A Comissão do Meio Ambiente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) emitiu nota técnica referente à atuação dos membros do Ministério Público brasileiro para a prevenção da disseminação da Covid-19 na coleta seletiva e nas atividades exercidas pelas associações e cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. O documento foi publicado nesta terça-feira, 19 de maio, no Diário Eletrônico do CNMP.
A nota técnica apresenta direcionamentos aos órgãos de execução do Ministério Público com atribuições na defesa do Meio Ambiente, orientando-os para promoverem as medidas necessárias à verificação da situação dos serviços de coleta seletiva, transporte e de manejo de materiais recicláveis nas unidades de triagem e instalações de recuperação dos resíduos.
Orientações
A Comissão aponta direcionamentos na atuação dos membros do MP junto aos municípios e aos entes contratantes de associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis “para a adoção de medidas necessárias ao enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus, bem como para que realizem a análise da viabilidade da manutenção ou não das atividades de coleta seletiva e de triagem dos materiais recicláveis no período de pandemia”.
Para subsidiar a decisão, que deverá ser devidamente motivada, sugere-se que sejam apuradas as medidas de segurança e de saúde em relação às atividades dos catadores, mediante a adoção de providências. A nota cita, nesse contexto, “a verificação da situação da coleta seletiva, dos catadores, inclusive dos avulsos, e das cooperativas de materiais recicláveis, por meio de levantamentos a serem realizados por equipes de saúde, serviço social e meio ambiente dos municípios”.
O CNMP sugere, também, a atuação dos membros do MP junto às associações e cooperativas de catadores “para assegurar a observância rigorosa de todas as medidas de enfrentamento epidemia, previstas nas normas legais e em protocolos de segurança eventualmente criados especialmente para essa finalidade, principalmente o uso de equipamentos de proteção individual, no caso da não suspensão das suas atividades”.
Ainda de acordo com a nota técnica, nos municípios em que os catadores de materiais recicláveis exerçam as atividades de coleta em lixões ou em outros locais com disposição ilegal de resíduos, deverão ser fomentadas ações efetivas pelo Ministério Público visando à tomada de providências. Uma delas é a interrupção das atividades de catação, “uma vez que não se vislumbra a possibilidade de resguardo de condições mínimas de segurança e de saúde dos trabalhadores, sobretudo o período de pandemia, com a imediata implantação de medidas sociais de atendimento e de auxílio financeiro, para garantia da manutenção da sobrevivência dessas catadoras e catadores e de suas famílias”.
Além disso, aponta o texto, o MP deve zelar para que seja sempre assegurada a ampla participação na tomada de decisões sobre a continuidade das atividades, sua retomada ou suspensão, buscando sempre soluções consensuais e medidas resolutivas para a superação dos conflitos.
A nota técnica foi encaminhada aos Ministérios Públicos da União e dos Estados, bem como ao Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG), por meio eletrônico, para conhecimento.
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Ouro Branco, município localizado na porção sul da região do Seridó Potiguar, tem uma população em torno de 4.700 habitantes e, se limita com o estado da Paraíba, estando localizado próximo das cidades paraibanas de Várzea e Santa Luzia.
Segundo Francimar Galvão, correspondente do Blog Anselmo Santana, passando por aquele município com os devidos cuidados em 19 de maio do corrente ano, observou, assim como em Acari, um certo controle no que diz respeito ao distanciamento social. No entanto, os registros fotográficos colhidos nas vias públicas da cidade demonstram um acentuado relaxamento no que diz respeito ao uso de máscaras, principalmente, por parte das pessoas do sexo masculino. Tal atitude demonstra muita preocupação, considerando que estamos vivendo um período de grande avanço de casos de Covid-19 no interior do estado do Rio Grande do Norte e, a ausência da máscara pode ser responsável pelo avanço significativo de novas contaminações.
Acari, município localizado na porção central da região do Seridó Potiguar. Tem uma população em torno de 11.150 habitantes.
O município de Acari se destaca na região por seu potencial turístico, tendo como uma de suas principais referências turísticas, o Açude Gargalheiras.
É importante destacar que um dos principais eventos do município é a festa da padroeira , Nossa Senhora da Guia, um dos eventos religiosos mais importantes do interior do Rio Grande do Norte.
Passando pela cidade no último dia 21 de maio de 2020, o correspondente do Blog Anselmo Santana, Francimar Galvão, observou um considerável controle no que diz respeito ao distanciamento social, um dos cuidados essenciais no sentido de evitar o avanço da pandemia do Covid-19. No entanto, os registros fotográficos colhidos nas vias públicas da cidade, demonstram um certo relaxamento no que diz respeito ao uso de máscara, principalmente, por parte das pessoas do sexo masculino, inclusive, entre pessoas idosas.
Tal atitude demonstra uma certa preocupação, considerando que estamos vivendo um período de grande avanço de casos de Covid-19 no interior do estado do Rio Grande do Norte.
Confira algumas fotos enviadas ao Blog Anselmo Santana
O momento de combate ao novo coronavírus exige ainda mais articulação entre cidadãos, empresas, instituições e prefeituras, junto ao Governo do Estado, para aumentar o isolamento social, que é a única forma de reduzir a disseminação do vírus e a crescente ocorrências de casos de Covid-19 que levam a óbitos.
Os números oficiais apurados até o final da noite desta quinta-feira, 21, registram 420 pessoas internadas, entre casos confirmados e suspeitos. A fila da regulação, ou seja, as pessoas que estão aguardando internação em leitos específicos para Covid-19, tinha até o final da manhã desta sexta-feira, 22, 13 pacientes com prioridade 1 (UTI), 6 com prioridade 2 (semi-uti) e 50 pessoas com prioridade 3 (enfermaria e estabilização).
Este quadro de superlotação aproxima a rede hospitalar do colapso. A taxa de ocupação de leitos críticos e clínicos na rede pública é de 96% em Natal e região Metropolitana; 97% em Mossoró; 58% no Seridó e 25% em Pau dos Ferros. “A pandemia cresce e invade, inclusive, hospitais não específicos para Covid-19 como é o caso do Hospital Santa Catarina em Natal”, informou Petrônio Spinelli, secretário adjunto de Saúde do Estado, em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, na Escola de Governo.
“Estamos abrindo leitos, mas se não aumentar o isolamento social, vamos chegar ao colapso em breve. A sociedade tem que fazer valer os decretos e as orientações. Cada um é responsável por isso. A administração pública pode fazer muita coisa e está fazendo, mas, efetivamente, quem faz acontecer o isolamento é cada um de nós”, pontuou o secretário.
A subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap), Alessandra Luchesi, informou que os registros até o final da noite da última quinta-feira são os seguintes: 12.920 casos suspeitos, 4.251 confirmados, 9.590 descartados. Os óbitos confirmados em consequência da Covid-19 são 181 e 47 óbitos estão em investigação, aguardando resultado dos exames.
Ontem o Governo do RN abriu mais 14 leitos de UTI com respiradores em Mossoró, no Hospital Rafael Fernandes, sendo 2 de estabilização e 12 clínicos. O Estado trabalha para a abertura de mais 10 vagas no Hospital São Luiz. Em Natal, avança a viabilização de leitos na Liga Norte-rio-grandense contra o Câncer. A previsão é abrir de 10 a 20 leitos nos próximos dias.
FISCALIZAÇÃO
A orientação mais recente do decreto do Governo do Estado para que as prefeituras restrinjam o acesso à orla marítima nos finais de semana deve ser efetivada por meio de decretos municipais. A Secretária de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) dará apoio à realização das blitzen e barreiras sanitárias.
O titular da Sesed, Francisco Araújo, lembrou que a redução da circulação de pessoas nas cidades deve também acontecer na orla marítima para minimizar as possibilidades de contaminação. O sistema de segurança estadual está trabalhando em mais de 15 municípios onde as prefeituras decretaram medidas restritivas. O trabalho acontece com policiais militares e civis, militares do Corpo de Bombeiros, agentes da Defesa Civil, guardas municipais e técnicos das secretarias de saúde do Estado e dos municípios.
