Governo Federal prevê que o montante de dívidas a serem negociadas pode chegar a R$ 150 bilhões
Foto: Divulgação / Min. Fazenda
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na íntegra, nesta terça-feira, 3 de outubro, o Desenrola Brasil. O texto veio para o Executivo após aprovação pelo Senado na segunda-feira e foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, na forma da Lei nº 14.690. Criado por meio de Medida Provisória, o programa já vem sendo executado em todo o país e agora ganha uma segurança jurídica a mais.
O programa já está em sua segunda fase. Na primeira, milhões de pessoas já se beneficiaram da “desnegativação” de dívidas de até R$ 100 e para renegociar saldos devedores com a rede bancária. » Interessados em renegociar dívidas no Desenrola precisam ter cadastro no GOV . BR » Página oficial do programa Desenrola Brasil
Agora, a expectativa da equipe econômica é que o Desenrola beneficie cerca 32 milhões de brasileiros. “Estamos indo para a última etapa do programa, que pode atingir até 32 milhões de CPFs. É a primeira vez que se faz uma operação dessa natureza. Estamos falando de R$ 150 bilhões que podem eventualmente ser quitados, o que vai permitir que as pessoas tenham um último trimestre mais confortável, com o nome limpo e o crédito recuperado”, pontou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. R$ 126 BILHÕES – No fim de setembro, o leilão de débitos entre credores do Desenrola Brasil alcançou R$ 126 bilhões. O valor representa uma média de desconto de 83%. Ao todo, 654 empresas com dívidas a receber participaram do leilão. Do total de descontos ofertados, R$ 59 bilhões são para dívidas de até R$ 5 mil reais e R$ 68 bilhões para dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. O lote que ofereceu o maior valor de desconto médio (96%) foi o do cartão de crédito. LANCES – No dia 27 de setembro, o Governo Federal concluiu os lances de descontos de credores para renegociação de dívidas negativadas bancárias e não bancárias, como conta de luz, água, varejo, educação, entre outras, de pessoas que ganham até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com dívidas de valores atualizados em até R$ 20 mil. RENEGOCIAÇÃO – Do total de 32 milhões que podem ser beneficiados pelo Desenrola na etapa de negociação, a prioridade será para dívidas com valor de até R$ 5 mil, que poderão ser renegociadas à vista ou em parcelamento. Já as dívidas que não tiverem acesso ao financiamento com garantia poderão ser pagas na plataforma, à vista, com o desconto oferecido pelo credor. O número de contratos de dívidas negociadas pode chegar a 60 milhões (51 milhões para dívidas de até R$ 5 mil e 9 milhões para dívidas acima de R$ 5 mil). CADASTRAMENTO — Após a sanção, o Governo Federal vai promover a divulgação do cadastramento de devedores no GOV . BR, em contas do tipo prata ou ouro. Feito isso, será possível ingressar na plataforma de renegociação. QUANDO SERÁ – A previsão é que a abertura da plataforma ocorra no dia 9 de outubro. Os interessados podem renegociar suas dívidas com descontos e pagá-las à vista ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. “Na plataforma, os bancos vão poder ofertar, inclusive, juros menores do que esse”, afirmou o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto. AVANÇOS – O Desenrola alinha-se a outros avanços econômicos conquistados neste ano – como a queda do desemprego, o aumento da renda, a diminuição nos preços dos alimentos e a redução na taxa de juros –, o que permite vislumbrar um cenário animador para os próximos meses. “Tudo isso que nós estamos fazendo é para ter um quarto trimestre que possa efetivamente resolver a vida de muitas famílias”, destacou Haddad.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Especialista apresenta três práticas que ajudam na organização financeira e evitam o estresse causado pelos boletos atrasados
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À medida que os níveis de endividamento aumentam — mais de 71 milhões de brasileiros estão inadimplentes, aponta o Serasa —, é crucial entender como essa carga financeira pode afetar o bem-estar psicológico. De acordo com um levantamento realizado pelo órgão, 51% dos entrevistados disseram que começaram a ter sintomas de estresse por causa das dívidas e 43% alegaram sentir ansiedade e depressão devido às contas atrasadas
Organizar-se financeiramente, além de ser saudável para o bolso, também contribui para a melhora da saúde mental e emocional de toda a família. “Planejamento e organização trazem qualidade de vida e segurança, dois fatores fundamentais a uma mente tranquila. É importante dominar as próprias finanças e saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar as despesas”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.
A executiva sugere três atitudes que facilitam a iniciação em uma rotina financeira mais saudável e, consequentemente, mais sossego. Confira:
1 – Anote seus gastos
Anote tudo, desde as despesas recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos ou em um aplicativo de finanças, cria o hábito saudável do registro, essencial para o controle. “Assim, você enxerga o tamanho real das despesas e tem mais clareza da situação, identificando onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contorná-lo”, orienta Thaíne.
2 – Avalie o uso do cartão de crédito
O cartão de crédito traz vantagens, como a possibilidade de parcelar as compras ou ter um prazo maior de pagamento. Mas, quando não é usado com consciência, pode se tornar um grande problema. “É importante que o uso do cartão seja inteligente e esteja planejado no orçamento pessoal. Avalie se vale a pena usá-lo com frequência, pois parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do seu controle. Crédito não é renda extra e, se não for usado com cautela, gera dívidas indesejadas”, alerta a especialista.
3 – Estude educação financeira
Hoje, adquirir conhecimentos que possam proporcionar mais qualidade de vida e tranquilidade é acessível e traz benefícios de longo prazo. “Manter-se atualizado sobre as melhores práticas de organização financeira faz muita diferença com o tempo. Saber como poupar dinheiro, quais são as formas ideais de utilizar o cartão de crédito e até mesmo quando é o momento de solicitar um empréstimo ou fazer investimentos pode ampliar possibilidades. Aos poucos, essas práticas acabam se tornando hábitos”, finaliza Thaíne.
Sobre a Simplic
Lançada em 2014 no Brasil, aSimplic é a primeira plataforma de crédito pessoal 100% online do País. Inovadora, a ferramenta utiliza inteligência artificial, machine learning e big data para analisar dados dos usuários advindos de mais de 200 variáveis e é capaz de gerar uma resposta em menos de 3 segundos. Oferece empréstimos entre R$500 e R$3.500, que podem ser pagos em 3, 6, 9 ou 12 vezes, tudo de forma prática, rápida, segura e digital. Hoje, analisa mais de 10 mil propostas por dia e já originou meio bilhão de reais desde o início das operações.
Participam as empresas que se cadastraram e atualizaram dívidas no programa. Em outubro, será aberta a Plataforma que permitirá a renegociação de dívidas da população
O programa Desenrola Brasil inicia nesta segunda-feira (25/9) o leilão para os credores darem os lances de maiores descontos para renegociação de dívidas negativadas bancárias e não bancárias, como conta de luz, água, varejo, educação, entre outras, de pessoas que ganham até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O leilão será entre segunda e quarta-feira (25 a 27).
É uma etapa fundamental para o programa. Os credores podem fazer os lances de acordo com os lotes de dívidas, organizados por segmentos, como serviços financeiros, comércio varejista, eletricidade, telecomunicações, educação, saneamento, micro e pequenas empresas.
Também há divisão por “idade de dívidas”, de acordo com o ano da inadimplência, em 2019, 2020, 2021 e 2022. Os descontos serão ofertados pelas empresas em lances individuais, sobre o valor de cada dívida, e observado o desconto mínimo estipulado para cada lote.
As dívidas com os maiores descontos poderão ser renegociadas à vista ou em parcelamento com a garantia do governo, que soma R$ 8 bilhões. As dívidas que não tiverem acesso ao financiamento com garantia poderão ser pagas na plataforma, à vista, com o desconto oferecido pelo credor.
A renegociação com a garantia do Fundo de Garantia de Operações (FGO) será realizada em dois momentos. O primeiro, voltado para as dívidas com valor atualizado até R$ 5 mil reais e, o segundo, para dívidas com valor entre R$ 5 mil e R$ 20 mil reais.
Priorizar as dívidas nesses recortes de valor — que correspondem a 98% dos contratos na Plataforma — busca fomentar o maior número de renegociações no programa. Dívidas de até R$ 5 mil correspondem a um volume total de R$ 78,9 bilhões, enquanto dívidas até R$ 20 mil somam R$ 161, 3 bilhões, em valores cadastrados pelos credores que aderiam ao Desenrola.
POPULAÇÃO – A abertura do Desenrola para a população está prevista para a primeira semana de outubro. Nessa fase, será lançada a plataforma para que todos os interessados renegociem suas dívidas com descontos e pagá-las à vista ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Para ingressar na plataforma e renegociar as dívidas é preciso fazer antes o cadastro no GOV. BR em contas do tipo prata ou ouro. O processo é fácil. Basta acessar a página de habilitação e seguir as coordenadas.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
O que é e para que serve o leilão?
Os credores serão chamados a ofertar descontos para cada um dos contratos incluídos nos lotes a serem definidos. Serão vencedores do leilão, ou seja, aptos à renegociação com garantia do FGO, os contratos que receberem os maiores descontos.
Como se dará a construção de lotes do leilão?
Será feita de forma a agrupar dívidas de perfis semelhantes, como por exemplo setor de atuação do credor, tipo e idade das dívidas, entre outros.
Há um desconto mínimo para se habilitar no leilão?
Será definido desconto mínimo para cada um dos lotes formados, considerando suas características. Este desconto será informado aos credores previamente.
Como será a oferta de lances no leilão?
Os lances serão ofertados com o percentual de desconto para cada contrato, em ferramenta específica na plataforma do operador.
Como os credores ficarão sabendo do resultado do leilão?
Estará disponível na plataforma um módulo para os credores consultarem seus lotes e valores/créditos contemplados.
Qual benefício para a Empresa Credora em ganhar o Leilão?
