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Blog Anselmo Santana

PIX

Após Pix, empresas podem ofertar crédito

14 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Com a tecnologia CaaS (Credit as a Service), LiveOn Solutions expande sua oferta de serviços e transforma outras empresas em cedentes de empréstimos

A modernização do Sistema Financeiro Nacional vem possibilitando o surgimento de novos bancos digitais no país. Este movimento ganhou força com o surgimento do Pix, e da tecnologia BaaS (Bank as a Service), oferecida pela LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com), que permite com que qualquer empresa possa oferecer produtos e serviços bancários. Agora, a LiveOn lança no mercado a tecnologia CaaS (Credit as a Service) – https://liveoncaas.com.br, com a qual qualquer empresa poderá conceder empréstimos sem sofrer riscos de crédito, com baixo custo operacional, com experiência 100% digital e sem burocracia para seus usuários.

“Esse é mais um avanço para romper as características do mercado financeiro tradicional, marcado por burocracias e grandes filas. Com as nossas plataformas, novas entidades poderão oferecer o serviço de crédito com tecnologia e segurança, sem necessariamente ser um banco, mas sim uma fintech de crédito, uma nova prestadora de serviços”, aponta Lucas Montanini, CEO da LiveOn.

Crédito como serviço

“Para começar a emprestar dinheiro, o estabelecimento interessado conecta nossa API com sua plataforma ou aplicativo. Nela, clientes e usuários podem fazer simulações de empréstimos e nossos operadores analisam todo o processo para o cliente receber a quantia na conta em até dois dias. Por meio desta API, a empresa pode acompanhar todos os status de aprovação, pagamentos e parcelas à vencer. O crédito é disponível para pessoa física e pessoa jurídica, nas modalidades de crédito pessoal, empresarial, crédito para funcionários, home equity, car equity e antecipação de recebíveis”, explica o CEO da LiveOn.

A API pode ser integrada tanto em plataformas de clientes parceiros LiveOn BaaS, quanto em qualquer outra plataforma de pagamento da sua empresa. Os recursos são liberados de uma só vez, com rapidez e segurança. Estão inclusos serviços de simulação de crédito, validação de documentos e autenticação, envio e consulta de propostas, geração de boletos, acompanhamento de status e parcelas pelo portal, além de onboarding de cadastros.

Sobre a LiveOn Solutions

Criada em 2015, a LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com) é uma empresa especializada em tecnologia e serviços digitais. Desde 2018, passou a se dedicar no desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos para Banking as a Service (BaaS), acompanhando as inovações em prestação de serviços e as legislações e regulamentações do Banco Central do Brasil.

Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

Seis dicas para quem ainda tem dúvidas sobre o PIX

12 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Advogado, especialista em Direito Empresarial e do Trabalho, fala sobre as vantagens e os cuidados que devem ser tomados para cadastro no novo sistema de pagamentos

O PIX, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, já alcançou mais de 10 milhões de inscrições nos dois primeiros dias de acesso, segundo divulgação do próprio BC. Com a premissa de revolucionar as transações financeiras, a novidade gerou muitas expectativas e, consequentemente, muitas dúvidas e inseguranças.

Para ajudar a entender melhor o PIX, Marcello Badaró, Sócio Consultor Trabalhista do Marcelo Tostes Advogados (MTA), levantou algumas dicas e informações relevantes para quem ainda não sabe como e por que se inscrever no PIX. “O mais importante nesse processo é ter um vínculo financeiro com uma instituição, seja ela digital ou tradicional. Sem ter a clássica ‘conta no banco’, não é possível utilizar o meio de pagamento”, ressalta.

Atualmente, toda e qualquer transação monetária, seja para o pagamento da compra do supermercado, transferir dinheiro entre duas contas bancárias ou até mesmo depositar o salário dos funcionários de uma empresa, pode levar até três dias úteis para ser efetivada e ainda gerar taxas. Com o PIX esse tempo cai para alguns segundos, sem nenhuma cobrança extra, sete dias na semana, 24 horas por dia.

“O PIX promete ser uma solução fácil, rápida e eficaz para movimentar a economia e facilitar a vida das pessoas, principalmente dos pequenos empresários, que agora têm uma nova forma de pagamento disponível, ampliando assim as chances de rentabilização, mas é preciso atenção às regras e as formas de cadastro”, comenta Badaró.

Para quem ainda tem dúvidas sobre o PIX, não sabe como ele é utilizado, seguem algumas informações relevantes sobre o assunto, que vão ajudar a fazer bom uso do sistema de pagamento e prevenir cair em fraudes:

1- Quem tem acesso ao PIX?

Qualquer pessoa física ou jurídica, que tenha uma conta vinculada a uma instituição financeira e tenha feito cadastro da Chave PIX.

2- O que é a uma Chave PIX?

Para fazer transações bancárias é preciso saber o número da conta, agência, banco, CPF ou CNPJ do titular e, dependendo a instituição financeira, o número que corresponde a transação que a pessoa precisar executar.

A Chave PIX substitui tudo isso. Com apenas uma informação a transação é concluída em 10 segundos. Essa informação pode ser um e-mail, número de telefone celular, nº do CPF ou CNPJ, o número da conta etc. que é escolhida pelo dono da conta bancária, conforme escolhido na hora de fazer o cadastro da chave.

3- Como fazer o cadastro da Chave PIX? 

Essa chave é cadastrada pelo responsável pela conta bancária, junto à instituição financeira e não poderá ser repetida. Por exemplo, quando a pessoa cadastra o CNPJ da empresa como chave PIX, no banco Y, esse número fica atrelado a essa determinada conta bancária e ninguém mais consegue repetir essa mesma combinação numérica, em nenhuma outra chave PIX. Com isso, se a pessoa ou empresa tem mais de uma conta terá que ter uma chave de acesso diferente para cada uma delas.

Esse cadastro deve ser feito diretamente com a instituição bancária, seja pessoalmente, indo até uma agência, via internet Bank ou aplicativo para dispositivos móveis.

4 – Todo mundo tem que fazer esse cadastro? Tem prazo para isso?

Não tem um prazo determinado. O início do cadastro se deu em 05.10.2020 e o serviço passou a valer a partir do dia 16 de novembro.

5 – Mas só com essa Chave eu já consigo acessar a minha conta?

Não. Para acessar a sua conta ainda é necessário utilizar senha e códigos de segurança. Esses dados não devem ser passados para ninguém. A chave Pix é uma identificação, que é utilizada quando alguém transferir valores ou fazer pagamentos para a conta que ela está atrelada. Não é solicitado senha para que o valor seja adicionado nesta conta.

6- Essas regras valem para as empresas também?

Sim! O PIX está disponível para todas as empresas, pessoas físicas e órgãos do governo. Com ele é possível fazer todos os tipos de transações financeiras, em qualquer dia e horário.

Pontos de atenção que vão além do cadastro no PIX

“A transformação digital é algo que veio para ficar e está presente em todos os momentos de nossas vidas. Ela está mudando a forma como estabelecemos as nossas relações, mas como tudo na vida, requer cautela e atenção”, explica Marcello Badaró, Sócio Consultor e da Área Trabalhista da Marcelo Tostes Advogados.

Cada vez mais se ouve falar sobre fraudes e golpes financeiros aplicados por criminosos que roubam os dados pessoais e bancários de pessoas e é preciso ficar atento a alguns cuidados básicos, que ajudam a prevenir esse tipo problema:

– Nunca passe senhas para ninguém. Elas são uma segurança para que ninguém acesse dados indevidamente.

– As instituições financeiras não enviam solicitações com links para reativação de senha ou ajustes no cadastro de cliente, seja por mensagem de texto no celular ou e-mail. Caso receba algum comunicado com esse perfil, não clique em nada e delete imediatamente. Ainda remanescendo dúvidas, tente contato com a agência onde possua conta.

– Nunca clique em links ou aceite prêmios de promoções e concursos que você não se cadastrou. Lembre-se que se não fez a inscrição, não está concorrendo e com isso não tem prêmio.

– Caso receba cobrança ou boletos de serviços que não contratou, não efetue o pagamento e nem passe dados para fazer negociação.

– Não faça transações financeiras, passe dados bancários ou informações pessoais quando estiver utilizando redes públicas de wi-fi. Por mais segura que a conexão aparente ser, sempre há o risco de ter algum invasor para furtar os dados pessoais e, assim, acessar contas ou mesmo ‘hackear’ seus contatos.

– Não fale dados ou informações pessoais por telefone. As instituições bancárias, empresas de serviços e lojas não ligam fazendo atualização de cadastro.

