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Blog Anselmo Santana

Energia Solar

Tégula Solar é destaque no IX Congresso Brasileiro de Energia Solar

28 de maio de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A Tégula Solar, empresa do Grupo Eternit – companhia focada no setor de materiais de construção e líder de mercado no segmento de coberturas –, apresentará as suas telhas fotovoltaicas no IX Congresso Brasileiro de Energia Solar (CBENS), mais importante evento brasileiro técnico-científico da área. Durante o encontro, que segue até o dia 27 de maio, em Florianópolis, a empresa abordará os diferenciais da Tégula Solar, primeira telha fotovoltaica de concreto do Brasil, cuja comercialização teve início no primeiro semestre de 2021.

Como parte da programação do evento, no dia 27, Fernando Honório, Supervisor Comercial de Fotovoltaica da Tégula Solar, fará uma visita ao Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (Fotovoltaica-UFSC), instituto parceiro da Eternit na fase de pesquisas do projeto.

Capaz de transformar luz solar em energia elétrica, a telha modelo BIG-F10 mede 36,5 cm por 47,5 cm e é composta de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície. Possui uma potência de 9,16 watts, o que representa uma capacidade média mensal de produção de 1,15 Kwh, com vida útil estimada em 20 anos. “É uma satisfação apresentar uma tecnologia diferenciada, disruptiva e de alto valor agregado em um espaço tão relevante de debate para a área de tecnologias de conversão de energia solar”, destaca Fernando Honório, Supervisor Comercial de Fotovoltaica da Tégula Solar.

Sobre o Congresso

Promovido a cada dois anos desde 2007, o CBENS reúne contribuições de trabalhos científicos e tecnológicos, palestras nacionais e internacionais, mesas redondas, minicursos, feira tecnológica, visitas técnicas, eventos paralelos de temas correlacionados, além de programação cultural.

Participam do evento professores, pesquisadores, estudantes, gestores públicos e todos os demais profissionais envolvidos na área.

 Sobre a Eternit

Fundada há mais de 80 anos, a Eternit – companhia no setor de construção, e líder de mercado no segmento de coberturas – conta com cerca de 1.500 colaboradores e unidades de produção em seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia e Amazonas), além de 20 mil revendedores com presença em todo o território nacional. Com foco em inovação e sustentabilidade, a empresa desenvolveu a primeira geração de telhas fotovoltaicas do país aprovada pelo Inmetro, com células de captação de energia do sol aplicadas diretamente no formato ondulado da telha de concreto (Tégula Solar) e de fibrocimento (Eternit Solar). A comercialização do primeiro modelo foi iniciada no segundo semestre de 2021 e do segundo, está prevista para 2022. As ações da companhia são cotadas desde 1948 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e, desde 2006, fazem parte do Novo Mercado, que agrupa as empresas com mais alto nível de governança corporativa. Site: www.eternit.com.br.

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

Energia Solar é tema de encontro promovido pelo Sebrae/RN, APER e Greener

7 de abril de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A APER – Associação Potiguar de Energias Renováveis participou nesta terça-feira do Kick Off RN Solar, promovido pelo Sebrae/RN em parceria com a associação e a Greener. Com o tema: “Tendências e oportunidades para o Mercado de Energia Solar no Brasil e no RN”, o evento teve como participantes 60 representantes de empresas integradoras.

Durante o evento, que durou três horas na sede do Sebrae/RN, muito conteúdo importante foi apresentado. A primeira palestra foi ministrada pela Coordenadora de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Greener, Luiza Bertazolli. Ela fez uma panorâmica sobre o setor nacionalmente, mostrando desde os valores adotados no mercado em cada região, o nível de satisfação dos clientes e necessidades de melhoria. A segunda palestra trouxe uma radiografia dos números da energia solar no Rio Grande do Norte; o crescimento do setor já com números de 2022, além de comparativos nacionais, apresentada pelo vice-presidente da APER, José Maria Vilar. Após às duas apresentações, os participantes tiveram a oportunidade de fazer perguntas aos palestrantes numa roda de conversa mediada pelo presidente da APER, Max Pereira.

Um dado importante apresentado pela APER, por José Maria Vilar, é que no Rio Grande do Norte a geração de emprego através da Energia Solar distribuída já é estimada em cerca de 5 mil oportunidades diretas de trabalho.

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APER pleiteia ao BNB elevação dos financiamentos para energia solar distribuída

29 de março de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Durante reunião com o Superintendente Estadual do BNB, Thiago Dantas e sua equipe, a diretoria da Associação Potiguar de Energias Renováveis – APER apresentou vários indicadores que mostram o forte crescimento que a energia solar distribuída vem apresentando no RN nos últimos anos.

Considerando que as empresas comercializadoras e instaladoras de energia solar no RN são constituídas em sua grande maioria por micro e pequenas empresas; que já geram mais de 4.500 empregos diretos e permanentes no estado; que essa fonte de energia representa uma grande redução no custo das empresas que a utilizam, elevando sua competitividade; que 98,8% dos municípios do RN já contam com energia solar, representando uma forte interiorização dessa fonte energética, inclusive no semiárido; e a contribuição que proporciona ao meio ambiente, a APER encaminhou pleito ao BNB para que, do orçamento previsto pelo banco para financiamento de energias renováveis no RN em 2022, entre R$ 1,5 bilhão a R$ 1,6 bilhão, conforme entrevista concedida recentemente pelo presidente do Banco, pelo menos 10% desses recursos sejam destinados especificamente para energia solar distribuída, o que representará entre R$ 150 milhões a R$ 160 milhões em financiamentos.

Embora o valor pleiteado não seja tão significativo em relação ao orçamento do banco para energias renováveis como um todo, a APER entende que isto representará um ponto de partida importante, que espera venha a crescer ano a ano. Com efeito, o valor proposto pela associação representa apenas cerca de 12,5% do investimento estimado em geração distribuída no estado para 2022, significando que há mercado com folga para absorver essa demanda por crédito. Trata-se, portanto, na visão da APER, de um pleito justo por toda a importância socioeconômica que o segmento representa no estado, e que espera ver atendido.

Durante o encontro foram discutidas ainda possíveis formas de fortalecimento da parceria entre as duas instituições.

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Como funciona o compartilhamento de energia solar?

1 de janeiro de 2022 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Prática permite que o morador utilize o ‘saldo de energia’ não usado no mês para diminuir a conta de luz de outra residência ou comércio

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ocupa a 9ª colocação no ranking mundial de fonte solar fotovoltaica. São Paulo é o segundo estado maior produtor dessa fonte, e São José do Rio Preto a 4ª colocada com o maior número de sistemas de geração distribuída instalados, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Já se sabe que a energia solar pode economizar até 95% da conta de luz. O que pouco se fala é que ela pode ser compartilhada. “O compartilhamento permite que o morador utilize o ‘saldo de energia’ não usado no mês para diminuir a conta de luz da outra residência”, conta Gustavo Nassiff, engenheiro eletricista da Energy Brasil, maior rede de energia solar do país com mais de 400 franquias.

Mas como funciona esse compartilhamento? “Se você gera, por exemplo, 2000 kWh, mas gasta somente 1000 kWh, o restante pode ser transferido para outro imóvel”, completa.

Mas para isso, primeiro é preciso considerar a concessionária. Se ela for a mesma para as duas residências, ou seja, para a que gera energia solar e para a que irá receber os créditos, tudo bem. Se foram diferentes, não será possível fazer a transferência. “Além disso, a conta de luz dessas casas precisa estar no mesmo CPF ou CNPJ”, explica o profissional da Energy Brasil. Nessas condições, o compartilhamento pode ser feito até em casas de cidades diferentes.

