Desde as lutas pelas ‘Diretas Já’ até às atuais jornadas em defesa da educação, o movimento estudantil secundarista vem sendo presença marcante na história política do Rio Grande do Norte. E nesta quinta-feira, 8, todas as gerações que fizeram parte dessa história se reuniram num grande encontro.
O encontro se deu por ocasião da comemoração dos 40 anos da fundação da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas – UMES Natal.
Fundado em 14 de maio de 1982, a UMES Natal esteve presente em diversos momentos decisivos de nossa história. Foi uma das principais organizações no movimentos pelas ‘Diretas’, chegando a organizar um comício com a presença de Ulysses Guimarães.
Assumiu a linha de frente, anos mais tarde, quando estouraram os protestos do ‘Fora Collor’, que culminaram no impeachment do então presidente.
Ao longo dos anos 1990, a entidade consolidou direitos que hoje são vistos como assegurados a todos os todos, mas que a seu tempo foram alvo de grandes disputas. Exemplo disso são a meia-entrada em eventos culturais e esportivos e a meia-passagem no sistema de transportes públicos.
Luana Silva, que pertence à atual geração de militantes UMES, diz que “carregar o legado de tantos outros estudantes que dedicaram parte de suas vidas a fazer da UMES tudo o que ela é hoje, tantas de gerações que nos precederam, é uma responsabilidade que às vezes a gente um peso enorme”.
O evento aconteceu nesta quinta-feira, dia 8. O local escolhido foi o Auditório da Reitoria do IFRN, de onde vêm muitos dos militantes que estiveram presentes. O evento foi um momento marcante na história do movimento estudantil potiguar.
O autoconhecimento auxilia na escolha de uma profissão e acalma estudantes em época de vestibular
Muitos estudantes que se submetem às provas de vestibular, na maioria das vezes, não se sentem preparados para escolher “a profissão do resto da vida”. Para João Gonsalves, terapeuta transpessoal, quando se tem 17 anos, o jovem pouco sabe sobre si mesmo para analisar o que lhe fará bem fazer em seu futuro. Gonsalves afirma que: “É possível ser mais preparado para escolher, mesmo nesta idade, se o autoconhecimento for cultivado e as habilidades e preferências do jovem serem melhor conhecidas por ele”.
O assessor de autoconhecimento explica que, através deste, é possível constatar a importância da busca pelos jovens de meios de pacificação. Com os pais, o caminho é um pouco mais difícil, ao considerar os conflitos que existem na relação entre genitores e filhos. “Se um jovem tem revolta contra seus pais, é natural que ele procure contrariá-los. E, como normalmente os pais querem seus filhos bem-sucedidos, esse jovem pode optar pelo caminho contrário, se sabotando e gerando a punição aos pais pelo seu insucesso. Isso é o que constatamos inicialmente, quando permitimos ao jovem entrar em contato com seus reais motivos de não prosperar através de um estado puro de autoconhecimento”, informa João.
Estando em paz consigo e com seus pais, os jovens começam a criar caminhos que levam a auto realização, identificando seus dons e preferências de forma natural. A autoconfiança, segundo João Gonsalves, é importante e permite ao jovem se dedicar ao que sente prazer em fazer, pois, a partir daí, o sucesso só depende dele.
A escolha já foi feita, mas não me sinto bem com ela, e agora?
Mesmo que a escolha de vida já tenha sido realizada, ainda é possível voltar atrás e repensar. “Neste caso, o jovem pode começar a ver suas qualidades, suas realizações pelas quais se sente bem e constatará o que o trará satisfação”, orienta o terapeuta. “É importante colocar, em primeiro lugar, o sentimento de prazer ao se fazer algo e não decidir, como grande parte dos estudantes, fazê-lo por dinheiro.”
Para lidar com a ansiedade e estresse pré-vestibular, Gonsalves explica uma técnica valiosa: “Ao inspirar, imagine uma luz bonita e agradável entrando pelas narinas juntamente com uma tranquilidade que relaxa, e ao expirar lentamente, imagine que toda a preocupação sai, e você relaxa enquanto simplesmente respira. Fazer no mínimo dez ciclos de inspiração e expiração lenta, com a imaginação ativa, vai trazer calma e relaxamento, o que ajudará muito”.
