Se você é um viajante frequente, sabe o quanto é importante garantir a segurança da sua bagagem, especialmente quando ela está fora das suas mãos. Infelizmente, casos de malas extraviadas, furtos e até mesmo trocas indevidas de etiquetas têm se tornado cada vez mais comuns nos aeroportos.
Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas essenciais para ajudar você a proteger a sua mala pequena de bordo ou mala grande para despachar em aeroportos ao redor do mundo.
Embale a sua bagagem
Uma das primeiras medidas que você pode tomar para garantir a segurança da sua bagagem é embalar a sua mala antes de despachá-la. Alguns aeroportos oferecem serviços de embalagem, onde a sua mala é envolvida em plástico filme, proporcionando uma camada extra de proteção. Essa embalagem pode ajudar a manter a sua mala intacta durante a viagem e também dificultar a abertura do zíper por pessoas mal-intencionadas.
Identifique e personalize a sua mala
É fundamental identificar a sua mala de forma clara e visível. Além de colocar uma etiqueta com o seu nome, telefone e e-mail, considere também colocar uma etiqueta dentro da mala. Essa identificação facilitará a localização da mala em caso de extravio e também a diferencia de outras malas similares.
Outra dica importante é tornar a sua mala única e facilmente reconhecível. Utilize fitas coloridas, adesivos ou qualquer outro item que possa diferenciar a sua mala das demais. Além de facilitar a identificação da sua bagagem, essa personalização também pode desencorajar criminosos, que geralmente preferem malas mais genéricas e fáceis de serem trocadas.
Coloque objetos de valor no fundo da mala
Ao arrumar a sua mala, coloque os objetos de valor no fundo, longe do alcance fácil. Em casos de furtos nos aeroportos, os criminosos costumam pegar o que está ao alcance e de forma rápida. Portanto, ao posicionar itens caros no fundo da mala, você reduz a chance de que sejam roubados.
Considere o uso de gadgets de rastreamento
Caso você queira uma segurança adicional para a sua mala, existe a opção de utilizar gadgets de rastreamento. Tags eletrônicas de identificação, como a Apple AirTag e o Galaxy SmartTag, podem ser colocadas dentro da mala e permitem que você acompanhe a localização da sua bagagem pelo celular. Esses dispositivos podem ser especialmente úteis em casos de extravio ou roubo.
Tire fotos e faça registros
Antes de despachar a sua mala, tire fotos dela, tanto interna quanto externamente. Registre também os itens de valor que estão dentro da mala. Além disso, tire fotos da mala após o envelopamento e, se estiver viajando com mais pessoas, faça registros de vocês e das respectivas bagagens. Quanto mais registros você tiver, melhor será para comprovar o estado da sua mala em caso de problemas.
Guarde o ticket da bagagem
Assim que despachar a sua mala, é importante guardar o ticket fornecido pelo funcionário do aeroporto. Esse ticket comprova que a mala está registrada no seu nome e pode ser solicitado em caso de extravio ou qualquer outra irregularidade.
Confira a mala ao chegar
Ao pegar a sua mala na esteira, faça uma verificação rápida do estado dela. Caso a embalagem esteja violada, confira se algum item foi furtado ainda no aeroporto. Se necessário, procure o guichê de Registro de Irregularidade de Bagagem para relatar o ocorrido. É importante agir rapidamente em caso de problemas para garantir uma solução adequada.
Com essas dicas, você estará mais preparado para garantir a segurança da sua pequena mala de viagem em aeroportos. Lembre-se de que a prevenção é a melhor forma de evitar transtornos durante a sua jornada. Portanto, siga essas orientações e aproveite a sua viagem com tranquilidade e segurança.
É preciso se ater a uma série de medidas para que o dia seja proveitoso
Créditos: iStock
Passear no parque faz bem tanto para os adultos como para as crianças. O contato com a natureza, as brincadeiras e os jogos ao ar livre são essenciais para o desenvolvimento da criança. No entanto, para que o passeio não se transforme em um transtorno, é preciso se atentar a algumas dicas de segurança.
Passeios ao ar livre precisam de precaução, e uma delas é usar proteção solar para não voltar para casa com uma insolação. O sol faz bem e ativa a vitamina D, que é ótima para o desenvolvimento da criança. Além da aplicação do protetor solar em casa, antes de sair para passear, ele tem também que andar na bolsa ou na mochila, para que seja reaplicado a cada 2 horas.
Além do uso do protetor solar, o ideal é que a exposição não seja extrema. É possível programar um passeio para as primeiras horas da manhã ou para o final da tarde. Se estiver sob o sol durante o dia, dá para usar as sombras das árvores no parque como proteção.
O preparo também inclui o transporte das crianças. Se forem para o parque de carro, é preciso respeitar as leis de trânsito. Crianças pequenas devem ser transportadas em uma cadeirinha. Mesmo as maiores, até 10 anos, necessitam ficar no banco de trás, com cinto de segurança. Caso esteja no transporte público, é necessário ajudá-las para que estejam sempre seguras.
É importante também levar um lanchinho e líquidos para repor as energias. As crianças precisam ficar bem hidratadas, principalmente em dias quentes. Muitos parques vendem água de coco natural, que é uma excelente forma de hidratação tanto para adultos quanto para crianças.
A criança deve vestir roupas confortáveis, como agasalho esportivo e tênis Adidas infantil. Nada de vestir a criança com calça jeans, camisa e saia para brincar. É fundamental que elas se sintam confortáveis e com o movimento livre para todo tipo de esporte e brincadeira.
Os pais ou adultos responsáveis precisam sempre ficar de olho na criança, mesmo que com certa distância. Caso a criança esteja brincando em um brinquedo no playground que possa oferecer algum risco, os adultos precisam estar perto. Se for uma brincadeira mais amena, pode acompanhar com os olhos, com um pouco mais de distância.
A boa convivência deve ser incentivada desde cedo, para que a criança possa brincar com outras sem empurrões e brigas. Dividir os brinquedos faz com que a diversão seja mais legal, com mais crianças compartilhando o momento. O respeito é primordial no contato com outras crianças.
Uso incorreto pode queimar os aparelhos e até iniciar um incêndio
Com tantos aparelhos eletroeletrônicos em casa, no trabalho e principalmente nas mãos, nunca estivemos tão insatisfeitos com a quantidade de tomadas à disposição. É fácil notar em imóveis antigos como a tecnologia evoluiu em detrimento do espaço físico quando precisamos ligar um aparelho novo ou carregar a bateria do celular.
Segundo o “Raio-X das Instalações Elétricas”, publicado em 2017 pela Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) em parceria com a Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), cerca de 60% das moradias com idade média de 20 anos nunca haviam passado por uma reforma nas instalações elétricas.
Se nunca passaram por uma reforma, por certo também não previram a mudança de padrão das tomadas brasileiras a partir de 2011, criando um cenário onde pode haver não só a falta de opções de tomadas, mas também a incompatibilidade de encaixe.
A solução mais recorrente nesse cenário é o uso de benjamins, extensões e filtros de linha, acessórios elétricos fáceis de encontrar e usar, mas cuja combinação entre a procedência duvidosa de certos modelos e o mau uso podem ocasionar graves acidentes.
Confira abaixo três dicas da STECK Indústria Elétrica para evitar acidentes em casa ou no trabalho com esses produtos:
Fique de olho na procedência
Recomendar a compra produtos de qualidade não é uma jogada de marketing, especialmente quando o assunto é material elétrico.
A procedência duvidosa de alguns modelos é uma das maiores causas de acidentes de origem elétrica porque estes não foram projetados nem foram submetidos a testes de segurança seguindo as diversas normas técnicas brasileiras e internacionais.
Quantas vezes você comprou um benjamim, uma extensão ou filtro de linha e observou qual era a marca e quais eram as garantias de qualidade e segurança daquele produto? Levar em conta somente o preço ou a aparência é um grande risco!
“Fique atento às embalagens e nunca compre qualquer material elétrico sem se certificar que aquele produto e o fabricante dele estão em conformidade com as normas brasileiras. Uma dica é procurar o selo do Inmetro na embalagem e na carcaça desses dispositivos”, orienta Martuchi.
Mudanças de hábito
Além de conhecer mais sobre a origem do produto, outro ponto que você deve ter cuidado é não usar benjamins, extensões e filtros de linha incorretamente. O mau uso pode ser fatal porque os riscos geralmente são negligenciados ou sequer percebidos.
Em primeiro lugar, é preciso reconhecer que esses produtos possuem características elétricas que precisam ser respeitadas. Geralmente as pessoas só se preocupam em não queimar um aparelho 127 V ao conectá-lo numa tomada 220 V.
No entanto, existem diversos outros fatores que influenciam onde, no que e por quanto tempo vamos usá-los, o que vai prolongar ou reduzir a vida útil desses produtos. Um exemplo a ser observado é a corrente, que é medida em ampères (A).
“Ao comprar benjamins, extensões e filtros de linha, você vai encontrar modelos de 10 ou 20 A. Isso faz as pessoas acreditarem que 10 A é o limite de cada uma das conexões, quando na verdade é a soma total de corrente que aquele produto pode suportar”, afirma Martuchi. “Mesmo no caso dos filtros que possuem fusíveis e chaves similares a um disjuntor, essa proteção é exclusiva para surtos na alimentação externa”, completa.
O excesso de corrente sobrecarrega o conjunto e o esquenta a tal ponto que começa a derreter os componentes de proteção – lembre-se que a maioria dos dispositivos é feito de plástico e borracha, deixando expostos fios energizados que podem causar choques e também curtos-circuitos, cujas faíscas podem originar um incêndio.
Diante de tantos riscos, nunca extrapole as indicações de uso dos fabricantes e conheça qual é a corrente e a potência (medida em watts, W) demandada por cada dispositivo antes de conectá-los a esses produtos e compartilhar o uso com outros aparelhos.
“Outra dica é evitar que extensões e filtros fiquem encobertos ou enclausurados, aumentando as chances de sobreaquecerem. Nunca deixe os cabos pelo chão ou encobertos pelo tapete, pois o pisoteamento e dobras excessivas também vão danificando a proteção deles”, alerta Martuchi.
Alguns modelos de secadores, micro-ondas, televisores e aparelhos de ar-condicionado possuem necessidades elétricas tão específicas que só podem ser usados isoladamente em tomadas ou conexões exclusivas.
“Evitar as famosas gambiarras já é um bom começo: nunca conecte benjamins, extensões e filtros uns nos outros de forma a ampliar as conexões. Também não os use como adaptadores para criar configurações diferentes das de fábrica. Muitas pessoas fazem isso para plugar aparelhos de 20 A em tomadas de 10 A, o que é perigosíssimo. O improviso pode ser fatal”, completa Martuchi.
Busque auxílio profissional
Os acessórios podem não ser suficientes nem mesmo os mais seguros para resolver o problema da falta de tomadas de casa. Eles geralmente podem resolver a questão da conexão que está visível, mas pouco revelam sobre os problemas que podem existir da tomada para dentro.
