O Programa “Saúde e Você”, da Rede Tv!, acontece neste domingo, dia 26 de abril às 12h45
Neste domingo, dia 26 de abril, às 12h45, o Programa “Saúde e Você”, exibido na Rede TV! e apresentado pela Duda Rodrigues, abordará sobre Síndrome do Ovário Policístico (SOP) e Riscos de cirurgias ginecológicas em fase de Covid-19. Para o bate-papo, Duda conversa com os ginecologistas e obstetras da Clínica Cosp, em São Paulo, Dr. Kleber Cassius Rodrigues, Dr. Mário Martinez , Dr. João Scaff e o Dr. Fulvio Basso Filho.
Voltado para saúde e bem-estar, o programa dominical, é um bate papo descontraído com médicos e profissionais da área, abordando temas relevantes, focando na prevenção de doenças físicas e emocionais, tratamentos e principalmente na qualidade de vida. Além da atração semanal, Duda traz de volta o quadro “Minuto Saúde”, que entra na programação da emissora, como boletim diário.
Há 15 anos trabalhando com médicos como consultora de gestão para clínicas e consultórios médicos, e cinco anos como apresentadora de TV, Duda sabe descomplicar jargões médicos e com isso, a linguagem do programa se torna simples e informal para a compreensão de todos.
+Sobre Duda Rodrigues
Formada em Patologia Clínica e atualmente estudante de Biomedicina, Duda é empresária na área de saúde há mais de 15 anos, onde ministrou palestras sobre Gestão e Empreendedorismo para Odontologia e atualmente ministra Treinamento de Secretárias na área de saúde, e realiza Consultoria de Gestão para Clínicas, Consultórios Médicos e Odontológicos em todo o Brasil. Duda também é sócia em uma clínica médica, situada em um dos bairros nobres de São Paulo.
Como apresentadora, iniciou em 2015 na TV Record Litoral, falando sobre orientações de saúde através de entrevistas com profissionais da área no boletim “Minuto Saúde”. Em 2016, devido ao sucesso, recebeu convite da Record News para apresentar um programa em rede nacional, e a partir daí, surgiu o “Saúde e Você”, que ficou no ar por mais de três anos.
Atualmente apresenta ao vivo o “Saúde e Você”, às terças e quintas-feiras, dentro do programa “Papo em Dia, na Rede Brasil. Na Rede TV, foi convidada pelo apresentador Netinho a participar com o quadro “Saúde da Gente”, dentro do programa É da Gente, também exibido aos domingos, às 14h.
O Sindicato dos trabalhadores em saúde do Rio Grande do Norte enviou um ofício à Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), nesta quinta-feira (23), solicitando um levantamento oficial em relação ao número de profissionais infectados pelo Covid-19. Os últimos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria não apresentam essas informações.
No dia 1º de abril, a Sesap divulgou que os profissionais de saúde do estado representam 37% dos casos confirmados de coronavírus. Até então, o RN registrava 92 pessoas infectadas. Destas, 34 eram trabalhadores da saúde. No último boletim apresentado, do dia 21 de abril, a Sesap registrou 646 casos e 29 óbitos. No entanto, a secretaria não divulgou quantos profissionais da saúde estão infectados pela doença.
No Brasil, já são 46.348 casos confirmados do novo coronavírus e 2.934 mortes. No dia 17, um levantamento apontado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) registrou 30 mortes de profissionais de enfermagem por Covid-19 no Brasil e 4 mil afastados.
Para o Sindsaúde RN, o Estado tem o dever de divulgar o número de profissionais da saúde infectados pelo Covid-19, assim como tem o dever de garantir a proteção a esses trabalhadores que têm sido linha de frente no combate ao novo coronavírus. “É verdade que esse novo vírus possui um altíssimo potencial de transmissão, mas também é verdade que a vulnerabilidade dos trabalhadores da saúde está diretamente relacionada às suas condições de trabalho, a exemplo da falta de equipamentos de proteção individual. Em alguns hospitais, faltam até produtos para a higienização, como álcool e sabão para lavar as mãos. Na prática, é como se os profissionais fossem enviados para uma guerra sem nenhuma segurança. Em geral, faltam máscaras, luvas e aventais ou existem em quantidade insuficiente”, declarou Breno Abbott, Coordenador do Sindsaúde RN.
O Sindsaúde entrou com uma ação judicial, no início de março, cobrando EPI’s adequados e suficientes. No entanto, o Estado ainda não cumpriu a decisão. Nesse sentido, o sindicato criou um canal de denúncias para que os trabalhadores possam denunciar a falta de Equipamentos nos locais de Trabalho e está orientando, conforme preceitua o Código de Ética da Enfermagem, em seu art. 22, bem como as normas de segurança do trabalho, que os trabalhadores da saúde se recusem a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica.
Seu joelho estala com frequência? Na maioria das vezes, isso é saudável, mas se vier acompanhado de dor e inchaço, é preciso ficar de olho e não deixar uma possível lesão passar despercebida.
“É comum ouvir o barulho quando você está descendo ou subindo escadas, agachando, correndo e caminhando. Isto não significa que você tem uma doença”, afirma Dr. Daniel Carvalho, ortopedista esportivo.
Os estalos podem ser causados por vários fatores, como a falta de alongamento e movimento após tempo de repouso. Em outros casos, ainda sem gravidade, pode ser por conta do estouro das bolhas que existem no líquido sinovial, que lubrifica e protege a articulação.
Pessoas com alteração na anatomia também costumam ouvir estalos com frequência, como quando a patela não desliza tão livremente no sulco do fêmur.
“Agora, se os estalos são frequentes e associados com dor, aumento de volume ou sensação de areia no joelho, uma lesão pode estar presente”, afirma o especialista.
Entre as causas de estalo por lesão, é possível apontar a condromalácea que é a lesão na cartilagem da patela, lesão de menisco e algumas lesões ligamentares.
É preciso consultar um médico ortopedista para descobrir exatamente a causa e começar o tratamento adequado.
Serviço: Dr. Daniel Carvalho
Ortopedia do Esporte
(41) 30266959 e WhatsApp (41) 97020013
@drdanielcarvalhoesporte
www.ortopediadoesporte.com.br
Endereço: Av. Sete de Setembro, 6496 – Seminário, Curitiba, PR.
O ano de 2020 será marcado na história como o ano da pandemia, devido à COVID-19, doença que atingiu praticamente todos os continentes. Só não chegou, até o momento, na Antártida.
O novo coronavírus foi responsável por uma brutal mudança de hábitos, sendo o mais radical deles o isolamento social. Mesmo em público, deve-se manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas. Outras providências de higiene devem ser severamente observadas:
– higienizar as mãos com água e sabão
– utilizar álcool em gel quando não puder lavar as mãos
– não tocar o rosto sem a devida higienização das mãos
– tossir ou espirrar no cotovelo.
Alguns sintomas da COVID-19 são semelhantes aos de alergias ou mesmo gripes comuns. É importante observar também que as doenças do sistema respiratório acabam favorecendo a entrada do coronavírus no organismo humano, pois enfraquecem a imunidade. Daí a grande importância de se manter a qualidade do ar dentro de casa, o que envolve, além do controle da umidade, a prevenção quanto à presença de partículas suspensas no ar.
Nunca é demais lembrar os principais sintomas da COVID-19: febre alta, tosse seca, dificuldade para respirar e cansaço. Embora existam tratamentos eficientes na maioria das vezes, ainda não há uma vacina de eficácia comprovada contra a doença.
Ainda que se elenque os principais sintomas, eles podem mudar de pessoa para pessoa. Em alguns casos, os sintomas são muito leves e existem até registros de pessoas assintomáticas.
Segundo especialistas, a baixa na imunidade das pessoas se dá pela má alimentação, falta de vitamina D, estresse, falta de sono e doenças do trato respiratório. Além das doenças respiratórias facilitarem a ação do coronavírus, também agem de outra forma. Uma eventual crise de asma demanda energia, que poderia justamente ser utilizada no combate ao novo vírus.