O segundo passo é considerar esses “créditos” de energia na elaboração do projeto. Para isso, é necessário ver juntamente com a empresa responsável o local ideal para a instalação das placas.

Feito isso, tem a terceira parte: avisar a concessionária com antecedência para que o valor da conta de luz seja abatido. É preciso preencher um formulário e enviar para a distribuidora de energia da sua cidade, informando as unidades consumidoras que receberão os créditos de energia. Nele, tem de informar o código da unidade consumidora, CPF ou CNPJ, e o percentual de energia que será liberado para cada unidade (de 0 a 100%).

Marcelo Macri, sócio-diretor da Energy Brasil explica que a instalação dos painéis solares, em residências ou comércios, é rápida. “Em média 30 dias entre a compra a instalação. E acrescenta. “Os sistemas não fazem barulho e são 100% confiáveis”.

O investimento parte de R$ 10 mil para residências (inclusa instalação e os equipamentos) e o retorno é calculado entre quatro e seis anos. “Hoje temos ótimos financiamentos específicos para a energia solar”, pondera.

Para adquirir uma franquia da Energy Brasil, o investimento é a partir de R$ 30 mil. O prazo de retorno estipulado é entre 6 e 12 meses, dependendo do modelo escolhido.

Visite a página https://energyfranchising.com.br/franquia/ e conheça as vantagens de ser um franqueado Energy Brasil.

Sobre a Energy Brasil

A Energy Brasil é a maior franquia de energia solar do país, presente em todos os estados com mais de 400 unidades. A rede comercializa, instala e faz a manutenção de produtos e equipamentos de energia fotovoltaica para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Com o propósito de popularizar a energia solar no país, em 2021, a Energy Brasil tem como meta atingir 600 franquias.

Ficha Técnica

Store ou container

Taxa de Franquia para cidades com até 200 mil habitantes: R$ 50 mil (à vista)

Taxa de Franquia para cidades a partir de 200.001 mil habitantes: R$ 60 mil (à vista)

Adequação do ponto: R$ 25 mil (em média)

Capital de giro: R$ 10 mil (em média)

Royalties sobre faturamento: 2,36% ao mês

Marketing: R$ 250 por mês

Software de gestão: R$ 250 por mês

Faturamento médio mensal: R$ 72 mil

Lucro líquido mensal: 20% do faturamento

Área média para Instalação: 30 m² (no mínimo)

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Caixa Econômica Federal vai desenvolver ações junto à APER para oferecer linhas de crédito para setor de energia solar

30 de dezembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Investir em energia solar é uma necessidade que virou tendência em 2021. Os números do segmento apresentados pela APER, através de estudos no Rio Grande do Norte, são uma grande prova. Financiamentos e linhas de créditos são fundamentais para o desenvolvimento e aprimoramento do segmento. Pensando nisso a diretoria da APER recebeu na quinta-feira (23) passada, os superintendentes da Caixa Econômica Federal no RN. Em pauta, a constituição de parceria visando o crescimento da energia solar distribuída no Estado.

Na ocasião, os dirigentes da APER fizeram um contexto sobre a energia solar distribuída no RN, apresentaram os números que evidenciam o crescimento do setor nos últimos anos e o potencial que os investimentos representam em termos de financiamento bancário, cuja expectativa é superar R$ 1 bilhão já em 2022.

Os superintendentes apresentaram linha de crédito específica para atendimento ao setor lançada recentemente pela Caixa, para atendimento tanto a pessoas físicas quanto jurídicas.

Ao final, ficou o compromisso de disseminar a parceria e desenvolver ações conjuntas no sentido de difundir as linhas de crédito da Caixa junto às empresas associadas da APER, através dos canais internos e da realização de reuniões específicas em várias regiões do Estado. “Os representantes da Caixa asseguraram que a instituição oferecerá condições competitivas em termos de taxas de juros e prazos, além de grande agilidade no processo”, garantiu o presidente Max Pereira.

Participaram da reunião o presidente e vice-presidente da APER (Max Pereira e José Maria Vilar) e os Superintendentes de Rede da Caixa, Cleiton Beje; Executivo de Habitação, Ricardo Gama; Executivo de Varejo Natal e Área Norte, Sérgio Abrantes Júnior; e Executivo de Varejo Natal e Área Sul, Welter Melo.

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APER discute energia solar com Sebrae, COSERN e produtores rurais

21 de novembro de 2021 por Anselmo Santana Deixar um comentário


A semana foi intensa para a Associação Potiguar de Energias Renováveis – APER, cuja missão é contribuir para o crescimento, fortalecimento e qualificação das empresas atuantes na geração de energias renováveis no Rio Grande do Norte, particularmente energia solar distribuída. Na quarta-feira (17), o Presidente da APER, Max Assunção, participou como palestrante do evento Marco Legal – Responsabilidades, aspectos de transição e impacto para as micro e pequenas empresas, na Agência Sebrae RN. Durante duas horas de evento, mediado pelo vice-presidente da APER, José Maria Vilar, os palestrantes, Aloísio Neto e Max Assunção fizeram exposições sobre o tema para um público formado exclusivamente por representantes de empresas da Trilha Solar 2021.

Também na quarta-feira, produtores rurais do Rio Grande do Norte tiveram a oportunidade de participar de uma palestra da APER sobre o tema: “Energia solar: solução para todos!”. Durante uma hora, o diretor de relações institucionais da APER, Williman Souza, concedeu uma palestra sobre “As vantagens da energia solar para o setor rural”, “A energia solar como proposta de sustentabilidade” e “O crescimento do investimento em energia solar no RN nos últimos anos (2015 a 2021)”. A palestra aconteceu no início da tarde, no auditório do SENAR/RN, montado na Festa do Boi. Presentes, além do diretor de relações institucionais da APER, Williman Souza, a gerente de assistência técnica e gerencial do SENAR/RN, Izaura Sales, e o presidente do Sindicato dos produtores rurais de Lajes, César Militão.

A energia solar foi tema de um Workshop para melhorias nos processos com a APER, COSERN e Sebrae/RN, na quinta-feira (18), no auditório do Sebrae em Natal. O objetivo do evento foi reunir representantes de empresas associadas a APER para levantar questionamentos e esclarecer dúvidas junto a COSERN, dando oportunidade ao público presente de entender melhor as demandas impostas pela empresa, assim como avanços para o setor. O debate teve duração de mais de três horas e as empresas conseguiram tirar dúvidas e apresentar sugestões de melhorias. Para o presidente da APER, Max Assunção, foi um evento bastante produtivo para as empresas associadas e de grande importância.

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Tecnologia converte água do mar em água potável em apenas meia hora

11 de setembro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O filtro requer apenas luz solar direta para purificar a água

Uma pesquisa criou uma tecnologia que pode converter grandes volumes de água do mar em água potável em menos de 30 minutos. Utilizando energia solar, a ferramenta visa completar o processo de dessalinização de forma mais eficiente do que as práticas atuais.

O filtro requer apenas luz solar direta para purificar a água. Durante o processo, o dispositivo, batizado de PSP-MIL-53, atrai e retém moléculas dos sais da água. Em seguida, é colocado sob a luz do sol para regenerar o sal, por quatro minutos, e já pode, novamente, retornar à água para mais uma vez reter mais moléculas de sal.