“Mesmo se você trocar o modelo da tomada ou comprar um filtro de linha, é preciso que todo o conjunto esteja em condições de proteger as pessoas e o patrimônio, e isso implica no bom estado e dimensionamento de cabos, quadros e painéis”, explica Ricardo Martuchi, especialista em produtos da STECK. “Para um diagnóstico mais assertivo das necessidades de cada ambiente, sempre recomendamos que se busque o auxílio de profissionais capacitados para uma avaliação mais detalhada das instalações”.
Embora exijam um investimento maior, às vezes, o melhor caminho é realmente acrescentar tomadas e renovar o cabeamento. Engana-se quem pensa que, para isso, é preciso sair quebrando as paredes. Quem não está disposto a passar pelo quebra-quebra pode apostar nas instalações elétricas aparentes, usando canaletas de PVC ou eletrodutos em aço.
Sobre a STECK
Líder no fornecimento de materiais elétricos para usos residencial, comercial e industrial, a Steck possui mais de 50 linhas de produtos, de acordo com as mais rigorosas normas nacionais e internacionais de segurança e qualidade, garantindo a posição da marca entre as mais conceituadas do mercado. Presente em 18 países da América Latina, a Steck conta com uma fábrica e um centro de distribuição em São Paulo, uma fábrica em Manaus, uma unidade na Argentina, uma na Colômbia e outra no México. A empresa é vencedora dos principais prêmios do setor elétrico e está presente em todas as fases de uma obra. Hoje, qualquer profissional sabe que é impossível falar em materiais elétricos, sem falar em Steck. Steck. Esta é a sua marca!
Os acidentes envolvendo crianças estão se tornando cada vez mais comum. Afinal de contas, em uma casa com janelas e varandas/sacadas, tudo pode acontecer.
Para você ter ideia, o Ministério da Saúde registrou cerca de 612 óbitos de crianças menores de 14 anos que foram internadas por quedas ou janelas de prédios, em 2016.
Esses dados foram apenas por meio do atendimento do SUS, ou seja, é um número muito menor no que realmente há no país.
Mesmo que os familiares estejam por perto, basta alguns segundos de distração, que o pior pode acontecer, gerando infelicidade e outras consequências nada desejáveis para uma família.
Esse é o motivo pelo qual também houve o aumento de buscas pela resolução desses imprevistos.
Afinal, quando se trata de crianças, todo cuidado é pouco. Por essa razão, nós elaboramos este conteúdo para te explicar qual a importância da tela de proteção para proteger crianças e também animais dentro da sua residência!
Quer saber mais sobre tudo isso? Então continue acompanhando nosso post! Está preparado?
Segurança dos filhos
Só quem possui filhos ou mora em apartamentos altos, sabe que o cuidado com os filhos deve ser constante e frequente.
Por essa razão, a tela de proteção oferece o máximo de segurança. Por meio dela, é possível deixar os filhos brincarem sem impedimentos e medo de acontecer possíveis imprevistos.
Enquanto outras famílias optam por métodos tradicionais, como fazer a instalação câmera de segurança para se assegurar que os filhos estão seguros, as telas de proteção são opções modernas e que deixam qualquer pai e mãe mais tranquilizado quanto a segurança das crianças.
Alta versatilidade
Outra vantagem da tela de proteção é que ela é totalmente versátil. Isso significa que é possível instalar a tela de proteção em todos os cantos que você acha mais adequado.
Esse ítem também se encontra disponível em todos os tamanhos e materiais. Em geral, eles são fabricados com monofilamentos de polietileno ou poliamida (Nylons) torcidos e garantem a diminuição de quaisquer riscos para as crianças.
Até mesmo em ambientes corporativos, como as de ventilador umidificador industrial, a tela de proteção pode ser eficaz para proteger os funcionários e impedir que qualquer recurso caia do prédio e cause danos nos indivíduos.
Também protege os animais
Os animais também são tido como filhos por milhares de brasileiros. Por isso, a tela de proteção também é adequada para quem tem pets em casa.
Com ela, você pode abrir janelas e portas sem precisar trancar os animais em algum cômodo, além dela também ser prática de instalar e desinstalar, ou seja, não é necessário mão-de-obra ou uma equipe especializada para realizar esse tipo de processo!
E por falar sobre a instalação da tela de proteção, veja abaixo quais são as recomendações para manter o ambiente mais seguro:
Recomendações de segurança
Para ter uma tela de proteção eficiente em sua casa ou apartamento, é necessário que esse ítem tenha:
Ganchos abertos: sempre analise se os ganchos estão bem fechados e presos, pois assim, não será possível a abertura na lateral por alguma criança ou animal;
Período útil de utilização: a tela de proteção é desgastável com o tempo. Por isso, para que ela seja benéfica e traga mais segurança, os especialistas recomendam a sua substituição a cada 5 anos.
Verificação de resistência: também é importante fazer o teste de resistência da tela, puxando-as para verificar se elas podem romper.
Agora que você já conhece a importância de ter a tela de proteção em seu ambiente para proteger as crianças e animais, o que está esperando para adquirir o produto e ter mais segurança?
Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais
Não adianta apenas contar com a sorte ao pensar: ‘’Instalei um ótimo sistema de combate a incêndio e agora o meu imóvel está seguro’’. Não, é aí que você se engana.
Muitas pessoas erram ao imaginar que não estão sujeitos a foco de incêndios, aliás, o Brasil é um dos países que mais mata por incidentes voltados ao fogo.
Nós podemos – e devemos – fazer a nossa parte para manter a segurança da vida humana e dos bens materiais. Como a decisão em fazer a blindagem de carros, que é mais seguro contra incêndios do que os automóveis comuns.
Voltando um pouquinho no tempo, o fogo foi o elemento fundamental para o homem caminhar rumo à civilização. Na antiguidade, era utilizado para aquecer, cozinhar, iluminar e proteger os homens naquela época – fato que não mudou até hoje, né?
Pois bem, assim como antes, o fogo ainda é essencial para realizar tarefas do nosso dia a dia. Porém, precisamos adotar algumas medidas para controlá-lo. Quando fora de controle, o fogo adquire uma proporção enorme, causando eventualmente um incêndio.
O Brasil é o terceiro país no ranking mundial de mortes por incêndio. O dado se baseia no cruzamento de informações pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Só em 2011, o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Sus registrou 1.051 mortes por incêndio ou exposição à fumaça. Os números mostram como devemos preservar a vida humana e o patrimônio material.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) , vinculada ao Ministério da Saúde, é a mais renomada instituição de ciência e saúde da América Latina. Com o objetivo de assegurar os cidadãos, a área de Biossegurança destacou algumas regras básicas de combate a incêndio. Acompanhe.
Regras básicas de prevenção a incêndio
A melhor maneira de evitar acidentes, é aumentar o conhecimento acerca das medidas que podem ser tomadas. Por isso, é importante promover a consciência dos cidadãos neste aspecto. Vamos lá?
Memorize o telefone do Corpo de Bombeiros – 193;
Preserve as caixas de incêndio em perfeitas condições de uso e só as utilize em caso de emergência;
Os extintores devem ficar em locais de fácil acesso, carregados e revisados periodicamente;
Revise periodicamente a instalação elétrica do prédio ou da sua casa, procurando evidências de vazamento de gás;
Verifique os líquidos inflamáveis;
Evite falta de ventilação;
Não fume em locais proibidos (elevadores) e não atire fósforos e bitucas de cigarro em qualquer lugar;
Não coloque trancas nas portas de halls, porta corta-fogo ou saídas para áreas livres.
Além disso, existem algumas outras medidas que podem ser tomadas para evitar a combustão. Veja só:
Como combater o incêndio?
Uma forma muito eficaz é verificar a sua instalação elétrica periodicamente. Confira se a fiação está exposta, antiga ou apresenta algum defeito. Os maiores focos de incêndio são na parte elétrica dos imóveis.
Além disso, se tiver crianças em casa, evite deixá-las sozinhas na cozinha ou em qualquer cômodo que tenha equipamentos superaquecidos.
Se tiver piscina no condomínio ou na sua casa, o cuidado deve ser dobrado! Faça a manutenção regularmente da bomba centrífuga, visto que é um grande gerador de energia.
É importante também verificar a instalação do seu botijão de gás. Ele é composto por elementos altamente inflamáveis e, ao entrar em contato com eletricidade, pode gerar combustão.
Female worker in an industrial area. Beautiful young woman working outside warehouse building.
Os acidentes de trabalho no Brasil aumentam mais a cada ano. De acordo com dados apresentados pela Previdência Social, o número de afastamentos por acidente de trabalho foi 1,8 milhão entre 2014 e 2018.
Por conta disso, é muito importante que os cuidados e medidas de prevenção no ambiente de trabalho sejam sempre reforçados, isso para que as atividades sejam realizadas da melhor maneira e com segurança total.
É preciso falar sobre esse tema porque, muitas pessoas não se preocupam com as ações fundamentais de segurança e também não usam os equipamentos considerados essenciais em atividades que apresentam risco.
Trabalho sem pressa
Uma dica super importante se baseia em fazer o trabalho com tranquilidade e no tempo certo. A pressa é inimiga da perfeição, já dizia o ditado popular.
Diversos acidentes de trabalho, acontecem quando há muita pressa. Quando se trabalha com máquinas, das mais variadas, como máquina de solda ou máquina de corte a laser, por exemplo, é muito importante ter paciência e atenção ao fazer as atividades.
E por falar em máquinas, é necessário lembrar que quem manda nas máquinas são os trabalhadores que a operam . Por isso, é preciso averiguar o funcionamento dos equipamentos antes de iniciar os trabalhos, priorizando a integridade física e a segurança.
Antes de começar, se prepare
Não saber executar a função de forma correta, por não ser esse o trabalho habitual, pode causar diversos acidentes e problemas ao trabalhador.
Por conta disso, aprender as novas funções antes de executá-las é essencial. Isso proporciona segurança ao funcionário, além de mais qualidade nas atividades, que quando feitas por alguém que sabe, os riscos de erros e prejuízos diminuem drasticamente.
Os equipamentos são essenciais
Sabemos que grande parte dos ambientes de trabalho que apresentam algum tipo de risco aos trabalhadores, têm consciência da importância, que é o uso de equipamento de proteção individual.
Parece uma dica quase clichê, mas que muita gente esquece da real necessidade. Os óculos de proteção, protetores auriculares, luvas, máscaras, sapatos de segurança, capacetes, entre outros equipamentos são de suma importância.
Com eles, é possível manter a integridade física dos trabalhadores. Há empresas que fazem fiscalizações de controle do uso dos equipamentos, sempre orienta os trabalhadores com cursos, palestras e disponibilização de profissionais de segurança do trabalho.
Outro equipamento importante
Atualmente no ambiente de trabalho, estamos sujeitos à várias questões que podem envolver acidentes e vários tipos de riscos, por isso, todo tipo de cuidado é mais do que essencial. Contar com a presença de extintor de incêndio na empresa é essencial.
A falta desse equipamento pode causar problemas muito graves, caso aconteça algum incêndio. Dependendo do tamanho que a empresa tem, é necessário ter vários extintores espalhados pelo ambiente.