Manter o equilíbrio da umidade e um ar mais saudável durante todas as épocas do ano é importante, principalmente nas épocas de doenças sazonais, como ocorre agora, quando as temperaturas são menores no outono e inverno.
Nesses períodos a umidade alta (acima de 60%) acaba favorecendo a formação de fungos que vão dar origem ao bolor e ao mofo, que podem atingir todas as dependências de uma residência. Além do mal que faz à saúde, o mofo também produz enormes estragos, pois vai destruindo todo e qualquer material orgânico pelo caminho. Chega até mesmo a afetar o funcionamento de equipamentos eletroeletrônicos.
A maneira mais segura de fazer frente ao excesso de umidade é o emprego de desumidificadores. O Desidrat da Thermomatic é o equipamento mais indicado para equilibrar a umidade, mantendo-a entre 50% e 60%, conforme determinação da OMS – Organização Mundial da Saúde.
Desenvolvido dentro da mais moderna tecnologia, o Desidrat inibe a proliferação de microrganismos como fungos, ácaros e bactérias. Devido ao seu moderno sistema de filtros, retira impurezas devolvendo ao ambiente um ar muito mais saudável.
Com umidade devidamente equilibrada e livre de agentes alérgenos, o Desidrat é um poderoso aliado na prevenção de doenças do trato respiratório como rinite, bronquite e asma.
Nesses tempos difíceis, torna-se ainda mais imperioso manter o controle sobre a umidade do ar, principalmente para aquelas pessoas que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus, notadamente pessoas com mais de 60 anos e os que portam doenças respiratórias.
No que se refere às doenças respiratórias nunca é demais lembrar que mesmo pessoas que não sofram com elas podem contraí-las caso sejam expostas com frequência aos elementos alérgenos. Daí a necessidade de se controlar a umidade dos ambientes.
A resposta é clara. Para evitar problemas respiratórios que podem ser graves e muito semelhantes aos causados pelo coronavírus, além de evitar os sintomas comuns como febre, tosse e dores no corpo. A preocupação central é o novo vírus, mas devemos nos manter atentos também a sintomas do H1N1, que podem provocar problemas leves, mas também mais severos, inclusive levar a óbito alguns pacientes, como ocorrido em 2019, quando 796 pessoas morreram em decorrência da doença aqui no Brasil.
De olho no cenário, a campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2020 foi adiantada em um mês. Antes, a proposta original era iniciar toda operação na segunda quinzena de abril. Mas as mudanças não param por aí. Nesse ano, o objetivo é imunizar no mínimo 67 milhões de brasileiros, inclusive adultos de 55 a 59 anos, que também poderão receber uma dose gratuitamente nas Unidades de Saúde Pública.
De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha começará mais cedo para proteção da população. A campanha foi antecipada porque a vacina deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas do vírus influenza, milhares de vezes mais comuns que o coronavírus.
Desse modo, tão importante quanto as recomendações de isolamento, a circunstância atual reforça a necessidade em manter o calendário de vacinas em dia, principalmente de olho em outras doenças potenciais como a dengue e sarampo. E por falar em vacina, a campanha de 2020 começou no dia 23 de março e, a princípio, tendo como foco os idosos a partir de 60 anos e os trabalhadores da área da saúde. Após o dia 16 de abril, professores de escolas públicas e privadas, doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento também são incluídos.
Vale lembrar que a vacina da gripe é trivalente, ou seja, imuniza contra três tipos de vírus: H1N1, H3N2 e Influenza B. Sua composição é recomendada anualmente pela Organização Mundial da Saúde, baseada em informações sobre a prevalência das cepas circulantes. Assim, a cada ano, a vacina da gripe muda, para proteger contra os tipos mais comuns do vírus naquela época.
O Dia D da campanha será em 9 de maio, e a partir de então, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias), grávidas, puérperas (mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias), adultos com 55 a 59 anos, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos, que estão sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional também poderão ser vacinados.
O restante da população, que não está inserida nos grupos prioritários, pode ser vacinado em clínicas privadas, mas engana-se quem pensa que o coronavírus é a única doença que preocupa a todos nesse momento. No Brasil, embora assuntos ligados à pandemia tenham amortizado o noticiário sobre outras doenças, nossa sociedade está exposta, caso haja descuido, a uma epidemia de dengue, que só neste ano já matou 148 pessoas. Não à toa, a secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, tem reforçado o pedido para que a população fique atenta e aproveite o momento de isolamento para eliminar possíveis focos do mosquito.
Portanto, vivemos um cenário suscetível a vários males, e precisamos estar alerta a quaisquer sintomas, além de tentarmos nos proteger ao máximo, levando a sério tanto as campanhas de vacinação, quanto as medidas de distanciamento social para combatermos a Covid-19, como também eliminarmos possível focos de proliferação do mosquito causador da dengue. É um momento de atenção e solidariedade, porque apenas juntos, e respeitando o direito e também as necessidades de todos, conseguiremos enfrentar a situação em sua completa amplitude.
*Dr. Marcos Antônio Cyrillo é diretor clínico e infectologista do Hospital IGESP.
Desenvolvida pela Aya-Tech, linha GY combate bactérias, fungos e vírus em hospitais e ambientes corporativos e domésticos
A Aya-Tech, empresa brasileira de alta tecnologia em P&D para saúde, anuncia o lançamento da linha de antissépticos GY sem álcool para higienização das mãos contra bactérias, fungos e vírus – agentes causadores de várias doenças, entre elas a Covid-19.
O segredo está na fórmula, desenvolvida pela engenheira química Fernanda Checchinato, CEO da Aya Tech e Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina e por Lyon, na França. O GY Antisséptico Spray traz em sua composição óleo essencial de melaleuca, poderoso antisséptico extraído de folhas da árvore australiana tea tree (ou árvore do chá) com propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e cicatrizantes e eficiência comprovada contra bactérias e vírus*, e clorexidina, substância amplamente utilizada em hospitais e no meio médico como excelente antisséptico que mata bactérias e vírus*, entre eles o Influenza A, H1N1, herpes, adenovirus e coronavírus*, entre outros.
Com ativos vegetais – e sem parabenos, sulfatos ou ftalatos (compostos químicos que limpam, mas agridem a pele e estão relacionados a uma ampla gama de problemas adversos à saúde, incluindo danos ao fígado, rins e pulmão) -, o GY Antisséptico Spray desinfeta, hidrata e refresca a pele. Basta borrifar uma pequena quantidade do produto nas mãos e espalhar bem até total absorção.
O GY Antisséptico Gel é também facilmente aplicado e absorvido pela pele, contendo as mesmas propriedades hidratantes, desinfetantes, antibacterianas, antifúngicas e antivirais da versão spray. A única diferença é que, além do óleo de melaleuca e ingredientes de origem vegetal, o GY Gel tem como princípio ativo o dihidrocloreto de octenidina, um potente antibacteriano de amplo espectro muito utilizado em procedimentos médicos, inclusive em neonatos, para combate a bactérias gram-positivas e gram-negativas.
Uso corporativo e doméstico A linha GY de antissépticos sem álcool é única no Brasil. Além de promover total assepsia das mãos, não resseca a pele, é dermatologicamente testada e chega ao mercado em embalagens spray de 60 e 100 ml, com durabilidade de ação de até seis horas, e frascos de 60 e 100 gramas para a versão gel.
Pela facilidade de uso e manuseio, tanto o gel quanto o spray são perfeitos para carregar na bolsa ou na mochila ou ainda para oferecer aos clientes para higienizar e hidratar as mãos em pequenos comércios e espaços fechados, como açougues, padarias, armarinhos de bairro e até mesmo em meios de transporte via aplicativos. A comercialização é em nível nacional e os produtos podem ser encontrados em farmácias, supermercados e nos e-commerce da Amazon e das lojas Americanas.
Já para o mercado corporativo, a Aya-Tech oferece a linha GY de antissépticos sem álcool em versão galão. A produção é sob consulta e sob demanda, para uso exclusivo em dispensers em locais de grande circulação de pessoas, clientes e funcionários, a exemplo de indústrias, condomínios, postos de gasolina, hipermercados, hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde, hotéis, shoppings, instituições de ensino e repartições públicas, além de atacadistas e grandes mercados e varejistas. Mais informações estão disponíveis no site da Aya-Tech (www.aya-tech.com.br).