Baixo índice de sólidos dissolvidos totais

O líder do projeto, professor Huanting Wang da Universidade Monash, na Austrália, disse à BBC Mundo que o objetivo é beneficiar as comunidades mais remotas. Os pesquisadores conseguiram atingir um sólido dissolvido total (TDS) de menos de 500 mg/L. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de menos de 600 (mg/L).

Com o processo, foi possível filtrar partículas nocivas da água e gerar 139,5 litros de água limpa por dia. O professor Wang defende a dessalinização como uma opção viável para a falta de água no mundo. Ele acredita que, com o tratamento correto, água do mar e água salobra podem ser integradas aos sistemas de abastecimento.

Questionado sobre o custo desse novo aparelho, o professor disse que ainda há um longo caminho a percorrer para torná-lo acessível à população. Ele afirmou à BBC que o custo de produção deve diminuir quando o produto for fabricado em larga escala.

Fonte: Isto é.

Postado em: Notas Marcação: Abastecimento, água Dessalinização, Água do mar, Água Potável, Energia Solar, Tecnologia

A força da energia solar em tempos de pandemia

20 de agosto de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Por Rodolfo Meyer, Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk*

Pandemias, guerras, crises e revoluções, embora tragam impactos desafiadores para a humanidade no curto e médio prazos, também funcionaram historicamente como catalisadores do desenvolvimento econômico e social de sociedades. Em tempos difíceis, como nestes momentos históricos e transformadores, a inovação e a evolução tecnológica ganham protagonismo e aceleram a superação dos desafios. Historiadores nos lembram que “germes, armas e aço” possuem papeis determinantes nos modelos de sociedade que vivemos atualmente.

Neste cenário global de crise sanitária, causada pelo novo coronavírus, alguns setores da economia já começam a mostrar a sua força e o seu potencial de desenvolvimento acelerado, de transformação. É o caso da energia solar fotovoltaica. No Brasil e no mundo, esta fonte limpa, renovável e competitiva tem sido elencada dentre as principais apostas de governantes, entidades e empresas para a retomada do crescimento econômico no pós-pandemia.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 6 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte e pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. Desde 2012, a fonte já trouxe R$ 31 bilhões em novos investimentos privados ao País, tendo gerado mais de 180 mil empregos acumulados.

Somente nos primeiros seis meses de 2020, a solar fotovoltaica foi responsável pela geração aos brasileiros de mais de 41 mil empregos, mesmo com a queda da atividade econômica decorrente da pandemia da Covid-19.

De janeiro a junho deste ano, o setor adicionou 1381 megawatts (MW) em capacidade instalada, o que representa um crescimento de 30,6% frente ao histórico consolidado até o final de 2019. Nestes seis meses, foram atraídos novos investimentos privados ao Brasil de R$ 6,5 bilhões. Com isso, os empreendimentos fotovoltaicos já operacionais proporcionaram uma arrecadação agregada de  R$ 2,5 bilhões em tributos aos cofres públicos em 2020.

Nosso País possui um dos melhores recursos solares do planeta e, com isso, tem assumido uma posição cada vez mais destacada no desenvolvimento e uso da tecnologia fotovoltaica. Segundo apuração da ABSOLAR, com base em dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil assumiu a 16ª posição no ranking mundial da fonte solar fotovoltaica. Com isso, ingressamos nos TOP 20 países com mais capacidade instalada da fonte em operação, somando as grandes usinas centralizadas e os pequenos sistemas distribuídos em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e no setor público.

Dados da ABSOLAR apontam que o Brasil avançou 5 posições do final de 2018 até o final de 2019, atingindo um total acumulado de 4.533 MW no período. Apenas em 2019, foram adicionados 2.120 megawatts (MW), impulsionados pelo avanço da geração distribuída, que instalou 1.470 MW, e seguidos de 650 MW de geração centralizada. Com isso, o Brasil fechou o ano de 2019 com R$ 24,1 bilhões em investimentos privados acumulados na fonte solar fotovoltaica, tendo gerado mais de 134 mil empregos acumulados desde 2012. Apenas no ano de 2019, o setor trouxe ao Brasil R$ 10,7 bilhões em novos investimentos e mais de 63 mil empregos.

O ranking mundial é liderado pela China, seguida do Japão, Estados Unidos e Alemanha, com destaque para o crescimento significativo da Índia no período. No caso brasileiro, em 2017, o País ocupava a 27° posição. Já em 2018, saltou para 21° e, no último exercício, subimos para o 16° lugar.

Apesar da positiva subida do Brasil no ranking, o País permanece aquém de seu potencial solar, quando comparado às demais fontes renováveis. Há muitos anos, estamos entre as dez principais nações nas fontes hídrica (2º lugar), biomassa (2º lugar) e eólica (8º lugar). Porém, na fonte solar ainda não atingimos sequer o TOP 10 no mundo. Temos totais condições de chegar lá e mudar este quadro: o avanço recente do mercado mostra que ainda há um oceano de oportunidades para quem quer trabalhar e empreender neste mercado no Brasil.

Em menos de 10 anos, a fonte solar fotovoltaica se tornou a renovável mais competitiva do País, um feito histórico no setor elétrico brasileiro. Com isso, passou a representar uma forte locomotiva para o desenvolvimento sustentável, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores.

O Brasil tem muito a ganhar com o crescimento da energia solar fotovoltaica e deve avançar cada vez mais, para se tornar uma liderança mundial no setor. Para enfrentarmos as múltiplas crises sanitária, econômica, social e ambiental que as sociedades do século XXI têm pela frente, a solar fotovoltaica será parte estratégica da solução.

*Rodolfo Meyer é CEO do Portal Solar

*Rodrigo Sauaia é CEO da ABSOLAR

*Ronaldo Koloszuk é presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

Cinco motivos para instalar energia solar na sua casa

24 de julho de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Além do Brasil ser um dos melhores lugares como potencial energético solar no mundo, a energia fotovoltaica é renovável, reduz custos e está em alta. Artistas como Bruno Gagliasso, Michel Teló, Rafael Cardoso, Dudu Azevedo, Isis Valverde, José Loreto,  Igor Rickly e Aline Wirley, entre outros,  já aderiram ao uso da energia solar em suas propriedades.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2012 até 2019 já foram instalados mais de 134 mil sistemas fotovoltaicos no país. “Mas, apesar do avanço, o Brasil continua com o aproveitamento abaixo do seu potencial.  Países como China, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Itália e a Espanha já estão usando o potencial solar em grande escala”, explica José Vitor Salm, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento e Suporte Técnico da Renovigi, uma das principais fabricantes de sistema fotovoltaico do país.

Confira 5 motivos  indicados pelo José Vitor para aderir à energia solar:

1 – Economia na conta de luz

Esse é o principal atrativo. Com a utilização do sistema é possível chegar a 95% de economia e o investimento costuma sair em torno de R$ 15 mil, pensando em uma residência da média brasileira, para uma família de quatro pessoas. Dependendo do tamanho do imóvel, do consumo de potência e dos equipamentos utilizados, é necessária uma quantidade maior de módulos fotovoltaicos, o que encarece o processo.

2 – Retorno do investimento em curto prazo

Para fazer a utilização do sistema residencial é necessário um investimento inicial, mas o retorno não demora e o novo equipamento se paga em um prazo médio de 4 anos, dependendo do sistema instalado. Após esse período, a economia é lucro.

3 – Pouca manutenção

Outra vantagem do sistema solar residencial é o seu período de revisão, que é considerado baixo. A limpeza dos módulos pode ser feita pelo próprio consumidor, o que já reduz gastos, e só precisa ser feita quando os painéis estiverem muito sujos, o que demora a acontecer, já que a própria chuva ajuda na limpeza da poeira. No entanto, uma vez por ano é necessária uma inspeção elétrica do seu sistema para que ele siga trabalhando com qualidade.

