Clínica em Natal promove ação para marcar início da campanha
O mês de Outubro já é conhecido mundialmente como um mês marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90. O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade. De acordo com o INCA, só este ano de 2019 o Brasil deve ter 59.700 novos casos estimados de câncer de mama.
O nome da campanha remete à cor do laço que é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. É por esse motivo que durante esse mês a cor rosa ilumina a fachada de diversas instituições públicas e privadas iluminam suas fachadas com objetivo promover indicar a adesão ao movimento.
O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.
A Clínica de Oncologia e Mastologia de Natal é referência no assunto e dispõe de médicos especialistas no assunto. Para contribuir com a divulgação do Outubro Rosa, neste dia 1º, em frente a clínica localizada na Av. Afonso Pena, 1071, Tirol, em Natal, haverá uma ação a partir das 16h, com apresentações de coral, chorinho e outras atrações. Tudo gratuito!
A cada ano, aproximadamente 29 mil crianças nascem com cardiopatias congênitas no Brasil. Ocasionadas por defeitos anatômicos no coração, essas anomalias produzem insuficiências e outras consequências graves para os recém-nascidos. O projeto Interiorização do Teste do Coraçãozinho, coordenado pela cardiopediatra Gisele Leite, realizou, na última sexta-feira, 27, a primeira capacitação voltada para profissionais de saúde lotados fora da região metropolitana. A ação capacitou 37 participantes e recebeu profissionais de saúde de outros municípios da região.
Mudança nos hábitos diários, vacinação, alimentação balanceada, prática regular de exercícios e realização de exames prévios são as melhores formas de prevenir qualquer tipo de enfermidade
Quem nunca sonhou em ser médico para poder salvar vidas como um super-herói? Quem nunca se apegou com um médico específico ao ponto de querer se tratar apenas com ele? Estes profissionais são responsáveis por auxiliar a manter a saúde física e mental de seus pacientes, tendo grande impacto em suas escolhas, atitudes e pensamentos. Ou seja, dependemos de seus cuidados para mantermos nossa vitalidade e bem-estar.
Dia 18 de outubro é comemorado o Dia Do Médico, uma data considerada importante por homenagear os especialistas em sugerir as melhores formas de tratar e prevenir doenças. Por conta disso, é essencial falarmos sobre a importância dos exames e tratamentos prévios, pois na maioria das vezes, certas doenças podem ser evitadas se forem tratadas com antecedência.
A forma como levamos nosso estilo de vida influencia muito em nossa saúde. Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios quando possível, não fumar, evitar o estresse e manter-se hidratado são dicas fundamentais para precaver diversos males.
Por conta disso, Dr. Robert Guimarães, especialista em cirurgia vascular, endovascular e angiorradiologia e a Dra. Claudia Goldenstein Schainberg, especialista em reumatologia adulta e pediátrica explicam a importância dos cuidados que devemos ter com nossa saúde física e mental.
“Sabemos que a maior parte da população deixa de fazer exames gerais por acharem que a saúde está perfeita ou por colocarem a culpa na falta de tempo. Porém, ter este cuidado é primordial, pois diversas doenças que aparentam inofensivas podem constituir-se em enfermidades mais graves e fatais. Um bom exemplo são as varizes, que se baseiam na dilatação das veias, que prejudica a circulação do sangue, afetando a parte mais superficial da pele, principalmente nas pernas e pés. Além de ser uma preocupação estética, as varizes podem causar grandes problemas de saúde, como a flebite, uma inflamação que se não for tratada, leva à trombose, que é a formação de um trombo ou coágulo no interior de um vaso sanguíneo em partes inferiores do corpo e que mais tarde pode afetar o sistema cardiovascular, ocasionado um AVC.” Alerta Guimarães.
“É muito importante praticarmos o autocuidado com nosso corpo e mente, pois, além de priorizarmos nossa saúde, também preservamos nosso bem-estar. Diversas doenças que afetam nossa pele e articulações podem ser evitadas com a realização frequente de um check-up. O especialista identificará a situação e assim, poderá tomar medidas iniciais para que o quadro não se agrave. Um bom exemplo disso são nossas dores nas costas, que além de ser ocasionada pela genética, má postura e carregamento de peso em excesso, também pode ser iniciada pelo estresse, ansiedade, depressão e pela pressão imposta no indivíduo. Esta enfermidade pode gerar outras complicações, como a artrite, uma inflamação das articulações e músculos e a Osteoporose, uma doença que deixa os ossos frágeis e porosos, ou seja, a nova criação óssea não acompanha a remoção da camada óssea anterior. Se cuide.” Aconselha Dra. Claudia
Outubro Rosa é um movimento mundial que tem o objetivo de conscientizar as mulheres, e a sociedade de maneira geral, sobre a importância de realizar exames que podem prevenir ou diagnosticar precocemente o câncer de mama. Este é o segundo tipo de câncer que mais atinge as mulheres brasileiras, representando 25% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Ainda de acordo com os dados divulgados pelo instituto, apenas em 2018 estima-se que quase 60 mil casos de câncer de mama foram detectados no Brasil. A doença se constitui no crescimento desordenado de células da mama, que são agressivas e incontroláveis. Esse processo é um dos fatores determinantes para o surgimento dos tumores, espalhando-se por todo o corpo.
Quanto antes o diagnóstico é feito, maior é a probabilidade de sucesso no tratamento. O mastologista do Hapvida, Francisco Farias da Costa Junior, explicou a importância da realização dos exames preventivos. “A detecção precoce do câncer mamário significa um aumento nas chances de cura e diminuição da agressividade do tratamento. Sabe-se que 95% dos casos diagnosticados no início tem possibilidade de cura”, explica o especialista.
Existem diversos tratamentos para o câncer de mama, que variam de acordo com a gravidade de cada caso. A doença pode ser tratada com cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia alvo. As causas não são totalmente conhecidas e fatores como meio ambiente, hormônios, imunologia e mutações genéticas podem influenciar.
Um estilo de vida saudável, com boa alimentação e prática regular de exercícios físicos podem diminuir os riscos de desenvolvimento do câncer. Além disso, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. O autoexame, feito pela palpação das mamas, pode contribuir para o diagnóstico, mas não deve substituir o acompanhamento médico.
Terapias integradas do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica são fundamentais para a qualidade de vida desse garoto de 12 anos
Quando tinha apenas nove anos, Lucas Weber caiu doente com meningite, e a doença deixou algumas sequelas em sua vida. Uma das dificuldades é de coordenação entre a fala e a respiração do garoto, que hoje tem 12 anos.
Quando chegou ao Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), em 2017, ele não falava nada, apenas articulava as palavras e apontava.
“Tivemos que começar o trabalho para trazer escape de ar para a boca”, explica a fonoaudióloga Karine Camargo. No momento, ela realiza exercícios vocais, fazendo com que o garoto sinta a vibração da prega vocal. Por exemplo, ao enunciar o som do “V” e do “Z”, Karine coloca a mão dele no pescoço para que sinta essa vibração e a reproduza.
Ela pede ainda que ele coloque mais força na voz. “Antes, a comunicação dele era muito gestual”, Karine relembra. “Mas hoje ele não aponta mais nada, e sim tenta falar. É fruto do nosso trabalho.”