“Inicialmente fazemos a fiscalização orientando pessoas e estabelecimentos. Se houver desrespeito às medidas protetivas, a pessoa é conduzida à delegacia onde é registrada a ocorrência”, informou Francisco Araújo.
Além dos vários problemas de saúde e econômicos causados pelo novo coronavírus, estudo realizado pelo Observatório do Nordeste para Análise Sociodemográfica da Covid-19 (Onas-Covid-19) sugere que a expectativa de vida ao nascer das pessoas dessa região caiu em variações que vão de 23 dias a um ano e quatro meses, considerando as mortes causadas pelas Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), que inclui a Covid-19. A média no Nordeste é de 255 dias a menos, enquanto no Brasil a estimativa de vida foi reduzida em 217 dias.
O estudo analisou as mortes ocorridas desde o início de 2020 até o dia 10 de maio, tendo como base os dados preliminares de mortes obtidas pela Central de Informações do Registro Civil (CRC), atualizados diariamente no Portal da Transparência (Painel Covid Registral) e mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen). O trabalho é assinado pelos demógrafos Ricardo Ojima e José Vilton Costa, do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA/UFRN), e Victor Hugo Dias Diógenes, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN.
A expectativa de vida de uma população é um indicador demográfico que avalia a incidência da mortalidade de uma determinada região sobre o ciclo de vida da população que tem como expressão mais conhecida a “expectativa de vida ao nascer”. “Trata-se, grosso modo, da média de anos esperados de vida que uma criança nascida em determinada localidade terá caso as taxas de mortalidade presentes se mantenham as mesmas no futuro. Mas essa medida também é calculada para toda as idades da mesma população e temos, assim, que a expectativa de vida pode ser obtida para cada idade exata”, diz os pesquisadores.
Os estados que apresentaram os maiores ganhos na expectativa de vida ao nascer, excluindo-se as mortes por SRAG, foram Maranhão, Ceará e Pernambuco, com perdas de 534, 485 e 408 dias de vida, respectivamente. Isso quer dizer que se fossem excluídos os óbitos por SRAG em 2020 no Pernambuco, por exemplo, uma criança nascida nesses primeiros meses do ano nesse estado, poderia viver 485 dias a mais. No RN, o número de dias a mais para novos nascidos seria de 62.
Expectativa em todas as idades
A pesquisa do Onas-Covid-19 observou ainda a perda de expectativa de vida considerando também cada idade. “Ou seja, obtemos a expectativa de vida ao nascer, mas também aos 10 anos, 20 anos, 30 anos e assim por diante até o grupo de idade final aberto, nesse caso, 90 anos e mais”, explicam os pesquisadores.
Ao considerar o ganho relativo na expectativa de vida utilizando esse parâmetro, o estudo verificou que os maiores ganhos percentuais ocorrem nas idades mais avançadas. “Percebe-se, por exemplo, que seria de quase 7% o ganho na expectativa de sobrevida de um idoso de 90 anos ou mais no Ceará ou Pernambuco se excluídos os óbitos por SRAG. Ou seja, embora o ganho de tempo médio de vida seja menor conforme avançam as idades, esse ganho representa uma maior proporção na comparação entre a mortalidade total e a mortalidade excluindo-se as mortes por SRAG”, reforçam.
Embora a pesquisa seja um exercício teórico, permite avaliar o peso que tem as mortes por SRAG no conjunto da mortalidade total dessa região. Considerando que as hospitalizações e mortes por SRAG entre os primeiros meses de 2019 e 2020 apresentaram uma diferença expressiva, os pesquisadores dizem ser possível supor que a Covid-19 é um fenômeno que alterou significativamente as condições de saúde da população do Nordeste e seus estados.
Segundo os pesquisadores, mesmo que o número de mortes diárias pare de crescer, a tendência de queda deve ser mais lenta do que foi a curva de subida. “Ou seja, a pandemia da Covid-19 deverá causar uma perda significativa na expectativa de vida ao nascer e o ano de 2020 apresentará uma ruptura nas tendências crescentes que vimos experimentando ao longo dos últimos anos, principalmente em termos proporcionais entre os idosos”, completam.
Nestes dois primeiros estados, são cinco casos confirmados e 15 suspeitos, além de um óbito. Nove agências são fechadas em Alagoas e oito na Paraíba, onde um empregado do banco faleceu nesta segunda-feira vítima do coronavírus
Mais 16 bancários da Caixa Econômica Federal, em apenas dois estados, precisaram ser afastados por confirmação ou suspeita de Covid-19. Dez deles são do Ceará e seis de Alagoas, segundo informações atualizadas nesta segunda-feira (18) pelas associações do pessoal da Caixa (Apcef-CE e Apcef-AL). No total — entre bancários (16) e funcionários terceirizados (4) — são 20 trabalhadores do banco infectados pelo coronavírus ou com sintomas da doença, nestes estados.
Cinco empregados de uma mesma agência da Caixa em Fortaleza (unidade Dom Luís) testaram positivo para a Covid-19. Outros cinco bancários do município de Itaitinga apresentaram sintomas da doença e um deles está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em Alagoas, além de seis empregados da Caixa em Maceió com suspeitas de contágio pelo coronavírus, quatro trabalhadores terceirizados (três da capital e um do município de Capela) também apresentam sintomas da Covid-19. Uma prestadora de serviço, que trabalhava em agência da capital alagoana, faleceu em decorrência da doença. Neste estado, oito agências da Caixa foram fechadas em Maceió (Tabuleiro, Gruta, Pátio, Barão de Jaraguá, Catedral, Pajuçara, Rosa da Fonseca e Maceió Shopping) e uma em Capela (unidade Conceição do Paraíba).
“Cenário que alertamos e pedimos providências para que fosse evitado pelo governo desde o início da pandemia e da centralização do pagamento do auxílio emergencial no banco”, ressalta o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto. “Além de não descentralizar o pagamento do benefício, a direção da Caixa, até hoje, não fez uma ampla e efetiva campanha de informação à sociedade. A desinformação leva milhares de pessoas às agências para serviços que poderiam ser resolvidos pelo telefone ou a internet, por exemplo, ocasionando as aglomerações que colocam em risco tanto a saúde da população como a dos bancários”, acrescenta.
ÓBITO NA PARAÍBA — De acordo com a Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal da Paraíba (Apcef-PB), o bancário Josemar José de Lima faleceu nesta segunda-feira vítima do coronavírus.
Segundo notícias divulgadas na imprensa, mais oito agências da Caixa no estado da Paraíba foram fechadas nesta última sexta-feira (15). Pelo menos dez trabalhadores (empregados do quadro e também prestadores de serviço) foram confirmados com Covid-19.
TENDÊNCIA — Conforme destaca Sérgio Takemoto, além dos mais de 50 milhões de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600, a Caixa também é responsável pelo pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda. Ele é destinado aos trabalhadores que tiveram redução de jornada e de salário ou suspensão temporária do contrato de trabalho em função da crise causada pela pandemia do coronavírus, o que pode gerar um novo fluxo de quase 24 milhões de pessoas às agências da Caixa Econômica.
Na avaliação do presidente da Fenae, faltou planejamento por parte do governo e ações coordenadas em nível nacional. “Fizemos diversas reivindicações à direção da Caixa e a outros órgãos do Executivo — inclusive, ao ex-ministro da Saúde, Nelson Teich — solicitando que medidas efetivas fossem tomadas em proteção à saúde das pessoas e dos bancários; principalmente, a descentralização do pagamento do auxílio emergencial e a realização de uma efetiva campanha de informação à sociedade. Não nos ouviram e quem está sofrendo são os milhões de brasileiros e os cerca de 50 mil trabalhadores do banco à frente deste atendimento essencial à população”, afirma Takemoto.