Atenção às ferramentas
Atenção e cuidado com as ferramentas de trabalho é algo muito importante. Normalmente, em indústrias, construções, obras, diversos materiais que são usados são considerados perigosos, por conta disso, é necessário cuidado ao manuseá-los.
Depois de saber um pouco mais sobre o que é necessário para um ambiente de trabalho seguro, chegou a hora de colocar tudo em prática e conseguir trabalhar de forma tranquila e sem acidentes.
Esse artigo foi escrito por Fernanda Silva, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.
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No dia 20 de junho (Corpus Christi), começa o final de semana prolongado. Muitos paulistanos se preparam para embarcar para os mais diversos destinos e aproveitar a folga. Seja em aeroportos, estradas ou rodoviárias, quem viaja deve manter a atenção e tomar alguns cuidados para diminuir as chances de roubos ou furtos.
Rogério Rodrigues, especialista em segurança do GRUPO GR, elaborou algumas dicas importantes para evitar esse tipo de ocorrência. Veja abaixo.
Dicas de segurança em aeroportos e rodoviárias
– Não perca as malas de vista nem por um minuto.
– Evite anotar endereços nos tags de malas. Em caso de extravio ou observação indevida no desembarque, essa informação pode chegar a mãos erradas.
– Cuidado com homens ou mulheres que se aproximam para fazer perguntas ou auxiliar para tirar fotos em família. O ato pode ter como objetivo apenas provocar sua distração e realizar o roubo de objetos. Fale sem deixar de vigiar sua bagagem.
– Procure trocar o dinheiro antes e somente em casas de câmbio ou bancos autorizados e, se possível, não o faça nas rodoviárias ou aeroportos.
– Priorize táxis credenciados, mas caso opte por aplicativos de transportes, compartilhe com parentes ou amigos, via whatsapp, sua rota, nome do motorista, placa e trajeto.
– Quando pedir um taxi no balcão da empresa de serviços ou via celular nunca verbalizar o endereço correto e completo do destino (muitas ações se originam na ação de monitorar esses pedidos e acionar uma equipe externa de abordagem). Ou seja, se precisa de um táxi para “Rua Frei Caneca, 71” indique “Consolação” ou “Rua Augusta”, e depois quando estiver chegando, passe o endereçamento completo;
– Não exiba grandes quantidades de dinheiro ou aparelhos eletrônicos que despertem a atenção e o interesse dos ladrões.
– Use etiquetas grandes e/ou coloridas que permitam a fácil identificação de suas malas nas esteiras ou balcões de entrega, evitando assim a perda dos seus pertences ou lhe traga facilidade para identificá-los, caso tenha perdido.
– Não se descuide das bagagens de mão dentro do ônibus ou avião, fique sempre atento.
– Não deixe a bolsa, carteira ou pacotes em locais abertos ao público sem a devida vigilância.
– Ao parar para se alimentar nunca fique de costas para sua bagagem.
– Se estiver com crianças: alerta dobrado! Elas costumam ficar impacientes enquanto esperam e a qualquer descuido do responsável elas podem se perder ou mesmo serem sequestradas.
Dicas de segurança em estradas
Consulte o movimento das estradas, evitando pegar congestionamentos;Evite pegar a estrada de madrugada;
Dirija com os vidros fechados, usando o sistema interno de ventilação e portas travadas;
Não deixe os seus documentos no porta-luvas;
Evite também deixar à mostra (ou mesmo sob os bancos) embrulhos, pastas e bolsas – o ideal é colocá-los no porta-malas do carro.
No carro, evite adesivos, placas ou crachás que identifiquem o local onde você mora ou costuma frequentar;
Ao parar, fique atento ao retrovisor de seu carro e mantenha o veículo engatado em 1ª marcha e distante do carro da frente o suficiente para arrancar, em caso de emergência;
Se perceber estar sendo seguido por outro veículo, procure agir com naturalidade e dirija-se para ruas movimentadas;
Ocorrendo uma leve colisão na traseira do seu veículo e se você desconfiar de algo, se dirija até um local movimentado e procure uma viatura ou posto policial;
Jamais dê carona a estranhos e não pare para auxiliar outros motoristas em locais ermos e horário avançado;
Se um dos pneus esvaziar sem motivo aparente, não pare no primeiro momento, procure um lugar seguro para efetuar a troca;
Não pare para discutir “fechadas” ou “batidinhas”. É comum que ladrões provoquem isso, só para assaltar;
ATENÇÃO: Cuidado com falsos mecânicos, sempre solícitos, que aparecem “milagrosamente” para ajudá-lo em locais ermos, tão logo seu carro entre em pane. Sinalize seu carro e peça apoio para a primeira viatura de polícia que cruzar por você.
O GRUPO GR é hoje uma das empresas mais consolidadas no setor de segurança privada e terceirização de serviços. Com 25 anos de atuação e presente em 12 Estados, o GRUPO GR tem um sistema rigoroso de treinamento (teórico, físico e comportamental) que envolve técnicas de aperfeiçoamento operacional, postura e comportamento, modernos conceitos, treinamento nas áreas de segurança, portaria, recepção e limpeza.
Seu principal objetivo está em oferecer soluções customizadas e integradas que aumentem a produtividade e reduzam custos. A empresa promove a capacitação e a reciclagem permanente de seus funcionários, também instruídos através de simulações variadas para solucionar uma tentativa de assalto ou invasão, situações atípicas como ocorrências e possíveis falhas na segurança (equipamentos e fator humano) e procedimentos em casos de emergência.
Além disso, conta também com serviços de Segurança Eletrônica, sempre atenta às novas tecnologias de prevenção e proteção de pessoas e patrimônios.
Com mais de 1.100 clientes ativos e milhares de colaboradores, o GRUPO GR é referência em seu setor de atuação, atendendo com eficácia condomínios (residenciais e comerciais), indústrias, hospitais, shopping centers, instituições de ensino, sites logísticos, redes de lojas, construtoras, facilities e empresas de diversos portes e segmentos.
Em 2015, o GRUPO GR conquistou o Top of Mind de RH e, em 2016 e 2017, conquistou a Certificação de MELHORES EMPRESAS EM SATISFAÇÃO DO CLIENTE.
No dia 20 de junho (Corpus Christi), começa o final de semana prolongado. Muitos paulistanos se preparam para embarcar para os mais diversos destinos e aproveitar a folga. Seja em aeroportos, estradas ou rodoviárias, quem viaja deve manter a atenção e tomar alguns cuidados para diminuir as chances de roubos ou furtos.
Rogério Rodrigues, especialista em segurança do GRUPO GR, elaborou algumas dicas importantes para evitar esse tipo de ocorrência. Veja abaixo.
Dicas de segurança em aeroportos e rodoviárias
– Não perca as malas de vista nem por um minuto.
– Evite anotar endereços nos tags de malas. Em caso de extravio ou observação indevida no desembarque, essa informação pode chegar a mãos erradas.
– Cuidado com homens ou mulheres que se aproximam para fazer perguntas ou auxiliar para tirar fotos em família. O ato pode ter como objetivo apenas provocar sua distração e realizar o roubo de objetos. Fale sem deixar de vigiar sua bagagem.
– Procure trocar o dinheiro antes e somente em casas de câmbio ou bancos autorizados e, se possível, não o faça nas rodoviárias ou aeroportos.
– Priorize táxis credenciados, mas caso opte por aplicativos de transportes, compartilhe com parentes ou amigos, via whatsapp, sua rota, nome do motorista, placa e trajeto.
– Quando pedir um taxi no balcão da empresa de serviços ou via celular nunca verbalizar o endereço correto e completo do destino (muitas ações se originam na ação de monitorar esses pedidos e acionar uma equipe externa de abordagem). Ou seja, se precisa de um táxi para “Rua Frei Caneca, 71” indique “Consolação” ou “Rua Augusta”, e depois quando estiver chegando, passe o endereçamento completo;
– Não exiba grandes quantidades de dinheiro ou aparelhos eletrônicos que despertem a atenção e o interesse dos ladrões.
– Use etiquetas grandes e/ou coloridas que permitam a fácil identificação de suas malas nas esteiras ou balcões de entrega, evitando assim a perda dos seus pertences ou lhe traga facilidade para identificá-los, caso tenha perdido.
– Não se descuide das bagagens de mão dentro do ônibus ou avião, fique sempre atento.
– Não deixe a bolsa, carteira ou pacotes em locais abertos ao público sem a devida vigilância.
– Ao parar para se alimentar nunca fique de costas para sua bagagem.
– Se estiver com crianças: alerta dobrado! Elas costumam ficar impacientes enquanto esperam e a qualquer descuido do responsável elas podem se perder ou mesmo serem sequestradas.
Dicas de segurança em estradas
Consulte o movimento das estradas, evitando pegar congestionamentos;Evite pegar a estrada de madrugada;
Dirija com os vidros fechados, usando o sistema interno de ventilação e portas travadas;
Não deixe os seus documentos no porta-luvas;
Evite também deixar à mostra (ou mesmo sob os bancos) embrulhos, pastas e bolsas – o ideal é colocá-los no porta-malas do carro.
No carro, evite adesivos, placas ou crachás que identifiquem o local onde você mora ou costuma frequentar;
Ao parar, fique atento ao retrovisor de seu carro e mantenha o veículo engatado em 1ª marcha e distante do carro da frente o suficiente para arrancar, em caso de emergência;
Se perceber estar sendo seguido por outro veículo, procure agir com naturalidade e dirija-se para ruas movimentadas;
Ocorrendo uma leve colisão na traseira do seu veículo e se você desconfiar de algo, se dirija até um local movimentado e procure uma viatura ou posto policial;
Jamais dê carona a estranhos e não pare para auxiliar outros motoristas em locais ermos e horário avançado;
Se um dos pneus esvaziar sem motivo aparente, não pare no primeiro momento, procure um lugar seguro para efetuar a troca;
Não pare para discutir “fechadas” ou “batidinhas”. É comum que ladrões provoquem isso, só para assaltar;
ATENÇÃO: Cuidado com falsos mecânicos, sempre solícitos, que aparecem “milagrosamente” para ajudá-lo em locais ermos, tão logo seu carro entre em pane. Sinalize seu carro e peça apoio para a primeira viatura de polícia que cruzar por você.
O GRUPO GR é hoje uma das empresas mais consolidadas no setor de segurança privada e terceirização de serviços. Com 25 anos de atuação e presente em 12 Estados, o GRUPO GR tem um sistema rigoroso de treinamento (teórico, físico e comportamental) que envolve técnicas de aperfeiçoamento operacional, postura e comportamento, modernos conceitos, treinamento nas áreas de segurança, portaria, recepção e limpeza.
Seu principal objetivo está em oferecer soluções customizadas e integradas que aumentem a produtividade e reduzam custos. A empresa promove a capacitação e a reciclagem permanente de seus funcionários, também instruídos através de simulações variadas para solucionar uma tentativa de assalto ou invasão, situações atípicas como ocorrências e possíveis falhas na segurança (equipamentos e fator humano) e procedimentos em casos de emergência.
Além disso, conta também com serviços de Segurança Eletrônica, sempre atenta às novas tecnologias de prevenção e proteção de pessoas e patrimônios.
