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Blog Anselmo Santana

Saúde Infantil

Diabetes infantil: 6 fatos que você não sabia sobre essa doença

1 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

World diabetes day;docter checking patient pulse’s – Diabetes infantil: 6 fatos que você não sabia sobre essa doença
Divulgação

Especialista explica quais fatores podem contribuir para a patologia e como a criança pode se prevenir

Setembro é o mês escolhido para a conscientização e combate à obesidade infantil. Entre diversos distúrbios e doenças, a diabetes se destaca entre os perigos mais alertados durante a campanha Setembro Laranja.

De acordo com dados da International Diabetes Federation (IDF), todos os anos mais de 98 mil crianças são diagnosticadas com a diabetes tipo 1 – um número cerca de 14 vezes maior quando comparado a 10 anos atrás. No ranking mundial, o Brasil fica depois somente de EUA e Índia, com mais de 95 mil casos em tratamento.

A diabetes é uma doença metabólica complexa, provocada por vários fatores e causas diferentes, que têm em comum a hiperglicemia ou excesso de glicose no sangue. De acordo com o Dr. Martim Elviro de Medeiros Junior, professor no curso de medicina da Faculdade Santa Marcelina, os riscos associados à doença são muitos, desde de complicações agudas, como a cetoacidose diabética, o coma hilerosmolar e hipoglicemia, até problemas crônicos como cegueira, amputação de membros, AVC, infarto e insuficiência renal.

Abaixo listamos seis fatos sobre a diabetes infantil que você precisa saber para estar informado sobre o tema.

Desenvolvimento na primeira infância

Geralmente, a criança desenvolve a chamada diabetes tipo 1, que é uma doença autoimune onde o organismo produz anticorpos que agridem o pâncreas – órgão responsável pela produção de insulina. Sem a insulina, a glicose não consegue penetrar no interior das células e geram seu excesso na corrente sanguínea. “Recentemente, com o aumento da obesidade infantil, crianças e adolescentes começaram a desenvolver diabetes não por falta de insulina, mas porque a obesidade centrípeta, acumulada na cintura, faz com que a insulina tenha dificuldade em fazer a glicose penetrar nas células, gerando hiperglicemia”, explica o docente.

Genética

A diabetes tipo 1 é mediada por genes de histocompatibilidade, que podem ser passados de pais para filhos. No entanto, afirma Martim, a genética, apesar de exercer um papel no desenvolvimento da doença, não é determinante. “Hábitos saudáveis, tanto na alimentação quanto no estilo de vida, com a prática de exercícios, podem ser um divisor de águas para a criança propensa à doença, principalmente na diabetes tipo 2”.

Prevenção

A chave para a prevenção da doença, tanto para crianças quanto adultos, é o desenvolvimento de hábitos saudáveis e visitas regulares a um médico de confiança – especialmente frente a sintomas suspeitos. “É vital que se evite o sedentarismo e se cultive uma alimentação equilibrada. A obesidade, somada ao histórico familiar, é, hoje, o principal indicador de risco para a diabetes em crianças e adolescentes”, completa.

Estresse

De acordo com uma pesquisa divulgada no jornal Diabetologia, crianças que sofreram experiências traumáticas, que podem ir desde o divórcio dos pais a situações mais graves, como abusos, têm até três vezes mais chances de desenvolver diabetes tipo 1. “O estresse, sem dúvida, contribui, pois aumenta a secreção de um hormônio chamado glucagon que atua momentaneamente bloqueando a ação da insulina”, alerta o médico.

Sintomas

Alguns dos principais sintomas são o aumento da fome e sede, maior necessidade de urinar, visão embaçada, cansaço, sonolência, até a dificuldade no aprendizado. No entanto, completa o professor, nem sempre é fácil identificar sinais precoces de diabetes nas crianças. “Muitas vezes, a doença já se inicia com a forma de uma urgência em que a criança abre um quadro de cetoacidose – glicemia muito alta, hálito cetônico, respiração acelerada, torpor ou desmaio”.

