Saiba como se proteger de contaminações pela falta de um sistema de esgoto adequado
Quase metade das cidades do Nordeste do país, ou 44% dos municípios da região, não têm nenhum sistema de drenagem pluvial
A falta de um sistema de esgoto adequado pode criar desafios significativos para a saúde pública, mas a conscientização e a adoção de medidas preventivas podem ajudar a reduzir esses riscos.
Segundo estudo feito pela consultoria Go Associados, a partir dos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), quase metade das cidades do Nordeste do país, ou 44% dos municípios da região, não possui drenagem pluvial. Esse sistema consiste em uma estrutura de escoamento das águas da chuva em áreas urbanas ou rurais.
A partir desse gerenciamento da água, controla-se o transporte, a retenção, o tratamento e a sua disposição final. Portanto, com uma boa drenagem pluvial é possível evitar enchentes, alagamentos, danos ambientais, deslizamentos e, inclusive, a proliferação de doenças.
Acerca desse contexto, a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Unime Anhanguera, Kelly Sampaio, ressalta a importância de manter uma maior atenção à rotina diária de higiene pessoal, sobretudo no ato de lavar as mãos regularmente com água e sabão, especialmente após usar o banheiro e antes de manipular alimentos.
“A limpeza adequada do corpo, incluindo tomar banhos regulares, lavar as mãos e o cabelo e manter as unhas aparadas e limpas, contribui para a redução da carga de germes e bactérias presentes. Isso é especialmente importante, uma vez que tocamos constantemente diferentes superfícies e objetos ao longo do dia”, comenta a especialista.
A especialista alerta ainda, que essa falta de acesso a saneamento básico adequado está associada a uma série de problemas de saúde, especialmente em comunidades carentes ou em desenvolvimento. “A ausência de água limpa, saneamento e higiene precária pode levar a surtos de doenças infecciosas, desnutrição e uma carga significativa para os sistemas de saúde”, alerta.
Abaixo, a docente listou outras recomendações que podem ajudar a população a evitar contaminações:
Saúde pessoal: Esteja atento a sinais de doenças relacionadas a água e saneamento inadequados, como diarreia, febre e desconforto abdominal. Busque atendimento médico quando necessário;
Descarte de resíduos: É necessário descartar os resíduos humanos de forma higiênica e segura. Caso seja possível, é recomendado que sejam utilizados sistemas de fosses sépticas, seguindo as orientações de instalação e manutenção;
Purificação de água: A água potável pode estar em risco de contaminação. Ferva ou trate a água antes de consumi-la para eliminar possíveis bactérias;
Conscientização: Informe-se sobre práticas seguras de higiene e saneamento e compartilhe esse conhecimento com familiares e vizinhos para criar uma comunidade mais saudável;
Higiene das Mãos: Lave as mãos regularmente com água e sabão, especialmente após usar o banheiro, antes de comer e depois de lidar com alimentos. A higiene das mãos adequada é essencial para evitar doenças transmitidas por contato;
Evite o Contato com Água Contaminada: Evite nadar ou brincar em águas que possam estar contaminadas com esgoto ou outros poluentes. Isso é especialmente importante em áreas onde o saneamento básico é precário;
Educação em Saúde: Promova a educação em saúde em sua comunidade. Conscientize as pessoas sobre a importância da higiene, do acesso à água potável e do saneamento adequado. Treinamento sobre boas práticas de higiene pode ser crucial;
Vacinação: Em algumas áreas, doenças transmitidas pela água ou por vetores, como cólera e malária, podem ser prevenidas por meio de vacinas ou medidas de controle de vetores. Certifique-se de que você e sua comunidade tenham acesso a serviços de saúde e vacinação adequados;
Participação Comunitária: Trabalhe em conjunto com sua comunidade e autoridades locais para melhorar as condições de saneamento básico. A participação comunitária pode ser eficaz na busca de soluções para problemas de saneamento.
Sobre a Anhanguera
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