4 – Vida útil

Após a instalação dos painéis fotovoltaicos, o período de vida útil é de mais ou menos 25 anos. A instalação que chegar ao seu 25º ano de utilização, provavelmente ainda terá 80% das suas funções funcionando em comparação com o dia da instalação inicial.

5 – Valorização do imóvel

O preço médio das propriedades que contam com o conjunto tem até 10% de aumento. Além de ser um investimento que garante a economia de energia, o sistema também faz com que o seu bem valha mais.

Sobre a Renovigi

Com mais de 1 milhão de painéis solares já distribuídos no Brasil, a Renovigi se destaca no mercado fotovoltaico brasileiro pela excelência no atendimento e pela qualidade de seus produtos. Hoje a empresa é líder em satisfação do consumidor, com 99,8% de clientes que indicariam a marca para um amigo, além disso, está no pódio nacional de preferência das empresas instaladoras e foi premiada pela EXAME e Deloitte como a Média Empresa com maior crescimento no Brasil. Esses números são fruto do empenho mútuo entre a equipe Renovigi e suas mais de sete mil empresas credenciadas, espalhadas por todas as regiões do país.

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

A energia solar, o coronavírus e a recuperação econômica

29 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Por Alcione Belache, Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk*

A pandemia do novo coronavírus COVID-19 tem suscitado um grande debate entre os gestores públicos mundiais e os especialistas em saúde e em economia: como promover a adequada segurança sanitária e, ao mesmo tempo, reduzir ao máximo os efeitos negativos da crise econômica colateral nas nações ao redor do globo?

Dentro dessa discussão, há uma questão que paira sobre o setor produtivo mundial: como dinamizar as atividades econômicas com segurança, de modo a manter os negócios operando e as pessoas com emprego e renda, preservando, simultaneamente, a saúde da população?

Após o momento mais crítico da atual pandemia mundial, a fonte solar fotovoltaica será, certamente, uma ferramenta estratégica para o rápido reaquecimento das economias do mundo e, especialmente, do Brasil, país com um dos maiores potenciais solares do planeta. Trata-se da fonte renovável com o maior potencial de geração de empregos e renda no planeta. Para cada novo megawatt (MW) instalado, a solar gera de 25 a 30 novos postos de trabalho, a maioria deles localizados nas regiões em que os sistemas são instalados.

De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency – IRENA), a fonte solar já é responsável por mais de um terço dos mais de 11 milhões de empregos renováveis do mundo. Outro diferencial é que estes postos de trabalho são ocupados por profissionais qualificados, com formação técnica e superior, além dos rendimentos serem maiores do que a própria média salarial brasileira.

Por estes fatores, o setor solar fotovoltaico é reconhecido como uma potente mola propulsora do desenvolvimento, trazendo mais renda e poder de compra para as famílias brasileiras, além de gerar mais caixa para as empresas com a economia nos custos operacionais. A solar também aumenta a arrecadação dos governos, ajudando a recuperação dos cofres públicos, reduzidos pelas necessárias medidas de combate à COVID-19.

Para aliviar os efeitos da crise econômica decorrente do combate ao coronavírus COVID-19, a ABSOLAR apresentou ao Governo Federal e ao Congresso Nacional a proposta de criação de um programa emergencial para instalar sistemas solares fotovoltaicos em consumidores de baixa renda com tarifa social. Também propôs à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a permissão de doação dos créditos excedentes da geração distribuída às instituições de serviços essenciais que atuam no combate ao novo coronavírus, como hospitais e centros de saúde.

Não há como negar os impactos da pandemia para a economia brasileira e, consequentemente, ao setor fotovoltaico. Distribuidores de equipamentos solares relatam reduções entre 60% e até 90% no faturamento durante os primeiros 30 dias de isolamento, em comparação com janeiro ou fevereiro de 2020. Estes impactos variam conforme a região do País, pois o Brasil possui dimensões continentais e nem todos os lugares são afetados na mesma intensidade.

Por outro lado, também não se pode negar o papel propulsor da fonte solar fotovoltaica, inclusive na história recente do Brasil. Nas crises econômicas de 2015 e 2016, o produto interno bruto (PIB) do País foi de -3,5% ao ano, mas o setor solar fotovoltaico cresceu mais de 300% ao ano, no mesmo período. Agora, mesmo considerando o período de crise aguda na economia brasileira e mundial, o setor solar fotovoltaico deverá crescer, tanto em termos globais quanto no próprio Brasil, apesar de fazê-lo em patamares menores que os previstos inicialmente.

No total acumulado, a solar já trouxe mais de R$ 26,8 bilhões em novos investimentos privados ao País, tendo gerado cerca de 130 mil empregos desde 2012. A fonte acaba de ultrapassar a marca de 5 gigawatts (GW) de potência operacional no Brasil, somadas as usinas de grande porte e os pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos.

Como os dados demonstram, a solar poderá ajudar, e muito, a retomada da economia e dos empregos do País. A exemplo do que já fez pela sociedade brasileira no passado próximo, a energia solar fotovoltaica está preparada para alavancar a recuperação do Brasil, tanto em termos econômicos quanto sociais e ambientais.

*Alcione Belache é CEO da Renovigi

*Rodrigo Sauaia é CEO da ABSOLAR

*Ronaldo Koloszuk é presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR

Postado em: Notas Marcação: Coronavírus, Economia, Energia Solar

O impacto da Covid-19 no mercado de energia solar

29 de maio de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Projeção de crescimento do setor em 2020 era de 260% antes do avanço da pandemia no Brasil

O setor de energia fotovoltaica teve uma parada abrupta em decorrência do avanço da Covid-19 pelo mundo, afetando a importação, a distribuição e a consequente expansão do mercado. Antes da pandemia, era esperado para este ano um crescimento de 260% na geração solar fotovoltaica distribuída no Brasil em comparação ao volume anual de 2019. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que também estimava a geração de mais de 120 mil empregos no mesmo período, além de novos investimentos privados que poderiam ultrapassar a cifra de R$ 19,7 bilhões.

De acordo com Alex Magno, CEO da We Brazil Energy, rede de franquias especializada em importação e distribuição de equipamentos fotovoltaicos, todos os setores estão passando por dificuldades e o de energia fotovoltaica não é diferente, contudo sua empresa tem na criatividade sua principal aliada: “nós tínhamos uma vasta programação estabelecida com algumas fábricas quando tudo isso começou. Fomos então para home office e passamos a investir ainda mais no marketing com toda a equipe comercial focada em vendas futuras, dando condições especiais a nossos clientes e parceiros. Estamos também negociando junto aos nossos fornecedores para melhores condições de pagamento, além de desenvolver e incrementar ferramentas tecnológicas para assistência à distância aos franqueados”, ressalta.

Segundo Magno, as fábricas chinesas já têm disponibilidade de embarque, mas ainda não na velocidade que ofereciam anteriormente. “Algumas fábricas estão 95% automatizadas na produção. A retomada então é mais rápida. O que pode afetar a decisão de novos pedidos, além da disponibilidade das fábricas, é a disparada do dólar globalmente em reação aos efeitos da crise do vírus e da queda de preço do petróleo. Com isso, o preço dos equipamentos fotovoltaicos pode aumentar ou, ao menos, não sofrer a forte desaceleração prevista anteriormente”.