Tratamentos e primeiros passos

A diabetes tipo 1 pode ser controlada com injeções de insulina, uma dieta regular e exercícios físicos. É importante ressaltar que a taxa de açúcar deve ser controlada várias vezes ao dia através da glicemia de ponta de dedo. No entanto, o Dr. Martim finaliza ressaltando a importância de um tratamento multiprofissional. “A equipe, idealmente, deve incluir médico, nutricionista, educador físico e enfermeiro. E é fundamental envolver a família toda no tratamento. Desse modo, a chance de sucesso aumenta muito!”.

Sobre a Faculdade Santa Marcelina    

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética.

Postado em: Notas Marcação: Saúde Infantil

Deficiência auditiva pode causar impactos na aprendizagem das crianças

29 de dezembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Reprodução

A emocionante reação de ouvir com qualidade pela primeira vez emociona internautas e mostra a importância do som para a conexão com outras pessoas

Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, a reação de Gigi, bebê com deficiência auditiva, ao ouvir a voz dos pais pela primeira vez com o auxílio de um aparelho auditivo emocionou milhares de pessoas ao redor do mundo. O compartilhamento foi feito pelo pai da menina, Levi Lindsay.

Gigi nasceu com surdez completa no ouvido esquerdo e com audição parcial no ouvido direito e, mesmo não tendo perda absoluta, a falta da audição completa prejudicava a interação com outras crianças e até mesmo com os pais.

A fonoaudióloga Márcia Bonetti, da Audiba Aparelhos Auditivos, aponta que a audição é essencial para o desenvolvimento da linguagem em crianças.

“O não ouvir priva o nosso córtex auditivo de receber estímulo sonoro e identificar sons. Assim, a reprodução dos pequenos é impactada”, aponta a especialista. “A perda auditiva na infância pode ter várias causas, como a rubéola gestacional, surdez congênita, entre outras enfermidades”, completa.

Pelas redes sociais, o Levi Lindsay comenta que o futuro é incerto, mas que a adaptação de Gigi com o aparelho auditivo foi bem positiva. A família mora nos Estados Unidos. Sobre o assunto, Márcia destaca que o tratamento para a deficiência auditiva em crianças tem início após exames e indicações médicas, podendo ser cirúrgico, medicamentoso ou, como foi o caso da Gigi, com uso de prótese auditiva.

“A surdez acaba deixando os deficientes afastados do resto da sociedade. Seja em uma conversa informal ou na fila do banco, a audição sempre está presente. Quando essa perda acompanha o indivíduo desde o nascimento, a conexão com os outros demora para ter a profundidade que existe quando a audição não é um empecilho”, aponta a fonoaudióloga. “É natural que a família encare, no primeiro momento, o diagnóstico como um luto, mas sempre há recursos para desenvolver essa afinidade”.

Terapias fonoaudiológicas e até a Língua Brasileira de Sinais (Libras) podem ser adotadas, caso outras formas de tratamento não sejam indicadas.

O som e a repetição

Márcia destaca que, quando não tratada, a deficiência auditiva pode prejudicar permanentemente a capacidade de fala, visto que a criança não recebe a quantidade necessária de estímulos auditivos ou não é capaz de compreender determinadas frequências de som.

“Sem a audição ou com uma audição parcial, a criança não consegue ouvir sua própria voz, o que vai impedi-la de entender o que fala e se adaptar com as pessoas ao redor”, acrescenta a fonoaudióloga, apontando para a atenção em pequenos sinais. “Como é uma parte muito importante para a aprendizagem da criança, identificar desde cedo a deficiência é fundamental para o tratamento precoce”.

Até os cinco meses, o bebê reage a sons altos, além da vocalização de risos, choros, entre outros sons. A partir dos seis meses, é possível o reconhecimento de vozes familiares e a tentativa de repetição dos sons.

“Caso a criança não demonstre interação com sons, não atenda ao próprio nome e esteja com atraso de fala, é recomendado que os pais façam uma visita a especialistas, para que seja analisado o caso com maior cuidado”, finaliza a fonoaudióloga.

Postado em: Notas Marcação: Aprendizagem, Saúde Infantil

5 dicas para aumentar a imunidade dos pequenos

24 de abril de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Alimentação variada e saudável é a principal forma de proteger o sistema imunológico e garantir um desenvolvimento saudável

Febres, resfriados, infecções e alergias são preocupações constantes na vida dos pais de “plantão”. Aumentar a imunidade das crianças se torna uma prioridade, principalmente em tempos de pandemia. O sistema imunológico é o responsável por barrar vírus, bactérias, fungos e parasitas, e por isso precisa ser fortalecido para proteger o corpo dos pequenos.