Gerente de Produto da Even3 – plataforma de eventos virtuais e publicações científicas – dá dicas de como é possível publicar um artigo de maneira rápida e prática
Crédito: Freepik
Após a temida apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso e o alívio de ter finalmente se graduado, muitas vezes, o grande primeiro passo para dar início à vida profissional é publicando o TCC. “Acredito que a publicação do TCC deve ser vista como uma grande oportunidade de fazer com que os trabalhos sejam reconhecidos, analisados e até citados por outros pesquisadores e estudantes”, explica Welington Almeida, gerente de produto da Even3 Publicações.
Após realizar os ajustes apontados pela banca examinadora do TCC, existem diversas possibilidades para o futuro do projeto que podem dar maior visibilidade ao estudo. Pensando nisso, Welington explica quais são as 3 principais formas de publicar um TCC e como podem ser feitas:
Publicação em livro
Esse é o formato mais comum e conhecido, e, nesse caso, o TCC precisa passar por adaptações para o formato livro, buscando sempre manter a qualidade do material. Com a publicação em livro, é possível levar a pesquisa para além dos repositórios públicos das universidades, onde normalmente o TCC é hospedado.
Além disso, a pesquisa também acaba se tornando uma fonte de renda, mas seus custos devem ser levados em consideração, como acontece caso você contrate um revisor profissional ou editora. É necessário também estudar o mercado e adquirir um ISBN (International Standard Book Number), um sistema internacional de identificação de livros, que utiliza números para classificá-los por título, autor, país, editora e edição, garantindo autoridade ao trabalho.
Artigos
Diferente do processo de publicação de livros, que levam um bom tempo para serem publicados, o artigo é visto como uma alternativa mais rápida, que mantém a atualidade do trabalho e é ideal para quem tem urgência para dividir os resultados da pesquisa.
É importante ressaltar que isso não exclui a possibilidade de também publicar o seu TCC completo. Isso porque os artigos são apenas recortes da sua monografia. Ou seja, você pode pegar apenas um capítulo e adaptá-lo ao formato de artigo, mas a oportunidade de ler o trabalho completo será exclusiva para quem tiver acesso ao TCC.
Para que a publicação do artigo seja feita de forma correta, a recomendação é que você conheça bem a estrutura de artigos científicos, defina com precisão a parte do TCC que será transformada, editando o trabalho no novo formato, fazendo uma revisão impecável, e, por fim, buscar locais de publicações como eventos ou periódicos.
Publicação Online
Entre todos os meios citados, sem dúvidas a publicação online acaba sendo a mais simples, além de trazer muitos benefícios exclusivos dos meios digitais.
Nesse caso, você só precisa se preocupar em enviar a sua monografia para uma plataforma que garanta a segurança e visibilidade do seu trabalho, com a possibilidade de obter um DOI (Identificador de Objeto Digital) e aparecer nas buscas do Google.
A Even3 é uma das plataformas que facilita esse tipo de publicação, criando uma página exclusiva para o seu TCC, onde poderá ter acesso ao número de visualizações, compartilhamentos e citações que seu trabalho recebeu.
Sobre a Even3
Fundada em 2015, em Recife, pelos sócios Leandro Reinaux, Cláusio Barbosa e Renato Cruz, a Even3 é uma plataforma de eventos que conecta pessoas e conhecimentos científicos e acadêmicos. A startup começou sua operação trazendo alternativas para organização de eventos presenciais, mas com a pandemia sentiu a necessidade de promover a transformação para uma atuação online. Atualmente, a plataforma permite a realização de videoconferências, sessões ao vivo ou gravadas, acompanhamento da programação dentro da plataforma. Além disso, a empresa oferece ainda serviços de publicação de conteúdos acadêmicos e tecnologia para que empresas e instituições de ensino possam realizar seus eventos em um ambiente seguro e personalizável com as características das marcas.
O ensino personalizado já é popular em muitas escolas européias e americanas e começou a ser introduzido no Brasil na última década, a passos curtos. Permitindo o ensino individualizado, diferenciado e personalizado, as escolas deixam na mão do aluno a função de direcionar o ritmo e nível do aprendizado, com professores que orientam e auxiliam em dúvidas.
O Brasil tem em torno de 56 milhões e 500 mil alunos, divididos entre a educação infantil, ensino fundamental e médio, EJA e ensino superior. Em sua maioria, o ensino segue o proposto na Base Nacional Comum Curricular, com salas de aula composta por dezenas de alunos e a figura absoluta do professor.
Seguindo o mesmo modelo, as escolas de inglês possuem um ensino engessado que afasta as pessoas que querem aprender um novo idioma com a aprendizagem personalizada às suas necessidades.
Aprender a Língua Inglesa é cada dia mais importante, pois é umas das habilidades mais exigidas pelo mercado de trabalho. Mas muitas pessoas têm dificuldades de aprender o idioma pelo fato de os métodos de ensino das escolas tradicionais não serem atrativos.
A Top English foi pioneira, desde 1997 disponibiliza para as pessoas a modalidade de ensino on-line, com professor em tempo real. As turmas podem ser formadas com alunos em diversas partes do mundo ou com aulas individuais. Se o aluno preferir o ensino presencial tem a liberdade de escolher o melhor local para que o professor vá ao seu encontro.
Além de poder escolher dia, horário e o local (casa, trabalho ou on-line), o aluno é quem dita o ritmo das aulas. “Nossos alunos já saem da primeira aula conseguindo criar sozinhos mais de 100 frases”, garante o fundador da rede Dilson Kossoski.
Trata-se de uma escola cuja metodologia foi criada a partir da observação de uma lacuna no ensino de idiomas com muitas aulas focadas na gramática e quase nenhuma na conversação. “Assim como quando aprendemos uma língua nativa, iniciamos pelo diálogo e depois criamos mais intimidade com a parte escrita, nossa metodologia tem a mesma premissa. Identifiquei pontos de dificuldade na aprendizagem e apliquei ao nosso método de ensino, o que descomplica as habilidades que precisam ser desenvolvidas na prática do novo idioma”, conta Dilson.
Outro diferencial do método de ensino é que o curso tem a duração que o aluno desejar. “Nas escolas tradicionais se o aluno não acompanha a turma ele se perde no conteúdo e não tem como voltar, na Top English é o aluno quem determina o ritmo das aulas e a duração do curso, conforme sua evolução e entendimento do conteúdo aplicado”, completa o fundador.
Sobre a Top English
A Top English é uma escola de inglês que nasceu em 1997 na cidade de Maceió, Alagoas. Sua missão é oportunizar e inspirar as pessoas a realizarem o sonho da fluência na língua inglesa.
Trata-se de uma escola de inglês que não possui unidade (escola física), trabalham com a modalidade online e delivery de inglês, ou seja, enviam as equipes de professores às empresas ou residências.
Por 14 anos a escola operou apenas localmente e em 2011 iniciou o processo de expansão pelo sistema de franquia. Hoje, a rede possui 55 unidades em diversos estados brasileiros, sendo três internacionais: Orlando, nos Estados Unidos; Tóquio, no Japão; e Porto, em Portugal.
Hoje, dia 1º de junho de 2021, nós da UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – comemoramos mais uma vitória fundamental para os estudantes brasileiros: a derrubada do veto do Presidente Jair Bolsonaro ao PL 3477, projeto esse que garante internet e aparelhos para mais de 18 milhões de estudantes de baixa renda e para 1,5 milhão de professores!
Desde o início da pandemia, lutamos pela democratização do acesso à internet, para que todos os estudantes pudessem exercer o seu direito à educação. Inclusive, o acesso à internet é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) um direito humano. Somos parte da realidade e sabemos que os estudantes de baixa renda, indígenas e de comunidades quilombolas sofrem por não terem condições de dar continuidade aos seus estudos devido à falta de acesso à internet, em sua maioria.
Logo no começo da crise causada pelo novo coronavírus, nós da UBES lançamos a campanha “Internet para Geral!”, na qual mobilizamos os estudantes e o Congresso Nacional para a criação de um Projeto de lei, ainda em 2020, para que o MEC fornecesse a gratuidade na internet e nos dados móveis para pesquisas, aulas e os conteúdos da educação remota como direito permanente aos estudantes.
E hoje, mais de um ano depois e após o veto de Bolsonaro, estamos vendo nossa luta virar uma realidade! O PL da conectividade, que será uma lei, é, sem dúvida, uma ferramenta fundamental que irá garantir o acesso à internet, com fins educacionais, aos alunos e professores da rede pública de educação básica, além de determinar o repasse de recursos federais para que estados, municípios e o Distrito Federal ofereçam essa tecnologia e que as empresas prestadoras de serviço de telefonia móvel isentem o consumo ou adicionem franquia gratuita de dados.
Essa vitória nos dá mais uma vez a certeza que lutar pela educação vale a pena! E que lutar pelos estudantes é lutar pelo futuro do Brasil. Que venha a luta no Senado!
Especialista dá dicas de como os pais e responsáveis podem lidar com os anseios dos alunos no final do ano
Um ano diferente e desafiador em muitos sentidos. A educação mostrou que a capacidade de se adaptar é um dos fatores da área ao longo dos meses. Com a pandemia muitos pais e responsáveis podem estar apreensivos em como lidar com o encerramento do ano letivo e proporcionar bem-estar aos alunos que completam ciclos de passagem, seja de uma série para outra ou no encerramento do Ensino Fundamental e Médio.
Para o psicólogo Pedro Braga Carneiro, do Marista Escolas Sociais, é importante reforçar o diálogo e reconhecer o aprendizado do ano. “Tranquilizar e buscar entender quais são as incertezas, cada criança e adolescente pode passar por esse período de uma maneira, é fundamental incentivar e apontar que, mesmo de um jeito diferente, os aprendizados ao longo ano foram significativos”, afirma
Para os estudantes que estão fechando ciclos no Ensino Fundamental e Médio, a dica é celebrar as conquistas. “Há aprendizados em todas as fases, e os estudantes devem perceber que este momento vivido por eles é também de todo um grupo ou geração e as gerações anteriores também passaram por momentos difíceis. Mesmo não ocorrendo da forma que imaginavam, ainda assim é importante celebrar o momento”, reforça Carneiro.
Ano do desafio e das escolhas
O estudante Felipe Teixeira da Silva, de 17 anos, é aluno do Marista Escola Social Ir. Rui, que atende gratuitamente crianças e adolescentes em Ribeirão Preto (SP), diz que para ele o ano foi diferente do esperado, mas não deixou de ter muito apoio e incentivo. “É um desafio muito diferente do que imaginei estar me preparando para a prova do Enem e os vestibulares a distância durante a pandemia, mas também me trouxe a certeza de que com incentivo, auxílio e diálogo com os professores, podemos sempre seguir em frente” revela.
A escuta e o acompanhamento dos professores também foram fatores considerados por ele na escolha da profissão que pretende seguir. “Sempre gostei de ouvir e conversar com as pessoas e a escola sempre incentivou ao diálogo. Durante este ano, isso cresceu ainda mais dentro de mim.” revela o estudante que vai prestar vestibular para Psicologia e pretende celebrar o fechamento desse ciclo. “Mesmo a distância, e de uma maneira diferente quero agradecer todos os professores que me apoiaram nessa jornada”, reforça.
Para a reta final do ano letivo, o Psicólogo Pedro Braga Carneiro dá dicas de como os pais e responsáveis podem incentivar e acompanhar as crianças e adolescentes
Escuta é fundamental
Mesmo em meio a tantos acontecimentos, mais que falar, é preciso escutar. Oferecer um espaço de diálogo para as crianças e adolescentes comentarem o que estão sentindo e qual a experiência de aprendizados durante o ano. Essa conversa pode mapear os sentimentos dos alunos.
Atividades que promovem o bem-estar
Com a reta final do ano se aproximando, é normal que os estudantes sintam falta de momentos e celebrações com os amigos. Para isso, os familiares podem também realizar momentos dentro de casa que lembrem essa passagem, como atividades de leitura, meditação, preparação de receitas em família, separação de itens para preparação de uma decoração de Natal. Esses são mecanismos que contribuem para o ciclo e bem-estar das crianças e adolescentes.
