De presentes corporativos para itens de proteção, Artigus transforma processo de produção e cria quatro modelos de máscaras contra COVID-19
Máscaras em Neoprene estilo ninja – Artigus Divulgação
A COVID-19 chegou e rapidamente afetou o modelo de negócio de algumas empresas. Acompanhando essas mudanças e as necessidades de proteção, a Artigus, indústria nacional de presentes corporativos customizáveis, acaba de criar uma linha de máscaras de proteção. Com parque fabril de 6 mil m², a empresa conseguiu transformar o processo de produção para atuar em um novo cenário.
São 4 opções de máscaras, sendo duas em neoprene: tipo ninja ou com velcro, em acetato, TNT (descartável) e algodão (que pode ser personalizada). Os modelos podem ajudar na prevenção da COVID- 19 e são indicadas para profissionais que tem atendimento presencial com o público como, saúde, transporte, delivery, supermercado, entre outros.
“A proteção é o principal objetivo em meio a pandemia da COVID-19. Conseguimos enxergar a possibilidade de mudança no processo de fabricação, resultando na linha de máscaras para contribuir com os negócios que necessitam do uso, devido ao cenário atual do país” ,explica o diretor da Artigus, Daniel Sarai.
A produção das máscaras é feita com agilidade, graças aos equipamentos fabris já existentes – que contribui na entrega rápida para clientes sob demanda. Os pedidos podem ser feitos por meio do site: www.artigus.com.br
Sobre a Artigus
O grupo Artigus está a mais de 30 anos oferecendo soluções para que os clientes se destaquem no mercado através de ações promocionais assertivas e criativas. Com uma fábrica de 6 mil m², 100% brasileira, sustentável, conta com diversas tecnologias e equipamentos para atender a todos os tipos de pedidos. Além disso, mais de 4000 clientes foram atendidos e o processo de customização de cada item é produzido conforme necessidade das marcas.
Sim, é possível criar uma indústria online. Não estamos falando que você não irá precisar de máquinas, equipamentos e mão-de-obra necessária.
No entanto, hoje em dia, os avanços tecnológicos proporcionaram uma gama de benefícios para milhares de empreendedores que desejam se destacar e reduzir seus custos de forma expressiva.
E por isso, muitos empreendedores que estão presentes no ramo industrial não precisam mais ter custos e esforços para transformar o seu local de obra em um escritório de negócios. Muitos deles já começaram a oferecer seus produtos e serviços apenas pela internet.
Além disso, muitas indústrias que fabricam diversos tipos de produtos, como o molde de injeção plástica, por exemplo, montaram o seu negócio e vem ganhando sucesso por meio do universo online.
Ou seja, elas fabricam os seus produtos e impulsionam seus esforços para alcançar inúmeros clientes nos meios online. O resultado disso é maior otimização nos processos operacionais e melhor gerenciamento da comunicação instantânea com os clientes!
E você, quer saber como criar a sua indústria e vender de forma totalmente online? Então neste post vamos te ensinar todos os detalhes. Está preparado?
1- Defina seu produto e público-alvo
A primeira coisa antes de montar a sua empresa no setor industrial é definir bem o seu produto e público-alvo.
Isso, pois os produtos e serviços que sua indústria irá oferecer estão ligados às necessidades de um determinado público.
Vamos supor que você queria vender placa de circuito impresso dupla face na internet, por exemplo. Quem são as pessoas que irão se interessar? Qual sua média de faixa-etária, gênero e renda, entre outros dados demográficos?
Definir todos os dados e informações sobre o produto oferecido e o seu público são fundamentais. Dessa forma, você terá mais clareza de quais estratégias seguir para alcançar os potenciais clientes e maximizar suas vendas.
Além disso, ter um produto e um público-alvo bem planejado e definido é essencial para seguirmos para o próximo tópico! Vamos lá?
2- Escolha a sua plataforma de vendas na internet
Após saber quem é o seu público e quais produtos vai oferecer a ele, chegou o momento de escolher a sua plataformas de vendas na internet.
Existem milhares de plataformas diferentes. Entre elas, está o site, uma página exclusiva que sua empresa pode criar e criar estratégias para se posicionar nos mecanismos de busca, como o Google ou o Bing, por exemplo.
Outra opção são as redes sociais, que servem tanto para aperfeiçoar e otimizar a comunicação, como também para estabelecer vendas diretas!
Também há os marketplaces na internet disponíveis para as indústrias B2B (Business to Business) e B2C (Business to Client).
O marketplace é um espaço espaço onde vários compradores e vendedores se reúnem.
Se você realiza serviços de manutenção de chiller para outras empresas, por exemplo, isso faz parte do modelo B2B. Já se você oferece produtos para clientes físicos, o modelo é o B2C.
3- Analise a logística de entrega
Mais um ponto essencial para planejar é como será feito o sistema de entrega e recebimento dos seus produtos.
Ou se sua indústria é uma prestadora de serviços, analise qual o planejamento necessário para que as máquinas e ferramentas necessárias possam ser movimentadas sem impedimentos.
Além disso, é muito importante gerenciar corretamente seu estoque e criar planos para gerar mais rotatividade. Analise também como será dado o processo de rastreamento pelas transportadoras e procure pelos melhores fornecedores do mercado.
Dessa forma, sua indústria poderá alcançar um público muito maior concentrado na internet, além de aumentar as suas chances de vendas!
Agora que você já sabe tudo sobre como criar uma indústria online, o que está esperando para aplicar essas dicas em seu próprio negócio e se destacar? Gostou do post?
Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.
Como todas as demais relações jurídicas comerciais, que, de alguma maneira estão sendo impactadas pela pandemia de Covid-10, a situação na indústria do entretenimento não é diferente. Os eventos culturais, shows e espetáculos foram cancelados ou suspensos. Em São Paulo, epicentro da pandemia no país, dados do setor reportam que já são 240 espetáculos cancelados. Há espetáculos com e sem patrocínio, casos em que fornecedores já foram pagos, casos em que espetáculos podem ser transmitidos via televisão ou mesmo streamingetc e cada qual comporta soluções jurídicas comerciais diferentes.
De um lado, esse é um campo das relações jurídicas em que a ocorrência da força maior parece, embora, não possa ser presumida ou considerada absoluta, mais palpável. Seja ela por conta do advento das diversas regulamentações em todas as esferas da federação, no sentido de proibir a realização de eventos com aglomeração de pessoas sob pena de criminalização por infração de medida sanitária ou seja porque nesse campo são mais corriqueiras as obrigações personalíssimas, que não comportam desempenho por terceiros – especialmente em se tratando de espetáculos de teatro e de shows musicais. De outro lado, no entanto, a impossibilidade de dar cumprimento à obrigação contratada e realizar o espetáculo deve ser analisada de maneira individual em cada caso, levando em consideração as possibilidades de adiamento, reagendamento, televisionamento, divulgação de eventos via streaming e outras.
Há, nessas relações, redes de contratos coligados, regidos, em essência, por 2 leis diferentes (Código Civil para as relações entre produtores, patrocinadores, fornecedores e outros; Código de Defesa do Consumidor para as relações entre produtores e espectadores), mas que não poderão ser analisadas de forma dissociada, sob pena do indesejável efeito de impor a apenas um dos agentes (via de regra, ao produtor independente) excessivo ônus, capaz de tirá-lo completamente de suas atividades mesmo após passadas a pandemia e a recessão que a seguirá, gerando uma significativa retração de atividades tão caras a qualquer nação.
Haverá, infelizmente, casos em que a impossibilidade absoluta de cumprimento ocorrerá (pense-se na hipótese de artista que venha a ser vítima fatal da Covid-19), mas parece imperativo que olhemos, de forma criativa, as alternativas ao reconhecimento da ocorrência de força maior e mera resolução de obrigações. O momento é de conciliação e negociação entre as partes envolvidas – com a possibilidade, sobretudo no que tange às relações de consumo, de que a solução equitativa venha mesmo dos tribunais.
Relações em que tenha sido expressamente pactuada a responsabilidade do patrocinador, ou do produtor, por evento de força maior, ou relações para as quais haja cobertura securitária de danos decorrentes de eventos de força maior terão soluções bastante direta – este parece ser o caso dos grandes espetáculos e musicais
A maioria das relações, no entanto, deve orbitar na zona cinzenta na qual situações como a atual não foram antecipadas, nem mesmo em teoria pelas boilerplateclauses contratuais, por nenhum dos contratantes – aqui o exemplo pode ser de eventos sazonais (verão, por exemplo – esta estação do ano já se foi e pode não haver solução para os eventos, certamente será necessário algum ajuste ao invés de uma batalha judicial). Ademais, grupos culturais que se financiam da audiência, com a venda de ingressos, por exemplo, tem uma impossibilidade temporária, mas seu retorno pode ocorrer em momento que descase com a disponibilidade de algum espectador, caravana de espectadores.
Será fundamental o bom senso para não travar o setor e permitir a continuidade de suas atividades quando este impedimento temporário passar.
Locations marked with pins on world map, global communication network, closeup
É evidente que nos dias de hoje, muitas empresas existem apenas em meio digital, não é mesmo? E nessas ocasiões a grande verdade é que a localização pouco importa, tendo em vista que os clientes poderão encontrar seu produtos sempre que desejar via internet.
Agora, quando falamos de locais físicos como restaurantes, varejo e até prestação de serviços é importante encontrar a melhor localização para atender o público certo.
Na grande maioria das situações, os empreendedores colocam todos os seus esforços com o objetivo muito claro de produzir o melhor produto, realizar os melhores serviços, além de desenvolver as melhores ações de marketing. É claro que tudo isso é muito importante quando se decide abrir um estabelecimento, porém o ponto que precisa ser considerado é o ponto de venda.