Manter as mãos limpas e higienizadas é uma importante forma de prevenção contra diversos tipos de doenças, principalmente as infectocontagiosas. É uma das recomendações mais veementes para prevenção e controle da Covid-19 e prática a ser adotada irrestritamente durante e pós pandemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o simples ato de lavar e desinfetar as mãos pode reduzir em até 40% o risco de inúmeras outras patologias, como infecções, diarreias, resfriados e conjuntivite, entre outras.
* De acordo com literatura e artigos científicos da área médica
Sobre a Aya Tech
A Aya Tech é uma startup brasileira de alta tecnologia focada no desenvolvimento de produtos científica e mercadologicamente inovadores para as áreas de saúde e bem estar.Por meio de análises criteriosas sobre parâmetros de qualidade e eficiência em P&D, a Aya Tech dispõe de avançada infraestrutura, com unidade fabril em São Paulo e rede de canais em nível nacional. Todos os produtos são dermatologicamente testados e a Aya-Tech não realiza testes em animais. Para saber mais sobre a empresa, acesse www.aya-tech.com.br
A female doctor and cancer patient are indoors in a hospital room. They are touching hands and smiling together.
Isabelle Resende
Farmacêutica – Casa Durval Paiva
CRF-2541
O câncer, com o decorrer dos anos, passou a ser acompanhado também pela equipe multidisciplinar e não apenas pelo médico oncologista. A equipe multidisciplinar, incluindo o farmacêutico, tem o papel de atuar promovendo uma melhora da qualidade de vida do paciente.
O farmacêutico na oncologia deve estar atento e qualificado às novas terapias. Ele é o responsável por intervir e identificar algum problema relacionado ao medicamento que possa vir a acontecer. O farmacêutico está para além de preocupar-se apenas com o medicamento, ele tem que acolher o paciente e o acompanhante e orientá-los, educativamente, sobre a importância de seguir o tratamento correto, além dos riscos da não adesão terapêutica e dos perigos da automedicação do uso de tratamentos não convencionais.
Ele deve ser capaz de, por meio de prescrições médicas, identificar alguma possível interferência do medicamento na terapêutica, minimizando efeitos indesejados que possam ser prevenidos e alertados durante o tratamento contra o câncer.
A atuação dá-se no início da acolhida ao tratamento, em que o farmacêutico, mediante prescrição, dispensa e orienta todo o procedimento. A equipe multidisciplinar da Casa Durval Paiva está envolvida também no processo durante o tratamento, pois por intermédio de outros profissionais a percepção pode ser diferente e cada um na sua área de atuação pode identificar alguma alteração em relação ao paciente ou queixas referentes ao medicamento.
O farmacêutico atua avaliando as prescrições, contribuindo para o uso racional dos medicamentos e minimizando os efeitos adversos e as interações medicamentosas. Também é o responsável por selecionar os fornecedores dos medicamentos, garantindo, dessa forma, a segurança, uma vez que estes fornecedores devem estar devidamente cadastrados e regulamentados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Prática desenvolvida na Índia, a Ayurveda tem como objetivo equilibrar mente e corpo, alinhando terapias e alimentação
Você já ouviu falar em Ayurveda? O método milenar vem se tornando cada vez mais presente no dia a dia ocidental. A prática desenvolvida na Índia tem como objetivo equilibrar mente e corpo. Para a Ayurveda, quando há um desequilíbrio no seu biotipo, pode haver uma intoxicação no seu corpo, causando danos à sua saúde física e psíquica. Para que isso não aconteça, precisamos de uma rotina adequada às nossas necessidades.
Mas o que são essas toxinas? De acordo com a psicóloga clínica, especialista em saúde hospitalar, nutrição comportamental e emocional e no método Ayurveda, Dra. Daiana Peixé, são os alimentos e as emoções que não foram “digeridos” que acabam acumulados pelo seu organismo. “O constante desequilíbrio, na grande maioria das vezes causado pela nossa má alimentação, estresse e ansiedade, levam nosso corpo a acumular toxinas no organismo, que na Ayurveda nós chamamos de AMA. Quanto mais desequilibrado ele estiver, mais toxinas você vai acumular e, consequentemente, maior é a chance de você ter alguma doença mais séria”, avalia.
Um dos princípios fundamentais da Ayurveda é a boa alimentação, mas no processo podem ser utilizados a meditação, o jejum, o uso de ervas e especiarias, a monodieta, dentre outros. “A alimentação tem um papel muito importante, mantendo o equilíbrio entre as energias do nosso corpo para atingir o bem estar físico e psíquico. É muito importante que seu corpo esteja nutrido com qualidade para atingir o seu melhor equilíbrio”, complementa.
Para controlar essas oscilações e desintoxicar nosso organismo, a primeira coisa a ser feita, de acordo com a especialista, é a identificação do biotipo do paciente para, a partir daí, utilizar técnicas adequadas às suas necessidades. “A Ayurveda defende a existência de três biotipos psicofísicos e, por esse motivo, cada pessoa necessita de condutas diferentes para o seu bem estar. Logo, a partir do momento que você identifica o seu tipo, começa a fazer escolhas inteligentes e assertivas conforme sua necessidade, fazendo com que você também tenha um ganho no quesito emocional, no manejo de estresse, ansiedade, depressão e insônia”, explica Dra. Daiana.
Se você quiser começar o tratamento, é imprescindível buscar avaliação especializada para que as orientações sejam feitas de forma individualizada, conforme a estrutura do seu biotipo, garantido assim uma melhora na saúde como um todo. “A Ayurveda traz terapias para a desintoxicação de corpo e mente. Agora, se não acompanhadas e realizadas de maneira correta, podem acabar gerando um maior desequilíbrio. Por isso, é muito importante que o corpo seja nutrido com qualidade para, assim, atingir seus objetivos”, finaliza a especialista.
Novas vagas serão destinadas no combate e assistência nos casos da Covid-19.
Flag Collection
Segundo informações do Gran Cursos Online, empresa especializada na capacitação de candidatos para concursos públicos no Brasil, o governo do Estado de São Paulo irá contratar 1.185 profissionais na área da saúde. Os profissionais têm a missão de ajudar no combate ao coronavírus.
De acordo com o Governador João Dória, em coletiva de imprensa, o Estado fará a convocação de 260 profissionais aprovados em concursos públicos anteriores, que vão iniciar os trabalhos no próximo dia 22 de abril, e deve realizar processo seletivo emergencial para a contratação adicional de 925 profissionais da saúde.
As contratações são para suprir as lacunas de vagas em hospitais e centros de atendimento. Ao todo, serão contratados técnicos de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, oficiais de saúde e assistentes sociais.
As inscrições para o processo seletivo estão abertas e disponíveis até o dia 22 de abril, com início previsto para o dia 1º de maio. A duração de contrato será de 12 meses e os candidatos interessados em participar da seleção terão que preencher as informações pelo site da Fundação Vunesp: www.vunesp.com.br.
Resumo do processo seletivo
Área da Saúde
Cargos
Número de Vagas
Agente Técnico de Saúde
20
Médico
245- sendo 12 PCD
Oficial de Saúde
30 – 2 PCD
Técnico de Enfermagem
630 – sendo 32 para pessoas com deficiência)
* Vale lembrar, que todos os candidatos serão julgados por de análise de títulos e experiências profissionais, que deverão ser comprovadas por documentos que mostre tempo trabalhado, cursos concluídos e formação.
Sobre o Gran Cursos Online
O Gran Cursos Online oferece comodidade, economia e ganho de tempo aos concurseiros que não podem frequentar aulas presenciais e/ou não têm acesso a escolas preparatórias nas localidades onde residem. A equipe pedagógica possui décadas de experiência em concursos e é formada por professores renomados, que trabalham nos principais órgãos públicos, autarquias, empresas estatais e instituições públicas do Brasil. A proposta da empresa é oferecer educação transformadora e de qualidade ao maior número de alunos do Brasil, formando profissionais qualificados para servir à sociedade.
