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Blog Anselmo Santana

Isolamento Social

Protagonismo Juvenil em tempos de isolamento social no Brasil: algumas possibilidades

4 de fevereiro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Ana Fonseca

Educação à distância. Ensino remoto. Ensino Digital ou Online. Assim como estes conceitos são confusos, também foi confuso e desafiador o trabalho do professor durante a pandemia de COVID-19, em cenário de isolamento social.

Não cabe aqui debruçar sobre a conceitualização destes termos, mas compreender e analisar como manter o direito e à qualidade da educação na e além da tela do computador. Ainda que diversos documentos oficiais enfatizem a máxima da educação como um direito humano e dever do Estado e da nossa sociedade, como a nossa Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, esse direito tem sido colocado em xeque frente ao novo cenário.

Se por um lado a quarentena trouxe aspectos positivos, já que muitos puderam poupar tempo ao evitar deslocamentos e desfrutar de mais tempo com a família, outros ainda não conseguiram administrar a mudança de rotina e tempo durante a quarentena.

Dentre estes, estão milhares de estudantes das redes públicas e particulares de ensino do Brasil. O não comparecimento ao ambiente escolar tende a levar os estudantes a um processo de desorganização, desinteresse e isolamento pedagógico, haja vista as desigualdades sociais relacionadas ao acesso à tecnologia como recurso educacional.

Diante deste cenário, como, enquanto profissionais de educação, podemos garantir, ou ao menos estimular, o engajamento do aluno nas aulas e em seu aprendizado em um cenário de isolamento? Quais estratégias podemos utilizar para manter o aluno ativo, mesmo atrás da câmera desligada da tela do computador?

Uma das possíveis chaves que pode nos auxiliar nesse processo é o desenvolvimento do protagonismo juvenil. Mas o que seria isso?

Baseado nas novas resoluções da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação do século XXI deve focar na construção de um ser humano íntegro, cujas áreas de desenvolvimento não estejam restritas a questões acadêmicas. Isto é, passam a fazer parte dos objetivos educacionais competências e habilidades voltadas à saúde mental e emocional, tecnologia e, sobretudo, cidadania.

Desta forma, uma das grandes transformações vigentes no mundo atual do ponto de vista da educação e da cidadania diz respeito ao protagonismo do estudante em seu aprendizado. Esse debate sobre uma educação centrada na aprendizagem e não no ensino em si, já é pautado desde o advento do Construtivismo com Piaget e Vigostsky.

Adiciona-se a isso, agora, a ideia de que não só devemos focar no aprendizado do estudante enquanto indivíduo, mas sobretudo, capacitá-lo para que seja ele próprio o protagonista de seu desenvolvimento educacional e porque não dizer, cidadão. Tal aspecto é contemplado na BNCC como “protagonismo comunitário”, com o objetivo de desenvolver o aluno e incentivá-lo a buscar soluções para questões reais.

Essa discussão faz-se ainda mais necessária ao considerarmos o momento que estamos vivendo. Uma das maneiras de contornarmos essa situação é a elaboração de projetos pedagógicos que os coloquem como sujeitos ativos e que busquem soluções para problemas reais de maneira autônoma, a partir da orientação do professor.

Neste contexto, os alunos podem, por exemplo, realizar projetos voltados a informação comunitária sobre a doença COVID-19, por meio da elaboração de newsletters produzidas por eles próprios e divulgadas entre a comunidade que os circundam, o que os coloca como sujeitos ativos não apenas do ponto de vista acadêmico, mas também cidadão.

Outra possibilidade está na elaboração de atividades, por parte dos estudantes, que busquem o acolhimento, distração e compartilhamento de ideais e atividades entre os alunos. Em São Paulo, por exemplo, no Colégio Santa Amália Maple Bear, os alunos do Ensino Médio (High School), com orientação da professora Daniela Araújo e Jacira Motta, desenvolveram um Yearbook, um álbum anual com memórias da turma, cujo processo e resultado proporcionou o compartilhamento de boas memórias, experiências e troca de carinho no contexto atual que é, muitas vezes, até solitário.

Do ponto de vista de contemplação de conteúdo, competências e habilidades relacionadas à diversidade étnico-racial do país, os alunos dos 7os, 8os e 9os  anos do CSA, sob minha orientação, criaram a partir de suas próprias pesquisas, um mapa interativo em que é possível identificar espaços no Brasil relacionados à atuação e história negra. Neste projeto, os estudantes tiveram a possibilidade de escolher os espaços/personagens sobre os quais iriam pesquisar e produziram um resultado que pode ser acessado pelo público além dos muros da escola.

Por essa razão, considerar a participação e atentar-se às necessidades dos alunos e suas distintas realidades é fundamental para garantir o aprendizado do estudante, mesmo em tempos de pandemia. Além disso, respeitar o interesse dos aprendizes é fundamental para que percebam e construam a educação a partir de suas experiências identitárias, seja do ponto de vista cultural, seja do ponto de vista social. Afinal, a construção de espaços de escuta e compartilhamento de ideias proporciona a formação de um ambiente mais favorável ao aprendizado.

Práticas que incentivam o protagonismo juvenil escolar não são inéditas do ponto de vista pedagógico, mas em tempos de pandemia tornam-se fundamentais como uma estratégia de exercício democrático, que ao mesmo tempo, garante um aprendizado significativo mesmo em condições contrárias ao bem-estar integral, aproximando-se da efetivação dos direitos humanos com relação à democracia, à cidadania, à vida digna e aprendizagem.

Cabe a todos pensarmos como esses projetos e ideias também podem chegar a diferentes realidades do país.

Ana Fonseca é historiadora e professora de História do Colégio Santa Amália Maple Bear, em São Paulo.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social

Cuidado com idosos no isolamento social: dicas para evitar quedas e traumas dentro de casa

18 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Ortopedista chama atenção para a saúde do homem e casos de osteoporose

O Brasil se prepara para a retomada de trabalhos e atividades que tiveram a rotina alterada, desde o início da pandemia pela COVID-19. “O vírus, no entanto, continua circulando por aí e deve se manter assim até que a vacina possa alcançar toda a população, por isso é essencial continuar com os cuidados básicos para proteger os mais vulneráveis, como a população idosa”, recomenda Dr. André Evaristo Marcondes, ortopedista especialista em cirurgia da coluna do Hospital Sírio-Libanês.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2050 a população acima de 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas no mundo. No Brasil, atualmente essa parcela representa 13% da população, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Hoje as pessoas vivem mais tempo e é preciso alguns cuidados para que esse tempo seja com saúde e qualidade de vida. A osteoporose, por exemplo, que é uma doença que enfraquece os ossos, sempre foi mais frequente nas mulheres em fase de menopausa, mas  os médicos têm observado o aumento desta patologia também nos homens.

“Na área da ortopedia, percebemos o aumento da osteoporose nos homens e acreditamos que isso está relacionado, sobretudo, ao aumento da expectativa de vida masculina que, segundo o IBGE, é de 72,8 anos. Se por um lado a doença tem mais tempo para se desenvolver, por outro essa percepção faz com que os médicos peçam mais exames, então a doença recebe maior quantidade de diagnóstico e também de atenção”, observa o ortopedista.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), por meio de seu programa para um isolamento seguro dos idosos, recomenda a organização da casa para evitar acidentes, como: deixar uma luz fraca acesa durante a noite, tirar os tapetes do caminho e objetos que possam causar tropeço e quedas, evitar o chão escorregadio, disponibilizar corrimão em escadas e corredores, ter um telefone sempre perto, entre outros.