Plataforma busca médicos com disponibilidade para atendimento gratuito, mas oferece opção de consulta paga para todas as especialidades
O Doxtor, aplicativo com sistema de gestão para clínicas e consultórios, além de marcação de consultas domiciliares ou nestes espaços, anunciou uma novidade que torna o software ainda mais único. Reconhecendo a importância que a telemedicina conquistou ao longo dos últimos tempos, o médico e CEO da empresa, Joel Campos conta que a plataforma oferece, desde o início de maio, a opção de consulta por videoconferência. Além disso, a preocupação com o atual momento social e na área da saúde, fez com que o médico colocasse em desenvolvimento, pelo Doxtor, uma ação especial, o #AjudaCovid19, iniciativa em que os médicos dedicarão uma parte de seu tempo para o atendimento gratuito a pessoas com sintomas ou suspeita de Covid-19. “A intenção é oferecer orientação em casa, para não lotar hospitais e postos de saúde com casos que não precisariam deste deslocamento”, afirmou.
Segundo ele, a iniciativa, que já está no ar, também colabora para o isolamento físico. “Uma vez que existam menos pessoas circulando, menores são as chances de contágio e, portanto, uma chance a mais de que o nosso país saia desta pandemia o mais rápido possível”, disse.
Para Campos, bons hábitos da população em geral, estão diretamente ligados ao acesso a informações de qualidade. “O #AjudaCovid19 oferece o contato direto do paciente com o médico, que pode esclarecer todas as dúvidas e questionamentos sobre os sintomas e tratamento, mas também sobre prevenção. Acredito que, iniciativas de conscientização farão a diferença neste momento”, diz.
Além da ação social voltada aos atendimentos sugestivos à Covid-19, o software passa a contar com a funcionalidade de telemedicina, com consultas por videoconferência pagas para todas as especialidades. “Realizaremos os atendimentos relacionados a Covid-19 de forma voluntária por médicos que possam dedicar um pouco do seu tempo e de forma gratuita para os pacientes, mas contamos com a mesma estrutura para consultas on-line de todas as especialidades, com os valores escolhidos pelo médico”, afirmou o CEO.
A gerente de enfermagem do Hospital Edmundo Vasconcelos, Kátia Simone Cruz Azevedo, está na linha de frente do combate contra o novo coronavírus desde os primeiros registros da doença na cidade de São Paulo. A rotina de cuidados e tratamento com os contaminados mudou no momento em que ela tornou-se paciente da Instituição.
Com o diganóstico positivo para o vírus, Kátia precisou passar por internação e isolamento, que segundo ela, não foram dias fáceis – mesmo com conhecimento técnico sobre o processo. “Fiquei oito dias em isolamento, e foi um momento complicado, mas sempre me mantive confiante”, explica. “Neste período percebi o quanto os meus colegas de trabalho se empenham em oferecer apoio médico e emocional para amenizar a distância da família e dos amigos, algo absolutamente necessário para a evolução do tratamento e evitar mais contaminações”, explica.
Uma vez curada, a enfermeira, que trabalha há 22 anos no Hospital, não hesitou em voltar às atividades rapidamente para auxiliar no acompanhamento e no tratamento de outros pacientes. “No dia da alta, eu olhei todos e senti muita gratidão pelo que fizeram por mim e por outras pessoas. Compreendi a importância do nosso trabalho”, diz. “Esta experiência reforçou minha empatia com os pacientes e suas individualidades, por isso, voltei com ainda mais empenho para ajudar a curar outras pessoas que estão passando pelo mesmo problema”, reforça.
Ela lembra que, no período internada, um dos pontos mais importantes foi a ação de toda a equipe de empoderá-la com informação e comunicação, sem deixar de lado a palavra positiva. “Esse acolhimento e mensagem otimista de que vai ficar tudo bem, mesmo para nós profissionais, é o que faz a diferença e nos ajuda a ter força e fé para continuar”, salienta. “Certamente isso colaborou para que minha recuperação fosse mais rápida”, completa.
HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.
Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Claudio Santos é diretor estratégico da Divisão de Saúde da Infor
A integração de dados clínicos é uma das iniciativas que pode ajudar o Brasil a melhorar o fluxo de atendimento à população e de diagnósticos
*Por Claudio Santos
Estamos vivendo um momento único. A pandemia causada pelo surto do novo coronavírus impactou todos os setores da economia e a área da saúde não poderia ser diferente. O que difere o segmento de healthcare de outros é a essencialidade dos profissionais de saúde em tempos de crise sanitária. E o risco da contaminação tem causado grande preocupação nas pessoas e o Brasil tem a missão árdua de enfrentar esse inimigo invisível e proteger a sua população.
E nesse enfrentamento, um ponto de atenção que os líderes do setor de saúde precisam também focar é a integração dos dados clínicos. Ter acesso a dados confiáveis sobre as condições de pacientes e a evolução da pandemia é algo crítico e fundamental. Desta forma, a integração e interoperabilidade entre sistemas e instituições, mais do que nunca, se faz necessária. Interoperar entre os diferentes níveis de cuidados (primário, secundário e terciário) e entre os setores público e privado trará uma maior clareza dos desafios apresentados, pois ali estão os dados para o melhor entendimento da situação posta.
Tecnologia a favor do combate à pandemia
De acordo com as recomendações da OMS, a testagem em massa colaborará de forma significativa para a mitigação dos riscos, por outro lado, a disponibilização desses resultados deve ser rápida, visando à segurança dos pacientes e à retroalimentação das bases de dados para o melhor controle dos casos confirmados. O exemplo do que ocorre hoje nos EUA: 85% dos resultados dos testes de Covid-19 de todo o país trafegam pela plataforma de integração clínica da Infor, utilizada por laboratórios até aos governos. Assegurar a troca de informações entre os laboratórios, hospitais e governos é determinante para uma abordagem eficiente no combate à Covid-19.
Esse é um dos benefícios de uma estratégia de interoperabilidade, a qual deve estar alinhada com as políticas de mitigação dos riscos relacionados a essa pandemia com as políticas de saúde pública nos governos e melhores práticas do setor privado, e estas ações devem fazer parte de um conjunto de esforços que, somados, podem desobstruir os gargalos existentes e auxiliar o país no combate à doença.
Uma plataforma de interoperabilidade, incorporada aos sistemas público e privado, permite maximizar os benefícios de soluções de teleatendimento/teleconsultas, as quais ajudarão sobremaneira no processo de triagem do paciente ainda em sua casa. Por exemplo, por meio de um app instalado em smartphones de pacientes, pode-se coletar informações simples como sintomas e feedbacks da evolução do quadro de um indivíduo sem que ele precise sair de casa. Esses dados são lançados nos prontuários eletrônicos dos hospitais, que passam a ter uma visão de todo o histórico clínico, acompanhando, em tempo real, a condição do paciente e possibilitando que os profissionais de saúde possam realizar o tratamento mais adequado de acordo com a condição de cada indivíduo.
No Brasil, a teleconsulta, associada à integração de diferentes sistemas, já está sendo aplicada para melhorar o fluxo de atendimento dos pacientes, que são devidamente triados e monitorados conforme os protocolos estabelecidos, garantindo-lhes o cuidado adequado às suas condições e, quando necessário, são encaminhados aos hospitais. Entretanto, ainda não há uma integração completa entre as plataformas de teleatendimento e os prontuários eletrônicos já existentes.
Outro grande benefício da interoperabilidade nessa crise será a troca de informações entre as instituições de saúde para o melhor gerenciamento da quantidade de leitos disponíveis no país.
O enfrentamento é de proporção colossal e ainda não há ação isolada que remediará sozinha o problema no curto prazo. A medida de isolamento social é uma opção que temos para conseguirmos achatar a curva de infectados e, assim, oferecer atendimento à população. E as soluções de tecnologia da informação são ferramentas imprescindíveis para nos ajudar nesse que é, sem dúvida, o maior desafio da nossa geração no campo da saúde.
Claudio Santos é diretor estratégico da Divisão de Saúde da Infor
Instituição alerta que o isolamento social pode deixá-las expostas a situações ainda mais vulneráveis
SÃO PAULO – A Childhood Brasil, instituição fundada há 20 anos pela Rainha Silvia da Suécia, lançou em maio, mês de conscientização ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, uma campanha para alertar sobre a situações de vulnerabilidade de meninos e meninas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A mobilização do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente é realizada em 18 de maio, mas a organização decidiu reforçar a sua comunicação já desde o incio do mês.
Criada pela World Childhood Foundation, a campanha foi adaptada pelos escritórios da institução no Brasil, Suécia, Alemanha e Estados Unidos. O conceito “O Covid-19 também é perigoso para crianças e adolescentes” alerta que além do vírus em si, o isolamento social, medida importante recomendada por diversos governos, autoridades sanitárias e a Organização Mundial de Saúde (OMS) para contenção da propagação do coronavírus, pode deixar meninos e meninas expostos a situações de maior vulnerabilidade.
A campanha orienta com dicas do que fazer neste momento de isolamento social. Para os adultos traz a importância de estarem mais presentes nas atividades cotidianas de meninos e meninas sob sua responsabilidade e orientá-los que a maioria das regras que se aplicam na vida real, com relação a proteção e segurança, também valem para o ambiente digital. Para crianças e adolescentes lembra que ninguém tem o direto de agredir fisicamente ou verbalmente em casa, no ambiente on-line ou em qualquer outro lugar, e conversar com um adulto de confiança e denunciar é um dos caminhos para a autoproteção. No site da organização se encontram mais dicas do que fazer e uma lista dos canais de denúncia disponiveis.
A Childhood Brasil sabe que interrupções na escola e na vida cotidiana de crianças e adolescentes, fazendo com que percam o contato com adultos protetores aumentando sensivelmente o tempo que passam on-line, e o possivel aumentos das tensões nas relações intrafamilires em virtude do estresse, podem levar ao aumento da violência doméstica, aliciamento (contato através de meios digitais com crianças e adolescentes para fins sexuais) e maior disseminação de material sexual envolvendo meninas e meninos.
“Ainda é um tabu falar de violência sexual de crianças e adolescentes, e acreditamos que é nosso papel como organização, que luta contra isso há 20 anos, dar luz e levar o assunto para a ‘rua’. A mobilização do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente é realizada em 18 de maio, mas queremos que ela ajude a promover a conscientização sobre a causa. É preciso falar do que esta acontecendo e poder orientar pais, cuidadores e as crianças e, assim, mudarmos esta realidade que é uma das piores violações de direitos humanos contra as nossas crianças e adolescentes”, explica Roberta Rivellino, presidente da Childhood Brasil.
Dicas de como proteger crianças e adolescentes da violência sexual durante a pandemia
Previna, essa é a melhor forma de proteger crianças e adolescentes;
Dialogue de forma franca e sincera sobre as partes íntimas do corpo e privacidade. E reforce que a criança ou adolescente pode e deve dizer NÃO quando quiser;
Oriente as crianças e adolescentes sobre quais são as situações de risco e como ela pode se proteger;
Explique para a criança ou adolescente que “segredos” não são uma coisa boa;
Fale para crianças e adolescentes que elas devem escolher um adulto em quem confiem e se sintam seguras para falar sobre questões e situações que não as deixam confortáveis.
Como agir em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes?
Se você SUSPEITAR que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violências, denuncie. Os canais são: Disque 100 / Ligue 180 / APP Direitos Humanos BR /Delegacia On-Line;
Se você PRESENCIAR ou TESTEMUNHAR uma situação de violência contra criança ou adolescente chame a polícia militar (ligue 190).
Se você IDENTIFICAR um caso de violência on-line envolvendo uma criança ou adolescente, denuncie. Os canais são: Safernet / APP Direitos Humanos BR / Delegacia On-Line.
Veja dicas de como lidar com crianças e adolescentes em casa durante a quarentena
Construa com a criança ou adolescente as regras de convivência em família;
Estabeleça uma rotina diária, mas lembre-se de ser flexível;
Inclua o tempo de brincar, ler, ver televisão e usar a internet;
Busque assistir programas com conteúdo educativo e aproveite para melhorar o diálogo com a criança ou adolescente;
Resgate brincadeiras lúdicas e manuais (desenho, pintura, entre outros) adequados a cada faixa etária:
Inclua exercícios na rotina;
Em idade escolar, organize e acompanhe a rotina indicada pela escola;
Aprenda sobre redes sociais, internet e novos gadgets com as crianças e adolescentes;
Tenha um tempo específico para cada criança ou adolescente da família;
Elogie e oriente seus filhos de forma positiva.
Sobre a Childhood Brasil A Childhood Brasil é uma organização brasileira que faz parte da World Childhood Foundation, instituição internacional criada em 1999 pela Rainha Silvia da Suécia. O seu foco de atuação é a proteção da infância e adolescência contra o abuso e a exploração sexual. A organização se tornou referência no país por desenvolver e apoiar projetos que vêm transformando a realidade da infância brasileira vulnerável à violência, dando visibilidade e dimensão ao problema, implantando soluções efetivas adotadas por setores empresariais, serviços públicos e educando a sociedade em geral. Para mais informações, acesse o site: www.childhood.org.br.
O crescente número de casos confirmados de coronavírus no Brasil e a escassez de estudos amplos sobre a doença, que é muito recente e se espalha com velocidade, têm causado insegurança a gestantes e puérperas. Mais do que uma rede de apoio de amigos e familiares, é importante que a mulher tenha apoio de bons profissionais e fontes referenciadas.
Nesses momentos, a Omint assume seu protagonismo como gestora de saúde por meio da sua responsabilidade social de cuidar de pessoas. Por meio de frentes como o Programa Boa Hora, a companhia disponibiliza uma enfermeira parceira à gestante ou puérpera, com uma proposta de orientação e acompanhamento que fica à disposição da mãe durante toda a gravidez e pós-parto.
“A Omint faz da excelência da gestão um dos seus principais pilares de atuação. Para que a gestante seja contemplada com toda a qualidade de uma operação de ponta a ponta, desde o atendimento sem papel até uma orientação médica por videoconferência, cerca de 200 profissionais garantem todo o planejamento e estrutura necessários para a simplicidade, segurança e conveniência para todas as partes. Essa característica é uma das assinaturas da qualidade Omint na gestão de saúde, e um dos pontos de prova da excelência de nossa operação”, explica Dr. Marcos Loreto, diretor Médico Técnico da Omint.
O executivo aponta que, durante a pandemia, as orientações do Boa Hora são realizadas por telefone ou videoconferência na plataforma de preferência da cliente ou, caso a paciente ainda prefira a visita presencial da enfermeira, a Omint proporciona todos os equipamentos de proteção individuais (EPIs) necessários para essa aproximação.
As mães ainda contam com o Dr. Omint e Dr. Omint Digital, caso a enfermeira do Boa Hora ou a própria paciente detecte a necessidade de orientação de um pediatra ou clínico geral. “Já em situações em que a cliente apresente uma questão pontual que requeira a intervenção de um especialista e isso seja detectado pela enfermeira do Boa Hora ou até mesmo no contato com Dr. Omint ou Dr. Omint Digital, ela é encaminhada para o programa Coaching da Saúde da Omint, em que ela contará com o apoio de um médico especialista conforme a queixa apresentada”, conclui o especialista.
Grávidas e coronavírus
Segundo o Dr. Lívio Dias, infectologista da Maternidade Pro Matre Paulista – um dos principais prestadores Omint – a Covid-19 na gravidez não é mais grave na gestante do que seria em outras pessoas na mesma faixa etária. No entanto, se ela desenvolver diabetes, hipertensão ou outros fatores durante a gestação, aí sim corre o risco de ter um quadro mais complicado. “Até o momento as grávidas têm o mesmo risco de uma outra pessoa da mesma faixa etária. No entanto, há levantamentos que afirmam que as gestantes estariam mais protegidas contra o novo coronavírus. Uma das hipóteses para esse comportamento é que as alterações hormonais na gravidez podem protegê-la um pouco, porém ainda são estudos preliminares”, explica.
O infectologista também alerta que as consultas de pré-natal não devem ser canceladas. “Ele pode ser feito de outra forma, os exames podem ser organizados de outra maneira, mas o pré-natal deve ser realizado. Cabe à gestante combinar com o médico a melhor forma de fazê-lo”, esclarece.
Quanto ao período mais delicado da gravidez no caso de contágio pelo novo coronavírus, o especialista alerta para atenção extra ao último trimestre, em especial às semanas que antecedem ao parto. “A maioria das gestantes evoluem de forma menos delicada, mas nas formas mais graves, principalmente com comprometimento pulmonar, pode haver uma antecipação do parto. Afinal, a grávida precisa oxigenar o corpo por ela e pelo bebê”, destaca.