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – Cremern visitou na manhã desta sexta-feira (17) as instalações do Hospital de Campanha de Natal, na Via Costeira. A visita faz parte de uma série de fiscalizações que vem acontecendo sob a perspectiva de abertura de novos leitos no combate ao coronavírus.
O Hospital de Campanha de Natal terá a capacidade para 100 leitos clínicos, mais 20 leitos de UTIs, podendo ser ampliado conforme a necessidade no enfrentamento da pandemia. Segundo a SMN, a previsão é que na próxima semana comece o funcionamento.
Esta semana, o departamento de fiscalização do Cremern visitou o Hospital da Polícia Militar, o Hospital João Machado e o Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba.
Na opinião do presidente Marcos Lima de Freitas, a abertura de novos leitos é necessária e urgente. “A ampliação na oferta de leitos é uma necessidade imediata para atender a demanda da Covid-19 e o departamento de fiscalização está cumprindo o seu papel, averiguando as medidas que estão sendo adotadas para auxiliar o pleno de conselheiros nas decisões a serem tomadas”, argumentou.
A visita foi feita pela equipe formada pelo presidente Marcos Lima de Freiras, o vice-presidente Marcos Jácome e o diretor de fiscalização, Francisco Braga. Todos foram acompanhados pelo secretário municipal de Saúde, George Antunes, o diretor geral do Hospital de Campanha de Natal, Saliciano Alves de Lima, a secretária adjunta de RH, Gervania Teixeira, além do arquiteto Silvio José.
O “fica em casa” escondeu a falta geral de equipamentos, leitos, hospitais e sobrecarregou os profissionais de saúde.
Com a demissão do ex-Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, e a consequente substituição pelo ministro Teich, abriu-se mais uma vez a esperada guerra política.
Para quem acompanha de fora as atividades da Ministério da Saúde só é possível analisar seu desempenho com base nas notícias veiculadas na mídia. E, lamentavelmente nestas semanas, acompanhamos a verdadeira correria no Ministério da Saúde visando fornecer ao país equipamentos como máscaras, aventais, respiradores, álcool, além de medidas urgentes de criação de novos leitos de UTI.
Porém, resta claro que o Dr. Mandetta não chegou ontem ao Ministério da Saúde, e acompanhando as medidas tomadas no combate ao Covid-19, concluímos que o “fica em casa” tornou-se o mote central das ações no Brasil.
Junto com este slogan também se somaram as buscas por equipamentos. Par e passo com essas atividades, os Estados brasileiros também se apressaram na busca de equipamentos e leitos.
Mas o “fica em casa” escondeu a falta geral de equipamentos, leitos, hospitais e sobrecarregou os profissionais de saúde.
Rapidamente governadores e outras autoridades vestiram-se com o traje formal da competência e com tom solene diário discursam como se fossem catedráticos da gestão pública e com histórico irretocável de realizações na área da saúde.
Para o atônito cidadão comum, se analisar com frieza, ficará a impressão de que não havia no referido Ministério da Saúde um plano de ação para epidemias, não só para o gravíssimo Covid-19, mas também para outras epidemias que pudessem surgir.
Será que somente nesta data percebeu-se as falhas na produção de equipamentos no Brasil? As autoridades federais da saúde somente agora perceberam que tudo se produz na China? É correto um Ministro da Saúde desrespeitar a hierarquia e espetacularizar diariamente a pandemia sob o pretexto de que está prestando informações para a sociedade?
Não observamos nos últimos dias que houvesse alguma previsão, algum norte para a sociedade, mas que temos que nos quedar inertes em casa ou o implacável vírus a todos consumirá.
Sabemos que a Organização Mundial da Saúde já havia notificado, bem como médicos estrangeiros, logo em janeiro, sobre a capacidade nuclear de contágio do Coronavírus.
Um Ministério com mais de doze meses de gestão da saúde pouco ofereceu ao país quando a pandemia chegou, além de determinar que fiquemos em casa e que todos estão se esforçando para a compra de equipamentos, evidentemente se houver algum no mercado internacional.
Como todo respeito, não é uma luta da ciência contra as trevas como o ex-ministro declarou no discurso de despedida.
Afastada a emoção da luta politica do eterno Fla x Flu veremos que o Ministro Mandetta, politico que é, soube capitalizar muito bem a pandemia.
Logo, a substituição do ministro não será o apocalipse alardeado por alguns. Merecemos o planejamento anunciado pelo novo Ministro Dr. Teich, e muita paz de espírito. Menos conversa e mais gestão!
Sobre Cassio Faeddo: Advogado. Mestre em Direitos Fundamentais. MBA em Relações Internacionais – FGV SP
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde indicam que o Brasil poderá alcançar na próxima semana a marca de 2 milhões de testes para o coronavírus – menos de 10% do total de 22 milhões prometidos pelo governo. De acordo com o portal Worldometer, que compila informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação, o Brasil é um dos países que menos testes fez: menos de 300 pessoas por cada um milhão de habitantes. Essa defasagem ajuda a entender porque as notificações são de apenas 8% do total, segundo nota técnica do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde, no Brasil, e revela uma falha crucial no esquema de controle da contaminação pelo coronavírus.
“Muito se fala sobre os efeitos do confinamento sobre a economia, mas quase nada está sendo feito para repetirmos aqui o exemplo da Coreia do Sul, que não entrou em quarentena porque testou milhões de pessoas e, com isso, conseguiu controlar o contágio”, destaca Maria Beatriz Gonçalves, estrategista da Purpose, responsável pela campanha nacional por mais testes de coronavírus.
Na Coreia do Sul, as autoridades públicas agiram rápido para conter o surto. Em duas semanas após a primeira confirmação, o país criou uma estrutura de guerra para aumentar a testagem dos sul-coreanos. O país, que tem cerca de 50 milhões de habitantes, passou a produzir 100 mil kits por dia e a controlar cada passo de pacientes com caso positivo. O país testou 9.310 pacientes por milhão. A Alemanha, outra nação com baixo índice de contaminação, testou 15.730 pacientes por milhão. “Apesar de todos os esforços do governo, se o Brasil não elevar drasticamente a testagem para o coronavírus, veremos o pico da pandemia ser sucessivamente postergado pois nos manteremos em trajetória ascendente de contaminação por mais tempo que o necessário”, alerta.
A testagem é especialmente importante nos casos assintomáticos. De 25% a 50% dos infectados não desenvolvem sintomas, segundo a Universidade de Columbia, mas podem ser responsáveis por até dois terços da contaminação. É por isso que a campanha virtual por mais testes permanecerá no ar. Depois de duas semanas de projeções em prédios de grandes capitais brasileiras, ela manterá a petição aberta no site www.janeladapressao.com.br, onde é possível enviar e-mail a representantes políticos cobrando por mais testes, bem como perfis no twitter.com/janeladapressao, instagram/janeladapressao e facebook/janeladapressao.
Apesar de defasados, os dados indicam que a desigualdade social influencia na taxa de mortalidade: de todas as hospitalizações pela Covid-19, 18,9% são de pessoas pardas e 4,2% de pessoas pretas, mas as porcentagens sobem quando se trata de óbitos, ficando em 28,5% e 4,3%, respectivamente. Do outro lado, as hospitalizações de pessoas brancas representam 73,9%, mas em óbitos elas caem, sendo de 64,5%. O que significa que, proporcionalmente, a doença é mais letal em negros e negras, revela o relatório do Ministério da Saúde. “Esses números mostram que é muito importante saber quantos testes foram feitos nas periferias e favelas e qual é o percentual de pessoas negras e brancas testadas para avaliar se o tratamento está adequado”, aponta Beatriz.
Atualmente, as principais causas da falta de diagnósticos em massa são econômicas e logísticas: a falta de centros produtores causa escassez no mercado e inflação dos preços e a falta de laboratórios habilitados a analisar as amostras provoca atrasos na divulgação dos resultados. Até poucas semanas eram apenas três os laboratórios habilitados para testes: Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo e Instituto Evandro Chagas, no Pará. Agora todos da rede Lacens (26 Estados + Distrito Federal) integram a lista, que também passou a contar com laboratórios de instituições públicas, como da Universidade Federal de Minas Gerais e do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.
