Empresas de bebida procuram formas alternativas para preservar a cultura do bom chopp e também de preservar os encontros cariocas para saborear ‘o gelado’, ainda mais com a proximidade do verão. Pensando nisso a Votus criou um chopp que promove uma sensação surpreendente, com sabor diferenciado: irresistível, marcante e saboroso.
A saudade da convivência social de apreciar o bom chopp cresce e a empresa procura estreitar esses encontros com sua logística do delivery dos seus fornecedores. Com o lema: “Onde tem uma boa música tem Chopp” a Votus, que está em constante acessão, vem investindo na mistura que vem fortalecendo nomes fortes do samba como: Vou pro Sereno, Renato da Rocinha, Grupo Pirraça, Swing & Simpatia , Xande de Pilares.
A Votus acredita no bom humor do carioca porque com samba e chopp, a família brasileira está superando essa fase.
Dia Internacional do Café: consumo no país cresceu 4,8% no ano passado; Cada vez mais, cafés considerados diferentes caem no gosto do brasileiro e do curitibano
Mais de 800 xícaras de café consumidas por pessoa no Brasil em 2018. Esse número, que posiciona o país como segundo maior consumidor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, tem projeções ainda mais otimistas: de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), até 2021 o país deve estar no topo dos maiores consumidores de café, posição que já ocupa quando o assunto é produção e exportação.
A crescente do país tem sido acompanhada de perto pelos apreciadores, que têm muito a comemorar neste Dia Internacional do Café, celebrado em 14 de abril. Segundo a Abic, no ano passado o consumo chegou a 21 milhões de sacas, um crescimento de 4,80% se comparado ao ano anterior, de acordo com o novo formato de medição da Associação. “O consumidor brasileiro é muito exigente. E ele está cada vez mais antenado quanto ao tipo de café, a região proveniente dos grãos e as formas de preparo”, comenta o barista carioca radicado em Curitiba Leo Moço, fundador do Grupo Café do Moço e tetracampeão brasileiro de barismo.
Referência em cafés especiais
Se o Brasil desponta como referência no consumo de cafés, os curitibanos têm grande participação nisso. Não à toa, Curitiba é considerada a capital dos cafés especiais, abrindo espaço para tipos diferenciados de maturação, preparo e expansão de novas casas, conquistando ainda mais consumidores e apreciadores da bebida. “O aumento do consumo também se justifica devido à excelência no preparo da bebida, que começa lá com o aperfeiçoamento do plantio e da colheita, passando pela qualificação dos profissionais e d grande variedade de métodos e técnicas de preparo”, explica o barista Leo Moço, que comanda a microtorrefação Café do Moço e a cafeteria conceito Barista Coffee Bar, na capital paranaense.
Hoje, a cidade de Curitiba conta com dezenas de profissionais que despontaram como os melhores do país. E é lógico que a capacitação resultou em empreendimentos marcados pela inovação e pela excelência, investindo em cafés especiais como grande diferencial, entre eles a inovadora Cookie Stories, que serve café até em copinhos de cookie.
O uso de outros elementos na elaboração do café também é um dos atrativos que caiu no gosto do curitibano. Produção de cafés maturados em barris de whiskey, tequila, cachaça e rum, ou cafés com lúpulo, são os destaques da marca Franck’s Ultra Coffee. Os preparos podem ser encontrados em sua loja própria, a Espresso Station, em Curitiba, ou em outras três lojas na capital, além de cafeterias em São Paulo, Santos, São José dos Campos, Rio de Janeiro e Pelotas. Com grãos exclusivos de diversas partes do país, o processo é todo realizado antes da torra. A maturação nos barris dos destilados acontece por seis semanas, em um processo que preza pela excelência e oferece uma experiência marcante para quem consome.
“O nosso grande diferencial são os cafés maturados ainda verdes em barris dos mais variados destilados durante seis semanas, tudo em um processo minucioso que visa, antes de tudo, a excelência da produção de cafés especiais. Na Espresso Station, o público é surpreendido com bebidas exclusivas e sabores bem peculiares. Uma experiência única para quem ama café e busca preparos marcantes”, comenta o barista Marcelo Franck, fundador da marca.
Formas de consumo
Além da escolha do grão, que abrange uma variedade entre nacionais e importados, uma outra parte essencial do processo é a extração. Para quem só conhece o tradicional espresso ou o famoso capuccino, existem também as extrações manuais. Métodos como a Hario V60, French Press, Clever, Aeropress, entre outras, ou preparos ainda mais elaborados, como o Cold Brew, bebida extraída a frio após longo período em repouso, aumentam ainda mais a experiência do consumidor.
