Linguiça artesanal. A delícia ganhou o paladar dos brasileiros e já é encontrada em várias versões, desde diferentes blends até recheios inusitados. A Umah Hamburgueria, em Niterói, arriscou e deu certo! Agora faz parte do cardápio da lanchonete a linguiça de pernil artesanal recheada com duas delícias: creme de gorgonzola ou cheddar artesanal.
A manta de linguiça de pernil artesanal tem 300 gramas e é servida com um dos recheios, uma verdadeira explosão de sabor por R$ 19,90. O recheio de queijo cheedar é uma iguaria na casa e feito com queijo Polenghi. E o de gorgonzola também é artesanal e uma combinação maravilhosa com a linguiça.
O menu da Umah Hamburgueria é produzido com insumos artesanais, principalmente a carne e o pão. A maionese temperada também está entre os queridinhos da casa. A loja utiliza do sistema de cashback (palavra inglesa que significa “dinheiro de volta”) com 10% de desconto após a primeira compra nos pagamentos em cartão de crédito ou débito e de ticket alimentação.
No mês da conscientização ao 3.º tipo de câncer que mais acomete brasileiros, especialistas alertam: a alimentação faz toda a diferença na hora de prevenir a doença
Dentre as muitas cores dos laços de fita do calendário, março é o mês de conscientização e prevenção do câncer colorretal. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) que monitora a incidência, morbidade hospitalar e mortalidade dos diferentes tipos de câncer, os tumores em cólon e reto são os terceiros mais frequentes no país, acometendo aproximadamente 40 mil homens e mulheres por ano.
Hábitos como consumo de bebidas alcoólicas em excesso, alimentação não saudável, tabagismo e sedentarismo são os principais fatores para o desenvolvimento da doença. O março azul-marinho pretende dar visibilidade e conscientizar a população aos comportamentos de risco, sintomas da doença, a importância de um diagnóstico precoce e os cuidados preventivos e paliativos.
De 50% a 75% dos casos de câncer colorretal podem ser prevenidos com um estilo de vida saudável
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica defende que mudanças de hábitos podem reduzir consideravelmente o risco de desenvolver câncer colorretal. Todavia, cabe destacar que, como outros tipos da doença, a origem do câncer na região intestinal é multifatorial, podendo a sua incidência estar relacionada a diversas condições como históricos familiar e pessoal, e doenças inflamatórias intestinais prévias.
O que podemos (e devemos) evitar?
“A alimentação pode influenciar a carcinogênese colorretal com vários mecanismos de interação, como em efeitos diretos na resposta imune e inflamação e, ainda, os efeitos indiretos da subnutrição e obesidade, considerados fatores de risco para desenvolvimento desse tipo de câncer intestinal”, explica a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo.
Carne vermelha processada
Classificada como grupo 1 de carcinogênicos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as carnes processadas, assim como os embutidos em geral, apresentam potencial de desenvolvimento de câncer colorretal, devido à concentração de nitrato nesses alimentos que são conservantes artificiais capazes de aumentar as mutações celulares.
Excesso de açúcar refinado
O consumo de alimentos altamente açucarados é considerado um potencial fator de risco para o câncer colorretal devido ao quadro da hiperinsulinemia, condição que pode levar à lesão precursora da maioria dos cânceres colorretais.
Bebidas alcoólicas
O consumo de quantidades moderadas de álcool em uma frequência constante aumenta de 1,2 a 1,5 vezes o risco de desenvolvimento de câncer colorretal, devido ao impacto metabólico que o álcool promove na barreira intestinal, e na fermentação de bactérias patogênicas, além de acelerar o processo de mutagênese.
Carnes muito passadas
A forma de cozimento e o preparo de carnes pode aumentar o risco de câncer intestinal. Isso porque, quando ela passa do ponto, produz aminas heterocíclicas, que são componentes carcinogênicos.
Produtos ultra industrializados ricos em adoçantes e corantes artificiais
Os aditivos químicos presentes nos produtos ultraprocessados como fast foods, ou aqueles que usam componentes artificiais, aumentam o risco de mutações celulares, propiciando o ambiente intestinal para desenvolvimento de câncer, uma vez que eles desequilibram a homeostase do intestino, seja em relação ao seu funcionamento ou na qualidade da microbiota.
Como incluir alimentos preventivos deste tipo de câncer no dia a dia?
A mudança dos hábitos alimentares, a prática de atividades físicas e acompanhamento médico profissional são ferramentas seguras e eficazes contra o câncer colorretal. “Indicamos alguns alimentos poderosos para auxiliar na prevenção dessa doença que você deve consumir diariamente, como grãos integrais, farelos e frutas”, comenta a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Carpi.
Para facilitar o encaixe desses alimentos na dieta, a Jasmine listou alguns snacks saudáveis que não podem faltar na despensa.
Semente de chia e linhaça
As sementes de chia e de linhaça são fontes de fibras solúveis, aquelas que atuam na produção de ácidos graxos de cadeia curta, como butirato, propionato e acetato. Esses são produtos da fermentação digestiva que estimulam a proliferação de bactérias benéficas no intestino, gerando um funcionamento adequado do sistema metabólico e imunológico.
Frutas em geral
O consumo de frutas em geral, tanto in natura como na forma desidratada, proporciona uma quantidade relevante de antioxidantes. Esses componentes protegem as células do estresse oxidativo que pode iniciar e promover a carcinogênese por induzir mutações genéticas, danos ao DNA e inflamação.
Grãos integrais
Os grãos integrais, como arroz, aveia e farelo de trigo são ricos em fibras insolúveis não digeridas no intestino, ou seja, elas geram uma varredura da parede intestinal, reduzindo a concentração de substâncias e impurezas tóxicas capazes de desenvolver processos inflamatórios e formação de câncer no intestino.
Especiarias naturais – cúrcuma, gengibre, canela
Fonte de ativos antioxidantes e anti-inflamatórios, as especiarias como cúrcuma, gengibre e canela são bem-vindas no preparo de alimentos no dia a dia com foco em proteção gastrointestinal. Esses ativos ajudam a amenizar processos inflamatórios na barreira intestinal.
Oleaginosas
O consumo de 20 gramas de oleaginosas, como castanhas e nozes, auxilia na redução do risco de desenvolvimento de câncer colorretal, por conta da fibra presente nas oleaginosas, que podem aumentar o trânsito intestinal e a produção de fezes.
Sobre a Jasmine Alimentos
A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos saudáveis de verdade e qualidade de vida. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014, a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa. Mais informações:www.jasminealimentos.com.
Nesse mês comemoramos o Dia Mundial das Leguminosas, fato que desperta a curiosidade sobre o alimento. Afinal, as consumimos com regularidade? Sabemos para o que servem e quais são os seus benefícios?
São Paulo, 16 de fevereiro de 2022 – Geralmente, quando pensamos em uma alimentação balanceada, nos vem à mente a famosa máxima de “diversificar os alimentos”, porém será que conhecemos o que cada um deles pode nos oferecer em termos de nutrientes e calorias? Aproveitando o mês em que celebramos o Dia Mundial das Leguminosas, a Dra. Danielle Toledo, nutricionista do Grupo Conexa, explica um pouco sobre esse grupo alimentar, rico em proteínas – assim como as carnes – e com mais de 18 mil espécies disponíveis para consumo!
Be-a-bá das leguminosas
O feijão, a ervilha, o amendoim e a soja são exemplos comuns de leguminosas que ingerimos no dia a dia. “Esses grãos nascem em vagens ricas em tecido fibroso com diferentes texturas e tamanhos. Por serem alimentos completos no ponto de vista nutricional, se caracterizam como ótimas fontes de proteínas vegetais, auxiliando na manutenção dos órgãos e sistemas vitais do corpo humano”, enfatiza a Dra.
De acordo com a nutricionista, também ajudam a promover a saciedade, fornecem energia, colaboram com o trânsito intestinal e ainda são repletas de vitaminas do complexo B, que contribuem no equilíbrio da ansiedade, estresse, fadiga e concentração. “Vale destacar que o consumo regular favorece a prevenção de doenças, como câncer, diabetes e obesidade”, completa.
De olho na balança
Se uma alimentação equilibrada precisa ter, pelo menos, 75% de vegetais, não há o porquê se preocupar com o teor calórico das leguminosas. “Por si só, elas não engordam. A maioria tem um índice glicêmico mais baixo, uma elevada quantidade de fibras e de proteínas. Logo, você pode contemplá-la em seu prato sem culpa, desde que, pelo menos, uma porção por dia e de forma variada, garantindo novos sabores”, pontua Danielle.
Custo-benefício
Ao ir ao mercado, a dica da Dra. é seguir o gosto brasileiro pelo feijão. “A combinação desse grão com o arroz é considerada o casamento perfeito. Ele é versátil, se apresenta em vários tipos – preto, carioca, jalo, branco, rajado, etc. – e pode compor a refeição de todos, contribuindo com nutrientes essenciais. Mesmo com a alta de preços, ainda assim, costuma ter um ótimo custo-benefício”, explica.
Uma lista para deixar na porta da geladeira
Para te ajudar na escolha da leguminosa durante as compras, Danielle apresenta uma lista com os cinco grãos que têm excelentes benefícios, incluindo um bom índice calórico. Tome nota!