Sobre o escritório Marcelo Tostes Advogados: Escritório comprometido em fazer a interconexão entre a inovação, a tecnologia e o Direito. Com foco na advocacia empresarial e em negócios, busca especialização constante e conta com uma equipe multidisciplinar, formada por cerca de 500 colaboradores. Esse time atua para solucionar problemas dos clientes com agilidade e responsabilidade, de forma customizada por meio do uso dos mais recentes recursos tecnológicos, o que faz do escritório uma referência no mercado. Com 20 anos de atuação em diversas áreas do Direito, Marcelo Tostes Advogados aposta na segmentação e personalização para a prestação de um serviço de excelência aos clientes dos mais diversos segmentos. Possui sede em São Paulo e unidades em mais 6 estados brasileiros (Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo), além de contar com um setor de correspondentes que permite atuação nacional. Assim, foi premiado pelo 9º ano consecutivo pela publicação “Análise Editorial – Advocacia 500” como um dos melhores escritórios do Brasil em 4 modalidades.

Postado em: Notas Marcação: PIX

Pix muda o mercado | Especialistas comentam

11 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Mais de 600 empresas, como cooperativas de crédito, bancos e fintechs, aderiram ao Pix e “brigam” por clientes. Especialistas em regulação e em tecnologia para o mercado financeiro comentam

Entre as 619 empresas cadastradas no Pix, como cooperativas de crédito, bancos e fintechs, muitas “brigam” por clientes, considerando que há um limite de chaves a serem cadastradas por CPF. Fomentando a competição, o Pix já vem mudando o mercado desde antes do seu lançamento na última segunda-feira, 16/11. Tanto que o Banco Central vem anunciado novas funcionalidades para popularizar seu uso. Entre as principais está o Pix Cobrança, serviço que permitirá a lojistas, prestadores de serviço e demais empreendedores emitam um QR Code para a realização de pagamentos imediatos, tanto em pontos de venda quanto em comércios eletrônicos. Com o Pix Cobrança, além de definir o valor, será possível configurar uma data futura de vencimento do pagamento, juros, descontos e multas, opções similares à emissão de boletos.

“Os outros meios de pagamento continuarão a existir, como DOC, TED, boletos e cheques, mas há um entendimento de que o Pix poderá substituir determinados comportamentos financeiros conforme a popularização do seu uso”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “Por ser mais rápido, o Pix poderá diminuir os prazos de entrega de compras feitas pela internet. Enquanto o boleto bancário demora um dia ou dois para registrar o pagamento, o Pix fará isso em segundos. Ele é positivo também para varejo, que terá em mãos um sistema financeiro mais rápido, prático e seguro – o que deverá impactar positivamente na gestão dos negócios na própria prestação de serviços”.

A nova modalidade de pagamento poderá ser usada para qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, pagamento contas de água e luz e até a quitação de taxas públicas, como a de passaportes ou impostos. “O Pix poderá ser utilizado em todos os dispositivos eletrônicos de instituições financeiras ou de pagamento, como aplicativos para smartphones e caixas eletrônicos. Isto traz para instituições de pequeno porte, fintechs e demais startups a possibilidade de disputar espaço no mercado”, complementa o especialista.

Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece toda a base digital para a prestação de serviços financeiros, já é perceptível o aumento de empresas que desejam ofertar o Pix aos consumidores. “Hoje, atuamos com 28 clientes, sendo 25 bancos. Nossa equipe também cresceu para atender a alta demanda: passamos de 8 para 40 pessoas no time. Há um crescimento em cadeia, especialmente com a proximidade do lançamento do Pix e de demais tecnologias. Desde julho, estamos percebendo um aumento no uso de tecnologias digitais: as transações financeiras realizadas em nossas plataformas passaram de R$ 150 mil para R$ 40 milhões”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia.

Criada em 2015, a empresa surgiu para desenvolver soluções web e mobile, com foco em startups. Nos últimos dois anos, ao acompanhar as renovações tecnológicas e os debates sobre a estrutura financeira nacional, a LiveOn passou a direcionar seu conhecimento digital para o desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos. Entre seus cases de sucesso está a Conta Black, uma conta 100% digital direcionada para pessoas que não têm acesso a serviços financeiros nas instituições bancárias tradicionais.

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.

O especialista em regulação José Luiz Rodrigues complementa: “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

Sobre a JL Rodrigues & Consultores Associados

Há vinte e dois anos no mercado, a JL Rodrigues & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.

José Luiz Rodrigues, sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.

Sobre a LiveOn Solutions

Criada em 2015, a LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com) é uma empresa especializada em tecnologia e serviços digitais. Desde 2018, passou a se dedicar no desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos para Banking as a Service (BaaS), acompanhando as inovações em prestação de serviços e as legislações e regulamentações do Banco Central do Brasil.

Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

O que é o PIX? Consultor financeiro César Karam explica nova modalidade de transferência bancária

5 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Créditos de: Divulgação / MF Press Global

Plataforma de serviço que promete substituir papel moeda já tem data para ser lançada; Especialista em finanças conta como usar o serviço com segurança

A nova maneira de transferir dinheiro é um dos assuntos mais comentados no momento, ainda tem muita gente com dúvidas sobre o que é o PIX.

“Assim como TED e o DOC, o PIX não será um aplicativo, mas um sistema criado pelo Banco Central que vai fazer parte dos bancos e fintechs para transações financeiras”, explica o consultor financeiro César Karam. “A grande diferença para os demais serviços é a gratuidade e a agilidade que PIX vai agir, cerca de 30 segundos para o dinheiro ir de uma conta a outra”, complementa.

Para o usar o PIX é necessário ter conta em alguma instituição financeira e ter uma chave de acesso (pode ser o número do telefone, e-mail, número do CPF, etc).

Os pagamentos e transferências vão usar do dinheiro em conta, diferente do cartão de crédito. O especialista, que possui CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), alerta para um detalhe importante na hora de usar o PIX. “Os bancos estão oferecendo diversas ‘vantagens’ para que seus clientes façam o cadastro do PIX, e aumentar o limite do cheque especial é uma delas, mas atenção para não usar o dinheiro que você não tem e se comprometer em dívidas”, orienta.

*Karam está disponível para falar sobre o assunto e sobre outros temas relacionados à gestão financeira.

Fotos: Arquivo pessoal
Postado em: Notas Marcação: PIX

Imediatismo das transações financeiras é o que mais chama a atenção dos empreendedores para aderir ao Pix

4 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Pesquisa da Intuit QuickBooks também destaca preocupação dos donos de negócio com informações vazadas, golpes e quem responsabilizar por problemas

 Dois em cada 5 donos de micro, pequenos e médios negócios do Brasil são entusiastas do Pix, o novo sistema de transferências e pagamentos do Banco Central, que tiveram início em 16 de novembro de 2020, justamente pelo imediatismo das transferências e pagamentos, que poderão ser feitas 24 por dia e 7 dias por semana.

 

O dado faz parte do QB Insights, pesquisa encomendada pela Intuit QuickBooks, fintech americana desenvolvedora de software de gestão para pequenas empresas e escritórios contábeis, que também mostra que outros 40% dos empreendedores são atraídos pela possibilidade de pagar menos ou ficar isentos de tarifas. Outros 6% destacam a comodidade de não ter que necessariamente acessar a conta ou fornecer todas as informações bancárias do beneficiado para concretizar as transações financeiras.

 

Para Lars Leber, country manager da Intuit QuickBooks no Brasil, uma das principais vantagens do Pix é oferecer para os usuários um serviço de pagamento mais barato e com mais velocidade. “Para o empreendedor, isso se torna ainda mais relevante, pois conseguir receber dos seus clientes e pagar sua contas e fornecedores está sempre entre as principais prioridades deste público. Com o Pix a tendência é que esse fluxo de caixa se movimente de forma mais eficiente”, explica.

 

 

Por outro lado, 3 em cada 10 empresários demonstram preocupação com algum tipo de vazamento de informação. 23% temem não saber quem responsabilizar em caso de problemas e 17% tem medo de sofrer algum tipo de golpe ao utilizar o Pix. Outros 15% identificam outra barreira antes de apostar no sucesso do Pix: não são adeptos do uso de novas tecnologias.

 

 

Realidade pré-Pix

A pesquisa feita com 1190 micro, pequenos e médios empreendedores de todo o país entre 09 e 19 de outubro ainda revela que 76% deles sabem o que é o Pix e 72% acertaram o período em que o sistema vai começar a funcionar. Os números saltam para 92% quando são levados em conta somente os pequenos e médios negócios.

 

Atualmente, as transferências bancárias convencionais, TED e DOC, lideram o ranking das formas mais utilizadas para o pagamento de todos os tipos de despesas com o negócio com 76%. A lista ainda conta com 13% de adesões aos links de pagamentos, 12% de utilização de dinheiro vivo para saldar as pendências, 12% de pagamentos por portais e 3% em cheques.

 

 

Leber explica que a pesquisa mostra que 92% dos consultados paga algum tipo de tarifa mensal para instituições financeiras para realizar transferências bancárias. “Para uma pequena empresa, deixar de ter essa despesa mensal, por menor que ela seja, pode representar uma economia significativa ao longo do ano”, complementa.

 

Na outra ponta do negócio, os empreendedores têm recebido a maior parte das receitas, 33%, via transferências bancárias. 19% costuma receber prioritariamente por boletos, 17% pelo cartão de crédito, 13% em dinheiro, 11% no cartão de débito, 7% em cheque e menos de 1% pelos links de pagamentos.

