O Brasil é um dos grandes polos do mercado fitness no mundo, o segundo em número de academias de ginástica, atrás apenas dos Estados Unidos. Mas será que basta ter academias? E o fato de se matricular, significa ser um frequentador assíduo? No caso da nossa entrevistada sim.
Nesse vídeo conversamos com a Rosângela Amorim que encontrou na musculação motivos para se livrar de algo que a incomodava bastante. Vamos conhecer essa história comigo?
A OMS recomenda a prática de ao menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos por semana com intensidade vigorosa. No mundo, 23% dos adultos não atingem essas recomendações.
No Brasil , a frequência de adultos com prática insuficiente de atividade física se manteve estável no período entre 2013 e 2020, variando de 49,4%, em 2013, a 47,2% em 2020.
O estudo classifica como fisicamente inativos todos os indivíduos que referem não ter praticado qualquer atividade física no tempo livre, nos últimos três meses, e que não realizam esforços físicos relevantes no trabalho, não se deslocam para o trabalho ou para a escola a pé ou de bicicleta (fazendo um mínimo de 10 minutos por trajeto ou 20 minutos por dia) e que não participam da limpeza pesada de suas casas.
A frequência de adultos fisicamente inativos também se manteve estável no período entre 2009 e 2020, variando de 15,9%, em 2009, a 14,9% em 2020
Importância do acompanhamento
Segundo o especialista Doutor em Ciências do Movimento Humano, Prof. Dr. Rodrigo Rodrigues, quanto mais se realiza, melhores são os resultados. Mas é sempre importante o acompanhamento de um profissional de educação física, que vai conseguir prescrever adequadamente, respeitando a individualidade de cada pessoa.
“Além disso, dados semelhantes são observados na perspectiva de saúde cardiovascular, metabólica, perda de peso, manutenção de peso após a perda e saúde osteomioarticular (por exemplo, ossos e articulações). Ainda, as evidências vêm crescendo em todos os aspectos de saúde, com os parâmetros relacionados à saúde mental recebendo grande atenção ultimamente, como depressão, ansiedade e estresse”, ressalta.
Atividade física por UF
O Distrito Federal é a unidade da federação com o maior percentual de adultos que praticam atividades físicas no tempo livre equivalentes a pelo menos 150 minutos de
intensidade moderada por semana. O índice chega a 46,6%. Já São Paulo aparece com a menor taxa, 27,5%.
Adultos ativos por UF
Estados
2009
2020
Aracajú
30,1%
44,4%
Belém
33,8%
34,0%
Belo Horizonte
34,2%
41,0%
Boa Vista
31,6%
38,1%
Campo Grande
34,7%
38,7%
Cuiabá
28,2%
38,7%
Curitiba
31,9%
43,7%
Florianópolis
40,9%
45,4%
Fortaleza
31,1%
45,2%
Goiânia
34,0%
41,8%
João Pessoa
32,5%
36,6%
Macapá
32,1%
42,0%
Maceió
32,0%
44,8%
Manaus
31,5%
32,8%
Natal
31,0%
45,2%
Palmas
32,8%
45,2%
Porto Alegre
31,9%
35,8%
Porto Velho
31,2%
35,8%
Recife
29,6%
36,3%
Rio Branco
28,4%
36,9%
Rio de Janeiro
31,6%
35,6%
Salvador
28,9%
41,8%
São Luís
27,5%
37,6%
São Paulo
24,6%
27,5%
Teresina
28,3%
40,1%
Vitória
38,1%
45,0%
Distrito Federal
38,8%
46,6%
DCNT
Segundo a pasta, a pesquisa faz parte de uma série de estudos que serão disponibilizados entre os meses de março e traz panorama dos fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que em torno de 71% das 57 milhões de mortes ocorridas globalmente foram ocasionadas pelas DCNT, em 2016. No Brasil, essas doenças são igualmente relevantes, sendo responsáveis, no mesmo ano, por 74% do total de mortes.
Embora equipamentos sejam úteis, é preciso fazer acompanhamento profissional para garantir segurança e qualidade de vida
Um, dois, três, dez mil. Na telinha do relógio ou do celular, a contagem progressiva vai mostrando quantos passos você deu para ir ao mercado, à padaria ou na caminhada no fim do dia. É uma forma de controlar sua atividade física, claro, mas, afinal, quantos passos é preciso dar por dia para se manter saudável?
Os smartwatches viraram febre no Brasil ao longo dos últimos anos. De acordo com levantamento feito pela Counterpoint Research, só em 2021, esse mercado cresceu 35%. Desenvolvidos pelas grandes empresas de tecnologia do mundo, como Apple, Samsung e Huawei, os aparelhos se tornam cada vez mais tecnológicos e precisos – e começam a fazer parte da rotina de cuidados com a saúde.
Para o doutor em Ciências da Saúde e coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo, Zair Cândido de Oliveira Netto, essa é uma forma prática de monitorar o nível de atividade física diária e, até mesmo, de respeitar os próprios limites, desde que haja um acompanhamento feito por profissionais. “É importante consultar um cardiologista, principalmente se a pessoa é sedentária, está acima do peso ou tem uma dieta desregulada, com muito carboidrato, muita gordura ou consumo excessivo de álcool”, explica.
O cardiologista pode, junto do paciente, calcular os limites apropriados de atividade física para cada caso – e o smartwatch ajuda a se manter dentro desses limites. “Do contrário, quando você acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão arterial – o que acontece durante os exercícios – há o risco de deslocar placas de gordura de alguma artéria ou entupir um capilar do sistema nervoso central, por exemplo, e acarretar um problema sério de saúde”, alerta. Com esses equipamentos, é possível monitorar o nível de atividade que se quer atingir, e até programar alertas para quando esse nível for ultrapassado.
Um passo de cada vez
Qualquer atividade física é melhor que nenhuma atividade física. No entanto, quando se trata de melhorar o condicionamento e fortalecer o sistema cardiovascular, o ritmo conta muito. Segundo Zair Netto, o ideal é cumprir entre sete e dez mil passos por dia. Isso equivale a aproximadamente nove quilômetros percorridos. “Se eu der quatro mil passos, estarei caminhando três quilômetros, o que é pouco para os sistemas cardiovascular e muscular”, afirma.
Também é importante saber de que forma esses passos estão sendo dados. “Se as passadas são aleatórias, por exemplo, para ir à padaria ou ao trabalho, é provável que não estejam servindo para fortalecer o organismo.” A melhor opção é destinar um tempo diário a fazer uma caminhada em bom ritmo ou uma corrida. “Dessa forma, há um ganho melhor porque mantém-se a frequência cardíaca mais elevada, um ritmo muscular mais adequado. Isso agrega mais valores fisiológicos à atividade física”, detalha.
Não há um ideal universal. Segundo o especialista, cada organismo tem suas próprias necessidades e limitações, que precisam ser respeitadas. Segundo ele, para um exercício físico ser proveitoso, muitos fatores devem ser levados em conta. Intensidade, idade do praticante, nível de condicionamento físico, roupas e calçados escolhidos, temperatura do ambiente, umidade do ar e alimentação prévia são apenas alguns deles.
“De forma genérica, eu aconselharia entre 40 e 50 minutos de caminhada por dia, de cinco a seis vezes por semana. Assim, somaremos ao menos 5 quilômetros de caminhada, ou quase seis mil passos. Somada à rotina, teríamos cerca de sete ou oito mil passos diários, o que é um bom número”, pontua o especialista. Ele considera que algo em torno de 200 minutos de atividade física por semana já é um nível adequado para reduzir os riscos cardiovasculares, que atingem principalmente os mais sedentários.
Por fim, os aparelhos de contagem de passos ajudam a manter um histórico importante de saúde porque fornecem informações sobre movimentação, gasto calórico, batimentos cardíacos, pressão arterial, entre outras. “Se houver acompanhamento com educador físico e nutricionista, é possível montar uma rotina muito saudável para o usuário”, finaliza.
