Fluminense

Cinco dias após a divulgação do vídeo da campanha “O Rio de Cartola” para o lançamento da camisa III verde e rosa do Fluminense em homenagem ao sambista Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, o número de visualizações não para de crescer nas plataformas digitais. Produzido pela Caos, o filme encantou e emocionou torcedores, fãs do cantor e compositor fundador da Estação Primeira de Mangueira e até mesmo rivais. O resultado: quase 6 milhões de views até esta segunda-feira (16).

Somente na publicação realizada pelo Fluminense no X (antigo Twitter) são 4,2 milhões de visualizações, mais 210 mil no perfil da Umbro Brasil, fornecedora esportiva responsável pelo uniforme. Na postagem conjunta entre o clube e a empresa inglesa no Instagram, são mais 1,3 milhão de views (sendo o segundo ‘reels’ mais visto entre as publicações da conta da Umbro Brasil). No YouTube do Tricolor das Laranjeiras, por ora o vídeo foi assistido 32 mil vezes, e mais 52,9 mil no TikTok do Flu. Totalizando até então aproximadamente 5,8 milhões de visualizações.

“É uma alegria gigantesca ver todo esse resultado pós-lançamento. Tratamos como poesia e as pessoas também receberam assim. Fazer releituras de capas e fotografias tão icônicas exigiram um cuidado imenso e acredito que conseguimos atingir o objetivo. Afinal, através de filmes como esse, recheados de história e emoção, é que podemos inspirar a paixão que há no mais íntimo de cada torcedor. E essa campanha reforça que lançar uma camisa de futebol pode trazer o torcedor pra perto e fazê-lo ainda mais apaixonado. Para nós, como produtora, é de uma honra enorme ser parte desse projeto”, celebra o diretor do filme Lucas Pacheco.

Este sucesso virtual, inclusive, se refletiu também nas vendas. Apenas 48 horas após o lançamento foi alcançada a meta prevista para o mês. Mais do que isso: no próprio dia da veiculação do vídeo, a camisa constava como esgotada no site da fornecedora. No momento, entretanto, já é possível adquirir o manto verde e rosa normalmente nas versões masculina, feminina, juvenil e kit infantil.

Aliás, sucesso é um sinônimo do Fluminense nesta temporada 2023. Campeão do Campeonato Carioca pela 33ª vez na história, o time está em fase de preparação para a disputa da final da Copa Libertadores, dia 4 de novembro, contra o Boca Juniors, da Argentina, em pleno Maracanã. De quebra, ainda está dividindo seu treinador Fernando Diniz com a Seleção Brasileira.

Emoção

Torcedores tricolores ou até mesmo de outros times exaltaram nas redes sociais o vídeo da campanha, tentando traduzir em palavras o sentimento despertado pelas imagens de Cartola e todos os símbolos presentes na peça.

“De arrepiar”, disse uma torcedora. “De uma sensibilidade absurda”, afirmou mais uma. “Só eu chorei? Viva Cartola! Viva o Fluminense! Viva a cultura do povo brasileiro”, bradou outro. “Emocionado aqui. Eu como tricolor do Morumbi terei uma camisa do tricolor das Laranjeiras”, publicou um são-paulino. “Gol de placa. Mexeu com o coração de todos. Nosso ilustre Cartola e nossa paixão tricolor”, destacou outra. “Esse lançamento é pura poesia”, escreveu um torcedor. “Não sou tricolor, mas aqui o Fluminense ‘amassou’ muito”, dizia outro comentário. “Quanta beleza! O coração aqui é rubro-negro e se emocionou pra caramba. Viva mestre Cartola!”, destacou uma flamenguista.

Sobre o vídeo

O vídeo da campanha chamada “O Rio de Cartola” retrata o sambista no Rio de Janeiro dos anos 1970 e tem como fundo musical o sucesso “Corre e Olhe o Céu”, canção composta e interpretada pelo cantor.

Durante o filme, o protagonista reproduz capas históricas dos discos de Cartola como ‘Cartola II’, ‘Verde Que te Quero Rosa’ além de outras imagens icônicas. Depois de colocar a vitrola para funcionar, o sambista surge pegando e afinando um violão. Na sequência, contracena com atriz que faz o papel da inseparável companheira Dona Zica na janela de casa, caminha até um tradicional botequim carioca e posteriormente regressa à residência, onde veste a camisa do Fluminense entregue pela parceira de vida e se senta ao sofá para assistir a uma partida do time.