 

A pesquisa da Intuit ainda destaca que 85% dos consultados acredita que o Pix vai ser um sucesso. Os motivos mais citados pelos 15% que não acreditam no êxito do sistema são desconfiança por causa dos spreads bancários e possibilidade de tarifas mais altas, medo do mix formado pela ação dos fraudadores e falta de investimento em segurança, além de adesão abaixo do imaginado e instituições desinteressadas na novidade em poucos meses.

 

 

Sobre a Intuit QuickBooks

A missão da Intuit QuickBooks é empoderar o planeta. Nossa missão como plataforma global de produtos financeiros como o QuickBooks aqui no Brasil, o TurboTax e o Mint em outros países é capacitar os consumidores, trabalhadores autônomos e pequenas e médias empresas para melhorar suas vidas financeiras. Nossa plataforma e nossos produtos ajudam os clientes a ganhar mais dinheiro com a menor quantidade de trabalho, dando a eles total confiança para suas ações e tomadas de decisões. Nosso ecossistema de inovação e gestão financeira  serve mais de 50 milhões de clientes em todo o mundo. Por favor, visite nossa página para ter acesso às últimas notícias e informações detalhadas sobre a Intuit, seus produtos e redes sociais. 

Postado em: Notas Marcação: PIX

Como o PIX pode ajudar o desenvolvimento social dos desbancarizados

4 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista da NAVA Technology for business aponta as cinco mudanças sociais que o meio de pagamento deve trazer

O PIX, meio de pagamento lançado em outubro, já está funcionando integralmente desde 16 de novembro em todo o território nacional. Com isso, suas funcionalidades e praticidades começam a ser operacionalizadas e utilizadas pelos clientes e estabelecimentos. Mas, além dessas facilidades, outra parcela da população também deve ser amplamente beneficiada: os desbancarizados.

A NAVA Technology for business aponta as cinco mudanças sociais que o PIX deve trazer para os desbancarizados que, antes da pandemia, somavam aproximadamente 45 milhões de brasileiros. Confira:

1 – A dependência do dinheiro “físico” vai diminuir

Para Emanuela Ramos, VP de business development  da NAVA, a dependência do dinheiro “físico” deve diminuir exponencialmente nos próximos anos.  “Segundo o World Payments Report, o Brasil é o quarto maior mercado a realizar transações sem dinheiro em espécie: ficamos atrás dos EUA, da Europa continental e da China. Ainda sim, 47% das transações de pagamento no país são feitas em dinheiro. Outra pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva mostra que 71% dos entrevistados usam dinheiro como principal meio de pagamento e, dessa parcela, 45 milhões não eram bancarizados antes da pandemia. Com a chegada do PIX e os celulares sendo hoje o centro das principais transformações,  essas pessoas, que não têm um banco como parceiro, começarão a utilizar o sistema como principal meio de pagamento, tornando a dependência do dinheiro ‘físico’ e cartões desnecessária ao longo do tempo”, comenta Emanuela.

2 – Diversas classes sociais terão acesso a crédito nos meios de pagamento

Parte da população é desbancarizada e nunca teve acesso a produtos bancários. Agora, ao se cadastrarem no PIX, muitas pessoas terão acesso a carteiras digitais ou mesmo um banco, dando espaço para novas oportunidades e formas de interações. “Essas pessoas, que até então eram desconhecidas para bancos e normalmente não conseguiam utilizar crédito e outros itens como financiamento, poderão ter de forma mais simples acesso a esses benefícios e produtos bancários inclusive, ainda que timidamente no começo. O cadastro e utilização do PIX abre espaço para novos modelos de negócios bancários e, ainda que seja prematuro dizer, poderá ser um grande impulsionador para a democratização do sistema financeiro do país, uma vez que os bancos e as carteiras digitais começam a popular mais sua base de “clientes” e a conhecerem melhor esse público, tangibilizando novos desenhos de produtos ou créditos específicos para essa parte da população. A chegada do novo meio de pagamento possibilita que esses clientes se estabeleçam socialmente com os produtos oferecidos. Além disso, eles podem movimentar a economia local e nacional”, comenta Emanuela.

3 – As pessoas que vivem mais afastadas geograficamente não precisam mais se locomover até os grandes centros

Longe dos grandes centros e das cidades maiores, existem comunidades que precisam ir com frequência às capitais para resolver assuntos financeiros. O PIX, ao longo do tempo, vai democratizar a utilização e a movimentação dos meios de pagamento em todo o território nacional. “O PIX deve facilitar a vida das pessoas que moram afastadas dos grandes centros. Em alguns casos, é comum precisar se locomover até as capitais apenas para uma rápida consulta bancária. Agora, os moradores de locais mais remotos podem resolver pendências na sua própria região, por mais afastada que seja dos centros. Com isso, o PIX eliminará a necessidade e o risco de se locomover com dinheiro em espécie nas mãos”, comenta Emanuela.

4 – O PIX ajudará a democratizar a internet no País

A utilização do PIX necessita de acesso à internet. Por isso, é natural que o número de pessoas on-line aumente cada vez mais, com incentivo e investimento não só do governo, mas também das grandes empresas interessadas em promover o PIX. “Deverá ser mais comum ver bancos, fintechs e empresas de carteiras digitais investindo em projetos sociais de acesso à internet em regiões mais remotas do País. Devemos lembrar que o Brasil, além de ter aspectos sociais distintos, também tem tamanho continental, com particularidades regionais e dificuldades de implementar a democratização do acesso universal à internet. Agora, com o PIX, empresas privadas devem passar a investir nesse aspecto, esperando o aumento de sua carteira de clientes”, completa Emanuela.

5 – Autônomos e negócios regionais ganham força

O PIX também deve facilitar a abertura de novos negócios e de autônomos no País. “A chegada do PIX é uma oportunidade de facilitar as transações financeiras de uma parcela da população, mas também é uma chance de desenvolvimento dos pequenos negócios locais. Muitos comerciantes e pequenos estabelecimentos enfrentam empecilhos e diversas restrições por não contarem com a participação de um banco para transacionar em função das taxas estabelecidas. Agora, com o PIX e menor custo nas transações e a permissão das autoridades locais, eles poderão se estabelecer e também operacionalizar seus negócios e movimentar a economia local. O ganho será exponencial em todas as regiões do País a médio e longo prazo”, conclui Emanuela.

Sobre a NAVA

A NAVA é o resultado da consolidação de um grupo de empresas de tecnologia que se uniram para fornecer serviços e soluções digitais que transformam o mundo dos negócios. Com um portfólio robusto, a companhia auxilia clientes dos setores de Financial Services, Seguros, Meios de Pagamento Educação, Energia, Saúde, Serviços, Telecomunicações, Varejo, entre outros, a alavancar suas jornadas de evolução digital. Hoje, 65% das operações de cartões no Brasil são monitoradas pela NAVA. Para mais informações, acesse: https://nava.com.br/pt/.

Postado em: Notas Marcação: PIX

Pix é a principal revolução financeira de 2020

30 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Após movimentar R$ 83,4 bilhões no primeiro mês de funcionamento, meio de pagamento encabeça movimento de modernização do Sistema Financeiro Nacional

No primeiro mês de funcionamento, o Pix movimentou R$ 83,4 bilhões em mais de 90 milhões de transações, segundo dados do Banco Central. Apesar dos bons números, o novo meio de pagamento tem como obstáculo enfrentar o conservadorismo da população, que ainda está acostumada a fazer transações financeiras do modo tradicional, como o uso de boletos, TED e o dinheiro físico. De acordo com especialistas, o Pix está preparando pessoas e empresas para um mercado cada vez mais tecnológico, que se expandirá mais nos próximos anos com as chegadas do open banking e do sandbox regulatório.

“A sociedade brasileira hoje, predominantemente, trabalha com o dinheiro físico. O Pix vem para tentar difundir ainda mais as transações virtuais. Então, haverá menos circulação de papel, e isso tem um impacto em cadeia”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “Isso afeta a gestão dos negócios, com a necessidade de modificar a dinâmica de dinheiro em caixa; as instituições financeiras, que com o Pix terão uma mudança de receita, ganhando por quantidade de transações e não por valores transacionados; e o comportamento do próprio consumidor, que entenderá, na prática, que as transações digitais vão além do consumo em lojas virtuais”.

José Luiz destaca que os outros meios de pagamento continuarão a funcionar, mas a tendência é que o Pix possa substituir comportamentos de compra hoje existentes. Além disso, a nova realidade digital, iniciada com o Pix, exigirá novas posturas do mercado. “Essa nova realidade cria um ambiente mais competitivo, com mais segurança, onde os bancos tradicionais, as instituições de diferentes portes, fintechs, insurtechs e demais startups disputarão mercado por igual, e levará vantagem aquela prestadora de serviços que puder oferecer qualidade com menores custos e de maneira mais criativa”, pontua.

Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece toda a base digital para empresas que desejam operar com serviços financeiros, desde o seu anúncio, o Pix proporcionou um aumento na utilização de  transações digitais. “Houve um crescimento em cadeia. Com a proximidade do lançamento do Pix, percebemos um aumento de instituições que nos procuraram para trabalhar como bancos digitais. E isso reflete também no consumidor. Até julho, as transações financeiras realizadas em nossa plataforma totalizavam R$ 150 mil, e chegaram em R$ 40 milhões em novembro”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia. Hoje, a LiveOn atua com 28 clientes, sendo 25 bancos. E para atender o aumento de demanda, sua equipe cresceu de 8 para 40 pessoas.

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.

O especialista em regulação José Luiz Rodrigues complementa: “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

Sobre a JL Rodrigues & Consultores Associados

Há vinte e dois anos no mercado, a JL Rodrigues & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.

José Luiz Rodrigues, sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.

Sobre a LiveOn Solutions

Criada em 2015, a LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com) é uma empresa especializada em tecnologia e serviços digitais. Desde 2018, passou a se dedicar no desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos para Banking as a Service (BaaS), acompanhando as inovações em prestação de serviços e as legislações e regulamentações do Banco Central do Brasil.

Postado em: Notas Marcação: PIX

Pix vai provocar melhorias de internet banking?

30 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Marcelo Pires
Divulgação

Por Marcelo Pires

O internet banking se consolidou no Brasil e no mundo nos últimos 20 anos. Cada vez mais moderna e desenvolvida para facilitar nosso dia a dia, essa ferramenta já faz parte das principais – se não, todas – instituições financeiras por aqui. Mas, apesar da praticidade na hora de resolver as pendências do dia a dia e de permitir monitorar a situação financeira mais de perto, esse serviço ainda está longe de entregar os recursos e a qualidade que poderia ter. E, agora, o mercado financeiro ganha um novo e mais ágil concorrente: o Pix, um novo sistema de pagamentos instantâneos que promete extinguir TED, DOC e emissões de boletos. A grande dúvida é: como os bancos poderão se reinventar diante desse cenário?
A pandemia tornou as pessoas mais dependentes do digital. Até mesmo quem não estava habituado a utilizar o internet banking se viu com a necessidade de pagar uma conta online, fazer uma compra por e-commerce ou acompanhar seu saldo e extrato bancário. Os bancos podem acreditar que, para a maioria de seus clientes, esses recursos mais básicos sejam o suficiente para mantê-los satisfeitos. Mas, como observamos nos últimos anos, a competitividade no mercado financeiro só tem aumentado, com fintechs captando cada vez mais público – especialmente os mais jovens, exigentes e abertos a novidades. É uma concorrência predatória: deixar de inovar significa ampliar a vantagem de quem se propõe a oferecer algo novo ou mesmo a ouvir a demanda latente do consumidor por serviços melhores.
As tentativas são perceptíveis. Muitos bancos estão lançando assistentes virtuais, chatbots, entre outras iniciativas, para tentar melhorar a experiência do cliente, especialmente no que diz respeito à comunicação com a instituição. Mas nada é realmente disruptivo. Há tecnologia disponível para fazer a mudança acontecer, mas é preciso coragem para olhar para o próprio negócio e se propor a reinventá-lo. Por isso, selecionei alguns insights para inspirar e expandir o olhar sobre como o internet banking poderia ser.
 
Rede social para negócios – Imagine que um cliente possui uma conta PJ (Pessoa Jurídica). Ali, estão todos os registros de transações com clientes e fornecedores – portanto, todo o histórico de relacionamento daquela empresa. Transformar esse conteúdo em uma rede social interna poderia facilitar a prospecção de clientes para aquela empresa, assim como possibilitar novos negócios. Classificando a empresa por filtros, como área de atuação e quais insumos são necessários para suas atividades, é possível reunir negócios com interesses em comum, exatamente como um grupo de rede social. Com uma central de notificações, o empresário sabe se alguém interagiu com ele ou se um novo parceiro em potencial acaba de se cadastrar.
 
Mostre o que ele quer ver – A partir do histórico de compras, é possível entender o perfil e os interesses do cliente. Supondo que seja alguém que viaja muito, por exemplo, o banco poderia fechar parcerias com empresas de venda de passagens aéreas e organizar sua plataforma para que ele possa fazer a compra pelo próprio internet banking, facilitando seu dia a dia. No caso de viagens internacionais, o ideal seria já sugerir a compra de moeda estrangeira.
 
Interface líquida – Quando pensamos em UX (User Experience), personalização é um dos pontos principais. Todos queremos ver aquilo que nos interessa primeiro, conteúdos hierarquizados conforme nossas preferências. Com uma interface líquida (ou inteligente), que se altera conforme a interações com o usuário, podemos oferecer uma tela única, feita especialmente para ele.
 
Simulador de financiamento – Se um cliente tem um crédito pré-aprovado, isso precisa estar visível. Mas, além disso, ele precisa ter a autonomia de simular as condições para solicitar esse financiamento. Um simulador de crédito é uma solução simples e que pode trazer ótimos negócios para ambas as partes.
 
Relacionamento – Falar com o gerente da conta não deveria ser algo tão difícil ou burocrático. O internet banking poderia ter um recurso para agendar um bate-papo com o funcionário do banco de acordo com as preferências do cliente. Ele prefere uma conversa por vídeo, chat, WhatsApp ou presencialmente? Uma ferramenta integrada pode organizar tudo na agenda.
A cultura da transformação digital ainda tem muito a avançar em boa parte dos bancos, mas nunca é tarde para buscar a inovação. Entender as demandas dos clientes é o primeiro passo para promover a mudança. Com a equipe certa, investimento e boa vontade, é possível mudar a percepção das pessoas sobre a imagem dos bancos. E, sabemos: cliente satisfeito é cliente fiel.

Marcelo Pires é sócio-diretor da Neotix Transformação Digital. Designer de formação, escultor nas horas vagas, trabalha com design aliado à tecnologia há mais de 20 anos. Especialista em usabilidade, é o responsável pela direção de criação de projetos interativos na Neotix, caminhando pelas áreas de tecnologia, inovação, design, UX e transformação digital.

Sobre a Neotix Transformação Digital
http://www.neotix.com.br/

A Neotix Transformação Digital une estratégia, UX (User Experience), tecnologia e empatia para conectar empresas e clientes. Com mais de 20 anos de experiência, ela usa as mais modernas tecnologias para projetar produtos e serviços digitais que conquistam pessoas.

Postado em: Notas Marcação: PIX

O Pix não é a morte das maquininhas

9 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

*Por Patrick Burnett, CEO do InoveBanco

Desde que o Banco Central anunciou o novo meio de pagamento instantâneo, muito se fala das funcionalidades e vantagens que o Pix vai trazer. Antes mesmo do início de seu funcionamento, muitas especulações começaram a surgir. Há discussões que vão desde como esta nova forma de realizar transferências, pagamentos de contas, boletos e compras poderá afetar o mercado com sua adesão, até debates sobre o possível fim da utilização de maquininhas. Muitas mudanças acontecerão de fato, mas as maquininhas não devem desaparecer.

Pode parecer estranha essa afirmação. Pensar que, com um novo jeito de pagar e receber dinheiro, não haverá mais a necessidade de utilizar maquininhas. Então, com a adesão do Pix, como elas poderão sobreviver a esse novo meio de pagamento? Os motivos são diversos e precisamos pensar em fatores culturais e econômicos, além do simples fato de as maquininhas não servirem apenas para receber pagamento em cartão.

Hoje, 80% da economia do país é formada por pequenas e médias empresas, e a grande maioria é aderente à maquininha por desconhecimento tecnológico e desconfiança. Outro ponto importante: muitos brasileiros ainda são reféns do crediário e de compras parceladas, e o Pix ainda não traz a possibilidade de pagamentos em crédito parcelado.

O Brasil possui cerca de 46 milhões de desbancarizados e um número incalculável de pessoas que possuem contas apenas para receber salário ou algum benefício, que são os chamados semi-desbancarizados. Isso porque há também uma grande questão em relação ao acesso/medo da tecnologia para elas.

Agora, para entendermos um pouco mais sobre as diversas funcionalidades de uma maquininha, precisamos voltar em 2009, quando o Banco Central liberou a competição entre as bandeiras e aumentou o acesso das adquirentes aos cartões. Neste ano, Cielo e Rede começaram uma grande disputa para atrair mais clientes. Os anos passaram, a tecnologia avançou e fintechs com soluções de pagamento começaram a nascer, e junto com elas surgiu a “guerra das maquininhas”, uma busca por menores taxas e diferentes funcionalidades.

A busca acirrada por um diferencial tornou a maquininha muito mais que uma forma de receber pagamento, mas também fonte de outros produtos e serviços. Por ela é possível realizar recargas de celular, parcelar tributos como o IPVA, IPTU e ITBI, emitir nota fiscal, entre outras tantas funcionalidades. Um estabelecimento que possui uma maquininha consegue controlar tudo e simplificar tarefas complexas, por exemplo.

