Emergências Oncológicas: O que fazer?
Rilvana Campos Câmara – Diagnóstico Precoce Casa Durval Paiva – Coren – RN 223.574 – ENF Sabe-se que o tratamento de câncer é muito invasivo, pesado e dolorido. O corpo humano sente todas essas fases do tratamento. Desde o primeiro momento da descoberta, a negação, aceitação e o início do tratamento. Com ele, vem as reações do seu organismo como a queda de cabelo, náuseas e vômitos constantes, mucosites, hemorragias, infecções, neutropenia febril, compressão medular, síndrome de lise tumoral, entre outras. O paciente com câncer, que faz quimioterapia e/ou radioterapia, necessita de um acompanhamento integral por parte da família e da equipe que acompanha e administra o tratamento. A quimioterapia age tanto nas células doentes, quanto nos tecidos sadios, podendo assim resultar em algumas complicações, que acabam por demandar assistência imediata. Por causar alguns sintomas desconfortáveis, é importante saber reconhecer e encaminhar para um atendimento médico imediato, como um pronto socorro, ideal que seja oncológico. Caso não tenha na cidade de residência, levar ao mais próximo e entrar em contato imediatamente com o médico oncologista que acompanha o tratamento. Os sinais e sintomas são muito comuns, porém, após a quimioterapia e/ou radioterapia surgir, eles devem ser encarados como sinal de alerta e de socorro imediato. É importante ressaltar a rede de apoio, nesses momentos de fragilidade, tanto para o paciente como para família, que está nessa luta diária e incessante.