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Blog Anselmo Santana

Leitura

Só não gosta de ler, quem não encontrou o livro certo

5 de fevereiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Divulgação

Por Luciana de Gnone

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro revelou que o brasileiro lê em média 4,96 livros por ano. Pode parecer bastante, mas os franceses, por exemplo, chegam a ler mais de 20 obras no mesmo período. O que explica então o desinteresse pela leitura, especialmente entre os mais jovens, no nosso país?

Acredito que estas estatísticas negativas sobre leitura estão, em parte, ligadas à obrigatoriedade de ler os grandes clássicos da literatura brasileira durante o ensino básico. Não me entenda mal, não estou criticando os clássicos, longe de mim.

O que quero dizer é que a maioria das pessoas tem dificuldade em ler e interpretar a linguagem rebuscada dessas narrativas. Esta formalidade, aliada à obrigação imposta sobre estas leituras, acaba criando um afastamento entre os jovens e a literatura que infelizmente se estende para a vida toda.

Há algum tempo, em uma conversa de família, soube que minha sobrinha de 15 anos, que até então não gostava de livros, finalmente descobriu sua paixão pela leitura. Isso aconteceu porque ela estava lendo um livro que despertou seu interesse.

Este caso retrata minha crença que defendo quase como um mantra: a pessoa diz não gostar de ler até ler um livro que gosta. Não acho que o ser humano seja avesso à leitura. Acredito apenas que cada um tem estilos, gostos e interesses diferentes.

Desde que comecei a escrever romances profissionalmente, tento reverter este movimento contra a leitura que parece ter se enraizado na nossa cultura. Na verdade, todas as pessoas que não leem hoje são potenciais leitores, basta encontrar o livro certo.

Como escritora, uso meu ativismo pró-leitura para enfatizar a importância dos livros no desenvolvimento humano. Inclusive, costumo indicar três caminhos para quem não gosta de ler descobrir como identificar os títulos certos para investir seu tempo.

Para saber quais são os seus gêneros literários preferidos, basta analisar os filmes e séries que você mais assiste. Depois, vale procurar os trabalhos de autores destes gêneros e ler resenhas de livros escritos por eles para encontrar aquele que mais chama a sua atenção.

Tem ainda a regra 80/20: se você leu 20% do livro e não gostou, o melhor é deixá-lo de lado e começar uma nova leitura. Se até ali você não se encantou por aquela história, talvez não seja o livro certo ou mesmo o momento ideal para ele.

Se você conhece alguém que se encaixa neste perfil de brasileiros que não gostam de ler, sugira estas técnicas. Pode ser o incentivo necessário para que mais uma pessoa descubra o potencial dos livros e se apaixone pelo universo mágico da literatura.

Luciana de Gnone é escritora e autora do suspense policial “Evidência 7: Segredo Codificado”.

Postado em: Notas Marcação: Leitura

A pessoa diz não gostar de ler até encontrar um livro que gosta

16 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Divulgação

Por Luciana de Gnone

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro revelou que o brasileiro lê em média 4,96 livros por ano. Pode parecer bastante, mas os franceses, por exemplo, chegam a ler mais de 20 obras no mesmo período. O que explica então o desinteresse pela leitura, especialmente entre os mais jovens, no nosso país?

Acredito que estas estatísticas negativas sobre leitura estão, em parte, ligadas à obrigatoriedade de ler os grandes clássicos da literatura brasileira durante o ensino básico. Não me entenda mal, não estou criticando os clássicos, longe de mim.

O que quero dizer é que a maioria das pessoas tem dificuldade em ler e interpretar a linguagem rebuscada dessas narrativas. Esta formalidade, aliada à obrigação imposta sobre estas leituras, acaba criando um afastamento entre os jovens e a literatura que infelizmente se estende para a vida toda.

Há algum tempo, em uma conversa de família, soube que minha sobrinha de 15 anos, que até então não gostava de livros, finalmente descobriu sua paixão pela leitura. Isso aconteceu porque ela estava lendo um livro que despertou seu interesse.

Este caso retrata minha crença que defendo quase como um mantra: a pessoa diz não gostar de ler até ler um livro que gosta. Não acho que o ser humano seja avesso à leitura. Acredito apenas que cada um tem estilos, gostos e interesses diferentes.

Desde que comecei a escrever romances profissionalmente, tento reverter este movimento contra a leitura que parece ter se enraizado na nossa cultura. Na verdade, todas as pessoas que não leem hoje são potenciais leitores, basta encontrar o livro certo.

Como escritora, uso meu ativismo pró-leitura para enfatizar a importância dos livros no desenvolvimento humano. Inclusive, costumo indicar três caminhos para quem não gosta de ler descobrir como identificar os títulos certos para investir seu tempo.

Para saber quais são os seus gêneros literários preferidos, basta analisar os filmes e séries que você mais assiste. Depois, vale procurar os trabalhos de autores destes gêneros e ler resenhas de livros escritos por eles para encontrar aquele que mais chama a sua atenção.

Tem ainda a regra 80/20: se você leu 20% do livro e não gostou, o melhor é deixá-lo de lado e começar uma nova leitura. Se até ali você não se encantou por aquela história, talvez não seja o livro certo ou mesmo o momento ideal para ele.

Se você conhece alguém que se encaixa neste perfil de brasileiros que não gostam de ler, sugira estas técnicas. Pode ser o incentivo necessário para que mais uma pessoa descubra o potencial dos livros e se apaixone pelo universo mágico da literatura.

Luciana de Gnone é escritora e lançou recentemente o romance policial “Evidência 7: Segredo Codificado”.

Postado em: Notas Marcação: Leitura, Livros

Promessa de Ano Novo: Como criar o hábito da leitura

23 de dezembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores, separou algumas dicas para quem deseja riscar do papel aquele desejo de ler mais em 2022

Com a virada do calendário, muitas pessoas se dividem entre pedidos e planos para o novo ano que começa. E para aqueles que possuem a vontade de incluir a leitura em seu dia a dia e transformá-la em um hábito, Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação da América Latina, separou algumas dicas úteis. Confira:

  • Escolha temas com os quais você se identifique: O hábito de leitura em si é intimamente relacionado à conexão desenvolvida com um determinado assunto. Quanto maior ela for, mais natural será para você se apaixonar pela literatura;
  • Comece pelos clássicos: Autores que atravessaram décadas ou séculos mantendo-se na preferência do público dominaram, obviamente, a arte de sedução pelas palavras. Machado de Assis, Saramago, Dostoievsky e García Márquez são alguns dos vários exemplos. Quando se trata de clássicos, não faltam obras já aclamadas e comprovadamente prontas para conquistar novos leitores;
  • Abra a porta para novos autores: A contemporaneidade faz com que os escritores de hoje tenham um atrativo a mais. O próprio fato deles compartilharem o mesmo pano de fundo sócio-político já garante conexões potenciais importantes como a identificação com o estilo. Além disso, as personagens e as grandes temáticas passam a ser muito mais naturais e, consequentemente, mais engajadoras.

 

Sobre o Clube de Autores
O Clube de Autores é a maior plataforma de autopublicação da América Latina. Hoje, a plataforma on demand representa cerca de 27% de todos os livros publicados no Brasil no último ano. Além disso, oferece uma gama de serviços profissionais para os autores independentes que pretendem crescer e se desenvolver no mercado de literatura. 

Postado em: Notas Marcação: Leitura

3 perguntas para você se fazer ao ler a Bíblia

30 de novembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Imagem: Andrik Langfield

Você já achou que ler a Bíblia pode ser um tanto difícil, cansativo e confuso? E também não é por falta de tentativa. Já existem versões mais contemporâneas da Bíblia, com comentários e espaço para anotações, na esperança de capturar cada revelação ou versículo que fala conosco.

Mesmo assim, o diário permanece vazio e o tempo de silêncio logo se torna uma árdua tarefa. “Por que ler a Bíblia?” Começamos a nos perguntar.

Não vamos nos desesperar! O tempo de silêncio pode, na verdade, ser um acontecimento animado e transformador, quando encontramos Deus de maneiras novas e revigorantes. Tente fazer essas perguntas ao se aprofundar na Bíblia.

Qual a minha expectativa para esse momento?

Nosso tempo de leitura bíblica é transformado quando liberamos nossas expectativas e apenas nos aproximamos de Deus. —Tiago 4:8

É fácil ver a leitura bíblica como outra tarefa, algo a mais para marcar em nossa lista de “coisas a fazer”, e então fazemos isso por obrigação, e, muitas vezes, com a expectativa de que aprenderemos algo específico. Mas e se virmos este tempo apenas como uma forma de aprofundar o nosso relacionamento com Deus?

Pensar na leitura da Bíblia como um tempo de qualidade com Deus pode nos livrar do fardo de tentar ler o suficiente, aprender o suficiente ou ter uma revelação que transforma o mundo. Isso nos ajuda a ver isso como uma oportunidade de nos envolver não apenas com o dom da Palavra, mas, mais importante, com o próprio doador.

É fácil ver a leitura da Bíblia como outra tarefa, outra coisa para marcar nossa lista de “coisas a fazer”, e então fazemos isso por obrigação, e muitas vezes com a expectativa de que aprenderemos algo específico. Mas e se virmos este tempo simplesmente como uma maneira de aumentar nosso relacionamento com Deus?

Pensar na leitura da Bíblia como um tempo de qualidade com Deus pode nos livrar do fardo de tentar ler o bastante, aprender o suficiente ou ter uma revelação que transforma o mundo. Isso nos ajuda a ver isso como uma oportunidade de nos envolver não apenas com o dom da Palavra, porém, mais importante, com o próprio doador — fazer perguntas, compartilhar dúvidas e orar enquanto fazemos a leitura bíblica.

Assim, vamos buscar um vínculo mais profundo com Deus, abordando Sua Palavra sem uma ordem do dia, confiando que, conforme nos aproximamos do Senhor, Ele será fiel para fazer o mesmo (Tiago 4:8).

O que isso me ensina sobre Deus?

As impressões do caráter de Deus podem ser encontradas por toda a Bíblia, todas nos direcionando à maior história do nosso Pai que jamais muda. — Salmo 116:15

Se tivéssemos crescido frequentando a Escola Dominical, estaríamos familiarizados com a música “Sim, Cristo me ama”, e provavelmente seríamos nutridos com uma dieta constante de histórias bíblicas conhecidas. À medida que envelhecemos e relemos essas histórias, é fácil ignorar a batalha de Davi com Golias e o tempo de Jonas na barriga do grande peixe, reduzindo-os em nossas mentes a antigos e conhecidos contos.

Mas se olharmos para essas histórias e toda a Bíblia uma vez mais, e nos perguntarmos o que elas nos dizem sobre quem é Deus? Como a fidelidade divina e a provisão da natureza se manifestam na vida agitada de José? Considere a sabedoria e misericórdia que inspirou as leis do Antigo Testamento. Como podemos, assim como o salmista, ver a graça e a compaixão de Deus, mesmo no sofrimento (Salmo 116:3-6)?

Procurar exibições do caráter de Deus nos ajuda a ver como até mesmo as partes difíceis, confusas ou conhecidas da Bíblia nos apontam para a natureza amorosa, boa e imutável de Deus. Isso nos dá uma alça para segurar, especialmente quando nos deparamos com passagens difíceis ou confusas.

O que Deus quer me dizer?

Sua Palavra age de maneira poderosa em nossas vidas para nos desafiar e transformar, à medida que refletimos em sua importância para o nosso viver. —Hebreus 4:12

Muitas vezes, já desejamos que Ele descesse trovejando do céu com uma resposta para os problemas de nossa vida. Mas gastar tempo lendo as Escrituras é uma maneira de ouvir ao Senhor — mas não da maneira que poderíamos esperar. Não encontraremos o nome específico da empresa para a qual devemos (ou deveríamos) trabalhar, da pessoa com quem devemos nos casar, ou um guia passo a passo sobre como lidar com a agitação em nossa família.

Mas a Bíblia está viva e ativa (Hebreus 4:12). É repleta de palavras de sabedoria, sobre como amar uns aos outros (João 13: 34-35), perdoar uns aos outros com compaixão (Efésios 4:32) e, o mais importante, buscar a Deus acima de tudo (Mateus 6:33). Ela nos aponta a oração e o Espírito Santo para nos orientar em relação a isso.

Enquanto lemos, vamos refletir sobre como Deus pode nos levar a aplicar a sabedoria bíblica a uma situação específica em nossa vida.

A Bíblia é um livro importante que transforma nossas vidas à medida que nos convence e nos corrige. Porém, mais do que isso, gastar tempo lendo a Bíblia aprofundará nosso relacionamento com o nosso Criador, pois teremos vislumbres dele por toda a Bíblia, apontando-nos para o nosso Deus que é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hebreus 13:8).

Originalmente publicado no ymi.today, que faz parte de Ministérios Pão Diário, em inglês. Traduzido e republicado com permissão.

SOBRE PÃO DIÁRIO

Por mais de 83 anos, somos um ministério cristão com a missão de fazer a palavra transformadora da Bíblia compreensível e acessível a todos por meio de recursos bíblicos. Contamos com 38 escritórios em todos os continentes e estamos presente em 150 países, com materiais traduzidos para 58 idiomas. Mais que um devocional, nós somos uma missão.

Saiba mais em paodiario.org

Postado em: Notas Marcação: Bíblia, Leitura

As férias estão chegando e nada melhor que uma boa leitura para você e seu filho. Corre na Revistaria Cultura e confira as novidades!

30 de novembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário
As férias escolares estão chegando e o que você vai fazer com seu (sua)  filho (a) nesse tempo de sobra? As crianças estão eufóricas. As mães já pensam no trabalho extra que terão com elas.
Pensando nisso, nosso blog em parceria com a Revistaria Cultura traz para você algumas dicas de leitura para para seus filhos nesse período.
Confira abaixo as nossas sugestões:
1. Livros para didático, com vários títulos que conduzem ao aprendizado da essência das virtudes do ser humano.
2. Passatempos infantil e adulto, para começar já a sua ginástica cerebral.
3. Coleção de livros da turma da Mônica, com Lendas brasileiras, fábulas ilustradas e clássicos ilustrados
4. Coquetel infantil Picolé! Se tem esse item na lista escolar da sua criança , já sabe onde encontrar!
5. Livrinhos infantis a partir de 1,50. Incentive a leitura da sua criança!
7. Gibis da Turma da Disney e da Mônica,
 8. Mangás
9. HQ com os heróis da Marvel e DC
10. Livros regionais, da editora Sebo Vermelho, e de autores da terra.
11. Revistas sobre saúde, matérias com consultoria de especialistas.
12. Acompanhe sua novela ou série preferida e notícias dos famosos toda semana com as revistas semanais.
A Revistaria Cultura fica localizada na Av. Seridó, 613, Centro de Caicó. Fones: (84) 9 9913-0407.
Postado em: Notas Marcação: Leitura, Publicidade

Você é mala? Descubra nesta Leitura Coletiva

2 de novembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A escritora Daniela Yuri Uchino te convida para um encontro cômico com os maiores malas do século 21

Que tal uma leitura leve e divertida para te tirar da rotina neste fim de ano? Somos Todos Malas é entretenimento na certa, com um toque de reflexão. Na obra, a escritora Daniela Yuri Uchino traz 20 histórias fictícias hilárias, em forma de conto, sobre os tipos de pessoas chatas que já cruzaram (ou não) o seu caminho.

Neste livro, que será tema de Leitura Coletiva na LC – Agência de Comunicação, você certamente vai reconhecer figuras de seu dia a dia ou, quem sabe, se identificar. São pessoas que fazem jus à gíria “mala”: propositalmente ou não, atormentam o outro pela própria personalidade, atitudes e pelo jeito de viver.

Mas esta obra não foi feita somente para dar boas risadas. Faz um retrato crítico do comportamento, relações e costumes do brasileiro; um raio-x da sociedade-mala do século 21.

Mais do que isso, Somos Todos Malas também dá brecha para uma autorreflexão: “será que eu já fiz isso?”, “já fui assim?” ou “conheço alguém que age desta forma?”; e, até mesmo, convida para uma análise sobre empatia, ao fazer o leitor se colocar no lugar do outro e entender certas atitudes.

Prepare-se para uma leitura com boa dose de humor ácido, irônico, com pitadas de sarcasmo, mas que promove séria reflexão da vida e relações interpessoais.

Saiba como se inscrever!

Ao todo, 25 blogs e IG’s literários serão selecionados para receber o livro físico, discutir sobre a trama e resenhar a obra. A Leitura Coletiva terá dois encontros para debater o enredo, em um grupo exclusivo no WhatsApp.

Para fechar este sarau literário com chave de ouro, o último debate será com a presença da autora. No dia, ela estará disponível para responder a perguntas, revelar curiosidades sobre a trama e a produção do livro.

As inscrições seguem até o próximo dia 15 de novembro, neste link: https://forms.gle/3vg25NCxkUoSbsXZ8.

Confira a sinopse

São 20 histórias de muito humor e diversão com os “Malas sem alça”. Aquele cunhado que insiste em pedir dinheiro emprestado; a amiga que coloca “os amigos” em uma roubada; a namorada ciumenta e controladora; o passeio frustrante daquele fim de semana; os adolescentes que aprontam com os pais; o baita presente ganho e que surpresa; a tia casamenteira querendo ver os sobrinhos no altar; a atividade física engraçada na juventude acumulada (terceira idade); a nossa velha quarentena; e como não podia deixar de ser, a sogra mais do que uma mala, lá vem ela, a sogra-baú!

Aguardo a sua inscrição! Vamos juntos dar boas risadas com as tiradas bem-humoradas da autora. 😉

Postado em: Notas Marcação: Leitura, Livros

Para uma boa leitura, uma boa escrita

3 de janeiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

No mundo acadêmico e científico, muito se discute sobre a importância de uma boa escrita para a clareza das informações e para evitar equívocos linguísticos que prejudicam a qualidade textual e despertam certa aversão à leitura. Nós somos aquilo que aprendemos e a leitura tem uma função importante nesse processo de aprendizagem. Logo, se os textos ou livros que lemos não são de boa qualidade de escrita, aprendemos erroneamente.

Certos cuidados devem ser tomados no momento da escrita e para isso, seguem algumas dicas:

  • Procure ler o seu texto duas ou três vezes. Assim conseguirá identificar os erros de ortografia ou concordâncias;
  • Evite utilizar a linguagem da internet. Nesse espaço onde as informações produzem opinião, muito cuidado para que seu texto não seja pobre linguisticamente;
  • Tenha acesso a um dicionário. Esse recurso possibilita o conhecimento e entendimento de palavras ainda não conhecidas em seu vocabulário e que darão qualidade em seu texto evitando repetir as palavras, substituindo por sinônimos;
  • Evite gerundismos. Esse vício de escrita e fala empobrece a produção de um texto, dando certo teor de amadorismo ao escritor;
  • Leia bons textos e leia muito. A leitura é um recurso muito eficaz para uma boa escrita, pois essa prática permite que nosso vocabulário fique mais apurado;
  • Faça bom uso da pontuação. Um texto de boa qualidade deve ter o emprego da pontuação com cautela. Uma vírgula ou um ponto usado de forma errada, impacta na incompreensão da mensagem que você quis transmitir;
  • Organize suas ideias. Uma produção textual de qualidade precisa ter boa estrutura. Antes de escrever, faça anotações de palavras e ideias chaves que quer utilizar. Dessa forma, você conseguirá passar ao leitor toda a essência da temática proposta e facilitará a compreensão da leitura.
  • Escreva bem sempre. Tenha o hábito de uma boa escrita em todas as ocasiões, seja escrevendo um bilhete para um familiar, uma declaração / mensagem ao seu amor ou uma mensagem de e-mail corporativo, independente do destinatário.

A internet trouxe vícios de linguagens e escritas que transmitem a mensagem desejada, porém com pobreza de conteúdo linguístico. Comumente ouvimos histórias de estudantes que perderam grandes oportunidades de ingressar em uma universidade ou até mesmo ser aprovado em um concurso pela nota baixa na produção da redação.

Essa é uma questão de atitude. Busque indicações de bons autores e bons artigos ou busque discernimento para identificar quando o texto for de baixa qualidade, pois temos que utilizar as boas referências como comparativo benéfico à nossa aprendizagem.

 

Autor: Carlos Alberto Holdefer é professor dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Leitura

4 livros infantis para iniciar o tema diversidade com as crianças

24 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Tempo de Natal nos remete a pratos especiais, enfeites, troca de presentes e família reunida. Apesar de cada lar ter a própria tradição para a data, todos têm algo em comum: a diversidade. Seja na própria composição da família, cor ou crenças, cada uma tem sua particularidade, e é normal que as crianças comecem a observar a própria realidade e a compará-la com outras.

Para ajudar nesse processo, os livros podem cumprir o papel de introduzir novos assuntos, de forma lúdica e adequada a cada faixa etária, de acordo com a fase de desenvolvimento da criança. Por isso, mostrar as diversidades culturais, de gênero, classe e cor, por exemplo, é importante para criar seres humanos mais empáticos, respeitosos e solidários.

Confira os lançamentos que selecionamos para presentear as crianças neste Natal. São livros com histórias e ilustrações divertidas, além de valiosas reflexões para toda a família.

Tudo bem não ser igual

Divulgação/Saíra Editorial

O fundo do mar está pronto para mostrar às crianças sobre a beleza do ser diferente. É num mergulho pelo oceano que a psicopedagoga Roselaine Pontes de Almeida dialoga com o público infantil sobre o tema. Quando a arraia, peixe de cauda longa, percebe ser completamente diferente dos amigos, todos mostram que cada ser é único e especial, e está tudo bem ser diferente.
(Preço: R$ 26,00 | 40 Páginas | Onde comprar: Amazon)

 

A festa inventada da Luara

Divulgação/Saíra Editorial

Com a chegada do aniversário da Luara, a família monta uma força-tarefa para tornar o dia dela ainda mais animado, com os amigos por perto. Mas, afinal, quem seria o melhor amigo da menina? Todos, cada um com sua particularidade! As ilustrações de Luciana Romão deixam o tema principal em evidência, colocando de lado os estereótipos para trazer a beleza do “ser diferente” em rostos sensivelmente desenhados.
(Preço: R$ 26,00 | 40 Páginas | Onde comprar: Amazon)

 

Mãe não é uma só, eu tenho duas!

Divulgação/Saíra Editorial

De forma divertida, a obra traduz para as crianças temas complexos e que ainda são tabus: homoparentalidade e diversidade familiar. Foi escrita sob a perspectiva de um casal de mães – as letrólogas Nanda Mateus e Raphaela Comisso – que buscavam por um livro infantil que representasse a própria família para apresentar ao filho Teco. O lançamento é uma verdadeira ferramenta de identificação e construção de valores.
(Preço: R$ 23,00 | 32 Páginas | Onde comprar: Amazon)

 

Robô não solta pum

Divulgação/Saíra Editorial

Ser livre para pensar e soltar a imaginação, independentemente da idade. A obra do renomado músico, ator e multi-instrumentalista brasileiro André Abujamra defende a liberdade de pensamento e concede asas à imaginação de crianças e adultos, com divertidos questionamentos sobre temas triviais do cotidiano, como a origem das palavras “barbante” e “algodão-doce” e dicotomias, como o claro e o escuro, o céu e o mar.
(Preço: R$ 21,00 | 32 Páginas | Onde comprar: Amazon)

 

Mais que proporcionar a união entre as crianças e a família neste Natal, as sugestões têm o objetivo de construir momentos inesquecíveis para a criança.

Postado em: Notas Marcação: Leitura, Literatura infantil, Livros

Aumenta o número de crianças leitoras entre 5 e 10 anos, aponta pesquisa

6 de dezembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Para diretora da Catapulta Editores, o período de pandemia contribuiu para a chegada do livro em casa

Aumenta o número de crianças leitoras entre 5 e 10 anos, aponta pesquisa
Divulgação

O último levantamento da pesquisa Retratos da Literatura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, identificou um aumento no número de leitores entre 5 e 10 anos. Desde março, mês em que a COVID-19 foi enquadrada como pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde), as crianças têm estado fisicamente distantes da escola. Para a diretora da Catapulta Editores no Brasil Carmen Pareras, esse é um movimento que acompanha a chegada do e-commerce mais próximo do dia a dia das famílias.

“Todos nós tivemos de nos reprogramar para transformar nossas casas em escritórios digitais, refeitórios, escolas de ensino à distância e salas de lazer”, explica Pareras. Nesse sentido, a diretora da Catapulta Editores entende que o livro infantil pode ter ganhado um espaço especial nas atividades em casa, entre pais e filhos.

As medidas adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus envolveram o isolamento social em diversas regiões do país. Com isso, lojas em diferentes áreas do comércio se mantiveram fechadas e distantes do público, principalmente entre os meses de março e julho deste ano. “Dessa forma, tivemos de acelerar o processo de comercialização por meio de canais eletrônicos. As mídias online nos aproximaram do nosso público, oferecendo um canal de comunicação que nos permite ouvir suas opiniões e sugestões”, explica Pareras.

Dia a dia em casa

A diretora da Catapulta Editores ressalta a quantidade de pais que relataram a mudança no comportamento infantil no período em casa, sob isolamento social. “Esse foi um dos momentos em que nós, inclusive, lançamos títulos no mercado literário, que têm tido boa aceitação”, acrescenta Pareras.

Um dos lançamentos foi a coleção Timóteo, composta por quatro livros. Indicadas para crianças a partir de quatro anos, as obras apresentam temas do cotidiano e rotina de maneira bastante lúdica. Ao final de cada título, há um jogo para que os pequenos memorizem o que a narrativa os mostrou.

Receber itens de compra em casa se tornou mais comum no período da pandemia. Segundo Pareras, esse é um dos fatores que aproximou toda a família aos livros infantis. “Anteriormente, as crianças se isolavam e ficavam concentradas em jogos eletrônicos. Quando se cansavam, mostravam-se irritadiças e passavam às travessuras, tentando atrair a atenção dos pais.  Com a facilidade de receber nossos livros em casa, pais e filhos se aproximaram e melhoraram a interação. ”

Obras interativas

A boa aceitação do e-commece durante a pandemia indica que a editora segue no caminho certo. “O objetivo da Catapulta Editores é promover a participação da família e estimular as crianças a reconhecer os livros como um meio de informação divertida, desde a idade mais tenra”, acrescenta Pareras.

Cores vibrantes, texturas relevos e sons fazem parte do acervo de títulos da editora. São obras que aguçam o tato, a visão e a audição – o que contribuem para o aprendizado infantil. “Além de estimular e desenvolver a coordenação motora, ao promover a curiosidade e prender a atenção”, afirma Pareras.

A coleção Abremente é a mais importante da Catapulta Editores. Os livros que a compõem foram desenvolvidos por psicopedagogas e já venderam mais de 50 milhões de cópias pelo mundo. “Por conta do conteúdo das obras, elas foram incorporadas a listas de livros paradidáticos. A coleção tem oito livros, que abrange crianças de 3 aos 11 anos”, celebra a diretora.

O período em casa, devido a pandemia, exige que adultos se reinventem para manter as crianças entretidas e se desenvolvendo. A Catapulta Editores oferece alguns títulos voltados para a culinária infantil, como o Chef Mirim, que apresenta receitas de diversos países. São pratos simples de serem elaborados e promovem um momento de interação entre a família.

“Outro ponto positivo é ajudar as crianças a entender sobre a importância de organizar tarefas passo a passo. Com a obra, os pequenos a partir de oito anos têm acesso a utensílios de cozinha, como batedor de metal, fôrma para tortinhas e pão duro, que acompanham o livro”, finaliza Pareras.

Qualidade das atividades em casa é uma característica percebida pela diretora da Catapulta Editores e que encontra outro dado da pesquisa Retratos da Literatura do Brasil. Além do aumento de leitores entre 5 e 10 anos, o levantamento aponta a boa variedade, a qualidade da literatura infantil no país e o investimento das famílias na mediação do livro com os filhos.

Postado em: Notas Marcação: Leitura

Sobre as dificuldades de ler, hoje

22 de novembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Ler, do latim legere, quer dizer escolher captar com os olhos. Mas esse gesto é tão antigo quanto o ser humano. Começamos lendo a natureza, o céu, o sol e as estrelas, para nos orientarmos nos caminhos do dia, da noite e da passagem dos dias. Depois, passamos à leitura dos alimentos e dos animais, distinguindo um fruto verde de um maduro, um venenoso de um benéfico, os selvagens e os amigáveis. Aos poucos, passamos a perceber, também, os sinais de quando alguém está saudável ou doente, feliz ou triste. Por fim, inventamos meios de escrever nossa interpretação do mundo em linguagens, imagens, símbolos.

Em comum, esses gestos nos mostram que somos criaturas leitoras, que percorremos o mundo e a nós mesmos como textos. Ler, por ser verbo, sinaliza um movimento de abertura, descoberta, exploração, viagem. Para quê? Guiarmo-nos nos caminhos do livro da vida, obra sempre provisória, continuamente reescrita, ora a borracha, ora a lápis. É por meio da leitura e da palavra que compreendemos nossa realidade e, por meio de palavras, nos entendermos.

Mas, e quando não conseguimos ler, ou o mundo se torna ilegível? O que essa dificuldade diz de nós, do tempo e do mundo nos quais vivemos? Gostaria, a partir de um conjunto de situações de leitura e de imagens do leitor, que prestemos atenção, também, nas dificuldades de perceber e compreender o que lemos. Por qual motivo? Pelo fato desses momentos serem tão instrutivos como aqueles em que conseguimos olhar ou falar sobre o que apreendemos de uma situação, página ou pessoa.

Muitos já abordaram as relações e impactos das tecnologias digitais na cultura do impresso e, por extensão, em como escrevemos e lemos. Fato é, nossa leitura, hoje, é mais acelerada e fragmentária do que era há 10 anos atrás. Isso se deve a vários motivos, sobretudo à ampliação da velocidade que produzimos e fazemos circular informações. Disso decorre um problema: essa aceleração da criação de conteúdos modificou as formas como atribuímos sentidos para o que lemos e, por extensão, aos modos que relacionamos essas informações à nós mesmos e à realidade ao nosso redor. Que tipo de leitor e de leituras essa aceleração tem produzido?

O escritor Alberto Manguel, inventivo explorador de lugares imaginários, propõe três figuras para pensarmos a história do leitor e das leituras: o viajante, a torre, a traça. O primeiro, percorre as páginas para descobrir o mundo. O segundo, se isola da realidade para a ler de longe. O último, tem fome de livros, mas muitas vezes se alimenta deles sem os digerir. Cada um deles encontra nos textos um ponto de partida para explorar o universo de formas diferentes. Como essas metáforas se relacionam com o contexto atual?

A traça se transforma em grilo, que pula de página em página, de aba em aba, de link em link, sem se demorar naquilo que lê/vê. O viajante, agora, transita não mais pela floresta de tinta, mas pelo oceano digital, a observar terras em constante atualização, passando de ponto a ponto da rede, parando apenas para um print ou selfie, aqui ou ali. A torre deu lugar à casa, refúgio no qual, a partir de telescópios, ora portáteis, como os smartphones, ora fixos, como as telas, permitem ver o mundo, mas sem os riscos da aproximação e do contato. Em comum, são leitores que experimentam pouco daquilo que leem, que não se demoram naquilo que as paisagens e as pessoas, com as quais têm contato, podem oferecer.

Só conseguimos ler ao percebermos as conexões entre textos e pessoas. E isso demanda não só envolvimento, mas disponibilidade. Dedicar tempo para ler é escolher compreender a si mesmo e as realidades nas quais se vive. Nesse ponto, a leitura é um convite ao reencontro com o mais próximo e distante de nós, no tempo e no espaço, seja o mundo fora de casa, seja a palma de nossas mãos. Se não conseguirmos ler, isso diz de nossa dificuldade de conexão com o que está ao nosso redor, apesar de hiperconectados. Cada texto amplia as nossas perspectivas, muda nosso olhar para os universos ao nosso redor. Retomando as metáforas do mundo como livro e da vida como viagem, lembremos que elas nunca permanecem as mesmas. Portanto, nos modifiquemos, também, envolvendo-nos, demoradamente, com os habitantes, as histórias, as paisagens e as palavras que encontrarmos em nossas jornadas.

Autor: Cleber Araújo Cabral é doutor em Estudos Literários, professor do curso de Letras do Centro Universitário Internacional Uninter.

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Cinco histórias em quadrinhos para aprender História

29 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Norton Frehse Nicolazzi Junior, coordenador da Assessoria de História, Filosofia e Sociologia do Sistema Positivo de Ensino
Créditos: Divulgação

Educador explica como as HQs podem ajudar os alunos a aprenderem História e cita exemplos de obras trabalhadas com sucesso em sala de aula

Durante muito tempo acreditava-se que os quadrinhos não eram um material adequado para ser trabalhado em sala de aula e atividades escolares. Com o passar dos anos, a evolução dos quadrinhos e, considerando a diversidade de meios de comunicação que faz parte do cotidiano de nossos alunos, tal recurso tem sido cada vez mais utilizado por professores, evidenciando uma infinidade de possibilidades didático-pedagógicas. De acordo com Norton Frehse Nicolazzi Junior, coordenador da Assessoria de História, Filosofia e Sociologia do Sistema Positivo de Ensino, os quadrinhos atualmente se constituem em uma das inúmeras possibilidades de trabalho com conteúdos de História em sala de aula. “Os quadrinhos podem ser o ponto de partida para abordar um determinado tema; podem servir como complemento para aprofundar um conteúdo e se tornar estímulo para um debate; enfim, dependendo da utilização do professor, os quadrinhos têm se mostrado um poderoso auxílio para o desenvolvimento dos objetivos propostos”, destaca Nicolazzi.

O coordenador argumenta que a história em quadrinhos permite que sejam analisados aspectos de um determinado período histórico, especialmente no que concerne às condições políticas, econômicas e sociais do Brasil. “É possível ainda extrapolar a análise, propondo que sejam feitas comparações com outras regiões do mundo na mesma época. Isso nos dá condições de conectar os fatos narrados com alguns aspectos da História europeia, como a expansão imperialista napoleônica e o desenvolvimento econômico e industrial inglês, por exemplo”, explica.

O educador cita alguns exemplos de obras em quadrinhos trabalhadas com sucesso em sala de aula.

  • A HQ Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, permite que se analisem hábitos e costumes do Brasil oitocentista.
  • Casa-grande & Senzala em quadrinhos, faz a análise de uma determinada interpretação histórica, no caso, a do sociólogo Gilberto Freyre, propiciando um contato com uma obra fundamental para o entendimento do Brasil e de sua História.
  • A obra D. João Carioca: a corte portuguesa chega ao Brasil (1808-1821), história em quadrinhos do quadrinista Spacca e da historiadora Lilia Moritz Schwarcz, aborda o tema da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, no ano de 1808.
  • Da Colônia ao Império: um Brasil para inglês ver e latifundiário nenhum botar defeito, de Miguel Paiva e Lilia Schwarcz. A obra tem início com o episódio de 7 de Setembro, para depois voltar no tempo e analisar os principais eventos e processos que conduziram o país à Independência.
  • Cai o Império! República vou ver!, do cartunista Angeli e Lilia Schwarcz. Os autores abordam o período que vai do Golpe da Maioridade (1840) até a Proclamação da República. Quatro personagens contemporâneos participam da narrativa, olhando criticamente os acontecimentos e personagens, dialogando com os autores do livro.

O Ministério da Educação já se manifestou em relação ao tema e assegura que a leitura de obras em quadrinhos demanda um processo bastante complexo por parte do leitor, que se depara com texto, imagens, balões, ordem das tiras, onomatopeias, que contribuem significativamente para a independência do leitor na interpretação dos textos lidos. Nicolazzi explica que a comunicação verbal em cada vinheta pode assumir variados padrões, sendo mais comum a utilização do balão. “A leitura da mensagem contida em um balão demanda um processo de decodificação que ultrapassa a simples tradução do texto apresentado. É necessário levar em conta outros elementos presentes nos quadrinhos, fazendo com que o aluno exercite a integração da leitura de um conteúdo com a análise de uma imagem”, detalha.

“A mescla de linguagem visual e verbal, que é característica própria dos quadrinhos, é muito bem aceita pelos alunos desde os anos iniciais do Ensino Fundamental  até o Ensino Médio. O que varia é a complexidade do quadrinho a ser utilizado. Esse recurso estimula o interesse dos alunos por um determinado conteúdo, uma vez que ajuda a construir as informações que vão propiciar o desenvolvimento do próprio conhecimento. Como professor, a experiência de sala de aula mostra que o uso dos quadrinhos sempre favoreceu o processo de aprendizagem dos alunos”, finaliza.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

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Acesso aos livros fortalece o desenvolvimento da criança e beneficia o hábito da leitura

2 de outubro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Imagem da internet

De 0 a 5 anos é um período que traz descobertas e novos conhecimentos para os pequenos. Aqui se dá a primeira infância. É nessa fase da vida que o incentivo à leitura pode trazer inúmeros benefícios, entre eles o fortalecimento da imaginação e dos vínculos familiares. Assim sendo, o acesso aos livros é um convite para as primeiras experiências literárias.

Neste momento é que entra o papel fundamental dos pais, familiares e da escola como grandes incentivadores. Uma ótima dica é os pais dedicarem períodos de tempo para leitura em família.

Quando se ler histórias para as crianças utilizando-se de recursos como entonação na voz e objetos para ilustrar a leitura, além de ensinar, estamos entretendo-as.

Um ótimo tipo de leitura são as historinhas bíblicas. Estas são repletas de muitos ensinamentos valiosos, que serão levados para toda a vida como por exemplo, a importância da oração, os princípios e os valores que são fundamentais de serem aprendidos ainda na infância. Livros como estes você pode encontrar facilmente no Grupo Todolivro, site especializado em projetos voltados ao público infantil. Nele você encontra um catálogo bem diversificado de livros infantis com qualidade técnica, belas e atraentes embalagens, e acima de tudo, valores que aliam, harmoniosamente, educação e acesso aos diferentes campos do conhecimento humano, garantindo assim um entretenimento sadio e divertido.

E uma última dica seria um piquenique. Este cenário cai muito bem e pode ser uma atividade na qual os livros são inseridos, trazendo assim uma maneira ainda mais lúdica, para o ato de ler e contar histórias.

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Programa “Leia Para Uma Criança” completa 10 anos

29 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Para a edição 2020, os títulos escolhidos para distribuição física foram “A visita” e “Com que roupa irei para a festa do rei?”. Também serão promovidas lives de leitura com personalidades e temas atuais
Mais de 57 milhões de livros físicos distribuídos gratuitamente desde 2010 e 26 títulos disseminados. Esses são alguns dos números do “Leia para uma Criança”, iniciativa apoiada pelo Itaú Unibanco que tem como objetivo incentivar a leitura para crianças, além de reforçar a importância dessa atividade não só para a alfabetização, mas para a construção de vínculos e o desenvolvimento integral das crianças.
O ano de 2020 marca a décima edição do programa que contará com a tradicional distribuição gratuita de livros físicos, a partir de 01 de outubro. Neste ano, a coleção ganhará os títulos “A visita”, da autora e ilustradora Antje Damm, e “Com que roupa irei para a festa do rei?”, de do autor Tino Freitas e da ilustradora Ionit Zilberman. Os pedidos podem ser feitos pelo site www.euleioparaumacrianca.com.br, e são abertos para qualquer pessoa, cliente Itaú ou não. A expectativa é que sejam distribuídos 3,6 milhões de exemplares. As obras contam ainda com versões acessíveis em braile e com fonte expandida.
“Nas dez edições, o programa Leia para uma Criança nos permitiu levar a literatura infantil de qualidade para lares, escolas e bibliotecas de todo o país. A iniciativa, vencedora do Prêmio Jabuti em 2019, é mais do que distribuir livros. Ao longo desses anos, mostramos o quanto é importante a leitura de um adulto para uma criança, estimulando a participação da família na educação de seus filhos desde os primeiros anos”, destaca a superintendente do Itaú Social, Angela Dannemann.
Além dos livros físicos, a coleção ganha ainda mais dois títulos digitais que foram inspirados a partir de dois textos de alunos vencedores da 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro: “Da janela de Minas”, de Nicole Rodrigues Florentino, e “O apanhador da acalantos”, de Beatriz Pereira Rodrigues.
Live para uma Criança
Com a necessidade do isolamento social, que impactou todo o mundo por conta da pandemia do novo coronavírus, as lives ganharam espaço no dia a dia dos brasileiros como uma forma alternativa de entretenimento e conhecimento. Pensando em promover a leitura em um novo formato e criar um momento para reunir toda a família, o Itaú Unibanco lança em 2020 o “Live para uma Criança”.
A partir de 10 de outubro, todos os sábados do mês da criança, o público contará com uma sessão de leitura de um dos livros digitais da coleção, além da oportunidade de ouvir dicas de especialistas em mediação de leitura para crianças. Cada livro irá abordar um tema relevante no momento: saúde, meio ambiente, empatia e educação.  E todos serão lidos por um time super especial de convidados, sendo que os dois primeiros já estão confirmados: o médico e escritor Drauzio Varella abre a sequência de lives no dia 10, com a leitura de “Superprotetores” e a cantora Gaby Amarantos fará a leitura de “A flor que chegou primeiro”, no dia 17 de outubro.
“Celebramos os 10 anos do Leia para uma Criança em um momento bastante desafiador. O isolamento social mudou a rotina de adultos e crianças em todo o país. Sensíveis a esse cenário, adaptamos nossa campanha para que, mais do que comunicar, pudéssemos criar um momento especial e transformador durante a quarentena. A leitura dos livros foi transportada para lives com mediação de leitura, músicas e conversas sobre os assuntos que tomaram conta do ano. Queremos ajudar todos aqueles envolvidos com o universo infantil a falar sobre esses temas com as crianças que, assim como nós, vêm sentindo o impacto de todas as mudanças pelas quais estamos passando”, explica Eduardo Tracanella, diretor de Marketing Institucional e Atacado do Itaú Unibanco.
Na campanha concebida pela DPZ&T, o foco será 100% em ambiente digital, com filmes e conteúdo para rede sociais. A assinatura é “Quando você lê para uma criança, ela pode entender melhor o mundo e mudar o mundo para melhor”, mas agora com exemplos práticos desse conceito, trazidos pelo Live para uma Criança, em que assuntos da atualidade ganharão um olhar lúdico.
Distribuição focalizada
Além do envio para quem fizer o pedido no site, 600 mil coleções do Leia para uma Criança serão enviadas pelo Itaú Social a crianças matriculadas na rede pública de municípios considerados de alta e muito alta vulnerabilidade, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, de acordo com monitoramento de indicadores sociais do Unicef.
Também serão entregues coleções para os municípios que fazem parte do programa Melhoria da Educação, desenvolvido pelo Itaú Social, que promove formação continuada para profissionais da educação pública e também para organizações da sociedade civil.
Sobre a coleção 2020
Todos os livros são selecionados por meio de um edital público, e as obras passam pela curadoria de especialistas em literatura infantil, organizações da sociedade civil, secretarias de educação, cultura e assistência Social, além de Voluntários do Itaú Unibanco, adultos e crianças de diversas regiões do país.
A visita
No delicado livro da autora e ilustradora alemã Antje Damm, somos convidados a participar de alguns momentos do dia a dia de uma mulher chamada Elise, acompanhando as transformações que ocorrem em sua vida a partir da chegada de uma curiosa visita.
Com que roupa irei para a festa do rei?
Neste livro finalista do prêmio Jabuti, o autor Tino Freitas e a ilustradora Ionit Zilberman fazem referência a uma das mais famosas histórias de Hans Christian Andersen, um dos grandes escritores da literatura infantil mundial. Com um texto rimado e ilustrações bem-humoradas, os autores criaram um livro repleto de detalhes que convidam à participação das crianças.
Estante Digital
O programa Leia para uma Criança conta ainda com um acervo de 16 livros digitais e gratuitos no site www.euleioparaumacrianca.com.br, inclusive os que serão lidos nas lives. Os livros também podem ser solicitados no WhatsApp (pelo número 11 98151-1078). A iniciativa já distribuiu mais de 7,8 milhões de exemplares pelo aplicativo de mensagens.  Importante apenas destacar que não é recomendada a exposição de telas para crianças abaixo dos dois anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Grandes números do Leia para uma Criança – 10 anos
· 57 milhões de livros distribuídos
· 53,4 milhões de livros distribuídos para pessoas físicas
· 3,6 milhões de livros distribuídos para escolas públicas e redes de ensino de municípios de alta e muito alta vulnerabilidade
· 7,8 milhões de livros digitais enviados pelo Whatsapp
· 26 títulos disponibilizados
· 16 livros digitais disponíveis na estante virtual em www.euleioparaumacrianca.com.br
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Como gerar interesse pela leitura nas novas gerações?

8 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Estamos perdendo leitores? O encolhimento do mercado editorial, apontado por pesquisas setoriais, especialmente acentuado depois de 2015, e a concorrência com a internet, os games e as redes sociais, pode ser a prova de que estamos realmente lendo menos. Gerar mais interesse pela leitura, principalmente nas novas gerações, pode ser a solução. Mas como realizar essa proeza?

Para AT Sergio, escritor romancista que se aventurou exatamente na literatura de ficção e terror para o público infanto-juvenil, ler sempre foi uma aventura: “eu posso me dizer um aficionado por livros e amante da literatura fantástica. Optar por escrever para jovens partiu exatamente de um desejo de alimentar esse gosto pelo inesperado na literatura, algo bem desafiador nesses tempos tecnológicos”, afirma ele.

Na hora de conquistar a atenção do público mais jovem, as histórias de ficção e terror podem ser altamente eficazes: “eu sempre me interessei pelo tema, mas escolher escrever uma obra que une terror, física relativista, dobra temporal e ainda usar como pano de fundo o cenário nacional foi fundamental para dialogar com o público”, explica AT.

Ele está falando de seu primeiro romance autoral, ELES, lançado no final de 2019 e está no catálogo de títulos virtuais da Amazon. Com o título, AT Sergio foi indicado para o Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica 2020, na categoria narrativa longa literatura juvenil.

A ideia é alimentar, nas novas gerações, o gosto pela literatura, usando uma linguagem que eles adoram: a da aventura com doses de adrenalina. E, quem sabe, com isso, ajudar a mudar, aos poucos, o cenário de queda que o mercado vem sofrendo nos últimos anos. A última pesquisa da Nielsen Book para a Câmara Brasileira do Livro e Sindicato Nacional de Editores de Livros apontou um encolhimento de 20% no mercado nacional. Esses números vêm sendo ainda mais cruéis nos últimos 5 anos.

“A pandemia nos colocou em casa e nos tornou ainda mais dependentes da tecnologia”, afirma AT. “ A literatura”, segundo ele, “pode ser uma forma de ampliar conhecimento, ajudar os jovens a se tornarem novos pensadores e, principalmente, a desviar um pouco a atenção das telas”. Para ele, “o terror, pode, inclusive, ser a porta de entrada dos jovens, que adoram uma aventura, para um mundo mais conectado com a leitura”.

Onde comprar:

https://luvaeditora.com.br/loja/

https://www.atsergio.com.br/loja

 

Sinopse do livro ELES

O que deveria ser um dia festivo, durante a promoção de aniversário de uma loja de doces, se transforma em caos quando criaturas atraídas pela reflexão da luz invadem a pequena e interiorana cidade de Santa Clara da Paciência, durante o verão de 1994.

Adalberto Flores Masseiro, um comerciante de quarenta anos, sedentário e apegado a uma rotina tranquila, precisa se adaptar para sobreviver em meio ao desaparecimento de habitantes e o surgimento de situações em que suas capacidades física e mental são levadas a extremos perigosos.

Quem são “eles”? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que o acompanham e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Ele sabe que precisa “não olhar para ver” e monta um plano para tentar se livrar desses seres sinistros.

Ele pode perder tudo, até a própria vida, mas há muito mais em jogo, dependendo exclusivamente de sua capacidade de agir.

 

Sobre o autor

A.T. Sergio é um escritor pernambucano, romancista, organizador e participante de antologias nos gêneros terror, suspense, mistério e policial, publicado por diversas editoras nacionais e através da plataforma independente da Amazon. Autor Hardcover, plataforma de aperfeiçoamento da escrita desenvolvida pela Vivendo de Inventar, depois de publicar contos em mais de 25 antologias, estreia em romances com essa publicação, “Eles”, após ter sido finalista no prêmio SweekStars, edição 2018. Redator da revista eletrônica “A Arte do Terror”, é também colunista do portal literário “Literanima”, onde publica textos periódicos sobre criatividade e forma de escrita.

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Os benefícios da leitura na adolescência

18 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Além de contribuir para a preparação de provas e vestibulares, o hábito estimula a criatividade e diminui o stress. Confira dicas para incentivar a leitura em casa

A adolescência, conhecida como fase de descobertas e transformações, pode ser um período ideal para o incentivo à leitura. O hábito de ler pode contribuir para a compreensão de textos, aumento da criatividade e na diminuição do stress e da ansiedade. Diante da pandemia do coronavírus (Covid-19), algumas ações podem contribuir para o aumento da leitura neste período.

Uma pesquisa da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, comprovou que a leitura provoca no cérebro humano sensações como se o leitor tivesse realmente vivido o momento do livro. “Nessa fase em que o adolescente está descobrindo o mundo e formando suas opiniões, as leituras vêm como uma ferramenta importante de conhecimento, de compreensão das suas perspectivas, dos seus desejos e dos projetos de vida”, reforça Carla Tossato, Coordenadora Educacional da Área de Projetos da Rede Marista de Educação Básica.

Criatividade e imaginação

Os diversos gêneros literários podem ser fonte de compreensão do lúdico, de aumento da criatividade e até uma maior capacidade de interpretação de texto. “Os alunos que deixam a leitura entrar na sua rotina desenvolvem percepções e acessam memórias, repertórios, histórias e personagens que contribuem para a escrita em vestibulares, concursos e principalmente na vida”, reforça Carla

Neste sentido, a escola cumpre um papel essencial e pode ser uma fonte de incentivo desses hábitos. O Marista Escola Social Ir, Rui que atende gratuitamente crianças e adolescentes em Ribeirão Preto (SP), os alunos sempre foram cercados de atividades literárias, e para manter a frequência do estímulo durante a pandemia, a instituição utiliza as ferramentas online e as redes sociais para divulgar livros gratuitamente. “Como muitos alunos não têm acesso a internet banda larga, muitas atividades são enviadas e revisadas via redes sociais. Utilizamos esse canal também para recomendar livros que estão disponíveis no formato gratuito, para que eles possam ler em casa”, revela Neuzita Soares, diretora da Escola.

 A especialista Carla Tossato dá dicas para incentivar o hábito da leitura em casa

1) Comece devagar

Para etimular o hábito da leitura com os adolescentes, os pais e responsáveis podem conversar aos poucos sobre o tema, criar laços de conexão, relembrar algum livro importante que leu na sua adolescência e juventude, sem imposição, e muito diálogo.

2) Não use a leitura como castigo

Não associar a leitura a uma imposição ou castigo é fundamental para o adolescente perceber e entender a necessidade de ser um bom leitor, de conhecer e desbravar novas histórias.

3) Recomende livros de personagens já conhecidos

Muitos personagens fazem parte do imaginário, já foram vistos em séries, filmes ou em alguma peça teatral na escola. Apostar em  livros com esses personagens pode gerar maior interesse nos adolescentes.

4) Mostre versões online

A geração conectada tem facilidade pela leitura em celulares, apps e aplicativos digitais, por isso, mostre links como o Domínio Público, com livros gratuitos que podem ser baixados pelos adolescentes.

5) Converse sobre os livros

O diálogo promove a interpretação e o entendimento da história. “Ao contar, o adolescente retoma os acontecimentos e fortalece ainda mais a imaginação e os vínculos com a história”, revela Carla.

Marista Escolas Sociais

Marista Escolas Sociais atende gratuitamente 7700 crianças, adolescentes e jovens por meio de 20 Escolas Sociais, localizadas em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os alunos atendidos nas Escolas Sociais têm acesso a uma educação de qualidade e gratuita que vai desde a educação infantil até o ensino médio, além de projetos educacionais e pedagógicos que acontecem no período contrário às aulas. https://maristaescolassociais.org.br/

 

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#TabPraContar: Samsung reúne mamães influenciadoras para contar histórias no Instagram

21 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Entre esta terça-feira (21) e 4 de maio, time com oito influenciadoras se revezará para contar histórias, diariamente, em seus perfis na rede social

O período de trabalho remoto, aliado à suspensão das aulas escolares presenciais, gerou um novo desafio aos pais: manter a produtividade nas atividades profissionais e, ao mesmo tempo, dar atenção aos filhos. Levando em consideração este cenário, a Samsung, em parceria com a Cheil Brasil, desenvolveu a ação #TabPraContar. Nos próximos 14 dias, oito influenciadoras que vivem a maternidade, como Fernanda Gentil, Thaís Fersoza e Tania Khalill, se revezarão para contar uma história voltada ao público infantil, diariamente, sempre às 10h (de Brasília), no Instagram.

“É fundamental elaborarmos ações que estejam conectadas ao momento atual, fazendo da nossa tecnologia uma opção para auxiliar as pessoas com os desafios do dia a dia. Com a #TabPraContar, oferecemos não só uma alternativa de entretenimento na rotina das crianças, mas também de comodidade aos pais”, afirmou Loredana Sarcinella, diretora sênior de marketing da divisão de dispositivos da Samsung.

A partir desta terça-feira e até o próximo dia 4 de maio, todos os dias, às 10h, no Instagram, uma influenciadora contará uma história utilizando o tablet Galaxy Tab S6 como suporte da ação. Thais Fersoza (@tatafersoza) será a primeira a participar da campanha, que ainda terá Fernanda Gentil (@GentilFernanda), Tania Khalill (@TaniaKhalill e @GrandesPequeninos), Carol Levy (@CarolLevy), Emília Nuñez (@MaeQueLe), Marina Bastos (@MarinaBastosHistorias), Fafa (@FafaConta) e o grupo @Tiqueque. Ao final das histórias, as influenciadoras irão interagir com os participantes da live, com espaço aberto para perguntas. Com a live já encerrada, o conteúdo permanecerá disponível no IGTV.

Samsung Kids

Além de contar histórias, as influenciadoras convidarão os pais a acessar o Samsung Kids. Disponível em smartphones como Galaxy S20, S20+, S20 Ultra e na linha Galaxy A e tablets como Galaxy Tab S5e, Galaxy Tab S6 e Galaxy Tab série A¹ com telas de 10.1 e 8 polegadas, o recurso oferece uma série de jogos e aplicativos² protagonizados pelos personagens Crocro, Cooki, Lisa e Bobby. O público infantil pode navegar de modo simples. divertido e com segurança, com jogos educacionais que buscam auxiliar no desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico. Tudo isso, claro, em um ambiente seguro, com acesso restrito por meio do Controle Parental, com opções como: limitação de tempo de jogo, relatório de uso e controle de aplicativos, contatos e mídia. O acesso é possível apenas com a inserção de senha ou verificação biométrica do adulto dono do dispositivo.

Confira a agenda completa das lives da ação #TabParaContar (também disponível como highlight na página @SamsungBrasil no Instagram):

  • 21/04 (Terça-feira) – 10h

Thais Fersoza (@tatafersoza)

  • 22/04 (Quarta-feira) – 10h

Tania Khalill (@TaniaKhalill) e @Grandes Pequeninos)

  • 23/04 (Quinta-feira) – 10h

@Tiqueque

  • 24/04 (Sexta-feira) – 10h

Fafa @FafaConta

  • 25/04 (Sábado) – 10h

Marina Bastos (@MarinaBastosHistorias)

  • 26/04 (Domingo) – 10h

Emília Nuñez (@MaeQueLe)

  • 27/04 (Segunda-feira) – 10h

Carol Levy (@CarolLevy)

  • 28/04 (Terça-feira) – 10h

Fernanda Gentil (@GentilFernanda)

  • 29/04 (Quarta-feira) – 10h

Tania Khalill (@TaniaKhalill) e @Grandes Pequeninos)

  • 30/04 (Quinta-feira) – 10h

@Tiqueque

  • 01/05 (Sexta-feira) – 10h

Fafa @FafaConta

  • 02/05 (Sábado) – 10h

Marina Bastos (@MarinaBastosHistorias)

  • 03/05 (Domingo) – 10h

Emília Nuñez (@MaeQueLe)

  • 04/05 (Segunda-feira) – 10h

Carol Levy (@CarolLevy)

*Todas as funcionalidades, características, especificações e outras informações do produto fornecidas neste documento, incluindo, entre outros, os benefícios, design, preços, componentes, desempenho, disponibilidade e capacidades do produto estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

¹ Software: sistema operacional Android Pie (9.0) e as versões subsequentes.

² O conteúdo fornecido no Espaço Infantil varia de acordo com o País e a região. Clique em Saiba Mais para saber mais sobre o Samsung Espaço Infantil.

Sobre a Samsung Electronics Co. Ltd.

A Samsung inspira o mundo e molda o futuro com ideias e tecnologias transformadoras. A empresa está redefinindo o mundo de televisores, smartphones, dispositivos portáteis, tablets, equipamentos digitais, sistemas de rede, memória, sistema LSI e soluções de semicondutores e LED. Para saber as últimas notícias, visite a Samsung Newsroom em https://news.samsung.com/br

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POR QUE LER PARA SEU FILHO?

8 de janeiro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Janaína Spolidorio

     Vemos muitas campanhas sobre leitura para crianças. O incentivo à leitura é algo muito difundido no País, mas ainda mais importante do que ler para seu filho é saber os reais motivos pelos quais deve fazê-lo.

      Claro que alguns motivos são óbvios e dizem respeito à sua aprendizagem, mas se você tem consciência de alguns benefícios deste tipo de atividade, consegue priorizar e melhorar a qualidade de leitura em sua família.

       Veja a seguir alguns benefícios da leitura em voz alta para seu filho:

PROSÓDIA: diz respeito ao ritmo e entonação da leitura. As crianças gostam de repetir suas histórias favoritas e muitas delas têm diálogos, por exemplo. Se você ler mudando a voz, entonando perguntas, dando expressões de espanto, surpresa, tristeza, alegria e outras entonações de emoção ao texto, consegue formar bases importantes para o desenvolvimento da interpretação pela criança.

VOCABULÁRIO: a leitura amplia o vocabulário de seu filho. Ele aprende palavras novas, explora novos contextos e mesmo sem perceber, ainda antes de algo mais formal, percebe palavras sinônimas, por exemplo. O aumento do vocabulário tem uma influência direta na aprendizagem.

PENSAMENTO: a habilidade de ouvir histórias ajuda a formar estruturas de pensamento que ajudam a criança a desenvolver estratégias como antecipação e inferência. Tais estratégias têm influência direta no desenvolvimento do pensamento para a leitura e para outras situações, tanto cotidianas quanto acadêmicas.

LAÇOS AFETIVOS: a leitura dos pais para os filhos ajuda a estreitar laços afetivos, e a aprendizagem emocional é forte nesta situação. Até mesmo interpretação de expressões faciais entram como aumento deste elo tão importante para a autoestima dos pequenos.

