O TikTok não é apenas uma plataforma de entretenimento, é um fenômeno global que está redefinindo o mercado de trabalho para a Geração Z.
Um estudo recente do site Rupy (link para o estudo) revela que o TikTok alcançou mais de 3 bilhões de downloads em quatro anos, evidenciando seu impacto massivo.
Mais impressionante ainda, o estudo mostra que existem mais de 1 bilhão de usuários ativos mundialmente, com mais de 84 milhões apenas no Brasil, destacando a vasta audiência que criadores de conteúdo podem alcançar.
Jovens brasileiros estão na vanguarda dessa revolução, transformando likes e visualizações em fontes de renda substanciais.
Segundo o estudo da Rupy, o TikTok paga entre R$0,99 a R$1,98 por 1000 visualizações, o que, considerando que mais de 1 bilhão de vídeos são assistidos diariamente na plataforma, pode representar uma lucrativa carreira para muitos.
Este cenário desafia as noções tradicionais de emprego e carreira, abrindo novos caminhos para a independência financeira e criativa da juventude.
Estatísticas chave do estudo:
Criação e Crescimento:
Lançado globalmente em 2017, após a aquisição da Musical.ly.
Mais de 3 bilhões de downloads em apenas 4 anos.
Atingiu um terço de todos os usuários de redes sociais globais.
Usuários:
Mais de 1 bilhão de usuários ativos globalmente.
Mais de 84 milhões de usuários ativos no Brasil.
Monetização:
Pagamento de R$0,99 a R$1,98 por 1000 visualizações.
Mais de 1 bilhão de vídeos visualizados diariamente na plataforma.
Usuários gastam em média 52 minutos por dia no TikTok.
Estas estatísticas destacam como o TikTok está transformando carreiras e criando novas oportunidades econômicas para a Geração Z, redefinindo o trabalho para a geração mais conectada da história, especialmente no Brasil.
Eu verifiquei pessoalmente o estudo realizado pela Rupy e posso afirmar que é uma análise meticulosa e abrangente do impacto do TikTok, fundamentada em uma vasta coleta de dados e rigorosamente apoiada por fontes confiáveis citadas ao final.
Nascidos entre 1995 e 2010, a GenZ sabe tudo de internet mas não sabe usar computador de mesa, CD-ROM e outros avanços que já se tornaram passado
Parece pegadinha, mas os modernos computadores já se tornaram antiguidade para a Geração Z. Dados da pesquisa TIC Domicílios de 2023 mostram que, embora imersa em um mundo conectado, os nascidos entre 1995 e 2010, dominam os dispositivos móveis, mas não os computadores e os softwares profissionais utilizados nas empresas. O fato é que a tendência ilustra uma questão simples: toda novidade um dia se torna obsoleta.
Em São Paulo, a cooperativa de lixo eletrônico, Coopermiti mantêm um museu de antiguidades tecnológicas, para ensinar às novas gerações e reviver com as gerações passadas, um pouco da história do consumo de bens eletroeletrônicos, cultura digital, e, principalmente, sobre a importância do descarte consciente destes aparelhos que, um dia, já foram sonho de consumo para muitas famílias, assim como os smartphones são hoje.
Diariamente, a Coopermiti recebe diversos aparelhos descartados e, entre eles, muitas vezes encontram verdadeiros tesouros que ajudam a remontar a história da tecnologia – tanto que viraram peça de museu. Atari 2600, Telejogo, Máquina de Datilografia e Telefone Telesp, são velhos conhecidos de quem viveu os anos 80, mas para as crianças e adolescentes são novidades. Todo o acervo fica localizado no galpão da Coopermiti, em São Paulo. A cooperativa leva a exposição itinerante para escolas, eventos e empresas, para alertar sobre as práticas de descarte consciente
“Muitas pessoas se assustam em como a tecnologia se transforma rapidamente, mas queremos destacar que essa velocidade significa mais lixo eletrônico. A cada lançamento, os modelos antigos são descartados, mas o real problema é que isso raramente é feito de maneira regular e sustentável. O e-lixo é nocivo à natureza e não deve ser jogado no lixo comum, tem local certo para o descarte”, afirma Alex Pereira, presidente da Coopermiti.