“A ideia era justamente reproduzir esses momentos icônicos de maneira que parecesse um dia normal de Cartola”, explica a produtora executiva Marilia Possani. “Já lançamos outras camisas e cada uma tem sua história, sua peculiaridade, seu significado, mas essa foi bem marcante porque apesar de ser um uniforme de futebol a ideia por trás dela, o filme em si, foge um pouco do esporte. Então foi um desafio para nós como produtora lançar uma camisa que não fala de futebol, mas do Cartola, da relação dele com o time de maneira bem sutil. Pela primeira vez fizemos algo de época, remetendo àquele tempo e onde o Cartola vivia. Então foi desafiador para todos”, complementa Marilia.

“Em toda campanha que produzimos buscamos o sentimento e a verdade daquela história. Para essa, a proposta era através de releituras das capas e fotografias de Cartola mostrar que a beleza da vida está nas coisas mais simples. No conversar na janela olhando a rua, no sentar para tomar um café, no olhar para o céu. Nossa pré-produção foi de imersão total na história do Cartola e em como poderíamos, com toda a responsabilidade, dar vida às capas e fotografias tão icônicas de sua vida. Acredito que fazer parte desta campanha é a síntese de tudo que acreditamos: transmitir sensações reais através de histórias. Tudo isso, atrelado ao grande momento do Fluminense só reforça a importância de uma campanha como essa, que retrata além de um torcedor tricolor, uma das figuras mais importantes da música brasileira”, ressalta Lucas Pacheco.

Verdade ou lenda?

A Estação Primeira de Mangueira é verde e rosa por escolha de Cartola, um de seus fundadores. Estas são as mesmas cores do núcleo carnavalesco Rancho dos Arrepiados, das Laranjeiras, no qual seu pai tocava. Ao menos é o que conta a história oficial da escola de samba.

Entretanto, existem duas lendas paralelas que passam de pai para filho entre os torcedores tricolores: a primeira defende que a origem foi uma bandeira com os tradicionais verde e grená do Fluminense guardada atrás de um móvel da sala da casa do sambista que havia desbotado e, consequentemente, as cores ficaram mais claras.

A outra versão afirma que Cartola foi enfático ao decretar o verde e grená para a Estação Primeira de Mangueira, mas depois que as fantasias começaram a ser confeccionadas e lavadas, o grená desbotava e ficava rosa, daí definindo a escolha.

Ficha Técnica

Vídeo “O Rio de Cartola”

Produtora: Caos

Diretor: Lucas Pacheco

Produtora Executiva: Marilia Possani

Diretor de Fotografia: Nathan Teixeira

Steadicam: Leandro Brigido

1 AC/Foquista: Renan Herison

2 AC: Júlia Camargo

Gaffer: Lucas Vacare

Ass. de elétrica: Jonatas Calazans

Produtor de locação: Daniel Cruz

Produtor local: Maria Carolina Gomes

Ass. de produção: Nina Novello

ASG: Suiane Valadão (Chacal17)

Direção de Arte: Camila Lavrado

Ass. de arte: David Santos

Contrarregra: Jean Moraes

Ass. de contrarregra: Dérec de Lima

Figurino: Agatha Barbosa

Produção de moda: Luan Gabriel

Assistência de figurino : Lucas Assumpção

Maquiagem: Carol Estrella

Fotografia still: Bruno da Rosa

Ass. de fotografia: Flávio dos Santos e Mirella Forghieri

Making of: Camille Brazz

Casting: TLA Produções Artísticas

Pós de áudio: Bragi Audio

Color: Erick Moraes

VFX: Future Frame

CET RJ: Paulo Vasconcelos e Ronaldo Manteiga

Van câmera: Alex Careca

Vans equipe: Arnaldo Teixeira e Paulo Roberto

Carro: Gonzaga

Pickup maquinaria: Marcio Bolinha (Andinho)

Caminhão arte: Ricardo

Equipamentos câmera: Trovão Filmes

Equipamentos Luz: Luz Rio

Infraestrutura: ETC Locações

Umbro:

Direção Criativa: Gabriel Moni

Produção Executiva: Roberta Gerassi

Gerente de Marketing: Fernando Martini Carvalho

Gerente de Sports Marketing: Rodrigo Ribeiro

Coordenador de Marketing: Carlos Eduardo Ritter

Social Media: Caio Vinícius Moraes