Um estacionamento de carros, consegue substituir facilmente um computador. Não há necessidade de anotar placas e horários, a própria maquininha, além de receber o pagamento, consegue ler o modelo e a placa, gravar o horário de entrada e gerar o comprovante ao motorista. Na hora da cobrança, ela mesma calcula o tempo e o valor a ser pago, emitindo o cupom fiscal.

Outro exemplo são os restaurantes, quando o garçom chega para nos atender, todo procedimento pode ser feito pela maquininha, desde anotar o nosso pedido, que chega direto até a cozinha ou bar do estabelecimento, cobrar pelo consumo já “splitando” a taxa de serviço, emitir o cupom fiscal, integrado com o SEFAZ e ainda estar integrado também com o sistema de administração do estabelecimento, controlando o estoque e abastecendo em tempo real toda informação.

Por enquanto, o Pix não trará o fim da maquininha, até mesmo porque a própria maquininha pode receber o pagamento através do Pix, substituindo a transação de débito, onde é gerado um QR Code e o cliente pode optar por pagar lendo este QR através do seu smartphone.

Haverá um estímulo cada vez maior pela competição entre os players desse mercado. A quantidade de serviços que é possível alocar é muito grande, indo muito além. Receber pagamento é apenas uma de suas tantas funcionalidades.

 

*Patrick Burnett, é fundador e CEO do InoveBanco, fintech de soluções em meios de  pagamentos, fundada em 2019. 

Postado em: Notas Marcação: PIX

O PIX chegou – Entenda as vantagens e cuidados a observar

5 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Francisco Gomes Júnior
Divulgação

Nos últimos dias, inúmeras notícias circulam sobre a chegada do PIX, um novo meio de pagamentos instantâneos (PI) e transações entre contas, que será uma alternativa com menor custo que o DOC (Documento de Ordem de Crédito) e a TED (Transferência Eletrônica Disponível) para os usuários.

O PIX permitirá transações 24 horas por dia, 7 dias na semana diferente dos meios atualmente existentes, que possuem limitações de horário e dias em sua operação. Além disso, a transação ocorrerá em poucos segundos, uma evidente vantagem sobre os meios de pagamento atualmente existentes.

Dentre os objetivos do PIX destaca-se a intenção de propiciar melhor competitividade entre instituições financeiras, maior agilidade nas operações e com menores tarifas.

Bancos e fintechs iniciaram o cadastramento de usuários que se utilizarão do PIX, previsto para iniciar as operações em 16 de novembro, de acordo com a determinação do Banco Central. E nesse momento os primeiros problemas surgiram.

Fraudadores montaram falsos sites e domínios para ludibriar pessoas que buscavam realizar o cadastro. O objetivo é obter dados pessoais do maior número de vítimas possível com a intenção de praticar fraudes e outros crimes. Neste momento, este é o primeiro cuidado que deve ser tomado, ao entrar no site do Banco ou fintech para realizar o cadastro, certifique-se de estar no endereço e domínio correto, verifique as chaves de segurança.

Os crimes cibernéticos que se utilizam de plataformas digitais utilizam-se, na maioria das vezes, de um elemento básico: a distração do usuário. A falta de atenção pode propiciar que se acabe entregando dados a criminosos.

Movimentos disruptivos e que alteram um cenário habitual para usuários, como deve ser o caso do PIX devem ser cercados de segurança e cuidados adicionais. Podemos nos lembrar de quando cartões bancários começaram a substituir o dinheiro, a dificuldade de muitas pessoas em operar no novo cenário e os fraudadores que disfarçados de pessoas com intenção de ajudar, capturavam dados e senhas pessoais.

Da mesma forma, a chegada do PIX deverá ser acompanhada por muitas tentativas de fraudes e golpes contra os usuários. E há uma primeira brecha que deverá ser solucionada pelo Banco Central para se evitar crimes, segundo o regulamento, se você receber um PIX e a pessoa que enviou o dinheiro alegar se tratar de uma fraude, o Banco Central poderá retirar o dinheiro de sua conta sem sua autorização.

Essa possibilidade de reversão do PIX nessa hipótese pode ser um dificultador para sua aceitação no varejo, pois o prejuízo em caso de transações fraudulentas seria do estabelecimento comercial.

Este tipo de reversão da operação, conhecido como Chargeback causa preocupações e faz com que o mercado busque formas adicionais de segurança para impedir transações fraudulentas. Por outro lado, boa parte das medidas de segurança passam por obter maiores dados do comprador, como biometria facial ou Touch ID, o que de acordo com a lei de proteção de dados só pode ser fornecido com consentimento de seu titular.

Por esses motivos a Abranet (Associação Brasileira de Internet) entende que o prazo de implementação deveria ser postergado para que as empresas possam arcar com custos de tecnologia e pessoal para garantir a segurança dos usuários pois o planejamento inicial de preparação foi afetado pela pandemia e fatos extraordinários deste ano.

A solução proposta é a de que o cronograma de adesão obrigatória para as empresas seja estendido até agosto de 2021 e que antes disso a adesão seja voluntária. Mas até este momento a data prevista não foi alterada e o PIX deve operar a partir de 17 de novembro.

 

Francisco Gomes Junior, advogado sócio da OGF Advogados, formado pela PUC-SP, pós graduado em Direito de Telecomunicações pela UNB e Processo Civil pela GV Law – Fundação Getúlio Vargas. Foi Presidente da Comissão de Ética Empresarial e da Comissão de Direito Empresarial na OAB. Site: www.ogf.adv.br

Postado em: Notas Marcação: PIX

Quem perde e quem ganha com o PIX?

17 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Vinícius Machado

No sentido de uma revolução financeira, além de pagamentos para serviços e transações realizadas no âmbito comercial, o PIX também permite a transferência de valores de pessoa física para pessoa física sem custo. Com um simples código QR você pode enviar dinheiro para qualquer pessoa de maneira rápida, fácil e praticamente instantânea. Como essa forma de transferência é sem custo, os bancos tradicionais que cobram taxas de TED, DOC e na geração de boletos, tendem a ser um dos primeiros perdedores nessa jogada.

Os bancos digitais que oferecem serviços sem cobrar taxa alguma vão ter uma maior liberdade para trabalhar com o PIX e tendem a atrair mais clientes, assim como as carteiras digitais, como o PicPay. Existe a possibilidade de uma evasão considerável de contas das instituições tradicionais para esses bancos e carteiras digitais, causando perda de receita com taxas de manutenção de conta corrente perdidas, além de também perderem com as taxas de cartões.

Também é possível que o PIX seja integrado ao Whatsapp, fazendo com que o aplicativo, que já é amplamente utilizado no Brasil, se aproxime do que o WeChat é na China, servindo como aplicativo de mensagens e pagamentos.

Um outro grande perdedor é o segmento das empresas intermediárias no pagamento com cartões de débito, como as processadoras, as bandeiras e os adquirentes. Até o momento não há um risco imediato para os cartões de crédito, mas se os bancos e fintechs criarem produtos similares no futuro, eles podem forçar as empresas e bancos que lidam com o crédito na modalidade cartão se adaptarem a nova realidade para continuarem competitivas.

Os usuários definitivamente são os grandes vencedores, com a sua experiência melhorada pela facilidade de se fazer transações, segurança e a mudança no setor bancário. Apenas pessoas jurídicas pagam taxas com o PIX, e essas taxas ainda são menores do que as operadas pelos diversos agentes envolvidos nas transações financeiras realizadas atualmente.

Outra vantagem para os usuários, especificamente para a pessoa física, é trazer uma grande parcela da população brasileira que só faz pagamentos em dinheiro vivo e que está fora do sistema bancário para dentro dele, mesmo que de maneira muito simplificada, pois não é necessária uma conta bancária tradicional para utilizar o PIX, uma carteira eletrônica bastaria para tanto.

Vinícius Machado é consultor e gestor de investimentos certificado e regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, possui mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro.

Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

Saem TEDs e DOCs, entra o PIX

10 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Rony Mendes Santos, sócio da Mendes Santos Advogados. Especialista em Direito Tributário pela PUC/MG e em Direito Processual Civil pela EPD/SP.

 Pela primeira vez na história do sistema bancário brasileiro, enxergamos os grandes bancos atraindo os consumidores a utilizarem um serviço bancário de forma gratuita. Isso é novo. Só por esse ponto eu diria que o consumidor já está ganhando. No entanto, este serviço é gratuito porque os bancos mudaram na sua forma de operar? Certamente não. Então, qual o motivo dessa série de campanhas comerciais dos grandes bancos, atraindo os usuários para suas plataformas? A resposta é muito simples.

Os bancos já perderam as receitas que eram adquiridas a partir das taxas dos TEDs e DOCs. Agora, o usuário, sabedor de um serviço gratuito, que é o PIX, não vai mais retornar para um serviço caro e pouco ineficiente. Porque, diga-se de passagem, o TED e o DOC são serviços caros e ineficientes. Além do que, não é possível fazer uma dessas transações a partir das 16 horas, nem em um feriado ou final de semana, uma vez que precisa ser dentro do expediente bancário.