Isso porque é a localização que ocasionará um impacto considerável no desempenho dos negócios. Pense bem: se você tem o melhor produto ou serviço mas está localizado em uma região de difícil acesso ou que não corresponde ao seu público alvo, sua lucratividade será diretamente prejudicada.
Dito isso, é importante, caso esteja realmente pensando em abrir seu próprio negócio, pensar com carinho no local que será instalado. Para tal, algumas considerações importantes devem ser levadas em conta.
De modo geral, é fundamental que ao escolher o local certo para iniciar um negócio, você possa realizar o exercício de pensar na atividade que será desempenhada no local, no seu público-alvo e, sem esquecer, no quanto de capital você tem disponível para investir.
Tudo isso é muito importante, viu? Mas não esqueça de cumprir todos os regulamentos para a abertura de uma empresa.
Pensando nisso, produzimos um artigo que trará algumas dicas de como escolher a melhor localização para sua indústria. Vamos nessa?
Saiba e determine quais as necessidades da sua empresa
Ao decidir abrir um negócio, é preciso pensar em diversos pontos. Um deles – e talvez o mais importante, tendo em vista que é ele que inicia todo o processo – é determinar se a sua empresa pode ser fornecer trabalhos home office ou realmente precisa existir uma instalação específica para comportar os funcionários.
Vamos pensar juntos: se você deseja abrir uma empresa de fita de led e a mesma não requer mais que dois funcionários ou até mesmo sediar reuniões e receber clientes, não tem o porque de abrir um espaço grande. Opte por um escritório dentro da sua própria residência. Assim você estará economizando e otimizando seu tempo, não é mesmo?
Bom, agora se você pretende abrir um negócio mais extenso e elaborado, como uma loja de alpinismo industrial, é fundamental que conte e busque um espaço apropriado. Pode até parecer clichê, mas dentro desse contexto o ideal é observar todos os quesitos e necessidades, como possíveis clientes, concorrência, acessibilidade, custos, entre outros.
Mesmo tendo tempo para trabalhar em todas essas questões, é importante que você não esqueça de focar realmente na atividade do negócio. Por exemplo, pense em um prédio comercial. Ele pode ser uma alternativa bem interessante tendo em vista que contam com um ótimo espaço. É claro que o segmento que irá trabalhar precisa ser considerado, pois não é toda área que comporta um espaço como esse.
O local precisa ser escolhido conforme seu público alvo
Não adianta você encontrar um lugar atraente e sofisticado se naquele local não há direcionamento ao seu público alvo. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, é fundamental que saiba quem são eles e onde eles costumam se encontrar. Simples, delimite o perfil dos seus clientes e tente saber o que ele faz, assim como seus costumes ao consumir nos lugares. Você precisa estar preparado para atendê-los da melhor forma.
Depois de ter feito a análise completa do perfil do cliente, é o momento de procurar locais que tenham outras empresas que já atraíam o público que você deseja. Se a sua loja, o seu escritório ou sua empresa de serviços almeja alcançar um público específico e depende do tráfego de pedestres, instale-se próximo a empresas que já tem uma clientela formada.
A realidade é que se você conquistar ou saber como realizar essa ação, você provavelmente terá muito mais a conquistar, sabe? É muito provável que se a sua empresa possa conquistar essas pessoas pela questão de proximidade. Por exemplo, abrir uma loja de pigmentos para plásticos em um ambiente onde as pessoas não estão interessadas nisso, muito provavelmente a lucratividade será baixa.
Conheça e não descarte sua concorrência
É sempre muito importante que você consiga analisar sua empresa em relação ao concorrente. Assim você pode adotar duas medidas: Uma delas é abrir o seu negócio próximo da concorrência a fim concorrer com ela pelos clientes que já estão na área uma alternativa de compra.
Porém, dentro de um cenário no qual está se iniciando um projeto, essa ação pode ser um tanto quanto arriscada. Por isso, trabalhe sempre com um diferencial que te destaque dos demais. A outra possibilidade é instalar a sua empresa em uma área que tenha carência de empreendimentos ou necessidade dos serviços que você oferece.
Porém, é mais que fundamental ter feito uma pesquisa prévia da região e o interesse do público que deseja conquistar.
É importante que você consiga enxergar que o ponto de venda muda de acordo com o segmento que você pretende seguir e o público alvo que deseja atender. Não adianta querer vender produtos de alto padrão em uma zona mais simples, por exemplo.
Esse conteúdo foi desenvolvido pelos criadores de conteúdos da empresa Soluções Industriais
O setor industrial está repleto de mudanças. Novos avanços tecnológicos chegam a todo instante.
Além disso, a mudança de leis, alterações na política, mudanças climáticas, entre outros diversos fatores externos influenciam as indústrias a crescerem ou entrarem em queda.
Além disso, as indústrias são a base de tudo que consumimos, seja vestimentas, eletrônicos, cremes, bens de consumo, etc.
Por essa razão, até mesmo qualquer mudança pequena no estilo de vida da sociedade ou na cultura, pode resultar em prejuízos ou crescimento de uma série de indústrias.
Devido a isso, estar totalmente antenado a essas mudanças e ter planejamento suficiente para prever os próximos acontecimentos podem ser o fator-chave para uma indústria se desenvolver no mercado.
E se você pensa em abrir uma empresa no segmento industrial, você não pode deixar de saber quais as novas tendências e quais são os setores que não param de crescer.
E pensando nisso, nós listamos aqui os principais segmentos que estão crescendo e os que entraram em queda nos últimos anos! Esses dados foram retirados de um estudo feito pelo IBGE, em 2018.
Setores industriais em crescimento
Móveis
O primeiro segmento que cresce de forma elevada são as indústrias de móveis, com um crescimento de 9%.
Não é atoa que o mercado de decoração está cada vez mais sendo disputado entre as empresas.
E em razão disso, as indústrias precisam produzir itens mais personalizados para suprir a necessidade do público.
Além disso, hoje em dia o estilo de móveis está muito mais variado. Uma das novas tendências são as mesas coloridas e revestidas com resina epóxi, por exemplo, que está gerando muita demanda no mercado.
Produtos de metal
Outro crescimento foi a fabricação de produtos de metal, com 3,7%. Todos os variados tipos de produtos de metal estão em crescimento, como panelas, tubos, torneiras, ferramentas diversas, entre outros!
Artigos de vestuário e acessórios
Os artigos de vestuário e acessórios estão em alta! Isso significa que a confecção de roupas, jóias, uniformes e todos os tipos de vestimentas está com muita demanda no mercado, com um crescimento de 6.6%.
É muito difícil as tendências de modas estarem em decadência. Hoje em dia, muitas pessoas preferem um visual mais elegante e único. O que acha de investir na confecção de roupas e acessórios?
Bebidas
E por falar em algo que raramente entra em queda, esse outro segmento é a fabricação de bebida de todos os tipos!
Seja refrigerante, cerveja, vinhos e as variadas bebidas alcoólicas, ou até mesmo águas e sucos, todo o setor de bebidas teve um crescimento de 3,5%
Equipamentos de informática
Não só apenas os equipamentos de informática, mas a fabricação de todos os tipos de produtos altamente tecnológicos estão em alta.
A tecnologia é alto que está em constante crescimento. Em 2018, o crescimento de equipamentos de informática foi de 3%. O que você acha disso?
Produtos eletrônicos e ópticos
Mais um avanço da tecnologia são os produtos eletrônicos e ópticos. Isso mesmo, videogames, fones de ouvido, relógios modernos, celulares e outros diversos tipos de eletrônicos tiverem um crescimento de 3% também em 2018.
Além disso, os óculos também tiveram o mesmo crescimento. Se você pensa em montar uma indústria, essa pode ser uma boa opção.
Produtos de borracha e materiais de plástico
Tudo quanto tem relação com a fabricação de borrachas e plásticos tiveram um crescimento de 1,4%.
Por um lado, esse crescimento pode significar futuros riscos para o meio ambiente. No entanto, alguns produtos, como a fabricação de equipamento de proteção individual, por exemplo, está crescendo e contribuindo para a segurança de muitos profissionais.
Bens de consumo duráveis
Os bens de consumo duráveis são bens que são utilizados por um longo período de tempo. Alguns exemplos são fogões, geladeiras, automóveis, máquinas de lavar roupa, entre outros.
Especialmente os bens de consumo duráveis para casas e apartamentos são uma ótima opção para uma nova indústria no mercado, pois esse segmento teve um aumento de 2,3% em 2018.
Bens de consumo não duráveis
Basicamente, os bens de consumo não duráveis são baseados em produtos perecíveis, ou que são utilizados em curto prazo, como comidas e bebidas ou materiais higiênicos, por exemplo.
Por muito dos produtos não duráveis serem parte da necessidade das pessoas, esse setor sempre está estável ou com apresentações de crescimento. Em 2018, o segmento mostrou um crescimento de 0,5%
Bens intermediários
Por fim, os bens intermediários também crescem espontaneamente. Em resumo, esses bens são matérias-primas ou produtos manufaturados, normalmente utilizados por outras indústrias para fabricação de seus produtos finais.
O crescimento da fabricação de bens intermediários foi de 0,2% em 2018. Esse setor também é estável, pois é a base para muitas indústrias poderem realizar suas atividades.
Setores que estão em queda
Saber sobre os segmentos que tiveram crescimento é essencial. Mas mais importante ainda, é conhecer todos os setores que entraram em queda nos últimos anos.
O primeiro dele é o segmento de impressão e reprodução de gravações. Por sua vez, esse setor representa a maior queda do ramo industrial, com uma decaída de 28,6% em 2018.
Isso, pois dispositivos como impressoras ou câmeras digitais estão claramente sendo menos utilizada ao longo do tempo. Hoje em dia, a visualização de documentos pela internet e os celulares estão em tendência entre as pessoas e empresas.