“Já no pós-parto, se a paciente for caso confirmado de Covid-19 e se encontrar no período de transmissão da doença – que são duas semanas após os primeiros sintomas – é importante o cuidado para evitar a transmissão ao bebê e, por isso, é importante estabelecer protocolos. No caso da Pró Matre, na saída da maternidade orientamos as pacientes a ter alguma pessoa para ajuda-la com atividades como dar banho e trocar fraldas. E, caso a mãe contaminada tenha contato com o bebê, tem que usar máscara”, esclarece Dr. Lívio.
Quanto à amamentação, o especialista pondera que ela deve ser estimulada, e sempre com os devidos cuidados. “De forma alguma contraindicamos amamentação, inclusive recomendamos. No entanto, se a mãe está em fase de transmissão de novo coronavírus, ela deve higienizar as mãos, seios e usar máscaras durante a amamentação”.
Por fim, o especialista explica que a Covid-19, além de ser uma doença nova, é uma infecção dinâmica. Por isso, as informações mudam de forma rápida e constante, e requerem consulta sempre em fontes referenciadas e oficiais. “Inclusive, até o momento, não há evidências de transmissão da Covid-19 pelo leite materno, e ainda há dúvidas se o vírus pode ser transmitido ao feto na gestação. Além disso, o que sabemos até o momento é que não foram identificadas malformações fetais por conta da Covid-19”, finaliza.
Para saber mais detalhes e acessar o vídeo com os especialistas da Omint, clique aqui. Todo o conteúdo também está disponível no Facebook, Instagram e LinkedIn da companhia.
Sobre a Omint
A Omint iniciou suas operações no Brasil em 1980, com o lançamento do primeiro plano de saúde voltado ao segmento de alto padrão do país, setor em que até hoje é líder de mercado. A Omint Saúde está entre as 500 maiores empresas do país, ocupando a 3ª posição em saúde, de acordo com o ranking Exame Melhores e Maiores 2019.
O Grupo Omint atua no segmento de viagem desde 2011, sendo parceira da IAG (International Assistance Group), considerada a mais completa associação de empresas especializadas em assistência em viagem pelo mundo. Posteriormente, com a Omint Seguros, passou a comercializar apólices individuais e coletivas para empresas – além de passar a operar no ramo de seguro de pessoas, comercializando seguros de vida em grupo e individual.
O Grupo Omint faturou R$ 1,6 bilhão em 2019, resultado de crescimento orgânico e sustentável.
Mesmo com anseio por reabertura do comércio, 68% admite que terá medo de sair de casa ao fim do isolamento
Para 40% dos brasileiros, deve ser permitido que os comércios abram suas portas mesmo sem que a Covid-19 esteja totalmente contida, a fim de que a economia se restabeleça. Este é o resultado do levantamento mais recente da pesquisa Tracking the Coronavirus, realizada semanalmente pela Ipsos com entrevistados de 14 nações. A média global também é de 40%.
Considerando todos os países ouvidos no estudo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais anseiam pela reabertura dos negócios. O primeiro lugar do ranking ficou com a Rússia, com 60% dos participantes declarando ser favoráveis ao fim da quarentena para o comércio. Em segundo, está a China (58%) e, na terceira posição, a Itália (53%).
Na outra ponta da lista, o Reino Unido garantiu o pódio entre as nações mais cautelosas: apenas 23% dos entrevistados locais acreditam que os comércios devem poder reabrir ainda que não haja a contenção do vírus. O Canadá ficou em segundo lugar, com 25%, e o Japão em terceiro, com 28%.
Medo de sair de casa
Paradoxalmente ao movimento de brasileiros ansiando pelo retorno da atividade econômica, mais da metade dos entrevistados no país externalizaram certo receio de voltar à rotina: 68% disseram que, caso os comércios abram suas portas e as viagens se restabeleçam, sentirão preocupação ao sair de casa. A média entre todas as nações ouvidas é de 65%.
A Índia, o Japão e a China são os mais temerosos entre os 14 países participantes do estudo, com 78%, 77% e 72%, respectivamente, dos participantes demonstrando insegurança com o retorno à vida pós-quarentena. Já os europeus Alemanha (44%), Itália (49%) e Rússia (57%) são os menos preocupados.
A pesquisa on-line foi realizada com 28.029 adultos de 14 países entre os dias 16 e 19 de abril de 2020. A margem de erro é de 3,5 p.p..
Sobre a Ipsos
A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br
Dra. Luanna Caramalac fala sobre a relação da Obesidade e o Covid19
O estudo levantou os casos de doentes crônicos no Brasil e revelou ainda que mais de 24% da população tem hipertensão e mais de 7% está diabética. 2 em cada 10 brasileiros estão obesos. É o que aponta uma pesquisa do Ministério da Saúde de 2019.
A partir de uma análise feita pela Obesity Society, as pessoas com obesidade, são consideradas grupos de maior propensão a contraírem o vírus. Os resultados relatam que da totalidade de pacientes que vieram a óbito em decorrência ao coronavírus, 25% eram obesos. ⠀
“Além disso, a obesidade contribui para doenças respiratórias, como a síndrome de hiperventilação o que pode desencadear insuficiência respiratória, bem como causa uma deficiência do sistema imunológico,” afirma a Dra. Luanna Caramalac. ⠀
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Segundo a OMS, estima-se que o excesso de peso e a obesidade afetam um terço da população mundial, e isso torna-se um problema ainda maior no cenário de pandemia, que estamos vivendo.
De acordo com a nutricionista Dra. Luanna, o importante é ficar mais atento nessa condição de isolamento social, já que o menor índice de atividade físicas e tensões emocionais, faz com que o obeso possa ter convulsividade alimentar. Além disso, o consumo de ultra processados cresceu consideravelmente nesse último mês principalmente pelo maior prazo de validade, além de serem mais fáceis de estocar. “O ideal nesta época é ter uma alimentação saudável e cuidar do corpo para manter o peso dentro de casa.
Conheça algumas dicas para melhorar a alimentação e o sistema imunológico em tempos de Covid19:
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Diminua a ingestão de alimentos altamente inflamatórios, como farináceos açúcares, industrializados e aumente a ingesta nutricional;
Busque por frutas, legumes, folhas, sementes, oleaginosas, gorduras boas, proteínas, carboidratos complexos e aumente a ingestão hídrica;
Foque no seu sistema imunológico, cuide da sua saúde intestinal, centro da nossa imunidade, do seu estado emocional, espiritual;
Cuide da saúde intestinal, procurando um profissional para avaliar, já que é no intestino que se concentra 80% do sistema imunológico;
Consulte um nutricionista para uma suplementação individualizada.
Dra. Luanna Caramalac Munaro – CRN-3 49383 – Nutricionista pela UNIDERP, pós-graduada em nutrição clínica funcional, pela VP – Centro de Nutrição Funcional, pós-graduanda em adequação nutricional e manutenção da homeostase, pós-graduanda em nutrição comportamental pela IPGS, formação em modulação intestinal.
Atua na área integrativa com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas degenerativas e emagrecimento saudável.
Para muitas pessoas, o sofrimento causado pela covid-19 não cessa mesmo após a alta hospitalar. E até quem desenvolveu a doença e se recuperou do novo coronavírus (SARS-CoV-2) sem ter tido a necessidade de hospitalização também pode continuar apresentando alguns sintomas decorrentes da enfermidade. Foi pensando nisso que o Departamento de Fisioterapia (DFST/UFRN) produziu a cartilha Depois da Covid-19. A publicação, elaborada por professores e alunos do DFST, busca orientar sobre atividades e condutas que podem ser adotadas para melhorar a condição de saúde desses pacientes, até que possam se submeter a algum programa específico de reabilitação. Leia mais.