O CERNE trabalha com terapia intensiva envolvendo várias especialidades. Por isso, o Lucas vai à clínica três vezes por semana. Outros profissionais trabalham em seu tratamento – como Thaís Borba, que realiza com ele a fisioterapia respiratória.
“O Lucas precisa treinar a capacidade respiratória para falar melhor, e, desde que começamos, já passou a falar com mais clareza”, ela comemora. A melhora que ele apresenta nos exercícios pode ser considerada um conjunto reflexo de várias terapias.
Ele apresenta também sequelas motoras, incoordenação de movimentos globais e dificuldade de equilíbrio, que são trabalhados em conjunto com toda a equipe multidisciplinar.
Atendimentos
O CERNE atende adultos e crianças com vários tipos de patologias, incluindo transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, sequelas de AVC, esclerose múltipla, doença de Parkinson, entre outras. Na terapia fonoaudiológica, são mais de 10 profissionais envolvidos. Os atendimentos acontecem nas duas sedes: Curitiba e São José dos Pinhais.
Sobre o CERNE – O Centro de Excelência em Recuperação Neurológica conta com uma equipe multiprofissional, composta por fisioterapeutas, fonoaudióloga, musicoterapeuta, psicóloga, terapeuta ocupacional, psicopedagoga e educador físico. As duas sedes (Curitiba e São José dos Pinhais) têm a proposta de oferecer um outro olhar da recuperação da saúde, mais humanizado e personalizado de acordo com as necessidades e demandas do paciente, a fim de facilitar a sua inserção na sociedade. Além de garantir qualidade no tratamento, por meio de um processo padronizado em que o paciente encontra todas as terapias no mesmo local e de forma integrada, o Centro conta ainda com a experiência de suas sócias, a terapeuta ocupacional Syomara Cristina Smidiziuk e a fisioterapeuta Mariana Krueger, uma das primeiras profissionais capacitadas para a aplicação da técnica de Neuromodulação Transcraniana na Região Sul. A sociedade é complementada por Canrobert Krueger, engenheiro de computação e administração.
Cropped shot of a young businessman looking stressed while Iluminação inadequada pode provocar cansaço nos olhos Divulgação at his desk in the office
A exposição a longo prazo à luz azul tem efeito tóxico para a retina
O cuidado com a saúde dos olhos deve ir além de exames periódicos e o uso de lentes corretivas. A luminosidade artificial é um fator que pode prejudicar a visão, pois o olho precisa forçar para que a pupila fique fechada, diminuindo a entrada de claridade. A luz azul, presente em telas de smartphones e computadores e em alguns tipos de luminárias, é considerada tóxica aos olhos e, por isso, é indicada a exposição controlada a esse tipo de iluminação.
A tecnologia do LED tem como característica não ficar ligada continuamente, ele pisca em uma velocidade que os olhos não notam. Quando o sistema de iluminação não apresenta boa qualidade, essa intermitência da luz passa a ser percebida pela visão e a permanência à longo prazo causa incômodos, como dores de cabeça, fadiga ocular, enxaqueca, dentre outros.
O portfólio de produtos da Interlight, empresa especialista em soluções para iluminação, apresenta uma faixa saudável de flicker, característica de piscar do LED. Essa tecnologia oferece melhor controle sobre essa função, portanto não afeta a saúde dos olhos. Além disso, as luminárias apresentam temperatura de cor, que promove uma luz mais quente possibilitando maior conforto visual.
De acordo com David Aloi, gerente de marketing da Interlight, é possível perceber a má qualidade do sistema de iluminação. “Basta apontar a câmera do celular para a luminária e notar se aparecem faixas pretas correndo na tela, isso é característica de um produto de baixa eficiência”, esclarece. O executivo reforça a importância de desenvolver um produto com boas soluções. “Nos preocupamos com o bem-estar dos nossos clientes, por isso criamos um sistema eficiente para iluminação que oferece ainda mais qualidade aos consumidores”, finaliza.
Sobre a Interlight
Fundada em 1987, genuinamente brasileira, tornou-se uma empresa especializada em oferecer soluções em iluminação técnica e arquitetural.
Instalada em Itapevi-SP, a área de 13.000m conta com fundição própria e equipamentos de última geração, garantindo alta produtividade e excelência na fabricação de seus produtos.
Em 2008, implantou a tecnologia do LED em sua linha de produção, possibilitando desenvolver artigos para um maior universo de aplicações. Certificada ISO 9001:2015, implantou o Sistema de Gestão da Qualidade, otimizando o controle e garantia dos seus processos e produtos. Em 2018, adquiriu laboratório fotométrico para ensaios de curva fotométrica, fluxo luminoso e ensaios elétricos normativos.
Escolhas alimentares podem aumentar risco de desenvolvimento da doença
Há anos o mês de outubro é marcado pela campanha nacional de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que em 2018 foram diagnosticados 59.700 novos casos da doença, sendo que 30% poderiam ser prevenidos com alimentação balanceada, atividade física, eliminação do consumo de bebidas alcóolicas e outros hábitos ligados a um estilo de vida saudável.
Para ajudar a esclarecer como as escolhas alimentares atuam na prevenção do câncer de mama, Jéssica Santos, nutricionista da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis, responde abaixo dúvidas sobre o assunto:
A carne vermelha em excesso aumenta a chance de desenvolver o câncer de mama?
Sim, diferentes estudos realizados por instituições como Universidade de Harvard e Universidade de Leeds, da Inglaterra, apontam que o consumo excessivo de carne vermelha pode facilitar o desenvolvimento do câncer de mama.
“Para quem deseja tirar o alimento do cardápio, sem perder o sabor e demais valores nutricionais, pode procurar por substitutos da carne à base de vegetais como os feitos de proteína da ervilha ou de soja”, sugere.
Quais alimentos podem reduzir o risco da doença?
Ao adotar uma alimentação balanceada e rica em alimentos in natura como frutas, legumes, vegetais e cereais integrais, menor serão as chances de células cancerígenas se desenvolverem. Isso porque fibras alimentares e antioxidantes, encontrados em frutas, leguminosas e cereais, atuam diretamente na eliminação de toxinas do organismo que podem desencadear tumores.
A obesidade é um fator de risco?
Sim, por estar associada à péssimos hábitos alimentares a obesidade também representa outro fator de risco do câncer de mama. Além de estar relacionada com diabetes e hipertensão que podem dificultar o tratamento do câncer.
Consumo de bebidas alcóolicas também aumenta o risco do surgimento do câncer de mama?
Sim, bebidas alcóolicas em geral quando consumidas regularmente podem ajudar no desenvolvimento de células cancerígenas.
“De uma forma geral, a longo prazo uma alimentação saudável e pobre em gorduras saturadas, açúcar e alimentos ultraprocessados além de ajudar a prevenir o câncer de mama, também contribui para reduzir agressividade da doença quando afeta a paciente”, argumenta.
A Superbom possui uma linha de proteínas 100% plant-based feitas a partir da proteína da ervilha, sem nenhum insumo de origem animal como a carne vermelha, associada ao desenvolvimento do câncer de mama.