Além disso, a fabricação de produtos de fumo, como o cigarro, também entrou em uma queda considerável, decaindo em 7.7% em 2018.
Produtos farmoquímicos e farmacêuticos decaíram 4,6%, enquanto a fabricação de máquinas e equipamentos variados decresceu em 2,8%
Tenha uma indústria e se destaque
Agora que você já sabe sobre os ramos em crescimento e em queda, o que acha de montar uma nova empresa oferecendo produtos e serviços com diferenciais competitivos?
Sabendo exatamente sobre as previsões e tendências do ramo industrial, você poderá se desenvolver no mercado de forma mais segura e se destacar diante do seus concorrentes!
Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.
Você já deve ter percebido que os avanços da tecnologia ocorrem o tempo todo. Por se tratar de um caminho sem volta, as indústrias sempre buscam cada vez mais por mais resultados satisfatórios.
E junto disso, o crescimento das novas estratégias também aumentou de uma maneira expressiva. Muitas novas empresas deixam o medo de lado e apostam nas inovações do mercado.
E por essa razão, nós preparamos esse conteúdo para mostrar alguns pontos que pessoas provavelmente não sabem a respeito desse segmento, que a respeito é tão importante para a economia e para o dia a dia de todos.
Continue lendo para saber tudo sobre as indústrias. Se você também quer abrir um negócio nesse segmento, não deixe de ler esse post! Vamos lá?
Tudo sobre a abertura de uma indústria
A abertura de uma empresa é um processo complexo e que precisa de muito cuidado e atenção. Por isso, é importante planejar e verificar a viabilidade do negócio, além de conhecer exatamente quem é seu público-alvo.
Para isso, o levantamento de informações é essencial. Defina o mercado que você irá atuar e encare todos os riscos com muito planejamento. Outro ponto importante é ter dedicação, tempo e energia, além de realizar uma administração de qualidade.
Além disso, também é indispensável definir diferenciais para sua empresa. Eles serão o responsável por fazer com que seus produtos ou serviços se destaquem da concorrência!
Um dos meios de ter diferenciais, é analisando as necessidades do mercado e suprir tal carência com seus produtos. Por exemplo: se você sente falta de uma empresa que aposta em eventos, essa pode ser uma boa chance.
Criar um negócio que se volta ao aluguel e venda de tendas para eventos, pode ser algo interessante. Estude e consiga enxergar as melhores oportunidades de negócio para esse segmento.
Ou então, uma empresa que vende filme stretch ou circuito impresso em grandes proporções, como para aeroportos, como também para cozinhas domiciliares. Qualquer necessidade do mercado pode se transformar em oportunidade para um bom empreendedor!
As tecnologias
As novidades no setor industrial estão cada vez mais fortes e reais nos mais diferentes lugares. Isso talvez seja algo que poucos saibam, mas os diversos tipos de tecnologias já estão muito mais avançados nas indústrias do que em outros setores.
O setor industrial contribui muito em diversas atividades. Testes virtuais, reparos, configurações, são questões que podem ser resolvidas a partir de sensores acoplados aos computadores.
Uma outra tendência forte no setor é a internet das coisas. Trata-se da junção de equipamentos com sistemas virtuais. De tal maneira, o monitoramento dos processos industriais podem ser realizados, além de proporcionar uma otimização dos equipamentos.
O sistema também trabalha no combate a hackers que querem entrar no sistema da empresa e roubar possíveis dados e informações.
Máquinas com tecnologia
Por fim, as máquinas são fatores muito importante no ramo industrial que não ficam de fora das atualizações tecnológicas.
Se você vai montar uma indústria, saiba que apostar em equipamentos tecnológicos faz toda a diferença nos processos produtivos, além de entregar produtos finais com mais qualidade para seus clientes!
Os mais diferentes maquinários, nos dias de hoje, contam com inovações que ajudam empresas, trabalhadores e também promove ótimos resultados.
Como vimos ao longo do post, a tendência é que as indústrias estejam cada vez mais ligadas nas tecnologias para que possam evoluir, crescer e se desenvolver de maneira eficaz e sempre com os melhores resultados.
E você, o que acha dessas tendências e novas revoluções que andam acontecendo no ramo industrial? Gostou do post? Conta pra gente!
Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.
A Indústria 4.0 é o termo usado para explicar as tecnologias desenvolvidas para a automação, tanto quanto sua aplicação nos processos industriais. Qualquer indústria e negócio que busca se desenvolver precisa inovar ao ritmo da tecnologia!
Considerando as constantes mudanças que ocorreram ao longo da história no setor empresarial, impactando tanto os próprios processos industriais quanto toda a sociedade.
Pensando nisso, separamos este conteúdo para falar sobre as mudanças ocorridas ao longo do tempo até chegarmos na quarta revolução industrial, chamada de indústria 4.0. Acompanhe!
Saiba o que é a indústria 4.0
Qualquer uma das revoluções conhecidas na história trouxeram algum avanço tecnológico que alterou parte dos processos de produção em massa, linhas de montagem, tecnologia da informação ou eletricidade.
A quarta revolução é a mais impactante e tem como característica principal um conjunto de tecnologias que unificam os componentes físicos, biológicos e digitais.
Marcada principalmente pela inteligência artificial, até a chegada da indústria 4.0 houveram outros avanços tão importantes quanto. Pois a primeira grande revolução trouxe a mecânica aos processos industriais, inovando completamente as linhas de produção da época.
Depois disso, a segunda revolução foi responsável pela inclusão da elétrica, enquanto a terceira por atrelar a automatização aos processos, como a utilização de braços mecânicos nas linhas de produção.
Conheça os pilares da indústria 4.0
Para entender o conceito da indústria 4.0 precisamos ter em mente os principais fatores que a sustentam. Para isso, podemos destacar os seguintes pontos:
Big Data Analytics
É a estrutura de dados que utiliza diferentes formas de captura, análise e gerenciamento de informações.
Na indústria, os dados considerados relevantes são: conexão (à rede industrial e sensores), cloud (nuvem/dados por demanda), cyber (modelo e memória), conteúdo, comunidade (compartilhamento das informações) e customização (personalização e valores).
Internet das Coisas
Essa é a conexão de rede existente entre objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos, permitindo a troca de dados.
Os sistemas funcionam a base da internet e permitem que os setores industriais, sincronizados com sensores, possam ser controlados remotamente.
Segurança
O aumento da segurança é um dos maiores desafios da quarta revolução industrial, e diz respeito à criação de sistemas da informação mais seguros.
Pois, a falha na comunicação entre máquinas ou mesmo possíveis travas no funcionamento dos sistemas automatizados causam problemas à produção.
Consiga notoriedade com a indústria 4.0
OS avanços tecnológicos fazem parte do cotidiano das indústrias, e com elas é possível otimizar os processos e mudar a dinâmica do trabalho para que os colaboradores tenham um papel cada vez mais estratégico.
No entanto, algo que precisa estar claro para as indústrias é que a quarta revolução industrial muda não só a forma de trabalho da produção, mas também, as maneiras de lidar com fornecedores e parceiros.
Diante de um mercado cada vez mais competitivo, a troca de informações é indispensável para a diversificação de propostas criativas aos seus leads.
Como vimos ao longo deste conteúdo, a principal característica da quarta revolução industrial é a mudança que ela irá causar em todo o mercado. Ela possui os recursos necessários para que as empresas apostem na criação de novos modelos de negócios.
Um grande exemplo da aplicação da inteligência artificial é a personalização de produtos, baseadas nas escolhas pessoais de cada cliente sendo produzido em fábricas inteligentes.
O que achou das nossas informações? Com o passar do tempo, alguns trabalhos manuais e repetitivos que já são substituídos pela automatização serão ainda mais, e com o tempo isso atingirá áreas mais técnicas.
Porém, as demandas das pesquisas oferecerão oportunidades aos profissionais qualificados, que buscam trabalhar com variedade tecnológica e se adaptar às fábricas inteligentes.
Esse conteúdo foi escrito pela assessoria do Soluções Industriais em parceria com o blog Anselmo Santana.
Existem diversas aplicações envolvendo a indústria 4.0 e as tecnologias que ela inclui. O termo se refere à quarta revolução, marcada pela aplicação da automação, controle tecnológico e de informação aos processos industriais.
No setor industrial ocorreram diversas mudanças ao longo da história, sendo esses avanços importantes tanto para a própria indústria quanto à sociedade de modo geral.
Considerando esse e outros aspectos, preparamos este conteúdo para entender ao certo o que envolve a indústria 4.0, destacando seus maiores benefícios para o comércio e impactos nas linhas de produção. Confira!
Entenda o que é indústria 4.0
Que todas as revoluções trouxeram algum avanço tecnológico, é um fato! A questão é que tudo isso refletiu parte dos processos de produção em massa, linhas de montagem, tecnologia da informação ou eletricidade.
A quarta revolução é a mais impactante e tem como característica um conjunto de tecnologias que unificam os componentes físicos, digitais e biológicos.
Até a indústria 4.0 houveram outros avanços igualmente significativos. Pois, a primeira grande revolução trouxe a mecânica aos processos industriais, inovando completamente as linhas de produção da época.
Posterior a isso, a segunda revolução foi responsável pela inclusão da elétrica, e a terceira a automatização dos processos, como a utilização de braços mecânicos nas linhas de produção, por exemplo.
A era que vivemos é marcada pela grande inclusão tecnológica em diversas áreas da sociedade, e a quarta revolução é especialmente marcada pela inclusão da robótica e inteligência artificial.
Saiba quais são os pilares da indústria 4.0
Para entender o conceito da indústria 4.0 devemos ter em mente os principais quesitos que a sustentam. Para isso, podemos destacar os seguintes pontos:
Internet das Coisas
É a conexão de rede existente entre objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos, permitindo a troca de dados.
