Infectologista da UnP esclarece mitos e verdades sobre a febre Oropouche
Enfermidade é transmitida pelo mosquito maruim
A febre Oropouche, uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim, tem se tornado uma preocupação crescente no Brasil.
O infectologista e professor de medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país, esclarece os principais mitos e verdades sobre a doença.
Mitos
1. A febre Oropouche só ocorre na Amazônia
“Embora a febre Oropouche seja mais prevalente na região Amazônica, não está restrita a essa área. Casos mais recentes já foram registrados em outras partes do Brasil. Na Bahia, há registros de duas mortes”, adverte o especialista.
2. A febre Oropouche é transmitida de pessoa para pessoa
“Na verdade, a transmissão ocorre através da picada de mosquitos infectados, não havendo transmissão direta entre humanos”.
3. Só quem vive em áreas rurais está em risco
“O risco não está limitado a áreas rurais. Pessoas em áreas urbanas também podem ser infectadas, especialmente se vivem próximas a florestas ou rios, onde os mosquitos vetores estão presentes”, explica Igor.
4. Só adultos podem contrair a febre Oropouche
A febre Oropouche pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e idosos. Todos que são picados pelo mosquito infectado estão em risco.
Verdades
1. Sintomas são semelhantes aos da dengue
“Os sintomas da febre Oropouche podem ser facilmente confundidos com os da dengue. Febre alta, dor de cabeça, dores musculares e mal-estar são comuns em ambas as doenças. Também há o risco de retorno dos sintomas em pelo menos 60% dos casos em até duas semanas”, conta o infectologista.
2. Não há vacina disponível
“Infelizmente, ainda não dispomos de uma vacina para a febre Oropouche. Reduzir a população do mosquito vetor através da eliminação de criadouros e uso de inseticidas é crucial. Além disso, a proteção individual com repelentes, roupas de manga longa e telas em portas e janelas são medidas eficazes para evitar picadas”.
3. A maioria das pessoas se recupera sem complicações
“Apesar de os sintomas serem debilitantes durante a infecção, raramente levam a consequências sérias”.
4. O diagnóstico é feito através de testes laboratoriais
“O diagnóstico da febre Oropouche é confirmado através de testes laboratoriais, como PCR e sorologia, que detectam a presença do vírus ou anticorpos no sangue”, pontua o professor da UnP/Inspirali, Igor Queiroz.
Sobre a Universidade Potiguar – UnP
Com 43 anos de inovação e tradição, a UnP é a única universidade privada do Estado do Rio Grande do Norte a integrar o maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. A universidade possui milhares de alunos entre os campi em Natal, Mossoró e Caicó, oferecendo cursos de graduação, pós-graduação lato sensu, Mestrados e Doutorados. Também contribui para democratização do ensino superior ao disponibilizar uma oferta de cursos digitais com diversos polos dentro e fora do Rio Grande do Norte. Como formadora de profissionais, a instituição tem compromisso com a cidadania, sempre pautada nos valores éticos, sociais, culturais e profissionais. Este propósito direciona o desenvolvimento e a prática de seu projeto institucional e dos projetos pedagógicos dos cursos que oferece para a comunidade. Além disso, os alunos de Medicina da UnP contam com a Inspirali, um dos principais players de educação continuada na área médica. Para mais informações: www.unp.br.
Sobre a Inspirali
Criada em 2019, a Inspirali atua na gestão de escolas médicas do Ecossistema Ânima. É uma das principais empresas de ensino superior de Medicina no Brasil, com mais de 13 mil alunos (graduação, pós-graduação e extensão) e 14 instituições – localizadas em capitais como São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Florianópolis e Natal e em importantes centros de desenvolvimento do país, como Piracicaba (SP), São José dos Campos (SP), Cubatão (SP), Tubarão (SC), Vespasiano (MG) e Jacobina (BA).
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