O conceito To Go, muito aplicado no exterior, também contribuiu para o crescimento do consumo de cafés. Nele, o cliente pode comprar e sair consumindo, tendência que mescla agilidade e praticidade. É o caso do New York Cafe, que abriu uma unidade no bairro Água Verde, um dos mais tradicionais de Curitiba, pensando justamente neste modo de consumo e com planos de abertura de franquias com processos semelhantes.
Café no Brasil e no mundo
O Brasil é o país que mais produz café no mundo e um dos principais méritos fica por conta dos métodos de manipulação dos grãos, preservando as safras. De acordo com o estudo “Cinco Mercados Mundiais mais Promissores em Café”, realizado pelo Euromonitor International, o país se destaca pelo número de vendas, sobretudo pela inovação e diferenciação das marcas.
O estudo cita também os Estados Unidos, que tem as vendas impulsionadas para o mercado externo; a Indonésia, que apresenta o oposto, com consumidores reproduzindo suas experiências em casa; a Alemanha, cujos consumidores prezam pela rastreabilidade no momento de compra; e o Japão, com consumidores que buscam a praticidade e conveniência.
Caroline and Graeme Jarron have been distilling vodka from their Hatton of Ogilvy farm near Forfar, Angus, since 2014. See SWNS story SWSCvodka; A scots couple makes VODKA from potatoes which are too ‘ugly’ to sell in supermarkets. Graeme, 38, and wife Caroline Jarron, 36, process thousands of potatoes to a range of supermarkets each year. But from the thousands, a huge amount of misshaped spuds are carefully picked out to make vodka otherwise they would go out to waste. The couple has been distilling Ogilvy Vodka from their Hatton of Ogilvy farm near Forfar, Angus, since 2014. And Graeme, from Angus, said the idea to make the vodka priced at £36 came from supermarkets always requiring a potato that is evenly coloured and not too “small or too big”.
Em vez de desperdiçar batatas feias, casal usa-los para fazer a primeira vodka de batata da Escócia
Em vez de permitir que seus produtos sejam desperdiçados, esses dois fazendeiros escoceses estão fabricando vodka a partir de batatas que são muito “feias” para serem vendidas em supermercados compartilhou Carlos Magno Nunes Barcelos.
Graeme Jarron e sua esposa Caroline cultivam milhares de batatas para vender para os supermercados todos os anos – mas uma grande quantidade de suas batatas deformadas, que não atendem ao padrão do supermercado, muitas vezes acabam sendo desperdiçadas.
E assim, o casal criativo decidiu começar a usar as safras feias para fazer vodka em sua fazenda Ogilvy, tornando-a a primeira destilaria de vodca de batata da Escócia.
“Nós cultivamos batatas para supermercados, mas você ficaria surpreso com a alta demanda por batatas de formato uniforme”, diz Graeme, de 38 anos. “Antes de serem mandados embora, nós olhamos para eles e tiramos todos os que estão quebrados. Por isso, quero dizer aqueles que são muito pequenos ou muito grandes ”.
“Além disso, se eles têm um sombreamento de verde, os supermercados não querem tocá-los”, acrescentou. “Os supermercados querem batatas de tamanho médio bom, e é por isso que pensamos que deveríamos usar as batatas fritas para fazer vodka e funcionou muito bem.
“Se não os usássemos, eles teriam sido desperdiçados.”
A Ogilvy Vodka está agora se preparando para abrir as portas de seu novo centro de visitantes de £ 150.000 (US $ 191.000) perto de Forfar, Angus, e Graeme espera que a experiência de experiência se torne uma parada obrigatória para os amantes de bebidas espirituosas.
SWNS
As turnês começarão em um trator e trailer vintage, que mostrará os bastidores da cultura da batata.
A família Jarron cultivou a terra na fazenda Hatton of Ogilvy desde 1910, mas apenas recentemente se juntou ao laboratório de destilação e destilação da Universidade Heriot-Watt, em Edimburgo, para começar a produzir a primeira vodka de batata da Escócia em 2014 contou Carlos Magno Nunes Barcelos .
A Ogilvy Vodka agora é distribuída para lojas de garrafas independentes, lojas de fazenda e delis em todo o Reino Unido por apenas £ 36 por garrafa de 700 mililitros.