“Esta parece ser uma situação sobre a qual o governo pouco pode fazer, mas não é verdade: como o exemplo dos Estados Unidos comprova, é possível redirecionar a produção. Além disso, é possível agilizar convênios com universidades e laboratórios de instituições públicas e privadas. É por isso que a sociedade precisa cobrar respostas mais efetivas”, sintetiza Beatriz.
Sobre a Purpose
A Purpose constrói e apoia movimentos que lutam por um mundo mais justo e habitável para todos. Mobilização pública e storytelling são nossas ferramentas para apoiar organizações, ativistas, empresas e entidades filantrópicas envolvidas nessa luta. Em nossos laboratórios criamos campanhas e iniciativas capazes de transformar políticas e mudar narrativas em momentos-chave.
Promovemos Impacto Social – Como agência, colaboramos com empresas progressistas e organizações, ajudando-as a colocar o propósito no centro daquilo que fazem. Impulsionamos inovação em campanhas. Nos Laboratórios testamos ideias para descobrir e amplificar as melhores abordagens.
Criamos produtos – Desenvolvemos novas tecnologias e plataformas digitais que dão poder de ação para as pessoas. Identificamos necessidades no ecossistema de impacto social e para transformar ideias em realidade.
Enquanto a maioria das pessoas está ganhando algum peso por conta da redução da mobilidade e do aumento do consumo de alimentos durante a quarentena, a apresentadora e digital influencer Fernanda D’avila está no caminho totalmente oposto. Ela perdeu 5kg em uma semana e mostrou os resultados no seu corpo em fotografias postadas na rede social.
D’avila revela como perdeu 6kg em 1 semana: “Fui convidada para testar um programa de emagrecimento junto com meu marido e topamos. Foi a melhor coisa que fizemos. Durante a quarentena eu estava comendo coisas saudáveis, porém em maior quantidade. Agora estamos trabalhando mais focados e comendo bem menos. Na estratégia fizemos jejum intermitente de 14h todos os dias e dieta low carb. Emagreci 5kg em 7 dias e ele 6kg em 7 dias.”
Embora nunca tenha tido problemas maiores com a balança e seja conhecida pela ótima forma física, Fernanda conta porque decidiu ingressar neste programa de emagrecimento: “Sempre fui magra e lutava pra ganhar uns quilinhos, mas depois dos 30 tudo muda. Eu já tinha aumentado o peso de uns 3 anos pra cá após a saída do domingão do Faustão e também pelas viagens pelo mundo com o Leve a Vida. E quando entramos na quarentena acho que a minha ansiedade aumentou e comia toda hora. A fome não parava e hoje entendo que era tudo psicológico.”
Agora D’avila já está na segunda semana do programa de perda de peso e conta que está emagrecendo ainda mais: “Estamos na segunda semana e peso já caiu ainda mais. Todos os dias fizemos cardio e treino em casa. To muito feliz com o resultado e agora sei como é estar do outro lado. Do lado das pessoas que também sofrem por engordarem por ansiedade e das pessoas que querem muito emagrecer e não sabem por onde começar. Não é fácil viu. Mas precisamos abrir mão de algumas coisas para conseguirmos os resultados.”
Profissionais que utilizam a fala como instrumento de trabalho devem redobrar a atenção
Maçã é boa para a voz – mito ou verdade?
O Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril, tem o compromisso de chamar a atenção para a saúde da voz, um dos principais instrumentos de interação entre as pessoas. A data é importante para salientar a relevância da fala no nosso dia a dia, pois sabemos que a grande maioria das profissões depende da voz para ser exercida. Com isso, qualquer alteração, como a rouquidão, por exemplo, deve ser investigada, já que pode ser indício de que algo não está bem. Especialista do Hospital Paulista explica ainda como a maçã pode ser uma aliada para a voz.
“São vários os fatores que afetam a voz. Entre eles, estão os processos inflamatórios decorrentes de infecções das vias aéreas superiores, lesões fonotraumáticas (como nódulos e pólipos), alterações estruturais mínimas, que podem estar presentes desde o nascimento, alterações de origem neurológica, autoimune, ou mesmo sem causas aparentes”, destaca o Dr. Alexandre Enoki, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
Entretanto, o principal sintoma que sugere um problema nas cordas vocais é a rouquidão, que pode se manifestar desde uma alteração leve e intermitente, após um uso intenso da voz, até alterações importantes e contínuas.
O especialista alerta ainda que a rouquidão não seja vista, simplesmente, como algo normal ou mesmo charmoso. “A rouquidão é um sinal que precisa ser investigado. Isso se deve ao fato de que, entre os vários diagnósticos a serem identificados, está até mesmo o câncer de laringe. Portanto, quando persistente por mais de duas semanas, é fundamental passar por uma avaliação médica”, alerta o especialista do Hospital Paulista.
Como manter a saúde da voz?
Cuidados gerais, como boa hidratação, alimentação equilibrada e qualidade de sono são importantes não somente para voz, mas para o organismo como um todo. “É importante ressaltar dois grandes vilões – o tabagismo, responsável pela grande maioria dos casos de câncer de laringe, e o uso abusivo da voz”, explica o médico.
Para os profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho, como jornalistas, cantores, atores e professores, a atenção deve ser ainda maior. Nestes casos, os cuidados para preservar a voz são fundamentais para evitar alterações, que podem ser tratadas com fonoterapia ou até procedimentos cirúrgicos.
Maçã para limpar as cordas vocais – mito ou verdade?
A maçã não pode ser vista como um medicamento para tratar uma alteração da voz. Entretanto, acredita-se que a fruta tenha uma ação adstringente, ajudando a limpar secreções espessas na boca e faringe, mas não nas cordas vocais. “Além disso, durante a mastigação da maçã, trabalhamos músculos importantes para a articulação da fala”, finaliza o Dr. Alexandre Enoki.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.
O filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu dedicou-se a buscar maneiras para ajudar as pessoas a manter o equilíbrio para uma boa saúde mental
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o líder mundial de pessoas que sofrem de ansiedade. Tendo em conta os dados fornecidos existem 18,6 milhões de brasileiros, ou seja, cerca de 10% da população convivendo com o transtorno.
O período de quarentena por pandemia de coronavírus agravou ainda mais o cenário. A incerteza do momento e as preocupações a ele relacionadas tendem a que se verifique um aumento dos níveis de estresse e ansiedade na população. Desta forma, e sendo estados mais ou menos permanentes estes podem fragilizar o sistema imunológico e debilitar o equilíbrio mental.
Se a situação da quarentena já era algo novo para nós, imagina uma quarentena da qual não vemos o seu termino? O filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu preocupado com o excesso de pessoas que o procuram e também avaliando o comportamento das pessoas neste atual momento, dedicou-se a criar 10 maneiras para que possa se manter bem mentalmente em plena quarentena.
“ Amigos, clientes, pessoas no mercado e farmácias, muitos estão numa etapa diferente na quarentena. Hoje um dos meus amigos dono de um bar chegou a perder o controle ao falar do estado atual em que nos encontramos. ”
Após este episódio do seu amigo e de outras pessoas que Fabiano vem observando, o filósofo disse que, imediatamente buscou o que ele chama de equilíbrio para encontrar maneiras e ajudar as pessoas que estão em quarentena.
“ Precisamos buscar o equilíbrio, chamarei de equilíbrio o ponto essencial para sabermos lidar com esta quarentena. Exatamente por isso decidi elaborar esta listagem.
1 – Pense positivo – Esta é a primeira das dicas pois é primordial para as outras 9 funcionem. Tudo tem um lado positivo até nas coisas ruins que acontecem. Ser positivo é essencial para que possamos ter a mente tranquila para buscar planos e planejamentos futuros.
O caminho para uma mente positiva é ter a propriedade intelectual de buscar pensamentos que o agrade. Seja numa ação presente ou projetar ações futuras.