Tecnologias do passado
Para Alex Pereira, o mais surpreendente é perceber que as crianças e adolescentes quando têm acesso às peças do museu não fazem ideia do que são alguns aparelhos, mas assim que descobrem para que servem, acham a tecnologia supermoderna. “Elas entendem o funcionamento de um programa digital de música, mas é difícil explicar como a agulha da vitrola faz tocar a música de um disco de vinil”, conta.
A garotada entende que toda tecnologia vira passado em determinado momento, e, por isso, é importante conscientizar toda a família que componentes eletrônicos expostos em aterros sanitários ou mesmo em pontos de descarte irregular podem liberar substâncias tóxicas no solo e impedir o reaproveitamento de materiais pela indústria, o que diminuiria o impacto ambiental e a extração de elementos, como ferro, alumínio, ouro, utilizados nos sistemas eletrônicos.
Museu Itinerante
Para conhecer as relíquias guardadas no museu, a Coopermiti oferece o Museu Itinerante que passeia por creches, escolas, feiras e eventos, promovendo a conscientização sobre a importância de descartar corretamente eletrônicos – que não podem se misturar ao lixo comum. “O legal é que os visitantes acabam se tornando agentes de transformação em casa e na vizinhança, aliados de um futuro sustentável”, aponta o presidente da cooperativa que atua na cidade de São Paulo desde 2010.
O serviço oferecido pela Coopermiti ainda utiliza a arte para sensibilizar sobre a importância dos temas da sustentabilidade e reciclagem. Através de uma oficina com materiais que antes iriam parar no lixo, a Cooperativa ensina que com um pouco de atenção e cuidado, os objetos podem ser reaproveitados.
A Geração Z, também conhecida como Gen Z, é a geração nascida entre meados da década de 1990 e meados dos anos 2010.
Composta por jovens altamente conectados e criativos, essa geração representa um desafio e uma oportunidade para as empresas que desejam alcançar sucesso em seus esforços de marketing.
Os membros da Geração Z cresceram em meio a uma revolução digital, onde a internet, smartphones e mídias sociais se tornaram partes intrínsecas de suas vidas.
Essa imersão tecnológica moldou suas preferências e comportamentos de consumo de maneira única, tornando-os consumidores altamente exigentes e conscientes das marcas que escolhem.
Nesse contexto, as estratégias de marketing tradicionais podem não ser suficientes para atrair e engajar.
É essencial que as empresas se adaptem a essa nova realidade, compreendendo seus valores, interesses e hábitos de consumo para criar campanhas eficazes.
No presente texto, exploraremos algumas estratégias de marketing especialmente direcionadas à Geração Z.
Discutiremos o papel das mídias sociais, a importância da autenticidade da marca, a relevância das causas sociais, bem como a valorização da experiência do cliente.
Ademais, apresentaremos as principais tendências que permeiam essa geração, como o marketing de influência e o conteúdo gerado pelo usuário.
Em última análise, compreender as nuances dessa geração dinâmica é fundamental para alcançar o sucesso no competitivo cenário de marketing atual.
Ao adotar abordagens inovadoras e centradas no cliente, as empresas poderão se conectar genuinamente com a Geração Z e conquistar sua lealdade em um mundo digital em constante evolução.
Introdução à Geração Z
Composta por indivíduos nascidos entre meados dos anos 1990 e o início dos anos 2010, representa uma parte significativa do mercado consumidor. Eles são conhecidos como “nativos digitais” e cresceram em um mundo altamente conectado pela tecnologia.
Essa geração tem características distintas que influenciam suas preferências de consumo e comportamento, tornando imprescindível uma abordagem de marketing direcionada.
Compreendendo o comportamento
Para que a empresa de jardinagem, por exemplo, alcance a geração Z, é essencial compreender seu comportamento e interesses.
Vamos ilustrar essa compreensão com o exemplo de alguns produtos que podem ser utilizados por essa geração em projetos de paisagismo e construção.
Ao entender o que os motiva e como tomam decisões, a empresa estará melhor posicionada para criar estratégias de marketing eficazes.
O que Influencia as Decisões de Compra?
A geração Z valoriza a autenticidade e a transparência. Eles são atraídos por marcas, como uma de misturador de argamassa, por exemplo, que se posicionam de forma ética e que se envolvem em causas sociais e ambientais.
Além disso, são mais inclinados a confiar em recomendações de amigos e influenciadores digitais do que em propagandas tradicionais.
Para conquistar esse público, a empresa deve demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Canais de Marketing Eficazes para a Geração Z
É uma das mais ativas nas redes sociais e está constantemente conectada por meio de dispositivos móveis.