Com mais de 1.100 clientes ativos e milhares de colaboradores, o GRUPO GR é referência em seu setor de atuação, atendendo com eficácia condomínios (residenciais e comerciais), indústrias, hospitais, shopping centers, instituições de ensino, sites logísticos, redes de lojas, construtoras, facilities e empresas de diversos portes e segmentos.
Em 2015, o GRUPO GR conquistou o Top of Mind de RH e, em 2016 e 2017, conquistou a Certificação de MELHORES EMPRESAS EM SATISFAÇÃO DO CLIENTE.
São Paulo registrou mais de 15 mil roubos de celulares em 2018. O centro foi apontado como a região da cidade que registrou o maior número de roubos de celular no ano passado. No bairro da República foram registrados 3.288 casos, na Sé 1.730, na Consolação 1.148 ocorrências e na Bela Vista 762.
Os dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação mostram que em toda a capital paulista foram registrados mais de 15 mil ocorrências em 2018.
Para auxiliar a população, o especialista em segurança do GRUPO GR (www.grupogr.com.br), Rogério Rodrigues, selecionou algumas dicas de prevenção. Confira abaixo mais informações.
DICAS DE SEGURANÇA
Atender o celular na rua deixa o usuário distraído e, ao mesmo tempo, vulnerável;
– Não use celular na cintura e/ou em bolsos, pois permite que os assaltantes possam furtá-lo com facilidade;
– Para evitar chamar atenção, coloque seu aparelho no modo vibratório ou silencioso;
– Nunca o deixe o celular à mostra;
– Nunca caminhe com o aparelho nas mãos;
– Se estiver andando na rua, procure um estabelecimento comercial ou um local mais seguro para usar seu aparelho;
– Apesar de ser proibido por lei, ainda é comum ver as pessoas falando ao volante. Neste momento, o usuário, por estar distraído, é um alvo fácil para os meliantes, além de poder causar acidentes;
– Não deixe seu celular sobre mesas, balcões e cadeiras de restaurantes ou lojas, pois os meliantes aproveitam qualquer descuido para furtá-los;
– Evite atender ligações ou usar o celular enquanto está em taxis, principalmente parados no trânsito, hoje os assaltantes estão cada vez mais ousados e mesmo com vidros fechados, utilizam armas de fogo para abordar as pessoas,
– Grandes centros comerciais, avenidas, parques, rodoviárias e aeroportos são locais de maior ocorrência de roubos e furtos de celulares.
– Os assaltantes acompanham a vítima e, ao menor sinal de desatenção do usuário, o assaltante age. Fique sempre alerta!
– Fique atento a movimentação de pessoas estranhas. Se sentir que alguém está te seguindo, procure permanecer em um local com bastante movimento de pessoas ou procure um policial ou segurança no local.
– Além de tomar precauções, também é possível fazer um seguro, o que costuma ser viável para máquinas novas e de alto valor. Deve-se, porém, atentar para a cobertura do seguro, pois muitos contratos não cobrem furtos simples, somente roubos e furtos qualificados.
NBR 14619 de 08/2017: a incompatibilidade química no transporte de produtos perigosos
A NBR 14619 de 08/2017 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade química estabelece os critérios de incompatibilidade química a serem considerados no transporte terrestre de produtos perigosos e incompatibilidade radiológica e nuclear, no caso específico dos materiais radioativos (classe 7). Os critérios definidos nesta norma são aplicáveis às cargas fracionadas e a granel de produtos e de resíduos perigosos, mesmo em se tratando de quantidade limitada por veículo, em uma mesma unidade de transporte e durante o eventual armazenamento temporário.
Esta norma também se aplica ao transporte de embalagens (incluindo IBC e embalagens grandes) vazias e não limpas que contiveram produtos perigosos classificados como: gases da classe 2; explosivos insensibilizados da classe 3 ou subclasse 4.1; substâncias autorreagentes da subclasse 4.1; materiais radioativos da classe 7; amiantos, anfibólico (ONU 2212), amiantos, crisotilia (ONU 2590), bifenilas policloradas, líquidas (ONU 2315), bifenilas policloradas, sólidas (ONU 3432), bifenilas poli-halogenadas, líquidas ou monometildifenilas-metanos halogenadas, líquidas ou terfenilas poli-halogenadas, líquidas (ONU 3151) ou bifenilas polihalogenadas, sólidas ou monometildifenilas-metanos halogenadas, sólidas ou terfenilas poli-halogenadas, sólidas (ONU 3152). Para armazenamento, as incompatibilidades são avaliadas produto a produto, inclusive verificando as informações descritas nas FISPQ e/ou informações disponíveis em bases de dados nacionais e/ou internacionais sobre os produtos químicos armazenados.
Pode-se definir a incompatibilidade química risco potencial entre dois ou mais produtos de ocorrer explosão, desprendimento de chamas ou calor, formação de gases, vapores, compostos ou misturas perigosas, devido à alteração das características físicas ou químicas originais de qualquer um dos produtos, se colocados em contato entre si, devido a vazamento, ruptura de embalagem ou outra causa qualquer. Assim, em um mesmo veículo é proibido transportar produtos perigosos incompatíveis entre si ou com produtos não classificados como perigosos, quando houver possibilidade de risco direto ou indireto, de danos a pessoas, bens ou ao meio ambiente, exceto nos casos estabelecidos na legislação específica vigente ou quando os produtos perigosos (exceto substâncias e artigos da classe 1 e materiais radioativos da classe 7) ou não perigosos forem colocados em cofres de cargas.
Além das incompatibilidades previstas, também é proibido o transporte conjunto de produtos classificados como perigosos com: alimentos; medicamentos (exceto os contidos em aerossóis classificados sob número ONU 1950); artigos de higiene pessoal, cosmético e perfumaria; objetos e produtos já acabados de uso ou consumo humano ou animal de uso direto (contato intencional); insumos, aditivos e/ou matérias-primas alimentícios, cosméticos, farmacêuticos ou veterinários; embalagens destinadas a conter os produtos já citados. Objetos e produtos já acabados de uso ou consumo humano ou animal de uso direto (contato intencional) são os produtos finais e comercializados com a finalidade de aplicação direta no corpo (por exemplo, pele, olhos), inalação ou ingestão humana ou animal.
Não se aplicam nesta definição os insumos, aditivos e/ou matérias-primas, sendo permitido o transporte conjunto de produtos classificados como perigosos para o transporte com quaisquer objetos ou artigos para uso ou consumo humano ou animal, e suas embalagens, desde que não sejam de uso direto (contato intencional), e que os produtos classificados não sejam das seguintes classes de risco: classe 1; classe 6; classe 7; classe 8 (grupos de embalagem I e II); classe 9 com os números ONU 2212, OU 2315, ONU 2590, ONU 3151, ONU 3252 e ONU 3245. Exceto o previsto, é permitido o transporte conjunto de produtos classificados como perigosos para o transporte com os demais produtos não classificados como perigosos, incluindo equipamentos ou maquinários industriais.
Quando se tratar do transporte de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, classificados como produtos perigosos (conforme legislação vigente, não são consideradas as proibições de carregamento comum, podendo ser transportados juntamente com os demais cosméticos, medicamentos, produtos de higiene pessoal e perfumaria ou objetos destinados ao uso/consumo humano ou animal, sem a necessidade de segregação, desde que o expedidor garanta que os produtos não apresentam riscos de contaminação. A legislação vigente cita a obrigatoriedade de que a declaração do expedidor seja complementada com informação adicional de que não há risco de contaminação entre os produtos perigosos e não perigosos.
As substâncias com risco principal ou subsidiário da subclasse 6.1 (substâncias tóxicas) dos grupos de embalagem I, II e III, não podem ser transportadas, no mesmo veículo ou equipamento de transporte, juntamente com produtos destinados ao uso ou consumo humano ou animal, exceto as substâncias tóxicas da subclasse 6.1 dos grupos de embalagem II e III, quando houver segregação por cofres de carga estanques. Portanto, é determinantemente proibido o transporte de substâncias com risco principal ou subsidiário da subclasse 6.1 (substâncias tóxicas) do grupo de embalagem I no mesmo veículo ou equipamento de transporte, juntamente com produtos destinados ao uso ou consumo humano ou animal, mesmo que estejam segregados por cofres de carga.
Quando se tratar do transporte de produtos agrotóxicos utilizados na agricultura para controlar insetos, doenças ou plantas daninhas que causem danos às plantações, classificados como produtos perigosos para o transporte (conforme legislação vigente), não são consideradas as proibições de carregamento comum, podendo ser transportados juntamente com os demais agrotóxicos não classificados, sem a necessidade de segregação, desde que o expedidor garanta que os produtos não apresentam riscos de contaminação no documento fiscal. Se um mesmo carregamento compreender produtos perigosos e produtos não classificados como perigosos ou ainda outras categorias de mercadorias compatíveis, os volumes com produtos perigosos devem ficar separados dos demais produtos e mercadorias do carregamento, de modo a facilitar o acesso a eles em casos de emergência.
É proibido o uso de cofres de carga para segregar qualquer tipo de substância e artigo explosivo da classe 1 ou materiais radioativos da classe 7 de outros produtos perigosos incompatíveis, alimentos, medicamentos, objetos destinados ao uso/consumo humano ou animal, ou ainda de embalagens de produtos e insumos destinados a fins alimentício, cosmético, farmacêutico ou veterinário. Exceto para substâncias e artigos da classe 1 e materiais radioativos da classe 7, os cofres de carga podem ser utilizados para segregação de produtos incompatíveis no transporte de produtos fracionados (embalados) ou no transporte combinado de produtos a granel e produtos fracionados (embalados) na mesma unidade de transporte, desde que garantam a estanqueidade entre os produtos transportados, assegurando a impossibilidade de danos a pessoas, mercadorias, segurança pública e meio ambiente.
Os cofres de cargas utilizados para o transporte de produtos perigosos devem portar os mesmos rótulos de risco aplicados às embalagens que estiver acondicionando, com as mesmas dimensões utilizadas nos respectivos volumes, conforme estabelecido na legislação vigente e na NBR 7500. O interior e as partes externas do cofre de carga devem ser inspecionados antes do carregamento, a fim de garantir a ausência de qualquer dano que possa afetar a sua integridade ou a dos volumes a serem carregados.
O expedidor do produto perigoso é responsável pela escolha do cofre de carga adequado para garantir a estanqueidade, em função das características físico-químicas dos produtos perigosos presentes no carregamento, assim como por danos comprovadamente associados a acidentes provocados, no todo ou em parte, por utilização inadequada. O cofre de carga não pode apresentar trinca(s), rachadura(s) e/ou perfuração (ões) em qualquer uma das superfícies internas e/ou externas ou qualquer deformação permanente que possa comprometer a estanqueidade do cofre de carga, durante toda a sua vida útil.
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As embalagens, contentores intermediários para granéis (IBC), tanques portáteis e equipamentos destinados ao transporte de produtos perigosos a granel que tenham sido carregados com produtos perigosos, antes de serem carregados novamente, devem ser convenientemente limpos e descontaminados, exceto se o contato entre os dois produtos não acarretar riscos adicionais. Estas operações de limpeza e descontaminação não autorizam o carregamento de produtos para uso ou consumo humano ou animal.
Quando constar a frase “NÃO REUTILIZAR ESTA EMBALAGEM” na embalagem de produtos perigosos, significa que ela não pode ser reutilizada para produtos destinados ao uso ou consumo humano e/ou animal. Estas embalagens podem ser reutilizadas para o mesmo fim, desde que atendam aos critérios da homologação e da compatibilidade. Embalagens e/ou sobreembalagens não podem conter produtos perigosos incompatíveis que reajam perigosamente entre si, conforme previsto na legislação vigente.
Quando houver vazamento do produto perigoso e este se espalhar no interior da unidade de transporte, essa só pode ser reutilizada depois de ter sido efetuada uma limpeza completa e, se necessário, ter sido desinfetada ou descontaminadas. Já os produtos perigosos, produtos para uso/consumo humano ou animal, ou insumos destinados para tais fins, que vierem a ser contaminados devem ser descartados como resíduos e encaminhados para fins de despejo, incineração ou qualquer outro processo de disposição final.
Quando houver vazamento ou derramamento do produto perigoso no cofre de carga, este não pode ser mais utilizado para transporte de alimentos, medicamentos, insumos (alimentício, farmacêutico, cosmético ou veterinário) ou objetos/embalagens destinados ao uso/consumo humano ou animal. Já os produtos contidos no cofre devem ser descartados como resíduos e encaminhados para fins de despejo, incineração ou qualquer outro processo de disposição final.
Para as unidades de transporte de carga fracionada que tenham recebido carregamento de produtos perigosos, se durante ou após o descarregamento for constatado que houve vazamento do conteúdo das embalagens, este vazamento deve ser contido imediatamente por pessoa ou equipe qualificada pelo transportador, expedidor ou destinatário, no local onde for constatado, e esta unidade de transporte deve ser encaminhada para limpeza e descontaminação antes de novo carregamento. Os volumes, sobreembalagens, contentores e tanques com material radioativo, no transporte e durante o armazenamento temporário, devem ser segregados de filmes fotográficos virgens.
As proibições e orientações previstas nesta norma para carregamento em uma mesma unidade de transporte são aplicáveis ao carregamento em um mesmo contêiner. Somente é permitido o transporte de produto perigoso (exceto substâncias e artigos explosivos da classe 1 e materiais radioativos da classe 7) em motocicletas, motonetas e ciclomotores, se estiver na “quantidade limitada por unidade de transporte”, como previsto na legislação vigente (valor indicado na relação de produtos perigosos em vigor diferente de “zero”), desde que licenciados como “de carga”, conforme define o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), portando o extintor de incêndio apropriado à carga transportada, como previsto na NBR 9735, bem como atendendo às exigências da legislação de trânsito.
Os controladores eletrônicos considerados nesta norma possuem capacidades diferentes e devem ter as seguintes funções mínimas: grupos semafóricos: no mínimo dois; estágios ou intervalos: no mínimo dois estágios ou seis intervalos; planos de tráfego (além do plano amarelo intermitente): no mínimo um; eventos para ativação de planos: no mínimo dois.
São admitidas as estratégias de controle por estágios, por grupos semafóricos, intervalos luminosos ou por qualquer outra estratégia de controle, desde que o controlador proposto seja capaz de atender aos requisitos funcionais determinados. Nesta norma, os requisitos foram descritos considerando-se que a estratégia adotada seja a de controle por estágios.
No caso de adoção de outra estratégia de controle, esta deve ser capaz de viabilizar os requisitos funcionais que estão sendo determinados para a estratégia de controle por estágios. Devem existir, no controlador, e com fácil acesso, no mínimo as seguintes facilidades operacionais: chave para ligar/desligar os focos sem desligar os circuitos lógicos do controlador; chave para solicitação do modo amarelo intermitente; soquete para conexão de dispositivo que proporcione comando manual.
Todas as facilidades especificadas devem estar devidamente identificadas, de acordo com a terminologia definida na Seção 3. O controlador deve ser de tecnologia digital e utilizar circuitos integrados montados em placa de circuito impresso. Devem ser colocados indicadores luminosos pelo menos nas seguintes funções: fonte de alimentação – ligada; microprocessador operante; cor vigente das fases semafóricas; acionamento de detectores (quando aplicável); comunicação (quando aplicável).
O controlador deve efetuar, durante seu funcionamento, rotinas de testes de verificação no microprocessador e nas memórias que compõem o sistema, em intervalos periódicos, assim como nos circuitos de detecção de verdes conflitantes. Identificando uma falha, o controlador deve convergir para o modo seguro de amarelo intermitente.
O controlador deve possibilitar o acionamento de lâmpadas halógenas, incandescentes e LED, em conformidade com as seguintes características: lâmpadas halógenas ou incandescentes: potência mínima, carga resistiva: 60 W; corrente máxima por fase: 10 A; corrente máxima pelo controlador: 40 A; foco semafórico a LED: potência mínima, carga resistiva: 4 W; corrente máxima por fase: 5 A; corrente máxima pelo controlador: 20 A.
Os circuitos que acionam os focos devem ser projetados para evitar que ocorram intervalos com situações visíveis de luzes apagadas ou de luzes simultâneas no mesmo grupo focal. O acionamento dos focos deve acontecer por elementos de estado sólido (triacs, por exemplo) e o disparo deve ocorrer no instante que propicie aumento da vida útil da fonte de luz (zero crossing para lâmpadas incandescentes, por exemplo).
As temporizações programáveis do controlador devem ser derivadas do seu relógio interno, no qual a unidade de tempo deve ser utilizada como unidade de incremento. O controlador deve possibilitar a configuração dos grupos semafóricos que podem ter verdes simultâneos e os grupos semafóricos que não podem ter verdes simultâneos. A configuração de verdes conflitantes deve ser específica e independente da tabela de associação de grupos semafóricos × estágios.
Deve existir, no controlador, um monitoramento contínuo do estado de todos os focos verdes, incluindo os de pedestres. Entretanto, o controlador não pode passar automaticamente para o modo amarelo intermitente devido ao não acendimento de todos os focos verdes de um mesmo grupo semafórico. A ocorrência de uma situação de verdes conflitantes deve conduzir o controlador para amarelo intermitente em no máximo 1 s.
Quando os focos forem energizados (independentemente se o controlador estava ligado ou não), ou ao restaurar-se a energia no controlador à normalidade, os grupos focais veiculares, antes de mudarem para o estágio requerido, devem permanecer no mínimo 5 s em amarelo intermitente (os grupos de pedestres devem permanecer apagados durante este período), seguidos por no mínimo 3 s de vermelho integral em todos os grupos focais (inclusive os grupos de pedestres).
Independentemente do motivo que tenha conduzido o controlador ao modo intermitente, este deve impor vermelho integral a todos os seus grupos (inclusive os de pedestres) durante no mínimo 3 s, imediatamente após a saída do modo intermitente. O controlador deve ser capaz de detectar o não funcionamento (pela ausência total de corrente) de todos os focos vermelhos de um mesmo grupo semafórico veicular e passar ao modo amarelo intermitente.
O controlador deve dispor de um recurso que propicie a ocorrência de estágios apropriados para pedestres em função do acionamento de detectores de pedestres. O detector de pedestres consiste em um conjunto de botoeiras (contatos normalmente abertos) instalados em locais de travessia de pedestres. Estes botões, ao serem pressionados, transmitem ao controlador uma solicitação de tempo de verde para os pedestres, por meio da inserção de estágios adequados (estágios de demanda de pedestres).
Toda e qualquer interface entre a botoeira e o controlador deve, obrigatoriamente, ser parte integrante do controlador. O controlador deve possuir indicadores luminosos referentes ao acionamento das botoeiras de pedestres. Esta indicação deve ser visível nas condições de luminosidade diurna e noturna às quais o controlador estará submetido quando instalado.
O controlador deve dispor de recurso que propicie a ocorrência e a variação do tempo de duração de estágios em função de demandas geradas por detectores veiculares. Um detector veicular significa o conjunto de circuitos eletrônicos (placa(s) e/ou módulos de detecção), captores correspondentes (sensores indutivos, óticos, ultrassônicos, etc.) instalado(s) em uma seção específica de via, capaz de detectar a presença de fluxo de tráfego veicular.
O módulo de detecção que constitui o detector veicular deve possuir recursos de sintonia automática. A abrangência de detecção deve compreender desde motocicletas até caminhões e ônibus.
Quando utilizado laço indutivo, o módulo de detecção deve: possuir ajuste manual de sensibilidade; funcionar normalmente para indutâncias do laço compreendidas entre no mínimo 50 μH e 500 μH; não ter interferência de operação entre os canais de uma mesma placa de detecção (crosstalk) e entre placas adjacentes; possibilitar a fácil seleção de frequência de operação para cada canal, além de possuir um mecanismo de reset manual; estar previamente preparado para as características de calibração de frequência, de sensibilidade e tempo de reconfiguração dos laços indutivos instalados nas vias, conforme a faixa de indutância.
O módulo de detecção deve dispor de um recurso que permita, no caso de estacionamento de um veículo em uma área parcial da área monitorada, a autocalibração da área remanescente (área livre). Caso um veículo permaneça sobre a área monitorada por um período além do tempo máximo de presença, o módulo de detecção deve indicar a ausência do veículo. Este tempo deve estar compreendido na faixa de 1 min a 10 min.
Os módulos de detecção veiculares devem dispor de indicadores luminosos frontais, por canal, apresentando as detecções veiculares efetuadas. Esta indicação deve ser visível nas condições de luminosidade diurna e noturna às quais o controlador deve estar submetido quando instalado. Deve ocorrer a imposição de demanda na condição de falha do canal após a sua constatação.
Deve ocorrer a imposição da condição de ausência de veículo nas saídas do módulo, durante a sua energização. Os controladores eletrônicos devem apresentar os seguintes modos de operação: intermitente; manual; isolado em tempos fixos. Outros modos de operação podem ser requeridos de acordo com a necessidade.
No modo intermitente, todos os grupos focais veiculares operam em amarelo intermitente e todos os grupos focais de pedestres permanecem apagados. Este modo deve ser acionado a partir dos seguintes eventos: requisição, por meio de chave, para solicitação de amarelo intermitente; detecção, pelo próprio controlador, de alguma falha que possa comprometer a segurança do trânsito de veículos e/ou de pedestres (detecção de verdes conflitantes e de verdes inferiores ao programado, como verde de segurança do grupo semafórico, por exemplo); energização das lâmpadas dos grupos focais, ou ao se restaurar a energia no controlador (sequência de partida – ver 5.8); por requisição interna do controlador, devido à chamada de um plano, caracterizado como intermitente durante um período programado. A comunicação de dados do controlador não pode ser interrompida pelo modo de operação amarelo intermitente.
No modo manual, a duração dos estágios é imposta pelo operador, de acordo com a sequência preestabelecida no controlador e respeitando tempos de segurança programados. Deve ser efetivada pela inserção de um dispositivo de comando manual (físico ou virtual) na entrada apropriada. Durante a operação em modo manual, os tempos de entreverdes e a sequência de estágios não podem ser determinados pelo operador, mas sim pelo plano vigente.
Devem existir mecanismos que evitem a ocorrência de tempos de verde inferiores ao programado como verde de segurança. A comunicação de dados do controlador não pode ser interrompida pelo modo de operação manual.
No modo isolado em tempos fixos, o controlador deve seguir a sua programação interna, mantendo tempos fixos de estágios, de acordo com os valores especificados pelo plano vigente. Cada um dos planos deve conter no mínimo os seguintes elementos: sequência de estágios; duração dos estágios; entreverdes; tempo de ciclo.
A temporização dos estágios deve ser derivada da base de tempo do controlador (relógio etc.). As mudanças de planos devem ser implementadas por meio da tabela horária, tomando como referência a mesma base de tempo que especifica os parâmetros de horário, ou seja, segundos, minutos, horas, dia da semana e data. Neste modo, não pode haver estágios de duração variável.
A NBR 15637-1 de 12/2017 – Cintas têxteis para elevação de cargas – Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos estabelece os requisitos mínimos relacionados à fabricação, homologação, utilização, inspeção, conservação, reparos e descarte, incluindo os métodos de classificação e ensaios para cintas planas com ou sem acessórios, manufaturadas, com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos. Aplica-se às cintas planas destinadas ao uso geral em operações de elevação, isto é, quando utilizadas para elevar objetos, materiais ou mercadorias que não necessitem de alterações das especificações das cintas, dos fatores de segurança ou dos limites de carga de operação especificados.
Esta Parte 1 não se aplica a: elevação de pessoas; operações em temperaturas não previstas no item C.6. Não se aplica aos tipos de cintas planas indicados a seguir: cintas manufaturadas com fios de monofilamentos; cintas projetadas sem finalidade de reutilização (descartáveis). Estabelece os procedimentos técnicos para minimizar as situações de perigo passíveis de ocorrerem durante a movimentação de cargas no uso de cintas planas. Aplica-se às cintas sem acessórios um fator de segurança de 7:1 (mínimo de sete vezes à carga máxima de trabalho-CMT). Para cintas utilizadas com acessórios, o fator de segurança e´ de no mínimo 4:1 (mínimo de quatro vezes a CMT), dependendo do acessório, pois no conjunto deve ser considerado o menor fator. A movimentação da carga deve ser planejada e conduzida conforme as instruções e especificações fornecidas por esta norma, ou ainda por um plano de içamento.
A NBR 15637-2 de 12/2017 – Cintas têxteis para elevação de cargas – Parte 2: Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos especifica os requisitos mínimos relacionados à fabricação, homologação, utilização, inspeção, conservação, reparos e descarte, incluindo os métodos de classificação e ensaios para cintas tubulares com ou sem acessórios, manufaturadas com cordões de fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos. Aplica-se a cintas tubulares destinadas ao uso geral em operações de elevação, isto é, quando utilizadas para elevar objetos, materiais ou mercadorias que não necessitem de alterações das especificações das cintas, dos fatores de segurança ou dos limites de carga de operação especificados.
A NBR 15637-3 de 12/2017 – Cintas têxteis para elevação de carga – Parte 3: Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multifilamentos especifica os requisitos mínimos relacionados à fabricação, homologação, utilização, inspeção, conservação, reparos e descarte, incluindo os métodos de classificação e ensaios para cintas tubulares com ou sem acessórios, com cargas de trabalho de 40 t até 1.000 t (na vertical), manufaturadas com cordões de fios sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multifilamentos. 1.2 As cintas tubulares abrangidas por esta Parte 2 destinam-se ao uso geral em operações de elevação, isto é, quando utilizadas para elevar objetos, materiais ou mercadorias que não necessitem de alterações das especificações das cintas, dos fatores de segurança ou dos limites de carga de operação especificados.
As medições da cinta (comprimento, espessura e largura) devem ser efetuadas por meio de instrumentos de medição, em escala de milímetros. Os limites máximos e mínimos do comprimento efetivo de trabalho da cinta devem respeitar as tolerâncias apresentadas na Tabela 1 (disponível na norma) que inclui a ilustrações do comprimento efetivo de trabalho para cintas planas com olhais, cintas planas sem-fim e cintas com acessórios, respectivamente. A carga mínima de ruptura (CMR) serve apenas de base para homologação dos produtos (ver 5.5.3) para fins de comprovação de atendimento ao fator de segurança (FS).
A carga mínima de ruptura não pode ser levada em consideração no dimensionamento e no uso do produto durante a movimentação. As cargas máximas de trabalho efetivas (CMTE) encontram-se indicadas na tabela, para cada forma habitual de uso das cintas.
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A conformidade da cinta com esta parte da NBR 15637 depende diretamente de toda a cadeia de produção, como tipo de fibra, fio, confecção e sua montagem final, considerando o descrito em 5.1 a 5.5. Não é permitida a mistura de diferentes tipos de matérias-primas na confecção de cintas planas. A fita deve ser produzida integralmente de fios sintéticos de multifilamentos de alta tenacidade de apenas uma das seguintes matérias-primas: poliéster (PES); poliamida (PA); polipropileno (PP).
A fita plana deve ser confeccionada de modo que a sua superfície seja compactada, minimizando a abrasão e a penetração de partículas sólidas com potencial abrasivo. O corte da fita deve ser cauterizado para evitar que ela desfie. A nomenclatura destas matérias-primas é encontrada na ISO 2076. Recomenda-se dar atenção especial para cada tipo de fibra sintética, conforme C.6.
Recomenda-se que o fabricante dê atenção especial à forma de armazenamento dos fios sintéticos de alta tenacidade, a fim de protegê-los da incidência de raios ultravioleta e demais fatores ambientais, como calor e umidade. Todas as costuras devem ser feitas com linha da mesma matéria-prima da fita (conforme 5.2.2). Convém utilizar linhas de fechamento com cores diferentes do corpo da cinta, para facilitar a inspeção.
A costura da cinta deve seguir padrões que garantam: pontos de costura uniformes, nivelados e padronizados; que as extremidades da fita cauterizada não possam receber costura. A conformidade da cinta com esta Parte 2 depende diretamente de toda a cadeia de produção, como tipo de fibra, fio, confecção e sua montagem final, considerando o descrito em 5.1 a 5.3.
Não é permitida a mistura de diferentes tipos de matérias primas na confecção de cintas tubulares. O fabricante da cinta deve possuir um sistema de controle da qualidade que permita evidenciar o processo produtivo, desde a matéria prima até o produto acabado, mantendo registros que permitam rastrear a confecção da cinta, conforme variáveis definidas nos requisitos na Seção 6.
Os fios sintéticos de alta tenacidade empregados na fabricação das cintas devem ter uma declaração fornecida pelo fabricante para garantir a qualidade e as especificações técnicas, sobretudo, a tenacidade mínima de 60 cN/tex. O núcleo da cinta deve ser produzido integralmente de fios sintéticos de multifilamentos de alta tenacidade de apenas uma das seguintes matérias-primas: poliamida (PA); poliéster (PES); polipropileno (PP). A nomenclatura destas matérias-primas é encontrada na ISO 207 6. Recomenda-se dar atenção especial para cada tipo de fibra sintética, conforme C.6.
Recomenda-se ao fabricante dar atenção especial à forma de armazenamento dos fios sintéticos de alta tenacidade a fim de protegê-los da incidência de raios ultravioleta e demais fatores ambientais, como calor e umidade. Os requisitos para fabricação da capa de proteção do núcleo de cordões são os seguintes: deve ser composta da mesma matéria-prima do núcleo; não pode ter emendas e costuras longitudinais, exceto no fechamento das extremidades da capa do núcleo; sua superfície deve ser fechada, a fim de evitar a penetração de resíduos que causem atritos; deve ter comprimento total maior do que o núcleo para que não seja submetida a esforços durante a movimentação; deve ter diâmetro maior do que o núcleo da cinta, para melhor acomodação dos cordões internos.
A capa não pode ser aberta para uma inspeção da parte interna (núcleo) da cinta. Apenas o fabricante está qualificado para abrir a cinta tubular. A capa de proteção do núcleo não pode ser confundida com proteções adicionais, estas sim podem receber costura longitudinal. A carga de ruptura e o alongamento dos fios sintéticos devem ser ensaiados, a fim de que o fabricante da cinta possa se certificar das especificações registradas na declaração de conformidade do fornecedor da matéria-prima.
Este ensaio, portanto, deve comprovar que: a carga de ruptura medida no ensaio não seja inferior à especificada; o alongamento medido no ensaio não seja superior ao especificado. As cintas devem estar devidamente identificadas por meio de uma etiqueta, conforme requisitos estabelecidos nesta subseção. Cintas sem etiqueta devem ser retiradas de serviço devido aos riscos de segurança envolvidos.
A etiqueta deve ter fundo de cor conforme a matéria-prima: poliamida (PA) – verde; poliéster (PES) – azul; polipropileno (PP) – marrom. Os caracteres escritos devem ter no mínimo de 2 mm de altura; e ser composta de duas partes: exposta e oculta. A carga mínima de ruptura serve apenas de base para homologação dos produtos (ver 5.3) para fins de comprovação de atendimento ao fator de segurança (FS).
A carga mínima de ruptura jamais deve ser levada em consideração no dimensionamento e no uso do produto durante a movimentação. A conformidade da cinta com esta Parte 3 depende diretamente de toda a cadeia de produção, como tipo de fibra, fio, confecção e sua montagem final, considerando o descrito em 5.1 a 5.3. Não é permitida a mistura de diferentes matérias-primas na confecção do núcleo das cintas tubulares.
O fabricante da cinta deve possuir um sistema de controle da qualidade que permita evidenciar o processo produtivo, desde a matéria prima até o produto acabado, mantendo registros que permitam rastrear a confecção da cinta, conforme variáveis definidas nos requisitos na Seção 6. Os fios sintéticos de alta tenacidade empregados na fabricação das cintas devem ter uma declaração de conformidade, fornecida pelo fabricante para garantir a qualidade e as especificações técnicas, sobretudo, a tenacidade mínima de 150 cN/tex.
O núcleo da cinta deve ser produzido integralmente de fios sintéticos de multifilamentos de ultra-alta tenacidade de apenas uma das seguintes matérias-primas: aramida (AR); polietileno de alto módulo (HMPE); poliarilato (PAR). A nomenclatura destas matérias-primas é encontrada na ISO 2076. Recomenda-se dar atenção especial para cada tipo de fibra sintética. Recomenda-se ao fabricante dar atenção especial à forma de armazenamento dos fios sintéticos de ultra-alta tenacidade a fim de protegê-los da incidência de raios ultravioleta e demais fatores ambientais, como calor e umidade. A figura ilustra um exemplo de cinta tubular, com detalhe para a capa de proteção do núcleo da cinta têxtil e a forma construtiva do núcleo a partir dos cordões de ultra-alta tenacidade.