“O fator emocional também é importante para essa faixa etária, o idoso se sente muito sozinho e fica triste diante de doenças e da impossibilidade de conviver em família e amigos. Neste caso, a tecnologia é positiva, para minimizar as distâncias com videochamada, o que vale tanto para as relações sociais quanto para o atendimento médico de rotina”, explica Dr. André.

Uma rotina também colabora para que o idoso ocupe a cabeça e se distraia. “Acordar em determinado horário, fazer alguma atividade, as refeições, conversar com alguém (mesmo por telefone) ver um programa favorito e estabelecer hora para dormir são importantes no combate à ansiedade e solidão”, finaliza o médico.

SOBRE O ESPECIALISTA

Dr. André Evaristo – Ortopedista Especializado em Coluna – Formado pela Universidade de Marília, fez residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital do Servidor Público Municipal (SP) e é Especialista em Cirurgia da Coluna. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Coluna e da North American Spine Society (NASS). Atualmente, atende no Núcleo de Medicina Avançada do Sírio Libanês, nos hospitais Villa Lobos e AACD. Instagram: @dr.andrecoluna / Facebook: @DrColunaAndreEvaristo

Postado em: Notas Marcação: Idosos, Isolamento Social

PETS: Quarentena pode causar ansiedade e depressão em animais de estimação

24 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Crédito da foto: freepik

Os efeitos da pandemia têm afetado os seres humanos de diversas formas, não é mesmo? Bom, com os pets não é diferente, pois a quarentena pode causar nos animais sensações muito semelhantes às que sentimos nesse momento difícil. Enquanto sofremos com o isolamento social e as notícias tristes sobre o avanço do Coronavírus, os nossos melhores amigos não entendem essa mudança drástica na rotina e podem desenvolver quadros de ansiedade e depressão.  

“Falta de apetite, prostração, isolamento, perda de peso, recusa em brincar com tutores ou outros pets e agressividade repentina são apenas alguns dos sintomas de que algo não está bem. Em casos mais graves, alguns pets podem se lamber excessivamente, apresentar coceiras sem motivos e realizar automutilação em extremidades do corpo, especialmente a cauda e as patas”, explica Dra. Luana Sartori, especialidade da Nutrire.

Isolamento, impactos e mudanças

O isolamento dos tutores, extremamente necessário para combater o Covid-19, impacta também nos animais. Aquele cachorro que fazia as suas necessidades na rua, por exemplo, precisa se adaptar para fazer no jornal, dentro de casa. Além disso, o tutor que tinha horário para sair e voltar, agora passa todo tempo por perto e por aí vai. O que fazer para que a rotina desses pets sofra menos impactos com essas mudanças? 

Luana indica que a energia desses animais seja gasta de outra forma. “Os pets que vivem em apartamento sofrem mais com o isolamento. O tutor pode montar circuitos com petiscos dentro de casa para que o cão corra, caminhe e se exercite. Se o passeio para as necessidades durava 30 minutos, monte o exercício nesse tempo também. Use e abuse da criatividade.”, indica.

Se o tutor costuma sair com o pet mesmo na pandemia, a dica é lavar bem as patas antes de entrar em casa. “Jamais utilize álcool em gel para a higienização de qualquer animal. Água e sabão são eficientes e não colocam o seu melhor amigo em risco”, alerta. Ou seja, brincar e exercitar o pet é algo que deve ser feito diariamente. “Quanto mais energia ele gastar, menos estressado ficará”, fala Luana.

Carinho e colo integral são necessários?

“A presença constante do tutor dentro de casa também pode causar estranheza ao pet, que estava acostumado a esperar o dono chegar do trabalho. Se algumas ações não forem tomadas, o retorno às atividades normais pós-pandemia pode ficar ainda mais difícil, conforme explica a veterinária. 

“Alimentação regrada, treinos de comandos, vídeos para pets e música clássica podem ajudar a controlar a situação. “Tente tornar essa rotina o mais parecida com a normalidade, ou seja, os horários para alimentação e brincadeiras devem ser os mesmos. Na hora dos passeios, uma boa dica é apostar em brinquedos interativos, que você pode fazer em casa mesmo. Muitos tutoriais na internet ajudam a criar objetos para diversão dos bichinhos”, sugere.

Vale ressaltar que colo e atenção em tempo integral podem causar problemas a longo prazo. “Precisamos ter em mente que a quarentena vai acabar um dia e tudo voltará ao normal. As pessoas vão sair para trabalhar, passear, viajar e precisam entender que cães e gatos podem sofrer com a síndrome da separação”, revela. 

Essa síndrome faz com que o pet sinta muito a falta do dono, pensando que está sendo abandonado e que o seu melhor amigo não vai voltar. “Cães e gatos têm que entender que o mundo não acabará se ficarem sozinhos nessa quarentena. Dê esse espaço para o animal, deixe ele de lado por algum tempo do dia. Isso vai evitar que o sofrimento seja maior a longo prazo”, conta.

Para Luana, o segredo é administrar bem o tempo em todas as atividades com o bichinho. “Existe a hora de brincar, de se alimentar, de praticar exercícios físicos, de relaxar e de ganhar agrados. Cada momento deve ser vivido com dedicação e entrega. Além disso, estabelecer limites e dar um espaço para o animal ficar sozinho é fundamental nesse processo”, acrescenta a especialista.

Música e massagem para crises de ansiedade

Talvez você não saiba, mas a massagem também tem efeito relaxante para animais. Cães e gatos gostam do contato físico, pois liberam ocitocina, conhecida como hormônio do amor. “Sendo assim, a massagem, além de relaxamento e calma, aumenta o vínculo que há entre pet e tutor”, explica.

Música clássica é uma boa pedida e a veterinária indica que a prática seja diária. Depois de alguns dias ouvindo canções relaxantes ao menos uma hora por dia, o pet consegue relaxar a musculatura. “Unir massagem e música clássica é uma ótima opção”, acrescenta. 

Além de massagem e música, ligue a televisão para seu pet. Muitos canais no Youtube oferecem vídeos feitos especialmente para animais. “Gatos adoram vídeos de passarinho e na internet há uma porção deles. Procure por “video for cats” e deixe seu felino se divertir com as imagens”, sugere Luana. 

E quando tudo voltar ao normal?

Quando a quarentena acabar, para minimizar os efeitos da sua ausência, o ideal é criar um espaço confortável para o pet, apostando no enriquecimento ambiental adequado. “Deixe roupas suas no ambiente, pois seu cheiro ajuda a tranquilizar o animal. Brinquedos que liberam petiscos promovem mais interação do pet e, claro, menos ociosidade”, revela. 

Caso você passe mais de oito horas fora de casa, uma creche pode ser interessante nos primeiros dias. Lembre-se que amor nunca é demais e a ida frequente ao veterinário é fundamental para garantir uma vida saudável e feliz ao seu melhor amigo.

Postado em: Notas Marcação: Animais, Isolamento Social, Pets

Crianças e adolescentes no isolamento social 

22 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Lady Kelly Farias da Silva 

Terapeuta Ocupacional da Casa Durval Paiva 

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Em momento de pandemia em relação ao novo Coronavírus, a rotina das famílias tem sofrido muitas mudanças e o isolamento social tem sido um grande desafio para crianças e adolescentes, principalmente, para os que realizam tratamento oncológico, visto que o tratamento contra o câncer, requer, na maioria dos casos, o uso de tratamentos invasivos, como a quimioterapia, por exemplo, que os deixa com a imunidade comprometida e assim passam a ficar mais propensos a doenças infecciosas.

Antes mesmo da pandemia, as crianças que realizam tratamento quimioterápico recebem orientações similares contra o novo Coronavírus, que são: evitar aglomerações, evitar beijos e abraços, além do reforço às medidas de higiene, desta forma, não foi uma mudança tão extrema, porém, os cuidados precisaram ser redobrados.

