Conheça a diferença entre o poder do passaporte de cada país
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Que viajar é uma das maravilhas do mundo, todo mundo sabe. Mas você sabia que alguns países têm mais livre trânsito que outros?
O Japão, por exemplo, tem o passaporte mais poderoso do mundo: consegue viajar por 193 países sem visto, logo à frente de Cingapura e Coreia do Sul, que podem visitar 192 livremente. Enquanto isso, o Afeganistão, país com o passaporte mais desvalorizado do mundo, tem poder de acessibilidade somente em 27 países.
Para compreender um pouco melhor essa discrepância de acesso, confira o relatório divulgado pela empresa de residência e cidadania global Henley & Partners:
- Os passaportes menos valorizados em 2023:
Coreia do Norte (40 destinos)
Nepal, território palestino (38 destinos)
Somália (35 destinos)
Iêmen (34 destinos)
Paquistão (32 destinos)
Síria (30 destinos)
Iraque (29 destinos)
Afeganistão (27 destinos)
- Os passaportes mais valorizados em 2023:
Japão (193 destinos)
Cingapura, Coreia do Sul (192 destinos)
Alemanha, Espanha (190 destinos)
Finlândia, Itália, Luxemburgo (189 destinos)
Áustria, Dinamarca, Holanda, Suécia (188 destinos)
França, Irlanda, Portugal, Reino Unido (187 destinos)
O Brasil também está em uma posição privilegiada no ranking, ocupando a posição 21, podendo visitar 170 países sem visto prévio. Mas, muitas vezes, os brasileiros optam por dar preferência a conhecer as cidades turísticas do próprio país, uma vez que é extremamente rico, diverso e abrange uma imensa variedade cultural, desde as vinícolas da região Sul às maravilhosas praias do Nordeste.
Salvador, por exemplo, é um dos lugares mais visitados no Brasil, seja por seus próprios habitantes ou por visitantes do exterior. Capital da Bahia e conhecida por sua beleza exuberante e clima tropical, a cidade foi um dos maiores mercados escravistas no continente sul-americano, e, por isso, tem um centro histórico que conta, por si só, os revoltantes acontecimentos desse período.
Como consequência, a cultura local tem muita influência dos povos africanos: na culinária, na religião, nas danças e nos costumes. O Pelourinho, o Museu Afro-Brasileiro, a Sociedade de Proteção Negra e o Rosário dos Pretos são exemplos de como a cultura negra lutou e resistiu à escravidão, e, por isso, visitar esses lugares vai além de um passeio turístico: implica em conhecer propriamente a história brasileira.
As ruas, as igrejas e até as praias de Salvador carregam alguma herança viva da história. O Farol da Barra, por exemplo, fundado em 1534, na época da colônia, é um dos cartões-postais da cidade e garante uma vista exuberante da Praia da Barra. E falando nela, você não pode deixar de visitá-la; apesar de ser urbana, é uma das mais bonitas e tem água cristalina.
Como pôde perceber, não falta o que fazer em Salvador. Por isso, pesquise bastante e se aprofunde sobre o local e sobre outros pontos turísticos que você deseja visitar, no Brasil ou não. Aproveite a vantagem de o passaporte brasileiro ter livre acesso a 170 países e desfrute de muitas opções de escolha, mas sempre tendo seu bolso como guia, é claro!