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Os requisitos para fabricação da capa de proteção do núcleo de cordões são os seguintes: não pode ter emendas e costuras longitudinais, exceto no fechamento das extremidades da capa do núcleo; sua superfície deve ser fechada, a fim de evitar a penetração de resíduos que causem atritos; deve ser de cor preta, independentemente da capacidade de carga; deve ter comprimento total maior do que o núcleo para que não seja submetida a esforços durante a movimentação; deve ter diâmetro maior do que o núcleo da cinta, para melhor acomodação dos cordões internos.
A capa de proteção do núcleo pode ser fabricada a partir de fibras diferentes do núcleo, em função da aplicação e a critério do fabricante. A capa de proteção do núcleo não pode ser confundida com proteções adicionais, estas sim podem receber costura longitudinal. A capa não pode ser aberta para uma inspeção da parte interna (núcleo) da cinta. Apenas o fabricante está qualificado para abrir a cinta tubular.
A costura de sobreposição da capa deve ser feita com linha da mesma matéria-prima da capa (ver 5.2.3). Convém utilizar linhas de fechamento com cores diferentes do corpo da cinta, para facilitar a inspeção. A carga de ruptura e o alongamento dos fios sintéticos devem ser ensaiados, a fim de que o fabricante da cinta possa se certificar das especificações registradas na declaração de conformidade do fornecedor da matéria-prima.
Este ensaio, portanto, deve confirmar que: a carga de ruptura medida no ensaio não seja inferior à especificada; o alongamento medido no ensaio não seja superior ao especificado. As cintas tubulares devem ser ensaiadas para comprovar o atendimento à CMR: na implementação do modelo de fabricação; quando houver alteração técnica nos requisitos do produto (modelo de fabricação); quando houver alteração no processo de fabricação (máquinas, equipamentos, etc.); quando houver mudança nas especificações das matérias-primas empregadas na fabricação das cintas.
O ensaio de ruptura de cinta deve: resultar em uma CMR maior ou igual a cinco vezes a CMT para cintas tubulares sem acessórios; resultar em uma CMR maior ou igual a quatro vezes a CMT para cintas tubulares com acessórios; obedecer aos requisitos do item 7; deve ser mantido registro do relatório de ensaio que rastreie o modelo da cinta, o modelo de fabricação e o lote da matéria-prima.
A NBR 15165 de 12/2017 – Implantes para cirurgia — Requisitos para marcação, embalagem e rotulagem estabelece requisitos para marcação, embalagem e rotulagem de implantes para cirurgia. Não estabelece requisitos para marcação e rotulagem de implante relacionados aos aspectos de segurança em ambientes de ressonância magnética. Esta norma pode servir como suporte para o atendimento aos requisitos da legislação nacional vigente. Para a marcação e rotulagem relacionadas aos aspectos de segurança em meios de ressonância magnética, recomenda-se consultar as NBR 16515. Nesta norma, quando não especificado de outra forma, o termo “implante” refere-se a implantes para cirurgia.
A marcação e a embalagem são operações essenciais da fabricação dos implantes para cirurgia. A marcação permite a rastreabilidade de um componente, quando necessária à identificação do seu histórico de fabricação, podendo ainda ser utilizada como instrumento de orientação de uso, como no caso de indicação do lado do corpo humano em que um produto pode ser implantado.
A embalagem é o instrumento para a garantia de que os requisitos de projeto estabelecidos pela liberação do produto para seu uso, desde que apropriadamente manuseado, são mantidos até a sua implantação. A rotulagem é o instrumento de identificação de um produto e, por constituir um item para o uso correto de um produto, é componente regulamentado pela legislação sanitária.
Conforme estabelecido na RDC nº 185/2001, as informações necessárias para o uso correto e seguro de um implante precisam constar, sempre que possível e adequado, no próprio produto e/ou no rótulo de sua embalagem individual ou, na inviabilidade disto, no rótulo de sua embalagem comercial. Quando não for possível a inserção das informações requeridas na rotulagem de um implante, cabe a indicação de que estas informações estão apresentadas nas instruções de uso que o acompanham.
Em 6.2, constam as informações necessárias para atender a cada um dos requisitos pertinentes da RDC nº 185/2001, enquanto no Anexo D são fornecidas orientações e no Anexo E são identificadas algumas normas técnicas que podem auxiliar na explicitação de especificações e características técnicas de implantes selecionados. Cabe ao fabricante do implante realizar as avaliações necessárias e pertinentes para a identificação das informações apropriadas ao uso de cada implante.
Tratando-se de informações regulatórias, é importante ressaltar a necessidade de compatibilidade das informações da rotulagem com aquelas a serem apresentadas nos demais documentos que compõem o processo de registro de produto para a saúde na Anvisa. O Anexo C apresenta a correlação entre os itens destes documentos.
No entanto, embora trate de matéria regulamentada, esta norma não objetiva instruir ou estabelecer procedimentos para o processo de registro de implantes, mas apenas estabelecer e identificar requisitos para marcação, embalagem e rotulagem estabelecidos na base normativa associada a estes produtos. Para a marcação, aplicam-se os requisitos da NBR ISO 14630:2013, 11.5, e aqueles estabelecidos por normas aplicáveis a implantes específicos.
No Anexo A, são indicadas algumas normas que estabelecem requisitos específicos para a marcação de implantes. Implantes que tenham espaço insuficiente para acomodar todas as informações aplicáveis devem ser marcados com o máximo de informações possíveis, priorizando as informações na seguinte ordem: nome ou marca registrada do fabricante; número do lote ou número de série; informações estabelecidas em normas específicas do implante; identificação do material; identificação de número de catálogo ou número de referência do produto; designações de tamanho e tipo, se aplicáveis; e informações adicionais. Para implantes metálicos, aplicam-se os requisitos da NBR 12932. Para implantes não metálicos, deve ser empregado um método apropriado.
Para a embalagem, aplicam-se os requisitos da NBR ISO 14630:2013, Seção 10. A embalagem dos implantes deve atender aos requisitos da NBR 16465. Cada componente de uma embalagem deve proporcionar uma proteção física adequada e a manutenção das características do seu conteúdo sob condições normais de manuseio, transporte e armazenamento.
Cada implante deve ser embalado limpo, em uma unidade de empacotamento que o proteja de dano mecânico. A condição de limpeza deve estar estabelecida e o processo de limpeza validado. Para implantes ortopédicos, aplicam-se os requisitos da NBR 16467 e para a avaliação da condição de limpeza e validação do processo de limpeza.
Os requisitos para as avaliações de limpeza estabelecidos na NBR 16467 podem ser úteis para outros implantes para cirurgia. Todas as pontas ou bordas afiadas devem ser protegidas adequadamente pela embalagem para impedir dano ao implante e à embalagem. Se dois ou mais implantes, ou componentes de um implante, forem embalados como um kit na mesma unidade de empacotamento, cada implante ou componente deve estar separado dos outros por barreiras adequadas.
Nos casos em que certo número de unidades de produto estiver contido em uma unidade de empacotamento múltiplo, a embalagem deve proteger o conteúdo durante o transporte e a estocagem. Para o produto fornecido na condição estéril, o projeto da embalagem deve levar em consideração o formato, a dimensão e o peso do produto embalado, de forma que a interação entre ambos não prejudique as características esperadas do conjunto formado pela embalagem e por seu conteúdo.
Algumas destas características podem ser atendidas tanto pela embalagem primária que providencia a barreira bacteriana, que constitui o sistema de barreira estéril, como pela associação dela com as embalagens externas ou secundárias, que compõem o sistema de embalagem. A embalagem unitária de cada implante deve constituir uma barreira estéril e ser composta pelo menos por uma embalagem primária, que contate diretamente o implante e uma embalagem secundária, destinada a proteger e manter a esterilidade e a integridade da embalagem primária.
O material da embalagem interna deve ser não fibroso e livre de fiapos. O sistema de barreira estéril dos projetos de embalagem deve considerar os requisitos estabelecidos na NBR ISO 11607-1 e os requisitos de validação de processo estabelecidos na NBR ISO 11607-2. A embalagem primária deve permitir ser aberta manualmente de modo fácil e de forma que os produtos possam ser entregues estéreis e prontos para uso.
A embalagem secundária deve ser projetada de modo que, uma vez aberta, não seja possível voltar a selá-la; contudo, se for possível voltar a selar a embalagem secundária, deve ser claramente visível que esta foi aberta e novamente selada. A integridade da embalagem deve ser avaliada de acordo com a NBR 16556-1 ou a NBR 16556-2, conforme apropriado. A integridade da selagem de embalagens constituídas com um componente flexível e que apresente um dos lados da selagem transparente deve ser submetida à inspeção visual de acordo com a NBR 16556-3.
Para a rotulagem, aplicam-se os requisitos da NBR ISO 14630:2013, 11.1 e 11.2, e aqueles estabelecidos por normas aplicáveis a implantes específicos. No Anexo A, são indicadas algumas normas que estabelecem requisitos específicos para a rotulagem de implante e instrumental. A RDC nº 185/2001, Anexo III.B, estabelece as informações regulatórias para a rotulagem dos implantes exigidas para o processo de registro de produto para a saúde. O Anexo C apresenta a tabela de correlação dos requisitos de informações entre os diversos documentos necessários à composição deste processo.
Excluindo a marcação para identificação do material metálico, os símbolos de identificação utilizados na rotulagem de implantes e instrumentais devem estar em conformidade com os requisitos da NBR ISO 15223-1:2015. Devem ser previstas todas as informações necessárias para atender aos requisitos pertinentes da NBR ISO 16054. Para a identificação do produto, deve existir um conjunto de informações estritamente necessárias para que o usuário possa identificar o implante e o conteúdo de sua embalagem (ver RDC nº185/2001, Anexo III.B, Item 2.2).
Isso inclui: nome e modelo; partes e acessórios que acompanham o produto; especificações e características técnicas, como material de fabricação, características de projeto e dimensões do produto. Incluem-se, nas características técnicas, as dimensões associadas à identificação de ferramentas para uso ou conexão e à identificação de características dos respectivos componentes ancilares. Todo parâmetro dimensional deve incluir a unidade de medida correspondente.
O Anexo D apresenta os principais aspectos necessários para a identificação técnica de implantes, ilustra conjuntos de aspectos para a identificação técnica de implantes selecionados e o Anexo E identifica as respectivas normas técnicas aplicáveis. Devem ser indicadas as condições aplicáveis para armazenamento e conservação do implante, bem como haver instruções para manuseio do produto, de modo que sejam mantidas suas características de projeto ao longo da validade especificada para o uso (ver RDC nº 185/2001, Anexo III.B, Item 2.7).
Devem estar claramente indicadas as condições de transporte e estocagem pertinentes. Por limitação de espaço físico nos rótulos, as condições especiais de armazenamento, conservação e/ou manipulação do implante, necessárias para garantir a segurança do produto, podem ser integradas às instruções de uso, desde que explicitamente indicado no rótulo o texto “ver instruções de uso” ou incluído o símbolo da NBR ISO 15223-1:2015, 5.3.
Incluem-se nas instruções de uso todas as informações necessárias ao correto uso do produto, por médicos ou por pessoal responsável por serviços hospitalares. Por exemplo, as recomendações para verificação preliminar do produto embalado, a fim de avaliar a integridade da embalagem e a validade do produto; recomendações necessárias à verificação ou avaliação preliminar da adequabilidade do produto antes do uso, incluindo características do estado da superfície (riscos, arranhões, trincas, sujidades etc.).