Devido ao isolamento social, as famílias passaram a ter um maior convívio, permanecendo mais tempo em casa e, para os pais e crianças, tem sido um grande desafio lidarem com essa nova realidade, já que o que faziam antes, com mais liberdade, e que fazia parte do costume deles, atualmente não estão podendo executar. Como por exemplo, o fato de frequentarem à Casa de Apoio Durval Paiva, com todas as atividades disponíveis, que eram momentos prazerosos, de aprendizado, de poder dar continuidade às suas terapias, de se socializarem com outras mães e crianças, e de repente passaram a vivenciar uma outra realidade.

Neste caso, analisando este fato, o setor de terapia ocupacional tem orientado os pais quanto a importância de estabelecerem uma rotina para os filhos, em relação aos horários para acordar e dormir, estudar, assistir televisão, reduzir o tempo de permanência com aparelhos tecnológicos, que até colaboram para alguns aspectos cognitivos, mas que precisam ser controlados.

Os pais devem incentivar os filhos nas atividades de vida diária, a fim de que alcancem maior independência nas atividades cotidianas, como: incentivá-los a vestirem-se, alimentarem-se, e a escovarem os dentes; ensiná-los a cuidar dos seus pertences, tais como: roupas, brinquedos e materiais escolares; conversar com os filhos a fim de que compreenderem que precisam colaborar de forma individual, para que todos passem por esse momento difícil juntos.

Esta rotina funcional estabelecida aos filhos, tem como objetivo fazer com que se sintam úteis e colaborativos, estimulá-los no desenvolvimento geral, nos aspectos que envolvem a independência e a autonomia, além da formação do caráter, para que passem a ser crianças e adolescentes com a autoestima mais elevada, muito mais resilientes e preparados, para uma reinserção social mais segura e feliz.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social

Isolamento muda perspectiva do pai sobre a criação dos filhos

10 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Psicóloga conta que os chefes de família foram surpreendidos com jornada tripla e lançaram novo olhar sobre as atividades domésticas . Perfil varia entre os que aproveitaram o momento e aqueles que desencadearam ansiedade

O Dia dos Pais de 2020 será lembrado sempre como aquele do ano da pandemia, quando o distanciamento social impôs às famílias uma convivência intensa. Pais e mães adotaram o modelo de trabalho de home office e as crianças passaram a ter aulas por meio do ensino à distância (EAD).  A Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise Covid-19,  elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) com dados de abril, mostrou que 46% das empresas mantiveram seus funcionários em casa. Embora a mudança de rotina tenha sido árdua para todos os membros, o papel do homem foi o mais afetado. É no que acredita a psicóloga que atende no Órion Complex, Soraya Oliveira. Ela conta as experiências ouvidas em seu  consultório sobre o isolamento.

 

A especialista lembra que, historicamente o homem assume o papel do provedor da família, aquele que sai de casa cedo e retorna no fim do dia, enquanto as mulheres sempre assumiram o papel de cuidadoras da família. Para Soraya essa cultura ainda está muito enraizada no Brasil, e, mesmo com as sutis mudanças na era moderna, o homem quando se viu em casa precisando fazer também atividades domésticas e cuidar dos filhos, ele acabou despertando seu olhar para essas atividades, até então delegadas apenas a elas. “O pai que já tinha um histórico afetuoso, soube aproveitar esse momento para reforçar os vínculos e dar aos filhos aquilo que eles eram impedidos de oferecer por passar o tempo longe, como brincar, ver televisão, jogar um videogame, ler”, pontua.

 

Os  dados mais recentes do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), que analisa números do IBGE,  mostram que os 59% das casas brasileiras tem o homem como responsável por sustentar financeiramente o lar. Isso mostra um comportamento ainda muito tradicional no País, onde as mulheres são responsáveis por educar os filhos e os homens ficam livres da jornada tripla . “Os pais  estão mais habituados com as relações externas, com divertimento fora de casa, mas é com o convívio que descobrimos o outro, suas preferências e gostos. Quando foram para casa, perceberam que estavam distantes dos filhos e passaram a dar valor a coisas que antes eram banalizadas, como por exemplo, o tipo de indivíduo que estão educando para o mundo”, diz Soraya. Os desafios, explica a psicóloga, independem da idade dos filhos. “É importante pensar que foram muitos comportamentos diferentes, já que a quarentena se estendeu mais do que imaginávamos, até mesmo as crianças e adolescente tiveram que se adaptar com a figura masculina em casa”.

 

Embora muitos pais se redescobriram com o distanciamento social,  Soraya explica que  houve uma divisão clara entre aqueles que aproveitaram a situação para se conectar com os filhos, e os que tiveram grandes problemas de ansiedade. “Um segundo grupo de pais  demonstrou alteração forte de humor chegando até mesmo a atos de agressividade com violência física e moral,  impaciência, irritabilidade e frustração”. Para a psicóloga esses homens encararam com mais dificuldade o fato de estarem se sentindo fechados e não souberam lidar com a nova realidade de vida. “O resultado disso foi o grande número de divórcios que está tendo no mundo”, exemplifica.

 

Segundo Soraya, a adaptação foi mais complexa para esse grupo pois são pessoas que ainda vivem apegadas a uma cultura onde homens não executam tarefas domésticas nem educam os filhos pessoalmente do dia-a-dia. “Os pais tiveram que se posicionar melhor diante da escolha feita ao casar. Foram forçados a aprender a conviver e valorizar o papel da mulher e se tornar pai, esposo, companheiro e amigo”.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social, Psicologia

Educação no isolamento social se torna oportunidade de aprendizado para qualquer idade

2 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Alex Paiva (*)

Escola, trabalho e lazer estão no mesmo endereço desde a adoção do distanciamento social para a contenção da covid-19. Compartilhar o mesmo espaço para diferentes atividades tem sido desafiador para muitas famílias, mas aos poucos se revela também uma oportunidade importante para aprender. As aulas on-line das crianças têm requisitado uma maior participação dos familiares e proporcionado momentos de aprendizagem ampliada. Ou seja, o estudo alcança todos que ali convivem ao gerar ricas oportunidades de troca de experiência entre os membros da família.

O acompanhamento das atividades escolares está ampliando o alcance dos conteúdos porque muitos pais estão “reaprendendo” as disciplinas junto aos seus filhos e descobrindo novas abordagens e conceitos oferecidos pela escola. A partir das atividades interdisciplinares apoiadas na metodologia STEAM um trabalho de pesquisa sobre vulcões italianos, por exemplo, pode trazer conhecimentos de Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas, além do contato com as palavras do idioma daquele país. A metodologia STEAM – acrônimo em inglês para as disciplinas Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática – propõe a integração desses saberes baseada em projetos. Tem o objetivo de formar pessoas com conhecimentos diversos, desenvolver valores juntamente com os temas abordados e preparar alunos e cidadãos para os desafios do futuro.

Ao lado da metodologia, as aulas de robótica e programação estimulam o pensamento científico e inventivo. Formam um conjunto de abordagens mais moderno e um modo de educação muito diferente daquele que pais, tios e avós tiveram em outro momento. Torna algo interessante e acaba por ampliar e estender seu alcance por instigar a curiosidade e o interesse em aprofundar-se nos tópicos propostos pelo professor. Daí perceber que este momento de isolamento social pode ser uma oportunidade de recuperação e contato com assuntos diversos, independentemente da idade. Um exemplo de iniciativa é implementado pela LEGO Education, solução de aprendizado representada no Brasil pela unidade de tecnologias educacionais da Positivo Tecnologia. Por meio da LEGO Education Academy, uma das precursoras do movimento STEAM no mundo, está utilizando o período de quarentena para capacitar professores de diversas partes do mundo em robótica educacional.  Em workshops on-line, estimula o desenvolvimento das habilidades de linguagem de programação, pensamento computacional e análise crítica. Iniciativas em países como o Brasil, China, Argentina, Espanha e Polônia são destaques no âmbito do STEAM e fazem com que as atividades em casa sejam mais ricas e divertidas.