Ao ser contemplado pelo leilão, o contrato de seu cliente terá condições de renegociação viabilizadas pelo Programa, com o parcelamento em até 60 meses, com taxas de juros até 1,99% ao mês, o que permitirá um aumento expressivo da recuperação do crédito das Empresas Credoras. Dessa forma, com condições mais atrativas, o cliente terá mais capacidade de renegociar e regularizar sua dívida. A Empresa Credora terá seu pagamento à vista realizado pelo Agente Financeiro selecionado pelo cliente.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Programa permitiu a regularização de mais de 62 mil contratos, com 91,2% das dívidas liquidadas à vista
A CAIXA, por meio do Desenrola Brasil, alcançou R$ 1 bilhão em dívidas negociadas para mais de 50 mil brasileiros que procuram as melhores formas de controlar seu orçamento e planejar suas finanças. O programa viabilizou, até essa sexta-feira (04), a regularização de mais de 62 mil contratos, com 91,2% das dívidas liquidadas à vista com desconto de até 90%.
Os canais de comunicação da CAIXA disponibilizam todas as informações relativas ao programa, com as condições oferecidas aos clientes, percentuais de descontos, contratos contemplados, entre outros. O site da CAIXA, denominado Negociar Dívidas, registrou mais de 6,8 milhões de visualizações.
O Desenrola Brasil foi disponibilizado no dia 17 de julho. O programa prevê parcelamento da dívida de 12 a 120 meses, com taxas personalizadas e primeira parcela para 30 dias. A exclusão dos cadastros restritivos se dá em até 5 dias úteis após a efetivação da renegociação
As informações sobre o programa estão disponíveis no site do banco, no Alô CAIXA (4004 0104 – para capitais e regiões metropolitanas e 0800 104 0104 – demais regiões) e nas agências.
Nesta sexta-feira (21), o prazo para renegociar dívidas do programa foi ampliado de 96 para 120 meses
A CAIXA ampliou o atendimento à população e abriu as portas de suas agências uma hora mais cedo nesta sexta-feira (21) para O Dia do Desenrola. Além disso, o prazo de renegociação de dívidas foi ampliado de 96 para 120 meses. O Dia do Desenrola trouxe mais oportunidades aos brasileiros que desejam regularizar débitos atrasados e limpar seus nomes.
A presidenta do Banco, Maria Rita Serrano, esteve na Agência Guará, situada em Brasília (DF), e acompanhou a ação de perto. “Hoje, estamos realizando ações profundamente importantes para nossos clientes. Estamos dando às famílias a possibilidade de retomar o crédito de consumo”, disse Maria Rita.
Apenas nesta sexta-feira (21), até as 16h, o banco renegociou contratos de 5.333 clientes, no valor de R$ 13,8 milhões. O número de clientes é 30% superior à média da semana. Ressaltamos que a efetivação dos valores renegociados pelo banco depende do pagamento do boleto de cada contrato.
“Desnegativar os endividados é permitir que eles tenham caixa novamente, que possam fazer suas compras nas lojas. É devolver às pessoas o que elas têm de melhor, que é o nome”, enfatizou a presidenta. “Não há nada melhor do que permitir que as pessoas tenham seus nomes regularizados para poder obter crédito. É um orgulho para as pessoas conseguirem fazer isso. E mais ainda para nós”.
O banco também está promovendo a sua campanha própria Tudo em Dia CAIXA, que oferece oportunidades extras para renegociação das dívidas de seus clientes pessoas física e jurídica, com descontos de até 90%.
Maria Rita Serrano, presidenta da CAIXA
Renegociação de dívidas
Atualmente, a CAIXA possui 13,7 milhões de clientes em atraso e um acumulado de R$ 220,9 bilhões em dívidas em 17,8 milhões de contratos. Até quinta-feira (20), foram recebidos R$ 54,3 milhões referentes a 11.405 contratos de 9.254 clientes. A busca por informações sobre renegociação de dívidas no site do banco saltou de 69 mil para mais de um milhão de acessos ao dia.
As condições especiais para a renegociação e o pagamento de dívidas estão disponíveis à população até 31 de dezembro, conforme regras do programa. Mais informações sobre o Desenrola Brasil podem ser conferidas no site da CAIXA.
Dia do Desenrola CAIXA
A presidenta da CAIXA, Maria Rita Serrano, e dirigentes do banco acompanharam o mutirão para renegociação de dívidas em 16 agências e um caminhão-agência em 11 estados brasileiros. Confira como foi o atendimento ao redor do país.
Sudeste
Mauro Sampaio da Silva aproveitou o Dia do Desenrola para quitar suas dívidas junto à CAIXA. Durante o atendimento na Agência Saens Pena, no Rio de Janeiro (RJ), o cliente destacou a satisfação de poder regularizar o seu débito. “Com dívidas, porta nenhuma se abre para a pessoa. Quitando isso aqui, se Deus quiser, a partir de segunda-feira eu estou liberado. O negócio é dialogar. Se não dialogar não resolve o problema”, disse.
Mauro Sampaio da Silva, cliente da Agência Saens Pena – Rio de Janeiro (RJ)
A região Sudeste contou com a presença de alguns vice-presidentes da CAIXA em suas agências nesse Dia do Desenrola. A vice-presidente de Logística, Operações e Segurança, Mônica Monteiro, esteve na Agência Saens Pena, no Rio de Janeiro.
Em Belo Horizonte (MG), o vice-presidente de Finanças e Controladoria, Marcos Brasiliano Rosa, acompanhou o trabalho na Agência Tupinambás.
A Agência Brás, em São Paulo (SP), recebeu os vice-presidentes de Fundos de Investimento, Sérgio Bini, e de Rede de Varejo, Julio Volpp.
Sul
O porteiro João Carlos Soares renegociou e já quitou sua dívida no Dia do Desenrola, na Agência Carlos Gomes, em Curitiba (PR). O cliente destacou a rapidez com que tudo foi feito. “Por incrível que pareça, fiquei sabendo hoje pela manhã dessa ação. Eu estava vendo jornal e descobri que precisava resolver um problema na CAIXA. Vim resolver isso hoje e, graças a Deus, meu atendimento foi ótimo. O rapaz me atendeu super bem, explicou tudo sobre minha dívida e quando poderia quitá-la”, comemorou.
“Graças a Deus, deu certo. Já quitei, está tudo certinho. Essa foi uma boa condição para o valor que eu estava devendo. Aliviou muito meus outros problemas. Esse era o mais pesado, mas, graças a Deus, está aliviado. Agora, com nome limpo novamente, vou procurar não sujar mais.”
Ricardo Sampaio, assistente de Varejo, e João Carlos, cliente da Agência Carlos Gomes – Curitiba (PR)
Centro-Oeste
Em Goiânia (GO), o gerente de Varejo da Agência Anhanguera, Carlos Alberto, falou da satisfação em participar do Dia do Desenrola CAIXA. “Reativar pessoas, conhecer suas histórias, proporcionar melhores condições e reabilitar seus cadastros. O cliente volta a ter familiaridade com o banco e reestabelece seus laços. É um momento muito importante, em um momento muito bom para que a economia aqueça”, detalhou.
Carlos Alberto, gerente de Varejo da Agência Anhanguera – Goiânia (GO)
Além da presidenta Maria Rita Serrano, que acompanhou o Dia do Desenrola na Agência Guará, em Brasília (DF), vice-presidentes da CAIXA estiveram presentes em outras unidades pelo Centro-Oeste.
Na capital federal, o vice-presidente de Pessoas, Sérgio Mendonça, compareceu à Agência Planalto e a vice-presidente de Tecnologia e Digital, Adriana Salgueiro, esteve na Agência Conjunto Nacional
Em Goiás, a vice-presidente de Agente Operador, Lucíola Aor, esteve na Agência José Seabra, em Formosa; a vice-presidente de Riscos, Henriete Bernabé, acompanhou os trabalhos na Agência Planaltina, em Planaltina; e o vice-presidente de Governo, Marcelo Bomfim, compareceu à Agência Anhanguera, em Goiânia.
Nordeste
Rafaela Valença, gerente-geral da Agência Jaboatão, em Recife (PE), destacou que o mutirão realizado pela CAIXA foi promovido para dar amplitude ao programa Desenrola Brasil, do Governo Federal. “Fizemos esse dia para contribuir com o cidadão brasileiro, negociando para que aqueles que estão endividados tenham acesso novamente ao crédito. Mais uma vez a CAIXA mostra o seu papel firme, social, reincluindo essas pessoas no mercado de crédito.”
Rafaela Valença, gerente-geral da Agência Jaboatão – Recife (PE)
Na Agência Jaboatão, em Recife (PE), o Dia do Desenrola foi acompanhado de perto pelo vice-presidente de Negócios de Atacado da CAIXA, Ronny Peterson.
Norte
O gerente de Varejo da Agência São Brás, em Belém (PA), Elvis Paiva Gatinho, se emocionou ao falar do sentimento de participar da ação. “Eu me sinto privilegiado por poder participar mais uma vez de um programa que vai ajudar o cidadão brasileiro a voltar para a linha de crédito, poder negociar, realizar seus sonhos. Ainda mais na nossa agência, que é uma das maiores daqui do estado do Pará”, celebrou. “A minha sensação é de responsabilidade, por saber que a gente pode ajudar tanta gente a conquistar vários objetivos na vida.”
Elvis Paiva Gatinho, gerente de Varejo da Agência São Brás – Belém (PA)
A Agência São Brás, em Belém (PA), recebeu a visita da vice-presidente de Habitação da CAIXA, Inês Magalhães.
Unidades móveis
Em Santos, no litoral paulista, o atendimento para o Dia do Desenrola foi reforçado com a instalação do caminhão-agência da CAIXA. Mostrando que pode chegar a qualquer lugar, sempre pronta a atender às necessidades da população brasileira, a unidade móvel passou o dia estacionada na Praça das Bandeiras, com a oferta da mesma estrutura e serviços prestados nas agências.
