O que é setor de transporte logístico?
O transporte logístico é um dos principais ramos da logística, usado para disponibilizar produtos dentro de um prazo adequado e de acordo com uma demanda em potencial. [Ler mais…]
O transporte logístico é um dos principais ramos da logística, usado para disponibilizar produtos dentro de um prazo adequado e de acordo com uma demanda em potencial. [Ler mais…]
Helmuth Hofstatter
O cenário no mercado de logística segue otimista, mesmo com toda a situação criada pelo coronavírus. É preciso reconhecer que a pandemia causou impactos negativos em todos os negócios e até mesmo neste setor. Ainda que os operadores tenham se mostrado bastante sólidos, no primeiro momento houve alguns prejuízos relacionados a produtos que não são essenciais.
Por outro lado, como um dos poucos setores que conseguiu manter e até mesmo aumentar as demandas nesse período, as empresas que atuam nessa área podem até mesmo prospectar algum crescimento para os próximos meses, uma vez que se trata de transporte, e isso é um serviço essencial para a sociedade.
Ainda assim, houve uma grande preocupação em manter a qualidade de serviços oferecidos, seja na entrega ou com a saúde de todos os envolvidos nos processos logísticos, que neste momento continuam trabalhando normalmente para que as pessoas possam manter todos os estabelecimentos abastecidos de suprimentos que precisam chegar até a casa dos consumidores, além das máscaras de proteção, medicamentos e kits de teste para o COVID-19.
Foi necessária uma rápida adaptação do setor para que o trabalho fluísse da melhor forma possível, principalmente diante da pandemia e o risco de contaminação pela doença. Para isso, as empresas se voltaram para meios que pudessem colaborar com a rapidez e segurança de processos.
Um dos pontos importantes que permitiram que a logística continuasse a trabalhar quase plenamente foi contar com a tecnologia, que é algo fundamental em todos os ambientes profissionais, mas que nem sempre utilizado. Ainda assim, aqueles que adotaram as ferramentas necessárias para comportar a crise, tiveram impactos menos negativos.
De toda a forma, é um cenário delicado e o mercado está passando por reformulações de estrutura, com novos pensamentos, soluções e melhorias que surgem de acordo com a evolução da situação.
Sobre a LogComex
A Plataforma LogComex traz ao mercado maior transparência e automatização das operações de logística internacional, transformando a maneira como as empresas enxergam o mercado. Através de uma tecnologia desenvolvida a plataforma coleta e processa milhares de dados para gerar uma visão panorâmica, indicando previsibilidade e transparência para toda cadeia logística. São realizadas a automação e integração entre os fornecedores, garantindo transparência e eficiência. O programa tem como base as operações que ocorrem no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, EUA, a plataforma ainda é dividida em três módulos: Tracking Real Time, RPA Automação/Integração e Big Data Analitycs. Para saber mais, acesse – http://www.logcomex.com/
Sobre Helmuth Hofstatter
Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.
A logística é responsável pelas atividades de transporte, movimentação, armazenamento, produção e distribuição de produtos, tendo como principal objetivo facilitar o fluxo de materiais na cadeia produtiva, unindo produtos e serviços aos consumidores finais.
A partir da década de 1990, com o advento da internet e a consolidação da globalização, a logística vem passando por grandes transformações e novos termos e metodologias vão sendo incorporados a esta área. Um deles é a logística urbana, também conhecida pelas terminologias city logistics (logística da cidade) e last mile (última milha), a qual trata do processo de otimização das atividades logísticas e de transportes em áreas urbanas.
Tal conceito vem ganhando força nos últimos anos em consequência das evoluções tecnológicas e informacionais e do aumento da demanda de consumo, associado ao sistema de produção puxada e à necessidade de redução de estoques por parte das organizações e da explosão do e-commerce. Fatores estes que alteram a dinâmica de distribuição de cargas nos centros urbanos, onde as entregas passam a ser de volumes cada vez menores, com maior frequência e forma pulverizada.
De acordo com a E-bit, uma empresa Nielsen, os principais produtos comprados no e-commerce brasileiro são artigos de moda e acessórios, com ticket médio de R$ 169,00; juntamente com o setor de perfumaria, cosméticos e saúde, com ticket médio de R$ 197,00 — o que torna as entregas mais fracionadas com volumes de menor porte.
No entanto, neste cenário de pandemia enfrentado atualmente, em que muitas pessoas passaram a realizar isolamento social e teletrabalho (home office) a fim de evitar aglomerações, a logística urbana se tornou ainda mais evidente. E enquanto presenciamos a redução de veículos e pessoas circulando pelas ruas, vemos o expressivo aumento do uso de aplicativos de delivery de refeições, alimentos e produtos em geral, como forma de evitar idas aos supermercados, restaurantes, farmácias e serviços em geral.
E assim, vemos um novo cenário, pós-pandemia, sendo desenhado também na logística, onde serão necessários cada vez mais profissionais capazes de trabalhar com softwares de roteirização e otimização de entregas/veículo, priorizando entregas por motos, bicicletas e até mesmo a pé. Pensando neste cenário do “novo normal”, ideias de formas alternativas de entregas que, até então, soavam como futurísticas, começam a ganhar força, como é o caso dos drones e veículos autônomos.
Autoria: Rafaela Aparecida de Almeida é professora da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter