Dados do Novo Caged divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro, indicam que o Brasil gerou 1,59 milhão de empregos formais em nove meses
O Rio Grande do Norte registrou o saldo de 4.254 empregos com carteira assinada em setembro de 2023. Foram 19.348 admissões e 15.094 demissões no período. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nos primeiros nove meses de 2023, o saldo potiguar é de 19.572 vagas formais no estado. Levando em conta os últimos 12 meses (outubro/2022 a setembro/2023), o saldo é de 19.450 vagas.
Em setembro, a capital Natal foi a responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais no estado. Com o saldo de 1.295 vagas, resultado de 7.424 admissões e 6.129 demissões. O estoque total de pessoas com carteira assinada na capital chegou a 210.573 empregos formais.
Os outros quatro municípios que integram os cinco maiores saldos de empregos gerados no estado, em setembro, são: Mossoró (1.251), São Gonçalo do Amarante (554), Açu (331) e Ceará Mirim (222).
O Rio Grande do Norte teve saldo positivo nos cinco setores analisados pelo Novo Caged. Foram 1.622 vagas no setor de Serviços, 1.061 na Agropecuária, 882 no Comércio, 592 na Construção e 97 na Indústria.
1,59 MILHÃO — Nos primeiros nove meses de 2023, um total de 1,59 milhão de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho. De janeiro a setembro, houve 17,8 milhões de admissões e 16,2 milhões de desligamentos, segundo o Novo Caged.
“Boa notícia. Nosso compromisso sempre foi com a geração de novos empregos, para que as pessoas possam viver de forma digna com suas famílias”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil na rede social X.
Em setembro, assim como em todos os meses do ano, houve expansão no número de pessoas com carteira de trabalho assinada no país e o saldo foi de 211.764 postos de trabalho — resultado de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos. Nos últimos 12 meses (outubro/2022 a setembro/2023), o acumulado é de 1,4 milhão de empregos, decorrente de 22,8 milhões de admissões e de 21,4 milhões de desligamentos.
Em setembro, o saldo foi positivo nas cinco regiões e nas 27 unidades da Federação. No Sudeste, a variação positiva foi de 82.350 vagas formais, seguido pelo Nordeste, com 75.108, pelo Sul (22.330), o Norte (16.850) e o Centro-Oeste (14.793).
MAIOR ESTOQUE — O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas com carteira assinada atualmente trabalhando, chegou ao patamar de 44 milhões em setembro de 2023, o maior já registrado na história do país, com variação de 0,48% em relação a agosto.
A variação positiva do emprego formal foi registrada nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: Serviços (+98.206 postos); Comércio (+43.465 postos); Indústria (+31.086 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+28.077 postos); Construção (+28.359 postos); e Agropecuária (+5.126 postos).
No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de (+1.590) postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$ 8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$ 2.040,14). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 13,92.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República