Caminhão-agência da CAIXA instalado na Praça das Bandeiras, em Santos (SP)
O cliente Denilson Ruiz aproveitou a facilidade e usou os serviços do caminhão-agência para resolver sua situação com a CAIXA. Ele destacou a importância de ter o nome limpo. “O CPF é algo que a gente deve manter sempre em ordem para termos oportunidade. Isso a gente passa de pai para filho. É muito importante ter o nome limpo. Com isso, você terá só benefícios”, afirma. “Eu já estou quase conseguindo comprar meu carro de novo. Como agora eu quitei os imóveis que comprei, eu quero comprar o meu carro.”
Denilson Ruiz, cliente do caminhão-agência instalado na Praça das Bandeiras, em Santos (SP)
O dia de mutirão na agência-caminhão em Santos (SP) foi acompanhado de perto pela vice-presidente de Negócios de Varejo da CAIXA, Maria Cristina Farah.
Os clientes da CAIXA podem consultar seus contratos em atraso e conferir mais detalhes sobre as condições especiais de renegociação de dívidas pelo site do Banco, pelo telefone 4004 0104 ou nos Aplicativos Cartões CAIXA e CAIXA Tem.
Levantamento inédito também releva que mais de 70% dos endividados possuem dívidas de até 5 mil reais, e revela os hábitos de consumo desse grupo.
Fique de olho no bolso: de acordo com o Serasa Experian, a quantidade de inadimplentes atingiu o recorde de 70,9 milhões no mês de janeiro deste ano. Pensando nisso a SoluCX, empresa de pesquisa de satisfação e NPS (Net Promoter Score), realizou uma pesquisa para entender o perfil dos consumidores negativados e revelar os principais hábitos de consumo desse grupo.
Segundo o levantamento, 60% dos consumidores já estiveram com o nome sujo pelo menos uma vez ao longo de suas vidas, e as dívidas com cartões de crédito representam o principal motivo de endividamento com 62% das respostas. Já quando perguntados sobre o que os impede de pagar sua dívida, o maior motivo apontado pelos consumidores é a falta de renda (58,9%), seguido de achar que os juros das dívidas são abusivos (23,3%).
O levantamento trouxe também outro dado interessante: A maior parte dos consumidores negativados (70,1%), possuem dívidas de até 5 mil reais.
Impacto na economia
A pesquisa também revelou os impactos causados pela negativação dos clientes. 69% dos negativados afirmam ter algum tipo de dificuldade para realizar compras ou utilizar serviços. 65% vão além, e afirmam que reduziram a frequência e/ou o valor de suas compras, e 72,1% já deixaram de realizar uma compra ou utilizar um serviço por estar com o nome sujo.
Além disso, a grande maioria dos consumidores negativados (83,8%) afirma que voltaria a comprar produtos ou utilizar serviços da empresa que os negativou
Hábitos de consumo
Outro ponto revelado na pesquisa são os hábitos de consumo dos negativados. Compras à vista, utilizando débito, pix ou boleto, são a principal forma de pagamento dos negativados (56,4%). Apenas 3,8% utiliza os crediários de lojas físicas como forma de pagamento.
Além disso, a maior parte dos consumidores negativados (48,5%) realizam suas compras online utilizando métodos de pagamento à vista. Somente 7,4% utilizam crediário de lojas físicas. Não possuir acesso a cartões de crédito (42,7%) é o principal impacto no uso de serviços bancários para consumidores negativados.
A opção de crediário, porém, parece ser importante para esse grupo, uma vez que 61,1% dos consumidores com “nome sujo”, consideram a possibilidade de abrir crediários em lojas um fator decisivo na hora de comprar algum produto.
Quando questionados sobre com quais empresas os consumidores tiveram a dívida que resultou na negativação, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil são as instituições mais citadas, com 10%, 8,6% e 5,6%, respectivamente.
Para realizar o levantamento, a SoluCX ouviu mais de 1338 consumidores em todo o Brasil entre os dias 23 de fevereiro a 01 de março. O levantamento pode ser baixado gratuitamente aqui: Comportamento de compra negativados 2023
Sobre a SoluCX:
A SoluCX é uma empresa especializada em pesquisa de satisfação e NPS por meio de um software de gestão da experiência do cliente. A startup nasceu em São José dos Campos/SP e desde 2017 se consolidou no mercado, realizando, por ano, mais de 30 milhões de pesquisas de satisfação transacionais a fim de identificar necessidades de melhoria nos processos de clientes dos mais diversos segmentos.
As dívidas podem acabar tirando o sono de qualquer um, elas começam aos poucos e quando você menos espera já se tornaram uma terrível bola de neve, fazendo com que você perca o controle da sua vida financeira.
Geralmente começa com uma conta atrasada aqui, um gasto inesperado ali, uma compra por compulsão de camisetas promocionais,assim vai se tornando cada vez mais difícil honrar suas contas.
Por isso é fundamental que você saiba como organizar suas dívidas para não acabar no vermelho, afinal a desorganização financeira é responsável pela inadimplência, o que acaba gerando sérios problemas financeiros.
Saiba que essa dificuldade em gerenciar o orçamento e lidar com as dívidas não acontece somente com pessoas físicas, mas empresas também, sejam elas lojas de malas, fábricas de cadeiras, enfim, podem acabar se perdendo na finanças.
Por isso, saber mexer com as finanças da sua empresa é fundamental para todas as pessoas, sejam elas trabalhadoras ou dona do seu próprio negócio.
Para te ajudar a compreender melhor sobre os gastos financeiro e te ajudar a se organizar, listamos algumas dicas importantes, mas fique tranquilo que você não precisa entender sobre serviços contábeis, são práticas simples e de fácil compreensão.
Entenda sua situação financeira
Antes de qualquer coisa, é muito importante que você entenda a sua situação financeira, só assim você irá conseguir quitar a sua dívida, por isso é fundamental que você analise todas as prestações pendentes.
A partir disso você consegue saber ao certo qual o valor que precisa para pagar todas as suas contas, com essa base elabore um plano de quitação, hierarquizando os débitos mais caros, sendo assim, aqueles que implicam mais juros.
Além disso é importante que você verifique os seus gastos e veja o que realmente precisa, elencando os mais prioritários em primeiro, como:
Com isso você tem um panorama de todos os gastos e consegue eliminar aqueles que não são de primeira necessidade, deixando somente o que você precisa gastar. Outra dica valiosa é substituir marcas caras por itens mais baratos.
Com isso você irá entender melhor os seus gastos e saber como está a sua situação financeira, sabendo exatamente onde, como e o que deve gastar, isso irá te ajudar a organizar melhor as contas e sair do vermelho.
Consequências em não pagar suas dívidas
O descontrole financeiro acaba fazendo com que você não consiga pagar todas as suas contas em dia, saiba que isso pode levar a sérios problemas como:
Negativação do CPF;
Bloqueio de crédito;
Contestação de dívidas no cartório.
Além de todo o desequilíbrio financeiro, afinal a pessoa começa a gastar grande parte da sua renda com juros e multas de atraso, que com o tempo só gera mais transtornos e endividamento.
Isso pode acabar afetando vários fatores da vida de uma pessoa, afinal ela não terá dinheiro para realizar os seus sonhos, seja abrir um comércio de sucatas, uma loja de roupas, viajar, entre outras, pois estará inundada de dívidas.
Dicas de como organizar sua vida financeira
Se você está desesperado e não sabe mais como organizar suas finanças, pois acabou se perdendo no meio de tantas coisas para pagar, saiba que com um pouco de paciência, dedicação e esforço você consegue recuperar sua saúde financeira.
Portanto, se você está inundado de dívidas e já pensou em contratar empresas de consultoria tributária, veja a seguir algumas dicas que irão te ajudar a se organizar melhor.
Organize as suas finanças pessoais
Em primeiro lugar é importante que você organize suas finanças pessoais, pois é preciso que você reformule seus gastos mensais, e para te ajudar com isso existe uma técnica de fracionamento de renda.
Saiba que essa é apenas uma base, mas você pode adaptar de acordo com a sua realidade e situação financeira.
O modelo nos mostra que uma parte do dinheiro deve ser usada para solucionar as necessidades básicas, já o restante deve ser aplicada em outras demandas que sejam relevantes, como no exemplo a seguir:
60% para consumos essenciais, como contas de consumo e alimentação;
10% para a criação de uma reserva financeira emergencial;
10% para o lazer e compra de itens não essenciais;
20% para quitar dívidas.
Após quitar as dívidas e estiver bem financeiramente, esses 20% podem servir para investimentos, seja em um carro, casa ou abrir uma empresa de auditoria independente, por exemplo.
Como já dito, esse modelo pode servir de guia para você, mas cada família tem a sua própria realidade, sendo assim não é preciso que essa metodologia seja seguida à risca, mas ela pode ser aplicada para construção de um orçamento mais consistente.
Anote sua renda e despesas
É muito difícil conseguir alcançar independência financeira quando você não sabe ao menos quanto ganha e gasta, sendo assim é fundamental que você anote tudo, pois você precisa saber qual a sua renda líquida mensal e incluir rendas extras.
Também é muito importante que você saiba para onde o seu dinheiro está indo, sair gastando descontroladamente só te dará prejuízos no final do mês, por isso é fundamental que você levante os seguintes questionamentos:
Quanto você gastou com comida este mês?
Qual foi o gasto com lazer este mês?
Qual é a sua principal fonte de gastos?
Esses dados são muito importantes para que você possa traçar uma boa estratégia de economia e controle financeiro como a que apresentamos acima, seja para a sua vida pessoal ou para a sua empresa fabricante de rótulos e etiquetas.
Para te ajudar com os registros desses dados você pode usar, planilhas, aplicativos, cadernos, independente da forma é importante que você registre tudo, isso fará com que você tenha um panorama da sua real situação financeira.
Renegocie com as empresas
Com o levantamento das suas dívidas e sabendo exatamente o que você gasta, é fundamental que você negocie suas dívidas e pare de gastar tanto dinheiro com multas e juros, é importante que você comece pelas que são mais caras e antigas.
