A busca de medicamentos para o tratamento da criança com câncer na Casa Durval Paiva
Isabelle Resende – Farmacêutico Casa Durval Paiva – CRF 2541 A Casa Durval Paiva conta com um setor de farmácia e com uma farmacêutica, que atende diretamente com os pacientes, familiares e/ou responsáveis das crianças e jovens em tratamento (Silva, et al., 2019). Realizando a dispensação de medicamentos, assim como, o esclarecimento do uso correto de cada fármaco, ressaltando a importância da adesão à terapia medicamentosa precisa, para o sucesso tratamento (DE FARMÁCIA, 2004). Durante a atuação como farmacêutica, podemos notar que os acompanhantes dos pacientes acolhidos pela Casa Durval Paiva (CDP), desde o comunicado do resultado até o término do tratamento, são encaminhados para a instituição para receber os medicamentos adjuvantes, que fazem parte do tratamento. O setor da farmácia da Casa Durval Paiva tem como objetivo atender aos pacientes e esclarecer sobre o uso de cada medicamento de forma racional, conceito da Farmácia Clínica, como sugere o Conselho Federal de Farmácia (2004). Também, atender no armazenamento de fármacos e produtos de higiene, para os pacientes que ficam hospedados na Casa Durval Paiva. A falta de informação por parte dos profissionais que atendem a família dos pacientes, para direcioná-los às unidades básicas de saúde e/ou ao agente de saúde da sua região, para que possam receber todos os medicamentos do tratamento, que é garantido pelo Sistema Único de Saúde (BRASIL, 1988), recai para a instituição, que precisa educar e informar sobre onde buscar e, muitas vezes, através de doações, busca adquirir os medicamentos, para manter o tratamento dos pacientes oncológicos e hemofílicos (BRASIL, 2000). Dessa forma, conclui-se que, o posicionamento da Casa Durval Paiva é de realizar a dispensação do medicamento que existe em seu dispensário e esclarecer aos familiares e/ou responsáveis, para buscar e solicitar o recebimento dos medicamentos em seus respectivos municípios. Além disso, como a CDP mantém uma boa relação com os secretários de saúde dos municípios do Rio Grande do Norte e de outros estados, no caso de pacientes transplantados, nos comprometemos em fazer a ponte na comunicação entre paciente e a secretaria municipal de saúde, garantindo, assim, o acesso e o direito de todos aos medicamentos, como é descrito no Sistema Único de Saúde (BRASIL, 1990).