Atitudes positivas
Diante das dúvidas do processo, ter nos pais e responsáveis uma atitude positiva pode contar muito para as crianças e adolescentes. A valorização de uma tarefa realizada, de uma atividade que ele gostou de fazer, o reconhecimento do empenho e da dedicação também contribuem para a satisfação neste final de ano
Mantenha o vínculo com a escola
Na dúvida em como agir com as crianças e adolescentes, o vínculo com a escola pode auxiliar. Apesar da distância física, o corpo docente está disponível para o diálogo e uma conversa pode auxiliar na melhor abordagem com os alunos em casa.
Celebre as transições
Para os alunos que estão saindo do Ensino Fundamental, ou terminando o Ensino Médio, é importante pontuar que essas marcas temporais são como rituais na vida, e que são importantes para o reconhecimento das mudanças e dos novos papéis. É bom deixar claro que há aprendizados em todas as fases, e não deixar de celebrar da maneira possível e segura esse momento, reconhecendo a conquista do adolescente.
Marista Escolas Sociais:
Marista Escolas Sociais atende gratuitamente 7700 crianças, adolescentes e jovens por meio de 20 Escolas Sociais, localizadas em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os alunos atendidos nas Escolas Sociais têm acesso a uma educação de qualidade e gratuita que vai desde a educação infantil até o ensino médio, além de projetos educacionais e pedagógicos que acontecem no período contrário às aulas. https://maristaescolassociais.org.br/
O sonho de estudar no exterior tem crescido entre a juventude brasileira. Segundo pesquisa feita pela Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), somente em 2018, 50.400 brasileiros foram fazer graduação no exterior, um aumento de quase 40% em relação a 2017. Não foi diferente com a catarinense Katarine Emanuela Klitzke, de 18 anos. Ela conquistou em 2018 a medalha de ouro na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada no Paraguai, e foi além: ingressou na Georgia Tech (Georgia Institute of Technology), nos Estados Unidos, uma das universidades de Engenharia da Computação mais conceituadas do mundo, e, em apenas um ano por lá, já conquistou diversos prêmios, um deles da agência espacial norte-americana, a NASA. Mas nada foi fácil para ela, que precisou fazer uma vaquinha virtual para ter recursos para viajar e realizar seu tão sonhado objetivo.
– Um ano já se passou desde que criei minha campanha da vaquinha para poder viabilizar meu sonho de estudar em Georgia Tech, uma das melhores universidades em Engenharia da Computação do mundo. Durante este meu primeiro ano de faculdade, tive inúmeras oportunidades incríveis de aprender conteúdos de alto nível super importantes para minha formação, me conectar com pessoas incríveis de todo o mundo e colocar boa parte do meu conhecimento em prática através das estruturas de laboratórios, clubes e pesquisas – conta Katarine.
Dentre os prêmios conquistados pela jovem, estão a Society of Women in Engineering, a Dean List 2020, RoboJackets e a RASC-AL 2020, competição organizada e sediada pela NASA visando desafiar novas gerações de estudantes a solucionarem os problemas enfrentados pela agência espacial norte-americana no desenvolvimento de suas missões de exploração espacial. Em virtude dessa trajetória de grande sucesso, acaba de ser aceita para iniciar a própria pesquisa em cosmologia computacional. Foi uma das responsáveis por desenvolver uma missão espacial completa para Marte de curta duração (30 dias na superfície do planeta vermelho), utilizando e sugerindo a implementação de diversas tecnologias inovadoras que revolucionarão o mercado aeroespacial. O projeto venceu o prêmio de melhor na sua categoria e, como consequência, Katarina o apresentará, em novembro, na ASCEND 2020, uma das maiores e mais importantes conferências de exploração espacial e engenharia aeroespacial do mundo. Para completar, ela foi aprovada, no dia 20 de junho, no programa de líderes da Fundação Estudar, um dos processos seletivos mais competitivos do Brasil (cerca de uma vaga para cada 1800 candidatos).