Segundo a engenheira de alimentos Melissa Gomide Carpi, os alimentos são os principais responsáveis pela tarefa de fortalecer a imunidade. “Uma alimentação saudável, rica em vitaminas e minerais, com macro e micro nutrientes, é essencial para aumentar a imunidade. Quando apresentamos às crianças uma alimentação saudável desde a infância, temos ainda mais chances de torná-las adultos conscientes da importância de escolher alimentos ricos, variados e saudáveis nas refeições, pensando em uma imunidade fortalecida a longo prazo”, explica a gerente de inovação de produto da Jasmine Alimentos.

Confira cinco dicas para aumentar a imunidade das crianças por meio da alimentação:

Vegetais verde-escuros

Rúcula, espinafre, couve e brócolis são alguns exemplos de vegetais com grande quantidade de ácido fólico e vitamina B9. “São substâncias que contribuem para uma maior resistência a infecções, por meio da formação dos glóbulos brancos. Os vegetais também atuam na defesa do intestino, um dos principais agentes patogênicos em crianças”, explica a engenheira de alimentos.

Castanhas

A castanha-do-pará e a castanha-de-caju são ricas em magnésio, zinco, selênio e vitamina E. “Elas atuam no funcionamento das células, neutralizam radicais livres, são antioxidantes e melhoram a imunidade, além de acelerar a cicatrização. Contudo, as castanhas não são muito populares entre as crianças. Por isso, elas podem ser consumidas em receitas, como cookies integrais, granolas e pães sem glúten saudáveis”, afirma Melissa.

Frutas cítricas

Frutas como limão, laranja, acerola e kiwi são exemplos ricos em vitamina C, que possuem forte ação antioxidante e evitam a ação de radicais livres, que deixam o organismo mais suscetível à ação de agentes invasores. “As frutas cítricas também auxiliam na absorção de ferro, o que contribui para prevenir o desenvolvimento da anemia, além de serem ricas em fibras, que facilitam a digestão”, comenta a gerente de inovação de produto da Jasmine Alimentos.

Aveia

Seja em formato de farelo, flocos grandes ou flocos finos, a aveia é um ingrediente de grande importância na alimentação dos pequenos por ser completo. “É uma fonte nutritiva de vitaminas, além de conter magnésio, zinco e fibra solúvel. Juntos, esses componentes auxiliam no bom funcionamento do organismo e do coração, cuidando da imunidade e contribuindo para a manutenção de níveis normais de colesterol no sangue. A aveia também pode ser encontradas em receitas de cookies, rosquinhas, bebidas vegetais orgânicas e smoothies, por exemplo.

Chia e Linhaça

Se forem consumidas separadamente, a chia tem componentes que dão energia e saciedade, auxiliando no controle de peso. Já a linhaça, seja ela marrom ou dourada, revitaliza a saúde cardiovascular e tem ação antioxidante. Juntas, a chamada linchia reúne ômega 3, magnésio, zinco, vitamina A e vitaminas do complexo B, com uma alimentação completa para potencializar a imunidade.

 

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos saudáveis de verdade e qualidade de vida. A operação da Jasmine começou de forma artesanal no Paraná, há 30 anos. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014 a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa.

Postado em: Notas Marcação: Saúde Infantil

Totem de álcool Gel pode causar danos oculares em crianças

10 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Acidentes são cada vez mais comuns em estabelecimentos comerciais

 Os totens de álcool gel têm causado muitos acidentes oculares em crianças. O álcool gel se tornou um produto indispensável desde o início da pandemia. Entretanto, alguns dispositivos, como o totem, podem não ser seguros para os pequenos, especialmente na faixa etária de 2 a 5 anos.

Muitos estabelecimentos comerciais adotaram o totem de álcool gel, pois ele é acionado com os pés. Assim, as mãos são higienizadas sem a necessidade de tocar o objeto.

Mas, ocorre que a maioria desses totens mede por volta de um metro ou menos. Com isso, quando uma criança se aproxima e aciona o pedal, o jato do álcool pode atingir diretamente o rosto e a área dos olhos.