A atividade física como uma ferramenta da saúde física e mental já é um consenso. Um estudo divulgado pelo New York Times sobre um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan, no The Journal of Happiness Studies, nos Estados Unidos, reforça isso ao comprovar que pessoas que malham uma vez por semana, ou por apenas 10 minutos por dia, tendem a ser mais alegres do que aquelas que não praticam qualquer exercício.
A lista dos benefícios de prática de atividade física é bem extensa, passando desde a melhora do metabolismo, ganhos para a saúde cardiovascular e até a liberação de alguns neurotransmissores de forma mais eficiente, o que influencia na regulação do humor.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lembra que os exercícios às vezes necessitam de ajustes por alguma questão de saúde específica. Gestantes, puérperas e pessoas com eventos cardíacos podem precisar de precauções extras. Por isso, é bom passar por uma avaliação médica antes.
Aliados
Uma alimentação saudável e equilibrada, sem excesso ou carência de nutrientes, é uma das principais aliadas do exercício físico. Isso porque a boa alimentação contribui também para a sua imunidade, que pode ajudar a prevenir gripes, resfriados e outras doenças indesejadas que atrapalham a rotina de atividade física. O uso de probióticos, que são microrganismos vivos (bactérias boas) que, quando ingeridos em quantidades adequadas, trazem benefícios à saúde do indivíduo e podem contribuir com o sistema imunológico.
Os probióticos atuam na microbiota, conhecida também como flora intestinal, e é como uma segunda impressão digital do ser humano: totalmente única.
A microbiota intestinal molda as respostas imunes promovendo a tolerância imunológica aos antígenos alimentares e comensais no estado de equilíbrio. Este processo é orquestrado por uma rede complexa de células microbianas e humanas e mediadores moleculares.
Para ajudar na motivação no início ou na retomada da rotina de exercícios físicos, listamos algumas dicas. Confira!
Atividades que te deixam feliz
Nem só de musculação e esteira são feitos os exercícios físicos. Outras atividades conseguem gerar o desenvolvimento físico e a melhora da saúde. Quando conseguimos uma prática prazerosa, o estímulo para seguir é maior. Experimente modalidades novas, como dança, yoga, hidroginástica, natação, pilates e treino funcional.
Convide alguém para treinar junto
Sabe aquele dia em que a motivação é menor? Ter uma companhia para se exercitar e que leve a sério esse objetivo pode fazer a diferença e servir de impulso. Chame uma amiga, o parceiro, a parceira, um colega de trabalho para treinar junto, definindo dias e horários.
Treinos alternativos para fazer em casa
Se por alguma razão não for possível ir à academia, parque ou estúdio de treinamento, treinar em casa pode ser uma boa opção para não interromper a rotina. Plataformas já oferecem treinos on-line guiados por profissionais ou mesmo um vídeo no YouTube pode ser usado. Lembre-se de escolher exercícios adequados e preste atenção nos movimentos e na postura.
Culturelle Família Produtos Divulgação
Para mais informações sobre os probióticos da marca americana Culturelle®, acesse o instagram @culturellebrasil ou o site: https://culturelle.com.br/
Culturelle® e Culturelle JuniorTM são marcas registradas da DSM.
LGG® é uma marca registrada da Chr. Hansen A/S.
Reg. MS: 673990004/67
3990003/673990002
Referências
Stetsiouk O. U. et al. The evidence base and practical approaches to probiotic use in clinical practice: a focus on Lactobacillus rhamnosus GG and Bifidobacterium lactis Вb-12. Clinical Microbiology and Antimicrobial Chemotherapy, 2019.
O personal Márcio Lui aponta 6 dicas para não desanimar dos exercícios ao longo do ano
O desejo de ter uma rotina mais saudável com a prática regular de exercícios é um pensamento que se passa na cabeça da grande maioria, mas nem todos que começam, continuam com a mesma intensidade e geralmente param por ser algo enjoativo ou por questões de tempo.
O personal Márcio Lui, sempre pontua que é interessante que as pessoas pratiquem diferentes tipos de exercícios para não cair no tédio. Para o personal é importante a pessoa um dia praticar uma caminhada ou corrida, em outro exercícios de musculação e em outro atividades de dança ou luta, algo que deixe a pessoa mais animada e com vontade de não desistir!
Confira abaixo 6 dicas para treinar MAIS em 2022:
DECIDIR MUDAR: O primeiro passo é realmente querer, e eu digo querer de fato, não só da boca pra fora. Quantas vezes você já disse que queria mudar algo e nem parou para pensar em como mudar? Então tire um tempo para refletir: O que eu quero melhorar? Como posso começar?
PROCURE UMA ATIVIDADE QUE TENHA A VER COM VOCÊ: Será muito mais fácil praticar algo que goste. Experimente de tudo um pouco até se encontrar. Se você está no time que não gosta de nada, é porque ainda não experimentou todas as possibilidades. O sedentarismo é um dos principais fatores de risco que aumentam a mortalidade da população, então mova-se!
LEIA LIVROS QUE TE ESTIMULEM: Quando você lê um livro, sua percepção torna-se única e pode gerar uma motivação que você ainda não encontrou. Separei dois livros que podem ajudar: “O poder do hábito” e “O milagre da manhã”; além de vários livros de culinária/receitas que você pode ter em casa ou até mesmo pegar na internet.
PROCURE POR PROFISSIONAIS: Está com os exames em dia? Se a resposta por não, então está na hora de procurar médicos. Tenha bons profissionais para lhe acompanhar. É importante que a relação profissional e paciente seja leve, de confiança e de respeito.
COMECE HOJE: Não espere condições ideias ou a segunda-feira para começar algo, ou então sempre achará desculpa para não começar. Não precisar iniciar pelo caminho mais completo, não deixe que o feita inimigo do perfeito, ok?
HIDRATE-SE: A última dica é uma forma simples e fácil de começar a ser mais saudável agora mesmo. Comece aumentando seu consumo de água, não terá custos a mais e nem dificuldades. Manter-se hidratado é muito mais importante para sua saúde e pode ser seu primeiro passo de muitos em 2022!
O personal Márcio Lui, compartilha diariamente treinos e dicas gratuitas em suas redes, o que torna ainda mais fácil começar.
Man athlete drinking water out of plastic bottle after hard running workout. Dark-skinned male sportsman looking at the sky while running, enjoying view. Água foto criado por cookie_studio – br.freepik.com
Todo mundo sabe que a prática de exercícios físicos é essencial para garantir a saúde de todo o corpo. Além disso, ela contribui para uma boa estética corporal, o que colabora até mesmo para nossa saúde mental.
Vamos neste artigo falar um pouco sobre a prática de exercícios físicos e quais seus benefícios para a saúde e bom funcionamento do corpo:
O que é considerado exercício físico?
Antes de falarmos o que é ou não exercício físico, precisamos falar que ao contrário do que muitos pensam, exercício físico é diferente de atividade física. O exercício é aquela atividade planejada, que precisa ser orientada por um profissional da área.
Já a atividade física, é toda atividade do dia a dia que faz com que nosso corpo se mantenha em movimento. Tarefas comuns como subir e descer escadas, realizar as tarefas domésticas, são consideradas atividades físicas.
O exercício físico é qualquer atividade que tenha sido planejada com o fim de fazer os músculos funcionarem e que fazem o corpo queimar calorias. Temos várias opções que se enquadram, como corrida, natação, futebol, dança e qualquer outra que tenha sido programada anteriormente.
Quais os benefícios da prática de exercícios
Os exercícios trazem benefícios não somente para a saúde do corpo, mas também para nossa saúde mental. Vamos trazer aqui os benefícios que a prática de exercícios traz para nossa saúde.
Controle do peso
A atividade física promove a perda de calorias, que ajudam a manter o nosso peso equilibrado, e quanto mais intenso for a prática do exercício maiores são os resultados garantidos.
Atividades como a corrida, que exigem uma intensidade maior nos movimentos dos músculos, por exemplo, é uma boa opção para quem quer alcançar esse objetivo com a prática dos exercícios.
