Cada organismo possui suas particularidades e deve ser tratado com cautela. Nem todo mundo está apto a realizar uma cirurgia plástica, existem algumas regras e restrições que tornam possível ou não realizar o procedimento cirúrgico.
O cirurgião plástico da Clínica Libria, Dr. Hugo Sabath, explica que o primeiro passo é considerar se a mudança que se deseja realizar no próprio corpo é plausível, possível e necessária. A cirurgia plástica é um procedimento cirúrgico e deve ser encarado com seriedade, não como um tratamento de beleza que levará à perfeição. O lado emocional também deve ser observado, afinal, será mudado algo em sua aparência com o qual você já conviveu por algum tempo.
Em seguida, é preciso compreender a importância da realização de todos os exames prescritos pelo médico responsável, para identificar se o paciente encontra-se em total segurança para ser submetido a uma cirurgia plástica.
Conforme os resultados obtidos, exames pré-operatórios são solicitados para garantir a segurança do paciente na realização do procedimento anestésico/cirúrgico. Por exemplo, pacientes com menos de 40 anos e saudáveis que serão submetidos a algum procedimento mais “simples” não necessitam de nenhum exame complementar. Ao contrário daquele paciente idoso ou com história de doença cardíaca, diabetes ou asma que ganhará a solicitação de alguns exames para avaliar se a sua doença está controlada.
O que impede uma pessoa de estar apta para realizar uma cirurgia plástica? O cirurgião da Clínica Libria cita alguns fatores, confira:
Pacientes com doenças graves, como diabetes, pressão alta, doenças cardíacas ou depressão
Diabéticos podem fazer cirurgia plástica, desde que os níveis de glicose sejam rigorosamente controlados. Pessoas com o diabetes desregulado correm riscos maiores, por isto não é recomendável fazer nenhum tipo de cirurgia estética enquanto não houver controle adequado da doença. Caso contrário, são possíveis os riscos de poliúria, desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos, maior predisposição a infecções, hemorragias e complicações na cicatrização.
Considerando a pressão alta, caso não seja tratada, é um problema de saúde que pode trazer sérias consequências ao coração, cérebro, rins e até à região ocular, já que envolve os vasos sanguíneos de uma forma geral. Por isso, a hipertensão não é considerada uma contraindicação para a realização da cirurgia plástica, desde que esteja controlada.
“Quem possui doenças cardíacas também pode realizar o procedimento cirúrgico, desde que seu exames com o cardiologista o libere para o procedimento. A pressão arterial precisa estar estabilizada.” alerta o Dr. Sabath.
Em relação à depressão, caso seja uma depressão leve a moderada não se contraindica, mas uma cirurgia plástica pode piorar o estado depressivo, assim a avaliação com um psiquiatra e psicólogo é bem-vinda e a cirurgia deve ser suspensa caso um desses profissionais não a indiquem.
Pacientes que fumam ou que ingerem muito álcool, também não são bons candidatos para as cirurgias plásticas
Fumantes podem realizar uma cirurgia plástica, o hábito em si não é um empecilho. Porém, é exigido alguns cuidados e a suspensão do cigarro por um determinado tempo, antes e depois da cirurgia. Esse período sem cigarro para cirurgia plástica é essencial para quem busca por uma recuperação melhor e com bons resultados.
O médico-cirurgião da Clínica Libria ressalta que o problema está na nicotina presente nos cigarros, ela é a responsável pela contração dos vasos sanguíneos. A toxina dificulta a irrigação do sangue até a pele, comprometendo a cicatrização e aumentando as chances de necrose, ou seja, a morte do tecido.
Como se não bastasse, o cigarro ainda compromete o sistema respiratório, deixando o paciente mais suscetível às infecções e ruptura de pontos, que podem acontecer, por exemplo, no caso de uma crise de tosse gerada pela ingestão de fumaça.
Tratando-se de bebidas alcoólicas, o corpo cria diversas ações para metabolizar e absorver o que foi consumido. E esse processo envolve diversos órgãos, principalmente os mais sensíveis, como cérebro, fígado e coração, sobrecarregando o nosso organismo. Se num estado normal o álcool já tem efeitos negativos no corpo, imagine nos preparativos ou na recuperação de uma cirurgia em que necessitamos toda a nossa energia para uma melhora mais rápida.
É recomendado pelo cirurgião ficar sem consumir bebida alcoólica quando for realizar uma cirurgia justamente porque para cada dose de bebida ingerida, o fígado produz quatro vezes mais urina do que normalmente faria. Isso aumenta a perda de água e causa desidratação da pele, fazendo da sua cicatrização um processo ainda mais longo e difícil.
“No momento da avaliação, é importante que você seja sincero ao responder as perguntas para o médico e falar abertamente sobre vícios ou medicamentos que utiliza. A decisão de fazer uma cirurgia plástica deve ser tomada com seriedade para garantir a sua saúde e os bons resultados do procedimento.” finaliza o cirurgião da Clínica Libria.
Mais Sobre Hugo Sabath: Clínica Libria
CRM – 131199
Graduação em Medicina – Universidade Católica Boliviana – UCB – Bolívia – Residência – Especialização em Cirurgia Geral – Hospital Universitário Japonês – Bolívia
Graduação em Medicina. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Brasil.
Orientador: UFRN -UFPB. – Residência – Cirurgia Geral – Hospital Stella Maris – Brasil
Residência – Cirurgia Plástica – Faculdade Medicina do ABC Hospital Santa Catarina
Reconstrução mamária com experiência na área de medicina , ênfase em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica. – AC Camargo
Cirurgião Plástico – Clínica Sabath Hospital Assunção, Hospital Brasil, Hospital Santa Catarina – Hospital São Luiz – Hospital Ruben Berta – Hospital San Gennaro – São Paulo, Brasil
Equipe Cirúrgica Pós Bariátrica – Grupo Ana Rosa Hospital Assunção, Hospital Brasil, Hospital Santa Catarina – Hospital São Luiz – Hospital Ruben Berta – Hospital San Gennaro – São Paulo, Brasil
Cirurgião Plástico – Reconstrução Mamária Hospital Oncológico de Santa Cruz de La Sierra – Bolívia Mutirão de Cirurgias Plásticas Reconstrutivas Hospital SAIDA – Líbano
Membro da FILACP
Membro Titular da Sociedade Boliviana de Cirurgia Plástica
Membro ISAPS
Membro Internacional Sociedade Americana de Cirurgia Plástica
Titulo de Especialista Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Membro IPRAS.