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Blog Anselmo Santana

Maternidade

O normal da maternidade

13 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A menina é criada dentro de um universo que a prepara desde muito cedo para aceitar e desejar a maternidade. As brincadeiras com loucinhas e bonecas despertam o instinto do cuidar. Todos acham “normal e fofo” quando a menina coloca uma almofada por baixo da camiseta, fingindo uma gestação.

E em meio a este normal, a menina se torna mulher. Inicia um relacionamento e logo faz planos de casar-se e, é claro, ter filhos. Afinal, nada mais confortável do que viver dentro do padrão em uma sociedade guiada por modelos ideais.

As tentativas para engravidar começam, mas a gravidez não chega. A ansiedade aumenta e a pressão se torna quase insuportável. A cada visita da sogra, a cada roda de conversa com amigos, a fatídica pergunta aparece: quando chega o bebezinho?

Entre calendários de fertilidade e testes negativos, vem a notícia bombástica da incapacidade de gerar um bebê. A realidade dura bate na porta e lhe diz que não é normal. Afinal, o ciclo da vida não consiste em crescer, casar e gerar filhos para dar continuidade à sua linhagem?

Uma luz parece surgir no fim do túnel. Caros processos de fertilização in vitro e inseminação artificial. Clínicas luxuosas prometendo o tão sonhado bebê a preços exorbitantes. Ela se questiona. Por que está sendo punida deste jeito? Por que não é merecedora da maternidade?

E então o mundo da adoção surge em sua vida. Ela começa a fazer cursos, conhece pessoas fantásticas que a ensinam a cada dia a força do amor. Ela entende que ser mãe não é sinônimo de gerar. E que, nem sempre, quem gera se torna mãe.

A sensação de anormalidade ainda lhe acompanha por algum tempo. Muitos preconceitos precisam ser quebrados e muitos tabus precisam ser derrubados. Muitas pessoas não estão preparadas para entender que o amor é construído no dia a dia, e não basta uma barriga para que o vínculo aconteça.

A gestação na adoção tem suas particularidades. Não há enjoos, e sim papéis e atestados a serem entregues na vara da infância. Não há livros dizendo que seu bebê está do tamanho de uma ervilha, mas há cursos e leituras que ensinam a enfrentar os desafios e a lidar com as dificuldades que podem surgir. A espera, na maioria das vezes, dura muito mais que 9 meses e é dura e angustiante. Em vez de uma barriga crescendo, você tem um coração se tornando gigante.

O telefone toca! É a sua “bolsa estourando”. Do outro lado da linha, uma assistente social lhe diz que seu filho chegou! E deste dia em diante, ao ver o sorriso tímido e o corpinho curvado de medo e expectativa, ela vive todos os dias a certeza de que em momento algum foi punida com a infertilidade.

Esta mulher foi escolhida para viver a experiência mais incrível que a vida poderia lhe proporcionar.

É quando se entende que não há normal ou anormal no ato de maternar. Que uma criança somente se torna seu filho quando você a adota com todo o seu coração, independentemente de ela ter vindo de sua barriga ou de outra. E que é o amor que transforma simples estranhos em uma família de verdade.

Autora: Fernanda Letícia de Souza é especialista em Fisiologia do Exercício e Prescrição do Exercício Físico, professora dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física do Centro Internacional Uninter e mãe por adoção da Isabela e do Eduardo.

Postado em: Notas Marcação: Gestante, Maternidade

Maternidade: mitos e verdades sobre o pré e pós-parto

22 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pregnant female brushing teeth at home – Não há nenhum estudo que comprove, por exemplo, o aparecimento de cáries durante a gravidez.
iStock

Especialista esclarece algumas das principais dúvidas das futuras mamães

Durante todo o período da gestação até o pós-parto, o corpo da mulher passa por algumas transformações e situações que podem trazer muitas dúvidas às mães, principalmente para aquelas de primeira viagem. Além disso, nesse período, surgem muitas dúvidas e questionamentos que ajudam a aumentar a insegurança em torno do parto. Para tentar esclarecer alguns pontos, o coordenador do Centro de Especialidades em Saúde da Mulher do Hospital Santa Cruz, o ginecologista e obstetra Dr. André de Paula Branco (CRM-PR 18.011, RQE 11.804), preparou uma pequena lista de mitos e verdades:

 

Toda gestante precisa tomar vitaminas?