Melhora a qualidade do sono
Outro grande benefício que a prática de exercícios proporciona é a melhora significativa na qualidade de nosso sono. Ao praticar um exercício, nosso organismo libera endorfina que produz energia e nos deixam mais dispostos.
Por isso, é sempre bom que a prática de exercícios seja feita durante o dia para que não atrapalhe o sono. Porém se for realizada a noite, procure optar por exercícios mais leves, para evitar que a prática deles produza insônia.
Previne doenças
A prática de exercícios está diretamente ligada à saúde do nosso corpo. Ter um corpo em forma não significa uma garantia de saúde do corpo, entretanto o peso elevado pode colaborar para o surgimento de algumas doenças como a obesidade, diabetes e problemas de pressão.
Aumenta a resistência e a força muscular
Ao praticar exercícios, a pessoa está trabalhando todos os músculos de seu corpo, e esse trabalho deixa os músculos mais fortes, o que colabora para sua resistência, sem contar que os exercícios nos deixam mais dispostos para realizar as atividades do dia.
Te deixa mais feliz
Outra substância importante para o corpo que a prática de exercícios proporciona, é a dopamina e a serotonina que dão a nosso organismo uma sensação de prazer e bem estar. Após a prática de exercícios você irá notar uma disposição maior para realizar suas atividades.
Melhora a flexibilidade
A prática de exercícios também contribui para aumentar sua flexibilidade, proporcionando uma maior elasticidade, o que é bom para o corpo pois ela ajuda a fortalecer os tendões e ligamentos, o que facilita a realização de algumas tarefas e reduz problemas de encurtamento.
Ajuda na socialização
Como a prática de exercícios proporciona um corpo saudável e uma boa estética corporal, ela influencia diretamente em nossa autoestima, e quanto mais pra cima estiver nossa autoestima, melhor será nossa socialização e mais dispostos para o convívio.
Quando estamos bem conosco mesmos, nos sentimos melhores e mais dispostos para sair de casa e para o convívio com outras pessoas.
Melhora a respiração
A prática também ajuda a fortalecer a respiração, e ao fortalecer o sistema respiratório você evita várias doenças respiratórias como asma, bronquite e outras que existem.
Melhora a saúde da pele
Os exercícios físicos além de todos estes benefícios, contribuem para a saúde da pele. A prática de exercícios se feitos de forma controlada pode aumentar a produção de antioxidantes no corpo, que são responsáveis por retardar o envelhecimento precoce.
Com a chegada do verão, muitas pessoas que nunca praticaram exercícios físicos correram literalmente para as academias, praças e espaços públicos, a fim de recuperar o tempo perdido. Essa busca tem acontecido desde março de 2021, quando uma pesquisa constatou que 79% dos entrevistados praticavam algum tipo de atividade física no momento.
Segundo o Doutor Claudio Catharina, gestor de Cardiologia da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí, as pessoas precisam primeiramente ter em mente que atividade física é diferente de exercício físico.
Atividade física, segundo o médico, é qualquer atividade corporal produzido pelos músculos e que resulta no gasto de energia. Já o exercício físico é uma atividade física estruturada, repetitiva que tem como objetivo a manutenção ou melhoria do condicionamento físico ou da estética corporal ou da saúde.
“Na verdade, praticamos exercício físico e não atividades físicas. Quando há a completa ausência de um exercício físico regular ou algo que envolva gasto energético, seja para trabalhar, para o transporte pessoal, seja para o lazer, se não fizermos exercícios ficamos sedentários”, explica o médico.
Avaliação clínica é fundamental antes de se exercitar
Antes de dar início a um exercício físico regular, Dr. Cláudio lembra que é necessário passar primeiramente por uma avaliação médica por qualquer médico clínico ou cardiologista que muitas vezes não precisará pedir exames complementares.
“Se esse exercício físico não for competitivo, ou seja, se o indivíduo não vai praticar um esporte regular e for apenas para ele sair do sedentarismo ou para o seu bem-estar ou saúde, basta apenas uma autodeclaração de que ele não apresenta uma série de sintomas durante o exercício”, explica lembrando que todas as academias são obrigadas a aplicar esse questionário canadense para que o aluno informe sobre dores durante os exercícios.
“Se ele responder positivo para algumas dessas perguntas (se tem dor no peito, se sente cansaço, se desmaiou), ele deverá passar por uma avaliação médica. Através dessa avaliação, o médico vai detectar as dificuldades. Como os níveis dos exercícios variam de 1 a 10, o indivíduo pode praticar um exercício de nível 3 com segurança”,
complementa.
A solicitação de exames, segundo dr. Cláudio, pode variar também e vai depender da avaliação clínica do médico, como por exemplo: um simples exame físico, uma dosagem de glicose, um hemograma, um eletrocardiograma e conclui que raramente haverá a necessidade de uma investigação mais profunda como um teste de esforço, um ecocardiograma e outros. A não ser que o indivíduo tenha uma doença cardíaca estabelecida será necessário fazer outros exames.
Tenho problema no coração, posso fazer exercícios?
Se for constatado que a pessoa sedentária tenha problemas no coração ela poderá sim, segundo o cardiologista, praticar seu exercício físico. Porém, será a gravidade da doença que definirá se o exercício poderá ser feito dentro de uma academia ou em uma clínica de reabilitação cardíaca com a presença de um cardiologista, um fisioterapeuta, um nutricionista e outros profissionais que atendam pacientes com casos mais graves.
“Dependendo da gravidade da doença, esse exercício precisa ser monitorado por uma equipe médica multidisciplinar. E geralmente esse grupo de pacientes envolve pessoas com: arritmias complexas, que apresentam angina ao fazer esforço, principalmente após terem feito cirurgia de ponte de safena, paciente com angioplastia, pacientes com doença estrutural do coração, doença de válvula grave entre outras,” explica.
Dr. Cláudio lembra que a princípio, qualquer pessoa pode praticar exercício físico, sendo que é dever do médico adaptar o tipo de exercício e intensidade para a capacidade de cada indivíduo.
“O sedentarismo nunca é estimulado por nenhum médico a não ser em casos extremos em que o paciente esteja muito fragilizado”, conclui.
Sair de casa para se exercitar, muitas vezes, pode ser trabalhoso, mas isso não quer dizer que seja impossível se exercitar em casa
(Crédito: iStock)
Já é de conhecimento geral que exercícios e atividades físicas trazem inúmeros benefícios em longo prazo, seja por questões estéticas, ou de saúde fisiológica ou mental. Isso inclui também as mulheres.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é necessário um volume de atividade física semanal de 150 a 300 minutos, de forma moderada, ou de 75 a 150 minutos, de forma intensa, recomendada semanalmente. Obviamente que o ideal é procurar um especialista antes, para o caso de alguma contraindicação.
Existem diferenças nos impactos de exercícios entre homens e mulheres, mesmo que, em muitos casos, eles sejam destinados com a mesma finalidade. Isso se deve a diferenças fisiológicas, que tendem a aumentar durante a adolescência e a vida adulta, graças à composição corporal e ao tamanho.
Ao se fazer exercícios físicos, existe a liberação de endorfina, vulgarmente conhecida como “hormônio do prazer”, e isso faz com que as mulheres sintam menos cólicas e diminuam os efeitos da TPM, como mudanças repentinas de humor e dores nas mamas.
Até mesmo durante a gestação a prática regular de exercícios é recomendada, sempre respeitando seus limites físicos. Fora que também ajuda em diversos outros pontos, como: controle de peso, melhora a aptidão física, reduz dores nas costas, varizes e outros pontos negativos relacionados à gestação, diminui a tensão no parto e ajuda em uma recuperação mais rápida no pós-parto.