        Além de ler para a criança é importante também dar o exemplo, sendo leitor. Você ainda pode estimular esta habilidade chamando a atenção para cartazes, outdoors, escritos cotidianos. Demonstre quando lê uma bula, uma receita, uma notícia. É essencial que a criança perceba que você extrai das letras as informações.

        O amor pela leitura é algo que deve ser cativado desde cedo e os pais têm influência direta nesta relação de aprendizagem.

* Designer de atividades pedagógicas, Janaína Spolidorio é formada em Letras, com pós-graduação em consciência fonológica e tecnologias aplicadas à educação e MBA em Marketing Digital. Ela atua no segmento educacional há mais de 20 anos e atualmente desenvolve materiais pedagógicos digitais que complementam o ensino dos professores em sala de aula, proporcionando uma melhor aprendizagem por parte dos alunos e atua como influenciadora digital na formação dos profissionais ligados à área de educação.

Oferecimento

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O hábito da leitura e seu impacto no desenvolvimento

7 de janeiro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Livros
Judith Etzold por Pixabay

Hoje é comemorado o Dia nacional do leitor, saiba mais sobre essa data e confira dicas do professor Luiz Alberto Machado

Criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha. O Dia do Leitor é uma homenagem à fundação do jornal cearense “O Povo”. O Jornal ficou conhecido por combater a corrupção e divulgar fatos políticos. Nele existia um suplemento chamado “Maracajá” que se tornou um espaço de divulgação do movimento modernista literário cearense na época. As obras de Demócrito Rocha são de grande importância para a cultural regional. O autor pertenceu à Academia Cearense de Letras, enquanto era vivo.

Os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  em maio de 2018, apontaram que a taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade é de 7% em 2017. Esse número representa 11,5 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever. O índice estipulado pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para 2015 foi de 6,5% da população.

A pesquisa mostrou melhora nos números de leitores no Brasil. Em 2011, 50% se declararam não leitores, isto é, não tinham lido nenhum livro nos últimos três meses. Já em 2015, o percentual de não leitores caiu para 44%, enquanto 56% da população declarou ter lido, inteiro ou em partes, pelo menos um livro no trimestre. O índice também apontou que o brasileiro lê, em média, 4,96 livros por ano, sendo que apenas 2,43 dessas obras foram terminadas.

O economista e professo Luiz Alberto Machado, listou algumas fatores importantes referentes ao hábito da leitura e seu impacto no desenvolvimento.

 1. O fato

O recém-divulgado Anuário Brasileiro da Educação Básica, organizado pelo movimento Todos pela Educação, traz uma série de números que impressionam por sua magnitude. Analisando generalizadamente os números do Anuário, constata-se que os avanços são maiores no plano quantitativo do que no qualitativo.

Neste último plano, o que mais me preocupa é o baixo aproveitamento em aspectos essenciais como leitura e matemática. Menos da metade dos alunos atingiu níveis de proficiência considerados adequados ao fim do terceiro ano do ensino fundamental em leitura e matemática. Em relação à escrita, um terço dos alunos apresentou níveis insuficientes. As deficiências são mais acentuadas nas crianças de nível socioeconômico mais baixo.

“Ignorar os desafios reais da educação básica – adverte o Todos pela Educação – é também fechar os olhos à grave realidade socioeconômica, de falta de competitividade tecnológica, científica e produtiva que vivenciamos. […] Trata-se, principalmente, de reconhecer a urgência dos problemas, buscar aprender com as iniciativas de sucesso, entender os grandes números e contextualizá-los na realidade de cada localidade.” A educação precisa, com urgência, de um projeto estratégico. A crise de aprendizagem é a negação de um horizonte mais justo e mais humano para as novas gerações.

A mim, particularmente, preocupa a deficiência em leitura, uma vez que ela tem efeito multiplicador. Quem não lê satisfatoriamente, não consegue interpretar o enunciado de questões de qualquer outra disciplina, o que explica, seguramente, maus resultados em matemática, ciências, geografia ou história.

Mais de 35 anos dedicados ao ensino de diversas disciplinas nos cursos de ciências econômicas, engenharia e tecnologia dão-me segurança suficiente para concluir dessa forma.

2. A boa prática

Desde 2000, o Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial tem dedicado bastante atenção ao programa “Círculos de Leitura”, realizando encontros com grupos de até 15 alunos de escolas da rede pública para ler, discutir e produzir textos a partir de obras clássicas da literatura brasileira e universal. Dessa forma, busca apoiar o jovem no desenvolvimento de sua identidade, cidadania e relacionamento com a comunidade. A leitura e debate em grupo criam um espaço para adolescentes que querem compartilhar experiências e ampliar o universo de conhecimento por meio das palavras e do vínculo com o outro. Durante a prática dos Círculos de Leitura, emergem os “multiplicadores” – jovens que se destacam pelo talento, dedicação, ambição e potencial de liderança. No método desenvolvido pela psicanalista Catalina Pagés, coordenadora do programa, cabe ao multiplicador conduzir as práticas de leitura em que os estudantes se sentam em pequenas rodas e leem em voz alta, com pausas para reflexão em grupo.

Em 2011, uma das palestras intituladas Das quadras para a vida, ministradas com meu filho, e que deram origem ao livro com o mesmo título, foi dirigida a participantes desse projeto, envolvendo alunos e multiplicadores. Na ocasião, ficamos impressionados com o interesse e o envolvimento dos participantes.

No ano passado, ao completar 18 anos, o programa lançou um livro comemorativo, do qual foram extraídos muitos dos depoimentos deste artigo.

Neyr Maria Freitas Rodrigues Palmeira, superintendente escolar da 19ª Crede, em Juazeiro do Norte, região do Cariri, no estado do Ceará, afirma:

A metodologia e as estratégias dos Círculos contribuem para o rompimento de antigo paradigma no qual o aluno era concebido como mero receptor de informação, passando a atuar de forma autônoma na construção do conhecimento. Esperamos que as ações do programa Círculos de Leitura sejam cada vez mais fortalecidas e sistematizadas pela nossa rede educacional.

Aline Jacó pertence a um grupo que se tornou conhecido como “os jovens do Ceará”, que têm vencido barreiras econômicas e geográficas, contribuindo para escrever uma página nova desse estado que tanto sofreu com a seca em décadas passadas. Seu depoimento ilustra bem a importância que os Círculos de Leitura tiveram em sua vida:

Minha vivência nos Círculos de Leitura foi fundamental, pois me proporcionou também o amadurecimento e a coragem suficientes para adiantar o Ensino Médio e ir para a faculdade. Fui para a universidade e continuei atuando como multiplicadora voluntária em três locais: em minha escola, em uma escola infantil de minha cidade e em um centro de detenção de menores. Essa última experiência foi enriquecedora, pois com ela  aprendi que, realmente, “as paixões alegres são mais fortes que as tristes” e que o prazer de ler em grupo é maior que os erros do passado.

As coordenadoras do programa Círculos de Leitura, Catalina Pagés e Maria Aparecida Lamas, resumiram bem um dos objetivos do programa numa carta a uma professora,  elogiando a capacidade de compreensão de seus alunos após a leitura de Fernão Capelo Gaivota:

A ideia de perfeição, que também emergiu no grupo, remeteu-nos a uma palavra de origem grega: aretê. […] Aretê significa ‘perfeição, excelência, nobreza’. É uma palavra que expressa o conceito grego de fazer bem feito, o bom cumprimento da tarefa a que nos dedicamos. O fazer bem-feito nos leva ao encontro da nossa essência. E, segundo Sócrates, esse fazer bem-feito, que nos faz descobrir nossa essência, é fonte de uma intensa alegria.

3. A relevância da leitura

Michèle Petit, pesquisadora do Laboratório de Dinâmicas Sociais e Recomposição dos Espaços, do CNRS, da França, com profundo conhecimento de causa, dá grande ênfase à relevância da leitura na vida de qualquer sociedade.

O que está em jogo na leitura – sobretudo entre os jovens, para quem ler não é algo natural – não me parece se reduzir a uma questão “social”. Parece, a meu ver, aproximar-se da democratização profunda de uma sociedade.

Uma cidadania ativa – não devemos esquecer isso – não é algo que cai do céu, é algo que se constrói. A leitura pode contribuir em todos os aspectos que mencionei: acesso ao conhecimento, apropriação da língua, construção de si mesmo, extensão do horizonte de referência, desenvolvimento de novas formas de sociabilidade… e em outros que com certeza estou esquecendo. Por meio da difusão da leitura, cria-se um certo número de condições propícias para o exercício ativo da cidadania. Propícias, necessárias, mas não suficientes. Mais uma vez, não sejamos ingênuos. Se existe uma leitura que auxilia a simbolizar, a se mover, a sair do lugar e a se abrir para o mundo, existe também uma outra que só conduz aos prazeres da regressão. E se alguns textos nos transformam, há uma grande quantidade que, na melhor das hipóteses, apenas nos distraem.

4. Outras considerações

A exemplo da especialista Michèle Petit, ainda que sem um centésimo de seu conhecimento, também considero muito importantes experiências como os círculos de leitura, as bienais dos livros e os festivais literários, cujo número, felizmente, de acordo com informações que me foram prestadas pelo professor Jair Marcatti, cresce ano a ano nas diversas partes do País. A mais famosa e mais conhecida é a Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, mas outras iniciativas dessa natureza são também merecedoras de destaque, como fica claro no depoimento que se segue, do consagrado Ignácio de Loyola Brandão a respeito do Encontro de Autores Paraibanos, coordenado pela União Brasileira de Escritores, realizado em João Pessoa:

Em uma semana, a cidade conviveu em três eventos com livros, gêneros e autores os mais diferentes. O que reforça a afirmação que faço sempre: coisas mudam, fala-se muito de livros, secretarias estaduais ou municipais de Educação e Cultura, centros culturais, associações agem, faculdades e escolas realizam.