Sobre a Superbom
A Superbom é uma empresa alimentícia, que trabalha com uma linha de produtos saudáveis, que abrange sucos, geleias, salsichas, proteínas, pratos prontos, entre outros. Fundada em 1925, a Superbom comercializa os seus produtos em mais de 25 mil pontos de vendas em todo país. Em função disso, é considerada uma das principais empresas do ramo de alimentos para veganos e vegetarianos do Brasil. A empresa iniciou as suas atividades com a produção de suco de uva, no interior de uma antiga casa pertencente ao Colégio Adventista Brasileiro (CAB), que posteriormente ficou conhecido como Instituto Adventista de Ensino e, hoje, abriga o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-SP). Durante toda a sua história, a empresa atua diretamente ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia.Atualmente, a companhia conta com 250 colaboradores, entre a sede e as duas plantas da indústria (localizadas em São Paulo, capital, e em Lebon Régis, Santa Catarina).
Fármaco poderá chegar ao mercado em breve no Brasil, após autorização dos órgãos competentes
Uma medicação inédita pode mudar os rumos no tratamento de pacientes com depressão grave e risco iminente de suicídio. Trata-se de um medicamento em forma de spray nasal e com ação quase imediata. O Serviço de Psiquiatria do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia e um dos 40 HUs vinculados à Rede Ebserh (Hupes/UFBA- Ebserh), há oito anos desenvolve pesquisas com a cetamina e seus derivados, uma droga até então usada como anestésico e analgésico.
A comunidade científica internacional reconhece a cetamina como uma das maiores revoluções em saúde mental das últimas décadas. Várias ramificações das pesquisas conduzidas no Hupes dizem respeito a tentativa de encontrar formas de cetamina acessíveis economicamente e com melhor tolerabilidade para o paciente. Além de já ter beneficiado centenas de pacientes, os resultados encontrados até o momento pelo grupo de pesquisa coordenado pelo psiquiatra e professor da UFBA, Lucas Quarantini, vem sendo apresentado em congressos nacionais, internacionais e revistas especializadas.
Quarantini destaca que o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves e cujos tratamentos já falharam anteriormente no uso de outros antidepressivos. “Esse medicamento é considerado um avanço significativo na condução de tratamentos psiquiátricos. Com ele se criou uma nova classe de medicamentos: os antidepressivos de ação rápida”, explica o psiquiatra.
O fármaco poderá chegar ao mercado em breve no Brasil, após autorização dos órgãos competentes. Caso seja aprovado, seria o primeiro psicodélico utilizado no tratamento de doenças psiquiátricas com respaldo de autoridades sanitárias. O produto está em fase avançada de testes. De acordo com o psiquiatra Lucas Quarantini, a eficácia em adultos já foi comprovada. Os estudos do Hupes agora concentram esforços em testar a medicação em pacientes entre 12 e 17 anos.
Outro ponto importante ressaltado apontado pelo professor Quarantini é o fato de que diversos hospitais e outras universidades aprenderam as técnicas de aplicação dessa opção de tratamento no Hupes. O grupo de pesquisa faz parte do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) e de pesquisas acadêmicas ligadas ao programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde da UFBA.
Sobre a Rede Ebserh
O Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos faz parte da Rede Ebserh desde 02 de dezembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários Federais atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Doctor man consulting patient while filling up an application form at the desk in hospital. Medicine and health care concept
Ainda que a LGPD fortaleça a inviolabilidade da intimidade é de suma importância que os hospitais, médicos e operadoras de planos de saúde se adequem à nova legislação
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei 13.709/2018, que entrará em vigor em agosto de 2020, produzirá efeitos também para o setor da saúde. Isso porque em seu artigo 11° ela prevê uma seção destinada aos dados pessoais sensíveis (classificação dada pela Lei para as informações relativas à saúde dos pacientes, além dos dados sobre a origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou organização de caráter religioso, filosófico ou política, dado genético ou biométrico, ou informações sobre a vida sexual do titular).
Como regra, a Lei estabelece que o tratamento/disponibilização dos dados da saúde somente poderá ocorrer quando houver o consentimento do paciente e deve ser para uma finalidade específica (art. 11, I). No entanto, a LGPD autoriza a disponibilização desses dados sem o consentimento do titular, para o cumprimento de obrigação legal por parte do controlador, garantir a segurança do titular, prevenir a fraude, executar políticas públicas, proteger a vida/incolumidade física, assim como a tutela da saúde.
Ainda que a LGPD fortaleça a inviolabilidade da intimidade, privacidade, honra e imagem e intensifique o dever de sigilo já existente na área da saúde, é de suma importância que os hospitais, médicos e operadoras de planos de saúde se adequem à nova legislação, sob pena de serem penalizadas com: (i) advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas; (ii) multa simples, de até 2% do faturamento da pessoa jurídica, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50 milhões por infração; (iii) multa diária, até o limite de R$ 50 milhões; (iv) publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência; (v) bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização; e (vi) eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração.
Além disso, poderão responder processo disciplinar perante o conselho de classe (no caso dos profissionais da saúde) e processo judicial para reparação dos danos (moral e patrimonial) causados ao titular dos dados violados (art. 42).
Assim, os hospitais, clínicas e operadoras de planos de saúde deverão contratar um encarregado para realizar o controle de dados, além de implementar políticas internas e políticas de privacidade, bem como executar programas mais rígidos de compliance digital, atualização de ferramentas de segurança de dados, revisão documental, especialmente dos contratos e dos termos de consentimento assinados pelo paciente. Enfim, deverão realizar melhorias nos procedimentos e fluxos para o tratamento dos dados pessoais dos pacientes.
Autoria: Fernando Augusto Sperb e Suhéllyn Hoogevonink de Azevedo – advogados da Sociedade de Advogados Alceu Machado, Sperb e Bonat Cordeiro
A Microfisioterapia está em alta entre os tratamentos para dores e doenças crônicas. O motivo? A causa primária dessas dores, na maioria das vezes, está conectada a traumas vivenciados e “guardados” pelo corpo. Conhecer essas conexões ajuda a criar um tratamento mais eficaz e personalizado.
Segundo o fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que trabalha com Saúde Integrativa e é um dos primeiros a trabalhar com Microfisioterapia no Brasil, a técnica é especial para identificar e tratar a causa primária de dores e doenças que insistem em voltar: “na maioria das vezes, a recidiva de uma dor ou mesmo de uma doença indica que há, ali, uma causa mais profunda, na maioria das vezes, ligada a uma memória emocional ou traumática”, explica Sérgio, que aprendeu, junto com a esposa e sócia na Biointegral Saúde, a também fisioterapeuta Frésia Sá, a Microfisioterapia com os criadores da técnica, os franceses Patrice Benini e Daniel Grosjean, e que ajuda, hoje, nos cursos que Benini oferece aqui no Brasil.
Segundo eles, a Microfisioterapia é uma especialidade da Fisioterapia, que investiga e identifica tecidos que perderam sua função e vitalidade normal após eventos agressores ao organismo. Com uma palpação suave, em locais previamente mapeados, o fisioterapeuta consegue perceber se há traumas “gravados” nos tecidos. Sérgio explica: “é uma reação sutil, mas é possível perceber se há enrijecimento ou se a resposta do corpo é diferente naquela região. E é possível inclusive, saber o tipo de trauma e a época em que aconteceu”, revela.