Os sistemas funcionam a base da internet e permitem que os setores industriais, sincronizados com sensores, possam ser controlados remotamente.
Big Data Analytics
É a estrutura de dados que utiliza diferentes formas de captura, análise e gerenciamento de informações.
Na indústria, os dados considerados relevantes são: conexão (à rede industrial e sensores), cloud (nuvem/dados por demanda), cyber (modelo e memória), conteúdo, comunidade (compartilhamento das informações) e customização (personalização e valores).
Segurança
O aumento da segurança é um dos maiores desafios da quarta revolução industrial, e diz respeito à criação de sistemas da informação mais seguros.
Pois, a falha na comunicação entre máquinas ou mesmo possíveis travas no funcionamento dos sistemas automatizados causam problemas à produção.
Prepare-se para todas as mudanças da indústria 4.0
Como vimos ao longo deste conteúdo, a principal característica da quarta revolução industrial é a mudança que ela irá causar em todo o mercado. Ela possui os recursos necessários para que as empresas apostem na criação de novos modelos de negócios.
Isso afeta diversos campos profissionais. Em diversos serviços, como as linhas de produção de uma luminária a prova de explosão, ou mesmo o cuidado de dados ao analisar fornecedores e clientes de uma empresa de locação de guindaste ou assoalho de madeira, a tecnologia pode ser aplicada para melhorar o serviço.
Um bom exemplo da implementação da inteligência artificial é a personalização de produtos, baseadas nas escolhas pessoais de cada cliente sendo produzido em fábricas inteligentes.
Além disso, os campos de segurança na tecnologia da informação também progrediram, aumentando a confiança da produção na interação de máquinas. A tecnologia irá se desenvolver continuamente até que seja viável transformar essa automatização em um padrão industrial.
Dessa forma, os profissionais precisam se adaptar! Com indústrias completamente automatizadas, ao mesmo tempo que novas demandas irão surgir, muitas deixarão de existir.
Atualmente, certos trabalhos manuais e repetitivos já são substituídos pela automatização, e com o tempo isso atingirá até mesmo áreas mais técnicas, como o exemplo citando empresas que fornecem produtos personalizados.
Por outro lado, as demandas provenientes de pesquisas irão continuar oferecendo oportunidades aos profissionais qualificados, que buscam trabalhar com variedade tecnológica e se adaptar às fábricas inteligentes e outras tendências tecnológicas.
Esse conteúdo foi escrito pela assessoria do Soluções Industriais em parceria com o blog Anselmo Santana.
A indústria 4.0 é responsável por muitos avanços tecnológicos nos processos das empresas, incluindo a forma de comunicação.
A internet revolucionou o acesso entre as pessoas, mudando a forma de se relacionarem e até mesmo criando novas formas de interação.
Com todas essas mudanças, os negócios também ganharam novos recursos e espaços para serem realizados. A seguir, vamos descobrir mais sobre todos esses avanços tecnológicos e quais são as possibilidades que a indústria 4.0..
Os grandes impactos da indústria 4.0
São muitos os impactos gerados pela quarta revolução industrial, e todas essas mudanças acabam afetando o mercado. De forma geral, a inovação tem como base a criação de novos modelos de negócio.
Analisando todas às inovações, às empresas buscam atender às exigências dos clientes, levando em consideração características bem específicas, customizando a prévia do produto. Tudo isso acontece, por meio da inteligência artificial.
No caso da construção civil surgem novos itens importantes, sejam eles EPI’s (equipamento de proteção individual), um chuveiro lava olhos para canteiros ou um novo modelo de para-raio predial para os novos prédios que são construindo constantemente.
E até mesmo elementos funcionais de decoração, podem ter a sua matéria prima modificada, por conta dos avanços tecnológicos, como por exemplo, modelos de domus para telhado.
Com o segmento da indústria, isso não seria diferente! Com todo segmento, os processos acabam sendo modificados com o passar do tempo, e a indústria 4.0 surgiu para modificar positivamente esse mercado.
Conheça os pilares da indústria 4.0
Mas se você quer entender melhor o conceito da indústria 4.0, devemos levar em consideração os principais fatores que sustentam. Para isso, vamos destacar os seguintes pontos:
Internet das Coisas
Considerado um assunto muito em alta, a internet das coisas é a conexão de rede existentes entre objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos, liberando a troca de dados..
Todos os sistemas, funcionam com a internet e autorizam os setores industriais a serem sincronizados com sensores, que possam ser controlados remotamente.
Big Data Analytics
É por meio dessa estrutura de dados que se utiliza diferentes formas de captura, análises e gerenciamento de informações.
Na indústria, os dados mais relevantes são: conexão (à rede industrial e sensores), comunidade (compartilhamento das informações), customização (personalização e valores)
cloud (nuvem/dados por demanda), cyber (modelo e memória) e conteúdo.
Segurança
Um dos grandes desafios da quarta revolução industrial, é o aumento da segurança, em relação à criação de sistemas da informação mais seguros.
Isso porque, a falha na comunicação entre máquinas ou mesmo possíveis travas no funcionamento dos sistemas automatizados, causam problemas à produção.
A indústria 4.0 e seus grandes impactos positivos
Conforme vimos ao longo deste conteúdo, a indústria 4.0 pode ser considerada como uma forma de elevar muitos negócios, trazendo progressos para a segurança de dados, automatização de processos e etc.
Uma das grandes mudanças que a indústria 4.0, pode gerar ao seu negócio, são as tendências que, no momento em que novas tecnologias vão surgindo, se renovam e mudam novamente, repetindo os processos e aprimorando a performance dos serviços.
Por conta disso, as empresas precisam buscar o conhecimento de se integrar a indústria, para que seja possível um futuro promissor no negócio!
Esse artigo foi escrito por André de Angelo, criador de conteúdo do Soluções Industriais.
Você sabe o que é e como funciona o procedimento de injeção de plástico? Esse processo envolve diversas etapas, e está diretamente relacionado à criação de objetos plásticos.
Entre todas as vantagens desses produtos, a injeção de plástico é responsável por gerar diversos produtos, principalmente por sua qualidade, produtividade, flexibilidade e a facilidade de moldagem e criação de diversos itens diferentes.
Nos dias de hoje, podemos dizer que é praticamente impossível encontrar algum produto fabricado, principalmente os que dependem de vários componentes, que não tenha passado por esse processo de injeção plástica.
Considerando isso, preparamos este conteúdo para falar sobre o funcionamento desse procedimento e alguns dos produtos que pode ser encontrado. Confira!
Entenda o processo de injeção plástica
No procedimento de injeção plástica, uma máquina injetora especializada nesse serviço é o item mais importante. Além dela, a empresa precisa de um profissional devidamente preparado para manuseá-la, pois é necessária uma atenção constante.
Essa etapa representa uma das principais no processo de injeção plástica. O grande diferencial desse trabalho é que as linhas de produção trabalham com máquinas potentes e em alta velocidade, reduzindo o tempo das produções.
Já imaginou que mesmo de forma indireta, o procedimento de injeção plástica é importante até mesmo para a instalação de um para-raio predial, na agricultura ou na confecção de cabos elétricos?
Não apenas nesses itens, mas também em componentes que são empregados em equipamento médicos, eletrodomésticos, brinquedos, automóveis, eletrônicos, produtos usados em casa e muito mais!
Conheça as vantagens e procedimentos da injeção plástica
Entre todas as vantagens, o fato da produção de peças por meio de injeção plástica ser possível em diferentes tamanhos. Isso quer dizer que pode-se moldar peças pequenas para um relógio, da mesma forma que para um para-choque ou algo ainda maior.
Para moldar os objetos, existem diversas etapas necessárias. Na primeira, o molde é fechado e isso acontece por meio da movimentação elétrica ou hidráulica da máquina que faz a injeção.
Esse molde precisa ser fechado e as placas devem ficar bem travadas, pois isso assegura a injeção do material na parte interna da peça e evita o aparecimento das rebarbas.
Na segunda etapa ocorre a dosagem do produto. Ou seja, é aqui que o material plástico duro será amolecido e, posteriormente, injetado no molde estipulado na etapa anterior.
Esse processo é feito de forma rápida, com muita segurança porém é preciso saber que cada produto pede uma quantidade certa. Após amolecer o plástico, é necessário preencher.
Após isso, o componente que passou pela injeção é preparado e levado para ser resfriado logo após ter recebido a matéria-prima em suas cavidades.
Todos os moldes têm um sistema que fazem com que esse processo aconteça de forma mais rápida por meio dos seus circuitos de refrigeração.
No fim, o produto frio precisa ser removido de dentro do molde. Esse processo é feito por meio de uma placa extratora, ou qualquer outro mecanismo capaz de remover a peça do molde de acordo com o que foi solicitado.
A injeção plástica e seu procedimento
Como vimos ao longo deste conteúdo, os produtos feitos por meio de injeção plástica fazem parte de muitos objetos do dia a dia. Na verdade, nos dias de hoje é inimaginável algum produto sem nada de plástico em sua composição.
Falamos um pouco sobre o procedimento de injeção plástica e como ocorre tudo, focando em objetos pré-moldados e específicos. O que achou das nossas informações?
Ainda ficou com alguma dúvida sobre o processo de injeção de peças plásticas? Essas peças fazem parte de toda a civilização, procedimento esse que, de fato, é importante para o para o desenvolvimento de ferramentas para diversas finalidades no dia a dia.
Esse artigo foi escrito por André de Angelo, Criador de Conteúdo do Soluções Industriais.
Qualquer avanço tecnológico, automatização de processos e atualmente a inclusão da inteligência artificial nas linhas de produção definem o termo indústria 4.0.
Essa tendência é responsável por novas formas de se comunicar, além de, com o tempo, gerar novas demandas para as indústrias.