1) Feijão: 100g do produto fresco, cozido em água, sem sal, contém 5,7g de proteína e 4,2g de fibras. Ele, assim como todos os alimentos de origem vegetal, não contém colesterol, além de ser uma importante fonte de ferro, cobre e fósforo. Todos os tipos são igualmente nutritivos;
2) Soja: 100g desse alimento contém 30g de proteínas, quantidade similar encontrada em pequenos filés de carne de frango. Ela é utilizada para substituir carnes, mas, também, para produzir queijos, como o tofu. É rica em fibras, vitamina K, cálcio, ferro, fósforo, magnésio e zinco;
3) Grão de bico: 100g dessa leguminosa apresenta 20,9g de proteínas, 6,4mg de ferro e 42mg de cálcio. É rica em magnésio, fósforo, ferro, potássio, cobre, zinco e vitamina A. Por ter essas propriedades, ajuda a regular o funcionamento do intestino, além de manter os níveis de glicose do sangue equilibrados. Pode ser consumido em saladas, sopas, caldos, pastas e demais preparados;
4) Lentilha: por ter uma grande quantidade de fibras solúveis, ajuda a diminuir o colesterol ruim. Possui potássio, cálcio e ferro, se tornando uma importante fonte de fibras vegetais, além de trazer uma propriedade antioxidante, pelas isoflavonas presentes no grão;
5) Tremoço: tem um aporte calórico muito reduzido, um elevado teor de água e traz em sua composição – a cada 100g -, 16g de proteína e 5% de fibra. Ele não apresenta muita gordura (somente 2%) e conta vitaminas e sais minerais.
Receita gostosa e que agrada a todos
Que tal aproveitar as dicas servindo um hambúrguer de grão de bico, bem levinho, saudável e saboroso? Anote a receita abaixo e arrase no almoço ou no jantar!
Hambúrguer de grão de bico – por Danielle Toledo
Ingredientes
1 e ½ xícara de grão de bico cozido
½ abobrinha
½ cebola
1 colher de chá de cominho
4 colheres de sopa de salsa fresca
1 xícara de farinha de amêndoas
2 colheres de azeite
½ colher de chá de sal
½ limão siciliano espremido
Pimenta a gosto
Modo de Preparo
Bata todos os ingredientes no processador e forme bolinhos. Coloque na frigideira quente untada por 4 minutos de cada lado.
Sobre o Grupo Conexa
O Grupo Conexa, considerado um dos maiores players de saúde digital, cuida de cerca de 20 milhões de pacientes e conta com 70 mil profissionais de saúde em mais de 30 especialidades. A organização é composta por quatro empresas, sendo elas a Conexa Saúde, a iMedicina, a Psicologia Viva e a Psyalive (PViva LATAM), as quais, juntas, ofertam serviços de atendimento médico online, prontuário eletrônico e soluções para a saúde mental no Brasil e em outros países da América Latina.
Parte da Saúde Digital Brasil (SDB), entidade sem fins lucrativos e que visa ampliar o acesso de pacientes aos médicos por meio do uso da tecnologia, o Grupo tem como clientes pessoas físicas, hospitais, operadoras de saúde, laboratórios, além de grandes instituições do varejo e do setor financeiro, como Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Magazine Luiza, Seguros Unimed, Intermédica, entre outras.
Fundada no Rio de Janeiro, em 2016, a Conexa Saúde já tinha em seu DNA o objetivo de prover serviços de atenção primária à saúde. Em 2017, a empresa reformulou seu modelo de negócio e se tornou uma plataforma de telemedicina, com a missão de revolucionar o acesso à saúde de qualidade, tornando a jornada e a experiência do paciente mais fácil, segura e humanizada. Formato mantido até então e que proporcionou o atendimento de inúmeras pessoas em momentos críticos, como a pandemia de Covid-19.
A Psicologia Viva nasceu em 2015 e em 2021 se uniu ao Grupo Conexa, potencializando o propósito de democratização do atendimento médico online orientado à saúde mental. Atualmente, oferece cobertura a mais de 14 milhões de vida, conta com mais de 400 clientes B2B e realiza cerca de 100 mil consultas por mês.
O excesso de açúcar refinado pode alterar o metabolismo e aumentar a gordura abdominal, além de desencadear problemas na saúde
O açúcar em excesso é algo a ser evitado em todas as fases da vida. Porém, mesmo sabendo disso, a maioria dos adultos continua consumindo em excesso balas, biscoitos, bolos, pães, sobremesas e bebidas açucaradas. Segundo diretrizes da Organização Mundial da Saúde OMS, no máximo 10% das calorias diárias devem ser provenientes do consumo de açúcar, tanto em adultos quanto em jovens e crianças. Considerando uma dieta de 2000 calorias, essa taxa equivale a 50 gramas de açúcar por dia, o que cabe em cerca de dez colheres de chá.
Essa recomendação vale tanto para os açúcares adicionados pelas indústrias, quanto pela população no ato de cozinhar e adoçar alimentos. “O açúcar branco é nocivo para a saúde porque fornece calorias vazias, ou seja, livres de nutrientes colaborando para uma alimentação altamente calórica e pobre em nutrientes, levando a alterações metabólicas que levam ao aumento da gordura abdominal e desencadeando diversos problemas na saúde, como o aumento da glicemia e da pressão arterial”, explica Alessandra Luglio, nutricionista e consultora científica da A Tal da Castanha, marca que produz e comercializa bebidas vegetais.
Ainda de acordo com a nutricionista, a dica é sempre buscar fazer escolhas equilibradas, não sendo preciso banir todas as guloseimas de vez. A primeira lição é substituir o açúcar refinado por um mais nutritivo que não comprometa a saúde, como é o caso do melado, açúcar mascavo e demerara.
Uma outra alternativa, é optar por alimentos sem a presença do ingrediente na composição. “Para não errar basta ficar de olho na lista de ingredientes e, na medida do possível, escolher produtos sem adição de açúcar. “A Tal da Castanha lançou o Choconuts Zero com uma combinação de ingredientes tipicamente brasileiros e 100% naturais. A nova versão do achocolatado leva cacau, castanha de caju orgânica e sustentável, sendo adoçado com eritritol e stevia, ambos naturais e na medida certa. A bebida de rótulo limpo também é rica em cálcio e dispensa o uso de aditivos como espessantes, corantes, conservantes e edulcorantes artificiais”, pontua a nutricionista.
Alessandra também destaca que as bebidas vegetais da marca são indicadas para todos os públicos, incluindo diabéticos e outras pessoas que desejam manter um estilo de vida mais saudável e equilibrado.
Sobre A Tal da Castanha:
A Tal da Castanha é uma marca genuinamente brasileira que utiliza em sua composição apenas ingredientes de origem natural e vegetal. A marca combina excelência e inovação para trazer ao mercado brasileiro uma linha inédita de produtos que inclui bebidas vegetais, pastas e snacks. A filosofia da marca é pautada em pureza e simplicidade, quanto menos ingredientes, melhor. Líder no segmento, os produtos A Tal da Castanha são distribuídos nos melhores mercados do país. A Tal da Castanha é uma referência entre as marcas clean label do Brasil e faz parte da seleta lista de empresas B, um grupo global de organizações comprometidas com a geração de impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.
Lanches rápidos e nada saudáveis são os itens mais consumidos em home-office; nutricionista orienta sobre hábitos e práticas
Com a rotina intensa de trabalho e a correria do dia a dia, muitas pessoas fazem da falta de tempo uma barreira para um estilo de vida mais saudável. Por isso, na maioria das vezes, optam por consumir algo prático, porém nada saudável, principalmente nos lanches. “As refeições intermediárias são grandes desafios, pois alimentos como salgadinhos, bolachas recheadas, bolos e biscoitos, mesmo que ingeridos em pequena quantidade, podem interferir no bom funcionamento do organismo ao serem consumidos diariamente”, explica Bruna Pavão, consultora nutricional da linha de snacks saudáveis Cuida Bem.
Muitas vezes, para suprir a necessidade de um alimento prático, as barras de cereais são os itens mais procurados, visando, também, a saudabilidade. “Porém esses snacks possuem características nutricionais muito diferentes das verdadeiras barras de nuts, como as produzidas pela Cuida Bem. Essa confusão precisa ser esclarecida para que os consumidores possam escolher a melhor opção”, destaca a profissional.
Ela esclarece que as barras de cereal podem conter um teor maior de carboidratos devido à presença de flocos de arroz e de milho, por exemplo. Além disso, podem possuir excesso de conservantes, corantes, açúcar e xarope, aumentando o teor energético e podem levar ao aumento do açúcar no sangue, trazendo prejuízos à saúde.
“Já as barras de nuts possuem sementes e oleaginosas inteiras, como castanhas e amendoim, que possuem um valor nutricional mais balanceado e são fontes de nutrientes importantes, como fibras, antioxidantes, vitaminas, gorduras boas como o ômega 3 e, ainda, minerais como o selênio e o zinco”, diz Bruna.
De acordo com a profissional, no início da pandemia as refeições intermediárias menos nutricionais ficaram mais consolidadas, principalmente pela necessidade de se adaptar a novos estilos de vida e hábitos, incluindo o isolamento social. “Como consequência, percebemos no Brasil e no mundo uma grande mudança alimentar, tanto positiva quanto negativa”, afirma.
Em consonância, uma pesquisa realizada pelo IBOPE, em 2020, revelou que houve um aumento de 31% no consumo de industrializados, 20% de fast-foods em aplicativos de delivery e 19% mais ingestão de refrigerantes. Além disso, a compra de ultraprocessados subiu motivada pela praticidade de cozinhar, e 40% das pessoas disseram não ter mais tempo para fazer refeições diariamente.
“Pensando em pausas rápidas do dia a dia, durante o home-office, por exemplo, o ideal é sempre priorizar lanches com uma boa quantidade de proteína e carboidratos complexos, como um iogurte com frutas, sanduíche natural feito com patê de frango, smoothie de frutas, castanhas e nuts. Todas essas opções, além de nutritivas, proporcionam mais saciedade ao longo dia”, indica a especialista.
Outras dicas para ter hábitos saudáveis diários, principalmente nas refeições intermediárias, são:
· Ter sempre em casa e na mochila/bolsa snacks práticos e fáceis de serem consumidos, como barrinha de nuts, frutas e sanduíches naturais;
· Separar um dia da semana para preparar os alimentos e congelar;
· Panquecas, muffins e bolos de caneca, podem ser excelentes opções de lanches e combinam super bem com os doces zero adição de açúcares da linha Cuida Bem;
· Consumo adequado de água: A boa hidratação do corpo também ajuda no melhor funcionamento do organismo, na regulação da temperatura corporal, na melhora da pele e dos cabelos, no controle da saciedade e auxilia na redução do inchaço corporal. O recomendado é consumir, no mínimo, 35ml de água para cada quilograma de peso corporal;
· Dica de ouro: seguir a Cuida Bem nas redes sociais. A marca sempre oferece ótimas dicas e sugestões de lanches rápidos para facilitar o dia a dia de forma saborosa.
“Os produtos da marca Cuida Bem são grandes aliados daqueles que estão buscando novos hábitos para uma rotina mais saudável, pois além de não conterem açúcar refinado, são fontes de energia e contêm diversos ingredientes nutritivos, fontes de vitaminas e minerais importantes. Além de serem práticos e muito gostosos de consumir”, ressalta a nutricionista, que ainda completa: “Lembrando que o importante é manter o equilíbrio e evitar as restrições, assim conseguimos alcançar mais benefícios a longo prazo.”
Sobre a Santa Helena
A Santa Helena atua em todo o Brasil e exporta para mais de oito países da América Latina, Europa e Ásia. Com quase 80 anos de tradição, a empresa é reconhecida como líder no mercado de produtos alimentícios à base de amendoim e produz 25% de toda a safra brasileira. O complexo industrial está sediado em Ribeirão Preto (SP).
São mais de 150 opções no portfólio, como a Paçoquita e o Mendorato (amendoim japonês), conhecidos e consagrados como líderes de vendas. Os produtos possuem selo Pró-Amendoim, da ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas), atestando que a produção e armazenamento garantem uma matéria-prima livre de aflatoxinas.
Com mais de 1.100 colaboradores, a Santa Helena recebeu, em 2021, pela sexta vez na classificação geral e a segunda consecutiva em carreira, o prêmio “Mais Incrível em Carreira”, da Fundação Instituto de Administração (FIA) e do Uol. O reconhecimento integra parte da pesquisa Lugares Incríveis para se Trabalhar, realizada com empresas de todo o Brasil. Acesse o site e saiba mais: www.santahelena.com.
O médico nutrologista Gustavo Feil apresenta dicas de alimentos que devem permanecer ou sair da dieta de uma gestante
O período da gestação é um momento muito importante para as mães, além da delicadeza de carregar um bebê, é necessário também ter uma série de cuidados para se manter saudável e forte durante os nove meses e também após o nascimento da criança. Por isso, uma das principais preocupações nesses momentos é com a alimentação.
Dr. Gustavo Feil, médico nutrologista, oferece algumas dicas relacionadas à alimentação de gestantes nesse período. “Ouvimos dizer que grávidas devem comer em dobro, porque estão comendo por duas pessoas, mas é fundamental ter em mente que a nutrição deve ser feita de forma balanceada. Não se trata apenas da quantidade, mas principalmente da qualidade”, ele conta.
A gestação, esse momento único na vida de uma mulher, naturalmente faz com que ocorra uma baixa no sistema imunológico e por conta disso a alimentação equilibrada e rica em nutrientes é imprescindível para uma gravidez saudável e, consequentemente, uma excelente formação fetal.
Segundo o Dr. Gustavo, alguns alimentos são essenciais nesse momento. Alimentos do grupo dos cereais como o arroz e o milho devem permanecer na dieta, e os tubérculos como batatas e mandiocas, que são ricos em fibras e vitaminas devem ser incluídos no cardápio da gestante. “O famoso feijão com arroz deve ser mantido, juntos formam um alimento altamente nutritivo, contendo proteínas, cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B, fibras e carboidratos que além de nutrir geram uma sensação de saciedade”, ele ressalta.
Os vegetais também são importantes: os de cor verde-escura são uma boa opção, isso porque são ricos em ácido fólico, cálcio e ferro, nutrientes básicos para a formação dos ossos e do cérebro do bebê, além de prevenir doenças congênitas. Entre esses vegetais estão o brócolis, a couve-manteiga, espinafre e o agrião que, juntamente com as frutas e legumes, contribuem para uma alimentação saudável.
As proteínas são indispensáveis, pois auxiliam no crescimento do feto, da placenta e dos tecidos maternos. Para o médico, é interessante que a gestante opte pelas proteínas de fonte animal e as carnes magras. Esse nutriente é encontrado nas carnes vermelhas, frango, peixes e ovos. “É ideal evitar ingerir carnes e peixes crus, pois esses alimentos podem conter bactérias prejudiciais à gestação, em especial a Toxoplasmose, parasita que pode gerar inúmeros problemas ao feto”, Dr. Gustavo ressalta.
Alguns outros alimentos também devem ser evitados, como aqueles que contêm excesso de gorduras e sódio. Entre eles estão os embutidos: salsichas, linguiças, presuntos, queijos amarelos e alimentos industrializados, isso porque eles podem potencializar o aparecimento da pressão alta e outras complicações. Bebidas alcoólicas também devem ter o consumo interrompido nesse período, pois o uso pode gerar problemas cardíacos, retardo no crescimento e malformações no feto.
Dr. Gustavo ressalta que o prato de uma gestante deve ser diversificado e colorido. “As carnes e peixes devem ser sempre muito bem assados, cozidos ou fritos e os ovos bem cozidos. Nós recomendamos que as frutas e verduras estejam sempre bem lavadas e sejam consumidas sem cascas”, ele finaliza.
Gustavo Feil é médico do desenvolvimento Físico e Mental com foco em Nutrologia e Medicina da Longevidade formado pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ/ SC e está sempre em busca da melhor versão em saúde, por meio da prevenção e promoção do bem estar. Também é pós graduando em Nutrologia pela USP RP e em Ciências da Longevidade e Vida Saudável pela Academia Longevidade Saudável. Possui trabalho com foco em emagrecimento, performance, estilo de vida saudável, longevidade e desenvolvimento humano. Para saber mais, acesse pelas redes sociais @dr.gustavofeil
A imunidade do organismo é um tema relevante em qualquer situação. Entretanto, com a pandemia de covid-19, falar sobre imunidade – e, principalmente, sobre como fortalecê-la – é essencial.
De acordo com Bruna Manes, médica nutróloga e especialista em modulação hormonal e endocrinologia, o sistema imunológico precisa estar forte para auxiliar o indivíduo no combate a diversas doenças, como a covid-19. “A boa notícia sobre o sistema imunológico é que, com ações simples, o indivíduo consegue aumentar sua imunidade e garantir mais saúde”, explica.
A nutróloga aponta que a prática de exercícios físicos aliada a uma alimentação saudável é fundamental para fortalecer o sistema imunológico. “De maneira geral, adotar hábitos saudáveis, como praticar exercícios e consumir todos os nutrientes necessários, é suficiente para aumentar a imunidade do organismo”, ressalta a especialista.
A alimentação é um fator importante para o sistema imunológico. Por isso, a nutróloga explica que o consumo de frutas, de legumes e de verduras no dia a dia é indispensável. “Prefira consumir esses alimentos em sua forma natural, especialmente as frutas. Os legumes podem ser consumidos refogados, desde que sejam temperados com ingredientes naturais”, aponta.
Para Manes, o grande segredo da alimentação no que se refere à imunidade está em diminuir o consumo de produtos industrializados.
“Alimentos processados ou ultraprocessados são pobres em nutrientes e não trazem benefícios para o organismo. Na verdade, eles prejudicam o sistema imunológico e podem contribuir com o desenvolvimento de algumas doenças, como a diabetes. Por isso, a principal dica para quem deseja fortalecer o sistema imunológico e, assim, ter mais saúde, é consumir alimentos naturais sempre que possível”, finaliza a especialista.
Assistência nutricional é essencial para o progresso e qualidade de vida do paciente; atendimentos podem ser feitos em home care
O home care se apresenta como uma forma de dar continuidade ao tratamento e reabilitação iniciados no hospital, mas realizados no conforto do lar. A modalidade cresceu 22,8% entre 2018 e 2019, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), possui ampla variedade de atendimentos, desde trocas simples de curativos, exercícios de reabilitação até internamento domiciliar, se necessário.
Para que o tratamento tenha o desfecho desejado, é preciso contar com profissionais qualificados e um cuidado personalizado. Esse é o caso da assistência nutricional, terapia fundamental para contribuir com o progresso da reabilitação e para uma melhora na qualidade de vida do paciente.
“De modo geral, as doenças se aproveitam da fraqueza orgânica para se desenvolverem pelo corpo. Assim, a alimentação é crucial para suprir carências nutricionais”, afirma Hiana Lampier, supervisora de nutrição da Lar e Saúde, uma das maiores prestadoras de home care do Brasil. “Em pacientes internados ou que estejam em tratamento, a alimentação é essencial para ajudar na recuperação, uma vez que o organismo necessita de demandas nutricionais específicas para o combate às doenças”.
No caso do home care, a assistência nutricional pode variar de uma simples adaptação de cardápio, com diferentes consistências, nutrientes e quantidades indicadas, à alimentação enteral que, por meio de uma sonda inserida no nariz ou outras vias, leva o alimento ao estômago ou intestino. Os cardápios e a produção das refeições devem sempre seguir uma programação individualizada para que o paciente tenha melhor aceitação e, consequentemente, melhor resultado no seu tratamento.
“É fundamental que haja uma análise detalhada e acompanhamento contínuo de cada paciente, pois se a prescrição dietética não atingir os resultados esperados, seja por não agradar o paladar do paciente ou prejudicar o efeito de um medicamento, por exemplo, deve-se fazer uma readequação”, explica a especialista.
Por isso, junto à avaliação nutricional é importante trabalhar com outros profissionais e com a equipe médica, uma vez que o diagnóstico interfere diretamente na escolha da conduta. Além de avaliar se o paciente tem ou não capacidade de ingestão oral, outras enfermidades requerem nutrientes específicos, já que as doenças prejudicam de diferentes formas o organismo.