Antes de estabelecer contato com as empresas, defina um limite mensal para pagar as suas dívidas, esse valor precisa estar dentro do seu orçamento para que você não extrapole e com isso acabe entrando numa nova dívida.
Com isso, solicite uma oferta de pagamento dessas dívidas e veja se a proposta de instituição está de acordo com o seu orçamento, caso não esteja, tente negociar um valor que seja vantajoso, afinal eles precisam receber e você quer pagar.
Faça as suas compras em dinheiro
O cartão de crédito pode ser uma benção e uma maldição para a nossa vida financeira, afinal com ele não temos nenhum controle sobre o que estamos gastamos, afinal poder pagar só no próximo mês ou parcelado cria uma falsa ilusão de que não estamos gastando.
Por isso que, se você deseja realmente sair da dívida, é muito importante que você comece a pagar tudo em dinheiro, ou pelo menos uma boa parte, com isso você sentirá o seu dinheiro saindo do bolso, dando a real proporção dos gastos.
Além disso, quando você não faz suas compras pagando no cartão, você consegue descontos, já que muitas lojas e empresas preferem o pagamento à vista, dando uma boa vantagem para os clientes que efetuam o pagamento dessa forma.
Sendo assim, nada de usar o cartão para fazer qualquer compra, use dinheiro e veja o quanto você gasta, só assim você irá conseguir se organizar financeiramente.
Compartilhe seu orçamento com alguém de confiança
Uma estratégia que pode parecer bem simples, mas que faz total diferença, é compartilhar o seu orçamento com alguém que confie, se você for uma pessoa física pode ser um amigo ou familiar já uma empresa pode ser uma consultoria empresarial.
Com isso você terá ajuda para controlar os seus gastos, sendo assim você irá informar para essa pessoa o quanto deseja poupar, com isso ela será uma espécie de vigia das suas contas, te mantendo controlada e no eixos para alcançar a meta estipulada.
Com isso você terá comprometimento com a outra pessoa e saberá que será julgado caso faça alguma dívida inconsequente, assim ela te ajuda a se manter focada em seus gastos e despesas, afinal você não quer decepcionar essa pessoa.
Se o seu caso de falta de controle financeiro for muito grave, é importante que você procure ajuda em um grupo como os Devedores Anônimos, que reúne pessoas que estão enfrentando o mesmo problema que você.
Juntos vocês conseguem conversar sobre as dificuldades e encontrar formas de solucionar seus problemas.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Closeup of accountant counting on calculator and working with table
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A iniciativa auxilia a negociação e quitação de débitos, o planejamento financeiro e oferece suporte psicológico aos endividados. O programa é uma parceria entre o Tribunal de Justiça da Bahia e a Faculdade Baiana de Direito e Gestão
O Núcleo de Superendividamento auxilia gratuitamente pessoas superendividadas a negociarem débitos vencidos e a vencer nos casos em que o consumidor não tem condições de pagar. Esta negociação se inicia na esfera pré-processual e as pessoas beneficiadas, além de um espaço qualificado de negociação no âmbito do judiciário, também recebem suporte em educação financeira e apoio psicológico. A iniciativa foi criada pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEC) e é uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) e a Faculdade Baiana de Direito e Gestão.
“É uma oportunidade para uma negociação aberta, ampla e justa entre credor e devedor sem precisar judicializar”, conta Antonio Carvalho, coordenador financeiro do projeto e professor da Baiana Business School, pós-graduação da Faculdade Baiana. O docente coordena uma equipe de profissionais especializados em análises financeiras que realizam um estudo da renda, despesas e níveis de endividamento das pessoas beneficiadas, assim como taxas de juros e aspectos econômico-financeiros da relação de consumo contratada. A partir desse estudo é emitido um parecer técnico que é utilizado pelo mediador no ato da audiência para propor uma solução.
Em conformidade com a Lei do Superendividamento (Lei 14.871/2021), além da oportunidade de renegociar os débitos, o programa também dispõe de atividades de prevenção ao endividamento. Oficinas de educação financeira, negociação e psicologia do consumo são algumas das atividades previstas que buscam oportunizar um recomeço para consumidores superendividados. “O programa me possibilitou compreender melhor minha relação com o consumo e me deu ferramentas para repensá-lo e construir uma nova relação”, declara Silvana (nome fictício).
Para participar do programa, é necessário que o consumidor se enquadre na categoria de superendividado. São aptas a se inscrever no programa pessoas que somam 8 ou mais pontos nas situações descritas abaixo:
[ ] Minhas dívidas equivalem a mais de 30% do que eu ganho (4 pontos)
[ ] Estou inadimplente há mais de dois meses com contas de serviços ou produtos (água, luz, telefone, cartão de crédito, aluguel, educação etc.) (4 pontos)
[ ] Minha situação financeira mudou e não consigo pagar as dívidas em dia (2 pontos)
[ ] Meus credores estão cobrando sem apresentar propostas de parcelamento (2 pontos)
[ ] Meu nome está registrado em cadastros, tais como SPC, SERASA e CCF (2 pontos)
[ ] Gasto todo meu salário sem poupar nada (2 pontos)
[ ] Minhas dívidas estão sendo a causa de briga familiar (2 pontos)
[ ] Pedi dinheiro emprestado a familiar ou algum amigo para pagar minhas dívidas (2 pontos)
[ ] Tenho sofrido psicologicamente em razão das dívidas (2 pontos)
[ ] Sustento a minha família, mas não imponho limites aos gastos ou sou surpreendido com despesas não planejadas (2 pontos)
Rio de Janeiro – Lojas de rua na Tijuca funcionam em reabertura antecipada do comércio pela Prefeitura, com flexibilização das medidas de isolamento social pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Pessoas físicas com dívidas em atraso com instituições financeiras têm agora em de novembro oportunidade de cuidar da saúde do bolso. De 1º até dia 30, ocorre o segundo Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira deste ano.
Ação conjunta do Banco Central (BC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e dos Procons de todo o país, o mutirão oferece oportunidade de renegociação de dívidas com desconto e parcelamentos que caibam no bolso.
Podem participar do mutirão pessoas físicas com débitos em atraso com bancos e demais tipos de instituições financeiras, desde que a dívida não esteja atrelada a bens dados em garantia. As negociações podem ser pedidas por meio da plataforma Consumidor.gov.br ou pelos canais diretos das instituições participantes, disponíveis na página do mutirão.
No site do mutirão, o interessado também terá acesso ao link do Registrato, sistema do Banco Central que informa todos os relacionamentos do cidadão com o sistema financeiro. A página permite consultas sobre informações de dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio. O site também dará acesso à plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia, da Febraban.
Amaury Oliva, diretor de Cidadania Financeira da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), explica que os devedores podem se reorganizar financeiramente de diversas formas junto às instituições financeiras. “O consumidor tem várias vantagens para participar do Mutirão de Negociação e Orientação Financeira. Ele pode renegociar suas dívidas em atraso, pode buscar uma nova pactuação, parcelamento da dívida e até juros menores.”
O diretor da Febraban também ressalta a importância da preparação prévia oferecida pela plataforma do mutirão. “O consumidor que tiver interesse em negociar suas dívidas em atraso pode acessar a página eletrônica mutirão.febraban.org.br e ter acesso a conteúdo exclusivo de orientação financeira, dicas de como trocar uma dívida mais cara por uma mais barata, como fazer o seu orçamento doméstico e como calcular aquelas despesas e o saldo que pode ser renegociado para dívidas”, enumera.
“Depois disso, nesta página, o consumidor é redirecionado para plataforma do Ministério da Justiça, da Senacon, onde mais de 160 instituições financeiras estão prontas para receber os pedidos dos consumidores.”
Mutirão
Neste ano, o mutirão alertará os cidadãos sobre o superendividamento e a possibilidade de pedir renegociação, conforme previsto na Lei 14.181/21. Pela lei, os cidadãos superendividados têm direito a renegociar o valor global do débito, simultaneamente com todos os credores. Segundo o BC, isso permite acordos mais vantajosos do que negociar uma dívida com cada banco.
O BC orienta as pessoas com suspeita de superendividamento a não renegociar os débitos pelo mutirão. Segundo o órgão, as pessoas devem buscar ajuda especializada nos órgãos de proteção e defesa do consumidor, cujos links estão disponíveis na página da ação conjunta.
No último mutirão, realizado em março, foram negociados 1,7 milhão de contratos em atraso durante 25 dias. De acordo com o BC, o endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou 52,9% da renda familiar disponível em agosto. Definido como o valor atual da dívida e os rendimentos em 12 meses, o indicador caiu 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior, mas subiu 3,5 pontos no acumulado em 12 meses.
O comprometimento de renda, que equivale às parcelas mensais divididas pela renda mensal da família, atingiu 29,4% em agosto, no maior nível desde o início da série, em 2005. O indicador subiu 0,8 ponto percentual na comparação com julho e 3,9 pontos em 12 meses.
A plataforma Meu Bolso em Dia tem o passo a passo para a educação financeira, principalmente por suas ferramentas de personalização. Mas o economista César Bergo destaca uma entre todas as dicas: saber com o que gastar.
“O principal é não fazer compra por impulso. Existe o endividamento bom e ruim. O bom é aquele em que você adquire um bem que se paga com o decorrer do tempo e o ruim é aquele gasto desnecessário, como uma viagem, que a pessoa financia e depois passa muito tempo se lamentando pela dívida”, explica.
Segundo o economista, a educação promovida pela plataforma também é crucial para que as pessoas entendam a importância de ter o “nome limpo” na praça. Sem isso, muitas vezes é impossível alugar um imóvel, financiar novos bens e ter menor restrição nas parcelas de qualquer compra. “Sem falar na saúde emocional e no bem-estar do consumidor”, finaliza.
O empresário e CEO do Grupo Ideal Trends, José Paulo Pereira Silva, compartilhará sua experiência de mais de 30 anos no mundo dos negócios em um evento online no próximo dia 22 de março, às 21 horas, no Youtube. A aula gratuita abordará temas como organização das contas e como construir uma reserva financeira.