Na mesma sessão, os toques suaves, que são realizados com o paciente vestido, deitado e relaxado, emite sinais ao corpo, permitindo que ele mesmo elimine as células em que as memórias traumáticas estão gravadas. Por isso, o intervalo entre as sessões de Microfisioterapia são mais longos do que os de uma fisioterapia clássica, que geralmente acontece de forma semanal: no tratamento integrativo, são feitos menos sessões, com espaço de 30 dias, no mínimo, entre cada uma.
Nesse tempo entre as sessões, só é orientado que o paciente se hidrate e que perceba se houve mudanças de reação e comportamento ante as dificuldades que foram apresentadas na consulta. “Muitas vezes, uma única vez já promove várias mudanças”, revela Sérgio, “mas elas podem ser, também, muito sutis, porque estão mais no campo das emoções. Por isso, orientamos a observação”.
Na maioria das vezes, o tratamento é curto e são necessários poucos encontros para que se atinja o bem-estar desejado. Sérgio revela: “já atendemos pacientes que não conseguiam dormir, ou que tinha ansiedade ou enxaqueca em graus altos e que havia tentado outros tratamentos. E que simplesmente não sofreram mais desses problemas depois da primeira sessão do tratamento”.
Sobre a Biointegral Saúde
A Biointegral Saúde é uma clínica especializada no tratamento de memórias traumáticas e crenças limitantes, com foco na saúde integrativa e em tratamentos personalizados, que visem eliminar as causas primárias de dores e doenças crônicas. Utilizando técnicas como a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e as Barras de Access, entre outros, os fisioterapeutas Frésia Sa e Sergio Bastos Jr buscam a integridade dos potenciais de seus pacientes. Entre aqueles que procuram por mais qualidade de vida e por um dia a dia mais pleno e saudável estão esportistas, influenciadores digitais, celebridades e outras pessoas que são atingidas diariamente por estresse, auto cobrança e síndromes e que retornam ao controle da própria vida e atingem estágios mais amplos da sua saúde física e emocional com o trabalho da Biointegral Saúde.
A Diabetes é uma doença metabólica crônica que tem atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo, em especial no ocidente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com diabetes vem crescendo principalmente devido aos maus hábitos alimentares e rotina sedentária. 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes e a taxa de incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos em todo o mundo, tornando-se uma epidemia global.
O Dr. Leone Gonçalves, nutricionista e preparador físico, revela que sem a devida atenção com a alimentação, qualquer pessoa está sujeita ao diabetes: “A nutrição e a prática de atividades físicas cruciais em seu papel de prevenção a diabetes. O fato é que qualquer pessoa pode sofrer de Diabetes, no entanto a exposição a fatores de risco aumenta a probabilidade do seu aparecimento. Muitos tem deixado de ter uma alimentação saudável, optando pelo fast food, refrigerantes por alimentos industrializados, que estão cada vez mais açucarados e processados, e isto tem aumentado a incidência da diabetes, assim como sobrepeso e obesidade, que também são fatores de risco”.
Tipos de Diabetes
O especialista conta que existem tipos de diabetes:” A Diabetes tipo I, geralmente já diagnosticada desde a infância ou adolescência, está relacionada a uma insuficiência do pâncreas em produzir insulina, que é o hormônio que regula o aproveitamento do açúcar no organismo e consequentemente o nível de glicose na corrente sanguínea. Geralmente o diagnóstico é precoce, quer pelos sintomas, quer pelas análises de rotina. Já a Diabetes a tipo II, ocorre quando o organismo não consegue usar de forma adequada a insulina que produz. Assim, o nível de glicose no sangue se mantém sempre elevado. Este tipo de diabetes é desenvolvida na vida adulta e sempre por conta da má alimentação”.
Sendo a má alimentação a responsável pelo aparecimento da Diabetes tipo II, o Dr. Leone recomenda alguns cuidados quanto a alimentação: “Para prevenir o aparecimento da Diabetes tipo II, que costumam estar associada a pessoas com sobrepeso, o ideal é uma dieta de emagrecimento. Portanto, além de evitarem açúcares, também devem evitar alimentos gordurosos que promovem alterações nos níveis de colesterol e triglicérides”.
Segundo o nutricionista, prevenir o diabetes ou controlá-lo é importante para evitar também outras complicações severas: “entre as complicações que podem surgir como consequência do diabetes estão a retinopatia, doença renal, amputações, infartos e derrames, que ainda são frequentes embora dados de mortalidade tenham apresentado discreta queda”
A Alimentação como aliada no combate ao Diabetes
Alguns hábitos alimentares podem ajudar no controle da glicemia e consequentemente previnem picos glicêmicos: “sempre recomendo aos meus pacientes que, além de ingerir alimentos naturais e o menos açucarados possíveis, que façam várias refeições diárias para minimizar os picos glicêmicos (alta taxa de glicose no sangue ou baixa taxa), ajudando o organismo a fazer uma melhor gestão da produção de insulina”.
Para aqueles que tem diabetes tipo I e precisam manter os níveis de glicose sob controle, o Dr. Leone aponta que as restrições alimentares não são tão severas como muitos pressupõem, mas que é fundamental manter-se sempre em estado de atenção: “No doente diabético, o controle da glicemia é fundamental para prevenir episódios de hiperglicemia e de hipoglicemia, por isso ele precisa de carboidratos integrais, como o amido da batata, do arroz e do feijão, que são digeridos mais lentamente pelo organismo, por isso liberam glicose em pequenas quantidades. A única restrição é para a ingestão de açúcares que são rapidamente absorvidos pelo organismo”.
O Dr. Leone aponta ainda que existem alguns alimentos que podem ser utilizados para melhorar o quadro de diabetes: “em geral alimentos ricos em fibras e proteínas (inhame, aipim, leguminosas, verduras, legumes, frutas, ovos e iogurtes naturais) e frutas com cascas, pois apresentam mais fibras. Todos estes ajudam a impedir a oscilação de taxas de glicose no sangue, que faz muito mal ao paciente”.
Pesquisa publicada por médicos do Hospital Sírio-Libanês alertam sobre a preocupação excessiva com a estética
A cirurgia de mastectomia para retirada do câncer de mama geralmente remove todo o tecido glandular do seio com objetivo de sanar qualquer fonte potencial para recidiva da doença. Para a paciente fica a dúvida: a retirada de toda a pele dificulta o processo de reconstrução?
Segundo pesquisa publicada por médicos do Hospital Sírio-Libanês no International Journal of Radiation Oncology, os protocolos cirúrgicos atuais são menos invasivos poupando mais a região operada priorizando a estética e mantendo tecido mamário. O estudo questiona o quanto a mastectomia deve efetivamente remover e o quanto de pele remanescente é ideal prevalecer de acordo com os protocolos oncológicos. Além disso, a pesquisa defende a importância de ter médicos diferentes para a retirada do tumor e da reconstrução.
De acordo com o cirurgião plástico Pedro Lozano, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é importante que o médico responsável esteja de acordo com a conduta e padrões da equipe de oncologia. “Atualmente conquistamos resultados excelentes após a mastectomia padrão. A cirurgia plástica é importante aliada no pós-tratamento, mas o ponto mais importe é conquistar a cura” esclarece Lozano.