2 – Mantenha a sua rotina – Que tal manter a mesma rotina de horários de trabalho e buscar mecanismos para atendimento online ou organizar o seu site e rede social? É um momento também para pesquisar sobre a sua profissão e procurar outras formas para conseguir a remuneração desejada a partir de sua casa. Pode ainda organizar o seu trabalho para quando isso tudo acabar.
Busque estratégias, conhecimentos, quem sabe aquele planejamento que não colocou adiante por falta de tempo não possa ser melhor observado agora?
2 – Interatividade – Vá além da mídia social, a claridade da tela em seu rosto e o excesso de informações pode ativar a ansiedade e atrapalhar o seu equilíbrio na quarentena.
Tente variar as atividades para a interatividade. Busque brincadeiras com a família ou com o parceiro(a). Tem quem goste de videogame ou uma boa série ou filme.
Ver documentários e ler livros contribuem para aumentar o seu conhecimento. Aprender satisfaz, ativa a dopamina, hormônio da recompensa, quando absorvemos algo de novo.
3 – Notícias e mídia social – Temos que nos manter informados, claro, mas isso não quer dizer ficar o dia inteiro lendo notícias e navegando na mídia social. Escolha os sites de notícias que sejam realmente sérios e credíveis para ficar a par dos acontecimentos. É sempre bom ler na parte da manhã pois, ler a noite pode ativar a ansiedade e preocupação atrapalhando o sono. À noite estamos mais relaxados e com a mente mais desocupada, focar na rede social e nas notícias é iniciar um longo período olhando informações que poderão trazer tristeza, ativar a ansiedade e provocar a perda ou sono tardio.
4 – Exercícios físicos – Mesmo se não tinha o costume de fazê-los, que tal tentar começar? Exercícios físicos não são apenas bons para uma boa forma e melhor saúde física mas também para uma melhor saúde mental. Os exercícios liberam o hormônio da endorfina que dá a sensação de bem-estar, alegria, conforto e bom humor.
5 – Crie metas – Não posso deixar de falar nesses hormônios da felicidade e do bem estar. Quando estão em baixa, podem levar a tristeza e posteriormente à depressão ou outras doenças que prejudicam a saúde mental. Criar metas e conquistá-las ativa o hormônio da dopamina. Quando produzida de forma equilibrada, ela também está associada ao amor, bem-estar, felicidade e ao prazer.
Crie metas a curto prazo e também a longo prazo. Seja um jardim a capinar, uma mesa a consertar, um trabalho para concluir, um livro para ler, uma série para assistir, um texto ou planos futuros. Tudo e qualquer coisa, por menor que pareça ser mas que crie como meta, estará não só ativando a dopamina mas também ocupando o seu tempo.
6 – hábitos alimentares saudáveis – Uma boa alimentação ajuda não só a ativar os hormônios da felicidade mas também vai manter a sua imunidade alta para se proteger de doenças. É sabido que o Covid-19 mata mais pessoas com imunidade baixa e a alimentação é crucial neste momento.
Que tal brincar de ser cozinheiro e distrair-se fazendo uns belos e deliciosos pratos na cozinha. Pode ser a hora também de ensinar os filhos a cozinhar.
7 – Tarefas de casa – Que tal ocupar o seu tempo organizando a casa? Aquele armário que nunca tem tempo de arrumar ou a horta que sempre quis plantar. Que tal dividir tarefas em casa e deixa-la do jeito que sempre quis. Ambientes renovados, alma renovada. Depois que bagunçar com brincadeiras em família, arrume novamente. Se tiver com preguiça, não se esqueça que arrumar casa também é um exercício físico.
8 – Organize a sua vida familiar – Aproveite este tempo para interagir mais com a família ou com o seu ou a sua parceira. Para quem tem filhos, seja mais amigo do filho, saiba mais sobre ele, aproveita e recupere todo o tempo perdido neste mundo atribulado que vivemos. Dedica-se mais à família, como eu disse no tópico 1, isso é pensar positivo em algo negativo. A quarentena é negativa mas torna-se positiva quando nos obriga a sermos melhores e mais presentes.
9 – Curta seu animalzinho – Para quem tem bichinho em casa, este é o momento de se dedicar mais a ele. Recupere toda aquela carência que ele sentia com a sua ausência anterior. Animaizinhos de estimação são ótimos também para o equilíbrio emocional. Saiba que o seu bichinho de estimação faz liberar a ocitocina, o hormônio do amor, o mesmo que liberou ao conhecer o seu parceiro(a).
10 – Alinhe-se com a natureza – Nós viemos da natureza. Por milhares de anos interagimos com ela e a usamos para nos proteger e nos alimentarmos. Sempre estivemos vinculados a ela de corpo e alma, portanto, vale a pena voltarmos a conversar com ela e buscar um pouco desta energia que está em nosso instinto. Faça um teste, observe uma árvore, folha, flor e pense o quanto ela é importante e familiar e sentirá uma boa energia como recompensa.
Cultive bons sentimentos, dê boas ideias em casa, crie harmonia, e tente praticar cada um dos tópicos que aconselho.
Essencialmente temos que focar no melhor de cada um, no melhor de cada coisa, no melhor de cada situação. Se de cada tarefa ou etapa retirarmos um pequeno percentual de felicidade teremos o que nos fazer sorrir ao final do dia.
Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e parceria no Brasil.
Dentista alerta sobre os riscos tanto para a saúde bucal como para o organismo
Roer Unhas Divulgação
Nunca se ouviu falar tanto sobre a importância de lavar e higienizar as mãos. Em tempos de coronavírus aqueles que tem a mania de roer unhas acabam facilitando a exposição do organismo a infecções e doenças causadas por vírus, bactérias e fungos.
“O hábito, também conhecido como onicofagia, afeta pessoas de todas as idades e geralmente está relacionado a alguma situação de ansiedade e nervosismo”, afirma o dentista Willian Ortega.
Com o isolamento social devido a pandemia mundial, não faltam motivos para a roer as unhas, certo? Errado! O especialista alerta sobre todos os males que a mania pode ocasionar, além claro, do alto risco de contrair a Covid-19.
Roer as unhas facilita o crescimento de bactérias na cavidade oral podendo afetar dentes e gengivas, já que os pedaços das unhas roídas são cortantes, além de causar mau hálito.
O movimento feito para roer as unhas pode causar alterações na mandíbula como estalos e dor ao mastigar.
Quem tem o hábito de roer unha está mais propenso a desenvolver bruxismo, que causa o ranger dos dentes inconsciente, aumentando a sensibilidade dentária.
Para as crianças que estão em fase de desenvolvimento dos dentes e que tem esse hábito, há o risco de má-oclusão e problemas de alinhamento da arcada dentária.
Ao roer as unhas é natural fazer uma pressão maior nos dentes. Isso ocasiona o desgaste do esmalte, deixando os dentes mais desprotegidos e propensos a formação de cáries e gengivite. Em casos mais graves o desgaste do esmalte pode ocasionar fissuras e fraturas.
Quem utiliza aparelhos ortodônticos os riscos podem ser ainda piores, já que o aparelho pressiona propositalmente os dentes. Ao roer as unhas pode acontecer desalinhamentos e complicações para a arcada.
O ato da onicofagia vai além da boca, podendo causar problemas digestivos e estomacais pelo acúmulo de bactérias.
Em alguns casos as bactérias vindas da unha podem ser a causa de episódios de diarreia, infecções respiratórias e até apendicite.
Esteticamente também prejudica o crescimento das unhas e altera o seu formato, além de abrir precedente para infecções nas unhas e dedos.
“Existem pacientes que optam por utilizar bases com gosto ruim ou até mesmo pimenta. Mas há situações que o dentista pode indicar o uso de protetor bucal, assim como é feito no caso de bruxismo ou problemas na ATM. A placa evita tanto o desgaste do esmalte como também protege os dentes de possíveis fraturas. Mas o mais importante, principalmente nesse momento de pandemia, é eliminar de vez esse hábito que só prejudica a saúde geral”, finaliza Ortega.