Vamos usar um exemplo relacionado à jardinagem, como a “forração para jardim“, para demonstrar como a empresa pode aproveitar os canais de comunicação preferidos dessa geração.
Como utilizar as redes sociais para atrair a Geração Z?
As redes sociais são uma ferramenta poderosa para a empresa, de qualquer segmento, alcançar a geração Z.
Por meio do compartilhamento de conteúdo relevante, como dicas de paisagismo, vídeos inspiradores e tutoriais práticos, a marca pode atrair e engajar esse público-alvo. Além disso, a interatividade é fundamental.
Dessa maneira, a geração Z gosta de participar, dar feedback e sentir-se conectada com as marcas que seguem.
O papel do conteúdo visual no Marketing para a Geração Z
A geração Z é altamente visual e se envolve mais com conteúdos que se destacam visualmente.
Vamos usar um exemplo como locação de plataforma elevatória para mostrar como a empresa pode aproveitar o poder do conteúdo visual para atrair e cativar essa geração.
Quais tipos de conteúdo visual são mais cativantes para a Geração Z?
Vídeos curtos, imagens impactantes, gráficos informativos e histórias envolventes são exemplos de conteúdo visual que atraem.
Uma empresa pode criar conteúdo visual que mostre como seus produtos e serviços podem ser utilizados de forma prática e criativa em projetos de paisagismo e jardinagem.
Personalização e interatividade: Engajando a Geração Z
A geração Z valoriza experiências personalizadas e interativas. Vamos usar o exemplo de um produto como filtro para piscina para ilustrar como a empresa pode criar interações significativas com seu público-alvo.
Como criar experiências de marca personalizadas para a Geração Z?
Uma empresa pode oferecer opções de personalização em seus produtos e serviços, permitindo que os clientes escolham designs, cores e recursos que atendam às suas preferências individuais.
Além disso, a interatividade pode ser explorada por meio de quizzes, enquetes e concursos, envolvendo a geração Z de forma divertida e engajadora.
Tendências de consumo da Geração Z
Uma empresa deve estar atualizada com as tendências de consumo da geração Z para adaptar suas estratégias de marketing.
Utilizaremos como exemplo uma tendência atual, como administração de condomínios, por exemplo, para mostrar como a empresa pode se posicionar de acordo com essas demandas.
Quais são os produtos e serviços mais procurados pela Geração Z atualmente?
Além do paisagismo e jardinagem, a geração Z busca produtos e serviços que proporcionem praticidade, comodidade e contribuam para um estilo de vida sustentável.
Eles valorizam soluções inovadoras e personalizadas, especialmente quando se trata de cuidar de seus espaços de convivência, como em um condomínio.
O impacto do mobile no marketing para a Geração Z
É altamente conectada por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
Vamos usar um exemplo como aterramento elétrico para demonstrar como as empresas desse segmento podem otimizar suas estratégias de marketing para dispositivos móveis.
Como otimizar estratégias de marketing para dispositivos móveis?
Uma empresa deve garantir que seu site seja responsivo e de fácil navegação em dispositivos móveis.
É importante oferecer conteúdo adaptado para telas menores, com carregamento rápido e botões intuitivos. Além disso, o uso de aplicativos móveis pode proporcionar uma experiência mais fluída e personalizada para os clientes.
A importância do marketing de influência para a Geração Z
O marketing de influência é uma estratégia-chave para alcançar a geração Z, uma vez que eles confiam nas opiniões de influenciadores digitais.
Vamos usar o exemplo de um setor como o de tratamento de efluentes, por exemplo, para exemplificar como uma empresa desse nicho pode se beneficiar dessa estratégia.
Quais são as melhores práticas ao trabalhar com influenciadores?
Uma empresa deve selecionar influenciadores que estejam alinhados com seus valores e que possuam uma base de seguidores relevantes para a marca. A parceria deve ser autêntica, transparente e orientada para agregar valor ao público.
Então, ao utilizar o marketing de influência, a empresa pode alcançar de forma mais efetiva, estabelecendo uma conexão genuína com esse público.
Considerações Finais
A geração Z representa uma oportunidade valiosa para as empresas, e ela pode conquistar esse público-alvo ao adotar estratégias de marketing direcionadas e alinhadas às preferências e comportamentos dessa geração. Por meio de alguns fatores, como:
Entendimento de suas motivações;
Uso de canais de comunicação adequados;
Conteúdo visual cativante;
Personalização;
Interatividade.