Com a modalidade PIX isso vai ser possível durante as 24 horas, em feriados ou finais de semana e de forma gratuita. É um outro mundo para as transações financeiras eletrônicas. E os bancos, certos de que vão perder essa receita, que eram geradas por essas modalidades, TED e DOC, já começaram a correr atrás para não perder também os seus clientes, visto que o PIX, gradativamente, irá aperfeiçoar as suas aplicações e trará, com mais amplitude, outros serviços, além de simplesmente as transferências eletrônicas.

Um outro ponto importante é que o fato desse serviço ser gratuito não isenta o banco de prestar um bom serviço. É claro que o desenvolvimento, o arcabouço tecnológico é feito pelo Banco Central, o grande guardião do PIX. Mas, a partir do momento que o Banco Central disponibilizou esse serviço aos bancos, passa a ser responsabilidade do banco para com seus clientes finais.

Portanto, como é de conhecimento comum, já existem fraudes envolvendo essa nova modalidade, como links maliciosos, que tentam capturar as informações das transações, através de meios escusos; os hackers de modo geral, que podem invadir o sistema bancário, que podem invadir uma transação, ou gerar um pagamento indevido contra um usuário de um determinado banco. No entanto, apesar de ser gratuito, o banco terá responsabilidade sobre essas transações. Assim, o consumidor lesado, o consumidor que experimentar uma fraude em sua transação, mediante a plataforma PIX, certamente terá como responsabilizar, claro dentro das possibilidades, na falha do serviço bancário, aquela rede bancária, porque ela falhou com sua aplicação, falhou com o consumidor, ou seja, deixou de prestar um serviço adequado ao consumidor, independente desse serviço ser pago ou não.

Vale destacar, que haverá, também, novas possibilidades, novos negócios tecnológicos/bancários que surgirão a partir do PIX, pois a nova modalidade está trazendo uma integração social econômica de muita gente. Muitos usuários que não são adeptos, que não estão “bancarizados”, passarão a utilizar de um sistema financeiro atual e moderno. Ainda que a pessoa não tenha uma conta bancária, vai conseguir, com o PIX, fazer uma transferência de valores para uma outra, e isso vai atender a milhões de pessoas que não possuem conta corrente. Portanto, esse público vai passar a consumir um serviço bancário inexistente.

Dessa forma, poderão surgir novas fintechs, que são empresas que combinam tecnologia e finanças, para atender especificamente esse público, por exemplo, que são aqueles consumidores que não têm conta em banco tradicional, mas que têm um smartphone. Porque para a utilização do PIX, tudo o que se precisa é de um smartphone e um CPF. Então, essas pessoas serão integradas a esse novo sistema e haverá, certamente, o surgimento e a necessidade de um aprimoramento de serviços para este usuário, pois, já era um indivíduo não “bancarizados”.

O que virá daqui para frente para atrair e manter esse indivíduo terá que ser uma ferramenta nova. Certamente, também ganhará a economia, com o surgimento de novas aplicações de novas empresas e de novos negócios para atender esse público.

Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

O que é o PIX? Consultor financeiro César Karam explica nova modalidade de transferência bancária

9 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Plataforma de serviço que promete substituir papel moeda já tem data para ser lançada; Especialista em finanças conta como usar o serviço com segurança

A nova maneira de transferir dinheiro já tem data marcada para acontecer: 16 de novembro. Mas, apesar de ser um dos assuntos mais comentados no momento, ainda tem muita gente com dúvidas sobre o que é o PIX.

“Assim como TED e o DOC, o PIX não será um aplicativo, mas um sistema criado pelo Banco Central que vai fazer parte dos bancos e fintechs para transações financeiras”, explica o consultor financeiro César Karam. “A grande diferença para os demais serviços é a gratuidade e a agilidade que PIX vai agir, cerca de 30 segundos para o dinheiro ir de uma conta a outra”, complementa.

Para o usar o PIX será necessário ter conta em alguma instituição financeira e ter uma chave de acesso (pode ser o número do telefone, e-mail, número do CPF, etc).

Os pagamentos e transferências vão usar do dinheiro em conta, diferente do cartão de crédito. O especialista, que possui CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), alerta para um detalhe importante na hora de usar o PIX. “Os bancos estão oferecendo diversas ‘vantagens’ para que seus clientes façam o cadastro do PIX, e aumentar o limite do cheque especial é uma delas, mas atenção para não usar o dinheiro que você não tem e se comprometer em dívidas”, orienta.

*Karam está disponível para falar sobre o assunto e sobre outros temas relacionados à gestão financeira.

Fotos: Arquivo pessoal
Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

Pix: inovação impulsiona surgimento de novos bancos

8 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

27 bancos digitais, como Conta Black, aderiram à base digital desenvolvida pela LiveOn para prestar serviços financeiros personalizados. O volume de transações passou de R$ 150 mil para R$ 40 milhões em três meses, a meta é alcançar os R$ 100 milhões até o final de 2020

A modernização do Sistema Financeiro Nacional prevista para novembro, e encabeçada pela chegada de inovações como Pix (pagamento instantâneo) e open banking, tem impulsionado a demanda de startups de tecnologia. Apenas neste ano, mais de 20 empresas aderiram a infraestrutura tecnológica criada pela LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com), que quintuplicou de tamanho.

“Hoje, atuamos com 28 clientes, sendo 25 bancos. Nossa equipe também cresceu para atender a alta demanda: passamos de 8 para 40 pessoas no time, e ainda estamos crescendo”, explica Lucas Montanini, CEO da LiveOn. “É um crescimento em cadeia. Com o aumento da prestação de serviços, também houve um aumento de consumo. Em um comparativo de junho a agosto, as transações financeiras realizadas em nossas plataformas passaram de R$ 150 mil para R$ 40 milhões”, pontua.

A LiveOn trabalha com o conceito Banking as a Service (BaaS) que, como o nome sugere, é toda a base digital para a prestação de serviços financeiros. “Os serviços que oferecemos são como peças de um quebra-cabeça, que se encaixam e se adaptam conforme a necessidade de cada empresa. É uma plataforma que se molda perfeitamente a cada modelo de negócio”, ponta Montanini.

Na prática, a LiveOn oferece uma estrutura com instruções e padrões de programação, também conhecida como API, especialmente pensada para serviços financeiros. Entre os recursos estão: transferências entre contas P2P, gestão de cartão de crédito pré-pago e débito (físico ou digital), gestão de conta corrente para pessoas físicas ou jurídicas, recargas de celular, além de operações em diversas formas de pagamento, como TED, boleto, QR code ou link. A plataforma também está preparada para atuar com o Pix, novo sistema de pagamento totalmente digital que chega em novembro, e que realizará transações em seis segundos, 24h por dia, sete dias por semana.

“Outra vantagem para as empresas é a personalização visual. A plataforma white label também permite a personalização do aplicativo e do portal de Internet Banking que serão disponibilizados aos clientes com inserção de cores e logotipos correspondentes à identidade visual da empresa”, detalha o CEO.

Criada em 2015, a empresa surgiu para desenvolver soluções web e mobile, com foco em startups. Nos últimos dois anos, ao acompanhar as renovações tecnológicas e os debates sobre a estrutura financeira nacional, a LiveOn passou a direcionar seu conhecimento digital para o desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos. Entre seus cases de sucesso está a Conta Black, uma conta 100% digital direcionada para pessoas que não têm acesso a serviços financeiros nas instituições bancárias tradicionais.

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo. A revolução que chegará em novembro ao mercado tem mobilizado novos serviços, e nosso papel é dar os subsídios de inovação para que tudo ocorra com segurança e rapidez às empresas e aos consumidores”, conclui Lucas.

Sobre a LiveOn Solutions

Criada em 2015, a LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com) é uma empresa especializada em tecnologia e serviços digitais. Desde 2018, passou a se dedicar no desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos para Banking as a Service (BaaS), acompanhando as inovações em prestação de serviços e as legislações e regulamentações do Banco Central do Brasil.

Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

Novo meio de pagamentos do Banco Central, Pix deve estar disponível a partir de novembro

7 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Serviço será gratuito para pessoa física e pode colocar um ponto final aos sistemas de Doc e Ted oferecido pelos bancos

Previsto para ter início em novembro, o PIX – novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC) – deve revolucionar esse nicho do mercado e pode acabar, de forma definitiva, com os sistemas de DOC e TED, oferecidos atualmente pelos bancos. A novidade deve colocar vários players desse disputado mercado competindo por clientes, dessa vez em uma inédita igualdade de forças.

Enquanto os bancos cobram taxas de até R$20 por um DOC ou um TED, o PIX irá ser gratuito para quem envia o dinheiro. É esse justamente o objetivo anunciado pelo Banco Central: baratear e democratizar o custo das operações de transferências e pagamentos.