Por isso, as formas de captar leads (potenciais clientes qualificados) irão ser cada vez mais específicas e dependerão de uma personalização vinda das empresas.
A seguir, entenda algumas formas de realizar a captação de lead e como a sua empresa pode se destacar por meio da indústria 4.0. Acompanhe!
Ganhe relevância com a indústria 4.0
As tecnologias fazem parte do cotidiano das indústrias, e com elas é possível otimizar os processos e mudar a dinâmica do trabalho para que os colaboradores tenham um papel cada vez mais estratégico.
Porém, algo que precisa estar claro para as indústrias é que a quarta revolução industrial muda não só a forma de trabalho da produção, mas também, as maneiras de lidar com fornecedores e parceiros.
Em um mercado cada vez mais competitivo, a troca de informações é indispensável para a diversificação de propostas criativas aos seus leads.
Consiga mais leads com a indústria 4.0
Um dos diferenciais da automatização dos processos é a oportunidade de oferecer um serviço mais específico. Em um mercado cada vez mais competitivo, as empresas procuram formas assertivas de atrair leads.
Pois, pense da seguinte forma: se tiver a oportunidade de mostrar ao seu lead uma prévia de algo que ele quer, a chance de se tornar um cliente é muito maior, não acha?
As fábricas inteligentes são capazes de considerar a personalização de cada cliente, se adaptando às suas preferências.
Isso quer dizer que independente do tipo de produto que seu cliente busca, seja um cilindro hidráulico, chuveiro lava olhos, serviços de limpeza, fundição de aço, injeção de plástico ou mesmo um local para instalar película de proteção solar, a comunicação é focada em casa um!
Utilize os canais de divulgação
Uma das formas mais eficientes de se atrair leads é utilizando o canal de divulgação que mais se adequa a sua indústria. De um modo geral, os canais são plataformas online usadas para impulsionar a imagem do seu negócio.
Cada uma tem uma linguagem específica que, se usada corretamente, é possível atrair leads e transformá-los em clientes fiéis.
Esse vínculo criado por meio desses canais pode ser estreito e otimizado com a indústria 4.0. A inteligência artificial e a análise de dados permitem a utilização de informações mais precisas sobre os seus leads.
Conquiste novos clientes
Na internet, uma outra maneira de adquirir novos leads é por meio de publicidade paga do Google. O Google Ads é a ferramenta que permite patrocinar links e aumentar as visitas da página online da sua empresa.
Com isso e realizando uma análise de dados mais precisa, é possível que sejam criadas campanhas de Google Ads mais específicas, convertendo um número maior de leads.
A indústria 4.0 é uma tendência e irá cada vez mais relacionar os processos vinculados à automação, controle e tecnologia da informação dos processos industriais.
Por isso, as indústrias devem se adaptar às novas formas de captação de leads e assim, elaborar estratégias mais segmentadas, conseguindo melhores resultados.
Esse artigo foi escrito por André de Angelo, Criador de Conteúdo do Soluções Industriais
O governo atual e sua equipe econômica trabalham na direção de proporcionar ao Brasil ganhos de produtividade e competitividade. A aprovação, praticamente certa, da reforma da previdência, o avanço na tramitação da reforma tributária, a promulgação da lei da liberdade econômica, junto com o atual cenário de inflação sob controle e a taxa Selic em níveis historicamente baixos criam uma conjunção de condições favoráveis e necessárias para o crescimento da economia.
Nossa entidade vem buscando colaborar com diversas equipes do governo, junto a formadores de opinião e através de coalizões com setores da economia, na busca de apontar caminhos e alertar contra possíveis riscos. Para isso, já levamos às nossas autoridades diversos estudos e propostas em temas como abertura comercial, agenda de competitividade, normas regulamentadoras, desburocratização, melhora na legislação trabalhista e combate ao custo brasil, entre outras.
Gostaria de salientar aqui a iniciativa da SEPEC – Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, encabeçada pelo secretário especial Carlos da Costa em realizar um projeto em cooperação com a sociedade brasileira. A ABIMAQ vem participando deste projeto trazendo colaborações. O objetivo é oferecer à própria SEPEC uma ferramenta de monitoramento das assimetrias sistêmicas do país que há anos vem tornando o Brasil menos competitivo, possibilitando assim ações focadas de correção. O estudo está sendo operacionalizado pela BCG BOSTON CONSULTING GROUP.
Lembramos que a indústria de máquinas já exporta mais de 40% do seu faturamento. Acreditamos que com o aumento da competitividade proporcionada pelas medidas em curso, adicionadas a uma política de seguro de crédito e financiamentos aos exportadores, o Brasil pode melhorar sua pauta de exportações agregando a ela maior valor e tecnologia.
Essa demanda adicional vinda das exportações, ao reduzir capacidade ociosa e ao ajudar a recompor margens proporcionará a retomada do investimento privado, recuperando o emprego e estimulando o crescimento do PIB.
Com o governo prosseguindo com a sua missão de criar condições favoráveis ao investimento em infraestrutura, retomando obras paradas teremos certeza de um crescimento que virá. A recuperação dos investimentos, somada à atuação do governo no lado da oferta que, pouco a pouco, está melhorando o ambiente de negócios, deverá impactar positivamente a produtividade da economia representando o início de um ciclo de crescimento robusto e sustentado ao longo do tempo.
A recuperação dos investimentos e do crescimento econômico e, com ele, dos empregos, permitirá recompor as contas públicas e a capacidade do Estado de fazer políticas sociais, capazes de reduzir as diferenças entre os brasileiros e oferecer oportunidades iguais para todos.
*João Carlos Marchesan é administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração
Saiba como o ambiente em cloud pode ser o impulso que faltava para sua empresa dar o salto em seus processos na era da indústria 4.0
Quando falamos em transformação digital, é comum pensarmos em empresas antigas que usam pouca tecnologia. Porém, dado ao rápido avanço do leque de soluções existentes, há um cenário que vem se desenhando com frequência no mercado: o de empresas que nasceram utilizando tecnologia, ou seja, que já embarcaram na era “pós digital”, antes mesmo de passar por um processo de revolução tecnológica.
Contudo, as mesmas organizações estagnaram e passaram a necessitar de uma transformação. Um exemplo clássico são as de software, principalmente que atuam com o ERP (Sistema Integrado de Gestão Empresarial). Esse grupo nasceu e se expandiu nas últimas duas décadas baseado em uma arquitetura de software no formato “cliente > servidor” – modelo superado pelos softwares web based, gerando simplicidade para o usuário. Isso porque ele acessa um endereço na internet e utiliza o software sem precisar instalar nada. Pense no Facebook, AirBNB ou LinkedIn: será que eles seriam o sucesso se seus usuários tivessem que instalar uma aplicação para poder usá-los?
Nesta perspectiva, mesmo uma empresa que nasce no berço da indústria 4.0 tem que manter um processo de transformação contínuo para ter vantagem competitiva.
Para Luiz Fernando Souza, CBO da Binario Cloud, as indústrias de soluções em cloud têm democratizado o acesso à tecnologia. Hoje, uma empresa de serviços que inicia com apenas um vendedor pode contratar um software de CRM, pagando um custo mensal por usuário muito baixo. “Na era pré-cloud, era necessário adquirir um software inteiro, custear suas licenças, prover infraestrutura para hospedar e ainda bancar horas de suporte, quando necessário”, explica. Com isso, uma empresa pequena pode não utilizar cloud computing como IaaS, porém há outras entregas baseadas em cloud computing que torna o acesso à tecnologia mais próximo de muitas empresas.
A Binario Cloud entrega ao mercado um amplo portfólio de soluções para computação, que é base para muitas tecnologias utilizadas na era pós-digital. A startup tem uma equipe com vasta experiência em soluções diversas que vão desde sensores, passando por rede, conectividade, segurança, plataformas e sistemas diversos entregues no modelo as a service, possibilitando aos utilizadores acesso a todos os serviços associados a essas aplicações, sejam backups, updates ou manutenções sem custo adicional, uma vez que ele já está integrado no modelo de negócio.
Para adotar a transformação digital, é necessário conhecer os processos atuais e o cenário de sua empresa como um todo, além de entender quais tecnologias estão maduras o suficiente para promover a segurança necessária em que a empresa possa aderir e ter os riscos mitigados. São pontos que convergem com a expertise da Binario neste mercado. “Nós acreditamos que a implementação da transformação digital é a base para que as empresas estejam sempre evoluindo seus processos e elevando o nível de suas entregas. É assim que construímos e escalamos cada área na Binario Cloud e é este o aprendizado que compartilhamos com nossos clientes”, conclui Souza.
Por fim, uma migração para a nova era dos negócios exige tempo e uma estratégia bem definida. Os líderes das empresas, principalmente os de TI, uma das áreas mais afetadas pela transformação digital, precisam preparar os seus colaboradores para a digitalização. É necessário desenvolver o senso crítico e estimular o autodesenvolvimento de uma equipe integrada na melhoria de processos, resultando na adoção constante de novas tecnologias para criar um ciclo de inovação que não se encerra.
Sobre a Binario Cloud
Referência em apresentar as melhores soluções de computação em nuvem, a Binario Cloud foi criada para auxiliar seus clientes na etapa de transformação digital, construindo uma jornada para nuvem de maneira simples, segura e eficiente. Fundada em 2017 pelo Grupo Binário, a empresa surgiu pela necessidade de se colocar à frente do mercado de cloud computing, conectividade, telecomunicações e data center, integrando tecnologias dos melhores fabricantes a um serviço de alta qualidade para provedores de todo o mundo. Cliqueaqui e conheça nossos produtos e fale com um dos nossos especialistas.
– A confirmação da notícia de um PIB negativo, no primeiro trimestre de 2019, após o IBGE ter anunciado, há mais de um mês, a queda da produção da indústria, confirma a estagnação da economia brasileira, num momento em que a posse de um novo governo criava expectativas de retomada de um crescimento sustentado, que era estimado, no começo de 2019 , em algo próximo a 3% ao ano.