Segundo Dra. Marcela Barreira, oftalmopediatra especialista em estrabismo, tem sido relativamente comum atender crianças que se acidentaram assim, ao acionar um totem de álcool gel.

“Além da altura ser compatível com a área facial de uma criança menor, o bico dosador não costuma ser curvado, o que ajudaria a evitar esse tipo de acidente. O bico dispensador costuma ser reto e, com isso, o jato pode atingir diretamente os olhos das crianças”, cita.

Dor pode ser extrema

Acidentes domésticos na infância são comuns. “Com a pandemia, as crianças têm acesso mais fácil ao álcool gel. Por isso, é muito importante explicar que a substância não deve ter contato com o rosto, devendo ser usada apenas para a higiene das mãos”, reforça Dra. Marcela.

A médica explica que o álcool gel pode causar uma queimadura química na superfície ocular. “A queimadura do olho com álcool costuma ser extremamente dolorosa. A ardência é tão forte que faz o xampu parecer água, se formos comparar a intensidade da dor”.

“A tendência na hora do acidente é de fechar os olhos. Isso deve ser evitado, pois irá manter o álcool dentro do olho. Os pais devem imediatamente lavar os olhos da criança com água, por bastante tempo, cerca de 15 minutos. Essa lavagem é muito importante e vale para qualquer produto químico que tenha contato com os olhos”, explica Dra. Marcela.

Emergência oftalmológica
Depois da lavagem, é preciso procurar um hospital oftalmológico de urgência para avaliar os possíveis danos aos olhos. “A gravidade da queimadura vai depender da quantidade do produto que entrou em contato com os olhos, bem como de como a lavagem foi feita. Os danos podem ser superficiais e tendem a melhorar de forma espontânea”, diz a oftalmopediatra.

Após o acidente, os olhos podem ficar vermelhos, doloridos e inchados como consequência de uma inflamação. “Mas, há casos em que a substância pode afetar a córnea, com danos que podem ser reversíveis com tratamento”, comenta Dra. Marcela.

Problema é mundial
Os acidentes com os totens de álcool gel não são exclusividade do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde da França, entre 11 de maio e 24 de agosto desse ano foram registrados 63 casos de crianças, com idade média de 4 anos, que sofreram queimadura ocular com álcool gel.

“Além do totem de álcool gel, podem ocorrer outros acidentes. É preciso reforçar que o produto não deve ser guardado dentro do carro ou em locais com altas temperaturas. Já houve relatos de explosão da embalagem devido a exposição ao sol”, cita Dra. Marcela.

Por fim, toda e qualquer substância química, como detergente, água sanitária, desinfetantes, entre outros, devem ser mantidos fora do alcance das crianças.

Postado em: Notas Marcação: Saúde Infantil

Por que meu filho anda na ponta do pé?

22 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Andar na ponta do pé na infância é mais comum do que se imagina. Felizmente, na maioria dos casos, é uma condição benigna que tende a se resolver espontaneamente. Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especializada em fisioterapia neurológica, o termo médico para essa condição é marcha em pontas idiopática.

A condição é caracterizada pela falta de contato do calcanhar com o chão, na fase inicial da marcha. Normalmente, aparece durante o desenvolvimento da marcha e persiste após os dois anos de idade.

“Além disso, a marcha em pontas ocorre em crianças com desenvolvimento psicomotor normal. Essas crianças, portanto, são capazes de realizar o apoio da planta do pé no chão por completo, mas não o fazem”, comenta Walkíria.

Muito comum
A marcha em pontas idiopática tem uma incidência de 7 a 24% na população pediátrica. Muitos pais procuram ajuda especializada quando percebem que os bebês começam a andar nas pontas dos pés, sendo esse um dos principais motivos de consultas com neuropediatras.

Para Walkíria, isso é importante, pois esse padrão de marcha pode ser um sinal de algumas patologias, como paralisia cerebral, distrofia muscular ou ainda do autismo. Entretanto, a boa notícia é que na maioria dos casos não tem ligação com outras condições neurológicas.

