Michael Jeffer Jordan, nascido no Brooklin em 1963. Atuou na NBA entre 1983 e 2003, sendo hexacampeão pelo Chicago Bulls. Conquistou duas medalhas de ouro nas Olimpíadas, 1894, em Los Angeles, e em 1992, em Barcelona, defendendo a seleção americana. Jordan é o maior jogador de basquete da história, não há como negar. Recentemente o documentário “Arremesso Final” disponível na Netflix levantou questionamentos a todos que assistiram.
Como um jogador poderia ser tão decisivo em uma partida que tem outros nove jogadores em quadra? O que Jordan teria de tão diferente em relação a seus companheiros? Essas perguntas serão sempre abordadas para entender tamanha hegemonia de Michael. Em entrevista ao time da Betway, casa de apostas online, Guerrinha, atualmente técnico do Mogi Basquete, afirmou: “Jordan fez uma mudança de hábitos, de cultura, de mentalidade, ele fez tanto que até outros jogadores como Kobe Bryant e Lebron James tentaram copiar a mentalidade que o Jordan possuía”.
E as provocações em quadras? Seria um ato desleal ou uma forma de envolver o adversário para conseguir desestabiliza-lo durante a partida? Durante o documentário fica claro que Jordan usava dessa “artimanha” para conseguir vencer seus adversários. Mas até que ponto é importante para levar o resultado? Guerrinha também falou sobre esse assunto: “As provocações e os conflitos são mais comuns na NBA do que no Brasil. O “sangue latino” faz com que as provocações acabem se tornando briga dentro de quadra”.
Durante suas 15 temporadas na liga, Jordan conseguiu levar uma franquia que não possuía nenhum título a ser hexacampeão da NBA em apenas oito anos. Porém essas temporadas foram divididas, no ano de 1993 o astro resolveu se aposentar, já com três títulos da NBA e três de MPV (Most Valuable Playes) melhor jogador das finais. Detalhe foi à primeira vez na história que um jogador conseguiu ganhar esse prêmio três vezes consecutivo. Dois anos depois, retornou ao basquete e ajudou os Bulls a ganharem um tricampeonato nas temporadas de 1996-1996,1996-1997e 1997-1998.

Jordan sempre gostou de desafios e conseguia levar sua equipe a vitória, mostrando liderança dentro de quadra e superando os adversários. Leandrinho, jogador brasileiro que foi campeão da NBA pelo Golden State Warriors, também conversou com a Betway e falou sobre o individualismo do astro americano dentro da quadra. “A equipe fica boa com ele, é um cara que se você pode botar a bola na mão dele, ele vai acabar com jogo, ele gosta dessa responsabilidade, desse meio de fazer as coisas”, exalta Leandrinho sobre o ídolo.
Mas em uma partida o que levaria vantagem? O individualismo de um craque? Ou o trabalho em equipe de um esporte coletivo como é o basquete? Leandrinho comentou sua experiência: “Eu acho que ele pode ser individual ou não, muitas vezes a gente pensa individual, mas a individualidade do atleta acaba sendo envolvida pelo grupo”, comenta. “Eu joguei com o Stephen Curry e Klay Thompson, os dois são bem individualistas, mas o grupo joga para que os dois sejam individualistas, então a individualidade deles acabou colaborando com o grupo e acabou se tornando uma coisa coletiva”, finaliza.
Michael Jordan deixou um grande legado na história do basquete, isso ninguém tem dúvida. Hoje aos 57 anos é dono do Charlotte Hornets, uma das 30 franquias que disputam a NBA, se tornando o primeiro ex-jogador a virar dono de uma equipe da liga. Sua fortuna é estimada em 2,1 bilhões de dólares, segundo a Forbes. Recentemente Michael doou 100 milhões de dólares para combater o racismo, mostrando que ainda é um líder que luta pelo bem maior.
