Muitas mulheres que apresentam flacidez e caimento das mamas em função do envelhecimento, variação do peso ou da amamentação, procuram a mastopexia para um reposicionamento dos seios, evitando que eles fiquem caídos.
Essa cirurgia, também conhecida como lifting de mamas, é feita por um cirurgião plástico, em ambiente hospitalar, e a recuperação geralmente é de cerca de 2 a 12 meses para os seios desincharem e alcançarem o formato final.
Essa cirurgia visa deixar os seios mais harmoniosos, retirando o excesso de pele, remodelando as mamas, e deixando-as com aspecto mais firme, arredondado e harmonioso.
O cirurgião plástico da Clínica Sabath, Dr. Hugo Sabath, explica que a mastopexia pode ser realizada com implante de silicone ou não, dependendo da quantidade de tecido mamário. Geralmente, o tempo para a realização do procedimento é de 1 a 4 horas.
Mastopexia clássica: essa cirurgia é realizada sem utilizar próteses de silicone. É feita a retirada do excesso de pele e o reposicionamento do tecido mamário para dar um novo contorno à mama. Em alguns casos, também retiram-se gorduras ou glândulas a fim de dar aos seios um formato mais harmonioso.
Mastopexia com prótese: existem casos em que a mama está com espaços vazios, que precisam ser preenchidos pelo silicone para ser devolvida a firmeza e a sustentação dos seios.
Tipos de cortes e cicatrizes:
Peri aureolar: o corte e a cicatriz se mantém discretos, é feito apenas em alguns casos, especialmente para mamas menores que não é necessário remover muita quantidade de pele;
Peri aureolar e vertical: esse método é realizado quando a aréola precisa subir, mas não é necessário retirar muita pele. Para casos em que a paciente apresenta mamas pequenas e pouco caídas, com reposicionamento de aréolas, correção de tecido mamário e excesso de pele. Também podem ser utilizados implante de prótese com essa técnica. Esse método permite o estreitamento da mama melhorando a definição do colo.
T-invertido: técnica utilizada muito frequentemente em casos em que é necessário retirar uma grande quantidade de pele. O corte e a cicatriz acompanham o contorno da aréola e o contorno inferior dos seios. Embora seja um método que resulta em cicatrizes maiores, a técnica alcança um grau maior de elevação da mama.
“Somente na consulta com o médico-cirurgião plástico é analisado e decidido em senso comum qual a técnica mais indicada e adequada para a paciente.” destaca o Dr. Sabath.
Após fazer o corte, o médico retira o excesso de pele, remodela os seios, reposiciona as aréolas e fecha os cortes com pontos, adesivos de pele ou fita cirúrgica.
A cirurgia de mastopexia é indicada quando:
• As mamas são muito caídas e sem volume;
• As mamas são mais alongadas;
• Os mamilos são caídos, posicionados abaixo das dobras da mama;
• Os mamilos apontam para baixo;
• As aréolas são desproporcionais ao tamanho do seio;
• Um seio mais flácido que o outro.
“Pessoas com doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmicos, ou doenças crônicas, como diabete, hipertensão ou insuficiência cardíaca, devem evitar a cirurgia sob o risco de piorarem o quadro da doença.” finaliza o Dr. Hugo Sabath.