“Há diagnósticos de certas enfermidades que aumentam muito o gasto energético, como é o caso do câncer. Já outros, além do aumento da necessidade energética, requerem uma maior demanda de proteínas, como em pacientes com queimaduras, em alguns outros casos podem haver restrição alimentar. Determinados alimentos têm potencial de intoxicação do organismo, podendo gerar mais desconforto ou dor. Também há alguns que prejudicam a absorção de determinados medicamentos. Por isso, trabalhar em conjunto com outros profissionais é fundamental”, ressalta Hiana.
Estrutura de hospital em casa
De acordo com o Ministério da Saúde, a alimentação enteral pode ser descrita como “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar”.
A modalidade, comum em hospitais, sobretudo em pacientes que apresentem um estado mais crítico, também pode ser realizada em casa, com toda a estrutura necessária.
“As sondas nasogástricas e nasoentéricas são utilizadas para alimentar o paciente que não pode receber alimentação por via oral, para medicação e até mesmo para reduzir o sofrimento, em determinados casos e, por isso, deve ser feita apenas por profissionais qualificados para tal”, explica a supervisora de nutrição da Lar e Saúde.
“A Lar e Saúde conta com uma equipe preparada para esse tipo de atendimento e capaz de evitar quaisquer danos decorrentes com a terapia. Além disso, o home care possui toda a infraestrutura necessária para a manutenção dos cuidados com o paciente, seja em quadros mais estáveis ou em fases mais críticas da doença”, finaliza Hiana.
A pandemia influenciou drasticamente a rotina alimentar de diversas famílias, impactando principalmente as crianças. Com o fechamento das escolas e os pais trabalhando de casa, a busca por alimentos mais práticos e processados, aumentou. Além disso, muitas acabaram ficando presas em pequenos apartamentos, sem espaço adequado para atividades físicas. As consequências dessa mudança de hábito, já podem ser percebidas na saúde de muitos.
Em um estudo feito pela Unicef, cerca de 61% das famílias aumentaram o consumo de fast food e refrigerantes durante a pandemia, além de diminuir o consumo de legumes e verduras. Por mais que muitos acreditem ser apenas uma fase, introduzir alimentos gordurosos, ultra processados e repletos de açúcar, pode causar danos sérios à saúde das crianças, hoje e amanhã.
A compulsão alimentar é um dos riscos mais iminentes em um primeiro momento, agravado principalmente pelo excesso de tempo em frente às telas. Muitos pais deixam seus filhos assistindo desenhos em celulares, tablets ou na televisão para se distraírem, enquanto eles trabalham.
Essa forma de entretenimento é válida. Não podemos restringir totalmente o uso de telas pelas crianças, contudo, muitas acabam comendo em frente a elas, perdendo a noção da quantidade e até mesmo da qualidade dos alimentos que ingerem. Essa falta de consciência alimentar aumenta os riscos de obesidade, pressão alta e diabetes.
Infelizmente, muitos estudos que temos hoje estão defasados e, não levam em consideração os problemas futuros que os maus hábitos atuais podem representar. As crianças carregam a predisposição genética de sua família que, se já tiver doenças ou altas probabilidades, terão mais chances de serem desenvolvidas se os devidos cuidados não forem tomados desde cedo. Temos hoje o conhecimento da epigénetica, ou seja, podemos ou não ativar determinados genes de acordo com nossos hábitos.
É importante ter em mente que prover uma alimentação saudável às crianças não precisa ser complicado. Evitar expô-las à alimentos ultra processados, que geram forte estímulo cerebral e podem contribuir para uma compulsão alimentar, já tem um impacto enorme nesse processo. Priorize sempre alimentos naturais, preparados em casa, como arroz, boas fontes de proteínas, legumes e saladas.
Muitas famílias até tem esse tipo de alimentação em sua rotina, mas acabam pecando na hora do lanche da tarde. Os sucos, biscoitos e embutidos são alguns dos mais utilizados – e mais perigosos também. Principalmente, porque a grande maioria das pessoas não tem o hábito de ler os rótulos do que consomem, para saber o que estão ingerindo.
Obviamente, mudar hábitos não é fácil, mas se dedicarmos um pouco de tempo para preparar algo mais saudável, as crianças terão uma saúde bem melhor, hoje e principalmente no futuro. As crianças tendem a copiar e repetir os hábitos dos pais. Se colocarmos mais verduras e legumes em nossos pratos, elas também irão se interessar mais por esse tipo de alimento. E quanto mais cedo fizermos isso, melhor.
O primeiro ano da criança é o momento no qual ela será introduzida aos alimentos, deixando a amamentação exclusiva. Por estar no período de maior velocidade na curva de crescimento, é imprescindível apresentarmos alimentos com alto valor nutricional. Nessa fase, mais do que ganhar peso, a criança precisa desenvolver sua saúde, reforçando o sistema imunológico.
Logo depois, a velocidade de crescimento diminui, as crianças passam então a regular melhor a quantidade quem comem, parecendo para os pais que elas estão comendo menos, sendo isso esperado. Então, os pais não devem tentar compensar isso com alimentos inadequados, querendo aumentar a quantidade ingerida pelos filhos.
Os pequenos podem apresentar alguns momentos de seletividade, evitando certos tipos de alimentos. Nesse momento, é fundamental não oferecer os alimentos doces e gordurosos de sua preferência, com a finalidade exclusiva de chegar ao peso recomendado para a idade.
É preciso exercer a maternidade e paternidade real, pensando não apenas no desenvolvimento atual, mas principalmente no futuro da criança. Quanto melhor for a alimentação na infância, mais chances de termos um adulto saudável. Os bons hábitos são os verdadeiros protagonistas da boa saúde, sendo capazes até de evitar o aparecimento de doenças contidas na própria genética familiar. Um bom futuro depende da qualidade das escolhas feitas no presente.
Dra. Patrícia Consorte é pediatra e especialista em nutrição materno-infantil.
Como retomar a rotina alimentar depois das festas? A regra é clara: descasque mais e desembale com responsabilidade
Um cardápio carregado de bebidas alcoólicas e alimentos processados, com alto teor de aditivos químicos, conservantes e açúcares. É raro encontrar alguém que não se rendeu a esses alimentos pobres em nutrientes ou acabou cometendo excessos durante as festas de fim de ano. Esse comportamento, no entanto, tende a sobrecarregar o sistema digestivo e o fígado, prejudicando o bem-estar e a saúde de forma geral. Com a chegada de janeiro, quem agiu por impulso e extrapolou na alimentação já deve estar pensando: é hora de entrar na linha novamente.
Antes de tudo, é importante ter em mente que episódios pontuais de exagero tendem a não afetar de forma agressiva o organismo e que não será um alimento específico que trará de volta o equilíbrio nutricional do corpo. “Tudo o que é muito agressivo e restritivo, ou que cause uma mudança grande na rotina alimentar, pode ser prejudicial. Mas, sim, uma dieta desintoxicante, feita por um curto período de transição e com acompanhamento médico, pode trazer benefícios quando a questão é se recuperar do período de festas”, explica o coordenador médico do Hospital Universitário Cajuru, de Curitiba, e especialista em nutrologia esportiva, José Rodriguez.
A dieta não “vinga”? Repense sua rotina alimentar
É muito comum as pessoas sentirem sintomas como cansaço excessivo, sono desregulado, ansiedade e estresse, inchaço causado pela retenção de líquido e sensação de fome constante. Todos esses sinais são indicativos que o organismo precisa eliminar impurezas e neutralizar toxinas. Tentar compensar ou restringir demais certos grupos alimentares não é a solução.
“É importante que qualquer prática detox seja realizada com acompanhamento nutricional individualizado. Com a exclusão de certos alimentos, o organismo pode levar um choque devido às carências nutricionais, além de reduzir o desempenho esportivo e até ocasionar alguma compulsão alimentar”, explica a nutricionista dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, Laleska Vignoli.
O consumo de alimentos com potencial anti-inflamatório e antioxidante pode ajudar bastante neste período pós festas. “Mas a recuperação do organismo deve passar pela retomada da rotina completa e pela prática diária de hábitos mais saudáveis, de forma consciente e contínua“, acrescenta Rodriguez. A orientação é simples: descasque mais e desembale com consciência.
“Desintoxicar o organismo significa fazer uma limpeza natural que começa estrategicamente pelo fígado e intestino. O fígado é o órgão que filtra o sangue do corpo humano, ou seja, ele retém grande quantidade de impurezas. Um corpo sobrecarregado de impurezas ou toxinas perde vitalidade”, complementa Laleska.
Para retomar a rotina alimentar, o ideal é se hidratar muito, procurar ingerir alimentos naturais, como frutas, vegetais, legumes, carnes frescas e cereais verdadeiramente integrais, que preservam as propriedades dos grãos inteiros e não possuem porções refinadas em sua composição. Cabe destacar ainda a importância de priorizar alimentos que tenham procedência e garantia de um processo produtivo cuidadoso, seguro e de qualidade, que realmente ofereça os benefícios que promete.
A Jasmine foi uma das primeiras empresas brasileiras a acreditar na agricultura orgânica. “Somos pioneiros no desenvolvimento de uma linha de orgânicos integrais e nossos produtos são livres de adubos químicos, agrotóxicos e sementes transgênicas”, destaca a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Gomide Carpi. Os produtos que compõem o portfólio da empresa, dentre eles, cereais, grãos e frutas desidratadas, são amplamente indicados pelos profissionais da área de nutrição para a retomada dos hábitos saudáveis e de um 2022 com vitalidade e bem-estar.
É mesmo possível desintoxicar o corpo?
Os consumidores estão fazendo escolhas cada vez mais conscientes e menos impulsivas nos últimos anos, indica a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Gomide Carpi. “Esse comportamento é fundamental para manter uma relação saudável e equilibrada com o alimento. Nosso propósito é mostrar que nossos snacks saudáveis, com verdadeiros benefícios nutricionais, são gostosos e de fácil inclusão no dia a dia”.