O período do climatério, onde ocorrem diversas mudanças no organismo, incluindo o diagnóstico de algumas patologias como: diabetes mellitus tipo II, obesidade, osteoporose, ansiedade e depressão, foram a redução do metabolismo e oscilação de humor, os exercícios também se fazem necessários
E, para a terceira idade, exercícios são imprescindíveis. É um dos meios não farmacológicos mais eficazes na prevenção de doenças provenientes dessa fase da vida.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, há uma forte relação dose-resposta entre o nível de aptidão física e seu efeito em proteger o praticante de doenças, conforme a atividade física aumenta.
Porém, com a pandemia de coronavírus, ficou mais complicado realizar atividades físicas regularmente, seja pela quarentena, que forçou o fechamento de muitos estabelecimentos por prazos indeterminados, ou pelo distanciamento social, visando diminuir a propagação do vírus.
Mas, com a vacinação aumentando em ritmos animadores e a média móvel de mortes e internações por coronavírus diminuindo, um movimento de flexibilização tem sido sentido por todo o mundo. E, no Brasil, não poderia ser diferente, não é?
Segundo dados da Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada em 2018 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres dedicam muito mais horas do seu dia para afazeres domésticos e cuidado de pessoas do que os homens dentro de casa.
As mulheres gastam em torno de 18,5 horas semanais para esse tipo de atividade, contra 10,3 horas que os homens gastam. Entre os não ocupados, a diferença é ainda mais gritante: o sexo feminino tem 23,8 horas por semana para afazeres dentro de casa, contra somente 12 horas empregadas pelo sexo masculino.
E, com a pandemia, muitas empresas optaram pelo home office, o que deixou ainda mais difícil o acesso das mulheres a práticas regulares de exercícios físicos fora de casa, principalmente para mulheres solteiras, ou de baixa renda, que não podem pagar ninguém para cuidar da casa e das crianças. Uma saída acaba sendo a calistenia.
Com sua origem na França, durante o século XIX, pelo suíço Phoktion Heinrich Clias, que propõe o uso do próprio corpo para os exercícios, passou a ser bastante usada pelo público feminino (principalmente, nos Estados Unidos). Dessa forma, não é preciso gastar muito com aparelhos, o que acaba sendo mais acessível.
Pensando nisso, separamos alguns exercícios que se pode fazer dentro de casa, sem a necessidade de gastar muito, que você pode anexar completamente à sua rotina. Vamos nessa?
Agachamento comum
Esse exercício consiste em ficar de pé, com as pernas um pouco abertas, aproximadamente na largura dos ombros, e então abaixar o bumbum para trás, deixando as costas retas, até que os joelhos fiquem a 90º.
O ideal é realizar cerca de 20 repetições e ir aumentando, conforme for passando o tempo. Esse exercício visa fortalecer os glúteos.
Agachamento na parede
Seguindo a mesma premissa do anterior, esse exercício tem um diferencial que é a parede. Com as costas na parede, mantenha os joelhos dobrados de maneira perpendicular, mantendo os pés mais à frente, como se estivesse sentado em uma cadeira normalmente.
O ideal é ficar nessa posição por 30 segundos e ir repetindo o processo. Esse exercício ajuda a fortalecer os músculos das coxas e os glúteos, sem precisar sobrecarregar as articulações desta região do corpo.
Elevação do calcanhar de uma perna
Sendo bastante simples, comece ficando em pé e faça levantamentos de calcanhar, concentrando na panturrilha. Para aumentar o esforço, o ideal é colocar a frente do pé na borda de um degrau ou meio-fio e, ao realizar o movimento para baixo, tente abaixar os calcanhares o máximo possível.
Segure por alguns segundos essa posição, tanto na parte alta, quanto na parte inferior, evitando cair, podendo fazer isso com dois pés, ou com apenas um por série. Esse faz parte de uma série de exercícios para panturrilha, mas também acaba impactando diretamente na resistência dos pés.
Prancha abdominal
Deitando de bruços, apoie os antebraços afastados no chão, aproximadamente na altura dos ombros, erguendo o tronco. Mantenha o equilíbrio na ponta dos pés, com as pernas coladas. O ideal é manter o seu corpo completamente reto.
Mantenha-se nessa posição por 20 ou 30 segundos e vá aumentando o tempo a longo prazo. Ela tem como principal função exercitar e fortalecer a região lombar e o abdômen.
Barra fixa
Este é um dos únicos exercícios de calistenia que precisa de um aparelho para ser praticado. O ideal é uma barra regulável, que pode ser instalada até mesmo em portas.
Para iniciar, pendure-se na barra, com as mãos viradas para frente e afastadas na largura dos ombros. Cruzando as pernas atrás do corpo, com o abdômen flexionado, use os braços para se erguer, até o queixo ultrapassar a barra.
É indicado para fortalecer os bíceps e as costas. O ideal é tentar subir mais rápido, em movimento de explosão, para fortalecer os músculos, e descer devagar, criando mais resistência. Faça séries com apenas cinco ou dez repetições e vá aumentando, conforme for fazendo.
Projeto visa incentivar mulheres a praticar mais esportes e orientá-las a respeito do uso de acessórios adequados
(Crédito: iStock)
Ao lado de oito influenciadoras digitais, a Nike preparou um hub de conteúdo em seu site para inspirar mulheres a escolher o top esportivo ideal para si, tudo a partir de histórias reais. O projeto conta com a participação de Rafa Brites (apresentadora), Nicolle Merhy (gamer), Bia Ferreira (boxeadora), Alice Yuri (corredora), Mayara Rosa (dançarina), Letticia Muniz (modelo), Aisha Mbikila (modelo e DJ) e Thawany Peroli (curadora e DJ).
Cada uma dessas personalidades apresenta suas próprias experiências de vida e sua relação com o esporte. Rafa Brites, por exemplo, está grávida do segundo filho, e em seu relato afirma que as atividades físicas são uma forma de renovar sua autoestima, saúde mental, disposição e também uma fonte de prazer, diante de tantas pressões que a sociedade impõe às mulheres. O objetivo é justamente mostrar que, independentemente das circunstâncias, toda mulher não só pode como deve praticar esportes.
De acordo com Aline Cupido, gerente de marca para mulheres da FISIA (distribuidora oficial da Nike no Brasil), as mulheres são desencorajadas a praticar esportes desde pequenas e, em muitos casos, o desconforto de não encontrar a vestimenta adequada para os exercícios as afasta ainda mais. Focando neste simples detalhe, a Nike acredita que os relatos de cada uma dessas influenciadoras, que também passaram por essa busca pelo top ideal, ajudarão milhares de mulheres a conseguir o mesmo, independentemente do esporte ou da atividade física praticada.
O hub divide o conteúdo em três categorias: inspiração, educação e tecnologia. Cada um apresenta um conjunto de fotos, vídeos, quiz e ilustrações, que ajudarão cada uma a encontrar o top mais recomendado para seu corpo, tipo de esporte e outros fatores importantes. Isso é importante porque o top ajuda a reduzir o impacto dos movimentos sobre o peitoral, ao mesmo tempo que acompanha seu movimento natural, então é uma peça indispensável para qualquer mulher que pratica exercícios.
Com isso, a Nike mostra que sua marca não se resume somente a tênis famosos, como o Nike Air Max, por exemplo. Os últimos tops lançados pela empresa possuem uma tecnologia única que eles chamam de compressão e encapsulamento. A compressão tem o papel de comprimir os seios contra o corpo, evitando muito balanço durante os movimentos, sem causar desconforto. Já o encapsulamento envolve cada seio em bojas individuais, mantendo-os separados. Essa linha de tops atende a todos os tipos de corpos; por isso, é importante saber escolher qual o melhor para você.
Estudos recentes comprovam que praticar uma atividade física é o segredo da longevidade
Fazer exercício é a garantia de uma vida mais saudável e mais longa, independentemente do sexo, idade ou peso. É o que mostra o estudo realizado por Glenn Gaesser, professor de fisiologia do exercício na Arizona State University, e Siddhartha Angadi, professor de educação e cinesiologia da Universidade da Virgínia, em Charlottesville, ambas nos Estados Unidos. Analisando bancos de dados de estudos relacionados à dieta, exercícios, condicionamento físico e longevidade, eles concluíram que há um ganho maior para a saúde com o condicionamento físico do que com o emagrecimento.