Os participantes também poderão entender melhor o cenário que provoca problemas comuns a milhares de brasileiros e aprender estratégias para equilibrar as finanças, independentemente da renda familiar.
Paulista radicado em Orlando, José Paulo é mestre e doutor em Administração de Empresas, e PhD em Relações Internacionais, além de autor de livros sobre desenvolvimento pessoal, empreendedorismo, marketing e negócios. Fundou o Grupo Ideal Trends em 1995, um dos maiores conglomerados da América Latina, com 25 empresas.
Serviço Aula gratuita Das dívidas ao sucesso financeiro Data: 22 de março
Horário: 21h
Inscrições: Ideal Class
Local do evento: Youtube
Os brasileiros nunca estiveram tão endividados. De acordo com dados de uma reportagem da CNN Brasil, foram 26% das famílias atingidas por este problema, que assola o mundo todo.
Você tem uma dívida que considera substancial? Então, saia de sua caixa de papelão e aprenda algumas maneiras de se livrar delas agora.
Some toda a sua dívida
Antes de elaborar um plano para pagar sua dívida, você precisará fazer algumas anotações referentes a tudo o que deve.
Para uma visão completa, é uma boa ideia listar todas as suas dívidas. Considere empréstimos para bancos, empréstimo de carro, cartão de crédito e todo o restante.
Pode ser útil construir uma tabela que contenha todos os seus saldos e suas respectivas taxas de juros, pagamentos mínimos mensais e datas de vencimento. Ou seja, se comprou uma balança tendalpara sua empresa e quer ter este controle, insira este item também.
Crie um Plano Realista para Pagamento de Dívidas
Depois de fazer as anotações de todas as suas dívidas, conforme sugerimos acima, precisará elaborar um plano para pagá-las.
Fazer um pagamento mínimo a cada mês pode significar endividamento por mais tempo e o pagamento de mais juros. E não é isso que buscamos aqui, certo?
Muitas vezes, é do seu interesse pagar dívidas com juros altos (como cartões de crédito e empréstimos pessoais, por exemplo) o mais rápido possível.
Assim que sua dívida com juros mais altos for paga, passe para a dívida com a próxima taxa mais alta e repita o processo. Em breve irá parecer que você colocou todo este montante que estava no vermelho dentro de uma batedeira industriale fez picadinho deles.
Ajuste seu orçamento
Se ainda não tem um controle de orçamento, criar um pode ajudá-lo a sair das dívidas. Isso ajuda a identificar lugares onde você pode reduzir gastos e se posicionar melhor para fazer o pagamento de sua dívida.
Alguns especialistas recomendam usar a regra 50/30/20. Esse método faz com que você reserve 50% de sua renda líquida apenas para o essencial: moradia, contas de serviços públicos, conta de telefone, seguro, transporte, pagamentos mínimos de suas dívidas e alimentos essenciais.
Os 50% restantes são divididos entre pagamento da dívida, poupança e outros gastos.
Uma abordagem convencional é alocar 20% para dívidas e economias (poupança e compra de ações, por exemplo) e 30% para saídas com a família para o shopping, cinema, teatro e etc.
Mas você pode optar por limitá-los enquanto se concentra no pagamento de dívidas.
Por exemplo, dá para optar por cancelar sua assinatura da academia e malhar de graça em casa (há inúmeros vídeos no YouTube que fazem exatamente isso) ou reduzir o número de serviços de streaming que usa.
Tudo isso, com o entendimento de que pode adicioná-los novamente depois que sair do vermelho. A coisa mais importante é ter equilíbrio na hora das aquisições.
Esperamos ter ajudado com essa postagem, caso tenha gostado, comente e compartilhe em suas redes sociais.
Administrar dívida em seu negócio, às vezes pode se tornar parte da rotina. Além disso, ficar inadimplente no mercado nunca é um bom negócio para empreendedores, pois você fecha as portas para diversas oportunidades comerciais.
Em suma, estar em ordem com suas contas vai trazer uma série de benefícios, como por exemplo:
Mais crédito nas instituições financeiras;
Mais crédito para compras de outras empresas;
Estabilidade emocional para tomadas de decisões;
Melhorar o poder de compra;
Mas afinal, talvez você tenha uma empresa que faz calibração de instrumentos, por exemplo, e está endividado no momento. O que você precisa saber sobre renegociação de dívidas? É sobre isso que trata esse artigo. Siga conosco e boa leitura!
Saiba o quanto você deve
Muitas empresas acumulam dívidas em diversas instituições financeiras, ou mesmo, em uma única empresa, mas devido ao tempo, a dívida acumulou tantos juros, que fica quase impossível realizar o pagamento.
Consequentemente, se você tem uma empresa que fabrica bucha de nylon, por exemplo, saber o quanto deve é a primeira etapa para organizar sua vida financeira.
Se você está inadimplente e já não sabe exatamente em que empresa está sua dívida, recomendamos que faça uma pesquisa nos órgãos de proteção ao crédito, pois assim você terá um detalhamento melhor sobre a inadimplência.
Veja as condições que a empresa oferece
Uma dívida não é bom negócio para ninguém. Não existem empresas que buscam acumular devedores e consequentemente, o credor vai oferecer condições para o pagamento do débito.
Analise bem a proposta, verifique se é algo vantajoso para sua empresa. Lembre-se que boa parte do valor da dívida é proveniente de juros, devido ao atraso e esse valor pode ser negociado.
Procure fazer uma amortização
Diversas instituições financeiras buscam diminuir o número de inadimplentes propondo uma amortização de dívidas.
A amortização de dívidas consiste em uma negociação do qual é eliminado uma boa quantidade de juros e estipulado um valor único para quitação do débito.
Essa medida é muito utilizada para clientes que estão há anos devendo e a dívida de determinado valor já está muito maior do que a dívida original.
Utilize a portabilidade de crédito
Se você tem uma empresa que fabrica caixa de papelão, por exemplo, e está tendo dificuldades em negociar um débito com uma agência de cobrança, é possível solicitar o que é reconhecido como ‘portabilidade de crédito’.
Essa é uma ferramenta que foi criada pelo Banco Central em 2013, com a intenção de diminuir o número de inadimplentes.
O objetivo é que, quando uma instituição financeira vende sua dívida para uma agência de cobrança, se o devedor tentar negociar e não conseguir, ele pode solicitar a portabilidade de crédito para outra empresa que ofereça vantagens melhores.
Ou seja, uma empresa que oferece melhores condições para ele quitar essa dívida. O processo é gratuito e totalmente amparado pelos direitos do consumidor e Direito Civil.
Confira se o CNPJ saiu do Serasa
Por fim, e não menos importante, precisamos ressaltar que toda vez que um devedor fechar um acordo, mesmo que seja de forma parcelada, a empresa tem que tirar o CNPJ/CPF do Serasa imediatamente.
De acordo com o Banco Central, se o inadimplente negociou a dívida em parcelas, automaticamente ele não está devendo nada, até o vencimento da primeira prestação.
Por isso, confira se o seu CNPJ está dentro da normalidade nos órgãos de proteção ao crédito após fechar um acordo.
Esse foi nosso artigo que falou sobre renegociação de dívidas. Se gostou do tema, compartilhe!
O excesso de débitos pode afetar o sono, a autoestima e levar a consequências físicas. Negociar é sempre o melhor caminho
Dizem que dinheiro não traz felicidade, mas pode trazer tranquilidade e sossego para a mente. Embora pouco discutido, um dos aspectos da vida que mais causam impacto na saúde mental são as finanças e, consequentemente, as dívidas. Segundo o Artur Zular, cofundador da QueroQuitar e médico especializado em comportamento, coordenador do curso de pós-graduação em psicossomática da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e presidente do departamento científico de medicina psicossomática da Associação Paulista de Medicina, estar endividado afeta diretamente a autoestima, podendo causar ansiedade, transtorno do pânico e depressão. Por isso, é tão importante chamar atenção para esse tema que ainda é um tabu em boa parte da população.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão. Esse número é equivalente a 5,8% da população, colocando o país em segundo lugar no ranking americano, atrás apenas dos Estados Unidos. Dentre esse grupo, muitos têm dificuldade de fechar as contas no azul no fim do mês: são mais de 64 milhões de brasileiros negativados no país.
“As pessoas não ficam endividadas porque querem, ficam porque não conseguiram honrar os pagamentos daquilo que elas queriam ou precisavam, seja uma casa, o carro, o aluguel, um item de mobília doméstica ou as contas do dia a dia. Essa condição afeta diretamente a autoestima delas”, comenta Zular. O stress crescente desencadeia o aparecimento de somatizações, alterações de apetite, insônia, mudança repentina de humor, queda de cabelo, aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca, derrame e infarto, problemas de pele, de estômago e intestino, entre muitos outros, além de quadros depressivos e suicídio.
Segundo ele, o primeiro passo para reverter essa situação é procurar ajuda de um médico especialista nos sintomas que mais incomodam. Em paralelo, negociar as dívidas e manter estabilidade na vida financeira. Hoje, graças ao avanço da tecnologia, existem novos canais digitais de negociação de dívidas, mais fáceis, rápidos e acessíveis, que proporcionam descontos melhores e com taxas e condições personalizadas. “Quando o cliente procura a melhor forma de quitar suas dívidas, como na plataforma da QueroQuitar, é que esse jogo começa a virar. A parte emocional volta aos trilhos, os sintomas começam a desaparecer, alcançando o equilíbrio entre a vida financeira e o emocional”, diz Zular.
Ainda vale ressaltar a importância da educação ou reeducação financeira. Depois de sair das dívidas e de uma situação que mexeu tanto com a saúde, é importante que haja uma educação financeira para que não aconteça novamente. “Se, ainda assim, for necessário fazer uma compra parcelada, procure condições e parcelas que sejam condizentes com a sua realidade financeira, que se encaixem no orçamento mensal, e torne isso uma prioridade de pagamento”, finaliza o especialista.
