Além de ser potencialmente 100 vezes mais rápido do que o 4G, o que permite que as transmissões de dados, uploads e downloads ocorram praticamente em tempo real, trata-se de uma tecnologia de baixo consumo, o que faz com que os dispositivos conectados a ela tenham baterias com maior vida útil.
Para Luciano Carstens, o início da exploração do 5G no Brasil vem em bom momento: “O enfrentamento da pandemia do novo coronavírus reforçou como a conectividade é importante, com o ensino remoto e as interações entre equipes de trabalho no home office. Essa tecnologia chega para garantir o acesso à informação e as conexões”.
Confira as mudanças trazidas pelo 5G em diferentes áreas:
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Internet das Coisas (IoT): será possível ampliar serviços como inteligência artificial, dispositivos de reconhecimento facial e soluções como processamento e leitura de imagens e veículos autônomos. Além disso, o 5G potencializa a adoção de conceitos da Indústria 4.0 e da robotização.
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Saúde: a área da saúde poderá ser transformada com a ampliação da telemedicina, mais facilidade para monitorar pacientes em tempo real e gerir unidades de saúde, assim como o acompanhamento em tempo real de ações como campanhas de vacinação e combate e controle de epidemias.
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Cidades inteligentes: uma tecnologia de baixo consumo e latência que permite a conexão de mais de 100 dispositivos por metro quadrado facilita muito a expansão de soluções para as smart cities. Com a conexão 5G, torna-se possível ter veículos autônomos, automação do monitoramento de tráfego e controle e medição remotos de utilities como energia elétrica, gás e água.
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Agrotecnologia: o setor agrícola vai poder contar com melhores sistemas de monitoramento e controle, que se refletem em maior qualidade e mais produtividade. Colheitadeiras, semeadeiras e irrigadores podem ser automatizados e as lavouras podem ser equipadas com dispositivos de sensoriamento remoto e inteligência artificial para o acompanhamento dos dados de produção, como com a análise de imagens, por exemplo.
Aprimorando soluções
Para que novas tecnologias, como é o caso do 5G, sejam aplicadas de forma efetiva e tragam melhorias para a vida das pessoas, estudos de equipes de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) são fundamentais. Essas equipes são responsáveis por compreender suas aplicações e integrá-las a soluções nos mais diversos campos, o que é o papel dos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) como o Lactec.
Com colaboradores altamente qualificados, produção acadêmica e pesquisas tecnológicas de ponta, os ICTs movimentam a economia do país e, segundo um estudo publicado recentemente, foram responsáveis pela geração de mais de R$ 24,7 bilhões em receita e 156,9 mil empregos, em 2020.
Sobre o Lactec
Instituto privado sem fins lucrativos, o Lactec é um dos maiores centros de ciência e tecnologia do Brasil. Seu maior diferencial é seu capital intelectual, composto por mais de 600 colaboradores, entre eles 150 especialistas, mestres e doutores. Abrange todas as áreas da pesquisa, ciência, meio ambiente e tecnologia e atua em todo o ciclo de inovação, desde P&D, ensaios e análises qualificadas até a execução de processos complexos para o setor de infraestrutura. São mais de 60 anos contribuindo com soluções inovadoras para o segundo setor, como empresas, indústrias e concessionárias de energia. Saiba mais em lactec.org.br.