“Outra característica importante é que a criança anda na ponta dos dois pés, ou seja, é bilateral. Para o diagnóstico, é preciso ainda que tenha uma duração superior a três meses. Assim, caso a criança ande de vez em quando, não é preciso se preocupar”, reforça Walkíria.

Curiosamente, estudos apontaram que crianças cujos pais ou familiares de primeiro ou segundo grau tenham tido esse padrão de marcha na infância, têm maior chance de desenvolver a marcha em pontas. Outro estudo mostrou ainda que é mais prevalente nas crianças com predominância da mão esquerda, ou seja, nas canhotas.

Tropeços frequentes
A origem da marcha em pontas é desconhecida, por isso é chamada de idiopática. “Mesmo sendo uma condição benigna, é preciso corrigir a marcha. A repetição do movimento pode causar dores nos membros inferiores, levar a criança a cair ou a tropeçar de forma frequente e dificultar as atividades esportivas. Nos mais velhos, pode ser ainda um motivo para o bullying na escola”, ressalta Walkíria.

“A terapia é importante, pois se a criança começa a crescer com o calcanhar no ar, pode ocorrer encurtamento do tendão de Aquiles, dos músculos posteriores do joelho e da coluna. Também pode desenvolver um padrão de marcha que leva o tronco para frente, pois quando nós levantamos a ponta do pé damos um impulso para frente”, explica a fisioterapeuta.

Defensividade tátil: uma possível causa

Mais recentemente, os especialistas têm sugerido que andar na ponta dos pés pode estar relacionado a déficits no processamento das informações sensoriais do sistema tátil. Algumas crianças desenvolvem respostas negativas ou até mesmo aversivas a algumas situações que demandam o tato.

“Cortar ou pentear o cabelo, cortas as unhas, usar roupas com etiquetas, pisar em pisos mais ásperos, andar sem calçados ou comer certos alimentos mais pastosos, por exemplo, são algumas atividades que podem ser impossíveis para essas crianças”, diz Walkíria.

Como andar na ponta dos pés pode ter ligação com o sistema de integração sensorial, umas das terapias mais usadas é a terapia de integração sensorial. “Durante as sessões são criados estímulos para as necessidades individuais de cada paciente. Costumamos usar cama elástica, rampas, balanços, túneis de tecido e escorregadores, entre outros instrumentos”, comenta a especialista.

O tratamento envolve a correção da marcha, bem como ajudar a criança a se adaptar melhor às sensações táteis.

Postado em: Notas Marcação: Saúde Infantil

Corticoides em crianças – Automedicação pode diminuir defesa do corpo e agravar complicações da Covid-19

4 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Uma pesquisa preliminar da Universidade de Oxford aponta que a dexametasona – um corticoide barato e de fácil acesso – é o primeiro remédio capaz de reduzir mortes por Covid-19 em casos graves. Mas os cientistas alertam que ele só foi usado em casos graves (pacientes intubados ou que estavam com apoio de oxigênio) e não deve ser usado em pacientes leves ou como forma de prevenção.

O uso de corticoide oral deve ser cauteloso e excepcional. “Vale lembrar que dada à falta de eficácia comprovada na COVID19 e possíveis danos como atraso no clearance (eliminação) do vírus da via respiratória, os corticoides devem ser evitados,” alerta a pediatra Dra Loretta Campos.

De acordo com a Dra. Loretta Campos, pode existir uma exceção para uso de corticoide sistêmico nas crianças como em crise de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e choque séptico. “Nas crianças com asma os pais devem manter o tratamento de manutenção (corticosteroides inalados, broncodilatadores de longa duração, imunoterapia).  Além de desencorajar o uso de nebulização, por conta do risco de dispersão dos aerossóis. Usar os sprays, bombinhas”, finaliza.

Dra. Loretta Campos: Pediatra e Consultora de Aleitamento Materno – CRM 10819 – GO |  RQE 5373 – Pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), Consultora Internacional em Aleitamento Materno (IBCLC), Consultora do sono, Educadora Parental pela Discipline Positive Association e membro da Sociedade Goiana e Brasileira de Pediatria. A médica aborda temas sobre aleitamento materno com ênfase na área comportamental da criança e parentalidade positiva.