A troca de experiências e vivências entre professores, alunos e pais nesta fase de isolamento social fortalece o contexto educacional doméstico. Relatos e comentários dos estudantes em diferentes anos e níveis do ensino somados às vivências de docentes e demais membros da família contribuem para aprofundar os saberes e aproximar pessoas. Um movimento natural e muito interessante de reconexão e compartilhamento gerado na quarentena é o da videochamada.  Ligar para o avô a fim de perguntar sobre algum aspecto de um fato histórico, questionar o tio do interior sobre os animais da fazenda ou cultivo de vegetais e dividir com amigos uma descoberta são ações que alimentam o efeito cascata do conhecimento e estimula a aprendizado pela vivência. As aulas em casa geram oportunidades para tornar o período de distanciamento social mais construtivo, principalmente com a adoção de tecnologias educacionais. Soluções como blocos educativos de montar, placas de robótica ou plataformas adaptativas de ensino contribuírem para a consolidação da Educação 4.0 mesmo a distância e estimulam o processo de aprendizagem para as demandas do futuro.

(*) Alex Paiva é gerente de Novos Produtos da unidade de tecnologias educacionais da Positivo Tecnologia.

Postado em: Notas Marcação: Educação, Isolamento Social

O buzz da oportunidade

3 de junho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Aline Wolff, especialista em Marketing e Imprensa

 

Nas primeiras semanas de março, usuários da www registraram as primeiras preocupações financeiras relacionadas à Covid-19. Houve um crescimento de 250% em buscas no Google ao termo “Confisco da Poupança”, sendo este apenas um exemplo. Então, como conectar este comportamento às tendências de consumo, logo à comunicação da sua marca frente ao mercado visando minimizar os efeitos de uma crise eminente aos negócios de todos, no mundo?

De acordo com relatórios divulgados pela própria Google – também conforme economistas e especialistas em comportamento social, o Coronavírus altera toda a pirâmide de consumo e bem-estar das nações. A rápida propagação do vírus é proporcional à adaptação de novos hábitos de consumo. Interessante é que, acompanhando, rápida seja a ação de gestores na tomada de novas decisões internas, em seus empreendimentos, a fim de comunicá-las com eficiência tão logo as tenham. Como ganho está a participação em boas oportunidades que surgem.

Ok, mas como conectar as novas tendências de consumo aos efeitos da crise e ao seu aproveitamento como gestor de empresa? Primeiro, pesquise por dados que comprovam impactos de mercado relacionados ao seu negócio. Vou me deter na comunicação organizacional, minha área. Contudo, como já dito, a situação da pandemia altera toda pirâmide de necessidades sociais, obesidade, depressão, divórcios, individamento e tantos outros.

No quesito comunicação, as novas tendências são: elevadíssima aceleração da digitalização relacionada ao trabalho, educação, participação online em cultos religiosas e compras online. Aumento da confiança aos e-commerce, aplicativos e outras plataformas de compra e venda à distância. E as interações em tempo real? Lives e shows estão arrecadando audiência de maneira surpreendente.

A consciência quanto ao empobrecimento da população, que cita a própria Google com impacto superior a 50% na qualidade de vida social (em uma visão geral), é inevitável. Sim, uma repressão de consumo é já experimentada.

A consciência coletiva à solidariedade também é inevitável.

Que impactos o isolamento está desfavorecendo ou favorecendo o seu negócio? Traga ao consenso comum as dores do seu público e os meios de minimizá-las. Assuma a expertise acumulada pelo seu capital humano, surfe nesta onda de consciências coletiva e desenvolva o seu “buzz”. Olhe para o seu consumidor e ajude-o com informação. Essa é a primeira medida. As próximas vêm naturalmente, junto com a fidelização do segmento ao que você entrega de ótimo para a sociedade.

 

Aline Wolff é graduada em jornalismo e Assessora de Imprensa. Em agosto de 2004 criou WH Comunicação. É também especialista em marketing digital e coach de comunicação, posicionamento e autoridade. Em 2016, lançou o programa próprio de formação de autoridades e influência no mercado, mesclando ferramentas da assessoria de imprensa, do coach e do imbound marketing. No mesmo ano, formou-se palestrante pela Apresentarte e assumiu também a diretoria de marketing da Livia Esportes, ministrando módulos de marketing esportivo aos profissionais do segmento.
Postado em: Notas Marcação: Economia, Isolamento Social, Quarentena

Registros das cidades do Seridó durante a pandemia do Covid-19: Parelhas

1 de junho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Parelhas, município localizado na porção centro-sul da região do Seridó Potiguar, tem uma população em torno de 20.350 habitantes. O topônimo do município teve origem em uma antiga prática de entretenimento realizada com frequência na localidade nos primeiros tempos em que se formava a povoação. Eram as famosas corridas de cavalos realizadas nas várzeas do Rio Seridó.

No campo econômico, atualmente, o município de Parelhas se destaca no setor secundário em função das atividades de produção de telhas e beneficiamento de produção mineral.

Ao passar pela sede do município durante o ultimo final de semana do mês de maio de 2020 e, no primeiro dia do mês de junho, verificou-se que existe uma conscientização em relação ao uso de máscara por parte da população. Raras são as pessoas que ainda não adotaram tal adereço de proteção das vias respiratórias. No entanto em relação ao distanciamento social, um dos cuidados essenciais no sentido de evitar o avanço da pandemia do Covid-19, não existe muita consciência, pois, de acordo com os registros fotográficos feitos por  Francimar Galvão e Sidney José de Oliveira colhidos nas ruas da sede do município de Parelhas, verificou-se vários pontos de aglomeração, principalmente, em locais onde são realizadas movimentações financeiras e, em pontos comerciais.

O que chamou a atenção foi justamente o acentuado número de idosos, do sexo masculino, transitando pelas ruas sem o uso da proteção de forma adequada. A falta de consciência por parte de algumas pessoas é preocupante, considerando que já existem casos de coronavírus confirmados na sede do município.

Veja :





Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Isolamento Social, Pandemia, Parelhas, Seridó

Registros das cidades do Seridó durante a pandemia do Covid-19: Santana do Seridó

28 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Santana do Seridó, município localizado na porção centro-sul da região do Seridó Potiguar. Tem uma população em torno de 2.700
habitantes. A sede do município se localiza entre os municípios de Parelhas e São José do Sabugi. Este último faz parte do Estado da Paraíba.

Ao passar pela sede do município nesta quarta-feira (27), Sidney José de Oliveira como correspondente do Blog Anselmo Santana, tomando todos os devidos cuidados, observou que existe uma grande consciência no que diz respeito ao cumprimento das regras de distanciamento social, um dos cuidados essenciais no sentido de evitar o avanço da pandemia do Covid-19.

Os registros fotográficos colhidos nas ruas de Santana do Seridó demonstram haver um bom nível de isolamento social por parte da população. Raras foram as pessoas vistas transitando pela cidade, demonstrando um cuidado significativo em relação ao avanço da pandemia naquele município, onde já foram verificados os primeiros casos suspeitos do novo coronavírus.

Confira abaixo as fotos feitas pelo Sidney José de Oliveira



Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Isolamento Social, Saúde, Seridó

Caicó: Prefeito Batata anuncia novas medidas em relação ao enfrentamento ao Coronavírus

26 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

Em entrevista ao radialista Sidney Silva, no Programa Cidade Alerta, na Rural FM 102,7, nesta terça-feira (26), o prefeito de Caicó, Robson de Araújo (Batata) anunciou novas medidas de enfrentamento ao COVID-19 (o novo Coronavírus) e que serão publicadas em um novo decreto municipal na sexta-feira (29).