Assim como da utilização do marketing de influência, a empresa estará preparada para alcançar o sucesso junto à geração Z.
Portanto, adaptar-se às tendências de consumo e ao impacto dos dispositivos móveis é fundamental para se destacar nesse mercado competitivo e em constante evolução.
Ao seguir essas diretrizes, as empresas estarão preparadas para se conectar de forma significativa e duradoura com a geração Z, fortalecendo sua presença no mercado e garantindo um futuro promissor.
Ademais, é importante que a empresa esteja atenta às mudanças constantes no comportamento.
Essa geração é influenciada por tendências rápidas e pode se adaptar rapidamente a novos gostos e preferências. Por isso, é essencial que a empresa esteja disposta a inovar e atualizar suas estratégias de marketing conforme necessário.
Por fim, o engajamento contínuo com a geração Z é fundamental para o sucesso das estratégias de marketing. Uma empresa deve estar presente nas redes sociais e em outros canais de comunicação que essa geração utiliza diariamente.
Além disso, a interação com os clientes, respondendo a comentários e mensagens, cria um relacionamento de confiança e proximidade.
Então, ao acompanhar as tendências, criar conteúdo relevante e se envolver de forma autêntica com a geração Z, a empresa estará posicionada para conquistar a lealdade desse público e garantir o crescimento sustentável do seu negócio.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, em parceria com o sitePapo de Bicho, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Fazer o básico bem feito, nos ambientes online e físico, é o diferencial para os jovens que prezam por uma boa experiência aliada à inclusão
A Geração Z, que se refere aos jovens nascidos entre o final da década de 1990 e meados dos anos 2010, tem ganhado cada vez mais destaque no mercado de consumo. Esse público possui características próprias que impactam diretamente nas estratégias de vendas do varejo, tornando essencial que os lojistas adaptem-se às suas preferências e demandas. Elas envolvem diversidade, inclusão, experiências de compra fluidas e possibilidade de escolher entre a loja física e a digital.
Um estudo realizado pela Kearney mostra que 81% dos consumidores da Geração Z preferem fazer compras em lojas físicas, e 58% ainda complementam dizendo que o momento da compra é importante para se desconectar das redes sociais e do mundo online. A pesquisa ainda mostrou que 24% dos compradores da Geração Z já desistiram de comprar de três a cinco vezes devido a uma experiência ruim anterior em uma loja física.
Para William Santos, diretor comercial da VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV), os varejistas devem repensar suas estratégias em todo o ciclo de compra, desde os princípios básicos como formas de pagamento, diversidade de produtos e bom atendimento de vendedores.
“Na NRF (National Retail Federation) deste ano, foi muito falado sobre o ‘Back to basics’, ou seja, fazer o básico, desde que bem feito. Quando falamos de Geração Z, esse conceito é ainda mais importante, pois é o básico realmente bem feito, atendendo suas necessidades, que cativa e fideliza esse público”, explica William.
Para o sucesso com a Geração Z, portanto, é fundamental refletir sobre o funcionamento do negócio. Os processos da empresa, dos mais básicos aos mais complexos, precisam estar integrados e bem acompanhados por um bom sistema ERP, que permite ter uma visão mais estratégica das ações a serem tomadas. Com ele, é possível ter uma gestão mais eficiente dos estoques, do controle de vendas, da gestão de clientes, entre outras atividades. Ou seja: o básico bem feito.
O diretor comercial ainda complementa que o ERP pode gerar dados capazes de analisar o comportamento desses consumidores e entender quais pontos podem ser melhorados. Além disso, destaca que, com um ERP, é possível oferecer um atendimento mais rápido e personalizado ao cliente, algo prioritário para a Geração Z.
“Em resumo, é um público com características próprias e que demanda do varejo um atendimento diferenciado e atento, com respaldo da tecnologia para melhorar sua experiência, aliado ao contato mais humano, diverso e inclusivo”, finaliza o executivo
Sobre a VarejOnline
A VarejOnline foi criada com o propósito de oferecer uma ferramenta simples e completa, preparada para tornar a operação de cada cliente muito mais eficiente e lucrativa. A empresa desenvolveu uma ferramenta de ERP completa para gestão de lojas próprias, redes de franquias e pontos de venda (PDV) dos mais variados segmentos. Especialista em tecnologia para o varejo, a empresa atende as principais demandas administrativas e operacionais de seus clientes, além de oferecer soluções integradas via API. Entre os clientes estão: Grupo L’occitane, Sestini, Petland, entre outros.