Segundo eles, pessoas obesas e sedentárias que começam a se exercitar podem diminuir o risco de morte prematura em 30% ou mais, mesmo que o peso não mude. Essa melhora os coloca em menor risco de morte precoce do que as pessoas que são consideradas com peso normal, mas fora de forma, de acordo com a pesquisa. Ou seja, uma atividade física simples, se praticada regularmente, pode prolongar a vida em alguns anos.
Para quem quer começar ou retomar a prática de exercício, na busca por mais saúde e longevidade, vale seguir as dicas do gerente do Departamento Técnico da Smart Fit, Guilherme Micheski:
Comece aos poucos Se você não é um praticante regular ou ficou longe da atividade física nesse período de pandemia, não tente tirar o atraso de uma só vez. Vá no seu ritmo, colocando mais movimento no seu dia a dia, seja trocando o elevador pela escada ou tentando caminhar em vez de usar o carro.
Consulte um profissional O ideal é começar sua jornada em busca de uma vida mais ativa com uma avaliação física. Na academia, por exemplo, os professores podem dizer qual a melhor atividade de acordo com seus objetivos e preferências. Para os treinos em casa ou outdoor, vale procurar um profissional de educação física para orientar sua atividade.
Experimente atividades diferentes Para definir qual atividade combina mais com você, vale conhecer as diferentes possibilidades de atividade física. Na Smart Fit, além dos treinos de musculação, os alunos podem fazer aulas coletivas de dança, alongamento, HIIT, entre outras modalidades. Além de trabalhar todos os aspectos da saúde, isso ajuda a não cair na rotina. “Precisamos atrelar o gosto pessoal com a justificativa técnica, de acordo com o objetivo”, explica o gerente da Smart Fit.
Faça exercícios que te dão prazer A melhor forma de tornar a atividade física um hábito é fazer algo que você goste. “Pensando na frequência da pessoa no treino, o melhor caminho é optar por algo que seja prazeroso”, diz Micheski. Se prefere estar ao ar livre, pense em caminhar ou andar de bicicleta. Caso goste de socializar, opte por esportes ou aulas coletivas. O importante é buscar algo que você consiga manter a regularidade.
Considere seu relógio biológico Não adianta querer fazer uma atividade em que é preciso acordar cedo se você não é o tipo de pessoa que funciona pela manhã. Então, procure se exercitar no período do dia em que você sente que tem mais disposição.
Sobre a Smart Fit Democratizar o acesso à atividade física de alto padrão sempre foi o propósito da Smart Fit desde a abertura de sua primeira unidade, em 2009. É a terceira maior rede do mundo, presente em 14 países da América Latina, como México, Chile e Argentina. No Brasil, são mais de 500 academias espalhadas por quase 150 cidades, em todos os estados e no Distrito Federal. Conheça mais sobre a Smart Fit em: www.smartfit.com.br
O personal Márcio Lui montou um treino para mulheres quem têm ou tiveram a doença
Outubro Rosa – Atividades físicas no câncer de mama
O personal Márcio Lui montou um treino para mulheres quem têm ou tiveram a doença
Já é de conhecimento de todos, os inúmeros benefícios e importância da atividade física na vida do ser humano. Não apenas no bem estar, mas também na preservação da saúde. Os exercícios contribuem para equilibrar o metabolismo e reduzir o surgimento de doenças crônicas. Sendo assim, o exercício físico é um aliado em todas as fases da vida, inclusive após um tratamento do câncer.
O outubro rosa é uma data comemorada anualmente, para compartilhar informações e promover a prevenção do câncer de mama, neoplasia maligna mais comum nas mulheres, após o câncer de pele. Uma pesquisa feita por instituições brasileiras e americanas, constatou que 12% das mortes causadas pela doença, poderiam ser evitadas caso as mulheres praticassem exercícios regularmente.
Conhecido por cuidar do bem estar de famosas como: Sabrina Sato, Adriane Galisteu, Mariana Goldfarb, Yasmin Brunet entre outras, Márcio Lui preparou uma série de exercícios não só para prevenção, mas para aquelas mulheres que estão em tratamento, ou que se recuperaram do câncer de mama. Além de queimar calorias e melhorar o colesterol, a atividade pode ajudar a diminuir a ansiedade durante o tratamento do câncer. Para iniciar exercícios físicos com mais segurança, é muito importante consultar sempre o seu médico.
Abaixo o treino, que pode ser realizado em qualquer lugar, num tempo curto:
Skipping alto
Correndo para frente e trás
Agachamento
Descanse por 1 minuto
Repita duas vezes
Faça de 3 a 4 vezes por semana em dias alternados (de acordo com seus limites)
Fonte Freepik / Créditos imagem: <a href=”https://br.freepik.com/fotos/fundo”>Fundo foto criado por drobotdean – br.freepik.com</a>
O Treino HIIT ou Treino Intervalado de Alta Intensidade (High Intensity Interval Training) atualmente ocupa o 5.º lugar no ranking de tendências fitness de 2021 segundo pesquisa anual elaborada pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM, sigla em inglês).
A proposta do treino HIIT é alternar exercícios de intensidade extrema com períodos de descanso, acelerando o metabolismo e a queima de gordura. O ACSM recomenda pelo menos 30 minutos de atividade física em intensidade moderada, cinco vezes por semana, ou 20 minutos de atividades mais intensas três vezes na semana.
Os exercícios de alta intensidade podem durar até 8 minutos sem intervalos e são executados na capacidade máxima da frequência cardíaca de uma pessoa. Os períodos de descanso entre uma série e outra podem durar o mesmo tempo, e a sequência intervalada de treinos e descanso segue até completar 20 a 60 minutos de treino.
Alguns benefícios do HIIT comprovados são a diminuição dos níveis de colesterol, melhora na condição cardiovascular e pressão sanguínea, queima de gordura abdominal e perda de peso, ganho de massa magra e melhora na aptidão aeróbica e anaeróbica.
Dentre estes benefícios, o que mais atrai é o emagrecimento rápido, mas é preciso ter alguns cuidados para evitar lesões e realmente alcançar os benefícios da prática.
Exemplos de exercícios
Escalador de montanha (Mountain Climber)
Muito conhecido como ‘mountain climber’, o escalador deve ser feito em formato de prancha ou flexão de braço, as mãos e os pés devem estar apoiadas no chão formando uma linha reta dos tornozelos aos ombros. Mantendo o corpo reto nesta posição, a pessoa deve contrair o abdômen e levar uma perna de cada vez em direção ao tórax, repetindo o movimento várias vezes.
Agachamento com salto
O agachamento com salto deve ser feito com os joelhos separados, os pés alinhados com os ombros, os dedos podem se cruzar à frente do peito ou atrás da cabeça com os cotovelos para trás. Nesta posição a pessoa deve agachar e, ao voltar deve manter o tronco firme e impulsionar os quadris para cima, repetindo o movimento várias vezes.
O salto é o que ajuda a dar a explosão para o exercício e deve ser feito preferencialmente com o peso do corpo.
Corrida estacionária com elevação de joelhos
A corrida estacionária nada mais é que a corrida sem sair do lugar, em que a pessoa realiza os movimentos da corrida e eleva os joelhos, levando-os em direção aos cotovelos. Quanto mais alta for a elevação dos joelhos, mais intenso será o exercício.
Cuidados
Antes de iniciar qualquer atividade física, as pessoas devem procurar orientação médica e profissionais de educação física. Para quem deseja começar a praticar o treino hiit é aconselhável alcançar um condicionamento físico básico antes.
Programar um calendário de treinos de intensidade moderada de 20 a 60 minutos, de 3 a 5 vezes na semana, é uma ótima forma de ganhar resistência e ir aumentando aos poucos a força dos treinos. Assim, ao fazer um hiit completo o sistema cardiorrespiratório e os músculos estarão mais preparados para a atividade.