– Na realidade o novo governo recebeu o país em condições fiscais difíceis, com um déficit nominal de mais de 5% do PIB, uma dívida pública elevada e, pior, crescente. A equipe econômica escolheu priorizar o ajuste fiscal, onde a reforma previdenciária tem, certamente, uma importância capital. Assim, todas as esperanças de crescimento foram subordinadas à aprovação rápida de uma robusta reforma da Previdência.
– Os fatos, por motivos diversos, não correram como previsto. A tramitação do projeto na Câmara, sofreu atrasos e está sendo objeto de modificações que podem reduzir a potência fiscal da economia projetada. Esta realidade, de certo modo inesperada, reduziu o otimismo do mercado o que se reflete na redução do preço dos ativos brasileiros, em depreciação cambial e na paralisia dos investimentos.
– Neste cenário os fabricantes de bens de capital, que apoiaram a reforma previdenciária desde o inicio, torcem e trabalham para uma tramitação mais rápida do projeto nas duas casas legislativas, para que o país, uma vez eliminado o perigo de um crescimento explosivo da dívida pública, possa se dedicar integralmente em recuperar o tempo perdido, retomando o crescimento econômico e criando empregos e renda.
– Com a aprovação do projeto a indústria brasileira espera uma reversão nas atuais expectativas, com o aumento da confiança, tantos dos empreendedores, quanto dos consumidores, a redução do risco país, face à recuperação da solvibilidade das contas públicas no longo prazo e, por consequência, uma ulterior redução dos juros básicos, fatores necessários a um ambiente favorável ao crescimento.
– Como dissemos, são todos fatores necessários para criar condições propícias a um novo ciclo de desenvolvimento mas, a aprovação da reforma da previdência, de per si, não será suficiente para dar a partida ao processo. A equipe econômica, sem se descuidar do acompanhamento do processo legislativo, deve simultaneamente implementar ações que estimulem a atividade econômica.
– Será necessário diminuir o endividamento das famílias e das empresas, com crédito mais fluido e forte redução dos spreads bancários, bem como reduzir os custos da intermediação financeira nos empréstimos do BNDES às pequenas e médias empresas tornando os investimentos mais atrativos e estimular a demanda, com a retomada das obras públicas paradas, utilizando parcialmente as receitas não recorrentes, provenientes de privatizações e concessões.
– Os fabricantes de bens de capital estão cientes que o progresso do país depende de uma união de esforços. Tal como apoiaram e apoiam a reforma da previdência, desde já, se colocam à disposição da equipe econômica para ajudar a detalhar as sugestões acima elencadas e para auxiliar na implementação das medidas de desburocratização e desregulamentação que estão sendo propostas pelas diversas secretarias do Ministério da Economia.
*João Carlos Marchesan é administrador, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ
Áreas como soldagem sofrem com falta de profissionais qualificados para preencherem postos de trabalho
Um relatório divulgado pelo U.S. Bureau of Labor Statistcs reacendeu o debate sobre a necessidade de automação nas indústrias. Pela primeira vez na história, o número de postos de trabalho superou a quantidade de trabalhadores capacitados para preencherem as vagas, o que acarreta uma significativa perda de produtividade.
A crise é mais latente na área de soldagem – que, quando somada a área mecânica, responde por cerca de 50% das vagas na manufatura do país. Os principais entraves residem na pouca qualificação somada à avançada idade média dos trabalhadores (55 anos), o que criará um gap ainda maior nos próximos dez anos. Segundo pesquisa da Society of Manufacturing Engineers (SME) and the National Association of Manufacturers (NAM), 89% das empresas no país relatam dificuldade em encontrar mão de obra qualificada.
Além de Estados Unidos, Canadá e países da Europa, esse contexto também é uma realidade no Brasil que sofre com a falta de qualificação da mão-de-obra, sobretudo longe dos grandes centros. “Ensinar uma pessoa a soldar é caro e leva muito tempo até que se atinja uma qualidade satisfatória. Somente alguns grandes centros possuem escolas técnicas com essa estrutura, então as empresas são obrigadas a assumir a responsabilidade de treinar seus funcionários e arcar com esses custos. Fora dos grandes centros, existe uma enorme dificuldade em contratar esses profissionais”, explica Marcio Mininel, gerente geral da Cobots Automação e especialista em soldagem robotizada.
De acordo com Miniel, em indústrias do Rio Grande do Sul, por exemplo, onde a agroindústria é bem pulverizada, empresas fabricantes de pequenos tratores e implementos agrícolas do interior do estado não conseguem atrair soldadores devido aos salários menores e por isso são obrigados a treinar novos soldadores. No entanto, quando estes ficam experientes e qualificados, acabam migrando para os grandes centros em busca de melhores condições salariais e deixam os empresários sem soldadores.
Cobots podem transformar o mercado
A solução para o problema passa pela automação, é uma saída é a implantação de cobots, ou seja, robôs colaborativos. “Graças a uma interface de programação intuitiva e inovadora, os cobots da permitem a rápida programação para uma enorme quantidade de pequenos lotes de produção, o que levaria muito mais tempo com robótica convencional e possível razão para que processos de solda de baixo volume e alto mix seja em grande parte dos casos feita manualmente. Portanto a robótica colaborativa chega para preencher uma lacuna técnica e de mão de obra nos processos de soldagem também no Brasil”, afirma Denis Pineda, gerente regional no Brasil da Universal Robots, primeira empresa a desenvolver um braço robótico comercialmente viável e uma das líderes de mercado no mundo.
Os robôs colaborativos oferecem os mesmos benefícios que os tradicionais robótica: assumir o controle em trabalhos perigosos repetitivos para soldadores e demais profissionais qualificados podem se concentrar em processos de maior valor agregado, melhorando a qualidade do produto, aumentando a produtividade e reduzindo impactos sociais do desemprego, uma vez que um cobot sempre vai precisar de operadores humanos. “A inserção da robótica colaborativa no campo da soldagem realmente tem um potencial enorme, principalmente pois pode ser aplicado à processos onde a soldagem robótica tradicional não é competitiva, não gera um retorno satisfatório para o investidor. Na maioria dos casos, a soldagem robotizada tradicional ainda é mais vantajosa, mas existem grandes lacunas que deverão ser preenchidas pelos cobots”, aponta Miniel
Para Fábio Augusto D’Aquino, diretor geral da Binzel, uma das referências do setor, a inserção dos robôs colaborativos em larga escala ainda depende de uma maior clareza no que diz respeito às normas de segurança. “A desmistificação dos cobots tem favorecido o entendimento de como este novo conceito pode atuar em meio a humanos, mas as normas de segurança não podem ser um impeditivo. O maior desafio a curto prazo é entender melhor as regras de segurança para aplicação de cobots na solda, não considerando integralmente as que já existem para robôs de grande porte”, diz.
Não há mais espaço para dúvidas. A automatização é certa e a substituição de pessoas por softwares será muito rápida. O alerta vale não só para os países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão, mas também para o Brasil. Estima-se que cerca de 8% de todas as posições de trabalho em 2030 serão postos que não existiam antes. Entre os principais pilares dessa mudança está a disseminação do uso da inteligência artificial, garantem os especialistas. Estudo divulgado pela consultoria Mckinsey, em 2017, alerta que a nova tecnologia já ameaça 50% dos empregos nos Estados Unidos e na Europa.
Nos países emergentes poderá colocar em risco 70% das posições de trabalho. Mas, nada de se desesperar. Há luz no fim do túnel. De acordo com pesquisa feita pelo Grupo Gartner, o uso de inteligência artificial levará à criação de cerca de 2 milhões de novos empregos até 2025. Esse número envolve não apenas novas vagas para engenheiros de software, mas também trabalho sem especialização, como treinamento de robôs para reconhecer objetos ou atividades humanas, por exemplo.
“Trata-se de um caminho sem volta, que exigirá mudanças significativas na formação da nova mão-de-obra”, afirma Yukin Pang, diretora de marketing internacional da chinesa Dobot. A empresa, fundada há apenas quatro anos, trabalha no desenvolvimento de uma nova geração de ferramentas inovadoras voltadas para a educação, que mesclam inteligência artificial e robôs, para serem usadas no ensino prático.
Segundo a executiva, as escolas têm um desafio muito grande pela frente, porque precisam repensar o modo como preparam seus alunos para o futuro. “A tecnologia será a base de tudo, estará presente no cotidiano das pessoas de uma maneira cada vez mais intensa, permeará a indústria, o comércio, os serviços, a rotina e o funcionamento das casas, da saúde, da própria educação”, reforça. “À medida que a tecnologia avança, a educação se torna ainda mais importante.”
Um dos caminhos apontados por ela para acompanhar com melhores resultados essa transformação foi o adotado pela China. As escolas chinesas passaram a usar, há cerca de uma década, o sistema educacional STEAM (Sciences, Technology, Engineering, Arts e Math). Trata-se de uma metodologia, desenvolvida nos Estados Unidos, que considera os conhecimentos inter-relacionados de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, como ponto de acesso para guiar a pesquisa do aluno e o seu pensamento crítico. Com uma abordagem de problemas-orientados e de prática-orientada, o sistema capacita os alunos de todos os níveis educacionais a transformarem seu conhecimento fragmentado, suas habilidades práticas e sua mentalidade inovadora para exploração do mundo real.
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Há menos de quatro anos, os chineses combinaram o método de ensino com inteligência artificial, melhorando significativamente seus índices de aprendizado. Não só Shangai, mas todas as províncias passaram a alcançar bons índices no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). “Ao agregar ferramentas tecnológicas e inteligência artificial à essa proposta de ensino, as escolas abriram muitas oportunidades para os alunos se tornarem programadores de pensamentos mais criativos e críticos”, afirma Yukin.