Pessoas e empresas percebem, cada vez mais, que sem uma verdadeira dedicação ao tema “ESG”, a longevidade, em todos os aspectos, está ameaçada. Acredito que a pandemia da covid-19 foi responsável por acelerar em alguns anos as ações, além de estarmos há menos de dez anos de 2030, ano em que todas as promessas e compromissos vão precisar ser provados. A verdade é que, pela dor, ou pelo amor, percebemos que é necessário se mobilizar em prol dos pilares ESG.
Segundo a pesquisa Millenium Survey, 42% da geração Z prefere empresas com práticas ESG e 38% deixaria de comprar produtos de marcas que tenham má influência no meio ambiente. Por conta dessas exigências dos consumidores, negócios que seguem boas práticas ambientais, sociais e de governança são mais estáveis, podem trazer mais lucratividade no longo prazo, e consequentemente, mais valiosos.
Nesse contexto, investidores e fundos de investimento também passaram a avaliar, com profundidade, esses critérios antes de direcionar seus aportes. Tudo isso aumentou o desafio das empresas em criar um relacionamento verdadeiro e duradouro com seus clientes e investidores.
Por dentro do ESG: os valores que compõe cada letra da sigla
É importante enfatizar que cada empresa, na agenda, cria um movimento positivo em seu ecossistema onde não há perdas. E, por falar em letramento, quero aproveitar para “voltar algumas casas”, e falar sobre os tais “E”, “S” e “G”. Mesmo porque, apesar de eles estarem interligados, podemos ter certa dificuldade em transitar entre eles.
O “E”, primeira letra da sigla, está ligada às práticas corporativas voltadas ao meio ambiente, como o debate sobre aquecimento global, diminuição da emissão de carbono, poluição do ar e da água, desmatamento, gestão de resíduos, entre outros. O “S”, por sua vez, refere-se ao pilar “Social” da agenda. Que diz respeito às pessoas – sejam elas colaboradores, clientes, e a sociedade em geral. Por fim, o “G”, último pilar da sigla, diz respeito à governança corporativa, sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho, diretoria e todos os stakeholders.
Dito isso, acho válido reforçar minha satisfação por fazer parte de uma empresa que, este mês, celebra 05 anos no mercado com uma festa pra lá de especial na Casa Petra, em São Paulo. Esse será nosso momento de agradecer a parceria, o carinho e a confiança de tantas pessoas que estiveram conosco durante todos os desafios e conquistas desses últimos anos.
Por fim, é possível concluir que a implementação da agenda ESG não é mais uma “tendência de mercado” e sim uma urgência para as empresas que buscam manter-se ativas e atuais em seus respectivos segmentos.
*Dani Verdugo, CEO do Grupo THE, grupo de empresas dedicado à alta performance através de pessoas constituído por: Executive Search, na THE Consulting; a THE Projects em Talent Development e a THE Tech, uma Edtech. O grupo está completando 5 anos.
Com o passar dos anos o comportamento humano foi se alterando cada vez mais, cada pessoa que nascia em determinada época possui algumas características marcantes correspondentes àquele período, primeiro vieram os baby boomers (1946 – 1964), depois a geração X (1965 – 1980), então a geração Y (1981 – 1996) e agora temos a geração Z (1997 – 2010).
Essa última é composta por pessoas que já nasceram dentro do mundo virtual, e estão acostumadas a lidar com a internet, toda a sua infância e seu crescimento foi moldado dentro de novas tecnologias, o que faz dessa geração, bem diferente se comparado as anteriores, sendo comparada de forma constante assim como umaválvula de alívio e de segurança.
Dessa forma, algumas coisas são diferentes, como por exemplo seus hábitos de consumo, por este motivo, moldar uma estratégia de marketing é totalmente diferente do que era a 20 anos atrás.
No texto de hoje, separamos quais as mudanças nas estratégias de marketing e como a execução muda ao lidar com a Geração Z, bora conferir? Então vamos lá!
Marketing digital e presença virtual
Como citamos acima, a Geração Z já nasceu dentro do mundo virtual, sendo assim, o marketing tradicional perdeu forças e praticamente não é utilizado mais atualmente, propagandas em televisão, rádio, jornal, outdoors e banners são estratégias que praticamente não existem mais, sendo substituídas pelo marketing digital.