Queridinhos na Europa, os vinhos verdes estão ganhando força no Brasil e já podem ser encontrados com facilidade no país
Arquiteto argentino Abel Blumenkrantz, por exemplo, que desembarcou no Paraná em abril desse ano. Ele veio coordenar os planos de expansão da importadora Garage Vinhos, empresa fundada por dois argentinos em 2004. Executivo de expansão da empresa, ele coordena a filial de Curitiba. Curitiba, 10/11/2017. Foto: José Fernando Ogura/SEAE
Você sabe o que é Vinho Verde? Nunca vi, nem bebi, eu só ouço falar. Mas apenas por enquanto, porque a bebida – que já é febre entre os europeus – tem tudo para conquistar o coração dos brasileiros. Localizada ao Noroeste de Portugal, a Região dos Vinhos Verdes é considerada uma das maiores e mais antigas regiões vitivinícolas do mundo. Movimenta milhares de produtores, produzindo vinhos sob a denominação de origem Vinho Verde, considerados únicos no mundo.
Sensação na década de 1970 e até hoje considerado sinônimo de vinho português, o Vinho Verde voltou a chamar atenção dos amantes de vinhos, se desenvolveu e ganha força principalmente nos dias quentes, acompanhando refeições leves. O termo Vinho Verde remete às características naturais da região que o produz, densamente verdejante, mas também para o próprio perfil do vinho, que pelo seu frescor, aroma e leveza, além do baixo teor alcoólico, se diz verde em alusão à sua juventude, leveza e por oposição a outros vinhos mais complexos e encorpados. Portanto, há opções de vinhos verdes brancos, rosés, tintos e, até mesmo, espumantes.
Opção para todas as ocasiões
Com tantas curiosidades sobre a bebida, o especialista Abel Blumenkrantz, executivo da Garage Vinhos, explica as principais características dos vinhos verdes e indica a bebida para quem procura momentos descontraídos e um estilo de vida saudável. “Estamos tratando de um vinho jovem, o nome também diz respeito à maturidade dele. Ele está pronto para consumo sem ter passado por períodos de maturação. Diferente dos vinhos tradicionais, que tendem a ter uma taxa mais baixa no teor de acidez, o vinho verde torna-se único justamente por isso, junto do frescor marcante”, comenta.
Para o especialista, outro grande diferencial dos vinhos verdes fica por conta de sua versatilidade em harmonizações gastronômicas. “O Vinho Verde é extremamente versátil e tem poucas calorias. É ideal para acompanhar saladas, mariscos, peixes, carnes de aves e gastronomia oriental. Harmonize sem erros com mexilhões gratinados, salada de cogumelos frescos, salmão defumado, dourado grelhado, robalo ao forno, polvo assado, peito de pato e sushi”, sugere o especialista.
Com o consumo crescendo no Brasil, os vinhos verdes já podem ser encontrados com facilidade nas prateleiras de supermercados e casas de vinhos. De acordo com Abel Blumenkrantz, o vinho Costa do Sol (preço sugerido de R$ 39,90) é uma ótima opção para quem quiser conhecer as principais características do estilo. “Com aromas de frutas e toque cítrico, esse vinho possui um paladar leve e frutado. Fácil de beber e de harmonizar, perfeito para momentos de descontração, como à beira da praia ou da piscina, esse rótulo é produzido na Denominação de Origem Controlada Vinho Verde, em Portugal. Com um estilo que expressa a tipicidade do terroir, o Costa do Sol é uma ótima opção para os dias mais quentes do ano”, completa.
O diretor da cervejaria Berggren, Lucas Berggren, listou alguns tópicos para quem quer aproveitar a estação com uma das bebidas mais consumidas durante esse período
Janeiro costuma ser um período em que várias pessoas aproveitam as altas temperaturas para curtir uma praia e as férias. Para se refrescar, muitos não abrem mão de apreciar uma cerveja. A bebida possui diversos estilos, mas qual seria a cerveja ideal para ser consumida durante o verão? Para tirar essa dúvida e esclarecer outras questões, o diretor da cervejaria Berggren, Lucas Berggren, listou algumas dicas para aproveitar ainda mais a estação com uma das bebidas mais consumidas durante esse período:
– Qual é o estilo de cerveja ideal para o verão?
A cerveja ideal é aquela que o consumidor sente o prazer de degustar, porém, alguns estilos combinam mais com o verão. Um deles é o Witbier. Conhecida por ser a versão belga das cervejas de trigo, costuma ter em sua composição casca de frutas cítricas e especiarias, resultando em uma cerveja muito refrescante e saborosa. Possui coloração amarelo palha, apresenta leve turbidez e boa formação de espuma.
– Como deixar ela gelada por mais tempo?