“Nós decidimos que o decreto que está valendo vai até sexta-feira (29), mas já posso afirmar que teremos 7 dias de novas medidas. A partir de sexta-feira desta semana será o último dia de feira livre em Caicó e não teremos mais a feira no sábado durante 7 dias”, afirmou Batata. Ele confirmou que o feirante pode colocar sua banca no bairro em que reside e comercializar os produtos.

Batata ainda destacou que o novo decreto vai restringir a circulação de pessoas no comércio de Caicó, a partir de sexta-feira (29) e só vai funcionar os serviços essenciais. No decreto também diz que as todas as agências bancárias e casas lotéricas de Caicó terão que ter equipes fazendo higienização durante todo do dia e ao final do expediente, a agência bancária tem que fazer toda a desinfeção dos locais.

A partir de sábado (30), Caicó vai funcionar com supermercados, postos de combustíveis, farmácias, borracharias, óticas, lojas de aviamento, oficinas, panificadoras, postos de lava jato, farmácia veterinária, Pet Shop, consultórios médicos e odontológicos, açougue público com controle de entrada de 10 pessoas por vez. O Mercado Público ficará fechado, pois no estabelecimento também tem serviços que não são essenciais. O prefeito Batata ainda enfatizou que o Município de Caicó vai montar uma estratégia durante os 7 dias com o apoio das forças de segurança para evitar a entrada de vans em Caicó.

Postado em: Notas Marcação: Caicó, COVID-19, Isolamento Social

O perigo do isolamento social

19 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Saiba como não deixar a quarentena te afetar

Um dos maiores perigos no isolamento social é a piora da saúde mental, tanto para quem já sofre com a alguma desordem ou dificuldade, quanto aos que nunca tiveram problemas e estão experimentando agora, por conta da quarentena que visa reduzir a propagação da Covid-19.

“Cuidar do psicológico em um momento onde o desespero e medo estão tomando conta é muito importante, afinal, de nada adianta manter o físico saudável e sua mente não”, afirma Madalena Feliciano, gestora de carreira e CEO da Outliers Careers e IPCoaching.

A especialista conta que não se deve focar no que você não pode controlar, melhorar sua inteligência emocional e se afastar das fake news é o ideal, pois não será abalado por influências exteriores desnecessárias, que podem te levar a desenvolver

“Ficar o dia inteiro mexendo nas redes sociais sem tirar sua cabeça do problema não irá ajudar, use o tempo em casa para fazer coisas produtivas, como terminar projetos e adquirir novos hábitos”, conta.

Desde a explosão da internet, a população recebe informação de todos os cantos do mundo 24 horas por dia e isso pode ser demais. Estar conectado é importante, mas pode conceber um excesso de informação que traz malefícios. Conectar-se a si mesmo é mais propício em momentos como este.

A melhor forma de ver a crise é como uma oportunidade de aprendizagem para libertar seu lado criativo, de aumentar o contato com a família e amigos (mesmo que não pessoalmente) e, principalmente, de cuidar-se.

Quando a situação de pandemia passar, todos estarão melhores adaptados a cuidar de sua segurança, o mercado há de se recuperar e a liberdade será mais apreciada, então espere por momentos melhores sem prejudicar a si mesmo agora!

Madalena Feliciano

Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

(11) 2737-1685 e 9 47706543

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Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social

Antecipação de feriados tenta frear potencial colapso no sistema de saúde

19 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Medida visa aumentar as taxas de isolamento social em São Paulo

Foi decretada a antecipação de feriados na cidade de São Paulo, numa tentativa de frear os impactos da crise causada pela pandemia.

A ideia de se criar um feriado prolongado é aumentar as taxas de isolamento social no estado de São Paulo, uma vez que os índices do isolamento costumam ser mais elevados e efetivos nos feriados e finais de semana.

Entre as motivações para a assinatura do decreto pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), estão a taxa, ainda abaixo do recomendado, de isolamento social e o índice de 90% de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com o covid-19. Assim, a medida vem como uma tentativa de diminuir a disseminação do coronavírus entre a população do estado e de evitar um colapso do sistema de saúde.

O decreto, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, antecipa os feriados de Corpus Christi (11 de junho) e Consciência Negra (20 de Novembro) para a próxima quarta-feira (20 de maio) e quinta-feira (21 de maio), respectivamente, na capital paulista, com registro de ponto facultativo na sexta-feira (22). Com o estabelecimento do mega feriado, cidades do litoral e da Região Metropolitana ainda estudam a possibilidade de antecipar, também, seus feriados municipais.  O governo do estado de São Paulo também planeja antecipar o feriado de 9 de julho para segunda-feira (25)

“A antecipação dos feriados do segundo semestre para os próximos dias é uma medida interessante, já que previne que as pessoas precisem sair de casa em uma época de pandemia” avalia Tom Carlsen, COO e co-fundador da mywork, especializada em controle de ponto online e gestão de departamento pessoal. “Além disso, por permitir que as empresas trabalhem nos dias oficiais dos feriados, no futuro, essa medida pode ajudar vários setores da economia quando o comércio reabrir, por exemplo”, comenta.

Vale ressaltar que os acordos e convenções trabalhistas costumam diferencial a remuneração de horas extras trabalhadas em finais de semana e feriados, logo, a antecipação dos feriados para o primeiro semestre pode gerar economias para as empresas, uma vez que os dias de feriado serão trabalhados no segundo semestre

De fato, muitas cidades, até mesmo fora de São Paulo, já preveem um aumento de receita resultante do adiantamento e suspensão de feriados, como é o caso de Campo Grande (MS). De acordo com especialistas, o incremento da receita pode chegar a R$ 112 milhões com a suspensão dos feriados.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social, São Paulo-SP

O sedentarismo não pode vencer diante quarentena

17 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Com as pessoas ficando em casa perante isolamento social, a tendência é que a realização de atividades físicas caia, entretanto isto não pode acontecer.

O Ministério do esporte, após realizar uma ampla pesquisa (Diagnóstico Nacional do Esporte), com mais de 8.000 entrevistados, concluiu que cerca de 46% da população brasileira é sedentária. Isto representa 67 milhões de pessoas, deixando um sinal de alerta para o combate ao sedentarismo no Brasil.

O isolamento social, condiciona as pessoas a ficarem mais paradas, mas isso pode ser prejudicial para a saúde, pois o sedentarismo pode levar a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio e lesões musculoesqueléticas.

O ortopedista Daniel Carvalho explica “Uma pessoa é considerada sedentária quando não realiza ao menos 150 minutos de atividades físicas programadas em uma semana (não servem aquelas atividades do dia a dia, como limpar a casa ou levar o cachorro para passear)”.

Entre jovens na faixa etária dos 15 e 16 anos, 32,7% são sedentários e 64,4%, entre os mais velhos (54-74) não praticam nenhuma atividade física ou esportes. o estudo ainda concluiu que 7 entre cada 10 sedentários justificaram que a falta de tempo é o principal fator que impede a realização de exercícios.

Agora é a hora de aproveitar a permanência em casa e realizar exercícios como pilates, ioga, exercícios cardiovasculares como polichinelos e saltos, e aqueles de intensidade como levantar o peso de alguns livros, fazer prancha, abdominais e pular corda.

Daniel alerta “Não deixe que o momento de tensão faça com que você se descuide com outras doenças, pratique exercícios dentro de casa, se mantenha ativo”.