Para reequilibrar o fígado e a flora intestinal, e auxiliar no armazenamento e metabolização dos nutrientes, é importante incluir certos hábitos na rotina alimentar que impactam diretamente na redução da inflamação e na oxidação do corpo. Confira abaixo algumas dicas:
1) Beba água, pelo menos 35ml por quilo de peso diariamente.
2) Evite o consumo de carne vermelha em grande quantidade, pois é um alimento de difícil digestão.
3) Prefira proteína animal magra, como peixe, frango e porco e ovos.
4) Aumente o consumo de verduras, legumes e frutas, principalmente as vermelhas.
5) Alimente-se com cereais integrais e leguminosas (como aveia, linhaça), pois as fibras têm papel essencial no funcionamento do intestino.
6) Evite açúcar em excesso, principalmente as opções refinadas.
7) Reduza o consumo de frituras, dando preferência a preparos crus, assados, cozidos ou grelhados.
8) Para cozinhar, utilize azeite, manteiga ou óleo de coco, sempre na menor quantidade possível.
9) Substitua o sal por temperos naturais como alho, cebola, cúrcuma, coentro, manjericão, entre outros.
10) Na hora de montar o prato, dê mais espaço aos legumes e verduras.
11) Coma devagar e mastigue bem os alimentos.
12) Faça uso de probióticos, as conhecidas bactérias do bem, que reequilibram a flora intestinal.
Hábito alimentar ruim e excesso de gordura corporal, especialmente no abdome e na região do pescoço, podem favorecer obstrução da via aérea, dificultando o sono restaurador
Há um mecanismo chamado ciclo circadiano, também conhecido por relógio biológico. É ele que regula o sono e o apetite, duas reações do organismo intimamente ligadas. Por isso, a alimentação pode ter sim influência direta no sono e o que se ingere durante o dia, principalmente antes de dormir, pode ter um papel muito importante para uma noite de sono de boa qualidade.1
“É necessário evitar, pelo menos duas horas antes de dormir, refeições volumosas e grandes quantidades de líquidos. Também alimentos de digestão lenta e gordurosos. Bebidas gaseificadas, cafeinadas, como café, chá preto ou verde. Além dos alimentos apimentados”, comenta Lunara da Silva Freitas, nutricionista, Doutora em Ciências pelo InCor/FMUSP e Professora da Faculdade Morgana Potrich, Mineiros-GO.
Lunara ainda explica: “A alimentação é fundamental para que tenhamos um sono mais saudável e, ao ignorar essa relação, estamos comprometendo de forma importante todo o funcionamento do nosso corpo. A princípio, temos uma relação importante a ser trabalhada: obesidade e sono. A obesidade apresenta múltiplas causas, é uma condição bastante complexa. Mas o que podemos de fato afirmar é que a obesidade pode, de forma direta ou indireta, comprometer a saúde do sono.” Apesar de não ser estabelecida uma relação causal, obesidade e privação de sono parecem estar relacionadas.2
“O hábito alimentar ruim e o excesso de gordura corporal, especialmente no abdome e na região do pescoço, podem reduzir o espaço de passagem do ar pelas vias aéreas, favorecendo distúrbios como por exemplo, a apneia obstrutiva do sono”3 completa a nutricionista.
Apesar da relação do sono com a má alimentação ser multifatorial, a apneia do sono é um distúrbio relacionado à piora da qualidade de vida e sono, além de problemas de saúde como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.4 A apneia deve ser investigada e tratada nos casos moderados e graves. No Brasil, estudo publicado em 2019 mostrou que a prevalência da apneia obstrutiva do sono em adultos entre as idades de 30 a 69 anos pode chegar a 49,7% da população, de acordo com uma das medidas utilizadas no estudo.5
Alguns sinais que podem indicar a presença do distúrbio são: ronco, cansaço diurno constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça matinais, humor depressivo, falta de energia, esquecimento ou hábito constante de acordar para ir ao banheiro.6
Uma vez que a apneia do sono é diagnosticada, o tratamento mais comumente indicado é a adoção regular do CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas).7 No Brasil, o tratamento para apneia pode ser realizado com equipamentos ResMed, líder mundial de soluções para o tratamento da condição. Pacientes podem acompanhar sua própria terapia com CPAP por um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir™. O app fornece uma pontuação diária sobre como a pessoa dormiu e inclui vídeos e informações personalizadas de treinamento com base nos dados de terapia. O uso de tecnologias para engajamento do paciente como o myAir demonstrou melhorar a adesão ao tratamento.8
Sobre a ResMed
A ResMed é a marca pioneira em soluções inovadoras que proporcionam qualidade de vida. A empresa apresenta tecnologias de saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam a assistência das pessoas com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas. Possui abrangentes plataformas de software fora do hospital, oferecendo suporte a profissionais e cuidadores que ajudam pacientes em suas casas ou instituição de saúde de preferência. Ao possibilitar uma melhor assistência, aprimoram a qualidade de vida, reduzindo o impacto da doença crônica e dos custos para clientes e serviços de saúde. Saiba mais em: https://www.resmed.com.br/
Diego Arruda, empresário do mercado de exportação e importação, comenta as possibilidades de oscilação de preço do produto no país
Após apresentar casos do ‘mal da vaca louca’, o Brasil esteve sob embargo pela China, seu principal parceiro de mercado, nos últimos três meses. Durante o período, esperava-se que o preço da carne reduzisse significativamente, porém tal redução não foi percebida pelo consumidor final. Por isso, agora que a China reabriu o mercado com o Brasil, há uma grande preocupação em torno do possível aumento nos preços do alimento.
Diego Arruda, empresário do mercado de exportação e importação, explica que a carne é um dos fatores que causam alterações na inflação. Porém, de acordo com ele, apesar da reabertura de mercado com a China, os preços devem voltar ao normal. “Não é só a China que compra do Brasil, a queda de preços foi amortizada pelo escoamento para outros mercados”, detalha.
Arruda explica ainda, que o que deve acontecer agora é uma reativação de canais de exportação já existentes, logo, a normalização de preços deve acontecer gradualmente. “Existem outros fatores que fizeram com que a queda nas exportações não fosse sentida de maneira perceptível no bolso dos brasileiros”, afirma. Uma das razões é que as empresas tiveram autorização para armazenar por até 60 dias o que foi produzido antes do bloqueio, ou seja, não precisaram disponibilizar os excessos. “É a lei da oferta e da procura, se não tinha carne ‘sobrando’ nos mercados, o preço não despencou”, pontua Diego Arruda.
Além disso, acredita-se que os supermercados e açougues aproveitaram para comprar carne mais barata ainda em outubro e estocar para a demanda de fim de ano. Porém, esse processo tem muitos gastos envolvidos e este também é um fator relevante na determinação de preço para o consumidor final. “Determinar o preço de um produto é algo muito complexo. Jamais pode-se definir apenas um fator interno ou externo, existe toda uma cadeia de possibilidades”, explica o especialista.
Sobre Diego Arruda
Diego Arruda é um especialista em ajudar pessoas a empreender e a descobrir oportunidades de negócios. Através de consultorias e treinamentos, ajuda a revelar nichos de mercado para parceiros e clientes. Seu primeiro grande negócio foi em 2009, quando ele tinha apenas 23 anos. Ele criou uma empresa para atender uma demanda de vendas e terceirização de serviços na área de telecomunicações para grandes operadoras, como a Vivo. Com o passar do tempo, identificou que era possível não só trabalhar com vendas, mas também otimizar recursos e utilizar estratégias alternativas para a captação massiva de clientes no mercado online. Na época, esse negócio gerou o faturamento de R$ 500 milhões. Já em 2013, iniciou a expansão de segmentos de outsourcing de serviços, como terceirizações, engenharia, segurança de dados, além projetos de captação de clientes em mídias digitais. Três anos mais tarde, foi a vez de se lançar no mercado de importações. Ao longo dos anos, atendeu a órgãos públicos, e trabalhou com operações de venda de produtos de mobilidade elétrica, com foco em energia limpa, shoppings e e- commerces.
Com a chegada da pandemia, conseguiu o registro de teste rápido para a Covid19, o que gerou uma grande colaboração para a sociedade e um forte faturamento indo na contramão da crise. Ainda em 2020, somente no segmento de outsourcing público, conseguiu gerar um faturamento de R $20 milhões.
O ressecamento de pele é muito comum e pode ter motivos variados, como as condições climáticas, exposição à alta temperatura – fatores que afetam a capacidade da pele em reter líquidos – e o uso de produtos de higiene inadequados.
Cada pessoa tem um tipo de pele, isso é fato, mas existem partes do corpo que normalmente são mais afetadas pelo ressecamento e aspereza. A pele das mãos, por exemplo, tende a ser mais seca devido à lavagem frequente. Outro ponto são as fissuras, que geralmente aparecem ao redor das articulações dos dedos, onde a pele fica tensionada e pode quebrar facilmente por estar esticada.
Além de tratamentos dermatológicos e o uso de produtos destinados aos cuidados do corpo, há outro fator que pode te ajudar a manter sua pele mais cuidada e hidratada: o consumo de alimentos saudáveis.
De acordo com o médico dermatologista e nutrólogo Rafael Soares, para escolher bons alimentos e que auxiliem na saúde da pele, é preciso levar em conta alguns fatores. “Os melhores alimentos para uma pele saudável são principalmente alimentos ricos em vitaminas A (betacaroteno), B, C, E, ômega-3 e minerais como selênio e zinco”, pontuou o especialista.
Conforme dito por Soares, esses nutrientes têm ação antioxidante, anti-inflamatória e protetora da pele, ajudando a manter a pele macia, hidratada e firme. Levando em consideração as dicas do dermatologista, veja abaixo alguns alimentos indicados para evitar a pele seca.
Vegetais amarelo-alaranjados como abóbora, cenoura e manga contam com betacaroteno, uma substância natural antioxidante que protege a pele contra os raios ultravioletas do sol e auxilia na defesa contra o ressecamento.
O ovo cozido também é um excelente aliado, ele contém a lecitina, um emulsificante que contribui para a interação de gorduras saudáveis e a água, contribuindo para a hidratação natural da pele.