De acordo com Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), situação tende a piorar com pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial, que começa nesta próxima segunda-feira (18) e continua centralizado no banco
Um total de 271 bancários de Pernambuco contraíram ou apresentam sintomas da Covid-19. Destes, 105 são empregados da Caixa Econômica Federal e 54 deles são casos suspeitos de terem sido contaminados pelo coronavírus. O número (54) representa 46% — quase a metade — dos 116 trabalhadores de seis bancos com suspeitas da doença no estado, segundo levantamento atualizado nesta sexta-feira (15) pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco e a Associação do Pessoal da Caixa (Apcef-PE).
No Ceará, 12 agências da Caixa estão fechadas por suspeitas ou confirmações de empregados contaminados pela Covid-19. A medida foi tomada, de acordo com a Apcef-CE, em duas unidades da capital Fortaleza (Virgílio Távora e José Walter) e em dez agências do interior: Baturité, Camocim, Cascavel, Horizonte, Itaitinga, Limoeiro, Pacajus, Pecem, Sobral e Tauã. Em Pernambuco, mais uma unidade precisou suspender o atendimento nesta quinta-feira: a da Rua Capitão João Velho, no centro de Caruaru, agreste do estado.
“A situação só tende a piorar; inclusive, porque o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial começa nesta próxima segunda-feira (18) e continua centralizado no banco”, alerta o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto. “A insistência do governo em manter o pagamento do auxílio centralizado na Caixa é uma atitude irresponsável, criminosa, com riscos enormes não só para os mais de 50 milhões de beneficiários — que têm enfrentado filas e aglomerações nas agências — como também para os 50 mil bancários da Caixa à frente deste atendimento essencial à população”, ressalta Takemoto, ao observar que, na segunda-feira, quase 20 milhões de cadastrados no Bolsa Família poderão fazer o saque do auxílio.
CONFIRMAÇÕES E SUSPEITAS — De acordo com a Apcef-PE e o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, o estado registra pelo menos 155 casos confirmados de trabalhadores com Covid-19. Além da Caixa (com 51 casos), estão neste levantamento os bancos Santander (com 35), Bradesco (com 32), Itaú (com 19), do Brasil/BB (com 14) e do Nordeste/BNB (com 4).
Em relação aos 116 bancários com suspeitas da doença, a Caixa lidera o balanço (com 54 casos). Na sequência, os bancos Santander (com 31 casos), Bradesco (com 16), BB (com 8), BNB (com 5) e Itaú (com 2).
“Infelizmente, os bancários também são vítimas da ineficiência e da irresponsabilidade do governo”, afirma o presidente da Fenae. Além de centralizar o pagamento do auxílio emergencial na Caixa Econômica e subestimar a quantidade de beneficiários — que pode chegar a 100 milhões de pessoas, segundo estima o próprio governo — demonstrando “total falta de planejamento”, Sérgio Takemoto ainda aponta outro erro cometido pelo Executivo.
“Até agora, não se fez uma ampla e efetiva campanha de informação à sociedade, que acaba recorrendo às agências para o cadastramento ao auxílio (que só pode ser feito pela internet ou por aplicativo de celular) ou para situações que poderiam ser resolvidas por telefone. Equívocos claros do governo e que impossibilitam a solução definitiva dos problemas que estamos vendo desde o início de abril”, destaca o presidente da Fenae.
REITERADAS COBRANÇAS — Sérgio Takemoto Lembra que além de ofícios à direção da Caixa e ao Ministério da Saúde — solicitando, entre outras medidas definitivas, a descentralização do pagamento do auxílio emergencial e a realização de uma abrangente campanha informativa à sociedade — a Fenae e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) enviaram ofício ao governador da Bahia, Rui Costa, presidente do Consórcio do Nordeste. No documento, as entidades pedem apoio aos nove governadores da região para a organização das filas e aglomerações em agências da Caixa.
“Diante da omissão do governo e da falta de ações coordenadas em nível nacional, é necessário colocar todos (os órgãos aptos) para fazerem o atendimento à população. Envolver não só os governos estaduais como também as prefeituras, por exemplo”, defende Takemoto. “O governo continua jogando para os trabalhadores da Caixa a responsabilidade de organizar o pagamento do auxílio emergencial. Esse não é o papel dos bancários, que estão se desdobrando e colocando em risco a própria saúde para atender a todos que precisam; especialmente, os mais carentes”, reforça o presidente da Fenae.
O prefeito de Caicó, Robson de Araújo (Batata), através do Decreto 769 de 14 de maio de 2020, informa sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção em todo território municipal, regulamenta a utilização do espaço público Ilha de Sant’Ana, determina a suspensão das atividades comerciais não essenciais, aplica novas recomendações as atividades desenvolvidas na Feira Livre e Açougue Público, prorroga a suspensão das atividades escolares até 31 de maio de 2020, e dá outras providências.
Pelo Decreto, fica determinada a obrigatoriedade da utilização de máscaras de proteção facial, a partir da publicação deste Decreto, em todos os espaços públicos, vias públicas, equipamentos de transporte público coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços no âmbito do Município de Caicó, sem prejuízo das recomendações de isolamento social e daquelas expedidas pelas autoridades sanitárias. Art.
O complexo turístico Ilha de Sant’Ana passa a funcionar com as seguintes restrições:
I- o espaço passa a ser disponibilizado ao público, diariamente, incluindo-se os finais de semana e feriados, no horário compreendido entre as 04h00Min às 08h00min, e das 16h00min às 21h00min.
II- a utilização do espaço fica restrita a 120 pessoas simultaneamente. Na entrada principal do complexo, cada pessoa receberá uma ficha, para fins de controle, a qual deverá ser devolvida ao Fiscal no momento da saída, oportunizando, assim, que outro tenha acesso ao local.
III- fica proibida toda e qualquer atividade física desenvolvida em grupo, com mais de duas pessoas, no interior da Ilha de Sant’Ana.
IV- fica proibida toda e qualquer atividade física desenvolvida no ginásio poliesportivo Antenor Salvino – Nonozão, bem como nas quadras de areia existentes no complexo, onde se praticam esportes como Vôlei e Futevôlei. Parágrafo único- a disposição do Art. 1° deste Decreto aplica-se aos usuários da Ilha de Sant’Ana.
Em relação a Feira Livre, mantem-se os termos do Decreto 761, de 24 de abril de 2020, reforçando que esta poderá ocorrer de segunda a domingo, das 03h00min às 11h00min, observados os seguintes critérios de padronização de montagem e operacionalização, quanto ao atendimento ao público consumidor:
I – referente às feiras realizadas aos sábado, as “bancas” deverão ser montadas no dia anterior (sexta-feira), no período compreendido entre as 14h00min até 00h00min, com acompanhamento de uma equipe técnica do Município de Caicó que fará a indicação do espaço correto para montagem de cada “banca”, sendo terminantemente proibida a modificação do espaço físico após a 00h00min, inclusive a montagem de novas “bancas”;
II – aos sábados, haverá controle de entrada e saída de consumidores, permitindo-se simultaneamente até 200 (duzentas) pessoas no espaço correspondente à feira livre mediante o recebimento de fichas, estando os acessos localizados:
a) dois acessos localizados no cruzamento da Rua Olegário Vale com a Av. Dr. Carlindo Dantas;
b) um acesso localizado no cruzamento da Rua Olegário Vale com a Av. Rio Branco;
c) um acesso localizado no cruzamento da Av. Seridó com a Rua Generina Vale;
d) um acesso localizado no cruzamento da Av. Seridó com a Rua Augusto Monteiro; III – instalação de até 02 (duas) “bancas” por família, admitindo-se a presença de apenas 02 (dois) feirantes por banca, que poderão ser, permissionários, familiares, empregados ou colaboradores;
IV – espaçamento mínimo de 02 (dois) metros entre cada conjunto de 02 (duas) bancas, mantendo sempre uma distância mínima de 1,5m dos clientes;
V – proibição de consumo no local e degustação de alimentos, a fim de evitar a disseminação do vírus nos utensílios e alimentos servidos, bem como evitar aglomeração;
VI – proibição de venda e consumo de bebidas alcóolicas no interior do espaço definido para funcionamento da feira livre;
VII – vedação a instalação de bancas, barracas e similares fora da área definida pelos fiscais da prefeitura;
VIII – os feirantes deverão adotar condições de higiene e asseio, bem como realizar a limpeza e higienização das bancas, utensílios e produtos comercializados;
IX – atendimento pelos feirantes aos consumidores com distanciamento razoável e do lado interno de sua respectiva banca;
X – disponibilização pelos feirantes de produtos de higienização do tipo álcool em gel 70% para os consumidores;
XI – fica proibida a participação de feirantes na condição de gestante e/ou lactante, dos maiores de 60 anos e os acometidos de comorbidades ou doenças crônicas.