Muitos achavam que o futuro seria tomado por carros voadores e robôs trabalhando para humanos. Mas você chegou a imaginar que, neste mesmo futuro, uma das coisas mais importantes seria a maior intensidade nos hábitos básicos e simples de higiene? Não estamos falando aqui de robôs complexos. Estamos falando de água e um simples sabão para lavar as nossas mãos, além da importância incontestável das já tão conhecidas e discutidas vacinas.
A humanidade avança também à medida que aprende lições, inclusive nos grandes eventos tristes, como guerras e doenças, ou na pandemia do novo coronavírus que estamos vivendo neste momento.
O personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato, possui um apelo social com natureza crítica e foi utilizado nos anos 20 como instrumento de esclarecimento sobre a importância do saneamento público e a urgência em erradicar doenças como o amarelão, de modo que simples hábitos de higiene poderiam mudar a vida das pessoas e até curar doenças. Anos 20.
No livro de Tom Philbin, As 100 maiores invenções da História – uma classificação cronológica, o autor dedica seu capítulo 20 ao vaso sanitário. Por que tamanha importância? Porque o aumento do uso e da implementação do vaso sanitário nas residências diminuiu consideravelmente a disseminação de doenças. Foi um marco para os estudiosos da epidemiologia e sanitarismo. E o que esse exemplo tem a ver com os dias de hoje? Tudo, afinal, em tempos de globalização, a higiene mostra-se mais uma vez como a principal arma contra a disseminação de doenças.
Vivemos nos últimos 20 anos três importantes disseminações virais: a SARS, em 2002; a H1N1 (gripe suína), de 2009; e a MERS, em 2012. Existiram outras, de menor proporção, mas demos mais importância àquelas que apareceram muito na mídia. Anualmente, temos a preocupação em vacinarmos os indivíduos contra gripe e outras doenças virais. Porém, não falamos com tanta frequência da importância da higienização, que não deveria ser lembrada somente em situações como a que estamos vivendo. Ter o hábito de lavar as mãos antes e depois de procedimentos em geral, além de ser uma rotina em nosso dia a dia, é uma forma de proteção tanto para nós mesmos quanto para os indivíduos ao nosso redor.
As vacinas são eficazes na erradicação de doenças. Quando analisamos historicamente, as vacinas surgiram no Brasil em 1804 com a chegada da vacina contra a varíola. Em 1973, é criado o Programa Nacional de Imunizações. Um exemplo da ação das campanhas de vacinação ocorreu em 1992, com a criação do plano de eliminação do tétano neonatal, que, em 2006, levou o Brasil a ser classificado como um país que eliminou esta doença do seu rol de problemas de saúde pública. Este é um dos bons exemplos de como a vacina é importante no combate as doenças.
Por que é tão importante falarmos e pensarmos em vacinas e higienização das mãos?
Porque elas são nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Que venham os robôs, mas, certamente, tudo isso continuará tendo sua devida importância em meio à tantas novidades tecnológicas que ainda não conhecemos.
A vacinação garante que, quando em contato com o vírus, você não vai desenvolver a doença, nem multiplicá-lo “dentro” de você. Mantendo a higienização, por exemplo, você simplesmente evita que a grande maioria dos vírus (incluindo bactérias e fungos nesse comentário) entrem no seu corpo.
E, mesmo sendo algo que aprendemos desde o início das nossas vidas, estamos sendo postos à prova, mais uma vez, ouvindo centenas de vezes por dia em todos os principais canais midiáticos, a importância da efetiva higienização das mãos. Estamos aprendendo, mais uma vez, a importância de também higienizarmos tudo aquilo que foi tocado por outras pessoas e, de forma definitiva, este momento e estes aprendizados farão parte da história da humanidade.
O processo de lavar as mãos, por sua vez, não é exclusivo para prevenção de contaminação por coronavírus, apesar de o foco do momento atentar-se somente à sua eficácia na prevenção da contaminação. A lavagem correta das mãos e higienização de objetos também funciona na barreira para a contaminação por outros vírus, além de bactérias e fungos. Muito tem sido comentado sobre o álcool gel ou o líquido — ambos a 70%, concentração efetiva no combate aos microrganismos. Porém, pouco se diz sobre a tão importante eficácia que água e sabão (ou detergente) têm.
O futuro de todas as áreas de saúde pode ainda não ser conhecido pelo homem, ou ter sido descoberto pelo cientista. Mas, certamente, higiene e vacinas seguirão como importantes aliados do ser humano por inúmeras décadas.
Acreditamos que nosso principal aprendizado no momento é que a higiene é uma ferramenta de saúde pública acessível à grande parte da população, com baixo custo e excelente efetividade no combate à inúmeras doenças. Ou será que já sabíamos disso e não dávamos o devido valor?
Autores:
Vinícius Bednarczuk de Oliveira é farmacêutico, Doutor em Ciências Farmacêuticas – Coordenador do Curso de Farmácia do Centro Universitário Internacional Uninter.
Benisio Ferreira da Silva Filho é biomédico, mestre em Ciências da Saúde e doutor em Biotecnologia. É coordenador do curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter.
To support Iraqi Ministry of Health on facing COVID-19, MSF is providing MOH hospital staff with technical support on infection prevention and control and patient triage. Para apoiar o Ministério da Saúde do Iraque no combate à pandemia de COVID-19, MSF apoia equipes de saúde iraquianas nos hospitais do país. MSF
A organização treina equipes de saúde para prevenir e controlar o contágio pelo novo coronavírus
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou na última segunda-feira (13/04) para o aumento significativo no número de pacientes com COVID-19 no Iraque, com mais de mil casos e 60 mortes confirmados, de acordo com o Ministério da Saúde do país. Desde que o novo coronavírus começou a se espalhar na região, a capital, Bagdá, é a cidade que registra a maioria dos casos e mortes.
No dia 1º de abril de 2020, MSF iniciou as atividades no Hospital Ibn al-Khatib, em Bagdá, um dos três designados pelo Ministério da Saúde iraquiano para tratar pacientes de COVID-19 na cidade. A equipe de MSF avaliou a prontidão do hospital para lidar com o surto e iniciou treinamentos com os profissionais locais sobre prevenção e controle de infecções e gerenciamento da triagem. Essas preparações garantirão que os pacientes com COVID-19 recebam tratamento adequado e também protegem outros pacientes e profissionais de também serem contaminados.
“A equipe de MSF está trabalhando em colaboração com a equipe local do hospital para ajudá-los a lidar com os pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19 e garantir que eles sejam bem recebidos e tratados da melhor maneira possível. Também queremos evitar que outros pacientes sejam infectados dentro do hospital“, explica Shaukat Muttaqi, coordenador-geral de MSF no Iraque.
MSF também está apoiando autoridades de saúde locais em outras partes do Iraque em suas respectivas respostas à COVID-19. Em Mossul, na província de Ninewa, MSF adaptou um edifício no complexo sanitário de Al Salam para o isolamento de casos suspeitos.
Localizado ao lado de Al Salam, o Hospital Al-Shifaa, que foi reconstruído por MSF em 2019, foi identificado pelas autoridades locais de saúde como o principal hospital para encaminhamento de pacientes com COVID-19 na província de Ninewa. MSF também planeja converter seu próprio centro de atendimento pós-operatório, localizado no complexo de saúde Al Salam, para que possa apoiar o Hospital Al-Shifaa no tratamento de pacientes com COVID-19.
“O sistema de saúde em Mossul e na província de Ninawa em geral foi fortemente impactado pela guerra em 2017. MSF está disposta a fazer a sua parte para ajudar a impedir que o surto seja somado ao sofrimento e à perda pelas quais as pessoas na cidade já passaram“, acrescenta Shaukat Muttaqi.
Na província de Erbil, as equipes de MSF começaram a colaborar com três hospitais do Ministério da Saúde designados para o tratamento da COVID-19, com o objetivo de fornecer suporte técnico em medidas de prevenção e controle de infecção, triagem de pacientes e apoio à saúde mental.
Em outros lugares do Iraque, os projetos de MSF continuam a fornecer serviços de saúde a comunidades socialmente vulneráveis em todo o país. Esses serviços incluem atendimento cirúrgico, neonatal, pediátrico e materno, tratamento de doenças crônicas, atendimento de emergência e apoio à saúde mental. MSF implementou medidas preventivas adicionais para limitar o risco de infecção de pacientes e profissionais em seus projetos regulares.