Peixes também são uma boa opção. Sardinha e atum são ricos em ômega 3, oferecendo maciez, viço e elasticidade à pele ressecada.
Depois que o coco-verde é consumido, seja em formato líquido ou sólido com a utilização de sua “carne”, na maioria das vezes a casca é descartada e, frequentemente, jogada no meio ambiente. Estudos mostram que em cidades litorâneas, esse resíduo já tem se tornado um grande problema, já que são materiais de difícil decomposição. Erikson Nascimento, gerente de marketing da Pardal Sorvetes, explica que é possível reaproveitar essa “casca”, o chamado mesocarpo do coco, evitando o acúmulo de resíduos na natureza. Apenas em 2021, a empresa reaproveitou 14.228 mil kg.
“Na Pardal, fazemos o reaproveitamento do mesocarpo do coco (popularmente conhecida como a quenga ou casca de coco) para alimentar a caldeira que fornece calor aos pasteurizadores. Dessa forma não utilizamos gás de cozinha, reduzindo a emissão de poluentes na atmosfera”, destaca Erikson.
Estima-se que mais de 10 mil kg de mesocarpos são reaproveitados na Pardal todos os anos, reduzindo a quantidade de lixo descartado e, consequentemente, os impactos ambientais.
Sustentabilidade
Além do reaproveitamento do mesocarpo, a Pardal Sorvetes adota uma série de ações sustentáveis integradas às suas operações.
Todo o sistema de energia da Pardal Indústria funciona por meio de energia solar, sendo considerado o maior projeto do Brasil no segmento de sorvetes. A iniciativa reduz a emissão de CO² em cerca de 117 toneladas por ano, tornando a produção dos milhares de sorvetes, picolés e sundaes mais sustentável.
A água utilizada na produção da fábrica é tratada em uma estação de tratamento biológico e físico-químico antes de entrar em contato com o meio ambiente. Depois de tratada, a água é reutilizada para regar jardins e lavar pisos externos, sempre de acordo com os parâmetros da legislação vigente.
Todas as caixas de papelão utilizadas na fábrica são separadas em um depósito. Após a separação desse material, é feita a venda de todo papelão para uma recicladora credenciada.
Os palitos dos picolés são feitos com madeira de reflorestamento com manejo sustentável. Assim, eles não agridem o meio ambiente.
Sobre a Pardal
Em 30 anos de atuação no mercado, a marca transmite originalidade, simpatia e sucesso de vendas, contando com o esforço e as ideias da fundadora Joselma Oliveira, que apostou no empreendedorismo, criando uma marca de sucesso. A Pardal Sorvetes está presente atualmente no Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Mudanças progressivas na alimentação ajudam a conquistar a boa forma sem grandes sacrifícios
Todo ano a cena se repete: com a proximidade do verão e das festas de fim de ano, muitos fecham a boca e buscam maneiras de eliminar rapidamente os quilos adquiridos ao longo do ano. Fatidicamente, a promessa de emagrecer está entre as principais resoluções deste período, e o primeiro mês do ano quase sempre é marcado pela tentativa de adotar hábitos mais saudáveis como frequentar a academia e fugir das tentações do cardápio. Contudo, nem sempre esse propósito se mantém com o passar dos meses e vez ou outra precisamos recorrer novamente à alimentação mais restritiva. Porém, isso é saudável? Não existe uma forma menos radical e mais sustentável de manter hábitos saudáveis sem abrir a mão daquilo que se gosta? Se você deseja mudar sua dieta e fazer as pazes com a balança , saiba quais as atitudes mais adequadas para reeducar sua alimentação e dar adeus ao regime.
Entenda seu corpo
Emagrecer rapidamente é um desejo cada vez mais latente naqueles que enfrentam a luta contra a balança. Contudo, antes de se jogar de cabeça numa dieta, é importante refletir: quanto tempo você levou para adquirir estes quilinhos a mais? Certamente não foi do dia para noite, portanto, porque seus hábitos alimentares e o seu próprio peso devem seguir essa métrica? De acordo com a nutricionista Sinara Menezes, uma das primeiras coisas que aqueles que desejam emagrecer devem ter em mente é a paciência “Obviamente é importante começar a mudar os hábitos alimentares, dar o primeiro passo, porém, deve-se respeitar o corpo, conhecendo suas necessidades energéticas e buscando, progressivamente, um ponto de equilíbrio”.
Mandamentos da reeducação alimentar
Quanto o assunto é emagrecer muito se fala em regimes, porém a maneira mais efetiva de manter o peso saudável a longo prazo é apostar em mudanças gradativas, reeducando o hábito alimentar. Dessa forma, é possível manter um padrão alimentar sem grandes alterações na balança. Entretanto, a linha que separa um regime de uma dieta é bastante tênue, pois muitas pessoas acabam desistindo das mudanças no meio do caminho ou voltando aos velhos hábitos quando atingem o peso desejado. Sendo assim, veja algumas dicas de como ter sucesso neste projeto e conseguir, de fato, estabelecer uma alimentação mais saudável:
Não seja radical
Se você decidiu que a partir da próxima segunda feira vai abandonar tudo aquilo que considera prejudicial à boa forma, fique atento: o radicalismo pode ser uma armadilha. Abandonar de uma hora para outra tudo que está habituado a comer ou “despedir-se” previamente, exagerando na alimentação nos dias que antecedem a dieta, pode prejudicar seu projeto de emagrecimento.
De acordo com a profissional da Nature Center, além de afetar o metabolismo, essa alteração repentina no padrão alimentar pode levar a um déficit nutricional que compromete tanto a perda de peso quanto a saúde “Mesmo que o indivíduo consiga perder algum peso no início do regime mais restritivo, não conseguirá manter essa perda por muito tempo: primeiro porque essa redução nem sempre é de gordura propriamente dita, mas também de líquidos e da própria massa muscular. Além disso, uma vez que a oferta de energia foi reduzida significativamente, o corpo diminui o gasto calórico e tende a acumular mais gordura para garantir sua sobrevivência, mesmo que o indivíduo esteja comendo menos”.
Devagar e sempre
Diante disso, o que fazer para começar uma reeducação alimentar? A palavra de ordem é devagar e sempre. Evite estabelecer um dia de início da dieta, quando normalmente se vai ao supermercado e se enche o carrinho de alimentos “fit”. O mais adequado é fazer substituições aos poucos. “Por exemplo, se a pessoa costuma comer um biscoito recheado pela manhã ou no lanche da tarde, substitua por uma fruta. Se não tem o hábito de comer vegetais, passe a investir em saladas antes da refeição principal e insira mais legumes no prato.”- de acordo com a nutricionista, uma pequena mudança a cada dia ajuda o indivíduo a se acostumar com uma alimentação mais saudável sem que isso se torne um martírio. Buscar um ponto de equilíbrio entre uma alimentação desregrada e a dieta ideal deve ser o de safio constante daqueles que desejam reeducar sua alimentação.
Fome ou vontade de comer?
É muito comum ter uma sensação constante de fome durante a dieta, mesmo durante as primeiras horas do regime. Isso porque, comer não é apenas alimentar-se, mas também uma maneira de conseguir conforto, prazer e alívio da ansiedade. “É muito comum que, durante uma dieta, o indivíduo mal acabe de comer e já esteja pensando na próxima refeição. Contudo, essa fome é mais emocional do que física. Antes de buscar o alimento, é preciso analisar se o apetite é de fato uma necessidade fisiológica ou apenas um estímulo de compensação do organismo”. E como distinguir essas sensações? “A fome emocional é aquela ligada a fatores psicológicos, como por exemplo: a vontade repetir um prato de macarronada mesmo depois de satisfeito ou saborear um brigadeiro depois do almoç o. Esse desejo está muito mais ligado ao prazer do que a necessidade de suprir a energia do organismo.” Saber diferenciar a fome da vontade de comer e buscar maneiras de reduzir o apetite é outro exercício diário de quem deseja reduzir a ingestão calórica.
Mude sua relação com a comida
Você pula refeições quando não sente fome ou termina o prato em poucos minutos? Saiba que todos estes hábitos influenciam no seu peso. A velha regra “alimentar-se de 3 em 3 horas” não é apenas um mito do emagrecimento “Manter o organismo sempre alimentado, fazendo pequenas refeições, ajuda a manter o nível de energia estável. Dessa forma, evita-se os picos de glicemia, que levam à fome abrupta, aos exageros na alimentação e, consequentemente, ao ganho de peso.”
Outros dois pontos também são extremamente relevantes na relação com a comida: a proporção e a velocidade da sua alimentação. Reduza gradativamente a quantidade de comida que você coloca no prato: se você costuma comer 4 colheres de feijão por refeição, reduza para 3. Quando se sentir habituado, reduza para duas, até alcançar a porção adequada para sua dieta. Neste ponto, a nutricionista enfatiza “Abandone o hábito de repetir, coma apenas o que está no prato.”. Além disso, mastigue bem e aprecie cada garfada da sua refeição como se fosse a última: além de estimular o mecanismo de saciedade do cérebro (que leva até 20 minutos para entender que o estômago está cheio), ajuda na boa digestão, evitando o estufamento pós-prandial.
Consuma alimentos de verdade
Um dos pontos mais importantes do projeto de reeducação alimentar é aprender a comer “comida de verdade”. Ao invés de rechear a geladeira com produtos fit, light ou diet, o correto é aprender a escolher alimentos naturais e prepará-los de forma saudável. “Uma dica bastante útil é analisar o quão fácil seria encontrar aquele alimento na natureza. Se ele é extremamente industrializado, cheio de corantes e conservantes, certamente não é a melhor opção para o cardápio.” – aconselha a nutricionista. Obviamente isso não significa que os produtos industrializados não podem ser consumidos jamais, mas que a alimentação diária deve composta em sua maioria por comida de verdade. “Fazer substituições inteligentes como por exemplo: trocar o suco industrializado pel o suco de fruta natural ou pela própria fruta, o pão branco pelo integral, a comida congelada pela caseira, são pequenas mudanças que aos poucos vão surtindo efeitos duradouros na dieta e no corpo.”