O gerente de engenharia da We Brazil Energy, Sílvio Carnieri, explica que o mercado de energia fotovoltaica é totalmente dependente da China, mesmo que existam fabricantes também no Brasil, nos Estados Unidos e na Alemanha. “Para que as vendas sejam viáveis e vantajosas, os custos precisam ser equilibrados. O custo da produção nacional, por exemplo, chega a ser 25% superior ao importado. Alemanha e EUA, dentre outros, poderiam suprir essa demanda, mas o custo se torna inviável para o mercado ainda mais com a alta do dólar”.

Mesmo com tais obstáculos, Magno ainda projeta expansão em 2020. “O setor sempre mostrou sua força e potencial. Mesmo em momentos de forte recessão no país, como em 2015 e 2016, por exemplo, crescemos a taxas muito elevadas, de 300% ao ano. A We Brazil Energy, em particular, cresce 800% desde o início das suas operações, em 2015. O cenário atual é desafiador, mas apostamos que há como crescer. Existe uma fortíssima demanda retraída no nosso setor – avalia Alex Magno.

Para Rodrigo Sauaia, presidente do conselho de administração da ABSOLAR, mesmo em meio a um cenário incerto de pandemia global, o setor solar fotovoltaico deverá continuar crescendo em todo o mundo, incluindo o Brasil. “O crescimento será menor do que o inicialmente projetado, não há dúvidas disso. Mas, ainda assim, o ano de 2020 deverá apresentar um resultado final positivo. Com isso, não há dúvidas de que a fonte solar fotovoltaica, se bem incorporada como parte das medidas de recuperação da economia brasileira, será um instrumento chave para alavancar e acelerar a retomada de nossa sociedade”, assegura.

A fonte solar fotovoltaica já trouxe, no total, mais de R$ 26,8 bilhões em novos investimentos privados ao Brasil e gera cerca de 130 mil empregos acumulados desde 2012.

Mais informações em www.webrazilenergy.com

Postado em: Notas Marcação: COVID-19, Economia, Energia Solar

Energia solar: quem tem ajuda quem não tem

27 de janeiro de 2020 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Rodrigo Sauaia é CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)

Por Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk

As recentes manifestações públicas do presidente Jair Bolsonaro em favor da energia solar, apoiadas pelas principais lideranças políticas do País, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, estão diretamente alinhadas com o anseio de 93% da população brasileira, que deseja gerar em casa a eletricidade barata, limpa e renovável de que precisa (fonte: Ibope Inteligência, 2019).

Fica, portanto, cada vez mais evidente o papel estratégico da energia solar para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil, trazendo mais liberdade de escolha aos consumidores, empresários e produtores rurais brasileiros.

Não é para menos: quando se incorpora corretamente na análise os benefícios proporcionados pela tecnologia fotovoltaica, seus ganhos para os consumidores e a sociedade brasileira, tanto no setor elétrico quanto em outras áreas fundamentais da vida moderna, tornam-se palpáveis, até mesmo para quem não acompanha a fundo os temas técnicos do segmento.

Com base em dados oficiais dos órgãos de governo, estima-se que, para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio portes usados para abastecer residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais aos brasileiros.

O cálculo foi feito pela ABSOLAR a partir dos dados de investimentos realizados na área desde 2012, levando em consideração os incrementos de arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais decorrentes desses aportes e a geração de novos empregos e renda no País com os negócios e projetos desenvolvidos no período, entre outros. Tais atributos, no entanto, foram deixados de fora das contas feitas tanto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto pelo Ministério da Economia.

Desde 2012, os consumidores brasileiros já investiram mais de R$ 10 bilhões em sistemas de energia solar na geração distribuída. Estes investimentos privados, feitos diretamente pela população e independentes de licitações ou leilões dos governos, acrescentaram ao Brasil uma potência de mais de 1,9 gigawatt (GW), espalhado por mais de 70% dos municípios brasileiros. Só em 2019, o segmento criou uma média de 92 postos de trabalho por dia no País, uma verdadeira locomotiva de novos empregos e oportunidades, trazendo renda e alento a milhares de brasileiros que estavam fora do mercado formal. No acumulado, já são aproximadamente 100 mil trabalhadores solares.

Ronaldo Koloszuk é presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)

Dentre seus benefícios, a geração distribuída solar fotovoltaica ajuda a aliviar a operação da matriz elétrica brasileira, com economia da preciosa água dos reservatórios das hidrelétricas e com redução do uso de termelétricas caras e poluentes. Como resultado, diminui os gastos mesmo daqueles consumidores que nunca investiram nesta tecnologia, em um claro exemplo de ganha-ganha.

Importante lembrar que o dinheiro economizado na conta de luz dos consumidores com energia solar é reinserido no mercado e ajuda a movimentar os setores de comércio e serviços, aquecendo a atividade econômica local. É surpreendente, portanto, que o Ministério da Economia não tenha feito uma conta sequer sobre estes e outros benefícios estratégicos para a economia do nosso País. Ficam as indagações: por que apresentar a conta incompleta? A quem isso interessa?

No aspecto da sustentabilidade, graças ao baixo impacto ambiental da tecnologia solar fotovoltaica, o País evitará a emissão de 75,38 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera até 2035, caso as regras atuais da geração distribuída sejam mantidas. Adicionalmente, reduzirá a emissão de poluentes danosos ao clima, à qualidade do ar e à saúde, contribuindo para aliviar gastos ao sistema público de saúde, custeados pelos impostos da nossa sociedade.

O próprio módulo fotovoltaico (ou painel solar), principal equipamento do sistema, é quase tão reciclável quanto uma latinha de alumínio: segundo a PV Cycle, entidade independente responsável pela reciclagem de equipamentos fotovoltaicos no setor, até 96% do módulo pode ser recuperado e reaproveitado em novas atividades produtivas. Para as latinhas de alumínio, o índice é de 97%. Adicionalmente, graças ao privilegiado recurso solar do Brasil, um módulo fotovoltaico instalado aqui produzirá 17 vezes mais energia durante sua operação do que aquela usada para fazê-lo. Ou seja, em menos de 1,5 ano de operação, a energia gerada pelo equipamento, que possui vida útil de mais de 25 anos, quita a consumida no seu processo de fabricação. Um grande superávit energético.

Infelizmente, parte do atual debate ficou prejudicado por um alarmismo desproporcional, que tomou a forma de números e análises estatísticas incompletas e parciais, que complicam o entendimento do assunto pela sociedade brasileira. Esta abordagem tem sido usada por alguns grupos econômicos ligados às distribuidoras de energia elétrica, preocupadas em proteger seus monopólios de concessão e suas receitas sobre os consumidores cativos.

Importante destacar que, quando se parte de premissas incompletas, o diagnóstico e as conclusões também serão precários, prejudicando o atingimento de uma resolução adequada, justa e que traga o valor e os resultados esperados pela sociedade. Neste cenário, é preciso redobrar a atenção.

A ABSOLAR projeta que a geração distribuída solar fotovoltaica poderá acrescentar mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos, já descontados todos os custos, para os consumidores do setor elétrico até 2035. Os benefícios incluem ganhos pela energia evitada, diminuição de perdas de transmissão e distribuição e postergação de investimentos em novas usinas de geração, linhas de transmissão e infraestrutura de distribuição, entre outros.

O saldo, portanto, é amplamente positivo, demonstrando que a energia solar fotovoltaica deveria ser incentivada no Brasil.