Entre as ferramentas adotadas pelas escolas chinesas está o Dobot Magician, braço robótico de mesa, leve e compacto, voltado principalmente para a educação STEAM, lançado pela Dobot em 2016. A solução de educação de inteligência artificial desempenha diversas funções, entre elas, impressão 3D, gravação a laser, escrita e desenho profissional, permitindo que os usuários combinem a programação de software com o desenvolvimento de hardware.
O Brasil na rota do novo aprendizado
De acordo com Simon Chen, diretor de venda da Dobot para as Américas, a tecnologia da Dobot pode ser usada desde o ensino fundamental até a pós-graduação, sempre concebida para atender às necessidades de cada instituição de ensino. De fácil usabilidade e multifuncionalidade, o Dobot Magician já ganhou espaço nos laboratórios de universidades de peso, como Tokyo University, Oxford University, Universidade de Sidney e MIT.
No Brasil, a Dobot começou a atuar em 2018, em parceria com a Minipa, líder no segmento de instrumentos de medicação, que tem no braço educacional um de seus pilares. “Trata-se de um mercado gigantesco, com grandes oportunidades, que ainda tem muito a agregar de tecnologia na área de educação”, observa Chen. “Nosso objetivo é ajudar as escolas brasileiras não só com a introdução da nova metodologia, mas também abrindo portas para investimentos com esse fim.”
O trabalho não será fácil, disso ninguém tem dúvida. “O primeiro passo nós já demos ao buscar a validação do braço robótico como ferramenta pedagógica segundo as normas da Base Nacional Curricular Comum”, afirma Carlos Antunes, diretor comercial da Munipa. “Estamos na terceira e última fase, que é validação prática, que deverá ser concluída no início do segundo semestre deste ano”. Só após o encerramento desse processo é que a ferramenta poderá ser colocada no Guia de Tecnologia do MEC, viabilizando o financiamento público para a sua aquisição. Cada unidade do Dobot Magician custa em torno de R$ 14 mil, valor que inclui treinamento e roteiro educacional.
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As expectativas, garante Antunes, são muito boas, porque sabemos que o mercado demanda essa mudança. “Investimos cerca de US$ 1 milhão no projeto e contamos com mais de 300 robôs e acessórios disponíveis para pronta-entrega”, diz o executivo, observando que os Estados Unidos já compraram mais de 5 mil robôs Magician nos últimos dois anos. A proposta é trabalhar todos os níveis da educação pública e privada, desde o ensino básico até a universidade. O colégio Porto Seguro, um dos mais tradicionais de São Paulo, e algumas ETECs e Fatecs foram os primeiros a abraçar a novidade.
Para Flavio Yamamoto, diretor executivo da NTU Software Technology, e responsável pelos primeiros experimentos envolvendo o Dobot Magician no Brasil, o preço não é o maior desafio. “Financiamentos e apoio resolvem a questão dos custos, mas a principalmente barreira está no capital humano para trabalhar com a nova metodologia no ensino fundamental”, afirma. “Nosso ensino é compartimentado, o professor de matemática não interage com o de física e vice-versa. Em escolas técnicas e universidades isso até acontece, mas no ensino fundamental, não.”
A estratégia é entregar um problema real a ser resolvido e ver na prática a solução proposta. “É possível fazer muito e será necessário pensar assim, porque o mercado demandará a nova formação com foco na indústria 4.0”, garante. “Mas, antes é preciso driblar obstáculos como a baixa qualidade do aprendizado, boa parte dos alunos não sabe interpretar um texto, e melhorar a infraestrutura da internet.”
O diretor da NTU observa, ainda, que é preciso adaptar o novo sistema de ensino à realidade da educação nacional. “Se não é possível deixar cada aluno interagir com um robô, é totalmente viável transportar o desafio para a nuvem e depois de solucionado, o grupo programar um só robô físico”, exemplifica. “É isso que temos feito nos nossos experimentos.”
A Indústria 4.0 conquista o mercado empresarial e proporciona mais produtividade e agilidade em atividades burocráticas
Tão disruptivas quanto foram as máquinas à vapor na 1ª Revolução Industrial são as novas tecnologias digitais, físicas e biológicas que redesenham o universo empresarial. Chamada de Indústria 4.0, a nova era da tecnologia diz respeito à conexão de todos os equipamentos, sistemas e ativos de uma empresa, no intuito de criar redes inteligentes na sua cadeia de produção, dentro de um ecossistema tecnológico.
Segundo cálculos da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), até 2028, 15% das corporações nacionais devem atuar baseadas na Indústria 4.0. A partir da autonomia, fabricação robotizada, correções em tempo real e manutenções autoprogamadas, a possibilidade de aumentar a produtividade com simultânea redução de custos se torna uma realidade nas empresas e na vida das pessoas.
A razão para esse movimento em massa em direção à digitalização e à robotização é a possibilidade real de aumentar exponencialmente a produtividade com simultânea redução de custos — isso sem falar na economia de despesas pela diminuição de erros e ampliação de qualidade. Por tudo isso, a estimativa da ABDI é que a 4ª Revolução Industrial gere uma economia anual de impressionantes R$ 73 bilhões ao setor produtivo nacional.
Nesse cenário, o primeiro desafio das organizações é, portanto, iniciar o quanto antes os investimentos de migração para o ambiente virtualizado, visando a atualização da infraestrutura de TI e sua integração com o negócio.
No entanto, não adianta querer saltar de uma empresa que ainda assina formulários em papel diretamente para outra, com dinâmica abundante de computação cognitiva, automatizações e virtualização de operações. O caminho natural para a chegada à Indústria 4.0 pelos seguintes passos:
Adoção da computação em nuvem
Uma empresa que armazena seus dados localmente é estática, lenta e com nível restrito de segurança da informação. O armazenamento em nuvem faz com que sua empresa esteja em qualquer lugar: no aeroporto, em casa ou no engarrafamento, sempre na palma da sua mão — já que cloud computing privilegia principalmente a mobilidade (acesso remoto dos dados corporativos via smartphone).
Além de mais velocidade, a nuvem privada reforça a segurança no acesso ao patrimônio informacional da empresa, permitindo o trabalho simultâneo por diversos colaboradores — inclusive em novos modelos laborais, como o home office ou o BYOD.
Fim da tramitação de papel
Caixas-arquivo e Inteligência artificial não coexistem no mesmo espaço. O processo de transformação digital requer modernização de tarefas burocráticas. Por exemplo, uma imobiliária que trabalha com contratos em papel despacha vias para assinatura, autenticações posteriores e arquivamento. Além do risco de extravio, existe também o desperdício de tempo de funcionários que poderiam atuar em funções estratégicas.
É possível modernizar essa dinâmica (na direção da Indústria 4.0) levando o tráfego de todos os seus dados para a nuvem. Com isso, torna-se hábil assinar tudo eletronicamente, remetendo vias por e-mail e arquivando as informações dos seus clientes de forma rápida e inteligente.
Uso de uma plataforma de assinatura eletrônica
A integração do recurso de assinatura eletrônica ao negócio e a adoção de uma plataforma inteligente proporciona maior produtividade em tarefas. Por exemplo, a DocuSign, empresa global líder em assinatura eletrônica, oferece mais agilidade no firmamento de contratos, eliminando a necessidade de circulação de documentos em papel entre as partes por via serviço postal. A solução da companhia proporciona uma rotina sem retrabalho, checagem de arquivos físicos, assinaturas no lugar errado, correria com prazos de envio e recebimento e, consequentemente, evita extravios, rasuras, dentre outros problemas. O uso da assinatura eletrônica gera mais produtividade, evita erros e permite a economia de dinheiro, que em uma rotina com papel é gasto com impressão, transporte, cartório e armazenamento do documento.
Adoção de soluções em Big Data
Uma vez que os dados estão centralizados na nuvem, trabalhar com soluções baseadas em Data Mining é questão de tempo. Muitos softwares coletam, agregam e processam oceanos de dados de múltiplas fontes (ERP, CRM, pasta em nuvem, etc.) automatizando o preenchimento de formulários e transformando dados independentes em informações gerenciais imprescindíveis na tomada de decisões.
Empresas de todos os portes, segmentos e modelos de negócios já investem na modernização de seus recursos de formalização, como é o caso do iFood. O líder em delivery on-line de comida no Brasil implementou a plataforma de assinatura eletrônica da DocuSign para agilizar o fluxo de trabalho diário. Um dos maiores problemas da empresa era a dependência pelo uso do papel: para toda assinatura de contrato, ou o representante do iFood visitava o restaurante ou enviava por e-mail, o restaurante assinava, digitalizava e retornava ao representante por e-mail, além da baixa qualidade, alguma coisa sempre dava errado e a empresa ficava sem o documento original.
O uso da plataforma DocuSign facilitou os processos para a entrada de mais restaurantes, o que gerou um crescimento de 133% para a empresa e de 237% em novas parcerias ao longo de 2016. Já a Loggi, startup de entregas expressas, aderiu à solução para agilizar suas contratações, auxiliar na expansão dos negócios, além de eliminar o uso de papel, otimizando seu processo de recrutamento de forma 100% digital.
Sobre a DocuSign
A DocuSign foi pioneira no desenvolvimento da tecnologia de assinatura eletrônica e, atualmente, é a primeira a oferecer uma plataforma ainda mais ampla: o System of Agreement. Baseada na nuvem, a Plataforma System of Agreement da DocuSign permite que empresas de todos os portes e de todos os segmentos modernizem seus processos de contratação – desde a preparação de contratos até sua assinatura, validação e o gerenciamento desses documentos. Como resultado, a DocuSign ajuda mais de 400 mil clientes e centenas de milhões de usuários, em mais de 180 países em todo o mundo, a acelerem seus negócios e simplificarem suas vidas.