O especialista explica ainda tudo sobre o procedimento que se torna fundamental na hora de ajudar o psicológico e emocional da mulher.
Como é feito o procedimento
O primeiro passo é avaliar qual a intervenção adequada em cada caso. “O cirurgião e a paciente decidem em conjunto qual a melhor técnica a ser utilizada. A reconstrução varia muito conforme as expectativas da paciente, além de considerar o resultado da mastectomia, o tamanho do tumor, idade da paciente e se há outras doenças associadas”, diz Pedro Lozano.
Toda a avaliação é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve a paciente, o mastologista, o cirurgião plástico, o oncologista, a equipe de fisioterapia e outros profissionais. Tudo para dar o melhor tratamento, ajudar a avaliar o quadro geral e se a cirurgia pode ser feita junto a ressecção do tumor ou após a recuperação. “Isso garante além de conforto, satisfação e segurança à paciente”, comenta o especialista.
O pós-operatório
Os riscos de uma cirurgia como a reconstrução mamária são os mesmos de qualquer outra: absorção de gordura ou assimetrias, que podem ser corrigidas com outras cirurgias de menor porte. As próteses também podem apresentar diferença de tamanho ou contraturas (cicatrizes endurecidas ao redor das próteses) e, mais raramente, infecção. “No caso de qualquer alteração a paciente deve procurar o seu cirurgião plástico para reparação do ocorrido. Como a reconstrução mamária é feita com tecidos da própria paciente, não há riscos de rejeição”, alerta.
O pós-operatório requer os cuidados gerais similares a outras cirurgias, como explica o médico: “repouso relativo, cuidados com os curativos e eventuais drenos, além do uso de antibióticos e analgésicos, retornos ao consultório e seguimento no tratamento oncológico”.
Resultado final
No geral o resultado da cirurgia de reconstrução mamária é satisfatório. A cicatriz vai depender da cirurgia que foi feita para a retirada do tumor. É importante ressaltar que os benefícios dessa cirurgia vão além do estético e visual. “Maior adesão da paciente ao tratamento, manutenção da autoestima, ausência de sequelas físicas e menor chance de depressão no pós-operatório são apenas alguns dos benefícios”, finaliza.
Sobre o especialista: Pedro Lozano, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Universidade Estadual Paulista (UNESP),Residência (Especialização) em Cirurgia Geral: Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, Botucatu, Residência Médica (Especialização) em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Título de Especialista em Cirurgia Plástica: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP, é Professor de Habilidades Cirúrgicas da Universidade Cidade de São Paulo – (UNICID).
Diretor e responsável técnico da Clínica Vix – Medicina & Saúde, o cirurgião preza pelo bem estar e satisfação de seus pacientes, para isso utiliza as técnicas mais adequadas a cada caso – realizando assim, intervenções estéticas com segurança e precisão.
Sistemas de inteligência artificial têm sido fortes aliados de instituições de saúde que buscam promover segurança e máxima qualidade no atendimento ao paciente. O recurso também pode ter papel fundamental na conquista da acreditação, selo que comprova padrões de excelência na gestão e nos procedimentos hospitalares. Com três anos de funcionamento, a Laura – primeiro robô gerenciador de riscos do mundo – promove o empoderamento de equipes assistenciais, previne a deterioração clínica e permite o mapeamento de processos, fatores importantes para conquistar a acreditação.
A acreditação é um método de avaliação e certificação que busca promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Metodologias como Joint Commission International (JCI), Accreditation Canada e a própria ONA submetem os hospitais a um longo e minucioso processo de avaliação para que os aprovados recebam um selo que reconhece o compromisso com práticas de excelência, o que gera mais credibilidade e vantagens em negociações com operadoras de saúde.
“A Laura é um excelente suporte para acreditação porque possibilita condições para o gerenciamento do cuidado ao paciente de forma segura e muito mais efetiva”, afirma a executiva de negociação e relacionamento com hospitais do Instituto Laura Fressatto, Andréa Drummond, que também é diretora executiva da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP) e educadora de projetos e avaliação para acreditação pela JCI.
Usando algoritmos, a inteligência artificial da Laura lê as informações dos pacientes e emite alertas para a equipe assistencial a cada 3,8 segundos, com o objetivo de sinalizar o risco de deterioração clínica, como a Sepse. Já ajudou a salvar 12.283 vidas, em 1.003 dias de operação, e funciona em 13 hospitais brasileiros, entre eles, o Hospital Márcio Cunha, acreditado em nível de excelência pela ONA.
“Todas as instituições acreditadoras estabelecem padrões de qualidade assistencial e requerem a conformidade esses padrões, para a gestão do risco clínico, da avaliação do paciente e dos cuidados de forma geral, além da segurança. A Laura atua na continuidade do cuidado e apoia a gestão dos protocolos assistenciais na sistematização das informações do paciente, analisando e identificando os riscos de agravamento do quadro clínico. Isso colabora para o amadurecimento da cultura de segurança, na medida em que potencializa o engajamento dos profissionais e times assistenciais. Contar com uma tecnologia que torna esses processos mais práticos e seguros faz toda a diferença”, diz Andréa.
Sobre o Instituto Laura Fressatto
O Instituto Laura Fressatto é uma organização sem fins lucrativos que utiliza inteligência artificial e machine learning em hospitais para identificação precoce dos riscos de deterioração clínica. O recurso, criado pelo arquiteto de sistemas Jac Fressatto está ativo desde 2016 e já teve cerca de 2,5 milhões de pacientes conectados, reduzindo em média em 25% a taxa de mortalidade hospitalar. Além de ajudar a salvar doze vidas por dia, a tecnologia é um instrumento para otimização de tempo e recursos em saúde.
Cirurgião vascular e radiologista Dr. Airton Mota Moreira responde sobre o tema
Imagem da internet
Mais de 80% dos casos de tumores sólidos precisam de cirurgia, segundo levantamento recente publicado na revista científica The Lancet. A Embolização do Tumor de Fígado é um procedimento minimamente invasivo extremamente factível para o tratamento de câncer.
O cirurgião vascular e radiologista Dr. Airton Mota Moreira, do CRIEP, Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa e Especialista da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SoBRICE), responde sobre o tema.
O que é Embolização do Tumor de Fígado?
É um procedimento realizado para o tratamento de tumores originados no próprio fígado ou provenientes de outras regiões como intestino delgado ou grosso, pâncreas e em regiões que podem produzir metástase para o fígado. O procedimento é feito por meio de uma pulsão na artéria femoral na virilha. Desse modo, é introduzido um cateter que é conduzido, sob a visão do raio X ou fluoroscopia, ao fígado onde é realizado um cateterismo seletivo dos vasos e aplicadas substâncias para o tratamento das lesões.
Há Tipos diferentes de Embolização do Fígado?
Existem alguns tipos diferentes de embolização. Há um tipo de embolização feita com micropartículas, uma espécie de areia que vai bloquear os vasos do tumor. Quando associamos esses materiais embolizantes – que são como areias – e um quimioterápico, teremos um tipo de embolização chamada de quimioembolização, que é uma associação do efeito de uma droga com um bloqueio da circulação do tumor pelas pequenas partículas. Ainda há outros tipos menos conhecidos de embolização como a radioembolização, que consiste na aplicação de substâncias de pequenas micropartículas com efeito radioterápico associado.