Outros cuidados a ter ao praticar o HIIT são: fazer aquecimentos antes de iniciar para evitar lesões, cumprir o intervalo de recuperação indicado respeitando os limites do corpo e manter o treino entre 20 e 40 minutos, pois o objetivo é usar o máximo de força possível em um período curto de tempo.
Uma das características marcantes desta modalidade é o uso do próprio corpo para a prática dos exercícios. Treinar sem o auxílio de equipamentos e pesos oferece mais flexibilidade aos praticantes, que podem se exercitar em casa, na academia ou ao ar-livre.
Segundo a especialista, não é preciso diminuir a frequência de exercícios, basta escolher melhores horários do dia para treinar e apostar no consumo de água e alimentos leves; Confira mais dicas
Os brasileiros estão sofrendo com o tempo seco que prevalece em várias regiões do país. Em algumas delas, como o sudeste, a umidade relativa do ar chegou a registrar variações entre 11% e 20% neste mês de agosto. Mas o ar seco e o calor podem trazer complicações que vão além do desconforto e dificuldade para respirar, sobretudo para praticantes de atividades físicas.
“O tempo seco e a poluição do ar, características neste período do ano, não permitem a respiração adequada e sobrecarregam os alvéolos pulmonares, responsáveis pela troca gasosa (que transformam o oxigênio em gás carbônico), fazendo com que o processo respiratório seja mais trabalhoso, demande mais gasto energético, resultando em frequência respiratória aumentada, fadiga e recuperação mais lenta”, afirma a nutricionista e educadora física, Dani Borges.
Com cerca de 420 mil seguidores apenas no Instagram, a profissional também esclarece que nesse momento uma das principais estratégias para amenizar os efeitos nocivos da baixa umidade do ar é redobrar a hidratação com água e alimentos ricos em líquidos.
“Beber água é fundamental em qualquer época do ano, neste momento, mais ainda. Além disso, é possível se hidratar consumindo frutas mais ricas em líquidos, como melancia, abacaxi e laranja”, complementa.
*Confira outras dicas:*
Evite os horários mais quentes do dia e priorize os mais frescos, como as primeiras horas da manhã e o fim de tarde e noite.
Não é preciso diminuir a frequência, mas respeite seu tempo e seu ritmo. Procure fazer a respiração adequada entre os exercícios, inalando pelo nariz e expirando pela boca, fazendo o ciclo completo.
Não consuma alimentos pesados e gordurosos que dificultam a digestão. Opte por vegetais como brócolis e abobrinha, que são leves, nutritivos e ricos em água.
Sobre Dani Borges
Dani Borges é uma atleta Fitness WBFF PRO, nutricionista, modelo, health coach e educadora física.
Como influenciadora digital, tem mais de 415 mil seguidores e posta dicas de motivação, alimentação saudável, receitas e treinos.
Sua paixão pelo fitness surgiu na adolescência após ter tido um quadro de obesidade que a motivou a buscar uma mudança radical de hábitos. (Veja mais aqui)
Adotar esses passos pode ser chave para ganhar massa muscular rapidamente e obter resultados mais satisfatórios
(Crédito: iStock)
Cada corpo é um corpo, e, em se tratando de exercícios físicos, é natural que cada pessoa responda de uma forma diferente. Enquanto algumas têm facilidade para ganhar massa muscular ou perder peso, outras podem levar meses para começar a observar os primeiros resultados. Mesmo que essa dificuldade dependa do metabolismo e de outras funções do organismo de cada um, existem algumas medidas que podem aumentar o rendimento dos treinos e agilizar esses fatores.
O primeiro passo essencial é estabelecer uma alimentação saudável e equilibrada. Muitas pessoas acham que somente o ato de treinar diariamente é o suficiente para ganhar músculos, mas, sem uma dieta adequada, os treinos podem não chegar a lugar algum. Independentemente do objetivo dos seus exercícios, consultar um nutricionista para obter orientações a respeito da dieta que deve seguir é necessário para potencializar as transformações que o corpo sofre nesse processo.
A alimentação também é um ponto importante para renovar os estoques de energia do corpo, tanto antes, como depois dos treinos. Investir em grandes fontes de carboidratos antes das atividades físicas ajuda a manter a taxa de glicose dentro dos níveis esperados durante os exercícios, nos auxiliando a treinar por mais tempo, sem perder o ritmo. As refeições pós-treino são igualmente importantes, já que são elas que garantem que o corpo vai ganhar massa muscular, e não perdê-la, para repor a energia gasta.
A suplementação é outro fator que, quando aproveitado da forma correta, pode ser muito benéfico. Os suplementos existem justamente para auxiliar aquelas pessoas que não conseguem manter uma rotina alimentar muito regrada, então eles entram para substituir refeições que precisaram ser puladas, por exemplo. Porém é indispensável consultar um profissional antes de começar a consumir qualquer suplemento, pois existe uma indicação ideal para cada caso e também uma quantidade exata que deve ser consumida diariamente.
Indo além da parte alimentar, a suplementação também pode trabalhar diretamente com aspectos do organismo, como é o caso da suplementação pré-hormonal. Nesse caso, os suplementos fornecem nutrientes e estímulos para que o corpo produza mais hormônios endógenos, que são responsáveis pelo aumento das ações anabólicas do corpo. Isso colabora com o ganho de massa muscular e também com o processo de emagrecimento.
Por último, vale ressaltar alguns pontos que também fazem toda a diferença, como hidratação, alongamentos, treinos regulares e diversificados, além do acompanhamento de um profissional de saúde especializado. Seguindo toda essa combinação de forma metódica, é possível obter resultados em um ritmo muito mais rápido.
O treinador de força Vinícius Arnoudo de Sousa Abreu afirma que os benefícios das atividades físicas vão desde os fisiológicos até os sociais Think Stock
Especialista fala de cuidados durante os treinos e como deve ser a volta daqueles que se recuperaram da Covid-19
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população global fosse mais ativa. Segundo a entidade, um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física suficiente. Assim, em um momento em que muitas pessoas encontram-se em casa devido à pandemia, a OMS lançou no final do ano passado novas diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário, que enfatizam que todas as pessoas, de todas as idades e habilidades, podem ser fisicamente ativas e que todo tipo de movimento conta.
As novas diretrizes recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para adultos, incluindo pessoas que vivem com condições crônicas ou deficiências, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. E ressaltar a importância de se exercitar para promoção da saúde se encaixa perfeitamente nesta semana, pois na terça-feira, 6 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Atividade Física, enquanto no seguinte, 7, é o Dia Mundial da Saúde.
O treinador de força, Vinícius Arnoudo de Sousa Abreu, que também atua como gestor de desempenho da Care Clinic, localizada no Órion Complex, em Goiânia, ressalta a importância das atividades físicas. “Os benefícios são inúmeros, desde os fisiológicos aos sociais. E neste momento de restrições ainda ajuda a diminuir a ansiedade, além de auxiliar no sistema imunológico, pois pessoas que praticam atividades físicas constantes são menos propensas a infecções”, explica.
Na pandemia Em relação ao momento de pandemia pelo qual estamos passando, Vinícius destaca que percebeu um aumento de pessoas que aderiram aos exercícios físicos. “Quem não praticava, passou a praticar, principalmente os outdoor (ao ar livre), como andar de bicicleta e corrida”, exemplifica. No entanto, o profissional ressalta que é preciso manter essa rotina. “Não precisamos de uma pandemia para saber que exercícios são bons. E esse processo tem que ser contínuo, pois faz para para a saúde, para o envelhecimento, para a manutenção das taxas saudáveis”, afirma.