Setor assume compromisso voluntário de buscar alternativas de outros ingredientes, com função semelhante, mas biodegradáveis
Empresas brasileiras de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos assumiram o compromisso voluntário de substituir o uso de micropartículas plásticas sólidas insolúveis (MPSIs) por outros ingredientes com função semelhante, mas biodegradáveis, em produtos enxaguáveis, como os esfoliantes. Ainda que o impacto decorrente das micropartículas utilizadas nestes produtos seja muito pequeno, o setor decidiu eliminar o uso de MPSIs em sua fabricação, atendendo a um movimento global para redução da poluição oceânica, sem comprometer a qualidade e a segurança para os consumidores. Reino Unido, França, EUA e, mais recentemente, o Japão, já adotam medidas para proibir ou inibir o usos destes ingredientes em produtos cosméticos e de higiene pessoal.
As MPSIs são utilizadas na formulação de alguns produtos de cuidados pessoais e podem ser definidas como quaisquer partículas de plástico sólido, insolúveis em água, intencionalmente adicionadas (com tamanho igual ou menor que 5 mm), usadas para esfoliar ou limpar, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
Estudos independentes realizados internacionalmente comprovam ser muito baixo o impacto ambiental oriundo dos produtos cosméticos que utilizam estes ingredientes. Relatório do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, por exemplo, intitulado Marine Plastics debris and microplastics (2016), conclui que “embora o uso de micro plásticos em produtos de cuidados pessoais possa parecer representar uma fonte significativa, é relativamente pequeno em comparação com outras fontes”. De acordo com estudos realizados na Europa, o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos contribui apenas com cerca de 0,1% a 1,5% dos microplásticos emitidos em todo o mundo.
O desafio para atender a este compromisso voluntario é grande, tendo em vista a complexidade em identificar outros ingredientes que sejam comprovadamente seguros e eficazes para o uso dos consumidores, destaca a ABIHPEC. Novas formulações e ingredientes necessitam ser avaliadas e testadas, bem como submetidos às exigências legais que normatizam este segmento. Apesar das dificuldades, a indústria pretende que a contribuição do setor seja reduzida, eliminando o uso de micropartículas plásticas sólidas insolúveis em produtos enxaguáveis até 2021.
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Sobre a ABIHPEC
A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) é uma entidade privada sem fins lucrativos, com a finalidade de reunir as indústrias do setor, instaladas em todo país e de todos os portes, promovendo e defendendo os seus legítimos interesses.
Tem como missão apoiar, desenvolver, estimular e criar ações e instrumentos que contribuam para o desenvolvimento do setor, além de representar seus associados em âmbito nacional e internacional, buscando fomentar a competitividade, credibilidade, ética e a evolução contínua de toda a cadeia produtiva.
Em setembro, a confiança da indústria, divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 3,6%, já a expedição de papelão ondulado encolheu 1,8%, conforme a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), porém, ainda assim, o mês de setembro foi bastante positivo para a Mazurky. A empresa de embalagens de papelão apresentou crescimento de 32%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Considerada como um termômetro da economia, uma vez que a partir de seu balanço pode-se avaliar como o mercado está, Eduardo Mazurkyewistz, diretor da Mazurky, comemora os bons números. “Fechamos o mês com uma margem significativa de crescimento em relação a setembro do ano passado e um acúmulo de 9% no ano, ainda assim, prejudicado pelo mês de maio da greve e os dois meses subsequentes”, afirma o diretor.
A empresa que voltou ao crescimento almejado do primeiro trimestre, remete o crescimento, mesmo diante de um cenário de recessão, a uma cartela variada de clientes e um trabalho comercial agressivo.
Com capacidade para produzir até 500 toneladas por mês, a Mazurky segue otimista quanto ao mercado e aos negócios de fim de ano, acreditando no reaquecimento da economia. “Desde o início do ano, fizemos novas contratações e adquirimos novos maquinários, ou seja, continuamos investindo pesado na empresa”, conclui o empresário.
Sobre a Mazurky:
Há mais de uma década no mercado, a Mazurky é uma empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de caixas de papelão e/ou acessórios de papelão ondulado. Localizada no ABC Paulista, a organização investe em tecnologia de ponta, com equipamentos de última geração e alta capacidade para a produção de embalagens em todos os tamanhos e formatos, desenvolvendo embalagens de papelão que vão desde o Kraft pesado ao reciclado.
Ao contrário das outras revoluções industriais, algo de diferente está ocorrendo nisso que chamamos de 4ª revolução, ou indústria 4.0. É o fato de, além de sabermos o que está acontecendo e assistirmos a velocidade com que tudo está ocorrendo, somos, cada um dentro de sua real contribuição, protagonistas da mudança.
Mas afinal o que é a 4ª revolução industrial e o que a diferencia das outras?
A 1ª revolução industrial, ocorreu entre os anos de 1760 e 1840 e fica em nosso imaginário por se tratar de um tempo em que as máquinas eram a vapor, ou seja, não existia eletricidade. Aliás, atualmente é impossível pensar em um tempo onde não existia essa que foi protagonista da 2ª revolução industrial, a eletricidade.
No final do século 19 até meados do século 20, mais precisamente durante a segunda grande guerra, com o advento da eletricidade, novas mudanças ocorreram, beneficiando o processo produtivo, o que possibilitou o aumento dos ganhos e uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, petróleo e aço.
A 3ª revolução industrial, a qual ainda vivemos, tem importância fundamental para industrias de máquinas como IMSB ROBOPAC, que buscam evolução constante, pois por meio dessa revolução foram incorporados recursos de informática nos processos de produção industrial, possibilitando avanços até então jamais vistos, a robótica é o principal exemplo.
Chegamos então ao que tem sido chamado de indústria 4.0, sua origem se dá na Alemanha como parte de uma estratégia governamental para a informatização das fábricas, sendo esta uma revolução que se espalhará em todas as indústrias a nível mundial. O que irá ocorrer daqui para frente é difícil prever, mas, com certeza, é algo bastante promissor, com enorme potencial de redução de custos, aperfeiçoamento de processos produtivos, interação e outros importantes elementos.
Ficar fora ou retardar o ingresso nessa revolução significará, sem sombra de dúvida, prejuízo. Isso porque não estamos falando de tendências, mas de realidade, de algo que está batendo na porta e entrando sem muita cerimônia.
A Indústria 4.0 se diferencia das outras revoluções pela velocidade, amplitude e profundidade que está ocorrendo. Está diretamente relacionada ao termo Internet das Coisas (IoT), que permite conectividade em tempo real de qualquer sistema produtivo. Hoje, as máquinas podem trocar dados, sentir mudanças no ambiente, como os alarmes de incêndio, e prevenir grandes desperdícios dentro das indústrias, tudo isso por meio de sistemas ciber-físicos que enviam informações de um dispositivo para o outro.
O celular ou telefone são provas do bom funcionamento do termo, já que a IoT permite que objetos e máquinas se “comuniquem” uns com os outros, bem como com seres humanos, para elaborar soluções. Essa tecnologia possibilita que os objetos trabalhem para resolver problemas de forma independente, com ou sem intervenção humana.
Além da IoT, o termo indústria 4.0 refere-se a robótica avançada e inteligência artificial; sensores sofisticados; computação em nuvem; captura e análise de dados; fabricação digital (incluindo impressão em 3D); software como um serviço e outros novos modelos de marketing; smartphones e outros dispositivos móveis; plataformas que utilizam algoritmos para direcionar veículos motorizados e a incorporação de todos esses elementos em uma cadeia de valor global Inter operável, compartilhada por muitas empresas de muitos países.
Essas tecnologias são muitas vezes pensadas em separado, porém quando unidas integram um mundo físico e virtual.
E a questão que fica é, o que é necessário fazer para participar desse movimento rumo ao crescimento sustentável e evolução constante que a indústria 4.0 pode gerar?
Sempre, como ponto de partida para qualquer projeto, devemos mapear o que já temos e onde queremos chegar, definindo metas claras, priorizando as que resultarão em mais valor para sua empresa, sempre as alinhando com a cultura organizacional e estratégia geral. Como qualquer desenvolvimento, adequar a empresa a realidade da indústria 4.0 requer profissionais capacitados e líderes que busquem o crescimento do time.
Inicialmente é interessante incorporar conceitos relevantes presentes na indústria 4.0 em programas pilotos, com a finalidade de evidenciar os ganhos reais gerados pela implantação de maior controle em sua empresa. A partir desses pilotos é possível avaliar os resultados e descobrir quais os recursos necessários para alcançar os objetivos, de forma a otimizar os custos inerentes a aplicação.
É de extrema importância que os dados extraídos de diferentes partes do negócio, particularmente aqueles que diferenciam a empresa ou atraem clientes, sejam combinados, produzindo uma base de informações confiável e de fácil acesso e interpretação. Nesse sentido é importante que se utilize ferramentas que possibilitem a extração desses dados em tempo real, de forma a potencializar os resultados, possibilitando adaptar produtos a clientes e melhorar continuamente seus processos.
Por fim, obter todo potencial presente na indústria 4.0 provavelmente implicará em mudanças importantes nas práticas de sua empresa, bem como dos colaboradores. É um caminho sem volta onde todos ganham, mas requer dedicação, flexibilidade e preparo.
Lembre-se que cada vez mais é necessário desenvolver soluções completas de produtos e serviços para seus clientes. Para isso é imprescindível que você entenda o comportamento do consumidor ativamente e a inter-relação de sua empresa com o ambiente ao qual ela está submetida.
Além de um conceito, a indústria 4.0 trará enormes vantagens para a empresa que entender seu real significado e mais rapidamente se adequar a realidade.
* Judenor Marchioro é vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI)
* Nathan Mezacasa é engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento da IMSB ROBOPAC