Sobre a OBA, início da trajetória espacial de Katarina
Tudo começou na trajetória espacial de Katarina com a medalha conquistada na OBA, que prorrogou as suas inscrições novamente, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, até o dia 31 de julho. Escolas públicas e particulares que ainda não participam podem se cadastrar pelo site www.oba.org.br. Realizada em fase única e voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio, a olimpíada ainda não tem data definida para sua realização, a depender da retomada das atividades escolares.
Em 23 anos de existência, a OBA já superou a marca dos 10 milhões de participantes e distribui anualmente cerca de 50 mil medalhas. A edição de 2019 teve a participação recorde de 884.979 estudantes de 9.965 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal.
(Tecnologia da Evo Systems atende máquinas dentro ou fora da rede corporativa, mesmo com tela azul, sem sistemas operacional ou desligadas)
A pandemia da Covid-19, além de inúmeros problemas e uma mudança geral na forma de trabalhar e no dia a dia das pessoas, deslocou milhares de colaboradores para o regime de trabalho home office. Nas empresas, ficaram os computadores e servidores, que mesmo desligados precisam de manutenção, atualização e no caso dos bancos, monitoramento contínuo.
Durante períodos de quarentena em que não é possível acessar um ambiente ou manter contato físico, reinstalar uma máquina, atualizar bios, updates ou patchs, para evitar vírus, rotinas comuns no dia a dia de agências bancárias, por exemplo, são situações que podem ser uma enorme dor de cabeça para os gestores. A Evo Systems, empresa de consultoria de inovação, criou o Virtus Tech, solução homologada na plataforma VPro da Intel, capaz de prestar suporte à distância para milhares de máquinas mesmo inoperantes, desligadas ou com tela azul. “ À distância e sem preocupação, conseguimos realizar manutenção ou suporte para o computador do funcionário”, explica Leonardo Dias, sócio-diretor da Evo Systems.
A própria equipe da Evo Systems, em regime de home office, acessa a partir do Virtus Tech os computadores da empresa em seus notebooks pessoais e realizam atendimento a vários clientes, sem interferência humana. A solução, automatiza o processo e contribui para que os técnicos não se desloquem até a empresa.
O Virtus Tech é comercializado no modelo SaaS (Software as a Service) permite ainda o rollout de novas versões de Sistema Operacional, inventário do hardware de estações mesmo desligadas, diagnóstico e correção de falhas das estações, acesso remoto pelo browser, agendamento de atualizações operacionais e processos de negócios, alarmes críticos e preventivos aos usuários/responsáveis, geração de relatórios de controle e gerenciais, além de monitoramento contínuo.
Desenvolvida para operação em ambientes distribuídos geograficamente, a solução apresenta interface amigável, intuitiva e segura, inclusive explorando todos os recursos da plataforma Intel vPro. “A tecnologia vPro fornece segurança de hardware aprimorada, gerenciabilidade remota e recursos de melhoria de produtividade. Além de ser compatível com a tecnologia vPro, a Evo Systems adicionou camadas de segurança, usabilidade e automação aos procedimentos operacionais de TI.
De acordo com a Intel, a Evo Systems possui uma solução escalável e madura integrada ao vPro fornecendo a melhor plataforma para negócios. “Dados da Intel mostram que empresas chegam a ficar 8 anos com as mesmas máquinas, o que reduz a eficiência e segurança das corporações. Com essa solução em conjunto, os gerentes de TI terão muito mais mobilidade, segurança e produtividade no seu dia a dia”, explica Barbara Toledo, gerente de marketing da Intel Brasil. “Atualizações de software, como sistema e antivírus, podem ser feitas com as máquinas totalmente desligadas (não em stand-by, mas desligadas mesmo, apenas conectadas à rede elétrica) ou em horários específicos, sem interrupções, ajudando a aumentar a produtividade e a segurança dos computadores”, finaliza.
A Evo Systems é uma empresa de consultoria de inovação, especializada na aplicação de engenharia de software de ponta como impulso para alavancar negócios. Entre os serviços oferecidos, destaque para consultoria de BPM (Business Process Management), mapeamento e automação de processos, diagnósticos (Assessment), desenvolvimento de apps e sistemas, além de fábrica de software.