Com o PIX, as movimentações poderão ser feitas 24 horas por dia, sete dias por semana, com compensação instantânea do dinheiro – em TEDs e DOCs, as transferências podem ser feitas apenas em dias úteis, em horários restritos. Será possível transferir dinheiro para um destinatário gratuitamente, não importa qual o banco ou outra instituição em que ele tem conta. Dados do BC informam que já foram solicitados 980 pedidos de adesão de empresas interessadas, sendo que apenas uma pequena parte são de instituições financeiras.

“Com a disseminação do uso do PIX, a tendência é a redução da utilização de dinheiro vivo e esse fato pode, inclusive, reduzir, ou pelo menos ajudar a controlar a prática de lavagem de dinheiro”, explica o especialista em Direito Empresarial e Societário,  e professor do Insper e da Faap, Marcelo Godke.

 O advogado acredita que o PIX irá colocar o Brasil na modernidade financeira. “Vários outros países já adotam sistemas similares. O custo de fazer o dinheiro transitar vai cair, teremos mais agilidade e menos risco, já que a liquidação das transferências acontece basicamente em tempo real”, informa Godke.

Com relação ao novo cenário e a concorrência, o especialista acredita que, por uma questão de mercado, quem resolver ficar fora do novo sistema estará condenado ao fracasso em um futuro próximo. “Pela regulamentação em vigor, todos os grandes bancos terão de participar do PIX. Mas, por conta da internet e da tecnologia, eles perderão o controle sobre o fluxo financeiro das pessoas e das empresas. O PIX é só a tecnologia que vai levar a isso”, finaliza.

Conheça alguns detalhes sobre o funcionamento do PIX

Quanto vai custar? Transferências entre pessoas físicas serão gratuitas. Lojistas terão que pagar para receber os pagamentos e transferências entre pessoas jurídicas também serão tarifadas. Porém, o BC diz que as taxas devem ser bem menores do que as praticadas atualmente.

Cadastro: a partir de 05 de outubro, será possível realizar o registro de pessoas físicas e jurídicas. O cadastro é obrigatório apenas para instituições financeiras com mais de 500 mil clientes.

Chaves Pix: São as formas de identificar os usuários. Não será mais necessário informar agência, conta e CPF.  Os consumidores poderão realizar transferências ou pagamentos de contas e produtos de três maneiras principais: Chaves Pix, QR Code e NFC.

Fim dos cartões? No momento, a ameaça maior é para o cartão de débito. Mas o BC tem planos de ofertar compras a prazo com o sistema, o que transformaria o Pix em um rival do cartão de crédito.

PERFIL DA FONTE

Marcelo Godke – bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santos, especialista em Direito dos Contratos pelo Ceu Law School. Professor do Insper e da Faap, mestre em Direito pela Columbia University School of Law e sócio do Godke Advogados. Doutorando pela Universiteit Tilburg (Holanda) e Doutorando em Direito pela USP (Brasil).

Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

Novo meio de pagamentos do Banco Central, Pix deve estar disponível a partir de novembro

6 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Serviço será gratuito para pessoa física e pode colocar um ponto final aos sistemas de Doc e Ted oferecido pelos bancos

Previsto para ter início em novembro, o PIX – novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC) – deve revolucionar esse nicho do mercado e pode acabar, de forma definitiva, com os sistemas de DOC e TED, oferecidos atualmente pelos bancos. A novidade deve colocar vários players desse disputado mercado competindo por clientes, dessa vez em uma inédita igualdade de forças.

Enquanto os bancos cobram taxas de até R$20 por um DOC ou um TED, o PIX irá ser gratuito para quem envia o dinheiro. É esse justamente o objetivo anunciado pelo Banco Central: baratear e democratizar o custo das operações de transferências e pagamentos.

Com o PIX, as movimentações poderão ser feitas 24 horas por dia, sete dias por semana, com compensação instantânea do dinheiro – em TEDs e DOCs, as transferências podem ser feitas apenas em dias úteis, em horários restritos. Será possível transferir dinheiro para um destinatário gratuitamente, não importa qual o banco ou outra instituição em que ele tem conta. Dados do BC informam que já foram solicitados 980 pedidos de adesão de empresas interessadas, sendo que apenas uma pequena parte são de instituições financeiras.

“Com a disseminação do uso do PIX, a tendência é a redução da utilização de dinheiro vivo e esse fato pode, inclusive, reduzir, ou pelo menos ajudar a controlar a prática de lavagem de dinheiro”, explica o especialista em Direito Empresarial e Societário,  e professor do Insper e da Faap, Marcelo Godke.

O advogado acredita que o PIX irá colocar o Brasil na modernidade financeira. “Vários outros países já adotam sistemas similares. O custo de fazer o dinheiro transitar vai cair, teremos mais agilidade e menos risco, já que a liquidação das transferências acontece basicamente em tempo real”, informa Godke.

Com relação ao novo cenário e a concorrência, o especialista acredita que, por uma questão de mercado, quem resolver ficar fora do novo sistema estará condenado ao fracasso em um futuro próximo. “Pela regulamentação em vigor, todos os grandes bancos terão de participar do PIX. Mas, por conta da internet e da tecnologia, eles perderão o controle sobre o fluxo financeiro das pessoas e das empresas. O PIX é só a tecnologia que vai levar a isso”, finaliza.

Conheça alguns detalhes sobre o funcionamento do PIX

Quanto vai custar? Transferências entre pessoas físicas serão gratuitas. Lojistas terão que pagar para receber os pagamentos e transferências entre pessoas jurídicas também serão tarifadas. Porém, o BC diz que as taxas devem ser bem menores do que as praticadas atualmente.

Cadastro: a partir de 05 de outubro, será possível realizar o registro de pessoas físicas e jurídicas. O cadastro é obrigatório apenas para instituições financeiras com mais de 500 mil clientes.

Chaves Pix: São as formas de identificar os usuários. Não será mais necessário informar agência, conta e CPF.  Os consumidores poderão realizar transferências ou pagamentos de contas e produtos de três maneiras principais: Chaves Pix, QR Code e NFC.

Fim dos cartões? No momento, a ameaça maior é para o cartão de débito. Mas o BC tem planos de ofertar compras a prazo com o sistema, o que transformaria o Pix em um rival do cartão de crédito.

PERFIL DA FONTE

Marcelo Godke – bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santos, especialista em Direito dos Contratos pelo Ceu Law School. Professor do Insper e da Faap, mestre em Direito pela Columbia University School of Law e sócio do Godke Advogados. Doutorando pela Universiteit Tilburg (Holanda) e Doutorando em Direito pela USP (Brasil).

Postado em: Notas Marcação: PIX

Pix: Inovação chega para debater segurança de dados

6 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Novo sistema de pagamentos funcionará em novembro, mas instituições financeiras já estão cadastrando clientes

A chegada do Pix ao Sistema Financeiro Nacional é parte de um conjunto de ações do Banco Central visando trazer o panorama da Lei Geral de Proteção de Dados ao mercado econômico. Para explicar os detalhes da revolução digital que está ocorrendo no cenário financeiro, e integrando desde entidades bancárias tradicionais a startups e fintechs, estão à disposição os especialistas em regulamentação da consultoria JL Rodrigues & Consultores Associados.

“O open banking, o Pix e a Lei Geral de Proteção de Dados giram em torno de um mesmo propósito, que é a segurança das informações. Quando aconteceu o boom da internet, as empresas estavam se adaptando a um ambiente praticamente sem legislação – tanto que há inúmeros relatos de invasão de privacidade, cibercrimes e pessoas utilizando a internet sem entender o quanto estavam sendo expostas. Hoje, existe uma preocupação sobre os dados dos consumidores, que podem estar disponíveis na internet para atender a diversos interesses”, destaca José Luiz Rodrigues, especialista em regulação e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “A LGPD, por ser um conjunto de regras que regula o tratamento de dados pessoais, fortalecerá o Pix, trazendo mais segurança tanto para o consumidor, quanto para as instituições, que deverão estar em conformidade com essas regras, a fim de evitar litígios. E este deve ser mais um fator de preocupação para as instituições, que deverão designar uma área para fazer a gestão das políticas exigidas pela nova lei”.

Postado em: Notas Marcação: PIX

Pix pode reduzir lucros dos bancos em mais de R$1bi, revela Bain

5 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Novas funcionalidades, porém, devem melhorar concorrência no setor

Os meios de pagamento instantâneo devem mudar forma como brasileiro realiza suas transações financeiras, trazendo consequências nunca vistas para bancos e fintechs, revela análise feita pela Bain & Company. Com a chegada do Pix e Open Banking, todas as etapas da cadeia de valor de pagamentos devem enfrentar mudanças radicais na criação de novos modelos de negócios, movendo lucros e estimulando a inovação.

“Com o início destes dois movimentos, a partir de 16 de novembro teremos um ambiente altamente interoperável, beneficiando os consumidores e fazendo com que empresas se tornem cada vez mais competitivas”, revela Antonio Cerqueiro, sócio da Bain & Company.