Não existe uma fórmula certa que faz com que a bebida fique gelada por várias horas, porém, alguns truques são capazes de contribuir para isso. A caneca com asa evita que a mão fique em contato com o copo, isso ajuda para que ela fique gelada por mais tempo. Os suportes de isopor também ajudam, principalmente em locais como praias.
– Existe uma temperatura ideal para consumir a bebida no verão?
Como as cervejas mais indicadas para o verão são aquelas feitas para refrescar e com sabor mais leve, o ideal é que elas estejam muito geladas, entre 2° a 4°C.
– Como gelar mais rápido?
Existem alguns métodos que são capazes de fazer as cervejas ficarem geladas mais rápidas em um curto período. Um dos mais simples é colocar em um recipiente bastante gelo e colocar as cervejas dentro dele e deixar por uns 10 ou 15 minutos.
– Evite que elas fiquem congeladas
Muita gente tem o hábito de colocar a cerveja no freezer para que ela fique gelada mais rápida, o que pode acabar comprometendo até o sabor dela, então o ideal é deixar a bebida na geladeira.
Sobre a Berggren
A Berggren é uma cervejaria que foi oficialmente inaugurada no mercado em novembro de 2015. Quem está à frente dos trabalhos é o Diretor Geral Lucas Berggren. A empresa teve seu projeto iniciado entre 2008/2009 quando a família Berggren começou a estudar o funcionamento dos equipamentos para a montagem da fábrica e entre 2013/2014 a família, que tem atuação na indústria têxtil, ganhou um fôlego financeiro e retomou a concepção do projeto.
Produzindo cervejas de estilo clássico e outras inspiradas na Escola Americana, a Berggren Bier conta com uma fábrica piloto (com laboratório e estrutura de envase) para testar as cervejas – algo presente em poucas cervejarias do país.
Em franca expansão no Brasil, o mercado de vinhos oferece opções para a estação mais quente do ano
OVerão está chegando e as temperaturas estão subindo. Junto com o calor, é cada vez mais comum a busca por bebidas refrescantes, que sejam capazes de amenizar, ao menos um pouco, a sensação térmica elevada nesta época do ano. E não é só de cerveja que vivemos no Verão. O vinho pode ser uma excelente alternativa para os dias mais quentes. Além de refrescante, a bebida possui propriedades benéficas a saúde e ainda apresenta 50% menos conteúdo energético que sua concorrente.
De acordo com Abel Blumenkrantz, executivo da Garage Vinhos, a principal dica para consumir vinho no Verão é buscar bebidas com boa acidez, notas frutadas e com bastante frescor, que é o caso dos brancos, rosés e dos espumantes. “Por serem leves e terem baixa presença de taninos, causam uma sensação refrescante e, além disso, acompanham muito bem os pratos mais cotados para a referida estação, como saladas, aperitivos, canapés e pratos leves com frutos do mar e queijos magros”, detalha Abel.
Os vinhos brancos, mais tradicionais no Brasil, são cotados para a estação graças à sua acidez equilibrada, seu aroma de frutas cítricas e seu baixo teor alcoólico. São refrescantes e fáceis de beber, sendo muito bem aceitos até mesmo por aqueles que não estão acostumados com a bebida. Já os rosés apresentam quase que as mesmas características do vinho branco leve, porém com um pouco de tanino e coloração em tons de cereja claro e salmão. “São vinhos igualmente refrescantes e versáteis, muito bem aceitos até mesmo para serem apreciados individualmente”, explica o especialista.
Mais tradicionais nas estações com temperaturas elevadas, os espumantes também são uma ótima pedida. Conhecidos pela perlage, as famosas bolinhas originárias da presença do gás carbônico da bebida, os espumantes têm frescor e sabor diferenciados, que dependem também do tipo de uva utilizado na produção e da região de origem. Para os vinhos brancos, rosés e espumantes, o ideal é que sejam servidos em temperatura entre 8 e 10 °C. “Ao degustarmos em temperatura inferior a essa faixa, as papilas gustativas presente em nossas línguas podem se “fechar”, fazendo com que não seja possível apreciarmos a bebida na sua totalidade de sabores”, comenta.
Mas se você é do tipo que não abre mão dos tintos, de acordo com Abel Blumenkrantz eles também podem ser degustados nessa época. “O segredo é ficar ligado nas uvas que são utilizadas, e na região em que ele é produzido. Geralmente vinhos com notas frutadas, com poucos taninos e com corpo equilibrado acompanham muito bem um entardecer ou uma noite de altas temperaturas”, sugere. No caso dos tintos, a temperatura ideal é entre 13 e 15 °C. “É importante se lembrar de que adicionar cubos de gelos nessas bebidas não é uma prática recomendada, pois deixará a bebida aguada e dissolverá o sabor original”, completa.