O especialista dá uma dica essencial para quem quer fazer atividades físicas neste período. “Não existe atividade adequada para a pandemia. Se a academia segue os protocolos e te dá segurança, pode ir. Se você prefere se exercitar ao ar livre, tudo bem. O recomendado é fazer o que gosta. Só assim terá recorrência no processo e não vai falhar”, afirma ele, que recomenda usar máscara. “O uso da máscara não atrapalha a atividade física moderada. E para exercícios com intensidade alta, que causam batimentos cardíacos elevados, é melhor fazer ao ar livre e sozinho. Porém, manter os níveis de segurança é mais importante do que fazer um exercício forte”.
Vinícius alerta que não se deve fazer exercícios com febre, pois será inútil, o certo é procurar um médico. Para aqueles que estão se recuperando da Covid-19, o educador físico revela que não há um prazo para a retomada das atividades. “É preciso se observar, suas taxas de respiração, a frequência cardíaca e ir voltando de forma moderada. Se sentir que pode pôr mais intensidade é só ir ajustando, é importante conversar com um profissional para que o desempenho volte”, salienta. “Uma coisa que recomendo para meus alunos nesse processo é ter calma, observar como reage, ter cuidado e continuar usando máscara”, completa.
A tão almejada busca por um corpo perfeito e saúde plena não é uma tarefa simples. Mas, ao contrário do que determina o senso comum – se alimentar bem e praticar atividades mais intensas -, esses exercícios também não requerem um esforço sobrenatural para serem realizados. Segundo o personal trainer e educador físico Tauan Gomes, a chave do sucesso é organização, dedicação e tempo. Assim, o resultado será o melhor possível.
“Não adianta a pessoa fazer diversos exercícios em um dia, ficar exausto, e não conseguir dar sequência nos dias seguintes. Cansada e talvez com dores, ela não vai conseguir realizar outros exercícios depois e, naturalmente, vai ‘pegar mais leve’, pois não vai conseguir forçar como naquele momento”, disse o educador físico, que também acrescenta: “Agora, de forma regular, o resultado é outro. O nível de esforço será o mesmo todos os dias e ela conseguirá atingir plenamente o efeito aguardado de forma gradativa”.
Segundo um estudo da plataforma Google, as buscas por exercícios em casa cresceram duas vezes, além também do aumento no interesse por ciclismo (+144%) e natação (+230%), durante a pandemia. Em casa, cada indivíduo procurou sair do ócio de alguma maneira e tiraram um tempo para praticar atividades. No entanto, também no próprio conforto, é que a pessoa não consegue manter a constância nos treinos e para a prática matinal quando já não gostam mais dos exercícios que fazem.
E de onde surge o desânimo ? Rotina. Naturalmente, o nosso cotidiano sendo vivido da mesma forma todos os dias, gera desgaste. Não é diferente nos exercícios físicos. É necessário sim, ter constância e regularidade, como dito pelo personal trainer, mas também é preciso realizar atividades que lhe dê prazer. “O ideal é que a pessoa encontre uma atividade que se sinta bem e que consiga levar por um bom período, pois o que vai trazer os resultados que ela deseja, é aquela que conseguirá levar por muitas semanas. Seja aeróbicas ou anaeróbicas, desde que haja um déficit calórico, porque o importante é ter um gasto maior do que o consumo.”, destaca o especialista.
Movimentando o corpo em casa – seja livre
O isolamento social trouxe complicações emocionais e uma válvula de escape para tratar os transtornos é se exercitando. Quando se pratica qualquer atividade física o nosso cérebro eleva as suas funções e libera mais neurotransmissores para a corrente sanguínea. Com isso, todos os hormônios relacionados às sensações de prazer, como a endorfina, a serotonina, a dopamina e a ocitocina, são potencializados no momento do exercício, trazendo prazer e motivação para superar os limites.
Para potencializar ainda mais a liberação desses neurotransmissores e elevar os treinos, é preciso ter o próprio cantinho personalizado, portanto “monte a sua própria academia em casa, separe sua toalha, garrafa de água, roupa confortável. Faça também uma playlist motivadora e, se possível, tenha um espelho por perto para avaliar sua postura enquanto treina. Cuide também da organização do ambiente para evitar acidentes como escorregar, torção”, finalizou.
Fotos de Tauan / créditos: Arquivo Pessoal Instagram
Segundo a pesquisa, as chances de pessoas fisicamente ativas contraírem câncer diminuem entre 30% e 40%
O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, responsável por 9,6 milhões de mortes no ano de 2018, segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde). Pensando em contribuir com a saúde da população, a Universidade São Judas apresentou uma pesquisa que relaciona atividades físicas e a incidência do câncer. Desenvolvida pela aluna Luana Queiroga e pelo professor Aylton Figueira, do programa de Mestrado e Doutorado em Educação Física da instituição, o estudo mostra que o hábito de praticar exercícios físicos diminui em até 40% a chance de apresentação de um quadro cancerígeno.
Segundo o professor Aylton, o câncer possui uma série de causas. Em termos físicos, uma das principais que se apresenta é a perda de capacidade das células se manterem saudáveis, ocasionando o surgimento do câncer. Essa condição fragilizada das células pode ser causada pelo estresse, doenças como a depressão e o consumo de bebidas alcoólicas, entre outras condições que afetam o corpo humano fisicamente e emocionalmente.
A pesquisa foi realizada com 30 mulheres, sendo 15 ativas fisicamente e 15 que não praticavam exercícios físicos. Os resultados mostraram que as que fazem alguma atividade física, além de diminuírem as probabilidades do câncer, também previnem demais doenças. “O interessante desta pesquisa foi que, apesar de serem fisicamente ativas, algumas dessas mulheres foram diagnosticadas com câncer, porém não eram malignos. Mulheres fisicamente ativas podem ter câncer, mas a gravidade, o tipo e o tamanho são muito menores e a recuperação é mais rápida”, afirma o professor.
De acordo com a OMS, a prática de exercício físico é fundamental para saúde, paz e igualdade social. No mês de abril a organização colocou a prática como essencial para prevenção de doenças. “Quando você faz atividade física, melhora o processo de oxigenação e mantem a célula saudável. Neste período de isolamento social, apesar de academias e parques estarem fechados, é recomendado que se tire um tempo para cuidar do nosso corpo, mesmo que seja em casa. O exercício físico é protetor”, conclui Aylton.
Sobre a São Judas
A São Judas é a segunda melhor universidade privada do estado de São Paulo, segundo o Ministério de Educação (MEC), com nota 4 de 5 no Índice Geral de Cursos (IGC). Com aproximadamente 37 mil alunos, 11 unidades localizadas na Capital e Grande São Paulo e mais de 80 cursos, a instituição combina qualidade e acessibilidade, tradição e inovação, com o uso de novas metodologias educacionais, laboratórios multidisciplinares de aprendizagem integrada e programas de desenvolvimento de competências socioemocionais. Além disso, o aluno aprende na prática desde o primeiro dia de aula.
Sintomas como fadiga devem ser valorizados até mesmo por pacientes que foram assintomáticos para evitar consequências graves e até fatais
Conviver com a fadiga mesmo depois de curado pela infecção da covid-19 é uma realidade para parte das pessoas que adoeceram pelo contato com o vírus. Segundo os resultados preliminares de uma pesquisa da USP, 64% dos pacientes acompanhados pela Instituição relatam a persistência de algum incômodo por um período de seis meses depois de curados da Covid-19. Entre os principais, está a fadiga.
“Este sintoma, comum tanto durante a infecção como posteriormente à recuperação, deve ser investigado principalmente por quem pretende retomar a atividade física. A covid-19 pode acarretar repercussões no coração, no pulmão e no músculo, que são à base do funcionamento do organismo durante o exercício. Uma alteração nestes órgãos pode ser fatal em esforços moderados e de alta intensidade”, explica a cardiologista infantil e médica do exercício e esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti.
O cuidado vale até mesmo para pacientes que se mostraram assintomáticos durante a infecção. “Os assintomáticos e aqueles que não sabem se tiveram a doença, mas relatam fadiga e cansaço, devem ficar atentos e realizar uma avaliação médica prévia”, explica a especialista. “Todo sintoma deve ser valorizado, independentemente. As alterações elétricas no coração, por exemplo, podem afetar aos pacientes que passaram pela infecção com ou sem sintomas, e desenvolver arritmias durante os exercícios de alta intensidade”, completa a médica.
