Assim como precisamos fazer o gerenciamento de resíduos para conquistarmos a chance de um futuro com menos poluição e prejuízos, também devemos cuidar de doenças como ansiedade e depressão, que aumentaram após a pandemia.
São muitas preocupações com possíveis aumentos nas condições de saúde mental, tanto que 90% dos países onde essa pesquisa foi feita, incluíram a saúde mental e o apoio psicológico em seus planos referentes à COVID-19. Quer entender melhor sobre o tema? Então, vem com a gente!
Vários fatores de estresse
Uma das principais explicações para o aumento é o estresse sem precedentes causado pelas condições referentes ao isolamento social. Além disso, as pessoas não podiam ir trabalhar, se juntar com seus parentes ou ir para festas, shopping center etc.
Solidão, medo da morte e sofrimento são preocupações recorrentes. Coloque nesta balança a crise econômica que, atualmente, levou nosso país de volta ao índice de miséria da ONU. E quem poderia ajudar está mais preocupado com decisões particulares.
Entre os profissionais de saúde, a exaustão tem sido um importante gatilho para o pensamento derrotista. Desta forma, é correto dizer que um tratamento humanizado é tão fundamental quanto a manutenção predial num condomínio.
Jovens e mulheres são os mais atingidos
Há diversas pesquisas que corroboram o quão abrangentes foram os impactos do COVID-19 na saúde mental e nos serviços. Os mais afetados foram os jovens e as mulheres.
Os dados também sugerem que pessoas com transtornos mentais pré-existentes não parecem ser desproporcionalmente vulneráveis à infecção por COVID-19.
No entanto, quando essas pessoas são infectadas, elas estarão mais propensas a sofrer hospitalização, agravamento das doenças que chegam atreladas ao COVID e morte, em comparação com aquelas que não têm transtornos mentais.
Quando há indícios de psicoses e jovens com transtornos mentais, fique atento, pois estão particularmente em risco.
Lacunas no cuidado
Esse aumento no número de pessoas com ansiedade e na depressão coincide com graves interrupções nos serviços de saúde mental, deixando enormes lacunas no atendimento daqueles que mais precisam.
É correto afirmar que, além de aparatos mais ‘corriqueiros’ (como oxigênio, macas etc.), durante grande parte da pandemia, os serviços para condições mentais, neurológicas e de uso de substâncias foram os mais interrompidos entre todos aqueles considerados essenciais. A própria OMS (Organização Mundial da Saúde) notou este quesito.
Muitos países também relataram dificuldades nos procedimentos contra câncer, chegada de medicamentos para certas enfermidades etc. Comparativamente, é como se um responsável pelo projeto de instalações elétricas não tivesse a metragem nem a planta do ambiente a ser trabalhado.
No final de 2021, por exemplo, a situação melhorou um pouco, mas hoje muitas pessoas continuam incapazes de obter os cuidados e o apoio que precisam para essas doenças.
Não podemos fechar os olhos para isso, pois tem a ver com necessidade pública. No fim, pagamos impostos (e não é pouco), para termos o mínimo de dignidade.
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Este artigo foi desenvolvido pela equipe do Soluções Industriais.