No caso de implante projetado para ser usado em combinação com componentes ancilares, informações suficientemente detalhadas sobre suas características para identificar os produtos que podem ser utilizados com este produto, bem como critérios para a seleção apropriada dos componentes associados, para que se obtenha uma combinação segura, bem como quaisquer restrições para o uso da combinação, como as necessidades de compatibilidade de materiais, projeto, dimensões, etc., incluindo, no caso de sistemas ou produtos multicomponentes, correlação e associação de tamanhos característicos entre os componentes (ver RDC nº 185/2001, Anexo III.B, Item 3.3).
Como exemplo, as placas e parafusos, para sistemas destinados à osteossíntese. Haste e cabeça femoral ou cabeça de haste femoral e acetábulo, para sistemas de artroplastia de quadril. no caso de produto estéril, procedimento para manipular o produto e forma de abrir as embalagens a fim de assegurar a esterilidade, bem como instruções em caso de dano no sistema de barreira estéril.
Se possível a reesterilização, critérios para aplicação, bem como a indicação de métodos e requisitos pertinentes (ver RDC nº 185/2001, Anexo III.B, Item 3.7). No caso de produto não estéril, a verificação do estado de limpeza e, se pertinente, instruções de limpeza pré-esterilização, bem como a indicação de métodos e/ou procedimentos aplicáveis para esterilização dos produtos (ver RDC nº 185/2001, Anexo III.B, Item 3.8).
Se pertinente, identificação e instruções de procedimento que deva ser realizado antes de se utilizar o implante (ver RDC nº 185/2001, Anexo III.B, Item 3.9). Exemplo: pré-moldagem térmica de placas de PPLA, montagem de endopróteses, etc.
Se pertinente, critérios para seleção de tamanho, modelo, formato, projeto etc. associados ao êxito da cirurgia. Se pertinente, características do suporte ósseo adequado para implantação assim como os limites e restrições a esforços mecânicos, incluindo, se pertinente, a carga suportável pelo componente ou sistema implantado associado ao peso do paciente. Exemplo: o limite de torque para parafusos e limite de conformação mecânica permitida para configuração de estruturas ósseas, bem como critérios para a definição destes limites para placas, pinos e hastes.
Para o instrumental para aplicação ou manuseio, incluir as características da chave de fenda, para parafusos, e meios adequados (ferramental) para conformação mecânica características para placas e/ou hastes para fixação de coluna. Também as recomendações ou procedimentos associados ao descarte de produto desqualificado ou removido que assegurem a inutilização do produto e as recomendações ou procedimentos para tratamento e manuseio de produto removido; e a identificação dos itens de rastreabilidade marcados nos componentes implantáveis, bem como as instruções a serem seguidas por usuários e a serem repassadas ao paciente para manutenção dos respectivos registros.
Por limitação de espaço físico nos rótulos, as informações necessárias para o uso correto e seguro do produto (ver RDC nº 185/2001, Anexo III.B, Item 1.3) podem ser integradas às instruções de uso, desde que explicitamente indicado no rótulo o texto “ver instruções de uso” ou incluído o símbolo da NBR ISO 15223-1:2015, 5.3. O símbolo da NBR ISO 15223-1:2015, 5.3, recomenda ao leitor consultar as instruções de operação para obter as informações necessárias para a utilização apropriada do produto.
A NBR ISO 5131 de 01/2017 – Tratores agrícolas e florestais – Medição de ruído na posição do operador – Método de avaliação especifica um método para a medição e elaboração de relatório de ruído na posição do(s) operador (es) de um trator utilizado na agricultura e silvicultura. O ruído medido refere-se somente à máquina básica e aplica-se aos tratores com os operadores a bordo da máquina. Os resultados fornecem informações a(os) operador(es), a fim de evitar expô-lo(s) a níveis de ruído que poderiam colocar sua audição em risco.
As condições especificadas para a operação das máquinas durante as medições são definidas para fornecer uma avaliação realista e repetível do ruído máximo que um operador pode ser submetido ao operar uma máquina. Os procedimentos de ensaio especificados nesta norma são métodos de controle, conforme definido na ISO 12001.
Pode-se definir um trator agrícola como um veículo autopropelido que possui pelo menos dois eixos e rodas, ou esteiras contínuas, especialmente projetado para tracionar reboques agrícolas e tracionar, empurrar, transportar e operar implementos utilizados para o trabalho agrícola (incluindo o trabalho florestal), que pode ser fornecido com uma plataforma de carregamento removível. O veículo agrícola possui uma velocidade máxima de projeto não inferior a 6 km/h e pode ser equipado com um ou mais assentos.
Deve ser utilizado um medidor de nível sonoro com qualidade de precisão que atenda ou exceda os requisitos da IEC 61672-1 para um instrumento de classe 1. Se um equipamento de medição alternativo for utilizado, as tolerâncias não podem exceder as fornecidas nas seções relevantes da IEC 61672-1 para um instrumento de classe 1. A medição deve ser realizada com uma rede de ponderação de frequência de acordo com a curva A e ajustada para fornecer resposta lenta conforme descrito na IEC 61672-1.
A calibração do equipamento no momento da medição deve estar de acordo, em todos os aspectos, com as especificações da IEC 61672-1 para um instrumento de classe 1. A checagem da calibração deve ser realizada em intervalos adequados e pelo menos antes e após cada sessão de medição, utilizando um calibrador acústico de acordo com as especificações da IEC 60942 para um instrumento de classe 1. O calibrador deve ser inspecionado anualmente para verificar o seu sinal de saída, e a sua calibração deve ser rastreável por um laboratório de padrões nacionais.
Uma descrição técnica adequada do equipamento de medição deve ser fornecida no relatório de ensaio. As medições devem ser realizadas em uma área suficientemente silenciosa, plana e aberta. Os últimos 20m próximos à área de ensaio devem estar essencialmente nivelados, e não pode haver obstáculo algum nesta área, que possa refletir um ruído significativo, como um edifício, cerca sólida, árvore ou outra máquina.
A superfície da área de ensaio deve ser de um tipo onde os pneus ou esteiras contínuas de borracha não provoquem um ruído excessivo. A superfície deve ser fabricada de concreto, asfalto ou material similar, salvo especificado em contrário. A superfície deve estar limpa e seca, tanto quanto possível (por exemplo, livre de cascalho, folhas, neve, etc.).
Para esteiras contínuas metálicas, a superfície da área de ensaio deve ser de um tipo onde elas não provoquem ruído excessivo. Neste caso, a superfície deve ser uma camada de areia úmida, conforme especificado na ABNT NBR ISO 6395:2011, 5.3.2. As medições devem ser realizadas com boas condições climáticas e com pouco ou nenhum vento. O nível de ruído de fundo e o nível de ruído do vento no local do microfone devem ser pelo menos de 10 dB (A) abaixo do nível de ruído medido durante o ensaio.
Qualquer ruído estranho que ocorra durante a obtenção dos dados, que não esteja relacionado à medição geral do nível sonoro, não pode ser levado em consideração. Não podem ser realizadas correções nos resultados do ensaio para as condições atmosféricas ou outros fatores. A pressão atmosférica não pode ser inferior a 96,6 kPa. Se isto não for possível devido às condições de altitude, pode ser que uma regulagem modificada da bomba de injeção tenha que ser realizada, cujos detalhes serão incluídos no relatório.
Nenhuma pessoa, exceto o operador do trator, deve estar na cabine durante as medições. Entretanto, quando o ruído estiver sendo medido em posições adicionais do operador na máquina, o número habitual de operadores deve estar presente. Nenhuma pessoa, exceto o(s) operador (es), deve estar em uma posição que influencie as medições de ruído. O operador não pode vestir roupas anormalmente grossas ou qualquer traje adicional, como um chapéu ou lenço, que possam influenciar a medição sonora.
No caso de uma terceira parte realizar a avaliação, o fabricante e a terceira parte devem trabalhar em conjunto para selecionar um trator a ser submetido para ensaio. O trator deve estar em conformidade com a especificação de produto do fabricante e deve ser operado de acordo com as instruções do fabricante. O Anexo A especifica as condições para tratores agrícolas abrangidos por esta norma.
O trator deve ser novo e estar amaciado antes do ensaio, de acordo com as instruções habituais do fabricante. Se uma terceira parte for responsável pelo ensaio, a própria terceira parte pode amaciar o trator, desde que seja obtida a autorização do fabricante ou de seu representante, que ficará responsável pelo amaciamento. O ajuste do carburador ou da bomba de injeção, bem como a regulagem do regulador de rotação, deve estar de acordo com as especificações fornecidas pelo fabricante.
O fabricante pode efetuar ajustes de acordo com estas especificações antes do ensaio, porém os ajustes não podem ser efetuados durante o ensaio. Para operadores sentados, o microfone deve estar localizado a 250 mm ± 20 mm ao lado do plano central do assento, sendo o lado em que o nível de pressão sonora mais elevado é encontrado. O eixo do microfone deve ser horizontal e o diafragma deve estar voltado para frente. O centro do microfone deve estar a 700 mm ± 20 mm acima do ponto índice do assento (Seat Index Point – SIP) e a 100 mm ± 20 mm à frente deste ponto.
Para a localização e ajuste do assento, qualquer suspensão do assento deve ser abaixada até que o assento atinja o ponto médio de sua faixa dinâmica. Quando a posição do assento for ajustável somente no comprimento e verticalmente, o eixo longitudinal que passa pelo ponto índice do assento deve estar paralelo ao plano longitudinal vertical do trator que passa pelo centro do volante e a não mais que 100 mm desse plano.
Durante todo o ensaio, a alavanca do acelerador deve ser ajustada totalmente aberta, salvo se especificado em contrário. Uma vez que o ensaio tenha sido iniciado, o trator não pode ser operado de uma maneira que não esteja de acordo com as instruções publicadas pelo fabricante no manual do operador. Um período de 10s de funcionamento estabilizado deve ocorrer antes que quaisquer medições sejam registradas.
Todas as medições de nível sonoro devem ser registradas em dB (A), com até três algarismos significativos. Efetuar pelo menos três medições em cada posição do microfone, conforme definido na Seção 8 e para cada condição de operação. Se a faixa dos resultados do nível sonoro obtidos em cada condição de medição exceder 3 dB, medições adicionais devem ser realizadas até que as leituras de três medições sucessivas estejam dentro de 3 dB. O valor máximo destas três leituras será utilizado como resultado do ensaio.
Quando as características da máquina fizerem com que os níveis de pressão sonora flutuem amplamente e o requisito de 3 dB para leituras sucessivas não puder ser atendido, o número de medições separadas deve ser maior do que a faixa de flutuação em decibéis. O valor máximo destas leituras será utilizado como resultado do ensaio. Em todos os casos, qualquer medição claramente fora da faixa, com os níveis de pressão sonora gerais sendo lidos, deve ser desconsiderada. Os ensaios não podem ser efetuados sem marchas nas quais a velocidade à frente exceda os limites de segurança do equipamento de ensaio.