Totalmente gratuito para transferências entre consumidores finais (PF) e com um custo 80 vezes menor para instituições financeiras (1 centavo por 10 transações), o Pix seguirá um cronograma de novidades de acordo com o Banco Central:

o 2020:

Entrada manual de dados (com teclas)
Código QR estático e dinâmico
Entrada manual de dados (modelo TED)
Pagamentos instantâneos e agendados
Alias/chaves (3 opções)

o 2021:

Pagamento sem contato (NFC)
Código QR do beneficiário (P2P)

o 2022:

Pedido de pagamento

o 2023:

Pagamento através do documento de identificação

o A definir:

Saques via PIX em bancos

As funcionalidades previstas para o PIX e as características do mercado local, colocam o Brasil em situação análoga à de países como Índia, Suécia e Austrália em termos dos benefícios para os usuários na hora de realizar uma transação P2P e em posição intermediária, relativamente próxima à situação da Suécia, no que tange a transações C2B.

 

Em transações P2P, o pagamento instantâneo feito via Pix deve substituir boa parte das transferências feitas via TEDs/DOCs por PFs até 2024, trazendo grandes reduções para os bancos, com perdas de margem operacional de até R$1 bi. Já em transações C2B a expectativa é que PIX substitua transações em espécie e que cause a desaceleração no crescimento histórico de transações feitas com cartão de débito.

 

Com base na experiência em outros mercados, e as vantagens para o portador no uso atual de cartão de crédito, como parcelamentos, prazo de pagamento da fatura e programa de milhagem, a expectativa é que PIX tenha pouco impacto em transações feitas com este meio de pagamento no curto e médio prazo.

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Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX

O PIX deve mudar o conceito do uso do dinheiro no Brasil

30 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A partir de 16 de novembro de 2020 as pessoas e empresas terão à disposição uma nova alternativa para pagar suas contas, algo que facilitará muito as atividades financeiras para os compradores e vendedores.

Trata-se de uma plataforma de pagamentos criada e liderada pelo Banco Central do Brasil em conjunto com um grupo de trabalho de vários agentes públicos e privados do mercado financeiro e da área tecnológica. Dentro da plataforma está o PIX, o novo Sistema de Pagamentos Instantâneos que poderá ser usado por qualquer instituição, mesmo por aquelas não vinculadas diretamente ao Banco Central.  Ela ficará aberta para quase mil instituições: grandes e pequenos bancos, cooperativas de crédito, bancos de câmbio, corretoras, fintechs e outras instituições de pagamento. De início, todas as instituições que tiverem mais de 500 mil contas serão obrigadas a disponibilizar o serviço para seus clientes.

O novo sistema está sendo desenvolvido desde 2018 e ainda há um cronograma de atividades até 2023 que tem como objetivo acompanhar as mudanças tecnológicas das finanças digitais, apresentando principalmente, novas alternativas de pagamentos que facilitem e reduzam o custo das transações financeiras.

O PIX proporcionará a possibilidade de pagamentos entre pessoa e pessoa, pessoa e empresa, empresa e empresa. O governo na primeira etapa da implantação do PIX atuará somente como recebedor.  E o melhor de tudo, os usuários poderão usar o PIX 24 horas por dia, todo os dias do ano incluindo os finais de semana e feriados. É uma ferramenta que tende a substituir e muito rapidamente as transações tradicionais como o TED, o uso do cartão de débito e crédito e até mesmo o uso do dinheiro em espécie.

Hoje, em uma transferência bancária (TED/DOC) existe a limitação de horário e a compensação pode ocorrer em até dois dias úteis, além da tarifa cobrada pela instituição financeira. Já no PIX, a transferência será no máximo em 10 segundos, isso mesmo, uma pessoa faz uma transferência e em 10 segundos o dinheiro estará disponível na conta do beneficiário, lembrando que esta transferência pode ser a qualquer hora do dia nos 365 dias do ano.

Para fazê-la, basta que o remetente e o beneficiário tenham aderido ao PIX junto a seu banco de relacionamento ou outro estabelecimento financeiro. Por determinação do Banco Central, a opção do PIX tem que estar na primeira tela do aplicativo do seu banco. Assim, o remetente (pagador) entrará e informará o CPF/CNPJ ou o número do telefone celular ou o e-mail do beneficiário e fará a transferência do valor.

O mesmo acontecerá quando você pedir uma pizza, quando o motoboy entregar a pizza, você pergunta: para qual o telefone pago? Você entra no aplicativo do seu banco, acessa o PIX, informa o número do celular da pizzaria e pronto, em 10 segundos o dinheiro estará na conta da pizzaria. O Sistema de Pagamentos Instantâneos facilitará e reduzirá o custo das empresas que fazem sua cobrança via boleto bancário e das empresas e-commerce.

Veja mais um exemplo, uma empresa que vende seus produtos pela internet, quando uma pessoa faz a compra, o lojista mantém o produto reservado até a compensação do pagamento via boleto ou após a confirmação da aceitação do cartão crédito. Este período pode demorar até três dias úteis, enquanto isso, a mercadoria fica reservada. Após a confirmação do pagamento, o lojista aciona a logística para entregar o produto ao comprador. Em uma pesquisa realizada pelas empresas de e-commerce, foi identificado que uma grande parte das compras não se concretizam gerando custo de estoque e perdendo a oportunidade de vender para outro interessado. Com o PIX, este problema deixará de existir, ao fazer a compra pela internet, será gerado um QR-Code ou um link que conterá todas as informações. O comprador faz a leitura do QR-Code com o seu celular e pronto, pagamento realizado, dinheiro na conta do vendedor em até 10 segundos e o lojista despacha a mercadoria.

A aplicabilidade será ilimitada, uma escola privada que tem milhares de alunos, em vez de emitir boletos e esperar a compensação dos pagamentos, vai gerar um QR-Code e receber instantaneamente a mensalidade do seu aluno, imagina a redução de custo e a vantagem de ter dinheiro em caixa.

Serão inúmeras as possibilidades de realizar pagamentos por meio do PIX, desde o pagamento de um imposto à União ou mesmo na compra de um pacote de pipoca. Mas um fato é certo, o novo sistema de pagamentos mudará o conceito do uso do dinheiro.

Autor: Joni Borges é professor tutor do curso de Gestão Financeira do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: PIX

PIX: conheça tecnologia que trouxe Ana Paula Arósio de volta à TV

26 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nova modalidade de pagamento funcionará em novembro e permitirá transações financeiras em seis segundos; serviço estará disponível 24h por dia, sete dias por semana

Na última terça-feira (25/08), a atriz Ana Paula Arósio chamou a atenção por estrelar uma campanha publicitária após mais de uma década fora da mídia. Ana Paula foi escalada por uma instituição financeira para apresentar o Pix, uma nova modalidade de pagamento sancionada pelo Banco Central e que chegará ao mercado em novembro. José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados, explica como a novidade funciona.

O Pix, também conhecido como pagamento instantâneo, funcionará em conjunto com os demais meios de pagamento já existentes no mercado, como DOC, TED, boletos e cheques. O diferencial está em suas transações, que serão realizadas pelo celular e ocorrerão em seis segundos, em um serviço disponível 24h por dia, sete dias por semana.

“O lançamento oficial do Pix será no dia 16 de novembro, mas quem tem interesse em sua utilização poderá se cadastrar para obter as chaves de ativação em outubro. Posteriormente, basta acessar o aplicativo da instituição financeira em que possui conta e fazer o registro dessa chave, vinculando um número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ àquela conta específica”, explica Rodrigues.

O Banco Central é o responsável pela regulação e acompanhamento da implementação tecnológica, mas a disponibilidade do serviço aos consumidores ficará sob responsabilidade de empresas privadas, envolvendo instituições financeiras tradicionais, startups e fintechs. “A modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, todas previstas para novembro, está fazendo com que o mercado se estruture para atender as novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização. Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro”.

José Luiz destaca que esta revolução digital deve ser realizada com respaldo técnico profissional para atender as normas do Banco Central. Afinal a modernização do setor foi pensada para dar mais segurança a todos os envolvidos, além de maior agilidade.

“O Pix gira em torno de um mesmo propósito da Lei Geral de Proteção de Dados, que é a segurança das informações. Quando aconteceu o boom da internet, as empresas estavam se adaptando a um ambiente praticamente sem legislação – tanto que há inúmeros relatos de invasão de privacidade, cibercrimes e pessoas utilizando a internet sem entender o quanto estavam sendo expostas. Hoje, existe uma preocupação sobre os dados dos consumidores, que podem estar disponíveis na internet para atender a diversos interesses. A LGPD, por ser um conjunto de regras que visam o tratamento de dados pessoais, fortalecerá o Pix com mais segurança tanto para o consumidor, quanto para as instituições, que deverão estar em conformidade com essas regras, a fim de evitar irregularidades”.

Sobre a JL Rodrigues & Consultores Associados

Há vinte e dois anos no mercado, a JL Rodrigues & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.

José Luiz Rodrigues, sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.

Postado em: Notas Marcação: Economia, PIX
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