Sobre a QueroQuitar
A QueroQuitar é uma empresa que viabiliza e facilita as negociações de dívidas, possibilitando os melhores acordos entre devedores e credores de forma simples, rápida e totalmente online. A fintech foi fundada em 2015 pelos sócios Marc Lahoud, Artur Zular e Alencastro Silva que atuaram por anos em diversos tipos de mercado, como varejo, saúde e financeiro. Eles juntaram suas especializações e criaram uma startup dinâmica, com valores e benefícios que visam ajudar o cliente final.
O estudo Consumer Pulse, da TransUnion, destaca os efeitos financeiros contínuos da COVID-19 sobre os brasileiros durante o terceiro trimestre de 2021
No terceiro trimestre de 2021, 55% dos brasileiros indicaram que a renda familiar continua sendo impactada negativamente devido à COVID-19. Houve uma ligeira redução em relação aos trimestres anteriores;
A preocupação com o pagamento de contas e empréstimos permanece alta entre os consumidores impactados. Cerca de 93% dos entrevistados estão preocupados em como pagar suas contas e empréstimos integralmente;
Embora os consumidores de baixa renda ainda sejam o grupo mais impactado negativamente nas finanças, eles apresentaram a maior melhora em comparação com as famílias de renda média e alta;
Enquanto 62% dos consumidores acreditam que é importante contar com crédito, apenas 43% entendem ter acesso a esta opção. Muitos deles estão hesitando em solicitar novo crédito ou refinanciamentos. Mais da metade dos consumidores (52%) considera solicitar este serviço, mas, em última análise, decidiu não fazê-lo.
São Paulo, dezembro de 2021 —A TransUnion, empresa global de informações e insights de dados, divulga os principais resultados do Consumer Pulse Study, referentes ao terceiro trimestre (Q3) de 2021, apresentando o impacto financeiro da pandemia de COVID-19 na vida das famílias brasileiras. Embora um pouco melhor do que nos trimestres anteriores, a pandemia continua com impacto financeiro significativo entre os entrevistados. Apesar disso, 53% dos consumidores seguem esperançosos de que suas finanças se recuperem.
O Consumer Pulse Q3 2021 é baseado em uma pesquisa com 1.100 brasileiros adultos, realizada entre os dias 16 e 19 de agosto de 2021. O estudo aponta que 55% dos entrevistados tiveram queda de renda devido à pandemia de COVID-19. Entretanto, houve uma redução de 2 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2021 e de 5 pontos a menos, considerando o primeiro trimestre.
“Os consumidores brasileiros continuam enfrentando efeitos financeiros substanciais da pandemia, mesmo que tenhamos visto algumas melhorias, principalmente em famílias de baixa renda”, diz Claudio Pasqualin, diretor de Desenvolvimento de Negócios da TransUnion Brasil. “Embora haja um ligeiro aumento na confiança do consumidor, muitos brasileiros seguem preocupados em como pagar suas obrigações financeiras e outros hesitam em solicitar novo crédito ou refinanciamentos.”
Famílias de baixa renda mostram algumasmelhorias, mas ainda são as mais afetadas
Como o número de brasileiros que relataram impactos financeiros negativos na pandemia diminuiu ligeiramente, as famílias de baixa renda (inferior a R$ 1.000 mensal) demonstraram a maior melhora. Desse grupo, 72% disseram que sua receita diminuiu devido à pandemia. Apesar de alto, o número representa uma queda de 10 pontos percentuais em relação ao último período da pesquisa. Isso se compara a 54% das famílias de renda média (valor mensal entre R$1.000 e R$4.999), que não tiveram alteração nos rendimentos em relação ao período anterior da pesquisa, e a 31% das famílias de renda mais alta (R$5.000 ou mais por mês), comparado a 33% do trimestre anterior.
A perda de emprego, juntamente com a redução do salário e das horas de trabalho, continuam sendo as principais razões para a mudança da renda familiar. Entre os entrevistados, 36% alegaram que alguém em sua casa perdeu o emprego no último mês, contra 34% no último período da pesquisa. Enquanto 30% indicaram que tiveram seu salário reduzido e 19% tiveram suas horas de trabalho cortadas.
Apesar desses retrocessos financeiros, a maioria dos consumidores entrevistados (53%) classificou-se como esperançosos sobre sua situação financeira, o que significa que, embora sua renda familiar tenha diminuído, esperam que suas finanças se recuperem. Apenas 13% dos consumidores disseram estar estáveis, o que significa que não houve queda na renda familiar e as finanças em 2021 estão como planejadas. Já 24% estão no “limbo” [1], relataram que tiveram uma queda na receita durante a pandemia e estão inseguros ou levemente duvidosos em relação à recuperação de suas finanças. Os consumidores resilientes, definidos como aqueles cuja renda familiar tenha diminuído durante a pandemia, porém já se recuperaram, representam apenas 6% dos entrevistados da pesquisa.
Entre os que foram afetados pela pandemia, 93% expressaram preocupação com sua capacidade de arcar com suas contas e empréstimos, e 57% de todos os consumidores impactados indicaram que não conseguirão pagar pelo menos uma de suas contas e empréstimos. Entre as famílias de menor renda, 63% consideram não conseguir pagar pelo menos uma de suas dívidas, em comparação com 54% das famílias de renda média e 45% das famílias de alta renda.
Consumidores mostram hesitação em solicitar novo crédito, mas acreditam que ter acesso a estes produtos seja importante
Mais da metade dos consumidores pesquisados (52%) considerou solicitar novo crédito ou refinanciamento, mas acabou decidindo por não fazê-lo: 19% acreditam que sua aplicação seria rejeitada por conta do seu histórico financeiro e outros 19% apostam que sua solicitação seria negada devido à sua renda. Enquanto 62% dos consumidores acreditam que o alcance ao crédito é extremamente ou muito importante para atingir suas metas financeiras, apenas 43% acreditam ter acesso suficiente a produtos de crédito e empréstimo.
“É claro que muitos consumidores que querem ou precisam acessar produtos de crédito não os procuram porque temem não serem aprovados. Esta é uma oportunidade para os credores chegarem a essas pessoas com produtos sob medida para atender às suas necessidades, ao mesmo tempo em que melhoram a inclusão financeira no Brasil”, acrescenta Pasqualin.
Apenas 36% dos entrevistados planejam solicitar um novo crédito ou refinanciamento dentro de um ano. Dentro destes 36%, houve uma divisão de comportamentos entre as gerações. Por exemplo, quatro em cada dez consumidores da Geração Z (40%) e 48% dos Millennials indicaram que planejam solicitar novo crédito ou refinanciamento no próximo ano. Já entre as pessoas mais experientes, esse interesse é de 31% dos entrevistados da Geração X e 27% dos Baby Boomers. Há também uma divisão de renda, com os consumidores de maior renda (R$ 10.000 ou mais) sendo mais propensos do que os outros a solicitar crédito ou refinanciamento.
A atividade de fraude permanece estável
No terceiro trimestre de 2021, 18% dos consumidores indicaram ter sido alvo de fraude digital. As mais comuns incluíam cartões de crédito roubados ou taxas fraudulentas, o que representa 36% de todos os esquemas relatados, seguido por golpes de vendedores terceirizados em sites legítimos de varejo online, com 33%.
Embora todas as gerações tenham sido alvo de tentativas de fraude, a Geração X esteve ligeiramente mais propensa a isso do que qualquer outra geração, com 3% dizendo que sofreram fraudes, em comparação com 2% para a Geração Z e Millennials e 1% para Baby Boomers.
Sobre a TransUnion A TransUnion é uma empresa global de informações e insights que traz a confiança para que companhias e consumidores alcancem grandes realizações na economia moderna.
Fazemos isso fornecendo um olhar multidimensional de cada pessoa para que possam ser representadas de forma confiável e simétrica no mercado, possibilitando maior inclusão financeira. Como resultado, as empresas e os consumidores podem realizar transações com confiança, auxiliando na conquista por resultados. Chamamos isso de Informação para o Bem®.
A TransUnion está há 50 anos no mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no Brasil desde 2012, com o propósito de Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas, empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que incluem Serviços Financeiros, Seguros, Telecomunicações, Varejo, FinTechs, Indústrias e PMEs – Pequenas e Médias Empresas.
Para saber mais, visite o site e acompanhe nas redes sociais:
Em determinadas épocas, quando o dinheiro acaba antes do mês, algumas pessoas têm o costume de adiar o pagamento de contas que não são consideradas primordiais. Porque, claro, custos fixos como alimentação, aluguel e energia são mais importantes do que aquela compra feita no shopping com o cartão de crédito.
Concordamos que a prioridade financeira é sempre quitar os gastos indispensáveis do nosso dia a dia, mas empurrar com a barriga o pagamento de uma fatura ou atrasar outros tipos de contas pode ocasionar prejuízos irreparáveis ao seu planejamento financeiro pessoal. E essa afirmação não é somente sobre as taxas de juros ou ter o nome sujo no SERASA. O problema acarretado é muito maior do que estes.
Mas, exatamente, para que você compreenda o porquê é tão importante não atrasar uma conta e evitar ter dívidas, que preparamos esse artigo, evitando dores de cabeça e uma bola de neve incontrolável. Vamos lá?
A conta vai atrasar? Veja quais as consequências
Quando a gente adia algum pagamento, temos a impressão de que ganharemos tempo para resolvermos certas pendências até que a instituição financeira deixe o nosso nome sujo na praça. Esses meses serão responsáveis para termos uma margem de tempo para resolver o que está em atraso, inviabilizando o nosso nome de ficar sujo.
Informação fica no seu histórico financeiro
Na verdade, pouca gente tem a informação que existe um histórico financeiro de pagamentos que fica totalmente registrado no Banco Central. Esses dados são tão relevantes que não somente atrasos ficam registrados, mas também pagamentos que estão em dia como: contas em geral, empréstimos, cartões de crédito e assim por diante.