Que profissional está apto para realizá-lo?
As embolizações do fígado devem ser feitas por profissionais capacitados. Atualmente, temos a Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular que qualifica os profissionais por intermédio de um certificado específico que os habilita a realizar procedimentos intervencionistas. Os radiologistas intervencionistas devidamente qualificados estão aptos a realizar esse tratamento de uma forma adequada.
Como é o pós-operatório deste tratamento?
Por ser um procedimento que gera a oclusão dos vasos do tumor há alguns efeitos colaterais esperados. O pós-operatório ou o estado pós-embolização vai incluir alguns sintomas, e devem ser tratados pelo radiologista intervencionista. Exemplos: ocorrência de febre, elevação dos leucócitos, dores na região do abdômen, principalmente na região onde foi feito o tratamento. Tais sintomas serão tratados com medicações sintomáticas, inclusive com possibilidade e necessidade do uso de antibióticos. Por isso que se exige um acompanhamento muito próximo, principalmente nas primeiras duas semanas após o tratamento.
Doutora explica sobre a doença inflamatória e dá dicas de como tratar e prevenir episódios de crise
A mudança repentina do clima, e a variação da temperatura causam alguns desconfortos no dia-a-dia, mas isso pode ser ainda pior para quem tem problemas respiratórios, principalmente quando são frequentes. A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que se caracteriza por crises de estreitamento e inchaço dessas vias, além da produção excessiva de muco, o que dificulta a respiração. Recentemente, o Brasil foi surpreendido pela morte da atriz e escritora Fernanda Young, vítima da doença. A doutora Aline Paixão, médica da família, ginecologista e obstetra da startup Docway (www.docway.com.br), traz algumas dicas importantes de como identificar crises de asma, e como se prevenir delas.
Segundo a especialista, existem fatores externos que podem desencadear episódios de asma, entre eles ácaros, fungos, pólens, animais de estimação, fezes de baratas, infecções virais, ar frio e seco e, principalmente, a variação de clima. “A umidade das chuvas aumenta a proliferação de fungos, o tempo seco aumenta polinização, em dias secos e frios há irritação de vias aéreas, ou seja, estamos suscetíveis a todas essas mudanças que podem ser vistas em nosso clima”, comenta a profissional. Para prevenir, primeiramente o paciente que já possui um diagnóstico de asma deve fazer acompanhamento médico rotineiro e seguir à risca o tratamento indicado.
Além disso é fundamental mudar o comportamento diante de algumas situações do dia-a-dia: retirar pisos de carpete; lavar as cortinas quinzenalmente; remover bichos de pelúcia, cobertores de lã e objetos que podem acumular pó; evitar o contato com fumantes; evitar varrer o chão, preferir aspirador ou pano úmido; colocar colchões e travesseiros no sol semanalmente; trocar roupas de cama semanalmente; manter as janelas abertas, a fim de evitar a umidade e proliferação fúngica; animais de estimação não devem frequentar o quarto; e evitar uso de água sanitária, alvejantes e amônia.
Fatores internos também podem causar crises, entre eles praticar atividades físicas, ocasionando episódios de 10 a 15 minutos após a atividade, uso de medicações como aspirina, anti-inflamatórios não hormonais e alguns beta-bloqueadores. Ingestão excessiva de leite, também, pois aumenta a secreção mucoide. Estresse emocional e ansiedade elementos chave para provocar um episódio, porque aumentam os mediadores inflamatórios. Para as mulheres, o período pré-menstrual e a menopausa podem ocasionar crises, por causa das alterações hormonais do período.
De acordo com Aline Paixão, existem alguns sintomas bem tradicionais das crises de asma. “Dependendo da intensidade, a pessoa pode ter apenas sintomas respiratórios leves ou até dor no peito, agitação, sonolência ou perda de consciência”, explica. Já o tratamento da asma é realizado de duas maneiras: por meio de medicações controladoras da doença, chamadas de tratamento de manutenção, cujo objetivo é prevenir crises; e medicações de resgate, que são usadas durante uma crise para promover a broncodilatação, ou seja, permitir a entrada de ar nos pulmões. “A asma passou muito tempo sem a divulgação necessária, mas é uma doença que pode trazer grandes complicações. Por esse motivo, é muito importante prestarmos atenção nos sintomas e nos tratamentos”, completa a especialista.
Sergio Bastos Jr e Frésia Sá comandam a Biointegral Saúde, uma das precursoras da Microfisioterapia no país. Foto de Caio Razz
A Microfisioterapia está em alta entre os tratamentos para dores e doenças crônicas. O motivo? A causa primária dessas dores, na maioria das vezes, está conectada a traumas vivenciados e “guardados” pelo corpo. Conhecer essas conexões ajuda a criar um tratamento mais eficaz e personalizado.
Segundo o fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que trabalha com Saúde Integrativa e é um dos primeiros a trabalhar com Microfisioterapia no Brasil, a técnica é especial para identificar e tratar a causa primária de dores e doenças que insistem em voltar: “na maioria das vezes, a recidiva de uma dor ou mesmo de uma doença indica que há, ali, uma causa mais profunda, na maioria das vezes, ligada a uma memória emocional ou traumática”, explica Sérgio, que aprendeu, junto com a esposa e sócia na Biointegral Saúde, a também fisioterapeuta Frésia Sá, a Microfisioterapia com os criadores da técnica, os franceses Patrice Benini e Daniel Grosjean, e que ajuda, hoje, nos cursos que Benini oferece aqui no Brasil.
Segundo eles, a Microfisioterapia é uma especialidade da Fisioterapia, que investiga e identifica tecidos que perderam sua função e vitalidade normal após eventos agressores ao organismo. Com uma palpação suave, em locais previamente mapeados, o fisioterapeuta consegue perceber se há traumas “gravados” nos tecidos. Sérgio explica: “é uma reação sutil, mas é possível perceber se há enrijecimento ou se a resposta do corpo é diferente naquela região. E é possível inclusive, saber o tipo de trauma e a época em que aconteceu”, revela.
Na mesma sessão, os toques suaves, que são realizados com o paciente vestido, deitado e relaxado, emite sinais ao corpo, permitindo que ele mesmo elimine as células em que as memórias traumáticas estão gravadas. Por isso, o intervalo entre as sessões de Microfisioterapia são mais longos do que os de uma fisioterapia clássica, que geralmente acontece de forma semanal: no tratamento integrativo, são feitos menos sessões, com espaço de 30 dias, no mínimo, entre cada uma.
Nesse tempo entre as sessões, só é orientado que o paciente se hidrate e que perceba se houve mudanças de reação e comportamento ante as dificuldades que foram apresentadas na consulta. “Muitas vezes, uma única vez já promove várias mudanças”, revela Sérgio, “mas elas podem ser, também, muito sutis, porque estão mais no campo das emoções. Por isso, orientamos a observação”.