Confira seleção de rótulos especiais para o Verão:
Dicas de vinhos brancos: Bis Branco (Portugal – R$ 53) e Casas del Toqui Sauvignon Blanc Gran Reserva (Chile – R$ 66)
Dicas de vinhos rosés: Finca La Daniela Malbec Rosé (Argentina – R$ 55) e Navaldar Rosé (Espanha – R$ 59,90)
Dicas de espumantes: Las Perdices Charmat Brut (Argentina – R$ 58) e Las Perdices Champenoise Brut Rosé (Argentina – R$ 85)
Dicas de vinhos tintos: Casas del Toqui Pinot Noir Reserva (Chile – R$ 66)
Legenda: Drink Rabo de Galo em releitura feita por Francisco Guerreiro
Com 64 anos de história, a bebida reserva ainda grandes surpresas aos seus admiradores
O drink Rabo de Galo, assim como a Caipirinha, é um patrimônio cultural do Brasil com 64 anos de história. Sua propagação começou na cidade de São Paulo com a chegada de uma fábrica de bebidas nos anos 50.
Nos dias atuais é o drink à base de Cachaça mais consumido no país. Para se ter uma idéia do consumo, dos 1,3 bilhão de litros de Cachaça consumidos nos estados brasileiros, cerca de 70% é de Rabo de Galo.
Para promover ainda mais a bebida histórica, os organizadores do II Concurso Nacional do Rabo de Galo, Mestre Derivan e o bartender Daniel Júlio, se uniram e preparam uma lista com os principais mitos e verdades sobre o Rabo de Galo. Confira:
Mito – O Rabo de Galo é o drink à base de Cachaça mais apreciado no Brasil. A bebida foi criada para os brasileiros?
Em 1954, uma indústria de bebidas especializada em Vermute queria atender os anseios alcoólicos dos imigrantes italianos, que residiam no país. No entanto, estes consumidores encantados pela Cachaça não bebiam mais o Vermute, mas apreciavam muito o “ouro líquido brasileiro”. Assim, foi criada uma mistura dos dois, inclusive com copo exclusivo, que continha marcação das doses. Segundo relatos, o fundo do copo era mais grosso para aguentar a batida no balcão, na volta do gole. A verdade é que a bebida foi criada para os italianos, mas caiu no gosto dos brasileiros.
Mito – O drink Rabo de Galo é feito apenas como Vermute e Cachaça?
O Rabo de Galo, que inicialmente tinha em sua proporção original 2/3 de Cachaça para 1/3 de Vermute, nos dias de hoje não tem uma receita exata e nem há uma técnica fixa de preparo: as bebidas podem ser misturadas num mixingglasscom gelo ou no próprio copo de servir.
Verdade – O nome da bebida foi “abrasileirado”?
No início, a bebida era para ser chamada de Cocktail, mas a idéia foi rapidamente descartada e substituída pela tradução da palavra em inglês cock tail, que, em português, significa Rabo de Galo.
Mito – A cachaça que vai na mistura do Rabo de Galo só pode ser a branca?
Não, a bebida é preparada a base de cachaça. Atualmente, o drink permite a liberdade de criação, não tendo uma receita exata, como a Caipirinha. A única regra é que na receita contenha cachaça.
Verdade – O Rabo de Galo é um drink que está ganhando espaço nas cartas de bebidas de restaurantes renomados?
Sim. A bebida tem agora voltada para si as luzes dos holofotes, já que o estudo da origem da Coquetelaria Brasileira tem sido objeto de constantes pesquisas de bartenders e mixologistas, que querem resgatar as origens dos drinks para inseri-los nas cartas dos estabelecimentos que são referências mundiais. Até um movimento vem sendo feito para que o Rabo de Galo seja o segundo coquetel brasileiro à base de Cachaça a estar presente na lista da IBA – International Bartenders Association. Essa seleta lista conta com quase 100 drinks considerados os clássicos do mundo e tem como base diversos destilados. Todo barman precisa conhecer e saber fazer estes cocktails.
II Concurso Nacional do Rabo de Galo – 3 de Dezembro em SP
Para despertar o interesse dos bartenders em relação ao Rabo de Galo, duas referências mundiais do segmento se juntaram para promover o II Concurso Nacional do Rabo de Galo. O primeiro é Derivan Ferreira de Souza, conhecido como Mestre Derivan, e o segundo o bartender Daniel Júlio.