O marketing se tornou tão popular nos dias de hoje justamente pelo âmbito digital, todas as estratégias são voltadas para a presença digital, sites, vídeos no Youtube, redes sociais, tudo é feito através da internet, sendo assim, o marketing tem que ser voltado totalmente para o digital.
Conteúdos dinâmicos, tendências e de entretenimento
Assim como umatela fachadeiraé algo fundamental e uma tendência na área de construção civil, o marketing atual tem que acompanhar o ritmo do mercado e apresentar sempre novidades para suprir as necessidades da geração Z.
Os conteúdos devem ser dinâmicos, divertidos e diferentes, o vídeo é a preferência das pessoas, que não são tão adeptos do famoso e tradicional marketing de texto, além disso, o conteúdo tem que ser rápido, resumido e que possa ser visto e absorvido de maneira veloz.
Também é importante ressaltar o entretenimento e ser criativo, além é claro, de ficar de olho em todas as tendências.
Mostrar valores de forma clara e ser autêntico
Cerca de 80% dos usuários da geração Z não fazem compras de empresas que estão ou já estiveram envolvidas em escândalos, dessa forma, qualquer estratégia de marketing tem que ter um tom claro, e mostrar os valores de sua empresa de forma autêntica.
Seja o mais transparente possível, adote a sustentabilidade na sua empresa, e acima de tudo, seja totalmente autêntico.
64% das pessoas da geração Z, gostam de um vídeo de marca quando ele é sincero, e fala sobre a realidade do seu negócio, quanto mais diferente e único você for, mais vai conseguir agradar essa geração.
Linguagem descontraída e diversidade nos formatos
As pessoas não se contentam mais com apenas um formato de anúncio, ou uma forma de fazer marketing, diferente de um pallet descartável que é de madeira, a geração Z cobra diferentes formatos e estratégias de marketing diversificadas.
A linguagem também é outro ponto que merece atenção, adotar algo mais descontraído, leve, e que se adapte a cada plataforma, é essencial para fazer sucesso e se popularizar no meio dessa nova geração.
O que achou do texto de hoje? Se gostou, não se esqueça de enviar para os seus amigos e compartilhar em suas redes sociais, até a próxima!
Esse artigo foi escrito por Iago Lourenço, criador de conteúdo do Soluções Industriais
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Para acompanhar as transformações sociais e tecnológicas, companhias precisam entender que renovar a cultura é essencial para o futuro
“O mundo mudou”, “estamos vivendo novos tempos”, são frases que têm cada vez mais tomando sentido em meio a diversas transformações tecnológicas e sociais acontecendo no mundo. Essas mudanças vêm ocorrendo por conta das novas gerações que possuem diferentes formas de se expressar, pensar e agir. Segundo Richard Vasconcelos, CEO da LEO Learning, empresa de soluções digitais para treinamentos corporativos, esse comportamento além de ser notado na sociedade, será assunto de prioridade nas organizações, que devem procurar por tipos de habilidades diferentes do que vemos no mercado hoje.
“Ser uma empresa que pensa no futuro dos colaboradores não é o suficiente para desenvolver profissionais da nova geração, nomeada como Z. Eles nasceram em um ambiente totalmente digital e têm como atributos a facilidade de comunicação e a proatividade, além de serem autodidatas e descolados”, comenta o especialista.
Pesquisa feita pelo grupo Cia de Talentos, com 80 jovens de 17 a 27 anos de várias partes do país, revelou que a geração Z não tem apego por instituições ou cargos e desejam autonomia e variedade de experiências. Além disso, a maioria quer um trabalho onde possa ter um propósito na carreira, além de permitir uma flexibilidade e harmonia com seu estilo de vida.
Em convergência com essas demandas geracionais, de acordo com o especialista, as empresas devem buscar nos profissionais da próxima década novos tipos de habilidades. Confira:
Capacidade de aprendizagem
Essa habilidade nos exige o protagonismo na construção do conhecimento próprio e de maneira contínua. Mais que isso, exige a prática do que se está aprendendo.
Criatividade
Essa está relacionada com a capacidade de conectar as informações em busca de soluções de problemas e contribuir com a evolução do mundo.
Pensamento adaptativo
Saber se adaptar é um pré-requisito para sobreviver ao futuro, onde tudo tende a ficar mais complexo e imprevisível.