Valorizar corretamente todos os benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica é o caminho mais honesto e coerente para um País que espera crescer de forma sustentável no curto, médio e longo prazos. Se o Brasil almeja um protagonismo maior no cenário econômico mundial, precisamos valorizar e aproveitar nossas riquezas e potencialidades, para elevar a Nação, e principalmente nossos cidadãos, ao mesmo patamar das demais lideranças mundiais.

É chegada a hora, portanto, do Brasil fazer as contas completas e construir um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que desfaça a insegurança jurídica que paira sobre o mercado solar fotovoltaico e que reforce a confiança da sociedade em um futuro com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade.

* Artigo publicado na Folha de S.Paulo no dia 17/01/2020

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

Alta oferta de financiamento impulsiona projetos de energia solar no Brasil

18 de dezembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Créditos englobam em uma única operação a compra de equipamentos e o serviço de instalação 

A crescente oferta de linhas de financiamento tem impulsionado os projetos de energia solar em residências, comércio, indústrias e propriedades rurais no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o País conta hoje com cerca de 70 produtos de crédito específicos para consumidores que desejam instalar sistemas fotovoltaicos.

Estimativas do setor dão conta de que os investimentos acumulados no setor somam cerca de R$ 8,4 bilhões em sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O País possui aproximadamente 140 mil conexões solares, num total de 1,6 mil megawatts (MW) em operação.

Uma das linhas de financiamento para energia solar mais acessadas pelos brasileiros está disponível no Portal Solar, maior marketplace de equipamentos fotovoltaicos no Brasil, que, desde 2017, conta com uma parceria comercial com a BV, que oferece de forma exclusiva soluções de crédito para os clientes que desejam financiar um sistema fotovoltaico, que pode chegar a 100% do custo (equipamento e instalação).

“Criamos uma estrutura de distribuição de equipamentos para melhorar a experiência dos instaladores, com novas soluções de pagamento em parceria com a BV. Além de baratear o custo dos equipamentos para o consumidor final, queremos facilitar o processo de compra e também ajudar os instaladores, que são a peça central do mercado”, comenta Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar. “O financiamento também pode ser contratado para aquisição de equipamentos dos principais distribuidores do País”, ressalta.

Para o cliente interessado em instalar geradores fotovoltaicos em sua residência ou empresa, a operação de crédito da BV no Portal Solar é feita totalmente online, com bastante praticidade para o cliente. Os recursos destinam-se a projetos orçados entre R$ 5 mil a R$ 2 milhões, com parcelas que variam de 12 a 60 vezes e taxa de juros a partir de 0,75% ao mês e carência de até 60 dias.

“A parceria com a BV possibilitou ao Portal Solar oferecer, de forma eficiente na plataforma, financiamentos que englobam em uma única operação a compra de equipamentos e o serviço de instalação”, ressalta Meyer.
O Portal Solar possui uma média mensal de acesso de 500 mil pessoas, que movimentam milhões de reais por mês em compra e venda dos mais de 6 mil itens disponíveis, incluindo milhares de opções de geradores fotovoltaicos, equipamentos de instalação, inversores e sistemas de bombeamento, entre outros.

Sobre o Portal Solar
O Portal Solar é o primeiro e maior portal especializado em energia solar do Brasil. O portal ajuda o consumidor a entender a tecnologia fotovoltaica, encontrar os melhores instaladores e produtos do mercado e oferece financiamento para compra de sistemas de geração distribuída.

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

Energia limpa: o que esperar do futuro das empresas?

28 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A questão do consumo de energia é uma pauta atual, mas que, mesmo ainda cercada de dúvidas, não é nova! Nas corporações, um dos maiores gastos mensais é o com eletricidade!

Pois são muitas máquinas ligadas ao mesmo tempo e consumindo energia constantemente. Uma alternativa não apenas para redução de gastos, como também, por uma questão de sustentabilidade é a utilização da energia solar!

Qualquer energia captada do sol recebe o nome de energia solar, e seu sistema de captação permite que sejam utilizados geradores de energia elétrica próprios, reduzindo bruscamente gastos com eletricidade.

A energia solar é uma fonte de energia renovável e sustentável, sendo que sua captação pode ser feita de diversas formas.

Considerando isso, separamos este conteúdo para falar dessa energia que pode ser considerada, além de limpa, uma das alternativas mais promissoras de fonte energética. Para entender mais sobre como é feita essa captação. Confira!
Saiba os tipos de energia solar
É possível dizer que a energia solar é a conversão dos raios solares em energia elétrica, e é um processo que requer certos aparelhos e técnicas.Em geral são utilizados dois sistemas, e são eles: fotovoltaico e heliotérmico.
Energia solar fotovoltaica
A energia solar fotovoltaica é a conversão da radiação em energia elétrica. Ela é realizada por células chamadas de fotovoltaicas, normalmente compostas por silício.

Formado por painéis, equipamentos elétricos e módulos, o sistema fotovoltaico não depende de um ambiente com um alto nível de radiação para funcionar, porém, a quantidade de energia depende das nuvens. Ou seja, quanto menos nuvens, maior a produção de eletricidade.

Energia heliotérmica
O sistema heliotérmico transforma os raios do sol em calor, e funciona geralmente como um aquecedor de água nas residências ou hotéis. Para isso, são utilizados painéis que refletem a luz solar e o concentram em um receptor específico.

O receptor é formado por um líquido, que é responsável pelo armazenamento do calor, aquecendo a água e produzindo vapor. Em usinas, por exemplo, esse vapor é responsável por movimentar turbinas e acionar geradores que produzem energia elétrica.
Saiba como ocorre a produção de energia solar
Se busca entender como a energia solar é gerada, componentes específicos para cada procedimento são devidamente instalados. A placa de energia solar é uma das principais, pois é a responsável pela captação dos raios solares.

Esse processo envolve a utilização de um vidro temperado, com a função de refletir menos e deixar o máximo de luz passar através dele.

Além disso, é aplicado um filme para proteger o material contra o envelhecimento causado pelos raios UV (ultravioleta), altas temperaturas e umidade.

As molduras do painel são feitas de alumínio visando garantir a integridade do produto. Ela traz segurança para que na hora da instalação o painel não trinque ou seja danificado de alguma forma.

Para diversos ramos de atuação, pense na quantidade de energia elétrica que pode ser economizada! Além de não precisar se preocupar com a locação de geradores, o filtro de ar industrial, por exemplo, pode usar essa energia para se manter ativo, tanto quanto outros componentes elétricos, como uma bomba centrífuga ou cilindro hidráulico.
A energia solar é o futuro!
Como vimos ao longo deste conteúdo, a energia solar é considerada uma fonte renovável de energia, e por ser abastecida pelo sol. isso faz dela uma fonte de energia inesgotável!

O processo de captação heliotérmica e fotovoltaica são diferentes, sendo que sua captação e fonte de energia no fim das contas acaba sendo a mesma: o sol.

Essa fonte de energia renovável é uma alternativa tanto para empresas quanto algumas residências, que com certo planejamento, elimina uma despesa com energia elétrica todos os meses.

Além do fato de ser mais agradável ao meio ambiente, utilizar a energia solar pode ser uma solução para quem deseja economizar com eletricidade, melhorando até a imagem da sua empresa e mostrando a importância da sustentabilidade.

Esse artigo foi escrito por André de Angelo, Criador de Conteúdo do Soluções Industriais.