Serviço: Dr. Daniel Carvalho

Ortopedia do Esporte

(41) 30266959 e WhatsApp (41) 97020013

@drdanielcarvalhoesporte

www.ortopediadoesporte.com.br

Endereço: Av. Sete de Setembro, 6496 – Seminário, Curitiba, PR.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social, Sedentarismo

Isolamento social leva a hábitos que agravam a rinite alérgica e outras doenças

11 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Na atual situação e com o isolamento social, muitas pessoas estão aproveitando para fazer limpeza em lugares que normalmente não são limpos, como armários, prateleiras, baús antigos, garagem, cantos úmidos, além da intensificação do convívio com animais de estimação.

“O contato com pó, poeira, mofo, fungos, pelos de animais e uso inadequado de produtos químicos fará com que as pessoas levem as mãos ao nariz, boca e olhos devido à irritação e coceira. Isso ocorre especialmente com os pacientes com rinite alérgica e atópicos, que são aqueles que possuem uma predisposição a reações de hipersensibilidade, que podem agravar também problemas como asma e dermatite”, explica o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.

Com isso, o ideal para a realização da limpeza é o uso de máscara, luvas, ventilação adequada e dosagem correta dos produtos químicos, lembrando sempre de evitar tocar o rosto durante o processo. Ao finalizar a tarefa, a lavagem das mãos deve ser realizada imediatamente.

“Os pacientes que tem rinite, sinusites crônicas, asma, poliposes, herpes orais ou com alguma ferida exposta nas mucosas devem avaliar a real necessidade de limpeza destes locais e verificar se outras pessoas podem ajudar ou fazer por elas essas tarefas. A predisposição genética aliada a uma exposição ambiental, na qual a limpeza vai expor a pessoa ao pó e demais alérgenos, compromete o quadro desses pacientes.  Se não tiver outra maneira, se protejam e, principalmente neste período de pandemia, mantenham controladas suas doenças respiratórias crônicas”, ressalta o médico.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia. 

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social

Covid-19/ Professores da UFRN avaliam isolamento social durante quarentena

18 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Grupo formado por docentes do IMD e outros departamentos analisam movimentação social em todo o país

Com o intuito de contribuir com o levantamento de informações úteis no combate ao novo Coronavírus (Covid-19), pesquisadores e docentes do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) criaram uma iniciativa capaz de analisar o deslocamento e isolamento social durante a quarentena do novo vírus.

O grupo, formado por docentes e pesquisadores da Universidade, publicou hoje (17) uma nota técnica (https://demografiaufrn.net/2020/04/17/monitoramento-das-tendencias-de-isolamento-social-no-rn-a-partir-dos-dados-de-mobilidade-do-google/) sobre como a população do Rio Grande do Norte tem se comportado durante o período de restrição, avaliando, por meio de sistemas, os índices de movimentação social em áreas comerciais e habitacionais.

“Nós analisamos o distanciamento social a partir dos relatórios de mobilidade disponibilizados pelo Google. Trata-se de uma iniciativa científica para melhorar a qualidade da informação transmitida à sociedade”, explica o professor do IMD Leonardo Bezerra. A iniciativa recebe o apoio do Observatório Social do Covid-19 do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA/UFRN).

Até o momento, foram analisadas informações referentes a fevereiro, março e à primeira semana de abril. Na última segunda-feira (13), o grupo também emitiu uma nota técnica, veiculada no Jornal GGN, sobre dados do isolamento social em todo o país. O documento foi feito em parceria com o Observatório Social do Covid-19 da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“No início, ao enxergarmos que a movimentação em lugares comerciais caiu e aumentou em ambientes residenciais, percebemos que a população brasileira inicialmente aderiu ao isolamento. Porém, a partir da última semana de março, acompanhamos uma inversão desse quadro”, comenta Leonardo Bezerra.

Equipe

Criada na última sexta-feira (10), a equipe é formada pelos professores do IMD Leonardo Bezerra e Ivanovitch Silva, além dos docentes Rafael Beserra, do Departamento de Informática e Matemática Aplicada (DIMAp/UFRN), e Luciana Lima, do DDCA/UFRN. Além deles, compõem o grupo os egressos de mestrado em tecnologia Gisliany Alves (PPgEEC) e Marcel Ribeiro Dantas (PPgBIOINF), do Instituto Curie.

Para avaliar dados sobre isolamento social, o grupo, segundo Leonardo Bezerra, faz uso de sistemas como Mobius – ferramenta disponibilizada gratuitamente pelo Data Science Campus –, softwares livres e dados de Mobility Reports (relatórios de mobilidade) do Google.

Estatísticas

Além da análise do isolamento social, o professor Leonardo Bezerra, junto a alunos do IMD e de outros departamentos da UFRN, também está desenvolvendo um projeto para acompanhamento dos dados epidemiológicos do Brasil e do mundo.

Acessível por meio do link e do Instagram @covidvisual, a iniciativa reúne estatísticas oficiais sobre a propagação do Covid-19, distribuindo as informações – como número de casos e de óbitos – de modo intuitivo e gráfico por meio de mapas.

As informações, atualizadas diariamente, são oriundas do banco de dados da universidade americana John Hopkins University. Já os dados nacionais são do portal Brasil.IO e da Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (SESAP-RN).

Segundo o professor, os alunos envolvidos no projeto são matriculados no Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI) do IMD, Biomedicina e nos cursos de Engenharias Elétrica e da Computação da UFRN.

Confira a matéria publicada no nosso site:
https://www.imd.ufrn.br/portal/noticias/5988/covid-19-professores-da-ufrn-avaliam-isolamento-social-durante-quarentena

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social, UFRN

Sabia como lidar com o desemprego em tempos de isolamento social

11 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Especialista explica como a inteligência emocional pode ajudar nessa fase e ainda orienta sobre como aprender a negociar nossas emoções para aliviar a carga emocional

Além do isolamento social, o avanço da Covid-19 pelo mundo tem provocado uma onda de demissões. E, segundo pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 24,7 milhões de pessoas podem perder o emprego como consequência direta ou indireta dessa pandemia. Diante desse cenário, é comum que o desespero tome conta de quem já perdeu o emprego por causa dessa crise e ainda daqueles que receiam que isso também aconteça com eles. E, é nesse momento que é essencial ter inteligência emocional e saber lidar com as emoções.

Júlia Lobo, diretora da Febracis Belo Horizonte, instituição de Coaching Integral Sistêmico (CIS), com foco no desenvolvimento da inteligência emocional, explica que a dificuldade em lidar com situações como essa, pode vir do conjunto de crenças acumuladas pelo indivíduo durante a vida. “São aprendizados deixados por um processo de repetição ou por eventos que exercem grande impacto emocional na vida de um indivíduo ainda na infância. Na fase adulta vivemos a primazia das nossas crenças de forma inconsciente, podendo afetar a identidade, a capacidade e o merecimento em longo prazo”, esclarece.

A especialista acrescenta que, além de prejudicar a saúde mental, as crenças limitantes são obstáculos na busca por objetivos atuais e futuros. Ela garante, porém, que é possível reprogramá-las e que isso é de grande valia, principalmente quando a pessoa passa por uma situação difícil como a perda de um emprego, por exemplo. “Nosso cérebro possui a capacidade de reaprender constantemente, me refiro a neuroplasticidade. O segredo é investir no autoconhecimento e ferramentas práticas do coaching integral sistêmico, que permitem trazer à nossa consciência os nossos aprendizados e crenças limitantes e criar novos caminhos neuronais capazes de trazer mudanças comportamentais significativas que impactam nossas emoções e resultados”, diz. Julia acrescenta que quando paramos para analisar a origem dessas crenças, somos capazes de criar novos aprendizados, a partir de um novo ciclo de repetições em nossa comunicação, pensamentos e sentimentos.