Postado em: Notas Marcação: Saúde Infantil

Solidão infantil: um mercado lucrativo

29 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Acedriana Vicente Vogel é diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino
Divulgação

Acedriana Vicente Vogel

Grande parte das crianças pequenas, antes mesmo de aprenderem a andar, são aprisionadas, algumas horas do dia, em frente aos televisores, tablets e smartphones, na maioria das vezes, afiveladas em cintos de segurança em cadeirões ou bebê conforto. Aos olhos desavisados, pode parecer uma ação inocente, mas, desde então, as crianças estão expostas a processos de identificação com personagens, músicas e produtos, cuidadosamente desenhados para que, dentro em breve, se tornem objetos de desejo para o consumo.

A indústria do consumo infantil, sem pudor nem piedade, constrói um exército de reféns mirins ávidos por ter ao alcance das mãos aquilo que tinha somente ao alcance dos olhos. Um imperativo nasce: Eu quero! Para compreender essa violência invisível, se faz necessário certo distanciamento, a fim de expandir o espectro da visão. Como a rentabilidade está diretamente relacionada à escala, logo, a diversidade no consumo não é interessante aos olhos capitalistas. Esse exército para o consumo é uniforme: todos devem querer a mesma coisa! Para isso, os peritos da publicidade se encarregam de criar uma linguagem universal para difundir o produto a ser desejado, na mesma velocidade que constrói o seu subsequente, fazendo girar o processo bulímico de consumo e descarte sem fim.

A explosão do desejo das crianças pelo consumo chega ao limite de favorecer a crença de que para viver é preciso consumir, reivindicando dos pais o direito ao desperdício. Esta civilização exige a velocidade para além do que a natureza é capaz de processar, em nome da necessidade ‘criada’ de consumir. Nas estufas, as flores, os ovos das galinhas, as frutas (…) são submetidas à luz contínua, para que cresçam ou se desenvolvam mais rápido. Em casa, os filhos, submetidos à luz dos eletrônicos, para que precocemente despertem o desejo de entrar nessa ciranda. E assim esse mundo gira, alimentado pela ausência dos pais, em virtude do trabalho, a cultura do consumo é perversa, fazendo da solidão infantil um lucrativo mercado.

Nesse contexto, o mais aviltante para a formação humana e central para qualquer discussão pedagógica é o aniquilamento do livre arbítrio, ou seja, a capacidade de fazer escolhas. Não nascemos com essa capacidade, mas a desenvolvemos na relação com as pessoas que respondem pela nossa educação, na medida em que vamos assumindo as consequências por cada escolha que fazemos. E vamos nos aprimorando pelo resto da vida, pois bem sabemos que viver é fazer escolhas, desde o momento em que acordamos até a hora em que dormimos.

Dada a importância das escolhas qualificadas e suas consequências no processo de formação humana e do quanto a mediação na relação com as crianças é fundamental para esse êxito, é que esse assunto tão delicado ganha relevância e deve ser pauta de reuniões com os responsáveis pelas nossas crianças. Pois, qualquer que seja a omissão da escola em relação a esse tipo de discussão, pode gerar certa conivência, colocando-a como coadjuvante a serviço daqueles que boicotam a infância, roubam o tempo e a consciência de nossos meninos e meninas. Qualquer que seja a patologia, sempre há esperança de cura! O sucesso do tratamento está relacionado à antecedência com que os especialistas em educação – que somos nós – diagnosticamos e encaminhamos junto aos responsáveis, bem como exigimos das autoridades, leis que protejam as nossas crianças dessa violência.

 

* Acedriana Vicente Vogel é diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino

Postado em: Notas Marcação: Comportamento, Economia, Educação, Saúde Infantil

Crianças a partir dos 6 anos têm nova opção de tratamento para diabetes aprovado pela Anvisa

17 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Toujeo®, insulina glargina de última geração da Sanofi, demonstrou tendência na redução nos eventos de hipoglicemia grave e hiperglicemia em pacientes a partir 6 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a ampliação da indicação de Toujeo®, insulina glargina 300U/mL da Sanofi, para tratamento de diabetes tipo 1 e 2 em crianças a partir dos 6 anos, oferecendo uma nova opção aos médicos e pacientes. Anteriormente, o produto estava aprovado apenas para adultos a partir dos 18 anos.