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

Pequenos negócios apostam em energia solar fotovoltaica para reduzir custos e ampliar competitividade

7 de setembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pesquisa do Centro Sebrae de Sustentabilidade, em parceria com a ABSOLAR e a Fundação Seade, revela que, dos empresários que possuem o sistema fotovoltaico, 83,9% reduziram os gastos com energia elétrica

Estudo, que será lançado no Congresso The Smarter E South America, às 14h no dia 28/08, na Intersolar 2019 na Expo Center Norte em SP, mostra o início da transição para uma matriz mais limpa de energia nos pequenos negócios

A cartilha “Instaladora de Energia Solar Fotovoltaica”, produzida pelo CSS, também será lançada no mesmo evento

O sol é a maior e inesgotável fonte de energia renovável, limpa e sustentável da Terra. Nas últimas décadas, o astro-rei tornou-se um grande aliado da sociedade e dos setores produtivos para geração de eletricidade de forma sustentável.

No Brasil, os pequenos negócios começam a despertar para os benefícios e vantagens que os chamados sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica (microgeração e minigeração) promovem nas empresas, sobretudo na redução de custos e ganho de competitividade, além de contribuir com as questões ambientais, sociais e de qualidade de vida.

Empresários deste robusto segmento da economia nacional têm aderido de forma significativa à tecnologia solar fotovoltaica. É o que revela a primeira pesquisa nacional sobre Energia Solar Fotovoltaica e os Pequenos Negócios, realizada pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), em parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e a Fundação Seade.

Foram ouvidos 3.199 empresários de Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). As entrevistas foram feitas por telefone, com empresários dos 26 Estados e do Distrito Federal, que atuam nos quatro principais setores produtivos: agropecuária, indústria de transformação, comércio e serviços, no período de 14 de maio a 15 de julho de 2019. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

A amostra da pesquisa foi baseada no cadastro da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2016). Os resultados da pesquisa são apresentados em três grupos: pequenos negócios que utilizam energia solar fotovoltaica; que conhecem bem energia solar fotovoltaica, mas não a implantaram; e os que não conhecem esta fonte renovável, limpa e sustentável de energia.

O estudo mostra que, dos empresários que possuem o sistema fotovoltaico, 83,9% reduziram os gastos com energia elétrica e mais da metade (60%) pretende investir mais em energias renováveis, sendo que, desses, 47,5% na fonte solar fotovoltaica.

Do total de entrevistados, apenas 0,1% das Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) já instalou o sistema de geração distribuída solar fotovoltaica. Entre esses, mais da metade (51,3%) investiram recursos próprios na implantação. A maioria é composta por homens, de até 40 anos.

Dos usuários da geração distribuída solar fotovoltaica, a maioria (79,4%) não recebeu incentivo fiscal para implantar o sistema. O fornecedor do equipamento foi a principal fonte de assistência técnica para 64,2% dos consumidores. Praticamente todos (96,0%, em média) identificam resultados positivos do investimento.

Embora o uso da energia solar nos pequenos negócios esteja em fase inicial, cerca de 80% dos empresários afirmaram conhecer ou já ter ouvido falar sobre a tecnologia.

Porém, entre os 20% que desconhecem, todos eles afirmaram, de uma forma ou outra, valorizar medidas de estímulo à adoção dos sistemas fotovoltaicos, como redução de impostos; criação de programas federais, estaduais e municipais de incentivo; possibilidade de obter crédito com o excedente de energia gerada; mais linhas de financiamento; e possibilidade de montar consórcios com outras empresas e vizinhos .

“O movimento das Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) de adesão à tecnologia solar ainda é recente e incipiente, porém tende a crescer rapidamente em decorrência da redução dos custos de equipamentos, instalação e manutenção dos sistemas”, afirma Suênia Sousa, gerente do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS).

Os principais resultados desse estudo evidenciam um enorme potencial para expansão do uso da energia solar fotovoltaica no Brasil por meio dos pequenos negócios, desde que superados os principais obstáculos identificados: informação e recursos para investimento. “Esta pesquisa poderá servir como referência para as políticas públicas e privadas, que poderão viabilizar a ampliação do uso desta incrível e abundante fonte de energia renovável, limpa e sustentável nos pequenos negócios, demais setores produtivos, residências e instituições do país”, ressalta Suênia.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a pesquisa mostra claramente a necessidade de se desenvolver políticas públicas para ampliar o uso da energia solar fotovoltaica nos pequenos negócios no Brasil. “A fonte solar fotovoltaica pode ser uma importante aliada para a redução de custos, o ganho de competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas, que, na prática, são a locomotiva econômica e social do País”, diz.

Os pequenos negócios constituem um segmento vital para o desenvolvimento sustentável brasileiro. Juntos, equivalem a 98,5% das empresas do país, são responsáveis pela geração de 54% dos empregos formais e contribuem com 27% do PIB. São protagonistas relevantes das economias locais em microrregiões, territórios e municípios. Os resultados da pesquisa estão no link  http://bit.ly/PesquisaenergiasolarCSS

Cenário brasileiro

O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 1 gigawatt (GW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos, segundo dados de agosto da ABSOLAR.

A energia solar fotovoltaica agrega inúmeros benefícios para o progresso do Brasil, dentre eles: redução de gastos com energia elétrica, atração de investimentos, geração de empregos locais de qualidade, redução de impactos ao meio ambiente, redução de perdas elétricas na rede nacional, postergação de investimentos em transmissão e distribuição e alívio do sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses de verão.

De acordo com o mapeamento da ABSOLAR, em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 73,8% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,3%), consumidores rurais (5,5%), indústrias (2,8%), poder público (0,6%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,01%).

O Brasil possui hoje 93.597 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 117.312 unidades consumidoras, somando mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País.

O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por fatores importantes como a forte redução de mais de 85% no custo da tecnologia solar fotovoltaica desde 2010 e o excessivo aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros, pressionando o orçamento de famílias e empresas.

“A energia solar fotovoltaica traz liberdade ao consumidor, que já não aguenta mais depender de uma única distribuidora e ainda ter de arcar com aumentos abusivos nas tarifas de energia elétrica”, comenta Koloszuk.

Para Sauaia, este é apenas o começo de uma brilhante trajetória para democratizar o acesso a energia elétrica limpa e renovável, cada vez mais atrativa aos brasileiros. “O Brasil precisa ter uma política de Estado, com marco legal e regulatório estáveis, para ampliar o acesso da população, das empresas e os governos a esta tecnologia estratégica para a redução de custos com sustentabilidade”, afirma.

Divulgação

A divulgação dos dados obtidos pela pesquisa Energia Solar Fotovoltaica e os Pequenos Negócios ocorrerá no painel sobre Geração Distribuída no Brasil no Congresso The Smarter E South America, nesta quarta-feira (28)  às 14h, que integra a Intersolar South America 2019. Este é o maior evento do setor de energia solar fotovoltaica da América do Sul, composto por feira de produtos e serviços e o congresso, realizado no período de 27 a 29/08/19 na Expo Center Norte na capital paulista.

Veja os dados da pesquisa no link: http://bit.ly/PesquisaenergiasolarCSS

Cartilha

A cartilha Instaladora de Energia Solar Fotovoltaica, produzida pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), também será lançada na Intersolar South America 2019. A publicação objetiva orientar e apoiar empreendedores que pretendem ingressar nesse mercado. Trata-se de um segmento em franca expansão no Brasil, que precisa contar com empresas qualificadas para atender a demanda de implantação dos sistemas solares fotovoltaicos.