Em 2018, o Concurso Rabo de Galo, que está em sua segunda edição, acontecerá em 3 de dezembro, das 13h às 20h, no Leques Brasil Hotel Escola, na Liberdade.Este evento reunirábartenders e mixologistas de todo país que prepararão receitas inéditas da bebida e o público poderá degustar gratuitamente as Cachaças Pardin, Ypióca, Weber Haus, Sebastiana, Matriarca, Wiba!, Tiê e Espírito de Minas, além de produtos Stock expostos no local.
O concurso conta com o apoio do IBRAC – Instituto Brasileiro da Cachaça –, Cúpula da Cachaça, Confraria Paulista da Cachaça, Escola da Cachaça, Pro Drinks, Viva Cachaça, Bartender Store, Cachaciê e Solution. Para mais informações, acesse:www.instagram.com/rabodegalo.oficialbrasil/. Os interessados em assistir o evento devem preencher o formulário disponível noencurtador.com.br/jDPR1.
Em 2017, o evento atraiu centenas de pessoas interessadas em conhecer mais sobre a origem do drink e seus variados sabores, sendo um verdadeiro sucesso.
“Temos o propósito de promover a Cachaça e criar uma grande possibilidade de diversificação de seu uso em cocktails. Para isso, vamos reunir um grande número de bartenders para uma festa de criações diversas e receitas exclusivas do Rabo de Galo, despertando o interesse dosmais jovens profissionais, em relação ao sabor da bebida e sua história”, comenta o Mestre Derivan, um dos idealizadores do evento.
Este movimento visa ainda levar o Rabo de Galo a alçar vôos mais altos. O objetivo é que este drink seja o segundo coquetel brasileiro à base de Cachaça a ser inserido na lista da IBA –International Bartenders Association.
Essa seleta lista conta com quase 100 drinks considerados os clássicos do mundo e tem como base diversos destilados. Todo barman precisa conhecer e saber fazer estes cocktails.
O Brasil já consta nesta listagem com a Caipirinha, que é umdrink muito apreciado e conhecido no mundo, sendo a responsável pela disseminação do consumo de Cachaça no mercado internacional.
“Queremos aumentar a presença brasileira nesta carta da IBA. Esta inclusão será uma nova jornada e um grande passo para a nossa coquetelaria e também para a Cachaça”, explica Daniel Júlio, um dos idealizadores do concurso.
Conheça o perfil dos organizadores do Concurso Nacional do Rabo de Galo:
Mestre Derivan – Derivan Ferreira de Souza começou a estudar coquetelaria e bebidas alcoólicas aos 17 anos. Esteve à frente da direção da ABB – Associação Brasileira de Barmen – e dirigiu a IBA – Associação Internacional de Barmen – como vice presidente para América do Sul.
Trabalhou atrás do balcão de prestigiados bares que marcam a noite paulistana, como o San Francisco Bay, Bistrô, Tanoeiro Bar, Esch Café. Atualmente é consultor de vários bares de prestígio.
Conquistou vários prêmios ao longo de sua carreira, como “O Barman do Ano, pela revista Veja SP, e o Prêmio Gula. Publicou cinco livros, sendo o mais recente “A Coquetelaria ao Alcance de Todos”. É um dos organizadores do Concurso Nacional de Rabo de Galo e do Concurso de Caipirinha Paulista no Mercadão de São Paulo para comemorar o centenário da Caipirinha. Para mais informações, acesse: http://www.mestrederivan.com.br
O rótulo, que apresenta 20% de teor alcoólico, tem como grande diferencial a utilização de café maturado em barril de Bourbon em sua composição
As cervejarias 5Elementos Cervejaria Artesanal, do Ceará, e Augustinus, de São Paulo, acabam de lançar a cerveja mais alcoólica do Brasil: a Dead In The Abyss. A colaborativa, que segue o estilo Russian Imperial Stout, leva baunilha, lactose e, claro, café. Cheio de personalidade, o rótulo traz uma experiência única para os amantes de cervejas especiais.
A bebida reúne algumas das principais características das Imperial Stouts já produzidas por cada cervejaria: 5Elementos Abyssal e a Augustinus Dead by Dawn. Na sequência, as cervejarias deram um toque de baunilha e lactose para a Dead In The Abyss. Para completar, o grande diferencial fica por conta da adição de café maturado em barril de Bourbon, desenvolvido pela Franck’s Ultra Coffee, marca curitibana reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho com cervejas artesanais.
Disponível em garrafas de 310ml e barris, a Dead In The Abyss apresenta 20% de teor alcoólico, graduação alcançada apenas com fermentação. Todas essas características e ingredientes resultaram em uma cerveja imponente e intimidadora, escura e viscosa, mas ainda equilibrada e sedosa, além de extremamente aromática.
