startup brasileira que lançou uma ferramenta de teleconsulta e liberou acesso, por 30 dias, para uso dos profissionais de saúde do Brasil enquanto durar a pandemia. 
Postado em: Notas Marcação: Telemedicina

A importância da telemedicina em época de pandemia

15 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Drª Mariana Alli*

Atualmente, todas as atenções estão voltadas ao novo Coronavírus, pandemia que desde novembro tem tomado grandes proporções, até que em fevereiro chegou ao Brasil, fazendo com que nossa sociedade entrasse em isolamento social e, com isso, fez com que todos mudassem seus hábitos, inclusive o de visitar o médico de maneira periódica. Devido à COVID-19 e o alto número de tratamento nos hospitais nacionais, sejam eles particulares ou públicos, e a concentração dos cuidados com os infectados, as pessoas com outros problemas de saúde, infelizmente, não são atendidas, até mesmo por questão de segurança.

A partir dessa realidade, muitos pacientes têm recorrido a alternativas de atendimento, pois além do Coronavírus, o Brasil sofre de outras doenças comuns e viroses respiratórias que são bastante comuns entre o outono e inverno, estações do ano que são conhecidas pelo tempo seco que favorece a complicação de problemas, como bronquite e asma, ou patologias mais brandas como rinite alérgica e sinusite, mas que também são perigosas, caso não ocorra tratamento adequado e a tempo.

Além disso, existem as doenças que aumentam o risco do paciente desenvolver formas mais graves dessas infecções, inclusive pela Covid-19, como doenças cardíacas, obesidade, hipertensão arterial, diabetes tipo 1 (causada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue) diabetes do tipo 2 (elevação do açúcar no sangue, causada por obesidade e hábitos de vida e alimentares não saudáveis, como sedentarismo e alta ingestão de açúcares e alimentos ultraprocessados).

Sabendo desses riscos, podemos concluir que as pessoas que que tem alguma doença prévia, devem procurar auxílio médico urgentemente. Porém, como o atendimento médico hospitalar tem sido concentrado no tratamento dos pacientes contaminados com a COVID-19 e os atendimentos ambulatoriais reduzidos pelo isolamento social, tornou-se urgente considerar outras formas desses pacientes alcançarem atendimento médico.

A teleconsulta, por mais que seja regulamentada no Brasil desde 2002, ainda não é era uma alternativa popular entre os pacientes e médicos. Nos últimos anos, os atendimentos de psicologia, especialmente entre os trabalhadores e estudantes que exercem as duas atividades, têm acontecido através de consultas online, mas ainda é uma realidade pouco comum. Ainda assim a prática de teleatendimento vem crescendo devagar, mas constante pois tem benefícios inegáveis como não precisar de grandes deslocamentos e apresentar um custo benefício interessante, pois em muitos casos, o atendimento remoto é comprovadamente mais acessível.

A pandemia e isolamento social estão acelerando nossa adaptação a essa nova forma de ajudar as pessoas. E a possibilidade de atender à distância de forma segura, principalmente pessoas que estão em regiões do Brasil mais afastadas das grandes metrópoles, mas que ainda sim têm acesso à internet, levando conhecimento e experiência sem nos preocupar com a necessidade de deslocamento, como já fazemos por meio de interconsulta à distância, a qual o médico especialista ajuda o médico generalista nos casos mais raros e difíceis.

Durante o atendimento remoto é responsabilidade do médico avaliar se haverá necessidade de atendimento presencial. Existem condições de saúde que o exame físico é muito importante para definir conduta. Nesses casos, caberá ao médico orientar como o paciente deve fazer, se deve ir a um pronto socorro ou até o consultório. Porém, boa parte dos problemas conseguimos entender e ajudar, mesmo sem estarmos próximos fisicamente.

Hoje, inúmeros hospitais, consultórios e planos de saúde trabalham com atendimento remoto com seus pacientes e o investimento em tecnologia só tem aumentado. Por meio de plataformas online, os contratantes do serviço conseguem acessar com facilidade suas informações, como histórico de exame, verificar a data da consulta agendada, dados dos médicos e outras possibilidades.

A prática é tão importante e reconhecida, que o CFM – Conselho Federal de Medicina a certificou e aprovou o método, além de já existir órgão regulatórios, chamado internacionalmente de ATA – American Telemedicine Association. Nas universidades, a metodologia também é aplicada, e existe uma disciplina específica sobre telemedicina para os alunos.

E, para quem dúvida da eficácia e confiança do teleatendimento, a prática segue as normas determinadas pelo CFM e todos os médicos devem apresentar seus registros, conforme resolução 1643/2002. Além disso, a administração é obrigada a se registrar no CRM (Conselho Regional de Medicina) da cidade em que atua e oferecer a infraestrutura necessária para os clientes.