Risco de ser negativado
Outro grande problema é que o risco de ser negativado é muito grande. Imagine ficar com restrições para tomada de empréstimos e gerar um problema em um momento de grandes dificuldades financeiras?
Não ter acesso a boa parte do mercado de crédito acarreta adversidades adicionais na sua vida econômica, impactando no seu planejamento financeiro e, consequentemente, colocando a sua condição para tomar dinheiro emprestado em desvantagem em relação aos demais solicitantes.
Taxas de juros mais altas
Apesar desse histórico financeiro de pagamentos não estar disponível publicamente, isso não significa que somente você tenha acesso a ele. Em todos os procedimentos financeiros, como pedir um cartão de crédito, abrir uma conta corrente e, inclusive, solicitar um empréstimo, a instituição financeira envolvida tem autorização para checar esses dados.
E através dessa consulta, a instituição avaliará o seu nível de risco, que nada mais é que a probabilidade de você honrar ou não seus contratos: caso você tenha um score baixo e precisar recorrer com urgência a um empréstimo para sanar dívidas, as taxas de juros serão mais altas em comparação a alguém que esteja com tudo em dia.
Como não atrasar mais contas
Se você quer de verdade mudar essa situação e não correr mais o risco de ficar negativado, pagando cada vez mais taxas de juros desnecessárias, o primeiro ponto é começar o quanto antes a pagar suas contas em dia. Para que isso aconteça, seguem dicas que vão te ajudar a fazer essa mudança o quanto antes!
Priorize o planejamento
Não há como você conseguir mudar essa situação, sem fazer seu planejamento financeiro pessoal. Ele é um dos pilares mais importantes da educação financeira.
Para você ter uma ideia da importância deste, ele é um plano de finanças pessoais que realiza o mapeamento de todas as fases econômicas para alcançar uma meta, inclusive de manter seus pagamentos em dia.
Coloque tudo na ponta do lápis
Para você conseguir ter controle do seu orçamento, é importante você elaborar uma planilha com todas as suas despesas mensais além da sua receita.
A partir desse apanhado total das suas finanças, ficará mais fácil determinar reduções ou cortes em custos, ajudando no seu planejamento financeiro pessoal.
Sugestão: essa planilha pode ser feita no Excel, à mão em um caderno ou, ainda, existem aplicativos que cumprem esse papel.
Busque alternativas para a pendência
Outra forma para resolver essa pendência e ter sucesso com seu planejamento financeiro – lembre-se o quão ele é importante para o início da solução dos seus problemas, são algumas medidas a seguir:
Ter uma renda extra: se você cozinhar bem, que tal investir nos seus dotes culinários e começar a vender bolos para fora?
Lembre-se de acessar a sua planilha e analisar quais despesas podem ser reduzidas ou cortadas: um exemplo clássico é pagar por TV a cabo e nem assistir à televisão;
Depois de toda a explicação, está mais do que claro que você deve evitar atrasar as suas contas. Como mencionado no artigo, para conseguir isso é preciso estar alinhado com os conceitos da educação financeira e ter seu planejamento financeiro como guia para tomada de decisões. Afinal, quem quer pagar por custos desnecessários e correr o risco de ter o nome no SERASA?
Você concorda com a afirmação acima? Deixe nos comentários abaixo para sabermos mais!
Três em cada 10 brasileiros estão inadimplentes. A média de suas dívidas chega a quase R$ 4 mil, segundo dados divulgados pelo Serasa. Com a pandemia, esse cenário se agravou, devido ao aumento do desemprego, que atingiu seu patamar recorde, de acordo com o IBGE – em 14,7% até o primeiro trimestre. Diante de dados tão preocupantes, a nova Lei do Superendividamento pode ser a grande salvação dessas pessoas para que consigam se recuperar economicamente.
Temos enfrentado situações severas nos últimos anos, intensificadas pela pandemia e pelo fim do auxílio emergencial. Muitas lojas fecharam, profissionais perderam seus empregos e, na tentativa de obter créditos e aumentar prazos de pagamento, acabaram aumentando ainda mais suas dívidas em um efeito dominó. Como forma de ajudar todos os devedores de boa-fé, a Lei pretende evitar que sofram ainda mais com juros abusivos, de forma que ainda tenham a mínima renda necessária existencial para sua sobrevivência.
Dentre suas propostas, algumas se destacam como mais promissoras à essa finalidade. Como exemplo, está a mudança proposta no processo de recuperação judicial, visando acordos mais justos aos consumidores. Será possível solicitar uma revisão dos contratos com um novo plano de pagamento, com prazo estendido para cinco anos, ao invés de 24 meses, como era antes. Para isso, a lei também garantirá que o devedor consiga arcar com suas dívidas mantendo uma renda mínima, de forma que não contraia novas dívidas durante esse processo.
Ainda, para que tenham todo o suporte necessário, a lei prevê que o Banco Central e o Procon – instituições responsáveis por essa concessão – passem por um treinamento intenso, visando o aprendizado de todas as novas regras e meios de proporcionar acolhimento. A medida é uma excelente forma de fazer com que as normas sejam respeitadas e prevalecidas. Tudo, com total transparência, uma das principais mudanças que impactam diretamente os credores.
Com sua aprovação, os bancos estão proibidos de ocultar os reais riscos da contratação de um empréstimo. Todos os custos totais envolvendo juros, tarifas e encargos sobre atrasos, devem ser informados – caso contrário, tomarão medidas ilegais com permissão de reivindicação dos direitos por parte do consumidor. Uma forte rigorosidade necessária para o objetivo desejado.
Solucionar o enorme número de pessoas superendividadas só será possível por meio de uma reeducação financeira, assim como a Lei também defende. O consumo consciente deve ser estimulado, possibilitando acesso a recursos financeiros de maneira mais sustentável. Todos devem entender os prós e os contras de solicitar a concessão de crédito e, principalmente, como concluir o plano de pagamento sem adquirir novas dívidas durante o processo.
Em termos gerais, a Lei do Superendividamento pode contribuir para que os devedores consigam se recuperar financeiramente, sem novos prejuízos. Para isso, é imprescindível focar no trabalho de conscientização da população, via educação financeira. Ainda, com um maior conhecimento e preparo dos órgãos envolvidos nessa concessão, podemos futuramente, colher resultados excelentes dessa proposta.
Marcos Guerra é Superintendente do Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.
Fundada em 2011, a Pontaltech é uma empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel que ajuda empresas a automatizar e escalar seus atendimentos com um portfólio composto por diversos canais digitais e de voz. Com soluções integradas de SMS, e-mail, chatbot, RCS, agente virtuais, entre outros, simplifica a comunicação das empresas com seus clientes de forma inteligente e eficiente, sem nunca perder a proximidade humana.
Quando o assunto é negociação de dívidas certamente desperta o interesse dos endividados que buscam resolver sua situação.
Em meio a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o desafio para quitar as pendências se tornam maiores.
Mas, é possível se organizar e negociar os débitos sem impactar nas suas finanças futuramente. Até porque, muitos deixam de pagar as dívidas com receio de não conseguir arcar com o pagamento e quebrar os acordos com os credores.
Uma empresa de automação predial, por exemplo, também deve se preocupar com suas finanças para evitar impactos no seu negócio. E ao aplicar um bom planejamento é possível investir, receber pagamentos e administrar o negócio com sucesso.
Isso significa que é possível administrar as finanças e usar o dinheiro sem impactos, desde que haja um bom planejamento e controle financeiro.
Se você busca negociar suas dívidas pessoais e a do seu empreendimento, continue a leitura e confira quatro passos indispensáveis para realizar a negociação com êxito!
1. Analise suas condições e anote seus gastos mensais
Sabemos que as dívidas podem ser negociadas ao receber descontos ou condições especiais para o pagamento. Isso é fundamental para evitar mais endividamento e evitar dores de cabeça.
Nesse sentido, é muito importante analisar quais são suas condições financeiras no momento atual, e anotar os seus gastos mensais.
Realizar o controle de gastos é primordial para não afetar a sua organização. Um exemplo disso é se planejar para comprar embalagens plásticaspara o seu empreendimento, por exemplo, mas não se atentar às condições que possui para negociar com os fornecedores.
Desse modo, anotar os gastos fixos e variáveis é fundamental para ter o melhor controle das finanças e saber definir quais são os débitos que devem ser prioridade de acordo com suas finanças.
2. Defina quais são os valores que poderá cumprir na negociação do débito
Ao realizar o controle de suas finanças é possível certificar sobre quais são as pendências que devem ser prioridade de negociação, além dos valores que poderá arcar sem que haja quebra de acordo com os seus credores.
Até porque, de nada adianta fechar um acordo sem a certeza de que irá concluí-lo, não é mesmo? Em vez de eliminar as dores de cabeça, as quebras de acordo podem acarretar crise de looping de dívidas, que nada mais é do que sempre manter dificuldades para quitar os débitos.
Quando certificar se os valores geram a certeza de pagamento, poderá entrar em contato com o credor e solicitar o valor atualizado da dívida a fim de entrar em negociação. Caso haja possibilidade de pagar à vista, tente quitar com um desconto maior!
3. Verifique a possibilidade de pagar de uma entrada e obter mais desconto
Se não for possível pagar o débito à vista, busque realizar o levantamento de uma entrada ao diminuir a quantidade e o valor das parcelas. Isso também serve para o orçamento de uma empresa que precise comprar um novo equipamento, como martelete demolidor para concluir as obras.
Assim, diminui as chances de quebrar o acordo em qualquer momento, visto que a negociação definida em menor tempo e com parcelas acessíveis tende a ser efetiva.
4. Faça a sua proposta na negociação
Por mais que seja comum que os credores entrem em contato para negociar, não espere! Se estiver com valores e planejamento bem definidos para quitar o débito ou cumprir parcelas, entre em contato para fazer sua proposta.
Isso é fundamental para demonstrar interesse em resolver a sua pendência financeira, no entanto, o valor deve ser acessível para entrar em um acordo amigável.
Sendo assim, será possível identificar a opção viável para o pagamento e negociar todos os seus débitos sem empecilhos.
