O colapso climático está gerando uma série de consequências para a qualidade do ar
(crédito: divulgação istock)
No ano passado, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, os dirigentes diplomáticos reunidos no evento, ocorrido em Dubai, fizeram um importante alerta: a emergência que está surgindo em relação a um colapso climático. Isso afeta completamente a qualidade do ar.
Em 2023, foram registrados significativos indicadores de acompanhamento: além das elevadas temperaturas, houve o aumento dos gases de efeito estufa, a redução da extensão do gelo marinho na Antártica e o aumento do nível dos oceanos.
Segundo António Guterres, Secretário-Geral da ONU, o mundo estaria vivendo um “verdadeiro colapso climático”. O calor intenso das ondas de calor está causando um impacto considerável na qualidade do ar, na saúde da população e no ecossistema. Geralmente, a preocupação se concentra apenas nos riscos das altas temperaturas, porém os efeitos da poluição resultante também são significativos, embora frequentemente negligenciados.
Assim, as ondas de calor e o colapso climático afetam de forma interina a qualidade do ar, o que pode gerar graves problemas a longo prazo, seja de saúde como no funcionamento dos sistemas. Tudo é afetado.
Além disso, estas ondas de calor acabam gerando algumas reações maiores no ambiente, como os incêndios florestais. Nestes casos, são emitidos aerossóis muito tóxicos para a atmosfera.
Mas quais são as consequências maiores?
O impacto das ondas de calor na qualidade do ar é significativo e multifacetado. Quando as temperaturas aumentam drasticamente, há uma tendência de aumento na concentração de poluentes atmosféricos. Isso ocorre devido a uma série de fatores, incluindo a maior atividade de processos químicos na atmosfera e o aumento da atividade industrial e veicular, que podem ser exacerbados pelo calor intenso.
Essa elevação na concentração de poluentes contribui para a formação da chamada “smog”, uma névoa tóxica composta por substâncias como ozônio, óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis. Esta névoa reduz a qualidade do ar e se torna extremamente nociva para a saúde humana. Por este motivo, por exemplo, a quantidade de problemas respiratórios agudos está cada vez mais alta. Entretanto, isso serve como um grande sinal de alerta, principalmente pensando nas gerações futuras.
Como mitigar estes impactos?
Mesmo que já seja vista como uma situação de colapso, existem algumas estratégias que podem ser consideradas em vários contextos como uma forma de tentar mitigar essas questões. Um dos caminhos, por exemplo, é começar a investir em energia sustentável e tornar práticas assim cada vez mais comuns — seja em casa ou nas grandes empresas.
Quanto aos efeitos que já estão sendo causados, o uso de itens como purificadores de ar para bebês também pode ajudar a melhorar a qualidade e a diminuir a secura do ar, podendo ser direcionado principalmente para crianças e idosos, que são mais afetados por este problema.
Aumentar a conscientização pública sobre os impactos das ondas de calor na qualidade do ar e na saúde humana pode levar a mudanças de comportamento que gerarão impactos ambientais significativos.