Conte com os aliados da dieta
Algumas dicas práticas podem ajudar a tornar estes desafios mais brandos:
Evitar a fome abrupta: consuma alimentos ricos em fibras como a aveia, a spirulina, frutas e vegetais (com casca e talos, preferencialmente). “As fibras solúveis formam uma espécie de gel no estômago, que além de aumentar a sensação de saciedade, ajudam a reduzir a absorção de gorduras”;
Turbinando a dieta: alimentos como a linhaça, o óleo de cártamo e o goji berry podem ser ótimas substituições, auxiliando a compor um cardápio altamente nutritivo e, ao mesmo tempo, funcional. Estes alimentos fornecem, benefícios ao organismo como o controle do apetite, a melhora do sistema imunológico e o combate a processos inflamatórios, como a celulite.
Potencializar o metabolismo: alimentos termogênicos como o gengibre, a pimenta e a cafeína estimulam o metabolismo e ajudam a aumentar o gasto calórico, além de darem mais pique para as atividades físicas;
Manter-se motivado: lembre-se sempre do seu objetivo e comemore sempre que conseguir fazer uma mudança positiva. Não desanime diante dos deslizes e procure sempre auxilio médico para realizar as mudanças da dieta. Com o apoio profissional, este caminho será mais fácil e mais seguro.
Aprenda como fazer Salada Cremosa, Molho de Queijos com Cerveja e Choripan com Queijo Meia Cura Tirolez
No Brasil, a grande tradição do fim de ano é organizar um churrasco para celebrar com os amigos e familiares, não é mesmo? Pensando nisso, a Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de laticínios do País, sugere pratos para deixar o cardápio do evento ainda mais especial e surpreender os convidados. Afinal, 2022 merece começar com muito queijo e sabor!
Para servir como entrada, a dica é Salada Cremosa. Refrescante e leve, a opção traz uma mescla de frutas com o Queijo tipo Gorgonzola e Creme de Ricota da Tirolez. É ideal para os dias quentes, típicos do verão de dezembro.
O Molho de Queijos com Cerveja é uma excelente alternativa de acompanhamento para as carnes. Conta com três tipos de queijos: dois ralados, os Queijos Reino e Prato Tirolez, e ainda com o Requeijão Cremoso Tirolez.
Outra sugestão e grande curinga para os churrascos é o irresistível Choripan. O sanduíche de origem argentina é feito com pão francês e linguiça. O grande toque final, que faz a diferença no resultado, é o acréscimo do Queijo Meia Cura Tirolez ralado (ou Queijo Prato Tirolez).
Gostou das dicas? Agora, prepare uma decoração temática para a mesa com muito brilho e luzes para tornar a experiência ainda mais especial.
Confira abaixo o modo de preparo das receitas e Feliz 2022!
Salada Cremosa
Salada Cremosa Divulgação Tirolez
Ingredientes 150 g de Queijo Gorgonzola Tirolez
1 embalagem de Creme de Ricota Tirolez
1 maçã
1 pera
1 cacho de uvas verdes sem caroço
1 cenoura ralada
1 maço de alface americana lavada
Modo de Preparo – Em uma saladeira funda amasse ligeiramente o Quejo Gorgonzola Tirolez e misture-o com o Creme de Ricota Tirolez, formando um molho cremoso.
– Corte a maçã e a pera ao meio.
– Retire as sementes e corte as frutas em cubinhos.
– Em seguida, corte as uvas verdes ao meio.
– Misture as frutas e a cenoura ralada ao molho cremoso, deixe gelar e sirva com a alface.
– Você pode rechear as folhas maiores e servir acompanhando carnes ou linguiça grelhada.
Tempo de preparo: 20 minutos
Rendimento: 6 a 8 porções
Molho de queijos com cerveja para acompanhar carnes
Molho de queijos com cerveja para acompanhar carnes Divulgação Tirolez
Ingredientes – 1 xícara de Queijo Reino Tirolez ralado
– 1 xícara de Queijo Prato Tirolez ralado
– 1 xícara de Requeijão Cremoso Tirolez
– 2 colheres (sopa) de amido de milho
– 250 ml de cerveja
– 3 dentes de alho picados
– 1 colher (sopa) de azeite
– Pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo – Rale os queijos e misture-os em uma vasilha com o amido de milho.
– Em uma panela, refogue o alho no azeite e, assim que estiver levemente dourado, acrescente a cerveja. Quando a cerveja ferver, junte a mistura de queijos ralados, aos poucos, mexendo sempre até que derretam por completo. Adicione o Requeijão Cremoso Tirolez e tempere com pimenta-do-reino.
– Sirva como acompanhamento para carnes no churrasco.
Tempo de preparo: 30 minutos
Rendimento: 4 porções
Choripan com Queijo Meia Cura Tirolez
Choripan com Queijo Meia Cura Tirolez Divulgação Tirolez
Modo de Preparo – Comece acendendo a churrasqueira.
– Desfaça as linguiças, retirando toda a carne da tripa, e coloque em uma vasilha. Se preferir, retire também os pedaços maiores de gordura.
– Corte os pães ao meio, no sentido do comprimento, retire o miolo e recheie com a carne da linguiça em todas as metades. Ao espalhar a carne no pão, pressione para ficar bem compacta.
– Quando a brasa estiver quente, coloque as metades de pão com a carne virada para baixo, em contato com a grelha. Asse por, aproximadamente, 20 minutos.
– Vire os pães e coloque-os nas laterais da grelha que não estão tão quentes. Adicione o queijo ralado por cima e cubra com a tampa de uma panela para ajudar o queijo a derreter.
– Retire do fogo, corte em tiras e tempere com um pouco do orégano seco queimado na brasa. Sirva imediatamente.
Tempo de preparo: 30 minutos
Rendimento: 4 porções
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Sobre a Tirolez Fundada há 41 anos, a Tirolez é uma das mais tradicionais marcas de laticínios do País. Com mais de 1.900 colaboradores, a empresa dispõe de seis fábricas e um Centro de Distribuição em São Paulo. Suas fábricas localizam-se em Minas Gerais (Tiros, Arapuá e Carmo do Paranaíba), em São Paulo (Monte Aprazível e Lins) e em Santa Catarina (Caxambu do Sul).
Os produtos Tirolez possuem grande aceitação no mercado brasileiro em razão da elevada qualidade e tradição. Tais características decorrem, entre outras causas, da qualidade do leite, do cuidado e do carinho que dedica a seus produtos durante todas as etapas de produção. O portfólio da empresa é composto por mais de 30 tipos de produtos e mais de 100 SKUs, que podem ser encontrados em todo o Brasil.
Assistência nutricional é essencial para o progresso e qualidade de vida do paciente; atendimentos podem ser feitos em home care
O home care se apresenta como uma forma de dar continuidade ao tratamento e reabilitação iniciados no hospital, mas realizados no conforto do lar. A modalidade cresceu 22,8% entre 2018 e 2019, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), possui ampla variedade de atendimentos, desde trocas simples de curativos, exercícios de reabilitação até internamento domiciliar, se necessário.
Para que o tratamento tenha o desfecho desejado, é preciso contar com profissionais qualificados e um cuidado personalizado. Esse é o caso da assistência nutricional, terapia fundamental para contribuir com o progresso da reabilitação e para uma melhora na qualidade de vida do paciente.
“De modo geral, as doenças se aproveitam da fraqueza orgânica para se desenvolverem pelo corpo. Assim, a alimentação é crucial para suprir carências nutricionais”, afirma Hiana Lampier, supervisora de nutrição da Lar e Saúde, uma das maiores prestadoras de home care do Brasil. “Em pacientes internados ou que estejam em tratamento, a alimentação é essencial para ajudar na recuperação, uma vez que o organismo necessita de demandas nutricionais específicas para o combate às doenças”.
No caso do home care, a assistência nutricional pode variar de uma simples adaptação de cardápio, com diferentes consistências, nutrientes e quantidades indicadas, à alimentação enteral que, por meio de uma sonda inserida no nariz ou outras vias, leva o alimento ao estômago ou intestino. Os cardápios e a produção das refeições devem sempre seguir uma programação individualizada para que o paciente tenha melhor aceitação e, consequentemente, melhor resultado no seu tratamento.
“É fundamental que haja uma análise detalhada e acompanhamento contínuo de cada paciente, pois se a prescrição dietética não atingir os resultados esperados, seja por não agradar o paladar do paciente ou prejudicar o efeito de um medicamento, por exemplo, deve-se fazer uma readequação”, explica a especialista.
Por isso, junto à avaliação nutricional é importante trabalhar com outros profissionais e com a equipe médica, uma vez que o diagnóstico interfere diretamente na escolha da conduta. Além de avaliar se o paciente tem ou não capacidade de ingestão oral, outras enfermidades requerem nutrientes específicos, já que as doenças prejudicam de diferentes formas o organismo.
“Há diagnósticos de certas enfermidades que aumentam muito o gasto energético, como é o caso do câncer. Já outros, além do aumento da necessidade energética, requerem uma maior demanda de proteínas, como em pacientes com queimaduras, em alguns outros casos podem haver restrição alimentar. Determinados alimentos têm potencial de intoxicação do organismo, podendo gerar mais desconforto ou dor. Também há alguns que prejudicam a absorção de determinados medicamentos. Por isso, trabalhar em conjunto com outros profissionais é fundamental”, ressalta Hiana.
Estrutura de hospital em casa
De acordo com o Ministério da Saúde, a alimentação enteral pode ser descrita como “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar”.
A modalidade, comum em hospitais, sobretudo em pacientes que apresentem um estado mais crítico, também pode ser realizada em casa, com toda a estrutura necessária. “As sondas nasogástricas e nasoentéricas são utilizadas para alimentar o paciente que não pode receber alimentação por via oral, para medicação e até mesmo para reduzir o sofrimento, em determinados casos e, por isso, deve ser feita apenas por profissionais qualificados para tal”, explica a supervisora de nutrição da Lar e Saúde.