Apesar do isolamento social, as pessoas continuam necessitando de ajuda e acompanhamento médico, para serem diagnosticadas ou para manterem seus tratamentos, portanto a telemedicina seria a forma mais segura e eficaz, mitigando o risco de se expor ao vírus.

Nesse momento é importante ter responsabilidade com a saúde dos nossos pacientes e com a dos médicos também, por isso, o teleatendimento na área da medicina tem sido uma alternativa recomendável. Em diversos segmentos de atuação, as pessoas têm se reunido virtualmente e tentado resolver a situação como podem, com a saúde não deve ser diferente.

* Drª Mariana Alli é médica, graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, com especialização em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, e especialista em emagrecimento saudável e reversão da síndrome metabólica.

Postado em: Notas Marcação: Medicina, Saúde, Telemedicina

Publicada a lei que libera a telemedicina; uso da tecnologia só cresce no País

16 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

– Lei 13.989/20 reforça que o atendimento médico à distância é mais um aliado ao combate à pandemia

           – A telemedicina permite o atendimento de pacientes com sintomas leves de Covid-19 e com outras doenças, evitando o uso desnecessário de hospitais

Nesta quinta-feira (16), foi publicada a lei 13.989/20, que autoriza o uso da telemedicina durante a crise causada pelo novo coronavírus. A utilização da tecnologia, que já estava liberada desde o dia 20 de março por Portaria do Ministério da Saúde, só tem crescido em função da recomendação do distanciamento social.

Demanda de médicos e pacientes e realidade em outros países, a telemedicina tem permitido o atendimento de pessoas com sintomas leves de Covid-19 e com outras doenças, evitando o uso desnecessário de hospitais. Com o prolongamento do isolamento em muitas cidades, as pessoas precisam manter as rotinas de cuidados médicos, o que torna  a telemedicina essencial neste momento.

Tecnologias que possibilitam que o atendimento médico seja feito remotamente e de forma criptografada têm sido muito procuradas. Esse é o caso da ferramenta da iClinic, startup especializada em desenvolvimento de tecnologia para clínicas médicas, que acaba de lançar uma plataforma de telemedicina, para teleorientação e teleconsulta. Em apenas uma semana, a solução já está disponível para a utilização de mais de 8.700 usuários.

O CEO da iClinic, Felipe Lourenço, explica que a ferramenta da iClinic é diferenciada por já nascer integrada ao prontuário da plataforma, o que aumenta a segurança do médico e facilita o experiência. “Além de ampliar e democratizar o acesso da população à saúde, a plataforma também é distinta por ser focada no médico da ponta e ter baixo custo”.

“Minutos antes da consulta, médico e paciente recebem por e-mail e SMS um link que dá acesso à sala virtual onde acontece o atendimento. O médico conta com duas seções para preenchimento: uma para anotações pessoais do profissional, que são armazenadas diretamente no prontuário, e outra para orientações que são enviadas ao paciente. Além disso, vídeo e áudio poderão ficar armazenados no prontuário iClinic, se o médico desejar. É importante ressaltar que aplicativos para comunicação cotidiana não são adequados para o atendimento médico, pois há falhas graves de segurança, que já estão sendo identificadas por algumas autoridades”.

Além disso, com o objetivo de digitalizar outras etapas do processo, a iClinic incorporou à sua solução para telemedicina a plataforma digital de receita médica da Memed, líder no mercado em prescrição médica digital. Com isso, o paciente recebe sem custo algum a receita digitalmente em seu celular.

Na prática

Para o médico João Paulo Nogueira Ribeiro, que também atua na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, a telemedicina ajuda a evitar que os pacientes com simples sintomas de gripe, Covid-19 ou ainda de outras doenças crônicas procurem os pronto-socorros de forma desnecessária. “Com isso, não sobrecarrega o sistema e também deixa os pacientes em segurança, já que não são expostos, evitando novas contaminações”.

Segundo ele, o fato de a iClinic já atender o setor médico com outros produtos dá mais credibilidade. “Ao mesmo tempo, a plataforma é de fácil usabilidade, já que basta acessar um link. Meus pacientes, em sua maioria idosos, só precisaram de ajuda de uma pessoa mais nova no primeiro acesso”.

Hoje a iClinic conta com quatro produtos específicos em sua plataforma: marketing médico; recepção (focado em agendamento de consultas); prontuário eletrônico (software utilizado para histórico e integrado à prescrição); e gestão (utilizado no faturamento de consulta e procedimentos com operadoras, recebíveis, contas a pagar e controle de estoque). “Por meio do iClinic Marketing mais de 300 mil pacientes foram impactados com orientações sobre a Covid-19”, detalha Lourenço.