Sobre o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS)

O CSS é o centro de referência nacional em sustentabilidade para os pequenos negócios do Sistema Sebrae. Sua missão é gerar e disseminar conhecimento sobre este conceito, visando sua inserção na gestão das Microempresas (ME), Empresas de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores Individuais (MEI). O Centro possui 8 anos de atividades e está localizado em Cuiabá (MT) junto ao Sebrae Mato Grosso. Seu edifício-sede é um laboratório vivo de práticas sustentáveis, premiado e certificado no Brasil e no exterior, que recebeu 74 mil visitantes (brasileiros e de 26 países) e 64 delegações internacionais, entre empresários, autoridades, arquitetos, engenheiros, universitários e pessoas interessadas na causa da sustentabilidade e em ecoinovação. O projeto arquitetônico do prédio foi baseado nas habitações indígenas xinguanas (povo Yawalapitti). Os visitantes participam de um tour guiado ao Centro, que proporciona rico aprendizado em práticas sustentáveis (eficiência energética, gestão de resíduos sólidos, água, consumo responsável, etc). Há 23 estações interativas e demonstrativas com conteúdos desenvolvidos pelo CSS, que utilizam recursos tecnológicos e didáticos, entre eles: realidade aumentada, video mapping, games, bike energy, etc. Este Centro já produziu 655 conteúdos didáticos e técnicos em diferentes formatos (cartilhas, infográficos, vídeos, estudos de tendências, pesquisas, casos de sucesso, relatórios de inteligência, etc), que estão acessíveis no portal: www.sustentabilidade.sebrae.com.br  , que alcançou 12,5 milhões de pessoas via redes sociais.

Sobre a ABSOLAR

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada. A ABSOLAR coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

Cresce uso de energia solar nas empresas

16 de julho de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Pelo menos 1/3 dos painéis solares brasileiros estão instalados no meio corporativo

Um relatório recente divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) demonstrou o avanço expressivo do uso de painéis fotovoltaicos no Brasil, passando de 23 em 2013 para 30.900 até 2018. Destes, um terço representa empresas de diferentes portes.

Este crescimento da energia renovável no país acompanha uma tendência mundial. De acordo com um relatório divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), a energia solar se destacou perante as demais fontes de energia elétrica no mundo, e hoje é considerada a principal responsável pelo desenvolvimento sustentável. Somente em 2018, foram investidos US$ 139,7 bilhões em energia solar.

Essa mudança vem acontecendo porque empresas e pessoas vêm percebendo as vantagens em captar energia solar, seja como forma de se proteger dos constantes aumentos da energia elétrica, como também para garantir a sustentabilidade do negócio e do planeta.

“As tendências globais indicam que investir em energia renovável é investir em um futuro lucrativo”, comemora Alcione Belache CEO da Renovigi. “A perspectiva para 2019 é de um crescimento de 44%, segundo os dados divulgados pela Absolar, na instalação de painéis solares no país, pois a geração distribuída permite que casas, indústrias e estabelecimentos comerciais consigam produzir a energia utilizada. E reduza drasticamente os custos mensais no longo prazo”.

A redução de custos, um dos principais benefícios da instalação de um sistema solar em uma empresa, pode ser significativa e pode chegar até 95% da fatura. O gestor realiza um investimento inicial para a instalação do sistema, mas atinge o payback (retorno do investimento) normalmente de 4 e 6  anos, porém tem-se mais de 25 anos para usufruir da economia. Dependendo da quantidade gerada e utilizada, o empreendedor consegue perceber o resultado já nos primeiros meses após a colocação dos painéis.

Outro fator que tem favorecido o uso dos painéis fotovoltaicos é a alta incidência de raios solares em todas as regiões do Brasil. Essa característica propicia a geração de energia quase que diariamente, ou seja, a companhia tem capacidade de produzir tudo que será utilizado ao longo do mês. Em alguns casos, ainda pode sobrar crédito para ser usado nos períodos subsequentes.

Facilidade para investir

Há alguns anos a instalação de painéis fotovoltaicos nas companhias era mais complicado, pois a tecnologia era nova e os custos elevados. Hoje, há diferentes modelos e muitos painéis já são produzidos na China. Consequentemente, o valor para a instalação dos painéis ficou infinitamente menor, sem perder a qualidade.

Para complementar, já existem linhas de crédito disponíveis para incentivar a geração de energia renovável nas empresas, o que também diminui a necessidade de criação de mais usinas hidrelétricas pelo país.

O CEO da Renovigi finaliza, “os benefícios em se utilizar energia renovável nas empresas são infinitos. Mas como executivo posso garantir que é um investimento com retorno certo”.

Sobre a Renovigi

Com mais de 400 mil painéis solares já distribuídos no Brasil, a Renovigi se destaca no mercado fotovoltaico brasileiro pela excelência no atendimento e pela qualidade de seus produtos. Hoje a empresa é líder em satisfação do consumidor, com 99,8% de clientes que indicariam a marca para um amigo, além disso, está no pódio nacional de preferência das empresas instaladoras e foi premiada pela EXAME e Deloitte como a Média Empresa com maior crescimento no Brasil. Esses números são fruto do empenho mútuo entre a equipe Renovigi e suas mais de 4500 empresas credenciadas, espalhadas por todas as regiões do país.

Postado em: Notas Marcação: Energia Solar

Gigantes mundiais de energia solar abrem canais de vendas no Brasil com distribuição pelo Portal Solar

11 de março de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Israelense SolarEdge e a sul-coreana QCells apostam na comercialização online de equipamentos aos consumidores e instaladores no País

A sul-coreana QCells, uma das três maiores produtoras globais de células fotovoltaicas, com uma capacidade produtiva de 9,4 gigawatts (GW), e a SolarEdge, fabricante israelense de inversores solares que mais cresce no mundo, acabam de oficializar uma parceria estratégica com o Portal Solar, marketplace nacional de geração distribuída, para a criação de um canal de vendas online no País.

As duas empresas internacionais já possuem contratos de distribuição de equipamentos no Brasil para projetos a serem entregues ainda este ano. Desde o ano passado, as companhias têm promovido treinamentos técnicos constantes para instaladores e distribuidores locais em diferentes regiões brasileiras. Também estão previstos grandes investimentos em marketing, com a realização de eventos próprios no País, road-shows e lançamento de novos produtos.

O Portal Solar, que movimentou mais de R$ 100 milhões em 2018, agrega cerca de 8 mil empresas e mais de 5 mil itens disponíveis, entre equipamentos de instalação, inversores, sistemas de bombeamento e baterias de lítio, além de milhares de opções de geradores fotovoltaicos (painéis solares) pré-configurados vendidos como kits prontos para a instalação.

A SolarEdge, com a estratégia comercial de vendas online na plataforma do Portal Solar, pretende tornar-se a marca número um de MLPE no Brasil em 2019. A MLPE é uma tecnologia de ponta que reduz o efeito do sombreamento nos painéis solares. Os produtos da gigante israelense já foram instalados em mais de 750 mil locais, em 133 países em todo o mundo.

Os equipamentos da QCells estão presentes em cerca de 40 países, com projetos que somam mais de 27Gigawatts, entre as grandes usinas e os sistemas de geração distribuída. Possui quatro plantas industriais (China, Malásia, Coreia do Sul e EUA) e quatro centros de P&D. Na América do Sul, conta com canais de distribuição no Brasil e no Chile. A empresa aposta na tecnologia MONO-PERC para o Brasil, tecnologia esta que aumenta a eficiência dos painéis solares e assim reduz a área necessária para instalação.

Sobre o Portal Solar 
O Portal Solar é o primeiro e maior portal especializado em energia solar do Brasil. O portal ajuda o consumidor a entender a tecnologia fotovoltaica, encontrar os melhores instaladores e produtos do mercado e oferece financiamento para compra de sistemas de geração distribuída.

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