O experimentado jornalista Lourival Sant’Anna, num excelente artigo para o caderno Aliás de O Estado de S. Paulo, chamou atenção para um aspecto extremamente importante representado pela oportunidade de participação no Círculos de Leitura para quem vive na periferia de uma cidade como a de São Paulo:

Quem vive na periferia se sente muitas vezes intimidado de ir para os bairros mais ricos, onde estão os chamados “equipamentos culturais”. Desde pegar o ônibus ou o trem para atravessar São Paulo até entrar nesses espaços que, ainda que “públicos”, não parecem feitos para os mais pobres, é uma aventura para quem mora nos extremos da cidade. A leitura de clássicos e a companhia de jovens como eles os encorajam a fazer essa travessia, que coincide com sua transição para a vida adulta.

5. Fundamentação teórica

Como economista e educador, sempre me interessei pelos economistas que se dedicaram à pesquisa do impacto econômico da educação, que justificaram o surgimento da expressão teoria do capital humano, que, de certa forma, dá sustentação teórica às reflexões deste artigo.

Embora outros nomes tenham anteriormente se preocupado com o tema, identifico em Alfred Marshall, para quem “o mais valioso de todos os capitais é o que se investe em seres humanos”, o economista que primeiro soube compreender o enorme significado da educação para o desenvolvimento das nações em pleno final do século XIX. Outros importantes economistas deram sequência ao exame da relação entre educação e desenvolvimento, entre os quais os laureados com o Nobel de Economia: Theodore Schultz (1979), Gary Becker (1992) e James Heckman (2000). No Brasil, têm se debruçado sobre o tema, entre outros, Eduardo Giannetti, Fabio Giambiagi e Ricardo Paes de Barros.

6. À guisa de conclusão

Para concluir, reproduzo as palavras de Patrícia Guedes, atualmente no Itaú Cultural, mas que acompanhou, como colaboradora do Instituto Fernand Braudel, o surgimento do programa Círculos de Leitura.

Quando penso em cada jovem, tocado pelos Círculos de Leitura, ao longo desses 18 anos, e nos caminhos de cada um, penso nessa sensibilidade que fortalece. É dela que falava o jovem herói Aliosha Karamazov, de Dostoiévski, quando antes de partir explica a um grupo de crianças que uma boa lembrança fica para sempre guardada em nós, mesmo quando dela, já adultos, nos esquecemos. Ela fica à nossa espera, até que possa vir ao nosso auxílio mais tarde, quando a vida nos trouxer tribulações, medos e surpresas. Protetora, assim como Palas Atenas protegeu Ulisses e Telêmaco em suas travessias. Que nos próximos 18 anos mais crianças e jovens brasileiros possam ter essa boa e guardiã lembrança de um Círculo de Leitura, para sempre os acompanhando no caminho.

Que assim seja Patrícia. O Brasil ganhará muito com isso!

Referências bibliográficas

BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O mel de Ocara: ler, viajar, comer. São Paulo. Global, 2013.

CRISE de aprendizagem. O Estado de S. Paulo, 30 de julho de 2019, p. A 3.

MACHADO, Luiz Alberto; MACHADO, Guga. Das quadras para a vida: lições do esporte nas relações pessoais e profissionais. São Paulo: Trevisan Editora, 2018.

MARSHALL, Alfred. Princípios de economia: tratado introdutório. Tradução revista de Rômulo de Almeida e Ottolmy Strauch; introdução de Ottolmy Strauch. São Paulo: Abril Cultural, 1982. (Os Economistas).

PAGÉS, Catalinas; LAMAS, Maria Aparecida (Organizadoras). Círculos de leitura: a arte do encontro. São Paulo: Recriar Editorial, 2018.

PETIT. Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. Tradução de Celina Olga de Souza. São Paulo: Editora 34, 2009.

SANT’ANNA, Lourival. ‘A sublime linguagem te ensinaram’. O Estado de S. Paulo, 10 de janeiro de 2016, p. E 4.

Luiz Alberto Machado
Divulgação

Sobre Luiz Alberto Machado

Luiz é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, com mestrado em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal. Dedicou-se à atividade acadêmica e à consultoria. É diretor da SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas – consultor da Fundação Espaço Democrático e conselheiro da FEI – Fundação Educacional Inaciana “Pe. Sabóia de Medeiros” – e da Fundação Brasil Criativo.

Palestrante nas áreas de Economia, Criatividade, Inovação E Economia Criativa, é autor dos livros: Como enfrentar os desafios da carreira profissional (2012) e Das quadras para a vida (2018), esse segundo título escreveu em conjunto com seu filho Guga Machado. Jogou basquete por vários anos no Pinheiros, Sírio, Palmeiras e Paulistano, além das seleções paulistas e brasileira nas categorias menores.

Postado em: Notas Marcação: Leitura

Carrossel de Leitura vai girar em Caicó

4 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Carrossel de Leitura está movimentando a literatura potiguar infanto-juvenil nos quatro cantos do Estado. O evento que já aconteceu na Zona Norte da capital potiguar, em Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará Mirim e Macau vai girar agora no auditório do Sesc de Caicó, na região Seridó do Rio Grande do Norte. “ Tenho a convicção de que a cada nova edição o Carrossel se supera e mais um tijolo é colocado nessa importante construção da leitura como forma de expressão da cultura e da realização dos ideais de cidadania. O projeto fica na memória de todos que participam como um importante protagonista na vida do Rio Grande do Norte em sua trajetória de se tornar um Estado leitor, ” ressaltou o escritor José de Castro que, nesta edição, estará acompanhando dos escritores Weid Souza, José Acaci e Ana Cláudia Trigueiro.

O Carrossel da Leitura é patrocinado pela Cosern através da Lei Câmara Cascudo e, além da presença dos escritores e de contadores de história, distribui gratuitamente centenas de livros durante todas as suas edições. “ Em Caicó vamos contar também com o apoio do Sesc e iremos atender 260 crianças. Será uma alegria compartilhar a literatura potiguar com as futuras gerações de leitores seridoenses, ” ressaltou Drika Duarte coordenadora do projeto.

Para a diretoria do Sesc, a iniciativa está completamente de acordo com a proposta da instituição que é de estimular a leitura entre crianças e adolescentes.


“É com grande satisfação que ressaltamos a divulgação e valorização dos autores norte-rio-grandenses, os quais são destacados nesta iniciativa. Por meio da Escola Sesc e do Projeto Sesc Cidadão, nos somamos aos 260 alunos atendidos, por isso agradecemos o apoio e reconhecemos a importância de medidas como essa, cujo principal beneficiado são as crianças, a escola e a educação,” explicou o diretor regional do Sesc RN, Fernando Virgilio.

A próxima edição do projeto acontecerá em Mossoró no dia 12 de novembro. A entrada de todas as edições do Carrossel é franca e você pode participar! Acompanhe o projeto pelas redes sociais @carrosseldeleitura. Veja a literatura potiguar a girar pelos quatro cantos do Estado.

Postado em: Notas Marcação: Cultura, Leitura, Literatura

Cinco dicas para incentivar a leitura na primeira infância

10 de maio de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Acesso aos livros fortalece o desenvolvimento da criança e beneficia o hábito da leitura

O período que abrange a faixa etária de 0 a 5 anos é cheio de descobertas e novos conhecimentos. Nessa fase, também chamada de primeira infância, é hábito dos pais conversar, cantar e explicar as palavras novas que vão surgindo. Mas o que algumas pessoas não sabem é que nessa fase da vida o incentivo à leitura pode trazer inúmeros benefícios, como o fortalecimento da imaginação e dos vínculos familiares, além do desenvolvimento de habilidades importantes para o futuro.

Assim, o acesso aos livros é um convite para as primeiras experiências literárias. “Mesmo antes de a criança compreender as letras e números ela já faz a leitura de imagens e símbolos. Ler e ouvir histórias nesta fase aproxima o conhecimento das informações do mundo e da própria cultura a sua volta”, explica Marcia Nanaka, especialista em educação infantil das Escolas Sociais do Grupo Marista.

Neste processo os adultos têm um papel fundamental como grandes incentivadores. A escola, por exemplo, é um local bastante propício para isso. No Centro Social Marista Irmão Robru, que atende gratuitamente mais de 300 crianças na educação infantil, na Zona Leste de São Paulo, além da biblioteca, há espaços especiais criados com intencionalidade e acesso livre aos livros em sala de aula. “É o momento em que eles podem se dedicar a leitura, a ouvir as histórias. Além disso eles podem levar o livro para a casa, e assim contar da sua maneira a história aos seus familiares”, revela Verônica Lemos, coordenadora pedagógica da unidade.

Em casa, os pais podem dedicar momentos para leitura em família, assim como programas ao ar livre que incluam a leitura.

Veja algumas dicas da especialista Marcia Nanaka para promover o incentivo à leitura desde a primeira infância.

  1. Ler para as crianças

Ao ler histórias para seus filhos os pais podem utilizar vários tipos de entonação na voz, assim como objetos e recursos para ilustrar a leitura. Desta forma, além de ensinar, podem também entreter as crianças. “As histórias mais longas podem ser lidas em partes, todas as noites, antes de dormir, por exemplo”, reforça Marcia.

  1. Visitar bibliotecas públicas e livrarias

Incluir um passeio também é uma ótima referência da importância da leitura. Nestes espaços é comum encontrar uma série de atividades, como contação de histórias, por exemplo, além da possibilidade de manusear os livros.

  1. Oferecer os livros de banho

Os livros de manuseio, conhecidos como livros de banho, são feitos especialmente para serem os companheiros, principalmente dos bebês, na hora do banho. São maleáveis e indestrutíveis, estimulam o sensorial da criança e promovem a introdução ao mundo literário com textos curtos que podem ser lidos durante a atividade.

  1. Levar livros para as atividades ao ar livre

Um piquenique no parque ou até um passeio na praia podem ser atividades nas quais os livros são inseridos. De maneira lúdica, o ato de ler e contar histórias conta com cenários ainda mais reais e bonitos.

  1. Criar um canto de leitura

Manter os livros organizados em casa é essencial para que a criança tenha acesso facilitado a eles. Criar um canto de leitura no quarto também pode contribuir e despertar o interesse dos pequenos.

Postado em: Notas Marcação: Leitura
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