A equipe Evo Systems é composta por engenheiros e profissionais com ampla formação acadêmica e experiência em tecnologia de hardware e software e conta com uma divisão especializada em treinamentos personalizados, mentoria de startups e programas de aceleração.
Os avanços científicos e tecnológicos sempre geraram perturbações e inquietações no ser humano. Até que nos acostumemos com as novidades, o nível de insegurança e ansiedade sempre é muito alto. Foi assim com os aviões, computadores e está sendo assim com as futuras viagens espaciais e a inteligência artificial, amplamente divulgada em anúncios em todas as mídias.
Talvez a principal preocupação das pessoas com a inteligência artificial seja a questão envolvendo os empregos ou o trabalho, dependendo do regime de contratação. Existem dados animadores, como os do Fórum Econômico Mundial, cuja perspectiva é que, em 2022, por volta de 75 milhões de postos de trabalho sejam impactados, mas que outros 133 milhões serão criados. Segundo estudo da Consultoria Gartner, um saldo positivo de dois milhões de novos empregos será oriundo da Inteligência Artificial.
Porém, outros dados não são tão animadores. A consultoria Oxford Economics, prevê que em 2030, até 20 milhões de trabalhadores poderão ser substituídos por robôs. O McKinsey Global Institute, por sua vez, afirma que entre 40 milhões e 160 milhões de pessoas que realizam trabalhos em escritórios terão de ser realocadas para atividades que demandam mais habilidades em razão da substituição das suas atividades pela Inteligência Artificial.
Independente do cenário, copo meio cheio ou meio vazio, a Inteligência Artificial já está batendo na porta. Se terá ou não todo o impacto previsto, o futuro mostrará, mas os sinais são de que serão impactos fortes.
Diante de tanta incerteza, inclusive sobre profissões que podem desaparecer, o que estaria ao alcance das escolas, em especial as públicas? Importante mencionar que, de acordo com o IBGE, quase 75% dos estudantes do Ensino Básico estudam nas redes públicas. Seria prudente o Brasil preparar seus jovens estudantes, desde a entrada na escola, e em todos os níveis, em especial na educação básica, para esta nova Era. Crianças e adolescentes aprendem rápido, mas na prática a escola muda pouquíssimo. Para a maior parte de nós, parece a mesma para netos, pais e avós.
O segredo poderia estar no que as previsões chamam de “habilidades de ordem mais alta”. Uma vez a dificuldade de saber quais serão os conhecimentos específicos necessários ao trabalhador do futuro, inúmeras pesquisas mostram que habilidades que envolvem solução de problemas, criatividade e trabalho em equipe estão no topo das demandas das empresas, desde já pesando nos processos de seleção. Estas podem ser trabalhadas estrategicamente em qualquer escola e em conjunto com diversas aulas e atividades já realizadas cotidianamente pelos professores. Porém, é fundamental avançar nessa direção com o devido apoio profissional para obter os resultados esperados.
Apoiando os professores com formação para inserção das habilidades do século XXI junto com os conteúdos específicos das ciências naturais e matemática, como, por exemplo, faz o STEM Brasil, da ONG Educando (programa que atende centenas de escolas em todo o Brasil), é possível, além de trabalhar as valorizadas habilidades do futuro do trabalho, criar condições mínimas para aumentar o engajamento dos alunos na escola, melhorar os índices de aprendizagem e ajudá-los a seguir carreiras atraentes e interessantes para a Geração Z. Além, ainda, de gerar o desenvolvimento econômico e social necessário ao Brasil.
(*) Marcos Paim, professor e diretor do programa STEM Brasil da ONG Educando.
Fundada em Nova York em 2002 como World Development and Education Fund (Worldfund), a organização não-governamental passou a se chamar Educando em junho de 2018. Desde o início trabalha em parceria com governos locais para trazer investimentos de empresas privadas para projetos educacionais na América Latina. Em 16 anos, a instituição já levantou mais de US$ 30 milhões em investimentos e capacitou mais de 13,2 mil educadores no Brasil e no México, com impacto em mais de 5,5 milhões de estudantes.