A extensão da indicação de Toujeo® foi baseada nos dados do estudo clínico EDITION JUNIOR, que comprovou a eficácia e a segurança do produto, além de ter demonstrado uma tendência a redução do número de episódios de hipoglicemia grave (isso é, distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose no sangue) e hiperglicemia (quando há um nível elevado de glicose na corrente sanguínea)em comparação com a insulina glargina 100 U/mL. Toujeo® está aprovado também com a mesma indicação nos Estados Unidos, pelo FDA (Food and Drud Administration)2.

“Os episódios de hipoglicemia e de hiperglicemia podem trazer sérias consequências para os pacientes. Com essa opção adicional para os médicos tratá-los, reforçamos nosso objetivo de contribuir para o desenvolvimento de planos de tratamentos mais individualizados, agora também para crianças, auxiliando assim no melhor controle da doença”, explica Graziela Ferreira, gerente médica da área terapêutica de diabetes da Sanofi.

A insulina é um dos pilares no tratamento do diabetes há décadas. Mesmo assim, ainda há importantes necessidades médicas não atendidas. Mais da metade dos pacientes brasileiros (55,8%) está fora da meta do controle ideal do diabetes, segundo estudo de vida real envolvendo 2.500 diagnosticados do sistema público e privado no país2. Estes pacientes convivem com episódios de hiperglicemia e hipoglicemia diariamente.

Estudos mostram que tais episódios frequentes aumentam em quatro vezes o risco de a pessoa desenvolver uma doença cardiovascular, além de resultar em eventual diminuição da função mental e até demência3.

O estudo EDITION JUNIOR também comparou o Toujeo® (insulina glargina 300 U/mL) a insulina glargina-100 U/mL em 463 crianças e adolescentes de seis a 17 anos com diabetes tipo 11. Os pacientes foram avaliados por pelo menos um ano e apresentaram níveis de hemoglobina glicada (HbA1C), indicador que mede o nível médio de glicose num período de 2 a 3 meses4, entre 7,5% e 11% no momento da triagem. O estudo alcançou seu objetivo primário, confirmando a não inferioridade na redução da HbA1C com Toujeo vs Gla-100 após 26 semanas.

Durante o mesmo período, um número comparável de pacientes apresentou um ou mais eventos de queda no nível de glicose no sangue.Foi demonstrada uma tendência de diminuição dos episódios de hipoglicemia grave ou um ou mais episódios de alto nível de açúcar no sangue, nos pacientes em uso de Toujeo em comparação com aqueles que usavam Glargina100 u/mL.

Sobre a Sanofi

A Sanofi se dedica a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Prevenimos doenças por meio de nossas vacinas e proporcionamos tratamentos inovadores para combater dor e aliviar sofrimento. Nós estamos ao lado dos poucos que convivem com doenças raras e dos milhões que lidam com doenças crônicas.

Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.

Sanofi, Empowering Life, uma aliada na jornada de saúde das pessoas.

 

Este material é dirigido exclusivamente à imprensa especializada como fonte de informação. Recomenda-se que o conteúdo não seja reproduzido integralmente. As informações veiculadas neste documento têm caráter apenas informativo e não podem substituir, em qualquer hipótese, as recomendações do médico ou farmacêutico nem servir de subsídio para efetuar um diagnóstico médico ou estimular a automedicação. O médico é o único profissional competente para prescrever o melhor tratamento para o seu paciente.

 

Referências

  1. EDITION Jr (se ainda não tivermos publicado, podemos usar a referência da apresentação oral realizada no SLEP ou do poster do ISPAD)
  2. BrazIliaN Type 1 & 2 DiabetEs Disease Registry (BINDER): A Snapshot of Diabetes Mellitus (DM) in Brazil. Chacra, AR1; Moreira, RO2; de Paula, MA3; Fagundes, KFSMC4.
  3. Ahrén B., Vasc Health Risk Man 2013; 9:155–63.
  4. Use of Glycated Haemoglobin (HbA1c) in the Diagnosis of Diabetes Mellitus. Disponível em: https://www.who.int/diabetes/publications/report-hba1c_2011.pdf, acesseo em 02/10/2019.

Postado em: Notas Marcação: Saúde Infantil
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