Com as crenças reprogramadas e a inteligência emocional bem desenvolvida, o profissional consegue visualizar oportunidades e a busca pela recolocação no mercado tende a ser menos emocionalmente desgastante, além das chances de sucesso serem ampliadas. E, segundo Júlia, as pessoas podem aproveitar esse momento de isolamento provocado pelo coronavírus para isso.

“Os profissionais podem fazer cursos com ferramentas práticas, atualizarem currículos, portfólio, lerem, se conhecerem melhor. É importante se ter em mente que, apesar do objetivo final ser um novo emprego, não alcançá-lo de imediato não é sinônimo de fracasso. O sucesso está mais relacionado à certeza de que se está indo na direção certa”, orienta.

Júlia destaca a importância de se ter uma mentalidade positiva sempre. “Adquirir uma postura de aprendizado diante da adversidade é fundamental para preservar a saúde mental, que será extremamente valiosa quando os objetivos forem alcançados”, conclui.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social

Isolamento social requer cuidados com segurança de casas e comércios

11 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Índice de assaltos nas ruas cai durante a quarentena, mas pode ser transferido para as residências

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(Crédito: Divulgação)

Depois que a quarentena foi colocada em prática, o índice de roubos em vias públicas despencou, e, apenas na cidade de São Paulo, o número de casos caiu 56% depois da adoção do isolamento social. Mesmo assim, é preciso ficar atento às medidas de segurança residenciais, já que, possivelmente, os assaltos às casas e aos comércios vão aumentar neste mesmo período.

Entre 2014 e 2018, foram registrados, em média, 12 mil casos por ano no estado paulista. Destes, 7.883 registros foram feitos na capital, e, ao longo do mesmo período, os números permaneceram estáveis, com exceção de 2018, quando obteve uma queda significativa ao registrar 4.729 casos. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública e foram disponibilizados ao portal de notícias G1, por meio da Lei de Acesso à Informação.

Ainda assim, os números podem voltar a crescer com a situação atual. Isso porque as pessoas estão ficando mais tempo em casa, devido às recomendações do Ministério da Saúde. Deste modo, o ideal é que as medidas de segurança sejam redobradas, tanto em casa, quanto nos estabelecimentos.

Veja alguns cuidados para cada tipo de imóvel:

Casa

  • É importante deixar portas e portões trancados, mesmo que esteja em casa e durante o dia.

  • Mantenha a área externa iluminada.

  • Antes de abrir a porta para alguém, tente visualizar a pessoa que está na porta, assim não haverá chances de que estejam simulando a presença de um conhecido e você poderá ter certeza sobre os objetos que a pessoa carrega.

  • Grandes valores em dinheiro não devem ser guardados em casa.

Mesmo assim, ter um seguro residencial é interessante. Isso porque ele irá cobrir, entre diversas outras questões, os roubos que podem ocorrer no imóvel.

Comércio

  • Da mesma forma que nas residências, deixar as portas trancadas é importante, ainda mais em época de quarentena, em que muitas cidades estão com os comércios fechados, para evitar a aglomeração de pessoas.

  • Instalar câmeras de segurança e sistemas de alarmes pode ajudar no combate ao crime.

  • Grandes quantias não devem ser deixadas no caixa.

  • Mesmo que o estabelecimento esteja fechado na quarentena, é interessante saber o que está acontecendo no local e como está a movimentação no entorno. Esse passo pode ser feito através das câmeras instaladas e apontadas para a calçada do local.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social, Saúde

O perigo do isolamento social

6 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Saiba como não deixar a quarentena te afetar

Um dos maiores perigos no isolamento social é a piora da saúde mental, tanto para quem já sofre com a alguma desordem ou dificuldade, quanto aos que nunca tiveram problemas e estão experimentando agora, por conta da quarentena que visa reduzir a propagação da Covid-19.

“Cuidar do psicológico em um momento onde o desespero e medo estão tomando conta é muito importante, afinal, de nada adianta manter o físico saudável e sua mente não”, afirma Madalena Feliciano, gestora de carreira e CEO da Outliers Careers e IPCoaching.

A especialista conta que não se deve focar no que você não pode controlar, melhorar sua inteligência emocional e se afastar das fake news é o ideal, pois não será abalado por influências exteriores desnecessárias, que podem te levar a desenvolver

“Ficar o dia inteiro mexendo nas redes sociais sem tirar sua cabeça do problema não irá ajudar, use o tempo em casa para fazer coisas produtivas, como terminar projetos e adquirir novos hábitos”, conta.

Desde a explosão da internet, a população recebe informação de todos os cantos do mundo 24 horas por dia e isso pode ser demais. Estar conectado é importante, mas pode conceber um excesso de informação que traz malefícios. Conectar-se a si mesmo é mais propício em momentos como este.

A melhor forma de ver a crise é como uma oportunidade de aprendizagem para libertar seu lado criativo, de aumentar o contato com a família e amigos (mesmo que não pessoalmente) e, principalmente, de cuidar-se.

Quando a situação de pandemia passar, todos estarão melhores adaptados a cuidar de sua segurança, o mercado há de se recuperar e a liberdade será mais apreciada, então espere por momentos melhores sem prejudicar a si mesmo agora!

Madalena Feliciano

Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

(11) 2737-1685 e 9 47706543

https://madalenafeliciano.com.br/

https://www.instagram.com/madalenafeliciano/

https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

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madalena@ipcoaching.com.br

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Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo – SP.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social, Quarentena

Cenários para o Brasil: isolamento vertical ou horizontal?

5 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nos últimos dias foi estabelecido um debate na sociedade brasileira entre duas opções de combate ao impacto do novo coronavírus no país. A primeira, de maior aceitabilidade internacional e defendida pela maior parte dos especialistas em saúde pública, bem como pelos governadores dos estados brasileiros. A segunda por sua vez é mais controversa, sendo defendida pelo governo federal, por um grupo mais fiel a esse governo e pelo presidente norte-americano.

Tomando como ponto de partida que essas sejam opções metodológicas — o que significa destituir, a título de raciocínio, os possíveis conteúdos políticos ou eleitorais dessas opções —, quais seriam os cenários para o impacto humanitário e econômico de cada uma, comparativamente?

Vamos iniciar essa reflexão criando dois cenários extremos, partindo de cinco variáveis que influenciam tanto o número de mortes quanto o produto interno bruto. A primeira, de natureza social, é o grau de aceitação e disciplina ao isolamento, seja ele vertical ou horizontal. A segunda, de natureza institucional, é a capacidade do sistema público de saúde absorver a demanda por leitos nos hospitais, em especial as Unidades de Tratamento Intensivo. A terceira, de natureza tecnológica, é a criação de uma vacina ou tratamento eficaz e que tenha capacidade de alcance para a população em todo território nacional. Por fim, as duas últimas são o tempo e o espaço. Todas essas variáveis devem ser aplicadas em um curto intervalo de tempo, de um a cinco meses, e em um território que possui uma hierarquia urbana própria, bem como uma estrutura de concentração populacional, assim como de circulação por esse espaço.

As cinco variáveis (social, institucional, tecnológica, temporal e espacial) precisam estar presentes nessa projeção. Podemos afirmar que outras forças poderiam atuar nessa elaboração, mas, em grande medida, essas seis grandezas resumem as demais perspectivas que possam ser incluídas em uma projeção de cenário mais complexa. Esse modelo, portanto, parte da intensidade em que essas variáveis são provocadas pelas opções de políticas públicas que a classe política adota.