Oferta de bolsas para o segundo semestre supera 43 mil no RN, segundo Quero Bolsa
Mais de 2 milhões de estudantes brasileiros estão na faculdade graças a algum incentivo financeiro. É exatamente a metade dos 4 milhões de alunos matriculados em cursos presenciais de graduação em instituições privadas de ensino superior (IES) do país. Enquanto o Fies perde espaço ano após ano, desde 2015, a oferta de bolsas de estudo disparou. O crescimento foi de 56,55%, entre 2010 e 2017, segundo apurou a equipe de inteligência educacional do Quero Bolsa. Com base nos dados do Censo da Educação Superior constatou-se que o total de alunos matriculados com bolsas de estudo oferecidas pela iniciativa privada passou de 530.093 para 829.856. É a segunda modalidade de benefício com mais alunos matriculados, perde apenas do Fies, que fechou 2017 com 1,071 milhão de contratos ativos.
Crédito: Caleb Woods/Unsplash
“Este é um retrato que está em transformação”, destaca Pedro Balerine, diretor de inteligência educacional do Quero Bolsa. “Há uma forte queda na concessão de novos contratos de financiamento via Fies ao mesmo tempo que as instituições de ensino oferecem cada vez mais bolsas de estudo. Nessa velocidade, os próximos Censos devem mostrar que as bolsas de estudo vão passar a ser o principal benefício utilizado por quem quer estudar”, completa.
A oferta de bolsas de estudo tem batido recordes ano após ano. A plataforma Quero Bolsa mapeou e reuniu em seu site mais de 2,8 milhões de bolsas em todo o Brasil, para o ano de 2019. São vagas para cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e a distância. “Tamanha oferta foi gerada depois que as instituições de ensino viram o ingresso de alunos despencar com os cortes no Fies e com o crescimento do desemprego. Não havia alternativa a não ser chamar para si a responsabilidade de viabilizar o ingresso de alunos e manter seus cursos em funcionamento”, explica Balerine.
Crédito: Juan Ramos/Unsplash
No Rio Grande do Norte
Por estado, o Rio Grande do Norte concentra mais de 43 mil bolsas em 29 instituições de ensino. O maior desconto oferecido é de 78%, válido para todo o período de curso. Só na Grande Natal são 13 mil vagas
Direito, Enfermagem, Administração, Pedagogia e Psicologia são os cinco cursos com maior oferta de bolsas, além de serem os mais buscados por quem quer estudar e precisa de uma bolsa de estudo para cursar a graduação. “Os cursos tradicionais têm alta demanda porque o estudante entende que estas carreiras oferecem mais vagas de trabalho. Como o interesse e a oferta são grandes, também há uma elevada quantidade de bolsas disponíveis”, comenta Balerine.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte (DER) publicou nesta quarta-feira (27) a relação das entidades estudantis habilitadas para a emissão dos documentos que identificam os estudantes potiguares. Excluída da lista, a carteira da UNE/NatalCard, utilizada pelo Seturn em Natal, não será aceita no transporte intermunicipal.
Segundo a portaria publicada no Diário Oficial do Estado, estão autorizadas a emitir o documento que será aceito no transporte intermunicipal a UJERN (União dos Jovens Estudantes do RN), UNNES (União Norte Riograndense Estudantil), UPES (União Potiguar dos Estudantes), UEP (União dos Estudantes Potiguar), ANE (Associação Nordestina de Estudantes) e URNE (União Norte Riograndense dos Estudantes). A decisão é assinada pelo diretor geral do órgão, o general Jorge Ernesto Pinto Fraxe.
Desde 2009 o DER vem moralizando o processo de carteiras estudantis no Estado, criando com base na lei regras para entidades se habilitarem, exigindo, por exemplo, alvarás de funcionamento e ata de fundação das instituições citadas, além de requisitos básicos, como manter os impostos em dia.
Com o processo capitaneado pelo DER, os estudantes potiguares ficam protegidos das entidades irregulares. Ao contrário do que ocorre em Natal, onde não há nenhum processo de habilitação para a emissão do documento, mesmo exigindo lei municipal regulamentando o transporte. Ao contrário, a Prefeitura em parceria com o Seturn, trabalha para influenciar os estudantes natalenses a comprarem o documento da UNE/NatalCard, que segue ilegalmente na capital do Estado.