Mito. O uso de vitaminas ajuda muito no pré-natal e algumas podem faltar no processo de gestação do bebê. Mas, não dá para afirmar que é obrigatório para todas as mulheres. Quando há uma carência especial, é necessário fazer uma reposição individualizada de cada vitamina faltante.

 

Os enjoos só ocorrem no primeiro trimestre?

Mito. Os vômitos e as náuseas podem acontecer durante toda a gestação, porém são mais comuns no primeiro trimestre por conta de algumas alterações hormonais, em especial do HCG. A tendência é diminuir após a 12ª ou 14ª semana. Mais para frente, já no final da gravidez, muitas mulheres sentem náuseas e vômitos por outros motivos, como por exemplo, refluxo devido ao tamanho do útero que passa a comprimir o estômago.

 

Grávidas têm mais cáries?

Mito. Não há nenhum estudo que comprove o aparecimento de cáries durante a gravidez.

 

Elas também têm mais chances de desenvolver hemorroidas?

Verdade. Durante a gestação, o útero se transforma em um órgão cada vez maior, que vai comprimindo os vasos sanguíneos da região pélvica. Isso dificulta a circulação do sangue, favorecendo a dilatação dos vasos, o que causa as varizes que dão origem às hemorroidas.

 

E sofrer com prisão de ventre?

Verdade. O processo de digestão se torna mais lento durante a gravidez e há uma tendência em fazer constipação intestinal. Quando necessário, o médico pode receitar alguns medicamentos que ajudam na digestão, tanto durante a gravidez como no pós-parto.

 

É obrigatório usar cinta no pós-parto?

Mito. A cinta pode ser um instrumento de apoio para algumas mulheres por uma questão de adaptação. Algumas pacientes se sentem mais seguras com a cinta, por dar sustentação e diminuir a sensação de desconforto pós-cirúrgico, geralmente no caso das cesarianas.

 

A mulher pode engravidar novamente amamentando?

Verdade. É realmente mais difícil a mulher engravidar enquanto amamenta devido aos níveis elevados do hormônio prolactina, que proporciona a lactação. Mesmo assim, não é confiável acreditar que não vai ocorrer, pois a amamentação pode durar meses e os níveis de hormônios são variáveis. Nesse caso, se a paciente não deseja engravidar novamente, é preciso utilizar métodos preventivos.

 

É normal sangrar após o parto normal?

Verdade. Sangrar no pós-parto é natural nos primeiros dias, mas vai diminuindo ao longo do tempo. Isso ocorre porque há uma perda sanguínea em virtude da saída da placenta e do útero, por um determinado tempo, ainda sangra, porém a perda de sangue é controlada por fatores musculares e hormonais, impedindo que haja um sangramento exagerado.

 

É normal sentir dor nas primeiras relações sexuais?

Verdade. O corpo da mulher está em recuperação nos primeiros 40 dias. Então, há desconforto sim nas primeiras relações sexuais, principalmente se for nesse período inicial. Não é proibido, mas sim desaconselhado. Se dois ou três meses após o parto a dor ou desconforto permanecer, é necessário investigar.

 

O formato da barriga implica ou traz riscos para a gravidez?

Mito. O formato ou altura da barriga são subjetivos – muito baixa, muito alta, quadrada –, não conseguimos supor um diagnóstico apenas olhando as características da barriga da paciente.

 

Grávida não pode pintar os cabelos?

Verdade. Há muitos produtos que possuem componentes de risco e elementos tóxicos para a gravidez e para a formação do bebê. É imprescindível que a gestante converse com o seu obstetra sobre fazer a tintura no cabelo, pois deve haver consenso entre o médico e a paciente.

 

Sobre o Hospital Santa Cruz

Fundado em 1966, o Hospital Santa Cruz está localizado no bairro Batel, em Curitiba (PR), e, desde junho de 2020, é unidade integrante da Rede D’Or São Luiz – maior rede de hospitais privados do país com atuação no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Sergipe e Paraná. O Hospital Santa Cruz é considerado um centro de alta complexidade no atendimento das áreas de Oncologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Neurologia, Ortopedia, Pronto-Atendimento, Checkup e Maternidade. Com estrutura e equipe multidisciplinares, equipamentos de última geração e um moderno centro cirúrgico, oferece cuidado de alta qualidade centrado no paciente, segurança assistencial e humanização do atendimento. É reconhecido com o selo de Acreditação com Excelência Nível III, entregue pela ONA, sendo a instituição acreditada nesta categoria por mais tempo no Estado. Mais informações em www.hospitalsantacruz.com.

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