“A Lar e Saúde conta com uma equipe preparada para esse tipo de atendimento e capaz de evitar quaisquer danos decorrentes com a terapia. Além disso, o home care possui toda a infraestrutura necessária para a manutenção dos cuidados com o paciente, seja em quadros mais estáveis ou em fases mais críticas da doença”, finaliza Hiana.
Entenda o que é BCAA e como ele pode potencializar seus resultados
(Crédito: iStock)
Se seu habitat natural é a academia, você já ouviu falar em BCAA. Mas você sabe exatamente o que significa? A sigla em inglês para branched chain amino acids, traduzida para cadeia ramificada de aminoácidos, corresponde a três elementos principais: a leucina, a isoleucina e a valina. Os aminoácidos, quando alinhados em cadeia, formam as estruturas fundamentais das proteínas que compõem nossos tecidos, como pele, unha, cabelo e músculos. São eles os responsáveis também pela produção de anticorpos do nosso organismo, bem como pela regeneração celular, produção de células vermelhas, entre outras funções importantes.
Os três citados estão entre os aminoácidos chamados de essenciais e são obtidos somente através da alimentação. São encontrados em alimentos como carnes, ovos, arroz, trigo, leguminosas e leite. Os alimentos de origem animal possuem todos os aminoácidos essenciais, mas, em contrapartida, possuem gordura. Já os de origem vegetal precisam ser combinados entre si, pois nem todos possuem todos os aminoácidos necessários. Quinoa e soja são opções vegetais que possuem todos os aminoácidos essenciais.
Os aminoácidos são muito importantes para o bom funcionamento do organismo. Eles formam aproximadamente 18% do nosso corpo e estão no sangue e nos hormônios, como insulina e enzimas, por exemplo. A falta deles na alimentação reflete em “alterações hormonais, com prejuízo na realização de várias reações químicas importantes para o bom funcionamento do nosso corpo, levando-o a adoecer”, segundo Paula Pires, médica endocrinologista pela Universidade de São Paulo. Os principais sintomas de falta de proteínas são fadiga, queda de cabelo, adoecimento frequente e perda de massa muscular.
O BCAA promove o crescimento muscular, pois corresponde à boa parte da formação das proteínas musculares – aproximadamente, 1/3. Seu consumo suplementar, seja via pó ou cápsulas, auxilia a complementar a ingestão diária necessária de proteínas para ganho de massa magra. Ele atua formando glicogênio para o organismo, que é basicamente um estoque energético.
Durante o exercício, esse estoque é utilizado pelos músculos, necessitando ser reposto para que haja recuperação muscular e até para que se previna lesões. Ele também faz a manutenção da massa magra, evitando o catabolismo. E, apesar de ser uma fonte de energia, o BCAA não engorda nem retém líquido. Aliado à alimentação correta e balanceada, um plano adequado de exercícios e descanso adequado, a suplementação com aminoácidos pode ser bastante recompensante.
Agora que você já sabe o que é BCAA e para que serve e deseja incorporá-lo à sua dieta, procure um profissional – médico e/ou nutricionista – para indicar a quantidade adequada ao seu organismo. A ingestão além do recomendado não é boa e pode trazer vários efeitos colaterais. Mas, como se pode ver, há muitos benefícios no consumo correto do suplemento. Seu corpo só tem a ganhar!
Psicólogo André Barbosa explica os malefícios que a má qualidade de sono pode trazer à saúde
Dormir é, para muitos, uma atividade prazerosa e fácil de ser realizada. Porém, para boa parte da população, cerca de 73 milhões de pessoas, de acordo com a Associação Brasileira do Sono, a insônia é uma companheira constante que dificulta e atrapalha o descanso durante a noite.
Uma noite mal dormida pode causar sintomas como irritabilidade, dores de cabeça, dificuldade de aprendizado, problemas gastrointestinais e baixa de imunidade, por exemplo. Porém, de acordo com o psicólogo André Barbosa, não descansar bem pode desencadear outros problemas que, se não tratados adequadamente, podem trazer riscos à saúde física e mental, como a compulsão alimentar. “As pessoas que estão com compulsão alimentar saem em busca da dieta perfeita e os nutricionistas não conseguem compreender porque não há resultados em pacientes que estão com compulsão vinculada a desregulação do sono”, relata o especialista.
André Barbosa explica ainda, que a associação entre o sono e a alimentação desregulados se dá por conta do aumento da produção de cortisol, o hormônio do estresse, que ocorre ao não dormir de maneira adequada. “Quanto maior a quantidade de sono desregulado, maior a quantidade de cortisol. É como se o sistema primitivo cerebral estivesse emitindo um alerta de perigo”, detalha o psicólogo.
De acordo com ele, essa superprodução de cortisol faz com que o cérebro peça mais alimentos para aumentar o consumo calórico e ter mais energia para produzir o hormônio do estresse. “Enquanto o nutricionista não perceber isso, o paciente não vai se adaptar a nenhuma dieta”, afirma André Barbosa.
André Barbosa é autor de 6 livros com variados temas referentes à mente humana. Entre eles, está a obra “Qualidade do sono” contendo mais de 50 técnicas para ajudar a dormir melhor, pois, de acordo com o escritor, “Sem sono, não há qualidade de vida”.
O psicólogo e escritor Dr. André Barbosa é formado em psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), especializado em terapia cognitivo-comportamental pela UniChristus, graduado em Administração e Marketing pela Estácio e em Business Communication pela Universidade de Cambridge no Reino Unido.
Também é autor de 6 livros sobre depressão, comportamento, qualidade do sono e desafios emocionais, ciúmes e transtorno de personalidade boderline. Já foi colunista no Jornal Tribuna do Ceará. Além disso, é professor do curso de Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental da IEMB e professor de inteligência emoional da MEGE.
Nas Redes Socias, André Barbosa é dono dos perfis @opsicologo, com mais de 290 mil seguidores, e @freudofficial, com mais de 760 mil.
Apesar do nome um pouco desconhecido para o público, a lecitina de soja é uma aliada das indústrias alimentícias, já que, essa substância é muito usada como emulsificante para diversos alimentos que consumimos todos os dias sem saber dos ingredientes que estão presentes nessas receitas.
E, além de estar na maioria das casas de forma coadjuvante, esse alimento é um forte aliado das causas do veganismo, prática de pessoas que não consomem nenhum alimento que tenha base animal em suas preparações como leite, ovos e carnes, por exemplo.
A lecitina de soja é um aditivo alimentar largamente utilizado pela indústria de alimentos, pois esse produto é adicionado como suplemento de emulsificação na preparação de várias receitas que a indústria alimentícia prepara e comercializa em supermercados.
Neste artigo, vamos falar do uso da lecitina de soja e da importância que ela tem como aliada para a indústria de alimentos veganos, ou seja, quem pensa em investir nesse ramo da economia deve prestar atenção nesse público que está em alta.
O que é a lecitina de soja?
Encontrada em grande parte dos alimentos e comercializada sob a forma de margarinas, chocolates, pães e até mesmo bolos, a lecitina de soja é muito útil para a indústria de alimentos, sobretudo os veganos.
E, para explicar com mais autoridade o que é essa substância, recorremos ao conhecimento da nutricionista Priscila Moreira que trabalha no time de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) que diz que a lecitina de soja é muito útil para a indústria alimentícia no mundo todo.
Esse alimento trata-se de um tipo de gordura que é naturalmente obtida da plantação de soja, mas que é largamente usada em diversos alimentos que não tem essa planta como principal fonte alimentar.
Por isso, encontramos essa substância em massas, pois a lecitina de soja confere homogeneidade para pães e bolos e auxilia muito bem na substituição das gorduras animais que são completamente evitadas pelas indústrias de alimentos veganos.
Onde encontramos a lecitina de soja?
Além dos alimentos que já citamos anteriormente, podemos encontrar a lecitina de soja nas pequenas letras que constam atrás de embalagens de molhos shoyu, de queijos como tofu que não usam proteína animal em sua preparação e em diversos outros alimentos que estão presentes na gastronomia vegana.
Por se tratar de uma gordura vegetal, podemos encontrar a lecitina de soja em chocolates, em margarinas vegetais e diversos outros produtos que são usados largamente em nossa indústria alimentícia.
E, as vantagens do uso dessa substância na indústria de alimentos é que, por se tratar de um produto derivado da soja, podemos sentir seus benefícios de diversas formas.
Benefícios da lecitina de soja
Esse aditivo alimentar, além de ser muito versátil, traz inúmeros benefícios para nossa saúde e, as vantagens estão em seus princípios ativos que podem compensar a falta de estrogênio no corpo humano de mulheres, por exemplo.
Outro benefício é a substituição da gordura animal, já que, o veganismo não consome nenhum alimento que envolva vidas animais em seu processo de fabricação e, esses consumidores encontram na lecitina de soja a solução de seus problemas.
Claro que as indústrias sabem disso e usam esse aditivo a seu favor, produzindo muitos alimentos que mantém a qualidade e o sabor dos produtos que usam proteína animal, mesmo que o único composto presente nessa gordura seja a soja.
A indústria alimentícia evoluiu muito e a criação desse composto só aumentou a diversificação de alimentos para um nicho que está crescendo cada vez mais no mundo: o veganismo.
Dose recomendada para o uso dessa substância
A dose que é recomendada para o consumo deste aditivo alimentar é de 0,5g até 2 gramas por pessoa, diariamente, então, quem pensa em fabricar alimentos com essa gordura vegetal em sua composição deve considerar esse limite, pois, o excesso também pode ser prejudicial no consumo desse alimento.
Mas, como vimos, os benefícios de consumir a lecitina de soja têm feito com que toda a indústria alimentícia aderisse a essa opção natural de melhorar o sabor e a vida do público vegano, tão esquecido ainda por muitas empresas fabricantes de alimentos à base de gordura.