As atividades desenvolvidas no interior do Açougue Público de Caicó/RN mantém as restrições elencadas no Art. 2° do Decreto 750/2020, ratificado pelo Decreto 757/2020, dispondo que:
I – todos os comerciantes deverão realizar os procedimentos de higienização orientados pela equipe municipal de saúde/vigilância sanitária, objetivando a prevenção da proliferação do coronavírus (COVID-19);
II – haverá limitação de 02 (dois) comerciantes por box, atendendo ao público;
III – haverá limitação de 10 (dez) clientes simultaneamente no interior do Açougue Público;
IV – haverá fiscalização por parte do Município de Caicó/RN, quanto ao cumprimento das determinações elencadas no presente Decreto;
V – em relação as filas, recomenda-se a distância mínima de 02(dois) metros entre as pessoas, evitando sempre que possível o contato físico e a conversa próxima, tudo isso com o intuito de evitar a contaminação pelo coronavírus.
Mantém-se suspenso por tempo indeterminado o funcionamento de todos os restaurantes, lanchonetes, praças de alimentação, praças de food trucks, bares e similares, conforme determinou o Decreto 757/2020.
Os estabelecimentos de que trata o caput poderão funcionar exclusivamente para entrega em domicílio e como pontos de coleta.
A suspensão de que trata o caput não se aplica a bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres que funcionem no interior de hotéis, pousadas e similares, desde que os serviços sejam prestados exclusivamente a hóspedes e que sejam observadas as recomendações da autoridade sanitária de distanciamento mínimo de 1,5 m (um metro e meio) entre as mesas e de até 4 (quatro) cadeiras por mesa
Está suspenso o funcionamento de toda e qualquer atividade exercida por pessoa jurídica de direito privado, pelo prazo de 10 dias, ressalvadas as seguintes exceções, tidas como atividades essenciais:
I – serviços de supermercados;
II – farmácias;
III – padarias
IV – borracharias;
V – Lojas de aviamentos, cujo comercializem matéria prima para confecção de máscaras de proteção e demais equipamentos de proteção individual;
VI – postos de Combustíveis;
VII – lojas de peças e oficinas mecânicas;
VIII – postos de lavagem de veículos;
IX – pet shops / Farmácias veterinárias X – consultórios odontológicos;
XI – serviços de telefonia e internet;
XII – serviços bancários e casas lotéricas XIII – atividades e serviços relacionados à imprensa;
XIV – atividades de representação judicial e extrajudicial, assessoria e consultoria jurídicas exercidas pelas advocacias públicas, relacionadas à prestação regular e tempestiva dos serviços públicos;
XV – produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio do comércio eletrônico, de produtos de saúde, higiene, alimentos, bebidas não alcoólicas e de materiais de construção ou reforma;
As pessoas jurídicas de direito privado de que desenvolvem as atividades não essenciais poderão praticá-la desde que o cliente busque os bens/produtos na parte exterior da loja/espaço, ou pela modalidade delivery (entrega no domicílio do cliente) sendo vedado o ingresso do particular no interior do estabelecimento comercial.
A partir da publicação deste Decreto, está suspenso fluxo de pessoas no interior do Mercado Público de Caicó/RN, ressalvados os permissionários e seus funcionários, equipes de segurança e limpeza.
Aplica-se a disposição do Art. 7° deste Decreto aos comerciantes instalados no interior do Mercado Público, podendo o permissionário realizar a entrega do bem/produto na parte externa do Mercado, ou pela modalidade delivery.
Ao permissionário que optar pela manutenção da atividade, pela modalidade descrita no Art. 7° deste Decreto, deverão obedecer o limite máximo de 02 (dois) comerciantes por box, conforme determinam os Decretos 750/2020 e 757/2020.
Ficam suspensas as atividades escolares presenciais nas unidades da rede pública e privada de ensino, no âmbito do ensino infantil, fundamental, médio, superior, técnico e profissionalizante, até o dia 31 de maio de 2020.
Este Decreto entra em vigor a partir da sua publicação (14 de maio de 2020), revogando-se as disposições em contrário.
Solange Moreira de Carvalho e Jânia Aparecida P. dos Reis, especialistas em relações de trabalho do Cunha Ferraz Advogados
Em recente julgamento, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a eficácia do artigo 29 da Medida Provisória 927, que previa que a COVID-19 não seria considerada doença ocupacional, exceto se comprovado o nexo causal.
Essa decisão tem o objetivo de beneficiar, em especial, os profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate do novo coronavírus, no entanto, o entendimento se estende às demais categorias de trabalhadores.
Na prática, significa que o empregador deverá provar que não tem responsabilidade pela doença adquirida pelo empregado. Essa situação poderá ocorrer em todo e qualquer trabalho, inclusive doméstico.
O grande risco que esse entendimento pode trazer é apresunção da doença ser ocupacional pelo simples fato do empregado estar trabalhando, independente do tipo de trabalho, do local da prestação do serviço e da forma como foi executado. A considerar essa interpretação o risco é um aumento significativo das demissões dos empregados, principalmente domésticos, pois a caracterização de doença ocupacional poderá impor ao empregador uma responsabilidade e onerosidade demasiada, como reembolso com remédios, despesas médicas e hospitalares, pensão civil e danos morais, mesmo não ficando caracterizado que o trabalhador contraiu o vírus no ambiente de trabalho.
Embora a decisão possa aumentar os cuidados e atenção dos empregadores às recomendações de prevenção, é certo que estamos em uma pandemia, o vírus pode estar em muitos locais e não necessariamente no ambiente de trabalho. Lembrando, ainda, que os cuidados pessoais de higiene são essenciais em todo e qualquer ambiente, e a todo instante, não somente no ambiente de trabalho.
Por fim, vale lembrar que cada caso deverá ser interpretado individualmente, devendo levar em conta, inclusive, se o empregador forneceu os equipamentos de proteção individual e cuidou da higiene do local de trabalho. Contudo, sem dúvida, essa decisão irá impactar no Judiciário com demandas discutindo o que caracterizaria atividade de risco em época de pandemia.
O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) fecharam, nesta semana, um acordo para destinar mais de R$ 338 mil para o combate ao novo coronavírus nas regiões Oeste e Central.
As instituições definiram que os valores serão distribuídos para três entidades: o Hospital Municipal Levani de Freitas, localizado em Pendências, o Hospital Municipal de Assu e a Maternidade Almeida Castro, que fica em Mossoró.
O montante viabilizado é oriundo de multa por descumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e sua aplicação está vinculada à compra de itens como máscaras, luvas, aventais, álcool, filtros para ventilação mecânica e testes.
Diante das dificuldades indicadas pelos municípios atendidos para a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), os valores foram destinados da seguinte forma:
– R$ 50 mil foram destinados ao Hospital Municipal Levani de Freitas, no município de Pendências, por possuir uma das maiores estruturas físicas da região do Vale do Assu, com alta procura de pacientes com suspeita de contaminação por Covid-19;
– R$ 50 mil foram destinados ao Hospital Municipal de Assu, que apresentou urgente necessidade de insumos e EPIs;
– R$ 228 mil foram destinados à Apamim, que administra a Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, que irá contribuir com estrutura específica no atendimento a mulheres grávidas, puérperas e com crianças.
Um lote de 4 mil testes para diagnóstico de Covid-19 será doado ao Laboratório Central do Rio Grande do Norte. Esses testes fazem parte do lote de 600 mil que a companhia encomendou aos EUA, anunciados em 24 de março, e doados ao Sistema Único de Saúde (SUS), que fez os repasses para cada estado. No mês passado, o estado já havia recebido 4 mil testes.