Cerveja com café
O sucesso da Dead In The Abyss passa pelo café maturado em barril de Bourbon da Franck’s Ultra Coffee, que começou a atuar no mercado cervejeiro no ano de 2015. Apaixonado por cervejas artesanais, Marcelo Franck começou a produzir café maturado em barris de destilados para fornecer para cervejarias. Só que os grãos fizeram tanto sucesso que os cervejeiros começaram a pedir embalagens menores para consumo doméstico. Pouco tempo depois, a marca já estava disponível via e-commerce, além de cafeterias e empórios de todo país.
A Dead In The Abyss está disponível em casas de cervejas especiais, bares e restaurantes de todo Brasil. Mais informações no sitewww.5elementoscervejaria.com.br.
Embora não seja uma ciência exata e dependa da percepção pessoal, algumas combinações de cerveja e queijo são bastante apreciadas pelos amantes dessa bebida. Conheça quais são elas!
Diferente do que muitas pessoas pensam os queijos não harmonizam bem somente com vinhos. E se tem outra bebida alcoólica que vai muito bem com esse derivado do leite, esta bebida é a cerveja.
É importante citar que se entende a harmonização como a união de dois sabores distintos para criar um terceiro sabor ainda melhor.
A harmonização desses dois alimentos se dá pela presença do gás (carbonatação) da cerveja que ativa as papilas gustativas e, com isso, ressalta o sabor dos queijos, além de auxiliar na remoção da gordura do mesmo.
Outro ponto importante é a grande variedade (sabores) de cervejas que podem contrastar (por exemplo, as cervejas mais doces com queijos salgados) ou serem semelhantes (devido às notas amendoadas, que podem estar presentes em ambos os elementos) com os queijos.
Agora que você já sabe como harmonizar queijo com cerveja, que tal convidar os amigos para um brinde? Eles vão adorar. Saúde!
Gostou deste conteúdo? Cadastre-se agora e receba gratuitamente informações da PROTESTE! Se você é associado e precisa de ajuda, ligue para nosso Serviço de Defesa do Consumidor pelo 0800 282 2204 (de telefone fixo) ou 4003-3907 (de telefone fixo ou celular).
Além de estar no topo da lista de consumo, a bebida também lidera quando a intenção é presentear
Foto da internet
A chegada do inverno movimenta o comércio alimentício, especialmente o de bebidas quentes e, entre elas, o vinho ganha o maior destaque. As razões para o sucesso são inúmeras: cultura, prazer e sofisticação são apenas algumas qualidades associadas à bebida que acompanha o homem desde os tempos mais remotos. Mas, atualmente, outro diferencial chama ainda mais atenção: sua ação sobre saúde. Diversos estudos e pesquisas, apontam seu potencial protetor sobre o sistema cardiovascular e sua atuação preventiva contra outras doenças, o que já é motivo mais que suficiente para os apreciadores comemorarem, e eles são muitos. Segundo uma pesquisa especializada, a bebida que ganhou o status de amiga do coração, também conquistou o paladar dos brasileiros, especialmente na melhor idade, e, atualmente, ocupa o topo na lista de consumo. Contudo, os especialistas alertam: as evidências científicas não são uma carta branca para o exagero, pois, para alcançar estes benefícios é preciso moderação. E as recomendações não param por aí, é preciso ter atenção na escolha do rótulo para que a bebida seja uma aliada da saúde.
Amadurecimento do consumo
Que o vinho é uma das bebidas mais apreciadas em todo o mundo, não restam dúvidas, mas na mesa dos brasileiros ele ainda vem conquistando seu espaço. Com uma média per capta de 2 litros por ano, o consumo no país está bem atrás de seus vizinhos chilenos e argentinos, no entanto, uma pesquisa recente mostra que esse cenário está começando a mudar. O estudo exclusivo, realizado pela Banca do Ramon, um dos empórios mais tradicionais do Mercado Municipal de São Paulo, ouviu 1.360 pessoas de todas as regiões do país a fim de obter uma perspectiva da relação dos brasileiros com a alimentação e seus hábitos de consumo, e constatou que o vinho ganha a preferência quando se trata de bebidas alco&oacu te;licas.
O levantamento “Do essencial ao Gourmet” contou com uma amostra composta, em sua maioria, por pessoas da melhor idade – 56% acima dos 50 anos; 20% na faixa etária entre 41 e 50; e 24% com menos de 40 anos – e revela que a grande maioria dos participantes consome bebidas alcóolicas (79%), sendo que 33,2% deles o fazem com regularidade. De acordo com os dados, entre esse universo, o vinho é, disparado, a bebida mais apreciada (64,5%). E não para por aí, pois ele é também a principal pedida na hora de presentear (79,6%).