“No Iraque, MSF apoia centenas de pessoas em situações de extrema vulnerabilidade todos os dias por meio de nossos programas médicos. É essencial facilitar o movimento contínuo de suprimentos médicos e profissionais e garantir que a oferta de cuidados médicos vitais aos nossos pacientes regulares continue”, conclui Muttaqi.
Sobre Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.
Muitos achavam que o futuro seria tomado por carros voadores e robôs trabalhando para humanos. Mas você chegou a imaginar que, neste mesmo futuro, uma das coisas mais importantes seria a maior intensidade nos hábitos básicos e simples de higiene? Não estamos falando aqui de robôs complexos. Estamos falando de água e um simples sabão para lavar as nossas mãos, além da importância incontestável das já tão conhecidas e discutidas vacinas.
A humanidade avança também à medida que aprende lições, inclusive nos grandes eventos tristes, como guerras e doenças, ou na pandemia do novo coronavírus que estamos vivendo neste momento.
O personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato, possui um apelo social com natureza crítica e foi utilizado nos anos 20 como instrumento de esclarecimento sobre a importância do saneamento público e a urgência em erradicar doenças como o amarelão, de modo que simples hábitos de higiene poderiam mudar a vida das pessoas e até curar doenças. Anos 20.
No livro de Tom Philbin, As 100 maiores invenções da História – uma classificação cronológica, o autor dedica seu capítulo 20 ao vaso sanitário. Por que tamanha importância? Porque o aumento do uso e da implementação do vaso sanitário nas residências diminuiu consideravelmente a disseminação de doenças. Foi um marco para os estudiosos da epidemiologia e sanitarismo. E o que esse exemplo tem a ver com os dias de hoje? Tudo, afinal, em tempos de globalização, a higiene mostra-se mais uma vez como a principal arma contra a disseminação de doenças.
Vivemos nos últimos 20 anos três importantes disseminações virais: a SARS, em 2002; a H1N1 (gripe suína), de 2009; e a MERS, em 2012. Existiram outras, de menor proporção, mas demos mais importância àquelas que apareceram muito na mídia. Anualmente, temos a preocupação em vacinarmos os indivíduos contra gripe e outras doenças virais. Porém, não falamos com tanta frequência da importância da higienização, que não deveria ser lembrada somente em situações como a que estamos vivendo. Ter o hábito de lavar as mãos antes e depois de procedimentos em geral, além de ser uma rotina em nosso dia a dia, é uma forma de proteção tanto para nós mesmos quanto para os indivíduos ao nosso redor.
As vacinas são eficazes na erradicação de doenças. Quando analisamos historicamente, as vacinas surgiram no Brasil em 1804 com a chegada da vacina contra a varíola. Em 1973, é criado o Programa Nacional de Imunizações. Um exemplo da ação das campanhas de vacinação ocorreu em 1992, com a criação do plano de eliminação do tétano neonatal, que, em 2006, levou o Brasil a ser classificado como um país que eliminou esta doença do seu rol de problemas de saúde pública. Este é um dos bons exemplos de como a vacina é importante no combate as doenças.
Por que é tão importante falarmos e pensarmos em vacinas e higienização das mãos?
Porque elas são nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Que venham os robôs, mas, certamente, tudo isso continuará tendo sua devida importância em meio à tantas novidades tecnológicas que ainda não conhecemos.
A vacinação garante que, quando em contato com o vírus, você não vai desenvolver a doença, nem multiplicá-lo “dentro” de você. Mantendo a higienização, por exemplo, você simplesmente evita que a grande maioria dos vírus (incluindo bactérias e fungos nesse comentário) entrem no seu corpo.
E, mesmo sendo algo que aprendemos desde o início das nossas vidas, estamos sendo postos à prova, mais uma vez, ouvindo centenas de vezes por dia em todos os principais canais midiáticos, a importância da efetiva higienização das mãos. Estamos aprendendo, mais uma vez, a importância de também higienizarmos tudo aquilo que foi tocado por outras pessoas e, de forma definitiva, este momento e estes aprendizados farão parte da história da humanidade.
O processo de lavar as mãos, por sua vez, não é exclusivo para prevenção de contaminação por coronavírus, apesar de o foco do momento atentar-se somente à sua eficácia na prevenção da contaminação. A lavagem correta das mãos e higienização de objetos também funciona na barreira para a contaminação por outros vírus, além de bactérias e fungos. Muito tem sido comentado sobre o álcool gel ou o líquido — ambos a 70%, concentração efetiva no combate aos microrganismos. Porém, pouco se diz sobre a tão importante eficácia que água e sabão (ou detergente) têm.
O futuro de todas as áreas de saúde pode ainda não ser conhecido pelo homem, ou ter sido descoberto pelo cientista. Mas, certamente, higiene e vacinas seguirão como importantes aliados do ser humano por inúmeras décadas.
Acreditamos que nosso principal aprendizado no momento é que a higiene é uma ferramenta de saúde pública acessível à grande parte da população, com baixo custo e excelente efetividade no combate à inúmeras doenças. Ou será que já sabíamos disso e não dávamos o devido valor?
Autores:
Vinícius Bednarczuk de Oliveira é farmacêutico, Doutor em Ciências Farmacêuticas – Coordenador do Curso de Farmácia do Centro Universitário Internacional Uninter.
Benisio Ferreira da Silva Filho é biomédico, mestre em Ciências da Saúde e doutor em Biotecnologia. É coordenador do curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter.
Frésia Sá e Sérgio Bastos Jr passam a atender de forma online com os processos de Saúde Integrativa. Foto de Carolina Soares
Os atendimentos, realizado por videoconferência, utilizam as técnicas da Saúde Integrativa para compartilhar conhecimento e promover um tempo mais saudável durante o isolamento social.
A Biointegral Saúde, especializada em Saúde Integrativa, ou seja, que reúne várias técnicas para promover bem-estar e uma vida mais saudável em todos os âmbitos, passa a oferecer atendimentos online durante a quarentena. Sérgio Bastos Jr e Frésia As, ambos fisioterapeutas e sócios da Biointegral Saúde, explicam que, apesar de técnicas como a Microfisioterapia, uma das especialidades de ambos, não poderem ser utilizadas nos atendimentos, outros elementos são usados para promover saúde integral.
Entre esses elementos estão a Decodagem Biológica, que desvenda as sensações e os males físicos através do registro de traumas e sentimentos/sensações no corpo, a aromaterapia, a fitoterapia, a naturopatia e a mudança de crenças. Sérgio explica que os atendimentos têm como objetivo principal trazer orientações para melhorar a imunidade, ter mais inteligência emocional e entender o que os sintomas apresentados no corpo estão querendo dizer.
Os atendimentos são indicados para todo mundo que tenha alguma questão a ser resolvida com a situação atual pela qual estamos passando, especialmente dificuldades com o isolamento social, mas também que tenham histórico de Enxaqueca, Depressão, Síndrome do Pânico, Distúrbios do Sono, Ansiedade, e também para os pacientes da clínica que desejem seguir com seus tratamentos.
Para saber mais e agendar seu horário, entre em contato pelo contato 11 99148-9063.
Sobre a Biointegral Saúde
A Biointegral Saúde é uma clínica especializada no tratamento de memórias traumáticas e crenças limitantes, com foco na saúde integrativa e em tratamentos personalizados, que visem eliminar as causas primárias de dores e doenças crônicas. Utilizando técnicas como a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e as Barras de Access, entre outros, os fisioterapeutas Frésia Sa e Sergio Bastos Jr buscam a integridade dos potenciais de seus pacientes. Entre aqueles que procuram por mais qualidade de vida e por um dia a dia mais pleno e saudável estão esportistas, influenciadores digitais, celebridades e outras pessoas que são atingidas diariamente por estresse, auto cobrança e síndromes e que retornam ao controle da própria vida e atingem estágios mais amplos da sua saúde física e emocional com o trabalho da Biointegral Saúde.