Facilitação e ajuda

No período de lançamento, o médico interessado em aderir à tecnologia iClinic vai ter condições especiais de valores para conhecer a plataforma e seus benefícios.  Além disso, quem ainda não for cliente, receberá gratuitamente a assinatura por dois meses um combo com alguns dos outros softwares da empresa, necessários para a completa gestão do consultório médico (recepção e prontuário). “Os usuários não pagam taxa de instalação, não há prazo de fidelidade e nem de duração do contrato. Acreditamos no produto e queremos fidelizar pela qualidade”.

A empresa também está doando sua tecnologia para determinados grupos de profissionais que estão atuando diretamente contra o surto da Covid-19 no país. “Até o fim de abril, a iClinic vai liberar gratuitamente a nova ferramenta para alguns grupos de profissionais e projetos sociais que estão trabalhando diretamente na linha de frente de combate ao coronavírus”, explica Lourenço.

O executivo explica que a empresa já desenvolve um sistema de pagamento integrado. “Hoje o paciente pode pagar a consulta pelos meios tradicionais: transferência bancária, DOC e TED, ou ainda faturar para a operadora com uma foto da carteira do plano de saúde do paciente, mas, em breve, os médicos poderão receber por cartão de crédito e boleto”.

Embora a lei libere a telemedicina durante a pandemia do novo coronavírus, Lourenço diz acreditar que o atendimento médico à distância no Brasil veio para ficar, já que é uma antiga demanda, tanto de médicos, quanto de pacientes. “A telemedicina já é realidade em muitos países, como boa parte dos da Europa, na China e nos Estados Unidos”, acrescenta Lourenço.

“Antecipamos o lançamento para atender a alta demanda. Muitos médicos de consultórios deixaram de atender em razão da pandemia e do distanciamento social. Além da grande demanda de médicos, também fomos procurados por laboratórios farmacêuticos que querem adquirir assinaturas para distribuir para sua rede de relacionamento ou investir no produto”, complementa o CEO da startup.

Ao todo, a startup já captou R$ 10 milhões em rodadas de investimento. Entre os investidores, há o executivo Pedro Moll, da família fundadora e controladora da Rede D’Or São Luiz, o maior grupo de hospitais do País.

Sobre a iClinic

Fundada em 2012, a iClinic, é uma startup de saúde especializada em desenvolvimento de tecnologias para gestão e atendimento em clínicas médicas pelo modelo de Software como Serviço (SaaS) e já conta com mais de 20 mil usuários de seus softwares de marketing, gestão de faturamento, recepção (agendamento) e prontuário eletrônico. A empresa possui escritórios em São Paulo e em Ribeirão Preto (SP), um dos pólos mais avançados e conceituados de tecnologia para saúde do país.

Postado em: Notas Marcação: Telemedicina

 Conselho Federal de Nutrição autoriza atendimentos online devido à pandemia do coronavírus

31 de março de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Fotos de:  Reprodução / MF Press Global
O Dr. Leone Gonçalves aponta as principais vantagens e benefícios da liberação da teleconsulta pelo Conselho Federal de Nutrição como forma para atender os pacientes durante a pandemia do coronavírus. Em virtude do confinamento e da pandemia do coronavírus, o Conselho Federal de Nutrição (CFN) publicou a Resolução nº 646 permitindo teleconsultas e teleatendimento, abrindo um leque de oportunidades para profissionais e também para pacientes em potencial que buscam um melhor qualidade de vida, saúde e boa forma.

Agora é possível ter orientação profissional no que diz respeito a nutrição durante a quarentena e já não há mais desculpas para não melhorar a saúde e entrar em forma. A liberação do CFN resultou em grande procura destes profissionais neste período de confinamento.

O Dr. Leone Gonçalves, nutricionista e preparador físico, é um dos profissionais que começou a colocar em prática o teleatendimento e revela que já tem uma série de pacientes aderindo novo protocolo: “tanto pacientes que faziam acompanhamento comigo como novos, que tomaram conhecimento desta possibilidade agora, estão aderindo em massa a esta modalidade. Com a liberação, tenho aumentadas as minhas possibilidades de acompanhamento o que também aumenta a efetividade do trabalho desenvolvido com cada um.”

Benefícios

O nutricionista revela quais são as principais vantagens e ganhos com a liberação do Conselho Federal de Nutrição para o paciente: “O nutricionista é o profissional capaz de avaliar o estado nutricional de cada indivíduo, recolher informação acerca da dieta alimentar, história clínica, alergias ou intolerâncias alimentares e eventuais queixas gastrointestinais. Perante esta informação e com a possibilidade da teleconsulta é possível apoiar quem está do outro lado da tela do computador no planeamento de objetivos (de peso, composição corporal, marcadores clínicos) e determina necessidades nutricionais individuais que resultam na elaboração de um plano alimentar personalizado, adequado às necessidades, mas também às preferências e limitações de cada indivíduo que vão permitir que cada um alcance seus objetivos mesmo na quarentena.”

Postado em: Notas Marcação: Telemedicina
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