Outros sintomas que merecem atenção são dores no peito, palpitações e desmaios. “Sabemos que o comprometimento de um paciente assintomático durante a infecção é menor que o registrado pelo paciente que passou por manifestações moderadas ou severas. Por meio de testes clínicos funcionais, monitorização das respostas integradas do coração, pulmão e músculo, conseguimos identificar ou descartar disfunções provocadas pelo vírus”, conclui a especialista.
Como retomar as atividades após a recuperação da covid-19?
O ideal é que o retorno ocorra de forma periodizada;
Após a finalização do isolamento e recuperação, por dois dias deve-se apenas fazer atividades leves, como caminhadas por até 15 minutos de duração;
O próximo estágio é aumentar a cada dia 15 minutos no cronograma de exercício, até chegar 60 minutos no quinto dia;
A intensidade e complexidade do movimento serão elevadas gradativamente, adicionando aos poucos treinos de força e progressão de cargas;
Por volta do décimo dia após a fase de isolamento, pode-se retornar ao treino habitual – mas sempre observando sintomas respiratórios e aumento desproporcionais de frequência cardíaca ou outros sintomas.
HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atende em mais de 50 especialidades. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e estar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2020 e em primeiro lugar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por quatro anos consecutivos.
Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Especialista de Educação Física do Unipê fala da importância da prescrição individualizada e apresenta dicas de exercícios para praticar em casa
São diversos tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com fibromialgia e, entre eles, está a prática do exercício físico. Ele é considerado uma ferramenta de controle da dor não farmacológica. Mas quais exercícios podem ser praticados?
Sabe-se que não há um único tipo a ser feito, podendo dosar entre aeróbicos e de fortalecimento. O ideal é verificar as necessidades individuais, reforça a Profa. Ma. Jennifer Suassuna, de Educação Física do Unipê, que trabalha com grupos especiais e pacientes com fibromialgia. A maior implicação é o cuidado com a intensidade devido à dor.
“É muito comum hoje, principalmente, que os exercícios de alta intensidade sejam difundidos, que acabam gerando aquelas dores musculares tardias”, elucida. “Esse tipo de intervenção deve ser muito cuidadoso na hora de pensar uma pessoa com fibromialgia”, frisa.
Isso não quer dizer que a pessoa não possa fazer exercícios intervalados ou musculação. “O que não deve ser estimulado nesta pessoa são as micro lesões musculares”, diz Jennifer. Se a pessoa controla a dor, não tem crise ou dor e tem boa capacidade física para a intensidade indicada, ela poderá fazer. E tudo deve ser bem dosado, porque pode haver uma contrarresposta: ela pode se sentir tão dolorida que gerará uma crise da fibromialgia.
Essas noções, diz Jennifer, são construídas em um processo de interação entre o professor e o aluno, com avaliações física, funcional, de movimento e anamnese. Por isso, ela ressalta que os profissionais devem se aprimorar na perspectiva da fibromialgia para saber individualizar os exercícios.
Exemplos dessa individualização são alguns casos de pessoas incapacitadas: idosos em abrigos, cujo discernimento cognitivo para funções diversas está afetado, têm que receber atividades adequadas para a realidade deles, podendo ser as mais lúdicas e leves.
“Quando a pessoa está em crise de dor, é recomendado que faça atividades muito leves para que ela não potencialize essa dor, como aulas de relaxamento, alongamento, uma caminhada leve e até uma caminhada na piscina, uma hidroterapia, hidroginástica, isso é confortável, ajuda a pessoa a lidar com aquela dor”, conta.
Exercícios na pandemia
O cenário de pandemia mostrou que é possível realizar atividades físicas em casa e, em muitos casos, de forma remota. É o que ocorre com o Estágio Supervisionado do curso de Educação Física do Unipê, onde o professor supervisor, a dupla de alunos e o usuário, incluindo alguns com fibromialgia, se conectam para manter os exercícios de forma orientada e ao vivo.
O feedback tem sido positivo, inclusive ao promover uma socialização interrompida pela pandemia, e que ocorre remotamente agora. “A pessoa tem ali alguém que conversa com ela todos os dias, que faz o treino dela, que a estimula, dentro de todas as limitações e tomando todos os cuidados”, relata Jennifer.
Mas é preciso se atentar ao fazer exercícios sem orientação profissional. “É problemático porque a pessoa pode acabar se machucando, principalmente num quadro como o de fibromialgia, e ter mais malefícios do que benefícios. Se ela não tem ajuda, mas quer fazer uma caminhada bem leve, não tem problema nenhum”, diz. “Para ser sistematizado, precisa da presença de um professor, que pode ser de uma assessoria on-line, ou nos formatos ao vivo ou presencial”, finaliza.
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Sobre o Unipê – Fundado em 1971, o Centro Universitário de João Pessoa – Unipê possui conceito 5 pelo MEC, conforme avaliação in loco de recredenciamento presencial e credenciamento EAD, sendo a única instituição privada do estado a conquistar este feito, solidificando-se entre as melhores do país. O Unipê é reconhecido pela sua contribuição para o desenvolvimento da Educação no Brasil e na Paraíba, tendo um forte tripé de ensino, pesquisa e extensão em sua comunidade. A Instituição oferta cursos de graduação, presenciais e a distância, e pós-graduação (lato e stricto sensu) em diversas áreas do conhecimento e conta com mais de 15mil alunos. Integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, com mais de 350 mil alunos, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, como Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca – Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal – UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio – Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Centro Universitário Cesuca (Cachoeirinha/RS), Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG (Bento Gonçalves e Caxias do Sul/RS), Centro Universitário de João Pessoa – Unipê (João Pessoa/PB), Centro Universitário Braz Cubas (Mogi das Cruzes/SP) e Universidade Positivo (Curitiba, Londrina e Ponta Grossa /PR), além de colégios de educação básica e ensino técnico. Visite: www.unipe.edu.br e conheça o Nosso Jeito de Ensinar.
Férias, sol, calor e corpo em forma. É possível ter os três com um quê de disciplina
Exercícios com os pés na areia. Além de uma boa forma de manter o esforço praticado durante o ano, essa é uma ótima maneira de acalmar corpo e mente, pelo menos para a atleta Sue Lasmar, que mesmo durante viagens e férias não deixa de tirar um tempo dia para dedicar ao corpo.
Fã de exercícios calistênicos, ela garante que não é necessário nada além do próprio corpo para fazer da praia uma academia ao ar livre. “Já percebeu que caminhar na praia é mais pesado que em uma calçada? Até mesmo uma simples corrida de 30 minutos garante uma boa queima de calorias. Exercícios na praia são uma excelente alternativa para manter a forma mesmo nas férias.”, garante a musa fitness.
O efeito acontece porque ao entrar contato com a na areia, o pé afunda e é necessário trabalho extra dos músculos para equilibrar o corpo. Segundo Sue Lasmar, abdominais de prancha, agachamentos e polichinelos são exemplos de exercícios facilmente praticáveis próximos ao mar e que podem gerar bons resultados à saúde física e mental.
Há ainda a possibilidade de contratar um profissional especializado em circuitos de praia, prática de costume de Sue. “Esse profissional te ajuda a selecionar os melhores exercícios para o seu objetivo e condicionamento físico. Além disso, vale lembrar que todo treino é uma aplicação de sobrecarga de padrões repetitivos e podem acarretar em lesões quando não realizados de maneira adequada”, alerta.
Apesar de simples, se exercitar na praia também exige cuidados diferentes dos tomados na academia. Por ser ao ar livre e sob o sol, a hidratação deve ser redobrada. “O protetor solar deve ser item indispensável, além disso acessórios como chapéus e bonés são mais que bem-vindos, assim como roupas leves”, recomenda a atleta.