Segundo o estudo, mais da metade dos entrevistados revela a preferência por rótulos de origem importada e isso também se estende às outras bebidas, tanto que a cachaça, tradicional pinga brasileira, ocupa a ultima posição no ranking do consumo, no entanto, o mais curioso é que, embora a agua ardente nacional seja pouco apreciada por esses indivíduos, a intenção de presentear com ela supera o consumo.
Hábito saudável
Para a nutricionista Juliana Tomandl, essa preferência dos brasileiros pode ser muito positiva, independentemente da idade, mas antes do consumo desenfreado é preciso se atentar para alguns detalhes importantes. De acordo com a especialista, além da moderação, que é a regra principal, o consumidor também deve saber que nem todo vinho traz os mesmos benefícios para a saúde, alguns se destacam quando o objetivo é fortalecer o organismo, mas outros não são tão saudáveis quanto parecem.
“As pessoas acreditam que todos os vinhos encontrados no supermercado são produtos que que vão contribuir para a saúde, no entanto, nem todos os rótulos podem ser considerados bons para o organismo do ponto de vista nutricional. Isso porque nos processos industriais muitos químicos, aditivos e conservantes são utilizados para padronizar e aumentar a conservação da bebida, desde o cultivo da uva, até o engarrafamento. E o uso dessas substâncias impactam a saúde” – afirma a consultora da Banca do Ramon.
De acordo com a nutricionista, as vantagens da bebida são provenientes da matéria prima: a uva. A fruta possui diversas propriedades terapêuticas graças a sua concentração de polifenóis. A produção desses compostos vegetais é estimulada como resultado de um processo de defesa natural da videira, que acontece diante de agressões externas, como exposição solar e pestes. Dentre eles Tomandl explica que o que mais se destaca é o resveratrol: “Algumas pesquisas indicam que a substância possui propriedades antienvelhecimento, que protegem o cérebro e estimulam a digestão. Além disso, ela também tem potencial para regular o colesterol e diminuir o acúmulo de coágulos nos vasos sanguíneos.
Essa substância é responsável pela coloração escura da uva, mas isso não quer dizer que quanto mais tinto o vinho, melhor, pois o processo de fabricação também é determinante para qualidade. Por isso, para quem deseja incorporar a bebida como um hábito saudável, a dica é optar por rótulos com intervenções químicas mínimas, especialmente os secos que contém menos açúcar, além disso é importante observar o teor alcoólico, que não deve ser muito alto.
Entrave econômico
O Brasil possui uma indústria sólida, além de regiões como a Serra Gaúcha, de grande tradição vinícola, mas, mesmo assim, o setor sofre com a constante alta dos impostos nacionais, uma das maiores barreiras para a popularização da bebida e expansão do consumo em um país onde o preço está, erroneamente, associado à qualidade do produto. Para se ter ideia, no mercado brasileiro a composição do preço final do vinho é, em maior parte, formada por tributos.
A alta carga de impostos torna os rótulos mais custosos antes mesmo de chegarem à nossa mesa. Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostram que a fatia direcionada ao governo soma 54.73% sobre o preço de uma garrafa nacional e até 74.73% do custo final de um vinho importado. Por isso, para fugir dos preços elevados, o consumo brasileiro é composto, em geral, por vinhos de baixa qualidade, que, segundo a especialista, não favorecem a saúde.
Inverno favorece o consumo
Se há uma temporada ideal para apreciar um bom vinho com certeza é a estação mais fria do ano: o inverno. Sua chegada é propícia, no mês festivo em que acontecem as tradicionais festas juninas e arraiais pelo país inteiro. Embora a bebida possa, e deva, ser apreciada durante o ano todo, as baixas temperaturas são convidativas para degustar um bom rótulo. Os motivos são muitos: além da questão cultural, fatores como harmonização e sensação de aquecimento – devido à sua função vasodilatadora – contribuem para essa associação. Nessa época do ano o vinho é ainda mais requisitado, já que é o ingrediente principal do famoso “quentão”, preparado com cravo, gengibre, canela e frutas. Segundo a nutricionista o teor alcoólico da bebida é ba ixo graças à redução do seu preparo no fogo. A dica para uma versão mais saudável é substituir o açúcar refinado pelo mascavo, demerara ou, até mesmo, stevia e xilitol, que são adoçantes naturais.