Na maioria das vezes, o tratamento é curto e são necessários poucos encontros para que se atinja o bem-estar desejado. Sérgio revela: “já atendemos pacientes que não conseguiam dormir, ou que tinha ansiedade ou enxaqueca em graus altos e que havia tentado outros tratamentos. E que simplesmente não sofreram mais desses problemas depois da primeira sessão do tratamento”.
Sobre a Biointegral Saúde
A Biointegral Saúde é uma clínica especializada no tratamento de memórias traumáticas e crenças limitantes, com foco na saúde integrativa e em tratamentos personalizados, que visem eliminar as causas primárias de dores e doenças crônicas. Utilizando técnicas como a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e as Barras de Access, entre outros, os fisioterapeutas Frésia Sa e Sergio Bastos Jr buscam a integridade dos potenciais de seus pacientes. Entre aqueles que procuram por mais qualidade de vida e por um dia a dia mais pleno e saudável estão esportistas, influenciadores digitais, celebridades e outras pessoas que são atingidas diariamente por estresse, auto cobrança e síndromes e que retornam ao controle da própria vida e atingem estágios mais amplos da sua saúde física e emocional com o trabalho da Biointegral Saúde.
Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. É uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida. Segundo o Ministério da Saúde, a cada dez jovens de 10 a 29 anos que cometem suicídio, seis são negros. O risco na faixa etária de 10 a 29 anos foi 45% maior entre jovens que se declaram pretos e pardos do que entre brancos no ano de 2016.
A diferença é ainda mais relevante entre os jovens e adolescentes negros do sexo masculino: a chance de suicídio é 50% maior neste grupo do que entre brancos na mesma faixa etária. A cartilha “Óbitos por Suicídio entre Adolescentes e Jovens Negros”, lançada pelo Ministério da Saúde, mostra, por exemplo, que entre 2012 e 2016, o número de casos com pessoas brancas permaneceu estável, enquanto o das negras aumentou 12%.
Falar sobre racismo e pensar a população negra é de extrema importância. Não se trata de vitimismo, muito menos de “frescura”, como tem sido dito. O alto índice de suicídio entre jovens na população negra mostra que esses casos estão ligados ao racismo estrutural do nosso do dia a dia.
O racismo estrutural é aquele enraizado na sociedade desde a chegada dos primeiros negros no país. Observando os dados, vemos a vulnerabilidade dessas pessoas frente às questões com alto nível de sofrimento psicológico.
A população negra é maior em relação à população branca do país, mas também sabemos que é a mais pobre e com salários, na grande maioria, menores. Morar em regiões mais pobres e ainda com alto índice de violência são fatores que afetam a saúde mental.
Quem não viu ou nunca viu crianças e jovens em suas escolas “estudando” agachados ou se protegendo deitados no chão até com um professor cantando, para que abafasse sons de tiros? Violência, pobreza e alta marginalização contra essas pessoas são questões que as privam de possibilidades de melhorias e de vislumbrar dias melhores. Esses podem ser gatilhos para questões de saúde mental.
Quando falamos que não é vitimismo, estamos tratando de racismo. Muitas pessoas questionam por que olhamos para o jovem negro. Na verdade, o cuidado é com a saúde mental da população negra. Qual seria o motivo desse jovem não ser levado a sério? Ele tem alguma diferença para que não seja levado a sério ao falar sobre saúde mental? Não é um direito também querer prezar e pedir auxílio?
Falar sobre a saúde mental desse jovem é de extrema importância, pois as maiores causas de suicídio ligados à população negra são, por exemplo, rejeição, maus tratos, violência, abuso, sensação de não pertencimento e isolamento social.
Não invalidar a dor da população negra é urgente. Precisamos validar e acolher essas pessoas. Infelizmente, por conta de um discurso, pensamento e Academias colonizadas, acabamos negligenciando sua integralidade como ser.
Por isso, devemos estar atentos a todos os jovens que falam sobe isso e não achar que é “frescura” ou “mimimi”. Depressão, ansiedade e suicídio não são brincadeira. Quando alguém fala sobre isso, ouça e aconselhe a procurar um psiquiatra ou psicólogo. Mostre empatia ao que ele sente. Não invalide a dor.
(*) Livia Marques é Psicóloga Clínica, MBA em Gestão de Pessoas, Especializada em Terapia Cognitiva Comportamental ,Coordenadora Editorial e Autora
Segundo a fisioterapeuta Frésia Sá, que utiliza a saúde integrativa para tratar seus pacientes, o sentimento do medo é um dos mais limitadores que existem. O medo vem da falta de confiança, principalmente em nossos próprios potenciais, pode ser fruto de traumas e situações vividas e, ainda, gerar dores e doenças crônicas.
“O medo paralisa, nos impede de ir atrás dos nossos sonhos, de dar passos rumo aos nossos objetivos. Afinal de contas, e se nada der certo? E se eu sofrer? E se a resposta for não? O medo é, certamente, uma das emoções limitadoras, no corpo e na mente. E o pior: esse sentimento faz com que o nosso corpo libere hormônios que enfraquecem nossa fisiologia e enfraquecem a tomada de boas decisões. É uma questão fisiológica que não traz nada de bom para a saúde, pelo contrário, diminui a eficácia do sistema imunológico”. A explicação é de Frésia Sá, fisioterapeuta que encontrou na saúde integrativa a fórmula para atender seus pacientes de uma forma mais integral.
Segundo ela, os medos impedem que a saúde seja total e é preciso utilizar várias técnicas para descobrir o que nos impede de sermos felizes e de atingirmos uma saúde plena: “é preciso olhar o paciente como um todo, trabalhando mente e corpo, descobrir que traumas estão escondidos, que crenças estão enraizadas em seu subconsciente e que direcionam a situações não desejadas, sem que se tenha consciência disso”, enfatiza.
Para Frésia, é a partir daí que podemos entender os processos de geração de medo, de onde eles vêm e montar tratamentos que vão ajudar a eliminar, aos poucos, as causas primárias dessas emoções negativas. Mas ela lembra que, ao mesmo tempo, é preciso praticar a coragem: “eliminar nossos medos requer esforço, empenho, e um desejo forte de mudança. Mas essas duas vertentes: os tratamentos integrativos e o empenho pessoal, podem provocar maravilhas em nossas vidas”.
A especialista também lembra que tentar simplesmente negar os medos pode ser um desastre: “varrer para debaixo do tapete o que nos causa dor gera um acúmulo de emoções negativas que, quando resolve aparecer, pode causar não apenas dores, mas doenças crônicas. Daí vem os pânicos, as depressões, de emoções não tratadas quando acontecem”.
Então, lidar com o medo pode ser a melhor forma de seguir. Olhando para ele, entendendo de onde ele vem e por que ele acontece. E, segundo Frésia, usando um caminho integrativo, que possa gerar sentimentos como coragem, força de vontade, auto amor. “Assim, fica mais fácil, quando o medo bater – porque ele acontece, em menor e maior grau, para todo mundo, faz parte do nosso poder de autopreservação animal – lidar com ele como algo natural”, finaliza ela.