Assumindo, então, que a opção de isolamento horizontal seja adotada, em qual dessas variáveis ela vai incidir? De forma direta, na variável social, ou seja, no grau de isolamento. Nesse sentido, caso a sociedade respeite uma quarentena estabelecida, o impacto social dessa medida é o confinamento dos focos de transmissão em núcleos isolados de disseminação do vírus. Contadas duas semanas de contenção, a maior parte dos focos de transmissão é encerrada, o que implica uma menor pressão na variável institucional — logo, menos indivíduos demandando leitos ou mesmo respiradores para os quadros graves. Em sequência, a produção de uma vacina ou tratamento leva tempo. Não existe uma receita que seja possível de ser disseminada para a população em um curto espaço de tempo. Não há vacina possível de ser fabricada em menos de um ano, nem tratamento testado para distribuição global. Essas três variáveis formam um sistema, que funciona em conjunto. Uma opção de política pública acarreta uma cadeia de eventos para todas as células desse sistema. Em duas a três semanas, caso a opção do isolamento horizontal ocorra, o número de mortes é reduzido e a curva de contaminação é achatada, uma vez que não há tratamento disponível.

A segunda opção de isolamento é a vertical. Caso este modelo seja adotado, como esse sistema formado pelas variáveis social, institucional, tecnológica, temporal e espacial responde? Vamos assumir que esse isolamento ocorra e boa parte da população de idosos seja preservada. No entanto, como os focos de transmissão ocorrem de forma desimpedida, o resto da população economicamente ativa, mais as crianças são infectados.  Qual seria o impacto disso na capacidade de absorção do sistema público de saúde? Não sobram leitos para os mais jovens, nem para as crianças, nem para os adultos. A curva de contaminação passa a ser exponencial, deixando infectadas inúmeras pessoas que não são idosas, mas que podem evoluir para um quadro de pneumonia grave que, caso não seja tratado, causa óbito também. Nesse cenário, uma vacina também não é produzida a tempo, nem qualquer tratamento confiável. O vírus espalha-se de forma exponencial em todo o território nacional.

As consequências humanitárias do isolamento vertical e horizontal são diametralmente distintas, conforme essa simulação. No caso da opção horizontal, uma centena de pessoas do grupo de risco vem a óbito e o resto da população encerra o período de quarentena em um período máximo de três semanas. No caso do isolamento vertical, a totalidade da população contrai o vírus e, como consequência, milhões de pessoas vêm a óbito por falta de tratamento adequado. Como os idosos foram isolados, a população economicamente ativa foi afetada e a pirâmide etária brasileira foi achatada. Além disso, o tempo de contaminação estende-se devido à transmissibilidade ocorrer, para cada indivíduo, de forma desigual. Em cada cidade pequena, média e metrópole, a contaminação ocorre de forma gradual, o que faz o vértice do gráfico de contaminação ter um leve achatamento e aumentar o tempo de permanência do vírus por mais de um mês no Brasil. A extensão do território nacional faz com que muitos focos do vírus ocorram de forma espaçada e permite a criação de novas ondas de contaminação a cada vez que ele atinge novos grupos de indivíduos ao longo do espaço.

Em síntese, os efeitos do isolamento vertical são menos eficazes em termos humanitários e econômicos, mesmo que pareçam em uma observação desatenta. Já o isolamento horizontal é mais eficaz, tanto em termos econômicos quanto em termos humanitários.

Autor: André Frota é membro do Observatório de Conjuntura e professor do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Postado em: Notas Marcação: Isolamento Social

Personal ensina treino eficiente para fazer sem sair de casa

5 de abril de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário
Fotos de:  Reprodução / MF Press Global 
O personal trainer Rafa Moreira fala dos benefícios para a saúde e para a boa forma do treino em casa

Embora no Brasil ainda não se viva uma realidade de quarentena como na Europa e como foi na China, onde locais públicos são fechados e aglomerações são proibidas por decreto, confinando compulsoriamente as pessoas em casa, as recomendações do Ministério da Saúde já são de um maior isolamento para prevenir a propagação e o contágio do coronavírus com maior gravidade no país.

Mas para aqueles que já se encontram em quarentena voluntária ou que estão propensos a desde já seguir as orientações e evitar lugares públicos, como manter os treinos e a boa forma mesmo em casa?

O personal trainer Rafa Moreira, que treina celebridades no Brasil como a cantora Kelly Key e tem clientes online na Europa, Estados Unidos e Ásia através do seu método RMax, revela que é possível em tempos de isolamento conseguir manter a forma ou até mesmo entrar em forma através de treinos realizados em casa: “Sim é possível manter ou melhorar a forma física com treinos em casa. Exercícios calistênicos, feitos com o peso do próprio corpo, por exemplo, são bastante benéficos em situações como essa para se manter em forma. A calistenia é uma ótima opção para quem não consegue ir a academia ou até mesmo não consigam pagar por uma academia.”

Coronavírus e o isolamento

Especialistas na área da infectologia e o próprio Ministério da Saúde apontam que a situação no Brasil deve se agravar brevemente. Com isso, pode acontecer de o país ter de adotar medidas mais severas para evitar o contágio: “pode ser que em algumas semanas algumas coisas tenham de ser fechadas ao público e a academia é uma delas, até por ser um lugar mais propício ao contágio, por ser fechado, com ar condicionado e com equipamentos que todos põem a mão, sejam pesos ou aparelhos. Mas a experiência do treino online tem se mostrado efetiva, seja em situações emergenciais ou não. Tenho alunos ao redor do mundo em países que já estão em quarentena e com as pessoas impossibilitadas de ir a academia, como Coréia do Sul, Polônia, Portugal e Japão, onde as pessoas já não podem ir a academia porque foram fechadas, o treino em casa é a única opção”.

Treinar em casa dá resultado?

No entanto, Rafa Moreira revela que há um limite para os resultados dos treinos feitos em casa: “É preciso sermos muito claros e transparente sobre treinos em casa. Os treinos feitos em casa dão ótimos resultados mas não se pode fazer comparações com treinos com aparelhos na academia. O treinamento em casa pode ser excelente para melhorar estética, forma física e composição corporal, dá grandes resultados, mas o corpo é adaptável e chega um ponto que é necessário uma sobrecarga para continuar evoluindo. Pessoas destreinadas e que não tem o costume de realizar atividade física têm ótimos resultados nos primeiros meses, mas há um limite de evolução.”

Ganhe mais saúde com treinos em casa

O especialista também aponta a importância de se manter ativo no período de quarentena: “É importante saber que é bom para a saúde se manter ativo e continuar os treinos em casa. Pensando nisso eu estou disponibilizando aulas do meu método RMax no YouTube para ajudar as pessoas que não tiverem condições de ir a academia a terem acesso a um treino de curta duração, intenso e que possam fazer sozinhas sem contato com outras pessoas, reduzindo o risco de sofrerem contágio ou de propagar o vírus. Assim, treinar em casa deixa de ser uma questão estética para se tornar uma questão de saúde.”

Recomendações

Apesar da importância de se manter ativo no período de quarentena, Rafa Moreira salienta que todo exercício deve ter orientação profissional para evitar lesões e danos: “Não é recomendado sair fazendo exercícios em casa de qualquer jeito. O ideal é ter um acompanhamento profissional.Todo e qualquer tipo de exercício precisa ser feito com orientação para diminuir o risco de lesões. Embora exercícios feitos em casa não tenham a mesma sobrecarga dos realizados em academia há o risco de lesões, ainda que menor. Ainda que você execute os exercícios usando o peso do corpo, na calistenia, se não for feito da forma correta pode ocasionar em lesões. Por isso desenvolvi o meu método de ensino a distância, o RMax, onde faço correções pontuais com o aluno que está replicando a aula em casa para evitar lesões.”

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Exercícios Físicos, Isolamento Social, Quarentena
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