Esse artigo foi escrito por Thais Teixeira, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.
Resultado é o maior desde agosto de 2020, quando percentual também foi de 67,5%
(Crédito: iStock)
O número de famílias com dívidas em atraso cresceu de 67,3% em março para 67,5% em abril, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice é o maior desde agosto de 2020, quando o mesmo valor foi registrado pela pesquisa.
Ao mesmo tempo, o percentual de famílias que não têm condições de quitar suas dívidas caiu para 10,4% em abril deste ano. O valor está abaixo dos 10,5% do mês anterior, mas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, finalizado com 9,9%, segue acima. A falta de dinheiro em caixa para os pagamentos fez um outro indicativo bater recorde: o uso de cartão de crédito como principal meio de dívida chegou a 80,9% do total de famílias.
Já o número de inadimplentes – aqueles que possuem dívidas em atraso abertas e não conseguem quitá-las – caiu para 24,2% em abril deste ano. Em março, o percentual era de 24,4% e, há um ano, em abril de 2020, de 25,3%. O resultado é o menor desde fevereiro do ano passado, período ainda sem os reflexos da pandemia, com 24,1%.
O tempo médio de comprometimento com dívidas dos inadimplentes também está em queda. O índice chegou a 61,4 dias em abril – o menor prazo desde julho de 2020. Desde dezembro, o valor não marca altas. No tempo geral, as famílias possuem dívidas para os próximos 6,8 meses.
Redução de dívidas
Por conta da pandemia, da diminuição da renda e do aumento dos valores de alguns itens essenciais de consumo, especialistas alertam que as melhores maneiras de diminuir os valores das dívidas em atraso são as diminuições dos gastos não necessários – como mais de um streaming ou compras em demasiado – e a tentativa de negociar as dívidas, para que os juros caiam.
Neste último, os consumidores podem tentar ir diretamente ao banco, participar de pregões ou falar diretamente com as companhias em que as dívidas foram feitas, como a Claro. Negociar é mais fácil quando o cidadão está preparado para o processo. Para isso, ele pode, ainda em casa, avaliar o tamanho do pagamento e quanto ele poderá quitar por mês, para que não volte a pesar em seu orçamento familiar.
Com uma análise realista, é mais viável que o consumidor consiga negociar e realizar contrapropostas aos credores. Anotar valores, taxas e prazos de pagamento é uma tarefa essencial para não esquecer os detalhes antes de aceitar ou declinar a proposta. Ao final dessas etapas, antes de assinar o contrato com os novos termos, é preciso conferir se os pontos levantados e acertados estão corretos no documento. Assim, o pagamento desta dívida ficará mais viável ao consumidor e, mesmo com a diminuição de taxas, vantajoso para o credor.
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Pesquisa mostra que 66,3% dos brasileiros encerrou 2020 em endividado; advogado Anselmo Ferreira Melo Costa orienta quando é hora de acionar apoio jurídico e quais ações cabíveis para sanar o problema
A palavra dívida pode assustar bastante, sobretudo, os mais organizados financeiramente, entretanto, por consequência da diminuição de empregos e da redução de salários por conta dos reflexos do coronavírus, estar em débito vem se tornando uma realidade na vida de muitas pessoas. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), em dezembro de 2020, o número de consumidores brasileiros endividados teve alta de 0,3% na comparação com o mês anterior e chegou ao patamar de 66,3% dos endividados. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.
Todavia, segundo advogado Anselmo Ferreira Melo Costa, dever não é o fim do caminho.
“É preciso estar sempre preparado com a hipótese de ter débitos a saldar e o melhor a se fazer, em um primeiro momento, é organizar as finanças e analisar a possibilidade de pagamento, através de um acordo, por exemplo”, propõe.
“Busque o seu credor e peça um extrato detalhado da sua dívida, conheça o que você está devendo e, analise se todas aquelas cobranças e demais encargos (juros, multa, etc) são realmente pertinentes de acordo com aquilo que você contratou. Saber especificamente o que está devendo é um princípio básico, sendo um direito do consumidor, relacionado à informação e transparência, estampado no art. 4º da legislação consumerista”, detalha.
O especialista afirma que, após conhecer a dimensão da dívida, deve-se analisar as as demais despesas fixas e observar qual valor seria possível pagar diante dos gastos.
“É necessário estabelecer um valor máximo de pagamento sem comprometer suas demais despesas, sob pena de gerar mais dívidas. Assim, ao concluir um valor que seja possível pagar, de modo a negociar a dívida, deve-se encaminhar a proposta à entidade credora, aguardando-se a aceitação”, comenta.
Existe a possibilidade da proposta ser negada e, neste caso, o advogado sugere buscar o auxílio de um profissional jurídico, que poderá auxiliar com questões práticas, como, por exemplo, uma ação de consignação em pagamento (se houver abusos pelo credor) ou uma proposta de acordo, com o auxílio dos institutos da mediação e conciliação, muito importantes no ordenamento jurídico brasileiro.
“Apesar de as dívidas causarem desesperos, é necessário manter a calma e tomar as orientações cabíveis, de modo a evitar tornar a situação uma ‘bolas de neve’ de débitos e mais rapidamente retirar as restrições constantes dos órgãos de proteção ao crédito. Uma dica é lembrar se, ao fazer uma nova negociação, terá condições de assumir aquela obrigação em conjunção com suas demais despesas”, finaliza.
*O Dr Anselmo Ferreira Melo Costa e Dra Anna Bardaro estão aptos a falar sobre o assunto.
O período de fim de ano traz uma porção de gastos extras. Os presentes de Natal, se juntam a outras despesas de casa e a contas de início de ano como IPVA, IPTU e matrícula escolar, por exemplo. Quem não se prepara corre sérios riscos de se atrapalhar com as contas de fim de ano e entrar o ano novo com dívidas.
É importante também entender como sacar previdência e utilizar bem os recursos da reserva de emergência. Também é importante aproveitar certos benefícios como o 13° salário-mínimo. A educação financeira é fundamental para que uma pessoa consiga lidar com todas as contas, administrando bem seus gastos e sua renda.
Separamos abaixo algumas dicas para te ajudar a organizar as contas e evitar adquirir dívidas indesejadas para 2021, confira:
Defina suas prioridades
Se você está enrolado e não conseguiu se planejar durante o ano, o que você tem a fazer no final do ano é ser prático. Então, o primeiro passo para a organização é definir as suas prioridades. O que não pode deixar de ser pago ou comprado nesse período?
Dessa maneira, você consegue priorizar o pagamento de contas essenciais como água, luz e internet, por exemplo. Também pode priorizar certas compras como a compra de uma geladeira, caso a antiga esteja muito ruim, por exemplo.
Com isso, você não precisa se preocupar tanto, caso as contas e compras se acumulem. Determinando suas prioridades, você consegue pagar tudo que é essencial no fim de ano. E assim, você pode cancelar algum serviço desnecessário e adiar uma compra supérflua para um outro momento.
Aproveite os benefícios de fim de ano para turbinar sua renda
Nesse período do ano, o recebimento de benefícios e bonificações pode ser uma excelente ajuda para aliviar o orçamento. No último trimestre, as empresas pagam o 13° salário, férias e bonificações como a participação nos lucros e premiações por competência.
Isso aumenta sua renda nos últimos meses do ano. E dessa maneira, você pode usar este dinheiro para realizar compras sem mexer no seu salário ou na sua reserva de emergência. Dessa forma, você pode dar atenção a certas pendências que foi deixando de lado ao longo do ano.
Além disso, você também pode usar esses benefícios para realizar investimentos e dar início ao seu planejamento de 2021.
Pague as dívidas mais urgentes
Para quem está endividado, o mais recomendado é pagar as dívidas mais urgentes. Então, se você tem algum boleto ou parcela do cartão que está atrasada, o ideal é que você quite essas dívidas.
Dívidas de cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos podem acumular juros exorbitantes em caso de atraso. Logo, se você quer começar o ano tranquilo, use parte da sua renda do fim do ano para deixar as dívidas em dia.
Se você tiver muitas dívidas, você pode dar prioridade ao pagamento das dívidas com juros mais altos. Outra dica também é trocar uma dívida cara por uma mais barata. Você pode pegar um empréstimo consignado, fazer um refinanciamento de imóvel ou veículo, já que esses tipos de empréstimos possuem juros mais baratos do que um empréstimo pessoal, por exemplo.
Evite as compras parceladas
Parcelar as compras pode facilitar para adquirir mais produtos no final do ano, mas elas podem pesar bastante no ano seguinte. Então, as dicas para não se atrapalhar é priorizar as compras à vista.
Não dá para sair parcelando tudo para aliviar o orçamento em dezembro, porque a conta chega a partir de janeiro do ano seguinte. Então, evite as compras parceladas.
A recomendação é comprar parcelado apenas quando você precisar muito do produto e não tiver como comprar à vista. Mesmo assim, faça o menor parcelamento possível dentro do seu orçamento para que a dívida não perdure por muito tempo.
Dica bônus: Planeje-se agora para um 2021 tranquilo!
Se pudéssemos dar uma dica de ouro para não se atrapalhar no fim de ano é se planejar com antecedência. Se você não fez isso em 2020, aproveite esse mês para fazer o seu planejamento financeiro de 2021.
Dessa maneira, você não será pego de surpresa no final do ano que vem. Planeje os gastos das festividades de fim de ano com antecedência. Dessa maneira, você pode fazer uma reserva para os presentes de fim de ano, apostando em um investimento para fazer o seu dinheiro render.
Com um bom planejamento e bastante disciplina, você não estará desprevenido quando o final do próximo ano chegar. Monte sua reserva de fim de ano para se dar alguns luxos e ver as contas fluírem sem se atrapalhar.
Estas são as nossas dicas para lhe ajudar a não se atrapalhar com as contas de fim de ano. Tenha um bom planejamento, se organize e estude sobre educação financeira para evitar surpresas e mudar a sua relação com o dinheiro.