Sobre a Biointegral Saúde
A Biointegral Saúde é uma clínica especializada no tratamento de memórias traumáticas e crenças limitantes, com foco na saúde integrativa e em tratamentos personalizados, que visem eliminar as causas primárias de dores e doenças crônicas. Utilizando técnicas como a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e as Barras de Access, entre outros, os fisioterapeutas Frésia Sa e Sergio Bastos Jr buscam a integridade dos potenciais de seus pacientes. Entre aqueles que procuram por mais qualidade de vida e por um dia a dia mais pleno e saudável estão esportistas, influenciadores digitais, celebridades e outras pessoas que são atingidas diariamente por estresse, auto cobrança e síndromes e que retornam ao controle da própria vida e atingem estágios mais amplos da sua saúde física e emocional com o trabalho da Biointegral Saúde.
Bebidas adoçadas com açúcar (SSBs) adicionam calorias vazias às dietas das crianças e podem aumentar o risco de ganho de peso, obesidade e diabetes
Crianças e adolescentes que não bebem água podem estar consumindo 100 calorias extra por dia, aponta um novo estudo,publicado noJournal of American Medical Association Pediatrics. Esses jovens consomem 93 calorias a mais com a ingestão de bebidas açucaradas do que as crianças que bebem água.
Especialistas alertam que isso pode aumentar o risco de as crianças apresentarem sobrepeso ou se tornarem obesas, porque 3.500 calorias – 37 dias – é o suficiente para ganhar 1 kg de peso. Um terço das crianças britânicas com idade entre dois e 15 anos agora são categorizadas como com sobrepeso ou obesidade, de acordo com dados oficiais. Nos Estados Unidos, quase um em cada cinco jovens, entre seis e 19 anos, é obeso. No Brasil, índices de obesidade infantil já ultrapassam os 16%. Uma a cada três crianças está com sobrepeso.
“Os autores do estudo recomendam que as crianças devam consumir água todos os dias, e que a primeira opção de bebida para as crianças deve ser a água. Porque, se elas não estão bebendo água, provavelmente vão substituí-la por outras bebidas, como bebidas açucaradas, que são menos saudáveis e têm mais calorias”, explica o pediatra homeopata, Moises Chencinski.
O estudo
Os pesquisadores analisaram os hábitos de consumo de 8.400 crianças com idades entre dois e 19 anos e descobriram que uma em cada cinco crianças relatou que não bebia água.
O Departamento de Agricultura dos EUA recomenda que 10% das calorias diárias de uma pessoa provenham de açúcares adicionados. No entanto, no estudo, as crianças que não bebiam água tendiam a ultrapassar esse limite, consumindo bebidas açucaradas.
As bebidas açucaradas do estudo incluíam refrigerantes, sucos de frutas adoçadas, bebidas esportivas, bebidas energéticas e bebidas açucaradas de chá e café. Não incluíam sucos feitos com 100% de frutas, bebidas adoçadas com adoçantes sem calorias e bebidas adoçadas pelo consumidor, como o chá.
O governo do Reino Unido introduziu um imposto sobre o açúcar em refrigerantes em uma tentativa de reduzir a obesidade infantil em abril do ano passado. Os refrigerantes adoçados com açúcar são a maior fonte individual de açúcar dietético para crianças e adolescentes, o imposto foi projetado para limitar a quantidade de açúcar que as empresas podem adicionar às suas bebidas. Em média, os jovens nos EUA, consomem 143 calorias de bebidas açucaradas por dia. Não dispomos desses dados no Brasil.
“Mas o alerta foi feito: é de extrema importância que as crianças tenham acesso livre à água e sejam incentivadas a consumi-la”, defende o pediatra.
É compreensível que os pais de recém-nascidos pequenos ou doentes possam ser “cautelosos” em relação às vacinas. Portanto, é importante que os profissionais de saúde orientem os pais dos prematuros
Os prematuros costumam ficar para trás dos bebês a termo na vacinação de rotina. E essa diferença permanece aos 3 anos de idade, segundo um novo estudo. A “hesitação equivocada dos pais” sobre a segurança das vacinas para prematuros pode ser a culpada pelo atraso, apontam os pesquisadores.
O estudo, realizado em Washington, constatou que bebês prematuros eram menos propensos a estar com sua carteira de vacinação atualizada, com as sete vacinas recomendadas, aos 19 meses de idade. Mais da metade estava sub-vacinada nesse período, e, aos 3 anos de idade, um terço ainda estava sub-vacinado.
Os autores do estudo destacam que as descobertas são preocupantes porque os prematuros têm maior probabilidade de ficar gravemente doentes se contraírem as infecções que as vacinas previnem.
As razões para os resultados não são claras, mas a cautela dos pais em relação às vacinas pode ser um fator para os resultados encontrados. “Os pais de prematuros, às vezes, sentem que estão lidando com uma criança mais frágil. E a partir desse pensamento, eles podem se preocupar excessivamente com a segurança da vacinação para seus filhos”, afirma o pediatra homeopata, Moises Chencinski.
Segundo os pesquisadores, além da impressão pessoal dos pais, há sempre muita coisa acontecendo nos primeiros dias de vida, na unidade de terapia intensiva neonatal, o que pode fazer com que médicos, enfermeiros e pais fiquem focados em várias outras necessidades e as conversas sobre vacinas caiam no esquecimento.
“Mas é vital que os bebês prematuros recebam imunizações oportunas, pois o risco de complicações por infecções é maior que a média. Todas as vacinas disponíveis são seguras e eficazes para bebês prematuros e com baixo peso ao nascer”, explica o pediatra.
Exceções no calendário vacinal
De fato, a Academia Americana de Pediatria e outros grupos médicos defendem que os prematuros devem seguir o esquema padrão de vacinas recomendado para bebês nascidos a termo. Apenas algumas exceções são feitas: a primeira dose da vacina contra hepatite B, normalmente administrada no primeiro dia de vida, pode ser adiada; e a vacina contra o rotavírus, que causa diarreia grave, é adiada até que os prematuros saiam do hospital.
As descobertas, publicadas na revista Pediatrics, são baseadas em dados de mais de 10.000 bebês nascidos no estado de Washington, entre 2008 e 2013. Pouco mais de 19% eram prematuros (nascidos antes da 37ª semana de gravidez).
Os pesquisadores buscaram dados sobre se os bebês estavam com a carteira de vacinação atualizada em relação a sete vacinas: poliomielite, sarampo-caxumba-rubéola, difteria-tétano-coqueluche (tosse convulsa), varicela e hepatite B. Analisaram também as vacinas Hib e pneumocócica, que podem prevenir infecções bacterianas graves nos pulmões, sangue e cérebro.
No geral, muitos bebês não receberam todas as vacinas aos 19 meses de idade – incluindo 48% dos bebês a termo. Mas essa taxa foi ainda maior entre os prematuros: 54%. E aos 3 anos de idade, a diferença ainda não havia diminuído: menos de 64% das crianças prematuras estavam com a carteira de vacinação atualizada em comparação com 71% de seus pares a termo.
“As baixas taxas de vacinação oportuna são preocupantes, mas os baixos números entre os prematuros são especialmente alarmantes. Já sabemos que as vacinas são seguras e eficazes. E sabemos também que os bebês prematuros têm maior risco de complicações por infecções, mas, mesmo assim eles estão em risco de sub-vacinação. Precisamos fazer um trabalho melhor para vaciná-los em tempo hábil”, defende Moises Chencinski.