Mentalidade transcultural
É conseguir alternar rapidamente entre diferentes ambientes geográficos e culturais. Nesse sentido, investir em outros idiomas é essencial.
Colaboração virtual
É preciso ter a habilidade de trabalhar de forma produtiva, participativa e colaborativa em equipes virtuais. Com o crescimento do home office, ter foco e engajamento nessa entrega é mais do que necessário.
Solução de problemas complexos
É a capacidade de olhar para uma questão sob diferentes perspectivas e criar estratégias assertivas para solucionar esses pontos.
Sensemaking
Nessa habilidade a busca é dar significado às coisas, para que se possa compreender com maior facilidade uma situação ou um conceito. E, assim, tomar decisões mais fluídas.
Pensamento computacional e programação
Você não precisa se tornar um expert, mas ter noção de programação também vai fazer muita diferença.
Inteligência sócio-emocional
É aqui que nos diferenciamos das máquinas. Nessa habilidade mostramos a capacidade de compreender e lidar com as emoções em nível intrapessoal e interpessoal.
Transdisciplinaridade
Compreender um campo de atuação, mas também ter a capacidade de transitar em outras esferas.
Sobre a LEO Learning
Revolucionar a aprendizagem através de novas linguagens, como webséries, realidade virtual e games pensados para desenvolver habilidades específicas, são ingredientes com os quais a LEO Learning Brasil vem aperfeiçoando, de modo customizado, os times de diversas organizações no país. Uma empresa nacional em sociedade com a LEO Learning britânica, pioneira em educação a distância no cenário mundial, a edtech é uma novidade promissora no mercado de educação corporativa e deve crescer bastante nos próximos anos.
Se ainda estamos tentando entender a geração dos Millennials (Geração Y), dos nascidos entre 1980 e 1994, chamo a atenção de vocês para a Geração Z, dos nascidos entre 1995 e 2015, e que hoje representam em torno de 25% da população mundial. No Brasil, são aproximadamente 30%, ou seja, 30 milhões de brasileiras e brasileiros pertencem a essa geração.
As empresas devem se antenar em como se comportam as pessoas que nasceram a partir dos cinco últimos anos do século passado, elas estão consumindo e são completamente diferentes das gerações anteriores. São de fato, os transformadores da forma de consumir, de compartilhar a cultura, de trabalhar e de influenciar.
São os nativos, que ainda davam os seus primeiros passos quando a Google foi criada em 1998, e hoje, são os principais produtores e consumidores de conteúdo em diversos sites e plataformas, no qual o grupo agrega. São consumidores engajados em grandes causas sociais, como o combate à pobreza, racismo, homofobia, ou seja, não colocam ‘filtros’ nas defesas de suas causas, eles a realizam, e não apenas digitalmente. São mais práticos e influenciam todo um ecossistema para caminhar ao seu lado.
É importante entendermos os consumidores por suas gerações: temos de início os Baby Boomers que são os nascidos entre 1944 e 1964, a Geração X, dos nascidos entre 1965 e 1979, e os Millennials (Geração Y), nascidos entre 1980 e 1994.
Estamos vivendo uma realidade compartilhada, bem longe dos ensejos dos Baby Boomers e da Geração X, que buscavam a meritocracia como conceito de vida: a casa própria, a família Doriana, aquela hospedagem em um resort em Salvador e o carro era o status do sucesso profissional. Hoje, temos a Uber, o Airbnb e a propriedade compartilhada. A geração Z tem a consciência que ela não é apenas cidadã de seu país, ela é cidadã do mundo.
Nesse contexto, vemos pessoas simples tornando-se influenciadoras, ocupando o espaço que outrora era da propaganda. Em um mundo tão complexo, perigoso e confuso, o simples passa a ser uma ferramenta poderosa de comunicação. Na semana passada, por exemplo, minha filha de nove anos que tem 124 mil seguidores no Tik Tok – em sua maioria crianças – estava me explicando como funciona a timeline da ferramenta, e como ela produz seus vídeos para ganhar destaque.
O Marketing se estrutura em meio as suas estratégias, pelo contexto. É o momento de entendemos como a Geração Z, por meio de seus influenciadores, passa a nos ensinar uma lição importante: tudo é possível com persistência. Mas para isso, tais profissionais também devem desenvolver as suas competências digitais.
Elizeu Barroso Alves é coordenador dos Cursos de Gestão Comercial e Varejo Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.