Os testes são do tipo RT-PCR, considerados “padrão ouro” pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC), pois fornecem um diagnóstico preciso na identificação da presença do vírus.
A iniciativa integra um conjunto de ações da companhia no combate ao coronavírus:
“Estamos concentrando todos os esforços para ajudar a sociedade brasileira a atravessar esse momento. Importamos testes de alta qualidade que serão distribuídos em várias regiões do Brasil por meio do Sistema Único de Saúde”, informa a gerente executiva de Responsabilidade Social, Olinta Cardoso.
Testes RT-PCR
A Reação em Cadeia da Proteína Transcriptase Reversa, ou RT-PCR, é um teste que identifica a cadeia de proteínas do genoma do vírus, a partir de amostras colhidas da narina e da garganta de pessoas com sintomas da doença ou que tiveram contato com elas. As amostras precisam ser analisadas em laboratórios que possuem equipamentos que estudam genomas, demandando de quatro a seis horas de processamento.
por Vagner Almeida*
Uma mudança social e econômica em escala global inevitável aconteceu e exige de você – dono de negócio ou não – aceitar esta realidade ou sucumbir nadando contra a maré da história – ou tsunami da história neste caso. As regras já mudaram e você precisa ficar conectado e adaptável e estas mudanças para surfar na direção certa.
E, para isso, você precisa entender que mudaram as regras, o ambiente, os acessos, as dores de mercado, as conexões com o público e originando aceleradamente inovações que vão substituir os conceitos do que é mercado e o que é uma empresa – e para isso, tal como Hércules, é necessário iniciar uma jornada de reinvenção e transformação para provar seu valor e ser um dos heróis deste panteão de empresas que vai nascer pós-covid-19 e deixar muita gente para trás.
E antes de falar de tendências, é preciso ter clareza do momento e dos únicos fatos confirmados. A covid-19 manda no mercado no momento e ninguém sabe se ela vai embora ou vai evoluir ou por quanto tempo vai estar entre nós. Aceite o fato que ninguém tem controle no momento da situação e empresário que é empresário constrói sobre evidências e não sobre opiniões.
Separei aqui alguns fatos e fortes tendências como resultado de todo este atual momento.
Modelos de negócio
Muda o modelo de negócio tradicional por soluções rápidas, utilizando inovação, metodologia vertuous, design thinking, metodologias ágeis, economia colaborativa ou cooperativa para encontrar soluções rápidas e eficientes.
Mudam modelos de produto, canal de distribuição, canal de vendas, precificação e relacionamento com o cliente, principalmente na área de educação e alimentos – para atender um ticket médio que será mais baixo que antes da covid-19 por um bom tempo.
Mudam formas de pagamento, relações trabalhistas e queda de obstáculos e resistência aos modelos digitais de negócio.
Muda o modelo comercial, com maior atenção em retenção e desenvolvimento de produtos de venda recorrente e menos foco em produtos de vida curta, funcionais e pontuais que, em uma crise, tornam-se irrelevantes ou inviáveis.
Nascem modelos de negócio com abordagem startup, criando novos mercados e novos segmentos em substituição ao que não funcionou neste período de crise.
Nascem modelos de negócio preparados para adaptarem-se a outras crises futuras ou usando a digitalização do negócio como evolução de segmento e produtos.
Nascem novos modelos trabalhistas com novas necessidades e relações em muitos setores, afetando desde a relação com o trabalho até o setor de benefícios, onde benefícios como “computador com internet dedicada ao trabalho” vão substituir coisas como vale alimentação e transporte.
Nascem produtos centrados na jornada do cliente e de grupos culturais com a visão de que cliente é investidor e recorrência de venda é relação e aprendizado destas necessidades.
Nascem novos modelos de fintechs, de trocas e transações econômicas, menos burocráticas, mais humanas e competitivas, levando as atuais iniciativas a um novo modelo.
Mobilidade regional e internacional
Muda a logística e políticas de monitoramento e controle, tornando-se mais severas devido políticas de prevenção.
Muda a política de certificações e exigências sanitárias futuras, principalmente para mercados foodservice relacionados à proteína e subprodutos animais.
Mudam as relações com seguradoras e planos de saúde que terão maior exigências e novas demandas para clientes que viajam muito.
Mudam as estratégias de higienização e relação entre deliverys e sistemas locais de entrega, assim como a relação do modelo de negócios destes devido à redução abrupta do ticket médio dos clientes de seus clientes.
Nascem novos modelos e necessidades de moradia no mercado da construção civil.
Nascem novos modelos de cultura e turismo, focados no público regional.
Nascem ou fortalecem novos modelos de mobilidade e de entregas locais, acelerando as iniciativas atuais para um novo patamar.
Nasce novo modelo fiscal para atender às novas necessidades criadas.
Cultura de mercado e comportamento
Mudança e redução do ticket médio dos mercados nacional e global, mudando também a visão do que é essencial e relevante para o consumidor e para a comunidade, seus hábitos de consumo, relações sociais, financeiras e ambientais dos clientes.
Muda a exigência do consumidor que foca em preço + bom atendimento + comportamento e colaboração social empresarial para escolher as marcas de quem continuará comprando.
Mudam e crescem as preocupações com propósito, saúde mental e física, da importância com a alimentação saudável, da necessidade de produtos orgânicos e crescimento de um mercado “faça você mesmo”.
Nasce um cliente mais informado e conectado com modelos digitais de compras, trabalho e relações.
Nascem dos clientes novas exigências e políticas socioculturais, cobrando um comprometimento das marcas com a comunidade.
Nasce uma nova geração de empresas que entregarão ao mercado novas soluções e produtos originados do propósito, virtudes, comportamento e cultura de sustentabilidade e inovação.
Nascem novas relações com bancos com novos modelos econômicos, oferecendo melhores negociações e outros modelos de crédito.
Nasce um novo modelo de marketplace, e-commerce e delivery focado em “consultoras digitais” e fidelização por relacionamento.
Nascem novos modelos de saúde e de cadeia de alimentação, descentralizados e focados em customização.
Neste breve cenário e frente a estes acontecimentos já em andamento, é necessário entender que, nesta jornada, não sairá vencedor quem tem mais recursos para aguentar a crise. Estes quando muito serão sobreviventes como nossos primos símios durante nosso processo de evolução.
Os vencedores pós-crise são aqueles que estão agindo agora com clareza e criatividade, mudando seu modelo de negócio, ajustando ou criando novas ofertas de produto para atender um ticket médio reduzido, adaptando sua cadeia logística e produtiva aos novos momentos, simplificando a operação sem perder qualidade de entrega, focando na retenção de clientes mais do que em venda desenfreada, aprendendo no processo e criando novos mercados e, acima de tudo, construindo sua marca usando o pertencimento comunitário e pertencimento por grupos culturais sendo uma empresa participativa do ponto de vista social da vida de seus clientes e empregados.
Nesta jornada fica a dura lição que negócios são feitos entre pessoas e pessoas valorizam a qualidade das relações que tem antes de valorizar aquilo que você pode fazer ou vender para elas. Que viver na segurança de soluções datadas e “seguras” é abraçar um risco mortal grande demais para o seu negócio e que isso tem consequências.
A crise mostrou a fragilidade dos modelos comerciais e econômicos em uso hoje e como a necessidade é a mãe da invenção, o que realmente nasce após a covid-19 é que, nesta jornada, alguém vai tomar a frente e mudar todas as regras do jogo – e esse alguém pode ser você. Então, cabe a nós reconhecer a realidade e iniciar essa jornada de adaptação e evolução para uma era pós-covid-19.
Desejo a você uma ótima jornada e caso queira conversar mais sobre o assunto, estamos à disposição. www.vagneralmeida.com.br
*Vagner Almeida é criador e embaixador da metodologia Vertuous de inovação de negócios, marcas e de produtos. Método que integra as jornadas do branding, modelo de negócio, produto, marketing, vendas, experiência do consumidor em um valor potencializado e eficiente para a empresa, materializando inovação conectada à cultura, crenças, ideais e ambiente de seu público (culturalplace). O especialista desenvolve empresas virtuosas conectadas com onde e para quem isso é valor, projetando legados que marcam.